I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 187 | Ano I

FOTO: Kirsty Wigglesworth/AP
Londres/Inglaterra
G20 deve aprovar US$ 1 trilhão para socorrer economia
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem, dia 1/4, que o G20 (grupo que reúne as principais potências e países emergentes) deve aprovar na reunião de hoje, em Londres, a criação de um fundo internacional de US$ 1 trilhão para socorrer a economia mundial. Desse total, segundo o ministro, US$ 200 bilhões devem ser empregados em financiamentos para o comércio internacional. De acordo com Mantega, o Japão deve emprestar US$ 100 bilhões para o fundo. A mesma quantia deve ser repassada pela União Europeia. Já a Noruega deve destinar US$ 48 bilhões. O ministro fez a declaração durante viagem de trem da comitiva presidencial de Paris (França) a Londres (Inglaterra), sob o Canal da Mancha.
FMI - Durante o percurso, Lula também afirmou que o Brasil está disposto a reforçar o FMI - Fundo Monetário Internacional. "Se for necessário dar dinheiro (ao FMI) e se isso não diminuir nossas reservas, não vemos problema algum", disse. Consultado sobre a nova linha de crédito de US$ 47 bilhões que o México solicitou ao Fundo, o presidente esclareceu que o "Brasil não precisa [de uma linha de crédito do FMI] porque tem reservas suficientes." Mantega acrescentou que é preciso discutir ainda, a quem o FMI emprestará dinheiro e sob que condições o Brasil concederá esses fundos. O Brasil acha que esses recursos devem ser concedidos preferencialmente aos países emergentes.
Estratégia comum - Lula se encontrou com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, antes de deixar o País rumo ao Reino Unido. Eles afinaram o discurso para o G20 e disseram que o encontro de hoje, entre chefes de Estado, tem a responsabilidade de dar uma resposta efetiva à atual crise econômica. Sarkozy, que nos últimos dias ameaçou não assinar a declaração final do encontro caso não haja uma proposta objetiva de mudança no sistema financeiro mundial, disse que vê sintonia entre as expectativas dos dois países para a reunião. "Nós queremos que o mundo avance, e se unirmos nossas vozes, se avançarmos juntos, somos mais fortes", disse o presidente francês. O presidente brasileiro defendeu a reforma das instituições multilaterais, como o FMI, e criticou a atual desregulação do sistema financeiro mundial. E ressaltou a importância de os investimentos no sistema financeiro estarem vinculados à produção e à geração de emprego e renda. (Agências Brasil e Efe)


Londres/Inglaterra
Brasil e França querem estratégia comum no G-20
Um rápido encontro no Palácio do Elysée, em Paris, afinou o discurso dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, da França, na véspera do início da reunião do G20, que ocorrerá em Londres. Ambos foram enfáticos ao afirmar que o encontro de hoje, dia 2/4, em Londres tem a responsabilidade de dar uma resposta efetiva à atual crise econômica. Sarkozy, que nos últimos teria ameaçado não assinar a declaração final do encontro, caso não haja uma proposta objetiva de mudança no sistema financeiro mundial, disse que vê sintonia entre as expectativas dos dois países para a reunião. “Nós queremos que o mundo avance, e se unirmos nossas vozes, se avançarmos juntos, somos mais fortes”, disse o presidente francês.
O presidente brasileiro defendeu a reforma das instituições multilaterais, como o FMI - Fundo Monetário Internacional -, e criticou a atual desregulação do sistema financeiro mundial. Em recado aos EUA, que defendem no G20 maiores investimentos em programas de retomada da economia, Lula convocou os países de maior PIB do mundo a combaterem os “ativos podres” do sistema financeiro, que segundo ele, nunca se refletem em crédito para o sistema produtivo. Lula ressaltou a importância de os investimentos no sistema financeiro estarem vinculados à produção e à geração de emprego e renda. O líder brasileiro ainda criticou os paraísos fiscais, que segundo ele são “quase imorais” em um mundo que tem um bilhão de pessoas abaixo da linha de pobreza.
Lula descreveu o encontro do G20 como uma reunião de amigos, mas que não será fácil, pois “nem todos os amigos pensam igual neste momento”. Ele afirmou, no entanto, que está otimista, e acredita que o encontro resultará em uma proposta que traga alento aos que perderam seu emprego em decorrência da crise. Ainda durante o almoço, Lula e Sarkozy discutiram parcerias estratégicas entre os dois países e marcaram uma visita do presidente francês no Brasil para o dia 7/9, deste ano. Logo depois do encontro, Lula viajou para Londres de trem rápido, o Eurostar que trafega por baixo do Canal da Mancha. A decisão de ir à Inglaterra de trem foi tomada para que o presidente conhecesse o moderno sistema ferroviário da Europa, que inspira o projeto em discussão pelo governo brasileiro, de construção de um trem de alta velocidade para ligar as cidades de Campinas, São Paulo e do Rio de Janeiro. (Agências Brasil e Efe)

Rio de Janeiro/RJ
Gabrielli volta a descartar redução em breve na gasolina
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, voltou ontem, dia 1/4, a descartar uma redução no preço da gasolina e do diesel no mercado interno no curto prazo. Em entrevista coletiva à imprensa, após apresentar o plano de investimentos da companhia na Alerj - Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro -, Gabrielli lembrou que, enquanto a média do preço do barril do petróleo no primeiro trimestre foi de US$ 46, o mercado futuro já projeta uma média de US$ 57. "Há uma enorme volatilidade. Ontem no fechamento, o mercado futuro projetava uma alta do preço do petróleo de 6% nos próximos três meses. Ontem, na abertura, já projetava uma queda de 3%. Não queremos esta volatilidade no mercado brasileiro", disse, completando que "quando se tem um grande produtor, os preços mudam mais lentamente". "O consumidor brasileiro não está acostumado a ir a um mesmo restaurante e ver os preços mudando todo dia", disse. Gabrielli frisou que os preços da gasolina e do diesel só vão cair no mercado interno quando houver maior estabilidade no mercado futuro. "Nós mantivemos os preços internos no ano passado, quando o valor do barril foi às alturas. Parece que foi pouca diferença, mas não foi não", disse, referindo-se ao período em que o preço do petróleo foi a US$ 140 o barril. (Agência Estado)

Lisboa/Portugal
Locadora de carros vira maior investidor português no Brasil
A Unidas, empresa de aluguel de carros controlada pela portuguesa SAG - Soluções Automóvel Globais -, investiu US$ 21 milhões em fevereiro no Brasil, apesar da crise mundial, informou o Banco Central. Com esse investimento, a empresa, líder no mercado brasileiro de terceirização de frotas, com cerca de 21 mil veículos, lidera o ranking dos maiores investidores portugueses no Brasil neste ano. O total de investimentos portugueses em janeiro e fevereiro caiu, entretanto, 74% em relação ao mesmo período do ano passado para US$ 52 milhões.
Investimento externo - Portugal ocupa o 13º lugar na lista das maiores investidores estrangeiros no Brasil em 2009, respondendo por 1,8% do investimento estrangeiro. Nas primeiras posições estão Holanda (US$ 793 milhões), EUA (US$ 515 milhões), França (US$ 217 milhões) e Alemanha (US$ 174 milhões), seguidos por Austrália, Espanha, Ilhas Cayman, Japão, Luxemburgo, Suíça, Panamá e Bermudas. Além da entrada de US$ 21 milhões da Unidas no Brasil, houve investimentos em fevereiro provenientes de Portugal da Lazam - MDS Corretora e Administradora de Seguros (US$ 9 milhões) e da Eapar Participações (R$ 8 milhões). O Banco Central reviu a estimativa do ingresso de investimentos diretos estrangeiros no País este ano de US$ 30 bilhões para US$ 25 bilhões, em consequência da crise internacional. No ano passado, o valor desses investimentos no Brasil chegou a US$ 45 bilhões. (Agência Lusa)


