Edição 233 | Ano II

Manila / Filipinas
BAD adverte sobre risco desestabilizador da entrada de capitais na Ásia
O BAD - Banco Asiático de Desenvolvimento - advertiu hoje, dia 24/11, que existe um forte risco desestabilizador para as economias do Leste da Ásia pela entrada de capitais estrangeiros e sua rápida recuperação da crise financeira. Em uma breve nota intitulada "Ásia Bond Monitor", o banco multilateral com sede em Manila indicou que o risco nestes mercados é agora "moderadamanente mais baixo que na primeira metade do ano". O BAD assinalou que outras das maiores ameaças do mercado são a incerteza da recuperação econômica, uma possível alta da inflação e uma rigidez das políticas financeiras aplicadas para recuperar a liquidez. A instituição inclui entre as economias emergentes da Ásia oriental à China, Hong Kong, Indonésia, Coreia do Sul, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã. (Agência EFE)


Paris / França
Economista do FMI alerta contra bolhas em mercados emergentes
Algumas economias emergentes correm o risco de movimentos de capitais incontroláveis, bolhas e acumulação de reservas, disse o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, em uma entrevista publicada ontem, dia 23/11. "Esses países têm taxas de juros mais altas que as dos países desenvolvidos e mais pressão sobre as suas taxas de câmbio", disse Blanchard na entrevista ao jornal francês "Le Monde". "Só pode ser difícil para o Brasil ver o real se valorizando quando o yuan está se enfraquecendo com o dólar." O economista também disse que os países estão caminhando em direção a uma diversificação nas suas reservas cambiais. Isso é desejável, e não levaria a um colapso do dólar, disse ele. Para o diretor-gerente do FMI - Fundo Monetário Internacional -, Dominique Strauss-Kahn, a economia global está vulnerável e uma recuperação duradoura dependerá de as autoridades tomarem medidas apropriadas nos próximos meses. A prioridade dos países desenvolvidos, para ele, deve ser pensar em medidas para arrumar a parte fiscal, mas ainda é cedo para retirar as políticas de estímulo à economia. "Recomendamos pecar por excesso, já que retirar as medidas cedo demais é mais custoso do que retirá-las depois", diz Strauss-Kahn, em discurso preparado para um evento. Na sexta-feira, 20/11, o subdiretor do FMI - Fundo Monetário Internacional -, John Lipsky, disse que a economia global está caminhando na direção de uma recuperação sustentável, mas dados os riscos de uma nova desaceleração, ainda é cedo para retirar os estímulos econômicos. Lipsky afirmou que, embora fosse o momento de pensar sobre a suspensão de estímulos à economia, nenhuma ação deveria ser tomada ainda e que os governos deveriam instituir estímulos adicionais já planejados para 2010. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
Livre mercado é melhor modelo econômico apesar da crise
Apesar da crise econômica e do sentimento negativo das pessoas em relação às empresa, o livre mercado e o capitalismo ao estilo americano ainda são os melhores modelos econômicos, na opinião de três dos maiores bilionários do mundo - Rupert Murdoch, presidente do conglomerado de comunicação News Corp; Carlos Slim Helú, que controla a Telmex e a América Móvil (dona da Claro e da Embratel); e Ratan Tata, presidente do conselho do gigante indiano Tata Group. Murdoch respondeu, de forma sucinta, ao ser questionado se teve sua confiança no modelo de livre mercado abalada pela crise global: "Não, nem minimamente". Slim, por sua vez, disse não ver nenhum motivo para questionar o capitalismo ao estilo americano, baseado no livre mercado e na livre concorrência. Ele destacou ainda que "muitas coisas mostram claramente que nada está mudando". "Não haverá uma mudança na economia de mercado --inovação tecnologia, comércio; a globalização chegou para ficar." O bilionário mexicano lembrou ainda o caso da China, "um dos maiores casos de sucesso no mundo". "A China está tendo sucesso porque se mudou para esse tipo de economia", disse. Tata disse que há uma "força real no capitalismo americano, que não pode ser destruída". "Ela existe em cada pessoa; ela existe na habilidade de todos de serem bem-sucedidos se tiverem a tenacidade para isso."
Desemprego - Murdoch afirmou que a economia global mostra uma ligeira recuperação, mas destacou o grande número de desempregados nos EUA hoje - no mês passado, o número de pessoas sem trabalho no país chegou a um total de 15,7 milhões, seguindo o Departamento do Trabalho. A solução para ele está em favorecer a abertura de pequenas empresas, embora ele reconheça que, no momento, o sentimento dos americanos é negativo em relação a empresas e que há uma suspeita de que o presidente americano, Barack Obama, não seja favorável ao sistema de mercado. Embora esse sentimento não possa ser eliminado no curto prazo, "ele vai passar", afirmou. Tata disse por sua vez que, em meio a diversos problemas ainda a serem resolvidos, o protecionismo começa a despontar. "Vamos começar a ver barreiras sendo erguidas. Será uma nova ordem, bilateralismo ao invés de acordos financeiros globais, e isso me incomoda porque estaríamos voltando 20 ou 30 anos para trás." Para ele, a reversão do desemprego e o avanço da prosperidade impediriam esse recuo.
Investimentos - Slim afirmou que, se tivesse que realizar algum investimento atualmente, faria isso na América Latina, "porque há tudo por fazer". "Lá há mercado em potencial, potencial para crescer." Murdoch disse que investiria na Índia. "Ao contrário da China, lá há a regra da lei; embora seja um país infinitamente complicado, tem uma vantagem imensa frente a outros países emergentes, que é a de haver lei". Tata, no entanto, disse que investiria nos EUA. "Acho que os EUA já mostraram repetidas vezes sua capacidade de serem empreendedores. O país já passou por diversas crises das quais emergiu. E tenho muita fé no que os EUA podem fazer por quem procura oportunidades."

