I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 185 | Ano I

Santiago/Chile
Crise terá impacto negativo na América Latina e no Caribe
A Cepal - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe - advertiu no sábado, dia 28/3, para o impacto "forte e negativo" que a atual crise internacional terá na região, que se refletirá, entre outros aspectos, em uma diminuição dos fluxos de investimento estrangeiro. Após classificar a crise atual como a mais grave desde a depressão dos anos 30, a Cepal destacou que a atual conjuntura "demonstra a necessidade urgente de melhorar o tratamento do risco e a regulação dos mercados". As avaliações constam de dois documentos da comissão, nos quais os efeitos da crise nos países da região são analisados, sem importar o grau de abertura das economias das nações. Para a Cepal, o impacto da crise na região obedece principalmente, à escassez de capitais externos e aos problemas que afetam o comércio internacional. Nesse contexto, os especialistas ressaltaram que os investimentos externos caíram dos US$ 184 bilhões em 2007, a só US$ 89 bilhões no ano passado, valor que, neste ano, poderia cair para US$ 43 bilhões. O texto adverte de que os esforços feitos pelos países para enfrentar a crise "podem ser insuficientes para evitar a estagnação ou inclusive a contração da atividade econômica na região". Quanto às políticas a serem desenvolvidas, a Cepal pediu aos governos da região para aprofundar e ampliar a regulação dos mercados financeiros, para prevenir uma extensão excessiva do crédito e uma tomada de riscos "temerária", como a observada nas economias desenvolvidas antes da explosão da crise. As medidas reguladoras, segundo o texto, se tornam especialmente necessárias naqueles países que têm sistemas financeiros mais desenvolvidos, como são os casos de Brasil, México e Colômbia. "Os sistemas financeiros da região estão longe de exibir a sofisticação dos países nos quais a atual crise se origina", assegurou a Cepal. A isso se acrescenta "uma significativa concentração do crédito em certos segmentos do mercado, em particular o imobiliário, originando um investimento excedente nesses setores", diz o documento. Para os analistas, em países como Brasil, Chile e México, existem certos componentes que têm relação com um sistema financeiro mais complexo, de geração e captação de financiamento mais próprio de países desenvolvidos. Isso se reflete em que o sistema financeiro "segue dominado pela presença de bancos comerciais que retêm em sua carteira, a maior parte do risco que suas colocações originam". Dessa forma, a Cepal propõe o melhoramento da regulação das instituições financeiras, a ampliação do âmbito dessa regulação, e critica "certos conflitos de interesse que afetam a divulgação fidedigna e oportuna dos níveis de risco que assumem as instituições financeiras". (Agencia Efe)

Medellín/Colômbia
BID estuda elevar capital para até US$ 280 bilhões
Os governadores do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento - apreciam uma proposta de aumento de US$ 150 bilhões a US$ 180 bilhões para o capital ordinário do banco multilateral de fomento a projetos sociais e de infraestrutura para a região da America Latina e para o Caribe. Segundo anunciou ontem, dia 29/3, o presidente da comissão, o ex-ministro do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, o capital ordinário do BID seria elevado dos atuais US$ 100 bilhões para algo entre US$ 250 bilhões e US$ 280 bilhões. A proposta foi apresentada por uma comissão formada há três meses para avaliar as perspectivas futuras do banco. "Diante da elevada redução no acesso aos mercados de capitais e do aumento da desaceleração econômica na região, é imprescindível elevar o nível de empréstimos do BID, tanto por meio de seu capital ordinário, como em seus empréstimos concessionários aos países mais pobres, por meio do FOE - Fundo de Operações Especiais-", disse Kuczynski. Kuczynski acrescentou, entretanto, que este aumento, "que parece grande, é muito modesto, levando-se em consideração a inflação acumulada desde a última elevação, há 15 anos". Segundo ele, o aumento de capital proposto pela comissão, também perde importância em tamanho quando comparado à elevação anterior, quando "os mercados de capitais davam aos países somas muito consideráveis e que agora se reduziram". A comissão é formada também pelo ex-ministro da Fazenda do Brasil, Antonio Palocci; pelo ex-diretor-gerente do FMI- Fundo Monetário Internacional -, Michel Camdessus; pelo vice-presidente do Fed, Roger Fergusson; pelo ex-secretário da Fazenda do México, Francisco Gil Diaz e pelo presidente do Bancolombia, Jorge Londoño. (Agência Efe)

Londres/Inglaterra
G20 prevê recuperação econômica mundial no fim de 2010
Os dirigentes do G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes), que se reúnem no próximo dia 2/4, em Londres, têm previsto anunciar que a economia mundial voltará a crescer no final de 2010, segundo esboço de um comunicado, publicado no domingo, dia 29/3, pelo “FT” - "Financial Times". O documento, que contém 24 pontos, reitera o compromisso dos membros do G20 de evitar o protecionismo, mas é pouco preciso sobre a necessidade de um enfoque global para um pacote de estímulo orçamentário. No texto, os dirigentes acrescentam que as medidas nacionais de reativação orçamentária, adotadas por inúmeros países do G20, aumentarão a produção mundial de mais de dois pontos percentuais e criarão mais de 20 milhões de empregos. Os dirigentes acrescentam, segundo o site do "FT", que, com medidas de apoio aos sistemas orçamentários e bancários, assim como o crescimento dos recursos do FMI - Fundo Monetário Internacional -, a economia mundial poderá crescer até o fim do próximo ano. (Agence France Presse/AFP)


São Paulo/SP – Da redação
Crise gera desânimo e 33% dos empresários cortarão investimento
A expectativa dos empresários se deteriorou para o segundo trimestre deste ano e 33% dos empresários vão reduzir os investimentos no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, conforme pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial. O resultado é o pior desde que a pesquisa foi criada, em 2005. Em relação ao primeiro trimestre, apenas 14% dos empresários pretendiam reduzir os investimentos no começo do ano. Já o total dos empresários que pretendem aumentar os investimentos caiu de 50% no primeiro trimestre para 21% no segundo. Por setor, 36% dos empresários industriais preveem queda dos investimentos. Em serviços, a parcela atinge 33%, e, no comércio, de 32%. No setor financeiro, que se apresenta como o mais otimista dos segmentos, a pesquisa mostra que 27% estimam queda dos investimentos, e 32%, alta.


