I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 193 | Ano I

Washington/EUA
100 dias de Obama
Presidente americano concentra medidas para resgatar economia e imagem dos EUA
Em seus primeiros cem dias à frente da Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama conciliou ações diversas para tentar sanear a economia com inúmeras medidas voltadas para resgatar a imagem do País perante o mundo. No campo econômico, o líder americano implementou um plano de estímulo econômico de US$ 787 bilhões e ofereceu ainda, injeções bilionárias de capital para resgatar instituições financeiras. Obama também procurou desmantelar o legado de seu antecessor, George W. Bush, com ações como o anúncio do fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba, o fim do uso de técnicas severas de interrogatório de prisioneiros - inclusive com a divulgação de memorandos sobre essas práticas - e o reconhecimento de que emissões de CO2 precisam ser contidas. Neste período inicial, o novo presidente prometeu reduzir a maior parte do contingente militar baseado no Iraque até 2010 e encerrar as missões de combate americanas no país em definitivo até 2011. Em contrapartida, ele deslocou mais 21 mil soldados para o Afeganistão, país que atualmente parece muito mais volátil que o Iraque e cujo conflito vem se alastrando para o vizinho Paquistão.
Popularidade alta - Para a analista Erica Williams, do instituto de pesquisas Center for American Progress, o presidente procurou tirar o máximo de proveito dos primeiros meses de seu mandato. ''Ele assumiu tendo pela frente uma série de desafios e compreendeu que teria uma janela muito curta pela frente, então procurou tomar o máximo possível de iniciativas enquanto sua popularidade permanece em alta. A principal marca de Obama se deu na economia, com as várias medidas que ele tomou para estabilizar o País'', afirma. William Galston, ex-assessor do governo Bill Clinton e perito em Estudos de Governança do Brookings Institution, de Washington, disse à BBC Brasil que o presidente americano deu início a ações ''em uma frente muito ampla, tanto nacional como internacionalmente''. Mas, no entender de Galston, ''Obama não teve escolha se não se concentrar na abalada economia do País, mas também levou em conta que o povo americano estava muito incomodado com a deterioração da imagem dos EUA no exterior. Os americanos gostam de ser queridos, ainda que muitas vezes não façam um bom trabalho''. Uma das alterações na imagem americana oferecida pelo atual líder dos EUA se deu na mudança de tom em relação ao Irã. Ao arqui-rival outrora descrito como um dos integrantes do ''eixo do mal'', Obama ofereceu a possibilidade de diálogo e até se dirigiu à população do país, através de um vídeo.
Críticas - As diferentes ações do líder americano na economia renderam também, inúmeras críticas de representantes da oposição americana. Muitos republicanos afirmaram que ações como a de intervir sobre as empresas automotivas GM e Chrysler representaram indícios de que o País caminhava para o socialismo. ''A partir de agora é que vamos começar a ver os resultados concretos das medidas tomadas nos cem primeiros dias. Mas a oposição vai tirar proveito de qualquer coisa que não funcione ou que não se encaixe em sua filosofia econômica'', comenta Erica Williams. A analista acredita que os próximos grandes testes de Obama serão o de implementar um programa de seguro saúde eficaz, trazer as tropas americanas de volta do Iraque com êxito e encontrar uma política eficaz para o Oriente Médio. William Galston diz que ainda estamos nos estágios iniciais. "Ele ainda precisa descobrir como vai fazer para conter a deterioração do Paquistão, para lidar com um Irã que parece ávido em obter armas nucleares e para reavivar o processo de paz do Oriente Médio que está quase morto e como realizará grandes projetos de investimento em infraestrutura e educação''.
Pesquisas como a divulgada nesta semana pela rede CBS e o jornal The New York Times, mostram que Obama segue com elevado índice de popularidade - um total de 68% dos americanos diz estar aprovando o trabalho do presidente, o que representa a maior média de um líder americano na história recente dos EUA. A popularidade de George W. Bush nesta fase era de 56%. Para William Galston, é improvável que a opinião pública americana se volte contra o presidente de forma significativa, ainda que a situação econômica do País custe a ser contornada.
Curiosamente, o analista compara o atual momento de Obama com a de um presidente que, com seus ideais altamente pró-mercado e radicalmente antiestatista, representaria o extremo oposto do líder atual. ''Vejo Obama na mesma situação em que Ronald Reagan se encontrava nesta fase, quando ele teve que navegar um mar de problemas econômicos. O País, nos anos 80, estava em profunda recessão e a economia só começou a tomar jeito no terceiro ano do mandato de Reagan, mas a população continuou a demonstrar confiança no presidente, porque sabia que não havia alternativa viável''. Mas, acrescenta William Galston, ''se a recessão ou a ausência de crescimento continuarem até meados do terceiro ano da gestão Obama, as dúvidas em relação a ele ficarão mais acentuadas. Mas ele ainda tem tempo para que a coisa funcione. E os fatores conspiram a favor dele''. (BBC Brasil)

Brasília/DF – Da redação
Superávit do governo cai 70% no trimestre com receita menor e mais despesas
A queda na arrecadação e o aumento das despesas provocaram uma piora nas contas do governo federal em março e levaram a uma redução de 70% no superávit primário - dinheiro economizado para pagar os juros da dívida pública - do primeiro trimestre de 2009. Segundo dados divulgados ontem, dia 29/4, o governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) registrou superávit primário de R$ 6,471 bilhões no mês passado. O resultado é a diferença entre uma receita líquida de R$ 47,732 bilhões e despesas de R$ 41,261 bilhões. Em março, só o Tesouro Nacional teve um superávit de R$ 9,7 bilhões no mês. A Previdência, por outro lado, teve um déficit de R$ 3,1 bilhões. O Banco Central registrou déficit de R$ 113,8 milhões. No acumulado do primeiro trimestre, o governo registrou uma queda de 1% nas receitas líquidas em relação ao mesmo período de 2008, para R$ 137,5 bilhões. Já as despesas subiram 19%, para R$ 128,2 bilhões. Isso resultou em um superávit primário de R$ 9,33 bilhões, 70% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Na comparação com o PIB - Produto Interno Bruto -, o superávit primário no trimestre passou de 4,69% em 2008 para 1,35%, em 2009.
Meta - A meta do governo central para o ano de 2009 é de um superávit equivalente a 1,4% do PIB - Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no período. Hoje, o Banco Central divulga o resultado das contas de todo o setor público, o que inclui também, as empresas estatais e governos regionais. Com isso, a meta sobe para 2,5% do PIB. Até o início do mês, o setor público tinha uma meta de 3,8% do PIB, sendo 2,15% apenas para o governo central. Mas devido à crise econômica, o governo decidiu destinar mais recursos para investimentos e reduzir o dinheiro para o pagamento de juros. Além de uma meta menor para todas as esferas do poder público, o governo decidiu tirar a Petrobras dessa conta. Com isso, a estatal poderá investir cerca de R$ 15 bilhões a mais somente em 2009.
Investimento - O governo pode descontar ainda da meta os gastos do PPI - Programa Piloto de Investimentos. Esse programa permite que os investimentos feitos em obras de infraestrutura consideradas prioritárias sejam abatidos do superávit primário. O limite para esse é abatimento é de R$ 15,6 bilhões, segundo a LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias - de 2009. Hoje, esses recursos fazem parte do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. No primeiro trimestre, os gastos do PPI somaram R$ 1,218 bilhão, aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2008. O investimento total do governo cresceu 13%, para R$ 4,4 bilhões.
Receitas e despesas - A queda de 1% nas receitas líquidas se deve à arrecadação menor de impostos e contribuições. No caso do aumento de 19% nas despesas, o gasto que mais cresceu foi com pessoal (24,8%). Os números mostram uma piora em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre de 2008, as receitas haviam crescido 17,4%, as despesas acumulavam aumento de 8,4%, sendo 6,6% com pessoal - sempre na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Paris/França
Siderúrgica ArcelorMittal perde US$ 1,06 bilhão no primeiro trimestre
O grupo siderúrgico ArcelorMittal informou ontem, dia 29/4, que teve uma perda de US$ 1,06 bilhão no primeiro trimestre de 2009. As vendas da empresa, por sua vez, caíram para US$ 15,12 bilhões, contra US$ 29,81 bilhões no primeiro trimestre de 2008. A ArcelorMittal, que tem atualmente suas usinas trabalhando na metade de sua capacidade, prevê que a redução temporária da produção corresponde ao nível de queda da demanda. Em novembro do ano passado, a ArcelorMittal anunciou planos de suprimir 9 mil postos de trabalho em áreas de apoio em todo o mundo, o que representa 3% do quadro de funcionários. Já em fevereiro deste ano, o diretor financeiro da empresa, Aditya Mittal, disse que as demissões no grupo podem superar as 9 mil inicialmente previstas, depois que o plano de demissões voluntárias foi ampliado aos funcionários de produção. O grupo siderúrgico prevê uma modesta recuperação no segundo trimestre de 2009, com possíveis altas no preço de alguns produtos em determinados mercados. (Agence France Presse/AFP)

Washington/EUA
Lucro da petrolífera Shell cai 62% no primeiro trimestre
A companhia petrolífera anglo-holandesa Royal Dutch Shell informou ontem, dia 29/4, que seu lucro no primeiro trimestre deste ano teve uma queda de 62%, ficando em US$ 3,49 bilhões, contra US$ 9,08 bilhões no mesmo período de 2008. As vendas da empresa, por sua vez, caíram 49%, para US$ 58,2 bilhões. Segundo a Shell, a queda acentuada no preço do petróleo desde julho do ano passado (quando o barril atingiu a marca recorde de US$ 147,27) prejudicou os resultados da empresa. Atualmente o preço da commodity está em torno de US$ 50 por barril. "As condições se deterioraram ainda mais no primeiro trimestre de 2009, após o declínio visto ao longo do quarto trimestre do ano passado", disse o diretor financeiro da empresa, Peter Voser, em uma teleconferência sobre os resultados apresentados ontem. Ele destacou que a pressão sobre os resultados continuou em abril e deverá afetar os resultados do segundo trimestre. A Shell informou que produziu 3,5% menos barris no período, registrando uma produção diária de 3,32 milhões de barris, devido às reduções de produção estabelecidas pela Opep - Organização dos Países Exportadores de Petróleo - e a ataques a instalações na Nigéria. O preço médio praticado pela Shell no trimestre passado foi de US$ 42,16, muito abaixo dos US$ 90,72, um ano antes. (Agência Efe)

