I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 202 | Ano I

Washington/EUA
Apesar de crise global, agência de classificação Fitch confirma "nota" do Brasil
A agência de classificação de risco Fitch confirmou o 'rating'
(nota de risco de crédito) do Brasil em "BBB-", dentro da categoria de "grau de investimento", reservada para países ou empresas com menor possibilidade de calote de seus compromissos financeiros. A "perspectiva" para o "rating" brasileiro é "estável", o que significa, pela metodologia da Fitch, que em sua próxima revisão, há maior possibilidade de que a "nota de risco" nacional seja mantida. "Embora a Fitch Ratings estime que a contração do PIB - Produto Interno Bruto - real do Brasil ultrapasse 1%, um aumento na flexibilidade da política monetária, um relativamente, forte sistema financeiro, e um grande mercado doméstico sugerem que a economia do Brasil estará bem posicionada para recuperar assim que as condições financeiras externas melhorarem", afirmou Shelly Shetty, diretora sênior de ratings soberanos da agência. A Fitch justificou a manutenção do Brasil como país "grau de investimento" devido às "sólidas" contas externas do País, à defesa da estabilidade macroeconômica e um consenso político em torno das políticas econômicas adotadas. "A resposta à crise financeira global até o momento, tem sido relativamente sadia", acrescenta a equipe de analistas da agência. Por outro lado, os analistas da Fitch ponderam que a evolução do "rating" brasileiro continua limitada por "uma pesada dívida governamental, uma contínua fraqueza estrutural das finanças públicas, e um, relativamente, modesto crescimento e um ritmo estagnado de reformas". A Fitch ressaltou que o País tem resistido bem à recessão global, salientando o tamanho da reservas internacionais, mas teme que a continuidade da crise exponha as fraquezas da economia brasileira. (Agence France Presse/AFP)


Brasília/DF – Da redação
Governo federal pode rever meta de crescimento para 2009
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o governo pode rever a meta de crescimento da economia para este ano, que é de 2%. Afirmou, no entanto, que a volatilidade provocada pela crise financeira dificulta que se faça uma estimativa precisa nesse momento. A meta do governo está acima do crescimento de 1,2% previsto pelo Banco Central. Já o mercado financeiro prevê uma retração de 0,30%, enquanto o FMI - Fundo Monetário Internacional - estima uma queda de 1,3%. Para o ministro, um crescimento menor neste ano, ajudará o governo a alcançar o crescimento previsto para 2010, de 4,5%, já que a base de comparação será um PIB - Produto Interno Bruto - menor. "Podemos fazer até uma revisão desse crescimento para este ano, mas eu não descartaria saltar de 2% neste ano para 4,5%, porque a base de comparação vai ser baixa", afirmou o ministro em audiência pública na Câmara dos Deputados.
Fundo Soberano - O ministro afirmou que o governo vai preservar o dinheiro depositado no Fundo Soberano do Brasil, apesar da queda nas receitas prevista para este ano devido à desaceleração da economia. O Fundo Soberano foi criado no ano passado, com o dinheiro do excesso na arrecadação verificado em 2008. De acordo com o ministro, o fundo deve chegar a R$ 18 bilhões em janeiro do próximo ano. De acordo com Paulo Bernardo, a queda na arrecadação neste ano, já levou o governo a fazer uma mudança no Orçamento por meio da redução do superávit primário em 2009 - economia que o governo faz para pagar os juros da dívida. A meta para este ano foi reduzida de 3,8% para 2,5% do PIB, o que dá uma folga de quase R$ 80 bilhões para o governo. O governo já reduziu sua previsão de arrecadação em cerca de R$ 50 bilhões em relação à proposta original para o Orçamento deste ano. "Não vamos lançar mão dos recursos do Fundo Soberano em 2009. Achamos que seria melhor fazer a modificação da meta para este ano. O Fundo vai ficar como uma poupança. Caso seja necessário, podemos fazer a utilização em 2010", afirmou o ministro em audiência pública na Câmara dos Deputados.

Brasília/DF – Da redação
Ministro diz que Brasil tem recessão técnica mais branda que outros países
A economia brasileira está em recessão técnica, mas deverá fechar o ano com resultado positivo na avaliação do ministro do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. "Pelos números, a recessão técnica aconteceu, porque são dois trimestre seguidos de desaceleração econômica. Em termos econômicos, é recessão técnica", afirmou o ministro, que participou ontem, dia 12/5, de audiência pública na Câmara dos Deputados. Ao avaliar os números de março já divulgados pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - e por outras entidades empresariais, o ministro afirmou que a recessão no Brasil é muito mais branda do que a verificada em outras economias mundiais.
Dados do instituto mostram que, em março, o contingente de desempregados
ultrapassou 2 milhões de trabalhadores nas seis regiões metropolitanas pesquisadas - São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. A taxa de desemprego do País ficou em 9% em março, maior alta desde setembro de 2007. Ontem, o IBGE divulgou que o emprego na indústria recuou em março, na comparação com fevereiro (recuo de 0,6%) e em relação a março de 2008 (baixa de 5%). A produção industrial, por sua vez, apresentou alta de 0,7% em março. "Depende também do tamanho de recessão que estamos falando. Acho que a nossa recessão é muito mais branda que a de alguns outros países que estão em uma situação muito mais difícil que nós."
O ministro disse ver sinais de recuperação, como os que devem ser divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho, com base nos dados do emprego com carteira assinada. "Os números do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - para abril, que o Ministério do Trabalho divulgará, mostram que já começa a haver uma recuperação, mas ainda lenta", afirmou. Segundo o ministro, essa recuperação é setorial e ainda não se estende à economia como um todo. "A recuperação mesmo virá no segundo semestre, como estamos prevendo. Eu continuo com um índice positivo para o ano baseado nessa expectativa."
Câmbio - Miguel Jorge falou também, sobre as expectativas para a taxa de câmbio, que desde a semana passada ameaça romper o piso de R$ 2. "Nós não estamos levando em conta que esse dólar fique em R$ 2. Nós esperamos que não passe disso, que volte inclusive a se apreciar um pouco", afirmou. (Colaboração: Agência Brasil)

Pequim/China
Produção industrial da China aumentou 7,3% em abril
A produção industrial da China em abril aumentou 7,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, numa desaceleração do crescimento observado em março, de 8,3%, segundo dados oficiais apresentados nesta quarta-feira. A expansão da produção industrial de valor agregado em abril ficou abaixo da média das previsões de 15 economistas consultados pela Dow Jones, que apontava para um crescimento de 8%. No período de janeiro a abril, a produção industrial chinesa aumentou 5,5% em relação a igual período de 2008, de acordo com o comunicado do Escritório Nacional de Estatísticas. No primeiro trimestre, o aumento foi de 5,1%. (Agência Dow Jones)


