Edição 223 | Ano II

Londres / Inglaterra
Brasil aproveitará entrada de dólares para ampliar reservas
O Brasil usará os ingressos de capital no País para elevar suas reservas internacionais, continuando a comprar dólares para suavizar quaisquer distorções de preço que possam surgir por conta do fluxo, afirmou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Meirelles disse ainda que haverá alguma discussão entre os ministros de Finanças na reunião do G20 no final de semana sobre como os efeitos do enfraquecimento do dólar estão sendo sentidos de forma desigual entre os países. Meirelles avaliou que os fortes ingressos de capital no Brasil não são consequência somente da liquidez injetada nas principais economias, como EUA, para combater a recessão global, mas também dos sólidos fundamentos econômicos brasileiros. "Nós aproveitaremos o fluxo líquido em direção ao Brasil para acumular reservas e fortalecer a resistência da economia brasileira", afirmou. "Mas também para evitar distorção de preço no mercado como resultado de falta ou excesso de liquidez."
O Brasil registrou em outubro entrada líquida de US$ 14,6 bilhões, a maior desde junho de 2007, enquanto o BC adquiriu US$ 6,7 bilhões no mercado de câmbio à vista em leilões liquidados no mês passado. No mês passado, o País impôs uma alíquota de 2% de IOF - Imposto sobre Produtos Industrializados - sobre investimentos estrangeiros direcionados a ações e renda fixa, num esforço para conter o maciço ingresso de capital que tem alimentado a alta da Bovespa e valorizado o real. A rápida apreciação da divisa é vista como uma ameaça para os exportadores brasileiros. Meirelles preferiu não tecer comentários sobre patamares do câmbio e a recente taxação sobre recursos estrangeiros, mas insistiu que o Brasil não está adotando controles de capital.
Efeitos desiguais - Meirelles afirmou que o BC está trabalhando em uma revisão da legislação cambial, definida na década de 1930. "O importante é continuar desenvolvendo um sistema que seja mais eficiente e menos custoso, e um de nossos objetivos é evitar distorções de preços no mercado", disse. Repetindo comentários feitos mais cedo pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, Meirelles afirmou que um dos tópicos do encontro do G20 será a disparidade entre regimes cambiais controlados e flutuantes. "O ajuste do dólar ante outras moedas está atualmente distribuído de maneira irregular no mundo. Haverá uma discussão sobre a questão de diferentes regimes cambiais", explicou. Meirelles acrescentou que os países do G20 também discutirão seus planos individuais para retirar estímulos governamentais, à medida que a economia global se recupera da crise financeira. "Temos de dividir ideias sobre as estratégias de saída para garantir que compreendamos o que cada um está fazendo." (Agência Reuters e Agence France Presse / AFP)


Londres / Inglaterra
Brasil vive momento quase mágico

O Brasil é hoje e será nos próximos anos um País de enormes desafios, uma nova fronteira de crescimento econômico, inclusão social e estabilidade política", declarou Lula no discurso que encerrou o seminário "Investing in Brazil", organizado conjuntamente pelos jornais Financial Times (britânico) e Valor Econômico (brasileiro). "Com nossa autoestima renovada pelos progressos dos últimos anos, estamos confiantes de que seremos capazes de enfrentar esses desafios. E quero convidar a todos para serem nossos sócios nesta empresa", acrescentou o presidente brasileiro em seu segundo e último dia de visita a Londres.Aos investimentos previstos para as redes viária, ferroviária e portuária, o setor energético e o desenvolvimento urbano e social se somam os voltados para o Mundial de Futebol de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016, ambos no Rio de Janeiro e, principalmente, a onerosa e difícil exploração da camada de pré-sal descoberta recentemente. Lula destacou ante os empresários os excelentes resultados da economia brasileira - que deve crescer 1% em 2009 e 5% em 2010, segundo as previsões -, o milhão de empregos que foram criados este ano, o sistema financeiro saudável de seu País, assim como o crescimento do comércio e dos investimentos, tudo isso com uma inflação controlada. "Estivemos entre os últimos países do mundo a entrar na crise e entre os primeiros a sair", enfatizou, acrescentando que o Brasil "se saiu muito bem da prova".Lula aproveitou a ocasião para recordar aos europeus que a atual recuperação econômica - apesar de a Grã-Bretanha ainda continuar em recessão - não deve fazer com que se esqueçamos das "profundas transformações necessárias na governança mundial". "As novas estruturas e regras devem refletir a emergência dos países em desenvolvimento como atores indispensáveis em um mundo cada vez mais interdependiente", acrescentou, citando em particular o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. (Agence France Presse / AFP)

Porto Alegre / RS
Gerdau prevê elevação de 50% nos investimentos dos próximos quatro anos
A Gerdau elevou em 50% sua previsão de investimentos para os próximos cinco anos, após divulgar lucro no terceiro trimestre dentro do esperado e que confirma a evolução positiva do setor siderúrgico apresentada em balanços de rivais no Brasil. A maior produtora de aços longos das Américas aumentou na data de ontem, dia 5/11, de R$ 6,3 bilhões para R$ 9,5 bilhões a estimativa de investimentos no período entre 2010 a 2014, sendo que cerca de 80% do montante será aplicado no Brasil, afirmou o presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter. "Para 2010, vemos uma evolução positiva quando comparada a 2009, com retomada mais lenta e gradual em mercados como Espanha e EUA", disse o executivo a jornalistas.
Depois de passar um primeiro semestre operando a 50% de sua capacidade, a Gerdau exibe nível médio de utilização de 70%, disse o executivo. Atualmente, a Gerdau tem capacidade de produção global de cerca de 20 milhões de toneladas anuais de aço. Entre os projetos que serão focos do aumento dos investimentos está a retomada da instalação de um novo equipamento que marcará a entrada da empresa no mercado de chapas grossas. O produto, feito por rivais como a Usiminas, é usado em aplicações como construção de embarcações marítimas e equipamentos pesados.
A Gerdau vai investir R$ 1,75 bilhão no equipamento, um laminador que será instalado em unidade da empresa em Ouro Branco/MG e terá capacidade para 1 milhão de toneladas anuais. O início da operação está marcado para 2012. A empresa também retomou nesta quinta-feira atividade na mina de minério de ferro de Várzea do Lopes/MG e que deve atingir uma produção anual de 1,5 milhão de toneladas, disse André Gerdau, acrescentando que a companhia poderá ainda elevar essa capacidade no futuro.
Com a outra mina de Miguel Burnier, também em Minas Gerais, a Gerdau deverá alcançar ritmo de produção anual de 2,7 milhões de toneladas de minério de ferro no final de 2010, dentro da estratégia de ampliar consumo de minério próprio. O plano também envolve aumento de produção da empresa na Índia, terceiro maior produtor de aço do mundo. No Peru, onde a empresa detém a Siderperu, a Gerdau vai reativar produção de alto-forno "por volta do segundo ou terceiro trimestre do ano que vem", disse o executivo.
Lucro - A Gerdau teve lucro líquido de R$ 655 milhões no terceiro trimestre, abaixo do ganho reportado de R$ 1,42 bilhão um ano antes. Ainda assim, trata-se de uma expressiva melhora ante o prejuízo de R$ 329 milhões de abril a junho deste ano. Analistas consultados pela Reuters previam, em média, lucro de R$ 677 milhões de reais de julho a setembro. A receita líquida no período cresceu 6,4% contra o trimestre imediatamente anterior, para R$ 6,808 bilhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de R$ 1,375 bilhão no trimestre encerrado em setembro, contra R$ 595 milhões entre abril e junho. No terceiro trimestre do ano passado, a geração de caixa tinha sido de R$ 3,841 bilhões. A margem Ebitda trimestral foi de 20,2%, mais que duas vezes maior que a registrada no segundo trimestre deste ano. A companhia produziu 29,8% mais aço bruto no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores, com produção total de 4,024 milhões de toneladas. Em laminados, houve alta de 19,1%.
Câmbio valorizado - A empresa ainda espera uma recuperação maior dos mercados internacionais, para ajudar a compensar parte de perdas provocadas pela apreciação do real contra o dólar. "O câmbio em 1,7 (real por dólar) é ruim, não ajuda a vender. Mas nós não exportamos mais pela baixa demanda internacional", afirmou o vice-presidente financeiro da Gerdau, Osvaldo Schirmer. Ele disse que a empresa está trabalhando em corte de custos para lidar com o real forte. Em outro front, do endividamento, a Gerdau pretende reduzir gradualmente sua dívida. Segundo Schirmer, para o quarto trimestre haverá amortização de R$ 600 milhões e para 2010 a programação é quitar mais R$ 2 bilhões. O grupo terminou setembro com dívida líquida de R$ 10,7 bilhões, queda de 40% na comparação com o final de 2008. Parte importante da diminuição decorre do efeito da valorização do real sobre a dívida em moeda estrangeira. (Agência Reuters)

