Edição 208 | Ano I

Especial
Kátya Desessards
IMD apresenta ranking 2009 de competitividade global WCY

O Brasil avançou três posições no ranking de competitividade global, o WCY - World Competitiveness Yearbook -, elaborado pelo IMD e divulgado ontem à noite, dia 20/5, pela importante escola suíça de negócios - a melhor do mundo, segundo o Financial Times. O País subiu da 43ª para a 40ª posição do ranking de 2008 para o deste ano. “As posições ganhas pelo Brasil reflete a melhora de longo prazo nos seus fundamentos econômicos desde os anos 1990. Essa melhora vem sendo guiada pelo setor privado, diferente da realidade do setor público onde a contribuição tendo sido negativa”, explicou Frederico Araujo Turolla, sócio da Pezco Pesquisa e Consultoria.
O ranking, que é feito a cada ano desde a década de 1980, foi realizado com mais de 13 mil empresários e executivos de empresas multinacionais, buscando retratar a competitividade e a impressão dos empresários em mais de 50 países. Neste ano, foram incluídas mais duas nações - Catar e Cazaquistão -, passando 57 os países pesquisados. A Finlândia se destacou como a nação que mais ganhou posições, voltando, inclusive, para o grupo das dez mais importantes do WCY. “Uma surpresa, já que a economia da Finlândia se concentra em um único setor (de eletrônicos), mais notadamente na empresa Nokia”, ressalta Turolla.

FOTO: Frederico Araújo Turolla, sócio da empresa paulista, Pezco Pesquisa & Consultoria.

Grécia, Irlanda, Colômbia e Taiwan, ficaram entre as economias em pior situação, com as maiores perdas no ranking. A Estônia registrou a maior queda (foram 12 posições perdidas). “Mas, certamente, a maior surpresa foi a manutenção da primeira posição pelos EUA, já que o próprio IMD previa uma queda. Isso demonstra o vigor da economia norte-americana. Já a Argentina e a Venezuela continuam piorando, mostrando a debilidade da política econômica desses países”, salienta Turolla. Ele analisa ainda, que outra surpresa foi a inversão entre Hong Kong e Cingapura. “Isso seria explicado pela manutenção do dólar de Hong Kong em patamar valorizado, o que obriga as empresas deste país a serem mais competitivas”, avalia Turolla. O Chile que é uma das economias mais abertas da América Latina, por sua vez, continuou na liderança da região e ganhou uma posição, lembrou a diretora de competitividade mundial do IMD e co-autora do WCY, Suzanne Rosselet-McCauley. "Mas a economia do Brasil hoje, está em melhores condições do que no passado", afirmou ela.
Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela coleta e avaliação dos dados brasileiros, lembrou que, se a base continuasse a mesma, o Brasil teria subido ainda mais degraus no ranking do IMD. "Podemos comemorar, pois, na realidade, significa que o Brasil teria ganhado cinco posições ao invés de três. A maior parte dos países não avançaram como o Brasil", disse Arruda. Segundo ele, a evolução brasileira é resultado de uma série de melhorias feitas no País nos últimos dois anos. "Isso mostra que o Brasil vem se recuperando, pois algumas ações do governo e da sociedade foram tomadas na direção adequada".
FOTO: diretora de competitividade mundial do IMD e co-autora do WCY, Suzanne Rosselet-McCauley.
O Brasil ainda conseguiu se destacar entre os demais integrantes do Bric (grupo dos países emergentes de crescimento rápido integrado também, pela Rússia, Índia e China). Foi o único dos quatro que ganhou posições na lista do IMD. Ficou, inclusive, à frente da China no item de investimentos, tanto na entrada de capital estrangeiro quanto nos investimentos do País no exterior. Nesta avaliação, o Brasil passou da 36ª posição para a 20ª, enquanto a China caiu da 23ª para a 31ª classificação. “A perda de posição da China, por sua vez, já pode refletir um arrefecimento do modelo chinês. Entretanto a China, no ambiente de crise que vivenciamos, é favorecida pela queda do preço das commodities - já que ela é uma grande compradora das mesmas - ainda que isso leve à uma queda na demanda por seus produtos, explica o consultor da Pezco, André Ricardo Noborikawa Paiva.
A diretora do IMD, Suzanne Rosselet-McCauley, ressaltou que o crescimento das multinacionais brasileiras no mercado externo ajudou a ampliar esse termômetro de investimentos. O professor Arruda lembrou ainda, que a recente fusão da Perdigão com a Sadia é outro fator que contribuirá ainda mais para o aumento da competitividade do País no futuro. Os dois pesquisadores procuraram enfatizar o enorme mercado interno, considerado um dos fatores de destaque da competitividade brasileira. O mercado doméstico tem conseguido absorver o impacto da queda das exportações, afirmaram. "O País vem de uma série de medidas que tem ajudado a evitar um impacto maior da crise na economia", disse Arruda.
No entanto, a ineficiência das instituições públicas brasileiras foi um dos fatores que pioraram. Nesse item do estudo do IMD, o Brasil caiu da 53ª para a última posição, lembraram Arruda e Suzanne. "O que era ruim ficou pior. Isso mostra uma necessidade urgente de rever o nosso sistema institucional e marcos regulatórios", disse Arruda. "O País não tem feito um plano de reforma do sistema de gestão pública com a mesma intensidade que tem feito outros projetos, como o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. Agora, governo está abrindo mão da arrecadação, sem conseguir melhorar a eficácia pública em função das amarras que criou", acrescentou. "A baixa eficiência do setor público poderá criar uma situação comprometedora no longo prazo", alertou o professor lembrando que outro item que precisa ser melhorado é a educação. "Esperávamos melhora, mas isso não ocorreu."

Londres/Inglaterra
Crise freia globalização e piora condições para negócios
A crise econômica desacelera o processo de globalização e piora as condições de negócios na maioria dos países, principalmente por causa das mudanças na regulação e da tendência ao protecionismo, diz um relatório divulgado ontem, dia 20/5, pela EIU - Economist Intelligence Unit -, a divisão de estudos da revista britânica The Economist. A publicação divulgou também, um ranking com os países com melhores condições para os negócios, no qual o Brasil aparece no 39º posto. Finlândia e Cingapura estão no topo, enquanto que Venezuela e Angola aparecem na outra ponta da tabela. O país latino-americano melhor posicionado foi o Chile (15º), à frente de nações europeias como França (17º) e Espanha (23º) e também de vizinhos sul-americanos Peru (46º), Colômbia (54º), Argentina (65º) e Equador (78º). Segundo os analistas, as más condições para os negócios foram causadas por uma regulação mais rigorosa, menos possibilidades de investimentos de risco, pouco fluxo de capital fora dos países, além do perigo de agitações civis ou mudanças nas divisas. Esse ambiente poderia se estender por um período de cinco anos, entre 2009 e 2013. A revista constatou que, nesta lista de 82 países, a tendência de melhora das condições para os negócios, da liberalização e de avanços nas infraestruturas, se inverteu pela primeira vez desde 1996, o primeiro ano no qual o ranking foi publicado. Com a mudança das circunstâncias por causa da crise, estas condições se modificaram, o que fez com que a pontuação média dos países analisados fosse inferior no período examinado, em relação ao anterior, de 2004 a 2008. Na lista, caíram especialmente EUA, do 7º lugar para o 12º, e o Reino Unido, do 13º para o 25º, enquanto que a China registrou a maior ascensão, passando do 56º para o 45º posto. Segundo o relatório, a metade dos países latino-americanos sofrerá uma piora de seus ambientes para os negócios, sobretudo aqueles que não tenham feito reformas estruturais nos últimos anos. (Agência Efe)