São Paulo/SP - Da redação
Setor de cartões ignora a crise e já cresce 14%
Apesar da expectativa de retração da economia e de estabilidade do Produto Interno Bruto em relação a 2008, como consequências da crise financeira, o setor de cartões de crédito acredita que será pouco afetado e continuará em crescimento durante 2009. Para o presidente da MasterCard no Brasil, Gilberto Caldart, no plano macroeconômico, com a crise as pessoas consomem menos, mas esse é um efeito difícil de dimensionar. Uma das variáveis que movem a indústria de meios de pagamento é a substituição de dinheiro e cheque pelo cartão, e esse fator continua presente, independentemente da questão econômica. Ainda, segundo Caldart, as condições para a entrada de novos participantes no mercado de crédito continuam a existir. O executivo espera um crescimento ainda na casa de dois dígitos para 2009. Segundo dados da Abecs - Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços -, 2009 já está sendo melhor que o ano passado. De acordo com números consolidados de janeiro, neste ano houve um incremento de 14% nos cartões em circulação, em relação a 2008, a um total de 519 milhões. Em volume de transações, o primeiro mês deste ano cresceu 20%, de R$ 27,5 bilhões para R$ 32,9 bilhões. Só em cartões de crédito, o aumento no volume de transações, em janeiro de 2009, foi de 18%, de R$ 15,7 bilhões para R$ 18,5 bilhões. No débito, o crescimento foi superior, 24%, a R$ 10 bilhões, ante o mesmo mês de 2008. No total, 2008 encerrou com um volume transacionado de R$ 375,4 bilhões, ante R$ 301,6 bilhões em 2007, um crescimento de 24%, enquanto o total de cartões em circulação chegou a 514 milhões, 14% mais que no ano anterior.

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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo/SP – Da redação
RESUMO DA SEMANA – 23 a 27 de março de 2009

ICC é o menor desde 2005
O ICC - Índice de Confiança do Consumidor - da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor - reduziu-se em 0,7% entre fevereiro e março de 2009, ao passar de 94,9 para 94,2 pontos, estabelecendo um novo recorde negativo da série iniciada em setembro de 2005, considerando-se dados com ajuste sazonal.
IPC-S de 22 de março de 2009 apresenta variação de 0,46%
O IPC-S de 22/3/2009 apresentou variação de 0,46%, taxa 0,09 ponto percentual (p.p.) acima da apurada com base na coleta encerrada em 15/3. Dos sete grupos componentes do índice, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação.

ECONOMIA NACIONAL
Dólar Comercial
Data R$/US$
23/3 2,2505
24/3 2,2567
25/3 2,2435
26/3 2,2375
27/3 2,2730
Fonte: BACEN

Indicadores Financeiros
Banco Central divulga nota da Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional
De acordo com a nota, divulgada na quarta-feira, dia 25/3, a base monetária, considerada a média dos saldos diários, declinou 4,4% em fevereiro, situando-se em R$135,9 bilhões. Em doze meses, a base monetária recuou 23,7%.Já o saldo total das operações de crédito do sistema financeiro, considerados os recursos livres e direcionados, atingiu R$1.230,9 bilhões em fevereiro, registrando expansões de 0,1% no mês e de 28,3% em doze meses, cabendo destaque aos financiamentos com recursos direcionados, destinados, principalmente, aos segmentos de infraestrutura e habitação. A evolução do mercado de crédito permanece condizente com o menor dinamismo da atividade econômica e com as características sazonais do período, relacionadas à acomodação das contratações associadas atransações mercantis.

Índices de Preço ao Consumidor
IPC da Fipe aponta inflação de 0,29% na terceira quadrissemana de marçoO IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da cidade de São Paulo apresentou nova aceleração em meados de março, e os preços dos alimentos seguem em alta. O indicador subiu 0,29% na terceira quadrissemana do mês, informou a Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas -, na última terça-feira, dia 24/3. As variações dos sete grupos que compõem o IPC foram: Habitação, caiu de 0,26% para 0,21%; Alimentação, passou de 0,43% para 0,54%; Transportes, de 0,24% para 0,14%; Despesas Pessoais, subiu de 0,41% para 0,55%; Saúde, de 0,16% declinou para 0,13%; Vestuário, de -0,62% caiu para -0,11%, e Educação, de 0,11% subiu para 0,13%.

IPCA-15 de março fica em 0,11%, e IPCA-E inicia o ano em 1,14%
O IBGE divulgou na última quarta-feira, dia 25/3, o resultado do IPCA-15 e do IPCA-E. Com variação de 0,11% em março, o IPCA-15 - Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 - ficou bem abaixo do resultado de fevereiro (0,63%). Nos últimos 12 meses, a taxa acumulada de 5,65% é menor do que a de 5,77%, relativa aos 12 meses imediatamente anteriores.
Com a taxa de março, o IPCA-E - Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial -, acumulado trimestral do IPCA-15, apresentou variação de 1,14 % no primeiro trimestre do ano, abaixo do resultado do mesmo trimestre de 2008 (1,58%). O forte recuo no IPCA-15 de fevereiro (0,63%) para março (0,11%) foi explicado pelos grupos educação (-0,43%) e alimentação e bebidas (0,21%).


Mercado de Trabalho
Desemprego aumenta pelo segundo mês consecutivo
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese, na RMSP - Região Metropolitana de São Paulo -, mostram que a taxa de desemprego total aumentou pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 12,5%, em janeiro, para os atuais 13,5%. Apesar de o crescimento ser usual nessa época do ano, sua intensidade superou a observada no mesmo período dos anos anteriores. Ainda assim, é a menor taxa para fevereiro, desde 1996. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto cresceu de 9,2% para 9,8% e a de desemprego oculto, de 3,3% para 3,7%. No conjunto das seis regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal) onde a pesquisa é realizada, em fevereiro, o contingente de desempregados foi estimado em 2.756 mil pessoas, 136 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego total aumentou de 13,1%, em janeiro, para os atuais 13,9%.

Em fevereiro, desocupação foi de 8,5%
Segundo o IBGE, a taxa de desocupação de fevereiro foi 0,3 ponto percentual maior que a de janeiro (8,2%) último e 0,2 ponto percentual inferior à de fevereiro do ano passado (8,7%). A população desocupada (1,9 milhão) teve um acréscimo de 51 mil pessoas (2,7%) em relação a janeiro, e uma redução de 29 mil pessoas (-1,5%) se comparada a fevereiro de 2008. A população ocupada (20,9 milhões) recuou (-1,0% ou menos 211 mil pessoas) em relação a janeiro e cresceu (1,4% ou mais 283 mil pessoas) na comparação anual. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (9,4 milhões) reduziu-se (-1,1% ou menos 109 mil pessoas) no mês e cresceu (3,4% ou mais 307 mil pessoas) no ano.