________
ESPECIAL


Londres/Inglaterra
Brasil é o que tem mais a ganhar com formalização dos Brics
A criação oficial de um grupo que reúna os quatro países dos Brics parece ser mais importante para o Brasil do que para os outros três parceiros do grupo - Rússia, Índia e China. Os quatro países preparam o primeiro encontro oficial dos Brics (grupo que até hoje existe apenas como um conceito formulado pelo mercado financeiro para se referir às grandes economias emergentes) para meados deste ano. A intenção é discutir interesses comuns e uma possível estratégia conjunta para enfrentar a crise econômica mundial. O grande problema, no entanto, é o fato de que os interesses do grupo são muitas vezes distintos - tanto do ponto de vista econômico, como político. Além disso, não se sabe o grau de importância real que cada país daria ao grupo.
Associação direta - O Brasil, que vem aumentando visivelmente a sua atuação diplomática nos últimos anos e pretende ser reconhecido como muito mais do que uma potência regional, provavelmente vai tratar o grupo como uma de suas prioridades internacionais. Afinal, o País ganha ainda mais peso ao ser associado diretamente, com uma potência econômica como a China ou a um país líder na produção de energia como a Rússia. Para os outros países, no entanto, o grupo pode acabar não sendo tão prioritário. Mesmo que os três consigam maiores benefícios com uma ação conjunta dos Brics, eles já têm um envolvimento maior do que o do Brasil, em algumas áreas chave da política internacional.
Os três parceiros do Brasil são potências militares estabelecidas e todos possuem a bomba atômica - o que lhes confere um peso diferente na grande maioria das negociações internacionais. China e Rússia têm assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU - Organização das Nações Unidas -, o mais importante fórum de política externa do planeta. Além disso, a Rússia faz parte do G8 e a economia chinesa já é a terceira maior do mundo. A Índia é tida como o país mais importante para garantir algum nível de estabilidade no Sul da Ásia, uma das regiões mais voláteis e importantes para a política externa das grandes potências ocidentais, e sua economia é uma das que mais cresce no mundo. A lista inclui ainda, fatores como o tamanho dos mercados consumidores de Índia e China e o fato de a Rússia ser a maior fornecedora de energia para a Europa.
Economia - Ou seja, do ponto de vista da diplomacia internacional, Rússia, China e Índia têm um papel muito maior do que o Brasil. O que ajuda o Brasil a ganhar mais peso, tanto dentro dos Brics como em relação ao resto do mundo, é a estabilidade econômica criada na última década e o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - nacional. Neste quesito, o Brasil está muito melhor, por exemplo, do que a Rússia - que chegou a ser colocada fora do grupo dos Brics por alguns analistas financeiros internacionais. E é por isso que a crise econômica mundial veio em péssima hora para o Brasil. Como os setores mais afetados da economia brasileira são justamente os mais ligados à exportação, dada a queda de demanda internacional, o País perde poder de barganha em negociações comerciais.
A expectativa de estagnação no crescimento do PIB neste ano, também cria problemas para o Brasil, especialmente se comparado ao crescimento forte que Índia e China registrarão neste ano - embora também estejam sofrendo com a crise. Além disso, a crise afugenta investimentos internacionais e, caso se prolongue por muito tempo, pode afetar inclusive a positiva percepção que a maioria dos países estrangeiros tem do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a economia desacelerando, o Brasil fica ainda mais dependente do carisma do próprio presidente Lula no cenário internacional. Um grande teste será a reunião do G20 em Londres nesta semana. A reunião dá ao presidente uma oportunidade para influenciar os outros chefes de Estado e se colocar como uma espécie de porta-voz de parte do mundo em desenvolvimento. Caso o presidente seja bem sucedido, o Brasil ganhará mais prestígio tanto no cenário internacional como na relação com os outros países dos Brics. (Especial BBC)


_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


- O IPC-S de 31/3/2009 apresentou variação de 0,61%, taxa 0,15 ponto percentual (p.p.) acima da apurada com base na coleta encerrada em 22/3. Com este resultado, o IPC-S registrou sua quarta aceleração consecutiva.

- O ICI - Índice de Confiança da Indústria - da Fundação Getulio Vargas elevou-se em 2,2% entre fevereiro e março de 2009, ao passar de 76,2 para 77,9 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.

- O IGP-M - Índice Geral de Preços - Mercado - registrou em março variação de -0,74%. No mês anterior a taxa foi de 0,26%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de fevereiro para março: IPA, de 0,20% para -1,24%; IPC, de 0,40% para 0,43% e INCC, de 0,35% para -0,17%.


São Paulo/SP
Alugueis terão reajuste de 6,27% em abril
Os contratos de aluguel que vencem em abril devem sofrer reajuste de 6,27%, segundo estimativa do Secovi-SP (sindicato de habitação). A variação acumulada entre abril de 2008 e março deste ano, ficou abaixo das estimativas do Banco Central, que previa um reajuste de 6,5% para esse período. Na segunda-feira, dia 30/3, foi divulgado o IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, índice utilizado como referência para o reajuste de alugueis, que teve queda de 0,74% em março, frente a alta de 0,26% em fevereiro. No ano, o índice acumula deflação de 0,92% e, nos últimos 12 meses, uma alta de 6,27%. O Secovi-SP informa que os contratos que aniversariam em abril podem ser reajustados com aumento pouco superior à inflação oficial, medida pelo IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, estimada em torno de 5,7%. Para o vice-presidente de Locação da entidade José Roberto Federighi, o mercado elevou os alugueis dos contratos novos, em média, a taxas superiores a 12% - justificados pela escassez dos imóveis para locação. No período de março de 2008 a fevereiro deste ano, por exemplo, os reajustes chegaram a 12,44% - superior à variação do IGP-M (de 7,86%) no mesmo período. "É importante observar a relação entre a escassez de oferta e os argumentos para se negociar reajustes", afirma. Segundo ele, "a oferta continua reduzida e não há perspectiva no curto prazo para retorno dos investimentos em casas e apartamentos para alugar."


__________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

São Paulo/SP
Bovespa fecha em alta de 2,57% e se aproxima dos 42 mil pontos
A Bovespa estreou o mês com forte alta no pregão de ontem, dia 1/4, com investidores voltando às compras e focando ações de maior giro, a exemplo dos papeis da Petrobras. O mercado monitorou a reunião do G20 e reagiu bem a alguns indicadores mais favoráveis da economia americana. A Bolsa brasileira voltou a encostar no preço de 42 mil pontos, perdido com a realização de lucros (venda de ações muito valorizadas) dos últimos dias. O câmbio fechou a R$ 2,28.
- O Ibovespa, valorizou 2,57% e atingiu os 41.976 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,34 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 2,280, em declínio de 1,63% sobre a cotação de ontem.
- A taxa de risco-país marca 427 pontos, número 0,47% acima da pontuação anterior.
Análise - Os investidores também monitoram a reunião de cúpula do G20, do qual se espera alguma solução de consenso para enfrentar a crise global. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, adiantou que hoje, 2/4, a cúpula do G20 pode aprovar um fundo mundial anticrise com recursos da ordem de US$ 1 trilhão, sendo US$ 200 milhões somente para estimular o comércio internacional. Animou os investidores o crescimento de 2,1% nas vendas pendentes de imóveis no mês de fevereiro, para alguns, mais um indício de uma possível recuperação do setor imobiliário americano, no epicentro da crise dos créditos 'subprime'. Entre outras notícias, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - revelou que a produção industrial teve alta pelo segundo mês consecutivo. Na comparação dos 12 meses, porém, a contração ainda é forte (17%). Economistas do setor financeiro estimavam um crescimento de pelo menos 3,3% no mês e uma contração de 14% no período de 12 meses.
Recomendações das operadoras - As ações preferenciais da Petrobras e do Bradesco são os papeis em comum das carteiras recomendadas pelas corretoras Wintrade e Planner para abril. A ação da Vale do Rio Doce, outro papel de bastante influência na Bovespa, consta somente na carteira da Wintrade, mas com participação reduzida. "Decidimos, também, diminuir o peso das ações da Vale (PN) na carteira: de 25% para 20%, enquanto esperamos definições sobre o reajuste do minério de ferro", comenta a equipe de analistas da corretora. Ambas as corretoras recomendam papeis do setor siderúrgico, mas de empresas diferentes. No caso da Planner, a indicação é a ação preferencial da Gerdau. No caso da Wintrade, a ação preferencial da Usiminas. No setor financeiro, além do Bradesco, a Planner também aconselha as ações ordinárias da Redecard. A carteira dessa corretora também inclui ações do segmento de consumo (Pão de Açúcar e Ambev), telecomunicações (Telesp) e energia elétrica (Light, Transmissão Paulista e Eletrobras). A Wintrade também indica as ações ordinárias da CCR (administradora de rodovias).


