I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 194 | Ano I

Brasília/DF – Da redação
Crise reduz superávit primário do setor público pela metade no 1º trimestre
A economia da União, dos Estados e dos municípios para pagar os juros da dívida, o chamado superávit primário, caiu 51,5% no primeiro trimestre de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março, a economia foi de R$ 20,9 bilhões, o pior resultado desde 2004, quando a economia foi R$ 20,5 bilhões. A queda foi puxada pela redução no superávit da União, que caiu de R$ 31,83 bilhões para R$ 11,52 bilhões, devido à arrecadação menor e ao aumento das despesas no trimestre. Os governos regionais (Estados, Distrito Federal e municípios) também fizeram uma economia menor, R$ 7,78 bilhões, ante R$ 9,96 bilhões em 2008. Já as estatais aumentaram o superávit de R$ 1,24 bilhão para R$ 1,62 bilhão. O superávit do setor público no ano equivale a 3,01% do PIB - Produto Interno Bruto. Em 12 meses, o superávit caiu pelo sexto mês seguido e ficou em R$ 95,9 bilhões. O valor equivale a 3,29% do PIB. Somente no mês de março, o superávit foi de R$ 11,6 bilhões, abaixo dos R$ 15,4 bilhões registrados no mesmo mês de 2008. Em relação aos entes da federação, o governo central (governo federal, BC e INSS) fez um superávit primário de R$ 5,8 bilhões em fevereiro; os Estados e municípios, de R$ 2,2 bilhões. As estatais tiveram superávit de R$ 3,6 bilhões.
Juros - No mês passado, o setor público pagou juros da dívida no valor de R$ 14,1 bilhões. Descontado o superávit primário, houve um déficit de recursos no valor de R$ 2,489 bilhões. No trimestre, o resultado depois do pagamento dos juros de R$ 38,7 bilhões, ficou negativo em R$ 17,8 bilhões (2,57% do PIB). Em 12 meses, os juros pagos somam R$ 161 bilhões (5,52% do PIB). Descontado o superávit primário, houve um déficit nominal de R$ 65,2 bilhões (2,23%) do PIB.



São Paulo/SP
Queda da Selic deve acelerar decisão do governo sobre poupança
O corte de 100 pontos-base na taxa Selic, promovido na quarta-feira, dia 29/4, pelo Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central -, tende a acelerar a decisão do governo em relação à alteração na caderneta de poupança, na opinião do gerente de Investimentos do Banco Real, Felipe Vaz. A poupança tem atraído alguns investidores para aplicações mais conservadoras, já que o rendimento desses investimentos tem ficado muito próximo do das cadernetas. "Enquanto o governo não anuncia uma alteração da poupança, temos um efeito positivo da queda da Selic na aplicação, que, sem imposto de renda, passa a ser vantajosa", afirmou. Ontem, 30/4, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que não tomará nenhuma medida que prejudique os pequenos poupadores e que vai anunciar as mudanças na poupança no momento adequado.
Fundos perdem com corte - Para se ter uma ideia, a queda de 11,25% ao ano para 10,25% ao ano da Selic, fez cair de 0,89% ao mês para 0,68% ao mês o rendimento de uma pessoa que possui um fundo de renda fixa. Isso se for considerada uma aplicação que rende 100% da Selic (o que raramente acontece, uma vez que existe a taxa de administração) e com prazo mínimo de um ano. A poupança rende 0,5% ao mês mais TR - taxa referencial -, sendo que essa taxa, também é afetada pela Selic, mas o investimento não tem imposto de renda, ao contrário do que acontece com os fundos. Em relação ao fato de investidores terem migrado dos fundos para a poupança, Vaz disse que não foi algo massificado. "Quando falo que a poupança está atraindo, é algo muito suave, mesmo porque ela vinha num movimento bastante estável", disse.
Movimentos migratórios - De acordo com Vaz, não são somente as pessoas que estão em fundos de investimento em renda fixa que estão migrando para a poupança, mas também quem tem um CDB - Certificado de Depósito Interbancário. "Todos eles terão um rendimento menor com os cortes da Selic", explicou o gerente. O CDB é um certificado de depósito bancário, em que a pessoa empresta para o banco, com a garantia de uma aplicação como a da poupança. Existe o CDB atrelado ao DI, que é a taxa de juro do Brasil, a própria Selic. "Considerando um CDB a 90% do DI, com 17,5% de Imposto de Renda, a rentabilidade líquida é de 0,60% ao mês, então, nesse caso, ele é mais vantajoso do que a poupança", explicou Vaz, dizendo a que o investidor deve atentar.
Próximas reuniões - Para as próximas reuniões do Copom, são esperados novos cortes na taxa básica de juro, o que colocará em xeque até mesmo a rentabilidade dos investimentos mais conservadores, inclusive a poupança. Em busca de ganhos maiores, o que o investidor terá de fazer é analisar melhor sua exposição ao risco. De acordo com Vaz, por causa das reduções que estão sendo feitas na Selic, já é possível analisar esse movimento de pessoas escolhendo aplicações com maior risco, como as multimercado e a renda variável. Então, a dica que ele deixa para o poupador, nesse momento, é tentar buscar mais rentabilidade, se tem um prazo de mais de um ano. "A pessoa tem de rever sua carteira, dar uma olhada nos objetivos e analisar se tolera mais risco". (Fonte: InfoMoney)

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ESPECIAL – Gripe Influenza (Mexicana/Suína)


Brasília/DF – Da redação
Governo adota termo 'influenza A(H1N1)' para gripe suína
O Ministério da Saúde passará a chamar a gripe suína de influenza A(H1N1). A mudança segue o padrão determinado hoje pela OMS - Organização Mundial da Saúde. Desde o surgimento dos primeiros casos da doença, associações de produtores brasileiros reivindicam a mudança de denominação, sob a justificativa de que o termo "gripe suína" poderia confundir a população e atrapalhar a atuação do setor. De acordo com o Ministério, foram registrados em Minas Gerais dois novos casos considerados suspeitos de gripe suína. No total, o Brasil passa a ter quatro pacientes com suspeita de contaminação pelo H1N1, três no Estado mineiro e outro em São Paulo. De acordo com boletim divulgado na tarde de ontem, pelo Ministério da Saúde, há ainda 42 casos sendo investigados, em 12 Estados.



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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo/SP - Da redação
FGV afirma que indústria consolida início de recuperação da crise
Os dados do ICI - Índice de Confiança da Indústria - de abril, que avançou 8,7% sobre março, consolidam o início da recuperação do setor depois do choque causado pela crise financeira global, segundo a FGV - Fundação Getulio Vargas. Para Aloísio Campelo Júnior, coordenador do Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV, a melhoria da confiança agora atinge um maior número de setores e já ficaram um pouco mais próximos da média histórica. Nos meses anteriores, havia uma concentração da recuperação em poucos setores - em especial o de mater. "Até o mês retrasado não dava para dizer que havia uma retomada depois do ponto mais baixo, que foi em dezembro [quando chegou aos 74,7 pontos]. Em março já foi mais espalhado, mas não cresceu muito. Agora quase todos evoluíram favoravelmente", disse o pesquisador.
Alguns sinais são sintomas claros desse início de recuperação, aponta Campelo. Entre eles estão o nível de estoque - que chegou aos 88,4 pontos, 5,4% a mais do que em fevereiro e muito próximo da média histórica (91,9 pontos) - e o aumento do Nuci (nível de utilização da capacidade instalada) e da demanda.
Por sua vez, o indicador que ainda mostra debilidade, embora tenha crescido no mês, é o de situação atual dos negócios. O indicador passou de 70,8 para 77,1 pontos, mas ainda está longe da média histórica (102,8 pontos). "Como é uma variável que envolve o sentimento [dos empresários], as dificuldades com crédito e com o mercado externo, trazem um desconforto que atrapalha seu crescimento", apontou Campelo.
Emprego - Os dados divulgados ontem, dia 29/4, pela FGV mostraram ainda, uma mudança na rota do emprego. O indicador de emprego previsto nos próximos três meses passou de 84,6 pontos para 95 pontos, ficando bem perto dos 100 pontos - que significa nível igual de empresas que pretendem contratar ou demitir. Em abril, 17,1% das empresas informaram que pretendem aumentar o número de funcionários em três meses, enquanto 22,1% esperam ter redução. Três setores pesquisados (papel e celulose, têxtil e alimentos e bebidas) seguem com índices acima dos 100 pontos, indicando que irão contratar. Já outros cinco, embora abaixo dos 100 pontos, tiveram recuperações expressivas no mês: minerais não-metálicos, metalurgia básica, material elétrico e de comunicações, plásticos e material de transporte. "É uma recuperação expressiva, mas ainda não é a ideal", diz Campelo. "Mas o crescimento foi bastante distribuído."