Setor Externo
Banco Central divulga nota do Setor Externo
O balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 113 milhões em fevereiro. Segundo o Banco Central as transações correntes foram deficitárias em US$ 591 milhões no mês, acumulando déficit, nos últimos doze meses, de US$ 25,7 bilhões, equivalente a 1,73% do PIB. No mês, a conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$ 481 milhões, destacando-se os ingressos líquidos de investimentos estrangeiros diretos, que somaram US$ 2 bilhões. A conta de serviços apresentou déficit de US$ 886 milhões em fevereiro, 27,7% inferior ao registrado no mesmo mês de 2008. As despesas líquidas com transportes somaram US$ 154 milhões, redução de 55% na mesma base de comparação.

Economia Internacional
PIB dos EUA cai 6,3%
A economia norte-americana desacelerou a taxa anualizada de 6,3% no trimestre, entre outubro e dezembro, a maior contração em 26 anos. O número foi divulgado na última quinta-feira, dia 26/3, pelo Departamento de Comércio dos EUA.Os estoques das empresas caíram US$ 25,8 bilhões no quarto trimestre, acima do volume de US$ 19,9 bilhões do cálculo anterior. No terceiro trimestre, os estoques cederam US$ 29,6 bilhões. A variação dos estoques reduziu em 0,11 ponto percentual o PIB do quarto trimestre.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

HOJE – Na Ásia
Bolsas asiáticas fecham em forte queda com incerteza sobre montadoras dos EUA
As Bolsas da Ásia fecharam em forte queda nesta segunda-feira puxadas por perdas nas ações de bancos e montadoras de automóveis. A incerteza sobre o futuro das montadoras americanas General Motors e Chrysler associada à realização de lucros de investidores que haviam ganhado com as altas dos últimos dias fez com que os principais índices da região despencassem.
- No Japão, a Bolsa de Tóquio caiu 4,5% no índice Nikkei, a maior queda em mais de dois meses, e fechou em 8.236 pontos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 4,7%, o pior resultado em três semanas, chegando aos 13.456 pontos.
- Em Hong Kong, o China Construction Bank perdeu 9,6%. Já a Chalco teve queda de 12%.
- Na China, o índice Shangai Composite recuou 0,7%, chegando aos 2.3858 pontos.
- Em Taiwan, o índice Taiex fechou em queda de 3,4%, em 5.206 pontos.
- Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 3,2% e ficou em 1.197 pontos.
- Na Austrália, o S&P/ASX 200 teve queda de 1,8%, fechando em 3.604 pontos.
- A Bolsa de Valores de Kuala Lumpur, na Malásia, abriu o pregão de hoje em queda de 0,73%, com seu índice JKSE perdendo 6,49 pontos e caindo para 878,94.
- A Bolsa de Valores de Jacarta, na Indonésia, abriu o pregão de hoje em queda de 0,85%, com seu índice JKSE perdendo 12,5 pontos e caindo para 1.450,25.
- A Bolsa de Valores de Bangcoc, na Tailândia, abriu o pregão de hoje em queda de 1,1%, com eu índice composto SET perdendo 5,15 pontos e caindo para 435,66.
- A Bolsa de Valores de Cingapura abriu o pregão de hoje em queda de 1,75%, com seu índice seletivo Straits Times perdendo 30,61 pontos e caindo para 1.715,05.
- A Bolsa de Valores de Manila, nas Filipinas, abriu o pregão de hoje em queda de 1,2%, perdendo 24,55 pontos e caindo para 2.015,7.
Análise - "O fato de que ainda existe uma chance de a GM ir à falência é chocante", afirmou Takashi Ushio, chefe da divisão de investimento estratégico da Marusan Securities à agência Reuters. Uma valorização de 0,8% do iene em relação ao dólar fez com que as empresas exportadoras japonesas, como a Canon, fossem ainda mais prejudicadas. A Honda viu seus papéis se desvalorizarem 6,7%. As ações da Toyota caíram 3,7%.


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MERCADO FINANCEIRO


Viña del Mar/Chile
Mercado financeiro precisa ter "responsabilidade"
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, afirmou ontem,dia 29/3, que as políticas dos governos e as práticas dos mercados financeiros devem se sustentar em valores "éticos" baseados na "responsabilidade". "Os governos e os mercados devem se reger pelos mesmos valores éticos", afirmou Brown na abertura da 6ª Cúpula Progressista, realizada em Viña del Mar, no Chile. O primeiro-ministro explicou as premissas das quais, em sua opinião, a corrente progressista mundial deve se aproximar e deu ênfase especial à supervisão do sistema financeiro para evitar situações como a atual crise econômica. "Os bancos não podem ficar sem supervisão, tem que ser um controle além da fronteira", disse Brown, que acrescentou que "os que achavam que os mercados podem operar pelo interesse das pessoas estavam errados. Não podem se autorregular", destacou. O premiê britânico pediu que se trabalhe em direção ao progresso econômico e social, através de "instituições globais" que facilitem o entendimento entre todos os países. Brown questionou ainda, a não existência atualmente, de uma instituição que zele pelo respeito ao meio ambiente e que inclua todos os países. (Agência Efe)


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INDÚSTRIA

Tóquio/Japão
Panasonic fechará 2 fábricas no Japão e outras 50 até 2010
A Panasonic Corp. informou que irá fechar duas fábricas no Japão, uma de semicondutores, em Kyushu, e outra de componentes eletrônicos, em Ehime. Ambas serão desativadas entre setembro e outubro. A decisão faz parte do projeto de reestruturação da companhia, pelo qual 50 fábricas serão fechadas até o final do próximo ano fiscal, em março de 2010. A Panasonic reservou 345 bilhões de ienes (US$ 3,53 bilhões) para custear sua reestruturação no ano fiscal que termina neste mês, e espera prejuízo líquido de 380 bilhões de ienes (US$ 3,88 bilhões) no período. (Agência Dow Jones)


