Edição 217 | Ano II

Buenos Aires / Argentina
Nobel de economia afirma que Brasil é mais esperança do que certeza de crescimento
O prêmio Nobel de Economia de 2008, Paul Krugman, disse ontem , dia 28/10, em Buenos Aires que o Brasil ainda é mais uma "esperança" do que uma certeza de forte crescimento porque sua economia, apesar de ter respondido bem à crise, não "decolou" como a da Ásia. "Todos conhecem a piada de que o Brasil é o país do futuro e sempre será. Ainda não vemos no Brasil o tipo de crescimento que vemos na Ásia. Então, eu acho que isto continua sendo uma esperança e não uma perspectiva certa", disse o economista diante de uma plateia de empresários. Krugman destacou que o Brasil teve um desempenho "formidável" durante a crise global. "Foi afetado, mas não tanto, os bancos se sustentaram muito bem e, de fato, o mundo quer levar dinheiro para o Brasil e isto gera problemas para sua competitividade nas exportações", opinou o prêmio Nobel. Para o economista, o Brasil não foi tão afetado pela crise mundial porque "não está tão exposto ao comércio mundial e também porque estabeleceu uma estrutura financeira muito mais sólida." "Tudo isso está certo, mas o que significa isso em relação ao futuro? Nem sempre é certo que o bom desempenho em um ciclo de negócios seja presságio de crescimento futuro", disse Krugman. "Em geral, a década de 30 foi melhor para a América Latina do que para os Estados Unidos ou Alemanha e isso não se traduziu em boas perspectivas para as décadas seguintes", argumentou o economista. Krugman reconheceu que o Brasil tem um "dinamismo empreendedor" e "indústrias de exportação bem-sucedidas", o que "leva muitos a pensar que tem excelentes perspectivas de crescimento, mas, por outro lado, há gente que vem dizendo isso do Brasil há décadas". "Quando as pessoas falam dos Bric (Brasil, Rússia, Índia, China), talvez devessem falar dos IC, porque Índia e China tiveram essa decolagem, mas o Brasil ainda não, e a Rússia é um animal totalmente diferente", apontou. (Agência EFE)


Santiago / Chile
Krugman diz que consequências da crise serão sentidas por muito tempo
O americano Paul Krugman, Prêmio Nobel da Economia de 2008, afirmou na terça-feira, dia 27/10, que apesar de a economia mundial ter conseguido aguentar "parte da crise atual", suas consequências serão sentidas por muito tempo. "A crise foi passando, mas resta um tempo difícil e extenso, no qual se terá que resolver tudo", disse o catedrático da Universidade de Princeton, ao expor sobre a crise e a nova economia em reunião organizada pelo Banco do Chile, em Santiago. Segundo o também colunista do jornal "The New York Times", a recuperação observada na economia mundial não é um processo sustentado, e se deve mais a uma recomposição de estoques. Entre os problemas que levarão tempo para se resolver, segundo Krugman, estão o crescimento e o desemprego. "Precisará de muito tempo para que voltem a seus níveis anteriores", disse. Além disso, disse que existem "altas probabilidades" de que o crescimento da economia, que hoje se mostra em alta, volte a cair --até números negativos - na primeira metade de 2010, enquanto o desemprego continuaria alto até 2012. Para uma recuperação mais sustentada, Krugman recomendou a utilização de "estímulos fiscais vigorosos", mas, para isso, é necessária uma vontade política que, segundo ele, "não existe mais hoje", devido aos sinais positivos observados na economia mundial. "No início de 2009, quando caíamos em um barranco, talvez fosse possível ter chegado a um consenso político (sobre os estímulos), mas hoje não mais", disse. Krugman destacou que, além da maior despesa estatal, a crise foi combatida com reduções na taxa básica de juros dos bancos centrais, a intervenção no mercado financeiro e um forte estímulo fiscal. "Com isso, evitamos uma grande depressão, evitamos o colapso, mas esta não é toda a história, evitar o colapso é só parte do objetivo, já que queremos restabelecer o equilíbrio", disse o economista, ao advertir que ainda existem riscos de uma recaída, que podem ser diminuídos com a manutenção dos estímulos fiscais. Lamentou que, de acordo com o que se observa no mundo, a maioria desses estímulos venha a ser retirada no segundo semestre do próximo ano. Krugman destacou que a América Latina passou pela crise "melhor que o resto do mundo" e que, particularmente, a América do Sul "foi atingida, mas não tanto quanto outros países". (Agência EFE)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da Redação - São Paulo / SP
Uso da capacidade instalada acelera e tem 8ª alta seguida
O nível de utilização da capacidade instalada na indústria de transformação chegou a 82,9% neste mês, com a oitava alta seguida, nos dados com ajuste sazonal, e aceleração principalmente a partir de julho. O número, que reflete o uso de máquinas e equipamentos, é o mesmo da média registrada desde 2003, mas ainda está distante do pico em junho de 2008 (86,7%), considerando a série desde 1980. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela FGV - Fundação Getulio Vargas - e fazem parte da Sondagem da Indústria feita com 1.065 empresas.
Para Aloisio Campelo, coordenador do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV, isso mostra que "teremos aceleração na demanda por máquinas e equipamentos ainda neste ano", mas ele descarta um efeito imediato nos preços porque ainda há margem para aumento na produção. "A percepção é que a economia brasileira pode voltar a crescer sem grandes pressões inflacionárias", avalia.
Os segmentos que devem ser "monitorados mais de perto", segundo Campelo, são os que fazem parte de bens de consumo duráveis - que inclui produtos da linha branca e veículos - e material para construção. Esses apresentam, respectivamente, 90,1% e 89,1% de utilização da capacidade. No entanto, como ambos foram beneficiados com a redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -, é preciso analisar o comportamento das vendas com a volta do tributo à alíquota original. O segmento de automóveis e utilitários, por exemplo, chegou a 90,5% de uso neste mês, ante 92,2% em outubro do ano passado.
O nível de estoques teve leve queda no comparativo com o mês anterior (2,5%), mas apresentou aumento de 3,1% no confronto com outubro do ano passado, o que, para Campelo, indica retomada do equilíbrio. O número de entrevistados que considera o estoque insuficiente (3,9%) está próximo do que considera excessivo (5,9%). Já o nível de demanda subiu, mais uma vez puxado pela procura no mercado interno, que registrou alta de 6,0% ante setembro. A demanda externa teve elevação de 3,1%.
Expectativas - O ICI - Índice de Confiança da Indústria - atingiu o maior nível desde setembro de 2008 e, de acordo com a pesquisa, a expectativa dos empresários para os próximos meses mostrou melhora em todos os quesitos. "É um quadro virtuoso, a despeito do mercado externo", afirma Campelo. A quantidade de empresários (4,3% do total) que esperam diminuir a produção em outubro, novembro e dezembro é a menor da série iniciada em 1980, o que levou o indicador a também bater o recorde histórico. "Há uma homogeneidade [na percepção] de que a produção vai crescer ou se manter." Questionados sobre os problemas para a expansão da produção, 69% disseram que não há fatores que limitem esse crescimento. Outros 16% apontaram a falta de demanda como um obstáculo.
No emprego, 9,4% esperam reduzir o quadro neste trimestre, enquanto 26,3% preveem ampliação no número de funcionários. Sobre a situação dos negócios nos próximos seis meses, 53,1% consideram que será melhor, ante 7,0% que esperam piora. "A expectativa tende a ficar mais forte em períodos de recuperação", diz Campelo. Outro indicador que mostra o otimismo dos empresários é o que avalia o grau de exigência para a obtenção de crédito, considerado alto por apenas 17% deles, após chegar a um pico de 54% em fevereiro deste ano. (Fonte: Assessoria de imprensa FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE e AFP)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia têm forte queda após fracos dados nos EUA
As bolsas de valores da Ásia terminaram em baixa acentuada nesta quinta-feira, após fracos dados econômicos dos Estados Unidos reascenderem preocupações de investidores sobre o crescimento. Em meio aos temores, fundos de hedge venderam ativos de risco, elevando o iene e sustentando o dólar. Investidores asiáticos foram decepcionados por uma queda surpreendente nas vendas de novas moradias nos Estados Unidos no mês passado, divulgada na véspera, destacando riscos para uma recuperação na maior economia do mundo. Às 7h46min (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne as principais ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão cedia 1,86%, para 388 p.p..
Análise 1 - "Todo mundo tem mencionado uma correção, mas eu acho que a velocidade e o volume do que estamos vendo pegaram o mercado de surpresa", disse Ben Potter, analista de pesquisa do IG Markets, na Austrália. O mercado de Sydney recuou 2,36%, maior queda percentual diária em quatro meses, com as mineradoras globais BHP Billiton e Rio Tinto pressionadas pela fraqueza dos preços do petróleo e dos metais. Moedas de alta rentabilidade, os dólares australiano e neozelandês caíram para as mínimas em três semanas.
Análise 2 - Traders de câmbio disseram que fundos de hedge, cuja fuga de ativos de risco agravou uma venda generalizada nos mercados da América Latina na quarta-feira, foram vistos realizando lucros em investimentos asiáticos antes do término do ano financeiro em novembro. Especuladores de curto prazo também embolsaram lucros. Contudo, as perdas foram contidas em relação ao declínio de 5 por cento do índice MSCI que reúne as principais ações da América Latina.
Análise 3 - "É muito difícil para as ações taiuanesas se saírem bem quando os mercados globais estão recuando, especialmente quando subirem tanto e com tão poucas pessoas dispostas a comprar papéis", disse Vincent Ho, gerente de fundos do JPMorgan Asset Management.
-Japão - A bolsa de TÓQUIO retrocedeu 1,83 por cento, para 9.891 pontos, atingindo o menor patamar de fechamento em três semanas, conforme a firmeza do iene prejudicou as ações de exportadores.
- Coréia do Sul - Investidores estrangeiros deixavam os mercados acionários sul-coreanos. O indicador Kospi, de SEUL, perdeu 1,48 por cento, alcançando o nível mais baixo de fechamento em dois meses, com as siderúrgicas e construtoras de navios fortemente abatidas.
- China - Em XANGAI houve queda de 2,34 por cento. Bancos chineses foram afetados por temores sobre um possível aumento na taxa básica de juro do país, enquanto a Nike Gragons Paper despencou por planos de emitir novas ações.
- Tailandia - As ações negociadas em TAIWAN tiveram oscilação negativa de 2,37 por cento, atingindo a mínima em um mês. O movimento foi conduzido pelos setores de tecnologia e imobiliário.
- CINGAPURA perdeu 0,63 por cento.
- HONG KONG caiu 2,28 por cento.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa e seu índice principal, o FTSE-100, perdia 120,55 pontos (2,32%), aos 5.080,42. O barril do petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em baixa na Bolsa Intercontinental de Futuros (ICE Futures) de Londres, cotado a US$ 75,65, US$ 0,21 mais barato que no fechamento de quarta-feira.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Frankfurt abriu hoje em leve alta de 0,14% no índice DAX-30, para os 5.469 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Paris abriu hoje em baixa e seu índice de referência, o CAC-40, perdia 0,21%, aos 3.655,93 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35, o principal da Bolsa de Valores de Madri, abriu o pregão de hoje em baixa de 0,51%, para os 11.371 pontos.
- Roma / Itália - A Bolsa de Milão abriu hoje em baixa e seu índice seletivo FTSE-MIB perdia 1,17%, para os 22.053,97 pontos. Já o índice geral FTSE Italia All Share caía na abertura 1,12%, aos 22.505,06 pontos.


ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa fecha em baixa e tem pior "tombo" em sete meses
A Bovespa amargou o seu pior "tombo" desde 2/3 deste ano, em plena crise financeira mundial. Com mais de um mês "de atraso", o mercado de ações brasileiro começou a "queimar" a gordura acumulada há meses, cumprindo os prognósticos de dez entre dez analistas, que já consideravam a Bolsa "cara demais". As perdas de hoje apagaram a valorização registrada em outubro. E nesse ambiente de maior aversão a risco, a taxa de câmbio voltou ao patamar de R$ 1,75.
No mês, a Bolsa acumula desvalorização de 2,2%. A perda é ainda maior - uma queda de 10,52%-- considerando desde o pico do ano, registrado há apenas dez dias. A taxa de câmbio ainda acumula desvalorização no mês, de 0,96%.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, perdeu 4,75%, aos 60,162 pontos.
- O giro financeiro foi alto, de R$ 9,05 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,755, em alta de 0,92%.
- A taxa de risco-país marca 245 pontos, número 2,08% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - As perdas foram puxadas pelas ações preferenciais da Vale, que movimentaram mais de R$ 1,2 bilhão somente hoje. O papel foi negociado com forte desconto de 4,53%, no dia em que a companhia deve abrir seus números do trimestre. E em sua estreia na Bolsa, a ação ordinária da Cetip desabou 9,53%, para R$ 11,76, movimentando R$ 261,7 milhões. "O principal motivo me parece que ainda é a questão do IOF [taxação do capital estrangeiro]. De repente, os investidores perceberam que 'aquele governo', que aparentemente não interferia, passou a interferir, e isso com certeza criou um desconforto muito grande. Além disso, a Bovespa havia subido muito, mais do que as demais Bolsas de Valores. Quer dizer, havia um otimismo exacerbado sobre a economia do país", comenta Guilherme Mazzili, gestor de renda variável da Daycoval Asset Management. "Há também um fator secundário hoje: as Bolsas lá fora não ajudaram muito". E acrescenta: "com certeza, há mais espaço para o mercado realizar".
Análise 2 - Ronaldo Zanin, gestor da Advisor Asset Management, reforça que a Bolsa brasileira segue um movimento mundial de "realização" (vendas), agravado pelo fato de que os ativos brasileiros "subiram rápido demais". "Isso não quer dizer que nós achávamos que as ações estavam sobrevalorizadas. Na verdade, a nossa visão não é pessimista para a Bolsa, pelo contrário: ainda há espaço para valorização, só que sujeito a algumas oscilações no curto prazo", afirma. "Acreditamos que as medidas fiscais tomadas pelo governo realmente fizeram efeito e as perspectivas são boas para a economia brasileira". Zanin avalia que a Bolsa terá outro dia difícil pela frente, com indicadores bastante importantes a sair nos EUA, destacando-se o PIB americano. Internamente, uma das principais notícias do dia foi a recuperação do nível de confiança dos empresários, detectado pela FGV. O indicador bateu seu décimo mês consecutivo de alta.
Análise 3 - No setor corporativo, o grupo espanhol Santander informou um lucro líquido de 2,22 bilhões de euros (US$ 3,28 bilhões) no terceiro trimestre deste ano, em um crescimento de 0,72% o desempenho no mesmo período de 2008. No Brasil, a filial apurou um ganho de R$ 1,47 bilhão, quase dobrando (92%) o lucro registrado no mesmo período de 2008. A gigante do setor siderúrgico ArcelorMittal reportou um lucro líquido de US$ 903 milhões depois de três trimestres consecutivos de prejuízos, revertendo as expectativas de um novo resultado "no vermelho". Na comparação com o balanço de um ano antes, no entanto, o lucro foi 75% inferior.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA terminam em forte queda após indicador decepcionante
A Bolsa de Nova Iorque terminou em forte queda o pregão de ontem, dia 28/10, depois que um indicador decepcionante no setor imobilário dos Estados Unidos alimentou dúvidas sobre a solidez da recuperação.
- O Dow Jones Industrial Average caiu 1,21%, a 9.762,69 pontos.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, perdeu 2,67%, a 2.059,61 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500, por sua vez, recuou 1,95%, a 1.042,63 unidades.
Análise - A venda de imóveis novos nos Estados Unidos caiu em setembro, depois de cinco meses seguidos de alta - "uma notícia muito decepcionante", segundo Lindsey Piegza, da FTN Financial. "Alguns sinais mostram que a recessão está terminada, mas ainda há obstáculos a superar". Este dado negativo sobre o setor imobiliário, origem da crise, relegou a segundo plano os resultados financeiros melhores que o esperado de uma série de grandes empresas americanas.
Entre elas, o grupo petroleiro ConocoPhillips (-2,77%, a US$ 49,49), a gigante dos cartões de crédito Visa (+3,61%, a US$ 76,57), a indústria de celulose International Paper (-3,54%, a US$ 21,83) e o banco Lazard (-3,12%, a US$ 33,57). "Depois de sete meses de aumento das ações no mundo inteiro, os mercados estão avaliando a situação", estimou John Stoltzfus, da Ticonderoga Securities. "Os sinais de crescimento econômico nascente não são suficientes. O mercado agora quer saber o que vai acontecer quando as medidas de reativação chegarem ao fim". O mercado obrigatório subiu. O rendimento dos bônus do Tesouro a dez anos caiu a 3,411%, contra 3,462% na terça-feira, e o dos títulos a 30 anos a 4,243%, contra 4,289%.