Nova Iorque/EUA
Lucro da Time Warner cai 14% no primeiro trimestre de 2009
O grupo de mídia e comunicação Time Warner registrou um lucro líquido de US$ 661 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 14,26% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o resultado foi melhor que o esperado pelos analistas. A dona da revista "Time", do canal de TV HBO e do portal AOL - America Online -, entre outros veículos, obteve uma receita de US$ 6,945 bilhões entre janeiro e março - 7% a menos do que há um ano. Excluindo os gastos extraordinários (investimentos e outros custos), o lucro no período foi de US$ 0,46 por ação, contra US$ 0,38 por ação, previsto pelos analistas. A renda da AOL caiu para US$ 867 milhões, 23% a menos do que no primeiro trimestre de 2008; a receita da divisão de televisão subiu 6%, indo para US$ 2,8 bilhões; já o departamento de cinema teve queda de 7%, com faturamento de US$ 2,6 bilhões; a área de publicações perdeu 23%, indo para US$ 806 milhões. Jeff Bewkes, presidente e executivo-chefe da Time Warner, afirmou em comunicado à imprensa que os resultados do primeiro trimestre mantêm a empresa no rumo para atingir seus objetivos para o resto do ano. Entre as medidas previstas para reestruturar a empresa está o corte de 10% de seu pessoal, o que representa cerca de 700 empregos, na AOL. Em janeiro, a empresa informou que a decisão foi tomada em decorrência da queda nas vendas de publicidade online. (Agência Efe)

Londres/Inglaterra
Jornal britânico The Independent busca comprador devido a perdas e dívidas O proprietário do jornal britânico The Independent, Sir Anthony O'Reilly, procura um comprador para a publicação, devido às perdas e dívidas que afetam a empresa, segundo reportagem do diário britânico The Times. Segundo o Times, o Independent e o Independent os Sunday - edição dominical do jornal - devem registrar perdas de 10 milhões de libras (US$ 14,7 milhões); além disso, a empresa que controla a publicação tem dívidas de US$ 1,83 bilhão e tem de efetuar um pagamento de US$ 266 milhões em maio. A empresa procura um interessado na compra ou em assumir o controle da publicação, e uma fusão com outro diário londrino não está descartada, diz o Times, em reportagem na terça-feira, dia 28/4. Os funcionários do Independent já estariam sendo alocados nos diários Standard e Daily Mail, segundo o Times. "Executivos do 'Standard' e do 'Independent' têm mantido discussões nas últimas semanas sobre vários arranjos para cortes de custos, embora ainda não esteja claro até onde irão esses esforços", diz a reportagem. "Uma fusão entre os dois títulos seria uma decorrência lógica dessas negociações". (Agência Reuters)


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ESPECIAL – Gripe Mexicana (Suína)

Brasília/DF
Ministro defende o consumo da carne de porco
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse ontem, dia 29/4, em entrevista coletiva, que é prematuro avaliar possíveis vantagens comerciais para o Brasil após o registro de casos de gripe suína em vários países. "É muito difícil responder agora até onde isso pode ser uma vantagem comercial para o Brasil", afirmou. De acordo com ele, as exportações brasileiras de carne suína aumentaram 18% no período de janeiro a abril, na comparação com o mesmo período de 2008. "Estamos em pleno avanço de exportação da carne suína", avaliou. De acordo com ele, até o momento só existem boatos a respeito de possíveis embargos à carne brasileira. "Não há nada definitivo", resumiu. Stephanes indicou que as reações do mercado ao surto da doença podem estar desequilibradas. "Por enquanto, qualquer reação é uma reação muito nervosa, muito emocional", afirmou. Ele engrossou o coro dos que defendem o consumo da carne de porco, alegando que não há possibilidade de contaminação aos seres humanos com a ingestão do alimento e afirmou que, por enquanto, o ministério não detectou qualquer mudança no consumo da carne de porco. "Precisamos aguardar um pouco, acompanhar a evolução da gripe pelo mundo e medir as reações que o consumidor terá", disse.
Esta é a primeira vez que o ministro se pronuncia a respeito do assunto – na terça-feira, acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Acre, para fechar um acordo bilateral com o Peru, e na véspera estava em Curitiba, defendendo mudanças no Código Florestal Brasileiro. "Já recebi todas as informações da Embrapa, que participa de realização de testes em parceria com os EUA, sobre que tipo de vacina pode criar uma reação", relatou. A preocupação do ministério, de acordo com Stephanes, é a de que se crie a ideia de que comer carne de porco faz mal. Ele afirmou que, se houver uma crise de confiança em relação ao consumo do produto até a próxima semana, convidará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para almoçar carne suína em um restaurante ou preparar um porco no rolete. "Com certeza vamos fazer isso se tivermos uma crise de confiança na carne, mas por enquanto não tem."
Comunicado internacional - O Brasil enviará, a partir de hoje, um comunicado internacional reforçando que o País não registrou até o momento, nenhum caso de gripe suína. "Estamos preparando um documento para Rússia e outros mercados, dizendo que o Brasil tem condições sanitárias, não tem essa doença e que temos todas as condições de manter o mercado sem risco para compradores. O documento deve estar pronto hoje", afirmou Stephanes. A ideia, de acordo com o ministro, é encaminhar o documento para autoridades de vários países, começando pela Rússia, pelo fato de ser o maior importador do produto. "A Rússia é um grande mercado e é o principal cliente do Brasil", argumentou. Pelos dados do ministério, as exportações totais de carne suína em 2008, atingiram a marca de 467,548 mil toneladas, das quais 220,244 mil toneladas foram vendidas àquele País. "A Rússia importa quase 50% da carne suína que nós exportamos", contabilizou. Na sequência, estão Hong Kong e Ucrânia. Para ele, este pode ser o momento de até ampliar, eventualmente, a atuação brasileira nesse setor, já que a Rússia está fechando o mercado para outros países por meio de importadores privados. "Amanhã vamos conversar. Por enquanto estamos dando um tempinho. É mais uma troca de ideias", explicou, acrescentando que, até o momento o Brasil não recebeu qualquer comunicação de embargo comercial de nenhum país. De acordo com Stephanes, outro potencial cliente é a China, que deve anunciar sua decisão final a respeito da aquisição de carne bovina brasileira, segundo ele, daqui a três ou quatro meses. "Temos seguido em todas as indicações sanitárias e isso nos tem dado uma situação confortável. Hoje não há razão para interromper o comércio", declarou.

São Paulo/SP – Da redação
Entidades de suinocultura divulgam nota oficial em conjunto
As entidades da cadeia produtiva brasileira da carne suína vêm a público prestar os seguintes esclarecimentos a respeito da “influenza norte-americana” e seu impacto sobre o mercado consumidor e exportador do produto no País:
1 - O Brasil destaca-se no cenário mundial pela qualidade da carne suína aqui produzida, e exportada no ano passado para nada menos que 76 países, correspondendo a um faturamento superior a US$ 1 bilhão. A cadeia produtiva desta carne reúne o esforço de cerca de 1 milhão de brasileiros em todos os seus elos. Temos o orgulho de salientar que a produção de proteína animal de origem suína no Brasil, situa-se na fronteira da tecnologia existente, o que nos levou à condição de quarto maior produtor e exportador mundial.
2 - A dimensão econômica e social do setor exige que a veiculação de informações de interesse do consumidor seja acompanhada do necessário rigor técnico e científico, de forma a não comprometer uma delicada e estruturada relação de confiança duramente construída ao longo dos anos.
3 - Nesse sentido, as entidades subescritas chamam atenção para o comunicado divulgado pela OIE - Organização Internacional de Saúde Animal -, segundo o qual é inapropriado denominar esse vírus de “GRIPE SUÍNA”, como tem recorridamente acontecido, tanto na mídia brasileira, quanto internacional. Isto pelo simples fato de que até agora não haja registro de que o vírus tenha sido isolado no animal e seus mecanismos de contaminação estejam cingidos à relação entre humanos.
4 - A OIE sugere claramente, que a doença seja nominada “influenza norte-americana”, seguindo a tradição de outras manifestações similares no passado, que ganharam denominação de caráter geográfico. Apoiamos integralmente essa recomendação e nos colocamos à disposição da imprensa para que seja atestada a qualidade do sistema produtivo brasileiro e o rigor do controle sanitário vigente em suas operações tecnificadas.
ABCS - Associação Brasileira dos Criadores de Suínos - Irineu Wessler
SINDIRAÇÕES - Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal - Mário Cutait
ABRAVES - Associação Brasileira dos Veterinários Especializados em Suínos - Augusto Heck
SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal - Emílio Carlos Solani
(Fonte: Assessoria de Comunicação da ABCS - Associação Brasileira dos Criadores de Suínos)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília/DF – Da redação
Com redução da Selic ontem, o Brasil perde a liderança do ranking dos juros reais
A redução de ontem, dia 29/4, na taxa básica Selic, de qualquer magnitude, irá tirar o Brasil da liderança do ranking dos países com maior juro real do planeta. Se a expectativa do mercado de corte de um ponto percentual na Selic for ratificada, os juros reais do País descerão a 5,8%. A liderança será assumida pela China, com taxa real de 6,6%, seguida pela Hungria, com 6,4%. Desde 2003, o Brasil não ficava na terceira colocação do ranking, que considera 40 países e é elaborado pela UpTrend Consultoria Econômica. "Essa posição não era alçada desde 2003. Isso mostra que a política de afrouxamento monetário ainda deixa o País entre os melhores pagadores de juros, principalmente se considerarmos os dois graus de investimento do Brasil", diz Jason Freitas Vieira, economista-chefe da UpTrend.
Os juros reais são calculados tendo por base a taxa básica da economia, descontando dela a inflação projetada para os 12 meses seguintes. Mesmo com o ciclo de redução da taxa básica conduzido atualmente, pelo BC, a distância das taxas reais praticadas por aqui e a da maioria dos países pesquisados, é bastante elevada. A taxa média dos 40 países da pesquisa ficou em 0,2% ao ano. As taxas reais de juros são uma importante referência para o setor privado na hora de planejar seus investimentos. Também são acompanhadas com atenção pelo capital especulativo, que busca os países que mais pagam oferecendo os menores riscos.
Entre as economias mais importantes da América Latina, a distância dos juros em relação ao Brasil é ainda maior. O México, por exemplo, está com taxa real de 0%. No Chile, essa taxa está negativa em 3,1%. Hoje o Copom anuncia como fica a taxa básica Selic. A maioria do mercado projeta que os juros sejam reduzidos em um ponto percentual - de 11,25% para 10,25% anuais. "A percepção de indícios de reativação da demanda interna tem crescido. Isso se refletiu nas apostas do mercado em relação ao resultado do Copom, que passaram a se concentrar num corte de um ponto, desfecho que desde meados de março consideramos o mais provável e que agora reiteramos", avalia a LCA Consultores. Mas há quem ainda projete um corte maior, de 1,5 ponto, como a Gradual Investimentos. Até o fim do ano, os analistas esperam que a taxa básica desça para 9,25%.

