Edição 203 | Ano I

Brasília/DF – Da redação
Governo federal apresentou regras da cobrança de IR sobre poupanças acima de R$ 50 mil
As aplicações na caderneta de poupança acima de R$ 50 mil serão tributadas com Imposto de Renda a partir de 2010. Será tributado apenas o que exceder tal valor, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ontem, todas as aplicações na poupança estão isentas. Assim, uma aplicação de R$ 70 mil pagará imposto sobre o rendimento mensal dessa diferença, nesse caso, R$ 20 mil. O governo também vai reduzir tributos dos fundos de investimento para compensar a queda na taxa básica de juros, que afetou a rentabilidade dessas aplicações. A mudança será feita por meio de uma medida provisória, no caso dos fundos. No caso da tributação da poupança, a mudança ainda precisa ser aprovada pelo Congresso. De acordo com a equipe econômica, as aplicações acima de R$ 50 mil representam cerca de 1% das contas na caderneta de poupança. A cobrança do IR será feita na fonte quando o valor do rendimento for superior a R$ 7.750, considerando a Selic atual (10,25% ao ano). Caso contrário, o IR só será pago na declaração do IR do ano seguinte.
Queda no juro - A tributação da caderneta só valerá para períodos em que a taxa de juros esteja abaixo de 10,50% ao ano - e não 10,25%, como informado primeiramente por Mantega. A expectativa do mercado financeiro é que o Banco Central reduza a taxa para 9,5% já no início de junho. O governo também informou que vai reduzir o IR de fundos de investimentos em 2009. Hoje, essa tributação varia de 22% a 15%, de acordo com o tempo de aplicação. Com isso, essas aplicações devem continuar mais atrativas que a poupança, e os bancos não serão obrigados a reduzir as taxas que cobram dos seus clientes. O governo também vai criar um regime especial de tributação para as pessoas que têm como única fonte de renda a caderneta de poupança. Nesse caso, a tributação só vai afetar quem tem aplicações acima de R$ 850 mil, segundo o ministro.
"Mudança era necessidade" - De acordo com o governo, as mudanças têm como objetivo evitar uma migração de recursos dos fundos para a poupança. De acordo com o governo, isso poderia causar problemas na rolagem da dívida pública, cujos títulos servem de base para as aplicações dos fundos. "Na medida em que comece a haver uma migração para a poupança, haveria um problema especulativo e começaria a faltar recursos no mercado para empréstimos normais, vamos ter um aperto de crédito", disse o presidente do BC, Henrique Meirelles, que também participou do anúncio com Mantega. O presidente do BC disse ainda, que essa mudança elimina a restrição mais "importante e imediata" que existe hoje para a queda nas taxas de juros no Brasil. Meirelles não descartou, no entanto, que uma redução mais forte dos juros no futuro traga o problema de volta. Segundo cálculos do governo, o problema está resolvido para uma taxa Selic de até 7,5% ao ano. "Isso elimina a restrição mais importante e imediata hoje para a queda nas taxas de juros. Mais para o futuro, poderemos atingir novamente um novo limite, por causa do rendimento mínimo da poupança, mas isso não é um problema que se coloca no momento", afirmou.
Entenda como funciona - A queda recente da taxa Selic reduziu o ganho dos fundos de investimentos, que têm como desvantagem, em relação à poupança, a tributação do IR e as taxas de administração cobradas pelos bancos. A poupança tem rentabilidade garantida de 6% ao ano + TR - Taxa Referencial. A TR é calculada com base na média dos juros cobrados pelos bancos nos CDBs - Certificados de Depósitos Bancários. Os fundos dependem dos títulos públicos, ou privados, em que o seu administrador aplica. O governo estudava há meses a mudança nas regras da caderneta para evitar fuga de recursos dos fundos de investimentos para a poupança.

São Paulo/SP
Fundos de investimentos esperam redução nas taxas de administração
Os fundos de investimento devem reduzir as taxas de administração em 2009, mas isso não ocorrerá pela pressão dos juros decrescentes, que trará mudanças na poupança, segundo a Anbid - Associação Nacional dos Bancos de Investimento. Para Marcelo Giufrida, presidente da associação, o maior estímulo virá do ganho de escala. Em abril, os fundos tiveram captação líquida de R$ 19,9 bilhões, a maior da história. Com base em estudo da FGV - Fundação Getulio Vargas -, se sabe que as taxas de administração chegaram a subir no ano passado, apesar da redução nos juros, que tornam os custos dos fundos mais evidentes. No estudo, a taxa média dos fundos de varejo ficou em 2,03% em 2008, atrás na década apenas para as cobradas em 2006, de 2,71%.
Levantamento da Anbid mostra que houve uma redução de 28,3% nas taxas de 2001 para 2008 - de 3,01% para 2,16%. A associação lembra que o estudo da FGV não considera os fundos abertos a partir da metade do ano passado, que surgiram com taxas menores. "Quando caíram os juros nos EUA, as taxas de administração não caíram. Quando é que ela cai? Cai quando o patrimônio cresce. Qual é a correlação da taxa de juros com a taxa de administração? É zero", disse Giufrida.
Nos EUA, as taxas de administração recuaram de 2,32% no início dos anos 80 para 0,79%, em 2007, período em que o patrimônio dos fundos saltou de US$ 135 bilhões para US$ 12 trilhões. "O grande elemento que faz cair a taxa de administração é o volume. Qual é a boa notícia? A taxa de administração já está caindo e deve cair ainda mais porque está aumentando a captação". Com a redução nos juros, a Anbid prevê uma migração das aplicações da renda fixa para produtos mais sofisticados, como os fundos multimercados, que aplicam também em ações e cobram taxas maiores. "Por irônico que seja a mudança, pode aumentar a taxa de administração e não diminuir. Em 2006, a taxa subiu, mas foi um ano em que o multimercado foi muito bem."

São Paulo/SP – Da redação
Brasil precisa de identidade em terceirização
O Brasil precisa criar uma identidade que o diferencie no mercado de terceirização. A afirmação é de Peter Bendor-Samuel, CEO da consultoria Everest Group. O executivo está no País para participar do Seminário Brasil Outsourcing, evento do setor que acontece entre os dias 13/5 e 14/5 em São Paulo. Esta "marca" brasileira deve ser o motivo pelo qual as empresas procuram os brasileiros como prestadores de serviços. "As corporações precisam ter uma razão bem definida para escolherem o Brasil", define Bendor-Samuel. O País nunca será capaz de competir em custos com outras localidades, como Índia ou Filipinas, mas tem condições de oferecer serviços complementares, com mais valor agregado, explica o executivo. Mas, para isso, é fundamental saber qual é a nossa especialização.
Bendor-Samuel ressalta que existe uma tendência dos países e prestadores de serviços em se apresentarem como bons em tudo. "Isso não vai funcionar", diz. "Combinar a capacidade de inovação dos brasileiros com serviços focados por indústria é uma boa forma de alcançar o sucesso", destaca. Um dos diferenciais brasileiros, e que pode ser a base para a criação dessa identidade, está nos sistemas de código aberto. Segundo o executivo, o Brasil tem uma comunidade muito ativa no setor. A demanda por open source vem crescendo e o País pode tirar proveito da grande base de conhecimento que possui para atrair esse tipo de serviço.
Para o CEO, o mercado de terceirização passa por um momento de mudanças. A demanda pelos serviços não deve cair, mas a tendência é que haja uma redução no número de fornecedores. O mercado brasileiro também está passando por mudanças e deve atrair novos competidores, o que já vem ocorrendo, especialmente da Índia. Os grandes players globais buscam não só as capacidades dos profissionais brasileiros, que podem oferecer serviços diferenciados para os mercados americano e europeu, mas também uma parcela do mercado local, um dos que mais crescem no mundo, de acordo com Bendor-Samuel. "O Brasil é um mercado atrativo e com alto potencial. As empresas indianas estão olhando para o País como um novo mercado a explorar. Mas é preciso criar uma razão que faça as empresas escolherem o País como prestador de serviço. Eles têm de olhar para o Brasil e dizer: 'nós temos de estar lá'", conclui o CEO.


