Edição 221 | Ano II

Londres / Inglaterra
OIT afirma que crise afetou menos salários do Brasil
O Brasil está entre os países do G20 que registraram menor perda salarial durante a crise financeira, segundo relatório divulgado ontem, dia 3/11, pela OIT - Organização Internacional do Trabalho. Os dados indicam que os salários médios mensais no Brasil registraram crescimento de 2,8% em 2008, acima de países como Canadá (2%), Austrália (1,1%) e Grã-Bretanha (0,5%). Apesar disso, os salários brasileiros cresceram menos do que em 2007, quando aumentaram 4,9%, segundo dados da OIT. As maiores perdas foram registradas em países como México (-3,5 %), Japão (-0,9%), África do Sul (-0,3%) e Alemanha (-0,6%).
Embora o estudo não revele estatísticas de dois dos principais emergentes membros do G20, Índia e China, o autor do levantamento, Patrick Belser, disse à BBC que o Brasil está, "certamente, entre os três países do grupo em que os salários mais cresceram". Segundo o economista, as políticas de recuperação da economia implementadas pelo governo brasileiro tiveram impacto positivo no emprego e salários do país. A OIT considera que o governo brasileiro tomou medidas "decisivas não somente para prevenir a crise, mas também para reforçar a proteção social".
Entre elas, o relatório cita o aumento do salário mínimo e as iniciativas para garantir a continuidade de investimentos em infraestrutura, "que tiveram um impacto favorável na demanda por mão-de-obra", na opinião de Patrick Belser. Apesar disso, o economista é cauteloso. "O Brasil conseguiu atravessar o período de crise de maneira memorável, mas já observamos, no primeiro trimestre deste ano, uma queda pronunciada na evolução dos salários e uma estabilização no segundo trimestre. O segundo semestre de 2009 será crucial para determinar se os salários vão seguir tendência de queda ou se irão manter o crescimento", disse.
Cenário futuro - Os dados publicados são uma atualização do Relatório Mundial sobre os Salários, publicado em 2008 e editado a cada dois anos pela OIT. As novas estatísticas indicam que, apesar dos primeiros sinais de recuperação da economia mundial, a situação dos salários no mundo continua a se deteriorar. Segundo a OIT, o aumento dos salários médios no mundo caiu, passando de 4,3% em 2007 para 1,4% em 2008. Os dados indicam que mais de 25% dos 53 países analisados registraram queda ou estagnação salarial. Para a OIT, no contexto atual, ainda é prematuro falar em recuperação da economia mundial. Segundo Patrick Belser, o desemprego vai continuar a aumentar a curto prazo e os salários vão permanecer estagnados ou em queda em um período de 1 a 2 anos. (Agência da BBC)



Oxford / Inglaterra
Aquecimento da economia não preocupa Banco Central
A recuperação da economia brasileira após a crise não deve trazer consigo o risco de uma alta da inflação, na avaliação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Segundo ele, apesar de as projeções do mercado para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro no ano que vêm estarem crescendo, as projeções para a inflação permanecem dentro da meta. "O mercado projeta um crescimento de 5% no ano que vem. Mas o que é importante para nós, no Banco Central, é que a expectativa da inflação está em 4,4%, bem próximo da meta, que é de 4,5%", afirmou Meirelles após uma palestra a estudantes na Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, quando perguntado se a manutenção da redução do IPI sobre a linha branca não poderia causar uma alta inflacionária. Meirelles participa hoje, dia 4/11, e amanhã, dia 5/11, de uma série de eventos em Londres acompanhando a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao País e segue depois a Saint Andrews, na Escócia, onde no fim de semana acontece uma reunião ministerial do G20.
Regulações prudentes - O G20, que reúne os países mais industrializados do mundo mais os principais países emergentes, é o fórum que vem discutindo as políticas conjuntas de combate à crise econômica global. Meirelles se disse confiante de que a reunião trará avanços positivos para a adoção de mecanismos de regulação internacionais que evitem bolhas nos mercados semelhantes às que detonaram a atual crise, em 2008. Segundo ele, muitas das medidas que vêm sendo sugeridas internacionalmente já são adotadas pelo Brasil. "O Brasil adota regulações prudentes e não vai permitir bolhas de crédito", afirmou.
Carry Trades - Questionado se os juros ainda altos do Brasil estariam fomentando o aparecimento de uma bolha provocada pelas operações conhecidas como "carry trades", nas quais os investidores se aproveitam da queda do valor do dólar e dos juros baixos nos Estados Unidos para tomar empréstimos na moeda americana e aplicar em ativos de países emergentes para lucrar duplamente, pela rentabilidade desses ativos e pela diferença de câmbio, Meirelles disse não haver indícios de que isso estaria acontecendo no Brasil. "Seguimos de perto os fluxos de divisas no Brasil em ambas as direções, e podemos afirmar que o carry trade não é relevante", afirmou o presidente do BC. Segundo ele, os principais fluxos de divisas entrando no Brasil atualmente têm sido canalizados para o investimento direto na produção industrial e em aplicações no mercado de ações. Em uma curta entrevista após a palestra em Oxford, Meirelles voltou a citar os estudos para modificar o marco regulatório do sistema cambial brasileiro, com o objetivo de atender a situações de abundância de divisas entrando no país, como vem ocorrendo atualmente.
IOF - O presidente do Banco Central negou que tenha divergências com o Ministério da Economia na maneira de atuar em relação a esse excesso de moeda estrangeira entrando no país. No mês passado, o Ministério da Economia estabeleceu a cobrança de 2% de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - sobre os investimentos estrangeiros em ações e em aplicações financeiras. Segundo Meirelles, os objetivos são diferentes entre eles. "O Banco Central não tem meta para a taxa de câmbio. Estamos preocupados com inflação e com as reservas", disse. (BBC Brasil e Agence France Presse / AFP)

Washington / EUA
Banco Mundial eleva para 8,4% previsão de crescimento chinês para 2009
O BM - Banco Mundial - elevou sua previsão de crescimento anual da China até 8,4% em 2009, graças ao impacto positivo do plano de estímulo fiscal e monetário lançado pelo governo chinês, segundo o último relatório da instituição. O economista Louis Kuijs, autor do relatório, assegurou nesta quarta-feira perante a imprensa que esta previsão, somada ao anúncio oficial de Pequim que o PIB - Produto Interno Bruto - se situou em 8,9% no terceiro trimestre, confirmam "a consolidação da recuperação da China". Para o BM, a chave residiu no plano de estímulo de US$ 585 bilhões, que permitiu que a demanda doméstica chinesa disparasse 12% e compensasse a queda das exportações, tradicional locomotiva da terceira potência econômica mundial. O Banco Mundial também anunciou hoje a previsão de crescimento em 2009 da região da Ásia Oriental e Pacífico - que não inclui nem ao Japão nem a Coreia do Sul - que ficou em 6,7%. (Agência EFE)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da Redação - Brasília / DF
Mercado reduz estimativa para inflação em 2009 e 2010
Economistas consultados pelo Banco Central revisaram para baixo suas previsões para a inflação e já esperam IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo - menor em 2009 e 2010. De acordo com a pesquisa Focus, feita na última semana e divulgada ontem, dia 3/11, pelo BC, a previsão é que a inflação oficial encerre o ano em 4,27%, contra estimativa anterior de 4,29%. Já para 2010, a projeção agora é de 4,45%, contra os 4,50% previstos na semana anterior. Os economistas mantiveram suas previsões para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - para este ano em 0,18%. Para 2010, também foi mantida a estimativa da semana passada de crescimento de 4,80% da economia brasileira. O mercado manteve ainda as projeções feitas anteriormente para a taxa básica de juros (Selic). Após o Copom - Conselho de Política Monetária - manter na semana anterior os juros em 8,75%, os economistas apostam que a Selic fechará o ano neste patamar. O conselho se reúne uma vez mais em 2009, em dezembro. Para 2010, a expectativa é que os juros encerrem o ano em 10,50%.
Mais inflação - A previsão do mercado para o IGP-DI melhorou, passando de queda de 0,41% para redução de 0,44%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), a previsão passou de - 0,65% para - 0,87%. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), se manteve em 3,99%. Para 2010, as previsões para os IGPs e para o IPC-Fipe em 4,5%.
Outros indicadores - O mercado prevê o dólar em R$ 1,70 para o fim de 2009, mesma previsão feita anteriormente. Para 2010, a projeção foi mantida em R$ 1,75. A previsão para o superavit da balança comercial passou para US$ 26 bilhões (contra US$ 25,85 na semana anterior) e para o deficit nas transações correntes aumentou para US$ 16,9 bilhões (contra US$ 16,8 bilhões). A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões e a relação dívida/PIB foi de 44%.