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AGRONEGÓCIOS

São Paulo/SP – Da redação
JBS Friboi expande produção em SP
O frigorífico JBS Friboi empregará mais 887 funcionários em sua unidade de Barretos/SP. As contratações devem acontecer em abril. A companhia pretende aumentar a capacidade de abate da unidade de 1,2 mil cabeças por dia, para 1,5 mil cabeças/dia em um primeiro momento, mas nos próximos meses o aumento da capacidade poderá chegar a 2,5 mil cabeças/dia. A iniciativa envolvendo a unidade de Barretos faz parte da estratégia da empresa de ampliar a sua capacidade de produção no País, aproveitando-se do espaço deixado por outros grandes competidores do setor que enfrentam graves dificuldades financeiras. Somente nesta semana, por exemplo, o frigorífico Independência, que está em processo de recuperação judicial, anunciou o encerramento das atividades em cinco unidades, resultando em 4,8 mil demissões. "O crescimento no volume de produção tem como objetivo manter o abastecimento do mercado consumidor, preservar e gerar empregos, fortalecer a cadeia produtiva, desde a pecuária, indústria, varejo até o consumidor, além de expandir a participação da companhia no mercado de carne bovina", informou a empresa, em comunicado. Segundo o Friboi, o aumento de sua capacidade produtiva em todo o Brasil pode gerar até cinco mil contratações, ainda no primeiro semestre. A empresa promete divulgar nas próximas semanas mais contratações para as demais unidades do grupo. No mercado, circula a informação de que o JBS Friboi estaria prestes a adquirir concorrentes com problemas de caixa.
Produtos industrializados - Em Barretos, o Friboi produz cortes de carne in natura, industrializados e produtos customizados para determinados clientes. A unidade atende tanto a consumidores do mercado interno como nos EUA, Egito, Irã, Hong Kong, Japão e União Europeia, entre outros países. A unidade de Barretos do Friboi emprega 2.118 pessoas. A empresa está presente no município desde 2000.
Os números - 2,5 mil cabeças é a meta de abate da unidade do Friboi em Barretos, 1,2 mil cabeças é capacidade atual, 4,8 mil foram as demissões no frigorífico Independência.


Porto Alegre/RS – Da redação
Tyson chega à Serra Gaúcha pela marca Macedo
A partir de abril, a Tyson passa a atender o consumidor da Serra Gaúcha, colocando nos supermercados locais cortes de frango congelados da marca Macedo. A chegada à região faz parte da estratégia da empresa de expandir seus negócios no Sul do País, assim como se tornar, em curto espaço de tempo, uma das maiores empresas avícolas do Brasil. Atualmente, os produtos Tyson são comercializados, no Estado, em Porto Alegre e Região Metropolitana. “O Rio Grande do Sul é um mercado com grande potencial para o crescimento no consumo de frango. Bastante criterioso, exige qualidade, ou seja, produtos como os nossos”, declara Jóster Macedo, presidente da Tyson do Brasil. Com um centro de distribuição na vizinha Lages/SC, a empresa está otimizando sua capacidade de distribuição e logística e se aliando a um distribuidor local para atender à Serra Gaúcha. “A região é a primeira de uma série onde queremos nos tornar líderes”, completa Raphael Martins, diretor comercial. Crescimento - Com o intuito de aumentar a produção no Brasil e alcançar a meta de estar, em curto prazo, entre as cinco principais empresas avícolas do País, a Tyson anunciou recentemente que está com vagas para 670 novos integrados, que irão abastecer as unidades de São José e Itaiópolis, em Santa Catarina, e de Campo Mourão, no Paraná. Desta forma, em 2009, a rede de integrados saltará para 340 aviários. O turno de produção da Macedo também passará, em curto prazo, a operar em dois turnos, abatendo 176 mil aves diariamente. Os cortes congelados de frango Macedo que chegarão aos supermercados do Rio Grande do Sul, serão oferecidos em bandejas ou sacos de um quilo ou em IQF - neste caso as peças são congeladas individualmente antes de ser embaladas, o que facilita o consumo por unidades.
Cidades atendidas - As cidades da Serra Gaúcha que passam a receber os produtos Macedo neste primeiro momento são: Caxias do Sul, Antônio Prado, Ipê, Flores da Cunha, Farroupilha, Nova Roma do Sul, São Marcos, Feliz, Alto Feliz, Bom Princípio, Vale Real, Gramado, Nova Petrópolis, Canela, Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa.


Brasília/DF – Da redação
Mapa realiza 21º Seminário para Exportação em SP
Das 9h às 18h, produtores rurais, associados de cooperativas e distribuidores terão acesso a informações, como linhas de financiamento, apoio ao exportador no exterior, formas de agregar valor ao produto e outros instrumentos de apoio à exportação de produtos do agronegócio. Também serão apresentados casos de sucesso de exportadores. Esta edição, que faz parte das comemorações dos 40 anos do Ceagesp, terá a participação do secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto, do diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio e do presidente do Ceagesp, Rubens Boffino.

Porto Alegre/RS – Da redação
Cooplantio e BASF orientam produtores sobre controle do Arroz Vermelho em Dia de Campo em Uruguaiana
O principal objetivo do encontro será apresentar aos produtores a Campanha “Todos Unidos Contra o Arroz Vermelho” e orientá-los sobre a importância do manejo correto das lavouras para evitar a invasora, considerada de difícil controle pelo elevado grau de infestação. O lançamento da campanha informativa e educativa foi realizado no dia 5 desse mês pela BASF, IRGA e outras entidades parceiras, durante a Abertura da Colheita de Arroz em Cachoeirinha/RS. A área infestada com o arroz vermelho requer uma combinação de diferentes práticas culturais, sendo que uma das mais recentes alternativas é a utilização do Sistema de Produção Clearfield® Arroz, que combina cultivares e híbridos resistentes a herbicidas. “O uso inadequado do Clearfield® pode resultar em arroz vermelho resistente e na perda da única alternativa disponível no mercado para o controle da invasora. A Cooplantio promove esse encontro com objetivo de apresentar aos produtores onde as sementes são desenvolvidas. Bem como, as modernas técnicas de manejo utilizadas, que aliadas à correta aplicação do sistema e o uso de sementes certificadas, produzidas pela Cooperativa e seus associados, resultam em lavouras livres de arroz vermelho e do risco de resistência das invasoras”, explica Marcelo Thedy, gerente da filial da Cooplantio. Os prejuízos com o arroz vermelho afetam toda a cadeia produtiva de arroz irrigado no Rio Grande do Sul. No passado a invasora inviabilizou 20% das lavouras gaúchas, atualmente corresponde a 1,4 milhão de toneladas, ou aos preços atuais equivalente a R$ 970 milhões. Devido aos prejuízos já registrados a campanha tem algumas recomendações importantes para os produtores manterem a produtividade. “A BASF tem o compromisso de sempre ressaltar a importância da conscientização para o uso de herbicida registrado, nas doses recomendadas, manejo de água e observar o controle de escapes, buscando a sustentabilidade do cultivo”, diz Andreas Schultz, gerente de marketing para Arroz da BASF. Além da Campanha contra o arroz vermelho, que será apresentada por Rodrigo Machado, Representante Técnico de Vendas da BASF, outros temas terão destaque no encontro, entre eles a preparo de verão com dessecação de outono; utilização correta do sistema Clearfield®; produção de sementes de PUITÁ INTA CL e certificação de sementes (IRGA). (Fonte: CL-A Comunicações)