São Paulo / SP
Empresas aumentam investimento em inovação apesar da crise
Contrariando as expectativas de diminuição de investimentos por causa da crise financeira global, as empresas que mais investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) aumentaram os gastos nessa área em 2008. É o que afirma a consultoria de gestão Booz & Company em seu quinto relatório anual sobre os investimentos anuais em gestão. De acordo com a pesquisa, as companhias investiram US$ 532 bilhões, o que representa um crescimento de 5,7% em relação ao ano anterior. Entretanto, o aumento verificado é substancialmente inferior à média dos cinco anos anteriores, que era de 7,1% ao ano.
Além da pesquisa sobre os gastos em P&D, a Booz & Company realizou uma pesquisa especial de cerca de 300 dirigentes e líderes da área de inovação de 230 empresas que gastaram ao todo foram US$ 230 bilhões em pesquisa em 2008. Foram feitas perguntas detalhadas sobre como suas empresas reagiriam à recessão e, em alguns casos, foram realizadas entrevistas de maior profundidade com os autores do estudo. De acordo com a Booz & Company, o impacto da recessão na atividade de inovação não foi tão grave porque ela tornou-se essencial para a competitividade de todas as empresas e, durante a crise, o grau de concorrência não foi reduzido. É provável até que tenha se intensificado.
Mesmo com as receitas em declínio, as empresas são forçadas a manter suas despesas em P&D por conta dos longos ciclos de desenvolvimento de produtos. Mais de 90% dos executivos entrevistados afirmaram que a inovação é fundamental o crescimento contínuo, por isso mantiveram ou expandiram seus projetos de pesquisa. Elas estão cientes que devem estar preparadas para oferecer as melhores mercadorias quando a economia retomar seu crescimento e os consumidores voltarem às compras.As 10 empresas que mais gastaram em inovação em 2008 foram, em ordem decrescente: Toyota, Nokia, Roche Holding, Microsoft, General Motors, Pfizer, Johnson & Johnson, Ford, Novartis e Sanofi-Aventis. (Agência Reuters)

Cidade do México / México
Televisa coloca dívida de US$600 milhões em mercados internacionais
Televisa, o maior grupo de meios de comunicação da América Latina, anunciou hoje, dia 24/11, a colocação em mercados internacionais de títulos de dívida no valor de US$600 milhões, que serão usados no pagamento de dívida e na recompra de ações, entre outros fins. O consórcio televisivo indicou que estas Notas Senior pagarão rendimento de 6,615% anual e terão vencimento em 2040. "Planejamos utilizar os recursos obtidos desta emissão para fins corporativos gerais, incluindo o pagamento de dívida e a recompra de nossas ações, assim como outros possíveis usos, sujeito em cada caso, às condições do mercado e a outros fatores", explicou a empresa em comunicado. A companhia esclareceu que estas notas não se registraram no mercado americano sob a Lei de Valores, pelo que "não poderão ser oferecidas nem vendidas nos Estados Unidos, a menos que sejam inscritas para sua venda ou se aplique alguma exceção a respeito dos requisitos de inscrição". Os títulos de Televisa receberam uma alta nota ("BBB+") da avaliadora de risco Fitch Ratings devido à "forte posição de negócios, a sua sólida geração de efetivo, adequado perfil de vencimentos de dívida e ampla liquidez". Fitch destacou que o grupo midiático permanece como a maior televisão no México e a maior produtora de conteúdo audiovisual em espanhol no mundo e que seu saldo de caixa lhe permitirá "financiar investimentos em ativos e distribuições a acionistas, mantendo uma posição de liquidez conservadora". Televisa mantém 73,9% da audiência no México e opera um portal na Internet, a maior editorial de revistas em espanhol e uma participação acionária na Sexta, um canal de televisão aberta na Espanha. (Agência EFE)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham com forte queda
Os principais mercados asiáticos não seguiram a tendência altista de Wall Street nesta terça-feira. Ao contrário, as bolsas da região registraram quedas expressivas, movidas por fatores internos e pela realização de lucros. Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong, onde as preocupações de que Pequim irá apertar a política monetária derrubaram as ações dos bancos de crédito chineses.