Brasília/DF – Da redação
Governo reduz para 1% a previsão de crescimento deste ano
O governo federal reduziu a previsão de crescimento da economia em 2009 de 2% para 1%. O dado consta do relatório bimestral de reavaliação do Orçamento deste ano. No final do ano passado, o governo chegou a prever um crescimento de 3,5%. Mas o impacto da crise econômica sobre a economia brasileira foi maior do que o projetado inicialmente na lei orçamentária. Em março, a estimativa já tinha caído para 2%, depois da forte retração do PIB de 3,6% registrada no último trimestre do ano passado. A estimativa do Orçamento ficou abaixo da previsão feita pelo Banco Central em março, que indica um crescimento da economia de 1,2% em 2009. Esse número é revisado no final de cada trimestre, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação. Fora do governo, no entanto, as previsões continuam apontando para uma queda no Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no País. Os economistas consultados pelo BC na pesquisa semanal Focus, por exemplo, apostam em retração de 0,49%. Já o FMI - Fundo Monetário Internacional - prevê queda de 1,3%.
Dólar e juros - A reavaliação do Orçamento também traz novas estimativas para outros indicadores econômicos. O governo reduziu previsão para o IPCA (índice oficial de inflação) de 4,5% para 4,3%. Para o IGP-DI, caiu de 4,16% para 2,01%. A estimativa para taxa Selic média
no ano caiu de 10,8% para 10,25%. Para o dólar, recuou de R$ 2,31 para R$ 2,23.

Brasília/DF
Fluxo cambial é positivo em US$ 516 milhões no ano até 15/5
O fluxo cambial em maio até o dia 15 estava positivo em US$ 2,059 bilhões, de acordo com dados divulgados ontem, dia 20/5, pelo Banco Central. O resultado é decorrente do saldo comercial de US$ 658 milhões - fruto de exportações de US$ 5,998 bilhões e importações de US$ 5,340 bilhões - e pelo fluxo financeiro positivo de US$ 1,401 bilhão - resultado de ingressos de US$ 13,880 bilhões e saídas de US$ 12,479 bilhões. Em igual período do ano passado, o fluxo cambial era positivo em US$ 1,477 bilhão. No acumulado do ano até 15/5, o fluxo cambial está positivo em US$ 516 milhões, resultado bem inferior ao saldo positivo de US$ 17,140 bilhões, verificado em igual período do ano passado. No acumulado do ano, o fluxo comercial registra saldo positivo de US$ 12,083 bilhões e o fluxo financeiro está negativo em US$ 11,567 bilhões. (Agência Estado)


Rio de Janeiro/RJ
Shell paga R$ 150 milhões por unidade de distribuição de combustível no País
A Shell anunciou ontem, dia 20/5, a compra do negócio da Cosan na área de distribuição de combustíveis de aviação. O valor da transação é de R$ 150 milhões. Com o negócio, a Shell terá aproximadamente 30% de participação neste mercado. A Cosan, produtora brasileira de açúcar e álcool, havia entrado no mercado de distribuição ao comprar os ativos da Esso, em abril de 2008. Para o presidente da Shell, Vasco Dias, a aquisição fortalece o papel da empresa no mercado brasileiro. "Esse investimento reforça o compromisso da Shell com o Brasil, especialmente em um ano de crise econômica mundial. Queremos continuar crescendo com o País", afirmou. Dias admitiu que a Shell tem interesse em entrar no mercado de produção de álcool no Brasil. "Estamos atentos às oportunidades e avaliando as condições", afirmou. Já na área de produção e exploração de petróleo, o executivo informou que o campo de parque das Conchas, na Bacia de Campos, tem início de produção prevista para agosto. A capacidade de produção do bloco será de até 100 mil barris/dia. Atualmente, a Shell produz pouco mais de 50 mil barris/dia no campo de Bijupirá e Salema, em parceria com a Petrobras (minoritária no projeto). (Agência Estado)

Porto Alegre/RS - Da redação

Thompson amplia número de clientes na área de shared service

Empresas como a Ultragaz, Oxiteno, AGCO, Tractebel e muitas outras reduziram suas despesas administrativas entre 10% e 30% depois que passaram a adotar a metodologia de centros de serviços compartilhados [shared service centers]. O conceito de centros partilhados pressupõe a centralização dos serviços sejam eles financeiros, administrativos, recursos humanos e outros. Isso propicia a redução de 'etapas desnecessárias' no ciclo funcional das empresas, o que resulta na diminuição de custos. Para falar sobre o assunto, a Câmara Brasil-Alemanha, de Porto Alegre, convidou Ronaldo Nuzzi, presidente da Thompson no Brasil, que nesta quinta-feira, 21 de maio, no Salão Nobre do Hotel Plaza São Rafael, ao meio dia, fará palestra sobre “O sucesso do shared service como ferramenta de redução de despesas administrativas”. “A ideia do serviço compartilhado é entender como a empresa funcionaria melhor entre uma estrutura centralizada e uma descentralizada, que foi batizado como uma estrutura compartilhada”, resume Nuzzi. A Thompson é uma empresa de consultoria internacional, com sede em Toronto, no Canadá. No Brasil desde 1994, presta serviços de consultoria na área de gestão para clientes internacionais e empresas nacionais. Atuou inicialmente na indústria automobilística em projetos de melhorias contínuas [metodologia lean], tendo como clientes a Peugeot, Renault, VW, Massey Ferguson, Valtra, além de inúmeras empresas de peças e serviços na área de change management. No Rio Grande do Sul, a Thompson abriu escritório em 2008, para atender clientes como: AGCO, Stihl e Tipler. A Thompson também atua nos segmentos de educação, agrícola, óleo e gás, saúde, bens de capital e serviços. (Fonte: AHK-Porto Alegre/RS)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo/SP – Da redação
IGP‐M Registra Variação de ‐0,14% no Segundo Decêndio de Maio

- O IGP-M - Índice Geral de Preços ‐ Mercado - variou ‐0,14%, no segundo decêndio do mês de maio. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de ‐0,33%. O segundo decêndio do IGP‐M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

- O IPA - Índice de Preços por Atacado - apresentou variação de ‐0,31%, no segundo decêndio de maio. No mesmo período do mês anterior, a variação alcançou ‐0,64%. A taxa de variação dos Bens Finais recuou de 0,14% para ‐0,16%. A maior contribuição para esta desaceleração teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 3,35% para ‐5,24%.

- O índice de Bens Intermediários teve sua taxa de variação elevada de ‐1,57%, em abril, para ‐0,82%, em maio. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de ‐1,61% para ‐0,85%.

- A taxa de variação do grupo Matérias Primas Brutas passou de ‐0,15% para 0,33%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (‐3,91% para 4,66%), bovinos (‐1,37% para 2,04%) e arroz (em casca) (‐8,19% para ‐2,82%). Ao mesmo tempo, registraram decréscimos em suas taxas, entre outros, os itens: laranja (‐2,31% para ‐13,94%), café (em grão) (1,64% para ‐3,59%) e fumo (em folha) (9,20% para ‐1,11%).

- O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - registrou variação de 0,33%, no segundo decêndio de maio, ante 0,47%, no mesmo período do mês anterior. Duas das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração. O destaque foi o grupo Alimentação (0,96% para ‐0,26%). As maiores influências partiram dos itens: frutas (4,18% para ‐4,90%), hortaliças e legumes (4,58% para 0,52%) e adoçantes (5,42% para ‐1,51%). Também seguiu trajetória descendente a taxa do grupo Transportes (‐0,14% para ‐0,20%). Nesta classe de despesa, o destaque foi o item gasolina, cuja taxa de variação passou de ‐0,29%, no mês anterior, para ‐0,94%, nesta apuração. Em sentido contrário, apresentaram avanços em suas taxas de variação os grupos: Despesas Diversas (0,81% para 3,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,65% para 1,01%), Vestuário (0,40% para 0,67%), Habitação (0,33% para 0,47%) e Educação, Leitura e Recreação (‐0,13% para 0,02%). Nestes grupos, merecem destaque os itens: cigarro (1,80% para 10,29%), medicamentos em geral (0,70% para 3,93%), roupas (0,73% para 1,01%), tarifa de eletricidade residencial (‐0,28% para 1,53%) e passagem aérea (‐9,53% para ‐5,14%), respectivamente.