Da Redação - São Paulo / SP
Preços ficam estáveis em outubro com queda dos alimentos
O IPC-S -Índice de Preços ao Consumidor – Semanal – desacelerou e encerrou o mês de outubro praticamente estável - com ligeira variação negativa de 0,01%-, contra uma alta de 0,18% em setembro. O resultado se deve a uma queda maior dos preços de alimentos e à redução no ritmo de alta em itens de vestuário. Os dados foram divulgados ontem, dia 3/11, pela FGV - Fundação Getulio Vargas. "Foi o menor resultado desde a quarta semana de setembro de 2008, quando o IPC-S apresentou variação de menos 0,09%", afirmou a FGV em nota.
A previsão de analistas consultados pela Reuters era de alta de 0,04% para outubro. Os preços de Alimentação caíram 0,95% no mês passado, ante baixa de 0,11% em setembro. As principais quedas individuais de preços foram dos itens: mamão papaia, leite longa vida, manga, limão e cenoura.
As maiores altas foram de cebola, álcool combustível, tomate, gás de botijão e gasolina. Os custos de Vestuário avançaram 0,29% no mês passado, após alta anterior de 0,42%. Os de Despesas Diversas declinaram 0,19% no mês passado, ante elevação de 0,80% no anterior. Já os preços de Transportes, de Saúde e de Habitação subiram em ritmo maior em outubro que em setembro. (Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)



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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

São Paulo / SP
Ação da Vale desbanca Petrobras e ganha preferência de investidor
As ações da mineradora Vale na Bovespa foram as mais negociadas da América Latina no mês de outubro, segundo levantamento da Economática. Ela superou o desempenho da Petrobras e assumiu a liderança. A Vale registrou negócios de US$ 408,9 milhões por dia, em média, no mês passado. A Petrobras alcançou movimentação de US$ 345,4 milhões, no mesmo intervalo. O levantamento considera as ações PN das empresas. Esta é a segunda vez no ano que a Petrobras perde a liderança nas negociações para a Vale. A primeira ocorreu em julho. A consultoria também informou que, no mês de outubro, a Bovespa (Mercado a vista Lote Padrão) atingiu seu segundo maior volume financeiro da história, considerando a média diária. foram US$ 3,690 bilhões diários movimentados em média. O maior volume ocorreu no mês de maio de 2008, quando a Bovespa teve uma movimentação média diária de US$ 3,732 bilhões. No mês de dezembro de 2008, o volume caiu a US$ 1,336 bilhão, o menor após o agravamento da crise do mês de setembro. (Agência Estado)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia
- Tóquio / Japão - O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou o pregão de hoje em alta de 41,36 pontos (0,42%), aos 9.844,31.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu o pregão de hoje em alta de 31,83 pontos (0,63%), aos 5.069,04. O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres cotado a US$ 77,98, US$0,13 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt /Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu o pregão de hoje em alta de 1%, aos 5.408 pontos. O euro estava em alta nas primeiras horas de negociações do mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$1,4746, frente aos US$1,4689 de ontem pela tarde. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$1,4658.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu o pregão de hoje em alta de 0,83% aos 3.614 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE-MIB da Bolsa de Milão abriu o pregão de hoje em alta de 0,87%, aos 22.137,68 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri abriu o pregão de hoje em alta de 80,20 pontos (0,70%), aos 11.322,70.



ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,78%, puxada por ações de bancos
Em um dia instável, a Bovespa teve uma forte recuperação nas últimas horas do pregão deontem, dia 3/11. Na segunda-feira, dia 2/11, a Bolsa não funcionou devido ao feriado, o mercado americano teve valorização, repercutindo o lucro da montadora Ford. Ontem, as ações dos principais bancos do país contribuíram para a alta do índice Ibovespa.
- A taxa de câmbio cedeu para R$ 1,74.
- O Ibovespa subiu 1,78% no fechamento, atingindo os 62.643 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,6 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,745, em um decréscimo de 0,62% sobre a cotação final da semana passada.
- A taxa de risco-país marca 237 pontos, número 1,28% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - No dia em que o Itaú-Unibanco revelou seu balanço do trimestre, as ações da instituição financeira foram os papéis mais negociados (R$ 295 milhões) da Bolsa, após Vale e Petrobras, e tiveram valorização de 5,31%. A ação do rival Bradesco teve alta de 2,14%, enquanto o ativo do Banco do Brasil teve ganho de 3,08%. Já a ação do Santander avançou 3,57%. O Itaú Unibanco Holding encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 2,268 bilhões, contra um lucro pró-forma de R$ 2,551 bilhões em igual período do ano passado - uma queda de 11%. A Braskem anunciou que teve lucro de R$ 645 milhões no terceiro trimestre, num contraste com o prejuízo de R$ 819 milhões registrado um ano antes. Em nove meses, o lucro chega a R$ 1,8 bilhão, um acréscimo de R$ 2,1 bilhões sobre o prejuízo acumulado no ano passado. E o banco suíço UBS anunciou que teve um prejuízo de US$ 547 milhões no terceiro trimestre deste ano. Um ano antes, a instituição financeira havia registrado um lucro de US$ 274,4 milhões.
CENÁRIOS /Expectativas - Nesse cenário permeado de incertezas quanto à sustentabilidade da sequência de melhora recente dos indicadores econômicos, do vigor da recuperação e do aumento da volatilidade o mês de novembro começa com as atenções voltadas para a discussão do 'timing' da retirada dos estímulos econômicos nos países centrais.
- As recomendações de papéis para o mês são: Banco do Brasil (a ação ordinária), Bradesco (ação preferencial), Vale (preferencial), Petrobras (preferencial), Pão de Açúcar (preferencial), JBS (ordinária), BM&F-Bovespa (ordinária), Totvs (ordinária), Cyrela (ordinária) e Telesp (preferencial).
- Petrobras e Vale também fazer parte do "cardápio sugerido" da corretora WinTrade, junto com Lojas Americanas (ordinária), Usiminas (preferencial) e Positivo (ordinária).
- A estatal petrolífera, a mineradora e a rede de supermercados também fazem parte da carteira de ações recomendada pela Planner para o mês, além de Gerdau (ação preferencial), Gol (preferencial), Lojas Renner (ordinária), Itaú-Unibanco (preferencial), Banco do Brasil (ordinária), Bradesco (preferencial), Redecard (ordinária), Cyrela (ordinária) e Tractebel (ordinária).

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY operam "de lado" com notícias sobre aquisições
As Bolsas americanas fecharam ontem dia 3/11, sem tendência definida, em um dia marcado por notícias de acordos de empresas. Os índices S&P 500 e Nasdaq Composite terminaram em alta, mas o Dow Jones - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova Iorque).
- O Dow Jones recuou 0,18%, para 9.771,91 pontos.
- Enquanto o S&P 500 ganhou 0,24%, a 1.045,41 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o Nasdaq Composite 0,4%, para 2.057,32 pontos.
Análise 1 - Os ganhos foram limitados pelo rebaixamento do setor de semicondutores por parte do Morgan Stanley. O mercado se animou principalmente após a Berkshire Hathaway, empresa do megainvestidor Warren Buffett, comprou a BNSF (Burlington Northern Santa Fe), a segunda maior companhia ferroviária do país, numa operação que avaliou em US$ 34 bilhões. As ações da Burlington saltaram 27,5 por cento. O petróleo em alta ajudou o S&P 500, com o índice do setor de energia marcando ganho de 1,1%. Os preços futuros da commodity avançaram 1,88%, fechando a US$ 79,60 o barril.
Análise 2 - Os papéis de tecnologia estiveram entre os de pior desempenho, depois que o Morgan Stanley rebaixou o setor, ao mesmo tempo em que reduziu sua avaliação para a Intel, argumentando que os estoques estão começando a crescer no segmento. "O próximo elemento positivo após os balanços é a atividade de fusões e aquisições, e temos visto algumas operações grandes", disse Tim Smalls, chefe de operações com ações da corretora Execution LLC. "As pessoas acham que as empresas estão baratas".