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INDICADORES ECONÔMICOS


LEIA – Carta do Ibre
Spread bancário no Brasil: nem todas as armas foram usadas
ACESSE
http://www.fgv.br/noticias_internet/ARQ/14009.pdf


- O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de maio, taxa de variação de -0,52%. Em abril, no mesmo período de apuração, a taxa foi de -0,53%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de abril para o primeiro decêndio de maio: IPA, de -0,94% para -0,78%, IPC, de 0,42% para 0,15%, e INCC, de -0,08% para -0,36%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ONTEM – 12/5:

São Paulo/SP
Bovespa fecha com queda de 1,28% em segundo dia de perdas
A Bovespa voltou a fechar "no vermelho", cumprindo o "roteiro" dos analistas que previam um dia voltado para a realização de lucros (venda de papéis muito valorizados). Indicadores dos EUA e da China também preocuparam os investidores, num mercado que começa a sentir o fim da euforia vista nas últimas semanas. A taxa de câmbio encerrou o dia a R$ 2,06. Entre os destaques do dia, a ação preferencial da Perdigão disparou 13,28%, com as notícias divulgadas ontem, dia 12/5, de que a fusão com a Sadia está à beira de uma conclusão. A ação da rival Sadia também subiu: 3,29%.
- O Ibovespa cedeu 1,28% no fechamento, atingindo os 50.325 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,27 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 2,068, o que representa um acréscimo de 0,43% sobre a cotação de segunda-feira, dia 11/5.
Análise 1 - "O mercado já estava esperando essa realização e foi até saudável que tenha acontecido, porque a Bolsa realmente subiu rápido demais", comenta Marco Aurélio Etchegoyen, operador da corretora gaúcha Diferencial. "Agora, é fato que já está dissipando aquela euforia das últimas semanas. Parece que os investidores estão um pouco mais conscientes de que nós ainda temos um longo caminho pela frente antes da recuperação da economia global. O fluxo de recursos estrangeiros, que ajudou a Bolsa a disparar, também está um pouco mais lento", acrescenta. Entre as principais notícias do dia, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - informou que o nível de emprego na indústria caiu 0,6% em março, na comparação com fevereiro. Em relação a março do ano passado, a retração é de 5%, a pior da série histórica iniciada em 2001.
Análise 2 - Empresas - O grupo Pão de Açúcar revelou que teve lucro líquido de R$ 94,2 milhões no primeiro trimestre, com alta de 185,5% sobre o mesmo período do ano passado. A ação preferencial da companhia valorizou 0,42% no pregão de ontem. A Telefônica - Telesp, operadora de telefonia fixa que atua em São Paulo - contabilizou lucro líquido de R$ 482,6 milhões no primeiro trimestre do ano. O resultado está 1,2% abaixo do obtido no mesmo período de 2008. A ação preferencial teve perdas de 1,54% ontem, dia 12/5. Na segunda-feira à noite, a Petrobras informou que teve lucro R$ 5,816 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado é 20% inferior na comparação com o mesmo intervalo de 2008, quando a estatal lucrou R$ 7,239 bilhões. A estatal atribuiu a queda à redução no preço das commodities e retração da demanda por derivados de petróleo no mercado interno. A ação preferencial caiu 1,58%
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Nova Iorque/EUA
Bolsas dos EUA caem em dia de poucos negócios
As Bolsas de Valores dos EUA fecharam com leves quedas ontem, dia 12/5, em mais um dia de realização de ganhos e poucos negócios no mercado financeiro do país. Somente o índice Dow Jones avançou, apesar de notícias negativas sobre o setor imobiliário e a balança comercial americanos.
- O índice Dow Jones Industrial Average, principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque -, teve alta de 0,60%, indo para 8.469,11 pontos.
- O índice ampliado S&P 500 recuou 0,10%, para 908,35 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite desvalorizou 0,88%, para 1.715,92 pontos.
Análise 1 - O dia foi marcado pelo baixo volume de negócios, isso porque, grande parte dos investidores, continuou vendendo suas ações em busca de embolsar os lucros gerados pelas altas consecutivas da Bolsa nos últimos dois meses. Ontem, dia 12/5, a NAR informou que o preço médio das casas em março ficou em US$ 169,9 mil - ou 13,8% menor do que no mesmo período do ano passado. Das 152 regiões metropolitanas pesquisadas, em 134 o preço caiu ao longo dos últimos 12 meses. O dado mostra que o preço das casas segue em queda nos EUA, o que é ruim para o mercado de crédito imobiliário - o epicentro da atual crise global. Quanto mais elas caem, mais o dono se vê estimulado a não pagar a hipoteca, já que a maioria dessas hipotecas foi contraída antes de se iniciar a crise financeira global e possuem preços de referência muito maiores do que os de hoje.
Análise 2 - Já o Departamento do Comércio divulgou que o déficit comercial do país subiu em março deste ano, pela primeira vez desde julho de 2008. O recuo na demanda mundial por produtos americanos elevou o déficit a US$ 27,6 bilhões. As exportações americanas recuaram 2,4% em março, para US$ 123,62 bilhões - o menor nível desde agosto de 2006. As importações, por sua vez, caíram 1%, indo para US$ 151,2 bilhões - o mais baixo patamar desde setembro 2004. "Os investidores buscaram algum tipo de catalisador e não havia nenhum que pudesse ser seguido ontem", disse Bucky Hellwig, vice-presidente da Morgan Asset Management. "Esses dias de movimentação nos mercados e os resultados dos 'testes de estresse' dos bancos foram importantes catalisadores."
Análise 3 - Setor em queda: No setor automotivo, a má notícia foi a queda histórica das ações da montadora General Motors. À beira de pedir concordata, a GM viu suas ações perderem mais de 20% de seu valor no pregão de ontem. Os papéis da empresa chegaram a cair ao preço mínimo de US$ 1,09 - o nível mais baixo desde 1933. A queda brusca ocorreu um dia depois que um grupo de executivos da montadora revelou ter vendido as ações da companhia. Seis executivos da GM, liderados pelo ex-vice-presidente do conselho e diretor de produtos Bob Lutz, se desfizeram de US$ 315 mil em ações e liquidaram suas participações na montadora. As ações da Ford seguiram a preocupação dos investidores e recuaram 11,8%. Ações da empresa Apple lideraram as perdas no setor de tecnologia, com quedas de 3,5%. Entre as petroleiras, a Exxon Mobil viu seus papéis valorizarem 1,7% depois que o barril de petróleo atingiu o patamar de US$ 60 na Nymex - Bolsa Mercantil de Nova Iorque.