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INDICADORES ECONÔMICOS

Brasília/DF – Da redação
Mercado de trabalho desacelera, mas rendimentos aumentam
O número médio de ocupados no primeiro trimestre de 2009 foi 1,4% maior que no mesmo período em 2008. Apesar do resultado positivo, há forte desaceleração do ritmo de crescimento desse indicador. Estas são algumas conclusões do Boletim de Mercado de Trabalho do Ipea, publicado ontem, 13/5. Ocupação e desemprego mostram sinais preocupantes do que pode ser uma possível reversão da tendência, que era de melhora acentuada. Mas, por outro lado, esta inversão não aparece no grau de informalidade e nem na remuneração, que registram níveis não só estáveis nesse primeiro trimestre de 2009, como também atingem as melhores marcas dos últimos anos.
A evolução da massa salarial do trabalho revela que a tendência do primeiro trimestre destoa dos anos anteriores pela inversão do ritmo de crescimento, iniciada em janeiro. Apesar da tendência de queda, a variação da média anual da massa salarial registra um resultado positivo (6,6%). Na comparação das médias trimestrais de 2009 e 2008, o rendimento médio da população ocupada aumentou 7,0% no setor público e 4,9% para os empregados com carteira de trabalho assinada.
Com relação à trajetória de aceleração na taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2009 que se intensifica no mês de março, São Paulo foi a única região com crescimento positivo (0,6 p.p.), frente aos resultados negativos das demais regiões.
Os pesquisadores analisaram também, o nível de ocupação por posição, a fim de mostrar a evolução do grau de informalidade do mercado de trabalho. Esse indicador apresenta uma redução de 1,3 p.p. na comparação do primeiro trimestre de 2009 com o mesmo período de 2008. Esse resultado é fruto tanto da expansão de 3,8% dos postos formais como contração de 1,9% do número de trabalhadores informais.
Além da melhora em relação ao ano passado, o grau de informalidade não apresenta nenhum sinal de piora ao longo do primeiro trimestre de 2009. Isto sugere que a reação das empresas à redução das perspectivas de crescimento tem se concentrado, sobretudo, no ajuste do nível de emprego, e não propriamente na substituição de vínculos formais por trabalho informal. Estas informações também podem estar refletindo mais flexibilidade no nível de emprego que nos salários: o valor nominal destes últimos é em geral rígido (especialmente para os empregados com carteira) e, na faixa próxima do salário mínimo, esteve ainda sujeito à elevação real de cerca de 12% a partir de fevereiro.
O boletim destaca ainda, a heterogeneidade na evolução dos rendimentos por posição na ocupação, em particular naquelas categorias associadas a postos informais. Enquanto o conta-própria registra elevação de 12,3% nos seus rendimentos em relação ao ano passado, os empregados sem carteira assinada registram aumento de apenas 1,9%. A pesquisa aponta que o Rio de Janeiro (8,1%) e Belo Horizonte (6,3%) tiveram as maiores altas desse indicador, e Recife, por sua vez, o pior desempenho, com uma redução de 1,6 % nos rendimentos.
A desagregação dos dados por setor de atividade aponta que a queda no saldo total sofre grande influência da indústria de transformação, que apresenta o pior desempenho entre todos os setores de atividade no período em questão. Em linhas gerais, o primeiro trimestre apresentou resultados satisfatórios no mercado de trabalho metropolitano, principalmente em relação aos temores a respeito do seu desempenho ao final do ano passado. É preocupante, entretanto, a indicação de desaquecimento da demanda, que já se traduziu em aumento da taxa de desemprego no mês de março. Embora esse efeito seja mais pronunciado em determinados setores e áreas geográficas, há evidências de que se trata de uma tendência ampla de redução do crescimento do emprego. Em função disso, não é possível descartar a possibilidade de que o mercado de trabalho venha a apresentar resultados menos expressivos no futuro imediato, passando a refletir, após um considerável intervalo de tempo, as adversidades no cenário macroeconômico.
Produzido pela Diretoria de Estudos Sociais, o Boletim de Mercado de Trabalho do Ipea é editado pelo pesquisador do Ipea, Lauro Ramos, e a equipe de pesquisadores do Ipea: Carlos Henrique Leite Corseuil, Luiz Eduardo Ruckert Parreiras e Roberto Henrique Sieczkowski Gonzalez.


São Paulo/SP – Da redação
Mercado futuro de juros aponta taxa inferior a 10% para 2010 e 2011
O mercado de juros da BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros - projetou ontem, dia 13/5, taxas inferiores a 10%, tanto para 2010 quanto para 2011. Os juros projetados para janeiro de 2010 já eram inferiores a 10% há semanas, mas ontem, pela primeira vez, o contrato com vencimento para janeiro de 2011 apontou juros inferiores a esse patamar. Na BM&F, os agentes financeiros negociam contratos atrelados a uma taxa de juros projetada vários meses à frente. Esses contratos futuros de juros servem de referência para as tesourarias de bancos no momento de conceder empréstimos, como por exemplo, numa linha de crédito pessoal com um prazo de 12 meses. Um dos principais fatores que influenciam esses juros futuros é justamente a evolução da taxa Selic. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo pretende tributar a caderneta de poupança, para aplicações acima de R$ 50 mil, caso a taxa básica de juros do País caia abaixo de 10,25% ao ano, o nível atual. Economistas do setor financeiro projetam que o Comitê de Política Monetária deve reduzir a Selic em 0,50 ou 0,75 ponto percentual em sua reunião marcada para junho. Há poucas semanas, analistas trabalhavam com um possível repique da taxa Selic em 2010, com alguns indícios que sugeriam o aquecimento da economia brasileira a partir do ano que vem. O último boletim Focus mostra que boa parte dos economistas do setor financeiro projeta uma taxa Selic de 9,25% para o final deste ano e de 9,50%, para dezembro de 2010. Às 13h18min (hora de Brasília), no contrato que projeta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista cai de 9,43% para 9,36%; e no contrato que vence em janeiro de 2011, a taxa projetada recua de 10,06% para 9,97%.