- O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - apresentou, no segundo decêndio de maio, taxa de ‐0,10%, ante ‐0,24%, no segundo decêndio do mês anterior. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços, recuou de ‐0,50%, na apuração de abril, para ‐1,10%, em maio. O índice que capta o custo da Mão‐de‐Obra variou 1,08%, em maio. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação de 0,07%.
(Fonte: FGV/Ibre)


___________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ONTEM – 20/5

São Paulo/SP
Bolsa vira no final e cai 0,20%, mas Petrobras resiste
A Bolsa de Valores de São Paulo teve um dia de "vale a pena ver de novo", repetindo a trajetória já vista na véspera. O índice Bovespa (Ibovespa) operou em alta durante quase toda a sessão para, nos minutos finais, perder fôlego e fechar em baixa, acompanhando o movimento das Bolsas norte-americanas. A ata da última reunião do FOMC - Comitê Federal de Mercado Aberto – do Fed - Federal Reserve - foi a responsável pela queda em Nova Iorque, ao sinalizar uma recessão mais profunda e uma recuperação mais lenta para a economia americana. A Bolsa brasileira, no entanto, até que conseguiu mostrar alguma resistência graças ao desempenho das blue chips, sobretudo Petrobras, impulsionada pela alta do petróleo para acima de US$ 62 o barril na Nymex - Bolsa Mercantil de Nova Iorque.
- O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,20%, aos 51.245,09 pontos. Na mínima do pregão, atingiu os 51.143 pontos (-0,40%) e, na máxima, os 52.640 pontos (+2,52%). No mês, acumula ganhos de 8,37% e, no ano, de +36,47%.
- O giro financeiro totalizou R$ 6,388 bilhões ontem (dado preliminar).
Análise 1 - A recuperação do petróleo foi destaque na sessão de ontem, dia 20/5, decorrente da queda dos estoques nos EUA acima das previsões. Na Nymex, o contrato do petróleo para julho avançou 3,23%, a US$ 62,04, o maior preço desde novembro do ano passado. No Brasil, as ações da Petrobras resistiram à queda do Ibovespa no finalzinho da sessão e subiram mais de 1%. A ação ordinária (ON) avançou 1,22% e a preferencial (PN), +1,31%. Ainda sobre a Petrobras, a empresa divulgou ontem, que a produção total de petróleo em abril caiu 0,42% sobre março, para uma média de 2,109 milhões de barris/dia. A queda decorreu de paradas programadas em algumas plataformas. Se Petrobras foi o ponto de resistência ontem na Bovespa, as ações da Vale, outro porto seguro, também não desapontaram. Subiu praticamente toda a sessão, mas arriscou o vermelho na reta final, o que levou algumas siderúrgicas a também inverterem. Como esses papéis subiram mais do que Petrobras nas sessões anteriores, nada mais natural que a correção final tenha ocorrido nelas. Vale ON terminou em alta de 0,31%, Vale PNA, em queda de 0,03%, Gerdau PN cedeu 2,17%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,43%, CSN ON, em +0,75%, e Usiminas PNA, em +1,48%.
Análise 2 - A perda de fôlego do Ibovespa a minutos do término do pregão, repetição de terça-feira, dia 19/5, decorreu da ata do Fed. Os investidores não gostaram do trecho em que há projeções sobre uma recessão econômica mais profunda do que a originalmente prevista para os EUA em 2009. As autoridades do Federal Reserve estimam que a economia deve sofrer um declínio de entre 1,3% e 2% neste ano. Em janeiro, eles previam contração de entre 0,5% e 1,3%. O prognóstico para 2010 também foi revisado em baixa, para um crescimento em torno de 2% a 3%.
Análise 3 - Na Bolsa brasileira, os 52 mil pontos do Ibovespa estão 'encantados', já que há um suporte gráfico neste patamar que está difícil de ser rompido. A maioria dos analistas diz que, na verdade, após essa esticada não haveria justificativa para os ganhos aumentarem ainda mais, o que significa dizer que ir além dos 52 mil pontos requisita dados concretos e mais fortes sobre uma recuperação global. Apesar dessa percepção, o que tem movido a Bovespa é o fluxo estrangeiro. E ele não para de chegar. Apesar da resistência do Brasil à crise, o País também está sentindo seus efeitos, tanto que o governo divulgou ontem, sua nova previsão para o PIB. Agora, a economia deve encerrar 2009 com um crescimento de 1%, metade dos 2% estimados antes pelo Ministério do Planejamento.

Nova Iorque/EUA
Bolsa americana fecha em queda ante previsões do BC americano
A Bolsa de Nova Iorque fechou em queda ontem, dia 20/5, afetada pelas previsões sombrias do FED – Federal Reserve e pela queda da Hewlett-Packard.
- A Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque - perdeu 0,62% no índice DJIA - Dow Jones Industrial Average -, a 8.422,04 pontos.
- A Nasdaq, de alto componente tecnológico, caiu 0,39%, a 1.727,84 pontos.
- O índice S&P 500 apurou queda de 0,51%, para 903,47 pontos.
Análise 1 - Em alta durante grande parte do dia, os índices de Wall Street passaram para o vermelho na última meia hora de operações, depois da divulgação das atas da última reunião do Fed. O Fomc - Comitê Federal de Mercado Aberto - do Fed estimou que o PIB - Produto Interno Bruto - norte-americano, deverá cair entre 1,3% e 2% em 2009, previsões mais pessimistas do que as formuladas em fevereiro. O mesmo ocorreu com a taxa de desemprego ao final do ano. A previsão anterior era de uma taxa de 8,8%, e agora o Fed diz esperar que fique na casa dos 10%. Isso quer dizer que a recuperação será longa e lenta. O presidente do Fed, Ben Bernanke, e seus colegas no Fomc, disseram acreditar, no entanto, que as vendas e a produção industrial, vão começar uma recuperação gradual ainda neste ano, assim que o pacote de estímulo econômico do governo americano e as próprias medidas do Fed tenham efeito. E o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithneir
, informou que os bancos americanos devem devolver US$ 25 bilhões até 2010, dos bilhões de dólares em ajuda federal aplicados para sobreviver à crise dos créditos "subprimes".
Análise 2 - Ainda nos EUA, a entidade privada americana MBA - Mortgage Bankers Association - revelou que a demanda por empréstimos hipotecários cresceu 2,3%
na semana encerrada no último dia 15. Quanto às notícias corporativas, a divulgação do balanço da HP - Hewlett-Packard - fez as ações da empresa, cair 5,22% a US$ 34,67. Maior fabricante de computadores pessoais do mundo, a HP anunciou uma queda de 17% de seu lucro trimestral. Este resultado está em conformidade com as previsões, mas os investidores haviam especulado com um eventual desempenho que superasse suas estimativas.

Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa sobem com petrolíferas e aéreas

Os principais índices do mercado de ações europeu encerraram em alta no pregão de ontem, dia 20/5, impulsionados pelo avanço dos papéis de empresas do setor petrolífero e de companhias aéreas.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em alta de 0,50%, a 211,75 pontos.
- A Bolsa de Londres foi a única exceção entre seus pares e caiu 0,31%, para 4.468,41 pontos, pressionada pela realização de lucros.
- Na Alemanha, a Bolsa de Frankfurt avançou 1,60%, para 5.038,94 pontos.
- Na França, a Bolsa de Paris teve alta de 0,87%, para 3.303,37 pontos.
- Na Espanha, o mercado em Madri ganhou 0,51%, para 9.389,40 pontos.
Reação das Ações:
- O destaque ficou com o setor petrolífero. A Dutch Shell subiu 1,47%, após ter elevada a recomendação de suas ações. A Total avançou 0,81%, enquanto a ENI subiu 2,70%.
- No setor de aviação, os papéis da Air France-KLM avançaram 11,44%. A companhia divulgou um prejuízo operacional anual de 129 milhões de euros, mas o resultado foi melhor do que as expectativas de analistas. Entre as demais companhias aéreas, a British Airways teve alta de 1,87% e a Deutsche Lufthansa subiu 3,89%.
- No setor de telefonia, as ações da Nokia avançaram 1,11%, após a recomendação das ações da companhia ter sido elevada. O Vodafone Group recuou 2,86%, ampliando as perdas da sessão de ontem, quando a companhia divulgou os resultados anuais. Fora desses setores, a seguradora alemã Allianz, que teve a recomendação dos papéis reduzida, recuou 1,89%.