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em queda com perdas em bancos
As Bolsas europeias fecharam em baixa seus pregões ontem, dia 3/11, à medida que resultados decepcionantes do UBS e o plano do Royal Bank of Scotland de liquidar parte de seus negócios para limitar a ajuda governamental afetaram o setor bancário.
- A Bolsa de Londres caiu 1,32%, indo para 5.037,21 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt caiu 1,43% no índice DAX, para 5.353,35 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve baixa de 1,24%, indo para 6.213,35 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã fechou com perda de 0,89%, com 300,11 pontos no índice AEX General.
- A Bolsa de Madri fechou em queda de 2,06%, com 1.174,51 pontos no índice Madrid General.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho das principais ações do continente, fechou em baixa de 1,16%, para 968,93 pontos, menor patamar de encerramento desde o início de outubro.
O indicador, que caiu 45% no ano passado, ainda acumula valorização de 16% em 2009 e subiu 50% desde a mínima recorde no começo de março.
Análise 1 - Os papéis do setor financeiro estiveram entre os de pior desempenho. O índice europeu de bancos DJ STOXX, que teve valorização de 150% desde março, caiu 2,7% depois de atingir o menor patamar desde meados de agosto. "As pessoas estão preocupadas com o setor bancário mais uma vez porque tivemos alguns resultados de instituições europeias que vieram um pouco piores que o esperado", disse o economista-chefe da KBC Securities, Luc Van Hecka. "Neste mercado, se você tem um avanço de cerca de 60%, não é incomum que haja algumas correções temporárias, que podem chegar facilmente a 10% e 15%. Mas os fundamentos ainda estão de um jeito que isso a correção não irá muito longe", disse.
Análise 2 - As ações do UBS caíram 5,8% depois que obrigações contáveis maiores que o esperado levaram o banco ao quarto trimestre seguido de prejuízo, com saques de 36,6 bilhões de francos suíços (US$ 35,5 bilhões) em sua principal unidade em negócios de gerenciamento de ativos. Uma reestruturação nos bancos britânicos Royal Bank of Scotland e Lloyds Banking Group, e as estimativas da Comissão Europeia depois dos resultados de testes de estresse no setor bancário mostrando que as perdas podem chegar a 400 bilhões de euros (US$ 587,8 bilhões) em 2009 e 2010, também levantaram questionamentos sobre o setor.



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MERCADO FINANCEIRO


Da Redação - São Paulo / SP
Lucro do Bradesco cai 5,2% no 3º trimestre
O Bradesco fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de 1,81 bilhão de reais, queda de 5,2 por cento em relação ao ganho de 1,91 bilhão de reais um ano antes. No final de setembro, a carteira de crédito do segundo maior banco privado brasileiro ficou em 215,54 bilhões de reais, crescendo 10,2 por cento sobre o final de setembro de 2008.

São Paulo / SP
Marca Unibanco desaparece das agências até o fim de 2010
A operação de integração entre Itaú e Unibanco, cuja fusão foi anunciada há exatamente um ano, em 3/11/2008, está bastante acelerada e deve ser finalizada no final de 2010 - ou, no mais tardar, no primeiro trimestre de 2011 -, segundo o diretor-executivo de Controladoria do banco, Silvio de Carvalho, em teleconferência com jornalistas. A previsão da instituição é de que, em 2010, cerca de 150 agências do Unibanco sejam convertidas a cada mês em agências Itaú Unibanco, sob a marca Itaú - que vai prevalecer no segmento de varejo do banco. Ao todo, cerca de mil postos passarão pela conversão, o que significa que o processo deverá ser concluído até o fim do ano que vem, afirmou Carvalho.
O executivo não divulgou qual será o custo da operação, afirmando que há agências de vários tamanhos e que, portanto, o cálculo não seria possível. A meta do Itaú Unibanco é abrir mais agências no próximo ano. Em balanço divulgado ontem, dia 3/11, o banco aponta que houve uma redução de 6,062 mil colaboradores, para 102.754, no terceiro trimestre. Segundo Carvalho, a diminuição foi decorrente do processo de fusão, mas ele nega que tenham havido demissões. "Quando nós olhamos os dois bancos em conjunto, nós tínhamos por volta de 108 mil funcionários. Muitas acabaram deixando o banco, outras se aposentaram, é um processo natural. Nós tivemos um plano de incentivo à aposentadoria, com mais de 1.100 adesões (...). Agora, nós também não estamos admitindo pessoas", afirmou.
O diretor do banco afirmou que, enquanto a necessidade de funcionários diminui com a otimização das operações dos dois bancos, o plano de abrir mais agências compensa esse movimento, ao menos em parte. Além disso, segundo ele, a instituição está tentando realocar os funcionários em outros setores. "Não vai haver uma redução tão expressiva do quadro de funcionários [em decorrência da fusão]", disse. (Agência Folha)

Zurique / Alemanha
Banco suíço UBS tem prejuízo de US$ 547 milhões no terceiro trimestre
O banco suíço UBS anunciou ontem, dia 3/11, que teve um prejuízo de 564 milhões de francos suíços (US$ 547 milhões) no terceiro trimestre. A perda foi menor que a registrada um trimestre antes, de 1,4 bilhão de francos suíços (US$ 1,35 bilhão). No terceiro trimestre de 2008 o banco havia registrado um lucro de 283 milhões de francos suíços (US$ 274,4 milhões). No entanto, o UBS não conseguiu conter as retiradas de depósitos, que ficaram em 36,7 bilhões de francos suíços (US$ 35,5 bilhões) no terceiro trimestre, contra 39,5 de francos suíços (US$ 38,3 bilhões) no segundo trimestre. As retiradas de depósitos foram particularmente altos nos Estados Unidos, onde o banco aceitou em agosto entregar detalhes de 4.450 contas sob a pressão das autoridades fiscais americanas. "Em relação aos clientes americanos, só vemos retirados de depósitos", afirmou o diretor de finanças do UBS, John Cryan. Para os analistas do banco Wegelin, os "números são à primeira vista decepcionantes, principalmente a evolução negativa do novo capital e a falta de otimismo quanto às perspectivas". (Agence France Presse)


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INDÚSTRIA

Da Redação - São Paulo / SP
Braskem registra lucro de R$ 645 milhões no 3º trimestre
A Braskem registrou lucro líquido de R$ 645 milhões no terceiro trimestre deste ano, saindo de prejuízo de R$ 819 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida da petroquímica alcançou R$ 4,047 bilhões entre julho e setembro de 2009, queda de 21% em relação a um ano antes. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 838 milhões nos três meses encerrados em setembro, 15% maior que em igual período do ano passado. A margem Ebitda ao final do terceiro trimestre de 2009 era de 20,7%, ante 14,2%, na mesma base de comparação. O resultado financeiro líquido ficou positivo em R$ 243 milhões, ante despesa financeira líquida de R$ 1,613 bilhão no mesmo período do passado.