Nova Iorque/EUA
Bolsas de NY aproveitam dados econômicos positivos e fecham em alta
As Bolsas americanas iniciaram o mês de abril da mesma maneira com que fechou março: subindo. Os dados macroeconômicos positivos divulgados ontem, animaram os investidores em Wall Street, mantendo o apetite pelos papeis do setor bancário, de tecnologia e de energia.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque - fechou o dia com ganho de 2,01%, aos 7.761,60 pontos.
- O S&P 500 teve alta de 1,66%, para 811,08 unidades.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite avançou 1,51%, para 1.551,60 pontos.

Análise 1 - A atividade manufatureira nos EUA terminou março com 36,3 pontos no índice apurado pelo americano ISM - Instituto de Gestão de Oferta-. Mesmo sendo o 14º resultado seguido indicando recessão (leituras abaixo de 50 pontos indicam contração da atividade e abaixo de 41 pontos indicam recessão econômica), superou os 35,8 pontos em fevereiro e os 36 pontos das expectativas dos analistas. Já as vendas pendentes de casas nos EUA cresceram 2,1% em fevereiro, segundo a NAR - Associação Nacional dos Corretores de Imóveis. O resultado superou os 2% esperados pelo mercado. Além disso, os gastos em construção nos EUA em fevereiro caíram 0,9%, mas superaram o esperado pelos analistas, que previam uma queda de 1,5%.
Análise 2 - Os indicadores ofuscaram a pesquisa da consultoria ADP Employer Services, divulgada ontem. O documento mostrou que o setor privado da economia americana perdeu 742 mil empregos em março. No primeiro trimestre, segundo dados da ADP, foram eliminados 2,103 milhões de empregos no setor privado americano, o que representa 1,9% do total de pessoas empregadas no País até o fim do mês passado pela iniciativa privada, 110,735 milhões. Na sexta-feira, dia 3/4, o Departamento do Trabalho vai divulgar os números oficiais do mercado de trabalho referentes a março. A expectativa é de que tenham sido perdidas 660 mil vagas, com uma taxa de desemprego em 8,5%. Em fevereiro foram perdidos 651 mil empregos nos EUA, e a taxa de desemprego chegou a 8,1%, a maior desde dezembro de 1983. Entre os destaques, entre as notícias corporativas, ficou o anúncio dos resultados das vendas de março das principais montadoras nos EUA. A GM registrou um recuo de até 45% nas vendas de veículos e comerciais leves na comparação com o mesmo mês de 2008, enquanto a Ford viu suas vendas diminuírem 41%, e a Chrysler, 39%. As japonesas Honda e Toyota também tiveram fortes perdas, de 39% e 36%, respectivamente, no mercado americano.


Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa terminam o dia em alta com bancos
Os principais índices do mercado de ações europeu terminaram em alta, após um dia volátil de negociações, com o fraco desempenho das companhias petrolíferas sendo compensado pelo avanço nos papeis de bancos.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600, que no início do dia chegou a cair 1,7%, terminou em alta de 1,6%, a 179,26 pontos.
- Em termos de mercados locais, o índice londrino FTSE-100 ganhou 29,47 pontos, ou 0,75%, para 3.955,61 pontos.
- Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 32,27 pontos, ou 1,15%, para 2.839,61 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX avançou 46,31 pontos, ou 1,13%, para 4.131,07 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 teve alta de 157,10 pontos, ou 2,01%, para 7.972,10 pontos.
As ações do Allied Irish Banks subiram 19,2%, as do Barclays avançaram 6,08% e as do BNP Paribas tiveram aumento de 5,72%.
Análise 1 - A reviravolta do mercado coincidiu com a divulgação de dados melhores do que a expectativa sobre a atividade industrial nos EUA em março. Embora os números ainda apontem uma contração no setor, o ritmo de declínio foi menos acentuado do que no mês passado. Uma pesquisa similar realizada no Reino Unido apresentou resultados semelhantes. Os investidores deixaram em segundo plano as informações do relatório ADP/Macroeconomic Advisers, que mostrou o maior corte de vagas no setor privado já registrado na história da pesquisa durante o mês de março, e os dados sobre o aumento na taxa de desemprego da zona do euro para 8,5% em fevereiro, de 8,3% em janeiro.
Análise 2 -
As empresas do setor petrolífero tiveram um dia de fraqueza, particularmente após o Departamento de Energia dos EUA divulgar ontem, um novo aumento nos estoques norte-americanos de petróleo na semana passada. As ações da BP caíram 2,23% e as da Royal Dutch Shell recuaram 2,48%.
O grupo de telecomunicações Vodafone subiu 4,44% após as ações da companhia, ter sua recomendação elevada pelo Goldman Sachs e pelo Morgan Stanley. O Goldman Sachs elevou a recomendação das ações da companhia para "comprar", de "neutro". "Os papeis da companhia estão operando perto das mínimas históricas, porque a empresa divulgou previsões mais cautelosas sobre seus resultados do que as demais empresas do setor". A Telecom Italia, que também teve sua recomendação elevada para "comprar", de "neutro" pelo Goldman Sachs, avançou 5,25%. No setor automotivo, a Renault subiu 8,46% e a Peugeot avançou 5,62%. A Renault divulgou que o registro de veículos novos da marca na França cresceu 13% em março, em comparação a um aumento de 8,1% nos registros de todas as marcas.



HOJE – Na Ásia
Bolsas da Ásia fecham em forte alta impulsionadas por dados da economia dos EUA

As Bolsas da Ásia fecharam em forte alta nesta quinta-feira, impulsionadas pela divulgação de dados positivos da economia americana ontem. Uma contratação menor que a esperada no setor manufatureiro, o crescimento das vendas pendentes de casas e uma queda também menor que a esperada nos gastos em construção nos EUA animaram os investidores de Wall Street e provocaram efeito ainda melhor nos mercados de ações asiáticos.
- O índice Nikkei, da Bolsa do Japão, subiu 4,4% e fechou em 8.719 pontos, o maior nível em três meses.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng disparou 7,4%, o maior ganho em quatro meses, e atingiu os 14.521 pontos.
- O índice Shangai Composite, da China, teve alta de 0,7% e chegou aos 2.425 pontos.
- Em Taiwan, o Taiex ganhou 3%, fechando em 5.473 pontos.
- O índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu 3,5%, chegando aos 1.276 pontos.
- O ASX 200, da Austrália, fechou em alta de 2,8%, aos 3.680 pontos.
Análise - No Japão, as montadoras e empresas de produtos eletrônicos - altamente dependentes de exportações aos EUA - foram as que apresentaram os melhores resultados. As ações da Toyota, maior fabricante de veículos do mundo, tiveram alta de 5,5%. Já os papéis das suas concorrentes Honda e Nissan se valorizaram ainda mais, 11% e 14%, respectivamente. Em Hong Kong, o índice Hang Seng zerou suas perdas em 2009 com a alta de 7,4%. As ações do banco HSBC tiveram sua maior alta em cinco meses, 15,5%. Os papéis da China Resources Land, construtora controlada pelo governo, ganhou 14% depois de um indicador mostrar que a venda de casas subiu na China. Já as ações da China Petroleum & Chemical, beneficiadas por uma indicação do Goldman Sachs, subiu 6,2%.


