Edição 209 | Ano I


FOTO: Lula cumprimenta presidente da Câmara de Comércio da Turquia, Rifat Hisarciklioglu, ontem.
Istambul/Turquia
Lula descarta recessão no País e se diz esperançoso sobre 2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu ontem, dia 21/5, em Istambul/Turquia, que a economia brasileira vai crescer menos que o previsto inicialmente, mas os bilhões de investimentos e desonerações já promovidas pelo governo irão impedir uma recessão no Brasil. O presidente desembarcou na noite de quarta-feira em Istambul, terceira etapa de uma viagem que já o levou a Arábia Saudita e China. Lula se reuniu ontem com empresários locais, e na sexta-feira, dia 22/5, em Ancara, encontra o presidente turco, Abdullah Gul, e outras autoridades, antes de retornar ao Brasil. "Nós vamos crescer menos do que previsto. Mas não vamos entrar em uma recessão. Posso dizer a todos vocês hoje que muitos setores da economia brasileira estão agora, em vias de recuperação", afirmou Lula em entrevista concedida a três jornalistas da imprensa turca, entre eles o repórter do jornal "Hurriyet".
De acordo com reportagem do site do "Hurriyet", Lula afirmou que a economia Brasileira iria crescer entre 5% e 6% neste ano, mas o plano foi frustrado por conta da crise econômica mundial. Na quarta-feira, o Ministério da Fazenda refez a previsão de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto – de 2009, para 1%. "Eu acredito que o Brasil vai mostrar sinais fortes de recuperação no ano de 2009 e iremos para 2010 em uma posição muito melhor. Vou continuar a rezar por Obama e pela União Europeia, porque a recuperação deles é importante", disse Lula.
Ao ser questionado sobre qual seria o PIB do Brasil neste ano, Lula disse que não faria estimativas. Segundo ele, quando um presidente "fala um número", ele é considerado o oficial. "Eu não posso adivinhar. Enquanto outros países terão crescimento negativo, nós teremos crescimento positivo", afirmou apenas. Aos jornalistas, Lula mencionou ainda, investimentos de US$ 304 bilhões de um "projeto lançado em 2007" para impulsionar a infraestrutura - o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, e o projeto Minha Casa, Minha Vida, de construção de moradias para a baixa renda. A entrevista foi concedida durante o Fórum Econômico Turquia-Brasil, organizado em Istambul, pelo DEIK - Conselho de Relações Econômicas Exteriores da Turquia.
No evento, Lula defendeu o desenvolvimento das relações comerciais entre os dois países, informou a agência de notícias local Anatolie. "O volume do comércio bilateral só alcança R$ 1 bilhão. É uma pena, deveríamos ter vergonha", disse Lula, primeiro chefe de Estado brasileiro a visitar a Turquia. Lula afirmou que o setor privado desempenhará um papel chave no desenvolvimento da cooperação econômica bilateral e acrescentou que viajou com uma importante delegação de empresários para que "atuem rápido e sejam corajosos".

Brasília/DF
Valorização do real ajuda a reduzir dívida pública para R$ 1,38 trilhão em abril
A valorização do real e o vencimento de títulos públicos ajudaram a reduzir a dívida pública federal no mês de abril. De acordo com dados do Tesouro Nacional, a dívida caiu 1,02% em abril, na comparação com março, para R$ 1,384 trilhão. No mês passado, os resgates superaram as emissões de novos títulos em R$ 17,64 bilhões. Parte desse efeito positivo na dívida foi reduzido, no entanto, por um impacto de juros no valor de R$ 3,42 bilhões. A dívida pública federal externa, que representa 8,83% da dívida total, caiu 6,29%, devido à valorização de 5,9% do real em relação às moedas estrangeiras nas quais o País é devedor. Houve ainda, um resgate líquido de R$ 2 bilhões. Com isso, o valor da dívida externa ficou em R$ 122,25 bilhões (US$ 56,12 bilhões). No caso da dívida interna, houve um recuo de 0,47%, para R$ 1,261 trilhão. No mês passado houve um resgate líquido de R$ 15,65 bilhões (diferença entre resgates e emissões), compensado por um impacto de R$ 9,64 bilhões em juros. A dívida pública federal deve terminar o ano entre R$ 1,45 trilhão e R$ 1,60 trilhão, de acordo com o Plano Anual de Financiamento do Tesouro Nacional.
Normalidade - De acordo com o coordenador da dívida pública, Guilherme Pedras, o mês de abril foi marcado por uma estabilização do mercado financeiro em relação ao pior momento da crise, no final do ano passado. "O mercado está consolidando uma estabilidade em relação àquilo que aconteceu durante o ano passado", afirmou. Essa estabilização se refletiu na queda das taxas de juros e no aumento da procura por títulos prefixados e atrelados a índices de preços com prazos mais longos. Esses títulos atraíram, principalmente, fundos de pensão. "Os fundos de pensão têm passivos atuariais em índices de preços e hoje as taxas pagas pelas NTN-Bs, títulos atrelados à inflação, ainda são mais altas do que as pagas por eles."
Selic - O mês de abril concentra sempre o vencimento de papéis prefixados, o que reduz temporariamente a participação desses títulos na dívida. A parcela de títulos prefixados na dívida total caiu de 28,03% para 26,76% em abril. Com isso, a participação dos papéis indexados à taxa Selic subiu de 33,71% para 34,96%. Os títulos remunerados por índices de preços passaram de 27,30% para 27,89%. O volume de títulos em poder público com vencimento no curto prazo (em até 12 meses) caiu de 29,97% para 28,58%. O prazo médio da dívida passou de 3,54 anos para 3,55 anos (a meta é ficar entre em no máximo 3,7 anos). O custo médio em 12 meses da dívida passou de 15,60% ao ano para 15,13% a.a..
BNDES - O resultado do mês passado foi influenciado também, pelo resgate dos primeiros títulos públicos emitidos para capitalizar o BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. Em março, foram emitidos R$ 13 bilhões em papéis prefixados (LTN). Em abril, houve o resgate desses papéis. Essa operação tem caráter apenas contábil, mas acaba tendo impacto na dívida, pois as duas partes dela serão realizadas em meses diferentes. Ao longo do ano, serão feitas novas emissões, que podem chegar a até R$ 100 bilhões. Na semana passada, o governo reduziu o juro pago nesse empréstimo ao Tesouro em 1,5 ponto percentual, para TJLP (6,25%) + 1% ao ano.

Brasília/DF – Da redação
Participação de estrangeiros na dívida pública cai pelo 4º mês seguido
A participação de investidores estrangeiros na dívida pública federal interna caiu pelo quarto mês consecutivo e voltou aos níveis de janeiro de 2008. Em março, último número divulgado pelo Tesouro Nacional, com base em dados da CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, o percentual caiu para 5,64%, o menor patamar desde janeiro do ano passado, quando estava em 4,96%. Essa participação chegou a 7,37% em agosto do ano passado, maior percentual da série histórica do Tesouro, iniciada em 2005. Com a piora na crise internacional, esse percentual recuou. O Tesouro Nacional não esclareceu se a mudança se deve a uma saída de investidores estrangeiros do País -como aconteceu após a piora da crise, em setembro - ou a um aumento maior da participação dos aplicadores residentes no País.
Sobre a dívida - A valorização do real e o vencimento de títulos públicos ajudaram a reduzir a dívida pública federal no mês de abril. De acordo com dados do Tesouro Nacional, a dívida caiu 1,02% em abril, na comparação com março, para R$ 1,384 trilhão. No mês passado, os resgates superaram as emissões de novos títulos em R$ 17,64 bilhões. Parte desse efeito positivo na dívida foi reduzido, no entanto, por um impacto de juros no valor de R$ 3,42 bilhões. A dívida pública federal externa, que representa 8,83% da dívida total, caiu 6,29%, devido à valorização de 5,9% do real em relação às moedas estrangeiras nas quais o País é devedor.