Londres / Inglaterra
Bolsas na Europa caem com balanços fracos e indicadores dos EUA
As Bolsas europeias fecharam em queda ontem, dia 28/10,. Os resultados da companhia alemã de software SAP e do grupo siderúrgico ArcelorMittal desapontaram os investidores, além dos indicadores desfavoráveis divulgados nos Estados Unidos entre ontem e hoje.
- A Bolsa de Londres caiu 2,32%, indo para 5.080,42 pontos no índice FTSE 100.
- A Bolsa de Frankfurt caiu 2,46% no índice DAX, para 5.496,27 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve queda de 1,38%, indo para 6.279,94 pontos no índice Swiss Market.
- A Bolsa de Amsterdã fechou com perdas de 2,52%, com 303,29 pontos no índice AEX General.
- A Bolsa de Madri fechou em baixa de 1,80%, com 1.193,57 pontos no índice Madrid General.
Análise - A SAP informou que seu lucro no terceiro trimestre foi de 435 milhões de euros (US$ 641,1 milhões), com vendas de 2,5 bilhões de euros (US$ 3,7 bilhões), números que frustraram as estimativas do mercado. As ações da empresa caíram mais de 7%. O grupo siderúrgico ArcelorMittal registrou lucro de US$ 903 milhões, após três trimestres seguidos de perdas, mas não conseguiu motivar os investidores - que também não se impressionaram com o resultado do Banco Santander, que teve um lucro de 2,22 bilhões de euros (cerca de US$ 3,28 bilhões) no trimestre passado, em um avanço de apenas 0,7%.


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INDÚSTRIA


São Paulo /SP
Lucro líquido da Vale cai a menos da metade para R$ 3 bilhões
O lucro líquido da Vale caiu a menos da metade no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2008, para R$ 3 bilhões. No ano passado, o desemprenho atingiu R$ 7,7 bilhões. Com isso, o resultado por ação ficou em R$ 0,58, contra R$ 1,47 registrado no mesmo período de 2008. Apesar da comparação negativa, a Vale afirmou que retomou "o crescimento após os impactos do choque financeiro mundial".
No segundo trimestre deste ano, a companhia havia registrado lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, metade do apontado neste último período. Em nove meses, o lucro líquido atingiu R$ 7,620 bilhões, um resultado 59,5% abaixo do desempenho no mesmo período em 2008. A receita operacional encolheu 36% entre os dois trimestres, indo para R$ 13,582 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) contraiu 47%, para R$ 6,031 bilhões.
Perspectivas - Apostando que "a recessão global está chegando ao fim", a diretoria da Vale afirma que pode ocorrer uma "nova onda de alta de preços de metais", mas que isso depende de uma aceleração da atividade econômica global, o que não está livre de riscos. "A principal fonte de risco está na mudança prematura na direção das políticas monetárias [juros]. No entanto, a probabilidade da ocorrência de tal erro parece ser relativamente baixa, dado o conhecimento e a experiência acumulada". Hoje, a Noruega se tornou o primeiro país europeu a elevar seus juros básicos. E no início do mês, a Austrália foi a primeira nação do G20 (países mais desenvolvidos) a apertar sua política monetária.
Sobre a China, seu principal mercado consumidor (36% das vendas), a diretoria da Vale afirma que "a expansão da economia] parece estar ganhando força, passando a não ser mais totalmente dependente dos gastos governamentais". Para os executivos da mineradora, "há uma tendência em direção à ampliação das fontes de crescimento, com participação dos gastos com consumo e investimentos do setor privado, além das exportações", que podem voltar a estabilizar, após cair nos últimos trimestres. (Agências Estado e Folha)


