Edição 215 | Ano II

Brasília / DF
Nível de otimismo do empresariado é o maior desde 2005
O empresário da indústria está mais otimista agora do que no período que antecedeu a crise econômica. É o que indica o Índice de Confiança do Empresário Industrial, divulgado nesta segunda-feira pela CNI - Confederação Nacional da Indústria. De acordo com a pesquisa, o indicador ficou em 65,9 pontos - em uma escala de 0 a 100 em que números maiores que 50 indicam que o empresário está confiante. O número é o maior desde janeiro de 2005, quando atingiu 66,5 pontos. Em julho do ano passado, antes da crise econômica, o indicador estava em 62 pontos. Em julho, mês da última pesquisa, o indicadora havia ficado 7,7 pontos abaixo, em 58,2 pontos. Em janeiro deste ano, quando teve o pior resultado desde o início da crise, o indicador ficou em 47,4 pontos. "Os resultados indicam que o empresário está percebendo o fim da crise e aposta em uma recuperação sustentada no futuro", afirmou, em nota, o gerente-executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca. Para Fonseca, contribuiu para esse resultado o fato de a produção industrial ainda estar abaixo dos níveis do ano passado e o empresário apostar em uma alta mais rápida a partir de agora.
Fim da crise - O indicador que mostra as condições atuais da economia e da empresa em relação aos seis meses anteriores ficou em 60,5 pontos em outubro, contra 47,2 pontos em julho. Foi a primeira vez no ano que o índice ficou acima dos 50 pontos - o que indica otimismo. "A avaliação sobre as condições atuais denota que o industrial acredita que a crise acabou", afirma Fonseca. Para os próximos seis meses, o industrial também está otimista -o indicador ficou em 68,7 pontos contra 63,6 pontos em julho.
Grandes empresas - A alta no indicador foi maior entre as grandes empresas, fechando outubro em 68,1 pontos, 8,7 pontos a mais do que julho. Já para as médias, o índice foi de 65,9 pontos, 7,4 pontos acima do registrado em julho. Para as pequenas, o indicador ficou em 63,1 pontos, 6,9 pontos a mais do que em julho. (Agência Brasil e Folha)


Brasília / DF
Crescimento da economia depende de crédito e desoneração
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, dia 26/10,
que para o Brasil se tornar uma das maiores economias do mundo é necessário ter mais crédito e desonerar de impostos setores que necessitem. Com essas medidas, não é preciso fazer "nenhuma invenção e nenhuma mágica". Lula, no programa semanal de rádio "Café com o Presidente", mencionou estudo do Banco Mundial que prevê que o Brasil pode se tornar a quinta economia do mundo em 2016 se continuar crescendo. "Nós precisamos fazer as coisas corretas, sabe, nós não temos que fazer nenhuma invenção e nenhuma mágica. Apenas ter consciência que nós precisamos ter mais crédito, que nós precisamos, na medida em que for necessário, um setor ter desoneração, temos que fazer desoneração, porque nós temos que incentivar o povo brasileiro a comprar aquilo que ele ainda não tem", disse Lula no programa de seis minutos.
Lula fez as afirmações ao comentar dados sobre o desemprego divulgados pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - na última semana. De acordo com o estudo, o desemprego caiu para 7,7% em setembro, menor índice desde dezembro de 2008 - quando estava em 6,8% - e abaixo dos 8,1% de agosto.
O presidente disse que a economia está no caminho certo, pois a indústria, o comércio, o emprego e a massa salarial estão em ritmo de crescimento no Brasil e disse que o país precisa de vários anos consecutivos de aceleração para que possa recuperar "o atraso a que foi submetido". "É uma roda gigante que não pode parar. Ela tem que continuar girando, para que a gente possa recuperar o atraso a que o Brasil foi submetido nas décadas em que ele não conseguiu se desenvolver", afirmou. (Agências Reuters e Brasil)

Washington / EUA
Empréstimos "subprime" retomam o pico de 2006 nos EUA
O percentual dos novos empréstimos concedidos a famílias com perfil financeiro de risco ("subprime") nos Estados Unidos retornou ao pico alcançado em 2006, revela o estudo de um economista do Federal Reserve (Fed) publicado ontem, dia 26/20. "A proporção de mutuários com pontuação de crédito inferior a 660 voltou a situar-se pouco acima dos 20%, mesmo nível registrado no pico da titularização de créditos de risco de 2006", revela John Krainer, economista do Fed de San Francisco. De acordo com o relatório, esta proporção havia caído "praticamente a zero" no começo de 2008. A titularização dos empréstimos hipotecários de risco é um método que consiste - para os bancos - em transformar estes créditos em títulos financeiros vendidos nos mercados de maneira não centralizada ou regulada. Com a crise no mercado imobiliário, estes títulos despencaram. No entanto, Krainer aponta muitas diferenças entre os "subprime" atuais e os anteriores à crise. Agora, "os três organismos de refinanciamento hipotecário paraestatais dão um apoio sem precedentes ao mercado hipotecário, ao comprar ou garantir cerca de 95% dos novos empréstimos hipotecários residenciais". Isso revela que o setor privado quase não está se arriscando com empréstimos perigosos, a menos que possuam garantias públicas. (Agence France Presse / AFP)

Lisboa / Portugal
Lisboa é eleita melhor destino turístico da Europa em campanha mundial
A capital portuguesa foi premiada em cinco categorias de turismo, entre elas melhor cidade destino de cruzeiros, pelo organismo internacional de viagens e turismo WTA - World Travel Award -, anunciou nesta segunda-feira fonte da APL - Administração do Porto de Lisboa. Lisboa também foi vencedora nas categorias de melhor destino europeu e melhor cidade europeia para uma viagem de curta duração. Em 2008, o melhor porto de cruzeiros fora atribuído a Copenhague, enquanto Londres venceu o título de melhor destino da Europa, ano em que os prêmios WTA ainda não contemplavam a categoria de melhor "city break" (cidade para uma parada), agora instituída e atribuída a Lisboa. Os prêmios WTA resultaram da votação de milhares de usuários do site, entre profissionais de turismo e não profissionais, tendo distinguido também dois hotéis portugueses. Na Europa, o mercado de cruzeiros envolve 5 milhões de pessoas e de janeiro a julho deste ano passaram pelos portos portugueses 463 mil passageiros, dos quais 194.630 estiveram em Lisboa, representando um crescimento de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado. (Agência Lusa)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da Redação - São Paulo / SP
IPC-Fipe tem elevação de 0,16% na 3ª prévia do mês
A terceira quadrissemana do IPC - Índice de Preços ao Consumidor - registrou inflação de 0,16% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado ficou abaixo da inflação de igual período do mês passado (0,28%), avançou ante a segunda quadrissemana (0,09%) e veio acima das expectativas do mercado, que oscilavam de 0,06% a 0,15%, com mediana de 0,11%, segundo pesquisa da Agência Estado.Os grupos que apresentaram alta entre a segunda e a terceira prévia do mês foram Habitação (de 0,39% para 0,49%) e Transportes (de 0,52% para 0,64%). Houve queda nos segmentos Despesas Pessoais (de 0,22% para 0,18%), Saúde (de 0,65% para 0,44%), Vestuário (de 0,41% para 0,09%) e Educação (de 0,06% para 0,04%). No grupo Alimentação, a taxa negativa recuou de 0,93% para 0,72%. Veja como ficaram os itens que compõem o IPC:Habitação: 0,49%Alimentação: -0,72%Transportes: 0,64%Despesas Pessoais: 0,18%Saúde: 0,44%Vestuário: 0,09%Educação: 0,04%Índice Geral: 0,16%