Brasília/DF – Da redação
Fundos de pensão aumentam procura por títulos atrelados à inflação
O Tesouro Nacional registrou nos meses de abril e maio um aumento na procura por títulos públicos de longo prazo indexados à inflação, principalmente por parte dos fundos de pensão. De acordo com o coordenador da dívida pública, Guilherme Pedras, no mês passado, o Tesouro ofereceu lotes maiores desses papéis, as chamadas NTN-Bs. A procura se deu, principalmente, nos títulos com vencimentos mais longos (2024, 2035 e 2045). Esses papéis - que também estão disponíveis para investimentos de pessoas físicas por meio do Tesouro Direto - pagam ao investidor a variação da inflação medida pelo IPCA mais uma taxa de juros prefixada. "Verificamos uma procura maior pelas NTN-Bs, principalmente as mais longas, na medida em que o mercado começa a vislumbrar um cenário mais consistente de queda dos juros", afirmou. A procura maior por juros prefixados é uma tendência em momentos de queda de juros. No caso dos fundos de pensão, segundo Pedras, contribui também, o fato de os passivos dessas instituições serem atrelados a índices de inflação. "Os fundos de pensão têm passivos atuariais em índices de preços e hoje as taxas pagas pelas NTN-Bs, ainda são mais altas do que as pagas por eles."
Juros menores - De acordo com o Tesouro, essa demanda maior contribuiu para reduzir os juros pagos pelo governo nesses papéis, principalmente em maio, mês em que a procura por eles continua alta. Esses papéis com vencimentos de longo prazo pagam hoje, uma remuneração prefixada de cerca de 6,5% ao ano acima da inflação. Há cerca de um mês, os juros estavam acima de 7% ao ano. Essa queda dos juros se reflete também na valorização desse investimento. Nos últimos 30 dias, a rentabilidade bruta da NTN-B que vence em 2045, foi de 7,86%. No mesmo período, o papel que paga a variação da taxa Selic rendeu 0,81%.

São Paulo/SP
Vale reduz investimentos em 2009 de US$ 14,2 bilhões para US$ 9 bilhões
A Vale anunciou ontem, dia 21/5, ter reduzido a previsão de investimentos em 2009 de US$ 14,2 bilhões para US$ 9 bilhões. "Essa revisão reflete basicamente, variação de preço das moedas nas quais nossos dispêndios são denominados, revisão de custos de equipamentos e de implantação, atrasos associados principalmente à obtenção de licenças ambientais, e simplificação ou mudança de escopo de alguns projetos", afirmou a companhia em comunicado. De acordo com a mineradora, a revisão foi aprovada pelo Conselho de Administração. O orçamento de investimentos anterior havia sido anunciado em meados de outubro de 2008. (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Rio de Janeiro/RJ
Eletros têm queda expressiva após redução do IPI
Levantamento da FGV - Fundação Getúlio Vargas - mostra que os preços dos eletrodomésticos caíram de forma expressiva após a redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - em produtos da linha branca (geladeiras, fogões, lavadoras e tanquinhos). Dos 14 eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos pesquisados pela fundação, oito registraram queda de preços na taxa acumulada em 12 meses até maio deste ano, no âmbito do IPC - Índice de Preços ao Consumidor. No período de 12 meses até maio, todos os principais itens de linha branca apresentam queda acumulada de preços. É o caso de refrigerador e freezer (-2,96%); máquina de lavar roupa (-3,55%); e fornos elétricos e de micro-ondas (-2,81%).
Outros produtos eletrodomésticos ou eletrônicos que não contaram com a redução de IPI, também apresentaram queda de preços acumulada, no mesmo período. É o caso de televisor a cores (-10,19%); computador e periféricos (-3,84%); aparelho de videogame (-10,58%); ar condicionado (-3,05%); e fogão (-2,45%). Os únicos produtos que registraram taxa positiva acumulada em sua variação de preços, no mesmo período, foram aparelho de som (3,22%); aspirador de pó (10,90%); ventilador e circulador de ar (1,73%); e ferro elétrico (1,42%).
A FGV também investigou a variação acumulada de preços que os produtos eletrodomésticos e eletrônicos registram no período de junho de 2003 a maio deste ano. Nesse período, os destaques de quedas acumuladas de preços ficaram com televisor a cores (-47,71%): computador e periféricos (-31,37%); e aparelho de videogame (-20,76%). Já os destaques de elevação de preços, nesse mesmo período, foram ferro elétrico (39,73%); ventilador e circulador de ar (25,92%); e aspirador de pó (21,26%).

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ONTEM – 21/5

São Paulo/SP
Bovespa perde 2,37%; mercado de câmbio vira e cota dólar por R$ 2,02
A Bovespa amarga queda no pregão de ontem. Investidores continuam a realizar lucros (venda de ações muito valorizadas), principalmente após notícias bastante negativas sobre a economia europeia. A recessão que atinge alguns dos países mais ricos do velho continente ameniza o movimento de antecipação por uma suposta retomada da economia global. A taxa de câmbio cai para R$ 2,02.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sofre queda de 2,37%, descendo para os 50.030 pontos.
- O giro financeiro é de R$ 2,69 bilhões.
- O dólar comercial é vendido por R$ 2,022, em um declínio de 0,24% sobre a cotação de quarta-feira.
- A Taxa de risco-país marca 312 pontos, número 1,26% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - A moeda americana valorizou durante boa parte da manhã, mas retomou a tendência predominante de baixa, no início da tarde. Profissionais de mercado salientam o forte fluxo de recursos que contribui para derrubar as taxas de câmbio. Somente na Bovespa, o saldo de investimentos estrangeiros supera a casa dos R$ 8 bilhões (até o pregão do dia 18).
Análise 2 - No front doméstico, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - informou que a taxa de desemprego não teve alteração entre os meses de março e abril, congelada em 8,9%, após três meses consecutivos de alta.