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit/EUA
GM confirma demissão imediata de Rick Wagoner
O presidente executivo e do Conselho de Administração da General Motors (GM), Rick Wagoner, irá demitir-se imediatamente, a pedido da Casa Branca, e os novos diretores completarão a maioria do conselho da GM na maior reforma administrativa da montadora americana, confirmou hoje a montadora norte-americana. O presidente e diretor de operações da montadora, Fritz Henderson, vai substituir Wagoner. As mudanças acontecem algumas horas antes de o presidente dos EUA, Barack Obama, revelar esforços adicionais de reestruturação destinados a GM e talvez sua concorrente, a Chrysler. Ambas receberam US$ 17,4 bilhões em empréstimos do governo e solicitaram mais US$ 21,6 bilhões. O membro do conselho Kresa Kent, ex-presidente e executivo-chefe (CEO) da Northrop Grumman Corporation, foi nomeado presidente interino do conselho. Ele disse que o conselho da empresa sabia há algum tempo que a reestruturação traria uma mudança nos acionistas e criaria a necessidade de novos diretores com habilidades adicionais. Os diretores que serão substituídos não foram identificados, mas a mudança ocorrerá durante a reunião anual da empresa em agosto, em Detroit, disse Kreska em comunicado por escrito. (Agência Associated Press)

Washington/EUA
Montadoras devem se esforçar mais para obter ajuda
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse no domingo, dia 29/3, que os fabricantes americanos de veículos precisam se esforçar mais para reestruturar o setor automobilístico e obter ajuda adicional do governo, em entrevista ao programa "Face The Nation", da rede CSB. Na semana passada, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que Obama vai apresentar hoje, 30/3, um plano sobre o futuro da indústria automotiva norte-americana. "Um grupo de trabalho se reuniu na sexta-feira, dia 27/3. As decisões a serem tomadas e colocadas em prática estão sendo afinadas. O presidente fará um anúncio hoje", disse. Dos três maiores fabricantes, GM - General Motors - e Chrysler, pediram US$ 21,6 bilhões, adicionais à ajuda governamental de US$ 17,4 bilhões em empréstimos de emergência aprovados em dezembro, com o objetivo de evitar a falência das empresas. Ambas já apresentaram seus planos de reestruturação ao Congresso como contrapartida pela ajuda. A Ford, por sua vez, anunciou que conta com liquidez (dinheiro em caixa) suficiente para superar a crise sem o suporte do governo. Dispensas - No último dia 26/3, a GM informou que cerca de 7.500 funcionários (ou 12% dos empregados da empresa nos EUA) aceitaram deixar a empresa de forma voluntária - por aposentadoria antecipada e programa de demissão voluntária. (Agence France Presse/AFP)


Paris/França
PSA Peugeot Citroën destitui presidente após grave crise
O Conselho de Vigilância da PSA Peugeot Citroën destituiu o presidente do grupo automobilístico francês Christian Streiff e designou Philippe Varin, ex-dirigente do grupo siderúrgico Corus, para sustitui-lo a partir de 1/6, anunciou no domingo, dia 29/3, o próprio Conselho. A PSA Peugeot Citroën, a maior montadora de automóveis da França e segunda europeia, prevê uma queda de 20% de suas vendas neste ano e, como a concorrente Renault, anunciou o corte de milhares de postos de trabalho. Ela registrou no ano passado suas primeiras perdas financeiras em 10 anos. Desde o início da crise, a direção cortou 1.000 empregos temporários, não renovando contratos. Negociações estão em andamento para a demissão voluntária de 150 executivos. A PSA Peugeot Citroën possuía 207.850 funcionários em todo o mundo em 2007. (Agence France Presse/AFP)


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VAREJO & COMÉRCIO

São Paulo/SP – Da redação
Rede de lojas Ponto Frio volta a se colocar à venda
A Ponto Frio informou a CVM - Comissão de Valores Mobiliários - sobre a intenção de venda da rede de lojas. Lily Safra, viúva do bilionário, banqueiro Edmond Safra, e acionista majoritária da rede, já tentou negociar as lojas há cerca de dois anos. A iniciativa foi retomada, agora, diante das dificuldades de sucessão do negócio. O banco Goldman Sachs foi contratado para efetuar a venda. No comunicado ao mercado, a Globex Utilidades (companhia que opera a marca Ponto Frio) informou que, "segundo informação dos acionistas controladores, até a presente data não foi recebida qualquer proposta firme e vinculante para a aquisição do controle". Em dezembro de 2007, a Ponto Frio também anunciou plano de venda, mas desistiu com o preço das ações em queda. Pouco antes, a empresa efetuou uma reestruturação organizacional, para reduzir diretorias e 250 funcionários da administração. A medida, segundo a empresa, teve por objetivo simplificar e acelerar os processos decisórios e a gestão da rede. O objetivo, conforme orientação do Goldman Sachs, é fazer a venda do controle da empresa e não uma OPA - oferta pública de ações -, mesma recomendação feita pela instituição financeira na tentativa anterior de venda da rede de varejo. Na ocasião, o dólar transitava na casa dos R$ 1,80 e a ação da empresa era avaliada em R$ 20. Agora, a divisa norte-americana está cotada em torno de R$ 2,30, e a ação do Ponto Frio, em R$ 5.