Washington / EUA
Revista Playboy registra novas perdas e anuncia redução da tiragem
O grupo de mídia americano Playboy Enterprises, fortemente afetado pela crise, anunciou ontem a noite, dia 5/11, uma nova perda contábil no terceiro trimestre, principalmente por causa da queda das vendas de sua famosa revista erótica, cuja tiragem planeja reduzir. As rendas trimestrais do grupo caíram 20,5%, para US$ 56 milhões, afetadas pela diminuição das vendas da revista, tanto a edição on-line quanto a impressa. A empresa, no vermelho desde o início do ano, perdeu US$ 1,1 milhão no trimestre, o que representa uma perda acumulada de mais de US$ 20 milhões em 2009, assinala a Playboy em um comunicado. Ante estas dificuldades, a Playboy confirmou que vai reduzir a tiragem de sua revista, de cerca 2 milhões de exemplares, a partir do número janeiro-fevereiro de 2010. O grupo identificado por seu famoso logo de coelhinho, foi fundado em 1953 por Hugh Heffner e está atualmente presente em mais de 150 países. (Agence France Presse / AFP)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia avançam à espera de dados de emprego dos EUA
As Bolsas da Ásia terminaram em alta nesta sexta-feira, antes da divulgação de um relatório de emprego dos Estados Unidos, que deve mostrar o menor número de demissões desde agosto de 2008. - O índice Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio, subiu 0,74%, para 9.789 pontos, com as ações de tecnologia e do setor de varejo impulsionando o resultado.
- A Bolsa de Xangai subiu 0,28%, atingindo o maior nível de fechamento em três meses e apresentando o melhor avanço semanal em mais de três meses.
- A Bolsa de Seul (Coreia do Sul) subiu 1,30%, puxada por ações de corretoras, siderúrgicas e grupos ligados a autopeças. Contudo, investidores se mostraram cautelosos sobre a firmeza do won e os dados econômicos dos EUA a serem divulgados.
- A Bolsa de Taipé (Taiwan) subiu 0,61%, para o maior resultado em quase duas semanas, impulsionado por importantes exportadores do setor de tecnologia, como a fabricante de chips UMC.
- A Bolsa de Cingapura subiu 1,1% e a de Hong Kong teve alta de 1,63%. pela região.
- A Bolsa de Sydney (Austrália) subiu 1,91%.
Análise - Os mercados financeiros nesta semana apresentaram volatilidade, embora as tensões tenham diminuído antes de um relatório de emprego de outubro dos EUA. "Eu acho que o mercado está propenso a subir se os números de emprego dos EUA vierem conforme previsto bem como se houver uma surpresa positiva", disse Nagayuki Yamagishi, estrategista do Mitsubishi UFJ Securities, em Tóquio. "Mesmo assim a taxa de desemprego provavelmente deve atingir 10%, isso não afetará negativamente as coisas já que é inevitável. O emprego não pode se recuperar tão rápido."


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu o pregão de hoje praticamente estável, em ligeira baixa de 1,75 pontos (0,03%), aos 5.123,89.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Frankfurt abriu o pregão de hoje em baixa de 0,14%, aos 5.473,75 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu o pregão de hoje uma alta de 0,17% aos 3.715 pontos, frente aos 3.708,73 do fechamento de quinta
- Roma / Itália - O índice FTSE-MIB da Bolsa de Milão abriu o pregão de hoje em alta de 0,15%, aos 22.615,35 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri perdia 6,90 pontos (0,05%) na abertura do pregão de hoje e ficava a 11.544,40 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP

Bovespa fecha em alta de 1,41% e acumula ganho de 5,31% em 3 dias
A Bovespa teve o seu terceiro pregão consecutivo de ganhos, a reboque do desempenho positivo dos mercados americanos, animados com os números favoráveis sobre emprego nos EUA. As ações da Vale, Gerdau e outras siderúrgicas puxaram o mercado brasileiro. Amanhã, investidores e analistas avaliam o notório "payroll", relatório oficial sobre geração de vagas nesse país. A taxa cambial retrocedeu para R$ 1,72.
- O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, avançou 1,41%, aos 64.815 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,46 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,722, em um declínio de 0,34%.
- A taxa risco-país marca 227 pontos, número 0,87% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Ativo mais negociado da Bolsa, a ação preferencial da Vale teve ganho de 0,76%; a ação da Petrobras valorizou 1,96%, enquanto a ação da Gerdau ficou 2,03% mais cara. Analistas avaliaram positivamente o balanço da Gerdau, divulgado hoje, apontando para uma empresa em processo de recuperação das perdas com a crise mundial. A ação da empresa foi o terceiro papel mais movimentado da Bolsa, com giro financeiro de R$ 178,4 milhões. "Os últimos balanços do trimestre que saíram mostraram empresas com lucros em linha com o esperado, ou somente com um leve recuo em relação ao previsto. Os investidores ficaram animados com esse resultado. Outro fator que ajudou o mercado foi a decisão do Fed [banco central dos EUA] de ontem. O comunicado - divulgado na quarta-feira, dia 4/11, deixou claro que as taxas de juros devem permanecer baixas por mais tempo. Isso deve levar os investidores lá fora a procurarem outros ativos no mercado internacional, inclusive o nosso Ibovespa", comenta Guilherme Mendes Franco, gerente da mesa de operações da corretora Corval.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA revelou que caiu a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego na semana passada. O total de pedidos iniciais caiu de 532 mil para 512 mil nas duas últimas semanas. O total de beneficiados também caiu, para 5,749 milhões. A CNI - Confederação Nacional da Indústria - reportou que o faturamento do setor industrial brasileiro 4,7%, enquanto a utilização da capacidade instalada caiu de 83% em setembro de 2008 para 79,3% em setembro deste ano.
Empresas
- A operadora de telefonia celular Vivo anunciou lucro líquido de R$ 340 milhões no terceiro trimestre, alta de 154% em relação ao lucro de R$ 133,9 milhões um ano antes. A ação preferencial teve alta de 5,19% na Bovespa.
- O Grupo Gerdau registrou um lucro líquido de R$ 655,1 milhões no terceiro trimestre ante um ganho calculado em R$ 1,42 bilhão no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano, a empresa teve um prejuízo de R$ 329 milhões. A ação preferencial subiu 2,03%.
- O banco francês BNP Paribas informou um lucro de US$ 1,9 bilhão no trimestre, em um crescimento de 45% sobre o resultado do mesmo período em 2008.
- Já a gigante dos bens de consumo Unilever comunicou queda de 35% no lucro do terceiro trimestre deste ano, para um resultado de US$ 1,65 bilhão.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY fecham em alta à espera de dado sobre desemprego
As Bolsas americanas fecharam em forte alta ontem, dia 5/11, puxada por indicadores que superaram as previsões e reforçaram a confiança na reativação da economia americana, enquanto esperam pelos dado mensal de desemprego no País, que sai amanhã.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) subiu 2,08%, a 10.005,96 pontos.
- O ampliado S&P 500 ganhou 1,92%, para 1.066,63 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite ganhou 2,42%, a 2.105,32 pontos.
Análise 1 - O Dow Jones não fechava acima dos 10 mil pontos desde 22/10. Todos os 30 papéis que integram o índice terminaram no azul. Há bons indicadores, a Cisco – por exemplo - publicou resultados alentadores, mas tudo dependerá dos números do emprego que sairão nesta sexta-feira, dia 6/11, Se forem bons, pode ocorrer uma alta espetacular. Os investidores aguardam com certo nervosismo as estatísticas mensais sobre o emprego nos Estados Unidos, que serão divulgadas na manhã desta sexta-feira. No momento, há otimismo com os indicadores de ontem, que confirmaram a ideia de que a recuperação está a caminho.
Análise 2 - A produtividade das empresas americanas subiu 9,5% em ritmo anual no terceiro trimestre, algo que não se via nos últimos seis anos. Já o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu além do previsto na última semana. "Isto reforça a ideia de que o desemprego cresce em um ritmo mais fraco", explicou Craig Peckham, da Jefferies.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta
Depois de passarem a maior parte da sessão em baixa, as principais Bolsas da Europa fecharam o dia de ontem, dia 5/11,em alta, impulsionadas por dados melhores que o esperado nos Estados Unidos e pela abertura em alta do mercado em Wall Street.
- Em Londres, o índice FT-100 subiu 0,35%, para 5.125,64 pontos.
- Enquanto o índice CAC-40, de Paris, avançou 1,05%, para 3.708,73 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Dax-30 subiu 0,67% e fechou aos 5.480,92 pontos.
- Já a Bolsa de Madri subiu 1,42%, para 11.548,90 pontos.

