I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 186 | Ano I







Brasília/DF
Lula pedirá o fim dos paraísos fiscais em reunião do G20
Na reunião do G20 (grupo que reúne os países mais ricos e os principais emergentes), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenderá o fim dos paraísos fiscais e a maior participação dos países emergentes nos organismos financeiros multilaterais, como o FMI - Fundo Monetário Internacional - e o Bird - Banco Mundial. "O presidente acredita que os paraísos fiscais são uma maneira de escapar da regulação do sistema financeiro internacional e, portanto, deveriam ser eliminados. Essa é a ideia", disse o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach. Sobre a participação das nações em desenvolvimento nos organismos financeiros internacionais, Lula argumentará que esses países têm conquistado peso significativo na economia mundial e têm direito a opinar nos órgãos. "O desejo do presidente Lula é democratizar essas instituições internacionais para que os países em desenvolvimento e emergentes possam ter uma voz ativa e dar sua contribuição para a solução dos problemas que enfrentamos atualmente", afirmou Baumbach. Lula chega a Londres na quarta-feira, dia 1/4, para a reunião do G20, que ocorre no dia seguinte, 2/4. Antes, ele vai encontrar com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em Paris, para acertar posições para o encontro financeiro na capital inglesa. Na passagem por Londres, Lula aproveitará para ter encontros com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o presidente da China, Hu Jintao, além de conhecer as obras em andamento para as Olimpíadas de 2012, na Inglaterra. (Agência Brasil)

Medellín/Colômbia
BID dará início a processo de capitalização
O presidente do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento -, Luis Alberto Moreno, disse ontem, dia 30/3, ao sair da segunda sessão plenária da Assembleia de Governadores, que os países chegaram a um consenso para iniciar o processo de capitalização do banco multilateral, mas que "ainda faltam as negociações". Ele ressaltou que esses processos são demorados, lembrando que um deles levou cinco anos e outro dois anos, mas acrescentou que "não estamos em época e nem em momento para tomarmos todo esse tempo. Temos de agir com velocidade". Moreno observou que os Congressos nacionais serão consultados sobre o plano. Quando perguntado se esse processo poderia ser reduzido a um ano, o presidente do BID respondeu: "Eu esperaria". Moreno disse que não houve discussão entre os governadores sobre um montante específico para a capitalização do banco multilateral e que o aumento de US$ 150 bilhões a US$ 180 bilhões, foi apenas uma recomendação feita por parte da comissão técnica da instituição. Ele afirmou que o montante final vai ser definido pelos governadores, que decidirão quanto irão colocar no banco. Na tarde de ontem, terminaram os trabalhos que darão a largada ao processo, afirmou Moreno. Espera-se que haja a divulgação de um comunicado. "O processo envolve o estabelecimento de prioridades", afirmou o presidente do BID, acrescentando ser preciso proteger os países vulneráveis. "Estamos em uma época única no mundo", destacou Moreno. Ele afirmou ainda, que o ministro da Fazenda da Colômbia, Oscar Iván Zuluaga, que preside a Assembleia de Governadores, terá a responsabilidade de convocar encontros com a administração e solicitar uma série de análises, como parte do processo de capitalização do banco multilateral. (Agência Reuters)

Roma/Itália
G8 pede atenção ao impacto social na adoção de medidas anticrise
O G8 (grupo que reúne os países ricos do mundo e a Rússia) destacou na segunda-feira, dia 30/3, "a dimensão humana da crise" e pediu às principais economias do mundo que levem em conta as condições do mercado de trabalho ao planejarem suas ações, devido sua importância para a "estabilidade econômica, social e política". Os ministros do Trabalho de EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá, Rússia e Itália debatem desde domingo em Roma. Na segunda-feira, também se integraram representantes de Brasil, China, Índia, México, Egito, e África do Sul. O objetivo da reunião de três dias é tratar o impacto da crise econômica no emprego. Em seu comunicado de conclusão do encontro, os ministros do G8 pedem às organizações internacionais envolvidas na luta contra a crise, que levem em conta "o impacto social" de sua atividade. Também pedem que o G20 (que reúne as nações mais ricas e principais emergentes) reconheça o trabalho realizado pelo FMI - Fundo Monetário Internacional -, a OIT - Organização Internacional do Trabalho - e a OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico -, além de outras organizações competentes. O ministro do Trabalho italiano, Maurizio Sacconi, que presidiu a reunião, afirmou que "a proposta central que parte desta cúpula e que será levada ao G20, é a de considerar como estreitamente ligadas a sustentabilidade social e a estabilidade financeira".
Desemprego - O comissário europeu para Assuntos Sociais, o tcheco Vladimir Spidla, afirmou que a prioridade deve ser "manter as pessoas em seus trabalhos sempre que for possível, e melhorar suas capacidades para que possam encontrar novos empregos". Os países ricos apontaram no comunicado, uma série de políticas para enfrentar o cenário de crescimento global do desemprego descrito pela OCDE. Segundo os dados desta organização, a taxa de desemprego nos países do G8 chegou a 6,9% em janeiro de 2009, depois 7,2 milhões de pessoas perderem seus trabalhos nos países-membros da OCDE nos últimos 12 meses. As previsões deste organismo indicam que a taxa de desemprego dos países-membros chegará a 10% em 2010, o que representaria 25 milhões de pessoas sem emprego entre 2007 e essa data. A OCDE prevê ainda, que o mercado de trabalho internacional terá, antes do fim deste ano, 40 milhões de pessoas sem emprego.
Produtividade - Por isso, o G8 recomendou "o investimento no capital humano", que representa "um instrumento fundamental para aumentar a produtividade". Para que as medidas sejam eficazes, o clube de países mais industrializados observa "uma oportunidade de emprego para o futuro no setor das tecnologias ambientais", assim como "no setor dos serviços sociais". O G8 recomenda flexibilizar os mercados trabalhistas com medidas como o emprego de meio período ou a "redução do horário de trabalho para evitar demissões", mas também apoia "a formação de desempregados e as pessoas em risco de perder seu trabalho". Os países ricos também estão de acordo em que a sociedade se beneficia com a "integração da economia global", por isso qualifica o protecionismo como "um dos maiores riscos da crise que deve ser evitado". (Agência Efe)