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO do pregão de ontem – 30/4

São Paulo/SP
Bovespa tem 8 semanas de alta e ganha 15,5% em abril
Abril foi um mês mais do que favorável à Bovespa. Nem mesmo o risco iminente de um alerta de pandemia pela Organização Mundial da Saúde por causa da gripe suína, abateu o ânimo dos investidores em comprar ações. A Bovespa terminou com a maior alta mensal dos últimos anos e fechou oito semanas seguidas no azul. Ontem, voltou a pisar nos 48 mil pontos e ainda pela manhã, com a ajuda dos investidores estrangeiros e, claro, do clima favorável no exterior.
- A Bovespa terminou a quinta-feira em alta de 0,13%, aos 47.289,53 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 47.235 pontos (+0,02%) e, na máxima, os 48.126 pontos (+1,90%). Em todo o mês de abril, a Bolsa acumulou elevação de 15,55%, a mesma registrada em fevereiro de 2005 e a maior desde então. Também foi o segundo mês seguido no azul. Na semana, subiu 1,10% e, em 2009, acumula elevação de 25,94%.
- O giro financeiro totalizou R$ 5,409 bilhões.
Análise 1 - A volta dos investidores estrangeiros foi fundamental para garantir tal desempenho às Bolsas, e o retorno foi pautado na certeza de que a economia doméstica está mais bem preparada para passar por esta crise. Ao desavisado, o comportamento tão robusto para a Bovespa pode parecer que a desaceleração econômica mundial ficou para trás, mas não é bem assim. Tanto que muitos analistas avaliam que a Bovespa estaria "cara" e que uma realização de lucros não está descartada. Segundo alguns, a recuperação deste mês foi uma correção rápida ao tombo registrado no pior momento da crise, quando caiu abaixo dos 30 mil pontos. O empurrãozinho dado pelo banco central dos EUA na quarta-feira, dia 29/4, quando, ao anunciar sua decisão de política monetária, sinalizou que a economia norte-americana dá sinais de estabilidade, encontrou terra adubada ontem nos bons indicadores conhecidos nos EUA - e já não é de hoje que muitos índices têm surpreendido favoravelmente, assim como tem ocorrido com os balanços trimestrais. O indicador da atividade industrial de Chicago, por exemplo, sinalizou que a atual recessão nos EUA deverá terminar em dezembro. O dado subiu de 31,4 em março, o menor nível desde julho de 1980, para 40,1 em abril. Além disso, caiu o número semanal de novos pedidos de auxílio-desemprego.
Análise 2 - Dos balanços, a companhia norte-americana Dow Chemical informou um inesperado lucro líquido de US$ 24 milhões no primeiro trimestre deste ano. Embora 97% menor que o registrado em igual período do ano passado, foi um resultado positivo, enquanto que os analistas esperavam prejuízo. Apesar dos bons dados, as Bolsas norte-americanas acabaram oscilando algumas baixas ao longo da sessão, usando o pedido de concordata da montadora Chrysler como justificativa. A montadora entrou ontem com o pedido, cujo objetivo é finalizar uma ampla reestruturação designada a salvar a montadora de uma liquidação. No fim do pregão, os principais índices nova-iorquinos estavam em direções divergentes, mas próximos da estabilidade.
Análise 3 - No Brasil, a volta dos investidores estrangeiros tem ocorrido não apenas em blue chips (ações de primeira linha). "Ações de terceira linha têm entrado nas carteiras. Ou seja, os investidores têm se comprometido com ativos não tão líquidos, sinal de que têm olhado a Bolsa no longo prazo", comentou um operador de mesa de renda variável. Segundo ele, é bem possível a Bovespa ganhar os 50 mil pontos em breve, mas ele também é um dos adeptos de que uma boa realização deve ocorrer para atrair mais compras.
Reação das Ações: A alta dos metais básicos no exterior favoreceu a recuperação dos papéis da Vale, que aumentaram 3,06% na ON e 1,26% na PN, fechando abril com ganhos, respectivamente, de 18,11% e 15,94%. Siderúrgicas acompanharam: Gerdau PN subiu hoje 2,61%; Metalúrgica Gerdau PN, 1,18%; Usiminas PNA, 1,10%; e CSN ON, 1,69%.
- O preço do petróleo subiu na Bolsa Mercantil de Nova Iorque. Apesar disso, as ações da Petrobras fecharam no sentido oposto, em meio a um cenário pesado para a empresa. Um dos destaques é a possibilidade de o governo anunciar hoje a criação de uma nova estatal para explorar o pré-sal, justamente o filé mignon da empresa. Também não pegou bem a notícia, apurada pelas repórteres do Grupo Estado Christiane Samarco e Tânia Monteiro, de que a empresa Petrobras está "pronta para fazer a redução do preço" da gasolina e do óleo diesel.
- No final da tarde de ontem, a ministra Dilma Rousseff anunciou que os elementos para o novo marco regulatório estão quase prontos, e o ministro Edison Lobão acrescentou que as regras devem sair ainda no primeiro semestre. Petrobras ON caiu 0,19% e PN, 0,67%. No mês, acumularam alta de 5,08% e 4,66%, respectivamente.



Nova Iorque/EUA
Dow Jones e S&P 500 caem após concordata da Chrysler
Os índices Dow Jones e Standard & Poor's 500 caíram ontem, dia 30/4, após o pedido de concordata da Chrysler ter anulado o bom humor inicial gerado com lucros corporativos e dados de emprego mais otimistas. Ainda assim, o S&P 500 teve o melhor mês em nove anos.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, recuou 0,22%, para 8.168 pontos.
- O S&P 500 teve oscilação negativa de 0,09%, a 872 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,31%, para 1.717 pontos.
- No mês de abril, o Dow avançou 7,4%, enquanto o S&P ganhou 9,4% e o Nasdaq saltou 12,4%.
Análise 1 - Os ganhos registrados pelo S&P foram os maiores desde março de 2000, enquanto a alta percentual do Nasdaq no mês foi a maior desde outubro de 2002. As ações da Exxon Mobil foram as que mais pressionaram o índice Dow nesta sessão, caindo 2,6%, após ter apresentado uma queda de 58% do lucro trimestral, fora das estimativas de Wall Street. Apesar da preocupação sobre a economia de maneira geral, a concordata da Chrysler impulsionou as ações de suas concorrentes. General Motors subiu 6,1% e Ford, avançou 9,7%.
Análise 2 - O índice S&P 500 recebeu apoio significativo de balanços corporativos positivos, como o da Dow Chemical, cujas ações subiram 18,4%. Já os papéis da Motorola cederam 7,2%, apesar de a companhia ter registrado um prejuízo menor que o esperado. A fabricante de celulares também anunciou que seu caixa diminuiu em cerca de US$ 1 bilhão nos últimos três meses. Ações de grandes companhias de tecnologia impulsionaram o índice Nasdaq, junto com as da First Solar, após a companhia ter exibido resultados melhores que o esperado. O governo informou que o número de trabalhadores entrando com novos pedidos de auxílio-desemprego, caiu na semana passada.



Londres/Inglaterra
Principais Bolsas europeias fecham em alta
As principais Bolsas europeias encerraram a ontem, dia 30/4, em alta, graças ao fortalecimento dos títulos bancários, apesar da alta do desemprego na zona do euro e de uma nova queda dos preços.
- Na Bolsa de Paris, o CAC 40 subiu 1,38%, a 3.159,85 pontos.
- Londres registrou progressão do índice Footsie de 1,29%, a 4.243,71 pontos.
- O índice Dax, em Frankfurt registrou alta de 1,38%, a 4.769,45 pontos.
O índice global da região teve sua melhor performance mensal, estimulado por lucros corporativos melhores que o esperado.
- O FTSEurofirst 300 fechou em alta de 1,7%, a 829 pontos.
Análise - O indicador, que despencou 45% no ano passado, acumula ganhos de mais de 13% em abril, no seu melhor desempenho mensal. Na macroeconomia, a

taxa de desemprego na zona do euro em março ficou em 8,9%, contra 8,7% em fevereiro. Na UE - União Europeia - como um todo, o desemprego no mês passado atingiu 8,3%, contra 8,1% um mês antes, e em março de 2008 estava em 6,7%. Os dados foram divulgados ontem, dia 30/4, pela Eurostat, a agência europeia de estatísticas. Já a inflação na zona do euro em abril (dado anualizado) ficou em 0,6% em abril, inalterada em relação a março. Trata-se da menor taxa já registrada desde a instituição do euro, em 1999.


HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Tóquio/Japão
Bolsa de Tóquio sobe 1,7% em dia de mercados fechados
Num dia em que a grande parte das Bolsas da Ásia estavam fechadas devido a feriados locais e que investidores fizeram poucos negócios adiando as decisões mais importantes para a semana que vem, a Bolsa de Tóquio subiu e atingiu o maior nível em quatro meses impulsionada por expectativas de recuperação econômica e por uma desvalorização do iene que ajudou os exportadores.
- O índice Nikkei subiu 1,7% e atingiu 8.977 pontos, nível mais alto desde o início de janeiro.
- As Bolsas de Xangai, Hong Kong, Taiwan, Coreia do Sul, Filipinas, Índia, Singapura, Malásia e Tailândia fecharam. Na semana que vem, será a vez da Bolsa de Tóquio fazer uma pausa - os mercados do Japão não funcionarão de segunda à quarta-feira.
- Na Austrália, outra Bolsa da região que funcionou nesta sexta-feira, o índice ASX 200 caiu 0,3% e chegou a 3.769 pontos.
Análise - Em destaque no pregão japonês, as ações da empresa de tecnologia Fujitsu subiram 18%. Também em alta expressiva, os papéis da Softbank Corp, de telecomunicações, se valorizaram 10,8%. Para Motomi Hiratsuka, chefe de vendas da BNP Paribas em Tóquio, os resultados dos balanços das empresas vêm sendo responsáveis pelas altas recentes. "O mercado vem esperando resultados ruins. Então quando há uma revisão para cima, investidores reagem positivamente", disse.

Jacarta - O índice seletivo JKSE da Bolsa de Valores de Jacarta fechou hoje em alta de 0,4%, equivalente a 6,82 pontos, e encerrando o pregão em 1,729.58.


HOJE – Nas Bolsas da Europa

Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 17,1 pontos (0,40%), aos 4.226,6. O barril de petróleo Brent - de referência na Europa - para entrega em junho era nagociado a US$ 50,65 na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,15 a menos que no fechamento da quinta-feira.

Luxemburgo
Bolsa de Valores de Frankfurt passa a negociar ações da Alternative Petroleum Technologies
A Alternative Petroleum Technologies S. A. ("APT") anunciou hoje que as suas ações ordinárias passaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de Frankfurt (Frankfurt Stock Exchange - FSE) com o código "WRR". "Acreditamos que a listagem na FSE, juntamente com a nossa expansão global, proporcionará maior reconhecimento para a Alternative Petroleum Technologies e suas excelentes realizações com seus parceiros na comunidade de investimentos", declarou Patrick Grimes, presidente da APT. "Estamos extremamente felizes com a listagem das nossas ações na FSE, pois ela completa um importante passo do plano de crescimento estratégico da APT".
A Alternative Petroleum Technologies S.A. é a holding controladora de um grupo de empresas de tecnologia ambiental dedicadas a todos os aspectos de soluções para problemas ambientais com boa relação custo-benefício. Oferecemos tecnologias e conhecimento para ajudar as operadoras de motores de ignição por compressão e caldeiras industriais a satisfazerem exigências cada vez mais rígidas no que tange às emissões de poluentes. Estamos desenvolvendo novas formas de ajudar operadoras internacionais de usinas de energia a satisfazerem a demanda cada vez maior por eletricidade com produtos de petróleo mais pesados tornados mais limpos e mais econômicos. E estamos superando o desafio de fornecer combustíveis de biodiesel ainda mais limpos com novas gerações de combustíveis emulsificados.
Isenção de responsabilidade - Esta publicação tem objetivos somente informativos e não constitui nenhuma oferta de venda nem solicitação de compra de títulos mobiliários da Alternative Petroleum Technologies S.A. em nenhuma jurisdição. Esta publicação também não constitui nenhuma oferta de títulos mobiliários para venda nos Estados Unidos. Não é permitido oferecer nem vender títulos mobiliários nos Estados Unidos na ausência de registro (ou de isenção deste) conforme a Lei de Títulos Mobiliários dos EUA, de 1933, e posteriores emendas (a "Lei de Títulos Mobiliários"). Os títulos mobiliários da Alternative Petroleum Technologies S.A. descritos aqui não foram nem serão registrados conforme a Lei de Títulos Mobiliários dos EUA e não estão sendo nem serão oferecidos nem vendidos nos Estados Unidos da América. (Fonte: Alternative Petroleum Technologies e PRNewswire)


HOJE – Nas Bolsas da América do Sul

Montevidéu - O índice Imebo, o mais importante da Bolsa de Valores de Montevidéu e que mede a rentabilidade dos títulos públicos uruguaios, fechou hoje com uma alta de 0,28%, fixado em 2.668,16 pontos. Por sua vez, o índice ION, relativo a ações de empresas privadas, encerrou o dia estável, com 184,75 pontos. Durante o pregão, as operações efetuadas movimentaram 123,161 milhões de pesos (US$ 5,13 milhões).

Santiago do Chile - A Bolsa de Valores de Santiago do Chile fechou hoje com uma queda de 1,61% em seu principal indicador, o IPSA, que alcançou 2.670,78 pontos Por sua vez, o IGPA, índice geral local, caiu 1,20%, para 12.772,35 pontos. Durante o pregão, as 4.888 operações efetuadas movimentaram 137,1 bilhões de pesos (US$ 232,42 milhões).

Lima - O Índice Geral da Bolsa de Valores de Lima fechou hoje com uma queda de 1,27%, fixado em 9.979,19 pontos. Durante o pregão, as operações efetuadas movimentaram 21,7 milhões de novos sóis (US$ 7,2 milhões).

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF - Da redação
Bancos brasileiros deverão de ter maior controle sobre risco de crédito
O CMN - Conselho Monetário Nacional - aprovou uma resolução que obriga as instituições financeiras a implementarem uma unidade específica e independente de gerenciamento de risco de crédito até 2010. De acordo com o Banco Central, a implementação dessa exigência, já era prevista desde setembro de 2007 e estava em consulta pública desde o ano passado. A medida faz parte do cronograma de implantação do acordo de Basileia 2 no Brasil - conjunto de regras definidas pelo BIS (organismo internacional que reúne bancos centrais de vários países) em 2004. O chefe de departamento de Normas do BC, Amaro Gomes, disse que a mudança não está relacionada com a crise econômica ou ao aumento recente da inadimplência no Brasil, pois as recomendações estão relacionadas a regras fixadas anteriormente. Ele disse que as mudanças a serem definidas devido à crise, ainda estão em estudo pelos bancos centrais internacionais. "As recomendações que devem sair a respeito da crise, ainda estão em estudo no comitê de Basileia", afirmou. O BC informou que, dentro do processo de Basileia 2, já foram definidas no Brasil regras para gestão de outros três tipos de risco: liquidez, operacional e mercado. A questão do crédito completa agora o grupo dos quatro principais riscos.
Risco excessivo - O BC informou que os bancos já possuem hoje unidades para avaliação de risco de crédito, mas que nem todos atendem às exigências fixadas agora pelo CMN. A nova regra aumenta, por exemplo, a responsabilidade e o envolvimento da diretoria do Banco no gerenciamento do risco de crédito. Ela também desestimula políticas remuneratórias que incentivem o administrador a assumir "risco excessivo". Além disso, o Banco terá de divulgar ao mercado um relatório de acesso público sobre o funcionamento dessa unidade. Haverá três prazos a serem cumpridos. Os bancos têm até outubro deste ano para informar ao BC, quem será o diretor responsável pela área e para definir sua estrutura. Até abril de 2010, serão informados as políticas, processos, sistemas e procedimentos. A nova unidade deve estar completamente instalada até o final de outubro de 2010.