Análise 1 - As Bolsas europeias praticamente ignoraram hoje a decisão do Banco Central Europeu (BCE), de manter sua taxa básica de juros em 1% ao ano. Na entrevista coletiva à imprensa, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, indicou que o banco pode começar a retirar parte de suas medidas extraordinárias de liquidez nos próximos meses. Em outra decisão de política monetária, o Banco da Inglaterra (BoE) também manteve sua taxa de juros em 0,50% ao ano. Além disso, anunciou um aumento de 25 bilhões de libras em seu programa de afrouxamento quantitativo. "Isso indica que os sinais de que a economia está começando a melhorar chamaram a atenção do Banco da Inglaterra, mas ele está claramente inclinado a manter o pé gentilmente sobre o acelerador", disse Andrew Bell, estrategista da Rensburg Sheppards Investment Management.
Análise 2 - No noticiário corporativo, as ações da Deutsche Telekom subiram 2,32%, após anunciar números melhores que o esperado. As ações da Telecom Italia fecharam em alta de 2,14%, uma vez que a companhia fechou um acordo para vender sua unidade de banda larga na Alemanha, a HanseNet, para a Telefónica, por 900 milhões de euros. As ações da Telefónica avançaram 1,67%. No setor financeiro, as ações do BNP Paribas subiram 3,29%, após o banco ter anunciado um aumento de 45% no lucro líquido do terceiro trimestre, para 1,31 bilhão de euros. Por outro lado, as ações da gigante de produtos de consumo Unilever caíram 1,91%, depois de a empresa anunciar uma queda nos lucros do terceiro trimestre.

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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - São Paulo / SP e Brasília / DF
Caixa amplia crédito para micro e pequenas empresas em R$ 200 milhões
A Caixa Econômica Federal anunciou ontem, dia 5/11, a ampliação de R$ 200 milhões no crédito às micro e pequenas empresas. Podem ter acesso aos recursos as companhias com faturamento anual de até R$ 15 milhões. O banco aderiu ao Fundo de Garantia de Operações, criado pelo governo, que garante parte de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, "o que proporcionará flexibilização das garantias e redução das taxas de juros efetivas das operações", afirma a Caixa. O limite máximo de garantia prestada pelo fundo é de até 80% do valor emprestado. A Caixa anunciou uma linha de crédito parcelado para capital de giro com prazo de até 24 meses e taxa pré-fixada. Segundo o banco, os juros da operação caíram em média 30% por causa do FGO. A linha já está disponível para os interessados nas agências do banco.
Banco do Brasil - Na quarta-feira, dia 4/11, o Banco do Brasil anunciou que, em dois meses de atuação do Fundo Garantidor de Operações, liberou 22 mil empréstimos, no total de R$ 720,2 milhões, para micro e pequenas empresas, principalmente dos setores de comércio (57,4%) e de serviços (26,2%). De acordo com balanço das atividades da nova linha de crédito lastreada pelo FGO, implantada no final de agosto último, o BB informa que nos meses de setembro e outubro foram fechadas 22 mil operações com valor médio de R$ 33 mil, destinadas em sua maioria para capital de giro. Grande parte delas (66%) para Estados das regiões Sudeste e Sul.


Londres / Inglaterra
Santander diz que Brasil "está na moda" e que vai expandir seus investimentos
O presidente do banco Santander, Emilio Botín, afirmou ontem, dia 5/11, em Londres, durante evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que "o Brasil se tornou uma potência mundial por méritos próprios e deixou de ser o país do futuro para se transformar no país do presente". Botín afirmou ainda que o Brasil "está na moda hoje em dia", mas que o banco sempre reconheceu o país como um mercado importante para seus negócios e que o banco pretende ampliar os investimentos no Brasil, que somam US$ 28 bilhões.
O Brasil "é a nona economia do mundo" e nos últimos anos, disse o banqueiro espanhol, "conseguiu combinar um forte crescimento com uma estabilidade econômica cada vez maior em termos de inflação, de deficit e de dívida." "O Brasil somou a seus enormes recursos naturais um setor industrial cada vez mais forte, com tecnologia própria e maior presença internacional" e conseguiu "manter um importante setor exportador combinado com uma demanda interna cada vez mais dinâmica". "A crise internacional está pondo a toda prova a solidez das bases sobre as quais a economia brasileira se sustenta", disse Botín durante o seminário sobre investimentos no Brasil organizado em Londres pelo jornal Financial Times.
O presidente do banco Santander lembrou que a economia brasileira "registrou apenas dois trimestres de quedas em sua produção e está sendo uma das primeiras a sair da crise". Durante seu discurso, o banqueiro falou dos fatores que possibilitaram esse progresso e a estabilidade econômica e citou em primeiro lugar "a melhora no funcionamento e na confiabilidade de suas instituições, condição necessária para manter e atrair investimento estrangeiro". Botín elogiou o Banco Central brasileiro por "descer, em plena crise, as taxas de juros para um mínimo histórico, algo simplesmente impensável em crises anteriores".
O espanhol ainda afirmou que o setor financeiro brasileiro "é o melhor do continente" e está "entre os melhores do mundo". "Não tenho nenhuma dúvida de que, muito em breve, São Paulo será um centro financeiro de referência mundial, como o são atualmente a City londrina, Frankfurt ou Nova York", disse. Segundo Botín, o sistema financeiro brasileiro "é muito competitivo, eficiente, tecnologicamente avançado e conta com a situação única de ter três grandes bancos públicos, fortes e bem administrados e três privados, entre eles o Banco Santander Brasil, situados entre os 30 maiores bancos do mundo por valor de mercado." O presidente do Banco Santander afirmou que o Brasil dispõe de "um dos melhores sistemas de supervisão e regulação bancária do mundo", como prova o fato de que "seus bancos saíram imunes da crise financeira internacional, ao que também contribuiu o Banco Central do Brasil". (Agência EFE)


