I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 180 | Ano I

Bruxelas/Bélgica
Presidente do Banco Mundial diz que economia vai encolher até 2% em 2009
A economia global vai encolher de 1% a 2% este ano, afirmou no sábado, dia 21/3, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick. Ele disse ainda, que o ritmo da redução econômica não tem precedentes desde a Grande Depressão de 1929. Em conferência organizada pelo Fundo Marshall da Alemanha, em Bruxelas, Zoellick referiu-se à previsão do FMI - Fundo Monetário Internacional - de que a economia mundial vai encolher até 1% este ano. "Nós no banco vamos divulgar nossas projeções em breve, provavelmente na faixa de 1% a 2%. Ainda não tínhamos visto um número como esse no mundo desde a Segunda Guerra Mundial, o que realmente significa desde a Grande Depressão." O presidente do Banco Mundial levantou preocupações sobre os atuais esforços dos governos para combater a crise, alertando para o risco de se fazer "muito pouco, muito tarde". Zoellick disse que conceder estímulo fiscal sem resolver as origens da crise de crédito não terá efeito duradouro na economia. Ele propôs que o G20, formado pelas 20 maiores potências e países em desenvolvimento, cujos líderes vão se reunir em Londres, em abril, crie um processo de análise para saber se novas medidas de estímulo serão necessárias para fazer a economia girar de novo. "Alguns dos pacotes retiraram estímulos em 2010. Mas dada à incerteza desta crise, eu creio que seria importante se ter um processo de acompanhamento para saber se mais incentivos serão necessários em 2010." Zoellick fez ainda um alerta para a queda no comércio mundial, uma vez que os países recorrerem a mecanismos para proteger suas economias, e citou previsões do Banco Mundial de que até 400 mil crianças morrerão este ano como efeito indireto da crise econômica. "Há questões que estão além da economia e vão para a política e estabilidade social", disse o presidente do Banco Mundial. "Se as crianças não tiverem nutrição adequada nos primeiros anos, você perde uma geração." Zoellick citou ainda algum progresso em persuadir os países ricos a ajudar os países em desenvolvimento que foram atingidos pela queda nas exportações das commodities, mas admitiu que há resistência. (Agência Reuters)


São Paulo/SP
G-20 se reúne em 2/4 por ação conjunta anticrise
No dia 2/4, os chefes de Estado e de governo das 20 maiores economias do mundo se reunirão em Londres para dar a sua resposta à crise mundial. É difícil prever em que medida eles atenderão às imensas expectativas em torno desse encontro, considerado por muitos "a última chance" de ação coordenada. Os prognósticos vão do completo fracasso a ganhos importantes obtidos já nos preparativos. Uma coisa parece certa: a crise elevou o G-20 à condição de principal foro de decisão econômica. Resta saber se esse papel sobreviverá à crise. O G-20 foi criado em 1999, por iniciativa do G-7, em meio a outra crise, que engolfava Tigres Asiáticos, Rússia e Brasil. A ideia era encorajar os países em desenvolvimento a adotar as boas práticas fiscais e monetárias. Hoje, a situação é quase inversa: países emergentes, como o Brasil, a China e a Índia, tratam os desenvolvidos como os causadores do problema e, em alguns casos, exibem sistemas de regulação e supervisão mais robustos que os do "Primeiro Mundo". "O G-20 tem um significado muito importante, porque formaliza o conceito de multipolaridade, uma das principais consequências da globalização", diz Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas, no Rio, e ex-presidente do Banco Central (1980-1983). "É um novo ator econômico e geopolítico em um mundo antes dominado pelos países industrializados. Hoje, não é possível encontrar soluções que não envolvam as principais economias emergentes. O G-20 vai tornar logo, logo o G-7 peça de museu." O governo brasileiro tem abraçado o G-20 como o palco da realização de uma velha reivindicação do País: a participação dos emergentes nos processos de tomada de decisão. (Agência Estado e France Presse/AFP)

Washington/EUA
Presidente do conselho econômico de Obama aposta em recuperação em um ano
A presidente do conselho de assessores econômicos da Casa Branca afirmou estar confiante de que os EUA, vão se recuperar em um ano, da crise financeira. "Sinto-me muito confiante de que veremos os sinais de que a economia mudou de rumo e está crescendo de novo", afirmou Christina Romer ao programa de televisão Fox News Sunday, depois de declarar que está "incrivelmente confiante" nas políticas adotadas pelo presidente americano, Barack Obama. "Claro, levará tempo antes que retornemos à normalidade, mas acredito absolutamente que veremos sinais de que tudo está funcionando", disse Romer. Além disso, Romer rebateu os temores de que investidores privados rejeitem uma associação com o governo americano depois do escândalo provocado pelos bônus pagos pela seguradora AIG, depois de receber ajuda estatal para evitar a falência. O presidente estabeleceu claramente a diferença entre as empresas que recebem fundos para ser salvas, que vêm do pagamento de impostos dos cidadãos, e as companhias do setor privado que podem investir em ativos podres. (Agence France Presse/AFP)

