I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 201 | Ano I

Prêmio Nobel de Economia de 2004, Edward Prescott.
FOTO: Jeff Topping/Reuters

Washington/EUA
Nobel de economia afirma que Brasil pode se beneficiar com a crise
O Brasil deve se beneficiar com a crise econômica mundial, segundo o Prêmio Nobel de Economia de 2004, Edward Prescott. Segundo ele, o Brasil pode passar a integrar o grupo de países industriais ricos em 2030, cinco anos após a admissão da China, um dos principais motores da economia mundial atual. "O Brasil vai se dar bem. Parece que a essência e os fundamentos estão aqui. Pode ter rápida recuperação e alcançar os líderes industriais rapidamente. Mas para isso precisa ter boas políticas", disse. O Nobel sugeriu, por exemplo, a descentralização das decisões nos Estados e a maior integração do País com o exterior. "O Brasil está se tornando integrado, mas precisa fazer mais conexões com o exterior, exportar bens de alta tecnologia, para que empresas de tecnologia tenham confiança para trazer tecnologia para cá", disse. "O que vai ocorrer depois da crise vai depender das políticas adotadas." Prescott afirmou, no entanto, que o Brasil pode ficar debilitado ante o enfraquecimento da economia de seu parceiro, EUA. Segundo Prescott, a economia mundial conta 32 países industriais ricos atualmente, ante 14 em 1950 (não incluindo a produção petrolífera). "Se a China continuar no ritmo atual, deve integrar o grupo dos países industriais ricos em 2025. O Brasil, possivelmente, em 2030. A questão, em verdade, não é se vai, mas quando?", disse Prescott. O Nobel de Economia descartou ainda, que a economia mundial entre em uma nova depressão, a exemplo do que a registrada em 1929. A revista "Exame" reúne em São Paulo três vencedores do Prêmio Nobel de Economia para discutir a crise global. Os conferencistas são Joseph Stiglitz e Robert Mundell, ambos da Universidade Columbia; e Edward Prescott, da Universidade do Arizona. (Agência Reuters)


Brasília/DF – Da redação
Empresas reduzem operações com dólar

Depois do prejuízo decorrente da farra ao longo de 2008 com apostas na valorização do real para obter ganhos financeiros, as empresas brasileiras reduziram a exposição à variação da taxa de câmbio em 40%. Isso considerando apenas os contratos de venda de dólar, chamados de derivativos, registrados no País. É o que mostra levantamento feito pela Cetip - câmara de registro e liquidação dessas operações -, o primeiro desde que o mercado financeiro e o governo foram surpreendidos, no fim do ano passado, por perdas monumentais de empresas como Sadia, Aracruz e o grupo Votorantim, que deveriam usar esses instrumentos apenas para fazer seguro contra perdas financeiras.
Os dados da Cetip mostram que, em 30/9 do ano passado, duas semanas após a concordata do banco Lehman Brothers - que desencadeou uma onda de quebradeira de bancos e empresas -, a câmara registrava em aberto US$ 66 bilhões em contratos em que as empresas se comprometiam a entregar uma quantidade de dólares num prazo estipulado, com base na cotação futura. No dia 20/4 deste ano, esse volume havia caído para US$ 39 bilhões. A estimativa é que as operações, conhecidas no jargão da área financeira como "posição vendida em dólar", tenham custado cerca de US$ 25 bilhões para 3 mil empresas que operam no País, sendo que 90% desse total estava concentrado em 200 companhias.
As perdas ocorreram porque, em vez de o real continuar se valorizando, ele passou a perder valor em relação ao dólar, o que fez as dívidas assumidas aumentarem consideravelmente. Apesar de nem tudo ter sido quitado naquele momento, como os contratos previam ajustes periódicos, as empresas que não puderam pagar foram obrigadas a renegociar.
Ganhos rápidos - Essas operações em dólar servem para tentar minimizar o risco, por exemplo, de exportadores que querem evitar que a cotação esteja desfavorável quando receber o pagamento das suas vendas lá fora e for converter os dólares para reais. O problema é que elas passaram a ser usadas também, como aplicações financeiras por companhias que queriam ganhos rápidos. "Quando acordaram em 15/9, as empresas não tinham como pagar as operações por causa da desvalorização súbita do real e das cláusulas que multiplicavam os prejuízos", lembra Roberto Giannetti da Fonseca, vice-presidente de comércio exterior da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. "As empresas passaram a achar que o mercado de dólar era um jogo", afirma.
A saída para muitas empresas foi transformar o valor devido em um empréstimo. Isso evitou que elas quebrassem nos meses seguintes, mas as companhias ainda carregam esse endividamento. O custo total calculado pela Cetip não inclui as operações fechadas no exterior, como era o caso de boa parte das empresas que amargaram grandes perdas, nem na BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros. Segundo estudo regional feito pelo FMI - Fundo Monetário Internacional - que inclui os casos registrados no Brasil e no México, as perdas estimadas no mercado de derivativos da Sadia, da Aracruz e do grupo Votorantim somaram US$ 5,5 bilhões. A maior parte delas foi feita no mercado externo.
Endividamento - Essa redução da exposição cambial "é boa, mas não indolor", segundo o diretor de relações com participantes da Cetip, Jorge Sant'Anna. Para ele, o processo de renegociação dos prejuízos com os credores, no caso, bancos, compromete a capacidade de muitas empresas tomarem novos empréstimos para investir. "As empresas estão com as linhas tomadas. Elas irão retrair novos contratos de derivativos e de empréstimos. As empresas estão com medo e com limites tomados", diz Sant'Anna. Para Fonseca, as empresas que amargaram perdas aprenderam a lição. Mas outras ainda podem repetir o erro. "Derivativo é um 'hedge', um seguro. Se for usado do jeito certo, reduz o risco. Mas existem formas malignas e uma delas é usar e exagerar além do risco do qual precisa se proteger."


Rio de Janeiro/RJ
Petrobras nega "artifício" contábil para pagar menos imposto
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, negou ontem, dia 11/5, que a empresa tenha usado qualquer tipo de artifício ou manobra contábil para pagar menos imposto. Reportagem publicada domingo, dia 10/5, pelo jornal "O Globo" modificou, no último trimestre do ano passado, a forma de recolher os tributos sobre ganhos sobre variação cambial e que isso não poderia ser feito durante o exercício. Essa mudança teria gerado um crédito tributário de R$ 4 bilhões para a estatal que foi compensado em outros tributos, como a Cide - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico -, cobrada sobre os combustíveis. "Essa é uma mudança tributária, não é uma mudança contábil. Portanto é absolutamente mentirosa qualquer insinuação de que haja manipulação, manobra ou artifício contábil", afirmou. De acordo com Gabrielli, existe uma medida provisória de 2001, que permite que todas as empresas façam a opção sobre a regra de tributação da variação cambial, e uma norma do Ministério da Fazenda, que regulamenta que a opção possa ser feita no meio do ano. "Fizemos a escolha no meio do ano passado, absolutamente dentro da lei", explica. Gabrielli disse ainda, que a compensação tributária não afetará o repasse da Cide para Estados e municípios. Segundo ele, o governo federal tem que fazer o repasse de acordo com o que deveria ser pago, e não do que efetivamente foi pago. "Há muito escândalo, muita fumaça e pouca realidade, pouca seriedade. Estamos absolutamente tranquilos, apenas há um falso escândalo propagado. A Petrobras é como a Geni, gosta-se muito de bater na Petrobras", completou.