São Paulo/SP - Da redação
Idec afirma que tarifas bancárias subiram quase oito vezes mais que inflação
Os preços das tarifas avulsas tiveram reajuste médio de 38,6% e os dos pacotes de serviços, de 17,20%, quase um ano depois da padronização dos serviços bancários pelo Banco Central, segundo levantamento do Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. "Essas variações ficaram muito acima do IPCA - Índice de Preço ao Consumidor Amplo -, que atingiu 5,03% no acumulado entre maio de 2008 e março de 2009", informou a instituição. O levantamento se refere às novas tarifas, que entraram em vigor no ano passado, em cumprimento à Resolução nº 3.518, publicada em dezembro de 2007 pelo CMN - Conselho Monetário Nacional. Conforme o estudo, a maior parte dos bancos reajustou as tarifas logo após o "congelamento" de 180 dias estipulado pelo BC. A resolução da autoridade monetária, no entanto, permite aos bancos aplicar o reajuste livremente.
Com a mudança nas regras, as instituições financeiras passam a oferecer quatro tipos diferentes de serviços: os essenciais, os prioritários, os especiais e os diferenciados. A nomenclatura, dos serviços, usada passou a ser padronizada e os bancos foram obrigados a oferecer o pacote com os mesmos serviços. Segundo a resolução, os chamados serviços essenciais não podem ser cobrados. "A padronização das tarifas também instituiu o pacote básico padronizado, cujo principal objetivo era introduzir um parâmetro de comparação entre as cestas de serviços oferecidas pelos bancos. O pacote padronizado, entretanto, não cumpriu a função, já que todos os bancos definiram seu preço muito acima de outros pacotes personalizados e incluindo com mais serviços", aponta o estudo.
O acompanhamento, realizado entre os dez bancos com mais de um milhão de clientes (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco), apontou que nove bancos reajustaram pelo menos uma tarifa avulsa, exceto a CEF - Caixa Econômica Federal.
Menores e maiores - A Caixa apresentou a maior ocorrência das menores tarifas (14), seguida pelo Itaú e pelo Unibanco (12 ocorrências). Já o HSBC foi o que encabeçou a lista das maiores tarifas (20 itens), seguido pelo Bradesco (nove) e Banrisul (sete). Conforme o estudo foi identificado 46 reajustes diferentes, com índice de reajuste máximo no Banrisul (fornecimento de folha avulsa de cheque, de R$ 0,35 para R$ 1,50, ou 328,6%), e mínimo, no Unibanco (DOC/TED, de R$ 8 para R$ 8,10 ou 1,3%). Também entre os pacotes e cestas de serviços oferecidos, cinco bancos aumentaram os preços (CEF, Banrisul, HSBC, Santander e Unibanco). O reajuste máximo aplicado foi no Banrisul (pacote padronizado passou de R$ 8 para R$ 18,50, alta de 131,25%) e o mínimo, na CEF (Pacote Especial passou de R$ 21,50 para R$ 22, aumento de 2,33%). O levantamento mostrou, ainda, que há uma grande variação entre tarifas cobradas pelos mesmos serviços. "Em alguns bancos, nenhuma tarifa é cobrada por determinados serviços (confecção de cadastro, cheque visado e depósito identificado) enquanto em outros bancos os mesmos chegam a custar R$ 59", aponta o estudo.


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INDÚSTRIA

São Paulo/SP – Da redação
Indústria de cosméticos prevê crescer até 7%
A demanda pelos diversos cosméticos continua muito aquecida no Brasil. Passado o susto da crise, o setor revisou sua expectativa de crescimento de 5% para 7% e já demonstra que os impactos que chegaram a grande parte das atividades produtivas, não afetaram o segmento. No ano passado, as vendas líquidas dos produtores nacionais chegaram a quase US$ 12 bilhões, com expansão de cerca de 20% em relação a 2007. O crescimento e a estimativa de ampliação do mercado brasileiro, com aumento do consumo, têm atraído mais empresas, aumentando a competitividade e opções no mercado.

São José dos Campos/SP – Da redação
Embraer registra lucro de R$ 38 milhões no 1º trimestre
A fabricante brasileira de aviões Embraer registrou um lucro de R$ 38,3 milhões (R$ 0,052 por ação) no primeiro trimestre deste ano, depois de ter registrado um prejuízo de R$ 40,6 milhões no quarto trimestre do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado (quando o lucro foi de R$ 152,1 milhões), no entanto, o resultado divulgado ontem, dia 30/4, representa uma queda de 75%. A receita líquida da empresa no período foi de R$ 2,667 bilhões, um avanço de 14,9% sobre o resultado apresentado um ano antes (receita de R$ 2,321 bilhões).
Segundo a Embraer, o trimestre passado foi marcado por pedidos de cancelamento de aviões no segmento de aviação executiva e adiamento de entregas no segmento de aviação comercial, "por conta da forte desaceleração econômica mundial". Entre janeiro e março, a Embraer entregou 40 jatos para os segmentos de aviação comercial e executiva, uma redução de 11,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2008, quando o total de entregas foi de 45 aeronaves. Devido à desaceleração econômica no trimestre passado, a Embraer revisou para baixo a estimativa de entregas de jatos, de 270 para 242 unidades - sendo 115 entregas para o segmento de aviação comercial e 17 jatos Legacy 600 e Lineage 1000 para o segmento de aviação executiva, além de 110 jatos Phenom para o mesmo segmento.
A estimativa de receita da Embraer para 2009 foi revista de US$ 6,3 bilhões para US$ 5,5 bilhões - sendo US$ 3,3 bilhões referentes ao segmento de aviação comercial; US$ 800 milhões, ao de aviação executiva; US$ 600 milhões ao de defesa e governo; e US$ 800 milhões às receitas de serviços aeronáuticos e outras atividades. "Para se adequar ao novo nível estimado de receita para 2009, a Embraer iniciou um severo programa de corte de custos focado em despesas gerais, com fornecedores e financeiras, incluindo a redução de 20% no quadro de empregados da Empresa, incluindo mão-de-obra operacional, administrativa e lideranças, bem como a eliminação de um nível hierárquico da estrutura gerencial", informou a Embraer, em comunicado.
Demissões - No último dia 13, o presidente do TST - Tribunal Superior do Trabalho -, ministro Milton de Moura França, aceitou o
pedido feito pela Embraer para manter as demissões de 4.200 trabalhadores, anunciadas no fim de fevereiro. Com isso, a empresa poderá manter a dispensa dos empregados até o julgamento final pelo TST. Segundo nota do TST, Moura França entendeu que a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, contrária às demissões, feria a legislação trabalhista. Para o presidente do TST, a Embraer nada mais fez do que exercitar seu direito. "As dispensas foram alicerçadas em comprovadas dificuldades financeiras capazes de comprometer o regular exercício de sua atividade econômica, que recebe, igualmente, proteção na ordem constitucional e legal do País", afirmou o ministro, em seu despacho. Em sua primeira decisão, o TRT de Campinas determinou que as rescisões contratuais na Embraer, feitas sob a alegação de dificuldades financeiras decorrentes da crise econômica mundial, fossem suspensas até o dia 5/3, data da primeira audiência de conciliação. Após tentativas de conciliação, o tribunal, embora não tenha determinado a reintegração dos demitidos, determinou à Embraer o pagamento de salários aos funcionários desde 19/2, a data da demissão, até o dia 13/3, dia da última rodada de negociações, como se os contratos empregatícios ainda estivessem em vigor.

São Paulo/SP – Da redação
Usiminas estende programa de demissão voluntária
A Usiminas anunciou ontem dia 30/4, que também vai promover o PDV - Programa de Desligamento Voluntário - na unidade de Cubatão/SP e no escritório regional de São Paulo. A proposta foi acertada com o Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista e a adesão dos empregados poderá ocorrer a partir da próxima segunda-feira, dia 4/5. Neste mesmo dia, como já tinha sido anunciado, também começa o PDV para a usina de Ipatinga (interior de MG) e da sede, em Belo Horizonte. O prazo de adesão ao PDV vai até 22/5. Podem aderir ao programa, segundo a Usiminas, todos os colaboradores com contrato de trabalho em vigor, com exceção dos aposentados e daqueles em condições de se aposentarem. Assim como no anúncio anterior, a empresa informou ontem, que o programa "parte de premissas de mercado que apontam uma redução significativa da demanda por aços planos no Brasil". Dos cinco altos-fornos da Usiminas, três estão parados - dois em Ipatinga e um em Cubatão. A empresa comunicou que opera atualmente com cerca de 50% de sua capacidade total. Maior produtora de aços planos da América Latina, a Usiminas atua em toda a cadeia produtiva do aço, da mineração e produção ao beneficiamento e distribuição de produtos siderúrgicos. As atividades envolvem 13 empresas que geram, em conjunto, cerca de 30 mil empregos diretos.