São Paulo/SP
Mantega afirma que renúncia fiscal deve ser de R$ 1,5 bilhão
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem, dia 30/3, que o pacote de desoneração fiscal anunciado, que envolve o setor automobilístico, de motocicletas, construção civil e alguns segmentos que atuam na Zona Franca de Manaus, deve gerar uma renúncia aos cofres do Tesouro de cerca R$ 1,5 bilhão. Contudo, o ministro ressaltou que tal montante deve ser recuperado pelo governo a partir da elevação dos tributos para as indústrias fabricantes de cigarros, como o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -, o PIS - Programa de Integração Social - e a Cofins - Contribuição Para o Financiamento da Seguridade Social - partir de 1/5. De acordo com o ministro, o maço de cigarros populares deve registrar uma elevação ao redor de 20% para o consumidor, enquanto as marcas mais caras devem apresentar um incremento próximo a 25%. "Como não há mais excesso de arrecadação, como ocorreu no ano passado, temos de providenciar uma nova receita, que não afete em nada o nível de atividade no País. Portanto, o aumento de impostos para o cigarro acaba beneficiando setores fundamentais para a economia, o que é uma troca bastante conveniente para o Brasil", afirmou. (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Brasília/DF - Da redação
BC prevê crescimento de 1,2% da economia e inflação de 4% neste ano
O Banco Central revisou para baixo a previsão de crescimento da economia em 2009. Em dezembro, a instituição previa uma expansão de 3,2%. Agora, a estimativa caiu para 1,2%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta segunda-feira pelo BC. De acordo com o BC, a desaceleração da economia também vai reduzir as pressões sobre a inflação, que deve ficar em 4%, o que abre mais espaço para a queda dos juros. Há duas semanas, o governo também revisou a previsão de crescimento que consta no Orçamento deste ano de 3,5% para 2%. Na semana passada, a CNI (Confederação Nacional da Indústria), reduziu sua estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no período) para zero. As revisões para baixo do crescimento da economia em 2009 ganharam força depois que o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - divulgou o resultado do PIB no final de 2008. Houve uma queda de 3,6% no quarto trimestre - quando houve o impacto mais forte da crise econômica - em relação ao trimestre anterior. "Essa alteração reflete, em parte, a queda da atividade econômica no último trimestre de 2008, mais intensa do que se antecipava; além dos sinais de que a recuperação ocorrerá de forma gradual ao longo do ano", diz o BC no relatório. Já o mercado financeiro prevê "crescimento zero", de acordo com a pesquisa Focus realizada pelo BC com bancos e empresas. A queda no PIB brasileiro no quarto trimestre já levou o BC a acelerar a política de redução na taxa básica de juros (Selic). Nas duas primeiras reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) deste ano, os juros caíram de 13,75% ao ano para 11,25% ao ano. As perspectivas para este ano são ruins para toda a economia mundial. O FMI (Fundo Monetário Internacional), por exemplo, prevê que o PIB mundial registrará este ano sua primeira contração em 60 anos, ficando entre -0,5% e -1%. Para o Brasil, o Fundo prevê crescimento de 1,8%. Já a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), grupo integrado pelas 30 nações mais industrializadas do mundo, estima que os países membros terão uma queda do PIB de 4,2%.
Setores - De acordo com o BC, a agropecuária deve registrar um resultado negativo de 0,1% em 2009, ante aumento de 2,2% na projeção anterior. A produção da indústria deverá crescer 0,1%, ante 3,4% na projeção anterior. Dentro desse setor, a indústria extrativa mineral deverá crescer 2,4% (ante 5,2% na projeção anterior); a indústria de transformação deverá registrar redução de 1,6% (ante expansão de 3,1% projetada no relatório anterior). O crescimento da construção civil é estimado em 2,7%, recuando 1,6 ponto percentual em relação ao projetado anteriormente. A estimativa de expansão para o setor de serviços foi revista de 3,1% para 1,7%. Considerada a ótica da demanda, a maior revisão ocorreu na estimativa para os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), que passou de 4,4% para 0,7%. A estimativa de crescimento do consumo das famílias também foi reduzida, de 3,9% para 1,6%. A projeção relacionada ao consumo do governo aumentou de 2,2% para 2,4%.
Inflação - Em relação à inflação, o BC também revisou suas estimativas para baixo. De acordo com o relatório, a previsão para o índice oficial de preços (IPCA) em 2009, que serve como meta para o BC, caiu de 4,7% para 4%. Para 2010, a previsão passou de 4,2% para 4%. As duas previsões estão abaixo do centro da meta para os dois anos, de 4,5%. O índice também pode variar entre 2,5% e 6,5%, dentro da margem de dois pontos de tolerância. "A inflação acumulada em quatro trimestres tende a se estabilizar ao redor de 4,0%, a partir do segundo semestre de 2009. Isso reflete, fundamentalmente, os efeitos da elevação da ociosidade dos fatores de produção observada no quarto trimestre de 2008", diz o BC. Essas estimativas se referem ao "cenário de referência" do BC, que prevê a manutenção de outros indicadores econômicos no nível atual, como juros de 11,25% ao ano e câmbio de R$ 2,35. O BC também faz previsões para o "cenário de mercado", onde são consideradas as previsões do mercado financeiro para juros e câmbio. Nesse outro cenário, a projeção de inflação caiu de 4,5% para 4,1% em 2009. Para 2010, a previsão é de 4,4%. (Colaboração: Agência Brasil)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


São Paulo/SP
Bovespa segue mau humor externo e recua 2,99%
A rejeição do governo dos EUA aos programas de reestruturação da GM e da Chrysler, e as declarações do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, de que os bancos podem ainda precisar de muita ajuda, trouxeram o mau humor de volta aos mercados acionários. As bolsas caíram ao redor do mundo e levaram a Bolsa de Valores de São Paulo, para o mesmo caminho, puxada pelas vendas de ações de Vale, de siderúrgicas, da Petrobras e de bancos.
- O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a segunda-feira, dia 30/3, em baixa de 2,99%, aos 40.653,13 pontos, devolvendo boa parte dos 4,57% de ganhos acumulados na semana passada. No mês, a alta acumulada agora atinge 6,47%, e, no ano, 8,26%. Na mínima do dia, atingiu os 40.351 pontos (-3,71%) e, na máxima, os 41.909 pontos (estabilidade).
- O giro financeiro totalizou R$ 3,624 bilhões.
Análise 1 - O tombo doméstico foi influenciado pelo comportamento de Wall Street, onde o Dow Jones recuou 3,27%, aos 7.522,02 pontos, o S&P caiu 3,48%, aos 787,53 pontos, e o Nasdaq teve perdas de 2,81%, aos 1.501,80 pontos. As ações da General Motors lideraram as perdas do Dow, ao recuarem 25,41%, depois que seu executivo-chefe, Rick Wagoner, renunciou ao cargo pressionado pelo governo americano, que colocou essa como uma das condições para conceder ajuda à montadora. A Casa Branca, no entanto, recusou o plano de reestruturação da GM, e deu mais 60 dias de prazo para que a empresa lhe convença da necessidade de injetar mais recursos.
Análise 2 - A Bolsa brasileira, as blue chips foram as principais afetadas ontem, dia 30/3, com a saída dos investidores estrangeiros e também pelo tombo das commodities (matérias-primas). Na Nymex - Bolsa Mercantil de Nova Iorque -, o contrato do petróleo com vencimento em maio, despencou 7,58%, para US$ 48,41 o barril. Na LME, em Londres, os preços dos contratos futuros de metais básicos fecharam em queda, pressionados pelo forte recuo dos índices de ações e pela valorização do dólar ante o euro.
Reação das Ações - Petrobras ON recuou 3,43%, e PN, 2,77%. Vale ON recuou 5,64%, e PNA, 4,07%. Em relatório de ontem, o HSBC reduziu o preço-alvo para as PNA de Vale de R$ 35,50 para R$ 34,50 e cortou a recomendação de "overweight" para "neutral", diante da revisão das estimativas para as vendas de minério de ferro em 2009. CSN ON teve a menor queda do setor, com -2,84%. A empresa anunciou crescimento de 674,7% no lucro do quarto trimestre de 2008, para R$ 3,936 bilhões. Usiminas PNA caiu 6,01%. Gerdau PN, 6,28%, e Metalúrgica Gerdau PN, 6,30%. O governo confirmou ontem, a prorrogação da redução do IPI para automóveis por mais três meses. Usiminas e CSN são as principais fornecedoras de aço galvanizado para a indústria automotiva.