Nova Iorque/EUA
Seguradora AIG vende operações no Japão por US$ 1,2 bilhão
A seguradora americana AIG - American International Group - anunciou ontem, dia 11/5, que vendeu suas operações no Japão por US$ 1,2 bilhão. O objetivo é levantar fundos para pagar ao governo dos EUA os empréstimos concedidos para evitar a falência da empresa. As operações da AIG serão transferidas para a Nippon Life Insurance até o fim de junho deste ano. Além dos negócios, a americana incluiu na venda sua sede - um prédio de 15 andares em uma área nobre de Tóquio, perto do palácio imperial. O valor negociado pela venda é só uma pequena parte dos US$ 180 bilhões emprestados pelo governo - atualmente dono de 80% da empresa - desde setembro do ano passado. Em abril, a empresa fechou um acordo com a SEC - Securities and Exchange Commission -, o órgão regulador do mercado financeiro americano, para conceder ao Tesouro americano 300 mil ações preferenciais, incluindo garantias de compras na Bolsa, em troca de mais US$ 30 bilhões. A seguradora registrou um prejuízo de US$ 4,035 bilhões no primeiro trimestre deste ano, em sua sexta perda trimestral consecutiva. A AIG teve perda de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado, o maior prejuízo trimestral na história corporativa. No ano passado como um todo, a AIG anunciou uma perda, também recorde, de US$ 99,289 bilhões. (Agence France Presse/AFP)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília/DF – Da redação
Pesquisa Focus prevê queda do PIB de 0,44% em 2009
Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus, aumentaram a previsão de queda do PIB - Produto Interno Bruto - para 2009. A expectativa é de uma retração na economia de 0,44%. Na semana passada, a previsão estava em 0,30%. Há três semanas, chegou a -0,49%. O número está abaixo das previsões do governo, que espera um crescimento de 2%, segundo dados do Orçamento. Também houve piora na previsão para a produção industrial, que passou de uma queda de 3,84% para -4,13%.
Juros - A pesquisa dessa semana não trouxe mudanças na previsão para a taxa básica de juros no fim do ano. Há duas semanas, o Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central - reduziu a taxa básica de 11,25% para 10,25%, como já era esperado pelo mercado. A previsão é de que a taxa deva chegar a 9,25% ao ano até o final de 2009. A previsão para o dólar no fim deste ano ficou em R$ 2,20. A estimativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 17 bilhões para US$ 17,5 bilhões.
Inflação - As previsões de inflação também mudaram pouco em relação à pesquisa da semana passada. Para o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, que serve como meta para o BC, a previsão subiu de 4,30% para 4,36%. A meta de inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). A expectativa do mercado para o IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - subiu de 2,01% para 2,17%; o IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado - caiu de 2,07% para 1,92%. O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômica - ficou em 4,33%.
Contas externas - A expectativa para o déficit em conta corrente neste ano subiu de US$ 19 bilhões para US$ 20 bilhões. Para os investimentos estrangeiros diretos, passou de US$ 22 bilhões para US$ 22,04 bilhões. A previsão para a relação dívida/PIB passou de 37,45% para 38,60%.

São Paulo/SP
Índice que reajusta aluguéis recua 0,52% na 1ª prévia de maio
O IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, índice de inflação utilizado no reajuste de contratos de aluguel, fechou o primeiro decêndio de maio com deflação de 0,52%, ante queda de 0,53% no mesmo período de abril. No ano, o índice acumula queda de 1,58% e, nos últimos 12 meses, o indicador acumulou alta de 3,18%. Os dados foram divulgados ontem, dia 11/5, pela FGV - Fundação Getúlio Vargas. A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
- O IPA - Índice de Preços por Atacado - teve deflação de 0,78%, contra queda de 0,94% no mesmo período de abril. O índice relativo aos Bens Finais recuou 0,49% neste mês, contra queda de 0,17% um mês antes. O destaque foi o subgrupo alimentos in natura (de 0,17% para -5,31%). O índice referente ao grupo Bens Intermediários teve deflação de 1,58%, contra queda de 1,87% vista no mesmo período de abril. O destaque foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -1,06% para 1,02%. Já o índice de Matérias-Primas Brutas teve ligeira variação positiva de 0,14%, contra queda de 0,43% um mês antes.

- O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - teve alta de 0,15% no primeiro decêndio deste mês, contra alta de 0,42% no mesmo período de abril. Das sete classes de despesa pesquisadas, quatro tiveram decréscimos. As classes que apresentaram recuos foram: Alimentação (de 0,68% para -0,35%), Habitação (de 0,39% para 0,11%), Transportes (-0,05% para -0,20%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,00% para -0,05%). Em contrapartida, apresentaram acréscimos em suas taxas os grupos: Despesas Diversas (de 0,58% para 1,97%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71% para 1,17%) e Vestuário (de 0,31% para 0,80%).
- O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - teve variação negativa de 0,36% na primeira prévia do mês, contra queda de 0,08% em igual intervalo de abril. O índice do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços teve queda de 1,18%, contra recuo de 0,22% no mês anterior, e o de Mão-de-Obra passou de alta de 0,09% para uma de 0,59%.

São Paulo/SP
Isenção de PIS/Cofins para frigorífico deve sair nesta semana
Demorou, mas o governo pode anunciar ainda nesta semana as novas regras para a tributação de PIS/Cofins e do pagamento e compensação do crédito presumido dos frigoríficos brasileiros. O setor espera para esta semana a oficialização e regulamento por parte do Ministério da Fazenda da isenção do PIS/Cofins, para as indústrias que atuam apenas no mercado interno. As novas regras para o setor devem incluir também, a definição sobre o percentual do crédito presumido gerado para os frigoríficos exportadores, que atualmente está em 60%. Não está descartada a possibilidade de que o crédito seja reduzido para 50%, percentual que já chegou a ser 80% no passado.
A isenção do PIS/Cofins para os frigoríficos que atuam apenas no mercado interno, é uma reivindicação antiga do setor. As empresas de pequeno e médio porte alegam que concorrem de forma desigual com as exportadoras. "E os pequenos tinham de fato razão. Tanto que quando o governo propôs um pacote de ajuda que beneficiava as grandes empresas exportadoras, a entidade que representa os menores foi contra", afirma José Vicente Ferraz, diretor da AgraFNP.
Na avaliação de Ferraz, a isenção dos impostos trará um maior equilíbrio ao mercado. Para ele, é importante que o Brasil tenha grandes indústrias frigoríficas, atuando com força no mercado internacional, mas não é possível deixar de lado a relevância dos pequenos e médios frigoríficos para o setor. "Essas indústrias são importantes reguladores do mercado. São alternativas para os pecuaristas e têm sua importância", afirma o consultor. (Agência Estado)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ONTEM (Bovespa, EUA e Europa), dia 11/5:

São Paulo/SP
Bovespa fecha em queda de 0,82%; investidor liquida papéis em dia morno
A Bovespa seguiu o "script" previsto por analistas antes da abertura dos negócios, encerrando o pregão de ontem, dia 11/5, em terreno negativo. Investidores optaram por embolsar os ganhos de preços nas ações nas últimas semanas, em um dia "morno" em termos de agenda econômica. A taxa de câmbio cedeu para R$ 2,05, a menor cotação desde outubro do ano passado.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, recuou 0,82% no fechamento, aos 50.976 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,12 bilhões.
Análise 1 - Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas de bancos e corretoras voltou a piorar suas projeções para o crescimento do País: em vez de 0,30%, a mediana das projeções aponta para uma contração de 0,44% do PIB - Produto Interno Bruto - neste ano. Economistas de bancos e corretoras têm feito ressalvas ao atual clima de "euforia" vigente na Bolsa de Valores, que subiu mais de 35% neste ano a reboque dos bilhões de reais injetados pelos investidores, principalmente estrangeiros, nos últimos dois meses. "Quanto aos fluxos de capital estrangeiro para a Bovespa, a ressalva é que podemos estar ficando caros para as expectativas de lucro das empresas em 2009, diante de tão forte e rápido movimento de alta que atingimos. Esse capital, na verdade, após 'correrem das Bolsas' ao sinal de forte crise financeira ao longo de 2008, não encontraram taxas de juros que remunerem diante de um risco econômico agora menor", avaliou a equipe de analistas da corretora Planner.
Análise sobre desempenho do mercado:
- O Banco Nossa Caixa amargou prejuízo líquido de R$ 349 milhões no primeiro trimestre deste ano, em comparação com um lucro líquido de R$ 51 milhões no trimestre anterior e de R$ 115 milhões no primeiro trimestre do ano passado. A ação ordinária amargou perdas de 0,20% no pregão de ontem.
- A distribuidora de energia elétrica fluminense Light teve um lucro líquido de R$ 168,3 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 60,6% na comparação os ganhos apurados no início de 2008. A ação ordinária retraiu 0,40% no dia de ontem.