Nova Iorque/EUA
Bolsas americanas recuam com perspectiva negativa para o Reino Unido
Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam com queda, pressionados pela decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de colocar o rating do Reino Unido em perspectiva negativa. Isso reforçou o temor a respeito do estado da economia global e empurrou para baixo os preços dos papéis do setor industrial e de matérias-primas (commodities).
- O índice Dow Jones fechou em queda de 129,91 pontos (-1,54%), em 8.292,13 pontos.
- O Nasdaq fechou em baixa de 32,59 pontos (-1,89%), em 1.695,25 pontos.
- O S&P-500 caiu 15,14 pontos (-1,68%), para fechar em 888,33 pontos.
Análise 1 - A S&P disse que poderá cortar o rating de crédito soberano do Reino Unido, atualmente em AAA, se o próximo governo não tomar nenhuma atitude para reduzir o nível de empréstimos tomados. Diante disso, reduziu a perspectiva para o rating soberano do Reino Unido para negativo, de estável. A S&P deixou claro, entretanto, que uma eventual redução no rating não deve ocorrer em breve. Para alguns investidores, o alerta aumentou a possibilidade de cortes na perspectiva dos EUA e de outros países desenvolvidos de peso que enfrentam dificuldades para reativar suas economias desde que a crise global surgiu no ano passado. "Entramos nessa bagunça com alavancagem e endividamento das famílias, e isso mostra que não podemos sair disso apenas substituindo esses débitos por dívida do governo", afirmou Randy Bateman, chefe de investimentos do Huntington Funds.
Análise 2 - A queda de mais de cem pontos ontem, no índice Dow Jones, foi a maior desde 13/5 e a primeira em três dias consecutivos desde 3/3. Mas mesmo com a queda de 4% no índice desde segunda-feira, veteranos observaram que o mercado registrou pouco volume de negócios nos últimos dias. No saldo da semana, o índice SP-500 ainda permanece positivo por conta da forte alta de segunda-feira.
Reação das Ações:
- No setor industrial, as ações da Caterpillar recuaram 4,7% e as da Alcoa perderam 4,1%. General Eletric cedeu 3,85%. General Motors disparou 32,41%. A GM e o sindicato UAW - United Auto Workers - chegaram a um acordo prévio para reduzir a dívida de US$ 20 bilhões da montadora com o fundo para plano de saúde dos aposentados, segundo anunciou o sindicato. O acordo é um elemento-chave nos planos de reestruturação da GM, que está sob observação do governo dos EUA.
- No setor financeiro, alguns papéis de grandes bancos fecharam com alta, enquanto outros foram pressionados por ofertas de ações. Entre os que cederam, Regions Financial recuou 16% após a instituição precificar 400 milhões de ações a US$ 4 cada, desconto de 18% sobre o fechamento de quarta-feira. Fifth Third Bancorp perdeu 9,9% após anunciar que venderá US$ 750 milhões em novas ações. Bank Of America caiu 0,70%, enquanto JPMorgan subiu 1,01%, Morgan Stanley avançou 0,32% e Citigroup cresceu 0,81%.


Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa caem com piora na economia do Reino Unido
As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam o dia em queda, interrompendo uma sequência de ganhos que levou as Bolsas aos maiores níveis desde janeiro. As más notícias foram a piora na avaliação da economia do Reino Unido e o recorde dos pedidos de seguro-desemprego nos EUA.
- A Bolsa de Londres caiu 2,75% no índice FTSE 100, indo para 4.345,47 pontos.
- A Bolsa de Paris recuou 2,60% no índice CAC 40, para 3.217,41 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã registrou perda de 2,73% no índice AEX General, indo para 259,02 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt desvalorizou 2,74% no índice DAX, indo para 4.900,67 pontos.
- A Bolsa de Milão perdeu 2,65% no índice MIBTel, indo para 15.708 pontos.
Análise 1 - A agência de classificação de risco Standard and Poor's reduziu a perspectiva da nota da economia britânica de "estável" para "negativa", em consequência do agravamento das finanças públicas. O "rating" (nota) dos títulos britânicos segue em AAA, o mais alto da agência, mas agora pode ser diminuída a qualquer momento. "O rebaixamento da nota está baseado no fato de acreditarmos que o endividamento global do Reino Unido pode se aproximar de 100% do PIB - Produto Interno Bruto - e permanecer neste nível a médio prazo", afirma S&P em um comunicado.
Análise 2 - Nos EUA, o número de novos pedidos de seguro-desemprego recuou na semana passada para 631 mil, atingindo as expectativas do mercado. Porém, o volume total de benefícios atingiu 6,7 milhões, tendo a 16ª alta semanal consecutiva. O número de pessoas que recebem o benefício é o maior desde 1967, segundo informações divulgadas ontem, dia 21/5, pelo Departamento do Trabalho. O mercado ainda repercutiu ontem a ata da última reunião do Fed - Federal Reserve -, divulgada na quarta-feira. Nela, a autoridade monetária diz ter esperança em uma recuperação da economia local, mas aumentou sua previsão de queda para o PIB - Produto Interno Bruto - deste ano. Segundo os membros do Fed, o PIB americano terá um recuo entre 1,3% e 2% - na previsão anterior, de fevereiro, a perda oscilaria entre 0,5% e 1,3%.


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Bolsas asiáticas caem com investidores realizando lucros
As principais Bolsas da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira, dia em que, com a ausência de indicadores econômicos relevantes, os investidores se apoiaram em dados do emprego americano e na possibilidade de a classificação de risco das economias desenvolvidas ser rebaixada para vender ações e realizar lucros conseguidos nas últimas semanas.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Valores do Japão, recuou 0,4%, para 9.225 pontos.
- O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,8%, para 17.062 pontos.
- O índice Shangai Composite, de Xangai, fechou em queda de 0,5%, a 2.597 pontos.
- O índice Seul Composite, da Coreia do Sul, caiu 1,3%, chegando a 1.403 pontos.
- Na Austrália, o índice ASX 200 recuou 1,4%, para 3.761 pontos.
- A exceção, mais uma vez, ficou em Taiwan, onde o índice Taiex avançou 0,3% e atingiu os 6.737 pontos.
Análise 1 - Nesta quinta-feira, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que houve uma redução na demanda pelos benefícios do seguro-desemprego: os novos pedidos somaram 631 mil, contra 643 mil registrados na semana anterior. Os investidores, entretanto, mostraram prudência diante dos dados: "isso é um obstáculo para a reativação do consumo e para a recuperação do mercado imobiliário", afirmou Patrick O'Hare, do Briefing.com. Na Ásia, Kirby Daley, estrategista-sênior do Newedge Group em Hong Kong, afirmou que há "confusão" entre os investidores, que parecem querer continuar elevando os índices das Bolsas mas não encontram indicadores que justifiquem a alta. "Os mercados da Ásia estão tentando digerir o que está realmente acontecendo nos Estados Unidos e balancear isso com o cenário asiático", disse. "Não há consenso no momento, e isso está deixando os investidores confusos".
Análise 2 - Ainda na quinta, a agência de classificação de risco Standard and Poor's reduziu a perspectiva da nota da economia britânica de "estável" para "negativa". O "rating" (nota de risco de crédito) soberano foi mantido em "AAA", a melhor classificação na escala da S&P. O rebaixamento da perspectiva, no entanto, indica que as probabilidades são maiores de que o país seja rebaixado em uma próxima revisão dessa "nota". A iniciativa levou a temores de que o mesmo possa ocorrer com outras economias desenvolvidas. No Japão, o fortalecimento do iene em relação ao dólar voltou a prejudicar os exportadores. As ações da Canon caíram 1,9% e as da Sony, 2%. Entre os papéis da Toyota recuaram 2,2 e os da Mazda, 0,4%.


HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 10,9 pontos (0,25%), aos 4.356,3. O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, para entrega em julho era negociado hoje a US$ 60,37 na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,44 a mais que no fechamento da quinta-feira.
- Frankfurt - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,30%, aos 4.915,25 pontos.
- Paris - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,51%, aos 3.233,82 pontos.
- Madri - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,16%, aos 9.240 pontos.
- Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,49%, para 19.981 pontos. O índice geral Mibtel subia 0,42% na abertura, aos 15.774 pontos.