Nova Iorque/EUA
Temor sobre saúde financeira da GM e Chrysler derruba Bolsas em NY
As Bolsas de Nova Iorque encerraram a segunda-feira, 30/3, em forte queda, em um mercado esfriado pela firmeza da Casa Branca em relação às montadoras americanas GM - General Motors - e Chrysler, que tiverem seus planos de reestruturação praticamente rejeitados e receberam novos ultimatos para receberem mais socorro.
- O Dow Jones Industrial Average perdeu 3,27%, a 7.522,02 unidades.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, recuou 2,81%, a 1.501,80 unidades.
- O índice Standard & Poor's 500, por sua vez, caiu 3,48%, a 787,53 unidades. A ação da General Motors caiu 25,41%, a US$ 2,70.
Análise 1 - A baixa afetou seriamente os lucros obtidos na acentuada recuperação experimentada pelos índices nas últimas três semanas. "A tormenta em torno da General Motors pegou os investidores de surpresa", avaliou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. A negativa do governo dos EUA causou, entre outras novidades, o pedido de demissão do presidente da GM, Rick Wagoner, e o anúncio de parceria global entre a Chrysler e a montadora italiana Fiat. "Isso levanta todo tipo de pergunta sobre a intervenção direta do Estado. Se isso pode salvar uma empresa e até onde o Estado interfere em um sistema de livre iniciativa. Isso será um verdadeiro teste para a recente recuperação do mercado", afirmou Al Goldman, da Wachovia Securities, à agência France Presse
Análise 2 - A Chrysler e a GM apresentaram no mês passado seus planos de reestruturação ao Congresso, como contrapartida pela ajuda de US$ 17,4 bilhões, oferecida a ambas em dezembro do ano passado. As duas empresas solicitaram uma quantia suplementar - US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões, e até US$ 16,6 bilhões para a GM, que já conseguiu US$ 13,4 bilhões. Porém, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse ontem, que esses planos estão insuficientes. Segundo ele, a GM terá mais 60 dias para apresentar um novo plano, e a Chrysler teria 30 dias para chegar a um acordo de parceria com a Fiat - que, por sinal, já foi anunciado ontem. Obama disse que a situação da Chrysler é mais desafiadora e que o governo determinou "com profunda relutância, mas com uma visão clara" que a empresa precisa de um parceiro para permanecer viável. Os temores de quebra da GM aumentaram depois que Fritz Henderson, novo executivo-chefe da empresa, disse que poderá tomar "todas as medidas necessárias" para sua reestruturação, incluindo um possível pedido de concordata. Seu antecessor, Rick Wagoner, vinha descartando essa possibilidade.

Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em queda com setor financeiro
As principais Bolsas europeias encerraram em queda, em meio a receios dos investidores com a saúde das instituições financeiras e diante da notícia de que os países do G-20 não devem coordenar esforços novamente para estimular a economia. O Grupo dos 20, de grandes economias industrializadas e emergentes, se reúne dia 2/4, em Londres. Os líderes do G-20 devem reiterar a promessa de evitar o protecionismo e retomar as discussões globais sobre comércio, mas não devem trazer novidades sobre mais medidas de estímulo econômico para lidar com a crise, segundo informou o Financial Times, citando o esboço de um comunicado que será divulgado após o fim da reunião do grupo nesta semana.
- O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 caiu 3,8%, para 170,45 pontos. Em termos de mercados locais, o índice londrino FTSE-100 perdeu 135,94 pontos, ou 3,49%, para 3.762,91 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX recuou 214,32 pontos, ou 5,10%, para 3.989,23 pontos.
- Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve queda de 121,28 pontos, ou 4,27%, para 2.719,34 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 326,50 pontos, ou 4,12%, para 7.601,10 pontos.
Análise - Os bancos lideraram as perdas da sessão, em reação à notícia de que as instituições financeiras Caja Castilla-La Mancha, da Espanha, e Dunfermline Building Society, do Reino Unido, tiveram de ser resgatadas. O Deutsche Bank caiu 11,92% e o Banco Santander recuou 7,49%. No setor automotivo, a rejeição dos planos de reestruturação das montadoras norte-americanas pelo governo dos EUA, pesou sobre as montadoras. "A rejeição dos planos de reestruturação da indústria automotiva provocou perdas em muitos mercados asiáticos e o sentimento negativo certamente foi disseminado nos nossos mercados", disse Philip Shaw, estrategista da Investec Securities.
Reação das Ações - A italiana Fiat caiu 9,34% em Milão. Até o final do pregão, não havia notícias sobre a parceria da montadora com a Chrysler. Os papeis da Renault tiveram queda de 10,58%, enquanto os da BMW perderam 7,48% e os da Daimler caíram 9,24%. A Peugeot recuou 9,13%. A farmacêutica AstraZeneca foi uma das poucas empresas que encerrou o pregão em alta, subindo 4,12%.


HOJE – Na Ásia
Bolsas asiáticas oscilam
As principais Bolsas da Ásia operaram sem tendência definida nesta terça-feira, com as preocupações dos investidores sobre o futuro dos bancos puxando o mercado do Japão para baixo, enquanto o otimismo a respeito do mercado imobiliário local impulsionou uma leve alta em Honk Kong.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, caiu 1,5%, chegando aos 8.109 pontos.
- O índice Hang Seng, de Honk Kong, ganhou 0,9% e fechou em 13.576 pontos.
- Na China, o índice Shangai Composite teve alta de 0,6%, atingindo 2.373 pontos.
- O índice Taiex, da Bolsa de Taiwan, teve leve alta de 0,1% e fechou em 5.210 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,7%, e atingiu os 1.206 pontos.
- Na Austrália, que anunciou hoje uma previsão de recessão para 2009, o índice ASX 200 recuou 0,6%, e fechou em 3.582 pontos.
- O índice SET, da bolsa de Bangcoc, abriu o pregão desta terça-feira em alta de 0,7 ponto (0,17%), aos 430,30.
- O índice composto JKSE, da bolsa de Jacarta, abriu o pregão desta terça-feira em alta de 22,73 pontos (1,6%), aos 1.441,82.
- O índice Straits Times, da bolsa de Cingapura, abriu o pregão desta terça-feira com alta de 39,20 pontos (2,34%), aos 1.712,34.
- O índice composto KLCI, da bolsa de Kuala Lumpur, abriu o pregão desta terça-feira em 867,21 pontos, após ter queda de 2,13 (0,25%).
- O índice seletivo Psei, da bolsa de Manila, abriu o pregão desta terça-feira em queda de 21,85 pontos (1,08%), aos 2.001,26.
Análise - No Japão, as maiores perdas ficaram com os bancos e com as companhias seguradoras, com temores de que a recessão no país vá prejudicar os lucros das corporações. Os papéis da Tokio Marine, maior seguradora de acidentes japonesa, se desvalorizaram 5,9%. Hoje foi o último dia do ano fiscal de 2008 no Japão. No acumulado do ano, as ações da Bolsa de Tóquio no índice Nikkei perderam 35% do seu valor, o pior resultado desde o ano que terminou em março de 2001. Outro dado negativo japonês foi a divulgação da taxa de desemprego, que subiu para 4,4% no último mês. Em Honk Kong, os ganhos nas ações das empresas relacionadas à construção, como a Hang Lunk Properties, que se valorizaram 2,5% e o China Construction Bank, que subiram 3,5%, foram as principais responsáveis pela alta no índice Hang Seng.


