I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 192 | Ano I

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Petrobras afirma que estaleiros não comportam demanda dos novos projetos
O País necessita de mais estaleiros para atender à demanda da Petrobras por novas sondas e barcos de apoio. A afirmação é do diretor de abastecimento e refino da empresa, Paulo Roberto Costa, ao avaliar ontem, dia 28/4, as condições do mercado de fornecedores no Brasil, que segundo ele, precisa ser expandido. Para isso, representantes da própria Petrobras estão indo ao exterior buscar possíveis investidores que queiram produzir no Brasil para fornecer à estatal. Os diretores financeiros, Almir Barbassa, e de serviços, Renato Duque, percorreram alguns países da Ásia tentando atrair empresas. "O atual número de estaleiros do País, por exemplo, não comporta tudo o que está previsto no planejamento estratégico da empresa. Mas há movimentos no País, novos estaleiros estão sendo feitos, e esperamos que não pare por aí", afirmou Costa.
A Petrobras estima que, dos US$ 158,2 bilhões em investimentos previstos para projetos no Brasil nos próximos cinco anos, US$ 100,9 bilhões serão aplicados em produtos nacionais, já, que parte dos componentes dos equipamentos, não são fabricados no Brasil, sendo adquiridos apenas, no exterior. "Por nossa vontade, compraríamos tudo aqui. Mas muitos equipamentos não são fabricados aqui", observou Costa.
O diretor vislumbra que essa situação pode melhorar nos próximos anos, com a entrada em operação dos projetos situados na camada pré-sal. Nos próximos 12 anos, a camada pré-sal será responsável por uma adição de 1 milhão de barris/dia de petróleo. Em 18 anos, a produção na camada ultra profunda adicionará 1,8 milhão de barris/dia à produção nacional. "Queremos trazer mais empresas para o Brasil, produtoras de compressores de grande porte e turbinas, e com o pré-sal, vamos ter escala. Não teremos mais picos e vales, haverá um crescimento contínuo", ressaltou.
Ainda em relação ao pré-sal, Costa garantiu que a Petrobras está "confortável" em desenvolver os projetos com o preço do barril entre US$ 35 e US$ 40. Na próxima sexta-feira, a petrolífera inicia produção em fase de testes no campo de Tupi, na camada pré-sal da bacia de Santos, cujas reservas estimadas variam entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural. "Isso leva em conta o dado que temos sem os testes, nos quais buscaremos otimizar ainda mais os custos", completou.



Manaus/AM – Da redação
Lula diz que o Brasil sairá da crise de forma extraordinária

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou ontem, dia 28/4, que os principais indicadores econômicos já servem de prova de que o País deverá se sair bem da crise econômica internacional. "Estou otimista. Continuo otimista, achando que o Brasil vai sair de forma extraordinária desta crise", disse o presidente, pouco antes de embarcar pela manhã de Manaus/AM para Rio Branco/AC. Lula disse que segue atento às manifestações da crise no mercado internacional e admitiu que o Brasil ainda depende, em parte, da forma como outros países reagirão a este cenário. Mas a expectativa, segundo ele, continua sendo a de que o País chegue ao fim deste ano em uma situação "mais confortável". Exemplo disso ressaltou o presidente, é que as medidas adotadas em setores como o automotivo e o da construção civil já começaram a surtir efeito. "Acho que o povo brasileiro não tem motivo para ter medo", declarou. "Olhando pelos números do Brasil, eu acredito que o pior já passou."

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Petrobras procura parceria para voltar à mineração
A Petrobras vai buscar empresas parceiras para explorar uma mina de potássio, no município de Nova Olinda/AM. O diretor de abastecimento e refino da estatal, Paulo Roberto Costa, informou que o modelo conjunto ainda não está definido, mas garantiu que a petrolífera será majoritária no projeto. A estatal não participa de qualquer projeto de mineração desde o início dos anos 90, quando arrendou outra mina, no Sergipe, para a Vale. Costa explicou que fará convites a empresas do setor de mineração no início de maio, e dará prazo de dois meses para que as companhias demonstrem interesse. "A Petrobras continuará sendo majoritária. O modelo de parceria ainda será discutido, mas a companhia fica à frente do negócio", afirmou Costa, depois de participar de café da manhã com empresários, promovido pela Onip - Organização Nacional da Indústria do Petróleo. Entre os possíveis modelos, está a contratação da empresa parceira como prestadora de serviços, ou até mesmo a cessão de parte do negócio, constituindo uma sociedade. Costa ressaltou que a produção de potássio no Brasil é insuficiente, e que a empresa quer exercer o direito minerário na região. "Não temos o conhecimento necessário na área, e por isso, vamos buscar parcerias", observou. O executivo evitou mencionar nomes, mas ao ser questionado se a Vale seria um bom parceiro, avaliou que a mineradora é um nome "respeitável". Ele destacou, no entanto, que a Petrobras vai aguardar que as empresas interessadas se manifestem.



Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Vale confirma corte na produção por queda "sem precedentes" da demanda
A mineradora Vale confirmou ontem, 28/4, um corte na produção de minério de ferro da companhia diante da retração do consumo mundial em meio à crise econômica. Segundo relatório divulgado, a queda entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro deste ano ficou em 25,9%, enquanto na comparação entre os primeiros trimestres, o recuo foi de 37,1%. "Como produtora de matérias-primas destinadas às indústrias de transformação e construção civil, temos enfrentado redução de demanda sem precedentes, derivada da substancial contração da produção industrial global", justifica a Vale. Assim, a produção de minério de ferro pela Vale, no primeiro trimestre desta ano, atingiu 46,9 milhões de toneladas, ante 63,3 milhões no quarto trimestre de 2008 e 74,5 milhões no primeiro trimestre do ano passado. "A Vale vem administrando a produção de acordo com sua avaliação da evolução das condições de demanda no curto prazo. Diante da recessão global, a ênfase na flexibilidade operacional é complementada pela prioridade atribuída à minimização de custos", explica a mineradora em seu relatório.
Mais cedo, a
informação foi antecipada pelo presidente da empresa na China, Michael Zhu. Segundo ele, a mineradora brasileira vai parar de produzir minério de baixa concentração e vai fechar unidades de produção de alto custo. "Vai haver um corte de 25% na capacidade de produção de minério em 2009", afirmou. Isso apesar da meta da empresa de atingir um nível recorde de vendas para a China. "Em resposta ao choque negativo na demanda por minérios e metais, paralisamos a operação das minas com custo de produção mais elevado e menor qualidade dentro do nosso universo e administramos a produção das outras unidades com flexibilidade", detalhou a Vale mais tarde.
Sobre a situação no mundo no caso específico do minério de ferro, a Vale explica ainda, que tem lidado com os efeitos dos cortes da produção de aço nas Américas e Europa. A produção de aço na Europa caiu 43,8% no primeiro trimestre de 2009, ante o mesmo período do ano passado, na América do Norte, 52,1% e no Brasil, 42,1%. Já na Ásia, apesar da profunda recessão japonesa, a redução foi de apenas 8,9%. Segundo Zhu, a meta da Vale era vender 30 milhões de toneladas de minério de ferro à China no primeiro trimestre, mas dados da Administração Geral de Alfândega da China mostram que o envio de minério do Brasil para o país ficou em 22 milhões de toneladas no período. A economia da China cresceu 6,1% no primeiro trimestre de 2009, menor resultado desde 1992. Apesar do ritmo menor de crescimento da China, o país importou 52 milhões de toneladas de minério de ferro, 46% acima do registrado um ano antes. No primeiro trimestre como um todo, a importação chegou a 132 milhões de toneladas.

São Paulo/SP
Armínio Fraga será presidente de conselho da Bolsa

O novo conselho de administração da BM&FBovespa confirmou ontem, dia 28/4, o nome de Armínio Fraga para a presidência. A escolha foi feita na reunião realizada logo após a AGO - Assembleia Geral Ordinária - da companhia, que aprovou o nome de seis novos membros, entre eles Fraga, e reconduziu outros cinco. Fraga, que recebeu o convite para o conselho no mês passado, substitui Gilberto Mifano e terá um mandato de dois anos. Já o ex-presidente do conselho passará a prestar consultoria à companhia. Fraga reforçou que seu papel no conselho será apenas estratégico, não participando do dia-a-dia da BM&FBovespa e que, em paralelo, manterá o seu negócio - a Gávea Investimentos. A AGO aprovou as indicações de Fraga, Claudio Luiz da Silva Haddad, Fábio de Oliveira Barbosa, Luis Stuhlberger, Renato Diniz Junqueira e Candido Botelho Bracher e reconduziu Craig Steven Donohue, José Roberto Mendonça de Barros, Júlio de Siqueira Carvalho de Araújo, Marcelo Fernandez Trindade e René Marc Kern. (Agência Estado)

São Paulo/RS - Da redação
INI elege novo conselho e reelege seu presidente

O INI - Instituto Nacional dos Investidores - elegeu ontem em AGO o seu Conselho de Administração para o biênio 2009-2011, agora constituído por 11 membros. Foi reeleito para mais 1 ano de mandato como Presidente, Paulo Maurício Tinoco de Campos, gerente da Divisão Administração de Sistemas Valores Mobiliários, da área de Relacionamento com Investidores da Petrobras. Foi eleito como 1º Vice-Presidente, que substitui o Presidente em caso de ausência, Jean Philippe Leroy, Diretor do Departamento de Relações com o Mercado do Banco Bradesco. Como 2º Vice-Presidente foi eleita Elizabeth Benamor, Gerente de Relações com Investidores da Souza Cruz. Foram eleitos ainda, como Membros do Conselho: Geraldo Soares Leite Filho, do Itaú Unibanco; Gilberto Lourenço da Aparecida, do Banco do Brasil; Hélio Oscar Moraes Garcia Junior, da PR Newswire; José Antonio de Almeida Filippo, da CPFL Energia; Paulo de Sousa Oliveira Jr., da BM&F Bovespa; Roberto Castello Branco, da Vale; Hélcio Fajardo Henriques, representante dos investidores e Clubes de Investimentos, e de Théo Rodrigues, Diretor Geral do INI. Como membros suplentes foram eleitos: Andre Luiz Comunale, do BNDES; Andrea Paula Fernandes, da Suzano Papel e Celulose; Carlos Raimar Schoeninger, da Vivo e Roberto Terziani, da Oi. A nova gestão prevê uma série de atividades para 2009, dentre elas a realização, no segundo semestre, do I Congresso INI; o lançamento de uma revista voltada para os investidores individuais; um programa especial de incentivo à formação de clubes de investimentos; além da ampliação do projeto de aproximar as empresas abertas dos investidores individuais, atingindo as cidades do interior do País, contando aí com a parceria da Apimec. Todas essas iniciativas seguem os pilares estratégicos da entidade - formar o investidor consciente e ser um efetivo canal de comunicação entre esse público e as empresas abertas - e também a missão de ensinar os caminhos do investimento em Bolsa e de promover o mercado junto a pessoas físicas por meio da formação de clubes de investimento. Atualmente, o número de associados, pessoa física, é de 5.600, que somado aos cadastrados formam uma comunidade de mais de 40 mil pessoas interessadas no mercado de ações. (Fonte: PRNewswire)