Londres/Inglaterra
Bolsas europeias seguem mercado americano e fecham em baixa
As principais Bolsas europeias, com exceção para a de Milão, fecharam em baixa ontem, dia 12/5, seguindo o movimento do mercado acionário americano.
- A Bolsa de Londres caiu 0,24% no índice FTSE 100, indo para 5.346,03 pontos.
- A Bolsa de Paris recuou 0,54% no índice CAC 40, para 3.231,10 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã registrou perda de 0,44% no índice AEX General, indo para 255,33 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt recuou 0,26% no índice DAX, indo para 4.854,11 pontos; a Bolsa de Milão subiu 0,88% no índice MIBTel, indo para 15.969 pontos; e a Bolsa de Zurique perdeu 0,24%, indo para 5.346,03 pontos no índice Swiss Market.


HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Tóquio sobe 0,5%, pressionada por queda do dólar
A Bolsa de Tóquio encerrou com alta modesta, na esteira do aumento das expectativas sobre a economia, parcialmente compensadas pela valorização do iene.

- O índice Nikkei 225 ganhou 41,88 pontos, ou 0,5%, e fechou aos 9.340,49 pontos, recuperando parte dos 153 pontos perdidos na terça-feira.

Análise 1 - Fabricantes de dispositivos eletrônicos, como Olympus e Nikon, ajudaram a liderar as ações tecnológicas, enquanto as seguradoras e companhias farmacêuticas também experimentaram um rali. A divulgação de balanços pesou fortemente sobre as ações da Nissan Motor, da Hitachi e de outras. A Bolsa subiu um pouco na abertura e acabou a sessão da manhã com um ganho de apenas 0,1%, contida pela queda do dólar para menos de 96 ienes. A sessão da tarde foi mais otimista, na medida em que a moeda norte-americana recuperava algum terreno.
Análise 2 - Segundo os observadores, a revalorização do iene está solapando parte do entusiasmo pelas ações, e os investidores estão observando atentamente o mercado de câmbio. "Enquanto o dólar ficar acima dos 95 ienes, os investidores podem não se envolver em vendas significativas", disse o diretor-executivo da Investrust, Hiroyuki Fukunaga. Toyota, Honda, e outras grandes exportadoras fixaram suas taxas de câmbio presumidas em 95 ienes para o dólar e 125 ienes para o euro.

- Hong Kong - O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong fechou hoje em baixa de 94,02 pontos (0,55%), aos 17.059,62.


HOJE – Nas Bolsas da Europa
- Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 7,8 pontos (0,18%), aos 4.433,3. O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, para entrega em junho era negociado a US$ 58,70 na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,76 a mais que no fechamento da terça-feira.
- Frankfurt - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 9,9 pontos (0,21%), aos 4.864,10. O euro era negociado hoje na abertura do mercado de divisas de Frankfurt a US$ 1,3682, contra US$ 1,3677 da última sessão. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3683.
- Madri - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,43%, aos 9.309 pontos.
- Paris - O indicador CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,27%, para 3.239,90 pontos.
- Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,1%, aos 20.560 pontos. O índice geral Mibtel subia 0,93% na abertura, para 16.117 pontos.


São Paulo/SP
VisaNet protocola registro para realizar oferta de ações
A Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a VisaNet, protocolou na CVM - Comissão de Valores Mobiliários - o pedido de registro para realizar uma oferta inicial de ações - IPO, na sigla em inglês. Bradesco, com 39,2% do capital total, o Banco do Brasil (31,6%), o Grupo Santander (14,2%) e a Visa International (10%) são os controladores da Visanet. No final de agosto do ano passado, a companhia chegou a encaminhar o pedido de registro do IPO à CVM, mas o processo foi suspenso em março com o agravamento da crise global. Os coordenadores da oferta serão o BBI - Bradesco Banco de Investimento -, BB Investimentos, Santander e JP Morgan, segundo o prospecto. A VisaNet faz a captura e processamento dos pagamentos eletrônicos dos cartões de crédito e débito com a bandeira Visa e Visa Electron e os cartões de benefício Visa Vale. A empresa tem 46,8% do mercado de captura de operações e, 1,5 milhão de estabelecimentos credenciados, segundo dados da Abecs - Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Serviços - citados no prospecto da oferta. Se essa operação for concluída, será o primeiro IPO desde junho de 2008, quando a OGX captou R$ 6,7 bilhões, a maior oferta inicial já feita no Brasil. Analistas do setor financeiro e agentes do mercado de capitais, já esperavam que uma empresa de grande porte desse início ao processo de reabertura do mercado de IPOs. Isso porque os investidores priorizam a liquidez em momentos de incerteza. (Agência Reuters)
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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP – Da redação
Febraban afirma que cenário é de retração do PIB e aumento da inadimplência para este ano

Os bancos reduziram a previsão para o desempenho do PIB - Produto Interno Bruto - deste ano e esperam uma retração de 0,01%, aponta levantamento de maio feito pela Febraban - Federação Brasileira dos Bancos. Em janeiro, o setor esperava crescimento da economia de 1,9%, sendo que em março a alta foi reduzida para 0,3%. A pesquisa também aponta inadimplência de 5,9%. Segundo a pesquisa Febraban de Projeções e Expectativas de Mercado, realizada nos dias 7/5 e 8/5 com 31 instituições financeiras, a taxa projetada para a inadimplência em 2009 é 0,5 ponto percentual maior que a de março (5,4%), e 1,5 ponto acima do registrado em 2008 (4,4%). Quanto às operações de crédito, a expectativa em maio aponta crescimento de 14,2% neste ano, mesmo nível da estimativa de março. Em 2008, a expansão foi de 31,1%. Na perspectiva de um crescimento negativo da economia neste ano, o impacto será maior sobre o PIB da indústria, que deverá ficar negativo em 2,2%, conforme a pesquisa de maio, contra queda de 1,3% esperada em março.
Segundo a pesquisa, a produção industrial também deve ter queda de 2,9%, antes expectativa de queda de 1,7% no levantamento de março. A variação bruta de capital fixo (que indica a taxa de investimento) deve ficar negativa em 0,7%, contra projeção de queda de 1% na apuração anterior. Para o IPCA, índice oficial de inflação, a expectativa é de fechar este ano em 4,4%, ante 4,3% na pesquisa de março, e menor do que a meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. Para a Selic, a taxa básica de juros, a estimativa é que encerre 2009 em 9,25% ao ano, mesmo índice da perspectiva anterior. No caso dos EUA, a pesquisa Febraban aponta previsão de retração de 2,4% no PIB dos EUA para este ano, ante perspectiva de -2,1% na apuração de março. Para 2010, a estimativa é de alta de 0,9%.
Projeção para 2010 - Os bancos mantiveram a expectativa positiva em relação a recuperação da economia brasileira em 2010, segundo a maioria dos analistas de bancos consultados pela Febraban. As expectativas traçadas pelos analistas dos bancos, neste mês de maio, para a economia brasileira em 2010, em geral, são positivas. Para o PIB, a previsão é de expansão de 3,3% em 2010; para o PIB industrial, crescimento de 3,5%; para a produção industrial, alta de 4% em 2010. Para o IPCA, índice oficial de inflação, a estimativa é de taxa de 4,5% para 2010, e para a Selic, a taxa básica de juros, é que fique estável ao longo de 2010, em relação ao fechamento de 2009, aos 9,25% ao ano. O saldo da balança comercial, no entanto, deve fechar 2010 positivo em US$ 4,6 bilhões, contra US$ 17,3 bilhões neste ano. A diferença deve-se a uma previsão de aumento nas importações para US$ 169,9 bilhões, contra US$ 140,3 bilhões estimados para este ano. As exportações devem somar US$ 174,5 bilhões em 2010, segundo expectativa da Febraban, contra US$ 157,6 bilhões previstos para este ano.