Nova Iorque/EUA
Prejuízo da Kodak é maior que o esperado
A Eastman Kodak Co registrou uma perda trimestral maior que o esperado e suspendeu seus dividendos enquanto persistir a queda da demanda, tanto corporativa quanto de consumidores, o que levou suas ações a caírem 11%. A Kodak também cortou o salário de seu diretor-executivo em 15% e anunciou que todos os seus funcionários nos EUA, devem tirar férias, não pagas, de uma semana neste ano. A empresa afirmou que não espera melhoras nos gastos dos consumidores com seus produtos neste trimestre. A exclusão dos dividendos, que são distribuídos há 60 anos, acontece em uma época em que famílias, com o orçamento apertado, cortam as despesas com eventos "fotográficos", como viagens, e as empresas reduzem gastos com impressão. Descartando seus dividendos, a Kodak age como uma incubadora de tecnologias, disse Chris Carosa, presidente da gestora de ativos Carosa, Stanton & DePaolo Asset Management, que gerencia um fundo de investimentos que inclui ações da Kodak. Para ele, a decisão deve eliminar confusão entre os investidores, uma vez que alguns a viam mais como uma fabricante e uma ação valorizada. "Creio que cortar os dividendos reflete mais o tipo de empresa que a Kodak é hoje," disse. "Ela não é mais o tipo de negócio que era 20 anos atrás. Ao eliminar os dividendos, estão afirmando, 'ou crescemos ou é o nada'. É mais honesto com os investidores." Nos últimos seis anos, a Kodak vem passando por um processo de mudança de foco de câmeras e fotografia tradicional para sistemas digitais de impressão e tintas fotográficas de longa duração. A empresa diz que precisa de parceiros para continuar desenvolvendo tecnologias de última geração, como sensores de imagem e telas super finas OLED. No primeiro trimestre, a Kodak teve um prejuízo líquido de US$ 353 milhões, ou US$ 1,32 por ação, em comparação com as perdas de US$ 116 milhões do mesmo período no ano anterior, ou US$ 0,40 por ação. (Agência Reuters)

Estocolmo/Suécia
Lucro da Ericsson cai 35% no 1º trimestre e ação cai 10%
A Telefon AB L.M Ericsson disse ontem, dia 30/4, que o seu lucro líquido caiu 35% no primeiro trimestre, atingido por encargos com uma reestruturação e perdas continuadas na divisão Sony Ericsson. A empresa afirmou, entretanto, que a recessão econômica tem tido até agora, efeito mínimo sobre os operadores das telecomunicações. O grupo fez uma previsão vaga, e suas ações caíam cerca de 10% na manhã de ontem na Bolsa de Estocolmo. O lucro líquido da fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações recuou para 1,72 bilhão de coroas suecas (US$ 212,4 milhões) nos três meses do ano, ante 2,65 bilhões de coroas suecas um ano antes. Os analistas tinham previsto um lucro líquido de 1,66 bilhão de coroas suecas. Sem citar números, a Ericsson manteve uma previsão otimista sobre o mercado de infraestrutura em 2009, dizendo que a maioria dos operadores resistiu até agora à crise econômica e que sua situação financeira está intacta. "Os efeitos da recessão econômica global sobre o mercado mundial de redes móveis, foram limitados até agora", disse o diretor-executivo da companhia, Carl-Henric Svanberg. Ele acrescentou, porém, que é difícil dizer como as operadoras vão reagir se a economia se mantiver em desaceleração. As vendas líquidas da Ericsson aumentaram para 49,57 bilhões de coroas suecas no primeiro trimestre, em comparação com 44,18 bilhões coroas suecas em igual intervalo de 2008, impulsionadas pela valorização da moeda local no período. Os analistas tinham previsto que as vendas líquidas totalizariam 49,73 bilhões de coroas suecas. A empresa anunciou que mantém o plano de economizar anualmente 10 bilhões de coroas suecas até o segundo semestre de 2010. (Agência Dow Jones)

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AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF
Crise deve reduzir investimentos sucroalcooleiros a partir de 2010

A crise financeira internacional deverá ter impactos negativos no volume de investimentos do setor sucroalcooleiro brasileiro, o que, na prática, deverá significar uma menor quantidade de produção e de novas usinas a partir de 2010. A avaliação foi feita ontem, dia 30/4, pelo secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, e pelo diretor de Logística e Gestão Empresarial da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento -, Sílvio Porto. "O cenário para novos investimentos é mais negativo do que o visto no ano passado", comparou o secretário Bertone, lembrando que, desde o anúncio até o início das operações, o tempo médio é de aproximadamente dois anos.
Para 2009, a Conab ainda dispõe de um volume recorde de produção, devendo esmagar entre 622,03 milhões de toneladas e 633,72 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e contar com o funcionamento de mais 25 usinas. "Apesar dos problemas, a produção de álcool e açúcar ainda crescerá este ano", disse o diretor da Conab, em entrevista coletiva, ontem, a respeito do primeiro levantamento da Safra 2009 de cana-de-açúcar. "A partir de 2010, no entanto, pode haver uma redução da produção, que só não deve ser maior porque as empresas já firmaram alguns compromissos", continuou Porto. Segundo ele, alguma compensação para o setor pode vir do mercado internacional, principalmente na área de açúcar, em que se verifica uma tendência de alta dos preços porque, entre outros motivos, houve problemas com a safra indiana.
No caso de álcool, Bertone lembrou que o setor já vem sofrendo com a redução dos preços no mercado internacional. "A situação dos preços já está ruim há uns dois ou três anos, e agora devemos ver o nível de investimentos refluir", comentou, sem, no entanto, apresentar estimativas para a queda dos investimentos e da produção. O que haverá, segundo ele, é uma necessidade de compatibilização do crescimento doméstico com o mercado internacional. "Os projetos de longo prazo tendem a ficar na gaveta, até por conta da questão da falta de crédito", previu.
No documento entregue à imprensa, os técnicos da Conab salientaram que os fluxos de caixa fizeram com que boa parte das unidades de produção redefinisse suas prioridades e concentrasse os cortes de gastos em segmentos menos severos para a atividade. "Nesse sentido, a renovação dos canaviais envelhecidos e os tratos culturais convencionais dos canaviais jovens na época adequada, como também a manutenção do parque industrial no período de entressafra, foram colocados em segundo plano."
Durante a entrevista coletiva, tanto o secretário quanto o diretor da Conab afastaram a possibilidade de o País não ter etanol suficiente para suprir as crescentes vendas de veículos bicombustíveis, em função da redução dos juros e da isenção da alíquota de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para algumas categorias. Os veículos do tipo flexfuel representam atualmente 92% da produção de novos carros, e a frota em circulação desse tipo de automóvel já ultrapassa os 7 milhões de unidades. "Isso mostra claramente, que há um mercado doméstico em ascensão", avaliou o diretor. "Mas o álcool tem limite de crescimento de vendas caso haja uma diferença de preço com a gasolina superior a 70%", observou Porto. (Agência Estado)