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INDÚSTRIA

Concórdia/SC - Da redação (São Paulo)
Sadia admite prejuízo histórico, mas afasta risco de solvência
A direção da Sadia admitiu em teleconferência na última sexta-feira, dia 27/3, que o prejuízo de R$ 2,484 bilhões registrado em 2008, em decorrência de operações com derivativos cambiais, foi a primeira e a maior perda da Companhia em seus 35 anos de mercado aberto e em 64 anos de história. Nos últimos três meses de 2008 a Sadia contabilizou prejuízo de R$ 2,042 bilhões, a maior parte decorrente da variação cambial. "Com a nova Lei (11.638/07), os derivativos foram contabilizados pelo seu valor justo e os potenciais ganhos e perdas foram reconhecidos no resultado de 2008, mesmo antes de suas realizações. Em função disso, tivemos o primeiro prejuízo líquido anual de nossa história: R$ 2,5 bilhões", explicou o presidente da Companhia, Gilberto Tomazoni.De acordo com o presidente, "se a empresa não tivesse de antecipar em seu resultado de 2008 perdas que deverá registrar ao longo desse ano, o prejuízo seria de R$ 468 milhões, o equivalente a 1/5 do apresentado no momento". Tomazoni admitiu que será necessário carregar o peso das dívidas e despesas financeiras mais elevadas daqui por diante, mas que a Sadia centrará foco na capitalização e na desativação de alguns ativos para equacionar o problema já no médio prazo. "O cenário é difícil, mas é controlado. A empresa não corre nenhum risco de solvência. Renovamos todos os empréstimos que tínhamos no trimestre e nosso caixa está sob controle", enfatizou, observando que a Sadia não prevê demissões e que neste momento está fazendo contratações, a exemplo do que ocorre em Lucas do Rio Verde/MT.Tranquilidade semelhante mostrou o diretor de Relações com Investidores da Companhia, Welson Teixeira, que dividiu a teleconferência com Tomazoni. De acordo com o dirigente, a Companhia tem cerca de R$ 900 milhões em caixa e os derivativos, em seu balanço, é coisa resolvida. Mesmo com o agravamento da crise financeira internacional a partir de setembro, o desempenho da Sadia no quarto trimestre de 2008, seguiu a tendência de crescimento. A empresa faturou R$ 3,5 bilhões no período, alta de 18%. A receita líquida foi de R$ 3,1 bilhões, 15,9% superior à registrada entre outubro e dezembro de 2007, com 600,8 mil toneladas comercializadas, volume 0,8% maior que o do último trimestre do ano anterior.
No mercado interno, o faturamento de R$ 2 bilhões de outubro a dezembro proporcionou crescimento de 24,1%, em relação ao mesmo período de 2007. O volume de vendas no período aumentou 9,4% e chegou a 315,1 mil toneladas. No mercado externo, os embarques do quarto trimestre apresentaram recuo de 7,3%, com vendas totais de 285,7 mil toneladas. A receita gerada de outubro a dezembro, no entanto, foi de R$ 1,5 bilhão, alta de 10,7% na comparação com igual período do ano anterior.


Rio de Janeiro/RJ
CSN: crise reduz apetite de empresas por aquisições
Em teleconferência com analistas, o diretor financeiro da CSN - Companhia Siderúrgica Nacional -, Otávio Lazcano, afirmou que a empresa não deve adotar uma "postura heroica" nesse momento de crise internacional e partir para aquisições. Segundo ele, existe hoje uma dificuldade muito grande de se projetar oferta e demanda para os produtos, o que reduz o interesse das companhias em buscar expansão de suas atividades. Recentemente, a imprensa búlgara publicou notícias envolvendo o nome da CSN na disputa pela usina de Kremikovtzi. Na teleconferência, Lazcano fez questão de ressaltar que a tendência das empresas é seguir uma linha mais conservadora até que se tenha um quadro mais claro sobre a demanda mundial por aço no mundo. Entretanto, destacou que a CSN está sempre de olhos abertos para boas oportunidades. "Se aparecer alguma grande oportunidade, vamos analisar", afirmou. Lazcano negou que a empresa venha concedendo descontos aos seus clientes na venda de minério de ferro. O executivo explicou na teleconferência que a empresa apenas permitiu uma mudança no modelo de pagamento. Desde dezembro, a CSN acertou com os clientes que aceitaria receber 70% do valor pago ao preço de referência fixado para 2008. Os 30% restantes seriam pagos com base no percentual fixado na negociação de preços de 2009, que ainda está em curso. O executivo acredita que o mercado interpretou erradamente o acordo. "Não é desconto de 30% para as vendas", ressaltou. (Agência Estado)

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AGRONEGÓCIOS

São Paulo/SP - Da redação
No Sial 2009, em Montreal, promoção dos Cafés do Brasil
O Canadá já é um tradicional comprador de cafés do Brasil. Em 2008, importou US$ 53,521 milhões de café verde (19.728 toneladas), e US$ 17,711 milhões de café solúvel (1.968 toneladas). Esses volumes indicam que há também potencial para a venda de cafés industrializados (em grão torrado ou moído) para os canadenses. É com o objetivo de prospectar esse mercado que o ‘Cafés do Brasil’ participará do Pavilhão Brasileiro no SIAL 2009 – Salão Internacional de Alimentação, que ocorrerá em Montreal, no Palácio dos Congressos, de quarta a sexta-feira, 1º a 3/4. “Nossa participação será institucional. Vamos realizar degustação de blends das várias regiões produtoras, mostrando a diversidade de aroma, corpo e sabor dos cafés brasileiros, e distribuir material promocional e informativo. É uma ação exploratória para buscar oportunidades de negócios”, diz Christian Santiago e Silva, coordenador executivo do PSI – Projeto Setorial Integrado - de Promoção à Exportação de Cafés Industrializados, realizado pela Apex–Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - em parceria com a ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café. A organização do Pavilhão Brasileiro, que contará com a presença de 29 empresas e entidades, está a cargo do SECOM - Setor de Promoção Comercial do Brasil -, chefiado pela Ministra Wanja Campos da Nóbrega, do Consulado Geral do Brasil em Toronto. O SECOM é responsável pela promoção de produtos e serviços brasileiros e, entre outras realizações, dá apoio a missões empresariais, organiza seminários, cuida da captação de investimentos, divulga o turismo no Brasil e coordena a participação de empresas brasileiras em feiras e congressos no território canadense.Foco nos mercados ‘traders’ - A exportação de café torrado e moído com marca brasileira é uma iniciativa muito recente, que assumiu uma característica de negócios consistentes a partir de 2002. Com apoio da Apex-Brasil, que mantém convênio com a ABIC na realização do PSI, as vendas para o exterior totalizaram US$ 35,6 milhões em 2008, contra US$ 26,0 milhões em 2007, um crescimento de 37%. Em sete anos, as vendas aumentaram em quase 800%, considerando que em 2002 os embarques foram de US$ 4 milhões. Os principais mercados são, respectivamente, os EUA, a Itália, a Argentina e o Japão. O novo convênio firmado entre Apex-Brasil e ABIC, com validade até 2010, prevê novas estratégias para a inserção dos Cafés do Brasil em diferentes mercados, principalmente os considerados “traders”, que são países ou regiões com um alto potencial de comercialização dos produtos, como é o caso do Canadá. (Fonte: Abic)

São Paulo/SP – Da redação
Preços do álcool continuam em queda livre
Os preços do álcool combustível continuam em queda livre, em plena entressafra. A queda se intensifica com o início da nova colheita no Centro-Sul do País. Na semana encerrada no dia 27/3, o litro do álcool hidratado encerrou a R$ 0,5926 (sem impostos), com recuo de 7,3% sobre a semana anterior. O litro do anidro fechou a R$ 0,6809 (sem impostos), com baixa de 5,8%, segundo levantamento do Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Com a proximidade da nova safra, as usinas se apressam para escoar seus estoques.
Manaus/AM - Da redação (Brasília)Cientistas criam rede de pesquisa para cosméticos da florestaPesquisadores da Amazônia terão um bom estímulo para desenvolver cosméticos utilizando produtos da Amazônia. A partir de maio, interessados em estudar os efeitos embelezadores da andiroba, copaíba, castanha e babaçu, terão R$ 6,9 milhões, oferecidos pelas agências de pesquisa do Amazonas, Pará e Maranhão e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Tocantins. A ideia é criar uma rede de pesquisas para descobrir novas fórmulas para sabonetes, xampus, cremes e óleos usando a floresta como matéria-prima. Para poder receber parte dessa verba, os projetos de pesquisa terão que abarcar cientistas de pelo menos três Estados participantes. “Temos insumos de sobra, mas não temos geração de conhecimento suficiente sobre essa biodiversidade riquíssima. E também não temos produção de conhecimento que gere produtos”, explica Odenildo Sena, presidente da Fapeam - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas. Sena reclama que a maior parte dos produtos da floresta é vendida para fora como matéria-prima, gerando pouca riqueza para a região. “A andiroba, por exemplo, é exportada aos tubos. Mas esses produtos saem por um preço irrisório. Não tiramos proveito.” Com a rede de pesquisa, a expectativa é gerar produtos que possam ser fabricados por micro e pequenas empresas locais. Para que isso ocorra logo, foram escolhidos quatro insumos, que já são largamente utilizados pela população local, e que têm um bom potencial para se transformar em cosméticos.