São Paulo/SP - Da redação
Magazine Luiza interrompe expansão em SP e desenha novo plano para 2009
Na semana passada, o comando da rede de eletroeletrônicos Magazine Luiza trancou-se em reuniões de planejamento estratégico para 2009. Na pauta, a discussão dos possíveis caminhos para a cadeia varejista. Luiza Helena Trajano, já sem papas na língua, foi enfática. Pediu (ou quase exigiu) que todos os gerentes e diretores dessem a sua “contribuição” neste ano, indo além do que já fazem. A necessidade de levantar os ânimos acontece num momento delicado para a companhia. Nunca, em sua história de sucesso, a empresa precisou dar uma chacoalhada tão profunda em suas estruturas como agora. A crise pegou o Magazine Luiza numa fase de caixa baixo, devido a um ambicioso plano de expansão. Os estoques feitos para o Natal ainda estão sendo desovados. Além disso, a empresa teria feito uma provisão milionária, devido a uma aposta mal-sucedida com derivativos no final de 2008. O Magazine Luiza nega tudo com veemência. Diante desse cenário, Luiza redesenhou seus planos para este ano. Se nada se alterar, o crescimento ficará entre 4,5% e 5% no conceito de mesmas lojas. Num cenário otimista, a expansão chega a 10%. A meta de abrir 50 novas unidades em São Paulo em 2009, como previsto anteriormente, foi engavetada. A origem das dificuldades tem data e horário conhecidos. A companhia desembolsou R$ 70 milhões para inaugurar 44 lojas em São Paulo exatamente uma semana depois que o Lehman Brothers foi à lona - e a crise tomou proporções transatlânticas. Num estalar de dedos, dois mil novos funcionários engordaram a folha de pagamento da empresa e um gigantesco centro de distribuição estava atolado de produtos. Uma coincidência nefasta. Mais: outras 50 lojas que seriam abertas em São Paulo e consumiriam R$ 80 milhões, não saíram do papel.


São Paulo/SP – Da redação
Brasileiro abandona as marcas premium
Por cautela, já que os efeitos ainda não aparecem na renda, os brasileiros estão migrando das marcas mais caras para as mais baratas. Artigos de limpeza são os campeões na perda de consumidores que não estão mais dispostos a pagar por marcas premium. No geral, os produtos de custo baixo e intermediário já predominam na cesta de compras, como aponta estudo da empresa de pesquisas LatinPanel, ao comparar o consumo residencial em 2008 com o de 2007. No segmento de limpeza, a movimentação foi mais sentida com aumento de seis pontos percentuais entre os consumidores que trocaram as marcas por oferta de preço no ano passado. Essa migração representou queda de 21% em valor no segmento, mesmo sem ter ocorrido redução do volume de compras. Itens como água sanitária e detergente em pó estão entre os que mais perderam compradores de marcas mais caras. "As famílias estão readequando o orçamento, já que não deixam de comprar, embora estejam seletivas com o que compram", diz Fátima Merlin, diretora de varejo da LatinPanel. "O avanço dos artigos de preços baixos e intermediários, em detrimento das marcas premium, é uma medida de cautela e poderá se expandir ao longo deste ano, se o atual cenário econômico vier a piorar com a aceleração do desemprego." O volume total das compras no universo pesquisado pela LatinPanel - que monitora 70 categorias de bens não duráveis, em 8,2 mil domicílios no País - apontou, em 2008, crescimento de 2% em relação ao ano anterior. É um percentual inferior aos 4% de aumento em 2007 ante 2006, mas indica, como avalia Fátima, que os ganhos de renda entre 2005 e 2007, com as melhorias salariais, não se diluíram.


São Paulo/SP - Da redação
Comércio continua a crescer em 2009
Números divulgados pela Serasa Experian mostram que as vendas do varejo brasileiro cresceram 3,9% em fevereiro, apresentando desaceleração em relação aos 5,1% de janeiro e os 7,5% de dezembro do ano passado. Com isso, o desempenho do setor, calculado com base nas consultas de empresas do segmento à base de dados da Serasa Experian, apresenta uma elevação de 4,5% no primeiro bimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2008. Para a empresa, esse crescimento foi puxado pela alta de 8,6% nas lojas de eletroeletrônicos, móveis e informática; seguida por combustíveis/lubrificantes, que teve alta de 6,1%; e veículos e motos e peças, com crescimento de 5,9%.


Rio de Janeiro/RJ - Da redação
AdeS investe em linha de produtos infantis
A AdeS, marca de bebidas à base de soja da Unilever, colocou no mercado a linha AdeS Nutrikids, desenvolvida para auxiliar no desenvolvimento das crianças. Os novos produtos são enriquecidos com vitaminas A, C, E e zinco, que ajudam a manter as defesas naturais do corpo; cálcio, que é fundamental para construir e fortalecer os ossos; e ferro, um mineral importante no desenvolvimento mental. Além disso, a linha não contém conservantes, nem corantes artificiais. A linha AdeS Nutrikids estará no mercado em embalagens de 200 ml e 1 litro. Os sabores serão Uva e Laranja, na linha Frutas; e Chocolate e Morango, na linha Original.


Nova Iorque/EUA
McDonald’s investe em McCafes nos Estados Unidos
Atualmente, pouco mais da metade das 14.000 unidades da rede de fast food McDonald’s nos EUA contam com a operação de cafeterias McCafe, com a expectativa de implementar o conceito eRedação Mercado & Consumom toda a rede ainda neste ano. A forte expansão do formato criado na Austrália e bem sucedido em diversos países, inclusive o Brasil, também é acompanhada pelo aumento das opções disponíveis no mix da marca. Além de cafés expressos, as lojas oferecem cappuccinos, lattes, mochas e chás gelados, bem como doces e salgados. Depois de implementar o conceito em todas as lojas americanas, o McDonald’s incluirá smoothies e frapês ao mix. Segundo a empresa, os resultados financeiros e a aceitação dos produtos à base de café, pelos clientes, têm sido extremamente positivos. (Agência Efe)

Goiânia/GO - Da redação (Brasília)
Roasted Potato inaugura loja em Goiás
Especializada em batatas recheadas, a rede de franquias Roasted Potato inaugurou mais uma loja na cidade de Goiânia/GO, dessa vez no Goiânia Shopping. A empresa está otimista para este ano, apoiada no crescimento de 20% experimentado pelas franquias de alimentação em 2008, segundo números da ABF - Associação Brasileira de Franchising. A rede pretende dar continuidade ao plano de expansão na região Centro-Oeste com a abertura de mais cinco lojas, em médio prazo.