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE e AFP)

Da Redação - São Paulo / SP
Problemas técnicos travam negociações na Bovespa e BM&F
A administração da BM&F-Bovespa comunicou nesta segunda-feira que, devido a problemas técnicos, interrompeu as negociações desde às 11h57 (hora de Brasília), no pregão eletrônico da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) e do Mega Bolsa (sistema eletrônico da Bovespa, o mercado de ações). O problema está localizado na rede de de comunicação da comunidade financeira, gerida pela empresa Prymesis. A administração da Bolsa afirma que trabalha em conjunto com a Prymesis para o restabelecimento da negociação. Na última atualização do mercado disponível, o índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, tinha alta de 1,11%, no nível dos 65.783 pontos. O giro financeiro era calculado em R$ 790 milhões.


São Paulo / SP
IPO da Cetip movimentou mais de R$ 880 milhões
A oferta pública inicial de ações (IPO) da Cetip movimentou R$ 881,373 milhões, de acordo com dados enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa - que concentra o registro e negociações de títulos e derivativos não negociados em Bolsa, o chamado mercado de balcão - obteve o preço de R$ 13 por ação, no piso da faixa indicativa, que variava entre R$ 13 e R$ 17.Além do preço do IPO ter sido considerado salgado por parte do mercado, a decisão do governo de cobrar 2% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do capital estrangeiro que ingressa na Bolsa exerceu influência negativa sobre a demanda dos investidores. Analistas consideram que a cobrança do tributo pode prejudicar os negócios da empresa.O registro na CVM mostra que 30,34% do capital da Cetip foram vendidos na oferta, o equivalente a 67.797.926 ações, o que inclui os lotes principal e suplementar. A oferta é secundária, ou seja, os recursos captados irão para o bolso dos sócios que venderem suas ações.O principal acionista da Cetip é o fundo de private equity (fundo que compra participações em empresas) Advent, que em maio deste ano comprou 30% do capital da companhia por R$ 360 milhões, o equivalente a R$ 5,25 por ação. Com o preço obtido na oferta, o fundo obteve um retorno de 148% para o investimento em cerca seis meses.Para o gerente de análise da Modal Asset Management, Eduardo Roche, a empresa é boa e tem grande perspectiva de crescimento futuro, mas o preço pedido no IPO foi elevado. "Mesmo a R$ 13 o potencial de valorização da ação fica bem limitado", avaliou. O mercado se valeu principalmente da comparação com a BM&FBovespa para fazer a avaliação da Cetip. Pelas contas de um gestor de fundos, a empresa foi avaliada com um prêmio de até 50% em relação à Bolsa. "Em um momento em que o mercado está seletivo com relação aos IPOs, essa diferença não me parece razoável", afirma. Ele lembra que as aberturas de capital recentes, apesar de bem sucedidas, foram colocadas a preços mais baixos. (Agência Estado)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Mercado japonês fecham em alta seguindo Bolsa de Nova Iorque
A Bolsa de Tóquio fechou em queda, influenciada pelo resultado negativo de ontem nas bolsas de Nova York, ao mesmo tempo em que os balanços da Kawasaki Kisen e de outras empresas de transporte marítimo desestimularam o mercado. Já as ações do Sumitomo Trust & Banking e do Chuo Mitsui Trust Holdings subiram com expectativas de fusão, já que a combinação das duas instituições formaria o maior banco fiduciário do país.
- O índice Nikkei 225 caiu 150,16 pontos, ou 1,5%, e fechou aos 10.212,46 pontos, pouco acima de sua mínima intraday.

Análise 1 - Sumitomo Trust ganhou 1,8% e Chuo Mitsui Trust Holdings saltou 7,9%. Ambas as ações chegaram a ser suspensas do pregão por causa da reportagem do jornal "Nikkei Shimbun" segundo a qual as instituições planejam se fundir em 2011. Os traders disseram que os operadores de curto prazo estão especialmente interessados nas ações do Chuo Mitsui, ao mesmo tempo em que especulam que sua divisão de banco fiduciário poderia se beneficiar com a fusão.

Análise 2 – “Embora ambos os bancos possam sobreviver separadamente, não é um movimento surpreendente, pois a divisão de banco fiduciário pode se beneficiar das economias de escala e a fusão aumentaria a rentabilidade num mercado competitivo", observou o analista bancário do Credit Suisse, Shinichi Ina.Na medida em que a temporada de balanços do Japão entra no auge, os investidores examinam cuidadosamente os resultados das gigantes de tecnologia e das principais montadoras. Mas o impacto sobre a Bolsa como um todo pode ser limitado, dizem os analistas, mesmo no caso de companhias que apresentem números brilhantes. "As esperanças de fortes lucros já estão precificadas", disse Norihiro Fujito, estrategista da Mitsubishi UFJ Securities. (Agência Dow Jones)


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em alta e seu índice principal, o FTSE-100, subia 0,43%, para os 5.213,91 pontos. O barril do petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta na Bolsa Intercontinental de Futuros (ICE Futures) de Londres, cotado a US$ 77,36, US$ 0,10 mais caro que no fechamento de segunda-feira.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Frankfurt começou o pregão de hoje com leve baixa de 0,03% no índice DAX-30, para 5.648 pontos. O euro abriu hoje em leve baixa no mercado de divisas de Frankfurt e, por volta das 5h15 (Brasília), era negociado a US$ 1,4908, frente à cotação de US$ 1,4942 de segunda-feira, dia 26/10. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,5019.
- Paris / França - O índice CAC-40, o principal da Bolsa de Valores de Paris, abriu o pregão de hoje em alta de 0,19%, para os 3.751,39 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35, da Bolsa de Valores de Madri, abriu o pregão de hoje em baixa de 0,17%, aos 11.599 pontos.
- Roma / Itália - A Bolsa de Milão abriu hoje em baixa e seu índice seletivo FTSE-MIB perdia 0,10%, para os 22.978,33 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share perdia na abertura 0,09%, aos 23.487,81 pontos.