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

- Tóquio - O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou hoje em baixa de 80,49 pontos (0,86%), aos 9.264,15. O índice Topix, que reúne todos os valores da primeira seção, caiu 4,86 pontos (0,55%), para 881,44.
- Pequim - O índice referencial Hang Seng da Bolsa de Hong Kong fechou hoje em baixa de 1,58%, aos 17.199,49 pontos.



HOJE – A abertura das Bolsas da Europa

- Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 67,5 pontos (1,51%), aos 4.400,9. O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, para entrega em julho era negociado a US$ 60,22 na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,37 a menos que no fechamento da quarta-feira.
- Frankfurt (Alemanha) - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 1,24%, para 4.976,49 pontos. O euro era negociado hoje na abertura do mercado de Frankfurt a US$ 1,3790, contra US$ 1,3782 da última sessão. O Banco Central Europeu (BCE) estabeleceu ontem a mudança de referência do euro em US$ 1,3690.
- Paris - O indicador CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 1,27%, aos 3.261,32 pontos.
- Madri - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 112 pontos (1,21%), aos 9.273.
- Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 1,51%, para 20.215 pontos. O índice geral Mibtel caía 1,29% na abertura, aos 15.927 pontos.


___________________
MERCADO FINANCEIRO

São Paulo/SP – Da redação
Cadastro Positivo poderá contribuir para queda dos juros
A Febraban acompanha com atenção a aprovação do projeto de lei 836/03, que trata do Cadastro Positivo, ocorrida no dia 19/5, terça-feira, na Câmara dos Deputados. A criação do Cadastro Positivo representa um passo importante na adoção de um conjunto de medidas que contribuam para a redução dos juros praticados no País. Para maior eficácia do cadastro e de seu uso em operações de crédito realizadas por instituições financeiras, lojas ou comércio em geral que vendem a prazo, alguns aperfeiçoamentos poderão se fazer necessários. Diversos países no mundo adotam o Cadastro Positivo, entre eles os EUA e Inglaterra e países latino-americanos, como México, Chile e Colômbia. Estudos indicam que esse sistema pode ajudar na redução da inadimplência e na queda do custo e expansão do crédito. Uma vez aprovada a implantação do Cadastro Positivo no País, seus efeitos sobre os juros poderão ocorrer à medida que os bancos de dados forem sendo construídos e enriquecidos com as operações realizadas pelas pessoas. Os efeitos não serão, portanto, imediatos. É preciso lembrar que o fato de um consumidor não estar listado no Cadastro Negativo não significa que o mesmo faça parte do Cadastro Positivo, pois o consumidor poderá não ter autorizado sua inscrição nesse ultimo ou mesmo, não ter feito nenhum financiamento ou compra a crédito. O crédito é um processo compartilhado, que envolve a tomada de decisão por parte do consumidor e da instituição credora. Portanto, cabe a ambos a responsabilidade por esse processo. Quando um consumidor decide fazer um financiamento, precisa ter as informações necessárias e claras sobre as condições, enquanto a instituição financeira, que analisa a concessão, necessita de cadastros completos de informações.
A FEBRABAN defende a implantação de um Cadastro de Crédito, porque:
- Trata-se de um instrumento potencialmente eficiente para identificar os diferentes credores - os bons, os maus e aqueles que já foram inadimplentes e não são mais.
- O Brasil conta apenas com o Cadastro Negativo, que inclui consumidores que estão, no momento da consulta, inadimplentes. Quem não está nesse cadastro não tem, necessariamente, bom histórico de pagador.
- O consumidor que tem seus pagamentos em dia, e que representa a grande maioria da população, não conta com um banco de dados que permita às instituições considerar seu bom histórico e avaliar a possibilidade de conceder empréstimos, a juros menores ou em condições mais vantajosas.
- O Cadastro Positivo deverá beneficiar em especial a população de menor renda e as micro e pequenas empresas.


__________
INDÚSTRIA


Tóquio/Japão
Toshiba vai interromper produção de celulares no Japão
A gigante de tecnologia japonesa Toshiba anunciou que interromperá a produção de celulares no Japão até o mês de outubro, em uma manobra feita em meio à crise econômica mundial. No entanto, a empresa informou que prosseguirá na fabricação de aparelhos móveis na China, sem dar mais detalhes a respeito. As informações foram dadas ontem, dia 20/5. O movimento, segundo a empresa, não resultará em demissões. Os trabalhadores serão recolocados em diferentes postos de trabalho. O segmento de celulares responde por 3% dos negócios da Toshiba. A companhia disse que, apenas a produção doméstica para telefones estagnaram as operações em outubro. A Toshiba disse que a receita dos negócios sobre telefones celulares caiu quase pela metade, para US$ 1,5 bilhão no ano fiscal, que se encerrou em março de 2009. "Os consumidores estão relutantes para comprar novos aparelhos em meio à crise econômica. O mercado japonês de telefones foi fortemente afetado pela recessão", disse o porta-voz da Toshiba, Yuko Sugahara. As vendas globais de celulares da Toshiba caíram de 6 milhões de unidades no ano fiscal de 2007, para 3 milhões no ano passado. A maioria dos aparelhos, de acordo com a empresa, foi vendida no Japão. Seguindo a crise, as perdas da Toshiba chegaram a um recorde de US$ 3,6 bilhões. No ano anterior, esse valor foi de US$ 1,3 bilhão. Foi a maior perda da empresa em sete anos. As vendas anuais da Toshiba caíram 13% no ano passado, em relação ao ano anterior – as maiores perdas foram nos negócios de semicondutores, equipamentos digitais e eletrônicos domésticos. (Agência Associated Press/AP)