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MERCADO DE TI

São Paulo/SP - Da redação
Cloud computing deve movimentar US$ 56 bilhões em 2009
A receita mundial dos serviços de cloud computing deve ultrapassar US$ 56 bilhões em 2009, o que representa um crescimento de 21%, em comparação ao ano passado, de acordo com o Gartner. Para 2013, a consultoria espera que o mercado da computação em nuvem atinja faturamento de US$ 150 bilhões. Segundo Ben Pring, vice-presidente de pesquisa do Gartner, o cloud computing é um fenômeno amplo e diversificado. Boa parte do crescimento desse mercado se refere à transferência dos serviços tradicionais de tecnologia para o novo modelo, mas também há espaço para a criação de novos negócios e geradores de receitas, de acordo com Pring. O executivo ressalta que a computação em nuvem permite uma mudança na compra de tecnologia, de um modelo direto para outro em que os serviços são gratuitos até certo ponto, e no qual a receita é obtida com publicidade. Os serviços patrocinados, por sinal, são e devem continuar a serem os maiores componentes do mercado de 'cloud' até 2013. Processos de negócios entregues como serviços cloud representam o maior segmento do mercado, chegando a 83% do faturamento total de 2008. O setor, formado por publicidade, e-commerce, processamento de pagamentos e sistemas de recursos humanos baseados no conceito de nuvem, deve crescer 19,8% este ano, chegando a US$ 46,6 bilhões em receita, em comparação a US$ 38,9 bilhões registrados no ano passado. Os anúncios baseados em serviços cloud, como os oferecidos pelo Google e pelo Yahoo, devem atingir US$ 33 bilhões em 2008. Segundo Pring, este tipo de serviço consiste em entregar publicidade de forma que o conteúdo e a taxa cobrada são determinados no momento do acesso do usuário final. Apesar dos fornecedores de cloud computing se concentrarem em divulgar com ênfase os serviços de infraestrutura, este segmento está ainda no estágio inicial, representando apenas 5,5% do mercado. Para 2009, a expectativa do Gartner é que o setor cresça para 6% do mercado, chegando a um faturamento de US$ 3,2 bilhões. Os aplicativos baseados na computação em nuvem, que incluem as ofertas de software como serviço, representam um mercado quase duas vezes maior do que o de infraestrutura e devem continuar a apresentar um bom crescimento. Nos próximos cinco anos, o Gartner espera que um grande número de funcionalidades e novos produtos estejam disponíveis.


Boston/EUA
Demissões na IBM provocam reações no Twitter e de políticos nos EUA
Mensagens na rede social Twitter trouxeram à tona na quinta-feira, 27/3, as demissões na IBM, à medida que os empregados postavam as notícias em tempo real sobre suas dispensas. Também houve uma reação política nos EUA. Um membro do poder legislativo questionou como uma empresa que recebe assistência dos contribuintes pode cortar empregos e transferir vagas para outros países. O político do estado de Nova Iorque, Greg Ball, um republicano cujo distrito inclui o condado de Westchester - terra Natal da IBM -, solicitou uma audiência pública para avaliar as demissões na empresa à luz dos investimentos multimilionários do Estado para ajudar a companhia. "Meu medo é que a IBM planeje realizar um grande offshore de seus negócios e, entretanto, tenha aceitado contribuições em dólares sob o pretexto de manter essas posições aqui", disse Ball em entrevista. "E, neste caso, esses recursos deverão ser devolvidos". Representantes da IBM não puderam ser encontrados para comentar o assunto.Em julho do ano passado, o estado de Nova Ioorque decidiu que daria US$ 140 milhões em subvenções à IBM, que, em contrapartida, investiria US$ 1,5 bilhão para criar 1.000 novos empregos em nanotecnologia. O acordo também incluía 65 milhões em provisões para ajudar a IBM a reter empregos em sua fábrica no condado de Dutchess, que também é representada por Ball. A IBM confirmou sua decisão de reduzir empregos, mas não informou detalhes sobre o número de empregados que serão afetados ou onde os cortes serão realizados.A Alliance@ IBM, que espera entre 4 mil e 5 mil demissões, contabilizou, na noite de quinta-feira, dia 26/3, que 3.251 funcionários foram cortados e receberam um pacote de benefícios. O sindicado acredita que a IBM está mudando empregos para o exterior. Um funcionário da Big Blue, que preferiu permanecer anônimo, disse que os gerentes foram vagos em relação aos motivos das demissões e citaram motivos econômicos de modo geral. "Tudo o que tenho ouvido é que eles têm de tomar decisões difíceis baseadas na economia", disse. Mas, ele também salientou que a unidade de serviços da IBM estava com um bom desempenho e obtendo lucro. Ron Hira, professor-assistente de política pública no Rochester Institute of Technology, e autor de Outsourcing America, opina que a IBM tem um plano de mudança de empregos para a Índia e que a empresa está "executando o projeto: trocar trabalhadores com altos custos nos EUA por mão-de-obra mais barata em países como a Índia".O possível projeto de offshoring da IBM também poderia levantar questões sobre iniciativas fundamentadas sobre maciços estímulos governamentais. "Se os políticos querem criar empregos com os dólares dos contribuintes, eles têm de garantir que esses postos de trabalho serão estabelecidos nos EUA, e não na Índia ou em outros países", completa Hira. "A IBM está claramente tentando esconder o fato de que os dólares que recebeu criarão empregos no exterior, e não na América". (Agência Associated Press)

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MERCADO ONLINE
São Paulo/SP – Da redação
Brasileiro passa 3 vezes mais tempo na Web que vendo TV
Uma pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada na sexta-feira, dia 27/3, afirma que os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à Internet do que assistindo à televisão. O estudo "O Futuro da Mídia" está na terceira edição, mas esta foi a primeira em que o Brasil foi inserido entre os outros países pesquisados: EUA, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Dos 9 mil entrevistados, 1.022 eram brasileiros. De acordo com a pesquisa, os consumidores brasileiros gastam, atualmente, 82h por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento. A maior parcela dos participantes (81%) apontou o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV. Entre os ouvidos, 58% disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão. Metade dos entrevistados estão atentos aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos. Além disso, 47% dos pesquisados usam o celular como um dispositivo de entretenimento. O levantamento ouviu pessoas com entre 14 e 75 anos de idade. A faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na Internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas. Em todas as faixas de idade, a atividade mais realizada na Internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs, diz o estudo.
Disposto a pagar mais - Outro dado detectado pela pesquisa da Deloitte foi que os brasileiros se sentem limitados na Internet pela velocidade de sua conexão. Por isso, 85% dos ouvidos afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade. Entre todos os entrevistados, 92% possuem celular. Entre os aplicativos deste tipo de aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92%), seguidas da câmera digital (78%), jogos (67%) e a câmera de vídeo (62%). (Agência Reuters)