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SETOR AUTOMOTIVO
Washington/EUA
EUA e Canadá rejeitam planos de reestruturação de GM e Chrysler
As montadoras americanas GM - General Motors - e Chrysler sofreram um duro golpe ontem, dia 30/3, ao verem seus planos de reestruturação serem rejeitadas pelos governos americano e canadense. A negativa causou, entre outras novidades, o pedido de demissão do presidente da GM, Rick Wagoner, e o anúncio de parceria global entre a Chrysler e a montadora italiana Fiat. As principais Bolsas ao redor do mundo, também sofrem o efeito da negativa e operam com perdas. A Chrysler e a GM apresentaram no mês passado seus planos de reestruturação ao Congresso, como contrapartida pela ajuda de US$ 17,4 bilhões, oferecida a ambas em dezembro do ano passado. As duas empresas solicitaram uma quantia suplementar - US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões, e até US$ 16,6 bilhões para a GM, que já conseguiu US$ 13,4 bilhões. Porém, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse ontem, que esses planos estão insuficientes. Segundo ele, a GM terá mais 60 dias para apresentar um novo plano, e a Chrysler teria 30 dias para chegar a um acordo de parceria com a Fiat - que, por sinal, já foi anunciado ontem, dia 30/3. "Embora a GM tenha feito um esforço de boa fé para se reestruturar nos últimos meses, o plano que eles apresentaram não é, na sua forma atual, sólido o suficiente", disse. "Mas vou ser claro: o governo dos EUA não tem nenhum interesse ou intenção de assumir a condução da GM. Estamos interessados em dar à GM uma oportunidade para que sejam finalmente, feitas as mudanças muito necessárias que permitirão à empresa ressurgir mais forte e mais competitiva." Obama disse que a situação da Chrysler é mais desafiadora e que o governo determinou "com profunda relutância, mas com uma visão clara", que a empresa precisa de um parceiro para permanecer viável. Horas depois, foi a vez dos canadenses rejeitarem os planos de reestruturação das filiais das duas montadoras. As autoridades do País informaram que os planos não são suficientes, e estipulou um prazo para as duas montadoras melhorarem suas estratégias. A Chrysler tem 30 dias para melhorar seu plano de reestruturação, enquanto o prazo da GM é de 60 dias. Durante esse período, a Chrysler receberá US$ 800 milhões dos governos do Canadá e da Província (Estado) de Ontário. O Canadá outorgou US$ 2,4 bilhões à General Motors. O ministro da Indústria canadense, Tony Clément, disse que a Chrysler terá acesso aos primeiros US$ 200 milhões na segunda-feira, dia 30/3, enquanto a GM receberá os primeiros fundos no começo de abril. Ele também assinalou que GM e Chrysler "não cumpriram os objetivos, portanto vão receber um pouco mais de tempo, mas não muito."
Reação - A reação das duas montadoras foi quase imediata. Já no domingo, dia 29/3, o presidente da GM, Rick Wagoner, pediu demissão. A justificativa dele foi de que se reuniu em Washington na sexta-feira com funcionários do governo, que pediram sua saída para que a companhia pudesse continuar a receber ajuda. Em seu lugar entrou Fritz Henderson, que disse ontem, que vai "tomar todas as medidas" necessárias para sua reestruturação, incluindo um possível pedido de concordata - hipótese que Wagoner evitava ao máximo. Henderson disse ainda, que a companhia poderia utilizar os próximos 60 dias para tratar de "questões difíceis", incluindo acordos de concessão com detentores de títulos da empresa e com o sindicato UAW - United Auto Workers. "Nossa prioridade é completar essa reestruturação fora dos tribunais. Contudo, a GM vai tomar todas as medidas que forem necessárias para reestruturar a companhia com sucesso, o que pode incluir um processo supervisionado pela Justiça", disse. Já a Chrysler anunciou ontem, que chegou a um acordo com a Fiat para formar uma aliança global, como desejava o governo americano. "Apreciamos a boa vontade da força-tarefa [do governo dos EUA para o setor automobilístico], além da de especialistas financeiros e do setor automobilístico, em trabalhar conosco a fim de alcançarmos esse passo significativo", disse o presidente da companhia, Robert Nardelli, em um comunicado. (Agência Efe)

Detroit/EUA
Presidente demitido da GM leva US$ 20 milhões de indenização
O ex-presidente e executivo-chefe da montadora americana GM - General Motores -, Rick Wagoner, vai receber um cheque de US$ 20 milhões após a sua saída, anunciada, oficialmente, na noite de domingo. O porta-voz da montadora americana, Renee Rashid-Mereem, informou à agência de notícias France Presse, que a soma corresponde a indenizações "acumuladas até 31/12, durante seus 32 anos de General Motors". Ele ainda informou que o cheque não é um "paraquedas dourado". Wagoner, 56, assumiu o cargo de executivo-chefe da montadora americana em 2000, e passou a acumular a presidência a partir de 2003. Sob seu mandato, a empresa perdeu a liderança mundial do setor automotivo, conquistada pela japonesa Toyota, e acumulou US$ 82 bilhões de perdas nos últimos três anos.

Milão/Itália
Aliança entre Fiat e Chrysler gera dúvidas na Itália
A aliança entre a Chrysler e a Fiat, que poderá ajudar com sua experiência a superar a grave crise da gigante americana, gera dúvidas na Itália, pelos riscos que corre a marca de Turim a partir de sua promessa de "salvar empregos" nos EUA. A aliança entre a Chrysler e a Fiat permitirá "proteger postos de trabalho nos EUA", afirmou ontem, 30/3, o conselheiro delegado do grupo Fiat, o italiano Sergio Marchionne, em um comunicado, depois de tomar conhecimento do plano de resgate do setor automobilístico apresentado pelo presidente Barack Obama. "Desejo agradecer publicamente ao presidente Barack Obama (...) por ter encorajado uma aliança sólida entre a Chrysler e a Fiat", declarou Marchionne. "Esta aliança não apenas permitirá à Chrysler reforçar sua própria liquidez, mas contribuirá também para a salvaguarda de postos de trabalho nos EUA, acelerando de forma significativa os esforços para produzir veículos de consumo menor, acarretando, então, um reembolso mais rápido dos recursos públicos colocados à disposição da empresa americana", acrescentou o dirigente da Fiat.As duas montadoras de automóveis firmaram em janeiro um acordo preliminar que permite à Fiat entrar no capital da gigante americana, à beira da quebra, com uma participação de 35%. O grupo italiano oferece apenas tecnologia para que a Chrysler possa produzir veículos de pequeno e médio porte e não desembolsará dinheiro por sua participação. Apesar dos elogios ao presidente americano, vários especialistas e observadores se interrogam sobre os riscos para a casa italiana. "A operação idealizada por Sergio Marchionne, conselheiro delegado da Fiat, está mudando de direção. O governo americano solicita um acordo preciso antes de conceder dinheiro", ressaltou Umberto Bertelé, presidente da Escola de Comércio da Politécnica de Milão. O governo de Washington exige da Fiat um "compromisso maior", indica o especialista.O grupo de trabalho criado por Obama para analisar a crise na indústria automotiva considerou ontem, que a menor das chamadas "Big Three" de Detroit não pode seguir adiante e que a aliança com o grupo italiano "pode ser o início de um caminho viável". Os especialistas consideram que existem ainda, "grandes obstáculos" para que um acordo definitivo seja alcançado em 30 dias, condição indispensável para que o governo dos EUA conceda novos recursos à Chrysler. "Primeiro a aliança e depois, eventualmente, contribuir. Isto implica muito mais riscos para a Fiat, que adquire parte de um grupo que se encontra em um estado pior que o previsto", considera o analista.Os temores acerca da operação se refletiram na segunda-feira, nas ações da Fiat, que caíram 9,35%, a 4,7775 euros. Contatados pela AFP, os dirigentes da Fiat não quiseram comentar isso. A experiência da Fiat, que esteve à beira da falência e conseguiu sanar suas contas após a chegada em 2004 de Marchionne, serve de exemplo para a empresa americana. (Agence France Presse/AFP)