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MERCADO FINANCEIRO


Washington/EUA
Maior Banco da Flórida anuncia falência
As autoridades americanas anunciaram ontem, dia 21/5, a falência do BankUnited FSB de Coral Gables, o maior banco da Flórida, com US$ 12,8 bilhões em ativos, no que é a maior quebra bancária desde o início do ano. O estabelecimento era o maior banco independente do Estado da Flórida, duramente afetado pela crise imobiliária, informou a FDIC - Agência Federal de Garantias de Depósitos Bancários -, em comunicado. O custo da quebra será particularmente elevado para a agência, que a avaliou em US$ 4,9 bilhões. A FDIC anunciou que optou "pela solução menos cara", isto é, a criação de uma nova sociedade batizada BankUnited, que retomará a totalidade das 86 sucursais, e a quase totalidade (97%) dos US$ 8,6 bilhões de depósitos do BankUnited FSB, assim como quase todos seus ativos. (Agence France Presse/AFP)
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INDÚSTRIA


São Paulo/SP – Da redação
Embraer vende 20 jatos para a Austral Líneas Aéreas
A Embraer anunciou ontem, dia 21/5, que fechou contrato com a Austral Líneas Aéreas, da Argentina, para a venda de 20 jatos Embraer-190. O início das entregas está previsto para o primeiro semestre de 2010. "Temos muito orgulho de estrear nossos E-Jets na Argentina e de participar da renovação da frota desta companhia aérea de renome internacional", disse Mauro Kern, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. Os aviões serão do modelo AR - Advanced Range -, de maior alcance, permitindo voos de até 4.400 km (2.400 milhas náuticas), e serão configurados com 96 assentos, dispostos em duas classes. A Austral pretende utilizar os jatos Embraer 190 principalmente, para intensificar frequências em rotas domésticas, com potencial para abrir novos mercados, permitindo à empresa voar rotas sem escalas dentro do território argentino, bem como destinos internacionais na América do Sul. Em paralelo e independentemente da negociação de aeronaves para a Austral, a Embraer e o governo da Argentina, por meio de seu Ministério da Defesa, assinaram um memorando de entendimento para o apoio ao desenvolvimento e à capacitação tecnológica da AMC - Área Material Córdoba - para o fornecimento futuro de serviços e peças para aeronaves Embraer.

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AGRONEGÓCIOS


São Paulo/SP – Da redação
Produtores aprovam resultados da primeira safra de milho transgênico do País

Produtores brasileiros já começaram a colher a primeira safra de milho transgênico e estão satisfeitos com os resultados. A Tecnologia YieldGard®, desenvolvida pela Monsanto, controla as principais pragas da cultura – lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga e broca-da-cana, que podem destruir mais de 60% da área plantada. "Plantar YieldGard® possibilitou o controle total das lagar-tas. Ainda que tenha plantado uma área pequena, foi o suficiente para perceber que não posso ficar sem essa tecnologia", afirma o produtor Claimor Boutin, de Francisco Beltrão/PR, que planta milho há mais de 30 anos.
O milho YieldGard® possui uma proteína originária da bactéria Bt - Bacillus thuringiensis - que é apenas tóxica para as lagartas. O controle eficaz das pragas pode reduzir o número de aplicações de inseticida para uma, enquanto o convencional é fazer até quatro ou cinco. “Plantei 120 hectares de milho Bt, dos 160 destinados para a cultura, e não precisei fazer nenhuma outra aplicação. É visível a diferença deste milho para lavouras de milho convencional. Não há vestígios de ataques”, diz Cláudio Hartmann, de Campos Novos/SC. Segundo ele, a tecnologia traz tranquilidade para os produtores, que não precisam entrar tanto na lavoura e podem dedicar mais tempo a outras culturas.
Ainda por permitir menor aplicação de inseticidas, a Tecnologia YieldGard® diminui o impacto no meio ambiente e promove um melhor equilíbrio biológico no agroecossistema. São reduzidos também, os riscos de intoxicação de agricultores e trabalhadores rurais. Com plantas mais saudáveis, produtores, como Francisco Camargo, de Campos/SC, notaram um incremento na produção. “Estou bastante satisfeito com os resultados, a cultura sofreu bem menos. Na próxima safra, vou plantar apenas milho Bt, exceto a área de refúgio, claro, e recomendo que todos que tenham lavoura façam o mesmo”, afirma o agricultor que tem 400 ha da cultura. “As plantas têm aparência melhor, colmo mais claro e sem manchas e espigas mais uniformes. Além disso, não se observa o grão ardido. Dessa forma, o descarte de milho é menor. Como o produto não está danificado, não sofremos com descontos na hora da venda. É muito bom”, avalia Hartmann.
Aceitação no mercado - A aceitação de milho transgênico é confirmada por pesquisa recente do Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada -, da Esalq/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. De acordo com os professores Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho e Lucio Rogério Alves, os benefícios aos produtores é que determinarão a velocidade da difusão desta nova tecnologia, que não deve ter resistência no mercado.
Como 80% do milho produzido no Brasil é usado para ração, segundo dados da Abramilho - Associação Brasileira de Produtores de Milho -, a aceitação da tecnologia nesse setor é determinante. “Esse segmento tem experiência na utilização de soja GM para a produção de ração e não houve, desde sua introdução, no final da década de 1990 no Brasil, nenhuma reação ao seu uso para ração animal, tanto por parte da indústria quanto por parte dos consumidores”, diz o estudo. Outro aspecto positivo do milho resistente a insetos para a indústria de rações é a redução de microtoxinas, que é prejudicial para os animais, reduzindo perdas.
Segundo aponta o estudo, o mercado externo também não deve reagir de forma negativa ao YieldGard®, pois a maioria dos importadores do milho brasileiro já compra de outros países que usam sementes GM. Com os bons resultados apresentados, a estimativa da Céleres, empresa de consultoria e pesquisa no setor do agronegócio, é que a área de milho GM plantada, que foi de 1,4 milhão de hectares agora, dobre na próxima safra. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Monsanto)

São Paulo/SP - Da redação
Gaúchos dão início ao plantio da safra de trigo após chuvas
Com a volta das chuvas, os produtores do RS conseguiram iniciar o plantio da safra de trigo. A Emater informou ontem, que as lavouras foram implantadas em 2% da área, quando no mesmo período do ano passado já ocupavam 13%. Mas a avaliação é de que, com clima a favor, é possível recuperar o tempo perdido. O prazo para plantio se estende até meados de julho no Estado e as lavouras de trigo devem ocupar uma área de 864,5 mil hectares. Os preços do cereal estão pressionados no mercado gaúcho. Nesta semana, a saca de 60 quilos é negociada a R$ 24,49, 29,12% abaixo da cotação de um ano atrás.


São Paulo/SP – Da redação
New Holland lança 5º Prêmio de Fotojornalismo
A New Holland está com as inscrições abertas para o 5º Prêmio New Holland de Fotojornalismo. Destinado a repórteres fotográficos profissionais, o prêmio acontece simultaneamente no Brasil e na Argentina. Ao final do concurso, uma exposição itinerante, formada pelas oito fotografias vencedoras e outras 32 fotografias escolhidas pelos jurados, percorrerá cidades dos dois países. As inscrições podem ser realizadas até o dia 30/6/2009. A nova edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo está dividida em duas categorias. Na categoria Campo podem ser inscritas imagens que mostrem todas as práticas aplicadas na agricultura moderna. Na outra categoria, Tecnologia, podem ser inscritas imagens que mostrem máquinas New Holland trabalhando no campo. Serão escolhidos o primeiro e o segundo lugar de cada categoria, em cada país. O primeiro colocado receberá um prêmio no valor de R$ 10 mil. Para o segundo colocado, o valor do prêmio é de R$ 3 mil. Além desta premiação a equipe de jurados irá selecionar uma foto, entre todas as inscritas nas categorias anteriores, que represente a integração entre os dois países. A Comissão Julgadora será composta por seis jurados, sendo três brasileiros e três argentinos, com vasto conhecimento nas áreas de fotojornalismo ou agrícola. Estes irão selecionar as fotos que serão premiadas e as outras que farão parte da exposição que irá percorrer as principais cidades do Brasil e da Argentina. O 5º Prêmio New Holland de Fotojornalismo tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. As fichas de inscrição estão disponíveis nas redações, ARFOC e Sindicato dos Jornalistas e também no site www.premionewholland.com.br. Serão aceitas inscrições postadas até o dia 30/6. Mais informações pelo telefone +55 41 3018.3377 e no site oficial. (Fonte: Assessoria de Imprensa New Holland)