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INDÚSTRIA


São Paulo/SP – Da redação
Perdigão e Sadia estão perto de acerto para fusão
As negociações para a fusão da Sadia com a Perdigão devem ser concluídas nos próximos dias, dizem pessoas próximas às empresas. Retomadas em meados de abril, as conversações intensificaram-se nas últimas semanas e têm grandes chances de chegarem a termo ainda nesta semana. Procurada, a Sadia informou que não comentaria o assunto e a Perdigão, que está em período de silêncio pela proximidade da divulgação dos resultados. Na próxima quinta-feira, dia 14/5, tanto a Sadia quanto a Perdigão divulgam seus balanços relativos ao primeiro trimestre do ano. A Sadia realizará ainda uma reunião de conselho de administração no mesmo dia. O mercado espera, conforme já noticiado, que o negócio não envolva aporte de dinheiro por parte da Perdigão, mas apenas troca de ações. A expectativa é que o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - capitalize a empresa formada pela união de Sadia e Perdigão. No ano passado, a Sadia perdeu R$ 2,6 bilhões em derivativos cambiais (operações financeiras atreladas ao dólar) e, por isso, foi obrigada a colocar diversos ativos não operacionais à venda, bem como algumas de suas unidades consideradas não estratégicas. A empresa tem até o meio do ano para se capitalizar e honrar os pagamentos com os bancos credores. Caso a fusão venha a ocorrer, será criada a maior empresa produtora de proteína animal do mundo. Somados, os faturamentos das duas empresas, superam os R$ 22 bilhões. Com o negócio, os ganhos estimados em sinergia são da ordem de R$ 2,2 bilhões, segundo a corretora Brascan. Já a Central do Investidor afirma que o valor de mercado da nova empresa chegaria a R$ 11,8 bilhões. O negócio precisará ser aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Porto Alegre/RS – Da redação
Garibaldi vai investir R$ 2 milhões em tecnologia produtiva ainda este ano
A Vinícola Garibaldi, na Serra Gaúcha, aposta em uma evolução dirigida de seus negócios e planeja investir R$ 2 milhões em equipamentos, até dezembro deste ano. A aplicação dos valores robustos tem sido sequencial na administração do presidente, Oscar Ló, recém eleito pelos associados para a sua quarta gestão, por mais três anos. Conforme o enólogo da cooperativa, Gabriel Carissimi, para este ano estão previstas as compras de autoclaves, prensa pneumática e sistema de refrigeração para ampliar e aperfeiçoar a produção de espumantes e também, o processamento de suco de uva orgânico. De acordo com Carissimi, no passado foram investidos em equipamentos aproximadamente R$ 1,5 milhão. Os recursos foram empregados em um filtro tangencial, autoclaves e uma caldeira - para geração de vapor no processamento do suco, limpeza e sanitização das linhas de produção de vinhos e espumantes. A mais recente aquisição trata-se de um rolhador. “O mais moderno em uso no País”, destaca. O equipamento posiciona a rolha e aspira seu pó na garrafa de espumante. A regulagem eletrônica permite ainda, definir a altura para a aplicação da rolha mais uniforme também nos vinhos. Sobre o filtro tangencial, o enólogo explica que se trata da técnica de filtração mais moderna existente no mundo. “Em um único processo, consegue-se um produto livre de microorganismos normalmente presente nos vinhos, tais como, leveduras e bactérias. Além da redução significativa do custo de filtração, também permite a redução de conservantes em vinhos que contém açúcar”. (Fonte: Due Company)


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AGRONEGÓCIOS

Brasília/DF – Da redação
CNA apresenta amanhã proposta para Plano Agrícola 2009/10
A CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - apresenta na quinta-feira, dia 14/5, às 12 horas, proposta para o Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010. No evento, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), também irá detalhar as propostas para reduzir os efeitos da crise no setor agropecuário. Estas propostas devem ser apresentadas ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. O governo deve anunciar o Plano Safra no fim deste mês ou no começo de junho.

Brasília/DF – Da redação
Renda agrícola está projetada para 2009 em R$ 156 bilhões
Apesar da redução de renda, o valor estimado este ano é o segundo maior, depois de 2008, desde a série iniciada em 1997. A estimativa de renda agrícola das vinte principais lavouras no Brasil em 2009 atingiu, em abril, R$ 156 bilhões, valor 3,2% inferior ao registrado no ano passado. Apesar da redução de renda, o valor estimado este ano é o segundo maior, depois de 2008, desde a série iniciada em 1997. Em relação à estimativa divulgada no mês passado, houve um aumento devido, especialmente, à revisão dos dados de safra realizada pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - e IBGE. A diferença de estimativas também ocorreu por falta de informações dos preços da uva. A AGE - Assessoria de Gestão Estratégica -, do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, divulga mensalmente a renda agrícola.
Os períodos de estiagem em novembro e dezembro do ano passado, e em março e abril deste ano, na região Sul e em Mato Grosso do Sul, afetaram a safra de produtos agrícolas, principalmente, milho e soja. A região Sul vem mostrando uma queda de 11% na produção de grãos em relação ao ano passado. Essa queda se deve essencialmente às condições climáticas, sendo o milho o produto mais afetado, como explica o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques.
Do conjunto analisado, nove produtos apresentam variação positiva de renda em relação a 2008. Os maiores destaques são para a uva (218,5%), amendoim (21,17%), arroz (21,1%), cacau (19,7%) e mandioca (14,3%). A cana-de-açúcar, com expectativa de aumento em 5,9%, destaca-se entre os produtos com grande expressão para a renda. Os decréscimos reais de renda comparados a 2008 ocorrem no milho (-26,4%), algodão herbáceo (-22,8%), trigo (-19,3%), café (-14,4%) e cebola (-13,5%). Outros produtos como tomate, feijão, fumo, banana e soja também devem apresentar queda na renda. No caso da soja, embora com pequeno percentual de redução, o impacto em valor absoluto da renda é elevado por sua importância na composição da renda agrícola.
Renda regional - O Centro-Oeste (-10,3%), Sul (-7,9%) e Sudeste (-7,4%), demonstram maiores percentuais de queda entre as regiões brasileiras, observa o coordenador. Os estados de MS (-17,8%), PR (-16%), MG (-15,78%) e MT (-11,86%) sofreram grande redução na renda.