Porto Alegre/RS - Da redação
Cerca de 800 pessoas participam da 45ª Reunião da Qualidade
A solenidade de abertura da 45ª Reunião da Qualidade, promovida pelo PGQP - Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade -, foi prestigiada por aproximadamente 800 pessoas ontem, dia 28/4, pela manhã, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. Entre as autoridades presentes, estavam o secretário geral do governo do Rio Grande do Sul, Erik Camarano, o secretário da Ciência e Tecnologia, Artur Lorentz, o diretor presidente do Grupo CEEE, Sérgio Campos de Moraes e o presidente da Procempa, André Imar. O coordenador executivo do PGQP, Luiz Pierry, destacou a atuação do Programa nestes 17 anos de atividades. “Temos que nos orgulhar do trabalho que o PGQP desenvolve no Estado, servindo de benchmark para as demais regiões do Brasil”, salientou. Pierry apresentou alguns projetos prioritários para a gestão 2009/2010, como o Programa de Melhoria da Gestão; o aumento da efetividade dos comitês; o plano de carreira para o voluntariado; a implantação do plano de comunicação e marketing; a ampliação de parcerias nacionais e internacionais; e a reestruturação do processo para a captação de recursos foi elencado por Pierry. Ele ressaltou os resultados do PGQP no Estado: “são 1,2 milhão de pessoas envolvidas, 8,4 mil organizações com Termo de Adesão, 2.432 empresas diplomadas, 458 organizações diferentes agraciadas com o Prêmio Qualidade RS, 79 Comitês setoriais e regionais e 15 mil voluntários”. O presidente do Conselho Diretor do PGQP, Ricardo Felizzola, proferiu palestra sobre O ciclo virtuoso da inovação: a importância da educação e do empreendedorismo. Felizzola salientou a relevância da competitividade para o desenvolvimento da sociedade. “Vivemos num ambiente de competitividade, a prosperidade se dá pela competitividade”. O presidente ressaltou que a excelência em gestão é fundamental para as organizações, gera resultados, mas que após determinado processo é primordial a qualificação, o conhecimento, o investimento para que a empresa se destaque no mercado. “A inovação é tão importante quanto a excelência em gestão”, enfatizou. (Fonte: Enfato Comunicação Empresarial)

Porto Alegre/RS - Da redação

Sócio-fundador da MaxCap Real Estate Investment
O executivo José Paim de Andrade Jr., é o convidado do Comitê de Construbusiness da Amcham-Porto Alegre - Câmara Americana de Comércio -, que se realizará na quinta-feira, dia 30/4, a partir das 8h30min, no Amcham Business Center (Mostardeiro, 322, 11º andar). No encontro, Paim, que até o ano 2000 foi CEO da Rossi Residencial, falará a respeito da visão dos investidores estrangeiros sobre o mercado imobiliário brasileiro. Formado em engenharia, José Paim de Andrade Jr. fundou a Rossi Residencial em sociedade com a família Rossi Cuppoloni na década de 1980. Na MaxCap, por meio de sua incorporadora, a MaxCasa, surpreendeu o mercado ao investir no conceito de arquitetura aberta MaxHaus, onde o proprietário vira arquiteto e configura o imóvel como bem quiser. (Fonte: Assessoria de Comunicação Amcham-Porto Alegre)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO dos pregões de ontem no Brasil e no mundo – 28/4

São Paulo/SP
Bovespa fecha estável apesar de preocupação com gripe suína
As ações brasileiras foram negociadas com perdas durante boa parte da jornada de ontem, dia 28/4, mas perto do fechamento, algumas ordens de compra de investidores ajudaram a Bovespa a fechar no "zero a zero". Preocupações com a escalada mundial da gripe suína e a expectativa pela reunião do Copom, no Brasil, ajudaram a manter o clima de incerteza nos mercados. A taxa de câmbio cedeu para R$ 2,19, após leilões do Banco Central.
- O Ibovespa, manteve a pontuação do dia 27/4 (45.821) no fechamento.
- O giro financeiro foi de R$ 4,35 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 2,195, em baixa de 1,12% sobre a cotação de segunda-feira.
- A taxa de risco-país marca 384 pontos, número 0,25% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - "Durante o dia, houve alguma preocupação em torno da gripe suína e também, com algumas notícias sobre a necessidade de capital dos bancos nos EUA. É possível que tenha melhorado um pouco perto do final com alguma expectativa mais favorável para o Copom", avalia Advaldo de Campos, economista da AMW Investimentos. "Há alguns analistas comentando que a Bolsa pode ir para os 48 mil pontos, mas eu não vejo o cenário com tanto otimismo. Enquanto nós não tivermos uma noção melhor da real extensão dessa gripe suína, a Bolsa provavelmente deve continuar oscilando entre os 45 mil e 46 mil pontos", acrescenta. Entre as principais notícias do dia, a Vale do Rio Doce confirmou que deve reduzir em 25% sua capacidade de produção de minério de ferro, neste ano. Segundo a mineradora, a companhia enfrenta uma "redução de demanda sem precedentes", por conta de uma "substancial contração da produção industrial global".
Análise 2 - Apesar da estratégia da Vale, a geração de caixa deve continuar sentindo os efeitos da retração global. Não se acredita em melhora deste cenário no médio prazo (leia-se segundo ou terceiro trimestre de 2009), uma vez que não há sinais claros de recuperação da atividade industrial mundial. Nos EUA, a sondagem do instituto privado Conference Board, mostrou que a confiança do consumidor americano em sua economia ainda está bem baixa, mas que teve uma melhora expressiva entre os meses de fevereiro e março, surpreendendo os analistas. No setor imobiliário, os preços dos imóveis ficaram 18,6% mais baixos em fevereiro, considerando a amostra das 20 principais regiões metropolitanas dos EUA, pela pesquisa Standard & Poor's/Case.
Análise 3 - O Copom - Comitê de Política Monetária - anuncia hoje, sua decisão sobre a nova taxa básica de juros do País, ontem em 11,25% ao ano. As projeções dos economistas se dividem entre um corte de 1 ponto percentual (a maioria) e 1,5 ponto percentual. José Goés, economista da corretora WinTrade, afirma que a inflação não é "uma preocupação de curto prazo", mas salienta que as medidas já tomadas pelo governo para aquecer a economia, e a defasagem entre o ajuste da taxa básica e seus efeitos são motivos suficientes para justificar uma cautela maior do Comitê. "Alguns indicadores domésticos recém divulgados mostram que a economia já está melhorando, destacando-se a alta de 1,5% das vendas no varejo e o recorde do volume de crédito no Brasil", comenta.


Nova Iorque/EUA
Bolsas dos EUA recuam com bancos, apesar de indicadores positivos

As principais Bolsas dos EUA recuaram ontem, dia 28/4, com a preocupação sobre o setor bancário, depois que o governo sugeriu que alguns dos maiores bancos do País possam precisar de mais fundos para enfrentar a crise. A notícia ofuscou a divulgação de indicadores como a alta na confiança do consumidor e a retomada na produção manufatureira no País.
- A Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque - perdeu 0,1% no índice DJIA - Dow Jones Industrial Average -, principal referência do mercado financeiro americano, que estava com 8.016,95 pontos.
- O S&P 500 recuou 0,27%, indo para 855,16 pontos.
- A Bolsa Nasdaq caiu 0,33%, indo para 1.673,81 pontos.
Análise 1 - Ontem, dia 28/4, uma reportagem do WSJ - Wall Street Journal - afirmava que o governo dos EUA sugeriu ao Bank of America e ao Citigroup - os quais já receberam US$ 45 bilhões em empréstimos federais - recorrerem ao Fed - Federal Reserve -, para elevar suas reservas. Outras instituições podem estar na mesma situação, noticia o jornal. O dado minou a boa expectativa dos investidores sobre a divulgação dos testes feitos pelo governo para determinar a saúde financeira dos 19 maiores bancos do País. Segundo a avaliação, as instituições obtiveram resultados positivos. O resultado deve ser divulgado oficialmente na segunda-feira, dia 4/5.
Reação das ações - Ações do setor bancário fecharam o dia com desvalorização, com destaque para os papéis do Bank of America (-8,6%) e do Citigroup (-5,9%). Os investidores também estão de olho na divulgação da nova taxa de juros no País, atualmente entre zero e 0,25%, que deve ser divulgada na quarta-feira. Hoje também será dia da divulgação do resultado do PIB - Produto Interno Bruto - no primeiro trimestre. Com tanta apreensão dos investidores, os indicadores positivos divulgados ontem não conseguiram segurar as Bolsas.


Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em baixa, com bancos
As principais Bolsas da Europa encerraram a sessão de ontem, dia 28/4, em baixa, em meio a receios com o setor bancário britânico e norte-americano e ao fraco desempenho dos papéis de empresas ligadas ao setor de turismo, que novamente foram atingidos pela preocupação com a disseminação da gripe suína.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em baixa de 1,51%, a 193,57 pontos. Os papéis de bancos tiveram queda acentuada, após o jornal norte-americano WSJ - Wall Street Journal - publicar que os bancos BofA - Bank of America - e Citigroup, talvez precisem levantar capital e, também, em reação a uma reportagem do jornal britânico FT - Financial Times - segundo a qual os principais bancos britânicos serão forçados a adotar quocientes de capital mais elevados.
Os britânicos RBS - Royal Bank of Scotland - e Lloyds Banking caíram 4,66% e 4,88%, respectivamente, enquanto o francês BNP Paribas perdeu 3,84%. As ações do Deutsche Bank caíram 6,91%, apesar do anúncio de que o banco alemão voltou a registrar lucro no primeiro trimestre deste ano.
- A Bolsa da Inglaterra caiu 1,69%, a 4.096,40 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt recuou 1,85%, para 4.607,42 pontos.
- A Bolsa de Paris teve declínio de 1,66%, a 3.051,02 pontos.
- Em Madri, o índice IBEX-35 perdeu 1,38%, para 8.656,30 pontos.
Os papéis de companhias aéreas e de empresas ligadas ao setor de turismo sofreram pressão ante o aumento no número de casos confirmados de gripe suína em todo o mundo. A British Airways caiu 5,36% e a Ferrovial, que controla a operadora de aeroportos britânica BAA, recuou 6,65%. Apesar disso, muitas destas empresas acumularam avanços significativos desde o início de março, em meio à expectativa de que a economia mundial está perto de uma estabilização.
No setor automotivo, a alemã Daimler caiu 3,67% após anunciar um prejuízo de 1,43 bilhão de euros (US$ 1,7 bilhão) no primeiro trimestre deste ano. A francesa Renault recuou 5,19% e a alemã BMW perdeu 4,43%.
As mineradoras também tiveram um dia fraco, com Xstrata caindo 6,08% e Vedanta Resources recuando 4,56%. No setor petrolífero, a BP subiu 0,05% após anunciar um lucro líquido ajustado mais sólido do que as expectativas do mercado.

HOJE (Quarta-feira) – Nas bolsas da Ásia
- O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong fechou hoje com uma alta de 2,76%, aos 14.956,95 pontos.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 3,61 pontos (0,76%), aos 478,60.
- O índice JKSE da Bolsa de Jacarta operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 18,63 pontos (1,17%), aos 1.614,55.
- O índice KLCI da Bolsa de Kuala Lumpur operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 6,50 pontos (0,67%), aos 959,20.
- O índice Straits Times da Bolsa de Cingapura operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 11,51 pontos (0,64%), aos 1.819,92.
- O índice PSEI da Bolsa de Manila operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em baixa de 2,84 pontos (0,14%), aos 2.060,66.


HOJE (Quarta-feira) – Nas bolsas da Europa
- O barril de petróleo Brent - de referência na Europa - para entrega em junho era negociado a US$ 49,91 na abertura de Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, US$ 0,08 a menos que no fechamento da terça-feira.
- O indicador Ibex-35 da Bolsa de Madri operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,68%, aos 8.715 pontos.
- O índice geral da Bolsa de Paris operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,52%, aos 3.067 pontos.
- O índice S&P/MIB da Bolsa de Milão operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 1,28%, aos 18.735 pontos. O índice geral Mibtel subia na abertura 1,23%, para 14.870 pontos.
- O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt operava nos primeiros minutos do pregão de hoje em alta de 0,4%, aos 4.624 pontos.
- O euro era negociado hoje na abertura do mercado de Frankfurt a US$ 1,3207, contra US$ 1,3079 da última sessão. O Banco Central Europeu (BCE) estabeleceu ontem o câmbio de referência do euro em US$ 1,2992.


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MERCADO FINANCEIRO


Madri/Espanha
Lucro do Santander no Brasil cai 13,1%
O Grupo Santander informou hoje que seu lucro líquido no Brasil caiu 13,1% no primeiro trimestre de 2009, em comparação com o mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o grupo - que conta com o Banco Santander e o Banco Real no país -registrou seu melhor lucro líquido no Brasil em toda a América Latina, totalizando 436 milhões de euros (aproximadamente US$ 570 milhões). O segundo maior lucro do Santander na América Latina foi registrado no Chile, com 117 milhões de euros (US$ 153 milhões), uma baixa de 11,9% em relação ao mesmo período de 2008. Já no México o lucro do grupo espanhol foi de 111 milhões de euros (US$ 145 milhões), com uma forte queda de 41%. O lucro líquido do Santander na América Latina somou 890 milhões de euros (aproximadamente US$ 1,165 bilhão) durante o primeiro trimestre, uma queda de 8,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. A entidade ressaltou que, no entanto, esse número representa quase a metade do lucro total do grupo nesse período, que foi de 2,096 bilhões de euros (US$ 2,745 bilhões). (Agência Efe)

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INDÚSTRIA


São Paulo/SP – Da redação
Produção industrial de SP avança 0,5% em março e setor mostra otimismo
O INA, indicador do nível de atividade da indústria paulista, teve alta de 0,5% em março contra fevereiro, segundo levantamento da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - e do Ciesp - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo -, já considerado o ajuste sazonal. Nos dados sem ajuste, houve acréscimo de 10,4%. Na comparação com março do ano passado, o indicador apresentou perda de 13,1%. Nos últimos 12 meses, segundo a Fiesp, a produção teve variação negativa de 1,7%.
As vendas reais da indústria, por sua vez, avançaram 18,7% mês a mês, sem ajuste sazonal, e subiram 5,6% na comparação anual. Nos três primeiros meses do ano, a queda acumulada da produção é de 14,9% ante o mesmo período do ano passado. Trata-se do pior primeiro trimestre desde o início da série da Fiesp, em 2003.
A Fiesp ainda revisou para baixo o INA do mês de fevereiro. Na comparação entre fevereiro e janeiro, passou de alta de 1,1% para queda 1,1%, nos dados com ajuste sazonal. Sem ajuste, passou de alta de 0,8% para queda de 1,7%. O Nuci - Nível de Utilização da Capacidade Instalada -, indicador que mede o uso de máquinas e equipamentos das indústrias, ficou em 77% em março, ante 76,1% em fevereiro e 83% em março do ano passado, sem considerar o ajuste sazonal.
Por setor, em março, registrou o maior índice de utilização da capacidade o de outros equipamentos de transportes (88,9%), seguido de celulose com 86%. Na outra ponta estão coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e produção de álcool (51,8%) e material eletrônico e equipamentos de comunicação (65,3%). O estudo da Fiesp indicou ainda, que o total de salários pagos (já descontada a inflação) teve baixa de 0,4% em março sobre fevereiro. Sobre março do ano passado, o recuo foi de 5,5%. Por sua vez, as horas trabalhadas na produção subiram 5,2% na comparação com fevereiro e tiveram perda de 9,1%, frente a março de 2008.
Sensor - A Fiesp também divulgou ontem, o Sensor Fiesp - indicador de perspectivas futuras da indústria paulista - da segunda quinzena de abril. O índice atingiu 51,4 pontos, contra 49,5 pontos verificados na primeira quinzena do mês. O índice varia entre 0 e 100 pontos, sendo que acima de 50 pontos indica otimismo e, de 50 para baixo, pessimismo. Entre os cinco subitens do Sensor, o que apresenta maior valor é o de mercado (57,9 pontos), seguido por vendas (54,4%), investimentos (53,8), empregos (51%) e estoque (39,8%).

Frankfurt/Alemanha
Lucro líquido da Bayer cai 44,2% no 1º trimestre
O grupo químico e farmacêutico alemão Bayer registrou um lucro líquido de 425 milhões de euros (US$ 561 milhões) no primeiro trimestre de 2009, 44,2% a menos que no mesmo período de 2008. A Bayer informou hoje que o faturamento caiu entre janeiro e março 7,5% - para 7,895 bilhões de euros (US$ 10,421 bilhões) - em comparação com o registrado nos mesmos meses do ano anterior. O resultado da Bayer foi influenciado no primeiro trimestre por custos extraordinários de 44 milhões de euros (US$ 58 milhões) pela integração da Schering e programas de reestruturação nas divisões química e de materiais. O presidente da Bayer, Werner Wenning, previu para o conjunto do ano 2009 uma evolução muito diferente nas diferentes unidades. (Agência Efe)

Nova Iorque/EUA
Sun tem prejuízo de US$ 2 bilhões nos 9 primeiros meses do ano fiscal
A Sun Microsystems, empresa que fornece produtos e serviços para redes de informática, informou hoje que perdeu perdeu US$ 2 bilhões (R$ 4,6 bilhões), o que equivale a US$ 2,8 por ação, durante os nove primeiros meses de seu ano fiscal, que vai de julho de 2008 a março de 2009. No mesmo período do ano anterior, a empresa tinha reportado lucro de US$ 315 milhões (R$ 694 milhões). Só no terceiro trimestre fiscal (janeiro-março), a companhia perdeu US$ 201 milhões (R$ 442 milhões), o que significa US$ 0,27 por ação, e é quase seis vezes a mais que o perdido um ano antes. As perdas aconteceram devido, em grande parte, ao fato de a receita da companhia ter diminuído 12,6% nos nove primeiros meses, até US$ 8,8 bilhões (R$ 19,4 bilhões) e 20% só no terceiro trimestre fiscal, até US$ 2,5 (R$ 5,8 bilhões). Na semana passada, a Sun aceitou a oferta de compra apresentada pela Oracle, que está disposta a pagar US$ 7,4 bilhões (R$ 16,3 bilhões) pela empresa com sede em Santa Clara, Califórnia (Estados Unidos), através de uma transação que deve ser concluída nos próximos meses. (Agência Efe)