ONTEM - Resumo dos pregões

São Paulo / SP
Bovespa fechou com certa estabilidade
Bovespa teve um pregão de tom volátil na sessão de ontem, dia 26/10. Os investidores oscilaram entre voltar às compras, ainda com apetite por risco, ou ceder à cautela, sob expectativa da divulgação de indicadores importantes da semana, com destaque para o PIB americano.
- A taxa de câmbio bateu R$ 1,73 nas últimas operações, na cotação máxima do dia.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, teve leve alta de 0,04% no fechamento.
- O giro financeiro foi de R$ 5,44 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,739 na venda, em alta de 1,51%.
- A taxa de risco-país marca 221 pontos, número 0,91% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - A Bolsa quase encerrou os negócios em terreno negativo, mas a queda foi limitada pelo desempenho das duas principais ações do mercado brasileiro: os papéis da Vale e da Petrobras, que juntos movimentaram mais de R$ 1 bilhão em negócios. A ação preferencial da Petrobras, que captou US$ 4 bilhões semana passada, valorizou 0,54%.
Análise 2 - Já a ação preferencial da Vale teve ganho de 1,24%. Espera-se que até o final do ano manutenção da melhora da demanda europeia e asiática sem incluir China por minério de ferro, compensando uma possível queda na demanda chinesa. A Vale aparentemente está vendendo em um bom ritmo o minério de ferro e no terceiro trimestre já deve mostrar bons números de vendas. Para o quarto trimestre, já é esperado um ritmo [de vendas] praticamente pré-crise.
Análise 3 - Houve um ajuste de preços ontem (durante o pregão), acompanhando até mesmo a realização de venda de ações na Bolsa. O mercado também vem respeitando um certo nível de preços. Houve aquela medida para taxar o capital estrangeiro, mas o próprio governo sabe que teria um efeito apenas pontual, e já sinalizou que pode baixar outras medidas se a taxa cair muito.
Análise 4 - Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro elevaram suas projeções para o IPCA de 2010, que deve bater 4,50%. A projeção para a taxa Selic foi mantida em 10,50%. O crescimento esperado para o PIB deste ano aumentou novamente, de 0,12% para 0,18%. Para 2010, a mediana das projeções ainda aponta para um incremento de 4,80%.

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY recuam pelo segundo dia seguido
As Bolsas americanas apresentaram nesta segunda-feira o segundo dia de negócios seguido com perdas, afetada pelo desempenho ruim das ações de bancos e do setor industrial.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse (Bolsa de Valores de Nova York) fechou com queda de 1,05%, para 9.867,96 pontos.
- O ampliado S&P 500 teve baixa de 1,17%, a 1.066,95 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o índice Nasdaq Composite recuou 0,59%, para 2.141,85 pontos.
Análise 1 - Os investidores iniciaram o dia com bom humor, voltando às compras depois do movimento de realização de lucros ocorrido na sexta-feira. Porém, no final da sessão começou a cair conforme a cotação do dólar - que durante a manhã bateu seu menor valor ante o euro em 14 meses - se recuperava. A alta do dólar acabou atingindo diretamente os setores mais sensíveis à sua variação, em especial as produtoras de commodities - petrolíferas e mineradoras, por exemplo.
Análise 2 - Segundo o analista Anthony Conroy, da BNY ConvergEx Group, a queda de hoje também pode ser um sinal de que as recentes altas dos índices, puxadas principalmente por resultados corporativos trimestrais acima do esperado pelo mercado, pode ter uma correção. "Vemos que os resultados das empresas superaram as previsões, mas essas expectativas eram baixas e foram obtidas com cortes de custos, e não incrementando suas atividades", apontou.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em queda, com bancos
As bolsas europeias fecharam em queda hoje, com os bancos liderando as perdas.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em queda de 1,3%, a 241,84 pontos, após ter subido 0,6% e chegado a cair 1,4% na sessão.
- No nível regional, o índice FTSE de Londres caiu 0,97%, para 5.191,74 pontos.
- O índice DAX de Frankfurt recuou 1,71%, para 5.642,16 pontos.
- O índice CAC-40 de Paris caiu 1,68%, para 3.744,45 pontos.
- Em Madri, o índice IBEX35 cedeu 1%, para 11.622,60 pontos.

Análise 1 - As bolsas americanas também estavam em queda quando as europeias fecharam. "Haverá alguma pressão sobre os bancos para que as instituições se concentrem em seu core business e usem o dinheiro gerado para pagar pelas participações do governo" nas empresas, disse Peter Dixon, estrategista no Commerzbank. As perdas foram lideradas pelo setor financeiro. Em Amsterdã, as ações do ING caíram 18,01%, após o banco holandês ter anunciado um plano que envolve sua cisão para pagar parte da ajuda recebida do governo holandês durante a crise.
Análise 2 - O ING anunciou uma emissão de ações com direitos de subscrição de 7,5 bilhões de euros (US$ 11,3 bilhões), como parte do plano que envolve o pagamento de 5 bilhões de euros ao governo pela ajuda recebida, bem como a venda das suas unidades de seguros e de gestão de investimentos. Outros bancos sob pressão na Europa foram o Lloyds Banking Group, com queda de 7,16%, e o Royal Bank of Scotland, cujas ações recuaram 5,65%. Ambos receberam ajuda do governo britânico durante a crise financeira. O acordo do ING mexeu com o mercado durante o dia. "Parece que a imprensa assumiu que um acordo feito entre o Lloyds e as autoridades britânicas satisfará a União Europeia, enquanto o caso do ING sugere o contrário", disse Simon Maughn, analista na corretora MF Global. (Agência Dow Jones)

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MERCADO FINANCEIRO


Rio de Janeiro / RJ
IRB-Brasil rejeita conflito por ter BB e Bradesco como parceiros
Uma eventual participação majoritária do Banco do Brasil no IRB-Brasil Re, maior grupo ressegurador da América Latina, não causará conflito com o Bradesco, também acionista da instituição, disse nesta segunda-feira o presidente do órgão, Eduardo Nakao. No último dia 15, o BB anunciou o início de conversas para compra de fatia no IRB, grupo do qual pretendia se tornar acionista controlador. O BB, vice-líder no mercado de seguros, atrás do Bradesco, tem 21% no IRB. "O que vejo é que nenhum sócio do IRB tem resseguradora", disse Nakao a jornalistas, após evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro. "Minha visão é que não há conflito."
Nakao acrescentou que não há prazo para a conclusão das conversas para aumento de participação do BB e ressaltou que, independente das negociações, o IRB realiza movimentos para se fortalecer no mercado de resseguro no país. Nakao lembrou que a "regra de bolso" do mercado prevê que uma instituição não pode comprometer mais de 3% de seu patrimônio para uma operação de cobertura de seguro. Hoje, o patrimônio do IRB é de quase R$ 2 bilhões, o que limita sua atuação em no máximo R$ 50 milhões por operação. Caso haja sucesso nas negociações, o BB estrearia no mercado ressegurador ocupando a liderança do segmento. O IRB-Brasil tem R$ 10,4 bilhões em ativos.
Uma semana antes do anúncio sobre o IRB, o BB anunciou uma parceria com a espanhola Mapfre, assumindo a vice-liderança em seguros no país, atrás do Bradesco. O banco ainda negocia a compra da fatia da Sul América na Brasilveículos e na Brasilsaúde. Criado em 1939, o IRB-Brasil deteve o monopólio do setor de resseguros no país até abril de 2008, quando o mercado foi aberto. No entanto, a instituição ainda detém cerca de 90% de participação no setor.
Crescimento chinês - Para Nakao, o mercado de resseguro tende a avançar acima de 10% ao ano na próxima década, beneficiado pelo crescimento mais forte da economia e por grandes eventos e empreendimentos programados para os próximos anos. "Nos últimos 10 ou 15 anos, o resseguro cresceu em linha com o PIB. O seguro cresceu primeiro e muito mais. O futuro próximo aponta que o resseguro vai superar o PIB e crescer mais em linha com o seguro", afirmou. "Temos hidrelétricas projetadas para os próximos anos, jogos militares de 2011, Copa do Mundo, Olimpíadas e projetos bilionários da Petrobras. A expectativa é de um crescimento chinês", finalizou. (Agência Reuters)