Nova Iorque/EUA
Bolsas dos EUA têm perdas com realização de lucros dos investidores
As Bolsas de Valores dos EUA encerraram o pregão em queda ontem, dia 11/5, com os investidores realizando lucros após dois meses de altas, segundo a opinião de analistas de mercado ouvidos pela Reuters. O setor bancário puxou as perdas do mercado financeiro no país.
- O índice Dow Jones Industrial Average, principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque -, perdeu 1,82%, indo para 8.418,77 pontos.
- O índice ampliado S&P 500 recuou 2,15%, para 909,24 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite desvalorizou 0,45%, para 1.731,24 pontos.
Análise - Ontem, os bancos US Bancorp, Capital One Financial e BB&T, lançaram ofertas públicas de ações para levantar capital e pagar os empréstimos concedidos pelo governo pelo Tarp - Programa de Socorro a Ativos Depreciados -, aos bancos afetados pela crise financeira. Apesar de a arrecadação dos bancos com os novos lançamentos de ativos sejam para quitar débitos, os acionistas ficaram preocupados porque as novas ações vão diluir o valor dos papéis que já circulam no mercado. O US Bancorp, que pegou US$ 6,6 bilhões do governo, estima conseguir até US$ 2,5 bilhões com a medida; o Capital One espera levantar US$ 1,75 bilhão para quitar parte de suas dívidas de US$ 3,55 bilhões; já o BB&T busca US$ 1,5 bilhão para pagar parte dos US$ 3,1 bilhões emprestados do governo. O resultado foi a desvalorização generalizada do setor, com destaque para os papéis de US Bancorp (-6,8%), Capital One (-11,3%), BB&T (-6,3%), American Express (-7%) e JPMorgan Chase (-6%).
Repercussão dos Testes de estresse no mercado: A retração de ontem, já era esperada pelos analistas. "O mercado cresceu muito, de forma muito rápida nas últimas semanas", afirmou o corretor Douglas Cliggott. "Dessa forma, havia um grande risco de que o mercado desse uma recuada". Na semana passada, a Bolsa encerrou a semana com forte valorização nas ações dos bancos. O grande incentivo foi a apresentação dos resultados do "teste de estresse" divulgado na quinta-feira, dia 7/5. A avaliação mostrou que dez dos 19 maiores bancos do país terão que captar US$ 74,6 bilhões em fundos próprios para poderem suportar uma eventual piora da recessão no país - resultado que ficou dentro da expectativa do mercado. O banco que mais precisa de recursos é o Bank of America, o segundo maior do país, que deve captar US$ 33,9 bilhões. Em seguida aparecem Wells Fargo (US$ 13,7 bilhões), GMAC (US$ 11,5 bilhões), Citigroup (US$ 5,5 bilhões) e Morgan Stanley (US$ 1,8 bilhões).


Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa realizam lucros e fecham em baixa
As principais Bolsas da Europa encerraram o pregão de ontem, dia 11/5, em queda, pressionadas pelo movimento de realização de lucros por parte dos investidores e pela venda de ações de empresas com maior exposição à recuperação da economia mundial. As companhias do setor de matérias-primas (commodities) e do segmento financeiro lideraram as perdas da sessão de ontem. "Tivemos um ganho tão acentuado nos últimos dois meses que a realização de lucros tornou-se algo inevitável", disse Peter Dixon, estrategista do Commerzbank.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em queda de 1,4%, a 206,59 pontos, após subir em seis das últimas oito sessões.
- A Bolsa de Londres caiu 0,60%, para 4.435,50 pontos.
- Na Alemanha, a Bolsa de Frankfurt recuou 0,96%, a 4.866,91 pontos.
- Na França, a Bolsa de Paris teve queda de 1,93%, a 3.248,67 pontos.
- Em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 0,97%, para 9.316,80 pontos.
Análise do desempenho do mercado:
- Entre as mineradoras, a Kazakhmys recuou 13,62%, a Xstrata caiu 2,84%. A Lonmin perdeu 9,99% após anunciar a emissão de 35,1 milhões de novas ações para levantar US$ 457 milhões.
- No setor financeiro, o HSBC encerrou a sessão praticamente estável, em leve alta de 0,09%, mas chegou a cair 4,7% ao longo do dia, após divulgar que seu lucro antes de impostos no primeiro trimestre deste ano subiu, em comparação ao mesmo período do ano passado, mas somente porque o valor de mercado de sua dívida diminuiu. Entre outros bancos, o Standard Chartered recuou 6,83% e o Deutsche Postbank teve queda de 1,50%.
- No setor de energia, as ações da britânica Centrica subiram 6,04% após a companhia assinar um acordo para comprar 20% da British Energy por 2,3 bilhões de libras e também confirmar a meta de lucro para o ano fiscal. A francesa EDF, por outro lado, caiu 5,62%, após divulgar que comprará da Centrica uma participação de 51% na produtora e distribuidora de energia belga SPE, por 1,3 bilhão de euros.
- No setor farmacêutico, a AstraZeneca anunciou que um medicamento contra problemas cardíacos teve um desempenho melhor do que o de uma droga similar produzida pelas concorrentes Bristol-Myers Squibb e pela Sanofi-Aventis. As ações da companhia subiram 5,51%, enquanto as da Sanofi-Aventis recuaram 1,12%.


HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Bolsas da Ásia recuam com dados das exportações chinesas
As principais Bolsas da Ásia caíram nesta terça-feira, depois que a divulgação de que as exportações chinesas caíram 22,6% em abril lembrou os investidores de a demanda global ainda está baixa. No Japão, as companhias financeiras, que vinham subindo nos pregões recentes, lideraram as perdas.

- O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, recuou 1,6%, chegando a 9.298 pontos.
- O índice Taiex, de Taiwan, fechou em queda de 3,2%, a 6.432 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Seul Composite perdeu 0,8%, e fechou em 1.403 pontos.
- Na Austrália, o índice ASX 200, caiu 1,2% e chegou a 3.877 pontos.
- Na China, que divulgou o indicador responsável pela queda das Bolsas, entretanto, as Bolsas subiram. O índice Shangai Composite, de Xangai, subiu 1,5% e chegou a 2.618 pontos enquanto o índice Hang Seng, de Hong Kong, fechou em alta de 0,4%, a 17.513 pontos.

Análise - "Eu acho que muitos investidores precisam fazer algumas pausas durante a subida agressiva do mercado nas últimas semanas", afirmou Ben Pedley, da LGT Investment Management.No Japão, as companhias financeiras, que ontem foram as principais responsáveis pela alta do índice Nikkei enquanto as ações das demais empresas já começavam a recuar, caíram nesta terça. Os papéis da Mizuho Financial Group perderam 6,1% enquanto os da Mitsubishi Financial Group se desvalorizaram 5%. "Os investidores estão ficando um pouco nervosos depois de vários dias de ganhos. Mas a venda no mercado ainda está limitada a realizações de lucros [quando os investidores vendem ações que se valorizaram para embolsar ganhos]", disse Shoji Yoshigoe, estrategista-sênior de investimento da Mitsubishi UFJ Securities.Em Hong Kong, as ações do China Construction Bank, que ontem caíram com o temor dos investidores de que o Bank of America fosse vender uma parte da companhia que possui, subiram 1,6% nesta terça depois que o banco americano afirmou que não irá se desfazer de sua parte na companhia chinesa.


HOJE – Nas Bolsas da Europa
- Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 14,7 pontos (0,33%) aos 4.420,8. O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, para entrega em junho era negociado a US$ 56,97 no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,51 a menos que no fechamento da segunda-feira.
- Madri - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 1,15%, aos 9.209 pontos.
- Paris - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 0,93%, aos 3.218,58 pontos.
- Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 0,79%, aos 20.041. O índice geral Mibtel caía na abertura 0,53%, para 15.745 pontos.
- Frankfurt - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 33,39 pontos (0,69%), aos 4.833,52. O euro era negociado hoje no mercado de Frankfurt a US$ 1,3620, mesmo valor da última sessão. O Banco Central Europeu (BCE) estabeleceu ontem a mudança de referência do euro em US$ 1,3574.


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MERCADO FINANCEIRO


Londres/Inglaterra
Com lucro maior, HSBC avalia 1º trimestre do ano como bom

O HSBC Holdings afirmou ontem, dia 11/5, que o lucro no primeiro trimestre ficou "bem acima" do registrado no mesmo período do ano passado, impulsionado pelo desempenho recorde na área de banco de investimento e na expansão na Ásia. O resultado, porém, teria sido inferior se não fosse a contabilização de ganhos sobre sua dívida. O presidente-executivo do maior banco europeu, Michael Geoghegan, definiu a melhora como "sementes de retomada da confiança", mas disse que ainda é cedo para ver sinais concretos de recuperação em toda a economia. "Nos EUA nós ficamos surpresos com relação ao primeiro trimestre, mas não achamos que seja uma tendência e precisamos acompanhar os próximos quatro trimestres", disse Michael Geoghegan. "A realidade é que a recessão ainda leva algum tempo para ir". Sem considerar o ganho de US$ 6,6 bilhões em valor justo sobre sua dívida, o lucro no primeiro trimestre foi menor em relação ao mesmo período do ano anterior, embora ainda tenha sido "significativamente mais alto" que no quarto trimestre de 2008, informou o banco. Dívidas de difícil recuperação nos primeiros três meses do ano cresceram frente ao ano passado, mas ficaram abaixo em comparação ao trimestre anterior. O banco, porém, ainda não forneceu resultado trimestral completo. O comunicado divulgado detalhou que as dívidas de difícil recuperação no Reino Unido devem aumentar "por algum tempo", e que muitos outros mercados estão deteriorando, mas se mostram mais resistentes na Ásia, tradicional porto seguro do HSBC. (Agência Reuters)