_________
INDÚSTRIA

Rio de Janeiro/RJ
Produção industrial sobe 1,8% em fevereiro, mas recua 17% em um ano
A produção industrial do País voltou a subir e apresentou alta de 1,8% em fevereiro, na comparação com janeiro, segundo informou ontem, 1/4, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em relação a igual período em 2008, porém, a indústria teve retração de 17%. Em janeiro, na comparação com dezembro, a produção havia registrado alta de 2,1%; em relação a janeiro de 2008, a queda anotada ficou em 17,4% (número revisado), pior resultado em 19 anos na base de comparação. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção industrial tem queda de 1%, o primeiro resultado negativo nessa comparação desde setembro de 2002, quando a queda foi de 0,4%. Nos 12 meses imediatamente anteriores, a produção registrou alta de 1%. A Pesquisa Industrial Mensal demonstra que houve aumento de produção em 16 dos 27 ramos pesquisados em fevereiro, na comparação com o mês anterior. O principal destaque ficou por conta do setor de veículos automotores, com alta de 8,7%. Em janeiro e fevereiro, o setor acumulou alta de 52,2% depois das paralisações do final do ano passado. Cresceu também, a produção no setor de outros produtos químicos (8%) e material eletrônico, equipamentos de comunicações (8,7%). Por outro lado, os principais resultados negativos foram constatados nas produções na indústria farmacêutica (-6,9%) e outros equipamentos de transporte (-4,2%). Já em relação a fevereiro de 2008, houve recuo em 23 das 27 atividades pesquisadas, com destaque para os setores de veículos automotores (-29,8%) e máquinas e equipamentos (-32,2%). Entre as categorias de uso, o setor de bens de consumo duráveis teve alta de 10,5%, em relação a janeiro. Na mesma comparação, subiram as produções de bens de consumo semi e não duráveis (1,7%) e bens intermediários (1,5%). Já a produção de bens de capital esteve redução de 6,3%.

São Paulo/SP
Vale compra ativos de carvão na Colômbia
A Vale concluiu a compra dos ativos de exportação de carvão térmico da Cementos Argos na Colômbia por US$ 305,8 milhões. A empresa pretende construir uma nova plataforma de ativos de carvão no País, em razão do baixo teor de enxofre e o alto poder calorífico do insumo colombiano. A Colômbia é o terceiro maior exportador de carvão térmico de alta qualidade no mundo. Em comunicado, a Vale afirma que os investimentos no segmento de carvão são uma parte importante de sua estratégia de crescimento. "Possuímos operações de carvão na Austrália, nas regiões de Hunter Valley e Bowen Basin, e duas joint ventures (associações) na China, com uma mina de carvão e uma coqueria", diz. A Vale está desenvolvendo, ainda, o projeto Moatize, em Moçambique, cujo investimento foi anunciado no dia 27/3. A empresa possui também, projetos de carvão em estágios de desenvolvimento menos avançados na Austrália e Mongólia. Os ativos comprados agora na Colômbia são: a mina de carvão El Hatillo, com a capacidade nominal de 4,5 milhões de toneladas métricas ao ano, localizada no departamento de Cesar; Cerro Largo, um depósito de carvão em estágio de exploração; uma participação minoritária no consórcio Fenoco, que detém a concessão e operação da ferrovia que liga as operações de carvão ao porto Rio Cordoba - SPRC; e 100% da concessão deste porto, que está localizado na costa caribenha do departamento de Magdalena. (Agência Estado)

Nova Iorque/EUA
Dow Chemical fecha acordo de compra da Rohm & Haas
A Dow Chemical fechou um acordo para aquisição da rival Rhom & Haas por US$ 16,3 bilhões, enquanto a gigante do setor químico busca levantar dinheiro para ajudar a reduzir o encargo da dívida da operação. A Dow Chemical estava em uma posição muito diferente quando fez sua oferta pela Rohm, em julho do ano passado. A companhia estava contando com US$ 9 bilhões da venda de uma participação em algumas de suas fábricas para uma companhia do Kuwait, mas o plano para a formação de uma joint venture (associação) naufragou no final de dezembro sob pressão do governo do Kuwait. O colapso do acordo refletiu a deterioração do mercado do setor químico em virtude da recessão global. A Dow Chemical recorreu a um empréstimo-ponte para financiar a compra da Rohm e para ajudar a administrar sua dívida e anunciou medidas de corte de custos, tais como uma redução no dividendo e demissões. Ontem, dia 1/4, a Dow Chemical disse que decidiu exercer sua opção de receber um investimento adicional da Haas Family Trusts de US$ 500 milhões, de forma que pode seguir com seu plano de devolver o empréstimo-ponte no final do ano, como esperado. O porta-voz da Dow Chemical, Bob Plishka, disse à Dow Jones que a companhia vem "trabalhando duro para preencher o buraco criado quando o Kuwait desistiu do seu acordo comercial para formar uma joint venture com a companhia em dezembro".
Com a aquisição da Rohm, a Dow Chemical pretende melhorar o desempenho dos seus produtos e especialmente de sua carteira. A companhia também disse que espera obter um crescimento mais consistente dos lucros. Contudo, as agências de classificação de risco disseram que a fusão vai aumentar a dívida da companhia combinada em níveis significativos, com a dívida relacionada ao acordo, cerca de duas vezes acima do que era planejado quando a aquisição foi anunciada pela primeira vez em julho. Como parte de sua aprovação ao acordo de fusão, a Comissão de Comércio Federal dos EUA exigiu que a Dow Chemical vendesse várias operações, incluindo seu negócio especializado em látex e de pigmentos plásticos, ambos na América do Norte. (Agência Dow Jones)

São Paulo/SP – Da redação
Herbalife cresce no Brasil com produtos para as classes C e D

Depois de passar os dois últimos anos investindo em treinamento e no aperfeiçoamento dos negócios no Brasil, a Herbalife começa a colher os resultados desse processo. No Brasil, terceiro maior mercado da empresa no mundo, atrás apenas de EUA e México, a empresa registrou uma expansão de 7% nas vendas em 2008. Para 2009, a expectativa é apresentar um crescimento de dois dígitos. A empresa, uma das maiores a atuar no sistema de vendas diretas, encerrou o ano passado com vendas líquidas globais de US$ 2,4 bilhões (US$ 3,8 bilhões em vendas brutas). O valor, recorde histórico no que diz respeito a resultados anuais, é 9,9% superior ao verificado em 2007. Na América do Sul, a Herbalife registrou um crescimento de 20% nas vendas no ano passado, com faturamento líquido de US$ 360,5 milhões, contra US$ 300,1 milhões, em 2007. No quarto trimestre de 2008, mesmo diante da crise financeira internacional, as vendas da unidade brasileira cresceram 15% em comparação com igual período de 2007.


_____________
AGRONEGÓCIOS

São Paulo/SP - Da redação
Frigorífico Independência demite mais 1, 4 mil
O Frigorífico Independência informou ontem, dia 1/4, a demissão de mais 1.400 funcionários. A medida é resultado do fechamento das unidades de abate e desossa de Nova Xavantina/MT e Presidente Venceslau/SP, e do centro de distribuição em Itupeva/SP. Em pouco mais de uma semana, a empresa efetuou 6,2 mil cortes de trabalhadores. Em comunicado, a empresa afirmou que os cortes anunciados ontem, dão continuidade ao ajuste das operações. A realocação de alguns funcionários em outras unidades também está prevista. A empresa, uma das maiores processadoras de carne bovina do Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial no começo de março. "Os fechamentos e as reduções nestas unidades são parte de um programa em andamento de ajuste das operações do Independência à realidade do mercado atual, que foi severamente impactado pela menor demanda internacional, pelo excesso de oferta de carne, tanto no mercado doméstico como nas exportações, e pela queda nos preços de venda da carne", informou. Esse cenário, segundo a companhia, levou as operações a apresentarem "uma margem bruta negativa de dois dígitos nos últimos meses". Na semana passada, o frigorífico anunciou a dispensa de 4.800 funcionários. O fechamento de suas unidades em Senador Canedo/GO e em Anastácio/MS, provocou a demissão de mais de 2 mil trabalhadores. Já o encerramento das atividades da unidade de abate e desossa de Confresa/MT, de charque em Pires do Rio/GO e de abate e desossa em Nova Andradina/MS, originou outras 2,8 mil dispensas. "O Independência se mantém fortemente compromissado em continuar suas atividades e manter suas relações comerciais com seus clientes e fornecedores, à medida que procura adequar suas operações ao ambiente econômico atual", informou ontem, em comunicado.