Da Redação - Brasília / DF
BC cobrará ajuste de bancos com risco de insolvência
Instituições com problemas que causem risco de insolvência ou iliquidez terão que submeter, ao Banco Central (BC), um plano de ajuste de seis meses, que pode ser prorrogado por até duas vezes esse tempo, de acordo com proposta de projeto de lei sobre as falências de instituições financeiras, apresentado pela autoridade monetária. A informação foi dada hoje pelo chefe adjunto do Departamento de Supervisão de Bancos e Conglomerados Bancários do BC, Carlos Donizete Macedo Maia. No seminário "Resolução de Falência de Instituição Financeira", ele explicou a parte do projeto referente às medidas preventivas, que buscam evitar que um banco chegue na situação de ser liquidado. "A instituição terá que convencer a supervisão de que o plano de ajuste apresentado é viável", disse. O plano deve conter as causas do problema, medidas para solucioná-lo, metas quantitativas e qualitativas e também o cronograma de execução. Entre outras medidas, o BC pode decretar capitalização adicional, redução de exposição a riscos, suspensão de distribuição de dividendos, fechamento ou proibição de abertura de agências. Se essas medidas preventivas não superarem as dificuldades, o BC pode determinar outras mais duras, como a substituição de administradores "ou de membros de outro órgão societário (o que o BC entende que abrange auditorias)", a transferência de controle societário da instituição, transformação, incorporação, fusão, cisão ou outra forma de reorganização societária. A proposta de projeto de lei, que fica em audiência pública até 18 de dezembro, também cria juridicamente o "dever de informar". Por ele, se o banco deixar de informar o que deve, ele sofrerá penas que podem ir da advertência à inabilitação de seus administradores para trabalhar no mercado financeiro.


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INDÚSTRIA


Washington / EUA
Caterpillar demite 2,5 mil funcionários, mas promete recontratações
A fabricante americana de máquinas pesadas Caterpillar anunciou ontem, dia 26/10, que demitirá mais 2,5 mil funcionários, ainda fruto da queda das vendas causada pela crise financeira global. Porém, também prometeu iniciar um processo de recontratação de cerca de 550 funcionários. Segundo a empresa, as demissões devem ocorrer até o final do ano, enquanto que as recontratações - essencialmente de funcionários demitidos em outros cortes durante a crise - serão feitas até o final de 2010, englobando tanto operários como executivos. "Os sinais de reativação da economia mundial vem nos permitindo recontratar alguns empregados", disse o presidente da Caterpillar, Jim Owens, em comunicado ao mercado. "Mas é importante destacar que não alcançamos os níveis da demanda existentes entre 2004 e 2008." A empresa foi uma das que mais demitiram durante a fase mais aguda da crise financeira, fechando cerca de 19 mil postos de trabalho. Na semana passada, ela revisou para baixo suas previsões de resultados para 2009, mas em compensação apontou que as vendas devem ter um acréscimo entre 10% e 25% em 2010. (Agências EFE e Reuters)

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AGRONEGÓCIOS

Da Redação - São Paulo / SP
Marfrig registra lucro de R$ 200,5 milhões no 3º trimestre
A processadora de carnes Marfrig registrou lucro líquido de R$ 200,497 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 52,685 milhões em igual período do ano passado, informou a empresa nesta segunda-feira. A Marfrig, que adquiriu no mês passado as operações de carnes no Brasil da gigante norte-americana Cargill por US$ 706,2 milhões em dinheiro, assumindo ainda dívidas de US$ 193,8 milhões, obteve no último trimestre um Ebtida (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) de R$ 272,528 milhões - aumento de 59% em relação aos R$ 171,451 milhões no terceiro trimestre do ano passado. Já a receita líquida da empresa no terceiro trimestre ficou em R$ 2,402 bilhões, apresentando um crescimento de 57,7% sobre o mesmo período de 2008. Segundo a Marfrig, o principal motivo para a alta foi a desvalorização média de 9,9% do dólar ante o real entre os dois períodos. A empresa, que também anunciou no mês passado o arrendamento de 11 unidades industriais das rivais Margen e Mercosul, está finalizando nesta semana uma oferta de ações na Bovespa que poderá levantar aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Segundo a Marfrig, boa parte dos recursos (cerca de 75%) será utilizada para pagar pela aquisição da Seara, ocorrida em meados de setembro. (Assessoria de Imprensa da Marfrig)

Da Redação - Brasília /DF
Manah patrocina primeiro reality show de agronegócio do Brasil
O Lavouras do Brasil é um projeto do Canal Rural, patrocinado pela Manah, que vai acompanhar, por 24 horas, quatro plantações de soja nas principais regiões de cultura do grão no país. O Lavouras do Brasil é um projeto do Canal Rural, patrocinado pela Manah, que vai acompanhar, por 24 horas, quatro plantações de soja nas principais regiões de cultura do grão no país. Alguns dos principais especialistas da área levarão aos produtores uma consultoria especializada, com orientações que vão desde aspectos técnicos a condições meteorológicas, passando pelo mercado e pelas demais áreas que envolvam o plantio da soja. O principal diferencial do programa serão as gravações das lavouras, em tempo real, feita por meio de câmeras de vídeo que serão instaladas em cada uma das quatro lavouras experimentais, para que o telespectador acompanhe o desenvolvimento da cultura, desde o preparo do solo até a colheita e a comercialização. Esse trabalho será realizado em parceria com a Embrapa, a Agência Safras, a Somar Meteorologia, as universidades e as cooperativas nas quatro regiões. Para a Manah, esta é uma oportunidade única e não poderia ser perdida. Por isso, a marca é uma das patrocinadoras da iniciativa, que trará resultados únicos para o estudo desse tipo de plantação no Brasil. (Fonte: Riot - Estratégia em Mídias Sociais)