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INDÚSTRIA

Da redação - Brasília / DF
Indústria tem alta no faturamento, mas uso da capacidade de produção cai
O faturamento da indústria voltou a crescer em setembro em relação ao mês anterior, subindo 1%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela CNI - Confederação Nacional da Indústria. Em relação ao mesmo mês de 2008, porém, houve queda de 4,7%. De janeiro a setembro, o faturamento acumula queda de 7,5% em relação aos nove primeiros meses do ano passado. O faturamento da indústria voltou a crescer depois de queda de 0,4% registrada em agosto na comparação com o mês anterior. A utilização da capacidade instalada, no entanto, que reflete o uso de máquinas e equipamentos, caiu em setembro para 79,8%, contra 80,2% em agosto. Em setembro do ano passado, a utilização do parque produtivo era de 83%.
O emprego na indústria registrou pequeno aumento de 0,2% em relação a agosto. Foi o segundo mês consecutivo de crescimento na comparação com o mês anterior - em agosto, o emprego cresceu 0,7%. Em relação a setembro do ano passado, acumula queda de 4,8%. No ano, a queda acumulada é de 3,5%. O número de horas trabalhadas também cresceu, variando 0,4% de agosto para setembro. Na comparação com setembro de 2008, a queda é de 10,4%. De janeiro a setembro a queda acumulada é de 9,1%. Já a massa salarial ficou estável em setembro em relação ao mês anterior. Na comparação com setembro de 2008, a queda é de 3,9%. Nos nove primeiros meses de 2009, há queda de 2,1%.
Crise - Apesar de o setor industrial ter apresentado dados positivos em setembro em relação ao mês anterior, o economista da CNI, Flávio Castelo Branco, acredita que a indústria ainda não superou totalmente os efeitos da crise econômica, desencadeada em setembro do ano passado. "Vemos que a indústria vem período após período tentando recuperar o seu nível de produção de um ano atrás. Mas, quando fazemos a comparação com um ano atrás, vemos que ainda não superamos os efeitos da crise", afirmou.

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Petrobras compra fábrica da Chevron no Chile
A Petrobras anunciou ontem, dia 5/11, a compra da planta de lubrificantes, no Chile, da Chevron. O negócio é de cerca de US$ 12 milhões, e permitirá que a estatal brasileira aumentar a presença da marca Lubrax, que substituirá os lubrificantes Texaco, fabricados atualmente na unidade adquirida pela Petrobras. A planta tem capacidade para produzir até 15.900 metros cúbicos/ano. A Chevron, por meio da marca Texaco, tem 6% de participação no mercado chileno. Em 2008, a Petrobras já havia comprado da americana Exxon 230 postos e bases de distribuição de combustível para aviação em 11 aeroportos. "Esta aquisição consolida a presença da companhia no segmento de distribuição de combustíveis e lubrificantes na América Latina onde, além do Brasil, a empresa já opera na Argentina, Colômbia, Paraguai, Chile e no Uruguai, através de uma rede de cerca de mais de 1.200 postos de serviços", informou a estatal brasileira, em comunicado ao mercado. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Petrobrás)

Da redação - Caxias do Sul / RS
Salton planeja encerrar ano com mais de 6 milhões de garrafas de espumantes vendidas
Com a expectativa de comercializar um milhão de caixas, ou seja, 6 milhões de garrafas de espumantes neste ano, um crescimento 27,66% em relação a 2008, a Salton planeja aumentar ainda mais sua participação no mercado nacional, que hoje chega a 40%. Maior produtora de espumantes do país e líder na sua comercialização há cinco anos consecutivos, a vinícola de Bento Gonçalves investe pesado tanto na qualificação dos vinhedos como em tecnologia. Neste ano, a empresa ampliou a capacidade total de elaboração de espumante para 1,252 milhão de litros, com a aquisição de novas autoclaves. Uma aposta com retorno seguro, já que o produto representa mais de 30% do faturamento global da empresa. Para 2010, quando a vinícola completa seu primeiro centenário, o planejamento prevê novos investimentos para a ampliação do volume de elaboração de espumantes, que inclui estudos sobre a expansão de vinhedos próprios. Além disso, a busca por novas tecnologias que garantam a qualidade, a implantação de uma segunda linha de produção e o início da construção de uma nova cave subterrânea para espumantes elaborados pelo método champenoise fazem parte do plano de crescimento da vinícola. (Fonte: Enter Consultoria em Comunicação)


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AGRONEGÓCIOS


Da redação - Rio de Janeiro/ RJ
IBGE projeta safra de 139,3 milhões de toneladas em 2010
A safra de grãos em 2010 deve atingir 139,3 milhões de toneladas, um crescimento de 3,85 em relação à previsão da safra de 2009, segundo estimativas divulgadas ontem, dia 5/11, pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A produção de 2010 será colhida em uma área de 47,9 milhões de hectares, o que representa 1,6% - ou 700 mil hectares - a mais que em 2009. Dos dez produtos pesquisados pelo IBGE, metade apresenta variação positiva, com destaque para: feijão na primeira safra (13,9%), soja (11,8%) e cebola (7,3%). Também apresentam estimativa de alta a produção de fumo em folha (4%) e mandioca (3,2%). Por outro lado apresentam perspectiva e queda amendoim na primeira safra (-8,5%), algodão herbáceo em caroço (-8,1%), arroz em casca (-5,1%), milho na primeira safra (-2,2%) e batata inglesa na primeira safra (-0,7%). Para 2009, a estimativa de outubro do IBGE ficou estável em relação ao mês anterior. A expectativa é de uma safra de 134,1 milhões de toneladas, 8,1% abaixo do registrado em 2008 - recorde de 146 milhões.

Brasília /DF
Governo quer estimular siderúrgicas a usar carvão de reflorestamento
Uma das propostas do governo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa é fazer com que em oito anos as siderúrgicas passem a usar carvão vegetal de reflorestamento feito pelas próprias empresas. A ideia é convencer o setor das vantagens do chamado "aço verde", de acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para estimular o setor siderúrgico a operar nesse modelo seria firmado um acordo para concessão de incentivos ao setor, sem a necessidade de leis, de acordo com a avaliação de ministros. O selo “aço verde” poderia representar inclusive um diferencial de competitividade no exterior, segundo Dilma. “Seria muito mais no sentido de criar incentivos financeiros, incentivos de todas as formas, inclusive essa percepção de que (o produto) é competitivo lá fora. Um aço carimbado de verde tem outra característica”, afirmou Dilma.O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, citou como exemplo o caso da Moratória da Soja para mostrar a viabilidade de um acordo com o setor de siderurgia. Com a moratória, assinada em 2007 e renovada duas vezes, as empresas se comprometeram a não comprar soja produzida em áreas desmatadas.Segundo Minc, o compromisso tem dado bons resultados e isso também pode acontecer com o setor siderúrgico sem necessidade de leis. “Estamos muito avançados com a siderurgia para fechar um acordo de que em aproximadamente oito anos eles plantem todas as árvores que precisam para o carvão vegetal.Um acordo sem necessidade de lei”, disse Minc. Os ministros falaram à imprensa após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar da proposta brasileira a ser levada para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), que ocorrerá em Copenhague, Dinamarca, em dezembro. (Agência Brasil)