- O índice Hang Seng caiu 348,25 pontos, ou 1,5%, e terminou aos 22.423,14 pontos - no dia anterior, houve rali de 1,4%.
- As Bolsas da China tiveram fortes baixas. As preocupações de um aperto na política monetária levaram a uma pesada realização de lucros. O índice Xangai Composto caiu 3,5% e encerrou aos 3.223,53 pontos, após acumular ganhos de 11,4% no mês - foi a maior queda diária do índice desde 31 de agosto, quando a bolsa baixou 6,7%. O Shenzhen Composto perdeu 4,3% e terminou aos 1.175,08 pontos. A desvalorização do dólar frente às principais moedas internacionais levou o yuan a apresentar alta sobre a moeda norte-americana. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8294 yuans, abaixo do fechamento de segunda-feira, que foi de 6,8301 yuans.
- Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, voltou a apresentar ligeira alta. O índice Taiwan Weighted subiu 0,4% e encerrou aos 7.714,56 pontos, lideradas pelas ações do segundo setor, embora tenha havido realização de lucros em papéis de designer de chip.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, foi arrastada para baixo pelas realizações de lucros com ações de bancos e pelas preocupações com o câmbio, que derrubaram os papéis do setor de tecnologia. O índice Kospi caiu 0,8% e fechou aos 1.606,42 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou com o índice S&P/ASX 200 em queda de 0,7%, terminando aos 4.685,0 pontos. Os traders reagiram negativamente à notícia da oferta de US$ 22 bilhões em ações do Lloyds, temendo que ela provoque vendas de papéis por parte dos investidores que venham a participar da emissão do banco britânico.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, avançou 0,9% e encerrou aos 3.075,72 pontos.
- A bolsa de Cingapura teve baixa em linha com os demais mercados asiáticos e pressionada por realizações de lucro e quedas nas ações chinesas seguindo aumento das preocupações sobre mudanças do governo na política monetária. O índice Straits Times cedeu 0,6% e fechou aos 2.779,98 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, fechou em baixa liderado por vendas do Bakrie & Brothers e de suas units em meio a preocupações sobre elevação de taxas de dívidas depois de recentes lançamentos de bônus. O índice caiu 0,4% e fechou aos 2.471,88 pontos.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc caiu 2,1% e fechou aos 676,22 pontos com vendas ligeiras por parte de investidores estrangeiros em meio a quedas nos mercados regionais.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur subiu 0,1% e fechou aos 1.272,09 pontos com procuras por ofertas no meio da sessão.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - O índice geral FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu o pregão de hoje em baixa de 21,29 pontos (0,40%), aos 5.334,21. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, e estava cotado a US$77,08, US$0,38 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu o pregão de hoje em baixa de 0,9%, aos 5.749 pontos. O euro estava hoje em queda na abertura do mercado de divisas de Frankurt e cotado a US$1,4892, frete aos US$1,4981 de segunda-feira pela tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$1,4968.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris abriu o pregão de hoje em baixa de 0,94% aos 3.777,76 pontos, frente aos 3.813,17 do fechamento da segunda-feira.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Milão abriu o pregão de hoje em baixa de 0,73%, aos 22.788,75 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa desacelera ganhos
A Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - ainda opera em terreno positivo, mas abaixo do patamar dos 67 mil pontos (pico do ano). A principal referência externa, a Bolsa de Nova York, avança, com investidores animados pelo crescimento acima do previsto das vendas de casas, e de melhores projeções para 2010. A taxa de câmbio doméstica cravou R$ 1,72.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,44%, aos 66.618 pontos.
- O giro financeiro é de R$ 4,70 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 1,22%.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,728, em baixa de 0,23%.
- A taxa de risco-país marca 211 pontos, número 1,40% abaixo da pontuação anterior.
Análise - O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro projeta um crescimento de 5% para o PIB do país em 2010, mesmo número da semana anterior. As projeções para a inflação oficial (IPCA) de 2010 subiram ligeiramente, de 4,41% para 4,43%. Para este ano, a previsão foi mantida em 4,26%. A meta do governo é uma inflação de 4,5% neste ano e no próximo. O Ministério do Desenvolvimento apontou que a balança comercial teve superavit de US$ 345 milhões na terceira semana de novembro (entre os dias 16 e 22). No acumulado deste ano, o saldo é positivo em US$ 22,962 bilhões, ante um resultado de US$ 21,908 bilhões no mesmo período de 2008.


Washington / EUA
Bolsas de NY sobem com alta na venda de casas
As Bolsas americanas fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 23/11, impulsionadas por boas notícias sobre as vendas de casas usadas nos EUA no mês de outubro.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) - teve alta de 1,29%, para 10.450,95 pontos.
- O ampliado S&P 500 subiu 1,36%, indo para 1.106,24 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite ganhou 1,4%, indo para 2.176,01 pontos.
Análise - A NAR - Associação Nacional de Corretores de Imóveis) informou ontem, dia 23/11, que as vendas de casas usadas nos EUA cresceram 10,1% em outubro. A expectativa dos economistas era muito menor, de um aumento de 2,3%, para uma taxa anualizada de 5,7 milhões. O dado reverte a queda de 3,6% vista em setembro e marca o nível mais alto do mercado de imóveis residenciais usados no país desde fevereiro de 2007, com uma taxa anualizada de 6,1 milhões de unidades. Outra fonte de animação para os investidores foi a nova queda da cotação do dólar ante outras moedas fortes, como o euro. Quando isso ocorre, os investidores deixam de investir na moeda americana e busca outros ativos -principalmente commodities e ações. "Cada vez que o dólar recua impulsiona os demais ativos para cima", disse o analista Gregori Volokhine, da Meeschaert. "Por enquanto é o dólar que se transforma em um indicador do movimento do mercado."


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com dados dos EUA e bancos
As Bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, com dados melhores que o esperado vindos do mercado imobiliário norte-americano --o que aumentou o otimismo com a economia, movimento fortalecido pelo bom desempenho dos setores bancário e de matérias-primas.
- A Bolsa de Londres subiu 1,67%, indo para 5.355,50 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt ganhou 2,44% no índice DAX, para 5.801,48 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve alta de 2,12%, indo para 6.410,24 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã fechou com perda de 2,26%, com 317,04 pontos no índice AEX General.
- A Bolsa de Madri teve variação alta de 1,91%, com 1.247,32 pontos no índice Madrid General.
- O índice FTSEurofirst 300 - que reúne ações das principais empresas européias - fechou em alta de 1,98, a 1.022 pontos, maior ganho desde 14 de outubro.
Análise - O indicador recuperou mais da metade das perdas que sofreu diante do recuo nas últimas quatro sessões. O índice acumula valorização de mais de 58% desde que tocou a mínima recorde no início de março.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP
Setor bancário é o mais lucrativo entre empresas abertas
O setor bancário apresentou o maior lucro entre as empresas de capital aberto no País no trimestre passado, aponta levantamento da consultoria Economática. Entre as 341 companhias com ações listadas em Bolsa de Valores, os 23 bancos presentes na lista acumularam ganhos de R$ 7,578 bilhões no terceiro trimestre de 2008. O valor representa uma fatia de 20,3% do lucro total de R$ 37,368 bilhões calculado pela Economática. Representando 20% do lucro total, o setor de petróleo e gás (apenas cinco empresas) teve um ganho acumulado de R$ 7,475 bilhões no terceiro trimestre. O setor elétrico (38 empresas) foi o terceiro mais lucrativo da amostra, com um lucro somado de R$ 4,611 bilhões no trimestre, o que significa uma parcela de 12,3% do lucro total. Individualmente, o maior lucro entre as 341 companhias de capital aberto pertence à Petrobras (R$ 7,302 bilhões). Em uma lista dos dez maiores ganhos do trimestre, porém, os bancos ocupam três posições: o Itaú-Unibanco (R$ 2,268 bilhões), Banco do Brasil (R$ 1,978 bilhões) e Bradesco (R$ 1,811 bilhões) ocupam o terceiro, quarto e quinto lugares, respectivamente.