Da Redação - Porto Alegre / RS
Diretor técnico do Irga acompanha comitiva nos Estados Unidos
O diretor técnico do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Valmir Menezes, voltou dos Estados Unidos após 12 dias de viagem trazendo na bagagem muitas informações sobre a cultura do arroz irrigado. Menezes esteve em uma comitiva organizada pela empresa Syngenta (do setor de agribusiness para produtores) que foi realizar intercâmbio com técnicos, pesquisadores e produtores. Os estados visitados foram Arkansas, Mississippi, Louisiana, Texas e Califórnia
O objetivo desta viagem foi visitar os principais centros de pesquisas do arroz irrigado, conhecendo assim a estrutura de trabalho dos americanos. Os Estados Unidos não é um grande consumidor de arroz, mas é um bom exportador e tem a sua produtividade bem parecida com a do Rio Grande do Sul. “O grupo que esteve por lá se sente orgulhoso aos ver que a produtividade e as variedades são similares ao Rio Grande do Sul, bem diferente de anos anteriores, isso significa que evoluímos”, afirma Menezes.
No entanto, segundo o diretor técnico do Irga, o Brasil está distante no que se refere aos investimentos na área de pesquisa, infraestrutura e logística. “Os produtores norte-americanos contam com ótimas estradas que vão até próximo da lavoura, sem contar com malhas ferroviárias e fluviais de alto nível”, salienta. Por outro lado, conforme Valmir Menezes, o Brasil e principalmente o Rio Grande do Sul, não sofrem quando se fala em água. De acordo com ele, algumas regiões nos Estados Unidos passam por uma série de problemas. “Como todo arroz é irrigado e a maioria das águas vem de poços d´agua subterrâneos ou barragens oriundas das geleiras, fica difícil porque o aqüífero subterrâneo está sumindo e o nível das geleiras está baixando, bem diferente do que ocorre aqui no estado, onde a água é de origem dos mananciais superficiais que se renovam anualmente”, completa.
Além disso, os produtores de lá freqüentemente tem dificuldades quando o assunto é herbicida. “Pois existe um grande número de plantas daninhas resistentes ao herbicida em função do mau uso deste insumo no passado. Eles falam muito no capim-arroz, resistente a vários herbicidas, entre outras plantas daninhas”, completa. Também estavam nesta comitiva Jaime Oliveira, pesquisador da Estação Experimental do Arroz (EEA-Irga); Daniel Grohs, pesquisador do grupo pré-germinado no EEA-Irga; Enio Marchesan e Luiz Ávila, ambos na Universidade Federal de Santa Maria; Felipe Fett, gerente de marketing da empresa Syngenta;, Adilson Jauer, do setor de desenvolvimento da Syngenta e Hamilton Faco, do setor de pesquisa da Syngenta. (Assessoria de Imprensa do Irga)

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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Honda anuncia lucro semestral
A segunda maior montadora japonesa, Honda Motor, anunciou nesta terça-feira que teve lucro no primeiro semestre do ano fiscal 2009-2010, graças a vendas maiores que o previsto. Entre abril e setembro, a Honda teve lucro líquido de 61,5 bilhões de ienes (US$ 670 milhões), o que representa um retrocesso de 79,2% em ritmo anual.


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VAREJO & SERVIÇO


Da Redação - São Paulo / SP
Varejistas temem desestímulo a vendas sem IPI reduzido
A presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) e do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, disse hoje, após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir a renovação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido aos produtos da linha branca (fogões, geladeiras e lavadoras), que as vendas do setor podem ser "desestimuladas" se o benefício não for prorrogado. A redução do IPI para os produtos da categoria vence no dia 31 de outubro. Segundo Luiza Helena, a linha branca representa cerca de 30% das vendas das redes varejistas. Ela destacou que desde o anúncio da medida, em abril, o setor conseguiu retomar as vendas e já prevê que o fim do ano poderá ser "o maior dos últimos anos no Brasil". "Pouco mais de 40% da população tem máquina de lavar. Ainda temos um grande mercado para atingir", disse. A executiva afirmou ainda que o setor aguarda a decisão do governo para poder ampliar as contratações de fim de ano, que crescem entre 10% e 15% no período. De acordo com o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, desde o anúncio da medida, a produção de itens da linha branca contemplados com a renúncia fiscal superou a previsão do setor em 2 milhões de unidades. "Nossa expectativa era vender 8 milhões (de unidades), mas já superamos este número", afirma. Kiçula avaliou também que poderá ocorrer queda no emprego, caso a renovação do IPI reduzido não ocorra.

Nova Iorque / EUA
McDonald's fechará as portas na Islândia
A rede de lanchonetes McDonald's anunciou nesta segunda-feira que vai fechar suas filiais na Islândia por conta dos efeitos da crise econômica global no país. Segundo a empresa, os custos da operação na Islândia quase dobraram após a crise e se tornou muito caro manter as três lanchonetes da rede no país abertas. Isso porque a rede precisa importar quase todos os produtos para as lojas da Islândia, como embalagens, carne, vegetais e queijo, porque o mercado islandês é muito pequeno para produzir os produtos necessários. Além da economia, a rede alegou ainda a "complexidade operacional única" de se fazer negócios em uma nação isolada com uma população de apenas 300 mil habitantes.
Importação - Segundo Jon Gardar, diretor da empresa Lyst, responsável pela franchise na Islândia, os restaurantes "nunca estiveram tão movimentados, mas ao mesmo tempo, os lucros nunca foram tão baixos". "Não faz sentido. Por um quilo de cebolas, importadas da Alemanha, estou pagando o equivalente a uma garrafa de um bom uísque", afirmou. Gardar planeja reformar as lanchonetes e reabri-las com novo nome para que possa comprar produtos mais baratos no mercado local. O primeiro McDonald's na Islândia abriu em 1993. Na época, o sanduíche Big Mac no país era o mais caro do mundo, segundo o índice Big Mac da revista britânica The Economist. Atualmente, esse ainda é o caso, mas o preço caiu de forma significativa quando convertido em dólares, por conta da desvalorização da coroa islandesa - a moeda local. Os bancos islandeses faliram no auge da crise econômica global, o que afetou fortemente a economia do país. O sistema bancário islandês precisou de um pacote de resgate internacional de US$ 10 bilhões de dólares. (Agência BBC Brasil)


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MERCADO DE TI


Las Vegas / EUA
IBM redesenha foco na área de gerenciamento de software
Informação é transformação. Com o mercado vivendo a retomada dos processos de fusão e aquisições, as companhias anseiam cada vez mais pela disponibilidade de dados. De olho nesse cenário, a IBM anunciou em Las Vegas (EUA), ontem, dia 26/10, durante o evento anual Information on Demand Conference, seu redesenho de atuação na área de software. A ideia é permitir que as empresas tenham acesso aos dados de forma integrada, indo além de software e hardware. “Um estudo feito pela IBM com CIOs do mundo inteiro revelou que um em cada três dos líderes de negócios ouvidos tomam suas decisões mais críticas sem ter as informações que precisam”, disse Frank Kern, vice-presidente sênior da divisão de Business Services, para uma platéia de sete mil pessoas. De acordo com o executivo, o mesmo levantamento detectou que 83% identificaram ferramentas como BI - Business Intelligence - e análise de dados como a principal prioridade na busca por acesso a informações inteligentes. “Para tanto, estamos investindo mais de 12 bilhões de dólares para criar um portfólio de soluções que atendam a essas necessidades”, afirmou Kern. O vice-presidente lembrou das últimas aquisições realizadas pela IBM,
como a da Cognos em 2007, que levou a gigante a entrar na área de BI, redesenhando sua estratégia frente à concorrência. Expansão que amplia o portfólio de soluções, tudo integrado: conteúdo, gerenciamento de dados e consultoria. Após abocanhar a Cognos, em julho de 2008 foi a vez da IBM anunciar a compra da americana SPSS, que desenvolvia sistemas de análise de informações. Os dois negócios juntos somaram 6,2 bilhões de dólares. Ano, a receita da IBM na área de software foi de 22 bilhões de dólares, dos quais 61% respondem ao mercado corporativo. (Fonte: Andrea Giardino, da Computerworld - * A jornalista viajou para Las Vegas a convite da IBM)