São Paulo/SP – Da redação
Cosan vende área de combustível de aviação à Shell
A Shell Brasil confirmou ao mercado, ontem, ter adquirido por R$ 150 milhões o negócio de combustíveis de aviação do Grupo Cosan. A subsidiária comprada pela Shell pertenceu à Esso até abril do ano passado, época em que a empresa foi vendida à Cosan. Para o presidente da Shell, Vasco Dias, o negócio deve fortalecer a posição do braço Shell Aviation no mercado brasileiro. "Esse investimento, especialmente por ocorrer em um ano de crise econômica, reforça o nosso compromisso com o País", disse, em comunicado. A Cosan, uma das principais companhias do setor sucroalcooleiro do País, explicou que a venda foi motivada pelo fato de a venda de combustível de aviação não ser um dos negócios prioritários. Ainda, segundo a Cosan, dentro de 30 dias os trâmites da transação devem ser finalizados. "Com a venda deste ativo, além de aumentar sua liquidez, a Cosan mantém a estratégia de focar os investimentos nas principais atividades de seu modelo de negócios", colocou, em nota, Marcelo Eduardo Martins, diretor de Relações com Investidores da Cosan. Com a aquisição, a Shell Aviation reforçará sua atuação em pelo menos sete dos principais aeroportos brasileiros. Em 2008, a companhia comercializou cerca de 1,6 bilhão de litros de combustível em mais de 50 aeroportos espalhados pelo País. A Shell Brasil confirmou ao mercado, ontem, ter adquirido por R$ 150 milhões o negócio de combustíveis de aviação do Grupo Cosan.

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SETOR AUTOMOTIVO


Frankfurt/Alemanha
Porsche nega ter pedido empréstimo bilionário ao governo alemão
A montadora Porsche negou ontem, dia 21/5, que tenha feito um pedido de empréstimo bilionário ao governo da Alemanha para reduzir suas dívidas com credores e finalizar acordo de parceria com a Volkswagen. As duas fabricantes de veículos alemãs negociam uma integração de suas marcas para formar um único grupo. O jornal alemão "Handelsblatt" publicou que a Porsche pediu uma quantia "substancial" em empréstimos, frente às dívidas de 9 bilhões de euros (US$ 12,4 bilhões), parte contraída na tentativa de assumir o controle da VW. Segundo um funcionário do governo, a montadora de carros de luxo enviou ao governo alemão uma proposta - que teria sido rejeitada - para participar do programa de 100 bilhões de euros criado para estimular o setor. Um porta-voz da Porsche afirmou que a companhia está negociando possíveis empréstimos com bancos, incluindo o estatal KfW, e não com o governo. "Não houve pedido para participarmos do fundo. Há somente um pedido normal de empréstimo junto ao KfW - banco estatal alemão -", afirmou.
De acordo com reportagem da agência Reuters, a montadora tentou em março levantar empréstimos de 12,5 bilhões de euros (US$ 17,2 bilhões) para refinanciamento de débitos. De acordo com a Reuters, a empresa só conseguiu 10 bilhões de euros. "E o KfW não tomou uma decisão sobre o pedido de empréstimo feito na quarta-feira", disse o porta-voz. Ele não quis informar o tamanho do empréstimo pretendido pela empresa.
Integração - Porsche e Volkswagen reafirmaram na terça-feira, dia 19/5, sua meta de fusão e anunciaram a vontade de trabalhar de modo construtivo para fechar o negócio. Os presidentes do conselho de vigilância da Porsche, Wolfgang Porsche, e da Volkswagen, Ferdinand Piëch "confirmam que a meta de um grupo automobilístico integrado, continua existindo".
Dias antes, haviam surgido tensões sobre o fim das negociações após o cancelamento de uma reunião de trabalho sobre a fusão. "As duas casas vão dar continuidade aos trabalhos visando a atingir este objetivo, de formar um grupo integrado, de forma construtiva e consensual", segundo o comunicado. Os problemas começaram há uma semana quando o "patriarca" Ferdinand Piëch, herdeiro da Porsche e presidente do conselho da Volks, atacou a direção do construtor de automóveis esportivos, e manifestou mais uma vez sua preferência pela compra pura e simples das atividades automobilísticas da Porsche pela Volks.
Entre as recriminações da Volkswagen indicadas pela imprensa no domingo, estaria a falta de uma linha de atuação clara por parte da Porsche e o 'descrédito' que essa situação está representando à Volkswagen. A Porsche estava disposta a adquirir 75% da Volkswagen, o maior fabricante automobilístico da Europa, mas a crise financeira - que afeta especialmente o setor automotivo - prejudicou esses planos. Além das dificuldades financeiras da Porsche, que tentou ampliar sua participação na Volkswagen através de uma troca de ativos, há o volume de liquidez da montadora alemã, que permitiria à empresa comprar a primeira sem dívida.

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VAREJO & SERVIÇO


São Paulo/SP – Da redação
Supermercados projetam expansão de 2,5% nas vendas em 2009

O setor de supermercados espera crescer apenas 2,5% em 2009, no pior índice dos últimos cinco anos, de acordo com um levantamento realizado pela Apas - Associação Paulista de Supermercados. No ano passado, o setor cresceu 10,5% e faturou R$ 158,5 bilhões. Um dos motivos para o menor crescimento é a crise financeira global, que provou ajustes nos gastos, principalmente em alimentação dentro e fora de casa, bem como a migração do consumo de marcas líderes para marcas próprias e similares.

Belo Horizonte/MG – Da redação (Rio de Janeiro)
Shopping Cidade investe R$ 25 milhões em expansão

O Shopping Cidade, empreendimento da Brascan em Belo Horizonte/MG, investirá cerca de R$ 25 milhões em expansão e revitalização, incorporando-o ao processo de revitalização da região central da capital mineira. O projeto do mall contempla a troca de todo o piso e forro do shopping, com substituição da iluminação e do sistema de ar condicionado. As duas praças de alimentação serão reformuladas, inclusive com a troca do mobiliário, aproveitando melhor o espaço e deixando os ambientes mais confortáveis. O espaço interno será remodelado, aumentando a ABL - área bruta locável - em 2.500 m². Atualmente, a ABL é de pouco mais de 20 mil m². Além das mudanças internas, as quatro fachadas também ganharão cara nova e as vagas de estacionamento serão ampliadas. Será construído mais um piso de estacionamento, complementando o projeto já aprovado, acima do atual G9, que adicionará 134 vagas às já existentes. As obras foram iniciadas no início de maio e devem estar concluídas até novembro de 2010.