Racine / EUA
Johnson & Johnson cortará até 7% de força de trabalho
A Johnson & Johnson planeja eliminar até 7% de sua força de trabalho global, de cerca de 120 mil pessoas, como parte de um plano de corte de custos que deverá gerar economias de até US$ 1,7 bilhão até 2011, quando estará totalmente implementado. A empresa disse que os cortes serão apenas um aspecto da mudança. Um encargo de reestruturação de até US$ 1,3 bilhão será registrado no quarto trimestre. Excluindo esse encargo, o grupo reiterou sua previsão de lucro por ação para este ano, em termos não Gaap, em algo entre US$ 4,54 e US$ 4,59. Este ano deve ser um dos mais difíceis da história da companhia, já que suas três principais divisões de negócios mostraram fragilidade. O aumento da concorrência dos genéricos prejudicou o braço de medicamentos, enquanto movimentos cambiais desfavoráveis reduziram o crescimento das vendas nos segmentos de cuidados com a saúde e de instrumentos médicos. A J&J já cortou 900 empregos este ano em sua unidade farmacêutica. Em agosto, o grupo consolidou sua estrutura gerencial. Quando a companhia anunciou seu balanço referente ao terceiro trimestre, seu diretor-financeiro, Dominic Caruso, deixou aberta a possibilidade de mais cortes de custos, dizendo que a companhia estava avaliando planos para o ano que vem. (Agência Dow Jones)


São Paulo / SP
Camargo Corrêa vai ampliar produção na Argentina
A Camargo Corrêa vai investir 400 milhões de pesos (R$ 186,38 milhões) na ampliação da capacidade de produção de sua fábrica de cimento Loma Negra, na Argentina. Os recursos serão aplicados nos próximos dois anos nas unidades localizadas nas Províncias de Buenos Aires e Catamarca, segundo informou ontem, dia 3/11, o diretor geral da companhia, Ricardo Fonseca de Mendonça Lima, à ministra argentina de Indústria e Turismo, Débora Giorgi, durante reunião. A cifra se soma aos US$ 235 milhões que a Loma Negra investiu nos dois últimos anos. O novo investimento conta com financiamento do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento - e empréstimos no mercado financeiro local. De acordo com a Camargo Corrêa, o plano de expansão da Loma Negra prevê a construção de dois novos moinhos e modernização de um já existente. As obras vão permitir um aumento de 20% na capacidade instalada. Fontes da companhia em Buenos Aires disseram que a tendência de recuperação da economia argentina no próximo ano estimula a retomada de investimentos, já que o setor de construção aponta para um novo impulso.O Grupo Camargo Corrêa adquiriu a maior fábrica de cimento do País por US$ 1,025 bilhão, em abril de 2005. Loma Negra pertencia à tradicional empresária local Amália Lacroze de Fortabat e, quando foi vendida, reacendeu os ciúmes argentinos dos empresários brasileiros. Mas a Camargo Corrêa não se intimidou e avançou também em outros setores. Suas empresas Santana Têxtil e Alpargatas São Paulo compraram as locais Grafa e Alpargatas argentina, respectivamente.O grupo é dono das marcas Topper, Nike e Adidas Flecha e Pampero. Recentemente, a Alpargatas também anunciou investimentos de US$ 11,5 milhões no País em campanha de marketing e no relançamento da marca Topper. "A ideia é fortalecer o posicionamento da Topper e começar a construir uma marca regional, com uma base forte na Argentina e no Brasil, e expandirmos aos demais mercados da América Latina", disse o gerente geral de Alpargatas, Javier Goñi. O anúncio de novo investimento da Loma Negra "confirma a tendência que já se comprova em distintos setores empresariais consultados, no sentido de que 50% afirmaram que, em 2010, aumentarão os investimentos no País", afirmou uma nota oficial divulgada pelo Ministério de Indústria e Turismo. Depois da crise que engavetou vários projetos, a Argentina está voltando a receber anúncios de investimentos de diversas empresas. A Techint, por exemplo, planeja investir 3 bilhões de pesos (R$ 1,4 bilhão) na duplicação de sua capacidade de produção, enquanto a Aluar aplicará 1,150 bilhão de pesos (R$ 533,9 milhões) para atingir uma produção de 105 mil toneladas de alumínio. O grupo Beltrame, por sua vez, anunciou um aporte de 200 milhões de pesos (R$ 92,8 milhões) na construção de uma fábrica de chapas laminadas grossas. (Agência Estado)

Helsinque / Finlândia
Nokia Siemens pode cortar até 9% dos funcionários
A Nokia Siemens Networks, uma joint venture entre a finlandesa Nokia e a alemã Siemens, anunciou ontem, dia 3/11, que está reorganizando seus negócios e que pode cortar até 9% de sua força de trabalho global, atualmente de 64 mil funcionários. A companhia tornou-se a mais recente vendedora de equipamentos para redes de comunicação a planejar uma reestruturação em consequência das condições do mercado. A Nokia Siemens pretende reduzir as despesas operacionais anualizadas e os gastos com produção em 500 milhões de euros (US$ 731,8 milhões) até o fim de 2011. A companhia também tem como meta reduções anuais dos custos com compra de produtos e serviços. A empresa vai realizar uma revisão de pessoal que poderá levar a um corte de 7% a 9% de sua força de trabalho global. Além disso, a Nokia Siemens vai reorganizar suas operações em três unidades de negócios, ante as cinco atuais, com efeito a partir de 1º/01, e vai reforçar seus negócios por meio de parcerias e aquisições. "Apesar de ter atingido completamente os objetivos originais de economia com a fusão da Nokia Siemens Networks, as mudanças na economia global e no ambiente competitivo tornam novas reduções de custo necessárias", afirmou a companhia em comunicado. No mês passado, a Nokia Siemens Networks anunciou queda nas vendas do terceiro trimestre, mas afirmou que agora espera que o mercado de infraestrutura de telefonia móvel recue apenas 5% neste ano, em comparação com a expectativa anterior de baixa de 10%. (Agência Dow Jones)




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AGRONEGÓCIOS

Da Redação - Brasília / DF
O Prazo para registro de reserva legal pode ser adiado afirma Minc
O prazo para o registro em cartório das áreas de reserva legal termina no dia 11 de dezembro, mas ele pode ser adiado. Na última terça-feira, dia 26/10, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou durante uma entrevista coletiva em Brasília que existe a intenção de dar mais seis meses para os produtores se regularizarem. ”A gente está a um mês e meio desse prazo. Mesmo se todos esses 90% que estão na ilegalidade corressem para os órgãos estaduais e para os cartórios para se legalizarem, isso, realmente, não seria possível. Então, a nossa pretensão, ainda que por etapas, não é em um mês e meio legalizar 90% da agricultura brasileira, que está há 45 anos fora da lei. É colocar a agricultura dentro da legalidade ambiental”, disse o ministro do Meio Ambiente. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também falou sobre o assunto esta semana e informou que existe um grupo técnico trabalhando em cima das mudanças da legislação ambiental. Stephanes negou, no entanto, que haja consenso dentro do governo pelo simples adiamento do prazo de 11/12. “Eu vejo algumas dificuldades em se prorrogar o prazo por seis meses. A primeira dificuldade é que estaríamos no meio da eleição e isso pode gerar alguns tumultos e alguns debates desnecessários naquele momento. Segundo, esse prazo prorroga apenas a questão da averbação da reserva legal, mas não resolve as questões de topo de morro, de encostas, de plantios em várzeas. Também não resolve a questão de recuperação de margens de rios de pequenas propriedades, que não vão ter condições de cumprir com essa obrigação, já que, muitas vezes, essas margens desapareceram há quase um século atrás. A simples prorrogação vai continuar trazendo dificuldades, os agricultores vão continuar sendo multados e criminalizados por crimes que não cometeram”, disse o ministro da Agricultura. Mais do que a revisão de prazos, o ministro Reinhold Stephanes defende mudanças no código florestal em vigor.