Osaka / Tóquio
Sharp produz célula fotovoltaica com eficiência recorde
A Sharp anunciou a criação de um novo tipo de célula fotovoltaica com “eficiência recorde”. O novo dispositivo, de um tipo muito usado para produção de energia elétrica em satélites, tem eficiência energética, ou seja, a taxa de conversão de luz em energia, de 35.8 . O recorde anterior era de 31.5 em um modelo semelhante, da própria Sharp, obtido em 2003. A célula é do tipo composto, formada por três camadas de material fotosensível. A Sharp utiliza como elementos básicos para estas camadas os metais Índio e Gálio, em vez do Germânio comumente utlizado. Segundo a empresa, embora o Germânio gere um corrente maior, grande parte dela é desperdiçada, o que resulta em uma baixa eficiência. Por sua vez, Índio e Gálio são usados há décadas nas lâmpadas de estado sólido, os chamados LEDs, e há muitos anos sabe-se de suas propriedades fotovoltaicas, mas as pesquisas com eles sempre foram tímidas. A pesquisa da Sharp é parte de uma iniciativa de pesquisa patrocinada pela NEDO - New Energy and Industrial Technology Development Organization -, uma agência do governo japonês que visa o desenvolvimento de novas tecnologias que possam dar ao Japão uma vantagem competitiva no segmento industrial, ao mesmo tempo em que sigam as diretrizes da política ambiental do país. (Agence France Presse – AFP)

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MERCADO ONLINE

Washington / EUA
Yahoo! fecha serviço de hospedagem GeoCities
O Yahoo! fechou nesta segunda-feira seu serviço de hospedagem gratuito de sites GeoCities, que havia adquirido no auge dos negócios na internet por mais de US$ 3 bilhões. "Aproveitamos a hospedagem de páginas criadas por usuários do Yahoo! no mundo todo e estamos orgulhosos da comunidade que construímos", afirmou a companhia. Segundo o Yahoo!, a opção agora é por se concentram em ajudar seus clientes a explorar e construir relações na internet de outras formas. O Yahoo! recomendou os usuários do GeoCities que busquem novos sites de hospedagem, como seu próprio serviço de "web hosting" pago. (Agência EFE)

São Paulo / SP
Grande varejo desperta para roupas e acessórios na internet
Após as redes de varejo de bens duráveis acirrarem a disputa nas vendas por meio da internet, chegou a vez das grandes marcas ligadas ao segmento de roupas e acessórios começarem a olhar para o setor, mesmo enfrentando as dificuldades inicias de aceitação por parte do consumidor brasileiro em adquirir esses artigos via comércio eletrônico. A Lojas Renner prevê inaugurar até final de março de 2010 seu site que venderá perfumes e relógios, além de camisetas. Redes de grande porte como Marisa e Hering também já criaram canais de venda web.
Segundo o presidente da Lojas Renner, José Galló, até o final do ano a empresa fará os primeiros testes de tecnologia e de logística. "Vamos aproveitar nossa experiência com a venda de perfumes e cosméticos, dessa vez na internet. Há um grande interesse por parte dos nossos fornecedores no negócio, pela representatividade desses produtos em nosso faturamento", afirmou. Galló evitou dar detalhes da participação atual da categoria na receita da empresa e o investimento previsto para a entrada no ramo de e-commerce. Apesar do foco em perfumes e relógios, a Renner venderá também camisetas básicas nos tamanhos pequeno, médio e grande. "A falta de especificações técnicas nos tamanhos das roupas é que dificulta a vendas de uma variedade maior de peças", disse.
Roupas masculinas e femininas e acessórios são vendidos pela Hering Web Store. O canal da Marisa na internet tem opções mais amplas, incluindo além de artigos de vestuário, relógios e itens de cama, mesa e banho. Outra marca consagrada no varejo que deverá entrar em operação no e-commerce até maio de 2010 é a Mesbla. Após ir à falência nos anos 90, apenas a marca Mesbla voltará, dessa vez para comercializar artigos de vestuário exclusivamente na internet.
De acordo com o diretor-geral da e-bit, empresa de monitoramento de comércio eletrônico, Pedro Guasti, enquanto que nos Estados Unidos a categoria de roupas e acessório ocupa a segunda colocação em volume de vendas, no Brasil está entre a 15ª e 20ª posição. Na avaliação dele, isso demonstra o potencial de crescimento do setor. Segundo ele, além das varejistas já consagrada, há grande número de empresas de menor porte que obtêm um bom desempenho de vendas. Guasti destacou, porém, que a falta de padronização deixa as pessoas inseguras em comprar roupas na internet. "Lentamente, há um movimento de padronização, que vem começando com meias e camisetas."
O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, destacou que o alto índice de devoluções é que inibe a varejista de comercializar roupas na internet. "A falta de precisão, por exemplo, das cores nos monitores dos computadores provoca muita insatisfação aos clientes", afirmou. Segundo a e-bit, o faturamento do setor este ano no Brasil deverá atingir R$ 300 milhões, ao passo que nos Estados Unidos a venda de roupas e acessórios movimenta US$ 20 bilhões. (Agência Estado)

Nova Iorque / EUA
Sean Parker afirma que Google perderá a relevância em 10 anos
Sean Parker, parceiro de gerenciamento da Founders Fund e antigo presidente do Facebook, apresentou uma palestra durante o Web 2.0 Summit, na Califórnia, em que argumentou que uma nova geração de companhias de internet irá ofuscar gigantes como o Google na próxima década. Parker acredita que estamos encerrando a primeira fase da internet, que foi dominada pelo que ele chama de “serviços de informação”, de companhias como a Yahoo e a Google. A próxima fase, segundo ele, será dominada pela web e por serviços de conexão de pessoas, como o Facebook e o Twitter. “Eu não estou dizendo que o Google vai falir, mas que ele irá diminuir sua importância relativa”, frisou Parker. Ou seja, ele acredita que em 10 anos a Google continuará grande e relevante, mas será menos dominante, porque coletar informações e filtrá-las será menos importante do que conectar pessoas, conclui artigo do TechCrunch. As companhias que se baseiam em redes produzem um valor agregado a partir do número de conexões que facilitam, e não a partir do total de informações que podem captar, explica artigo do Digital Beat . Estratégias que se encaixam nesta categoria incluem também, além de redes sociais como Facebook e LinkedIn, jogos como o Zynga e o desenvolvimento de plataformas, como a Apple. Parker também lembrou que nem sempre os melhores produtos são os maiores sucessos, apontando serviços como o Craiglist, MySpace e eBay. Todos foram precariamente desenhados ou executados, e ainda assim conquistaram um público suficientemente forte para superar as dificuldades técnicas. (Agências EFE e AFP)