Londres / Inglaterra
Lloyds anuncia corte de cerca 800 empregos na Inglaterra
O banco britânico Lloyds planeja cortar cerca de 800 empregos na área de vida, pensões e investimentos. O banco terá de fazer mudanças depois de não conseguir renovar um contrato com a seguradora Equitable Life. O Lloyds afirmou que algumas dessas vagas estavam incluídas nos planos de cortar 5 mil funcionários anunciados no começo do mês - enquanto o banco revê suas operações e integra o rival HBOS, comprado neste ano - mas não detalhou os números. Desde janeiro, o banco já anunciou 9 mil cortes permanentes. A instituição financeira anunciou nesta segunda-feira que a seguradora de vida Equitable Life não vai renovar seu contrato de administração de dez anos com o banco quando ele acabar, em março de 2011, depois de assinar um novo contrato com a HCL Technologies. O acordo vai transferir 340 empregados no Lloyds atualmente em Aylesbury, no sul da Inglaterra, para a HCL. Cerca de 100 funcionários devem permanecer no local. Como parte do fim do contrato, o Lloyds afirmou que revisou sua presença em Aylesbury e vai sair da cidade, com 570 empregos perdidos até o fim de 2011. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


Brasília / DF
Mercado mantém projeções para economia em 2010
A estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2009 e 2010 apresentou estabilidade na pesquisa semanal Focus divulgada ontem, dia 23/11, pelo BC - Banco Central. No levantamento realizado junto a instituições financeiras, a previsão para o PIB - Produto Interno Bruto - neste ano permaneceu em 0,21%. Para 2010, a previsão foi mantida em um crescimento de 5,%. No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2009 segue negativa, e foi mantida a projeção de uma baixa de 7,64%. Para 2010, a projeção para o desempenho da indústria passou de crescimento de 6,55% para 6,85%.
Juros e inflação - A pesquisa Focus também manteve a previsão de que a taxa básica de juros (Selic) deve terminar 2009 nos atuais 8,75% ao ano. Para o fim de 2010, foi mantida a projeção de que a taxa Selic suba para 10,50% ao ano. O mercado financeiro manteve ainda a expectativa para o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo - em 2009, em 4,26%. Assim, a previsão dos analistas ficou dentro da meta de inflação para este ano, que é de 4,50%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2010 subiu de 4,41% para 4,43%, dentro do centro da meta, que também é de 4,50% no ano que vem. A estimativa para a inflação de novembro subiu de 0,34% para 0,35%. O dado do IPCA de novembro deve ser divulgado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - no dia 9/12. Para dezembro, a estimativa de IPCA permaneceu em 0,40%.
Câmbio e contas externas - Analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2009 ficou em R$ 1,70. Para o fim de 2010, foi mantida a expectativa de que a cotação da moeda norte-americana fique em R$ 1,75. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2009 manteve-se em R$ 1,99 e, para 2010, caiu de R$ 1,75 para R$ 1,74. O mercado financeiro também alterou as previsões para o déficit nas contas externas em 2009. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano subiu de US$ 17 bilhões para US$ 17,25 bilhões. Para 2010, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos subiu de US$ 34,3 bilhões para US$ 35,5 bilhões. A previsão de superávit comercial em 2009 permaneceu em US$ 25,2 bilhões. Para 2010, a estimativa para o saldo da balança comercial caiu de US$ 15 bilhões para US$ 13,4 bilhões. Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de IED - Investimento Estrangeiro Direto - em 2009 em US$ 25 bilhões. Para 2010, a estimativa para o IED permaneceu em US$ 35 bilhões.


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AGRONEGÓCIOS

São Paulo / SP
Brasil aumenta produção de aves e ovos
Em 2008, o plantel de galinhas de postura aumentou 5,1%; e o de frangos de corte, 6,9% - No dia 31 de dezembro de 2008, a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2008 registrou o aumento de 5,1% no efetivo de galinhas, na comparação com 2007. As informações foram divulgadas pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Todas as regiões geográficas tiveram aumento do plantel com relação a 2007, com destaque para a Sudeste (6,4%), seguida pela Nordeste (5,5%), Sul (4,3%) e Centro-Oeste (4,4%). No Sudeste do País, foram registradas variações significativas no RJ (16,1%) e ES (10,4%). Em SP, o principal Estado em alojamento, o aumento foi de 7,8%. Em Pernambuco, registrou-se aumento de 25,3% no efetivo. O Distrito Federal teve a queda mais significativa, de 26,0%. Os principais municípios em alojamento de galinhas foram Bastos/SP, Santa Maria de Jetibá/ES e Itanhandu/MG.
O efetivo de galos, frangas, frangos e pintos teve aumento de 6,9% comparativamente ao registrado em 2007. Todas as regiões geográficas apresentaram crescimento do efetivo em 2008, embora os maiores aumentos tenham sido registrados no Centro-Oeste (14,3%) e no Sudeste (7,8%). No Centro-Oeste, o Mato Grosso teve aumento de quase 50,0%, em função da instalação de novas unidades de produção de frangos integradas à indústria de abate local, em expansão de suas atividades. Os municípios de destaque no alojamento de frango são foram Nova Mutum/MT, Brasília/DF e Rio Verde/GO. São Paulo é o maior produtor de ovos de galinha e de codorna do Brasil A produção de ovos de galinha apurada pela PPM - Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) no ano de 2008 foi de 3,074 bilhões de dúzias, aumento de 3,7% sobre o registro de 2007. O preço médio anual da dúzia do produto foi de R$ 1,63. O Brasil ocupa a sétima posição mundial em produção de ovos de galinha. A China é o principal país produtor, seguida de longe pelos EUA (FAO). São Paulo é o maior produtor nacional de ovos de galinha (839,634 milhões de dúzias/ano) e em 2008 teve aumento de 4,1% sobre 2007. TO, DF, e AP tiveram reduções significativas da produção, respectivamente 18,3%; 14,0% e 23,10%. Bastos/SP, Santa Maria de Jetibá/ES e Itanhandu/MG são os municípios de maior destaque na produção de ovos de galinha. A produção de ovos de codorna teve aumento de 20,4%, relativamente ao ano de 2007. Foram produzidas 157,781 milhões de dúzias, a um preço médio de R$ 0,70 a dúzia. São Paulo é o principal produtor nacional de ovos de codorna (82,837 milhões de dúzias) e no ano de 2008 teve aumento de 47,7% em sua produção, tendo grande impacto sobre a variação observada nacionalmente. O Distrito Federal, na outra ponta, teve queda de 12,0%. Iacri/SP, Bastos/SP e Santa Maria de Jetibá/ES são os municípios de maior destaque na produção de ovos de codorna.