São Paulo/SP – Da redação
Guarani estima moer 14,8 milhões de toneladas de cana
A Açúcar Guarani, que iniciou a safra 2009/10 esta semana, na unidade de Cruz Alta, em Olímpia/SP, prevê a moagem de 14,8 milhões de toneladas de cana para produzir 506 mil m³ de etanol e 1,2 milhão de toneladas de açúcar. A companhia é a segunda maior produtora de açúcar do Brasil e figura entre as empresas que mais cresceram em produção de etanol nas duas últimas safras, com um processamento de 14,4 milhões de toneladas de cana na safra 2008/09. O grupo possui seis unidades, sendo cinco na região Noroeste do Estado de São Paulo e uma em Moçambique, na África. A empresa também conta com um projeto greenfield no município de Pedranópolis/SP. Em março, a Açúcar Guarani realizou um aumento de capital de R$ 239 milhões, através da subscrição de ações na Bolsa de Valores. “Com isso, a Companhia sai fortalecida para enfrentar os desafios impostos pela atual conjuntura econômica mundial”, disse o diretor-presidente do grupo, Jacyr Costa Filho.


Cuiabá/MT – Da redação (Brasília)
Mais de 300 mil toneladas de milho estão estocadas em Mato Grosso
Mato Grosso registrou, até o dia 20/3, aproximadamente 330 mil toneladas de milho da safra 2007/08 estocadas, o que representa 4,3% da produção estadual. A informação é do Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. Ele aponta ainda, que desse volume a região Sudeste ainda mantém a maior participação, ou seja, 51% do montante. Levantamento divulgado pelo Imea aponta que, até este mês, a comercialização da safra de milho atingiu os 95,7%. Frente a fevereiro houve evolução já que os índices saíram da casa dos 92%. No entanto, o Instituto salienta que as vendas poderiam ser maiores, não fossem fatores específicos. “Esse estoque de passagem seria habitual caso o Estado já não tivesse semeado uma nova safra. Ainda há o agravante de que os agentes de mercado, por atuarem também nas compras e recebimento de soja, de certa forma colocaram o milho em segundo plano na logística de escoamento e armazenagem”, descreve o levantamento. Com relação às vendas antecipadas da safra 2008/09, cuja semeadura foi encerrada semana passada, o Imea aponta que os acordos diminuíram o ritmo significativamente, visto que os compradores não mantiveram a intensidade das compras. Apenas como referencial de preço, indicou-se R$12,50 para entrega em julho em Lucas do Rio Verde.


_________________
SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo/SP
Vendas da Toyota no Brasil crescem 40% no 1º trimestre
A Toyota do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2009 com crescimento de 40% nas vendas, com um total de 18.733 unidades comercializadas. Só em março foram vendidos 8.608 veículos, o que representa uma expansão de 97% sobre igual mês do ano passado. Apesar do forte desempenho do trimestre, o vice-presidente da Toyota Mercosul, Luiz Carlos Andrade Júnior, prefere não fazer projeções de vendas para os próximos meses, mesmo com a prorrogação da isenção do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para a venda de carros novos. "A expectativa é de que o mês de abril seja mais fraco, de um maio morno e um junho mais forte, por conta mais uma vez (da proximidade) do fim do IPI", avalia.
Em conversa esta semana com revendedores da marca, Andrade constatou que entre 20% e 30% das vendas de março corresponderam a antecipação feita por clientes que temiam o fim do IPI. "Agora é normal que haja uma acomodação e nova correria às lojas em junho, último mês do benefício", afirma. Segundo o executivo, desde o auge da crise financeira internacional, em setembro do ano passado, a empresa tem tido dificuldades em fazer projeções de longo prazo. "Em outubro a nossa previsão era de que as vendas de automóveis e comerciais leves totalizassem 2,3 milhões de unidades em 2009, mas essa projeção foi feita no olho do furacão, e depois disso veio o IPI, que mudou totalmente o cenário", argumenta.
Conforme Andrade a empresa trabalha atualmente com prognósticos para dois ou três meses no máximo. O executivo afirma que a estratégia não tem trazido problema com os fornecedores. Segundo ele, as empresas que atendem a Toyota estão "lutando" para acompanhar a montadora e não têm deixado faltar peças. A fábrica da Toyota em Indaiatuba, no interior de São Paulo, trabalha hoje com 90% da capacidade. A unidade, que trabalha em dois turnos, produz 300 unidades por dia e emprega 1.980 pessoas. Apesar da imprevisibilidade e da situação delicada da matriz japonesa, que deve anunciar este mês seu primeiro prejuízo trimestral desde 2002, Andrade reitera que os planos para construção de uma nova unidade industrial em Sorocaba, no interior de São Paulo, estão de pé. "Até agora nada mudou", diz. Segundo o executivo, a terraplenagem do terreno onde a fábrica será erguida deve começar neste mês. O início das operações da unidade, que produzirá um novo carro compacto (ainda mantido em segredo), está previsto para 2011. A fábrica terá capacidade inicial para produzir 150 mil unidades por ano. (Agência Estado)

Detroit/EUA
Venda de veículos nos EUA cai em março; GM vê comércio recuar 45%
As principais montadoras americanas tiveram outro mês de quedas no comércio em março nos EUA. A GM registrou um recuo de até 45% nas vendas de veículos e comerciais leves na comparação com o mesmo mês de 2008, enquanto a Ford viu suas vendas diminuírem 41%, e a Chrysler, 39%. No período, a GM comercializou 155.334 unidades no País, frente aos 131.465 veículos emplacados pela Ford e aos 101.001 da Chrysler. As japonesas Honda e Toyota também tiveram fortes perdas, de 39% e 36%, respectivamente, no mercado americano. Em números, a Toyota vendeu 132.802 veículos no País, enquanto a concorrente japonesa alcançou 79.374. Apesar das quedas, março foi um mês melhor do que fevereiro para a indústria. A Chrysler, por exemplo, viu suas vendas ultrapassarem as cem mil unidades pela primeira vez desde setembro, enquanto GM, Ford e Toyota apresentaram alta nas vendas na casa dos dois dígitos entre um mês e outro. Para analistas, os esforços das montadoras para atrair clientes com mais crédito e várias promoções, têm funcionado. As duas maiores montadoras americanas – GM e Ford decidiram oferecer crédito na compra de carros, mesmo para quem perder o emprego. A GM informou que vai cobrir nove prestações de até US$ 500 por mês de seus clientes, caso percam o emprego. Já a Ford informou que vai cobrir até um ano de prestações de seus clientes que eventualmente percam o emprego. As duas empresas ainda ofereceram financiamento com juro zero.
Resgate do governo - Mesmo com um cenário de reaquecimento nas vendas, as montadoras ainda enfrentam sérios problemas. Entre as três gigantes americanas, apenas a Ford ainda não pediu empréstimos ao governo para manter suas fábricas funcionando, embora tenha registrado em 2008 um prejuízo de US$ 14,6 bilhões, o pior da história da empresa. Nesta semana, a diretoria da Ford Motor divulgou que está em uma situação diferente das concorrentes, que já pegaram US$ 17,4 bilhões do governo e esperam uma quantia suplementar - US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões, e até US$ 16,6 bilhões para a GM, que já conseguiu US$ 13,4 bilhões.
O diretor geral da empresa, Alan Mulally, disse que "a Ford tem liquidez suficiente para continuar pagando aos terceirizados (...) podemos seguir investindo para o futuro". "Não temos previsto solicitar um empréstimo ao governo, porque não precisamos. O grau de liberdade que temos para dirigir nossa empresa é muito mais amplo que se nos submetêssemos a restrições, porque o dinheiro vem acompanhado de muitas pressões", declarou Bill Ford, presidente do conselho de administração, ao jornal "Detroit Free Press".
Na segunda-feira, dia 31/3, o presidente dos EUA, Barack Obama
, elogiou a GM pelos esforços para se reestruturar nos últimos meses, mas afirmou que o plano apresentado "não é, na sua forma atual, sólido o suficiente". Segundo ele, o governo irá oferecer capital suficiente para a GM nos próximos 60 dias, a fim de que a GM possa elaborar um novo plano de reestruturação. A situação da Chrysler, no entanto, é mais desafiadora, avaliou Obama. O governo determinou "com profunda relutância, mas com uma visão clara" que a empresa precisa de um parceiro para permanecer viável. O presidente da Chrysler, Robert Nardelli, anunciou que chegou a um acordo com a italiana Fiat para formar uma aliança global. (Agência Efe)