Nova Iorque / EUA
Yahoo não deveria abandonar as buscas
Apesar de não ter confirmado presença no Web 2.0 Summit, Sergey Brin, um dos fundadores da Google, apareceu no evento na última quinta-feira, dia 24/10. Em entrevista ao organizador John Battelle, Brin comentou que lamenta que a Yahoo tenha tomado a decisão de utilizar o sistema de buscas do Bing, da Microsoft, em detrimento do próprio sistema, que já foi um dos grandes concorrentes da Google. “É uma pena que a Yahoo tenha planos de abdicar dessa área, porque eles estavam fazendo coisas interessantes”, disse Brin. Segundo o site PC World , ele preferiu não se posicionar em relação à aprovação governamental do acordo, que ainda tramita, devido à lei antitruste, mas fez questão de lembrar que a Yahoo estava desenvolvendo interessantes inovações em suas buscas. O fundador da Google comentou também já ter utilizado o buscador Bing, da Microsoft, que provavelmente será o próximo concorrente do Google. “O Bing nos lembrou que o mercado de buscas é competitivo”, ressaltou Brin. Além de comentar sobre as ferramentas de busca, Sergey Brin mostrou-se bastante otimista em relação à publicidade na internet, relatou o blog Digits, do The Wall Street Journal . Brin acredita que o mercado continuará a crescer, refletindo a eficiência do meio em comparação com a publicidade tradicional. De acordo com o site CNET News , a diretora executiva do Yahoo Carol Bartz também era esperada para uma palestra no Web 2.0 Summit, mas sua presença foi cancelada devido à uma forte gripe. (Agências EFE e AFP)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Da Redação - Brasília / DF
Falta de asfalto paralisa obras do PAC no Nordeste
A grande demanda pelo asfalto no Nordeste gerou uma escassez do produto que paralisou pelo menos quatro grandes obras em rodovias federais na região, incluindo duas do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. Superintendentes regionais do Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - afirmam que o fornecimento - de responsabilidade da Petrobras-- deve ser normalizado em 30 dias, caso contrário não há garantia da entrega das obras no prazo. De acordo com a Petrobras, o diretor responsável pela área não pode comentar o caso por estar viajando. O presidente Lula vem criticando o TCU - Tribunal de Contas da União - pelo possível atraso das obras, atribuindo à falta de fiscalização que é de responsabilidade do órgão.
A falta de asfalto no Nordeste prejudica, inclusive, obras de recapeamento realizadas pelos municípios. Em meio às críticas do presidente Lula ao TCU pela paralisação de obras do governo, o novo advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, disse nesta segunda-feira que terá como uma de suas prioridades no cargo agilizar o andamento de obras do PAC que foram embargadas pelo Judiciário. Ao afirmar que a sociedade não pode sofrer as consequências de obras paradas, Adams disse concordar com proposta do presidente Lula de criação de uma câmara para julgar com rapidez as ações que pedem a paralisia de obras. "Uma obra embargada não é dirigida ao governo. Não é o governo que é beneficiário da obra, mas a sociedade. A não realização do fato também prejudica a sociedade. É preciso ponto de equilíbrio parar que se avance nessas obras, mas de outro se preserve o ressarcimento do erário", afirmou. (Fonte: Agência Brasil)

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TELECOM & ENERGIA


São Paulo / SP
Empresa Brasil Ecodiesel tem lucro recorde de 5,25 millhões
A Brasil Ecodiesel registrou no terceiro trimestre de 2009 o melhor lucro líquido da história da empresa. Foram R$ 5,25 milhões no período, volume 117,93% superior ao registrado em igual período de 2008, quando a empresa amargou prejuízo de R$ 29,26 milhões. Em relação ao segundo trimestre de 2009, o resultado foi 145,5% superior. No período analisado, a Brasil Ecodiesel registrou uma receita líquida de R$ 126,38 milhões, alta de 42,16% no ano. É a terceira maior de sua história. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, na sigla em inglês) ficou em R$ 17,196 milhões com margem de 13,6%. O resultado positivo deveu-se, segundo nota da companhia, à reestruturação financeira da empresa com a incorporação de seu segundo aumento de capital e a venda de 57 milhões de litros de biodiesel em leilão da Petrobras para entrega no quarto trimestre de 2009. A nota também afirma que a companhia deixou de ter controladores e passou a ser de controle difuso com mais de 20 mil acionistas. (Agência Estado)

Da Redação - São Paulo / SP
Carregador único de celular reduzirá produção em 51 mil toneladas
A UIT - União Internacional das Telecomunicações - decidiu encerrar um problema que atrapalha os usuários de telefonia móvel, cria um volume imenso de
lixo eletrônico e é responsável por um elevado consumo de energia: a falta de um padrão global para os carregadores de celulares.
A associação GSMA, entidade global que representa a indústria de comunicações móveis, estima reduzir em 51 mil toneladas o volume anual de carregadores produzidos e 13,6 milhões de toneladas a menos de gases de efeito estufa emitidos. Além disso, a entidade informa que o dispositivo consumirá 50% menos de energia elétrica do que os modelos atuais quando no modo de espera (standby). O carregador universal padrão (UCS) que a indústria deverá adotar utilizará o conector micro-USB e deverá incluir ao menos o selo de 4 estrelas quanto à eficiência energética, cerca de três vezes mais do que os carregadores atuais. Com a padronização, usuários de telefones móveis poderão usar o mesmo carregador para suprir de energia qualquer outro celular, independentemente da marca ou modelo. O resultado será uma drástica redução do volume de carregadores produzidos em todo o mundo e consequente descarte quando o usuário adquire um modelo de celular novo e, normalmente, incompatível com o antigo carregador.
Ecologicamente correto - O carregador universal padrão foi baseado em projeto desenvolvido pela associação GSMA. Foi baseado em projeto desenvolvido pela associação GSMA. A entidade global que representa a indústria de comunicações móveis informa que o dispositivo consumirá 50% menos de energia elétrica do que os modelos atuais quando no modo de espera (standby). Além disso, estima-se reduzir em 51 mil toneladas o volume anual de carregadores produzidos e 13,6 milhões de toneladas a menos de gases de efeito estufa emitidos. Em
comunicado divulgado à imprensa, o diretor do escritório de padronização em telecomunicações da UIT, Malcolm Johnson afirmou que o UCS representa um passo importante na redução do impacto ambiental decorrente da carga de dispositivos móveis e que espera que carregadores universais sejam em breve adotados em outras áreas. (Fonte: PC World)