Brasília/DF
CMN eleva preço mínimo do café arábica para R$ 261,69 a saca
O CMN - Conselho Monetário Nacional - estabeleceu ontem, dia 30/4, os novos patamares do preço mínimo para o café. O preço básico para o café arábica, tipo 6, bebida dura, passou de R$ 211,75 por saca de 60 quilos para R$ 261,69 por saca de 60 quilos, um incremento de 23,6% sobre o valor vigente da safra de 2007/2008. Já no caso do café robusta, tipo 7, o valor passou de R$ 124,40 a saca para R$ 156,57 a saca, um aumento de 25,8% sobre a safra anterior. O preço mínimo é uma política de garantia do governo aos produtores por meio de diferentes instrumentos, como empréstimos para o setor e aquisição do produto.
Uma medida inédita anunciada junto com o preço mínimo foi a de que esse valor pode ser acrescido de 10% no caso de contratos de opção até março de 2010 porque, de acordo com técnicos, embute carregamento e oscilação de preço. Esta mudança foi feita por meio de uma alteração da lei 11.922, de 13/4/2009.
O aumento do preço mínimo, de acordo com o coordenador geral da área de política agrícola da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Aloisio Melo, foi calculado pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento. "A Conab constatou elevação do custo de produção, principalmente com adubos e mão-de-obra", afirmou. "O aumento é significativo e está bem acima da inflação do período, porque reflete os dispêndios da atividade. Além disso, pela primeira vez, estamos oferecendo uma margem para os contratos de opção", acrescentou.
Apesar da elevação, os valores ainda são bastante inferiores aos pleitos do setor, que chegavam até a R$ 350 por saca de 60 quilos. Há pouco mais de 15 dias, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, reuniu-se com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília, para trazer as solicitações do setor. "Os novos preços estão bastante realistas", considerou Melo. Os novos preços são retroativos a 1/4, mas, de acordo com o coordenador, isso não deve significar um problema porque a colheita do café deve ter início agora. Melo salientou que também devem ser revisados até o final de junho, os preços mínimos para outras culturas, como milho e arroz, a fim de fixar novos patamares para o lançamento do Plano Safra. (Agência Estado)

Sacramento/EUA
Califórnia reconhece vantagem do etanol de cana-de-açúcar
O Estado americano da Califórnia atestou este mês a vantagem do etanol brasileiro na redução das emissões de carbono. De acordo com o representante-chefe da Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar - na América do Norte, Joel Velasco, o CARB - Conselho de Qualidade do Ar da Califórnia - comprovou a redução na emissão de gases do efeito estufa proporcionada pelo etanol de cana, na comparação direta com a gasolina. A decisão do CARB, anunciada no dia 23/4, aprova a regulamentação inédita de um Padrão de Combustível de Baixa Emissão de Carbono, ou LCFS. Na Califórnia, rodam cerca de 30 milhões de veículos, aproximadamente o mesmo número de toda a frota brasileira. Velasco foi um dos palestrantes da conferência “Ethanol: The 2009 Market Dynamics”, realizada na quarta-feira, dia 29/4, em Nova Iorque, pela F.O.Lichts. Ele frisou o papel histórico desempenhado pela Califórnia, por liderar o mundo ao estimular o uso de combustíveis de baixa emissão de carbono. “Não podemos esquecer, porém, que qualquer avaliação realista das emissões de carbono causadas pelo cultivo de cana no Brasil precisa também, refletir as políticas amplas que vêm sendo implantadas no País, como a eliminação gradativa da queima, ampliação da colheita mecanizada e a expansão da produção de bioeletricidade, a partir da queima de bagaço”, disse. A participação da Unica no evento aconteceu dentro do escopo do projeto Apex-Brasil/Unica, iniciado em janeiro deste ano, parceria com a Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos -, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O objetivo do projeto Apex-Brasil/Unica é promover a imagem do etanol brasileiro de cana-de-açúcar como energia limpa e renovável ao redor do mundo. (Fonte: Unica)

São Paulo/SP – Da redação
Mercado atacadista de carne bovina equilibrado
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, durante a semana, o preço de carne bovina sem osso no mercado atacadista de São Paulo, apresentou pequena valorização de 0,98%. Com os últimos feriados, os frigoríficos têm trabalhado com menos dias de abate, diminuindo a oferta de carne no atacado. Além disso, o mercado do boi gordo está travado e, com o menor número de negócios sendo realizados, a produção de carne diminui. Os atacadistas esperam que, com as boas notícias ligadas à exportação de carne bovina, os preços possam reagir. (Fonte: Scot Consultoria)
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AGRISHOW – Cobertura Especial


Ribeirão Preto/SP – Ana Lúcia Diaz, editora-assistente
FCA mostra empresa júnior de consultoria agrícola
A FCA - Faculdade de Ciências Agronômicas -, da Unesp de Botucatu, apresenta na Agrishow 2009 o Cenagri Jr., empresa júnior de consultoria agrícola, formada por alunos da faculdade. No estande, os estudantes distribuem material de divulgação e atendem o público interessado em conhecer mais sobre os cursos de graduação, pós-graduação, projetos de extensão e pesquisa. O Cenagri Jr, é uma das empresas da Prospecta, Incubadora Tecnológica de Botucatu, juntamente com a Meta Ambiente Consultoria Florestal, EcoBioTech Tecnologia Aplicada à Agricultura, Conapc Jr. Consultoria Agropecuária, Realiza Consultoria Agropecuária e Conflor Jr. Consultoria Florestal. Durante a feira, os empresários vão atender o público, divulgar as atividades de suas empresas e da Prospecta.

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SETOR AUTOMOTIVO


FOTO: Mike Segar

Washington/EUA
Chrysler apresenta pedido de concordata e Obama confirma parceria com Fiat
A montadora americana Chrysler pediu ontem à tarde, dia 30/4, proteção sob o "Capítulo 11" da Lei de Falências americana - o equivalente à concordata (ou recuperação judicial, no Brasil). O pedido da empresa vem pouco depois de o presidente americano, Barack Obama, ter afirmado que apoia a decisão da Chrysler, tanto pela concordata como pela parceria com a italiana Fiat. "Ninguém deve se confundir quanto ao significado de um processo de concordata. Isso não é um sinal de fraqueza, mas sim um passo a mais em uma trilha claramente marcada para uma restauração da Chrysler", afirmou Obama. O pedido de proteção sob a Lei de Falências foi feito em um tribunal federal em Nova Iorque.
O executivo-chefe da montadora americana Chrysler, Robert Nardelli, disse que a empresa pode concluir o processo "nos próximos dois meses". "Dada à situação em que nos encontrávamos, [a concordata] acabou sendo a única solução", disse, segundo o site da rede americana de TV CNBC. "Não é a que eu teria escolhido em primeiro lugar, mas é a que tivemos de fazer". Nardelli destacou que, com a concordata, a Chrysler poderá deixar dívidas e encargos para trás e emergir como uma empresa mais enxuta. Ele também afirmou que deixará a liderança da empresa após a conclusão do processo de concordata. "É um momento apropriado para deixar que outros assumam a liderança na combinação da Chrysler com a Fiat. Trabalharei com todas as partes interessadas para que a nova empresa emerja rapidamente com êxito na aliança", disse Nardelli.
Pela lei, recorrer ao "Capítulo 11" significa que a empresa reconheceu que não pode quitar suas dívidas e pode ter um prazo para reorganizar suas contas junto aos credores. Caso não consiga quitar suas dívidas por um período pré-determinado, a empresa parte para a falência. Em dezembro, o governo dos EUA, ainda sob o comando de George W. Bush, liberou o empréstimo de US$ 4 bilhões para que a Chrysler pudesse tentar se reerguer, além de US$ 13,4 bilhões para a rival General Motors - também em meio a uma crise. No último dia 21, o governo anunciou ajuda de mais US$ 500 milhões para a Chrysler e mais US$ 5 bilhões para a GM.
Intenções da Fiat - Em janeiro deste ano, a Fiat e o fundo de investimentos Cerberus Capital Management (controlador da Chrysler) anunciaram um acordo preliminar, pelo qual a italiana ficaria com uma participação de 35% na rival americana, mas não com pagamento em dinheiro, e sim através da partilha de instalações para produção de modelos pequenos e mais eficientes no consumo de combustível, além das redes de distribuição de ambas. No dia 30/3, Obama havia dado um mês para que a Chrysler apresentasse um programa de reestruturação em que reduzisse seus custos trabalhistas, equacionasse suas dívidas junto aos credores e fechasse um acordo de parceria com a concorrente italiana Fiat - Obama ofereceu até US$ 6 bilhões para ajudar a financiar a aliança.
Negociações - Pela manhã, um funcionário da Casa Branca informou que a montadora optou pela concordata depois que um grupo de fundos credores rejeitou a última proposta de reestruturação da dívida feita nesta madrugada - uma das exigências do governo americano para que o grupo não fosse obrigado a recorrer à Lei de Falências. As conversas entre o Tesouro e o consórcio de 46 bancos e fundos de investimento aos quais a Chrysler deve US$ 6,9 bilhões se 'desintegraram' nesta madrugada. Embora o Departamento do Tesouro tenha melhorado sua oferta aos credores, um grupo de fundos de investimento que representa 40% da dívida total, negou-se a aceitar a oferta. A última oferta da Chrysler e do Tesouro era trocar os US$ 6,9 bilhões de dívida por cerca de US$ 2,5 bilhões em dinheiro. Agora, um juiz decidirá quanto os credores receberão e como serão os pagamentos. Os US$ 6,9 bilhões de dívida estão assegurados com as fábricas e outros ativos do fabricante. Obama criticou os credores que não chegaram a um acordo com a montadora. "Não estou ao lado deles. Estou ao lado dos funcionários da Chrysler, de suas famílias e de suas comunidades", afirmou. "Não fico ao lado daqueles que ficam de fora enquanto todos os demais fazem sacrifícios. É por isso que apoio os planos da Chrysler de usar as leis de falência para facilitar o caminho de suas obrigações restantes." (Agência Reuters)