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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ONTEM – 13/5:


São Paulo/SP
Bovespa fecha com baixa de 3,27% em terceiro dia de perdas
Os investidores deram continuidade ao movimento de realização de lucros (venda de ações muito valorizadas) na jornada de ontem na Bovespa. Desde sexta-feira, dia 8/5, a Bolsa já caiu 5,3%. Analistas acreditam que ainda há "gordura para queimar" nos próximos pregões, principalmente por conta da agenda econômica pesada no restante da semana. A taxa de câmbio encerrou o dia a R$ 2,10. Os três dias consecutivos de retração enxugaram os ganhos acumuladas da Bolsa neste mês para 2,94%. Em seu momento de maior valorização do mês, o índice Ibovespa chegou a valorizar 9%.
- O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, recuou 3,27% no fechamento, aos 48.679 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,99 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 2,106, o que representa um acréscimo de 1,83% sobre a cotação do dia 12/5 .
- A taxa de risco-país marca 338 pontos, número 4,32% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - "O mercado julgou que houve otimismo demais e havia um exagero com o ganho acumulado da Bolsa neste ano. Não houve nenhuma grande novidade nesses últimos dias para justificar o que aconteceu na semana passada, principalmente quando há expectativas de que as empresas vão entregar resultados muito menores do que o ano passado", avalia Ivanor Torres, analista da corretora gaúcha Geral. "A economia vai andar devagar, as empresas vão cortar investimentos e o desemprego vai aumentar. Neste ano, não tem jeito", acrescenta. Os preços da moeda americana subiram em dia de poucos negócios, e com uma nova intervenção do Banco Central, que voltou a comprar moeda. "Acho que muitas das pessoas que falavam em dólar a R$ 1,90 na semana passada, provavelmente hoje já têm uma opinião diferente. A taxa de R$ 2,00 parece ser um patamar psicológico muito difícil de romper. Além disso, o Banco Central voltou a atuar de uma forma que a gente não via há alguns meses, mostrando, na minha opinião, que o governo está preocupado com a questão dos exportadores", comentou Luiz Fernando Moreira, profissional da mesa de operações da corretora Dascam.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que as vendas do setor varejista caíram 0,4% em abril, sucedendo uma retração de 1,3% em março. Economistas do setor financeiro esperavam estabilidade. Ainda nos EUA, a consultoria RealtyTrac revelou que o número de pessoas que receberam ao menos uma notificação de despejo cresceu 32% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A produção industrial na zona do euro teve queda de 2% em março, segundo a Eurostat (órgão de estatísticas da UE). A retração foi ainda pior que o esperado por analistas, que projetavam declínio de 1%, no máximo.
Análise 3 - Empresas – A construtora Cyrella registrou lucro líquido de R$ 100,5 milhões no primeiro trimestre de 2009, com avanço de 46,6% sobre os R$ 68,5 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior. A ação ordinária desabou 6,74%. Ontem à noite, a administradora da BM&F Bovespa divulgou que teve lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, e uma queda de 1,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado, ficando em R$ 227 milhões (R$ 0,11 por ação). A ação caiu 1,67%.


Nova Iorque/EUA
Bolsa de NY tem a maior queda desde 20 de abril
A Bolsa de Nova Iorque fechou em baixa e os principais índices tiveram as maiores quedas desde 20/4, depois que uma inesperada queda nas vendas no varejo nos EUA pressionou as ações de varejistas como Macy´s, enquanto novas captações de capital pesaram sobre os papéis da Ford e do JPMorgan Chase.
- O índice Dow Jones caiu 184,22 pontos, ou 2,18% para 8.284,89 pontos, sua maior queda desde 20/4 e o mais baixo fechamento desde 1/5. O Dow acumula queda de 3,4% na semana, embora tenha subido em oito das últimas nove semanas.
- O Standard & Poor’s 500 caiu 24,43 pontos, ou 2,69%, para 883,92 pontos, a maior queda desde 20/4 e sua terceira perda consecutiva.
- O índice Nasdaq teve baixa de 51,73 pontos, ou 3,01%, para 1.664,19 pontos, ficando negativo em maio e no menor patamar de fechamento desde 23/4. A sequência de três sessões de perdas para o Nasdaq é a mais longa desde os cinco pregões consecutivos de baixas encerrados em 9/3.
Análise - As vendas no varejo caíram 0,4% em abril, informou o Departamento do Comércio, enquanto os economistas esperavam aumento de 0,1%. Paralelamente, os estoques das empresas norte-americanas voltaram a declinar em março. Alguns economistas acreditam que a recomposição dos estoques vai em breve causar uma recuperação cíclica na economia dos EUA, embora as vendas no varejo devem ser uma variável-chave para o cenário econômico. "Em essência, a produção caiu muito mais drasticamente do que a demanda", disse Barry Knapp, estrategista de carteira do Barclays Capital. "O consumo enfraqueceu, mas a produção teve um colapso completo, não apenas nos EUA, mas também na Ásia". Alguns dados da produção industrial na Ásia já se tornaram positivos e as expectativas de demanda na região provocaram um recente rali que levou o preço do petróleo a US$ 60 o barril.
Reação das Ações:
- As ações da Walmart caíram US$ 0,59, ou 1,2%, para US$ 50,03. A maior varejista do mundo por vendas vai divulgar os resultados do primeiro trimestre hoje, e os investidores esperam suas previsões para o ambiente varejista.
- Macy´s caiu US$ 0,83, ou 6,7%, para US$ 11,52. A loja de departamentos registrou prejuízo de US$ 88 milhões no primeiro trimestre, mais do que no mesmo período do ano passado enquanto queimava estoques e cortava preços este ano.
- A Intel (listada na bolsa Nasdaq) caiu US$ 0,08, ou 0,5%, para US$ 15,13. O executivo-chefe Paul Otellini disse que as encomendas estão um pouco melhores do que o esperado no segundo trimestre. A fabricante de chips prometeu recorrer de uma multa de US$ 1,44 bilhão aplicada pela União Europeia por práticas anticompetitivas.
- Ford caiu US$ 0,05, ou 1%, para US$ 4,96. A montadora concordou em vender 300 milhões de ações por US$ 4,75 a unidade. General Motors, integrante do Dow, subiu 5,2%, para US$ 1,21, mas continua em níveis preocupantes uma vez que uma concordata parece cada vez mais provável.
- Os bancos cederam, enquanto vendas diluidoras de ações continuam. JPMorgan caiu 3,70%. Bank of America recuou 10,20%.



Londres/Inglaterra
Bolsas europeias fecham em baixa com pressão de bancos

As Bolsas europeias fecharam em queda, pressionadas pelo recuo dos papéis dos bancos e das mineradoras, que contrabalançou o avanço do setor farmacêutico. O dado sobre queda das vendas de varejo nos EUA em abril, também pesou sobre os índices de ações europeus.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 caiu pela terceira sessão consecutiva, perdendo 2,7%, para 200,72 pontos.
- Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 caiu 94,17 pontos (-2,13%) e fechou em 4.331,37 pontos. O pessimista relatório trimestral de inflação do Banco da Inglaterra e a queda das vendas de varejo nos EUA colaboraram para a baixa. Entre as varejistas britânicas, Marks & Spencer recuou 3,8%, Next perdeu 3,2% e Kingfisher cedeu 3,4%. As mineradoras também tiveram fortes perdas. Xstrata caiu 13%, Kazakhmys teve baixa de 11% e Rio Tinto declinou 11%. A farmacêutica Shire avançou 2,8%.
- O índice CAC-40 da Bolsa de Paris registrou queda de 78,20 pontos (-2,42%) e fechou em 3.152,90 pontos. Crédit Agricole perdeu 8,4%, um dia antes de anunciar seu balanço do primeiro trimestre deste ano. Lafarge cedeu 6,4% e Vallourec recuou 3,8%. No setor farmacêutico, as ações da Sanofi-Aventis subiram 3,4%.
- Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX declinou 126,50 pontos (-2,61%) e fechou em 4.727,61 pontos. Operadores apontaram o inesperado declínio das vendas no varejo nos EUA como um dos motivos que levaram os investidores a manterem a cautela. No setor financeiro, Allianz cedeu 4,4%, após anunciar os resultados do primeiro trimestre deste ano. Deutsche Bank perdeu 5,5% e Commerzbank, caiu 12%.
- Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 teve baixa de 268,40 pontos (-2,90%), e fechou em 9.000,60 pontos. Os bancos e empresas de infraestrutura altamente alavancadas lideraram as perdas, com Ferrovial caindo 7,3% e Santander perdendo 5,1%. Telefónica fechou com -0,5%, depois de informar alta de 9,7% no lucro do primeiro trimestre. Iberia subiu 0,7% e foi o único papel a terminar a sessão com avanço em Madri, impulsionada por planos de corte de custo
s.