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AGRONEGÓCIOS


São Paulo/SP
Brasil é único capaz de fornecer vacina em caso de epidemia de aftosa
Às vésperas do início de mais uma campanha de vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa, em maio, o Brasil apresenta-se como único país capaz de produzir vacinas adicionais para o caso de uma emergência sanitária. "Hoje, se houvesse uma epidemia de febre aftosa no mundo, o Brasil seria o único país com um parque industrial capaz de fornecer a vacina em caráter emergencial para outros países", afirma o presidente do Sindan - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal -, Emilio Salani.
O parque industrial nacional é capaz de produzir anualmente 500 milhões de doses, tornando o Brasil o maior produtor mundial de vacina contra a doença. O governo prevê comercialização de 386,8 milhões de doses este ano. De acordo com Salani, a vacina brasileira contra aftosa é a mais completa, segura e eficiente do mundo, graças, em grande parte, ao trabalho da CSV - Central de Selagem de Vacinas -, uma parceria entre o Ministério da Agricultura e o Sindan.
Entre outras funções, a CSV armazena estoque de segurança de vacinas, utilizado apenas em caso de emergência, estimado atualmente em 60 milhões de doses (aproximadamente 15% do consumo nacional). A central também é responsável pelo controle de qualidade das vacinas, além de fornecer informações essenciais para a condução das campanhas de vacinação. Assim, cada frasco de vacina produzida no Brasil recebe um selo holográfico - produzido na Alemanha pela mesma empresa responsável pela holografia nas notas de euro - que permite a rastreabilidade total do produto, facilita a fiscalização, o controle de qualidade, a distribuição e garante, ainda, sua procedência. (Agência Estado)


São Paulo/SP – Da redação
Cotações de grãos apresentam forte queda
A leitura dos investidores é que os embargos levantados por países compradores de carne bovina e suína podem afetar a demanda por soja, milho e trigo, principais ingredientes na ração para os animais. A OMS - Organização Mundial de Saúde - subiu na segunda-feira, dia 27/4, o seu alerta de pandemia para níveis sem precedentes, advertindo que a gripe suína está espalhando-se pela América do Norte. Mais de 100 mortes associadas à gripe foram registradas no México e outros casos foram relatados nos EUA e em três outros países. Diversos países baniram a carne suína do México e EUA. "Uma pandemia poderia afetar a atividade econômica, reduzindo a demanda por todas as commodities, incluindo grãos", afirmou Dale Durchholz, analista de mercado na AgriVisor, em Illinois. "Algumas pessoas do setor temem que isto prejudique o comércio mundial de carne suína, deteriorando a demanda por ração animal". Com isso, os papéis da soja com entrega para julho, recuaram 3,5%, atingindo US$ 9,97 o bushel. A propagação do vírus, normalmente contagioso apenas entre porcos, levantou preocupações de que esta epidemia poderá ter efeitos semelhantes aos que teve a gripe aviária nos últimos anos. Aquela enfermidade matou centenas de pessoas e fez com que milhões de frangos e outras aves fossem sacrificadas. O trigo para julho fechou cotado em US$ 5,195 o bushel, queda de 4,3%. "Ninguém quer ficar comprado no mercado até avaliar qual impacto essa epidemia terá no mercado mundial", explicou Gonçalo Terracini, analista da FCStone. No entanto, afirmou que o momento ainda é de cautela. "Precisamos esperar o resultado dos estudos sobre esse tipo de vírus e ver se ele realmente vai prejudicar o mercado. Como ontem foi o primeiro dia com as notícias negativas, é necessário esperar um pouco mais para ver onde o mercado vai ficar". Os contratos do milho para julho ficaram em US$ 3,8075 o bushel, queda de 1,2%.

São Paulo/SP – Da redação
Cosan costura parcerias para etanol

Os planos para o escoamento de álcool do grupo Cosan são igualmente ambiciosos aos de açúcar, mas estão sendo tocados de forma independente ao da Rumo. No ano passado, a Cosan criou a empresa Uniduto com outras usinas sucroalcooleiras, entre elas a Copersucar, Crystalsev e Allicom (aliança entre a São Martinho e outras três usinas). Essa empresa deverá ser responsável pelo escoamento de álcool via alcoodutos nas principais regiões produtoras do País. A Uniduto está em estágio de negociação de licenças ambientais desses dutos, que deverá ter 1,1 mil km de extensão, em uma primeira fase, com investimentos superiores a R$ 1 bilhão. Os alcoodutos deverão ter pelo menos dois ramais: entre Ribeirão Preto e Paulínia e entre Conchas e Paulínia. Os investimentos na Uniduto estão estimados em cerca de R$ 1,6 bilhão e as operações da nova empresa estão previstas para até 2012. O objetivo da nova empresa é reduzir os custos com o transporte do etanol em 35% a 40% e ampliar a capacidade de exportação brasileira dos atuais 5 bilhões de litros para 14 bilhões de litros por ano. Outra frente na área de álcool é a Vertical, trading da qual Cosan é sócia com parceiros estrangeiros. Os volumes de álcool negociados pela Vertical ainda são modestos, em torno de 1 bilhão de litros por safra, mas devem crescer, segundo Marcos Lutz, vice-presidente comercial e de logística da Cosan. A Vertical deverá ser incorporada à Esso, a quinta maior distribuidora de combustíveis, adquirida pelo grupo Cosan em 2008.

Belo Horizonte/MG
Minas Gerais quer o fim da aftosa em 2010
O governo brasileiro em parceria com outros países do continente americano e organismos internacionais, estão concentrando todos os esforços para conter e erradicar a febre aftosa nos rebanhos das Américas com uma intensa campanha de vacinação. Como parte importante para a consolidação desse objetivo, que é o de erradicar a doença em todo o território brasileiro até final de 2010, o governo de Minas Gerais através do IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária -, já está com todo o seu efetivo fiscal mobilizado para iniciar e coordenar no Estado mais uma etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Febre Aftosa. Com início no dia 1º até 31/5, Minas tem que imunizar cerca de 22,5 milhões de bovinos de todas as idades, pertencentes a 330 mil criadores rurais distribuídos em 316 mil propriedades pecuárias. Está é a principal meta a ser alcançada para se consolidar o status de livre da doença com vacinação, para posteriormente passar para livre sem vacinação. No entanto, antes de atingir o objetivo proposto pelo Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - aos organismos internacionais, é preciso erradicar a enfermidade com a imunização de todo o rebanho brasileiro e, comprovar através de exames sorológicos que não há mais a circulação do vírus da doença em propriedades do Brasil. Estratégia - O trabalho é desenvolvido pelo PHEFA - Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa -, cujas ações estão inseridas no PNEFA - Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - que tem como meta estratégica a implantação progressiva e a manutenção de zonas livres da doença, em conformidade com as normas estabelecidas pela OIE - Organização Mundial de Saúde Animal - para o Brasil. A sua execução é compartilhada entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial com a participação do setor privado. Os governos estaduais, representados pelas secretárias de agricultura e instituições vinculadas (IMA em Minas), responsabilizam-se pela execução do PNEFA no âmbito estadual. Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o processo para alcançar a erradicação definitiva nas Américas, obteve um grande progresso nos últimos anos. Entretanto, diz ele, "enquanto tivermos países com risco de aftosa, não se pode baixar a guarda, nem no trânsito (de animais), nem na vacinação". Em Minas Gerais, de acordo com Rodrigues Neto, o resultado é bem relevante e demonstra o grau de comprometimento do produtor rural mineiro em item da mais alta importância para o seu negócio. "Para vencer à aftosa é preciso vontade política, manutenção de uma forte estrutura de fiscalização e vigilância constante, principalmente no trânsito de animais, além de continuar contando com a efetiva participação da iniciativa privada". "A erradicação definitiva da aftosa no Estado, ainda necessita que a vacinação dos animais seja mantida até o final de 2010". Minas, afirma Altino Rodrigues Neto, vem marcando um conceito novo de seriedade e credibilidade do trabalho desenvolvido pelo seu produtor rural, suas lideranças e órgãos governamentais, que precisa ser preservado. Esta será uma conquista que representará a possibilidade estratégica de inserção do agronegócio mineiro no mercado mundial de carne e outros produtos de sua cadeia produtiva.

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AGRISHOW – Cobertura Especial