Nova Iorque/EUA
Três bancos dos EUA lançam ações para levantar verba contra crise
Três dos maiores bancos dos EUA lançaram ontem, dia 11/5, ofertas públicas de ações para levantar capital e pagar os empréstimos concedidos pelo governo aos bancos afetados pela crise. As três instituições juntas, US Bancorp, Capital One Financial e BB&T, buscam em torno de US$ 5,75 bilhões. Os três bancos participaram do "teste de estresse" realizado para verificar a resistência dos bancos a uma eventual piora na crise no país. O Fed - Federal Reserve - informou que dez dos 19 bancos avaliados terão que captar US$ 74,6 bilhões em fundos próprios.
US Bancorp, Capital One Financial e BB&T estão no grupo dos que não precisam de mais fundos. As instituições anunciaram que tentarão arrecadar mais fundos para quitar seus débitos no Tarp - Programa de Socorro a Ativos Depreciados - lançado no final do ano passado para ajudar empresas em crise. O US Bancorp, que pegou US$ 6,6 bilhões do governo, estima conseguir até US$ 2,5 bilhões; o Capital One espera levantar US$ 1,75 bilhões para quitar parte de suas dívidas de US$ 3,55 bilhões; já o BB&T busca US$ 1,5 bilhão para pagar parte dos US$ 3,1 bilhões emprestados do governo. Apesar de o Tarp ter surgido em um momento de crise para injetar dinheiro nas instituições e fazer a economia melhorar, por meio de US$ 787 bilhões em crédito direcionado às companhias em crise, várias empresas resgatadas já sentem os efeitos das medidas do projeto. "Racionalmente, empréstimos diretos são um dos mais importantes objetivos dos bancos, e quando acrescentamos o Congresso e o governo nisso, acabamos politizando esse processo - o que é uma coisa nem um pouco saudável", afirmou a presidente do BB&T, Kelly King. Para ela, o "teste de estresse" criou "altos níveis de ansiedade e preocupação desnecessárias" entre os investidores.
Na sexta-feira, dia 8/5, os bancos Wells Fargo e Morgan Stanley anunciaram que levantariam US$ 8,6 bilhões e US$ 4 bilhões em ações, respectivamente. Segundo recomendação dos resultados do pacote, ambas precisam levantar US$ 1,8 bilhão (como o Morgan Stanley) e US$ 13,7 bilhões (como o Wells Fargo). O banco que mais precisa de recursos é o Bank of America, o segundo maior do país, que deve captar US$ 33,9 bilhões. Depois aparecem também GMAC (US$ 11,5 bilhões) e Citigroup (US$ 5,5 bilhões). Nove das instituições financeiras submetidos ao teste, não vão precisar captar fundos, informou o Fed. Entre eles estão o JPMorgan Chase - o terceiro maior do país -, a emissora de cartões de crédito American Express, o banco de investimento Goldman Sachs e a seguradora MetLife. (Agência Reuters)

São Paulo/SP – Da redação
Nossa Caixa apura prejuízo de R$ 349 milhões no primeiro trimestre

O banco Nossa Caixa amargou prejuízo líquido de R$ 349 milhões no primeiro trimestre deste ano, em comparação com um lucro líquido de R$ 51 milhões no trimestre anterior e de R$ 115 milhões, no primeiro trimestre do ano passado. Segundo o Banco, o resultado de janeiro a março deste ano, teve impacto de R$ 312,8 milhões em provisões feitas para dar conta de despesas adicionais, geradas por ajustes contábeis que tiveram objetivo de adequar sua metodologia à do Banco do Brasil, que adquiriu a instituição paulista em novembro do ano passado. Sem essas provisões, a diretoria da Nossa Caixa calculou um lucro recorrente de R$ 51 milhões.
Crédito - A carteira de crédito do banco paulista foi de R$ 13,8 bilhões no final de março deste ano, um saldo 42,5% superior ao resultado registrado em idêntico período de 2008. Somente as operações de crédito imobiliário tiveram um incremento de 52,7%. As operações para pessoa física, que somaram R$ 10,8 bilhões em março deste ano, tiveram evolução de 47,6% nos 12 meses. Somente a operação de crédito consignado - com saldo de R$ 6,4 bilhões em março - teve um salto de 69,1% na comparação com 12 meses.


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INDÚSTRIA

Nova Iorque/EUA
Sadia é a 5ª empresa mais respeitada do mundo
A Sadia ficou em 5º lugar no ranking das 200 empresas com melhor reputação em todo o mundo, segundo a pesquisa Global Pulse, divulgada pelo Reputation Institute, de Nova Iorque. O ranking é encabeçado pela italiana Ferrero, seguida pela sueca Ikea, pela norte-americana Jonhson&Jonhson e pela brasileira Petrobras. Entre as empresas nacionais, somente Sadia e Petrobras aparecem nas dez primeiras colocações. Os resultados da pesquisa mostram uma visão geral sobre a percepção dos habitantes de cada país sobre as suas maiores empresas, dando uma medida dos sentimentos de admiração, respeito e confiança que essas corporações inspiram. A Sadia aparece à frente de empresas de grande visibilidade mundial, como Fedex, Google, Microsoft , Honda e Philips. O ranking das Top200 em reputação é feito a partir de uma pesquisa em 32 países, com as 600 maiores empresas do mundo, levando em consideração o PIB - Produto Interno Bruto - de cada país e as receitas dessas empresas. São também apresentados os resultados com as empresas de cada país, com um detalhamento para as dimensões que compõem a reputação, segundo o modelo do Reputation Institute: Produtos e Serviços, Inovação, Ambiente de Trabalho, Governança, Cidadania, Liderança e Desempenho Financeiro. Das 600 empresas pesquisadas, a Sadia é uma das 17 empresas mundiais com reputação considerada "excelente" (acima de 80 pontos). A Companhia brasileira obteve a pontuação de 82,06 na classificação para a reputação das empresas, contra 85,17 pontos da Ferrero, que liderou a pesquisa deste ano. A média mundial ficou em 64,20 pontos. Na comparação com outras empresas do seu setor de atuação, a Sadia aparece 12,03 pontos acima da média, que ficou em 69,99 pontos.
Entre as dimensões pesquisadas pelo Reputation Institute em 2009, a Sadia teve maior destaque nos quesitos "Produtos e Serviços" e "Inovação", nos quais foi a companhia brasileira mais bem avaliada. "O resultado da pesquisa demonstra a força da marca Sadia e mostra o reconhecimento do consumidor à qualidade e inovação de nossos produtos", afirma Gilberto Tomazoni, diretor presidente da Sadia. O Reputation Institute é uma empresa com sede em Nova Iorque, escritórios próprios em sete países - África do Sul, Brasil, Chile, China, Dinamarca, Espanha e Holanda - e representações em todos os continentes. Tem 12 anos de experiência e foi criado com o propósito de desenvolver e disseminar o conhecimento sobre reputação corporativa, identidade e marca e ajudar as organizações a implementar as melhores práticas de gestão nessas áreas. (Agência Efe)

Rio de Janeiro/RJ
OGX amplia participação em bloco na Bacia de Santos
A OGX, braço de petróleo do Grupo de Eike Batista, ampliou sua participação no bloco BM-S-29, na Bacia de Santos, para 65%, com a aquisição de uma fatia de 15 pontos percentuais da parte da Maersk Oil na área. Apesar de a maior parte do bloco estar nas mãos da OGX, a Maersk é a operadora, já que a empresa de Eike Batista ainda não possui autorização para atuar como operadora em águas profundas. A ANP - Agência Nacional do Petróleo - aprovou a aquisição em sua última reunião de diretoria. A área do BMS-29 havia sido arrematada pela petroleira norueguesa na 4ª rodada de licitações da ANP, realizada em 2002, em conjunto com a Shell com bônus de assinatura de R$ 15,1 milhões. A petroleira anglo-holandesa, contudo, se desfez de sua participação de 50% no ativo em junho do ano passado. A OGX e a Maersk devem começar a perfuração do primeiro poço na área ainda no primeiro semestre de 2009. Os trabalhos serão feitos pela sonda Ocean Quest, da Diamond. No total, a OGX possui um portfólio com 22 blocos exploratórios, dos quais cinco estão na Bacia Pará-Maranhão, cinco na Bacia do Espírito Santo, sete na Bacia de Campos e cinco na Bacia de Santos. O cronograma de trabalho da empresa prevê a perfuração de seis poços em 2009 e 51, até 2013. (Agência Estado)