São Paulo / SP
Supersafra e câmbio farão preço da soja cair
Os preços da soja no mercado internacional devem sofrer pressão ao longo da safra 2009/10, confirmando-se as grandes colheitas esperadas para Brasil e Argentina, enquanto o produtor brasileiro pena adicionalmente com real valorizado, que afeta a formação das cotações internas, apontou a SRB - Sociedade Rural Brasileira – ontem, dia 5/11. O Brasil caminha para ter uma safra recorde da oleaginosa, sob a influência positiva do fenômeno El Niño para as lavouras e por ter plantado soja também em parte das áreas antes ocupadas por milho (mais custoso), lembrou o presidente da SRB, Cesário Ramalho, ao divulgar um estudo sobre o impacto do câmbio para o setor.
O Ministério da Agricultura estimou que o Brasil poderia colher um recorde de até 63,6 milhões de toneladas de soja em 09/10, ante 57 milhões em 08/09. "Essa supersafra vai levar a uma queda na bolsa de Chicago. Vai dar um excesso de produção, vai ter um superavit no mercado mundial de soja de 10%", disse Ramalho a jornalistas, considerando os EUA, que estão colhendo uma grande safra, assim como se espera da Argentina. Ele destacou que os preços atuais na bolsa de Chicago, referência internacional, acima da média histórica de US$ 7 por bushel (medida americana que equivale a 27,2 quilos), estão compensando parcialmente a desvalorização do real frente ao dólar - o primeiro contrato em Chicago está perto de US$ 10 por bushel nesta quinta-feira. Mas ressaltou que, com a grande produção prevista nos três maiores países produtores de soja do mundo, os preços não mais evitarão a perda da rentabilidade decorrente do câmbio.
O estudo da SRB afirmou ainda que, ao mesmo tempo em que o câmbio pressiona a formação de preços, tira competitividade do Brasil no mercado internacional, ainda que não tenha apontado quanto o país, segundo exportador mundial, poderia perder de sua fatia de vendas. O real registrou valorização de 32% em relação ao dólar entre dezembro de 2008 e setembro deste ano, destacou o levantamento, enquanto o euro subiu apenas 8% ante a moeda norte-americana no mesmo período. Considerando que o real se valorizou mais que o euro frente ao dólar, a soja brasileira ficou bem mais cara para um dos principais compradores do produto nacional, os europeus. "O Brasil vai perder mercado, e isso leva o produtor rural ao prejuízo", declarou Ramalho, ponderando que a formação de preços para a próxima temporada, desfavorável, está retardando as vendas antecipadas da safra, que poderiam já ter atingido um patamar de 40% do total esperado, mas estão em apenas 20%.
Prejuízo - De acordo com Ramalho, o produtor brasileiro precisaria colher uma média superior a 3 toneladas de soja por hectare para evitar o prejuízo em 2009/10, "e isso não é fácil", diante do cenário de preços e câmbio avistado. A média de produtividade nacional para 09/10 foi estimada nesta quinta-feira em 2,8 toneladas. "Vamos exportar a produção, mas vamos falar novamente sobre endividamento ao final da safra. O setor rural não tem vontade de ficar devendo, mas quando não tem rentabilidade", acrescentou o vice-presidente da SRB, Roberto Ticoulat. Num cenário futuro em que o Brasil continuará a receber investimentos estrangeiros, a entidade avalia que o governo precisaria trabalhar para reduzir o chamado "Custo Brasil", cortando a carga tributária e melhorando as condições logísticas de escoamento, além de mexer na política cambial. (Agência Reuters)

Da redação - Florianópolis / SC
SC cria Instituto Nacional da Carne Suína
Uma iniciativa pioneira no Brasil terá reflexos no fortalecimento de uma das maiores cadeias produtivas do País: a criação do INCS - Instituto Nacional da Carne Suína. Uma comissão provisória para formação desse Instituto convocou uma assembléia para hoje, dia 6/11, no Univali - Centro de Inovação e Tecnologia da Universidade do Vale do Itajaí -, em Biguaçu/SC. A primeira atividade do INCS será a estruturação do programa nacional da carne suína. O programa estará orientado para garantir as boas práticas no processo produtivo, viabilizar oportunidades de mercados para a cadeia produtiva, padronizar produtos e processos e divulgar a carne suína e seus derivados.
Uma das prioridades será elevar o consumo per capita de 14 kg por habitante/ano de formar a aproximar-se dos países europeus - acima de 40 kg/habitante/ano. “Ampliar continuamente o consumo da carne suína é o grande desafio que todos perseguem em muitos países, sejam eles produtores e/ou consumidores do produto. O INCS, atento às mudanças que estão acontecendo nestes tempos, entende que a grande alternativa, para solucionar os gargalos que inibem a concorrência com outras categorias de carnes, é continuar a ampliação do consumo através da oferta de produtos diversificados e de maior qualidade.”
O coordenador regional do Sebrae/SC em Chapecó, Enio Alberto Parmeggiani, prevê que o programa irá se consolidar como elo de confiança entre a indústria e os consumidores e pretende avançar sobre as questões básicas para uma verdadeira oferta de produtos qualificados. Baseia-se na premissa de que a qualidade é a forma principal do consumo de carne e que a adesão ao programa significa um comprometimento da empresa com a adoção de padrões de qualidade da matéria-prima, manutenção de produtos de qualidade ao longo do tempo, além de boas práticas de fabricação.
Diferenciais - O programa é um passo decisivo para reorientar o setor e, consequentemente, mudar a percepção do consumidor fazendo com que este abandone a crença de que a carne suína não é um produto de primeira qualidade. “E para mudar esta percepção é condição que este seja constantemente impactado pela informação”, orienta o coordenador regional do Sebrae. A intenção do Programa é aumentar a percepção de qualidade e de produto saudável. A estratégia é simples e objetiva: consumidor satisfeito consome mais. É o desafio de conseguir para a carne suína e para o consumidor brasileiro melhor qualidade, a garantia da pureza, o aumento de consumo e preço justo para o produto. (Fonte: MB Comunicação)

Da redação – Vitória / ES
Pecuarista capixaba já pode pagar o Fepsa 2009
Produtores rurais devem ficam atentos ao pagamento do Fundo Emergencial de Promoção da Saúde Animal do Estado do Espírito Santo – FEPSA. A data para efetuar o pagamento começou em 3/11 de novembro e segue até 11/12. O fundo funciona como um seguro, que visa indenizar o produtor rural caso ocorra algum foco de Febre Aftosa entre os animais da propriedade. Para fazer parte do Fepsa, o pecuarista contribui com R$ 0,10 por cabeça de bovino ou bubalino. O pagamento da taxa é realizado no momento da atualização da ficha cadastral do rebanho, no Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Espírito Santo – Idaf. O fundo emergencial é uma exigência internacional. (Fonte: Iá Comunicação)


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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação - São Paulo / SP
Vendas de veículos à vista respondem por 42% do total no 3º trimestre
As vendas à vista de automóveis e comerciais leves atingiram 42% do total no terceiro trimestre. Dos 58% restantes, referentes às vendas a prazo, 29% correspondem ao CDC - Crédito Direto ao Consumidor -, 24% ao leasing e 5% ocorreram por meio de consórcio, de acordo com levantamento da Anef - Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras - divulgado ontem, dia 5/11. No segmento de veículos comerciais (caminhões e ônibus), 58% das unidades comercializadas foram por meio do Finame, 19% por leasing, incluindo o Finame Leasing, 11% por meio de CDC e 2% por consórcio. No setor de motocicletas, 41% ocorreram por meio de CDC, 35% por consórcio e 3% por leasing.
O saldo total das carteiras de CDC e leasing para financiamento de veículos por pessoas físicas chegou a R$ 153,9 bilhões em setembro, com alta de 11,9% sobre o mesmo período de 2008. As operações de CDC apresentaram um crescimento de 5,5%, passando para R$ 87,9 bilhões. Já o leasing cresceu 21,7%, alcançando R$ 66 bilhões. "Estamos atingindo patamares similares ao período pré-crise, com oferta de crédito, retomada da confiança do consumidor e recuperação da economia brasileira. O setor vem avançando e, portanto, continuamos apostando num cenário de recuperação gradual, com expectativa de obter em 2009 um crescimento entre 10% e 15%", afirma Luiz Montenegro, presidente da Anef.
A taxa média de juros praticada pelas empresas associadas à Anef ficou em 1,45% ao mês em setembro e 18,86% ao ano. No mesmo mês do ano passado, eram 1,78% e 23,58%, respectivamente. Os planos máximos oferecidos pelas financeiras em setembro ficaram em 80 meses, ante 60 vezes no mesmo período do ano passado. Já os planos médios atingiram 42 meses, frente a 40 anteriormente.
A inadimplência acima de 90 dias para financiamentos com CDC ficou praticamente estável, passando de 5,1% da carteira em agosto para 4,9% em setembro. A pesquisa mostra ainda que 56,1% da frota estimada de 25,2 milhões de automóveis e comerciais leves com 15 anos de vida em circulação no Brasil possui financiamento ativo. Esse volume equivale a cerca de 14 milhões de consumidores, sendo que 38,5% têm alienação fiduciária gerada por operações de CDC ou consórcio, 14,6% possuem arrendamento mercantil e 3% contam com algum outro tipo de financiamento (penhor mercantil, reserva de domínio, etc).