São Paulo/SP – Da redação
Registro.br libera COM.BR e NET.BR para pessoas físicas
Os órgãos brasileiros que regulam a internet no País, liberaram o registro de domínios antes restritos a empresas. Agora, tanto pessoas jurídicas como pessoas físicas poderão registrar endereços .com.br e .net.br . A partir de 6/4/2009, inicia-se a operação do domínio .net.br como um DPN genérico . Em 2008, o registro .br já havia liberado o DPN (domínio de primeiro nível) com.br. Essa medida é decorrente de uma resolução do registro .br , entidade ligada à FAPESP que regula o registro de domínios de internet. Antes de 2008, tanto o DPN com.br, como o net.br eram reservados apenas para o registro de pessoas jurídicas no País. Esta regulamentação, entretanto, colocava o Brasil como um “diferente”, já que, em geral, os domínios .com e .net são genéricos para a maioria dos países. Com esta medida, o Brasil finalmente adota a prática padrão na internet mundial. Antes desta resolução, havia uma regra de dava direito a quem registrasse um domínio com.br de reservar o mesmo domínio .net.br. Agora, estes domínios não estarão mais interligados e os registros serão independentes.Em um comunicado recebido por e.mail pela Geek, o registro .br comentou que "para que se garanta um início suave de operação e se preservem direitos, durante os primeiros seis meses (período chamado de “sunrise”), os domínios registrados antes de 6/4/2009 no com.br, estarão automaticamente reservados no net.br, à espera da manifestação de seus detentores no com.br". Ou seja, os detentores de registros com.br terão até outubro para exercer seu direito de reserva no domínio net.br. Depois de 27/10, os domínios estarão disponíveis para registro a todos.

São Paulo/SP – Da redação
UOL: lucro líquido é 17,7% maior no 4tri08, de R$ 20,6 milhões
O UOL - Universo Online - divulgou há pouco seus resultados ao mercado, no qual informa que o lucro líquido do quarto trimestre foi 17,7% menor em comparação ao de igual período de 2007, totalizando R$ 20,6 milhões. O Ebitda do período recuou 30%, para R$ 24,2 milhões. A margem Ebitda recuou 8 pontos percentuais, para 16%. No ano, o lucro líquido recuou 12,06%, para R$ 96,2 milhões, enquanto o Ebitda foi 20% menor sobre 2007, de R$ 123,2 milhões. A margem Ebitda foi 8 pontos percentuais menor na mesma base de comparação, e atingiu 21%. No ano, o número de assinantes aumentou 23%, e atingiu R$ 1,2 milhão, em dezembro de 2008.

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MERCADO DE LUXO


Zurique/Suíça
O setor de relojoaria suíço se prepara para um ano negro
A indústria de luxo e de relojoaria suíça está se preparando para um ano negro, diante de uma recessão mundial que pode, inclusive, fechar as portas de pequenos atores deste cenário, afirmaram especialistas na terça-feira, dia 24/3, a dois dias da inauguração de Baselworld, o maior salão mundial do setor. De fato, o mundo da relojoaria está fazendo cara feia. Atingida em cheio pela crise econômica, a Suíça, número um mundial do setor, viu suas exportações do ramo de relógios cair 22,4% em fevereiro, após vários anos de alta desenfreada. A lista das empresas atingidas pelo recuo das encomendas não para de aumentar. Os relojoeiros suíços HGT, Raymond Weil, Roger Dubuis, Corum, Girard-Perregaux, Rolex e as fábricas suíças do francês Cartier, anunciaram medidas de corte de empregos ou de redução do tempo de trabalho. No coração da indústria de relógios suíça, na região montanhosa do Jura, aproximadamente 1.000 empregos foram eliminados, segundo o jornal Le Temps. Os dois gigantes do setor não parecem estar melhor. Richemont registrou no terceiro trimestre de seu exercício defasado 2008/2009 (outubro a dezembro), um faturamento em baixa de 12%, a 1,55 bilhão de euros, enquanto seu concorrente Swatch, estagnou praticamente suas vendas (+0,5%), a 5,7 bilhões de francos suíços (3,7 bilhões de euros). As exportações de relógios suíços devem ainda recuar de 15% a 20% no primeiro semestre, disse o analista René Weber, do banco Vontobel, que espera para o acumulado do ano uma baixa de 12%. "Swatch e Richemont vão certamente se aproveitar da situação, os dois grupos não estão endividados e dispõem de liquidez suficiente", destacou. "Em tempos de crise, e enquanto os distribuidores esvaziam seus estoques, as marcas que se beneficiam de sua notoriedade e de uma história são privilegiadas, em detrimento dos novos atores", analisou Weber. Os pequenos relojoeiros serão rapidamente confrontados a problemas de liquidez, sem os fundos necessários para resistir à crise, afirmou o presidente da Federação dos relojoeiros suíços, Jean-Daniel Pasche. "É possível que algumas marcas parem", continuou. "O restabelecimento não deve ocorrer este ano, eventualmente ano que vem, se os mercados reganharem confiança", disse o analista Patrick Hasenbhler, do banco Sarasin. Os organizadores de Baselworld se disseram extremamente prudentes. "2009 se anuncia um ano um tanto nebuloso para as categorias de luxo", anunciaram em um comunicado. O salão, que serve de vitrine para a profissão, mas também de lugar para encomendas, deve acolher muito menos visitantes este ano, prova de uma maior contenção dos clientes, segundo Hasenbhler. O segmento dos produtos de alto luxo deve, no entanto, se salvar. "Os produtos de altíssimo luxo devem resistir melhor, foi o que mais cresceu nos últimos anos", constatou Pasche. "Os mais populares também devem sobreviver, mais entre os dois, será realmente difícil", acrescentou. Baselworld abre suas portas quinta-feira em Basileia, por sete dias, com quase 2.000 expositores de 45 países e 3.000 jornalistas esperados. (Agence France Presse/AFP)

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