Londres / Inglaterra
Lucro do laboratório farmacêutico GlaxoSmithKline cresce 11% no trimestre
O lucro do laboratório farmacêutico britânico GlaxoSmithKline teve uma alta de 11% no terceiro trimestre, indo para 1,44 bilhão de libras (US$ 2,36 bilhões), contra 1,29 bilhão de libras (US$ 2,11 bilhões) um ano antes. O resultado foi beneficiado com as vendas do antiviral Relenza e o desempenho da divisão de produtos para cuidados com a saúde. A receita teve alta de 15%, indo a 6,76 bilhões de libras (US$ 11,08 bilhões), com o aumento das vendas nos mercados de países emergentes. "Esse foi o trimestre que mostrou um crescimento para a GlaxoSmithKline", disse o executivo-chefe da empresa, Andrew Witty. O resultado, no entanto, ficou abaixo do esperado pelos analistas, que previam um lucro de 1,47 bilhão de libras (US$ 2,41 bilhões). No próximo trimestre, a expectativa da Glaxo é de um ganho de 1 bilhão de libras (US$ 1,64 bilhão) com vendas de produtos contra a gripe suína - como é chamada a gripe A (H1N1). A empresa já registrou pedidos para 440 milhões de doses da vacina Pandemrix, que começaram a ser enviadas no mês passado. Witty disse que mais doses foram solicitadas desde então, mas não deu detalhes. A empresa também informou que doou 50 milhões de doses à OMS (Organização Mundial da Saúde). (Agence France Presse – AFP)

Cidade do México / México
Femsa tem alta de 25% no lucro impulsionado por refrigerantes
A gigante mexicana Femsa, dona da Kaiser no Brasil, anunciou nesta quarta-feira lucro líquido 25% maior no terceiro trimestre, ajudada por fortes resultados da unidade de refrigerantes. A Femsa, uma das maiores engarrafadoras da América Latina, informou que o lucro líquido majoritário atingiu 2,521 bilhões de pesos (US$ 187 milhões) no período de julho a setembro, contra 2,020 bilhões de pesos um ano antes. A receita da companhia aumentou 21%, para 50,647 bilhões de pesos, ancorada em um forte desempenho da unidade de engarrafamento, a Coca-Cola Femsa, cujas vendas subiram quase 32% no período. A rede de lojas de conveniência Oxxo continuou se expandindo ao redor do México em ritmo rápido, enquanto os volumes e as vendas na divisão de cervejas, a Femsa Cerveza, se recuperaram em relação ao trimestre anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saltou 25% na comparação anual, para 9,805 bilhões de pesos. Os resultados ficaram basicamente em linha com as expectativas de analistas. (Agência Reuters)

Detroit / EUA
Goodyear tem lucro acima do previsto e vê crescimento em 2010
A Goodyear Tire & Rubber anunciou nesta quarta-feira lucro trimestral melhor que o esperado, ajudada por reduções de custos e por matérias-primas mais baratas, e previu crescimento da indústria global em 2010. O lucro líquido no terceiro trimestre atingiu US$ 72 milhões, ou US$ 0,30 por ação, contra US$ 31 milhões, ou US$ 0,13 dólar por ação, no mesmo período um ano antes. Sem considerar itens extraordinários, a Goodyear teve lucro por ação de US$ 0,45, enquanto analistas em média previam ganho de US$ 0,40 por ação nesta base, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. A receita caiu 15% para US$ 4,4 bilhões. Analistas esperavam receita de US$ 4,26 bilhões.
A Goodyear, maior fabricante de pneus dos Estados Unidos, está em um processo de reestruturação de longo prazo que está eliminando a capacidade de produção excessiva mundialmente para focar em pneus mais caros que conduzem as margens de lucro para cima. A companhia, com sede em Ohio, reduziu sua força de trabalho global em 300 vagas no terceiro trimestre, somando cerca de 5.500 cortes na primeira metade do ano. Isso excede a meta anual de demissões da fabricante.
Os negócios da Goodyear na América do Norte, sua maior unidade, apresentaram lucro de US$ 2 milhões no trimestre, contra prejuízo de US$ 19 milhões no ano anterior. As vendas na Europa desabaram 18%, para US$ 1,6 bilhão no trimestre, enquanto o lucro operacional caiu para US$ 106 milhões, contra US$ 134 milhões no ano passado. As vendas da companhia ficaram sob pressão no ano passado, conforme os cortes na produção da indústria automotiva dos Estados Unidos reduziram as vendas de pneus para montadoras. Além disso, o declínio da economia global afetou a demanda por substituição de pneus. (Agência Reuters)

Da Redação - Bento Gonçalves / RS
Indústrias moveleiras gaúchas apresentam case na Boom SP Design
Uma iniciativa pioneira do Sindmóveis, entidade que representa o polo moveleiro de Bento Gonçalves/RS, chamou a atenção de profissionais de todo o País e foi convidada para ser apresentada no Boom SP Design - Fórum de Arquitetura, Design e Arte, que reuniu designers, arquitetos, publicitários, empresários, lojistas estudantes, nacionais e internacionais, entre 23/10 e 24/10, em São Paulo. Uma exposição mostrou os produtos criados no Aproximando Conceitos, projeto criado pelo Sindmóveis para aproximar designers da cadeia produtiva da região – fábricas de matérias-primas, indústrias e pontos de venda. Em 2009, participaram do Aproximando Conceitos a Bertolini, juntamente com os designers italianos Irmãos Adriano; a Prima Design, com o designer paulista José Marton; a Schuster Móveis & Design, com o designer carioca Bernardo Senna; e a 3X, com o designer carioca Guto Índio da Costa . As matérias-primas utilizadas foram das empresas Formiline Indústria de Laminados Ltda, Zamprogna, Masisa do Brasil Ltda e da Impress Décor Brasil Ltda. O desafio era desenvolver um produto inovador e contemporâneo, que atendesse os objetivos comerciais da empresa e do mercado, e comprovasse a importância do valor agregado na produção nacional. Os produtos criados foram apresentados em agosto, na Casa Brasil 2009, maior feira de móveis com design e soluções para residências da América Latina, realizada em Bento Gonçalves, e estiveram em exposição na Boom SP Design. (Fonte: Fatto Comunicação)


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AGRONEGÓCIOS

Da Redação - Campinas / SP
Alojamento de matrizes de corte decresce acima da média entre os grandes
Enquanto o alojamento brasileiro de matrizes de corte recuou 9,32% nos nove primeiros meses de 2009, entre os cinco principais estados alojadores – pela ordem, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais – o decréscimo foi ligeiramente maior, de 10,38%. Isso, porém, não ocorreu de maneira harmônica, já que as maiores reduções ficaram restritas aos dois estados do Sudeste - São Paulo e Minas, onde o volume alojado entre janeiro e setembro de 2009 apresentou retrocesso de 20,23% e 18,80%, respectivamente. No Sul, as reduções registradas ficaram aquém da média: -8,17% em Santa Catarina; -5,13% no Paraná; e –4,16% no Rio Grande do Sul. O menor alojamento observado entre os “cinco grandes” fez com que a participação deles no alojamento global sofresse redução de 0,95 ponto percentual, passando de 80,44% nos nove primeiros meses de 2008 para 79,49% no mesmo período de 2009.