Da Redação – Porto Alegre / RS
Produtores gaúchos aceleram plantio da safra de verão
Segundo o Informativo Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, os produtores de arroz semearam aproximadamente 44% da área, contra os 20% registrados semana anterior. Isso coloca a safra 2009/2010 em igualdade com o ano anterior e bem à frente da média dos últimos cinco anos. O desenvolvimento inicial tem se mostrado lento devido às baixas temperaturas registradas, principalmente, pela manhã. O padrão da maioria das lavouras é considerado bom.
As primeiras lavouras semeadas com feijão já chegam na fase inicial de enchimento de grãos, e aumentam as áreas em fase de floração. Ainda existe uma defasagem no plantio deste ano em relação à média histórica, de cerca de 4%, que vêm diminuindo no passar dos dias, pelas boas condições de campo. Todas as regiões de produção já iniciaram o plantio, incluindo a Zona Sul. O percentual de área plantada com milho está em 58% esta semana, com 54% já germinados. Com a boa insolação e a umidade em níveis satisfatórios, as lavouras apresentam bom aspecto, com muitas recebendo aplicações de adubo em cobertura. A partir de agora o plantio da safra 2009/2010 de soja deve se intensificar. As condições mais favoráveis na última semana fizeram com que o percentual de área plantada chegasse a 6%. Caso as condições favoráveis permaneçam por mais alguns dias, é possível que o produtor recupere o atraso de cinco pontos percentuais em relação à média dos anos anteriores. As primeiras sementes a emergir apresentam bom desenvolvimento nesse início de safra.
Em colheita - A colheita do trigo foi intensificada nesta última semana, alcançando 22% contra os 5% da semana anterior. O tempo mais seco também acelerou, em parte, o amadurecimento e o ponto de colheita de muitas lavouras que, nessa situação, alcançam 30%. Até o momento os rendimentos obtidos têm girado ao redor dos 2 mil kg/ha, demonstrando que, apesar dos contratempos climáticos durante setembro e início de outubro, a cultura não deverá ter grandes prejuízos. A lavoura de cevada encontra-se nas fases de enchimento de grãos e início de colheita, especialmente nas regiões do Alto Uruguai e Produção, apresentando grãos com qualidade e condições normais. Se nos próximos dias o clima se mantiver favorável, a colheita deverá avançar, com prognóstico de produtividade acima de 2 t/há. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar)


São Miguel dos Campos / AL
Grupo Carlos Lyra discute atividades da usina Caeté
O Grupo Carlos Lyra, de Alagoas promoveu, dia 28/10, uma consulta pública para apresentar e discutir as atividades agrícolas, industriais e socioambientais da Usina Caeté, unidade Marituba. O encontro foi realizado no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penedo (Sindspem). O gerente-geral da Usina Caeté S/A – Unidade Marituba, Fabrizzio Tenório, apresentou aspectos relacionados à geração de emprego e renda, pagamento de tributos e os dados da última safra. “A Marituba gera diretamente mais de 2,5 mil empregos na região, durante o período de moagem”. Tenório salientou ainda o reconhecimento internacional concedido pela Greenergy, que permitiu a comercialização do etanol produzido pela Marituba e Caeté no seleto mercado do Reino Unido. “Sem práticas socioambientais sérias, jamais conseguiríamos essa obtenção”, assinalou. O gerente industrial da unidade, Aldevan Júnior, falou sobre o Sistema de Gestão da Qualidade e suas peculiaridades no processo produtivo. “O atendimento às normas agrega maior valor aos nossos produtos”. Em seguida, a coordenadora de Gestão de Pessoas da usina, Gessiedina Tomaz, fez um breve relato sobre responsabilidade social. Em sua apresentação, a coordenadora enfocou o cumprimento da Norma Regulamentadora (NR) 31, que trata sobre as atividades rurais. Ela destacou a integração dos colaboradores das áreas rural e urbana que, segundo ela, permite um conhecimento maior sobre a empresa.As ações de responsabilidade ambiental foram explanadas pelo consultor agrícola Shirlan Madeiros, que intercalou sua apresentação com a exibição de clippings eletrônicos com reportagens veiculadas na mídia televisiva sobre os projetos ambientais desenvolvidos na usina. “Nossa unidade foi pioneira na implantação dos sinalizadores eletrônicos nas rodovias, que indicam os locais de saída de caminhões que fazem o transporte da cana-de-açúcar”, afirmou. (Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Carlos Lyra)


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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Toyota confirma sua saída da Fórmula 1
Toyota, maior fabricante mundial de veículos, anunciou hoje - dia 4/11 - que, por razões econômicas, está se retirando da Fórmula 1, que a partir da próxima temporada não terá escuderias japonesas. Em comunicado, a empresa confirmou as informações publicadas hoje pelo jornal japonês "Mainichi" e se une a outras marcas japonesas que decidiram abandonar o automobilismo, como Honda na Fórmula 1, ou Suzuki e Subaru no Mundial de Rally. A Toyota começou a participar da Fórmula 1 em 2002 e seus planos eram continuar até 2012, mas a "grave situação econômica atual", como assinala na nota, provocou sua uma retirada precipitada da modalidade mais famosa do automobilismo mundial. (Agência EFE)



Detroit / EUA
Vendas da Ford em outubro crescem 3,1% nos EUA
As vendas da montadora Ford Motor nos EUA cresceram 3,1% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, considerando todas as marcas da empresa. As vendas das marcas Ford, Lincoln e Mercury tiveram crescimento de 2,6%. Incluindo as vendas da marca Volvo, as vendas no mercado dos EUA ficaram em 136.920 unidades no mês passado, contra 132.838 um ano antes. A empresa informou ainda que espera um crescimento de sua participação de mercado no país. Na segunda-feira, dia 2/11, a Ford informou que teve um lucro líquido trimestral de US$ 997 milhões (US$ 0,29 por ação), ante perdas de US$ 161 milhões (US$ 0,07 por ação) no ano anterior. Analistas estimavam um prejuízo médio de US$ 0,12 por ação para a companhia, segundo pesquisa Thomson Reuters. A companhia, a única grande montadora dos Estados Unidos que escapou de processo de falência neste ano, registrou seu primeiro lucro operacional desde o primeiro trimestre de 2008. A empresa também previu uma venda total neste ano de cerca de 10,6 milhões de unidades. Para 2010 as previsões são de venda de 12,5 milhões de unidades e em 2011, de 14,5 milhões. (Agência Reuters)

Washington /EUA
Chrysler tem queda de 30% nas vendas nos EUA em outubro
A montadora americana Chrysler anunciou ontem, dia 3/11, que vendeu 65.803 unidades no mês de outubro, o que significa uma queda de 30% sobre o mesmo mês do ano passado. Em compensação, o desempenho foi 6% melhor do que em setembro. "O Grupo Chrysler espera tomar a sua parte nos aumentos nas vendas de automóveis nos EUA, já que em novembro e dezembro são tradicionalmente os melhores meses de vendas de SUVs e nossa marca Jeep oferece as melhores veículos deste tipo", disse a empresa em um comunicado. Para obter um melhor resultados nas vendas, a empresa ainda anunciou que oferecerá financiamentos com juros zero no mês de novembro, além de outros incentivos. A nova Chrysler que emergiu da concordata em meados deste ano é controlada pela montadora italiana Fiat e pelos governos dos Estados Unidos e Canadá. (Agence France Presse – AFP)

Detroit / EUA
Vendas da GM nos EUA avançam 4,7% em outubro
As vendas da montadora americana General Motors em outubro tiveram crescimento de 4,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 13% sobre setembro, informou a empresa ontem, dia 3/11. A maior empresa do setor nos EUA teve 176.632 unidades vendidas no mês passado. Segundo a GM, o bom desempenho tem a ver com o fraco resultado de setembro. Naquele mês as vendas da empresa caíram 20% devido à antecipação de compra de muitos consumidores americanos interessados em aproveitar o programa do governo "Cash for Clunkers" --que dava um subsídio na troca de um carro antigo por um novo. Além de anunciar o aumento nas vendas, a empresa ainda disse que sua participação de mercado em veículos leves cresceu pelo terceiro mês seguido, atingindo 21%. A GM e as demais grandes montadoras americanas - como a Ford e a Chrysler - viram nos números de outubro um sinal de que a economia local está começando a se recuperar da crise financeira, que fez o mercado automotivo passar por seu pior momento em pelo menos 30 anos. (Agência EFE)


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VAREJO & SERVIÇO

Da Redação - Palmas / TO
Makro abre nova loja
O Makro, maior atacadista brasileiro de autosserviço, abriu no final de semana sua loja de número 72 no Brasil. Localizada em Palmas/TO, a unidade faz parte da estratégia da rede de expandir seus negócios no interior do país e nas capitais em que ainda não está presente. A abertura da nova loja movimentou cerca de R$ 15 milhões em investimentos para a construção e instalação, mais R$ 6 milhões em estoque de mercadorias. O ponto de venda ocupa uma área construída de 7 mil metros quadrados, com 4,5 mil metros quadrados de área de venda, oferecendo 12.700 itens entre alimentos e não-alimentos, com produtos de marca própria, institucionais, regionais e importados. Neste ano, o Makro está investindo cerca de R$ 240 milhões na abertura de nove lojas no país, buscando fortalecer sua presença em todas as regiões. Ainda neste ano, será aberta uma unidade no Acre, onde a empresa ainda não possui operação.