Washington/EUA
BC dos Estados Unidos mantém juros entre zero e 0,25%
O Fed - Federal Reserve - manteve ontem, dia 29/4, sua taxa de juros no patamar em que se encontra desde dezembro do ano passado, uma margem de variação entre zero e 0,25%. Trata-se da terceira reunião consecutiva em que o Fed mantém a taxa no menor nível de sua história. A decisão do Banco vem no mesmo dia em que o governo dos EUA apresentou a primeira estimativa sobre o desempenho da economia do País no primeiro trimestre deste ano: o PIB americano sofreu uma contração de 6,1%, após uma queda de 6,3% no quarto trimestre de 2008 - o mercado esperava uma retração de 4,7%.
As taxas muito baixas fazem com que o Fed não tenha a arma dos juros para tentar estimular a economia americana e tirá-la da recessão em que mergulhou em dezembro de 2007. Juros baixos tornam o dinheiro mais barato para os bancos, o que, em tese, deveria baratear empréstimos para empresas e pessoas físicas. Com a taxa quase a zero, o Fed não tem como tornar a captação de recursos mais atraente para os bancos. Sem a arma dos juros, o Banco anunciou na reunião passada, um aporte de US$ 1,15 trilhão para a economia, na forma de compras de US$ 750 bilhões em títulos lastreados em hipotecas de risco (elevando o total da ajuda para o setor imobiliário, por parte do BC americano, a US$ 1,25 trilhão), US$ 300 bilhões em títulos do Tesouro americano (como forma de ajudar os mercados de créditos) e outros US$ 100 bilhões para comprar papéis de dívida emitidos diretamente, pelas três empresas hipotecárias que contam com apoio do governo - a Fannie Mae, a Freddie Mac e a Ginnie Mae.
As medidas foram anunciadas em meio a sinais de que a economia americana continuava a se contrair, segundo a nota do Fed divulgada à época. Desde então, alguns indicadores econômicos americanos mostraram sinais de ligeira redução no ritmo da recessão em que o País se encontra desde dezembro de 2007. No "Livro Bege" (documento com dados econômicos coletados nas 12 divisões regionais do Fed e divulgado duas semanas antes da reunião de política monetária do banco) apresentado neste mês, o Fed notou alguma melhora em indicadores cruciais da saúde econômica dos EUA, como emprego, consumo e no setor imobiliário.
A confiança do consumidor, de fato, tem apresentado melhoras: os indicadores apurados tanto pela Universidade de Michigan, como pelo instituto de pesquisa Conference Board (os dois principais do País), mostraram ligeira melhora no fim de março e continuaram avançando neste mês. Ontem, o Conference Board mostrou um ganho de mais de 45% entre os índices de março e de abril - que ficou em 39,2 pontos, contra 26,9 um mês antes. O nível ainda indica uma economia em recessão, mas a melhora foi expressiva. O ritmo dos gastos do consumidor americano também justificou algum otimismo: em fevereiro houve um crescimento de 0,2%, marcando o segundo avanço consecutivo. O avanço foi modesto (0,2%) se comparado ao de janeiro (1%), mas ainda assim, dois meses de avanços nos gastos com consumo em uma economia em recessão é uma boa notícia. Além disso, o dado de janeiro foi revisado para cima (a leitura original era de um crescimento de 0,6%) e a taxa de poupança teve ligeiro declínio, de 4,4% em janeiro para 4,2% em fevereiro - sinalizando que mais dinheiro pode ter sido dirigido para o consumo.
No mercado imobiliário, os números são fracos, mas superaram as previsões dos analistas. As vendas de casas novas em março caíram 0,6%, para uma taxa anualizada de 356 mil unidades (contra 358 mil em fevereiro), mas a expectativa era de um tombo maior, para 340 mil. As vendas de casas usadas caíram 3% no mês passado, mas em compensação os preços dos imóveis tiveram uma recuperação, subindo 5,9%, para uma média de US$ 175,2 mil (contra US$ 165,4 mil em fevereiro).
Emprego - O mercado de trabalho, no entanto, ainda é um dos principais pontos fracos da economia americana dentro da recessão. Em março o País perdeu 663 mil postos de trabalho, e a taxa de desemprego subiu para 8,5%, maior desde novembro de 1983. No início deste mês, o presidente do Federal Reserve de Dallas (uma das 12 divisões regionais do BC americano), Richard Fisher, disse que o desemprego no País pode passar de 10% até o fim do ano. Em um corte mais detalhado, o departamento informou no último dia 17/4, que o nível de desemprego nos EUA aumentou em 46 Estados no mês passado, na comparação com fevereiro, com destaque para Michigan (centro-norte do país), onde a taxa chegou a 12,6%, a mais alta no País. Na semana passada, o departamento informou que o número de pessoas que recebem seguro-desemprego, há pelo menos duas semanas, atingiu a marca recorde de 6,14 milhões, mais que o dobro do nível de um ano antes. Outro ponto fraco da economia é a produção industrial: o Fed informou no último dia 15/4, que a produção industrial americana caiu 1,5% em março, atingindo o menor nível desde dezembro de 1998. No primeiro trimestre, por sua vez, a produção teve queda de 20% (taxa anualizada), a maior queda trimestral dentro da recessão.
Bernanke - Um dia antes da divulgação do "Livro Bege", o presidente do Fed, Ben Bernanke, avaliou que o ritmo da recessão nos EUA vem se atenuando, citando dados sobre consumo e mercado imobiliário. "Recentemente vimos sinais de que a queda acentuada na atividade econômica pode estar diminuindo", disse. Ele destacou ainda, que o Fed pode promover a estabilidade da economia através de programas de crédito e de ações nos mercados de títulos, e acrescentou que "a caixa de ferramentas do Fed continua potente, mesmo com a taxa de juros perto de zero".

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO do pregão de ontem – 29/4

São Paulo/SP
Bovespa fecha em alta de 3% com ajuda de estrangeiros
O clima pessimista do início da semana praticamente se dissipou do mercado acionário. Pelo menos ontem,dia 29/4, o que se viu foi um dia de euforia, com os índices norte-americanos registrando alta acima de 2% e a Bovespa de volta aos 47 mil pontos, retomando o maior nível desde o início de outubro do ano passado. Os dados divulgados nos EUA não foram exatamente bons - leia-se PIB -, mas até mesmo nos números ruins o viés da leitura foi positivo. E como a reunião e o comunicado do banco central dos EUA confirmaram o que já era esperado, nada atrapalhou a recuperação.
- A Bovespa terminou o pregão em alta de 3,07%, aos 47.226,79 pontos, maior nível desde os 49.798,65 pontos de 1/10/2008. Na mínima do dia, atingiu os 45.825 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 47.410 pontos (+3,47%). No mês, a Bolsa acumula ganhos de 15,40% e, no ano, de 25,77%.
- O giro financeiro totalizou R$ 5,045 bilhões.
Análise 1 - O principal indicador de ontem, foi o dado do PIB norte-americano referente ao primeiro trimestre, que mostrou queda bem acima das previsões. A economia do maior país do globo encolheu 6,1%, ante estimativa de 4,6%. A economia americana registra assim, três trimestres seguidos de contração, o que não acontecia em 34 anos. Apesar do número ruim, os investidores preferiram repercutir dados que sinalizam algum futuro - e favorável. Foi o caso dos componentes do PIB referentes a consumo e inflação. Os gastos com consumo, que respondem por cerca de 70% do PIB, subiram 2,2% no primeiro trimestre, revertendo queda de 4,3% no quarto trimestre. As compras de bens duráveis subiram 9,4% no primeiro trimestre, após retração de 22,1% no quarto trimestre. "Existe um mercado lá fora que está mais leve e como o dado de consumo é um sinal muito bom, favoreceu a leitura do PIB", comentou o gestor de renda variável da Nobel Asset Management, André Spolidoro. Segundo ele, uma sucessão de fatores favoreceu o desempenho do mercado ontem. "A reação à gripe suína se estabilizou. Além disso, saiu a notícia de que seis bancos norte-americanos precisariam de capital, no âmbito ao teste de estresse, mas, aparentemente, parte deles resolveria o problema com a conversão de ações, então não chegou a ser ruim. Os balanços favoráveis de algumas empresas, também entraram nesse cenário positivo", citou.
Análise 2 - A "vista grossa" aos dados do PIB também foi favorecida pelo resultado da reunião do Federal Reserve, o BC americano, que anunciou no meio da tarde a manutenção da taxa básica de juros dos EUA entre zero e 0,25%. No comunicado em que anunciou sua decisão, o Fed sinalizou que pode aumentar o tamanho dos programas de compras de títulos relacionados a hipotecas e títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) se for necessário para manter o custo dos empréstimos baixo e facilitar a saída dos EUA da recessão e também, apontou sinais de estabilidade na economia.
Na Bovespa, o ingresso de recursos estrangeiros ajudou a impulsionar o índice. As ações da Vale e Petrobras, além das compras por parte de estrangeiros, tiveram o estímulo dos preços das commodities (matérias-primas), que avançaram. Vale ON subiu 2,07% e Vale PNA, 2,03%. Petrobras encerrou com ganho de 3,10% na ação ON e 3,16% na PN.

Reação das Ações:
- Os bancos foram destaque de ganhos ontem, influenciados pela notícia de que apenas seis dos 19 maiores bancos dos EUA deverão precisar de capital adicional, conforme resultados preliminares dos testes de estresse realizados pelo governo. Itaú Unibanco PN subiu 6,67% e Bradesco PN, 5,94%. BB ON avançou 4,03%.
- O setor de construção civil liderou os ganhos do Ibovespa, diante da perspectiva de mais um corte da taxa Selic no encontro de ontem do Copom. Gafisa ON avançou 13,62%, Cyrela ON subiu 10,42% e Rossi Residencial ON, 9,20%
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Nova Iorque/EUA
Bolsas dos EUA têm alta com perspectiva de melhora na economia
As Bolsas americanas fecharam em alta ontem, dia 29/4, com os investidores recuperando as perdas depois de dois dias de quedas no mercado. O ânimo foi causado pela previsão do Fed - Federal Reserve -, de que o ritmo de contração da economia está diminuindo.
- A Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque - fechou em alta de 2,11% no índice Dow Jones Industrial Average, que foi para 8.185,73 pontos.
- O S&P 500 subiu 2,16%, para 873,64 pontos.
-A Bolsa Nasdaq avançou 2,28%, indo para 1.711,94 pontos.
Análise 1 - O Fed informou ontem, que manterá sua taxa de juros em uma margem de variação de zero a 0,25% ao ano. Trata-se da terceira reunião consecutiva em que o Fed mantém a taxa no menor nível de sua história. Em comunicado divulgado ontem, a autoridade monetária americana aponta para um alívio na crise enfrentada pela economia do País. Em nota, o órgão ressalta que "embora o quadro econômico tenha melhorado modestamente desde a reunião de março (...) o nível de atividade econômica provavelmente, deve permanecer fraco por mais algum tempo".
O Fed atribui a melhora das condições econômicas "parcialmente" ao alívio nas condições do mercado financeiro. E não se furta a apontar o quadro ainda desastroso da maior economia do planeta: vendas de casas em estabilização, mas ainda, em níveis bastante baixos, crédito apertado, perdas de postos de trabalho e cortes de investimentos. Na nota, o Fed destacou que os gastos por domicílio "têm mostrado sinais de estabilização, mas permanecem sob pressão devido à contínua perda de empregos, à riqueza menor por domicílio e ao crédito restrito".