Uberaba / MG
Frango caipira em larga escala
Cerca de 50 criadores de frango caipira e representantes de entidades classistas do agronegócio de Uberaba estiveram reunidos dia 27/10 na Certrim com o diretor geral do IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária -, Altino Rodrigues Neto, para discutir a viabilidade de um projeto inédito para a criação de frango caipira em grande escala. O evento, de iniciativa da Certrim - Cooperativa dos Empresários Rurais do Triângulo Mineiro - e Secretaria Municipal de Agricultura, tem como finalidade fazer um estudo do criatório de frango caipira na região para conhecer a produção existente, em seguida elaborar um planejamento para dar condições ao criador de organizar a produção respeitando os critérios de sanidade animal decretados pela legislação federal. "Para viabilizar este projeto, criamos uma comissão especial composta por profissionais e produtores responsáveis pela viabilidade deste sistema. Só ouvindo os criadores saberemos a necessidade e as dificuldades que surgem no campo", explica Luiz Henrique Borges, presidente da Certrim. A comissão especial é formada por cinco criadores e representantes da Emater/MG, Certrim, Sagri, Sindicato Rural, Ministério da Agricultura e IMA. Para o diretor geral do IMA, o sucesso deste empreendimento depende da mobilização dos criadores e dos representantes de classe do município, que darão um direcionamento legal à implantação desta produção no município, que é uma iniciativa inédita em todo o estado. "Essa reunião inicial é necessária para regulamentar uma produção que já existe e faz parte da nossa cultura. Mas precisa de alguns ajustes para agregar valor e melhorar a produtividade dos criadores", complementa. Agora esta nova comissão tem o desafio de elaborar o projeto até dia 7 de dezembro deste ano, data final que o Ministério da Agricultura estipulou para mudar as diretrizes hoje apresentadas na Instrução Normativa nº 56/2007, que regulamenta os serviços de defesa sanitário animal nos estabelecimentos avícolas de reprodução e comercial. Para finalizar o encontro, a diretoria da Certrim convidou todos os participantes para saborear um frango caipira ao molho feito no restaurante do lago no Jockey Club de Uberaba. (Agência Estado)

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SETOR AUTOMOTIVO

Washington / EUA
Ford diz que fabricante chinês Geely é seu candidato para comprar Volvo
A Ford disse ontem, dia 28/10, que o fabricante chinês Geely é seu candidato preferido para comprar a marca sueca de automóveis Volvo, mas ainda não tomou uma decisão final sobre a venda. A companhia também disse que, no caso da venda da Volvo, a empresa americana "não tem a intenção de reter uma participação" na marca, mas manterá a cooperação em diversas áreas. O vice-presidente executivo da Ford, Lewis Booth, disse, através de um comunicado, que a empresa "acredita que a Geely tem o potencial de ser um futuro proprietário da Volvo responsável e levar a empresa para frente, e, ao mesmo tempo, preservar seus valores centrais e a independência da marca sueca". Mas Booth também advertiu que o anúncio não significa que a venda vá acontecer de forma imediata. "Há muito trabalho a fazer nas discussões mais essenciais que definimos. Não temos uma data específica para terminar as discussões", disse Booth. O diretor disse que o objetivo das discussões com Geely "é garantir um acordo que seja no melhor interesse de todas as partes", e que a possível venda teria que garantir que "a Volvo tenha os recursos necessários, incluindo investimentos de capital, para fortalecer a empresa". O executivo-chefe da Volvo, Stephen Odell, disse que a direção da marca sueca considera o anúncio de hoje como um passo "positivo". A Ford obteve a Volvo em 1999 após pagar quase US$ 7 bilhões. Embora o fabricante americano não tenha revelado a quantia que quer conseguir com a venda da Volvo, informações que vazaram à imprensa indicam que a Ford poderia obter cerca de US$ 2 bilhões. (Agência EFE)

Detroit / EUA
GM espera ter 1ª alta nas vendas nos EUA desde 2008
Quando revelar seus resultados de outubro, na próxima semana, a GM - General Motors - espera anunciar seu primeiro aumento mensal nas vendas nos EUA desde janeiro de 2008. A informação foi dada hoje por Susan Docherty, que assumiu o cargo de presidente de vendas da montadora neste mês. A GM estima que as vendas do setor no país, em outubro, atingirão a taxa anualizada de 10,7 milhões de veículos, em comparação com os 9,4 milhões de setembro. Segundo a montadora, sua fatia de mercado nos EUA aumentou pelo terceiro mês consecutivo em outubro. No entanto, o avanço teve um custo para a companhia, que usou pesados descontos para limpar os estoques ainda cheios de veículos nos modelos de 2009.As vendas da GM caíram dramaticamente desde o início de 2008, quando o setor automobilístico dos EUA começou sua longa espiral de queda. A companhia vendeu 1,5 milhão de veículos nos primeiros nove meses deste ano, em comparação com 2,4 milhões no mesmo período do ano passado e 3 milhões em 2007. (Agência Dow Jones)

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VAREJO & SERVIÇO


São Paulo / SP
Uso maior de cartões impulsiona lucro da VisaNet
A VisaNet, líder no setor de pagamentos no mercado brasileiro, teve lucro líquido de R$ 396,7 milhões no terceiro trimestre, um crescimento de 34,8% ante o resultado obtido um ano antes, com forte aumento do volume financeiro e da quantidade de transações com cartões. A empresa, que credencia estabelecimentos para receber pagamentos com cartões Visa e Visa Electron, teve receita líquida de julho a setembro de R$ 924,4 milhões, ante R$ 722,1 milhões no mesmo período de 2008. Os volumes financeiros de transações com cartões de crédito e débito aumentaram, respectivamente, 20,8% e 22,1%, na comparação anual. Entre os mesmos intervalos, a quantidade de transações com cartões de crédito e débito avançaram 16,1% e 12,4%o, segundo a VisaNet. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) totalizou R$ 569,9 milhões de julho a setembro, ante os R$ 452,7 milhões no mesmo período de 2008. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da Redação - São Paulo / SP
Sorvete orgânico para o mundo árabe
A empresa brasileira Nuttra Sorvetes Orgânicos está buscando um distribuidor no mercado árabe. Em fevereiro, a companhia vai participar pela segunda vez da feira de alimentos de Dubai, a Gulfood, para promover seus produtos e concretizar negócios. “Tive uma procura muito grande em Dubai. Senti que os árabes gostaram bastante do produto”, afirmou o empresário Fernando Barcellini, criador da Nuttra. Na edição deste ano, Barcellini fez mais de 50 contatos na feira, sendo que uma empresa dos Emirados Árabes levantou a possibilidade de importar o sorvete, distribuir e até fabricar. Uma empresa do Kuwait também ficou interessada nos produtos orgânicos. Segundo o empresário, no próximo ano ele vai estar mais preparado para exportar, pois pretende levar as embalagens em inglês e árabe.
Os sabores que mais agradam os árabes, de acordo com a degustação que Barcellini promoveu na feira, são os típicos brasileiros, como açaí, acerola, amora, maracujá e goiaba. Além dos sorvetes, Barcellini levou para Dubai polpas de frutas, que também tiveram aceitação. O empresário participou da feira pelo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf). “Eu nem tinha um estande próprio. Não fazia idéia que o mercado árabe era tão aberto para produtos orgânicos”, acrescentou ele, que vai desta vez com um estande próprio e mais preparado.
O lançamento do sorvete Nuttra no mercado interno foi realizado ontem, dia 28/10, em São Paulo na feira de orgânicos Biofach. A primeira tiragem do produto é de 30 mil potes de sabores como açaí, amora, manga, maracujá, acerola e morango. Os sorvetes são divididos em duas linhas, à base de água e à base de leite. Nenhum contém glúten e gordura trans. Segundo o empresário, até fevereiro, serão lançados mais dois sabores. No mercado interno, os sorvetes serão comercializados em lojas da rede Pão de Açúcar, e no externo, Barcellini deve fechar negócio na feira Biofach com um distribuidor da Espanha, que fará a distribuição pela Europa.
Sobre a Nuttra - É uma marca própria da empresa Nutribox, de nutrição funcional criada há cinco anos numa incubadora de empresas em São Paulo. Como Barcellini prestava consultoria e ajudava na elaboração de projetos para essas empresas, ele resolveu em 2007 criar a sua própria empresa de orgânicos, após ter desenvolvido o sorvete. A produção do sorvete é feita em parceria com a indústria alimentícia Skibel. (Fonte: ANBA)