Porto Alegre/RS – Da redação
Pierplas participa do Rio Boat Show

O PierPlas, pier plástico flutuante produzido pela empresa gaúcha NTC Moldes e Plásticos, será uma das atrações do RIO BOAT SHOW 2009, que acontece de 14/5 a 20/5, na Marina da Glória, na Capital carioca. O píer plástico, que vem sendo utilizado em grandes eventos náuticos, competições, hotéis, marinas e residências, apresenta no evento uma solução prática e ecológica, já que é de fácil montagem e não gera resíduos ao meio ambiente. A novidade poderá ser conferida em vários pontos do evento, pois a NTC terá um píer de 120m2 instalado na água para atracação de embarcações de showroom dos expositores. Também no stand da empresa, um píer de 30m2 será reservado para atracação a seco de jet skis e lanchas de até 26 pés. O PierPlas pode ser utilizado ainda para construir pontes, barreiras de contenção, plataformas de apoio para obras e resgates, instalações marítimas (ou piscinas em alto mar), fazendas marinhas, chatas para cargas, atrações de lazer e competições aquáticas em geral. (Fonte: Amorim Comunicação)


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AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF – Da redação
Agronegócio tem boas perspectivas

Os efeitos da crise financeira internacional para o agronegócio brasileiro podem não ter a intensidade que se esperava. A opinião é do diretor de Assuntos Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Benedito Rosa do Espírito Santo. Segundo o diretor, os preços do agronegócio vêm crescendo desde o início do ano e ao longo do 1º trimestre, muitos deles praticamente alcançaram os patamares históricos. Ele cita o caso do açúcar e da soja, cujo faturamento com as exportações em março passado, equiparou-se ao do mesmo período de 2008. Para Benedito Rosa, as conquistas do País no âmbito da OMC - Organização Mundial do Comércio - têm sido importantes para a consolidação de sua posição no mercado internacional. "É preciso que não se confunda o fracasso de algumas rodadas de negociação com a própria importância da OMC", alerta Benedito Rosa. O diretor de Assuntos Comerciais do Ministério da Agricultura lembra, por exemplo, as vantagens obtidas pela Brasil com a adesão da Bulgária e da Romênia à União Europeia e consequente aumento do imposto de importação. Pelas normas da OMC, para compensar eventuais perdas para o Brasil, aqueles mercados abriram cotas adicionais de exportação para aqueles mercados de 5 mil toneladas de carne bovina (Cota Hilton), 1,3 mil toneladas de carne de frango, e 1,3 mil toneladas de carne de peru. Da mesma forma, para que pudesse alterar tarifas de importação consolidadas na OMC, fez acordo com o Brasil em outubro de 2006, abrindo cotas para o Brasil com tarifas privilegiadas. Foram 170,8 mil toneladas de frango salgado com tarifa de 15,4%, 79,47 mil toneladas de frango processado a 8%, e 92,3 mil toneladas de peru processado a 8,5%. A tarifa por tonelada extra-cota para tais produtos eram, respectivamente, 1.3 mil euros, 1,02 mil euros e 1,02 mil euros, segundo o ministério.

Brasília/DF
Linha de crédito de R$ 10 bilhões para agronegócio entrou em vigor ontem
A decisão do CMN - Conselho Monetário Nacional - de criar uma linha de crédito de R$ 10 bilhões para financiamento de capital de giro para agroindústrias, indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas e cooperativas agropecuárias, entrou em vigor ontem, dia 11/5, com a publicação da Portaria nº 203 no "Diário Oficial da União". Assinada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a portaria, com data de 7/5 deste ano, repassa os R$ 10 bilhões ao BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, encarregado de operar a linha de crédito levando em consideração os financiamentos contratados a partir de 16/4/2009 e até 31/12/2009. A linha de crédito foi aprovada pelo CMN em reunião extraordinária no dia 18/4, com o objetivo de aliviar as dificuldades de crédito que afetaram os diversos setores exportadores do agronegócio em consequência da crise financeira internacional. Um dos segmentos mais atingidos, de acordo com avaliação do Ministério da Agricultura, foi o de frigoríficos. O número de trabalhadores demitidos nos maiores frigoríficos do País e nas empresas ligadas ao setor pode chegar a 100 mil, de acordo com dados da Abiec - Associação Brasileira dos Exportadores de Carne - e da Abrafrigo - Associação Brasileira de Frigoríficos. Além disso, sete grandes frigoríficos pediram recuperação judicial. (Agência Estado)


São Paulo/SP – Da redação
Anuário da cana terá mapa com todas as usinas brasileiras
O Anuário da Cana 2009, escolhido pela Unica - União da Indústria de cana-de-açúcar - como a mídia parceira do Ethanol Summit 2009, que acontece de 1/6 a 3/6, terá um mapa com todas as usinas e destilarias brasileiras. O mapa, padrão GeoMapas, em alta resolução, será dividido em 25 páginas do Anuário, cada uma mostrando um quadrante estadual ou regional, com a localização exata das indústrias. A publicação também conta com um guia de fornecedores qualificado, com as principais fabricantes de máquinas, equipamentos, produtos, insumos e serviços do setor sucroenergético, necessários para implantação e perfeito funcionamento de uma usina de açúcar e destilaria de etanol. O Anuário foi escolhido como mídia parceira do Ethanol Summit por ser a única publicação que traz um retrato atual e completo do setor sucroenergético brasileiro, além de ser a única publicação brasileira com alto poder de divulgação internacional. Editado em português e inglês, o Anuário da Cana permanece o ano todo nas mãos dos profissionais que decidem os investimentos e compras das usinas e destilarias, no Brasil e no mundo. "O Anuário da Cana facilita a inserção da indústria sucroenergética brasileira neste mundo cada vez mais integrado. Parabéns ao Josias, presidente da Procana, pela iniciativa", disse o diretor presidente da Açúcar Guarani S.A., Jacyr Costa Filho. A Unica vai promover o coquetel de lançamento do Anuário da Cana 2009 durante o Ethanol Summit. Para mais informações, acesse www.anuariodacana.com.br.

São Paulo/SP – Da redação
BrasilAgro tem lucro 152% maior no 1º trimestre
A receita com as vendas de grãos garantiu à BrasilAgro, uma das maiores proprietárias de terras do País, um crescimento de 152% no lucro líquido do trimestre encerrado em 31/3, ante o mesmo período do ano passado. O resultado representa um aumento de R$ 1,7 milhão para R$ 4,4 milhões. "Os preços de terras no Brasil permanecem estáveis e vantajosos, mesmo com o cenário de crise", disse Carlos Aguiar, diretor financeiro e de relações com investidores da BrasilAgro, durante teleconferência para comentar os resultados da empresa. A receita de grãos foi de R$ 10,6 milhões, referente à venda da produção de milho e sorgo da safra de inverno e parte da venda da produção de soja da safra 2008/2009. Nesta safra, a companhia iniciou a colheita de grãos (soja, milho e arroz) em uma área plantada de 22,4 mil hectares e concluiu o plantio de 2,8 mil hectares de milho e 1,7 mil hectares de sorgo da safra de inverno. Além dos 4,3 mil hectares de cana-de-açúcar já plantados anteriormente, a empresa iniciou no último trimestre o plantio de novas áreas da cultura nas Fazendas Alto Taquari e Araucária. O balanço da companhia também apresentou um ativo consolidado total no valor de R$ 698 milhões, dos quais R$ 254,6 milhões representam disponibilidades de curto prazo e aplicações financeiras de alta liquidez. Segundo o diretor de RI da companhia, um dos destaques do último trimestre fiscal foi a ampliação dos estoques em função da expansão de área plantada, e o aumento dos investimentos em terras, infraestrutura e novos equipamentos. "Permanecemos em busca de aquisições de novas áreas a preços competitivos", acrescentou Aguiar.


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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio/Japão
Montadora japonesa Nissan tem prejuízo de US$ 2,4 bilhões no ano fiscal de 2008
A montadora japonesa Nissan anunciou hoje que no ano fiscal 2008 - que terminou em março - registrou um prejuízo líquido de 233,7 bilhões de ienes (US$ 2,4 bilhões), seus primeiros números vermelhos anuais desde 1999. A Nissan, terceira maior montadora do Japão, disse ainda que espera para o atual ano fiscal - que termina em março de 2010 - um novo prejuízo líquido de 170 bilhões de ienes (US$ 1,75 bi), o que seria seu segundo ano consecutivo em números vermelhos sob a presidência do brasileiro Carlos Ghosn. No meio do que o próprio Ghosn definiu como "a pior crise da história do motor", a Nissan encarou suas primeiras perdas anuais desde 1999, impulsionadas em grande parte pelos resultados do primeiro trimestre do ano, no qual registrou um prejuízo líquido de 276,9 bilhões de ienes (US$ 2,84 bilhões). A terceira maior montadora japonesa vendeu durante o ano fiscal 2008 um total de 3.411.000 veículos, 9,5% a menos que no ano anterior. No entanto, os resultados anunciados hoje foram melhores do que os previstos no final do ano passado. "A recessão econômica global e a crise financeira continuam, mas estamos começando a ver alguns sinais de um melhor acesso ao crédito, o impacto dos pacotes de estímulo governamentais e um retorno gradual da confiança do consumidor", disse Ghosn em comunicado. No entanto, para o atual ano fiscal, a Nissan prevê, além de seu segundo prejuízo líquido consecutivo, uma perda por operações de 100 bilhões de ienes (US$ 1,03 bilhões) e vendas de 6,95 trilhões de ienes (US$ 71,39 bilhões). (Agência Efe)