Xangai/China
China perde posto de custo de produção mais barato do mundo
A China perdeu para Índia e México o posto de país mais barato do mundo para a produção de componentes industriais, revela um estudo elaborado pela empresa de consultoria AlixPartners. A pesquisa representa um novo golpe ao gigante asiático que luta contra a crise financeira internacional. Ao mesmo tempo, os EUA reduziram consideravelmente, a diferença e agora o custo de produção na China é apenas 6% inferior aos custos das fábricas americanas, segundo o estudo. "Ficaram para trás os dias em que as companhias podiam economizar até 30% ou mais, produzindo sem valor agregado, transferindo suas produções para a China em particular", afirma Stephen Maurer, diretor da consultoria. O estudo compila um índice de custos de produção analisando uma cesta de componentes manufaturados e montados, desde pequenos motores até moldes. A empresa compara custos de produção na China, Índia, Brasil e México em comparação com os EUA, verificando fatores por um período de até três anos, como o custo trabalhista, taxa de câmbio, transporte e custo de materiais. O índice destaca um aumento nos custos nos últimos seis meses que abalaram a posição da China no ranking. A consultoria prevê que os custos na China devem melhorar no segundo semestre de 2009, levando em consideração os preços do petróleo cada vez mais moderados, o que reduzirá os custos do transporte marítimo. No entanto, considera pouco provável que China recupere terreno ainda neste ano, frente a Índia e México. Ao mesmo tempo, as empresas americanas são cada vez mais competitivas, mas seus custos continuam sendo maiores que os da maioria dos países estudados. (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP – Da redação
Todeschini na Casa Cor 2009 da capital paulista
Uma das maiores fabricantes de móveis da América Latina, a Todeschini, participa da edição 2009 da Casa Cor, em São Paulo, alinhada com o tema da mostra: a sustentabilidade. A marca estará presente no evento com a Cozinha Goumert. Durante 30 dias, os arquitetos Marí Aní Oglouyan e Rubens Ascoli, respectivamente autora e co-autor, desenvolveram o projeto do espaço de 70m², com a consultoria do chef Christian Burjakian, que comanda a cozinha do restaurante Limonn. Entre as tendências que aparecerão na cozinha e que são destacados pelos profissionais, estão: a integração da área externa com a interna, integração total da área de preparo com a área de convívio, uso de materiais tecnológicos e linhas limpas mescladas a estruturas assimétricas. Outra proposta da Casa Cor é uma homenagem ao centenário de Roberto Burle Marx. Na Cozinha Goumert, o artista brasileiro ganha vida em um grande painel inspirado em sua obra, delicadamente construído com pastilhas de vidro Vidrotil. A Casa Cor será realizada com mais duas mostras simultâneas: Casa Hotel, voltado para o setor de turismo, e Casa Kids, para o segmento infantil. Elas estarão abertas ao público de 26/5 a 14/7, no Jockey Club de São Paulo. Cerca de 124 ambientes, produzidos por mais de 170 profissionais, serão expostos. Com toda esta grandiosidade o evento de arquitetura, decoração e paisagismo, alcança o patamar de maior e mais surpreendente do segmento das Américas e o segundo maior do mundo.


______________
AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF – Da redação
Funcafe libera R$ 125 milhões para colheita da safra 2009
O Ministério da Agricultura autorizou ontem, dia 20/5, a liberação de R$ 125 milhões do Funcafe - Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - para financiar a colheita do café safra 2009. Estes recursos são parte dos R$ 450 milhões aprovados em abril para esta modalidade de financiamento, conforme divulgou a assessoria de imprensa do Ministério. A liberação dos recursos será destinada a duas instituições: o Bancoob - Banco Cooperativo do Brasil -, com R$ 120 milhões, e o Banco Ribeirão Preto, com R$ 5 milhões. "Estas são as duas primeiras liberações de recursos para colheita. Ao todo, serão 16 agentes financeiros contratados para operar a linha de crédito e nos próximos dias, haverá mais liberações à medida que os contratos forem efetivados", explicou o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Lucas Ferreira, por meio de nota à imprensa.

Brasília/DF – Da redação
Governo faz leilão para escoar milho
A Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - vai subsidiar, hoje, dia 21/5, o escoamento de 45 mil toneladas de milho produzido na Bahia, Goiás e Mato Grosso, por meio de PEP - Prêmio de Escoamento do Produto. O objetivo é abastecer avicultores, suinocultores, bovinocultores de leite e indústrias de ração para aves e suínos das regiões Norte e Nordeste e dos estados do Espírito Santo e norte de Minas Gerais. Do total a ser escoado, cinco mil toneladas de milho sairão do oeste da Bahia, 25 mil toneladas de Goiás e 15 mil toneladas de Mato Grosso. Para ter direito ao benefício, o vencedor do leilão terá que pagar aos produtores o preço de referência definido pelo governo, entre R$ 13,20 e R$ 19,02 a saca de 60 quilos, de acordo com a localidade. Na abertura do leilão, o valor do prêmio varia de R$ 12 a R$ 87 por tonelada, em lances decrescentes, de acordo com a região. Vence o leilão o criador de aves, suínos ou indústria que escoar o grão pelo menor prêmio. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)

Brasília/DF – Da redação
Governo promete não ofertar estoques públicos de trigo
O governo se comprometeu ontem, dia 20/5, com o setor produtivo a não ofertar trigo dos estoques públicos, informou o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno, Rui Polidoro Pinto. A medida vale por tempo indeterminado. O setor temia que uma possível oferta de trigo dos estoques pressionasse os preços internos, que recuaram nas últimas semanas devido à fraca demanda dos moinhos. Em reunião na tarde de ontem, em Brasília, o governo também anunciou que fará leilão de PEP - Prêmio de Escoamento de Produto - para trigo do Rio Grande do Sul com destino ao Norte e Nordeste, em um volume adicional de 150 mil toneladas. O leilão acontecerá na semana que vem. Segundo Polidoro, há expectativa de que novos leilões sejam realizados, já que o setor privado do Estado, ainda tem em estoque 670 mil toneladas. Também foi discutida ontem, a possibilidade de o governo apoiar a comercialização de trigo do Paraná com destino ao Norte e Nordeste, via leilão de VEP - Valor de Escoamento de Produto. Os produtores gaúchos, que iniciam o plantio da nova safra nos próximos dias, condicionaram um aumento de área plantada em relação a 2008, a um novo reajuste do preço mínimo do trigo brando. Os agricultores querem um aumento de 10%, mesmo percentual aplicado ao trigo pão produzido no Paraná, que passou a R$ 530 a tonelada. Ao trigo brando, foi aplicado um reajuste de 5,40% e o preço passou para R$ 441 a tonelada. "Precisamos disso para tomar a decisão sobre a área plantada. O plantio ainda é uma incógnita", diz Polidoro. Segundo ele, haverá sementes suficientes para plantio, qualquer que seja a decisão dos produtores.

__________________
SETOR AUTOMOTIVO


Washington/EUA
Robert Kidder será novo presidente da Chrysler
Robert Kidder substituirá Robert Nardelli como presidente e diretor-executivo da Chrysler, após completar sua aliança com a empresa italiana Fiat, anunciou ontem, dia 20/5, o fabricante americano. Kidder foi antes presidente do conselho de administração das empresas Borden Chemical e Duracell International, e atualmente está nos conselhos de administração da Morgan Stanley, Schering-Plough e Microvi Biotech. "Temos muita sorte que Robert Kidder lidere a nova companhia através de sua transformação", disse em comunicado Nardelli, que já tinha anunciado que deixaria a Chrysler após o fabricante sair da concordata. Kidder disse que está "feliz" em se juntar à Chrysler "em um momento no qual está preparada para se lançar em uma nova era". "Tenho certeza de que a Chrysler sairá da quebra como um concorrente concentrado e poderoso, combinando sua própria riqueza histórica em inovação com a tecnologia e a experiência da Fiat, para fortalecer o mercado americano do automóvel", acrescentou Kidder. "Minha principal prioridade foi preservar a Chrysler e o sustento de milhares de pessoas que dependem de seu êxito. Com sua ampla experiência em vários conselhos de administração e seu passado empresarial, Bob oferecerá a liderança e o conselho estratégico que ajudarão a criar um forte concorrente global", acrescentou Nardelli. O anúncio do substituto de Nardelli ocorre no mesmo dia em que o juiz Arthur González, que supervisiona a quebra da companhia, aprovou o uso de US$ 4,96 bilhões em empréstimos governamentais para que a Chrysler continue funcionando. A Chrysler se declarou em concordata em 30/4, quando um grupo de credores foi contra o plano da empresa e do Departamento do Tesouro para reestruturar seus US$ 6,9 bilhões de dívida assegurada. (Agência Efe)