Ribeirão Preto/SP – Ana Lúcia S. H. Diaz, editora-assistente
Boicote das montadoras não deve prejudicar negócios na Agrishow
A 16ª edição da Agrishow foi aberta ontem, em Ribeirão Preto, sem a presença dos grandes fabricantes de tratores e colheitadeiras como Case, New Holand, John Deere e Grupo Agco (dona das marcas Massey Feguson e Valtra). Os espaços foram tomados por outros fabricantes e a expectativa dos organizadores é de que o evento pelo menos repita o desempenho de 2008, quando os negócios realizados totalizaram R$ 850 milhões e o número de visitantes chegou a 140 mil. Segundo Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora e promotora da Agrishow 2009 e de outros 33 eventos no Brasil, as feiras estão mais movimentadas neste ano apesar da crise econômica mundial. "A clientela tem que buscar por novidades e, para os expositores, a participação em uma feira é uma ferramenta segura de investimento", diz o uruguaio De Vera. Segundo ele, a Semana da Tecnologia Têxtil e as feiras da segurança elétrica, da construção civil e de autopeças, realizadas pela Reed Alcantara em março e abril último, em São Paulo, registram aumento de receita de até 18% em relação a 2008.
A Brasil Plast, da indústria plástica, e a Feimafe, do setor de máquinas-ferramenta, a serem realizadas em maio, já registram crescimento de receita de 17% e 23%, respectivamente, informa De Vera. "A Agrishow é o espelho do agronegócio", disse o presidente do conselho consultivo da Agrishow e da SRB - Sociedade Rural Brasileira -, Cesário Ramalho. "Estamos bastante otimista com a feira", afirmou. Segundo João Daghnese, diretor geral da feira, houve neste ano um aumento de 6% no número de prestadores de serviços que trabalharam na construção dos estandes, o que gerou cerca de 5,3 mil empregos diretos. Presente na abertura da Agrishow, o governador de São Paulo, José Serra, criticou o governo federal em pelo menos duas ocasiões durante seu discurso. "O setor sucroalcooleiro ainda não recebeu a ajuda federal de R$ 2,5 bilhões para financiar a estocagem de álcool", disse Serra. "Trata-se de um setor que está em crise, mas que, até ontem, era a salvação da lavoura, e será novamente amanhã", afirmou. "Os frigoríficos e a cafeicultura também precisam de ações federais." Serra também disse achar "um atraso de vida termos dois ministérios para tratar da agricultura", referindo-se aos ministérios da Agricultura e Pecuária e o do Desenvolvimento Agrário. Autoridades estiveram presentes na abertura da Agrishow, como o Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, o presidente da Faesp - Federação da Agricultura do Estado de São Paulo -, Fabio de Salles Meirelles, o presidente da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -, Luiz Aubert Neto, o presidente da Abag - Associação Brasileira do Agribusiness -, Carlo Lovatelli, o presidente da Anda - Associação Nacional para Difusão de Adubos -, Mario Barbosa, e o presidente da Fetaesp - Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo -, além de vereadores e prefeitos de cidades da região, deputados estaduais e federais
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Agrishow - Feira de 2010 terá pavilhão EPI Rural
A 17ª Agrishow - Feira Internacional da Tecnologia Agrícola em Ação - que será realizada em Ribeirão Preto/SP, a partir do dia 4/5/2010, terá um pavilhão exclusivamente voltado para exposição de EPI - Equipamentos de Proteção Individual - para o setor de agronegócios. O anúncio da EPI Rural foi feito na segunda-feira, dia 27/4, pelo presidente da Agrishow, Cesário Ramalho da Silva. De acordo com o gerente geral da feira, José Danghesi, a Agrishow vai crescer e mostrar seus avanços nos detalhes. Na edição deste ano, ele citou a instalação de pisos sintéticos nos banheiros e em outros pontos da feira, que são diariamente higienizados. "Também usamos 50 toneladas de produtos químicos para evitar a poeira", disse. Danghesi afirma que, mesmo com a ausência de cinco grandes tradicionais empresas expositoras, o espaço foi preenchido por outras empresas. "Se você mantém o mesmo número de expositores de um ano para o outro, normalmente o crescimento da feira é de 3% a 4%, conta. O gerente disse também, que a manutenção da feira em Ribeirão Preto é um fator positivo, pois os participantes estrangeiros se pautam todos anos sabendo onde vão e o que vão encontrar.
Perspectiva 2014 - O presidente da Feira, Cesário Ramalho, disse que a organização da Agrishow prefere não trabalhar com datas, como a estabelecida na renovação do convênio entre o governo estadual e a Abimaq - Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos -, para manutenção do evento em Ribeirão preto até 2014. "Para nós, não existe esse negócio de tempo. No dia 3/5/2009, vamos começar e trabalhar para a feira de 2010. No ano que vem, já vamos pensar em 2011 e assim por diante".

Sebrae-SP apresenta laboratórios itinerantes
O Sebrae em São Paulo está apresentando aos visitantes da 16ª Agrishow os laboratórios itinerantes de alta tecnologia Cordeirão Móvel e Vaca Móvel, que permitem monitorar a produtividade e realizar exames nos rebanhos nas propriedades rurais. A Agrishow realiza-se no Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro-Leste em Ribeirão Preto. Os equipamentos, desenvolvidos pelo IBS - Instituto Biosistêmico -, estão expostos no estande de 292m² do Sebrae/SP, montado no recinto do evento onde serão também promovidas demonstrações para os visitantes da feira, monitoradas por técnicos do IBS, nos seguintes horários: 9h30min, 11h, 14h e 15h30min - Vaca Móvel - e 10h, 11h30min, 14h30min e 16h - Cordeirão Móvel. Também no estande, montado em conjunto com o sistema Faesp/Senar, técnicos vão prestar informações e orientação sobre os projetos das duas entidades para o fortalecimento de grupos de produtores da cadeia do agronegócio. Montado com equipamentos de última geração, o Vaca Móvel é um laboratório itinerante que possibilita a realização de análises de qualidade e composição nutricional do leite. As visitas técnicas permitem que os produtores recebam na hora o resultado da análise, com dados como as características físico-químicas, temperatura, acidez, densidade e os elementos que podem adulterar sua qualidade. Os produtores recebem ainda, orientações sobre as medidas que devem ser adotadas para solucionar os problemas identificados. Também equipado com aparelhos de alta tecnologia e precisão, o Cordeirão Móvel permite o monitoramento da produção de ovinos com a utilização do ultrassom para medidas de indicadores de qualidade dos animais. O Cordeirão conta com software pioneiro desenvolvido por pesquisadores norte-americanos, que avalia as características da carcaça do animal, como a área de olho de lombo, espessura de gordura subcutânea e marmoreio, em tempo real. O exame permite ao criador saber o número de dias necessário para que o animal obtenha o peso adequado para o abate. O laboratório móvel também detecta os lotes que darão melhores resultados para o criador. A expectativa dos organizadores da Agrishow é contar com um público de 140 mil visitantes, vindos de todo o Brasil e do exterior, interessados em conhecer os últimos lançamentos e inovações tecnológicas em equipamentos, produtos e serviços, que serão apresentados pelas 725 empresas expositoras de diversos setores do agronegócio. Entre as principais indústrias estarão presentes fabricantes de máquinas agrícolas, irrigação, implementos agrícolas e rodoviários, fertilizantes, sementes, defensivos e outros insumos.

Goodyear participa da Agrishow 2009
A fabricante de pneus, Goodyear, que está comemorando 90 anos de presença no Brasil e mostra na Agrishow um estande temático desta celebração, onde está exibindo diversas linhas de pneus, dos segmentos: agrícola, industrial, caminhão e ônibus e linha passeio, além da nova Camionete de Serviços a Frotas, a grande novidade da empresa. O segmento agrícola está representado no evento por linhas da Goodyear como Optitrac, Dyna Torque II e Super Traction. Primeira linha radial agrícola produzida na América Latina, a Optitrac da Goodyear terá lugar destacado na Agrishow 2009. Seus produtos apresentam, de maneira geral, maior durabilidade e menor custo por hora trabalhada, consumo menor, rodagem larga, com maior poder de tração, proteção extra contra cortes e perfurações, além de excelentes tração e auto-limpeza.
Outro modelo da linha agrícola é o Dyna Torque II, com construção diagonal. Ele possui desenho exclusivo com barras curtas e longas alinhadas na área dos ombros, o que se traduz numa perfeita distribuição de força no centro e nos ombros dos pneus, ou maior poder de tração com menor índice de patinagem. O modelo também possui sulcos largos e profundos, proporcionando maior auto-limpeza, além de durabilidade. Equipado com carcaça com cordonéis 3T, o Dyna Torque II propicia distribuição uniforme das tensões, proporcionando resistência superior por danos provocados por pedras, raízes, tocos, entre outros.
A Goodyear exibe também os pneus IT323, da linha industrial. Com construção diagonal, o IT323 é indicado para o uso em minicarregadeiras. Ele possui barras otimizadas da banda de rodagem, que proporcionam resistência e durabilidade, com menor custo por hora trabalhada.
Na linha de caminhões e ônibus, a novidade é a Série 600 de pneus radiais da Goodyear, com todos os quatro modelos expostos na Agrishow 2009 (G658, G667, G665 e G657). A novidade é o G657, o mais recente lançamento da linha, desenvolvido para atender à crescente demanda de frotas que atuam no serviço rodoviário de longa distância. O novato da Série 600 tem aplicação em eixos direcionais, livres e de tração moderada, e tem como principal característica um eficiente consumo de combustível, comprovado em testes realizados pela empresa, aliado a uma excelente performance. Como os demais desenhos da Série 600, o novo G657 foi desenvolvido com a tecnologia Duralife, exclusiva da Goodyear, que proporciona vida mais longa para o pneu, um grande benefício para frotas. A Goodyear também terá disponível na Agrishow 2009 uma completa linha de pneus para veículos de passeio, com modelos como o GPS Duraplus, Goodyear Excellence, Fulda, F1, Fortera e toda linha Wrangler. A novidade fica por conta do recém-lançado Wrangler Adventure, pneu para picapes e SUVs projetado para uso misto (50% off-road e 50% on-road).
Nova Camionete Goodyear de Serviços a Frotas - Uma das maiores novidades da Goodyear na Agrishow 2009 é a apresentação da nova Camionete de Serviços a Frotas, que a partir de agora está apta a atender solicitações de caminhões, ônibus, agrícola e fora de estrada. “A versatilidade é a principal mudança no padrão da camionete, que só atendia a frotas de caminhões e ônibus. Ela agora conta com equipamentos de geometria veicular computadorizada, além de balanças para análise da distribuição de cargas para pneus de caminhão, agrícola e fora de estrada, com até 40 toneladas”, explica Rubens Campos, Gerente de Marketing Comercial da Goodyear do Brasil. Os novos equipamentos permitem que a camionete da Goodyear realize uma infinidade de check-ups e reparos. Alguns exemplos dos serviços realizados pela Camionete de Serviços a Frotas são análises de pneus removidos de serviço, de distribuição de cargas, de temperatura, sistema de controle de pneus e manutenção de veículos, além de controle eletrônico de pneus, entre outros. “Mais uma vez a Goodyear inova no atendimento das necessidades das frotas, sendo pioneira ao oferecer serviços integrados para segmentos como caminhão, ônibus, agrícola e fora de estrada, oferecendo novos serviços de qualidade, além de profissionais muito bem qualificados”, afirma Campos. O novo conceito será estendido a todas as camionetes destinadas para esta finalidade da Goodyear no Brasil. (Fonte: Burson-Marsteller)

João Sampaio é homenageado na abertura
O Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho, foi homenageado, na segunda-feira, dia 27/4, durante a abertura da 16ª Agrishow, em Ribeirão Preto/ SP. A Feira acontece até sábado, 2/5. João Sampaio recebeu uma placa comemorativa como Personalidade Agrishow 2009, "pela importante atuação no agronegócio paulista e brasileiro". "É uma honra receber essa homenagem e quero dividi-la com todos que trabalharam comigo ao longo desses anos", disse o secretário em seu discurso de abertura.