HOJE – Nas Bolsas da Ásia

Bolsas da Ásia caem com queda das vendas no varejo nos EUA
As principais Bolsas da Ásia caíram nesta quarta-feira, depois que a divulgação de uma queda das vendas no varejo nos Estados Unidos decepcionou investidores, que procuram sinais macroeconômicos para decidir se a alta das última semanas nos mercados mundiais podem continuar se sustentando ou se é hora de fazer uma pausa.
O retrocesso no varejo americano, de
0,4% em abril em relação a março, foi interpretado como um péssimo indicador econômico, apesar da queda ter sido menor do que a registrada no mês anterior.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Valores do Japão, caiu 2,6% e chegou a 9.093 pontos.
- O índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 3%, para 16.541 pontos.
- O índice Shangai Composite, de Xangai, fechou em queda de 0,9%, em 2.639 pontos.
- Em Taiwan, o índice Taiex teve queda de 1,9% e fechou em 6.364 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Seul Composite recuou 2,4% e chegou a 1.380 pontos.
- Na Austrália, o índice ASX 200 caiu 3,4%, fechando em 3.723 pontos.
Análise - "Estava havendo um descolamento entre os mercados acionários e os fundamentos econômicos", disse Kirby Daley, estrategista-sênior do Newedge Group, em Hong Kong. "Agora que a alta passou e a realidade voltou, só há uma direção que o mercado pode tomar: para baixo". No Japão, o iene se valorizou em relação ao dólar e prejudicou os exportadores. Afetadas ainda por divulgação de balanços negativos, as empresas eletrônicas apresentaram os piores resultados. As ações da Nikon caíram 8,4% e as da Panasonic, 4,4%. Em Hong Kong, os bancos lideraram as perdas. As ações do Bank of East Asia caíram 5,6% enquanto os papéis do HSBC Holdings tiveram desvalorização de 4,2%.



HOJE – Nas Bolsas da Europa

- Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 6,5 pontos (0,15%), aos 4.337,9. O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, para entrega em junho era negociado a US$ 57,00 na abertura do Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,34 a menos que no fechamento da quarta-feira.
- Frankfurt - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 0,5%, aos 4.700 pontos.
- Madri - O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 0,27%, aos 8.976 pontos.
- Paris - O indicador CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 0,41%, para 3.140,04 pontos.



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP – Da redação
Lucro do Banco do Brasil cai 29% no 1º trimestre
O lucro líquido do Banco do Brasil caiu 29,1% no 1º trimestre deste ano contra igual período de 2008, para R$ 1,665 bilhão, informou a instituição nesta quinta-feira. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, a queda no lucro foi de 43,4%. O banco encerrou o primeiro trimestre com ativos totais de R$ 592 bilhões, alta de 42,9% sobre o ano passado. A carteira de crédito total --incluindo carteira externa e prestação de garantias-- totalizou R$ 254,4 bilhões, alta de 41,3% sobre o primeiro trimestre de 2008 e de 7,3% contra os três últimos meses do ano passado.


Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Presidente do BNDES anuncia redução de custo de empréstimos do banco
O presidente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, Luciano Coutinho, anunciou uma redução expressiva do custo dos empréstimos do Banco em reunião do grupo de acompanhamento da crise, que ocorreu em Brasília, ontem, dia 13/5, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio foi feito logo depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter anunciado um corte nas taxas de juros cobradas pelos R$ 100 bilhões que a União repassou ao BNDES. A União cobrava os 6,25% mais uma taxa fixa de 2,5% ao ano. O governo baixou os 2,5% para 1%. Essa taxa cobrada pela União era considerada elevada pelos empresários, principalmente depois da queda da Selic. O próprio presidente do BNDES tinha pedido ao governo a redução dessa taxa fixa para incentivar uma maior procura pelos financiamentos do banco. O BNDES indicou no início do ano uma redução das consultas de financiamentos. Em janeiro, o governo liberou recursos adicionais para o BNDES no valor de R$ 100 bilhões para os anos de 2009 e 2010 e, assim, aumentou o crédito disponível para as empresas brasileira. O Banco tem sido um dos grandes instrumentos do governo para enfrentar a crise financeira e a falta de financiamentos. Esse dinheiro tem origem do caixa do governo e das captações feitas no exterior pelo Tesouro Nacional, sendo sacado pelo BNDES conforme necessário.




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INDÚSTRIA

São Paulo/SP
Vendas da indústria de genéricos cresce 19% no primeiro trimestre
As vendas de medicamentos genéricos atingiram volume recorde de 71,2 milhões de unidades no primeiro trimestre deste ano, alta de 19,4% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Pró-Genéricos - Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos. Em valores, as vendas das industriais do setor somaram US$ 406 milhões contra US$ 444,2 milhões, registradas no primeiro trimestre do ano passado, o que representa queda de 18,5%.
A Pró-Genéricos, no entanto, ressaltou que os valores foram impactados pela desvalorização do real frente ao dólar. Na moeda brasileira, as vendas do segmento evoluíram 21,7% na mesma comparação, passando de R$ 771,5 milhões para R$ 939 milhões. A participação de mercado dos genéricos em unidades encerrou o trimestre em 17,7%, aumento de 2,1 pontos percentuais sua participação em relação aos 15,6% verificados no mesmo período do ano passado. Em valor, o market share também evoluiu. Os genéricos responderam por 14,2% de participação em valores no mercado farmacêutico brasileiro nos três primeiros meses de 2009, frente a 12,8% no ano passado.
O mercado farmacêutico total também apresentou crescimento no primeiro trimestre do ano. O conjunto da indústria registrou vendas de 402,6 milhões de unidades entre janeiro e março de 2009 contra 383 milhões em igual período de 2008, fechando com alta de 5,1%. Pelo critério valor, houve retração de 17,4 % no período em decorrência do impacto do câmbio. Segundo a entidade, ao excluir os genéricos da avaliação, o mercado farmacêutico registrou crescimento de 2,5% no volume de unidades comercializadas. Foram 331,3 milhões no primeiro trimestre deste ano contra 323,3 milhões no mesmo período de 2008.
Para Odnir Finotti, presidente da Pró-Genéricos, o segmento vem aproveitando a crise econômica para conquistar consumidores que não estavam habituados aos genéricos, mas que em um cenário de contenção de gastos domésticos acabaram consumindo produtos da categoria. "Quando a crise passar, temos convicção de que esses consumidores continuarão a comprar os genéricos", afirmou o executivo. Os genéricos, por lei, são obrigados a custar no mínimo 35% menos do que os medicamentos de referência. Em média, a redução chega a custar 45% menos.
Finotti afirmou ainda, que a desvalorização cambial não é prejudicial às empresas do setor, já que a maioria tem capital de origem nacional e mais de 80% da produção do segmento, é local. "O mercado farmacêutico é auditado em dólar, e com os genéricos não é diferente. Embora os valores decorrentes das movimentações com as vendas tenham sido menores, reafirmamos que isso é uma mera questão de conversão. Tivemos um crescimento acima do esperado para o momento econômico atual". O executivo afirma que as projeções de crescimento para 2009 serão mantidas. A entidade espera crescimento de 20% em unidades e em valores, considerando o real como a moeda de referência.