Brasília/DF – Da redação
Entrega de fertilizantes supera 4 milhões de toneladas
A entrega de fertilizantes ao consumidor final, no período de janeiro a março de 2009, foi de 4,1 milhões de toneladas. O resultado é 23% inferior ao apresentado nos três primeiros meses de 2008. De acordo com o presidente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, Cristiano Walter Simon, que se reuniu com o setor na segunda-feira, dia 11/5, em Brasília, o período é de final de safra e preparo de abastecimento para a safra de inverno. “Provavelmente o ano vai se equiparar em termos de área plantada e a tecnologia vai ser aplicada em sua plenitude. Acreditamos que, entre o mercado doméstico e as oportunidades de exportação, a agricultura brasileira deve manter-se em níveis equivalentes à safra deste ano”, ressaltou Simon. O setor de defensivos faturou, em março de 2009, R$ 905 milhões, o que representa crescimento de 65% em relação a 2008, quando a cifra foi de R$ 548 milhões. O destaque foi o aumento nas vendas de herbicidas, devido à queda nos estoques existentes no campo e o crescimento nos mercados de milho safrinha, trigo e pastagem. O Sindan - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal - apresentou a evolução do setor, que rendeu R$ 2,6 bilhões, em 2008, e R$ 2,4 bilhões, em 2007. O segmento de ruminantes foi responsável por 55,4%; aves, 15,1%; Pet, 11,2%; suínos, 14,4%; e equinos 3%. No primeiro trimestre deste ano, o setor de saúde animal faturou R$ 582,2 milhões, 9% mais que em 2008, com R$ 534,2 milhões. A 41ª reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários será realizada no dia 22/6, em Brasília. (Fonte: Mapa)


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SETOR AUTOMOTIVO

Fachada do Museu da Porsche, em Stuttgart, na Alemanha

Berlim/Alemanha
Volks diz que Porsche precisa reduzir dívida bilionária antes de fusão
A montadora Porsche precisa reduzir a sua dívida antes da integração com a Volkswagen, disse o presidente do conselho da Volks, Ferdinand Piech. Em evento na noite de segunda-feira, dia 11/5, ele nomeou o presidente-executivo da montadora alemã, Martin Winterkorn, seu candidato para comandar a companhia resultante da fusão. Piech, neto de Ferdinand Porsche, que fundou a companhia que leva seu nome, disse a jornalistas que "a Porsche precisa resolver seus problemas financeiros" antes que qualquer decisão seja tomada.
A Porsche controla mais da metade da Volks, mas com a crise financeira, viu adiado seu plano de comprar a concorrente. Assim, a estratégia é lutar para ter influência em uma união com a terceira maior montadora do mundo. Piech se referia a uma dívida de 9 bilhões de euros da Porsche, assumida à época da compra de 51% das ações da Volkswagen. "Eu não posso imaginar que a Volkswagen fosse assumir um risco alheio", afirmou Piech. Ele também minimizou as chances do vice-presidente financeiro da Porsche, Holger Haerter, assumir um posto importante no grupo. Para o executivo da Volkswagen, o diretor financeiro da empresa, Hans Dieter Poetsch, é mais digno de confiança. A Porsche se recusou a comentar as declarações de Piech.
O executivo revelou ainda, que já foi decidido que a matriz do novo grupo ficará na sede da Volkswagen, em Wolfsburg, na Alemanha. Segundo anúncio de intenção de integração das empresas, feito na semana passada, a intenção é que a Porsche unifique dez marcas sob o comando de uma única companhia. "A partir da nova estrutura dez marcas se posicionarão sob o comando de uma companhia integrada, a qual buscará garantir a independência de suas grifes e a da Porsche", explicou a empresa em nota. Atualmente, o grupo Volkswagen comanda as marcas Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, MAN, Scania, Seat, Skoda e VW. Em 2008, as marcas do grupo produziram mais de 5 milhões de veículos - o que a coloca atrás de Toyota e General Motors como as maiores montadoras do mundo. (Agência Associated Press)


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VAREJO & CONSUMO


Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Lucro do Pão de Açúcar quase triplica no primeiro trimestre
O Grupo Pão de Açúcar anunciou ontem, dia 12/5, que encerrou o primeiro trimestre com lucro de R$ 94,2 milhões, com alta de 185,5%, sobre o mesmo período do ano passado. "O resultado apresentado foi decorrente do crescimento de vendas de um consistente controle de despesas que resultaram em uma importante evolução da performance operacional da Companhia", informou a empresa em comunicado ao mercado. Porém, a comparação está prejudicada pelo fato do resultado do primeiro trimestre de 2008, ter sido impactado pelos gastos com a reestruturação da empresa, que totalizou R$ 23 milhões. Sem esse efeito, o lucro teria crescido 27,3%. Em compensação, o Pão de Açúcar lembrou que, neste ano, as vendas da Páscoa não entraram no primeiro trimestre.
As vendas brutas do grupo cresceram 6% na mesma base de comparação, para R$ 5,291 bilhões. Já a receita líquida atingiu R$ 4,641 bilhões, com alta de 9,4%. No conceito "mesmas lojas" - que contabilizam apenas os resultados das lojas abertas há pelo menos um ano - as vendas brutas cresceram 4,6% e as líquidas, 7,9%. O destaque nas vendas ficou para os produtos não-alimentícios (eletrodomésticos, higiene, limpeza e vestuário, entre outros), com avanço de 9,7%. A venda de produtos alimentícios cresceu apenas 3,1%. O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 312,3 milhões no primeiro trimestre do ano, avançando 14,1%, sobre igual intervalo de 2008.