Análise 2 - Mesmo assim, o Banco "continua a esperar que as ações de política monetária para estabilizar os mercados e instituições financeiros, o estímulo fiscal e monetário e as forças de mercado, contribuam para uma retomada gradual do crescimento econômico sustentável em um contexto de estabilidade de preços". Os investidores já vinham negociando em ritmo positivo, depois que o governo divulgou a primeira estimativa sobre o PIB - Produto Interno Bruto - dos EUA, no primeiro trimestre do ano. Apesar da queda de 6,1% (contra uma expectativa de queda de 4,7%), os gastos dos americanos com consumo tiveram uma contribuição positiva. "Isso tudo é parte da mesma figura de aumento na confiança do consumidor", afirmou Richard Cripps, estrategista da corretora Stifel Nicolaus.

Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em alta com balanços
As principais Bolsas da Europa encerraram em alta ontem, dia 29/4, em meio ao otimismo dos investidores após grandes empresas da Europa, divulgar balanços melhores do que a expectativa dos investidores. Outro fator que contribuiu para o avanço do mercado foi o aumento no índice de sentimento econômico da zona do euro (16 países europeus que compartilham a moeda) para 67,2 em abril, em comparação a 64,7 em março. Este foi o primeiro avanço do índice desde maio de 2007.
- A Bolsa de Londres subiu 2,27%, para 4.189,59 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt avançou 2,11%, para 4.704,56 pontos.
- Em Paris teve alta de 2,16%, para 3.116,94 pontos.
- Em Madri, o índice IBEX-35 ganhou 2,71%, para 8.891,30 pontos.
Reação das Ações:
- Entre os resultados financeiros anunciados e que foram bem recebidos pelo mercado europeu estão: a fabricante de produtos eletrônicos Siemens, a farmacêutica Sanofi-Aventis, o Banco Santander e a petrolífera Royal Dutch Shell.
- No setor financeiro, as ações do Santander subiram 6,10%. O banco espanhol anunciou ontem, que obteve uma queda de 5% no lucro do primeiro trimestre deste ano, para 2,10 bilhões de euros, mas superou as expectativas do mercado. Ainda no setor, o francês BNP Paribas avançou 6,06%, ante a expectativa de que os acionistas do belgo-holandês Fortis, aprovaram a proposta de aquisição formulada pelo BNP Paribas. Entre outros bancos, o suíço BS ganhou 5,97% e o britânico RBS - Royal Bank of Scotland - subiu 12,54%.
- Na Alemanha, os papéis da Siemens tiveram alta de 8,16%. A companhia afirmou que teve lucro líquido de 1,01 bilhão de euros nos três primeiros meses deste ano, ante 412 milhões de euros um ano antes, superando as estimativas de analistas.
Análise - Ainda na temporada de balanços anunciados, as ações da companhia farmacêutica Sanofi-Aventis, que anunciou um aumento de 16% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2009, para 2,18 bilhões de euros, ganharam 4,25%. No setor petrolífero, a Royal Dutch Shell subiu 1,69%, após divulgar uma queda de 62% no lucro líquido obtido entre janeiro e março de 2009, para US$ 3,49 bilhões. Entre as companhias que encerraram o dia no terreno negativo, a ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, recuou 3,70%. A empresa teve prejuízo de US$ 1,06 bilhão no primeiro trimestre deste ano, em comparação a um lucro de US$ 2,37 bilhões no mesmo período do ano passado. As ações da Bayer, que registrou uma queda de 44,2% no lucro líquido do primeiro trimestre, caíram 3,26%.

HOJE – Nas bolsas da Ásia

Tóquio/Japão
Bolsa janponesa sobe 3,9%, puxada por NY e produção industrial
A Bolsa de Tóquio fechou em alta, graças a uma recuperação das Bolsas de Nova York e aos resultados da produção industrial japonesa - que impulsionaram os papéis das principais indústrias do país -, levantando o ânimo de todo o mercado.
- O índice Nikkei 225 subiu 3,9%, aos 8.828,26 pontos. O desempenho marcou a melhor pontuação registrada pelo índice desde 9 de abril e apagou facilmente as perdas de três dígitos. O mercado estava de férias ontem.
Análise - A bolsa mostrou pouco os efeitos ruins do aumento dos temores relacionados à gripe suína, mesmo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevando o nível de alerta para 5, numa escala que vai até 6.Em vez disso, o mercado teve um conforto modesto com as observações do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de que a perspectiva econômica do país melhorou modestamente desde março - um catalisador para as bolsas em Wall Street subirem. Mais especificamente, as ações japonesas foram impulsionadas pelos dados da produção industrial no Japão que mostraram que os acentuados declínios na indústria transformadora podem ter atingido seu nível mais baixo em fevereiro, com uma rápida melhora em março.

Bangcoc - O índice SET da Bolsa de Bangcoc operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 6,92 pontos (1,43%), aos 490,42.
Jacarta - O índice JKSE da Bolsa de Jacarta operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 46,68 pontos (2,84%), aos 1.690,87.
Kuala Lumpur - O índice KLCI da Bolsa de Kuala Lumpur operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 8,83 pontos (0,91%), aos 976,29.
Cingapura - O índice Straits Times da Bolsa de Cingapura operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 38,52 pontos (2,08%), aos 1.888,09.
Manila - O índice PSEI da Bolsa de Manila operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 36,02 pontos (1,75%), aos 2.097,07.
Hong Kong - O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong abriu hoje em alta de 412,16 pontos (2,76%), até 15.369,11.


HOJE – Nas bolsas da Europa

Bruxelas/Bélgica
Inflação na eurozona fica em 0,6% em abril
A inflação anualizada na zona do euro se manteve em 0,6% em abril, sem mudanças em comparação a março, seguindo seu nível mais baixo desde que começaram os registros, em janeiro de 1997. O Eurostat, o escritório de estatística comunitário, publicou hoje seu primeiro cálculo sobre a evolução dos preços em abril, cujo dado definitivo divulgará em 15 de maio. O escritório elabora a primeira estimativa sobre a evolução da inflação a partir da informação facilitada pelos Estados-membros e com dados sobre preços energéticos. Segundo o Eurostat, este cálculo rápido é muito confiável, já que nos dois últimos anos as estimativas coincidiram com os dados definitivos em 17 ocasiões, e em outros 7 casos se diferenciaram em apenas um décimo. (Agência Efe)

Londres - O índice FTSE-100 da Bolsa de Londres operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 33,7 pontos (0,80%), aos 4.223,3.
Madri - O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,27%, aos 9.004 pontos.
Paris - O indicador CAC-40 da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,89%, aos 3.144,61 pontos.
Roma - O índice S&P/MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,06%, aos 19.104 pontos. O índice geral Mibtel subia na abertura 0,92%, para 15.151 pontos.
Frankfurt - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,25%, para 4.763,49 pontos.


Frankfurt/Alemanha
Euro abre em alta no mercado de Frankfurt
O euro era negociado hoje na abertura do mercado de Frankfurt a US$ 1,3325, contra US$ 1,3207 da última sessão. O Banco Central Europeu (BCE) estabeleceu ontem a mudança de referência do euro em US$ 1,3268. (Agência Efe)


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MERCADO FINANCEIRO


Paris/França
Presidente do banco Société Générale renuncia ao cargo
O presidente do banco francês Société Générale, Daniel Bouton, anunciou ontem, dia 29/4, ao jornal local "Le Figaro", sua renúncia ao cargo para proteger a entidade, envolvida há meses em vários escândalos financeiros. "O Conselho de Administração elegerá no dia 6/5 o novo presidente", afirmou Bouton, que esteve a ponto de renuncia depois de um escândalo revelado em janeiro de 2008, envolvendo a perda de US$ 7,1 bilhões da entidade. O Société Générale acusou o corretor da Bolsa Jerome Kerviel, que trabalhava no Banco, de ter causado essas perdas ao aplicar sem autorização mais de 50 bilhões de euros do Banco em operações de risco. Já em março deste ano, o Banco anunciou que iria manter seu plano de pagamento em opções de compra de ações para seus quatro principais dirigentes, mesmo depois de receber do governo francês uma ajuda de 1,7 bilhão de euros. Diante da onda de críticas após o anúncio, os dirigentes do Banco renunciaram ao recebimento desses bônus. Bouton assegurou que deixará o Société Générale sem receber qualquer tipo de indenização. (Agence France Presse/AFP)

Nova Iorque/EUA
Morgan Stanley descarta aquisições iminentes de bancos
O Morgan Stanley não deve fazer aquisições de bancos de varejo até completar seu acordo de joint venture com a Smith Barney, corretora do Citigroup Inc., disse ontem o diretor-executivo da Morgan, John Mack. Mack afirmou, durante o encontro anual da gigante bancária em Purchase, no Estado de Nova Iorque, que o acordo com a Smith Barney, que deve dar ao Morgan Stanley participação majoritária no que é considerado por alguns como a maior corretora dos EUA, é a principal prioridade. É esperado que as negociações sejam concluídas até o terceiro trimestre, se não mais cedo, segundo executivos. "Nós já estamos muito ocupados com a Smith Barney", disse Mack a jornalistas após o encontro. "Para nós, pensar em fazer compras no momento, não faz sentido algum." Nas últimas semanas, há boatos na imprensa de que a Morgan Stanley, que busca expandir seus serviços financeiros em varejo e seus fundos de depósitos, estaria procurando fazer uma aquisição de banco de varejo. Desde que se tornou uma holding bancária em setembro, o Morgan Stanley vem planejando expandir serviços financeiros em varejo, isto é, gerenciamento de bens, com um foco em negócios bancários para consumidores. Em comentários na semana passada, no entanto, o diretor financeiro da empresa, Colm Kelleher, menosprezou o interesse em comprar agências bancárias, depósitos ou ativos. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