Da Redação - Campinas / SP
Avicultura tem cinco itens entre os 100 principais produtos exportados pelo Brasil
Dados da SECEX/MDIC apontam que cinco itens exportados pela avicultura brasileira estão entre os 100 principais produtos negociados pelo Brasil. Eles são, pela ordem, cortes de frango, décimo produto da pauta; frango inteiro, 15º; industrializados de frango, 40º; carne de frango salgada, 42º; e, na 88ª posição, os industrializados de peru. Comparativamente ao mesmo período do ano passado – janeiro a setembro de 2008 – os cinco registram redução na receita cambial (que recuou 23%) e no volume embarcado (quase 5% menor). Porém, à exceção dos industrializados de peru, os demais aumentaram sua participação na receita global das exportações. O ganho de participação da ordem de 4% nos nove primeiros meses de 2009 (de 3,78% para 3,93% do total) apenas confirma que a redução enfrentada nas vendas externas não é mal exclusivo da avicultura, mas abrange a maioria dos produtos exportados pelo Brasil. Detalhe adicional: frango inteiro e industrializados de frango registravam, até setembro, aumento de 1,5% e 1,0%, respectivamente, no volume embarcado. Ou seja: para os dois itens o que recuou foi apenas o preço médio recebido. (Fonte: Assessoria de imprensa SECEX/MDIC)

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MERCADO DE TI


Da Redação - São Paulo / SP
Fabricantes de PCs terão dificuldade para vender smartphones
Os fabricantes de PCs estão de olho no mercado crescente de smartphones
para compensar as perdas nas vendas de computadores. No entanto, de acordo com a consultoria Gartner, o grupo mantém menos de 1% desse mercado atualmente e dificilmente vai ultrapassar 2% nos próximos 3 anos. Segundo o Gartner, o mercado vai ser importante para os fabricantes de computadores. Hoje, os smartphones correspondem a 14% da venda mundial de aparelhos celulares, mas a expecativa é de que esse número chegue a 37% até 2012. Até lá, a receita proveniente da venda dos aparelhos deverá chegar a 191 milhões de dólares, ultrapassando o montante que vem do mercado de PCs portáteis, que deve ficar em 152 milhões de dólares em 2012. O mercado de smartphones promete bons resultados no desfecho do ano. Até o final de 2009, o crescimento será de 29%, alcançado 180 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. Para a analista de pesquisas da Gartner, Roberta Cozza, grandes desafios vão se impor diante dos fornecedores de PCs, porque o mercado de smartphones é muito diferente do de PCs. Não é possível, por exemplo, manter a mesma cadeia de suprimentos. Além disso, é necessário se adaptar a um cenário no qual as operadoras de telefonia controlam os canais de distribuição. Entender o mercado consumidor também é essencial para ter sucesso na área. Os fabricantes de computadores têm lançamentos baseados na plataforma Windows Mobile, buscando levar soluções para as empresas. Mas consumidores demandam design especial e diversidade de software e hardware. E é justamente o apelo para consumidores que acaba definindo a penetração dos modelos no mercado corporativo. (Fonte: Assessoria de imprensa da Gartner)

Nova Iorque / EUA
Sybase registra lucro 19% maior no terceiro trimestre
A Sybase, focada em gerenciamento de soluções para mobilidade, obteve receita de US$ 293,4 milhões no terceiro trimestre deste ano. O resultado representa um crescimento de 3% em comparação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido da empresa foi de US$ 38,5 milhões no período, alta de 19% frente ao terceiro trimestre de 2008. Segundo o presidente da companhia, John Chen, o desempenho foi impulsionado pelos serviços analíticos e de sistemas de mensagens, que tiveram bom crescimento, informou a empresa em comunicado. Para o quarto trimestre, a Sybase prevê receita total entre US$ 305 milhões e US$ 310 milhões. Com isso, a companhia elevou as diretrizes do faturamento total de 2009 para uma faixa de US$ 1,14 bilhão a US$ 1,15 bilhão. A estimativa anterior era de US$ 1,11 bilhão a US$ 1,12 bilhão. Segundo Chen, as parcerias feitas com Verizon, Siemens e IBM para criar aplicações móveis baseadas na tecnologia da Sybase ampliaram a capacidade da empresa de conquistar novos clientes. (Agência Associated Press – AP)

Paris / França
Empresa francesa compra divisão da IBM por US$ 600 milhões
A desenvolvedora de soluções 3D, DS – Dassault Systèmes -, adquiriu as operações de vendas e suporte ao cliente da IBM e serviços relacionados, por cerca de 600 milhões de dólares em dinheiro, ampliando seu portfólio de aplicações de Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto (PLM). O acordo foi assinado na segunda-feira, dia 26/10. As empresas também definiram os próximos passos para a associação de longo prazo. Uma delas é o plano para estabelecer a DS como uma parceira global da IBM e ampliar suas parcerias de serviços. A transação deve ser concluída na primeira metade de 2010, sujeita a acordos locais, término de processos de regulamentação e requerimentos de relações de trabalho, necessários em vários países. Durante a transação, ambas as empresas esperam que suas operações atuais continuem normais, como os serviços de atendimento e disponibilidade de produtos. O presidente e CEO - Chief Executive Officer - da Dassault Systèmes, Bernard Charlès, afirma que a aquisição representa o maior investimento da história da empresa. De acordo com Charlès, o objetivo da empresa é criar uma organização eficiente de vendas em escala global. A IBM e a DS estão dedicadas a reforçar e ampliar suas cooperações nas áreas de serviços profissionais em setores como cloud computing, middleware, financiamento flexível, hardware, vendas e fornecimento. (Agence France Presse – AFP)