São Paulo/SP
Venda de alimento orgânico aumenta até 40% no varejo
A princípio limitada a feiras especializadas e a um circuito de entrega em domicílios, a venda de alimentos orgânicos ocupa mais espaço nas prateleiras dos supermercados do País. Enquanto o Carrefour prefere não citar números, o Pão de Açúcar e o Walmart relatam crescimento, respectivamente, da ordem de 40% e 20% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período de 2008. Isso para produtos que, com oferta ainda restrita, custam de 15% a até 100% mais que os considerados convencionais. A preocupação com a saúde explica o desenvolvimento desse mercado com um consumidor também muito antenado a questões ambientais.
Para o nutrólogo Dan Waitzberg, a garantia - dada por certificação que inclui a rastreabilidade dos insumos - de que os alimentos estão livres de agroquímicos, responde bem à busca de comida saudável. Carlos Gallo, chef executivo do Tivoli São Paulo Mofarrej, destaca a qualidade dos ingredientes orgânicos na gastronomia - os alimentos têm mais sabor e cores mais vivas, diz. Como a demanda dos alimentos orgânicos se concentra no público de maior poder aquisitivo, o preço mais alto não representa obstáculo.
A tendência, mesmo assim, é de queda, diz Sandra Caires Sabóia, gerente de Desenvolvimento do Grupo Pão de Açúcar. Para ela, o diferencial no País, pelos alimentos orgânicos, vai repetir o exemplo de EUA e Europa - na faixa de 25% a 40%. Caires avalia que a entrada de uma grande processadora de alimentos no segmento pode levar a um aumento de escala capaz de contribuir para preços mais baixos. Mas as indústrias maiores ainda não se animam a mergulhar no segmento. "Os orgânicos são um mercado promissor. Só que no Brasil não há normas específicas, apenas gerais. Não podemos mudar uma linha de produção sem a certeza de que as regras não serão alteradas", disse Nildemar Secches, presidente do conselho de administração da Perdigão, em palestra realizada recentemente em São Paulo, pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
O estabelecimento de um padrão básico para a produção no campo está previsto pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica. Segundo Rogério Dias, coordenador de agroecologia do Ministério da Agricultura, os produtos serão identificados por um selo único que indicará que o alimento está dentro de normas e é avaliado por entidade credenciada pelo governo. O ministério avalia em ao menos 800 mil hectares o espaço ocupado pela produção agropecuária orgânica no País. As explorações extrativistas somam 2 milhões de hectares. Para comparar: o cultivo total de grãos no País se estende por 47,6 milhões de hectares.
Destaques - Os carros-chefes orgânicos nas grandes redes de varejo são os hortifrútis, os produtos de mercearia e as carnes. Idenio Belmonte, diretor de Perecíveis do Walmart, identifica ainda potencial de crescimento na área de pescados. O fornecimento de carne orgânica para as redes de varejo é feito por uma parceria entre o Grupo JBS-Friboi e a Aspranor - Associação Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos. Os 25 pecuaristas da Aspranor se comprometem a entregar 2 mil bovinos para o frigorífico por mês. O produtor recebe prêmio de 10% sobre o valor da arroba, diz Henrique Balbino, presidente da associação.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Exportações à China devem ser diversificadas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as exportações brasileiras para a China não podem ficar limitadas a matérias-primas, e que os dois países deveriam buscar um equilíbrio comercial, sem déficits. As declarações foram dadas em entrevista exclusiva à revista "Caijing", de Pequim. Lula voltou a sugerir que Brasil e China usem reais e yuans, e não dólares, no comércio bilateral. "É ridículo usar a moeda de um terceiro no comércio entre dois países tão importantes", disse, na entrevista publicada ontem. Lula e comitiva chegam a Pequim na próxima segunda-feira, dia 18/5, para uma visita de 48 horas à China, que se tornou o maior parceiro comercial do Brasil em abril, com comércio bilateral de US$ 3,2 bilhões, ultrapassando os EUA. E deve ser a única grande economia do mundo a crescer mais de 6% em 2009.
A revista afirma que o petróleo é o principal negócio entre os dois países e ressalta a possibilidade de crédito pelo Banco Chinês para o Desenvolvimento. "A Petrobras precisa da China para financiar a exploração dos campos pré-sal, e a China, em troca, garantiria fornecimento de petróleo", diz o texto. "Torço para que os dois lados assinem esse acordo o mais rápido possível, mas os negociadores chineses são muito exigentes", disse Lula à revista. Atualmente, 80% das exportações brasileiras à China são de commodities, como soja e ferro, e derivados. Lula defendeu que os dois países busquem o equilíbrio da balança. Em 2008, o déficit brasileiro com a China foi de US$ 3,6 bilhões. Na sugestão de prescindir do dólar no comércio bilateral, Lula diz à "Caijing" que Brasil e Argentina já possuem esse mecanismo. "Devemos fortalecer a importância das moedas chinesa e brasileira e dedicar nossos bancos centrais e ministérios das Finanças para esse fim", declara. O presidente aproveita para vender a ideia do etanol para os leitores chineses, dizendo que os biocombustíveis são o futuro da energia. Ele também defende que, para ajudar a preservação ambiental da China, o gigante asiático abra fábricas no Brasil de energia limpa. A reportagem, intitulada "Corra, Lula, Corra", foi feita pelo correspondente da revista em Nova Iorque e ressalta a importância internacional do Brasil. A "Caijing" ("Finanças", em chinês) é a revista de maior prestígio da China, com 220 mil exemplares quinzenais, e uma das poucas publicações a driblar a censura no país.

Brasília/DF – Da redação
Exportações de carne bovina para o Chile
A liberação de 16 unidades frigoríficas brasileiras para comercializar carne bovina in natura para o Chile, não alterou os resultados das exportações de abril. Como a liberação foi feita no final do mês, não foi observado qualquer aumento no volume das vendas, segundo os dados do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Chile tem comprado carne bovina brasileira, mas em volume reduzido. Isso em função do embargo imposto após a descoberta de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e no Paraná, ao final de 2005. Do início de 2006 até abril de 2009, foram exportadas cerca de 567,5 toneladas equivalente carcaça de carne bovina, por mês, para o Chile, sendo que em abril último esse total foi de 87 toneladas equivalente carcaça. Em 2005, quando as exportações estavam em pleno vapor, a média era de 9,5 mil toneladas equivalente carcaça ao mês. Para que o Brasil atinja as exportações anuais de 100 mil tec, será preciso que as vendas voltem aos patamares de 2005, antes da ocorrência da febre aftosa.


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MERCADO DE TI


Mumbai/Índia
Microsoft chama de rumor possível aquisição da SAP
O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, afirmou ontem, dia 12/5, que especulações de que a companhia poderá comprar a empresa alemã de software empresarial SAP é um "rumor aleatório". "Eu não tenho nada a dizer sobre rumores de aquisições... positivamente ou negativamente", disse ele a jornalistas, em Mumbai/Índia, quando questionado sobre uma possível compra da SAP. A Microsoft, maior companhia de software do mundo, emitiu bônus na segunda-feira, dia 11/5, de US$ 3,75 bilhões, o que criou rumores de que a empresa pode estar se preparando para lançar uma oferta pela empresa alemã. O presidente-executivo da SAP, Leo Apothekar, disse na segunda-feira, que acredita que a empresa deveria permanecer independente. O comentário foi feito após rumores nos mercados europeus de que a Microsoft poderia fazer uma oferta. Rumores de que tanto a IBM ou a Microsoft podem comprar a companhia alemã têm surgido com frequência.
Demissões - Ballmer acrescentou que o plano da Microsoft de demitir 5 mil pessoas no mundo inteiro em 18 meses, para economizar US$ 1,5 bilhão anualmente, foi em grande parte concluído, contanto que a economia não se deteriore ainda mais. "Assumindo que a economia apenas continue ruim como está e não fique dramaticamente pior, nós terminaremos nosso plano, mas se piorar novamente, o que eu acho concebível termos de discuti-lo de novo." O executivo afirmou ainda que a Microsoft está contratando em algumas regiões. (Agência Reuters)