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VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP – Da redação
Panamericano expande cartão porta-a-porta
O cartão de crédito Hermes Porta a Porta, fruto de uma parceria com o Banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos, deve completar seus planos de expansão geográfica no segundo semestre deste ano. Instrumento de crédito voltado para o público das classes C e D, o cartão foi lançado há um ano nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A partir de agosto, chega às regiões Norte e Nordeste. O diferencial do cartão de crédito é seu sistema de venda, baseado na tradicional porta-a-porta. A parceria fechada com a Hermes - especializada na venda via catálogo - permite que o plástico tenha uma rede de distribuição composta por 400 mil revendedoras porta-a-porta, sob o comando de 4 mil franqueados. O cartão é híbrido e funciona tanto para a compra de produtos da Hermes, que vão de panelas até geladeiras, passando por celulares e artigos eletroeletrônicos, quanto de artigos em outros estabelecimentos credenciados. A bandeira utilizada é a Visa. Após a ativação, segundo dados do Panamericano, 30% das compras são feitas na própria Hermes e 70% em outros estabelecimentos. A previsão é fechar o ano com 100 mil cartões Hermes no mercado. Entre cartões de crédito e private label, o Panamericano tem 3,5 milhões de plásticos no mercado.

São Paulo/SP – Da redação
Carrefour fecha acordo de outsourcing de sua operação de cartões
O Carrefour, maior supermercadista do País, fechou um acordo com a TSYS - Total System Services -, terceirizando sua estrutura de serviços de pagamento. A TSYS processará as transações com o cartão de crédito private label e o cartão híbrido do Carrefour. A primeira fase do acordo é o lançamento do cartão híbrido com a bandeira MasterCard, no próximo mês de junho.

Washington/EUA
Aumenta confiança do consumidor americano
A confiança do consumidor dos EUA alcançou o maior nível neste ano, reforçando a esperança de que o pior da crise já possa ter passado. Neste mês, o índice medido pelo instituto Conference Board foi a 39,2 pontos, contra 26,9 em março e no maior valor desde novembro do ano passado. O resultado ficou muito acima das projeções de Wall Street, de alta para 29,8 pontos. O número de abril foi puxado pelo componente de expectativas, sugerindo que os consumidores acreditam que a economia está no fundo do poço e que a situação melhorará nos próximos meses. (Agência Efe)
Nova Iorque/EUA
Office Depot tem queda de 19% nas vendas trimestrais
A Office Depot, segunda maior varejista de materiais de escritório dos EUA, disse que suas vendas no primeiro trimestre do ano recuaram 19% em relação ao mesmo período de 2008, para US$ 3,2 bilhões. O resultado líquido da varejista foi negativo em US$ 55 milhões, contra um lucro de US$ 69 milhões um ano atrás. Na divisão de varejo da América do Norte as vendas recuaram 16%, com queda de 17% em mesmas lojas. Na divisão de negócios, a queda nas vendas foi de 17%. No mercado internacional, o declínio foi de 24%, mas, descontando variações cambiais, a queda foi de 9% na comparação anual. (Agence France Presse/AFP)

Teresina/PI – Da redação (Rio de Janeiro)
Gelateria Parmalat inaugura primeira loja no Piauí

Dando continuidade em seu plano de expansão, a Gelateria Parmalat inaugura mais uma loja na região Nordeste, agora em Teresina/PI, no bairro Jóquei Clube, um dos mais nobres da cidade. Os clientes poderão saborear 30 sabores de sorvetes, além de deliciosas sobremesas, bebidas e cafés. A loja é franqueada e, com ela, a rede passa a contar com 40 unidades no País. Até o fim de maio, serão abertas mais três lojas, em Curitiba/PR, Belém/PA e Salvador/BA.
Tóquio/Japão
Vendas no varejo japonês caem 3,9% em março
As vendas no varejo do Japão tiveram em março seu sétimo mês de declínio, em função da queda da massa salarial e da situação do emprego, que minaram a confiança dos consumidores. O setor apresentou um recuo de 3,9% na comparação anual, depois de uma queda de 5,7% em fevereiro, de acordo com números do Ministério do Comércio do País. A expectativa do governo é que a economia do Japão tenha neste ano o pior desempenho desde a II Guerra Mundial, com uma queda de 3,3%. (Agência Reuters)


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MERCADO DE TI


São Paulo/SP - Da redação
Redução de custos ainda é o maior motivador para investimentos em tecnologia
Um estudo global realizado pela consultoria IDC sobre o fator determinante para a estratégia das organizações em 2009, indica que 39% das empresas investem em tecnologia com o objetivo de reduzir custos da organização. Para 29% das empresas entrevistadas, a redução de custos já ocorreu e o principal motivador de suas estratégias foi o aperfeiçoamento da eficiência e a previsibilidade sobre o mercado. Outras 27% das companhias investem para crescer em suas operações e as demais 5% querem diminuir o tempo de resposta ao mercado. O estudo aponta ainda, que a indústria da tecnologia da informação passa por uma transformação que aumentará o foco das companhias em mercados emergentes, no fornecimento de soluções empacotadas, em projetos de curto prazo. “A renegociação de contratos é outra característica da transformação, fato que dará muito trabalho para as empresas que vendem software. É necessário repensar a estratégia para esse cenário”, afirma José Curcelli, presidente da Abes - Associação Brasileira das Empresas de Software -, que encomendou a pesquisa.
Com orçamento reduzido em relação a 2008, algumas tendências apontadas para este ano ficarão ainda mais aceleradas, como virtualização, voz sobre IP, consolidação, ferramentas de gerenciamento, maior negociação com fornecedores, terceirização e aprimoramento da estratégia de outsourcing. “O foco nas pequenas e médias empresas deve ser outra constante, já que elas serão as maiores consumidoras de tecnologia durante o período de retração econômica. O faturamento de TI nesse segmento depende, no entanto, do acesso a financiamento e das políticas para as companhias desse porte”, diz Curcelli.