Da redação - Porto Alegre / RS
BMW que ser pioneira em uso de fibra de carbono
A montadora alemã BMW quer ser a primeira a implantar o uso de fibras de carbono em larga escala na produção de veículos. A empresa baseada em Munique se juntou a SGL Carbon Grup, de Wiesbaden, para criar uma joint venture destinada à produção do material leve destinado à indústria automobilística. Haverá duas fábricas, uma nos EUA e outra na Alemanha, em locais ainda indeterminados, e inicialmente serão abertos 180 novos postos de trabalho. O grupo SGL detém 51% da nova empresa e a BMW, os 49% restantes. A construção está prevista para 2010 e a BMW pretende usar as fibras de carbono em especial para desenvolver uma nova geração de veículos de passeio limpos. (Fonte: Newsletter - Embaixada da Alemanha em Brasília)

Xangai / China
Fabricante de carros elétricos se torna o homem mais rico da China
O presidente e fundador da companhia automobilística BYD, Wang Chuanfu, é a pessoa mais rica da China, de acordo com a lista anual das maiores fortunas do gigante asiático publicada hoje pela revista "Forbes". Wang, 43 anos, passou do 23º lugar do ano passado ao primeiro, depois que sua fortuna cresceu para US$ 5,8 bilhões graças à valorização de sua empresa após a compra de 10% pelo investidor americano Warren Buffett. O homem mais rico da China fundou a BYD - Build Your Dreams, ou "Construa seus Sonhos" - em 1995, para produzir baterias para telefones celulares. Em 2003, entrou no mercado do automóvel e se transformou em uma das primeiras empresas do mundo a produzir carros elétricos, e agora tem como objetivo se transformar o maior fabricante mundial até 2025. Atrás de Wang, ficou o presidente da East Hope e ex-número um da lista no ano passado, Liu Yongxing, com uma fortuna de US$ 5,499 bilhões. O terceiro lugar é do presidente da companhia de bebidas Wahaha, Zong Qinghou, que expandiu este ano seu negócio com um investimento de mais de US$ 878 milhões, apesar do impacto da crise financeira, informou hoje a agência oficial "Xinhua". A primeira mulher da lista é Yang Huiyan, acionista da imobiliária do pai, a Country Gardens, que ocupa o quinto lugar da lista, depois que sua fortuna cresceu 75% este ano, para US$ 3,9 bilhões. Segundo a "Forbes", os ativos totais das 40 pessoas mais ricas da China chegaram a US$ 106 bilhões. (Agência EFE)

Stuttgart / Alemanha
Mercedes-Benz Classe E 2010 ganhará versão longa na China
Tudo o que é bom, pode ficar melhor. É nesse pensamento que os chineses querem mais e mais dos produtos de alto luxo. Como a maioria dos novos ricos chineses não dirige durante a semana, já que têm que manterem-se atualizados em seus negócios milionários, os carros de luxo têm que apresentar no mínimo um excelente espaço atrás. Por isso, varias marcas de luxo produzem modelos maiores para aquele mercado. Um dos que está para chegar é a Nova Classe E 2010 da Mercedes-Benz. O modelo original tem 2.87 metros de entre eixos e passará a ter quase 3 metros na plataforma alongada. Então, para quem acha que o espaço traseiro do E 2010 já é bom, o dos chineses deverá ser melhor. Essa nova versão longa da Classe E 2010 deverá ter como destaque a nova versão E 300, onde o motor é uma evolução do atual motor V6 2.8 litros da marca. Nas imagens dos modelos em testes, podemos notar a diferença de potencia e sofisticação do futuro Mercedes-Benz E 2010 longo chinês, onde a versão topo de linha terá duas saídas de escapamento e teto vidro panorâmico. Os preços da nova versão E 300 L deverão ficar entre R$ 157 mil e R$ 170 mil na China. Seria bom se custasse o mesmo por aqui. (Agence France Presse / AFP)


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VAREJO & SERVIÇO


Nova Iorque / EUA
Burger King tem resultados piores no trimestre
A rede americana de fast food Burger King disse que no seu primeiro trimestre fiscal (três meses fechados em 30/9) suas vendas comparáveis caíram 2,9% no mundo, puxadas por uma queda de 4,6% na América do Norte, devido ao crescente desemprego e ao aumento da competitividade, com muitos concorrentes promovendo fortes descontos. Na América Latina também houve queda de 4,6%, mas as vendas cresceram 1% na região formada por Europa, Oriente Médio e África / Ásia-Pacífico. As receitas totais caíram 5%, para US$ 636,9 milhões, levando os lucros a caírem 6%, para US$ 46,6 milhões. (Agência EFE)

Da redação - São Paulo / SP
Pague Menos investe para ir à Bolsa em 2012
Para se manter na liderança do varejo de produtos farmacêuticos e consolidar seus planos de abrir capital na Bolsa até 2012, a rede de farmácias Pague Menos promete investir R$ 40 milhões por ano. Este ano a rede pretende faturar R$ 2 bilhões (25% mais do que em 2008), além de iniciar 2010 com inaugurações e aplicação de tendências internacionais para se distanciar das principais concorrentes: Droga Raia, Onofre, Drogaria São Paulo e Drogasil. Entre os planos da empresa para os próximos dois anos, a prioridade é abrir capital na Bolsa de Valores até 2012. Para isso, a Pague Menos já contratou a consultoria KPMG, que tem auditado os balanços da empresa desde 2008. Sobre a intenção de abrir lojas em shoppings ou até mesmo entrar no setor de franquias, o empresário afirmou acreditar que não é este o foco dos negócios da rede, que procura praticar uma política de preços muito agressiva, com lojas próprias em ruas movimentadas.

Da redação – São Paulo / SP
Sorridents inaugura mais unidades em SP e chega a Porto Velho
A Sorridents Clínicas Odontológicas, maior rede de franquias de clínicas odontológicas do País, inaugurou quatro unidades, localizadas na zona norte de São Paulo (bairro Brasilândia), Limeira/SP, São Sebastião/SP e Porto Velho/RO. O investimento total para a abertura das clínicas supera R$ 1,4 milhão. As aberturas são parte do processo de expansão agressivo em 2009, que já conta com mais de 20 unidades inauguradas. Estão previstas ainda as aberturas de pelo menos sete novas clínicas em São Paulo, Paraíba e Pernambuco. O objetivo é chegar em 2013 a 200 clínicas em operação.

Da redação – São Paulo / SP
Otimismo para o Natal impulsiona emprego no varejo
Os empresários do varejo da Região Metropolitana de São Paulo apostam na recuperação das vendas com a proximidade do Natal, o que tem contribuído para o aumento do nível de emprego nos últimos seis meses. De acordo com a Fecomercio/SP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo -, em setembro o comércio varejista abriu 3.604 novas vagas, resultado da diferença entre admitidos (38.383) e demitidos (34.779). As maiores taxas de admissão foram nos setores de Vestuário, Tecidos e Calçados (5,5%), Farmácias e Perfumarias (4,7%), Supermercados (Alimentos) e Materiais de Construção (4,8%). A três atividades têm taxa de rotatividade muito forte e da mesma forma que admitiram, também tiveram as maiores taxas de demissão: 5,4%, 4,1% e 4,3% respectivamente. No resultado geral do comércio, a rotatividade do comércio apontou taxa de 4,3% em setembro


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MERCADO DE TI


Da redação - São Paulo / SP
Pesquisa da HP afirma que TI é arma para empresas enfrentarem crise
As empresas estão focando em TI - Tecnologia da Informação - para superar os desafios de mercado. Esta foi a principal conclusão de uma pesquisa global realizada pela HP, que ouviu 550 executivos de negócios e tecnologia de empresas de médio e grande portes, envolvendo 16 países, inclusive o Brasil, nos meses de setembro e outubro. O estudo aponta ainda que mais de 90% dos tomadores de decisão acreditam que os ciclos comerciais continuarão imprevisíveis nos próximos anos. Sete em cada dez afirmaram que o cenário pós-crise mudará a forma como as empresas planejam trabalhar e 75% dizem que o seu departamento de tecnologia é peça chave para o sucesso do negócio. A pesquisa também mostra que 80% das organizações reconhecem a necessidade de mais flexibilidade nas abordagens de negócio para atender às mudanças do mercado.