Da Redação - Rio de Janeiro/ RJ
Pão de Açúcar oficializa parceria em postos de combustíveis
O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, confirmou o fechamento de um contrato de terceirização de gestão dos 35 postos de combustíveis e 24 lojas de conveniência da Rede Duque, no Estado de São Paulo. Pelo contrato, que terá validade de 20 anos, a varejista será remunerada por um percentual sobre a lucratividade do negócio. O Pão de Açúcar, com isso, amplia sua atuação em postos de combustíveis em mercados onde já está presente.

Porto Alegre / RS
Lojas Colombo freia plano de expansão em 2010
Apesar do otimismo do varejo em relação ao crescimento da economia e das vendas no ano que vem, a Lojas Colombo traçou um plano cauteloso para 2010. Uma das maiores redes de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e móveis do País, a empresa gaúcha vai segurar a abertura de novos pontos de venda e pretende aumentar o faturamento a partir da base de lojas já instalada, disse o diretor-presidente Adelino Colombo. "Queremos crescer de 5% a 8% com as mesmas lojas e com rentabilidade", afirmou o empresário. De acordo com ele, a rede está atenta a oportunidades para implantar novos pontos de venda, basicamente na capital paulista, mas essa não será a prioridade. Em 2009, a empresa está retornando à cidade de São Paulo (onde já havia operado em 2003 e 2004) com uma loja no shopping Anália Franco, aberta em agosto, e outra no shopping Vila Olímpia, que será inaugurada em novembro. A varejista gaúcha já reduziu o ritmo de inaugurações neste ano. Apenas três dos dez pontos previstos originalmente serão implantados no período, todos no formato premium, que tem área mínima de mil metros quadrados e vende produtos mais sofisticados. Além dos dois em São Paulo, outro está previsto para ser aberto em Caxias do Sul/RS em dezembro, com investimentos totais em torno de R$ 7,5 milhões. Feitos os ajustes, a rede deve fechar 2009 com cerca de 360 lojas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e São Paulo, cinco a menos do que no fim de 2008. A redução deve-se ao fechamento de algumas das 31 unidades da Bernasconi, que tinha sede em São Carlos/SP e foi adquirida no ano passado. Em 2008, a varejista abriu dez lojas, reformou 15 e fechou 17, com investimentos de R$ 21,2 milhões. A previsão de expansão do faturamento bruto consolidado também foi revista para 4% sobre o montante de R$ 1,273 bilhão apurado em 2008, abaixo dos 10% projetados em maio pelo diretor comercial Eduardo Colombo. Segundo o presidente da empresa, as vendas foram fracas no primeiro semestre, mas melhoraram a partir de julho e devem ganhar um novo fôlego no Natal. Ele acredita que pode haver até falta de alguns produtos e por precaução já fez um estoque de linha branca suficiente até o fim de dezembro. (Agência Valor)

Da Redação - São Paulo / SP
Shoppings da BR Malls faturam R$ 2,6 bilhões no trimestre
Os shopping centers administrados pela BR Malls, maior empresa brasileira do setor, movimentaram um total de R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre deste ano, 9,7% mais que no mesmo período de 2008. As lojas satélites dos shoppings tiveram uma expansão de 8,6% em mesmas lojas, enquanto no geral esse índice foi de 5,1%, um ligeiro recuo sobre os 6,4% do segundo trimestre. As vendas em lojas âncoras abertas há mais de 12 meses caíram 1,6% no período julho/setembro. Considerando apenas os alugueis, em mesmas lojas houve um crescimento de 9,9%, abaixo dos 12,4% de expansão apresentados um ano antes. Uma nota bastante positiva foi o encerramento do trimestre com os menores níveis de vacância (2,7%) e pagamentos em atraso (3,1%) já registrados pela empresa. A BR Malls conta hoje com participação em 35 shoppings, que totalizam 1,025 milhão de m² de ABL - Área Bruta Locável - e 458,5 mil m² de ABL próprio.

Da Redação – São Paulo / SP
Subway chega a 330 lojas no Brasil
A Subway segunda maior rede de fast food do mundo em número de unidades, chegou a 330 lojas no mercado brasileiro e segue para cumprir sua meta de fechar o ano com 350 restaurantes em operação até dezembro. Presente em 23 estados, mais o Distrito Federal, atualmente a Subway possui 101 restaurantes em São Paulo, 73 na Região Centro Oeste, 68 no Sul, 45 nos demais estados da Região Sudeste e 43 nas regiões Norte e Nordeste. Para manter o ritmo de crescimento da rede e da marca no país, a Subway possui dez Agentes de Desenvolvimento, que são responsáveis pela expansão regional da marca. O Brasil hoje é o sétimo maior mercado mundial da empresa, que está presente em 91 países.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da Redação - Brasília / DF
Para MDCI importação e exportação devem manter tendência
O secretário de Comércio Exterior do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -, Welber Barral, disse hoje que importações e exportações deverão ter, em novembro, o mesmo comportamento que tiveram em outubro. Com isso, o secretário espera que as exportações mostrem uma igualdade em relação a novembro de 2008, quando já havia o efeito da crise internacional no comércio exterior. Ele, no entanto, acredita que os dados de outubro indicam uma recuperação das vendas externas já que tradicionalmente há uma queda em relação a setembro. Nas importações, também houve uma reversão na tendência histórica, já que as compras em outubro cresceram em relação a setembro. "Devemos ter em novembro e dezembro algo muito similar dos últimos três meses (agosto, setembro e outubro)", avaliou o secretário. Para ele, as exportações, em dezembro, devem superar um pouco o resultado de dezembro de 2008. Há sinais de recuperação de mercados tradicionais, segundo o secretário, como os Estados Unidos, apesar de haver uma queda nas vendas de produtos agrícolas com o final da safra. Do lado das importações, Barral previu que o aumento deve ocorrer principalmente em insumos, como reflexo da taxa de câmbio. "Tem havido um aumento contínuo das importações. Se o insumo nacional fosse mais barato, a indústria compraria aqui", afirmou. Da mesma forma, o secretário espera que o superávit comercial nos últimos dois meses do ano continue no mesmo patamar de setembro e outubro (cerca de US$ 1,3 bilhão). Para ele, a recuperação da balança comercial dependerá do ritmo de recuperação dos grandes mercados. Segundo Barral, o fator principal é a recuperação dos Estados Unidos e depois na Europa. Barral disse que o Brasil precisa investir mais no mercado norte-americano e aproveitar a recuperação da economia nos Estados Unidos. "A queda nas nossas exportações para os Estados Unidos foi muito grande e desproporcional à perda que outros parceiros tiveram", disse. (Fonte: Assessoria de Comunicação do MDIC)