Detroit/EUA
Presidente mundial da GM considera concordata da montadora provável
A montadora GM - General Motors - avalia várias alternativas para evitar a falência e continuar produzindo, desde fechar mais fábricas até mudar a sua sede da cidade de Detroit/EUA, mas a hipótese mais provável é mesmo a concordata. A empresa tem até o dia 1/6 para entregar ao governo americano seu plano detalhado de resgate para evitar a falência. Em conferência telefônica com jornalistas, o presidente da montadora, Fritz Henderson afirmou ontem, dia 11/5, que a empresa está aberta a todas as negociações para não quebrar, mas o pedido de concordata é quase certo. "Estamos abertos a considerar a mudança de nossa sede de Detroit, a venda de fábricas e até a renegociação de parte de sua cadeia produtiva com os sindicatos", afirmou. "Mas, o mais provável, é que só conseguiremos cumprir a maioria de nossos objetivos sob a bancarrota", afirmou Henderson, se referindo ao pedido de proteção sob o Capitulo 11 da legislação de falências dos EUA. Pela lei, recorrer ao Capítulo 11 significa que a empresa reconheceu que não pode quitar suas dívidas, e pode ter um prazo para reorganizar suas contas junto aos credores.
Medidas - Tentando evitar a quebra da segunda maior montadora do mundo, o governo dos EUA já concedeu US$ 15,4 bilhões em empréstimos desde o ano passado. Caso o projeto de reestruturação seja aceito pelo governo, a empresa pode receber outros US$ 11,6 bilhões para manter sua produção. Desde o começo do ano, a companhia já anunciou que planeja demitir 21 mil funcionários, fechar 13 fábricas nos EUA até o final de 2010, e se desfazer de até 1.200 concessionárias em todo o país.
Além disso, a empresa busca manter quatro de suas marcas mais lucrativas - Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC - e se desfazer de Hummer, Saturn e Saab. No final de abril, a empresa anunciou que vai fechar até o próximo ano a marca Pontiac. Na coletiva de ontem, Henderson negou detalhar qualquer um dos novos planos. "Ainda não tenho nada para revelar. Nós ainda não podemos divulgar novos planos", afirmou.
Na semana passada, a montadora anunciou um prejuízo de US$ 6 bilhões (US$ 9,66 por ação) no primeiro trimestre de 2009. A receita da companhia recuou 47%, para US$ 22,4 bilhões nos primeiros três meses do ano. Para a empresa, o único dado animador é que o faturamento foi maior que os US$ 20,9 bilhões projetados por analistas. O prejuízo também superou as expectativas: analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam desvalorização de US$ 11 por ação. (Agência Associated Press/AP)

São Paulo/SP
GM prevê produção no País 37% maior no 2º trimestre

A GM - General Motors - do Brasil pretende produzir 37% mais veículos no País neste segundo trimestre, comparativamente aos três primeiros meses deste ano, afirmou ontem, dia 11/5, o diretor de Vendas e Marketing da montadora, Marcos Munhoz. "Abril, maio e junho vão ser uma loucura, vamos vender carros de monte", disse o executivo, reconhecendo que a empresa, diante da crise financeira global, reduziu mais a produção do que seus pares do setor automotivo.
Segundo ele, a GM fixou como meta um crescimento de 63% na produção de veículos na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista, do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Para as unidades de São José dos Campos/SP, Gravataí/RS e Rosário/Argentina, o objetivo da GM é de expandir a produção em 28%, 17% e 80%, nesta ordem.
Munhoz disse esperar que as vendas no mercado brasileiro, como um todo, alcancem 2,6 milhões de veículos em 2009, sendo que 20% ou 520 mil serão da própria GM. Considerando a hipótese de que o benefício tributário do IPI reduzido seja estendido até o fim de 2009, a previsão de Munhoz é de que as vendas do mercado situem-se em 2,7 milhões de veículos, dos quais 560 mil da GM. Por enquanto, o IPI reduzido vale até 30/6. Para as exportações brasileiras, a GM estima remessas de 500 mil unidades, contra 735 mil no ano passado. As importações do setor automotivo, por sua vez, devem totalizar 320 veículos neste exercício.
Questionado sobre os impactos na GM brasileira de uma eventual concordata da matriz nos EUA, Munhoz disse que, apesar de esta ser uma situação complicada, pois envolve duras negociações com sindicatos e credores, a unidade brasileira não sofreria grandes consequências. "O que pode acontecer é mudar o dono da empresa, mas uma concordata nos EUA não nos afeta", disse. "Estamos muito bem equilibrados: somos parte da solução, não da crise", disse durante palestra no seminário AutoData, que se propõe a discutir as perspectivas para o setor em 2009. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Vendas de carros flexfuel recuam em abril
As vendas de carros flexfuel desaceleraram em abril, de acordo com levantamento da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Em abril, as vendas somaram 197,981 mil unidades, com queda de 8,7%, sobre igual período do ano passado. Em relação a março, o recuo foi de 14,6%. Os veículos flex representaram 88,2% do total de automóveis de passeio negociados no período. Os movidos à gasolina representam 7,4% do total. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, as vendas de flex atingiram 760,301 mil unidades, aumento de 3% sobre igual período do ano passado. No mês de abril, foi registrada apenas uma venda de carro movido a álcool. Em abril de 2008, foram negociados seis veículos. Os carros movidos a álcool representam 0% nas estatísticas da Anfavea.

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VAREJO & CONSUMO

São Paulo/SP - Da redação
BRMalls aumenta Ebitda em 35,4% no trimestre
A BRMalls, maior empresa de shopping centers do País, disse que no primeiro trimestre do ano seus lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) alcançaram R$ 64,1 milhões no primeiro trimestre do ano, um crescimento de 35,4% sobre o mesmo período de 2008. A margem Ebitda ajustada ficou em 78,6%. A receita bruta da empresa aumentou 24,1% na comparação anual, para R$ 89,1 milhões. Já a receita operacional líquida (NOI) foi de R$ 73,4 milhões, 31% mais que há um ano. A margem NOI subiu de 85,8% para 90,5% de um ano para outro. O lucro líquido da empresa foi de R$ 36,9 milhões, contra apenas R$ 1,4 milhão um ano atrás, e a BRMalls disse ter R$ 730,2 milhões em caixa, para uma dívida total de R$ 1,475 bilhão, mas sem débitos com vencimento final até o fim de 2010.

São Paulo/SP - Da redação
PBKids investe R$ 7 milhões em expansão
A rede de brinquedos PBKids declarou que irá investir neste ano R$ 7 milhões para inaugurar mais seis lojas, chegando a 50 pontos de venda no País. A projeção da empresa é fechar este ano com um faturamento da ordem de R$ 200 milhões, 15% mais que em 2008.

São Paulo/SP - Da redação
Rio de Janeiro e Brasília estão no foco de expansão da Gucci
Por anos, os luxuosos produtos da Gucci foram trazidos ao Brasil pelas mãos da Daslu. No fim de 2008, contudo, a grife florentina de bolsas, roupas e acessórios colocou em marcha suas operações solo no País: abriu sua loja no shopping Iguatemi, por conta e risco próprios, e assumiu a operação dentro da butique da empresária Eliana Tranchesi. E será sempre assim de agora em diante: expansão, só com lojas próprias e controle total sobre os negócios. Embora sem data marcada, novas lojas em território brasileiro estão no horizonte da Gucci, conta Daniella Vitale, a presidente da marca para as Américas. A marca vai olhar outras oportunidades em São Paulo e eventualmente no Rio e em Brasília. O Brasil tem o maior mercado consumidor de produtos de luxo dentro da América Latina - tanto que nomes como Louis Vuitton, Giorgio Armani e Tiffany's têm lojas há anos por aqui. Faz parte da estratégia mundial da empresa obter a maior parte da receita com lojas 100% controladas e operadas pela Gucci e a operação no Brasil seguirá esse caminho.

São Paulo/SP – Da redação
Carrefour investe R$ 3 milhões no Ano da França
Durante as comemorações do Ano da França no Brasil, o grupo supermercadista Carrefour investirá R$ 3 milhões em ações de marketing cultural, que acontecerão até o dia 15/11, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco. As atrações envolvem exposições e workshops de fotografia, mostras de cinema e eventos gastronômicos.