Londres / Inglaterra
Steve Jobs é eleito o executivo da década pela Fortune
“A década de Steve.” Assim a respeitada revista Fortune
, conhecida por seu ranking das pessoas mais ricas no mundo, começa a reportagem que fala sobre o principal executivo da Apple, apontado pela publicação como o CEO da década. A publicação destaca a trajetória do polêmico executivo que, afastado da companhia que ajudou a fundar, voltou nos anos 1990 e transformou a Apple na “mais valiosa do Vale do Silício (referência à região dos EUA que reúne grandes companhias de tecnologia)". Com adjetivos como “brilhante”, "visionário" e “gênio”, o perfil do executivo apresentado na reportagem destaca sua tendência ao perfeccionismo e a centralizar as ações da companhia, limitando os passos dos executivos da Apple. Não ficaram de fora, também, o gênio forte de Jobs, apontado como quase tirano por alguns de seus funcionários, além da capacidade de recuperação, superando uma doença grave. A reportagem destaca que, em 2000, a Apple valia US$ 5 bilhões. Com a estratégia de estilo de vida digital desencadeada por Jobs, porém, a Fortune afirma que hoje ela está cotada a US$ 170 bilhões, superando companhias como o Google. No último trimestre, a Apple registrou lucro recorde de US$ 1,67 bilhão. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP
Os cinco erros mais cometidos pelos profissionais de segurança
Casos envolvendo o vazamento de informações ou problemas de segurança em empresas como o eBay, que teve as contas de usuários expostas, e da Telefônica, cujo sistema foi invadido por um jovem cracker, despertam novamente para a importância da proteção de dados dos negócios da companhia. Embora seja questão crucial para os profissionais de tecnologia, muitos ainda cometem erros básicos que podem comprometer a política de segurança das companhias. Confira abaixo cinco dos mais comuns:
Senhas de fábrica - Muitas empresas mantêm senhas-padrão em diversos equipamentos de rede. Mais da metade das ocorrências de roubo de dados em 2008 foram decorrentes de ataques que tiraram proveito de senhas deste tipo.
Compartilhamento de senhas entre diferentes equipamentos de rede - Para facilitar a administração de senhas, muitos departamentos de TI costumam utilizar a mesma senha para diversos - se não todos - equipamentos de rede. Por mais complexa que ela seja, basta ao hacker descobrir uma delas para dominar todo o sistema.
Subestimação da capacidade das pragas virtuais - Pragas online instaladas em servidores são responsáveis por cerca de 38% de todas as brechas de segurança. A maioria delas é instalada por ataques remotos e utilizada para sequestrar dados.
Falta de conhecimento sobre onde dados críticos estão armazenados - A maioria das empresas acredita saber a localização dos dados críticos, como cartões de créditos, CPFs e outras informações pessoais de clientes, adotando nesses servidores os níveis de segurança mais altos. No entanto, esses mesmos dados podem estar em um arquivo de backup, em outro departamento da empresa.
Falhas ao configurar roteadores para proibir tráfego externo - Uma das formas populares de malware envolve a instalação de um backdoor ou command shell em um servidor. Uma das formas de evitar que o hacker tire vantagem de uma aplicação como essa é usar a lista de controle de acesso. O administrador pode prevenir os servidores de enviarem tráfego que não deveria ser enviado.


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MERCADO WEB


Londres / Inglaterra
Mais pessoas terão acesso à internet móvel do que à fixa em 2011
Uma pesquisa realizada pela mobileSQUARED revelou que o número de conexões móveis no Reino Unido passará a ser de 42,7 milhões, contra apenas 42,5 milhões de conexões fixas. De acordo com Nick Lane, analista da mobileSQUARED, as conexões móveis funcionarão como acesso primário para a comunicação. “Os dispositivos móveis estão sempre ligados, e um usuário médio carrega seus dispositivos por cerca de 16 horas por dia. Assim, se as empresas ainda não consideraram o uso do acesso móvel, é hora de fazê-lo, porque os consumidores já estão considerando”, disse Lane em entrevista ao site Cable.co.uk. Entretanto, o uso intenso da internet em dispositivos móveis deve se manter mais baixo do que em conexões fixas até 2014, afirma o analista. O uso empresarial tem mostrado crescimento, com o acesso móvel respondendo por 1 a 10% do total de tráfego web de uma empresa, ressalta artigo do site IT PRO. Esse panorama não deve se modificar significantemente em curto prazo, porque ainda faltam informações sobre os planos móveis, e os altos preços não são nada convidativos. Mas, segundo o site Techwatch.co.uk , o uso do 3G deve crescer assim que a tecnologia se tornar mais acessível em diferentes dispositivos. (Agência EFE)

São Francisco / EUA
Google quer faturar junto a varejo online
O Google está vendendo um produto especial de busca para o varejo online, em um esforço do gigante das buscas para obter novas fontes de receita. O Google Commerce Search, que a empresa anunciou na quarta-feira, seria colocado à venda pelo preço inicial de 50 mil dólares anuais, atribui ao Google um elemento essencial para a experiência de compra em um site de varejo: a capacidade do consumidor para localizar mercadoria.
O Google quer operar capacidades de busca para sites de varejo em seus servidores, usando um canal de dados para os catálogos de cada grupo de varejo. O Google, o maior serviço mundial de buscas na Web, tem a capacidade de realizar buscas nos catálogos do varejo com rapidez muito maior do que a oferecida no momento por muitos desses sites, disse Nitin Mangtani, gerente de produtos de busca para empresas do Google. "Os varejistas me convenceram de que existia a necessidade de um produto desse tipo," disse Mangtani, acrescentando que o desempenho lento de buscas em sites de varejo poderia enviar os usuários a outros sites, prejudicando os índices de conversão de uma loja.
Ele apontou que os varejistas também poderiam economizar em infraestrutura e manutenção, porque o produto do Google é "em nuvem," o que significa que o software fica hospedado nas centrais de dados do Google e não nos servidores do grupo de varejo. O produto de busca comercial é o mais recente exemplo de expansão do Google, do negócio de busca e publicidade na Internet para produtos de tecnologia dirigidos a clientes empresariais.
A publicidade contribuiu com 97% do faturamento de cerca de US$ 22 bilhões que o Google registrou em 2008, mas a empresa afirma que seu software de e-mail e escritório que opera em nuvem agora gera centenas de milhões de dólares anuais em receita. O Google expandiu a campanha publicitária para os aplicativos que fornece no mês passado. Van Baker, analista do Gartner, disse que um recente estudo de sua empresa constatou que poucos dos grandes grupos de varejo planejam mudar sua tecnologia básica de comércio eletrônico. "Não há muitos indícios de que mudarão," disse Baker, falando sobre a tecnologia de comércio eletrônico em geral e não especificamente sobre funções de busca. (Agência Reuters)