Riad / Arábia Saudita
Oriente Médio conhece a BR Foods
A Brasil Foods, empresa resultante da fusão das gigantes Sadia e Perdigão, começa a ser introduzida ao Oriente Médio, principal mercado do frango brasileiro no exterior. Ela é uma das expositoras presentes no pavilhão do Brasil na Saudi Agro-Food, feira do ramo alimentício que ocorre em Riad, na Arábia Saudita. De acordo com o gerente da Sadia na Arábia Saudita, Shaikh Nasser, a introdução da nova companhia no mercado local requer cuidado, pois os sauditas se acostumaram a ver as duas marcas como concorrentes nos últimos 35 anos. O estande tem o logotipo da BR Foods, mas estão expostos apenas produtos “Perdix”, nome utilizado pela Perdigão no mundo árabe. Da Sadia, apenas folders. “No futuro vamos colocar as duas marcas juntas, mas no momento não queremos ‘perturbar’ o mercado”, afirmou Nasser na segunda-feira, dia 2/11. Mas a presença do gerente da Sadia - conhecido dos empresários locais - num estande com produtos da principal concorrente, por si só já provoca curiosidade nos clientes, que param para fazer perguntas. Nasser fala sobre a fusão e diz que ela reúne o melhor das duas empresas.
Esta é a primeira vez que o Brasil participa da feira com um estande de grande porte. Para Nasser, isso é bom para a imagem do país, pois causa impacto nos visitantes. Ele foi procurado até pelas concorrentes locais. Segundo o gerente, 50% do mercado de carne de frango da Arábia Saudita é dominado por empresas do Brasil, enquanto que a outra metade está nas mãos de companhias do próprio país árabe. “Os consumidores sauditas conhecem o frango brasileiro, sabem da sua qualidade e aceitam pagar 1 rial (moeda local, equivalente a cerca de R$ 0,50) a mais por isso”, afirmou. Para Nasser, indiano que mora na Arábia Saudita há 15 anos, essa é a melhor edição da feira até hoje.
Entusiasmados também estavam José Dantas e Luis Fernando Martinez, respectivamente presidente e diretor de exportação da Milly, indústria paulista de suprimentos alimentares para atletas, alimentos hospitalares, achocolatados e chás. “O sucesso está sendo grande, não esperávamos algo tão repentino”, disse Dantas, referindo-se ao grande volume de visitantes que a empresa recebeu nos dois primeiros dias da mostra, que começou domingo e vai até hoje, dia 4/11. A companhia, que fez contatos com importadores árabes na Nova Equipotel, feira de produtos para hotelaria realizada recentemente em São Paulo, está prestes a fechar um contrato com um importador de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em Riad, ela fez contatos com empresários de peso e recebeu até proposta de formação de uma joint-venture na Arábia Saudita.
A Saudi Agro-Food está servindo também para reforçar relacionamentos que as empresas já têm no país. Segundo, Guilherme Giffoni, responsável pelas exportações ao Oriente Médio do laticínio Itambé, o contato direto é importante. “Isso agiliza os contatos, encurta muito as negociações”, declarou. Para algumas empresas, porém, o volume de visitas tem sido menor. É o caso da Boavistense e da Riclan, de balas, chicletes e pirulitos. “O foco da feira é um pouco diferente do nosso setor, mas vieram algumas pessoas que, de repente, podem se interessar”, disse Willian Suyama, da Boavistense. “Para o nosso setor está um pouco fraco, mas nunca se sabe, um contato pode ser suficiente para salvar a feira”, afirmou Olavo Queiroz, da Riclan. Ambas as companhias já exportam para o mundo árabe, onde é alto o consumo de doces. O foco maior da Saudi Agro-Food, porém, é o agronegócio. (Agência de Notícias Brasil-Árabe)


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MERCADO DE TI

Silicon Valley / EUA
Presidente da Globalfoundries se afasta da empresa
O CEO - Chief Executive Officer - da fabricante de processadores AMD, Hector Ruiz, deixou o cargo de presidente da Globalfoundries - nascida da separação de unidades da AMD - na última segunda-feira (2/10), uma semana após surgimento de relatos envolvendo seu nome em um suposto caso de troca de informação privilegiada. Ruiz tirará uma licença voluntária com efeito imediato antes de renunciar ao cargo, em janeiro. A companhia não quis comentar se a licença se deve ao suposto envolvimento no esquema de troca de informação privilegiada. Ruiz teria compartilhado informações confidenciais sobre a AMD com uma executiva de Wall Street em um esquema que rendeu milhões de dólares em lucros ilícitos, de acordo com uma reportagem no The Wall Street Journal. Segundo o jornal, em 2008, Ruiz repassou informações para Danielle Chiesi, do fundo de investimentos New Castle, que depois teria se beneficiado em negócios com base nessa informação. O SEC - Securities and Exchange Commission - órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários nos Estados Unidos - acusou seis pessoas, incluindo Chiesi e executivos de Wall Street e da empresa de tecnologia, de envolvimento em um esquema de troca de informação privilegiada. A SEC apresentou uma queixa no Tribunal de Justiça do Distrito Sul de Nova Iorque. Alan Ross será o novo presidente da Globalfoundries. O executivo já foi presidente da Broadcom. (Agência EFE)


Redmond / EUA
Microsoft corta pela metade preço do Exchange Online
A Microsoft cortou pela metade o valor mensal por usuário dos serviços do Exchange Online e 33% do valor mensal por usuário do pacote de aplicações online de produtividade Business Productivity Online Services. A redução de US$ 10 para US$ 5 do Exchange Online é significante e aproxima a Microsoft dos preços cobrados pelo pacote Google Apps Premier Edition (GAPE), do Google, que tem como base o serviço de e-mails Gmail e inclui outros aplicativos de produtividade. Além do corte, a Microsoft também afirmou que o tamanho de armazenamento das contas de e-mail aumentará de 5 gigabytes (GB) para 25GB. O custo anual do Exchange online passa a ser de US$ 60, enquanto o Google cobra US$ 50 pelo GAPE. No caso do pacote Business Productivity Online Services (BPOS), o preço cairá de US$ 15 por mensalidade de usuário, para US$ 10. Os usuários têm de comprar um mínimo de cinco unidades.O BPOS inclui o Exchange Online com os serviços Hosted Filtering, SharePoint Online, Office Communications Online e Microsoft Office Live Meeting. Há também versões menores do pacote para consumidores que utilizam os serviços com menor frequência. “Acredito que a redução do preço é uma combinação de melhorias da infraestrutura da empresa e competição acirrada no setor”, afirma Guy Creese, analista do Burton Group. “Se não existisse concorrência, considerando a situação financeira da Microsoft do ano passado, tenho certeza que eles embolsariam o lucro extra.” O vice-presidente corporativo da Microsoft Online, Ron Markezich, afirmou que a redução do preço é um reflexo da popularidade e maturação do BPOS, que, segundo ele, hoje tem mais de um milhão de clientes ativos. (Agência IDG News Service)

Mountain View / EUA
Valor de mercado da Google iguala-se ao da Apple
O site Tech Crunch fez uma comparação de valores entre as gigantes da tecnologia Apple e Google e ressaltou um fato intrigante: esta semana o valor de mercado das duas empresas está igual, rondando os US$ 170 bilhões. Esse valor é importante porque, na visão de analistas e investidores da bolsa, o valor de suas ações é diretamente proporcional ao sucesso das empresas de capital aberto. Consequentemente, se uma empresa ultrapassa o valor de mercado de outra, isso significa, numa análise simples, que é mais bem sucedida. É interessante notar, porém, que as ações da Apple estão avaliadas em aproximadamente US$ 190 por ação e as do Google em US$ 535 por ação. O valor total se iguala porque a oferta de ações da Apple é três vezes maior do que a do Google, o que dá mais espaço para um aumento no valor de mercado da empresa da maçã. A título de comparação: o valor de mercado da Microsoft hoje beira os US$ 250 bilhões, enquanto o valor da IBM e do Yahoo! estão respectivamente em US$ 160 bilhões e US$ 22 bilhões aproximadamente. As comparações foram feitas usando o banco de dados online CrunchBase ( www.crunchbase.com ), que reúne informações idversas sobre empresas de tecnologia. O CrunchBase é mantido pelo TechCrunch. (Agência Reuters)