São Paulo/SP - Da redação
Bio Ritmo cresce 13,3% no trimestre
A rede de academias Bio Ritmo fechou o primeiro trimestre do ano com um aumento de 13,3% no número total de alunos, em relação ao mesmo período de 2008. No trimestre, a empresa abriu sua primeira unidade na zona norte de São Paulo, no Santana Parque Shopping, e lançou o programa Seguro-Desemprego Fitness, que garante seis meses de isenção da mensalidade para os alunos que ficarem sem trabalho. A Bio Ritmo pretende abrir mais quatro unidades neste ano no País, chegando a 24 academias.

Cidade do México
Walmex aumenta vendas em 9,1% no mês
A Walmex, subsidiária mexicana do Walmart, e maior varejista de seu país, disse que suas vendas cresceram 9,1% em abril, lojas abertas há mais de 12 meses, em grande parte devido ao efeito calendário. No ano passado, as vendas haviam recuado 1,1% no mês em mesmas lojas, pela mesma razão. O número de clientes nas lojas da rede subiu 5,8% em abril e o tíquete médio teve elevação de 3,1%.

São Paulo/SP - Da redação
Ponto Frio cria espaço para atender pequenas empresas
O Ponto Frio, segundo maior varejista de eletrônicos do País, anunciou que terá um espaço exclusivo para atender pequenos e médios empresários. O projeto, que inicialmente estará disponível em três lojas de São Paulo, será desenvolvido em parceria com a Microsoft e a Positivo, que anunciaram o lançamento de um servidor específico para empresas com até 15 funcionários. A Positivo terá exclusividade de venda dos servidores, que operam sistema operacional da Microsoft específico para pequenas empresas, no Ponto Frio pelos próximos três meses. Segundo a Microsoft, além da Positivo, Dell, IBM, HP e Itautec também devem ter disponível servidores com o sistema Windows Server Foundation 2008, este ano. Para o presidente da Positivo, o potencial de vendas desse modelo é de um milhão de unidades. As três unidades do Ponto Frio que receberão o projeto estão localizadas em São Paulo: Megastore Marginal Tietê, Shopping Morumbi e Alameda Lorena.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Balança comercial tem superávit de US$ 547 milhões na primeira semana de maio
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 547 milhões (média diária de US$ 109,4 milhões) na primeira semana de maio, segundo o Ministério do Desenvolvimento. O resultado é a diferença entre exportações de US$ 2,923 bilhões e importações de US$ 2,376 bilhões. Na comparação com o mês passado, a média diária de exportações apresenta queda de 5,1%, enquanto as importações crescem 10,4%. Em relação a maio do ano passado, houve queda de 39,4% nas vendas para o exterior e de 37,6% nas compras.
Perspectiva 2009 - Com esse resultado, a balança acumula neste ano um superávit de US$ 7,269 bilhões (média diária de US$ 84,5 milhões), resultado 62,2% maior que o registrado no mesmo período de 2008, na média diária. Nesse mesmo período, as exportações brasileiras somam US$ 46,422 bilhões, resultado é 16,2% menor que o do mesmo período do ano passado. As importações chegam a US$ 39,153 bilhões, valor 23,1% menor que o registrado de janeiro a primeira semana de maio de 2008.
Comércio - A crise financeira internacional já provocou uma queda de 19,5% nas operações de comércio exterior do Brasil com o resto do mundo, o que inclui a soma das exportações com as importações, em um total de US$ 85,575 bilhões.


Campinas/SP – Da redação (São Paulo)
MAPA aponta embarques de 318,6 mil/t em abril de carne de frango
Levantamento do Ministério da Agricultura, a partir dos dados da SECEX/MDIC, aponta que em abril passado as exportações brasileiras de carne de frango in natura e industrializada somaram 318,6 mil toneladas, e obtiveram receita cambial de US$454,7 milhões. Assim, comparativamente a abril de 2008, foi registrada evolução de praticamente 27% nos embarques dos dois produtos, enquanto a receita apresentou incremento de 3,12%. Poderia ter sido melhor não fosse o recuo de pouco mais de 1% no volume de industrializados exportados que, concomitantemente, apresentaram redução de 9,34% no preço médio. É verdade que o preço médio do produto in natura sofreu redução maior, de 18,69%. Mas isso acabou compensado pelo volume 28% superior, o que conduziu a um aumento de receita de 4,25%. Os dados do MAPA ainda não incluem a carne de frango salgada que, nos 12 meses encerrados em março de 2009, teve embarques médios de pouco mais de 16 mil toneladas mensais. Mantida essa média, os embarques totais do mês podem ter ultrapassado a marca das 330 mil toneladas – um volume que, em toda a história do setor, só foi registrado anteriormente três vezes, no trimestre maio-julho de 2008. (Fonte: Mapa)


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MERCADO DE TI


Londres/Inglaterra

Depois da Sun, Oracle deve adquirir mais empresas de hardware
Larry Ellison, presidente-executivo da Oracle, é famoso por realizar previsões absurdas sobre o futuro do setor da computação, que lhe valem zombarias de rivais e especialistas. Mas é bom não subestimar a recente incursão de sua produtora de software no segmento de hardware. A Oracle surpreendeu muita gente no mês passado ao anunciar a aquisição da Sun Microsystems por US$ 7,4 bilhões. Mas Ellison agora foi além, e disse à Reuters que "certamente não sairia" dos diversos negócios de hardware da Sun.
O líder da Oracle não fez afirmações diretas ainda, mas a conclusão inegável a extrair de suas declarações, é a de que está pronto a iniciar uma nova onda de fusões a fim de consolidar o mercado empresarial de computadores, assim que a transação com a Sun seja concretizada. Manter os negócios de computadores, chips e armazenagem da Sun significa que a Oracle está pronta a ganhar força por meio de fusões a fim de reforçar a posição competitiva da Sun e rebater as ações dos rivais. A Sun não teria procurado por uma venda caso suas operações fossem capazes de sobreviver sem ajuda.
Por que a Oracle pagaria US$ 7,4 bilhões por uma empresa conhecida em larga medida por seu hardware, se não tivesse razões específicas para entrar no mercado de hardware? A Oracle pode encontrar mais facilidade para explorar o software Java, da Sun, que é usado em mais de um bilhão de computadores e celulares em todo o mundo, mas só rendeu US$ 200 milhões em receita à empresa em 2008.
A Oracle deseja melhorar o desempenho de seu software ao criar linhas próprias de hardware para operá-lo. A empresa começou a operar no segmento de hardware no ano passado ao lançar a Exadata, uma máquina criada para executar as mais exigentes tarefas de bancos de dados. Construída com chips da Intel e em parceria com a HP - Hewlett-Packard -, ela permite que o software para banco de dados da Oracle funcione mais rápido do que em computadores comuns.
As velhas distinções técnicas que separavam software e hardware, chips ou equipamentos de rede estão perdendo a rigidez, se não desaparecendo. A entrada da produtora de equipamento para redes Cisco Systems no mercado de computadores empresariais, meses atrás, é um sinal das oportunidades que empresas de fora desse segmento, como a Oracle, veem no hardware. (Agência Reuters)


Seul/Coreia do Sul
Samsung prevê alta nas vendas de chips de memória em 2009
A Samsung Electronics informou ontem, dia 11/5, que prevê que as vendas de chips de memória DRAM cresçam 10% a 15%, e de chips de memória flash NAND saltem 25% a 30%. Executivos da Samsung disseram em abril que os embarques globais dos chips DRAM, usados em computadores pessoais, deveriam crescer um dígito em 2009. Em outubro de 2008, a companhia previu que as exportações de DRAM subiriam em torno de 40% em 2009. Em um documento disponível online, a Samsung também afirmou que prevê que os embarques dos chips de memória flash NAND, utilizados em aparelhos eletrônicos, cresçam 25% a 30%, em 2009.
O setor de chips de memória, que resistiu a um brutal declínio, está mostrando sinais de vida neste ano, após importantes fabricantes terem feito cortes acentuados na produção. Apesar da cautela sobre o risco de superprodução, analistas têm mais projeções otimistas para o setor. "Estimativas da Samsung estão ligeiramente conservadoras", disse Jay Kim, analista da Hyundai Securities. Kim estimou um alto percentual de crescimento nas vendas de chips DRAM, enquanto previu que as vendas de processadores de memória tipo flash NAND, subam em até 35%.
James Song, analista da Daewoo Securities, acrescentou que os embarques de DRAM aumentarão em 15% a 20% e de NAND, em cerca de 30%. "Nós esperamos uma melhora no mercado na segunda metade de ano, com o pico no terceiro trimestre", afirmou Song. "Vários índices mostram sinais de recuperação", informou a Samsung no documento. (Agência Reuters)

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MERCADO ONLINE


São Paulo/SP - Da redação
B2W tem forte queda no lucro líquido
A B2W, maior varejista online do País, controladora das marcas Submarino, Americanas.com e Shoptime, apresentou no primeiro trimestre do ano um crescimento de 6% em suas vendas brutas, em relação ao mesmo período de 2008, para R$ 1,084 bilhão. Segundo a empresa, no trimestre houve uma forte alta no número de visitantes, mas a taxa de conversão e o tíquete médio caíram, fazendo com que o resultado final fosse pouco expressivo. Esses efeitos foram atribuídos pela empresa à política de parcelamento mais restritiva, adotada no primeiro trimestre, visando preservar o caixa contra os impactos da crise financeira global. O Ebitda - lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações - chegou a R$ 94 milhões, 8% mais que há um ano, o equivalente a 12,3% da receita líquida. O resultado líquido da companhia, porém, caiu 63,6% na comparação anual, para R$ 8 milhões.