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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da redação – Brasília / DF
Ministro afirma que hidrovias são fundamentais para agricultura do Brasil
O transporte hidroviário é fundamental para a agricultura brasileira e para que o País continue competitivo, afirmou ontem, dia 4/11, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante a abertura do 1º Fórum sobre Hidrovia - A contribuição do Transporte Hidroviário ao Meio Ambiente, em Brasília. Para o ministro, o Brasil não pode esperar mais e precisa de soluções rápidas para tornar viável esse tipo transporte. Stephanes destacou que o Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - tem uma equipe de inteligência que, há anos, vem estudando o impacto dos transportes na renda e no custo da produção agrícola. Disse também que, pessoalmente, defende esses estudos diante da necessidade desse importante meio de transporte.Segundo o ministro da Agricultura, é incompreensível que um país que caminha para ser líder mundial em produção e é autossuficiente em praticamente todas as culturas agrícolas, além de possuir um terço do mercado mundial, não tem apoio para desenvolver a infraestrutura e a logística.
Infraestrutura - As hidrovias são fundamentais para a economia do País, como a Teles Pires-Tapajós, que liga Mato Grosso à Região Norte. "Hoje, estamos quase inviabilizando a mais densa região produtora do Brasil, o centro-oeste e o norte do estado de Mato Grosso, por questões de infraestrutura e transporte", disse. Ainda segundo Stephanes, com a ativação dessa hidrovia, seria possível, por exemplo, o escoamento da safra de soja por um quinto do custo de produção.
Palestra - Com apoio do Ministério da Agricultura, o 1º Fórum sobre Hidrovia - A contribuição do Transporte Hidroviário ao Meio Ambiente segue, durante todo o dia, no Auditório Nereu Ramos, no Anexo 2 da Câmara dos Deputados. Às 16h35min, o diretor do Departamento de Infraestrutura e Logística do ministério, Biramar Nunes, faz palestra sobre as perspectivas do agronegócio brasileiro e o uso das hidrovias em sua logística. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


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TELECOM & ENERGIA


Da redação - Brasília / DF
Produção de Etanol deve dobrar em 20 anos
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, comentou na tarde de ontem, 4/11, durante o encerramento do Workshop Defesa Agropecuária no Contexto da Produção de Cana-de-açúcar em Brasília/DF, que a produção brasileira de etanol pode dobrar nos próximos 20 anos. Stephanes atribui esse crescimento ao aprimoramento genético da cana-de-açúcar e novas tecnologias para melhorar a produtividade do bagaço. “Hoje são produzidos cerca de nove mil litros de etanol por hectare de cana plantada, em 20 anos esse número pode chegar a 16 ou 18 mil litros”, disse Stephanes. Segundo o ministro, o Brasil tem todas as condições para desenvolver novas tecnologias, capazes de melhorar a cana-de-açúcar, torná-la mais produtiva e manter a hegemonia no mercado mundial.


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
O mercado de turismo de luxo
Por mais de oito anos, ILTM - International Luxury Travel Market - continua sendo o principal evento mundial do turismo de luxo. Ela ocorre todo final de ano em Cannes, França, reunindo as melhores agências, operadores, hotéis, companhias aéreas, navios e demais empresas que compõem o setor. Estamos falando de um segmento que representa 3% do total dos viajantes mundiais, mas é responsável por 20% do seu faturamento. Mais de 1,4 mil fornecedores e 1,2 mil compradores debatem durante quatro dias as tendências e especificidades desse fascinante mercado, totalmente baseado em detalhes e valores intangíveis.
No final do ano passado, o assunto, claro, foi a sustentabilidade deste segmento em uma época de crise de confiança mundial. A resiliência presente impressionou, visto que 60% dos participantes acreditavam que o turismo mundial de luxo continuaria a crescer. Considerando o aumento de 10% ao ano, nos últimos cinco anos, o otimismo até era justificado. O primeiro assunto amplamente debatido em Cannes foi onde mexer caso seja inevitável o corte de custos. Entre os presentes, 43% acreditavam que custos operacionais seriam os mais afetados e 30% ainda pretendiam reduzir preços. Executivos de hotéis de alto luxo do país afirmam que a redução, se existir, é mínima e, em nenhum momento, é cogitado corte de pessoal.
A maior preocupação é não mexer, em hipótese alguma, no valor agregado oferecido ao cliente. A eliminação de burocracias e processos até é considerada, mas o cuidado em manter o luxo tangível para os hóspedes se mantém em alta nas decisões estratégicas. Entretanto, ao falar de preço, após uma década de demanda global sem precedentes para o luxo, a recessão afetou o “pricing” de muitas empresas. Se na ILTM se falava no investimento na qualidade de serviços com a intenção de minimizar, ou até esquecer, o impacto do preço, a Consultoria Bain & Co prevê uma queda de 7% no mercado de luxo (não só turismo) até o final do ano. “Desconto”, palavra proibida no dicionário desse setor, está na pauta da maioria das empresas de turismo dos Estados Unidos esse ano. Nesse país, destaca-se a maior queda na demanda e o dólar não favorece a manutenção de uma margem mínima de lucro, fazendo com que empresas referências de luxo reduzam de 7% a 10% seus preços para o mercado americano. Mesmo com o último relatório do LCI - Luxury Consumption Index - apontar 11% de incremento dos gastos com luxo em comparação com o ano anterior, a situação ainda está longe de se normalizar.
No Brasil, os preços se mantiveram, mas a flexibilidade para renegociação com fornecedores e as propostas comerciais com maior valor agregado estão cada vez mais presentes. Entre profissionais do ramo é unânime a sensação de que muitos clientes, principalmente corporativos, encontram no “medo” que paira sobre o mercado uma oportunidade de exigir redução de preços. Poucos têm sucumbido à pressão. Fechar um contrato de risco como esse descaracteriza o posicionamento de luxo e dificulta imensamente o retorno aos valores iniciais após a má fase. Agregar benefícios realmente tem sido a chave para não cair na armadilha de baixar preços. Com a confiança do cliente e a consistência da marca, é possível minimizar o impacto da crise. Se tomarmos como base de decisão a crença em preços elásticos, consumo racional e recessão global, redução de preços até faria sentido. Entretanto, se há o entendimento do “sonho” do luxo, mesmo em tempos austeros, verdadeiras marcas continuam brilhando, proporcionando prazer e mantendo sua visão de longo prazo. No final do ano, 77% dos presentes no evento disseram que manteriam ou aumentariam seus investimentos em marketing. Confirmando a tendência, agências de viagem de luxo de São Paulo, também presentes no evento, garantem que mantiveram seus investimentos em marketing e reforçaram ações “one to one”, com foco no cliente final. Tomar a iniciativa, adotando uma postura mais agressiva, virou regra de sobrevivência. As agências devem mostrar ao cliente que ele pode comprar produtos/serviços com a mesma qualidade de antes, com maior valor agregado. O desafio aqui está em manter seu posicionamento de mercado fazendo isso não parecer uma promoção, uma super oferta.
Com relação ao comportamento do consumidor, os “late bookings” tornaram o mercado imprevisível e quase nenhum hotel tem conseguido fazer um “forecast” preciso no decorrer do ano. Outro desafio é a distribuição com abrangência inteligente e a associação da marca com outras que lhe suportem nesse caminho difícil de posicionamento de luxo. Manter-se acessível (com uma distribuição eficiente) e ainda sustentar sua exclusividade é a chave do sucesso no mundo atual. Quase 90% dos presentes na ILTM acreditaram que precisaremos de um a dois anos para a recuperação total do mercado. Hoje, sabemos que EUA e Europa precisarão de mais tempo para se estabilizarem. Entretanto, o que vemos no Brasil é uma retomada da economia e o mercado voltando a crescer. A notícia ainda não é perfeita para os hotéis de alto luxo do país que mantêm uma média de 80% de ocupação, ou mais, de hóspedes estrangeiros. Isso significa executivos viajando a negócios e famílias saindo de férias, o que mantém o mercado de turismo de luxo movimentado.
Em resumo, manter preços e reforçar parcerias com os clientes e fornecedores é a chave do sucesso nesses tempos de instabilidade. A força de um mercado que já lidou com impactos enormes, como o 11/9 e, ultimamente, a nova gripe, certamente merece crédito. Quem consome luxo continuará comprando. A maior cautela e a valorização do seu dinheiro vão unir-se ao processo de compra que se torna a cada dia mais customizado. Viajantes querem “significado”, cultura e emoções. Neste ano, a feira já está marcada e acontece de 7/12 a 10/12, no Palais de Congrès, em Cannes, França. (Fonte: Gabriela Otto é Diretora de Vendas e Distribuição da Rede de Hotéis de Luxo Sofitel para a América do Sul (www.sofitel.com.br), Professora de Marketing do Senac e Faculdades Integradas Rio Branco e consultora de marketing de luxo)


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