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MERCADO ONLINE


Nova Iorque / EUA
Vendas online no Natal devem aumentar 8%
As vendas online nos EUA devem crescer 8% neste Natal, com o melhor desempenho vindo de varejistas de massa que oferecem descontos, segundo pesquisa da Forrester Research. O centro de estudos afirmou na segunda-feira, dia 2/11, que prevê que as vendas de varejo on-line em novembro e dezembro cheguem aos US$ 44,7 bilhões este ano, ante os 41,4 bilhões registrados em 2008, o que gera um pouco de otimismo no mercado varejista, que deve ver uma queda no total de vendas do período. "Apesar dos efeitos remanescentes da crise financeira global, o espaço on-line continua sendo o motor de crescimento do mercado varejista", disse a Forrester em relatório.
No ano passado, o total de vendas na época de Natal nos EUA teve seu pior desempenho em quase quatro décadas após consumidores cortarem suas despesas devido à crise financeira. Vendas on-line cresceram apenas 5% no último Natal, quebrando uma onda de ganhos consecutivos, segundo a Forrester. Este ano, com consumidores lutando com a alta no desemprego e o difícil acesso ao crédito, varejistas estão se preparando para outra temporada de Natal difícil. A Federação Nacional do Varejo prevê que as vendas totais no período devem cair 1%
Mais baratas - Ao longo do ano, consumidores têm trocado por lojas mais baratas, preferindo comprar no Wal-Mart e em outras redes de varejo de massa. "Esperamos que esse comportamento continue neste Natal porque, dada a atual condição da economia norte-americana, 24% de compradores on-line tendem a buscar alternativas mais em conta às marcas que geralmente compram", disse o relatório. De fato, a Wal-Mart Stores vem expandindo suas ofertas on-line. O site Walmart.com hoje vende produtos de saúde e beleza, e recentemente começou uma disputa de preços com a Amazon.com, ao cortar o preço de versões em capa dura de livros muito antecipados pelo público. Por sua vez, a Amazon prevê que as vendas no trimestre de Natal podem superar em muito as estimativas iniciais de Wall Street. Enquanto a expectativa é de que as vendas on-line aumentem, estas ainda representam apenas uma pequena fatia das vendas totais no Natal nos EUA. No ano passado, as vendas de Natal no varejo chegaram aos US$ 441,97 bilhões, de acordo com a Federação. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
Cisco, EMC e VMware unem-se em oferta para cloud computing
As empresas Cisco Systems, EMC Corp e VMware Inc anunciaram ontem, dia 3/11, uma joint-venture para oferecer um novo produto de data center integrado, informou o jornal The Wall Street Journal. A aliança, batizada de Arcadia, fornecerá suporte para grandes empresas e prestadores de serviços de computação em nuvem (clloud computing) para seu novo produto, o V-Block. Neste modelo, a Cisco oferecerá o equipamento de rede e servidores, a EMC contribuirá com dispositivos de armazenamento e a tecnologia de virtualização será fornecida pela VMware. A fabricante de microprocessadores Intel também entrou no grupo, como um investidor minoritário. A Cisco e a EMC já têm uma parceria de colaboração para o data center da próxima geração da Cisco, o Cisco Unified Computing System, que será um componente do V-Block. A EMC possui quase 85% de participação na VMware. A parceria entre as três companhias mira o que elas chamam de “nuvem privada”, um desenvolvimento de uma das maiores tendências da tecnologia: a computação em nuvem. Conforme algumas companhias se dedicam a provedores de computação em nuvem, que oferecem serviços de Tecnologia da Informação pela internet, outras estão construindo nuvens privadas para aproveitar a economia inclusa na tecnologia, além do controle sobre a infraestrutura de TI. (Agência EFE)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da Redação – Brasília / DF
Passagens aéreas sobem após guerra tarifária
O preço das passagens aéreas no mercado doméstico atingiu o menor nível do ano em setembro, segundo novo levantamento mensal feito pela Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - que passará a ser divulgado mensalmente no site da agência. A forte competição entre as empresas foi o fator responsáveis pela guerra tarifária, segundo analistas e executivos do setor. A crise econômica - que reduziu as viagens de negócios - contribuiu para uma queda nos preços, mas, com a recuperação da demanda nos últimos três meses, as empresas já começaram a reajustar. Na última feira da Abav - Associação Brasileira das Agências de Viagem -, há duas semanas, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., declarou que as tarifas para o fim do ano seriam reajustadas em 20%, num esforço de recomposição da margens de lucro. A TAM também deu sinais nessa direção e fala em recuperação de 10% no preço das tarifas já no terceiro trimestre.



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TELECOM & ENERGIA


Washington / EUA
Associação pede investigação de investimento da Telefônica
A Associação dos Engenheiros de Telecomunicações acusou a Telefônica perante a SEC - Securities & Exchange Commission – (entidade que fiscaliza o mercado de ações nos EUA) de suposta fraude nos dados divulgados no balanço de 2008 sobre os investimentos para a modernização de sua rede em São Paulo. Em carta enviada à presidente da SEC, Mary Schapiro, o engenheiro Ruy Bottesi, presidente da associação, contesta a informação do balanço de que a companhia investiu R$ 2,342 bilhões na rede no ano passado e afirma existirem "fortes indícios de fraude" no dado. A Telefônica não quis responder à acusação do presidente da AET. A empresa disse que não foi informada oficialmente sobre a queixa feita à SEC e que reafirma os dados de investimentos publicados no balanço do ano passado. Na carta à SEC, Bottesi afirma que a associação consultou todos os fornecedores de equipamentos e de serviços de telecomunicações presentes no Brasil e que nenhum deles recebeu encomenda da Telefônica nem assinou contrato com a empresa. (Agência EFE)


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
Cia do Mármore: bom gosto eternizado através das pedras
Visitar o Coliseu, símbolo de Roma e de uma arquitetura que parece traspassar a barreira do tempo, faz-nos entender a grandiosidade do Império Romano, que está ali presente, como um marco da engenharia. Os terremotos e o fato de os construtores do período renascentista terem o usado como fonte de material de construção, não foram suficientes para dar fim às paredes com seus quase 50 metros de altura que teimam em ruir. Tudo isso porque um dos elementos de sua estrutura é o mármore, pedra considerada "eterna" por arquitetos e decoradores e um dos carros chefes da Cia. do Mármore, elegante loja situada na badalada Alameda Gabriel Monteiro da Silva, a maior rua dedicada à decoração a céu aberto do mundo. A Cia do Mamoré além de possuir o showroom próprio na Gabriel, é também importadora das principais pedras de decoração do mundo, o que lhe permite ter acesso a um material de primeira qualidade. Os mármores, granitos, ônix, limestones e outras pedras, vem de países como Espanha, Grécia, Itália, China, Turquia, Irã, Paquistão, além das pedras nacionais.
São 20 anos de um delicado trabalho de garimpar o que há de melhor pelas jazidas mundo a fora. Tudo começou com o senhor Gastone Mascigrande; hoje à frente dos negócios, está Maria Fernanda e Marcelo, seus filhos, que herdaram, além do bom gosto refinado e olhar apurado, os contatos das jazidas de cidades como Carrara, por exemplo, que lhes garantem os melhores mármores do mercado. "Ao longo destes anos, os fornecedores sabem exatamente o que queremos e nos selecionam peças e lotes impecáveis.", explica orgulhosa Maria Fernanda Mascigrande.
Todo esse know how e experiência para importar e vender garante à Cia. do Mármore, um material de primeira e a chancela de estar entre os 10 melhores do mercado paulistano. O depósito com lotes de todas as chapas de pedras expostas no showroom lhes permite vender desde uma soleira para porta até o projeto de uma casa de 3 mil m². "Mas não vendemos o que não temos.", garante Maria Fernanda.
Equipe completa
A primeira etapa de um projeto ou venda de uma pedra nobre para decoração passa pelo departamento de medição, que checa todos os detalhes e medidas da residência ou espaço comercial do cliente. Depois, entra em ação o departamento de projetos, com a equipe de projetistas arquitetos que enviam o projeto para o cliente aprovar. No departamento de produção, com marmoraria própria tudo é cortado sob medida de acordo com os projetos. O departamento de entrega leva as peças com visita pré-agendada de acordo com a disponibilidade do cliente. Para que tudo fique ainda mais impecável, a Cia. do Mármore conta também com colocadores próprios: " a responsabilidade passa a ser toda nossa. Usamos materiais adequados para assentamento, instalação e impermeabilizantes adequados. Os produtos utilizados nesse processo são os melhores para garantir durabilidade e perfeição." Um outro departamento, com fiscais de obra, gerenciam toda esta etapa. E por fim, um termo de encerramento , com check up geral de cada detalhe e satisfação do cliente, garante que os sonhos de um infinito particular estarão ali eternizados com a escolha da pedra ideal. A empresa conta também um time completo de serviço para polimento de mármore com máquinas próprias para garantir que a pedra, ao longo dos anos, estará sempre impecável. Esse processo é feito apenas quando há desgaste da pedra. Uma das tendências observadas por Maria Fernanda na arquitetura mundial é o uso cada vez mais rústico das peças. "É um charme aplicar o mármore com menos polimento nas áreas internas. Dá um ar despojado, chic e pretensioso." (Fonte: Drummond Comunicação)
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