Walldorf / Alemanha
Lucro da SAP aumenta 12% no 3º trimestre, mas receita cai 9%
A SAP registrou queda anual de 9% em sua receita e alta de 12% no lucro durante o terceiro trimestre fiscal de 2009, informou ontem, dia 28/10, a empresa. A companhia afirmou que já esperava que a queda continuasse no setor de serviços de software e relacionados. A receita do terceiro trimestre totalizou 2,51 bilhões de euros (US$ 3,66 bilhões), queda de 9% em relação ao ano anterior. O lucro líquido aumentou 12% para 435 milhões de euros (US$ 643,9 milhões), com renda de 0,37 euros (US$ 0,54) por ação. Os números ficaram abaixo da previsão dos analistas financeiros, que esperavam uma renda de 0,58 dólares por ação e receita de 3,84 bilhões de dólares no último trimestre. A receita de softwares sofreu a maior queda, caindo 31% para 525 milhões de euros (US$ 777,2 milhões), enquanto a receita de suporte aumentou 14% para 1,33 bilhões de euros (US$ 1,96 bilhões). No geral, a receita de serviços de software e relacionados caiu 3% para 1,94 bilhões de euros (US$ 2,97 bilhões). Nas taxas atuais das moedas, a queda seria de 5%, afirmou a SAP. A empresa disse também que essa queda deve continuar e pode acelerar até o final do ano. A previsão é de que ela chegue a um patamar entre 6% e 8%. A receita de consultoria caiu 22% para 484 milhões de euros (US$ 716,5 milhões), e a de treinamentos caiu 40% para 60 milhões de euros (US$ 88,7 milhões). A natureza das negociações está mudando: a empresa viu uma tendência para negócios menores, mas também está assinando contratos de longo prazo. O programa de redução de custos da empresa continua avançando e já cortou a equipe mais rápido do que o planejado. Inicialmente, a intenção era reduzir o número de funcionários para 48,5 mil até o final do ano - um corte de 3 mil vagas - mas, em setembro, a companhia registrava 47,8 mil trabalhadores, segundo o anúncio desta quarta-feira. (Agência IDG News Service)

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MERCADO WEB

São Francisco / EUA
Google anuncia navegador para celulares e derruba empresas de GPS na bolsa
A chegada de um sistema de navegação GPS para celulares com software do Google derrubou as ações dos fabricantes de GPS como TomTom e Garmin. O primeiro telefone celular que incorporará esta função é o modelo Droid da Motorola, que foi apresentado oficialmente ontem, dia 28/10, e funciona com o software Android do Google. Os títulos de TomTom e Garmin desabaram com quedas de 17% e 20%, respectivamente. TomTom, um dos fabricantes de navegadores GPS mais populares da Europa, reconheceu hoje que seus preços de venda foram 9% menores do que esperava. O chamado Google Maps Navigation é uma ampliação do serviço de mapas Google Maps que proporciona direções com áudio ao condutor, uma função que tinha sido demandada por muitos usuários. Por enquanto, o software só funciona em celulares equipado com Android como o Droid mas, segundo Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google, a firma espera poder oferecer o serviço em um futuro em outros telefones. Ao contrário dos sistemas de TomTom ou Garmin, que podem custar até US$900 em EUA, Google Maps Navigation será totalmente de graça. TomTom dispõe também de uma aplicação para o telefone iPhone da Apple - aparelho que vem com o serviço Google Maps de série - mas seu preço é de US$99. (Agência EFE)

Da Redação - São Paulo / SP
Cerca de 80% das empresas compartilharão dados na web até 2013.
Vista hoje como suporte secundário para o armazenamento de documentos, as plataformas colaborativas hospedadas na internet (ou na nuvem, como muitos dizem fazendo uma referência ao modelo de cloud computing) tendem a ser a primeira opção para o compartilhamento de dados corporativos, em médio prazo. De acordo com estudo da consultoria Gartner, até 2013, 80% das companhias de todo o mundo tendem a utilizar a internet como plataforma para que os funcionários acessem informações.
O vice-presidente global de pesquisas da instituição, Jeff Mann, afirma que o CIO tem o desafio de gerenciar a transição de um ambiente no qual o armazenamento de documentos é estático – já que as informações estão concentradas em servidores ou nos equipamentos dos funcionários – para uma plataforma colaborativa Esta última voltada a permitir que diversos usuários acessem e modifiquem o mesmo arquivo simultaneamente. O especialista comenta que há muitas diferenças entre os padrões e entender as necessidades dos colaboradores, bem como suas limitações em relação à cultura tecnológica, será um fator determinante para o sucesso da evolução dessa transição para arquivos armazenados e acessados de forma online.
Para ele, a capacidade de gestão de pessoas diferenciará os líderes de TI nessa empreitada. No documento sobre as conclusões do estudo, Mann afirma: "Usuários que passaram os últimos anos trabalhando com softwares corporativos tradicionais sentirão dificuldades em lidar com as ferramentas de colaboração da Web 2.0.” Para ajudar os CIOs nesse desafio, o Gartner criou um guia de melhores práticas para serem aplicadas no momento de transição:
• Não gere uma postura impositiva quando um funcionário se mostrar resistente à mudança proposta. Com o tempo, ele perceberá que a adoção do novo modelo é inevitável.
• Explique o motivo pelo qual as mudanças estão acontecendo e esclareça como o apoio dos usuários será benéfico para os resultados do negócio. Se necessário, ofereça alternativas para que os funcionários resistentes mudem mais lentamente.
• Reconheça os benefícios do modelo baseado em arquivos estáticos e não o desmereça perante os colaboradores.
• Não assuma uma posição radical de defender que o padrão baseado na web será perfeito para todas as situações vivenciadas na companhia.


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TELECOM & ENERGIA

Da Redação - Brasília / DF
CMN aprova ampliação de R$ 8,5 bi no limite de crédito para Eletrobrás
O CMN - Conselho Monetário Nacional - aprovou ontem, dia 28/10, a ampliação do limite de contratação de crédito da Eletrobrás e de suas subsidiárias em R$ 8,54 bilhões. A grande maioria dos recursos (98%) será usada em duas obras importantes previstas no PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -: a usina nuclear de Angra 3 e a construção de linhas de transmissão que ligarão as usinas do rio Madeira/RO ao restante do país. A Eletrobrás poderá contratar R$ 6,8 bilhões para a conclusão da usina de Angra 3. A obra está orçada em R$ 8,1 bilhões. Para a construção das linhas de transmissão do Madeira, a Eletrobrás poderá tomar empréstimos no valor de R$ 1,5 bilhão. O projeto total está estimado em R$ 7 bilhões. O conselho aprovou ainda a ampliação de R$ 544 milhões para R$ 647 milhões o limite de crédito para a Companhia de Transmissão Centro-Oeste de Minas (sociedade entre Cemig e Furnas) e Copel - Companhia Paraense de Energia - para a construção de linhas de transmissão.