Da redação - São Paulo / SP
México busca modelo brasileiro para produzir mais açúcar
Uma delegação formada por dez integrantes da Sugar Cane Association of Chiapas, do México, esteve em São Paulo/SP, na semana passada, para conhecer melhor o modelo produtivo adotado pela indústria brasileira. Representantes de mais de cinco mil produtores de cana do Estado de Chiapas consideram exemplar a forma de produção desenvolvida no Brasil. A associação mexicana é formada por 15 integrantes, que representam produtores, fornecedores e comerciantes. No México, a produção de cana é distribuída em 15 dos 32 estados do País. Na safra 2007/08, a produção total de açúcar foi de 5,5 milhões de toneladas, seis vezes menor que o produzido no mesmo período pelo Brasil. Os estados de Veracruz, Jalisco e San Luis Potosí são os maiores fornecedores de açúcar no México, sendo que Veracruz participa com 41% da produção nacional. O plantio da cana ocupa cerca de 650 mil hectares naquele país, gerando aproximadamente dois milhões de empregos durante a fase de cultivo e colheita.


Da redação - São Paulo / SP
Pecuarista vai gastar mais com sementes de capim em 2009
De julho último até agora, o preço da semente de B. decumbens, VC 40, aumentou 20%. O quilo está cotado em R$ 4,79 (preço médio). Com isso, os atuais valores estão 25% acima da média para o período analisado.Além da B. decumbens, o pecuarista está pagando mais pelas sementes de B. brizantha (braquiarão) e P. maximum (cultivares Mombaça e Tanzânia). Considerando a praça de São Paulo, uma arroba de boi gordo compra 16kg de sementes.No mesmo período do ano passado, essa relação ultrapassava os 23kg de semente por arroba de boi, uma diferença de 32%. Além da alta do preço do insumo, o boi gordo está cotado em um patamar 14% abaixo do verificado em novembro de 2008. (Fonte: Scot Consultoria)



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VAREJO & SERVIÇO


Da redação - São Paulo / SP
Empada Brasil abre mais quatro lojas
A rede de empadarias Empada Brasil inaugura neste mês quatro pontos de venda em São Paulo. Uma das lojas fica no Walmart Tamboré, em Alphaville, enquanto na capital as unidades estão localizadas na galeria Andorinha Center, na Vila Amália; e na Vila Leopoldina. Em Araras/SP, em uma loja do Supermercado Delta, será aberta a quarta unidade. Com isso, a Empada Brasil chega a 26 unidades em São Paulo e 51 no País.

São Paulo / SP
Empresário investe R$ 2 milhões em rede de academias infantis
O empresário Leandro Japequino investiu R$ 2 milhões para obter os direitos da master franquia da rede americana de franquias My Gym Children´s Center Fitness e ser o responsável por todas as operações da rede na América Latina. A primeira filial brasileira foi aberta em março deste ano em São Paulo. Desde então, foram vendidas seis franquias, nos bairros paulistanos do Tatuapé, Morumbi e Campo Belo; e em São Bernardo do Campo/SP, Goiânia/GO e Belo Horizonte/MG. A expectativa de Japequino era, neste ano, abrir cinco unidades. A meta é atingir 35 unidades em todo o Brasil nos próximos três anos. O investimento em uma unidade da My Gym é de R$ 250 mil, incluindo reformas, taxas de franquia e equipamentos. O retorno é estimado em, aproximadamente, 18 meses.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Balança comercial tem superavit de US$ 345 milhões na terceira semana
A balança comercial teve superavit de US$ 345 milhões na terceira semana de novembro (entre os dias 16/11 e 22/11), mais que o dobro do saldo positivo da segunda semana (US$ 165 milhões). As exportações somaram US$ 2,907 bilhões, enquanto as importações atingiram US$ 2,562 bilhões no período. Nas três semanas deste mês, o superavit atinge US$ 363 milhões, com vendas externas de US$ 8,789 bilhões e compras de US$ 8,426 bilhões. Comparando o desempenho de novembro de 2008, a queda nas exportações é de 14,9%, enquanto as importações cederam 8,2%. No acumulado deste ano, o saldo é positivo em US$ 22,962 bilhões, ante um resultado de US$ 21,908 bilhões no mesmo período de 2008. O volume total das exportações atingiu US$ 134,668 bilhões entre janeiro e novembro. O número é 24,4% inferior ao registrado no mesmo período de 2008. As importações no acumulado deste ano foram de US$ 111,706 bilhões, uma contração de 28,6% se comparado com o total comprado no exterior no período de janeiro à terceira semana de novembro no ano passado.