São Paulo/SP – Da redação
Mercado de software cresce 11% no Brasil
O mercado brasileiro de softwares cresceu 11% até o começo do mês de maio, na comparação com o ano passado, índice superior à expectativa de alta do setor para o ano - 7%. Os dados foram divulgados ontem, dia 12/5, pela ABES - Associação Brasileira de Softwares. Boa parte desse índice positivo provém das pequenas e médias empresas nacionais, segundo a ABES. A entidade, no entanto, não apontou números absolutos desse crescimento. "O número se baseia em dados informados pelos associados, e em medições feitas a partir das reportagens publicadas em jornais", afirma presidente da ABES, José Curcelli. Segundo a instituição, o cenário para o mercado é positivo no Brasil, apesar do reflexo da crise econômica mundial. "O Brasil é um ponto fora da curva", observa Curcelli. "A atividade econômica do setor independe da produção externa. As vendas estão subindo, então a expectativa desse ano é a independência dos fatores externos". "Temos uma visão positiva porque o Brasil tem uma posição de destaque mundial. O esperado é que índices de pirataria caiam", afirma Frank Caramuru, diretor da BSA - Business Software Alliance - no Brasil.
Software livre - Segundo a pesquisa mundial sobre a pirataria de softwares no mundo, divulgada ontem, as fatias estão bastante segmentadas quanto às licenças de software. Dentre o mercado mundial, a participação dos softwares piratas detém 41% da fatia. Softwares licenciados aparecem com 44%, enquanto os softwares livres aparecem com uma fatia menor: 15%. "Não temos nada contra o software livre. Não sentimos concorrentes, sequer ameaçados. Sendo licenciado, não tem problema algum", informa Caramuru. "Só pedimos que as licenças sejam observadas pelos usuários."
Dados e posições - O Brasil aparece em 9º lugar na colocação na lista de países cuja pirataria provoca maior dano financeiro, com um prejuízo direto total de R$ 1,645 bilhão. O número é calculado a partir de impostos e da flutuação da taxa cambial - ou seja, se o dólar e os impostos aumentam, proporcionalmente há crescimento dos custos efetivos do software. Na América Latina, embora mantenha a segunda menor taxa de pirataria de software, o País é líder em perdas financeiras - os prejuízos na região, segundo a BSA, totalizam US$ 4,311 bilhões. Depois do Brasil aparecem México (US$ 823 milhões), Venezuela (US$ 484 milhões) e Argentina (US$ 339 milhões). A região figura como segunda maior pirata do mundo, com 65% de programas ilegais, atrás apenas do Centro-Leste Europeu, com 67% de produtos pirateados. No mundo, o país que mais pirateia é a Geórgia, cujo índice de produtos ilegais chega a 95%. Os EUA são o país que menos pirateia, com um total de 20% de cópias ilegais. Segundo o estudo, caso a distribuição de software pirata se reduzisse em apenas 1 ponto percentual, para 40%, cerca de US$ 20 bilhões seriam gerados em estímulos para a economia mundial. A cada US$ 100 investidos em softwares, US$ 69 são destinados à pirataria. Os fatores que contribuem para a propagação dos softwares piratas, de acordo com o estudo, são o acesso à banda larga e à internet (mundialmente, foram 135 milhões de novos usuários da rede em 2008), e variação do dólar, aumento de impostos.

Boston/EUA
Microsoft avisa que hackers podem atacar usuários do PowerPoint
A Microsoft Corp informou ontem, dia 12/5, que hackers vêm tentando atacar usuários de seu software de apresentações para PCs PowerPoint, e diz ter lançado correções para protegê-los contra a ameaça. A maior fabricante mundial de softwares afirmou ainda, que uma versão do PowerPoint para computadores Mac, da Apple Inc, também estão vulneráveis à ação dos hackers, apesar de ainda não se ter confirmado que os hackers estão de fato buscando explorar o programa. A Microsoft definiu a ameaça como "crítica" - a mais grave da escala que classifica pontos vulneráveis do software. Os hackers vêm buscando se aproveitar da vulnerabilidade do PowerPoint induzindo suas vítimas a abrirem um arquivo de PowerPoint corrompido - que teriam baixado de um site ou recebido por e-mail, segundo a Symantec Corp, maior empresa mundial de software de segurança. "A essa altura, o agressor teria então controle total sobre tudo a que a conta do usuário tem acesso no sistema," disse Alfred Huger, pesquisador da Symantec. Huger afirmou ainda, que a Symantec tem observado até agora, apenas um número limitado de tentativas de hackers de tirar proveito da vulnerabilidade no programa. A Microsoft não lançou um patch para Macs, mas o porta-voz da empresa, Christopher Budd, assegurou que ele já está em desenvolvimento. (Agência Reuters)

Porto Alegre/RS – Da redação
Empresa gaúcha cria ferramenta que amplia eficáciaem reuniões corporativas
A Intelly, empresa especializada em consultoria, comunicação e tecnologia acaba de apresentar um novo sistema de gestão, que substitui as reuniões presenciais. O sistema, semelhante a um fórum de discussões online, permite que os assuntos sejam inseridos como pauta, permitindo diversas manifestações, a favor ou contrárias, para que seja obtida a consolidação das opiniões do grupo. Assim, a ferramenta faz com que o fator geográfico, por exemplo, não obstrua a realização de reuniões e protele as decisões. Segundo um dos executivos da empresa, Elder de Campos, gerente de Projetos da Intelly, o grau de eficiência é altíssimo. Além disso, a otimização do tempo é um dos mais importantes fatores da nova tecnologia. “O acesso poderá ser efetuado a qualquer momento e horário, proporcionando flexibilidade na agenda dos participantes”, destaca. A ferramenta tem alta fidelidade e permite reuniões quase “presenciais” entre executivos, em tempo real. Além disso, pode ser alterada conforme a necessidade de cada cliente e seu segmento de atuação. Um dos primeiros clientes a utilizar o sistema é a Câmara de Promoção e Apoio a Comercialização, órgão instalado pelo Ministério do Turismo, que tem representantes de instituições do segmento turístico. “Hoje, as empresas precisam economizar onde for possível, sem perder eficiência”, aponta Elder. Com o novo sistema, a instituição evitará custos com passagem aérea, por exemplo, sem afetar nas decisões que precisa dar ao segmento turístico, uma vez que os 45 participantes estão espalhados em todo País. Para facilitar, o sistema foi desenvolvido com padrões e conceitos de usabilidade que facilitam a navegação. “Assim, eliminam-se eventuais problemas relativos a falta de conhecimento dos usuários que possuam dificuldades em manipular novas tecnologias”, finaliza o gerente. (Fonte: Due Company)