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MERCADO DE LUXO


Roma / Itália
Grife Versace vai demitir 350 funcionários
O grupo de moda italiano Versace anunciou ontem, dia 28/10, um plano de reestruturação que prevê a eliminação de aproximadamente 350 postos de trabalho no mundo todo, o que equivale a quase 25% do quadro de 1.360 funcionários que a grife tem. Em uma nota, o Grupo Versace, com sede em Milão, disse que a medida tem como objetivo "aumentar a eficiência", fazer a marca "voltar à rentabilidade em 2011" e "assegurar sólidas perspectivas de crescimento". Para que essas metas sejam alcançadas, o plano de reestruturação da grife, fundada por Gianni Versace em 1978, contempla a "racionalização da equipe, uma revisão na rede de lojas, a redução dos investimentos em 2010 e um corte nos gastos". Fontes da companhia disseram à agência Efe que o grupo Versace deve fechar este ano com um prejuízo de 30 milhões de euros, bem superior ao de 400 mil euros registrado em 2008. (Agência EFE)


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AGENDA – CURSOS E EVENTOS


Da Redação - Avaré / SP
31ª Exposição Nacional da Raça Mangalarga prossegue até domingo
Primeiro final de semana da principal mostra mangalarguista foi marcado pela elevada qualidade dos animais participantes. Centenas de pessoas acompanharam o final de semana de abertura da 31ª Exposição Nacional da Raça Mangalarga. Iniciada no sábado passado, dia 24/10, nas dependências do Recinto de Exposições Doutor Fernando Cruz Pimentel, em Avaré/SP, a mostra prossegue com uma ampla programação até o próximo domingo. Os primeiros dias do evento, considerado um dos mais tradicionais da equinocultura brasileira, contaram com disputados julgamentos nas categorias de potros e potrancas, tanto na classe geral como na classe dedicada exclusivamente às pelagens diferenciadas.
Os animais, cuja qualidade vem comprovando o bom momento da raça, estão sendo julgados por duas comissões. A primeira, composta pelos experientes jurados Benedito Carlos da Silva, Marcelo Leite Vasco de Toledo e Maria Aracy Tavares de Oliva, analisa a morfologia dos concorrentes. Enquanto a segunda, formada pelos juízes Aloysio Miana Cid, André Fleury de Azevedo Costa e Leandro Canedo Guimarães Santos, é responsável pela avaliação do andamento dos exemplares participantes. Os julgamentos, que na manhã de ontem, dia 28/10, envolveram as categorias de éguas e cavalos jovens, podem ser acompanhados ao vivo pela internet no endereço eletrônico
www.top2000.com.br/expomangalarga.
Programação:
Hoje, dia 29/10, a programação prossegue com a abertura oficial desta 31ª Nacional Mangalarga. A cerimônia, que acontecerá logo após os julgamentos do dia, será seguida por um momento bastante aguardado pela comunidade mangalarguista: o tradicional desfile das bandeiras dos criatórios participantes.
Amanhã, sexta-feira, dia 30/10, o evento promete ficar ainda mais agitado. Afinal, além de contar com a decisão dos campeões da mostra, o programa incluirá os julgamentos de progênie e conjunto de raça. O destaque do dia, entretanto, será a segunda edição do leilão Gênesis Mangalarga. O aguardado remate, coordenado pelo zootecnista João Quadros e organizado pela Djalma Leilões, acontecerá a partir das 20h no próprio Recinto de Exposições de Avaré. Sob o comando do leiloeiro rural Marcelo Junqueira, serão ofertados 30 lotes, entre os quais estão barrigas de renomadas matrizes, éguas e cavalos premiados em pista e embriões descendentes de consagrados exemplares da raça. O sábado, por sua vez, promete muitas emoções com uma ampla programação funcional. As disputas esportivas, que se estenderão por todo dia, envolverão crianças, jovens e adultos em provas de maneabilidade, três tambores, seis balizas e andamento. Já na parte da noite, os mangalarguistas se encontrarão na festa de confraternização em que a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga celebrará os 75 anos de sua fundação. O grande momento da mostra, entretanto, está reservado para o domingo, quando serão conhecidos os grandes campeões da 31ª Nacional Mangalarga. Esta cobiçada premiação será entregue aos melhores potro, potra, cavalo e égua da exposição tanto classe geral como na classe destinada aos animais de pelagens diferenciadas. Mais informações sobre a 31ª Nacional Mangalarga, que conta com o patrocínio de Serrana Fertilizantes e com os apoios de Matsuda Sementes e Nutrição Animal, Oi, Cerveja Bohemia e Sorvetes Nestlè, podem ser obtidas no endereço eletrônico
www.cavalomangalarga.com.br ou pelo tel.: +55 11 3673.9400. (Fonte: Assessoria de Imprensa ABCCR Mangalarga)

Da Redação - Brasília /DF
Brasil pode economizar R$ 17 bilhões por ano com uma Política Nacional de Resíduos
O assunto é foco central de seminário em Brasília, no dia 25/11. Buscar caminhos econômico-sócio-ambientais para o gerenciamento da água e o manejo de resíduos. Este é um dos principais objetivos do Instituto Brasileiro de Ação Responsável e Governo Federal na realização do IX Seminário Nacional de Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos no Brasil: Responsabilidade Social Ambiental Público Privado, no dia 25/11, em Brasília. O evento promove, no Interlegis (Senado Federal), um rico debate sobre o tema, com ênfase no desenvolvimento sustentável do Brasil e medidas que possibilitem sua promoção ao patamar dos dez países com maior IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - do mundo. Partindo da idéia de que água é um recurso esgotável e de valor incomensurável e resíduos são produtos inesgotáveis e de externalidade econômica, ambos são indicadores de desenvolvimento sustentável. O tema Recursos Hídricos já é contemplado nas diversas esferas governamentais, mas ainda necessita de discussão para a criação de novas ações de gestão. Já a questão dos Resíduos pede urgência de um marco regulatório que reduza o passivo ambiental e agregue valor às cadeias produtivas, inclusive, tornado o Brasil mais competitivo internacionalmente. “O Brasil poderia investir o equivalente a R$ 17,8 bilhões todos os anos em saúde e educação, por exemplo, se tivesse uma política adequada de tratamento de resíduos sólidos. A avaliação é do especialista, doutor pela USP - Universidade de São Paulo -, Sabetai Calderoni, que realizou uma pesquisa sobre o destino do lixo produzido no país e o quanto ele pode ser valioso se tomado como política de prioridade”. O IX Seminário Nacional de Gestão de Resíduos e Recursos Hídricos no Brasil acontece das 9 às 14 horas, no Interlegis, e conta com transmissão via vídeo conferência para as Assembléias Legislativas e vídeo streaming (em tempo real pelo site
www.interlegis.gov.br). (Fonte: Agência Íntegra Brasil)


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