Tóquio/Japão
Fujifilm transferirá ou demitirá 5 mil funcionários
A companhia japonesa Fujifilm anunciou hoje que vai transferir ou demitir cerca de cinco mil funcionários, principalmente em suas fábricas no exterior, diante de suas previsões de perdas para o atual ano fiscal. A fabricante japonesa de câmeras fotográficas e outros produtos eletrônicos audiovisuais anunciou hoje esta medida devido à queda das vendas em função da crise econômica global, segundo a agência local "Kyodo". A Fujifilm conta com fábricas no Brasil, Espanha, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai, Panamá, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.Durante o ano fiscal 2008, que terminou em março, a Fujifilm registrou uma queda de 89,9% de seu lucro líquido em comparação com o ano anterior, para 10,520 bilhões de ienes (81 milhões de euros).Seu lucro por operações - em sua atividade ordinária - também caiu 82%, aos 37,29 bilhões de ienes (286 milhões de euros), e suas vendas caíram 14,5%, para 2,43 trilhões de ienes (18,652 bilhões de euros). (Agência Efe)

Brasília/DF – Da redação
CNI afirma que produção e emprego na indústria têm o pior trimestre desde 1999
A desaceleração da indústria brasileira foi mais intensa no primeiro trimestre de 2009 do que no final de 2008, quando foram sentidos os primeiros reflexos da crise econômica mundial. De acordo com a Sondagem Industrial divulgada ontem, dia 29/4, pela CNI - Confederação Nacional da Indústria -, o indicador que mede o nível de produção recuou 4,7 pontos percentuais no primeiro trimestre, em relação ao trimestre anterior. Com isso, chegou ao menor patamar desde 1999, para 36,1 pontos (em uma escala de zero a 100). "Há mais empresas registrando queda na produção. Ela nunca caiu com tanta intensidade como caiu agora", disse o economista da CNI, Renato da Fonseca. Em relação ao número de trabalhadores na indústria, o indicador caiu para 39,2 pontos - redução de 4,8 pontos na mesma comparação. O valor também é o mais baixo da série da CNI, iniciada em 1999.
Pequena empresa - A sondagem também mostra que o impacto da crise se manifestou de forma mais forte nas empresas de menor porte, que apresentaram indicadores piores. No levantamento do trimestre anterior, o indicador de produção era pior nas grandes empresas (38,8 pontos) do que nas pequenas (42,3 pontos). Agora, houve uma inversão (40,2 pontos contra 31,2 pontos). "Quando a gente fala que a crise espalhou, é que ela começou nas grandes empresas, isso foi se distribuindo e agora ela chegou nas pequenas empresas, que vão ser as últimas a sair dessa crise também", disse Fonseca.
Crédito - Os empresários também continuam insatisfeitos em relação ao nível de crédito disponível para a indústria. O indicador ficou no mesmo nível do trimestre anterior, já afetado pela crise (32,4 pontos). A insatisfação em relação à situação financeira das empresas caiu pelo terceiro trimestre seguido, para 43,3 pontos. Em relação à margem de lucro, o indicador está no menor nível desde 2007, (36 pontos), início dessa série.
Estoque - De acordo com a CNI, a indústria reverteu a tendência de acumulação de estoques verificada até o final de 2008. Esse indicador deixou de apontar aumento para mostrar estabilidade nos estoques da indústria na mesma comparação. Apesar dessa estabilidade, os estoques estão acima do desejado pelos empresários, o que significa que pode haver redução da produção no trimestre atual para que haja um novo ajuste. "Os estoques continuam acima do planejado. O ajuste não foi suficiente para trazê-los ao nível desejado. Eles ficaram constantes, mas os empresários queriam que eles tivessem caído", disse o economista. Já o uso da capacidade instalada chegou ao menor nível desde 1999, 68%, ante 74% no trimestre anterior. Foi o segundo trimestre seguido de queda nesse indicador, que chegou a 78% antes da crise.
Expectativas - Os empresários brasileiros continuam pessimistas em relação à crise econômica, mas a situação melhorou em relação à última pesquisa. As exportações ainda são o item pesquisado que mais desperta preocupação, seguida pela redução no número de empregados, para compra de matéria-prima e pela expectativa de queda na demanda. "Não é que os empresários estejam otimistas, é que eles não acham que vai piorar tanto", disse o economista da CNI.
Metodologia - O levantamento da CNI usa o conceito de número índice. Todos os indicadores abaixo de 50 pontos indicam queda. Acima de 50 pontos, mostram aumento. Quanto mais próximo de zero, maior a intensidade da queda registrada. Apenas o indicador de capacidade instalada é divulgado em percentagem.

Ribeirão Preto/SP – Da redação
Faturamento do setor de máquinas agrícolas cai 44%
O faturamento nominal da indústria de máquinas e implementos para agricultura caiu 44% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -, o setor faturou R$ 1,076 bilhão nos três primeiros meses de 2009, o que representa uma queda de R$ 845,2 mil. As exportações também despencaram 44% no mesmo período, passando de US$ 233,7 mil para US$ 130,9 mil. Já as importações cresceram 5,8%, passando de US$ 90,5 mil no primeiro trimestre de 2008, para US$ 95,7 mil nos três primeiros meses de 2009. Segundo o presidente da Abimaq, Luis Aubert Neto, os produtos importados estão com preços baixos pelo excesso de oferta. De acordo com o presidente da Câmara Setorial de Máquinas Agrícolas da Abimaq, Celso Casale, o setor conseguiu manter o nível de emprego. No primeiro trimestre de 2008, o segmento empregou 42.704 trabalhadores, uma leve variação positiva de 0,3% em relação aos 42.828 postos de trabalho registrados este ano. Segundo Casale, os empregos foram mantidos por se tratar de mão-de-obra especializada.
Demissões - O presidente da Abimaq atribui o desempenho do setor à crise mundial, somada ao cenário brasileiro de juros altos, câmbio desfavorável e à elevada carga tributária. A Abimaq representa 30 câmaras setorias. Segundo Luis Aubert, se a queda mensal das vendas se mantiver no patamar de 20% a 30%, o setor pode demitir 60 mil trabalhadores até setembro. Pelo menos 15 mil trabalhadores da indústria de máquinas já perderam o emprego desde outubro do ano passado, quando estourou a crise. O setor emprega hoje 250 mil pessoas. Para Aubert, os números do período mostram que o setor de máquinas chegou ao "fundo do poço". Ele afirma que o governo precisa tomar medias urgentes, como o fim dos tributos sobre investimentos, redução de juros e política cambial mais adequada. O setor de máquinas e implementos agrícolas, não paga IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados. No entanto, segundo Celso Casale, "a tributação da cadeia produtiva é muito grande e a isenção do IPI, apensar de positiva, não é suficiente".

Rio de Janeiro/RJ – Da redação

Petrobras define local de planta de fertilizante
A Petrobras deve anunciar em 20 dias a localização de sua unidade de produção de fertilizantes, prevista para produzir um milhão de toneladas por ano (quase 50% da demanda nacional atual) em 2013. Os investimentos na unidade são de US$ 2 bilhões, segundo o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. "Há várias localidades estudadas e estamos concluindo a fase dois do projeto básico do investimento No final disso, deveremos ter a localização da unidade", afirmou. Juntamente com a Fosfertil, a Petrobras atende a 45% da demanda interna por fertilizantes que é de 2,5 milhões de toneladas anuais. Dentro da estratégia, Costa também comentou que a companhia quer explorar de maneira majoritária suas jazidas de potássio localizadas na Amazônia, próximo ao município de Nova Olinda. Ele afirmou que a estatal já consultou empresas mineradoras "de todos os portes" para checar o interesse das companhias no desenvolvimento destas reservas. Na próxima semana, a Petrobras deve oficializar o convite para que empresas participem de estudos sobre a exploração.

São Paulo/SP- Da redação
Grupo Cosan lança nova logomarca
A Cosan alterou a logomarca que vinha sendo utilizada pelo grupo desde 1936. A nova foi desenvolvida pela empresa Ana Couto Branding & Design e explora traços leves e cores para refletir sua essência, valores e a missão da companhia, que é fornecer energia cada vez mais limpa e renovável.


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AGRONEGÓCIOS


São Paulo/SP
Safra 2009/10 de cana pode atingir 550 milhões/t no Centro-Sul
A moagem de cana-de-açúcar na Região Centro-Sul do País vai continuar crescendo na safra 2009/10, porém, em ritmo menor do que o verificado na última safra. Enquanto na safra 2008/09 o crescimento foi de 74 milhões de toneladas em relação à safra anterior, o incremento agora poderá chegar a 45 milhões de toneladas além do total registrado na última safra. O total estimado para a safra 2009/10 deve atingir 550 milhões de toneladas de cana na Região Centro-Sul, contra 505 milhões de toneladas na safra 2008/09 e 431 milhões na safra 2007/08, segundo estimativa da Unica - União da Indústria de cana-de-açúcar. Entre 20 e 23 novas unidades devem iniciar suas atividades ao longo da safra 2009/10, contra as 35 programadas para esta safra em estimativas de um ano atrás.
Diferentemente de safras anteriores, nas quais a produção e a exportação de açúcar ficaram estagnadas, na safra 2009/10 o percentual de açúcar deve aumentar. O "mix" de produção deverá ficar em torno de 42,1% da matéria prima destinada à produção de açúcar, contra os 39,5% verificados na safra 2008/09. Esse crescimento é sustentado pelo déficit mundial de açúcar, provocado por quebras significativas de safras em importantes países produtores, como a Índia. O incremento na produção de açúcar na Região Centro-Sul deverá ficar em 4,5 milhões de toneladas, para um total projetado para a nova safra de 31,2 milhões de toneladas contra o total produzido na safra 2008/09, de 26,7 milhões de toneladas - crescimento de 16,6%.
A produção de etanol também deve crescer na safra 2009/10, porém o índice será bem menor do que o observado para o açúcar. A expectativa da Unica é de um total de etanol chegando aos 26,3 bilhões de litros, divididos em 19,3 bilhões para o etanol hidratado e 7 bilhões para o anidro, que é misturado à gasolina. O aumento em relação aos 25,1 bilhões de litros produzidos na safra 2008/09, será de 4,7%. A demanda de açúcar no mercado externo e o incremento da demanda por etanol no mercado interno, particularmente em função do crescimento da frota de veículos flex, que vem se mantendo em ritmo similar ao verificado no ano passado, apontam para certo equilíbrio entre oferta e demanda. Isso, considerando-se uma esperada redução nas exportações de etanol da Região Centro-Sul, estimada em 650 milhões de litros. As exportações, portanto, devem cair dos 4,25 bilhões de litros embarcados em 2008/09 para 3,6 bilhões de litros na safra 2009/10.
Apesar da expectativa da Unica para a moagem na nova safra chegar aos 550 milhões de toneladas no Centro-Sul, esse número poderá não ser alcançado em função de dois fatores principais: o atraso no início da moagem, em muitos casos devido a problemas financeiros que podem obrigar algumas usinas a postergar o início de suas atividades, ou uma redução no volume de cana colhida, causado por proibições temporárias da queima da palha de cana, que impedem o corte manual. Essas proibições resultam de ações civis públicas em alguns municípios, particularmente no Estado de São Paulo - ações que, em todos os casos até aqui, vem sendo revertidas pelo judiciário. Condições climáticas também poderão influenciar o total da moagem da nova safra. Mesmo com as previsões meteorológicas apontando para um inverno mais seco, a expectativa para o início de primavera é de chuvas normais, o que poderá encurtar o período favorável à colheita. (Agência Estado)

Brasília/DF – Da redação
Carne de frango é o produto com segundo maior potencial no agronegócio
Atualizado anualmente, recente estudo da AGE - Assessoria de Gestão Estratégica - do Ministério da Agricultura, aponta que açúcar, carnes (bovina, de frango e suína), etanol, farelo de soja, leite, óleo de soja, soja em grão e trigo são, em ordem alfabética, os dez produtos do agronegócio brasileiro com maior potencial de expansão nos próximos dez anos. Mas quais, entre eles, têm um potencial de expansão mais significativo, já que a alguns devem apresentar crescimento quase que vegetativo, pouco além do crescimento da população? Em primeiro lugar vem o etanol, cuja produção dentro de dez anos pode ser 173% superior à atual. Um índice de evolução expressivo, sem dúvida. Mas, porque está calcado numa base de produção ainda incipiente. Já entre os produtos do agronegócio efetivamente consolidados no mercado – quer em termos de produção, de exportação ou de consumo interno – quem deve apresentar maior evolução é a carne de frango, com uma expansão de cerca de 57%.