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VAREJO & COMÉRCIO
São Paulo/SP
Lucro do Ponto Frio cai 85,5% no 4º trimestre
A rede varejista Ponto Frio registrou um lucro líquido de R$ 11,2 milhões no quarto trimestre do ano passado, o que representou uma queda de 85,5% na comparação com o mesmo período de 2007. Segundo a empresa, o resultado sofreu o impacto de uma forte desaceleração nas vendas de dezembro, impactando o crescimento do trimestre. Ontem, a companhia comunicou em fato relevante enviado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, o interesse em vender seu controle. A geração de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações, na sigla em inglês), caiu 64,2% entre outubro e dezembro, na comparação com o mesmo período de 2007 - que foi beneficiado por eventos extraordinários -, recuando a R$ 37,9 milhões. A receita líquida do período avançou 5,4%, atingindo R$ 1,085 bilhão. O resultado não contempla as alterações contábeis da Lei 11.638. Nas unidades com mais de um ano de funcionamento, as vendas brutas recuaram 4,5% nos três últimos meses do ano passado, em relação ao mesmo período de 2007. "Esse resultado foi causado pela contração do consumo em dezembro de 2008, marcando o início dos reflexos da crise financeira mundial na desaceleração do consumo de bens duráveis no Brasil", destacou a companhia no relatório do balanço. As vendas na rede de lojas no quarto trimestre de 2008, foram de R$ 1,059 bilhão, uma alta de 1% sobre o mesmo período do ano imediatamente anterior. Por meio do atacado, as vendas no período subiram 9%, para R$ 126,2 milhões; e pela internet evoluíram 36,8%, atingindo R$ 66,9 milhões. O resultado operacional no quarto trimestre foi negativo em R$ 264 milhões, alta de 19,6% sobre o mesmo período de 2007. O resultado foi afetado pela alta de 51% das provisões para devedores duvidosos, que subiram para R$ 50,5 milhões. As despesas com vendas aumentaram 19,7%, para R$ 169,1 milhões. Já o saldo negativo do resultado financeiro no período caiu 82,5%, para R$ 10,7 milhões. Em dezembro de 2008, a dívida líquida da operação de varejo era de R$ 67,7 milhões, ante R$ 61,5 milhões do mesmo mês de 2007. Segundo a empresa, essa posição não considera o montante de R$ 455,7 milhões formado por recebíveis de vendas em cartão de crédito de terceiros, que contam com liquidez muito elevada. O Ponto Frio reduziu sua dívida bruta para R$ 189,7 milhões em 2008, ante R$ 545 milhões de 2007. A maior queda na dívida foi no curto prazo, que recuou de R$ 455,7 milhões para 101,5 milhões. As disponibilidades no período também caíram de R$ 293,4 milhões para R$ 99,1 milhões. (Agência Estado)


Porto Alegre/RS – Da redação
Arcos Dourados investe na expansão da rede no País
A Arcos Dourados inicia 2009 com a confirmação de abertura de mais 26 restaurantes no Brasil até o fim do ano. Este número já representa um crescimento em relação a 2008, quando foram inauguradas 20 unidades no País. Além de continuar focando seu crescimento nas regiões Sul e Sudeste, a rede amplia sua participação em outras regiões e anuncia a chegada do primeiro restaurante McDonald’s em Porto Velho, no Estado de Rondônia. A unidade será inaugurada ainda no primeiro semestre de 2009, no novo Shopping Porto Velho.
Desde 2007, quando a empresa passou a ser operada pela Arcos Dourados, o ritmo de crescimento tem sido expressivo no Brasil. Em 2007, foram 11 inaugurações. No País, a rede conta atualmente com mais de 1.200 pontos de venda, entre restaurantes, quiosques e unidades de McCafé, que atendem 1,6 milhão de clientes por dia. Além do crescimento previsto para o ano, a empresa pretende dobrar a quantidade de pontos de venda em 10 anos, sempre em parceria com os mais de 60 empresários brasileiros que hoje são franqueados da marca no País e acreditam no potencial do Brasil. “Trabalhamos com números positivos, sempre com foco no longo prazo. Este é um momento ímpar para a empresa, que apresenta um crescimento consistente e que segue as expectativas dos nossos clientes”, revela o Diretor de Desenvolvimento e Expansão do McDonald’s Brasil, Dorival Oliveira.
A abertura de novos mercados contribui para que a empresa identifique outros potenciais pontos de crescimento, favorecendo a expansão também para o interior de estados brasileiros em parceria com seus franqueados. Neste ano, além de Porto Velho, o McDonald’s chegará a cidades como Vitória da Conquista, no Sul da Bahia, e Caruaru, no interior do Pernambuco, sendo este último operado pelo franqueado da rede na região. “Embora exista o desafio de logística, de negócios e operacional, trata-se de uma oportunidade única de estar onde os nossos clientes estão”, explica Oliveira. Todos os novos restaurantes da rede seguirão um layout inovador, que valoriza o ambiente e o conforto do consumidor. "É uma proposta desenvolvida mundialmente pelo McDonald's. No Brasil, nosso foco é pensar em uma decoração que valorize as características da região onde o restaurante será construído. Cerca de 40% deles já tem esse perfil", diz o diretor.
Os restaurantes também terão soluções inteligentes para adaptação da tecnologia a favor da sustentabilidade. Em dezembro de 2008, a empresa inaugurou na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, litoral norte de São Paulo, o primeiro restaurante ecológico do McDonald's na América Latina. A unidade reúne as mais variadas técnicas para uso racional de energia e água em uma construção sustentável. "Todos os nossos restaurantes contam com diversas iniciativas para a preservação ambiental. Para as futuras aberturas, a empresa seguirá com o compromisso de adaptar soluções sustentáveis", conclui Oliveira.
McDonald’s Brasil - O McDonald's é líder no segmento de alimentação fora de casa e conta com 565 restaurantes e 55 McCafé no Brasil. Há 30 anos atuando no país, a rede está presente em 137 cidades, localizadas em 21 estados e no Distrito Federal. A empresa atende diariamente 1,6 milhão de clientes e ocupa a oitava posição em vendas no ranking de países da corporação. O McDonald's é um dos maiores empregadores privados do Brasil, com mais de 36 mil funcionários, e uma das empresas que oferece o maior número de oportunidades de primeiro emprego. (Fonte: Uffizi Consultoria em Comunicação)