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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit/EUA
GM planeja fechar até 1,2 mil concessionárias nos EUA neste ano
A montadora americana GM - General Motors - informou sua rede de concessionárias que planeja fechar entre 1 mil e 1,2 mil lojas até o fim de 2009, para ajustar os estoques e fazer suas revendas serem mais lucrativas. A medida faz parte do plano de reestruturação da companhia, que tem até 1/6 para apresentar seu projeto para o governo. Até 2010, a GM planeja fechar 42% de suas lojas, reduzindo das atuais 6.246 revendas para até 3.605 concessionárias. Os números foram confirmados pela montadora. Na segunda-feira, dia 27/4, a empresa divulgou que planeja cortar 21 mil postos de trabalho e suspender a produção em 13 unidades nos EUA. Entre as medidas anunciadas ontem, dia 28/4, a companhia divulgou que deve fechar 500 revendas das marcas Hummer e Saturn, além de unificar até 500 outras lojas. Com o fim da Pontiac (também anunciado no dia 27/4), a GM vai se desfazer de 27 concessionárias exclusivas da marca. Susan Garontakos, porta-voz da GM, afirmou que a empresa ainda vai decidir quais pontos de vendas pretende manter, tendo como prioridade o volume de vendas, a capitalização, o potencial de lucros, o tamanho e a imagem da loja junto ao público. "Há muita coisa que temos de levar em consideração, mas nós vamos conversar com as lojas que não têm atingido uma boa performance", afirmou. Projeção feita pela Nada - Associação Nacional de Concessionárias - mostra que cerca de 137,3 mil pessoas perderão seus empregos, enquanto os governos estaduais deixarão de arrecadar US$ 1,7 bilhão de impostos com os fechamentos.
Reestruturação - Segundo parte do plano de reestruturação da empresa divulgado na segunda-feira, o governo poderia assumir o controle da fabricante em troca de oferecer outros US$ 11,6 bilhões em ajuda à montadora. Dessa forma, o Tesouro ficaria com o controle de mais da metade da GM. Esses US$ 11,6 bilhões, segundo a proposta da GM, se somariam aos US$ 15,4 bilhões que a GM já recebeu em ajuda do governo. O presidente da GM, Fritz Henderson, disse que a montadora continuará a ser "uma companhia global, mas sua natureza vai mudar", quando sua reestruturação tiver sido concluída. A GM vai se concentrar na manutenção de quatro marcas (Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC). Sobre se a GM deixará de ser uma firma mundial, após acabar seu processo de reestruturação, Henderson disse que continuará "sendo uma companhia global, mas sua natureza vai mudar". "Vamos ser globais, mas de forma diferente. Estou mais concentrado em obter bons resultados do que em ser grande", afirmou. (Agência Efe)

Detroit/EUA
Revendedores da GM exigem tratamento "apropriado" em plano
Os representantes das revendedoras dos EUA pediram ontem, dia 28/4, que a General Motors ofereça "compensação apropriada" em seu plano para eliminar mais de 40% de seus revendedores norte-americanos em menos de dois anos. A montadora em dificuldades disse na segunda-feira, dia 27/4, que reduzirá suas 6.246 revendedoras nos EUA em 42% até o fim de 2010, como parte de um extenso processo de reestruturação pelo qual o governo norte-americano disse que a companhia tem de passar para receber ajuda em recursos públicos.
A Nada - Associação Nacional de Revendedores de Automóveis -, que representa cerca de 20 mil revendedoras de carros novos nos EUA, afirmou que a GM havia dado informações limitadas sobre a consolidação do plano, acrescentando mais incerteza às revendedoras que já estão às voltas com crédito escasso e o colapso nas vendas. "É imperativo que a GM trate todas as suas revendedoras de forma justa e imparcial e que elas sejam apropriadamente compensadas", disse o presidente-executivo da Nada, John McEleney, em comunicado.
A GM gastou mais de US$ 1 bilhão quando acabou com sua divisão Oldsmobile e fechou cerca de 2.800 revendedoras. Com a companhia à beira do colapso financeiro e com US$ 15,4 bilhões em fundos emergenciais do governo, entretanto, analistas acreditam que algum tipo de compensação seja improvável neste momento. O grupo disse que fechar 2.641 revendedoras custaria à GM uma perda em receita estimada em US$ 35 bilhões.
A consolidação também significa que em torno de 137.330 pessoas que trabalham em revendedoras perderão seus empregos, e os governos estaduais e locais terão uma perda estimada em US$ 1,7 bilhão em impostos sobre as vendas, disse a Nada. O acelerado plano de consolidação da GM veio após o governo do presidente Barack Obama avisar à montadora no final de março, que ela tem até 1/6 para trabalhar mais arduamente e se mover mais rapidamente, se quiser continuar a receber suporte federal. (Agência Reuters)


São Paulo/SP - Da redação
Redução de IPI provoca queda de até 12,5% no preço de linha branca
Uma pesquisa realizada pelo BuscaPé, maior site de comparação de preços do País, mostra que a redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para produtos da linha branca em 10%, fez com que o varejo já abaixasse os preços de eletrodomésticos em até 12,5%. Segundo o estudo, os produtos com ofertas mais populares que tiveram maior redução foram os fogões, que em março tinham preço médio de R$ 976 e agora caíram para R$ 854 (-12,5%); seguido das geladeiras, que baixaram o preço médio de R$ 1.943 para R$ 1.729 (-11%); das lavadoras de roupas, com queda de R$ 1.326 para R$ 1.224 (-7,6%); e dos microondas, que tiveram preço médio reduzido de R$ 402 para R$ 394 (-2%).


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VAREJO & COMÉRCIO


Michael Klein, diretor da rede de lojas Casas Bahia, na inauguração da unidade de Salvador - Foto: Débora Paes

Salvador/BA
Casas Bahia inaugura quatro lojas em Salvador e entra no Nordeste
A Casas Bahia chegou ontem, dia 28/4, ao Estado que dá nome à empresa, após mais de 50 anos de história no mercado varejista. A entrada no mercado nordestino será por Salvador, com a inauguração de quatro lojas. Até o final do ano, a expectativa das Casas Bahia é abrir 16 filiais na capital baiana - até o primeiro semestre de 2010, serão 32 lojas. A empresa prevê investir R$ 23 milhões na região em 2009, sendo que as unidades na Bahia devem acrescentar R$ 500 milhões ao faturamento anual da rede. "Nosso otimismo e expectativa são grandes. Acreditamos que a população irá nos receber de braços abertos e comprovar a dedicação total que oferecemos aos nossos clientes", afirma Michael Klein, diretor executivo da rede. As quatro filiais ficam nos bairros de Pau da Lima, Centro, Piedade e Paralela. A loja do Shopping Paralela será loja-conceito de 1.140,8m², com layout diferenciado encontrado apenas em outras três unidades no País: Vila Velha/ES, Curitiba/PR e Rio de Janeiro/RJ.

São Paulo/SP - Da redação
Shoppings do Grupo Sonae promovem ação conjunta para Mães e Namorados
Os shoppings Boavista e Plaza Sul, localizados na zona sul de São Paulo, e Metrópole, em São Bernardo do Campo/SP, todos do grupo Sonae Sierra, criaram uma ação promocional única para o Dia das Mães e o Dia dos Namorados. Os empreendimentos promovem campanha, iniciada ontem, dia 28/4 e vai até dia 14/6, com o sorteio de um carro para cada shopping. Na Promoção Amor de Carro, os visitantes que fizerem compras acima de R$ 100 terão direito a um cupom para concorrer a um Pajero TR4 Flex Automático. Os clientes que usarem cartões Visa ou Visa Electron como meio de pagamento, ainda ganham cupons em dobro para participar do sorteio, que acontece no dia 15/6. Com a promoção, os shoppings pretendem aumentar suas vendas para o Dia das Mães, em média, em 13% na comparação anual, com alta de 7% no fluxo de clientes.

Porto Alegre/RS - Da redação
Centauro abre loja em Caxias do Sul no RS
A Centauro, maior rede de lojas de produtos esportivos da América Latina, abre hoje um ponto de venda na cidade de Caxias do Sul/RS, na área de expansão do Shopping Iguatemi local. O centro de compras dobrou de tamanho e passou a oferecer mais opções em compras, serviços e lazer. A nova Centauro tem formato Super Store, com uma área de vendas de 456m², dividida entre as categorias de futebol, tênis, corrida, casual, body, natação e calçados para a prática de diversas modalidades esportivas.