Mountain View/EUA
Para popularizar Chrome, Google veicula seu 1º comercial de TV

Depois de usar links em serviços populares como Orkut, Gmail e seu buscador, o Google decidiu apelar para a televisão na busca por aumentar a popularidade do navegador de Internet Chrome. Trata-se do primeiro comercial de TV já veiculado pela empresa. O vídeo
que estreou neste fim de semana nos EUA, já estava disponível no YouTube - criado por uma equipe japonesa, o filme faz parte de uma série criada para exibição no portal de vídeos. "Nós desenvolvemos uma campanha de TV para aumentar o conhecimento do público sobre o nosso browser, e fazer com que entendamos melhor como a televisão pode complementar nossos anúncios online", afirma a empresa, em nota. O comercial é veiculado nos canais que fazem parte do sistema Google TV, para veiculação de anúncios - redes de TV a cabo e emissoras permitem que a empresa venda seus espaços publicitários. Lançado em setembro do ano passado, o Chrome ainda está longe dos grandes navegadores de internet. Segundo a NetAplicattions, o programa tem 1,42% dos acessos, ficando atrás do Internet Explorer (66,1%), Firefox (22,5%) e Safari (8,25%). O Google já usava uma estratégia agressiva para divulgação do navegador na Internet, colocando links para downlods em seu buscador, no Gmail e no Orkut. (Agência Efe)

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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Paris/França
Executivo da Airbus prevê vendas menores para 2009
As vendas do fabricante aeronáutico Airbus cairão em 2009, em consequência do arrefecimento da economia mundial, que afetou severamente o setor aéreo. Com isso, o número de aviões comercializados pela filial da EADS, ficará por volta de 300 aparelhos, afirmou ontem, dia 11/5, o diretor comercial da companhia, John Leahy. "Se tivesse que apostar, estaria abaixo de 300" aviões encomendados no fechamento de 2009, disse Leahy, em entrevista coletiva na qual precisou que a situação não está tão ruim como se poderia pensar. Em janeiro, o próprio Leahy situou o volume de pedidos da Airbus em um total de 300 e 400 aparelhos. Nos quatro primeiros meses de 2009, o número de pedidos líquidos à firma aeronáutica é de 11 unidades, frente a 19 encomendas canceladas no mesmo período. (Agência Efe)


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TELECOM & ENERGIA


Montreal/Canadá
Nortel tem prejuízo de US$ 507 milhões no primeiro trimestre
A empresa de equipamentos de telecomunicações Nortel Networks, registrou um prejuízo de US$ 507 milhões no primeiro trimestre do ano, puxado pela queda na receita e nos negócios da empresa em todo o mundo. No mesmo período do ano passado, a canadense teve perdas de US$ 138 milhões. Operando sob proteção judicial após pedir concordata, a empresa teve uma receita de US$ 1,73 bilhão entre janeiro e março - queda de 37% frente ao faturamento total de US$ 2,76 bilhões no primeiro trimestre de 2008. A desvalorização do dólar e a queda na demanda pelos produtos da empresa foram os principais causadores do recuo na receita da empresa. A Nortel pediu concordata em janeiro, alegando que não poderia quitar suas dívidas e precisaria de um prazo para reorganizar suas contas. "Negociações estão ocorrendo em várias frentes, mas nenhuma decisão foi tomada, ainda porque continuamos avaliando nossas alternativas de reestruturação", afirmou o presidente da Nortel, Mike Zafirovski. "Para obter a maior flexibilidade nos acordos, nós também temos caminhado para encerrar parcerias." (Agence France Presse/AFP)


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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP – Da redação
Site de e-commerce pode ter menos restrições para venda de produtos de luxo
O site de e-commerce eBay
enfrentará menos restrições para vender artigos de luxo. A Comissão Europeia - órgão regulador antitruste da União Europeia - está desenvolvendo novas regras para os fabricantes que restringem o comércio de seus produtos a revendedores autorizados. Segundo a agência Bloomberg, fabricantes de bens de luxo serão impedidos de impor limites de quantidade de produtos que as lojas podem vender por meio de suas operações online. Essas restrições são impostas mesmo sobre as lojas que já têm autorização para vender tais produtos em suas lojas físicas. O eBay seria beneficiado com as novas regras porque os revendedores autorizados teriam permissão para vender mais bens de luxo por meio da rede de comércio eletrônico da companhia. Em comunicado, o eBay disse que a comissão está atenta às restrições colocadas no comércio online, em especial aquelas que prejudicam a venda na Internet em benefício da venda offline. A prioridade deve ser os interesses dos consumidores, declarou a companhia.

Os 10 produtos eletrônicos de luxo mais cobiçados:

Som cristalino - Em seu site, a Philips promete um som cristalino. Trocadilhos à parte, esse e outros três modelos de fone de ouvido produzido em parceria com a Swarovski são vendidos no Brasil com preços entre R$ 472 a R$ 999, somente na rede de lojas Swarovski.

Toque de Midas - Ao lembrar o personagem Midas, que transformava tudo o que tocasse em ouro, algum aficionado em mitologia grega criou esse teclado. Ele é todo banhado em ouro puro e custa US$ 359.

Estrelas - Angel of the star é um celular com 1.700 diamantes naturais e ouro branco. Também no modelo com diamantes negros. Não poderia sair por menos de US$ 276.360, né? Ou será que poderia?

Pen-canivete-drive - Você pagou uns R$ 50 no seu último pen drive? Esse aqui é um pen drive disfarçado de canivete suíço em ouro incrustado de diamantes. Custa "a partir" de US$ 1.400 - essa deve ser a versão em prata. Se quiser uma versão mais exclusiva, pode pedir para gravar o seu nome com os diamantes. É fabricado em conjunto pela Swissbit, fabricante de memory cards e a Victorinox, de canivetes suíços, que opera no Brasil.

iPod Swarovski - Agora, a sessão Apple. Se você acha que os produtos da empresa são caros, saiba que podem ficar mais ainda. Esse iPod entrou na mania Swarovski e se vestiu completamente com o cristal. Se quiser arriscar, a edição criada pela Selfridges é limitada e os preços começam em US$ 1.500 (Nano) e US$ 1.800 (Touch).

Não tem preço - Você vai ficar curioso sobre quanto custa esse Mac Book Pro revestido com ouro 24 quilates, mas a Computer Choppers, empresa que faz a customização, só revela o preço do serviço mediante orçamento. Segundo a consultoria Gfk, o valor pode começar em US$ 8 mil.

iPhone mais caro do mundo - Ficou sabendo que o iPhone 3G deve custar uns RS$ 1500 no Brasil? Bem, esse aqui, da Amasu, custa um pouquinho mais. Aliás, é o iPhone mais caro do mundo: US$ 177.100. Ele tem 458 diamantes na frente, 660 diamantes na parte de trás e 61 no logo da Apple.

Luxo só - Se ter TV de Plasma já um luxo para poucos, imagine ter uma de 71 polegadas, totalmente revestida em ouro 24 quilates. Custa meros 70 mil euros. Pouco mais de RS$ 191 mil.

Meu Zeus! - A Zeus, fabricante japonesa de desktops lançou os computadores Jupter e Marte. Eles são cobertos de platina e ouro, respectivamente, e contêm diamantes formando desenhos de constelações. O PC completo, com processador Intel Core 2 Duo, 2 GB de memória, 1 terabyte de disco rígido, Blu-Ray e monitor de 24 polegadas de alta definição custa o equivalente a US$ 758 mil. Convertendo - para aumentar a aflição - o Zeus PC custaria RS$ 1,4 milhão.

Home Theater mais caro do mundo - Para fechar a série dos eletrônicos para quem não sabe onde gastar tanto dinheiro, um engenheiro e produtor musical chamado Jeremy Kipnis criou esse modesto Home Theater em sua sala de estar, no valor de US$ 6 milhões. Mas Kipnis pode criar um Home Theater com uma experiência tão boa quanto o dele por apenas US$ 60 mil. Ele oferece o serviço a qualquer ator ou diretor de Hollywood que encontra pela frente.

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