Caxias do Sul/RS - Da redação
Trópico amplia opções da moda surf
Fundada há 25 anos, a Trópico chega à região com a expansão do Iguatemi Caxias do Sul, ampliando as opções da moda surf shop na Serra Gaúcha para a cidade. Líder absoluta no seu segmento, a loja está alicerçada na busca pela aproximação do cliente com sua natureza, por isso, o projeto da franquia, que inaugura no próximo dia 28 de abril no Shopping, tem sintonia completa com este conceito. Amplitude, muita transparência e elementos fortes prometem impactar o empreendimento. “É um projeto que segue a linguagem moderna e inovadora da expansão do Shopping”, afirma o proprietário da franquia, Alan Rigo. Com a obra bastante adiantada, a previsão é que os trabalhos estejam concluídos 10 dias antes do previsto. Com a intenção de inaugurar uma unidade em Caxias do Sul, um estudo de viabilidade e análise das operações locais foi realizado. “Concluímos que a expansão do Iguatemi Caxias do Sul era a melhor escolha, principalmente pelo profissionalismo dos empreendedores, que articularam uma ancoragem sem igual no Estado”, explica o diretor da franquia, Gustavo Schifino. (Fonte: Enter Comunicação)

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo/SP - Da redação
Embaixadores garantem apoio à Abef nas exportações de carne de frango
O diplomata Paulo Pereira Pinto, futuro embaixador brasileiro em Baku, Azerbaijão, e as embaixadoras Renata Stille, que assumirá a embaixada brasileira na Nova Zelândia, e Marcela Nicodemus, que vai comandar a representação brasileira em Yerevan, na Armênia, visitaram nessa semana a Abef - Associação dos Produtores e Exportadores de Frangos. Durante o encontro, os embaixadores afirmaram que darão apoio à Abef para ampliar as exportações de carne de frango para seus respectivos países. Para estimular este comércio eles sugerem a promoção de eventos para aproximar os empresários brasileiros dos importadores. Informaram, ainda, que, em levantamento dos produtos mais atraentes para negócios com esses três países, a carne de frango aparece com destaque. Na estratégia de abertura de novos mercados e da ampliação dos já existentes, uma das prioridades é o relacionamento com nossas representações diplomáticas no Exterior, cujo apoio é inestimável para esta aproximação, destacou o presidente executivo da Abef, Francisco Turra, em nota de sua assessoria.

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MERCADO ONLINE

Nova Iorque/EUA
Nova versão de malware ameaça usuários de Mac
Nem bem a Trend Micro fez suas previsões de tempos difíceis para o Mac, uma nova versão do cavalo-de-Troia OSX /RSPlug já está ameaçando os usuários de computadores da Apple, conforme informou o The Inquirer. A empresa de segurança Sophos comunicou que encontrou um código maligno em um software de HDTV chamado MacCinema, distribuído por um website aparentemente legítimo. O pacote estaria infectado com uma variação do OSX /RSPlug, classificado como de baixa periculosidade pela Symantec , mas visto como “crítico” pela Intego. Vale lembrar que a Symantec recentemente também classificou o Conficker como de baixo risco, e hoje ele infecta algo em torno de 10 ou 15 milhões de máquinas no mundo todo. Segundo conta Graham Cluley, funcionário da Sophos, que mantém um blog com novidades da empresa, “há muito menos malware para o Mac do que há para Windows, mas isso não significa que os fãs da Apple podem esconder suas cabeças na areia”. Ele alerta que não há diferença entre usuários de Mac e de Windows, quando se trata de armadilhas de engenharia social como a apresentada por esta nova versão do cavalo-de-Troia. Muitos incautos certamente irão “instalar e rodar este programa em seu computador se acreditar que o software vai ajudá-lo a assistir TV em alta definição”, explica Cluley. Um vídeo com o malware sendo detectado pelo laboratório da Sophos pode ser visto no Vimeo. (Agência Efe)

Mountain View/EUA
Gmail pode ganhar novo recurso em seu aniversário
No dia 1/4, o Gmail, serviço de webmail gratuito da Google, faz cinco anos. Os boatos dão conta de que na data um novo recurso deve ser anunciado para o site. Segundo o site Electric Pig, o recurso foi anunciada ontem a tarde, dia 30/3. Por enquanto, apenas se especula quais seriam os recursos, mas um porta-voz da empresa afirmou que a novidade terá mais um ângulo “multiidioma europeu”. O serviço, lançado em 2004, foi visto a princípio como uma brincadeira do dia da mentira, mas pouco a pouco se confirmou como o webmail gratuito mais popular. Mas, mesmo com sua alta capacidade de armazenamento, o Gmail tem recebido críticas recentemente. Além de ter ficado indisponível para diversos usuários nos últimos meses, a organização sem fins lucrativos Electronic Privacy Information Center, iniciou uma ação contra o padrão de segurança aplicado a produtos web da Google, entre eles o Gmail, que não criptografaria corretamente as informações armazenadas em seu servidor, noticiou o site VNUNet. (Agência Efe)


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TELECOM & ENERGIA

Lisboa/Portugal
Metas da Portugal Telecom para triênio são ousadas
As metas anunciadas pela Portugal Telecom para o triênio 2009-2011 são ambiciosas, mas deverão ter um impacto positivo nas ações da empresa, segundo relatório de analista divulgado ontem, dia 30/3. A Portugal Telecom, que controla a brasileira Vivo, em parceria com a espanhola Telefónica, anunciou na sexta-feira que quer que as operações internacionais contribuam com 40% a 50% do lucro em 2011 e representem dois terços das receitas. Zeinal Bava, presidente-executivo da companhia, afirmou que a Vivo vai ser um "importante motor de crescimento" do grupo nos próximos três anos. "Impacto: positivo. As metas estratégias da Portugal Telecom para 2009-2011 são ambiciosas, mas a empresa se beneficia de um bom histórico no alcance dos seus objetivos", disse o analista Ricardo Seara, do banco de investimentos BPI, em relatório de ontem. Ele prevê que a Portugal Telecom conquiste 18 milhões de clientes entre o fim de 2008 e o final de 2011, face à meta da empresa de aumentar a sua base de clientes em 30 milhões. "De acordo com as nossas estimativas, 11 milhões de novos clientes serão capturados no Brasil (pela Vivo), 5,8 milhões na África e quase um milhão em Portugal", diz o mesmo analista. (Agência Reuters)

Rio de Janeiro/RJ
Reabre apetite da Eletrobrás por distribuição
O bom desempenho das distribuidoras de energia federalizadas que foram incorporadas ao balanço da Eletrobrás no ano passado, surpreendeu a estatal, que agora planeja desenvolver o segmento que abandonou com a privatização promovida pelo governo anterior. Na avaliação do presidente da Eletrobrás, holding responsável pela maior parte da geração de energia do País, José Antonio Muniz Lopes, a tendência é crescer na distribuição e é possível que novas empresas estaduais sejam incorporadas, como a de Roraima e do Amapá. "Não passa pela nossa cabeça vender nenhuma dessas empresas (federalizadas), a distribuição é um negócio da Eletrobrás e trabalhamos com a hipótese de ganhar muito dinheiro com essas empresas", disse Muniz a jornalistas durante evento para detalhar o balanço 2008 da estatal, que registrou lucro de R$ 6,1 bilhões ajudado pela melhora de desempenho das empresas federalizadas. Fora do programa de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso, por se tratarem de ativos pouco atraentes para a iniciativa privada, as distribuidoras do Acre, Rondônia, Amazonas, Piauí, Alagoas e Roraima, ficaram com a Eletrobrás para serem saneadas e vendidas. Com a mudança de governo, a privatização foi suspensa. Deficitárias até 2007, as distribuidoras deram juntas lucro de R$ 53 milhões em 2008, contra prejuízo de R$ 1,1 bilhão em 2007. De acordo com Muniz, o bom resultado foi decorrência da decisão da Eletrobrás de implantar uma gestão integrada, que reduziu o número de diretores e profissionalizou as empresas, entre outras medidas. "Trocamos dezenas de diretores por sete diretores e apenas um conselho de administração, implantamos uma direção profissional", explicou Muniz. "Vocês precisavam ver a reação dos senadores, governadores, deputados, quando colocamos só profissionais, sem indicação política... foi duro", complementou.
Com a casa arrumada, Muniz agora pensa em expandir a área de distribuição da Eletrobrás, trazendo para o mesmo esquema as empresas estaduais do Amapá e Roraima. "Vamos expandir as empresas que estão aí e trazer outras", prometeu Muniz. A CEA, do Amapá, deve R$ 560 milhões à Eletrobrás referente a compra de energia. "Não podemos cortar a energia do Estado, temos que buscar uma solução", disse o executivo, admitindo que estuda a incorporação da companhia para o pagamento do débito.
Já a CER, de Roraima, que atende o interior - a capital é atendida pela Eletronorte - deve há 12 anos à estatal, hoje uma conta de R$ 20 milhões. "Não tenho dúvida que as duas (capital e interior) serão unificadas, estamos estudando uma solução", afirmou, ressaltando que qualquer empresa que seja incorporada virá "sem ônus" para a Eletrobrás, que foi obrigada a sanear as seis distribuidoras federalizadas. Outra que também pode entrar na mira da holding, é a Celg, distribuidora de Goiás, objeto de estudo do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. "O BNDES está estudando a modelagem, e a Eletrobrás vai participar quando for convocada, é um bom negócio e se vier, virá com a CER e a CEA, sem ônus", explicou Flávio Decat, gestor das seis empresas federalizadas. (Agência Reuters)