Porto Alegre/RS - Da redação
Lojas Lebes projeta crescimento de 5% em 2009
A rede gaúcha Lojas Lebes – grupo varejista que atua nos segmentos de confecções, móveis, eletrodomésticos, bazar, som e imagem – espera uma expansão de cerca de 5% em 2009, conforme seu presidente, Otelmo Drebes. Ele participou do comitê de Empreendedorismo da Amcham-Porto Alegre - Câmara Americana de Comércio - na manhã de ontem, dia 28/4. “Enquanto alguns setores sofrerão mais com a crise, outros conseguirão maior destaque. Pretendemos obter esse maior relevo, procurando crescer um pouco em relação ao ano anterior”, destacou o executivo. De acordo com ele, a intenção é ampliar a rede de lojas das atuais 90 para até 96 em um raio de 200 km, a partir de Porto Alegre. “Todas as cidades que estão dentro dessa área geográfica são focos de atenção e possível expansão da Lebes”, adiantou. Fundada em 1956, a Lebes está presente no RS e emprega 2,2 mil funcionários. (Fonte: Assessoria de Comunicação Amcham-Porto Alegre)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF
Apenas exportação de produto básico está em expansão
Segundo os dados divulgados ontem, dia 28/4, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a média diária das vendas externas de básicos, até a quarta semana deste mês, cresceu 25% em relação à média diária de abril de 2008. Os destaques são os embarques de petróleo bruto, minério de ferro, algodão bruto, farelo de soja, carne de frango e soja em grão. As vendas de manufaturados caíram 29,9% no mesmo período, puxadas por óleos combustíveis, aviões, aparelhos transmissores e receptores, automóveis, autopeças e motores e geradores. As exportações de semimanufaturados tiveram queda 24,8%, em razão de semimanufaturados de ferro ou aço, ferro fundido, couros e peles, madeira serrada e óleo de soja em bruto. Nas importações, a média diária até a quarta semana de abril de 2009, de US$ 434,3 milhões, ficou 26% abaixo da média de abril de 2008 (US$ 586,7 milhões). Reduziram-se, principalmente, as compras internacionais de adubos e fertilizantes (63,4%), combustíveis e lubrificantes (49,2%), borracha e obras (38,7%), aeronaves e peças (35,5%) e equipamentos eletroeletrônicos (26,8%). Na quarta semana de abril, com quatro dias úteis, a balança comercial apresentou exportações de US$ 2,493 bilhões e importações de US$ 1,613 bilhão, resultando em superávit de US$ 880 milhões. No acumulado do mês, as exportações acumulam US$ 9,494 bilhões e as importações, US$ 6,949 bilhões, com superávit de US$ 2,545 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 40,671 bilhões e as importações, US$ 35,114 bilhões, com saldo positivo de US$ 5,557 bilhões. (Agência Estado)

Belo Horizonte/MG
CNA pede mais controle nas importações de leite da Argentina
A comissão de pecuária de leite da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - protocolou no MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - um pedido de suspensão das licenças automáticas para importação de leite em pó oriundo da Argentina. Rodrigo Alvim, presidente da comissão, explica que, caso a solicitação seja aceita, toda compra de leite do país vizinho, necessitará de uma permissão prévia do governo. Segundo Alvim, a importação de leite em pó é hoje uma das principais preocupações do setor, pois o volume tem aumentado de forma surpreendente, concorrendo de forma predatória com o produto nacional, pois os preços são inferiores aos praticados no mercado interno. Alvim revelou que nos últimos cinco anos o volume de leite importado atingiu o patamar de 22 mil toneladas/ano, em média, com o registro de apenas um pico em 2006, quando chegou a 29 mil toneladas. No entanto, no primeiro trimestre deste ano, o volume saltou para 23 mil toneladas. "Não é uma questão pontual, é preocupante", ressaltou o presidente da Comissão da CNA. ual o leite seria adquirido em outro país, passaria pela Argentina e só então chegaria ao Brasil. Os preços praticados pelos exportadores argentinos, conforme Alvim, estariam no patamar de US$ 1.750/tonelada, enquanto as cotações praticadas no mercado internacional estão atualmente na faixa dos US$ 2 mil/tonelada. (Agência Estado)


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MERCADO DE TI

Florianópolis/SC - Da redação (Porto Alegre/RS)
Santa Catarina quer criar novos pólos tecnológicos
Em cinco anos, Santa Catarina deverá ter novos pólos tecnológicos. Pelo menos essa é a expectativa de Rui Luiz Gonçalves, presidente da Acate - Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia. Segundo ele, as cidades de Lages, Jaraguá do Sul, Criciúma, Chapecó e Rio do Sul estão participando de uma iniciativa da Associação cujo objetivo é estabelecer novas áreas tecnológicas no Estado. "Nessas cidades, o poder público municipal já demonstrou interesse. Além disso, nelas existem incubadoras e universidade fortes. Isso precisa ser gerenciado", observa o executivo.
Para Gonçalves, a participação da Acate é importante para orientar esses municípios usando como base a experiência do pólo tecnológico de Florianópolis, criado há cerca de 20 anos e que, nas palavras do representante da Associação, "só agora começa a ser reconhecido pelo governo". De acordo com o executivo, em 2008 Florianópolis respondeu por 75% do total obtido por Santa Catarina junto ao programa de subvenção da Finep - Financiadora de Estudos e Projetos. A cidade obteve R$ 20 milhões, do total de R$ 30 milhões da verba de subvenção, informa Gonçalves.
No caso de Lages, a prefeitura pretende construir um parque tecnológico na cidade, batizado de Orion. Além disso, a cidade, que conta atualmente com 20 empresas de tecnologia da informação, deverá ter uma lei municipal de incentivo à inovação tecnológica. "Em Criciúma existem cerca de 200 empresas de tecnologia, em Jaraguá do Sul, umas 50 - tem empresa produzindo robôs utilizados para automatizar processos de solda em indústria de ônibus, que resultou em uma queda de tempo do processo de 55 minutos para 5 minutos", relata Gonçalves. O objetivo da Acate é reunir as atividades das incubadoras, universidades e empresas no sentido de criar um ambiente propício ao surgimento de um pólo tecnológico. Além disso, a Associação pretende orientar, empresários e incubadoras, para estabelecer projetos que consigam captar recursos financeiros.

Nova Iorque/EUA
Pesquisa: 42% das empresas esperam aumentar gastos com segurança este ano
Quarenta e dois por cento das empresas esperam aumentar seus orçamentos de segurança da informação ao longo deste ano, e 50% das corporações pretendem manter o volume de recursos destinados à área, segundo pesquisa global realizada pela GMG Insights a pedido da CA. De acordo com o estudo, somente 8% das companhias preveem cortes nos gastos com segurança. Segundo a análise, os principais motivos que devem impulsionar investimentos na área de segurança da informação são a necessidade de atender a novos requisitos regulatórios e a percepção de que as reestruturações aumentarão o risco das ameaças internas.
Em média, 78% das corporações pesquisadas acreditam que novas diretrizes regulatórias irão exigir aumento nos esforços e nos gastos com tecnologia. Por outro lado, 67% das empresas de médio porte e 73% das grandes, acreditam que as demissões aumentaram o risco das ameaças internas aos sistemas.
Atualmente, em média, as empresas norte-americanas gastam 26% de seus orçamentos de segurança de tecnologia da informação em iniciativas de conformidade. Já as da região Ásia-Pacífico gastam 37%, e as europeias e sul-americanas, 19% e 17%, respectivamente. Os resultados da pesquisa revelam que os orçamentos de segurança estão relacionados ao nível de conformidade da empresa. Por exemplo: uma organização altamente regulamentada, que precisa estar em conformidade com 50 regras ou mais, gasta cerca de três vezes e meia mais, em segurança do que outras que sofrem menos impacto de regulamentações. O estudo patrocinado pela CA entrevistou mais de 400 diretores de tecnologia da informação de empresas de médio e grande porte, com sedes na América do Norte, na Europa, na região Ásia-Pacífico e na América do Sul. A pesquisa incluiu também, respostas qualitativas de focus groups e entrevistas em profundidade com diretores de segurança de TI, nos EUA, no Reino Unido e na Alemanha.


São Paulo/SP - Da redação
Cimcorp fecha 2008 com faturamento de R$ 170 milhões
A prestadora de serviços Cimcorp anunciou ontem, dia 28/4, os resultados referentes a 2008. A empresa registrou um faturamento de R$ 170 milhões, o que significa um crescimento de 20% em relação a 2007. De acordo com Tadeu Fucci, presidente da empresa, os resultados do primeiro trimestre sinalizam um crescimento de algo entre 50% e 55% em 2009. Do faturamento de 2008, 60% foram oriundos da venda de produtos (o restante veio da oferta de serviços) – relação que a companhia pretende inverter nos próximos três anos. Segundo Fucci, os destaques da companhia no ano passado ficaram por conta da região Sul (crescimento de 170% em vendas), vendas indiretas (crescimento de 65%) e da filial de Belo Horizonte – responsável pelo atendimento aos mercados de Minas Gerais, Brasília e Goiás – que cresceu 30%. “Ao longo do ano passado conquistamos 28 novos clientes, incluindo empresas como Embratel e Telefônica, que é nosso primeiro cliente internacional. Oferecemos suporte a eles no Brasil, Venezuela, Colômbia, Chile, Argentina e EUA”, afirmou Fucci.
Para este ano, os primeiros resultados indicam que a empresa deve registrar novo crescimento. “Até março fizemos 40% da meta traçada para este ano e a expectativa é fecharmos o primeiro semestre com 80% do resultado do ano passado”, diz o executivo. Caso a expectativa se confirme, a Cimcorp deve faturar algo em torno de R$ 138 milhões no primeiro semestre do ano. Fucci afirmou que o crescimento em 2009 terá como base a ampliação da oferta de serviços. Um dos pilares desta estratégia será o Proati - Programa de Apoio Tecnológico – uma suíte de serviços direcionados às médias empresas. O pacote conta com quatro módulos: performance, continuidade, gestão de ambientes e evolução tecnológica, que poderão ser alugados separadamente ou em conjunto.
Para isso, a companhia deve investir este ano R$ 7,5 milhões, que serão direcionados, além do Proati, também para a expansão do NOC da companhia e dos canais de vendas. Outra mudança: até maio a Cimcorp volta a ser uma companhia 100% nacional. “No início do ano compramos a participação que o BankBoston tinha em nossa operação e, até o final do próximo mês, concluiremos operação semelhante com o ABN”, revelou o presidente.


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MERCADO ONLINE


São Paulo/SP - Da redação

Comércio eletrônico deve movimentar R$ 450 milhões no Dia das Mães
Números divulgados pela consultoria e-bit mostram que as vendas online para o Dia das Mães devem chegar a R$ 450 milhões neste ano, com crescimento de 20% em relação aos R$ 380 milhões de 2008. O tíquete médio não deve apresentar grandes variações, ficando em torno de R$ 325.