_________________
VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP – Da redação
Ponto Frio espera fechar venda da empresa em 45 dias

Ontem o executivo Manoel Amorim, presidente do Ponto Frio, reuniu funcionários da rede varejista para explicar o fato de a empresa estar à venda. Segundo pessoas que participaram do encontro, Amorim disse que três varejistas manifestaram interesse na compra e que até sexta-feira desta semana, esperar receber uma proposta formal de um interessado que não atua no setor (segundo informações de mercado entre os varejistas cotados estão Pão de Açúcar, Walmart e Lojas Americanas e o "forasteiro" é André Esteves). A razão para a venda, nas palavras de Amorim, é a total falta de caixa e capacidade de investimento. O executivo disse ainda, que espera fechar a negociação num prazo máximo de 45 dias. Depois da reunião o que se viu foi uma correria danada no Ponto Frio: férias estão sendo canceladas e a área financeira está fazendo um pente-fino nos números da companhia. Manoel Amorim informou que não disse durante a reunião que a empresa tem problema de caixa. Segundo ele, a empresa está capitalizada e todos os investimentos feitos em 2008 foram pagos com seu caixa. O executivo acrescenta que a dívida líquida da empresa ao final de 2008 foi de R$ 67,7 milhões. "Esta seria uma declaração ingênua, despropositada, pois qualquer recurso proveniente da venda das ações dos controladores irá para os controladores e não para a companhia", afirmou Amorim.


São Paulo/SP – Da redação
Riachuelo fecha ano com alta de 10,2% nas vendas

A Riachuelo, uma das maiores redes de lojas de departamentos do País, disse que suas vendas avançaram apenas 3,4% no quarto trimestre do ano, para R$ 587,5 milhões, e fecharam o ano com um avanço de 10,2% em relação a 2007, para R$ 1,746 bilhão. O último trimestre do ano foi fraco, com queda de 1% nas vendas em mesmas lojas, mas o consolidado do ano apresentou uma expansão de 4,9%, considerando apenas lojas abertas há mais de 12 meses. Com o agravamento da crise financeira global, a empresa assumiu uma postura mais conservadora, eliminando o plano de venda com juros com carência. As vendas com o Cartão Riachuelo representaram 57,8% das vendas totais no trimestre e 58,6% no ano, com recuo de, respectivamente, 9,7 e 9,3 pontos percentuais, o que foi atribuído pela empresa à maturação das lojas novas e ao aumento da presença dos cartões embandeirados no mercado brasileiro. A Riachuelo apresentou um lucro líquido de R$ 55,2 milhões no trimestre e de R$ 136,9 milhões no ano.


Londres/Inglaterra
Marks & Spencer tem resultados acima do esperado
A Marks & Spencer, uma das principais varejistas de vestuário do Reino Unido, disse que suas vendas caíram 4,2% no quarto trimestre do ano fiscal (três meses encerrados no fim de março) em lojas abertas há mais de 12 meses, mas o desempenho ficou acima das expectativas do mercado e trouxe uma nota de otimismo. As vendas de alimentos recuaram 3,7% em mesmas lojas no período, com bom desempenho das linhas de produtos de marca própria de preço mais baixo. O setor de vestuário registrou uma queda de 1%, em linha com o desempenho do mercado. O faturamento total da empresa subiu 1,9%, com alta de 23% no mercado internacional e de 20% nas vendas online. (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP
Velho varejo de volta à ativa
Uma segunda onda de aquisições no setor supermercadista começa a ser prevista por especialistas de varejo. As redes líderes, que no passado saíram às compras das médias, podem repetir esse movimento muito em breve. Com a diferença que, desta vez, elas têm grandes chances de voltar a negociar com os mesmos empresários cujas redes foram vendidas no passado. A nova empreitada de José Carrillo Canhadas, antigo dono da rede de Supermercados Rossi Monza, de São Paulo, ilustra bem a tendência. Em 2007, o empresário vendeu sua rede de lojas, com faturamento anual de R$ 140 milhões, para o grupo Pão de Açúcar. Capitalizado e com tempo livre, o empresário percebeu que não poderia viver longe das gôndolas de supermercados. Em abril ele inaugurará a primeira loja da rede Rossi New, em Ferraz de Vasconcelos/SP. Duas outras unidades devem ser inauguradas em agosto. Para 2010, a ideia é abrir mais duas lojas. A rede Shibata Supermercados tornou-se uma promissora varejista pela segunda vez. João Shibata vendeu a rede para o grupo Pão de Açúcar em 1999. Em 2004, a família abriu um hipermercado em Mogi da Cruzes/SP, uma churrascaria e três restaurantes. Em dezembro de 2008, a rede comprou do Pão de Açúcar a loja CompreBem de Mogi das Cruzes, que já havia pertencido à rede Shibata. Atualmente, seis lojas compõem a cadeia de supermercados. Outro exemplo foi o que aconteceu com a rede Rainha Dallas Continente. Em 2000, o Carrefour concluiu a compra da supermercadista carioca, então com 38 lojas e faturamento de US$ 381 milhões. As lojas ganharam uma nova bandeira: Champion. Com dificuldades de fazer o negócio decolar, o Carrefour fechou todas as lojas e "devolveu" os pontos à família Cunha. Hoje ela é dona do Prezunic Supermercados, rede que ocupa a sétima posição no ranking da Abras - Associação Brasileira de Supermercados -, com faturamento de R$ 1,7 bilhão. (Gazeta Online)


__________________
COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília/DF
Exportações caem 20% no 1º trimestre e voltam ao nível de 2006
Sob efeito da crise econômica mundial, as exportações brasileiras registraram queda de quase 20% no primeiro trimestre de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado. No período, o superávit da balança comercial ficou em US$ 3,012 bilhões. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, as vendas do Brasil para o exterior somaram US$ 31,177 bilhões. Trata-se do menor resultado desde o 1º trimestre de 2006, quando foram vendidos US$ 29,5 bilhões. Os efeitos da crise também aparecem nos dados sobre importações, que caíram 21,6% no período pelo critério da média diária. As compras feitas de outros países somaram US$ 28,165 bilhões no trimestre. A diferença entre exportações e importações gerou um saldo comercial de US$ 3,012 bilhões (média diária de US$ 49,4 milhões) no período. Como as importações caíram mais que as exportações, houve um crescimento de 9,1% no saldo em relação ao mesmo período de 2008.

Brasília/DF – Da redação
As exportações de café em março foi de 2,302 milhões de sacas
A exportação de café em março, que teve 22 dias úteis, alcançou 2,302 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa elevação de 17,35% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram embarcadas 1,961 milhão de sacas. Em termos de receita cambial, porém, houve queda de 8,88%, para US$ 296,4 milhões, em comparação com US$ 325,3 milhões em março de 2008. Quando comparada com o mês anterior, a exportação de março apresenta aumento de 0,63% em termos de volume, pois em fevereiro foram embarcadas 2,287 milhões de sacas. A receita cambial, porém, é 2,05% menor, considerando faturamento de US$ 303 milhões em fevereiro passado. Os dados foram divulgados ontem, dia 1/4, pela Secretaria de Comércio Exterior, do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.