Roma/Itália
Fiat apresenta oferta de compra de marcas da GM na Europa
A montadora italiana Fiat apresentou ontem dia 20/5, sua oferta de compra de duas marcas do grupo americano GM - General Motors - na Europa, em mais um passo da empresa para expandir seus mercados. Os alvos da Fiat são as subsidiárias Opel e Vauxhall. Por meio de comunicado à imprensa, a Fiat informou que não oferecerá dinheiro pelas empresas, mas propõe uma troca de ativos aos moldes da parceria com a Chrysler - terceira maior montadora dos EUA que pediu concordata no começo de maio. "Se a operação for concretizada, permitirá criar uma nova Fiat Group Automobiles com participação na Chrysler e na Opel/Vauxhall", afirmou o porta-voz da Fiat. A ideia é montar uma empresa com capacidade para disputar o mercado global com a japonesa Toyota e a alemã Volkswagen.
A General Motors, que negocia a venda de marcas como uma das medidas para evitar sua falência, tem até o dia 1/6 para apresentar seu plano de reestruturação ao governo americano. Até agora, a empresa já anunciou o fechamento de 2,4 mil lojas até final de 2010 e a demissão de 21 mil funcionários. Além de Opel e Vauxhall, a GM ainda busca interessados em comprar as marcas Saab, Saturn e Hummer, para se concentrar nas produções de Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC. A montadora já US$ 15,4 bilhões em empréstimos, apesar disso, ainda diz que pode declarar quebra, caso não receba ofertas suficientes para a troca de dívidas por ações. Mas a Fiat não está sozinha na concorrência pelas operações europeias da GM.
O grupo austro-canadense Magna International, o fabricante de veículos russo Gaz Russia e a empresa belga RHJ International, também demonstraram interesse em Opel e Vauxhall. No fim de semana passado, milhares de empregados protestaram em Turim (norte da Itália), onde fica a sede da Fiat, para exigir garantias sobre a manutenção das fábricas na Itália. Eles criticaram os projetos de expansão da montadora, afirmando que temem o fim de unidades de produção no país. Na terça-feira, dia 19/5, o ministro italiano do Desenvolvimento Econômico, Claudio Scajola, defendeu que a Fiat deve manter todas suas fábricas abertas
na Itália se concluir a transação. "Para o governo, a manutenção das cinco fábricas da Fiat na Itália é indispensável", disse. (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP – Da redação
Citroën inaugura concessionária com conceito internacional
A montadora de automóveis Citröen inaugurou nesta semana sua primeira concessionária no país, alinhada aos novos padrões mundiais, com toda uma mudança de filosofia de vendas e relacionamento com clientes. O novo layout conta com uma composição de cores baseada em elementos clean, tendo como matéria prima principal o vidro, que, misturado a paredes, piso e objetos em vermelho, preto, cinza e cromo, cria um mix de dinamismo, modernidade e status. A primeira concessionária da rede nesse novo padrão, está localizada no centro de Guarulhos/SP. O ponto de venda conta com uma das maiores oficinas de serviços da rede, visando reforçar a agilidade do atendimento ao cliente como um diferencial da marca.

_________________
VAREJO & CONSUMO


São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Varejo cria modelo de gestão para exportar
O forte desempenho do varejo brasileiro, nos últimos três anos, chama a atenção das companhias para o fato de que é possível estudar a exportação do modelo de gestão de negócios e formatos de lojas nacionais. Prova disso é que duas das três maiores redes de supermercados do País, Pão de Açúcar e Walmart, por exemplo, têm desenhado planos para internacionalizar seus negócios formatados no mercado interno. No caso do Pão, a possibilidade é exportar a bandeira de "atacarejo" Assai, que, um ano e meio depois da sua aquisição, dobrou de tamanho e conta com 28 lojas. Já o Walmart desenvolve na Região Nordeste projetos pilotos com a Loja da Comunidade, oferecendo diversos serviços populares com as marcas populares Todo Dia e Maxxi Atacado. O novo formato poderá ganhar os mercados, indiano e chinês, por sua semelhança com a realidade brasileira. A respeito da internacionalização da rede de "atacarejo" Assai, o empresário Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, afirmou a possibilidade de adotar essa estratégia, mas sem data pré-definida. Diniz se baseia no fato de que a iniciativa pode ganhar força, devido ao fato de o Pão de Açúcar ter como principal acionista o francês Casino. Para a cúpula do Pão de Açúcar, a expansão do modelo híbrido de atacado com varejo será uma das prioridades este ano, e juntamente com a bandeira de loja de vizinhança Extra Fácil, será responsável por praticamente, 70% das lojas a serem inauguradas no decorrer deste ano.

São Paulo/SP – Da redação
Crise aumenta venda de marcas próprias
Com a crise financeira global, houve uma alteração no comportamento de consumo e as pessoas começaram a comprar itens mais baratos, consumindo mais artigos de marca própria para aliar qualidade e preços mais baixos. No ano passado, um estudo da Nielsen mostrou que os itens de marca própria estavam presentes em 48,9% das residências do País e a AbmaproAssociação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização - projeta para 2009, uma expansão de 15% no faturamento do setor.

São Paulo/SP – Da redação
TKTS abre franquia em Campos do Jordão
A rede de franquias de moda tween TKTS abriu uma nova loja na cidade de Campos do Jordão/SP. Com cerca de 30m² de área, a unidade está localizada no Shopping Boulevard Geneve e ficará aberta durante a temporada de inverno da cidade, até o final de agosto.

__________________
COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Para Stephanes, Brasil poderá ser maior exportador de alimentos
Em dez anos, o Brasil poderá ser o maior exportador de alimentos. A previsão é do ministro Reinhold Stephanes, e foi feita durante o 5º Congresso Brasileiro de Soja, promovido pela Embrapa Soja, em Goiânia/GO. Para Stephanes, o País é autossuficiente em quase todos os produtos agrícolas e ainda consegue exportar o excedente para 180 países. “Em uma série de produtos já chegamos a atingir 40% do mercado mundial em exportação”, completou. Para pesquisadores, produtores e representantes da sojicultora, o ministro destacou a capacidade de reação do setor agrícola, mesmo com a gravidade da crise econômica financeira. “Até aqui, a agricultura reagiu bem. Só não colhemos uma safra igual ou superior a do ano passado por razões climáticas, como a seca no Sul do País”, analisou o ministro.


São Paulo/SP – Da redação
ABEF comemora abertura efetiva do mercado chinês
O presidente da ABEFF - Associação Brasileira dos Exportadores de Frangos -, Francisco Turra, que fez parte da comitiva do presidente Luis Inácio Lula da Silva à China, comemorou a efetivação das exportações de carne de frango para o país asiático. Segundo Turra, após a visita presidencial, imediatamente o sistema eletrônico chinês abriu a possibilidade para obtenção de licenças de importação por empresas daquele país, que era o último entrave para a concretização do comércio. "Ainda não há previsão quantitativa do que representa este mercado, tudo depende da demanda. Em médio prazo, presume-se que será um dos mais importantes mercados para os exportadores de carne de frango brasileiros", afirmou Turra. A abertura deste novo destino foi fruto de um esforço conjunto das ações da ABEF e do Governo Federal e confirma o anúncio formal feito em dezembro de 2008, pelos dois governos, de que o mercado da China estava aberto para nosso produto, com o credenciamento de 24 frigoríficos brasileiros. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abef)



______________
MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação
McAfee adquire Solidcore por US$ 33 milhões
A McAfee, empresa de soluções de segurança, anunciou a aquisição da Solidcore, companhia que atua no mesmo segmento com foco em terminais bancários e soluções de gerenciamento de risco. Com o negócio, a McAfee vai pagar US$ 33 milhões pela empresa no ato da compra e mais US$ 14 milhões condicionados ao alcance de metas. A Solidcore tem as listas brancas como um dos principais produtos de seu portfólio. A ferramenta visa garantir que somente códigos conhecidos e pré-autorizados rodem no ambiente de TI de uma organização. Outro mercado importante para a empresa recém-adquirida são os produtos para segurança de caixas eletrônicos bancários (ATMs). Segundo Daniel Molina, diretor de Advanced Business Solutions, da McAfee para a América Latina, o objetivo principal da compra é completar o pacote de soluções da McAfee para cumprimento de normas de segurança e ampliar sua atuação em setores como financeiro e governo, muito além do ecossistema do sistema operacional Windows. O executivo diz que ainda não há uma estimativa do impacto que a compra terá no faturamento da McAfee, uma vez que as empresas passarão por um processo de integração para consolidar os pacotes de soluções. A companhia afirma que a equipe da Solidcore será incorporada à unidade de negócios de riscos e conformidade da McAfee, comandada por George Kutz, vice-presidente sênior e gerente geral da companhia. A expectativa é que a aquisição seja encerrada no segundo trimestre deste ano.