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MERCADO DE TI


São Francisco / EUA
Lucro da HP sobe 14% no 4º trimestre fiscal e atinge US$ 2,4 bilhões
A Hewlett-Packard informou que seu bom desempenho na China e sua melhor margem de lucro no setor de serviços ajudaram a elevar seu lucro trimestral em 14%. Os resultados do quarto trimestre fiscal da empresa, divulgados nesta segunda-feira, confirmaram os dados pré-anunciados há duas semanas, que superaram as estimativas de Wall Street. A maior fabricante de PCs do mundo anunciou um lucro líquido de US$ 2,4 bilhões, ou US$ 0,99 por ação, no quarto trimestre fiscal, ante US$ 2,1 bilhões, ou US$ 0,84 por ação, registrados no mesmo período um ano antes. Excluindo itens extraordinários, a HP teve lucro de US$ 1,14 por ação. A receita da empresa caiu 8% na mesma base de comparação, para US$ 30,8 bilhões. (Agência Reuters)


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MERCADO WEB


Oxford / Inglaterra
Twitter pode abrir capital, mas não há intenção de venda
O Twitter, rede social online que segue tendências do momento através de mensagens publicadas na Internet por usuários sobre eventos que presenciam, pode buscar financiamento no mercado de ações, caso seja necessário, disse seu co-fundador Biz Stone. A jovem empresa, de apenas três anos, já está gerando receita e deve focar nisso para o ano que vem. "O ano de 2010 realmente será o ano da receita. Eu não sei se seremos lucrativos, mas temos muito tempo", disse Stone.
Em setembro, o Twitter recebeu uma nova rodada de recursos de investidores, o que analistas afirmam ter aberto as portas para uma eventual oferta pública inicial de ações (IPO) ou venda da empresa. Segundo fonte com conhecimento do caso, o novo financiamento chegou a um total de US$ 100 milhões, o que teoricamente dá um valor de mercado à companhia de US$ 1 bilhão.
Stone afirmou a jornalistas que não quer vender a empresa, e que exploraria alternativas a uma oferta pública inicial. "O fato é que queremos construir nossa própria empresa, uma que irá durar por um longo tempo. Se um IPO for a forma de fazer isso, então faremos", disse ele nos bastidores de um seminário sobre empreendedorismo. "Definitivamente não estamos interessados em vender a empresa", disse. "Se um IPO for o único jeito, aí é claro. Mas se houver outro jeito, isso também seria ótimo. Talvez um outro jeito novo apareça", acrescentou durante o evento na Universidade de Oxford.
Stone não quis dar detalhes sobre como o Twitter irá apresentar aos seus usuários os anúncios no site a partir do ano que vem, mas deu uma dica de que será diferente das formas tradicionais de publicidade na Internet, que incluem anúncios nas páginas e buscas patrocinadas. "Todo mundo vai adorar. Será incrível", disse ao ser perguntado sobre o perigo de seus milhões de usuários não gostarem da novidade. O Twitter, serviço para enviar mensagens de texto de até 140 caracteres para grupos de "seguidores" na Web, é uma das redes sociais que mais cresce na Internet. O site recebeu 44,5 milhões de visitas em todo o mundo em junho, 15 vezes o número do mesmo mês do ano passado, de acordo com a empresa de pesquisa comScore. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
Internet é fonte confiável para 85% da elite brasileira
A internet é uma fonte de informação confiável para a maioria da elite brasileira: de acordo com dados divulgados ontem, dia 23/11, 85% da população com alto poder aquisitivo afirma que a rede é uma base de pesquisas precisas. O estudo foi feito pelo Ibope com 760 entrevistados, cuja idade variava entre 20 e 64 anos, e que representaram um universo de 2,4 milhões de pessoas - ou 5% mais ricos em nível socioeconômico - com acesso à internet nos últimos três meses. Segundo a pesquisa, 91% do público consultado buscam dados na internet sobre produtos antes de uma compra. Quando comparado com argentinos, mexicanos e colombianos, o brasileiro é o menos conservador quanto às compras feitas on-line: 82% dizem que esse tipo de aquisição é mais conveniente, enquanto menos da metade dos outros latinos têm esta percepção. Na hora de comprar, a maioria da população (81%) concorda que vale a pena pagar mais por produtos de qualidade. A lealdade às marcas é evidenciada por 70% dos consumidores de alto padrão no Brasil, México e Argentina.
Smartphone - Em relação a intenção de compra nos próximos 12 meses, 50% dos brasileiros apontam o smartphone como objeto de desejo. Quando questionadas, 76% das mulheres comprariam produtos para o cuidado com a pele, 50% optariam por um computador e 45% por roupas de grife. A média de gasto dessas mulheres com cosméticos, nos últimos 12 meses, foi de R$ 733. Já entre o público masculino destacam-se produtos como telefone celular (57%), computadores (54%), perfumes (49%) e roupas de grife (41%). Quando o tema é beleza, 50% dos homens adquiriram produtos para o cuidado com a pele para consumo próprio e 35% para dar de presente. O gasto médio anual masculino com presentes desta categoria é de R$ 616, enquanto o feminino é de R$300. A população retratada pelo The Elite Consumer possui alta taxa de uso de serviços bancários e faz ampla utilização dos autosserviços financeiros: 63% deles usam home banking, enquanto 56% delas usufruem da ferramenta - 49% do público masculino utiliza o caixa eletrônico contra 45% das mulheres e o índice de acesso via internet pelo celular é de 6% para eles e 4% para elas.