São Paulo/SP - Da redação
Pesquisa revela que nove entre dez empresas no Brasil têm acesso à Internet
Nove entre dez empresas brasileiras (91%) que empregam mais de dez funcionários, possuem acesso à Internet, revela a pesquisa TIC Empresas 2008 divulgada pelo NIC.br - Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – ontem, 28/4. O número é praticamente estável em relação aos 92% registrados em 2007 - 3% das empresas ouvidas não usam Internet e 6% não usam computadores. Entre os tipos de conexão, a tecnologia ADSL se mantém como a mais usada por 65% das empresas entrevistadas, seguida pelo acesso via cabo, cuja adesão cresceu oito pontos percentuais em dois anos - de 14% em 2006 para 22% no ano passado. Em terceiro lugar, a tecnologia de acesso via rádio é usada por 13% das empresas. No sentido contrário, o uso de conexões discadas entre empresas caiu de 14% para 5% nos últimos dois anos. O levantamento foi realizado por telefone entre 3.500 empresas com 10 ou mais funcionários entre outubro e novembro, com erro amostral de 2%.


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TELECOM & ENERGIA

Brasília/DF
Amparadas por liminar, empresas continuam cobrando pelo ponto extra

Doze dias após a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - proibir a cobrança do ponto extra na TV por assinatura, as empresas do setor continuam cobrando pelo serviço. Segundo a ABTA - Associação Brasileira de TV por assinatura -, liminar concedida em junho do ano passado permitindo a cobrança do serviço, ainda está em vigor, porque a Justiça tem que ser oficialmente informada da decisão pela Anatel. Procurada, a assessoria de imprensa da Anatel não soube informar se a agência já comunicou a decisão à Justiça. A reportagem procurou a 14ª Vara Federal do Distrito Federal, que informou que não houve decisão do juiz em relação a esse processo nas últimas semanas, ou seja, que a liminar não foi cassada e ainda vale. O diretor-geral da Net, José Antônio Félix, disse ontem, dia 28/4, que a companhia continua cobrando normalmente pelo ponto extra. "Nesse exato momento, a Net continua o que vinha praticando, inclusive sob respaldo de uma liminar, até que tenha uma definição irrecorrível", afirmou, durante teleconferência para divulgar os resultados da companhia no primeiro trimestre. Na semana passada, a Anatel publicou no "Diário Oficial da União" resolução proibindo a cobrança pelo ponto extra. No dia 16, quando a agência tomou a decisão, o presidente Ronaldo Sardenberg disse que a liminar cairia automaticamente, quando da publicação no "Diário Oficial", mas até agora isso não ocorreu. A decisão sobre o fim da cobrança pelo ponto extra foi tomada depois de mais de 10 meses de discussão na Anatel. A demora foi criticada principalmente por entidades de defesa do consumidor, já que o cliente continuou pagando pelo serviço.

São Paulo/SP - Da redação
NET tem lucro líquido de R$ 82 milhões no 1º trimestre

A NET registrou lucro líquido de R$ 82 milhões no primeiro trimestre de 2009, alta de 140% em relação ao valor alcançado no mesmo período do ano passado. No último trimestre de 2008, a empresa registrou prejuízo de R$ 91 milhões (R$ 95 milhões no ano), devido à variação cambial sobre empréstimos, compras de equipamentos de fornecedores estrangeiros e bônus perpétuo, informou a companhia na época. O EBTIDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da companhia nos três primeiros meses do ano, totalizou R$ 284 milhões, um avanço de 26% em relação ao primeiro trimestre de 2008. Nos últimos três meses do ano passado, o EBTIDA foi de R$ 278 milhões. Pela primeira vez, de acordo com a companhia, a receita líquida da NET ultrapassou R$ 1 bilhão, chegando a R$ 1,082 bilhão no primeiro trimestre de 2009 - o que representa um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses de 2009, a empresa registrou um aumento de 31% na base de assinantes de TV por assinatura, na comparação com igual período de 2008, chegando a 3,347 milhões de clientes. O total de usuários de banda larga cresceu 54%, alcançando 2,452 milhões. O serviço de telefonia da companhia contabiliza 2,058 milhões de clientes, um crescimento de 154% em relação ao mesmo período de 2008.

São Paulo/SP - Da redação
De uma única vez, SKY Brasil anuncia 10 canais de alta definição
A SKY anunciou ontem, dia 28/4, o lançamento de seu novo serviço de alta definição, o SKY HDTV. Trata-se do maior lançamento de canais em alta definição realizado de uma só vez por uma operadora de TV por assinatura na América Latina. O sistema de HD no Brasil foi lançado pela TV aberta em dezembro de 2007, mas até o momento só está disponível para 15 cidades. Outras operadoras de cabo também lançaram o sistema para menos de 20 cidades. Com este lançamento, a SKY chegará simultaneamente, a mais de 5.000 cidades do maior país da América Latina. São 10 canais com programação HD, 24h por dia, todos os dias, em uma lista formada pelos seguintes programadores: Discovery Theater HD, FOX-NatGeo HD, ESPN HD, MGM HD, TNT HD, Voom HD, Space HD, HBO HD, HBO e SexZone HD (adulto). Sete destes canais são inéditos no Brasil, têm programação diferenciada dos canais correspondentes em SD - Standard Definition - e estarão disponíveis apenas nesta operadora. O lançamento do serviço SKY HDTV dá continuidade ao modelo de negócios inaugurado pela SKY há três anos, em que os equipamentos, no caso o receptor de HD (set top box) de alta tecnologia, será oferecido ao cliente sem nenhum custo. O cliente que assinar o novo serviço terá à disposição o novo receptor SKY HDTV. O equipamento apresenta um sistema mais intuitivo, seguro e com funções exclusivas no mercado de TV por assinatura, tendo como destaque a possibilidade do cliente assistir e gravar conteúdo em alta definição. "Tenho muito orgulho deste lançamento. Após um longo processo de fusão (SKY e DIRECTV), liderar este mercado é algo muito importante. Vamos, pela primeira vez, poder oferecer para aproximadamente 1.800.000 clientes, um produto/serviço que não tem nenhum paralelo no mercado brasileiro", diz Luiz Eduardo Baptista, presidente da SKY. A SKY é a maior operadora de serviços de TV por assinatura digital do Brasil e uma das maiores da América Latina, com aproximadamente 1,8 milhão de assinantes 100% digitais, que representam um terço de todos os assinantes de TV paga neste País. A empresa é controlada pelos grupos DIRECTV Group, que detém aproximadamente 74% de participação, e pela Globo Comunicações e Participações, com aproximadamente 26%. (Fonte: PRNewswire)


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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP - Da redação
Mercado de luxo pode cair até 20% no semestre
A edição mais recente do relatório Luxury Goods Worldwide Market Share, divulgado pela Bain & Company, mostra que o mercado de luxo deverá apresentar neste semestre, uma redução da ordem de 15% a 20% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado, desconsiderando variações cambiais, para cerca de 153 bilhões de euros. A expectativa da consultoria é que o mercado se estabilize na segunda metade do ano e feche 2009 com uma queda de 10% nas receitas. Isso porque, com a crise financeira global, os consumidores de artigos de luxo estão gastando menos, viajando menos e se sentindo menos confiantes. A Bain & Company projeta uma queda de 15% nas vendas nas Américas e de 10% na Europa e no Japão. Mercados menores são mais promissores, com projeção de crescimento de 7% na China e 2% no Oriente Médio. Entre as principais categorias de artigos de luxo, o vestuário sofrerá o maior impacto, com uma redução de 15%. Jóias e relógios deverão cair 12%, enquanto artigos de couro, sapatos e acessórios, recuarão 10%. Cosméticos e perfumes de luxo deverão ter vendas estáveis em relação a 2008.

Paris/França
Louis Vuitton estuda vender fabricante de bebidas Moët
A LVMH, holding francesa de artigos de luxo como a Louis Vuitton, demonstrou interesse em vender toda ou uma fatia da participação que detém na Moët Hennessy, fabricante de bebidas que possui algumas das marcas de champagne mais famosas do mundo, como Moët & Chandon e Veuve Clicquot. De acordo com o jornal britânico Financial Times, o grupo francês ofereceu a empresa a Diageo, que produz o uísque Johnnie Walker e a vodca Smirnoff, entre outros.
A Diageo detém 34% da Moët Hennessy. Segundo o FT, uma pessoa próxima às negociações afirmou que a LVMH, controlada pelo empresário Bernard Arnault, chegou a ter algumas discussões informais com a Diageo a fim de chegar a um valor para a venda. No ano passado, o faturamento da Moët Hennessy caiu 3%, para 3,13 bilhões de euros (cerca de US$ 4 bilhões), devido ao desaquecimento da economia, principalmente no mercado de luxo. Especialistas estimam que a empresa pode valer quase três vezes essa cifra.
Com a transação, a LVMH obteria recursos para ampliar os investimentos no segmento da moda. O grupo já é dono de grifes de luxo como Louis Vuitton, Fendi, Donna Karan e Marc Jacobs. Pessoas familiarizadas com a negociação afirmam que, entre os potenciais alvos, estão marcas como Gucci e Hermès.
Além disso, observadores acreditam que o vínculo de empresas do setor de moda com bebidas alcoólicas pode acabar prejudicando a imagem da LVMH. O grupo francês detém dois terços da Moët Hennessy. Nas últimas duas décadas, as empresas estabeleceram uma série de parcerias de distribuição, envolvendo, sobretudo, as marcas de uísque e gim da Diageo e as champagne e conhaque da Moët Hennessy. (Agence France Presse/AFP)

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TERCEIRO SETOR
São Paulo/SP - Da redação
Nestlé divulga iniciativas em nutrição, água e desenvolvimento rural
A Nestlé anunciou três iniciativas empresariais com o objetivo de criar parcerias com governos, ONGs e pequenas empresas. O anúncio ocorreu durante um fórum de dois dias em Nova Iorque e incluem um programa de educação expandida e focada na nutrição, saúde e bem-estar para crianças em idade escolar em todo o mundo; um centro de pesquisa e desenvolvimento na África; e um novo prêmio sobre Criação de Valor Compartilhado, oferecido a cada dois anos para fomentar abordagens inovadoras que busquem soluções para problemas de nutrição, água e desenvolvimento rural. Com o Programa Global de Saúde Infantil Nestlé, a empresa pretende duplicar o número de países onde existem projetos educacionais de nutrição e de atividade física até o fim de 2011, levando esses planos para os mais de 100 países onde opera.

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