Madrid/Espanha – Maria João S. Freitas, correspondente internacional
Indra registrou crescimento de 10% no 1º trimestre
A Indra, multinacional espanhola de tecnologia da informação, encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de 47 milhões de euros, o que representa um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado, segundo a empresa, foi impulsionado pela receita, que atingiu 624 milhões de euros; alta de 7%. Entre janeiro e março, as vendas da Indra na Espanha, cresceram 5% na comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto que as do mercado internacional registraram 13%. Na quebra por região, a receita na Europa subiu 22%, na América Latina 7% e nos demais países, 20%. Por verticais de negócio, a empresa destaca o comportamento positivo nos segmento de telecom e mídia e de serviços financeiros, que cresceram 10% no período. Para este ano, a Indra projeta um crescimento entre 5% e 7%.


________________
MERCADO ONLINE


Nova Iorque/EUA
Yahoo estuda aquisições de redes sociais
A Yahoo Inc estuda comprar empresas que lhe permitam se tornar uma competidora de maior porte nas redes sociais e renovar sua linha de produtos, afirmou o diretor de tecnologia da empresa, Ari Balogh, ontem, dia 20/5. A Yahoo tem tido conversas com outras empresas sobre prováveis associações e outras possibilidades "mais interessantes", disse Balogh, que também é vice-presidente de produtos na Yahoo. "Eu posso garantir que vão haver algumas aquisições, e nós tomaremos algumas medidas internamente", afirmou Balogh, em videoconferência, durante o Reuters Global Technology Summit, em Nova Iorque. A Yahoo deve apresentar novos produtos no segundo semestre que tornarão sua rede de sites mais fácil de usar e demonstrem a nova estratégia da empresa para crescer de novo, disse. A empresa está com dificuldades para ressuscitar suas riquezas, uma vez que as vendas caem devido à recessão e a empresa enfrenta a competição de outras gigantes da Web, incluindo a Google Inc. Em janeiro, Carol Bartz assumiu as rédeas da companhia como presidente-executiva, sucedendo o co-fundador da empresa Jerry Yang. (Agência Reuteres)

São Paulo/SP – Da redação
Alta costura a baixo preço
É possível conseguir peças da Armani ou da Calvin Klein com 70% de desconto, sem sair de casa? Sim, graças aos clubes de compra na Internet, você pode encontrar "sobras" de coleções das principais grifes. Esse modelo de negócio primeiro triunfou na França e agora está sendo adotado em todo o mundo, inclusive no Brasil. Para se tornar sócio desses verdadeiros clubes fechados de compras, é preciso se registrar na Internet, preenchendo um formulário com dados, como nome de usuário, senha e endereço de e-mail. Sites como o Privalia
(www.br.privalia.com) - que também opera no Brasil - permitem que qualquer pessoa faça um cadastro gratuito e usufrua as vantagens de ser sócio. Já os brasileiros Coquelux (www.coquelux.com.br) e o Superexclusivo (www.superexclusivo.com.br) requerem que novos sócios sejam indicados por pessoas que já fazem parte do clube, mas ambos são gratuitos. No caso de indicações de novos usuários por pessoas que já fazem parte do Privalia, o site oferece um bônus: o novo sócio e o antigo ganham um cheque presente de R$ 10 cada para fazerem suas compras.
Valor agregado ao produto - "O valor agregado do Privalia é o de assegurar ao consumidor uma seleção e uma garantia na oferta, cuidando da marca, do preço e do artigo", diz à Agência Efe José Manuel Villanueva, sócio fundador do site. "Dessa forma, garante-se uma comunidade ampla de sócios, que também é fiel, e fica assegurado um volume de vendas que interessa às marcas", afirma Villanueva. As grifes, por sua vez, permitem a oferta a preços muito baixos de "sobras" de coleções que já foram oferecidas aos estabelecimentos frequentes, e que ainda não foram vendidas, perante uma comunidade com um potente volume de vendas e discrição.
Em seu primeiro ano de vida, o Privalia já tinha conseguido se posicionar entre os dez primeiros no comércio eletrônico, segundo dados da Nielsen NetRatings. Cada uma destas empresas se encarrega de anunciar por e-mail as ofertas, que valem apenas por alguns minutos, no máximo poucos dias, o que pode fazer com que, algumas vezes, sejam vendidos produtos que estão fora do estoque e, que assim o consumidor tenha dificuldade em recuperar seu dinheiro.
Os sites Coquelux e Superexclusivo indicam em seu site o compromisso com o cliente em relação à entrega do produto e segurança do pagamento, que pode ser feito através de cartão de crédito, com parcelamento em até três vezes, no caso do primeiro, e ainda através de boleto bancário ou transferência, no segundo.
E o consumidor? - Muitas pessoas podem ficar receosas de participar de um clube de compras pela Internet, já que a vendas online ainda são vistas como uma transação arriscada e sem garantias de que o consumidor terá seus direitos e necessidades atendidos, e alguns podem "torcer o nariz" para essa nova forma de conseguir produtos de grife com bons descontos. O defensor público Lincoln Lamellas, do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, concorda com que as compras pela Internet podem trazer mais riscos, já que o sucesso da venda depende muito da idoneidade da outra parte, o que nem sempre é comprovada, em se tratando de empresas pouco conhecidas.
No entanto, Lamellas lembra que a venda pela Internet está submetida a todas as determinações do Código de Defesa do Consumidor, da mesma forma que uma venda realizada, por exemplo, em uma loja de rua. O defensor público também ressalta a questão do direito de arrependimento previsto pelo Código de Defesa do Consumidor, que beneficia o cliente que faz suas compras fora de um espaço físico, como por telefone ou por venda direta, e que também se aplica no caso de transações online.
Por essa normativa, o cliente dispõe de sete dias no caso da compra pela Internet, após o recebimento do produto para devolver o que comprou, sem ônus nenhum para o consumidor e sem precisar apresentar justificativas para a devolução. Em todo caso, Lamellas recomenda que, para ter certeza de estar fazendo um bom negócio, o cliente obtenha o máximo de informações sobre o produto que está comprando e sobre a empresa em questão, inclusive verificando se há reclamações em relação à companhia nos órgãos de defesa do consumidor. Fazer o pagamento apenas depois de ter certeza da realização do negócio, também é uma boa medida de proteção.
Um negócio promissor - Mesmo diante de certo receio de alguns, os clubes de compras são um negócio em ascensão, como mostram os dados. O Privalia passou de um faturamento de US$ 500 mil em 2006, com 15 funcionários, para US$ 27,8 milhões em 2007, e quase 200 trabalhadores na empresa. Entre os produtos de destaque do site estão roupas de grife, peças esportivas e moda íntima. "Não vamos dizer que a crise nos beneficiou, mas em nenhum momento prejudicou o setor, especializado na compra de excelente relação qualidade-preço", afirma Villanueva. (Agência Efe)