São Paulo/SP - Da redação
Faturamento do mercado nacional de software e serviços cresceu 35% em 2008
O mercado nacional de software e serviços de tecnologia da informação movimentou US$ 15 bilhões no ano passado - o que representa um aumento de 35% em relação a 2007. No entanto o País continua a ocupar o 12º lugar no mundo no ranking de software e serviços, segundo dados do estudo "Mercado Brasileiro de Software - panorama e tendências 2009", realizado pela IDC a pedido da Abes - Associação Brasileira das Empresas de Software. Serviços responderam pela maior parte do faturamento do setor em 2008, totalizando US$ 10 bilhões - o dobro do que foi movimentado por programas de computador no ano (US$ 5 bilhões). Essa receita faz com que o Brasil responda por 1,68% do mercado mundial de software e por 1,72% em serviços. Incluindo a venda de hardware, o segmento de tecnologia da informação no Brasil faturou US$ 29,3 bilhões, ou 48% de tudo o que o setor gerou na América Latina no ano passado. Em 2007, o faturamento total foi de US$ 20,7 bilhões, com participação de 43,4%, o que indica um crescimento de 41,5% no faturamento ano a ano. Em 2008, o Brasil abocanhou 2% do mercado mundial, ante 1,6% no ano anterior.
O ranking mundial de países no setor de Software e Serviços permaneceu inalterado em 2008. O que mudou foi a queda de percentual de participação de mercado dos três primeiros no ranking. A participação norte-americana caiu de 41,6% para 38,9%. O Japão detinha 8,4% e caiu para 8,2%. O Reino Unido participava com 7,9% e caiu para 7,7%.
A participação da exportação tanto de serviços quanto de software no total de faturamento do País em TI representa apenas 2,2% do total, com cerca de US$ 340 milhões. Apesar da participação ainda baixa, José Curcelli, presidente da ABES, espera que os números tenham um aumento significativo em 2009. “Para isso, pretendemos monitorar a questão da carga tributária e trabalhar junto ao governo para incentivar formação de qualidade em TI e suprir um pouco da deficiência com os profissionais brasileiros no idioma inglês”, diz.
De acordo com Curcelli, antes da crise, a previsão era que os gastos com tecnologia da informação no Brasil crescessem 14,5% em 2009. Com a instabilidade financeira, a expectativa do IDC baixou para 6%. "A Abes espera que este número suba acima de dois dígitos, pois o mercado já teve alguma recuperação. Nossa esperança é que os gastos com TI no Brasil cresçam acima dos 10% este ano", diz Curcelli. Apesar de ter caído, a expectativa do IDC para o crescimento dos gastos em tecnologia no Brasil é bem melhor do que para os outros países. A Rússia, por exemplo, previa um acréscimo de 19,9% nos orçamentos de TI antes da retração econômica mundial. A revisão pós-crise levou a uma expectativa de queda de 5% nos orçamentos. No mundo inteiro, a previsão de crescimento nos gastos é de 2,6%, ante os 5,9% estimados antes do período de turbulência financeira.

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MERCADO ONLINE


Nova Iorque/EUA
Disney adquire participação no site de vídeos Hulu
A Walt Disney Co fechou um acordo de parceria com o site de vídeos Hulu, fundado pela NBC Universal e a News Corp. A esperada entrada da Disney no negócio, após um longo período de negociações entre as empresas, acrescenta ao site episódios completos de seriados de sua rede de televisão ABC, como "Lost," "Grey's Anatomy" e "Desperate Housewives". Além de providenciar conteúdo, a Disney também fará um investimento financeiro no site. Diretores da Hulu, no entanto, não quiseram dar maiores detalhes sobre o acordo, ontem, dia 30/4.
A Hulu tem crescido a ponto de se tornar um dos sites de vídeos mais populares da Internet desde que foi lançado em 2007. No mês passado, cerca de 380 milhões de vídeos foram vistos no site, um aumento de 14,3% em comparação com fevereiro, segundo a empresa de pesquisas de mercado comScore. O Hulu atualmente está entre os três maiores sites de vídeo online nos EUA. A inclusão da Disney significa que os três grupos que controlam três das quatro maiores redes de televisão dos EUA - a ABC, a NBC e a Fox - agora têm participação no Hulu. Apenas a rede CBS, da CBS Corp, não está incluída no negócio.
O diretor-executivo da Hulu, Jason Kilar, disse que continua negociando com a CBS. "Adoraríamos que eles fizessem parte da Hulu, no final das contas, a decisão é deles," afirmou em entrevista à Reuters. Em uma declaração, a CBS reafirmou sua crença em "ter controle de nossos próprios direitos de reprodução" de conteúdo midiático. "Há tempos a CBS tem feito parcerias abertas e não-exclusivas de conteúdo, o que permite aos fãs aproveitarem nossa programação na Internet de forma que nós controlamos a distribuição, venda e lucros," diz o documento. Outras empresas de mídia - incluindo a Viacom Inc - fornecem filmes e seriados para o site, mas têm acordos que implicam apenas a divisão dos lucros com publicidade, e não participação acionária. As únicas outras participações acionárias do site são da Providence Equity Partners e de funcionários da própria Hulu. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP
Venda de artigos de luxo deve encolher até 10% no ano
O mercado global de bens de luxo enfrentará uma redução nas vendas entre 15% e 20% nos dois primeiros trimestres de 2009 (taxa de câmbio constante), encolhendo para 153 bilhões de euros, em comparação aos 170 bilhões de euros registrados em 2008, segundo a consultoria Bain & Company, que divulgou uma atualização semestral do estudo Luxury Goods Worldwide Market Share (7ª edição) em resposta à recessão da economia global desde outubro 2008. A Bain acredita que o mercado mundial de artigos de luxo começará a se estabilizar na segunda metade do ano, o que resultará em uma queda líquida de 10% para 2009. “O declínio deste ano está afetando tanto as empresas de bens de luxo de primeira linha quanto as que oferecem produtos de menor preço,” afirma a autora do estudo Claudia D’Arpizio, sócia da Bain e especialista no mercado de bens de luxo. “Os consumidores de artigos de luxo estão gastando menos, viajando menos e se sentem menos confiantes. Os fabricantes também estão sentindo os reflexos da forte pressão e redução de preços das lojas de luxo”.A Bain estima uma queda de 15% nas Américas e de 10% na Europa e no Japão. Estes principais mercados de artigos de luxo representam mais de 80% das vendas mundiais. Mercados menores são mais promissores, com projeção de crescimento de 7% na China e 2% no Oriente Médio, mas estes ganhos terão um efeito pequeno em relação aos acentuados declínios nos principais mercados.Entre as principais categorias de artigos de luxo, o vestuário sofrerá o maior impacto, com uma redução de 15%. Jóias e relógios deverão cair 12%, enquanto artigos de couro, sapatos e acessórios, recuarão 10%. Cosméticos e perfumes de luxo serão as categorias que mais resistirão em 2009, com vendas de 22,4 bilhões de euros para cosméticos e 18,4 bilhões de euros para perfumes, números comparáveis com os de 2008. As diferenças entre categorias refletem uma tendência entre os consumidores em optar por artigos de menor preço, permanecendo ainda fiéis às principais marcas. "Uma das maiores mudanças que observamos entre os consumidores é que ‘preço’ e ‘luxo’ não são mais sinônimos", observa Claudia. O estudo aprofunda as mudanças no comportamento e atitudes dos consumidores de artigos de luxo à medida que eles se adaptam à recessão global, como segue: optando pelo menor preço. Consumidores recém-ingressados no mercado de luxo, chamados de consumidores de “luxo acessível”, compram os artigos mais baratos das linhas de produtos. Procurando por valor intrínseco. Os mais ricos, ou compradores de artigos de luxo “absolutos”, passam a valorizar a qualidade essencial dos produtos e sua durabilidade, ao contrário de seu conteúdo fashion. Comprando com base na experiência. As experiências estão em voga. Os consumidores que valorizam os sonhos proporcionados pelas marcas de luxo, chamados de “consumidores aspiracionais”, estão tão motivados pelo serviço e eventos na loja quanto pelo produto. Gastando discretamente. A ostentação é out. Os consumidores se interessam por produtos mais discretos, preferindo uma postura comedida em suas compras nas lojas de artigos de luxo Procurando por desconto. Em todos os segmentos de luxo, consumidores agora esperam obter descontos maiores ao fim da estação ou procuram descontos nas lojas de departamentos e outlets. Embora as empresas de artigos de luxo devam enfrentar maiores pressões em 2009, Claudia alerta para que elas evitem reagir com exagero às quedas previstas. A análise da Bain mostra uma tendência de crescimento contínuo, no longo prazo, no número de consumidores de bens de luxo com os novos segmentos emergentes, como:

1 - novos consumidores abastados nos mercados emergentes, especialmente mulheres executivas.

2 - homens mais dispostos a se conceder um ‘mimo’.

3 - gerações mais jovens com novos gostos e estilos.
4 - número de pessoas com renda alta. De acordo com o estudo da Bain de 2009, “Riqueza Privada na China”, o número de chineses com renda alta (aqueles com mais de 10 milhões RMB, ou aproximadamente US$ 1,5 milhão) deverá crescer 6% em 2009.

Claudia conclui que as mudanças de valores e hábitos de consumo estão criando enormes oportunidades para as marcas conquistarem novos clientes e reforçarem seu relacionamento com os atuais. "Embora a turbulência econômica dos dias de hoje exija uma boa dose de cautela com os preços, os fabricantes de artigos de luxo deveriam também ficar de olho no futuro, diz". Site: www.bain.com.br.

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