São Paulo/SP – Da redação
Leite: mercado firme, com aumento de 1,7% em abril

Em média, o produtor recebeu R$ 0,602/litro, valor 16,4% menor em relação ao mesmo período de 2008. Quando se considera valores atualizados pelo IGP-DI, o produtor recebeu cerca de 21% menos pelo litro de leite. Em alguns Estados o reajuste foi maior, como, por exemplo, em Rondônia, cujos preços subiram 3,5%, e em Minas Gerais, onde foi registrada alta de 2,6%. Em Rondônia, o preço médio pago ao produtor ficou em R$ 0,52/litro, valor 13% abaixo da média nacional. Já o produtor mineiro recebeu, em média, R$ 0,01 a mais por litro de leite em relação a média nacional, chegando a R$ 0,61/litro. No mesmo período de 2008, o preço pago ao produtor em Minas Gerais foi de R$ 0,77/litro, ou seja, R$ 0,16 a mais por litro de leite. De modo geral, para o próximo pagamento, que será realizado em meados de maio, o mercado de leite deve continuar em alta. Pelo menos é o que acreditam 77% das empresas consultadas. O restante, 23%, fala em manutenção. Ninguém aponta queda. (Fonte: Scot Consultoria)

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AGRISHOW – Cobertura Especial


Ribeirão Preto/SP
Abimaq manterá investimentos em São Carlos

O presidente da Abimaq, Luis Aubert Neto, disse na terça-feira, dia 28/4, durante a 16ª Agrishow, em Ribeirão Preto/SP, que a entidade manterá o investimento de cerca de R$ 23,5 milhões na Cidade da Bioenergia. O empreendimento será construído em São Carlos/SP, em parceria com o governo federal e deverá ficar pronto em abril de 2010. Luis Aubert afirmou que os planos para São Carlos vão continuar, mesmo com a decisão de manter a Agrishow em Ribeirão Preto até 2014. Em 2008, a Abimaq manifestou o interesse de transferir a Feira para a Cidade da Bioenergia, a partir de 2010. No entanto, a crise e a campanha "Fica Agrishow", realizada pela prefeitura de Ribeirão Preto, em parceria com o Governo paulista, alterou os planos da entidade. A Cidade da Bioenergia terá um espaço permanente para exposições e pesquisas relacionadas às energias renováveis. O governo federal investirá R$ 52 milhões e a Prefeitura de São Carlos, R$ 5 milhões. O empreendimento será instalado numa área de 240 hectares da Embrapa, cedida à Abimaq por 50 anos, renováveis por mais 50. A Abimaq ainda não decidiu se a Agrishow será transferida para São Carlos em 2015.

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SETOR AUTOMOTIVO

Berlim/Alemanha
Volks revê queda de 72% no lucro global no primeiro trimestre

A montadora alemã Volkswagen reviu seu balanço no primeiro trimestre deste ano e informou ontem,dia 29/4, que seu lucro foi de 263 milhões de euros (US$ 347 milhões), uma queda de 72%, na comparação com o mesmo período de 2008. O novo dado mostra que o lucro da empresa foi superior ao divulgado na semana passada. No último dia 22/4, a empresa havia anunciado um faturamento de 243 milhões de euros (US$ 316 milhões), 74% a menos que os 929 milhões de euros obtidos no primeiro trimestre de 2008. A montadora confirmou que seu faturamento caiu 11,2% entre janeiro e março, para 24 bilhões de euros (US$ 31,2 bilhões), frente ao montante conseguido nos três primeiros meses do ano passado. Já as vendas recuaram 10,7% no período, para 1,39 milhão de unidades. Mesmo com queda nos lucros e nas vendas, a Volkswagen viu sua participação de mercado (market share) subir de 9,7%, há um ano, para 11%. A empresa atribui a alta aos planos de incentivos à indústria, em seus principais países consumidores - Alemanha, China e Brasil - foram os responsáveis pelo aumento de sua fatia de mercado.
Até 2018, a VW tem a meta de ser a montadora número um do mundo. Para isso, ela ainda tem de passar a General Motors (que ameaça pedir concordata e depende de ajuda do governo americano para manter suas fábricas produzindo) e a japonesa Toyota. A montadora japonesa divulgou na semana passada, que suas vendas globais recuaram 27% no primeiro trimestre de 2009, mas foram suficientes para manter a marca no posto de maior fabricante de veículos do mundo. Entre janeiro e março, a japonesa comercializou 1,76 milhão de veículos, contra 2,41 milhões do primeiro trimestre de 2008.
Renault - A Renault também divulgou seus resultados no trimestre. A receita da segunda maior montadora da França recuou 31%, para 7 bilhões de euros - ficando abaixo das expectativas dos analistas ouvidos pela Reuters. Eles esperavam um lucro de 7,57 bilhões (US$ 9,86 bilhões). Em comunicado divulgado ontem, a empresa informou que seus planos são manter em 2009 um balanço positivo em suas contas, apesar da queda na demanda mundial por veículos. Na semana passada, a rival PSA Peugeot Citroen divulgou uma queda de 25% nas vendas no primeiro trimestre, para 11 bilhões de euros. (Agência Reuters)

Washington/EUA
Fiat deve fechar parceria com Chrysler nesta quinta, diz agência

A montadora italiana deve fechar hoje, dia 30/4, um acordo para se tornar parceira da fabricante americana Chrysler, que tem até a sexta-feira, 1/5, para divulgar seus planos de reestruturação ou pedir concordata ao governo dos EUA. Pessoas próximas à negociação confirmaram a informação à agência de notícias AP - Associated Press. O acordo entre as duas montadoras é a última peça dos projetos contidos no plano de reestruturação da Chrysler, que deve ser entregue ao governo em troca de mais US$ 4 bilhões em empréstimos. Os outros dois pontos são negociações com os credores e com o sindicato. Pelo acordo, a marca italiana poderia tomar o controle de 20% - com possibilidade para aumento até 35% - na Chrysler em troca de fornecer tecnologia para a produção de carros compactos e motores econômicos. Um dos pontos prevê que não haja investimentos em dinheiro, apenas transferência de tecnologia. Procurada, a Fiat não se pronunciou sobre o acordo.
Concordata - A agência cita que a hipótese de pedir proteção do "Chapter 11" (o capítulo da legislação dos EUA para falências e concordatas) ainda não foi totalmente descartada. Pela lei, recorrer ao capítulo 11 significa que a empresa reconheceu que não pode quitar suas dívidas e pode ter um prazo para reorganizar suas contas junto aos credores. Segundo as fontes ouvidas pela AP, ainda há alguma chance de a Chrysler pedir concordata caso alguns dos credores não aceitem a proposta para reduzir a dívida da empresa. Ontem, o Tesouro dos EUA confirmou que os quatro bancos - JPMorgan Chase, Morgan Stanley, Citigroup e Goldman Sachs - que
detêm a maior parte dos débitos da Chrysler, concordaram em abrir mão de dívidas de US$ 6,9 bilhões em troca do recebimento de US$ 2 bilhões em dinheiro. O governo ainda negocia com os demais credores (estimados em 46 fundos de investimentos) para que aceitem o acordo. Caso o grupo restante decida aderir à medida, a Chrysler poderia evitar a concordata. Na última sexta-feira, dia 24/4, o vice-presidente da montadora Chrysler, Jim Press, afirmou que a empresa "não vai pedir concordata". Em uma coletiva de imprensa, Press ressaltou que "nada mudou" no projeto da companhia de executar seu plano de reestruturação fora dos tribunais e no acordo de parceria com a italiana Fiat. O vice-presidente da Fiat, John Elkann, afirmou que o resultado das negociações será revelado somente amanhã. (Agência Associated Press/AP)


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VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP - Da redação
Faturamento de supermercados atinge R$ 158,5 bilhões em 2008

Os supermercados brasileiros tiveram faturamento total de R$ 158,5 bilhões em 2008, com um aumento real de 10,5% e nominal de 16,3%, em relação a 2007, informou ontem, dia 29/4, a Abras - Associação Brasileira de Supermercados. Segundo a entidade, a lucratividade do setor foi de 2,12% do faturamento, a maior da série histórica iniciada em 1999. No ano passado, o número de lojas no País, chegou a 75.725, com alta de 1,5% sobre 2007. Na mesma base de comparação, o número de funcionários cresceu 1%, para 876,9 mil. A Abras ainda informou uma ligeira redução na concentração de mercado do setor supermercadista. As três principais redes - Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart - respondem por 38% das lojas, contra 37% no final de 2007. As cinco maiores empresas mantiveram uma participação de mercado de 41%, enquanto a das dez maiores caiu de 47% para 46%. O meio de pagamento mais utilizado é o cartão, com 52,8% do faturamento, ficando divididos entre cartões de crédito de terceiros (21%), cartões de crédito próprios (14,3%) e cartão de débito (17,5%). Já o dinheiro responde por 32,6% do total, e os demais modos de pagamento -principalmente cheques - ficam com os 14,8% restantes. A previsão de investimentos do setor supermercadista para 2009, é de R$ 3,877 bilhões. Se for confirmada ao final do ano, representará uma alta de 4,4% sobre os R$ 3,714 bilhões investidos no ano passado.