São Paulo/SP – Da redação
Topper quer virar marca global
Depois de transformar as velhas Havaianas em ícone da moda global, a Alpargatas quer replicar o sucesso com a marca de artigos esportivos Topper. A empresa está investindo R$ 38,3 milhões para imprimir uma nova identidade à marca, associando-a a garra e irreverência latina, para, gradualmente, promover sua internacionalização. Os executivos envolvidos com a proposta reconhecem que se trata de uma iniciativa de médio prazo. Não será uma tarefa fácil. Afinal, o mundo esportivo tem grifes globais sólidas e agressivas em suas táticas de conquistar consumidores. O projeto Topper vai dar a largada com uma campanha desenvolvida pela agência Talent, cuja mensagem prega características comumente atribuídas aos latinos. A Alpargatas pretende dominar os mercados da América do Sul e Central antes de partir para Europa e EUA. A Topper já está presente no Japão, onde conseguiu uma reputação de marca fashion bem diferente da conhecida por aqui.

Porto Alegre/RS – Da redação
Salton Virtude eleito o melhor Chardonnay nacional

Ele foi elaborado para se tornar o melhor Chardonnay do Brasil e já começa a conquistar esse posto. O superpremium Salton Virtude 2008, que chega ao mercado ainda neste mês, foi eleito o melhor Chardonnay nacional pelo criterioso júri de especialistas da Expovinis 2009, maior feira do setor vinícola da América Latina, realizada de 5/5 a 7/5, em São Paulo. O vinho foi apresentado oficialmente na feira, como uma das grandes apostas da vinícola de Bento Gonçalves para esse ano. De tonalidade amarelo claro, o Salton Virtude possui aromas que lembram abacaxi, manteiga, maçã verde, melão, mel, baunilha, coco, nozes, pão torrado, além de notas minerais. O sabor é equilibrado e estruturado, com acidez firme, deixando agradáveis sensações de frutas e especiarias. No total, são 13,3 mil garrafas produzidas. Durante os três dias de feira, não faltaram elogios ao produto diferenciado. A Salton, que já comemorava o tricampeonato no concurso Top Ten, com a eleição do Salton Talento 2005 como o melhor vinho nacional, festeja mais essa importante conquista no concurso Melhores Vinhos Nacionais Expovinis Brasil 2009. Títulos que servem de reconhecimento ao trabalho intenso e aos investimentos constantes da vinícola, de acordo com o presidente Daniel Salton. (Fonte: Enter Comunicação)


São Paulo/SP – Da redação
Ortodontic Center quer abrir 30 lojas no País
A Ortodontic Center, rede de franquias odontológicas com 17 unidades em sete Estados e no Distrito Federal, pretende ampliar sua presença em todo o País e abrir 30 unidades até o final de 2010. A marca está presente na Franchise Store, loja especializada na venda de franquias. O investimento para se adquirir uma franquia Ortodontic Center é de cerca de R$ 170 mil, com retorno previsto em 30 meses.

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AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF – Da redação
Comissão que avalia a crise na agricultura se reúne hoje
A comissão especial criada para analisar os efeitos da crise mundial na agricultura brasileira se reúne hoje, dia 14/5, às 9h30min, em Brasília/DF, com representantes de entidades do setor sucroenergético. A audiência pública foi sugerida pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG). "A crise já chegou ao setor e várias usinas estão com dificuldades financeiras e custos de produção ainda muito elevados. Já houve queda acentuada no preço recebido pelo álcool e atraso nos pagamentos aos produtores de cana, o que gera inquietações no segmento", disse Piau. De acordo com a Agência Câmara, representantes da Feplana, FNS - Fórum Nacional Sucroalcooleiro -, Unica, Siamig e da Comissão Técnica de Cana-de-Açúcar da FAEMG, foram convidados para a audiência pública.

Brasília/DF – Da redação
Gerson Leão assume hoje Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar

O presidente do Sindicape - Sindicato dos Cultivadores de Cana de Açúcar, no Estado de Pernambuco -, Gerson Carneiro Leão, assume, hoje, dia 14/5, em Brasília/DF, a presidência da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar. Leão foi nomeado para o cargo pela senadora e presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -, Kátia Abreu, através da Portaria nº 22 de 7/5/2009. Leão substitui Edison José Ustulin. A posse será na sede da CNA, no Distrito Federal.



Brasília/DF – Da redação

CNA prevê redução dos preços agrícolas se o dólar continuar em queda
No momento em que o dólar reforça tendência de queda, registrando variação de -5,90% no mês, acumulando baixa de -11,82% no ano, a presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -, senadora Kátia Abreu, manifesta suas preocupações com a volatilidade do câmbio, que poderá reduzir a rentabilidade das culturas de exportação. "O produtor ainda possui 40% da produção da safra 2008/2009 para ser comercializada; o que poderá ocorrer a preços mais baixos em função da queda do dólar", afirma a senadora.
No mercado internacional, as cotações têm fechado em alta, em função da existência de estoques baixos, queda na produção argentina, demanda chinesa firme, mesmo em tempo de crise e problemas climáticos nos EUA, que dificultam o plantio da safra de verão norte-americana. No mercado da soja, produto típico de exportação, os preços subiram 12,8% em oito semanas. Na Bolsa de Chicago, aumentaram 29,9%. "Se não fosse o câmbio, os preços da soja teriam subido 17,6%", diz a presidente da CNA. Kátia Abreu fala, ainda, sobre as elevadas taxas de juros praticadas no País, o que poderá se transformar em atrativo para o ingresso de capital especulativo no País, depreciando o dólar e os preços agrícolas. "A comercialização a preços menores neste momento, reduz a disponibilidade de uso de capital próprio pelo produtor no plantio da safra 2009/2010", justifica a senadora.
Segundo a presidente da CNA, os recursos para financiamento da nova safra já estão escassos em função da crise financeira internacional. Com menor disponibilidade de recursos do produtor e a significativa redução do crédito fornecido pelas tradings, haverá necessidade de maior aporte de recursos do crédito rural oficial. "Esse cenário nos leva a reafirmar que a safra 2009/2010 deverá ser planejada com muita cautela pelo produtor, pois além do risco próprio da atividade, o cenário macroeconômico mundial tende a reforçar a volatilidade do câmbio e dos preços agrícolas", conclui Kátia Abreu.