São Paulo/SP – Da redação
Baú Crediário fará oferta pela rede Dudony

A rede de eletroeletrônicos Baú Crediário, do Grupo Silvio Santos, está interessado na compra da rede de lojas Dudony, com sede em Maringá/PR. A proposta de aquisição vai ser apresentada até a primeira quinzena de junho, durante uma assembleia geral a ser marcada com os credores e demais participantes. A Dudony não quis comentar o valor da transação, mas o diretor-jurídico da empresa, Cleverson Colombo, confirmou o interesse de Silvio Santos no negócio. A Dudony está em processo de recuperação judicial e a proposta do grupo Silvio Santos foi considerada a mais consistente até aqui. Depois de uma tentativa de vender apenas as nove lojas instaladas em São Paulo e de negociar com seus fornecedores a possibilidade de se manter no mercado, a Dudony foi forçada a optar pela venda do grupo como um todo, com 110 lojas e uma dívida de R$ 104 milhões. A maior parte da dívida da Dudony é com financeiras e fornecedores de linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e linha marrom (aparelhos de TV, som e imagem).



São Paulo/SP – Da redação
BFFC tem crescimento de 16,8% no trimestre

O grupo BFFC, controlador de redes como Bob’s, KFC e Pizza Hut no mercado brasileiro, disse que suas vendas cresceram 16,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 168,15 milhões. O resultado final do primeiro trimestre foi positivo em R$ 1,1 milhão. A empresa conta com 671 lojas no País e pretende fechar 2009, com 740 pontos de venda, além de iniciar operações com a marca Bob’s no Chile.



São Paulo/SP – Da redação
Varejo adota novas estratégias para minimizar a inadimplência
Acompanhar atentamente as estatísticas de desemprego e inadimplência, como forma de restringir ou fornecer crédito, além de aumentar o prazo de dez para 14 meses para os devedores sanarem suas dívidas. Essas são algumas das ações de redes como Casas Bahia e Riachuelo para reduzir as taxas de inadimplência e manter a saúde financeira das empresas em ordem. As empresas acompanham a expectativa da Associação Comercial de São Paulo, que prevê inadimplência de 12% a 13% este ano. Com 29 milhões de clientes cadastrados e 550 lojas, a Casas Bahia quer fechar o ano com um nível de inadimplência de 9% a 10%. Para alcançar essa meta, a varejista busca diminuir o endividamento dos clientes. Na Riachuelo, a palavra de ordem é usar tecnologia, até porque a rede começa a emitir cartões Visa e MasterCard no segundo semestre. Há dois anos a empresa começou a realizar investimentos em tecnologia antifraude, em chip e cobrança. Como resultado, diminuiu seus índices de inadimplência. Outra medida que ajudou a baixar a taxa de devedores foi ampliar o prazo de dez para 14 meses, caso em que o cliente faz renegociação dos débitos, além de ampliar a gama de opções para a quitação da dívida. A taxa de inadimplência da rede é hoje de 8,5%, resultado 10% menor que o do mesmo período do ano passado.

Porto Alegre/RS - Da redação
Novotel disponibiliza ilha tecnológica aos hóspedes
O Novotel Porto Alegre passa a disponibilizar a seus hóspedes o Web Corner on a Mac. A inédita ilha de tecnologia oferece gratuitamente acesso à Internet através de um Apple iMac de 24 polegadas, em amplo vídeo com vidro e alumínio recicláveis, com interface de usuário especialmente elaborada para agilizar e simplificar a navegação. Situado no lobby do hotel, o novo espaço esbanja conforto e tecnologia de ponta. A cada sessão de 20 minutos de duração, o usuário conta com conexão rápida, podendo fazer reservas, pesquisar ofertas e programas na cidade onde se encontra, assim como verificar e-mails, participar de bate-papos, entre outros benefícios especialmente selecionados. A inovação surgiu de pesquisa com os próprios hóspedes, apontando que, independente de portar laptop, 95% dos clientes desejavam que o hotel disponibilizasse Internet, serviço considerado uma necessidade para 75% dos mesmos. “A instalação do Web Corner on a Mac reafirma o principal objetivo da cadeia Novotel, que é a excelência dos serviços, antecipando-se às expectativas dos hóspedes e mantendo sua marca de inovação”, comenta o gerente do Novotel Porto Alegre, Alexandre Facchini. (Fonte: Amorim Comunicação)



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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF
Brasil "vira o jogo" e amplia exportações para a África
O comércio de empresas brasileiras com países africanos cresce sem parar. Até o ano passado, com déficit para o Brasil, mas, no início de 2009, essa situação mudou. No primeiro quadrimestre -segundo o MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -, o Brasil "virou o jogo". As exportações para os africanos somaram US$ 2,717 bilhões, enquanto as compras da África totalizaram US$ 1,826 bilhão. Para as contas do País, esse dado representa uma boa notícia, uma vez que o MDIC prevê que a receita das exportações do País em 2009, chegue a US$ 160 bilhões, recuo de 19% em relação ao ano passado. Mas o desempenho reflete o pé no freio do comércio internacional. Em relação a igual período de 2008, enquanto a receita dos embarques brasileiros para a África avançou 3,7%, os gastos nacionais com importações de países africanos baixaram contundentes 57,1%. Açúcar e veículos lideraram a pauta de embarques brasileiros para a África. Na outra mão de comércio, petróleo e produtos de origem mineral. "O Brasil deveria se tornar 'acionista' da África", diz Fábio Silveira, diretor da RC Consultores. "Em geral os africanos têm mercados nascentes, economias básicas com pouca industrialização e sem mecanismos de crédito desenvolvidos." Segundo André Sacconato, economista da Tendências Consultoria, é natural, do ponto de vista econômico, que o Brasil, mais desenvolvido, tenha registrado até o ano passado déficit comercial na balança comercial com a África. "Basta comparar com o que ocorre com os EUA ante o resto do mundo", diz.
Acerto da China - Por isso, para Silveira, da RC, "certos estão os chineses, que, na África, investem nas áreas de energia e alimentos". O Brasil também se movimenta nesse sentido, com empresas de commodities, como Petrobras e Vale, desenvolvendo projetos em países africanos, a exemplo de construtoras. Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos -, destaca que, em 2008, apenas três países responderam por 51,8% das exportações nacionais para o continente - Angola (com 19,4%), África do Sul (17,3%) e Nigéria (15,1%). É possível diversificar, avalia a Apex. A África tem 53 países.
Os setores de biocombustíveis, alimentos industrializados, máquinas e equipamentos são apontados como os mais promissores para os exportadores brasileiros. Para Teixeira, o Brasil tem como se posicionar como fornecedor do que chama de "tecnologia média", ampliando atuação para as áreas de transportes, eletroeletrônicos, têxteis, calçados e produtos químicos. A Apex programou, até a metade de 2010, investimento de US$ 5 milhões na montagem de escritórios em Angola, África do Sul e Moçambique.

São Paulo/SP – Da redação
Cargas retidas chegam a R$ 112 milhões
A Alfândega de Santos fechou o primeiro quadrimestre deste ano com R$ 112 milhões em mercadorias apreendidas. O valor equivale à soma dos resultados obtidos nos primeiros quatro meses dos últimos cinco anos. Apenas no mês passado, a Receita Federal interceptou no Porto de Santos cerca de R$ 30 milhões em produtos, durante tentativa de entrada irregular no País. De acordo com a Aduana, 95% das cargas eram oriundas da China. O levantamento do órgão registrou ainda a arrecadação de R$ 25,4 milhões nos quatro leilões realizados este ano, o que representa um incremento de 11% em relação ao total arrecadado durante os 12 meses de 2008. No que diz respeito à revisão aduaneira, foram R$ 11 milhões lançados, superando em 814% o valor referente ao mesmo período do ano passado.