Pequim/China
McDonald’s contratará 10 mil pessoas na China em 2009
A rede de fast food McDonald’s declarou que irá contratar cerca de 10 mil pessoas neste ano na China, para alimentar seu processo de expansão no País. A China é um dos mercados de maior crescimento para o McDonald’s em todo o mundo, ainda mais com a ampliação da oferta de serviços, como quiosques de sobremesas, menu de café da manhã e operação 24h em várias lojas. Cerca de 80% dos novos contratados da rede deverão ser estudantes universitários, para já criar as próximas gerações de líderes da empresa no País. (Agência Reuters)

Cidade do México
Starbucks fecha lojas no México por causa da gripe mexicana (suína)
A rede americana de cafeterias Starbucks fechou dez lojas na Cidade do México devido à epidemia de gripe mexicana (suína). As lojas foram fechadas depois que um funcionário da rede apresentou sintomas que podem ser da doença. A maior parte desses pontos de venda está localizada em grandes aglomerados populacionais, como regiões de compra e universidades. Atualmente, a Starbucks conta com 259 lojas no mercado mexicano. (Agência Efe)

Rio de Janeiro/RJ - Da redação
Crescimento do e-commerce virá da baixa renda
Nos últimos dois anos, os consumidores de baixa renda passaram a comprar mais produtos e serviços pela Internet. Segundo estudo da Avenida Brasil, agência de publicidade especializada em consumo de baixa renda, 70% do potencial de expansão do comércio eletrônico virá nos próximos anos das classes C, D e E. Hoje, a maioria dos computadores está em domicílios da classe, que hoje representa cerca de 53% da população.

São Paulo/RS - Da redação
Marisa melhora resultados no trimestre

A Lojas Marisa, uma das principais varejistas de vestuário do País, disse que no primeiro trimestre do ano seus lucros antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações (Ebitda) passaram de R$ 5 milhões negativos no primeiro trimestre do ano passado para R$ 10,8 milhões positivos neste ano. O resultado foi impulsionado pelo Cartão Marisa, cujo Ebitda passou de R$ 24,4 milhões negativos para R$ 11,2 milhões positivos no mesmo período. Cerca de 265 mil cartões private label foram convertidos para o cartão Marisa Itaucard no trimestre e houve um forte aumento da venda de seguros vendidos por meio do cartão próprio da rede, de 81 mil no primeiro trimestre do ano passado para 605 mil neste ano. Nem tudo são boas notícias, porém: as vendas da empresa recuaram 0,2%, em termos absolutos e 3,8%, em mesmas lojas no trimestre, ficando em R$ 253,1 milhões, mesmo com um ganho de 13,7% na área de vendas, com a abertura líquida de 16 lojas. A receita líquida por metro quadrado caiu 13,8% na comparação anual, ficando em R$ 1,004.

São Paulo/SP - Da redação
Athletic reformula estratégia de marketing no PDV
Com a campanha de publicidade “O tênis, seu estilo” em circulação, a marca de calçados Athletic parte para uma segunda etapa de posicionamento da sua marca, com a reformulação da estratégia de marketing no PDV. Essas ações têm como meta reforçar o perfil da marca diretamente nas lojas em que os tênis são comercializados e dar maior ênfase aos seus produtos e tecnologias. Entre as novidades está um display modular em formato de triângulo, onde diversos modelos de tênis Athletic ficarão expostos nas vitrines. Além disso, a Athletic conta com um monitor LCD de 9 polegadas instalado nas principais lojas, para que seja possível assistir a campanha publicitária desenvolvida para a televisão e mídia impressa. Outra novidade são displays infláveis, inspirados na tecnologia Oxisys de sistemas de amortecimento com cápsulas de ar.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília/DF - Da redação
Crédito para comércio exterior no BB volta ao nível de novembro

As operações de financiamento à exportação (ACC e ACE) no Banco do Brasil ficaram em US$ 1,033 bilhão em março, informou ontem,dia 29/4, o Banco em comunicado. O número representa um crescimento de 54% em relação a fevereiro deste ano e 19%, em comparação ao mesmo mês de 2008. Pela primeira vez, desde novembro do ano passado, essa linha de crédito supera a barreira de US$ 1 bilhão. O valor acumulado no primeiro trimestre do ano atingiu US$ 2,325 bilhões, volume 5% superior ao do mesmo período de 2008.

Câmbio - O BB também alcançou em março a marca de US$ 3,9 bilhões negociados em contratos de câmbio de exportação, o que representa 31% do mercado e um aumento de 16% em relação a fevereiro, quando foram movimentados US$ 3,3 bilhões. Na área de importação, o BB aumentou em 28% o volume contratado em câmbio em relação ao mês anterior. O percentual supera em 44% o registrado pelo mercado no mesmo período. Nesse caso, a participação ficou em 25%.



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MERCADO DE TI


Paris/França
Lucro da SAP cai 16% no 1º trimestre
O lucro da SAP apresentou queda anual de 16% no primeiro trimestre de 2009, diante da redução de gastos das empresas com novos softwares, informou a fornecedora alemã de sistemas de gestão empresarial na terça-feira (29/4). No trimestre encerrado em 31/3, a SAP registrou lucro de 204 milhões de euros (US$ 269 milhões). Há um ano, o lucro da empresa era de 242 milhões de euros. A queda foi justificada por uma reestuturação, envolvendo demissões, anunciadas no início do ano. A receita da companhia apresentou uma queda de 3%, passando de 2,46 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2008 para 2,4 bilhões de euros nos primeiros três meses deste ano. Já a receita da empresa alemã com suporte de software, cresceu 18%, atingindo 1,25 bilhão de euros, enquanto o segmento de serviços sofreu uma queda anual de 9% em receita - 649 milhões de euros no primeiro trimestre de 2009. As vendas de software da SAP somaram 418 milhões de euros, apresentando a queda anual mais representativa (33%) por conta da crise econômica global. Na avaliação da empresa, ainda não é certo quando os compradores retomarão a confiança no mercado. "A visibilidade das receitas de software permanece limitada", disse a empresa. A companhia não fez comentários sobre os resultados previstos para o restante do ano, mantendo a mesma estimativa divulgada em janeiro. Na época, a empresa previu chegar a uma margem de lucro operacional de 25%, se as vendas e o câmbio de software e serviços relacionados permanecerem estáveis ou caírem 1% em relação ao resultado de 8,62 bilhões de euros atingido em 2008.

São Paulo/SP - Da redação
Benner Sistemas fecha 2008 com faturamento de R$ 54 milhões
A Benner Sistemas anunciou na terça-feira, dia 28/4, que registrou em 2008 um faturamento de R$ 54,3 milhões, sem considerar o faturamento da rede de franqueados e revendas, o que representa um crescimento de 18,68% em relação a 2007. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 13,26% sobre o faturamento, número inferior ao esperado, em função dos investimentos realizados em 2008 no desenvolvimento de novas tecnologias, mudanças de processos internos e capacitação de pessoas - o que deve refletir positivamente nos resultados de 2009. “Para este ano nossas expectativas são bastante positivas e, apesar do cenário econômico atual, nossa meta de crescimento total será de 45%, sendo que almejamos um crescimento de 23% nos negócios de tecnologia e de 100% nos relacionados a serviços terceirizados da área da saúde”, explica Severino Benner, diretor da Benner Sistemas.
Para o executivo, isto só será possível porque neste momento as empresas buscam reduzir custos e melhorar a eficiência dos processos, e a terceirização tem surgido como a melhor alternativa. Hoje, os serviços em regime BPO (sigla em inglês para terceirização de processos) correspondem a 10,09% do faturamento total da empresa, abaixo apenas dos negócios relacionados às soluções para a área de saúde (37,28%) e dos relativos a licenças e serviços do ERP Benner corporativo (28,83%). As soluções para a área de governança corporativa correspondem a 9% do faturamento total da empresa, enquanto as verticais de turismo, transportes e BI, somadas, respondem por 14,51%.
Outra aposta da Benner para o ano de 2009, está no investimento que as empresas farão em ações de prevenção à saúde, segmento em que a empresa passou a atuar mais fortemente em 2008, após a aquisição de participação na TopMed (especializada em gestão de programas de saúde). Também está nos planos da companhia para este ano, entrar no mercado de saúde pública por meio de aquisições ou de uma joint-venture. Segundo Severino Benner, o segmento de business intelligence e ferramentas estratégicas, terão também, um forte crescimento no mercado e deverão contribuir para o resultado positivo em 2009. De acordo com o Gartner, a venda de BI e CPM - Corporate Performance Management - crescerá em 2009, uma vez que as empresas precisam conhecer melhor suas operações. “Fizemos investimentos em 2008 nestes produtos e lançamos recentemente no mercado a ferramenta Benner Performance, que monitora estratégias empresariais, integrada ao BI”, afirma. Fortalecer e ampliar a rede de canais, e lançar novos produtos full web, também são iniciativas nas quais a Benner apostará ao longo deste ano.



Redwood City/EUA
O conjunto de "sistema com chip" com graduação para entretenimento da Gigle Semiconductor, garante a certificação para rede em linha elétrica HomePlug
A Gigle Semiconductor, desenvolvedora líder de soluções para rede doméstica multimídia do tipo "qualquer fio", anunciou ontem, dia 29/4, que os seus circuitos integrados GGL541 e GGL301, com chip no sistema, foram credenciados pela HomePlug Powerline Alliance para estarem em conformidade com o HomePlug(R) AV. Espera-se que a disponibilidade de fontes alternativas de suprimento que oferecem confiabilidade e desempenho com graduação para entretenimento acelerem ainda mais a adoção do HomePlug(R) AV e forneçam ao consumidor e às empresas de produtos de TI, a confiança para incorporar dispositivos em uma ampla gama de produtos. "A habilidade de oferecer com confiança conteúdo de alta definição a qualquer local da casa é o que há de máximo em rede para entretenimento doméstico", declarou Juan Carlos Riveiro, presidente e CEO da Gigle. "Combinando a capacidade comprovada do HomePlug(R) AV na linha elétrica com a tecnologia mediaxtream(TM) de 1 Gbps da Gigle em qualquer fio, proporciona aos consumidores uma cobertura amplamente mais robusta e transferência mais elevada de dados do que qualquer outra solução atualmente disponível no mercado".
O conjunto de "sistema com chip" da Gigle é formado por dois dispositivos interoperáveis com outros circuitos integrados credenciados HomePlug(R) AV. O circuito integrado de dois canais GGL541 combina o HomePlug(R) AV na linha elétrica com um segundo canal, fornecendo a tecnologia mediaxtream(TM) de 1 Gbps da Gigle simultaneamente na linha elétrica, no cabo coaxial ou na linha de telefone. Os dois canais formam uma rede mesclada de auto-configuração, que aumenta a abrangência e a confiabilidade da rede. O GGL301 é um dispositivo autêntico HomePlug(R) AV. Diferente dos conjuntos de chips alternativos de dois ou três dispositivos, os dois dispositivos da Gigle são soluções de único chip totalmente integradas que combinam resultados analógicos, processamento digital de sinais e memória em um único dado. Este procedimento otimiza o custo do produto no sistema e facilita a incorporação de dispositivos da Gigle dentro dos produtos eletrônicos do consumidor e dos produtos de TI.
Embora outras tecnologias de rede doméstica utilizem apenas um tipo de mídia - linha elétrica, cabo coaxial ou linha de telefone - o principal dispositivo da Gigle, o GGL541, é capaz de operar simultaneamente, em dois tipos de mídia. A utilização de dois tipos de mídia melhora significativamente a confiabilidade geral da rede já que os inibidores de sinais, em um tipo de mídia, podem ter uma passagem secundária sobre o outro tipo. Além disso, o número de pontos na rede aumenta, portanto, cada tomada elétrica e cada cabo coaxial ou tomada de telefone se torna um ponto de conexão para a rede. "A certificação da Gigle é um marco importante para o padrão HomePlug(R) AV e o mercado de rede doméstica para multimídia", disse Rob Ranck, presidente da HomePlug Powerline Alliance. "O HomePlug continua a ser a única aliança global para rede elétrica com produtos credenciados provenientes de diversos fornecedores de chips. Os desenvolvedores de produtos e prestadores de serviços podem implementar o HomePlug(R) AV com a segurança de que o produto apresenta fontes alternativas de suprimento". Espera-se que os produtos baseados no GGL541 e no GGL301 estejam disponíveis para os consumidores até o final de 2009. (Fonte: PR Newswire Brasil)