São Paulo/SP – Da redação
Abef comemora resultados de missão à Indonésia
O Diretor Executivo da Abef - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos -, Ricardo Santin, classificou de extremamente positivos os contatos realizados pela entidade em Jacarta, na Indonésia. A Associação integrou a Missão Comercial Brasil-Indonésia, entre os dias 4/5 e 7/5, organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, liderada por Eduardo Sampaio, chefe do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio da Secretaria de Relações Internacionais do Agronégocio do MAPA. Na ocasião foram realizados contatos com os presidentes do Dekopin - The Indonesian Cooperative Council -, Adi Sasono, e da National Meat Processors Association Indonésia, Haniwar Syaref, com autoridades governamentais e empresários e, ainda, com o Indonesian Council of Ulama, que fiscaliza a prática do abate Halal (de acordo com a religião islâmica). "O Brasil recebeu uma avaliação extremamente favorável em todos os aspectos, desde a qualidade e sanidade, até a plena capacitação para atender às exigências do abate Halal. Afinal, somos grandes fornecedores de países de religião islâmica", destacou Santin. Com cerca de 245 milhões de habitantes, a Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abef)



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SETOR AUTOMOTIVO


Nova Iorque/EUA
Ford vai aproveitar situação de concorrentes para ganhar mercado
A montadora americana Ford mostra uma clara diferença com relação às concorrentes, General Motors e Chrysler, ao se lançar energicamente na reconquista do mercado, em vivo contraste com as dificuldades dos concorrentes, enfraquecidos por problemas financeiros. A Ford convocou para hoje, dia 14/5, uma assembleia anual de seus acionistas. Nos últimos 15 dias acumulou boas notícias, enquanto a Chrysler recorreu em 30/4 à proteção da lei de falências, e é possível que a GM tenha de fazer o mesmo nas próximas três semanas. "Se a Ford for analisada de um lado, e a GM e a Chrysler de outro, fica claro que existe uma defasagem em termos financeiros e em termos de produtos", resume Terrence Guay, professor de economia na Universidade da Pensilvânia. A Ford não solicitou ajuda do governo e conta com suas próprias forças para seguir adiante, o que lhe dá uma vantagem em termos de imagem, que pode se traduzir em uma melhora de suas vendas. "Como não recebeu dinheiro do governo, a Ford deve continuar sendo favorecida pelo fluxo de informações positivas, em contraste com a GM e a Chrysler, que se debatem em meio a dificuldades", enfatizam analistas do Barclays. No primeiro trimestre de 2009, a Ford registrou prejuízo de US$ 1,4 bilhão, menor que o esperado. Já a GM perdeu US$ 6 bilhões. A Ford reduziu fortemente as necessidades de caixa, enquanto a GM continua precisando de muita verba. Graças a esta política, a Ford conseguiu manter a meta de sair do vermelho em 2011, enquanto a GM e a Chrysler se limitam a lutar apenas por sua sobrevivência. A Ford resolveu o aspecto social de sua reestruturação, e também parece ter assumido a liderança sobre seus concorrentes na produção de modelos de baixo consumo de combustível. Além disso, reduziu a dívida em US$ 10 bilhões, a US$ 15,9 bilhões. Este é um assunto essencial que a GM terá de resolver em menos de três semanas, antes de 1/6, se quiser evitar o mesmo destino da Chrysler, insolvente. A Ford surpreendeu o mercado ao anunciar segunda-feira, dia 11/5, um aumento de seu capital e indicando uma captação de US$ 1,8 bilhão. (Agence France Presse/AFP)



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VAREJO & CONSUMO


Ribeirão Preto/SP
Carrefour e Ricoy oferecem R$ 60 milhões pela Rede Gimenes

A rede francesa Carrefour e o grupo brasileiro Associação Ricoy ofereceram ontem, dia 13/5, R$ 60 milhões pelas 22 unidades pelo Gimenes S.A, para dividir os ativos da rede de supermercados, caso seja aprovado o plano de recuperação judicial. A proposta, feita conjuntamente, foi aprovada pela maioria dos credores em assembleia realizada ontem, em Sertãozinho/SP, e prevê que o Carrefour fique com 10 lojas e a Ricoy com 12 unidades do Gimenes, em 17 municípios do interior paulista.
O Carrefour propôs pagar R$ 45 milhões à vista pelos ativos e a Associação Ricoy irá investir R$ 15 milhões em 90 parcelas de aproximadamente, R$ 166 mil cada. Apesar de não divulgarem como será a divisão das unidades, o Carrefour deve ficar com os supermercados de maior faturamento e em pontos comerciais mais cobiçados, por ter proposto um maior valor por menos lojas. De acordo com o advogado Luiz Gilberto Bitar - advogado que representou o Banco Safra, um dos credores do Gimenes - uma nova assembleia acontecerá na próxima quarta-feira, dia 20/5, também em Sertãozinho, para que o plano de recuperação judicial seja votado. O plano contemplará todos os detalhes da operação, principalmente sobre o cronograma de pagamento dos credores. Caso seja aprovado, o plano segue para a Justiça ratificá-lo.
Credores ouvidos pela Agência Estado, no entanto, consideram uma questão delicada a aprovação do plano de recuperação judicial. Primeiro porque os R$ 60 milhões propostos, não cobrem os R$ 75 milhões declarados de dívida no pedido de recuperação judicial, ou ainda os R$ 100 milhões que credores dizem ser o valor real do endividamento. Diante disso, credores preferenciais, como os trabalhistas e os com garantias reais, devem receber um maior percentual da dívida e outros uma parcela bem menor. Por isso, alguns credores trataram a decisão como mais um capítulo na novela sobre o Gimenes, que no dia 19/12 protocolou o pedido de recuperação judicial, deferido pelo juiz da 3ª Vara Cível de Sertãozinho, Nemércio Rodrigues Marques. Antes, a rede administrada pelo fundo Governança & Gestão, tentou negociar suas lojas com o concorrente Grupo Savegnago, também de Sertãozinho/SP. A dívida, estimada em R$ 75 milhões, impediu o acordo, o Gimenes fechou seis supermercados, demitiu 313 funcionários e recorreu à Justiça.
No último dia 5/5, na assembleia, o Carrefour fez outra proposta de R$ 55 milhões, à vista, por 22 unidades Gimenes, ou R$ 46 milhões por 12 lojas da rede. As propostas dos dois grupos foram rejeitadas pelos credores em uma nova reunião, realizada na última sexta-feira, dia 8/5, e ficou definida que outra proposta deveria ser apresentada ontem, o que ocorreu. Com o negócio fechado, a rede Ricoy saltará de 59 para 71 unidades. Já o Carrefour, que tem 117 lojas com várias bandeiras no País, pode chegar até a 127 unidades. (Agência Estado)


São Paulo/SP – Da redação
C&C abre home center ecologicamente correto
A C&C Casa & Construção, maior varejista de materiais de construção do País, abriu na Marginal Tietê, em São Paulo, seu primeiro home center ecologicamente correto. Em um investimento de cerca de R$ 20 milhões, o ponto de venda utilizou iniciativas “verdes” em sua construção, como a lavagem das ruas próximas e das rodas dos caminhões da obra para evitar a contaminação do solo; o uso de madeira certificada na fabricação do mobiliário da loja; uma torre eólica e um sistema de captação de energia solar para produzir parte da energia elétrica usada no local; a preservação das árvores do terreno; e o uso de um telhado com 8% de transparência. Há ainda estações de reciclagem, nas quais os visitantes podem descartar lixo, incluindo pilha, baterias e lâmpadas fluorescentes. Um sistema de captação armazena a água da chuva para ser utilizada na irrigação do jardim e na lavagem do estacionamento da loja. A nova loja tem também sistema de ar condicionado com gás ecológico R407, que não utiliza o gás CFC, causador do efeito estufa, proporcionando mais economia e menos emissão de poluentes, além de lâmpadas de alto rendimento e terreno permeável (aproximadamente 10%) para permitir que a água da chuva volte ao lençol freático. O mix da loja conta ainda, com produtos econômicos ou ecoeficientes, além de materiais de baixo impacto ambiental para construção civil.

São Paulo/SP – Da redação
Cinemark investirá US$ 7 milhões no Peru

A rede de cinemas Cinemark investirá US$ 7 milhões no Peru neste ano, na abertura de complexos multiplex em Lima e Arequipa, e na remodelação de suas instalações no centro comercial Jockey Plaza, em Surco. Em 2009, o Peru será o país da América Latina a receber o maior volume de investimentos. Atualmente, a rede Cinemark conta com 412 complexos e 4.706 salas na Colômbia, Equador, Brasil, Peru, Chile, Argentina, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, México, EUA e Taiwan.