Nova Iorque / EUA
Microsoft e News Corp negociam aliança contra Google
Microsoft tem mantido negociações com o grupo News Corp sobre uma aliança, que faria a News Corp ser paga ao tirar seus sites de notícias do Google, informou uma fonte próxima do assunto no domingo, dia 22/11. A News Corp, que controla jornais como o Wall Street Journal e o The Sun, iniciou as negociações e as conversas estão em um estágio preliminar, informou a fonte. O presidente-executivo da News Corp, Rupert Murdoch, tem afirmado que quer fazer as pessoas pagarem para ter acesso aos sites de jornais de seu grupo. Outras publicações, que incluem o The New York Times também estão buscando maneiras de cobrar por seu conteúdo, convencidas de que não devem entregar as notícias via mecanismos de busca como Google e Yahoo. A Microsoft também tem conversado com outras empresas de comunicação sobre a remoção de seus sites do Google, segundo publicou o Financial Times. "Isso se trata de a Microsoft atingindo as margens do Google", publicou o Financial Times, citando um editor que foi contatado pela Microsoft. A gigante do software, que relançou seu mecanismo de busca Bing este ano, está buscando maneiras de desafiar o Google no segmento. (Agência Reuters)


Los Angeles / EUA
AOL mostra que demissões na mídia têm risco de continuar
Caso o anúncio de mais 2,5 mil demissões que a AOL - America Online - sirva como referência, os dolorosos cortes que estão abalando o setor de mídia nos últimos 12 meses ainda estão longe de terminar. Ainda que os conglomerados de mídia norte-americanos tenham divulgado receitas trimestrais superiores às esperadas e que seus presidente estejam alardeando uma muito aguardada virada positiva nos resultados de publicidade, analistas e profissionais de recursos humanos alertam que ainda restam cortes para serem feitos. Mas boa parte da melhora nos balanços foi gerada por cortes de custos e não por faturamento maior, o que significa que manter a tendência de melhora seria mais desafiadora no longo prazo, já que essas empresas agora terão de comparar seus resultados aos de períodos de um ano atrás, quando já havia medidas de reestruturação em vigor. "Creio que muitas dessas grandes empresas cortaram despesas até um ponto que começa a afetar suas operações", disse Hal Vogel, diretor da consultoria e corretora Vogel Capital Management. Ele afirmou que não acredita que há necessidade imediata de uma grande rodada de cortes de pessoal, mas alertou que "ainda não saímos da crise".
Separação - Na quinta-feira, dia 19/11, a America Online anunciou corte de um terço de seu pessoal para reduzir os custos da empresa em US$ 300 milhões anuais, como parte da cisão planejada para separá-la da Time Warner, em dezembro. Os cortes surgem depois de demissões totais estimadas em entre oito mil e 10 mil pessoas nas grandes empresas de mídia norte-americanas, tais como a NBC Universal, Viacom, Walt Disney, Sony e outras, de 2008 para cá. "Não existe estúdio que não tenha realizado cortes significativos. E o consenso é de que a maioria desses empregos não retornará", disse Tuna Amobi, analista da Standard & Poor's. Alguns profissionais de recursos humanos e economistas mencionam altas de contratação em segmentos como redes de cabo e nas divisões digitais dos estúdios. Ainda assim, a tendência de problemáticas de consumo, a queda nas vendas de DVDs e a imprevisibilidade das bilheterias de cinema pressionarão os lucros e salários do setor de mídia, em 2010 e mais além. (Agência Reuters)


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TELECOM & ENERGIA


Oslo / Noruega
O primeiro protótipo de energia osmótica do mundo é inaugurado hoje
Hoje, dia 24/11, a Statkraft inaugura o primeiro protótipo de energia osmótica do mundo. A inauguração oficial será feita por Sua Alteza Real, a Princesa Mette-Marit da Noruega. O protótipo gera potência explorando a energia oriunda da mistura de água doce com água do mar. A energia osmótica ( http://www.statkraft.com/energy- sources/osmotic-power/) é uma fonte renovável sem emissão de poluentes que tem sido pesquisada pela Statkraft por 10 anos e que será capaz de oferecer uma contribuição global substancial à produção de energia favorável ao meio ambiente. "Essa nova tecnologia gera eletricidade simplesmente misturando água. Novas soluções para atender aos desafios climáticos podem estar mais próximas do que esperamos, o que me dá certeza de um futuro promissor", afirma o Presidente e CEO da Statkraft, Bard Mikkelsen. "Queria parabenizar a Statkraft pela inauguração do protótipo de energia osmótica. Soluções energéticas inovadoras são fundamentais para atender os desafios climáticos e estou feliz pelo fato de uma empresa norueguesa estar na liderança no desenvolvimento dessas tecnologias", declara Terje Riis-Johansen, Ministro norueguês de Petróleo e Energia. "Apreciamos o fato de uma empresa importante como a Statkraft investir em novas soluções renováveis. Trabalharemos junto com a Statkraft para garantir que as soluções sejam também sustentáveis", afirma Rasmus Hansson, CEO da WWF Noruega. O protótipo terá uma capacidade de produção limitada e destina-se, primariamente, a finalidades de testes de desenvolvimento. O objetivo é ser capaz de construir uma central de energia elétrica osmótica comercial dentro de alguns anos. Estima-se que o potencial global da energia osmótica ( http://www.statkraft.com/energy-sources/osmotic-power/ ) seja de 1.600-1.700 TWh por ano, equivalente a 50% da produção energética total da União Europeia. Centrais de energia elétrica osmótica podem, em princípio, estar localizadas em qualquer lugar que haja água doce correndo para o mar; elas não produzem ruído ou emissões poluentes e elas podem ser integradas em áreas industriais existentes, por exemplo, nos porões de edifícios industriais. A Statkraft tem pesquisado sobre energia osmótica desde 1997 e desenvolveu esse protótipo em cooperação com organizações de P&D de diversos países. O projeto atraiu enorme interesse no mundo todo e diversos convidados internacionais estão sendo esperados na inauguração. Na Europa, a Statkraft é a maior empresa de energia renovável. O grupo desenvolve e gera energia hidroelétrica, energia eólica, energia a gás e aquecimento urbano à distância, e é um dos principais intervenientes no intercâmbio energético na Europa. A Statkraft também desenvolve energia marinha, energia osmótica, energia solar e outras soluções energéticas inovadoras. Em 2008, a Statkraft registrou receitas operacionais brutas de 3,1 bilhões do euros. O grupo emprega 3.200 funcionários em mais de 20 países. (Agência PRNewswire)

Da redação - São Paulo / SP
Brasil chega a 168 milhões de celulares em outubro
O mês de outubro registrou 1,9 milhões de novos celulares no Brasil, elevando para 168 milhões o número de acessos ao serviço de telefonia móvel, segundo a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações. De cada 100 brasileiros, 87,6 têm celular. Se esse ritmo de expansão se mantiver, em menos de um ano haverá um celular para cada habitante do país. Do total de acessos, 82,3% são de celulares pré-pagos, e 17,7%, pós-pagos. A Vivo continua líder do mercado, com 29,5% de participação. Depois vêm Claro, com 25,5%, e TIM, com 23,7%.