Brasília/DF – Da redação
Volume de soja exportada cresce 88% em março deste ano ante março de 2008
O ritmo da exportação de soja em grão em março foi forte, totalizando 2,643 milhões de toneladas, representando elevação de 88,25% em relação ao mesmo mês do ano passado (1,404 milhão de toneladas). A receita cambial em março foi de US$ 973,4 milhões, com aumento de 73,26% ante os US$ 561,8 milhões do mesmo mês de 2008. As informações foram divulgadas ontem, dia 1/4, pela Secex - Secretaria de Comércio Exterior -, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado da exportação de soja em grão em março corresponde a uma elevação de 283,3% em termos de volume na comparação com o mês anterior (689,5 mil toneladas). Em termos de receita cambial, houve aumento de 268,15% em março ante fevereiro passado (US$ 264,4 milhões). Os dados da Secex revelam ainda, que o desempenho da exportação de farelo de soja em março foi de 840,2 mil toneladas, representando aumento de 9,64% na comparação com março de 2008 (766,3 mil toneladas). A receita cambial no mês passado com o produto foi de US$ 275,5 milhões, o que corresponde a uma elevação de 2% no período (US$ 270,1 milhões). Na comparação com fevereiro passado, o resultado de março corresponde a aumento de 48,18% em volume (567 mil toneladas) e avanço de 46,78% em receita (US$ 187,7 milhões). (Fonte: MDIC)


Brasília/DF – Da redação
Volume de açúcar exportado sobe 42,6% em março
As exportações brasileiras de açúcar atingiram em março o volume de 1,297 milhão de toneladas. É o menor volume exportado desde abril de 2008. O montante é 9,3% inferior ao 1,431 milhão de toneladas verificados às exportações de fevereiro, mas 42,6% maior que o registrado em igual período de 2008, quando o volume exportado ficou em 910 mil toneladas. Do total exportado em março, 865,2 mil toneladas foram de açúcar demerara, alta de 49,58% ante março de 2008, e 432,4 mil toneladas foram de refinado, alta de 30,4% ante igual período do ano passado. Em março, a receita obtida com as exportações ficou em US$ 406,5 milhões, queda de 7,35% em relação a fevereiro, mas alta de 63,41% ante resultado de março de 2008, quando as vendas atingiram US$ 249 milhões. Do total registrado em março, US$ 254,3 milhões vieram de venda de demerara e US$ 152,6 milhões da venda de refinado.


Brasília/DF – Da redação
Volume de álcool exportado cai 43,7% em março
O volume de etanol exportado pelo Brasil em março subiu 32,5% em relação ao exportado em fevereiro, mas registrou queda de 43,7% se comparado ao montante exportado em março de 2008. Segundo dados do Secex, as exportações de etanol em março ficaram em 157 milhões de litros ante 118,5 milhões de litros em fevereiro e 278,8 milhões de litros em março de 2008. A receita obtida com as vendas ficou em US$ 71 milhões em março, alta de 31% em relação a fevereiro, mas queda de 56,64% ante março de 2008, quando as vendas externas geraram receita de US$ 125 milhões.



_____________
MERCADO DE TI

Seattle/EUA
Microsoft lança servidores para pequenas empresas
A Microsoft lançou ontem, dia 1/4, um novo conjunto de servidores para companhias de pequeno porte, reduzindo suas ofertas existentes para atacar um dos segmentos de computação que cresce mais rápido. A maior companhia de software do mundo lançou os produtos para o mercado de pequenas empresas, em um momento em que a concorrência introduz alternativas de código aberto e mais baratos servidores Windows, relativamente mais caros. A nova linha de produtos da Microsoft, denominada Windows Server 2008 Foundation, pode acomodar até 15 usuários e custará menos de US$ 1 mil a combinação de hardware e software, informou a companhia. Um servidor é essencialmente um computador poderoso que fornece serviços para outros computadores. Um consultório médico, por exemplo, pode usar um servidor para permitir aos funcionários compartilhar arquivos, acessar os mesmos programas ou manter um site. Analistas reconhecem que o mercado de servidores para produtos custando menos de US$ 1 mil, cresceu quatro vezes mais rápido do que qualquer outra variação de preço de servidores comparáveis, equipados com um único processador. A nova oferta da Microsoft é uma versão mais simplificada da família de produtos Windows, que normalmente fica além das condições, margem de preço de pequenas empresas. A Microsoft afirmou que o Windows Server 2008 Foundation será vendido já instalado em máquinas vendidas por fabricantes de computadores como Acer, Dell, Hewlett-Packard e IBM. Os fabricantes de computadores estabelecerão os preços para seus produtos, que podem variar de acordo com o país. (Agências Reuters)

São Paulo/SP – Da redação
NFe do Brasil fecha parceria com BNDES para financiamento de equipamentos
A NFe do Brasil, que pertence ao Grupo TBA, firmou um acordo com o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - para financiar a aquisição de soluções de segurança para uso nas transações de nota fiscal eletrônica. Com a parceria, será possível adquirir o equipamento HSM Net-D-Fence pela internet, com pagamento financiado de 3 a 48 parcelas. A compra deverá ser feita por meio do cartão BNDES, produto do banco público voltado para pequenas e médias companhias. O HSM Net-D-Fence protege o armazenamento de chaves de segurança de acordo com padrões internacionais. Trata-se de um repositório seguro para o certificado digital, chaves e serviços criptográficos, geração de chaves e autenticação, entre outras funcionalidades.


São Paulo/SP - Da redação
WTorre implanta metodologia Processor no seu Service Desk
Com o setor de construção passando por uma forte expansão nos últimos anos, a WTorre resolveu que era o momento de realizar algumas mudanças no seu ambiente de TI - Tecnologia da Informação. Uma das principais decisões foi a de fazer um outsourcing da área de Service Desk, aumentando, com isso, a flexibilidade na contratação de mão-de-obra qualificada. O modelo de terceirização adotado libera a empresa da preocupação com a montagem e treinamento das equipes que atuam no suporte a todas as unidades da empresa, espalhadas por diversos estados do País. A sede está localizada em São Paulo. As obras são realizadas no Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro, entre outros mercados, e são ampliadas a cada momento, exigindo agilidade na expansão do time. “O Service Desk é a vitrine da área de TI e atendimento mais eficaz reduz custos e melhora a percepção dos usuários sobre o serviço”, revela o gerente de TI da WTorre, Paulo Garcia. A escolha da Processor como parceira nesse projeto, levou em consideração um aspecto fundamental: o know how da empresa na área de gestão. “Precisávamos implementar um ambiente de Service Desk mas, mais do que isso, a metodologia deveria vir pelas mãos de um parceiro com experiência, como é o caso da Processor”, avalia. Atualmente são cerca de 500 usuários utilizando os serviços de suporte. O projeto começou a ser desenvolvido recentemente, mas começa a apresentar os primeiros resultados positivos. Já está finalizado, por exemplo, o mapeando dos processos de atendimento da WTorre, que culminaram com a implementação de um sistema mais moderno de atendimento aos usuários internos. Sempre que enfrente algum problema de hardware ou software, o colaborador pode abrir um chamado pelo telefone, pela internet ou por e.mail, independente do lugar do País em que esteja. A média tem sido de 1 mil chamados por mês, sendo que 35% deles já estão sendo feitos pela web. A empresa, em parceria com a Processor, tem realizado campanhas internas para estimular que os profissionais busquem ajuda para os seus problemas, preferencialmente, pela internet. (Fonte: Assecom)


_______________
MERCADO ONLINE


Lisboa/Portugal – Da sucursal (Lisboa) – Maria João S. Freitas
Firefox 3.0 é o navegador mais usado na Europa
A última versão do navegador Firefox é a mais utilizada por internautas europeus, de acordo com as estatísticas da StatCounter. Segundo o site TechRadar , atualmente o aplicativo de código aberto mantido pela Fundação Mozilla, é o mais utilizado software para navegação, com 35,05% do mercado. Cabe analisar aqui que o programa vence apenas da versão mais popular do Internet Explorer, o IE7, que lentamente será trocado pelo Internet Explorer 8, lançado oficialmente na última semana. Se somados os dados de uso, o Firefox ainda cai atrás de seu principal concorrente. Para Aodhen Cullen, CEO da StatCounter, a pequena diferença de menos de meio ponto percentual deve se acentuar em breve, e o Firefox dominará o mercado europeu. “Os dados mostram que o Firefox está diminuindo a distância e atualmente, está apenas 10% atrás de todas as versões do Internet Explorer na Europa”, comentou Cullen. As estatísticas são resultados de uma análise de quatro bilhões de páginas carregados ao mês, e podem ser vistas pelo atalho tinyurl.com/cwjx6p .