Porto Alegre/RS - Da redação
Evento marcou a parceria entre a Don Giovanni e Drinkability
Uma das vinícolas mais premiadas do País, a gaúcha Don Giovanni, recentemente fechou parceria com a empresa de trade marketing Drinkability. E para celebrar esta união, elas recebem seus convidados para um evento. Ao som do suingue carioca de Rogê, que há anos atua com grandes nomes da música brasileira, a festa promete sacudir o espaço de eventos da Quicheria, no bairro Moinhos de Vento. A confraternização aconteceu ontem, dia 13/5, das 20h às 23h. O ator Marcelo Faria também deve marcar presença no local. Com a ação, a Don Giovanni espera expandir ainda mais seus produtos junto ao mercado, especialmente em Porto Alegre e região metropolitana. “Vamos ampliar o trabalho de nossa vinícola também aqui na capital. E o público é bastante exigente no que se refere à qualidade de vinhos e espumantes. Temos observado que estes consumidores vêm num crescente”, avalia André Giovannini, diretor da vinícola. A Drinkability é uma empresa especializada em fazer marcas de bebidas a ampliarem sua comercialização, a partir do conhecimento específico de seus valores e respectivos consumidores, fornecendo também apoio conceitual e mercadológico. Na opinião de Alexandre Godoy, diretor de marketing da empresa, “cada parceiro tem suas peculiaridades, que devem ser respeitadas e harmonizadas com os objetivos das marcas que representamos. O resultado é um consumidor satisfeito”. De acordo com o diretor comercial da Drinkability, Bruno Bubadra, “a Don Giovanni soube entender nossa proposta e acreditou num modelo que tem tudo para ser vencedor. É uma marca com a nossa cara, com desafios no horizonte e produtos segmentados para vários públicos, consequentemente, para diversos canais”, concluiu. (Fonte: Leed Comunicação)

São Paulo/SP – Da redação
Demanda por crédito sobe 10,8% em abril
Números divulgados pela Serasa Experian mostram que a demanda dos consumidores por crédito, apresentou em abril um crescimento de 10,8%, em relação a março, na segunda recuperação seguida na comparação mensal (em março, o crescimento foi de 5,8%). Na comparação com abril do ano passado, porém, houve uma queda de 11,4%, levando o acumulado do ano a um recuo de 6,3% em relação aos primeiros quatro meses de 2008.



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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo/SP
Exportação de açúcar de Paranaguá cresce 35,38% no acumulado de 2009
As exportações de açúcar a granel pelo Porto de Paranaguá aumentaram 35,38%, desde o início de janeiro até o dia 12/5, na comparação com o mesmo período do ano passado. No período, foram embarcadas 798,7 mil toneladas de açúcar ante um volume de 569 mil toneladas em igual período de 2008. A tendência é de que as vendas no mercado externo se mantenham aquecidas e superem os resultados do ano passado, de acordo com informações da APPA - Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Os embarques pelo porto de Paranaguá apresentam uma expansão ligeiramente inferior ao crescimento de 40,4% registrado em todo o País no embarque de açúcar. De janeiro a abril, o volume embarcado de açúcar atingiu 5,96 milhões de toneladas, ante 4,3 milhões de toneladas em igual período de 2008. As exportações são impulsionadas pelo quadro de maior demanda mundial frente à quebra da produção em países como Índia e Rússia. Além disso, os preços do açúcar para exportação encontram-se mais de 50% acima dos preços do etanol, o que impulsiona as exportações de açúcar.



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MERCADO ONLINE


São Paulo/SP – Da redação
Brasileiros passaram 26 horas online em março
Segundo pesquisa Ibope Nielsen Online, durante o mês de março, o internauta brasileiro passou 26h15min navegando pela Internet. Entre os que têm banda larga, a carga horária vai para 27h28min. São 25,5 milhões de usuários ativos de Internet residencial no País, hoje.

Paris/França
França aprova lei e vai suspender internauta que fizer download ilegal

A França aprovou ontem, dia 13/5, em definitivo, o projeto de lei sobre a Internet, que estabelece a suspensão do acesso à rede para as pessoas que fizerem downloads ilegais, o que torna o país um dos mais rígidos neste aspecto. A proposta foi aprovada pelo Senado. Depois da aprovação pelos deputados na terça-feira, dia 12/5, o texto foi ratificado por ampla maioria (189 votos a favor, 14 contra) pela bancada conservadora (UMP, partido do presidente Nicolas Sarkozy) e os aliados centristas. A oposição socialista e comunista, que categorizou a legislação como "um assalto público das liberdades individuais", não participou na sessão. A França se torna assim o primeiro país europeu a aplicar uma lei com a suspensão do acesso a Internet. O novo texto indica a suspensão do acesso à Internet para os reincidentes de downloads ilegais por um período de até um ano. O texto prevê que o usuário seja obrigado a pagar a conexão durante o período de sanção, após duas advertências por carta. A proibição do acesso à Internet substitui as atuais legislações, que preveem três anos de prisão e 300 mil euros em multas. Mais de 10 mil artistas franceses, cineastas, músicos e personalidades da cultura assinaram uma petição em suporte à lei. A ministra da Cultura da França, Christine Albanel, admitiu que a lei tem uma pequena chance de erradicar "o fenômeno mundial que é a pirataria de produtos culturais". Na semana passada, o Parlamento Europeu
desconsiderou a legislação para internautas que fazem downloads ilegais de arquivos de músicas e filmes pela Internet - em uma decisão que assinalou a preocupação quanto ao estrangulamento dos direitos de consumidores inocentes. O projeto de lei, introduzido na Casa europeia pela França e outros países, previa a interrupção do acesso à internet de supostos casos de pirataria relativos à troca de arquivos de entretenimento. (Agence France Presse/AFP)



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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