Lisboa / Portugal
Telefónica e Portugal Telecom captam US$ 2,5 bilhões em bônus de 10 anos
A espanhola Telefónica precificou uma emissão de 1,75 bilhão de euros (US$ 2,6 bilhões) em bônus de dez anos, que vencerão em 11 de novembro de 2019. O papel ofereceu cupom de 4,693% e foi colocado a 100% do valor de face. A listagem ocorreu em Londres e foi liderada pelo BNP Paribas, Calyon, Credit Suisse e Royal Bank of Scotland Group. A Moody's atribuiu o rating Baa1 e a Standard & Poor's e Fitch, o de A-. Também hoje, a Portugal Telecom precificou uma emissão de 750 milhões de euros em bônus com vencimento em 4 de novembro de 2019. O papel foi colocado a 99,629% do valor de face e oferece cupom de 5%. O spread ficou em 1,45 ponto porcentual sobre a taxa mid-swaps. A emissão, liderada pelo Barclays PLC, BESI, CaixaIB, Banco Santander e UBS recebeu o rating Baa2, da Moody's. (Agência Dow Jones)


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MERCADO DE LUXO


Lisboa / Portugal
Negócio de marcas de luxo em recuperação com aposta em novos segmentos
Enquanto as marcas de luxo lutam para ultrapassar as dificuldades económicas, os especialistas apontam as oportunidades que surgiram com crise, como por exemplo produtos com preços mais baixos ou descontos e a aposta em mercados emergentes, aconselhando calma e prudência aos empresários do sector. Claudia D´Arpizio, da consultora Bain & Company, é um dos exemplos, ao referir que a tendência de longo prazo continua a apontar para o crescimento da base de clientes ao surgirem novos segmentos o que vai contribuir para um crescimento tímido em 2010 e para a recuperação um ano depois.
Um estudo desta consultora estima que as vendas do sector de artigos de luxo registem uma queda de oito por cento em 2009, ficando nos 153 mil milhões de euros, um comportamento um pouco melhor que aquele esperado no último relatório, de Abril, quando a descida apontada era de 10 por cento.
Para a Europa, a Ban & Company espera uma quebra de vendas de oito por cento em 2009, face a 2008. Somente a Ásia terá um crescimento da facturação no comércio de luxo. Entre os artigos de luxo, em Abril, a Ban apontava o vestuário como a área mais atingida, com uma descida de 15 por cento, seguida pelo recuo de 12 por cento da joalharia e relógios. Os produtos de pele, sapatos e acessórios registam uma queda de 10 por cento. A cosmética e perfumes parece ser o segmento de negócio mais resistente à crise, com vendas de 22,4 mil milhões de euros. Os novos comportamentos dos consumidores de marcas de luxo e o aparecimento de novos segmentos de mercado podem ser alternativas para recuperar o negócio.
Nos mercados emergentes surgem novos consumidores com poder de compra, principalmente mulheres, os homens adquirem mais para si próprios, as gerações actuais têm novos gostos e estilos que requerem a resposta das marcas. A alteração no comportamento dos clientes leva à opção por preços mais baixos ou à espera de descontos, à atenção à qualidade das matérias-primas utilizadas e à procura da compra de "experiências" mais do que de simples artigos, enquanto a ostentação vai ficando fora de moda. Apesar dos resultados financeiros de vários grupos de produção ou comercialização de artigos de luxo terem piorado nos primeiros meses do ano, as situações e as opiniões divergem.
Os grupos Prada e Chanel são exemplos de empresas que tiveram de avançar com redução do número de trabalhadores para cortar custos de modo a enfrentar as consequências do abrandamento da procura. No final de Julho, o dono da Gucci, François-Henri Pinault, dizia que parou o agravamento do desempenho desta área de negócio. "As vendas globais de luxo já não estão a deteriorar-se". E a marca italiana de acessórios Furla abriu uma das suas maiores lojas europeias, em Barcelona, em Junho. Ao contrário, a Hermès adiou os planos de abertura de espaços comerciais e de produção. A Escada é um exemplo de grupo em apuros que, há falta de uma solução, apresentou o pedido de falência em tribunal. (Agência Lusa)


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AGENDA – CURSOS E EVENTOS

Da Redação - São Paulo / SP
Inscrições para o Prêmio Top Etanol começam amanhã
A partir de amanhã, dia 28/10, estarão abertas as inscrições para o Prêmio Top Etanol, que vai contemplar personalidades, lideranças governamentais e os melhores trabalhos acadêmicos e de jornalismo relacionados ao tema “Agroenergia e Meio Ambiente”, além de fotos amadoras e profissionais. As fichas de inscrição estarão disponíveis no site
www.projetoagora.com.br/premiotopetanol . O prêmio é uma das iniciativas do Projeto AGORA, da Unica - União da Indústria de Cana-de-açúcar -, que reúne companhias e entidades ligadas à cadeia de produção de energias renováveis, integrando diversas ações de comunicação e marketing.
O Prêmio Top Etanol terá quatro modalidades:
- Top Etanol Personalidades - personalidades no âmbito político, acadêmico, ou empresarial que tenham se destacado na contribuição ao setor.
- Top Etanol Monografias e Trabalhos Acadêmicos - para alunos de Graduação, Pós-graduação e aqueles que tenham trabalhos acadêmicos já publicados.
- Top Etanol Fotografia - para fotógrafos profissionais e amadores acima de 18 anos.
- Top Etanol Imprensa – para televisão, radio e veículos impressos. Serão considerados trabalhos veiculados no período de 1º de janeiro de 2008 a 15 de dezembro de 2009.

Da Redação - Porto Alegre / RS
Reflexões sobre o direito, a política e o poder
“Imaginário, Poder e Estado – Reflexões sobre o Sujeito, a Política e a Esfera Pública” e “Pedaços de Reflexão Pública – Andanças pelo torto do Direito e da Política” são os títulos dos livros que o advogado Ricardo Giuliani lançará hoje, dia 27/10, a partir das 19h30min, na Livraria Cultura no Bourbon Shopping Country (Av. Túlio de Rose, 80). Em “Imaginário, Poder e Estado – Reflexões sobre o Sujeito, a Política e a Esfera Pública” (Verbo Jurídico, 248 páginas), Giuliani analisa as mudanças ocorridas na cultura político-democrática e os modos pelos quais o poder político se estrutura. Na obra, o autor discute ainda temas como o Estado Moderno, classificado como “o mais notável invento da humanidade”, o capitalismo e a sociedade, a esfera pública e a mídia. Aborda também o papel das instituições como redes simbólicas que compreendem um componente funcional e outro imaginário.
Sobre o autor - Nascido em Quarai /RS, Ricardo Giuliani é advogado e sócio-proprietário do Variani, Giuliani e Advogados Associados. É especialista em Direito Privado pela ESMP/PUC, Mestre em Direito do Estado e Doutor em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Atualmente, é professor de Teoria Geral do Direito na Unisinos, tendo lecionado, na mesma universidade, as disciplinas de Direito Constitucional e Teoria Geral do Processo. (Fonte: Assessoria de Imprensa Vinícius Spindler)


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