Brasília/DF – Da redação
Operadora TIM é multada por descumprir decreto do SAC
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor multou a TIM e a empresa de transporte terrestre Itamaraty, pelo descumprimento ao decreto do SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor. A TIM não disponibiliza aos consumidores a opção para reclamações no primeiro menu de atendimento, como determina a legislação, e a Itamaraty, não possui serviço de atendimento ao consumidor. De acordo com decisões publicadas ontem, dia 30/3, no Diário Oficial da União, a TIM foi multada em R$ 650 mil e a Itamaraty, em R$ 650,875 mil. As duas empresas terão dez dias para recorrer à SDE - Secretaria de Direito Econômico. (Fonte: Ministério da Justiça)


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MERCADO DE LUXO

São Paulo/SP
Milionários sustentam grandes marcas
Não há crise para os ricos e consumistas com muito dinheiro para gastar. Segundo o Instituto do Luxo, as grandes marcas não sofrem com a recessão, e continuam com as vendas aquecidas porque seus clientes seguem muito ricos e não abrem mão de produtos de alta qualidade. A Maison Hermès, fundada em Paris em 1837, para vender selas, é hoje uma das principais marcas de produtos de luxo. A grife anunciou que teve um bom ano em 2008, e planeja abrir mais 20 lojas em 2009. As vendas da marca estão crescendo este ano. As ações da Tiffany, loja de joias fundada em Nova Iorque, no mesmo ano, subiram 13% esta semana porque a marca deu lucro acima do esperado. E vai abrir mais 13 lojas em 2009. Em quase todo o mercado das marcas de alto luxo, a recessão não tem provocado o efeito devastador que afeta as grandes redes de consumo de massa, obrigadas a oferecer descontos de 70% ou mais para atrair compradores. Nas lojas de luxo, os preços continuam altos. Mesmo sem descontos, as vendas não caíram. Instituto do Luxo O economista Milton Pedraza preside o Instituto do Luxo, que pesquisa esse mercado. Segundo ele, as grandes marcas não estão sofrendo com a recessão porque seus clientes podem ter perdido um pouco, mas continuam muito ricos. E preferem produtos de alta qualidade. Segundo Pedraza, os bilionários russos, que alugavam os iates e jatos mais caros, quebraram e sumiram do mercado. Mas os consumidores brasileiros, que são 5% do mercado de luxo, continuam comprando. Na loja da Mercedes, por exemplo, os carros de mais de US$ 100 mil continuam vendendo bem, diz um gerente. “Quem compra produtos de alto luxo são empresários dos setores produtivos que não gastam acima do que ganham e continuam ricos”, diz Pedraza. (Fonte: G1)

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CURSOS & EVENTOS

Porto Alegre/RS – Da redação
Assespro-RS promove curso de certificação ISO 9001 para pequenas empresas
A ASSESPRO-RS - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, regional do Rio Grande do Sul - começa hoje, dia 31/3, às 8h, o Curso Programa ISO 9001 para micro e pequenas empresas, no auditório da ASSESPRO, Avenida Ipiranga 6681 – TECNOPUC. A atividade será realizada em parceria com o SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - e tem o objetivo de proporcionar condições às empresas de certificar processos e obter o selo ISO de reconhecimento internacional.Ministrada pelo consultor Osvaldo Rivaroli, a especialização vai tratar o consenso internacional para as práticas que uma empresa deve adotar para atender plenamente os requisitos de qualidade total. O curso prevê seis horas de diagnóstico individual, quatro horas de seminário de comprometimento, 59 horas de treinamentos em grupos, 80 horas de consultorias individuais, 16 horas de auditoria e oito horas de reunião de grupo. A empresa curitibana Pro-Trainning será responsável pela consultoria e implementação do programa. JME Informática, Intraflow Tecnologia da Informação, Sidicom Software, Lexsis Consultoria e Sistemas, Agência Web, ADVN Soluções, AT Info Soluções em Sistemas, Guardian Comércio e Serviços, Mercanet, X-Neo e Sisplacon, já confirmaram presença. O curso também será realizado em Caxias do Sul, na sede do SEBRAE, na Rua Visconde de Pelotas, 130. As aulas iniciam dia 1/4, às 8h.
Serviço:
O quê? Curso Programa ISO 9001 para micro e pequenas empresas.
Quando? Inicia dia 31/3 em Porto Alegre e dia 1/4, em Caxias do Sul, às 8h.
Onde? Avenida Ipiranga 6681 (TECNOPUC) em Porto Alegre e Rua Visconde de Pelotas, 130 em Caxias do Sul
Sertãozinho/SP – Da redação
Brasil Cana Show será dividido por temas
A 9ª edição do Brasil Cana Show, que será realizada de 1/9 a 4/9, durante a Fenasucro&Agrocana, será setorizada por temas, dividindo o grupo de estrangeiros por grupos de interesse. O evento promove visitas monitoradas de profissionais e técnicos de outros países às usinas do setor sucroenergético. A modificação foi discutida na semana passada, em Sertãozinho/SP, pela comissão organizadora da Fenasucro&Agrocana e pela diretoria da Stab - Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil. O presidente da Stab, José Paulo Stupiello, sugeriu a discussão de temas como o preparo do solo até o plantio, tratos culturais, colheita mecanizada, agricultura de precisão e aplicação de resíduos. Já na área industrial os assuntos sugeridos foram recepção, preparo e extração, tratamento de caldo, evapocristalização, fermentação e destilação, geração de vapor elétrico e automação.A proposta é que o visitante estrangeiro faça a sua inscrição no tema de interesse. A partir desse ponto, o tema é discutido e o grupo vai ter mais contato na prática ou em estudos de cases. "O tempo todo o grupo de visitantes inscritos em determinado tema, terá o acompanhamento de uma empresa com know-how naquele assunto. É uma maneira dele tirar o máximo proveito possível da discussão", afirmou o diretor da Multiplus Eventos, Fernando Barbosa. O Brasil Cana Show é um programa de apoio aos profissionais e técnicos do setor sucroenergético de outros países que vêm para o Brasil visitar a Fenasucro&Agrocana. Nele, os visitantes fazem adesão a um pacote de serviços que inclui visitas agrícolas e industriais monitoradas a usinas, receptivos, traslados terrestres e estadia em hotel. Nos oito anos em que o evento acontece, cerca de 800 profissionais já foram trazidos a Sertãozinho por meio do programa.


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