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MERCADO DE TI

Nova Iorque/EUA
Dell quer recuperar mercado nos Estados Unidos
A Dell planeja perseguir agressivamente clientes corporativos em um esforço para recuperar participação de mercado nos EUA, mesmo que os gastos das empresas com tecnologia permaneçam duvidosos. Steve Schuckenbrock, presidente da maior fabricante de computadores para o segmento corporativo, afirmou ontem, dia 21/5, que as companhias, de modo geral, estão investindo cautelosamente ou estagnaram. Durante o Reuters Global Technology Summit, em Nova Iorque, ele disse que a Dell se concentrará na obtenção de novos clientes. "Eu acho que reduzimos nossa atenção a isso nos últimos anos, particularmente nos EUA, enquanto deslocamos os recursos para o crescimento e outros setores. E nós perdemos participação em grandes clientes e não vamos fazer isso novamente". A HP - Hewlett-Packard - superou a Dell como líder no mercado de computadores nos EUA no primeiro trimestre, segundo a empresa de pesquisa em tecnologia IDC. A HP também é a maior fabricante mundial de computadores, seguida pela Dell em segundo lugar. "Nós certamente somos compradores agora e você deve esperar para nos ver dessa maneira", afirmou o presidente da companhia. (Agência Reuters)


Hong Kong/China
Fabricante de PCs Lenovo tem prejuízo de US$ 226,4 milhões
A fabricante chinesa de computadores Lenovo, a quarta maior do mundo, anunciou ontem, dia 21/5, uma perda de US$ 226,4 milhões durante seu ano fiscal 2008-2009, devido a uma série de reestruturações – e, sobretudo, a uma queda das vendas mundiais. Entre janeiro e março deste ano, a Lenovo registrou uma perda líquida de US$ 264 milhões, contra um lucro líquido de US$ 140 milhões registrado, um ano antes. Durante o exercício 2007-2008, a empresa apresentou um lucro de US$ 484,3 milhões. Segundo a Lenovo, estes dados são resultado da crise, que provocou uma forte queda na demanda mundial de computadores, especialmente na China e na Índia. O faturamento caiu 26% no exercício em questão, a US$ 2,77 bilhões, contra US$ 3,730 bilhões, um ano antes. A empresa já cortou 3 mil postos de trabalho nos dois primeiros meses de 2009. 'Tomamos importantes decisões ante a crise econômica, para adaptar globalmente nosso negócio aos desafios do mercado, e já estamos tendo resultados positivos', disse o diretor-executivo da companhia, Yang Yuanqing. (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP - Da redação
Sage cresce 17% no primeiro semestre fiscal de 2009
O grupo Sage, especializado em soluções de software de gestão e serviços para médias empresas, registrou uma elevação de 17% em sua receita global no primeiro semestre do ano fiscal de 2009, encerrado em março, totalizando 853,3 milhões de euros. O anúncio foi feito ontem, dia 21/5, pelo CEO da companhia, Paul Walker. O crescimento orgânico, porém, teve retração de 4%, em especial na venda de software. A queda, entretanto, foi compensada pelo crescimento das receitas de renovação de contratos e demais serviços, segundo o executivo. A atual crise financeira exigiu da companhia, que é listada na Bolsa de Valores de Londres, uma redução em seus custos de aproximadamente 56,2 milhões de euros, o equivalente a 4% dos custos totais de 2008. Com todas as adversidades, porém, o CEO considerou satisfatórios os primeiros seis meses do ano fiscal. Paul Walker prevê que o mercado mundial continuará difícil até o fechamento do ano fiscal. Já no Brasil, onde os produtos Sage são voltados à área de gestão de tesouraria, as perspectivas são boas, de acordo com o presidente da subsidiária local, Thierry Giraud. No ano passado, o volume de negócios da unidade brasileira superou o crescimento global do grupo, fechando o período com uma elevação de 80% na receita, de acordo com Giraud.



Porto Alegre/RS - Da redação

TI brasileira projeta expansão na Inter Op de Las Vegas
Um dos maiores eventos de negócios da tecnologia mundial contou com a participação das empresas gaúchas ilegra e Zero-Defect. O InterOp, em Las Vegas, nos Estados Unidos, encerrou nesta quinta-feira, 21. No encontro, o diretor técnico Roger Cunha reuniu-se com companhias de diferentes países como Estados Unidos, Inglaterra e Índia para posicionar soluções e serviços no mercado internacional. Cunha apresentou a solução das duas empresas que, integrada em infraestrutura, desenvolvimento, verificação e validação de testes, destaca os serviços de performance e monitoramento de aplicações. "Este é o tipo de solução única no mercado americano, já que estamos combinando áreas de atuação normalmente bem separadas", explica o diretor da ilegra Ivã Boesing, referindo-se à união de parte dos portfólios das duas empresas. Para o diretor da Zero-Defect, Rafael Krug Marques, o momento de apresentar a inovação foi oportuno, devido a demanda por serviços unificados: "A verificação e validação independente de softwares está cada vez mais requisitada no atual cenário de negócios. Para a Zero-Defect, estar presente na InterOp vem ao encontro de nossas metas de expansão" explica o diretor da especialista em teste de software, auditoria, validação e verificação independente. O conceito mundial do InterOp é discutir maneiras de suporte aos processos de negócios aumentando a competitividade das empresas. Infraestrutura, segurança e mobilidade são os temas mais abordados, já que atualmente tem o maior potencial de crescimento em TI. Este dado é confirmado pela GMG Insights, ao revelar que 42% das empresas esperam aumentar seus gastos com segurança da informação ainda em 2009. "É a tendência para o momento que estamos vivenciando. Agora, mais do que nunca, evitar o retrabalho é sinônimo de segurança, por isso a demanda maior por auditorias e testes emsoluções" avalia o diretor da Zero-Defect. (Fonte: Assecom)


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MERCADO ONLINE


Washington/EUA
Restaurantes usam Twitter para atrair clientes

Uma rede americana especializada em comida coreana está usando o Twitter para reforçar seu relacionamento com os clientes. A rede Kogi, que utiliza lojas móveis instaladas em caminhões que circulam na cidade de Los Angeles, criou uma página no Twitter para comunicar onde a loja está no momento, para onde vai, além de anunciar ofertas e promoções. O uso do Twitter vem se transformando em uma tendência: a página da Starbucks conta com 140 mil seguidores e operadores independentes estão vendo a ferramenta como uma boa oportunidade para reforçar o relacionamento com os clientes e ampliar sua base de contatos.



Porto Alegre/RS – Da redação
Datadrome lança promoção de Hosting Dedicado Virtual
Com mensalidades a partir de R$ 299, a Datadrome – data center e hospedagem web sob medida – está oferecendo as vantagens do serviço de virtualização com valores promocionais. A virtualização traz para as empresas benefícios como agilidade em upgrade de recursos, otimização de processos, alta confiabilidade, qualidade, consolidação e desempenho, além da redução de custos com componentes de rede, energia e refrigeração, entre outros. A Datadrome oferece esta tendência por valores promocionais. Esse serviço aumenta a produtividade e evita o pesado investimento em hardware, proporcionando facilidades na gestão e implementação de novos sistemas. Já os planos compartilhados de hospedagem de sites, semi-dedicado e revenda, sofreram modernização este ano. A atualização ampliou recursos como o espaço em disco, a taxa de transferência mensal, o número de caixas postais, além do tamanho das mesmas. Presente em Porto Alegre, Pelotas, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Joinville, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília, a Datadrome mantém sua estrutura nos mais modernos Data Centers do Brasil, investindo constantemente em sua base de servidores e utilizando equipamentos de última geração em suas soluções de hospedagem web, hosting dedicado, virtual, mail marketing e co-location. Com isso, os clientes podem contar com o que há de melhor em tecnologia mundial de serviços Internet, garantindo mais qualidade e performance em qualquer site e aplicação web hospedada com a Datadrome. (Fonte: Comunicative+Ideali)