Porto Velho/Rondônia
Hidrelétrica de Santo Antônio poderá ser antecipada

O diretor-geral da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica -, Nelson Hubner, disse ontem, dia 13/5, que é possível antecipar o cronograma de implantação da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. O consórcio Saesa - Santo Antônio Energia -, concessionária da usina, já solicitou a segunda antecipação do projeto. Originalmente, o empreendimento entraria em operação em dezembro 2012, mas foi antecipado para maio de 2012, agora o pedido é que a usina entre em operação em dezembro de 2011. "Deve ocorrer uma antecipação. À medida que o tempo avança e as coisas estão acontecendo, quanto mais cedo a usina entrar em operação, melhor para o País", disse ele. De acordo com Hubner, o esforço que está sendo feito no momento, é negociar com as empresas que venceram a licitação das linhas de transmissão do Madeira, para que também antecipem o cronograma de implantação. Em relação à usina de Jirau, também no Rio Madeira, o diretor-geral da agência disse que o órgão regulador não teme nenhum tipo de ação judicial que questione a implantação do empreendimento.
Na semana passada, o MPF/RO - Ministério Público Federal em Rondônia - e o MPE - Ministério Público Estadual - emitiram a recomendação ao Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - para suspender a licença de instalação parcial concedida à Enersus - Energia Sustentável do Brasil - para a construção do canteiro de obras da hidrelétrica Jirau. Segundo os dois ministérios, o consórcio mudou o local original de construção de duas ensecadeiras da usina e desmatou áreas sem autorização do órgão ambiental federal. "No que se refere à questão ambiental, tudo foi tratado para a concessão da licença, por isso que não temos o menor temor de ações do Ministério Público ou de ONGs - Organizações Não Governamentais -", disse ele, enfatizando que não prevê problemas na implantação das usinas.
Um dos desafios a ser enfrentado pelo setor elétrico brasileiro enfatizou Nelson Hubner, é a renovação das concessões de usinas que vencem em 2015. A expectativa dele é de que o debate avance até o final deste ano, já que em 2010 a discussão será prejudicada, em razão do ano eleitoral. "A grande preocupação é que boa parte dos contratos de energia destas usinas vence entre 2012 e 2013, e em ano eleitoral será complexa esta discussão". Para ele, o ideal é que se houver alguma mudança legal, isso ocorra até o final deste ano, para garantir tranquilidade ao mercado. Hubner participou ontem da Bienal de Energia - Conferência Internacional de Clientes Corporativos da Cemig
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São Paulo/SP – Da redação
Ecco Eventos assina contrato com a MRS Logística
A Ecco Eventos, agência especializada em Marketing Promocional, Organização de Eventos Corporativos, Campanhas de Incentivo e Show, firma contrato com a MRS Logística para montagem do stand na Intermodal. Fundada em 1996, a MRS Logística é a concessionária que controla, opera e monitora a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal. A empresa atua nos estados do RJ, MG e SP. Pela malha MRS também é possível alcançar os portos de Itaguaí, Rio de Janeiro e Santos, os mais importantes da América Latina.
A Ecco Eventos criou e montou o stand para a MRS Logística, que se destacou no evento Intermodal South América, a maior e mais importante feira das Américas dentro dos setores de logística, transporte e comércio internacional. A feira aconteceu nos últimos dias 14, 15 e 16 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Com foco na qualidade, diversidade e expertise na prestação de serviços personalizados e profissionais especializados, a Ecco Eventos atendeu às necessidades da MRS Logística, tornando o evento, um grande acontecimento. (Fonte: Lucky Comunicação)


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TELECOM & ENERGIA


Lisboa/Portugal
Lucro da portuguesa Galp cai 54,8% no primeiro trimestre
O lucro da Galp Energia caiu 54,8% no primeiro trimestre de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado, para 49 milhões de euros. Contudo, o resultado é melhor do que esperado pelos analistas, que estimavam uma queda de 61,7%. A diminuição se deveu ao menor resultado operacional dos segmentos de exploração e produção de Gás e Energia, indica a empresa num comunicado. No período, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, apreciações e depreciações) da petrolífera caiu 35,4%, para 151 milhões de euros. Segundo o presidente executivo da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, "no primeiro trimestre de 2009 foram processados 13,3 milhões de barris de petróleo nas refinarias da Galp, o que compara com os 23,6 milhões do período homólogo". "Esta diminuição deveu-se ao incidente na fábrica de utilities na refinaria de Sines no dia 17/1", explicou Ferreira de Oliveira durante a apresentação das contas da empresa. "As margens de refino estiveram praticamente iguais, mas a grande variação foi a quantidade de óleo processado", disse.
Mercado externo - Segundo o presidente da companhia, as exportações registraram uma queda de 36,5% em relação ao primeiro trimestre de 2008, de onde se destaca um decréscimo de 67% nas gasolinas devido a parada na produção da refinaria de Sines. As vendas totais de gás natural (milhões de metros cúbicos) caíram 26,9%, tendo as vendas ao mercado liberalizado sido responsáveis por 40,6% dessas quedas e 9,4%, devido ao mercado regulado. "São resultados que não nos deixam satisfeitos, mas são aceitáveis. No nosso negócio não podemos ser desesperados. Os nossos resultados são superiores aos consensos de mais de 20 analistas que acompanham a Galp. Através da Europa as empresas tiveram resultados semelhantes ao nosso", afirmou. Contudo, Ferreira de Oliveira afastou qualquer hipótese de demissões, acrescentando que "no contexto macroeconômico atual não é o momento para reestruturações de fundo". (Agência Lusa)


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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque/EUA
Feira de arte desafia a recessão
David e Ann Lee Lester colocaram, definitivamente, Palm Beach/Flórida, na rota dos grandes destinos dos apreciadores de arte quando, em 1997, realizaram a primeira feira de arte na região. Desde então, muitas outras surgiram pelas redondezas, mas nenhuma com o brilho que a American International Fine Art Fair possui.Este ano, o evento que aconteceu de 4/2 a 8/2 no West Palm Beach Convention Center, apresentou mais de 90 expositores de prestígio, vindos de 13 países e chamou atenção de colecionadores de pinturas, joias, esculturas, móveis, tapeçaria, antiguidades, entre outros. Durante a feira, que atraiu, aproximadamente, 24 mil pessoas, foram relatadas vendas que partiam de US$ 5 mil até US$ 5 milhões. "Ann Lee e eu, os participantes, o Norton Museum of Art e toda a comunidade local, ficamos muito satisfeitos com a incrível melhora de qualidade da feira e o público inesperado, presente este ano", comemora o organizador. "No ano que vem, esperamos adicionar mais elementos excitantes ao evento", antecipa.Em 2001, o casal Lester havia vendido o evento para o Daily Mail Group, por US$ 18 milhões. Desde então foram mais de seis administradores e catálogos que nem sempre agradavam. Recentemente, a feira foi readquirida por seus fundadores, voltando a ter o toque de elegância e sedução das primeiras edições. David e Ann Lee foram proprietários de galeria por 15 anos e são organizadores de eventos há 10, o que permite ao casal ter credibilidade suficiente para atrair expositores e patrocinadores de peso.A vernissage, patrocinada pelas lendárias joias Van Cleef & Arples, reuniu mais de 3.400 pessoas (seis vezes o número do ano anterior) entre socialites , filantropos e empresários e teve sua renda revertida para o Norton Museum of Art. Estrategicamente marcados durante a semana em que a feira aconteceu, uma série de novos eventos, permitiu que colecionadores, expositores e organizadores se reunissem em agradáveis situações sociais. O conceito de adicionar o componente social, aliado a programas VIP's, recepções e jantares privados, foi um incentivo para que os expositores convidassem seus clientes e um número maior de negócios pudesse ser efetuado. Em uma das noites, um jantar de gala foi oferecido para poucos, no exuberante clube de Donald Trump, Mar-a-Lago.Nos corredores da feira era possível encontrar uma extensa coleção de objetos cuidadosamente expostos. Um par de escrivaninhas laqueadas chinesas do século XVIII, feita para o príncipe de Ligne de Bruxelas, estava à venda por US$ 1.750, na Carlton Hobbs; objetos de castidade feitos em prata, do século XIX, podiam ser adquiridos por US$ 22.800, na M.S. Rau Antiques. A Galerie Thomas apresentou uma pequena escultura de bronze de Max Ernst, por US$ 40 mil. Logo na noite de abertura, um colecionador local foi ao estande de Holden Luntz, o único representante de trabalhos fotográficos e pagou cerca de US$ 40 mil por uma foto em preto e branco de uma mulher com um chapéu Givenchy, tirada em 1958 por Frank Horvat, conhecido por suas fotos fora de estúdio. O quadro "Winfield's Porch" que retrata a varanda cheia de neve de uma casa, feita por Andrew Wyeth, foi vendida pela nova iorquina Adelson Galleries, por nada menos do que US$ 5 milhões. Parece que mesmo a Flórida tendo passado por um dos invernos mais rigorosos dos últimos tempos e a crise ter criado nuvens em toda a economia, o sol não deixou de brilhar pelos corredores da American International Art Fair. (Especial – Gestão do Luxo, Martha Toledo)


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