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MERCADO ONLINE


Washington/EUA
Pesquisa aponta Google como o melhor lugar para trabalhar na Australia
Conhecida pelo ambiente amigável e regalias que concede a seus funcionários, a Google é obviamente o local onde a grande maioria dos profissionais de TI, adoraria trabalhar. Essa preferência foi comprovada também na Austrália, onde um levantamento com atuantes do setor apontou a empresa como o melhor lugar para se trabalhar no País. O resultado repete o que já havia ocorrido em pesquisa semelhante realizada pela revista Fortune, informa o News.com.au . Dentre 100 das empresas votadas durante a “eleição”, a criadora do site mais visitado do mundo atualmente, liderou claramente o ranking. Agora a versão australiana do levantamento mostra os mesmos resultados do outro lado do mundo. O sucesso da empresa como lugar dos sonhos para desenvolver uma carreira, se deve a vários fatores, mas principalmente aos incentivos e “à cultura de descontração, apreciação e recompensas para seus funcionários”, nas palavras de Sydney Morning Herald. As oportunidades ao se trabalhar na empresa vão desde iPods de graça, rosquinhas glaceadas em todos os escritórios e viagens internacionais, ressalta o periódico. A pesquisa, conduzida pela revista local BRW e realizada com 15mil trabalhadores australianos, levava em consideração a cultura da empresa e a confiança que seus empregados têm para com elas, mensurando as políticas corporativas, procedimentos, credibilidade e senso de justiça, informa o australiano International Business Times. As colocações seguintes no ranking foram ocupadas pela NetApp Australia, fornecedora de sistemas de informação, seguida pela financeira Russell Investments e em quarto lugar aparece a Diageo, a maior fabricante de bebidas alcoólicas do mundo. (Agência Reuters)


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TELECOM & ENERGIA


São Paulo/SP - Da redação
Claro fatura R$ 2,8 bilhões no primeiro trimestre de 2009
A Claro faturou R$ 2,8 bilhões no primeiro trimestre de 2009, total que representa um crescimento de 5,8%, em relação ao mesmo período do ano passado, informou a companhia ontem, dia 29/4. O EBTIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da empresa nos três primeiros meses do ano, atingiu R$ 716 milhões, com margem de 25,6% - representando queda na comparação com o mesmo período de 2008, quando o EBITDA da empresa totalizou R$ 788 milhões. Nos três primeiros meses de 2009, a base de assinantes da operadora avançou 27%, na comparação ano a ano e 2,2%, em relação ao último trimestre de 2008, com um acréscimo de 855 mil usuários. Desta forma, a empresa soma mais de 39,5 milhões de assinantes. De acordo com João Cox, presidente da Claro, a operadora registrou a maior adição de clientes pós-pagos do mercado de telefonia celular no primeiro trimestre do ano, com 29% do total de assinantes do tipo adquiridos pelo mercado no período. Este tipo de cliente representa atualmente 20,6% da base de usuários da companhia - contra 16,4% registrados há três anos. "Nós procuramos equilibrar crescimento e rentabilidade. Na hora que você começa a dar minutos de graça no chip, sua base cresce, mas sem consistência", diz Cox, referindo-se a ofertas da Oi. A receita líquida de serviços da operadora cresceu 9,6% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2008. O avanço foi impulsionado, principalmente, pela receita de serviços de valor agregado (MMS, SMS, portais de voz), que representa 11,1% da receita de serviços da Claro.


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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP – Da redação
Epicure 2009: um encontro com o prazer e o luxo
Evento apresenta junto ao maior evento de vinhos da América Latina novidades em charutos, cigarrilhas e afins, além de bebidas finas e presentes de luxo. Como o principal meeting dos segmentos do tabaco, presentes finos e artigos de luxo na América do Sul, a Epicure 2009 encanta a cada edição o público com os principais e célebres produtores de charutos e cigarrilhas do mundo. Em perfeita sintonia com o Expovinis Brasil – maior evento de vinhos da América Latina, a Epicure apresenta aos visitantes produtos de bom gosto e requinte. “São peças de alto luxo que podem ser encontradas apenas em tabacaria e lojas de presentes finos”, afirma Leandro Lara, diretor da feira.
De acordo com a recente pesquisa feita pelas consultorias GfK Indicator e MCF, o mercado de luxo no Brasil movimenta algo em torno de US$ 4 bilhões por ano. As estimativas apontam que a venda dos produtos de luxo no País cresceu entre 4% e 6% na última década, bem mais do que o crescimento médio de 2,5% anual da economia brasileira nesse período. “A Epicure é uma referência para empresas que buscam se diferenciar e agregar valor às suas marcas, pois, um público mais que qualificado, coloca ao alcance desses empresários a possibilidade de novos negócios em um setor que apresenta bom desempenho mesmo em tempos difíceis”, destaca Lara. Os visitantes poderão conhecer todo o requinte apresentado por importantes marcas do mercado tabagista como Reality Cigars, Smoking e Mata Fina, além de empresas do segmento de luxo como Full Fit, Locke, Régis Narguilés e Urban, entre outras.
Entre as bebidas, a Epicure destaca a destilaria escocesa Bruichladdich Islay Single Malt Scotch Whisky, que participa pela primeira vez do evento com seu exclusivo whisky Single Malt. A marca é reconhecida mundialmente por elaborar uns dos whiskies mais delicados, sofisticados e suaves do mercado. Prova disso, são os títulos recebidos recentemente, como: ‘Destilaria do Ano’, ‘Personalidade do Ano’ ‘e ‘Exportador de Bebidas do Ano’. Durante os três dias de evento, apreciadores terão ainda, a oportunidade de se inscrever em palestras e degustações conduzidas por especialistas renomados nos mercados de charuto e bebidas finas.
Atividades Paralelas Epicure 2009 - Ciclo de Palestras e Degustações
- Dia 5/5 - “Tabaco Brasil”- Marcio Bicalho e Ricardo Leitão abordam temas como aspectos legais do comércio de produtos do mercado de tabaco com os cigarros, charutos e cigarrilhas. A palestra é voltada para tabacarias, distribuidores, restaurantes, bares e similares. R$ 300,00.
- Dia 5/5 - “Harmonizando Charutos & Bebidas” – nesta degustação a Epicure Sommelier Ana Paula Neves combina charutos com diferentes bebidas. R$ 40,00.
- Dia 5/5 - “Histórias em torno do Porto e Charutos” - o consultor de charutos Cesar Adames harmoniza o tradicional vinho do Porto com charutos. R$ 40,00.
- Dia 6/5 - “Tabaco Brasil”- Marcio Bicalho e Ricardo Leitão abordam temas como aspectos legais do comércio de produtos do mercado de tabaco com os cigarros, charutos e cigarrilhas. A palestra é voltada para tabacarias, distribuidores, restaurantes, bares e similares. R$ 300,00.
- Dia 6/5 - “Sua excelência, o Cachimbo” – o engenheiro químico Alfredo Maia, autor do livro Tabacos e Cachimbos e moderador da CAC - Confraria dos Amigos do Cachimbo, fala sobre os aromas e prazeres do cachimbo. R$ 40,00.
- Dia 7/5 - “Tabaco Brasil”- Marcio Bicalho e Ricardo Leitão abordam temas como aspectos legais do comércio de produtos do mercado de tabaco com os cigarros, charutos e cigarrilhas. A palestra é voltada para tabacarias, distribuidores, restaurantes, bares e similares. R$ 300,00.
- Dia 7/5 - “Charutos Brasileiros & Drinks com Cachaças” – o Bartender e Epicure Sommelier Samuel Bensemann propõe a harmonização de drinks elaborados com cachaça que combinam com charutos. R$ 40,00.
Reservas pelo e-mail degustacoes@exponor.com.br ou no telefone (11) 3141-9444. Confira todas as atividades que ocorrerão durante o evento no site www.exponor.com.br
Realizada junto ao Expovinis Brasil 2009 - Maior Salão do Vinho da América Latina, e Brasil Cachaça – 6ª Feira Internacional da Cachaça, a Epicure 2009 espera uma visitação de mais de 15 mil pessoas.
A Epicure 2009, a Brasil Cachaça 2009 e o Expovinis Brasil 2009 ocorrem entre os dias 05 e 07 de maio de 2009, em São Paulo. Informações no endereço www.exponor.com.br. No site o visitante também, pode realizar a pré-inscrição e saber mais sobre as degustações e outras atividades paralelas disponíveis. Informações e credenciamento pelo site
www.exponor.com.br, pelo e-mail exponor@exponor.com.br ou através do tel.: +55 11 3141.9444.
Novidade - visitantes que efetuarem o credenciamento antecipado pelo site, concorrerão a uma Adega climatizada. Não é permitida a entrada de menores de 18 anos. Necessário apresentar carteira de identidade.


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Comunicado:
O I-Press.biz Economia & Mercado presenteia seus leitores com uma Edição Especial todos os sábados. A publicação de uma grande reportagem, tratando de temas atuais e de repercussão nacional ou internacional, nos possibilita levar a você - nosso leitor - maiores detalhes e aprofundamento de diversos temas. Você também pode participar, mande sua sugestão de pauta para redacao@i-press.biz e fale direto com nossos repórteres.
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