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
Luxo sobre duas rodas
Desde julho de 2007, a prefeitura de Paris colocou à disposição da população bicicletas a serem alugadas nas margens do Sena, que hoje – dois anos depois, somente – já se espalham pela cidade toda. O serviço, chamado de Vélib, ganhou a simpatia de franceses e, de quebra, do mundo todo, que sonha em não precisar perder horas no trânsito, contribuir com a diminuição do aquecimento global – afinal, uma magrela não polui nada – e ajuda a manter um estilo de vida mais saudável. A atitude do prefeito da cidade, Bertrand Delanoë, foi elogiada nos cinco continentes, e várias cidades do mundo afora pensam em copiar o feito. Mas muita gente não quer esperar e já tem ido ao trabalho sobre duas rodas. E esse tem se apresentado um mercado em potencial também para os consumidores de luxo, como não poderia deixar de ser. As marcas não perderam tempo e nos últimos meses têm lançado diferentes modelos com apelos nas mais diversas esferas: ecologia, design, tecnologia e adereços. Marcas de luxo – como Chanel e Hublot - que até pouco tempo não faziam bicicletas também têm se arriscado e trazido um elemento a mais para que seus clientes se identifiquem com o estilo de vida pregado por essas grifes.Confira alguns dos modelos mais descolados lançados no mercado recentemente:
Estilo - Com a bicicleta de corrida “The Killer”, do designer Rasmus Gjesing você pode reduzir emissão de carbono e mostrar estilo ao mesmo tempo. Originalmente desenhada em 2008, essa bike exibe uma estrutura em aço polido, guidão de alumínio e um assento de couro Brooks. Ela foi desenhada para ser uma alternativa de alta qualidade e estilo para quem deseja magrelas diferentes das produzidas em larga escala. Para fazer dessa bike algo realmente especial, Rasmus a cobriu com uma pintura de ouro em pó, deixando-a assim mais brilhante. À venda nas lojas Moss de Los Angeles e New York por US$ 4,3 mil.
Segurança - Apenas 20 unidades do modelo Boston da marca dinamarquesa Biomega estão à venda pelo site www.20ltd.com. E eles são disputados, pois segurança é a característica principal dessa bicicleta, perfeita para se usar na cidade. A engrenagem exige uma manutenção mínima e o sistema de trava usa uma corrente chamada Down Tupe, que fica integrada como parte da estrutura da bicicleta. Se a trava for quebrada, a bike quebra junto. A função é inibir tentativas de roubo. Os pedais flexíveis e o fato de ser semi-dobrável faz com que caiba no metrô e no ônibus – ou no seu carro, é claro – facilmente. Ele é perfeito para a cidade, mas não só por isso. Também porque os dois discos de freio respondem perfeitamente às paradas constantes que o trânsito de um centro urbano exige. O selim e o guidão em couro costurado manualmente completam o charme dessa bicicleta.
Design - Na elaboração da Alta One, a norueguesa Alta Bikes contou com uma colaboração dos designers de produto Frost Produkt, de móveis Norway Says e dos designers gráficos Bleed. Para dar um aspecto mais clean, as linhas modernas e todo equipamento considerado desnecessário pelos designers foi descartado, mantendo essa bike leve e de fácil manutenção. O discreto tom chumbo vem em edição limitada de 10 peças, também à venda pelo site 20 ltd.
Praticidade - Com sua estrutura completamente dobrável, a Brompton já vem em uma caixa. Dobrada, ela mede 56,5 cm de altura x 54,5 cm de comprimento e x 27 cm de largura e cabe em qualquer canto. A caixa de couro pode vir em várias cores e foi feita especialmente por Fred Pinel, dono da marca francesa Pinel et Pinel, especializada em caixas e baús especiais, o que permite que se guarde a bike – e sua caixa – até mesmo na sala, para assumir uma função decorativa. À venda por US$ 12 mil na boutique online Vivre.
Única - Personalização – ou customização, como se prefere dizer hoje em dia – é o ponto forte das bicicletas da marca KGS. O cliente pode escolher tudo e levar da loja um modelo que corresponda exatamente às suas necessidades. Os preços variam de US$ 8 mil a US$ 32 mil, de acordo com suas preferências.
Bike da moda - Como a estilista francesa Coco Chanel era apaixonada por esportes e sempre esteve à frente do seu tempo, a grife que leva seu nome não poderia ficar de fora. O assento e uma bolsa funcional ao lado do guidão são em couro emborrachado, e o logo com os dois C complementa a eficiência das engrenagens, movidas por oito marchas. O preço é um pouco salgado (US$ 12,4 mil), mas a experiência de rodar por aí com um pretinho básico de duas rodas parece valer.
Precisão e força - Hublot é reconhecida por criar alguns dos mais belos e caros relógios, mas, ultimamente, quer se mostrar uma companhia de luxo múltipla. No ano passado, Hublot desenvolveu – junto com a manufatura suíça Zai – um esqui exclusivo e, agora, eles fizeram uma parceria com a BMC para criar uma bike de corrida. Cada criação da Hublot é um trabalho de arte, e aqui não poderia ser diferente. A bela bicicleta – em série limitada a 30 exemplares – oferece uma combinação perfeita de forma e função, e é feita de materiais leves e de alta performance. A atenção da empresa se voltou a cada detalhe desta magrela. Os pedais, por exemplo, contêm em sua composição cerâmica, para reduzir a fricção e a estrutura é feita de fibra de carbono para ter força e firmeza.

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