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MERCADO ONLINE


Atenas/Grécia
Grécia proíbe Google StreetView
A Grécia proibiu a Google de fotografar suas ruas como parte do serviço StreetView, que concede ao Google Maps uma visão mais aproximada das ruas, com fotografias de prédios e calçadas. Segundo o blog Technically Incorrect, da CNet, o governo grego pediu para que a Google especifique por quanto tempo armazenará as imagens fotografadas e como fará para preservar identidades e alertar as pessoas que preferiam manter em sigilo sobre o que estão fazendo. Desde seu lançamento, em maio de 2007, o serviço tem atraído críticas dos defensores de privacidade, que alegam que muitos cidadãos das cidades fotografadas por carros equipados com câmeras, podem ter problema em seres vistos deixando estabelecimentos como “sex shops”, por exemplo. A fim de resolver esse problema a Google embaça os rostos de pessoas fotografadas, e alega que a ideia do serviço não é invadir a privacidade, mas sim permitir aos usuários conhecer ruas antes de visitar novas cidades, noticiou o site TechRadar. Tirar do foco o rosto das pessoas, entretanto, parece não ser suficiente para o governo grego. (Agence France Presse/AFP)


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TELECOM & ENERGIA


Madri/Espanha
Lucro da Telefónica sobe 9,8% no 1º trimestre
A empresa espanhola Telefónica informou nesta quarta-feira que registrou um lucro de 1,69 bilhão de euros (US$ 2,3 bilhões) no primeiro trimestre de 2009, 9,8% a mais que no mesmo período de 2008. No entanto, a operadora indicou que nesse período suas entradas caíram 1,4%, aos 13,703 bilhões de euros (US$ 18,64 bilhões). O lucro da empresa, acima do esperado pelo mercado, permite ao grupo reafirmar seus objetivos financeiros para 2009. Ao término do primeiro trimestre de 2009, o grupo espanhol contava no mundo todo com 261,4 milhões de clientes, 11,9% a mais do que o registrado há um ano. (Agência Efe)


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MERCADO DE LUXO


Salvador/Bahia
Praia deserta a seus pés...
Silêncio só quebrado pelo barulho do mar e do vento no coqueiral, clima sempre ameno, e nada para fazer. Ou muita coisa. Depende da vontade de quem tem a primazia de se hospedar na Fazenda São Francisco do Corumbau, um paraíso de luxo no sul da Bahia, 40 km abaixo de Porto Seguro, um dos poucos estabelecimentos hoteleiros do Brasil recomendados pela revista Luxury Culture.
Os adeptos do movimento podem pedalar pelos 15 km da deserta Praia do Corumbau, dois em frente a fazenda, subir o Rio Corumbau de escuna ou de canoa, ir de escuna à Praia do Espelho ou à cidadezinha de Caraíva, ou conhecer a cultura dos índios Pataxós, no vizinho Parque Nacional do Monte Pascoal. Dá para mergulhar de snorkel no recife Itacolomi, a 30 minutos da costa, caminhar na passarela sobre o rico manguezal do fundo da fazenda, e ir à Ponta do Corumbau, quando ela aparece, na maré baixa das luas cheia e nova. Onde mais se pode andar por quase dois quilômetros com mar dos dois lados? Para quem volta das atividades, ou nem foi, tendas montadas na areia e solícitos garçons, sempre oferecendo água de coco, dão mais conforto ao privilégio de se estar só na praia de águas calmas. Há a tenda à beira da magnífica piscina. E também a tenda da massagem, um sucesso! Não tem como escapar. Na Fazenda São Francisco do Corumbau, de qualquer maneira, o hóspede relaxa. Não só a natureza e o isolamento, mas tudo leva a isso.
As áreas sociais do hotel ficam na antiga sede da fazenda de coco. Os hóspedes - vinte no máximo - se distribuem entre quatro bangalôs superluxo, com 150m² cada um, quatro suítes em bangalôs e duas sobre a sede. Todas climatizadas e guarnecidas de enxovais Trousseau e amenities da linka Ekos da Natura. A decoração, leve e despojada, com toques modernos entre mobiliário típico de fazenda, cria o cenário perfeito para o serviço delicado, atencioso, eficiente e personalizado - os funcionários tratam cada hóspede pelo nome. Os bangalôs e as suítes não têm televisão, apenas CD player e CDs com finas seleções musicais. Tevê e DVD só no salão, onde há sinal wireless, extensivo à piscina, e um computador conectado à Internet. E só. "Senão você não consegue se desligar", explica Silvia Barbará, proprietária da Fazenda São Francisco do Corumbau. Ela acredita que luxo é ser bem atendido, comer bem, dormir em um quarto excelente e ter sossego. "É estar cercado de privacidade e exclusividade, e com tempo para aproveitar isso", define a empresária.
Assim, a Fazenda São Francisco do Corumbau se tornou um destino cobiçado, frequentado basicamente pela classe AAA paulista e europeia – especialmente: ingleses, franceses e holandeses. A última celebridade que esteve lá, em dezembro passado, foi Adam Clayton, baixista da banda irlandesa U2. Sozinho e incógnito.
O maior luxo dessa fazenda em Corumbau - lugar distante, na língua dos Pataxós - é oferecer tanta privacidade com requintes de conforto em uma pousada que fica longe de tudo. O supermercado mais próximo, para se ter ideia, está a 70 km.Por isso, se tem uma horta orgânica, e o que há para colher determina a renovação diária do menu do restaurante de cozinha regional com toques contemporâneos, comandado pelo chef Teco com a colaboração de Marina Campiglia, a gerente que estudou na Le Cordon Bleu. Há sempre duas entradas, dois pratos principais, um de peixes e frutos do mar e outro com carne, ave ou massa, mais duas sobremesas. E o jantar é à luz de velas.
"Nossa preocupação é deixar os hóspedes tranquilos. Nem check-in temos. Queremos que todos se sintam em casa", explica Silvia. Funciona. Eles chegam, a maioria, através do marketing boca-a-boca, muitos voltam, e alguns preferem fechar a pousada para uso exclusivo por dias ou semanas.Ninguém vai à Fazenda São Francisco do Corumbau por acaso. Mesmo porque chegar lá não é fácil, eis o preço do paraíso. É preciso voar até Porto Seguro e pegar um táxi aéreo, monomotor ou helicóptero, ou enfrentar 240 km de estradas de terra, contornando o Monte Pascoal, em veículo 4x4.As diárias, em regime de pensão completa, vão de R$ 950 (single) nas suítes a R$ 1.350 (single) no bangalô superluxo, exceto no carnaval, no Natal e no réveillon. Água de coco e bicicletas estão inclusos. Traslados e passeios têm preços à parte. O único inconveniente de tudo é ter que ir embora. Mas cada centavo e cada minuto investidos terão valido a pena, acredite. (Especial – Gestão do Luxo)


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