Washington/EUA
Conficker continua fazendo 50 mil vítimas por dia
O Conficker, malware visto como a pior praga dos últimos tempos e que já estava começando a ser esquecido, voltou a fazer notícia depois da divulgação de estatísticas da Symantec, que informa que 50 mil novos PCs são infectados diariamente. EUA, Brasil e Índia são os países mais afetados. O site The Register afirma que o Conficker, também conhecido como Downadup, se dissemina entre computadores com o Windows, a partir de uma vulnerabilidade corrigida pela Microsoft em abril, mas que ainda assola os PCs de usuários que se recusam a atualizar o sistema.
Mesmo os PCs atualizados podem sofrer com o conficker caso as senhas sejam precárias. Um PC sem senhas, que entre direto na área de trabalho – coisa extremamente comum – é ainda mais vulnerável, mesmo que esteja devidamente atualizado. Por fim, a infecção pode se dar também, através de mídias USB contaminadas. Nos últimos meses, o Conficker infectou milhões de máquinas – em algumas estimativas o número passa de 15 milhões – o que o transformou em ameaça de uma das maiores botnets, rede de computadores “zumbis” controlados remotamente para fins ilícitos, o que felizmente não se concretizou até agora – mas pode vir a acontecer no futuro.
A ação máxima do worm foi, desde o dia 9/4, baixar novas variações de código via uma funcionalidade de atualização. O trojan Waledac, uma das variantes baixadas nestas máquinas, era uma aplicação botnet utilizada para spam, mas teve impacto relativamente baixo frente ao tamanho estimado da suposta botnet. O mapa divulgado pela Symantec, acessível pelo atalho tinyurl.com/q8fmhx , coloca Brasil, EUA e Índia no ranking dos três mais contaminados pela praga. Só no Brasil, a empresa estima mais de 340 mil máquinas comprometidas, mas essa estimativa é extremamente conservadora e os números podem ser bem maiores. (Agências Efe e Reuters)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


São Paulo/SP
Gol investe em abertura de lojas no exterior

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes inaugurou ontem, um ponto-de-venda em Assunção, no Paraguai. A inauguração faz parte da estratégia da empresa, que decidiu investir na abertura de lojas no exterior. A empresa informou que abrirá nos próximos meses lojas em Buenos Aires, Córdoba e Rosário/Argentina, Santa Cruz de la Sierra/Bolívia, Santiago/Chile, Lima/Peru e Montevidéu/Uruguai, além de pontos-de-venda em Cochabamba e La Paz/Bolívia. Em Bogotá/Colômbia e Caracas/Venezuela, destinos operados pela Varig, as lojas já existentes serão reformuladas e mudarão de endereço. A companhia informou que em alguns mercados irá entrar com representantes de vendas terceirizados, que irão trabalhar com as agências de viagem e os clientes finais, modelo de negócio esse que se assemelha ao das franquias da Gollog, a unidade de negócios de cargas da companhia. O custo da montagem e a manutenção das lojas ficará a cargo do terceirizado, que atuará em consonância com as normas e diretrizes da Gol. (Agência Estado/AE)


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TELECOM & ENERGIA


Rio de Janeiro/RJ - Da redação
Empresa de Eike Batista consegue R$ 1,4 bilhão do BNDES
A MPX, braço de energia do grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou ontem, dia 21/5, que obteve liberação de R$ 1,4 bilhão do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O valor será utilizado para a construção da usina termelétrica Porto do Pecém I, no Ceará, parceria entre a MPX e a Energias do Brasil. O empréstimo terá prazo total de 17 anos, sendo 14 anos de amortização. O projeto terá ainda, empréstimo de US$ 1 bilhão do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento. Com isso, 75% do investimento total será financiado. A usina está incluída no PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, será movida a carvão mineral, e terá capacidade instalada de 720 MW (megawatts). As obras foram iniciadas em julho de 2008 e o começo da operação comercial está prevista até o final de 2011. "A usina utilizará tecnologia de queima limpa de carvão, cumprindo as mais rigorosas exigências da legislação brasileira e de organismos internacionais', informou a MPX, em comunicado.


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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque/EUA
Saks tem prejuízo por conta de forte queda nas vendas
A rede americana de lojas de departamentos de luxo Saks, disse que no primeiro trimestre de seu ano fiscal, apresentou um prejuízo de US$ 5,1 milhões (US$ 0,04 por ação), contra um lucro de US$ 17,3 milhões (US$ 0,12 por ação) um ano atrás. As vendas despencaram 26,9% na comparação anual, por conta da crise financeira, para US$ 621,3 milhões, com recuo de 27,6% em mesmas lojas. A Saks disse estar satisfeita com seus esforços para preservar o caixa e ampliou sua meta de corte de custos, já esperando que as vendas continuem caindo no decorrer deste ano. A nova projeção é economizar cerca de US$ 60 milhões neste ano, contra uma previsão inicial entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões.


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AGENDA – CURSOS E EVENTOS


São Paulo/SP – Da redação
Grandes empresas reunidas para soluções para a cadeia logística do etanol
O 1º Encontro de Especialistas em Logística para a Exportação de Etanol, pela IETHA - International Ethanol Trade Association -, foi palco para o debate sobre as principais dificuldades dos setores, sucroalcooleiro e de energias renováveis, para a efetivação das exportações brasileiras de etanol. Além dos associados, como Bunge, Tereos, Cosan, Coimex, Crystalsev, estiveram também presentes empresas de peso do segmento como Chevron, ETH/Odebrecht, Odfjell Brasil, Saybolt, Syngenta, Ultracargo, Stolthaven, ALL Logística, Noble, Nova América, Cia. Docas do Estado de S. Paulo, VIT - Virginia International Terminals, EPE - Empresa de Pesquisa Energética, etc.
Para uma plateia de aproximadamente 300 executivos, formadores de opinião, técnicos e especialistas em várias áreas da cadeia logística, sete especialistas em suas respectivas áreas, dentro da cadeia de abastecimento e escoamento do produto, apresentaram todos os passos logísticos para a exportação do etanol, começando na negociação do contrato - peça fundamental e que determina, entre outras especificações, o formato de entrega do produto - passando pelos modais logísticos disponíveis atualmente, assim como os alcodutos futuros e as integrações entre eles, assim como procedimentos técnicos, terminais portuários, etc. "A infraestrutura e a logística para a exportação do etanol é hoje o ponto fundamental para todo o setor internacionalmente, seu crescimento apoia o processo de transformar o etanol em uma commodity agrícola mundial", comenta o diretor-executivo da IETHA, Joseph Sherman.
O Encontro cumpriu seu papel de trazer a tona os impactos da área logística sobre a produção e negociação do etanol, as várias soluções apresentadas pelos players da cadeia logística de abastecimento e exportação do álcool carburante, assim como os desafios que os setores ainda têm pela frente. "Além de ter sido um momento para iniciarmos debates mais aprofundados nessa área, também gerou novas oportunidades que possam permitir que o mercado de etanol cresça de forma homogênea e consistente, considerando todos os aspectos relacionados ao fortalecimento de um setor, inclusive a cadeia logística e de infraestrutura para o escoamento do etanol comercializado internacionalmente", avalia Sherman. (Fonte: Assessoria de Imprensa Mapa)


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