__________________
TELECOM & ENERGIA

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Produção da Petrobras registra aumento de 7% no Brasil
A produção de petróleo dos campos nacionais pelas Petrobras, atingiu 1,975 milhão de barris equivalentes por dia (boe) em abril, alta de 7,2% sobre abril de 2008, e queda de 0,8% sobre o volume produzido no mês anterior. Segundo a Petrobras, a diferença em relação à produção de março de 2009, foi ocasionada por paradas programadas em plataformas da Bacia de Campos: P-12, no campo de Linguado, P-27, no campo de Voador e P-53, em Marlim Leste.
A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 49,242 milhões de metros cúbicos diários, mantendo-se nos mesmos níveis da produção de abril do ano passado e de março de 2009. Somando os dois produtos, a produção média de petróleo e gás natural, em abril, alcançou 2,285 milhões de barris/dia, aumento de 6% sobre o volume produzido em abril do ano passado e redução de 1,3% em relação à produção do mês anterior.
Considerados os campos do Brasil e do exterior, a produção total de petróleo e gás natural da companhia atingiu, em abril deste ano, a média diária de 2,519 milhões de barris/dia. Alta de 6% em relação a abril de 2008, e 1% abaixo do volume total extraído em março. O volume de petróleo e gás natural proveniente dos nove países onde a Petrobras mantém ativos de produção, em barris de óleo equivalente, chegou a 233.795 barris/dia, 5% superior ao volume produzido no mês anterior e 4% acima da produção de abril de 2008.
A companhia informou que a variação internacional deveu-se, principalmente, ao aumento da produção do campo de Akpo, na Nigéria, que entrou em operação em fevereiro deste ano. A produção de gás natural no exterior foi de 16,90 milhões de metros cúbicos diários, apresentando um acréscimo de 3% em relação ao mês anterior e um decréscimo de 2%, em comparação com abril de 2008. O resultado positivo é proveniente de um ligeiro aumento, em abril, na demanda de gás proveniente da Bolívia.

_________________
MERCADO DE LUXO

São Paulo/SP – Da redação
Recompensa pessoal é o sentimento nas entrelinhas do consumo de luxo
Para os brasileiros, no segmento do luxo, adquirir um produto significa qualidade, mas também uma tendência ao hedonismo e estilo. Para alguns entrevistados o luxo é uma recompensa pessoal e uma maneira de viver com estilo agregado ao design. Para outros é puro prazer, estilo e personalidade. Esta foi uma pesquisa realizada IPSOS em parceria com a LMC – Luxury Marketing Council, com 800 consumidores de alto poder aquisitivo entre homens e mulheres com idades variando de 18 a 60 anos.
O que o consumidor espera ao adquirir um produto de luxo?
- Qualidade Superior 88%
- Autenticidade do produto 85%
- Inovação 80%
- Serviços Personalizados 78%
- Uma Experiência Inesquecível 74%
- Desfrutar uma Relação Especial com a Marca 64%
Os mais luxuosos - Outros resultados dessa pesquisa revelam que as categorias que estão diretamente ligadas com desfrutar, viver e ter novas experiências, superam as categorias materiais, quando é associado produtos e serviços no quesito “LUXO”. Serviços de alto padrão como: Hotéis, Viagens e Restaurantes sofisticados, obtiveram índices de porcentagem maiores que perfumes, relógios, mansões e alimentos. Mas uma coisa ainda se mantém no topo: Automóveis, Roupas e Joias. Para os brasileiros o luxo é algo com raízes europeias, tendo a França como a principal delas. Entre outras a Itália, Suíça e Alemanha.


_________________________
AGENDA – CURSOS E EVENTOS


Águas de Lindóia/SP – Da redação
ZOOTEC 2009 bate recorde de participantes
Com cerca de 2100 participantes, de 26 Estados e 7 países (França, Holanda, Portugal, Argentina, Chile, Colômbia e Cuba) o ZOOTEC 2009 comemorou o recorde de público durante a cerimônia de abertura oficial, na noite de ontem,dia 19/5, com a presença de diversas autoridades do agronegócio nacional. Para se ter uma ideia da magnitude do evento, são mais de 100 palestras, em 15 eventos simultâneos e 1004 trabalhos científicos em 12 áreas temáticas, inscritos no ZOOTEC 2009, que acontece entre os dias 18/5 e 22/5 no Hotel Vacance, em Águas de Lindóia/SP, com o tema central: Visão Estratégica de Cadeias do Agronegócio.
Célia Regina O. Carrer, Presidente da Comissão Organizadora do ZOOTEC 2009, deu as boas vindas aos participantes e ressaltou o desafio de organizar o maior multi-evento brasileiro na área da Zootecnia em tempos tão difíceis para a economia. Lembrando os 40 anos da formatura da primeira turma do curso de Zootecnia, Célia destacou a importância do ZOOTEC para a renovação e motivação profissional, que permite compartilhar, trocar conhecimento e reflexões que podem garantir a melhor qualidade de vida da população brasileira, a partir das ações dos zootecnistas no controle da produção animal.
Walter Motta Ferreira, Presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas, promotora do ZOOTEC, agradeceu a comissão organizadora comemorando o recorde de participantes e ressaltando a importância da Zootecnia para o bem estar e para a segurança alimentar. Os quase 100 cursos ativos de graduação em Zootecnia e os atuais 43 programas de pós-graduação demonstram a enorme força participativa do setor.
Durante a cerimônia de abertura, entre outras autoridades, estiveram presentes Newton Pohl Ribas, representante do Ministro da Agricultura, e Roberto Germano Costa, representante do Ministro da Ciência e Tecnologia, que saudaram os participantes. Na sexta-feira, dia 22/5, fechando o evento com chave de ouro, estarão reunidos os ex-Ministros, Roberto Rodrigues (agricultura) e José Graziano da Silva (idealizador do Fome Zero), na Palestra Magna “Novos Paradigmas do Agronegócio”.
Esta é a primeira vez que o ZOOTEC acontece no Estado de São Paulo, que concentra o maior número de empresas e profissionais da área. Também faz parte da programação, no dia 21/5, o SEMINÁRIO INTERNACIONAL REDE CYTED-RESALAN que tratará da "Utilização de resíduos da agroindústria na alimentação animal” e reunirá palestrantes de Cuba, Chile e Brasil. O Prof. Dr. Norberto Mário Rodrigues, líder nacional da Rede CYTED-RESALAN, falará da experiência brasileira no uso de resíduos. A Rede RESALAN pertencente ao Programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CYTED).
Promovido pela ABZ - Associação Brasileira de Zootecnistas - e realizado pela FZEA - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos - da USP - Universidade de São Paulo - localizada em Pirassununga, o ZOOTEC 2009 reúne o 19º Congresso Brasileiro de Zootecnia e o 11º Congresso Internacional de Zootecnia, entre outros importantes eventos do setor.
(Fonte: Bueno Comunicação)


------------------------------------------------------
EXPEDIENTE: REDAÇÃO - Rua Menezes Paredes, 124 – Nonoai – CEP 90830-070 – Porto Alegre/RS – Tel.: +55 51 3276.2143 * Editora-chefe Kátya Desessards * Editora Letícia Vargas Tel.: +55 51 8206.7350 * Repórter Caren Martins Oliveira - redacao@i-press.biz * Revisora Lúcia Iná Sá d’Oliveira -professoraluciaina@gmail.com * Fotógrafo Nilton Santolin - www.niltonsanolin.com.br * Sucursal São Paulo/SP Ana Lúcia Diaz – Editora Assistente * Sucursal Brasília/DF Marco Aurélio Reis – Repórter * Sucursal Rio de Janeiro/RJ Luiz A. Mascarenhas – Repórter * Sucursal Internacional Lisboa/Portugal Maria João S. Freitas – Correspondente * EMPRESAS PARCEIRAS Pezco Consultoria & Pesquisa (www.pezco.com.br) / PRNewswire Brasil (www.prnewswire.com.br) * DEPARTAMENTO COMERCIAL Flávia Pereira Neto – Executiva de Conta - comercial@i-press.biz Cel.: +55 51 9136.2404

I-Press.biz - Direitos autorais e comerciais reservados.É proibida a reprodução, total ou parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 105, 108 e incisos da Lei 9.610, de 19.2.98, Lei dos Direitos Autorais). I-Press.biz - Copyright © 2008/2009 - Todos os direitos reservados