_________________
TELECOM & ENERGIA


Porto Alegre/RS – Da redação
AES interrompe operações da termelétrica a gás Uruguaiana
O grupo AES anunciou a interrupção das atividades da termelétrica AES Uruguaiana/RS por falta de gás natural. Segundo comunicado, a companhia discutiu por um ano com a YPF, fornecedora do gás argentino que abastecia a usina, uma solução para equacionar o problema de suprimento do insumo. "Esta decisão de interromper a operação decorre única e exclusivamente, da incapacidade de a geradora manter suas operações em decorrência da quebra de contrato da fornecedora de gás argentina, a YPF", de acordo com o comunicado.
Segundo a AES, como não há perspectiva de retomar no curto e médio prazo, o recebimento de gás argentino. "A interrupção da operação é a saída, no momento, para reduzir custos fixos e para que seja possível a retomada das atividades no futuro, quando houver disponibilidade de gás". A AES lembrou que a falta do gás impede a termelétrica de gerar receitas com a comercialização da energia elétrica que poderia ser produzida. "Com isso, o País deixa de contar com uma usina geradora com capacidade instalada de 639 MW (megawatts) - energia suficiente para atender cerca de 20% do crescimento anual da demanda nacional." Além dos constantes cortes no fornecimento de gás, outro problema foi a questão do preço de importação do insumo. Em 2005, a AES Uruguaiana pagava US$ 3,37 por milhão de unidades térmicas britânicas (MMBTU), já embutido US$ 0,34/MMBTU a título de imposto de exportação (estabelecido pelo governo argentino para desestimular as vendas externas do produto e garantir o suprimento para o mercado interno, que atravessa uma grave crise energética nos últimos anos). Em julho de 2008, o insumo chegou a ser cotado a US$ 20,86/MMBTU, com imposto de US$ 17,15/MMBTU.
A interrupção da operação da usina só foi possível graças ao encerramento dos contratos de venda da termelétrica com as distribuidoras gaúchas AES Sul, RGE e CEEE. A suspensão dos acordos com as distribuidoras foi viabilizada pelo entendimento da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica - de que a exposição involuntária ao mercado spot (à vista) de energia elétrica pelo fim dos contratos, não implicaria penalidades para nenhuma das partes. "A Aneel entendeu que a falta de gás natural sofrida pela usina não possibilitaria a manutenção dos contratos com as distribuidoras de energia", escreveu a AES no comunicado. Apesar de interromper as atividades da usina, a AES informou no comunicado que a decisão não implica mudanças no planejamento da AES Corp. no Brasil. "O grupo americano reitera sua estratégia de manter e intensificar os investimentos no fornecimento de energia no Brasil, sobretudo, o negócio de geração térmica no Estado do Rio Grande do Sul."

São Paulo/SP
NET tem alta de vendas no 1º bimestre e vê apetite de investidor
A NET Serviços de Comunicação, maior empresa de TV paga do País, registrou aumento nas vendas nos meses de janeiro e fevereiro, em relação ao primeiro bimestre de 2008, movimento que se repetiu até meados de março. A companhia também afirma estar inalterados o churn (índice de desistência por parte dos clientes) e os índices de inadimplência, apesar da crise financeira global. Em entrevista à Reuters, o vice-presidente financeiro e de relações com investidores, João Elek, afirmou, inclusive, que em encontro com investidores na semana passada em Nova Iorque, sentiu que há "apetite pelo risco da NET, se ela quiser fazer uma emissão". "Para nós a vida está muito boa, e é uma surpresa muito agradável", disse o executivo ontem dia 1/4. A companhia não pode divulgar os números fechados, ainda porque o balanço fechado do primeiro trimestre só será divulgado no final de abril. De qualquer forma, o executivo afirma que "não há desaceleração de vendas". (Agência Reuters)


________________
MERCADO DE LUXO


Miami/EUA
Iate de luxo de US$ 1,5 milhão de Madoff é confiscado nos EUA

Um iate de luxo avaliado em US$ 1,5 milhão que pertencia ao investidor norte-americano Bernard Madoff, acusado de montar um esquema fraudulento que causou um prejuízo de mais de US$ 50 bilhões a milhares de investidores, na maior fraude na história de Wall Street. O serviço US Marshals (agência federal de polícia) do Estado da Flórida, informou que fez a apreensão do iate e de um pequeno veleiro em uma marina em Davie, ao norte de Miami.
Madoff, 70, é protagonista de uma das maiores fraudes já descobertas, e espera na prisão, receber uma sentença, em junho, após se declarar culpado de 11 acusações relacionadas a uma fraude multimilionária que afetou milhares de investidores. Ontem, o juiz Arthur Hiller, do Estado de Connecticut (nordeste dos EUA), ordenou o congelamento dos ativos dos filhos de Madoff para evitar que eles vendam as propriedades que têm numa localidade desse Estado.
O site do jornal "Connecticut Post" informou que a cidade de Fairfield e seu Comitê Previdenciário, recorreram à Suprema Corte de Bridgeport para tentar minimizar o prejuízo bilionário que Madoff e sua família causaram ao enganar vários habitantes do lugar. Aparentemente, o Comitê Previdenciário de Fairfield investiu US$ 22 milhões nos negócios de Madoff por meio de vários grupos de investimento. Tempos depois, o grupo foi informado que a soma aplicada havia rendido até atingir US$ 42 milhões. Além de Andrew e Mark Madoff, terão seus bens congelados Walter Noel, fundador da Fairfield Greenwich Group, e o genro deste último e diretor do grupo, Andrés Piedrahíta, assim como outros três gerentes de fundos. (Agência Efe)


_________________
CURSOS & EVENTOS


São Paulo/SP – Da redação
Sun abre inscrições para capacitação em certificações Java e Solaris
A Sun Microsystems está inscrevendo alunos para capacitação para as certificações Java e Solaris até o dia 30/4. Os módulos dos cursos atingem clientes corporativos, mas podem também, ser realizados por profissionais autônomos e estudantes das áreas de exatas e tecnologia. As turmas são de 12 pessoas e o aluno conta com 12 opções de módulos nas duas ferramentas, dependendo do nível em que ele se encontra. Quem realizar os cursos ganha direito a simulados e voucher para a realização da prova de certificação. Os preços dos cursos variam de R$ 1,6 mil a R$ 5,1 mil. Mais informações pelo telefone 0800 55 7863 ou pelo e-mail sun.education@sun.com.



------------------------------------------------------
Comunicado:
O I-Press.biz Economia & Mercado presenteia seus leitores com uma Edição Especial, todos os sábados. A publicação de uma grande reportagem, tratando de temas atuais e de repercussão nacional ou internacional, possibilita levarmos aos nossos leitores maiores detalhes e aprofundamento dos temas. Você também pode participar ativamente, mande sua sugestão de pauta para redacao@i-press.biz e fale direto com nossos repórteres.
Equipe I-Press.biz
------------------------------------------------------


___________
EXPEDIENTE

REDAÇÃO Porto Alegre – RS: - Tel.: +55 51 3276.2143
Kátya Desessards - Editora-chefe - katya@i-press.biz
Letícia Vargas – Editora – Tel.: +55 51 8206.7350
Caren Martins Oliveira - Repórter - redacao@i-press.biz
Editorias: Bolsas de Valores, mercado financeiro, matérias especiais e artigos

Lúcia Iná Sá d’Oliveira - Revisora - professoraluciaina@gmail.com
Nilton Santolin - Fotógrafo - www.niltonsanolin.com.br

Sucursal São Paulo – SP
Ana Lúcia Diaz – Editora Assistente
Editorias: indústria, agronegócio, mercado de luxo e setor automotivo

Sucursal Brasília – DF
Marco Aurélio Reis - Repórter
Editorias: Governo, comércio exterior e indicadores econômicos

Sucursal Rio de Janeiro – RJ
Luiz A. Mascarenhas - Repórter
Editorias: mercado de TI, mercado online, logística e infraestrutura, energia e telecomunicações


Sucursal Internacional Lisboa – Portugal
Maria João S. Freitas - Correspondente

EMPRESAS PARCEIRAS:
- Pezco Consultoria & Pesquisa / www.pezco.com.br
- PRNewswire Brasil / www.prnewswire.com.br

DEPARTAMENTO COMERCIAL:
Flávia Pereira Neto – Executiva de Conta – comercial@i-press.biz
Cel.: +55 51 9136.2404

I-Press.biz - Direitos autorais e comerciais reservados.
É proibida a reprodução, total ou parcial, distribuição ou disponibilização pública, por qualquer meio ou processo, sem autorização expressa. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal) com pena de prisão e multa; conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 105, 108 e incisos da Lei 9.610, de 19.2.98, Lei dos Direitos Autorais).
I-Press.biz - Copyright © 2008/2009 - Todos os direitos reservados