Rio de Janeiro/RJ
Setor turístico faz megapromoções para driblar crise
Para driblar a queda no número de brasileiros que planejam viajar para o exterior, as operadoras de turismo estão apostando em uma combinação de descontos agressivos, flexibilidade no pagamento e mimos para os clientes. Segundo Leonel Rossi, diretor da área internacional da Abav - Associação Brasileira de Agências de Viagens -, no primeiro bimestre houve queda de 30% nas vendas de pacotes internacionais. Para Rossi, o principal efeito da crise é a queda de preço e as promoções devem aumentar em abril. "O preço tem caído bastante por conta da crise. Quando a aeronave decola, você não recupera o assento do avião vazio, e o mesmo vale para o quarto de hotel." A CVC afirma que fechará o ano com alta de 15% nas vendas, impulsionadas principalmente pelo turismo doméstico. As vendas de pacotes internacionais caíram cerca de 15% no primeiro bimestre por conta da alta do dólar. Na semana passada, a empresa fez uma promoção de vendas de pacotes domésticos com pagamento em dez vezes, entrada de R$ 1 e desconto de 50% em passagens da TAM. Segundo Valter Patriani, presidente da operadora CVC, a meta era vender 45 mil pacotes, mas foram comercializados mais de 90 mil. A operadora planeja fazer uma promoção similar para pacotes internacionais em abril. "Vamos ter um megafeirão de viagens para o exterior. Vamos focar mais nas rotas da TAM, parcelando em dez vezes, com R$ 1 de entrada. No atual momento do mercado, o consumidor não quer o preço normal, ele quer comprar promoção", afirmou Patriani.
Segundo dados do Banco Central, os gastos de turistas brasileiros no exterior caíram 24% em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado e somaram US$ 743 milhões. Os estrangeiros que visitam o Brasil também estão gastando menos. Em janeiro, houve queda de 17% em relação a igual mês do ano anterior, com um total de US$ 492 milhões.
Criatividade - Rossi destaca que países como os EUA, onde os efeitos da crise econômica são mais agudos, têm se esforçado mais para atrair os turistas. "A Disney está oferecendo promoções do tipo "pague quatro noites e leve sete". Já há hotéis de luxo em Nova Iorque oferecendo três diárias pelo preço de duas." Simone Caladrin, gerente de vendas da Agaxtur, diz que aumentou a procura por destinos como Buenos Aires, Santiago e Montevidéu. A operadora fez uma parceria com a Gol em que o segundo passageiro tem o bilhete grátis - só paga a taxa de embarque. Mesmo quem costuma contar com público cativo anda lançando mão da criatividade para aumentar a demanda. A Tia Augusta Turismo, operadora com tradição em viagens para adolescentes nos EUA, lançou uma promoção para meninas que completam 15 anos com viagens à Disney. O prazo de pagamento foi alongado para 15 vezes sem juros em um cartão de crédito específico, e elas têm direito a mimos de acordo com a preferência dessa faixa etária, sem custo adicional. "Fizemos pesquisas para ver o que agradaria. Elas ganham camisetas, mochila, festa de aniversário, os pais podem acompanhar a viagem online e ainda, têm direito a um paparazzo, pois elas gostam da vida de celebridade", explica Yara de Paula, gerente de vendas. Segundo ela, nesse segmento, a concorrência entre as operadoras é grande e os mimos a mais fazem a diferença. (Agências Estado e Brasil)

São Paulo/SP – Da redação
Sonae Sierra Brasil lucra menos no ano
A Sonae Sierra Brasil consolidou, ao longo do ano passado, sua estratégia de expansão e fechou o ano com nove shopping centers em operação, localizados no Estado de São Paulo e no Distrito Federal, com uma Área Bruta Locável de 318.900 m². Entre as realizações mais significativas de 2008 estão o anúncio de três novos projetos, em Londrina/PR, Uberlândia/MG e Goiânia/GO; a locação de 96% da Área Bruta Locável do Manauara Shopping, em Manaus/AM; a reforma da praça de alimentação do Shopping Metrópole, em São Bernardo do Campo/SP; a certificação ambiental ISO 14001 para todos os shopping centers em operação e para a construção do Manauara Shopping; e o certificado de Segurança e Saúde OHSAS 18001 obtido pelos shoppings Parque D. Pedro, em Campinas/SP, e Penha, em São Paulo. No ano passado, a empresa teve um lucro líquido de R$ 187 milhões, abaixo dos R$ 232 milhões de 2007. A empresa justificou os números pela variação do lucro líquido indireto, que foi maior em 2007, quando as yields de mercado reduziram-se mais do que em 2008. A receita operacional dos shoppings foi de R$ 107,5 milhões, um aumento de 15% em relação a 2007, refletindo um melhor desempenho de todos os shopping centers, especialmente o Parque D. Pedro, principal ativo da empresa. O lucro direto das operações da Sonae Sierra Brasil alcançou R$ 56,7 milhões em 2008, contra R$ 53,4 milhões em 2007. Este aumento de 6% é explicado pela elevação da receita dos alugueis e da receita de serviços prestados, que compensaram o aumento dos custos operacionais e das despesas gerais e administrativas.


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COBERTURA ESPECIAL – 10ª ExpoDireto Cotrijal


Não-Me Toque/RS – Da redação
Caren Martins Oliveira, enviada especial


Feira encerra com faturamento de R$ 357 milhões e participação de 36 países
Todo o otimismo que envolveu os cinco dias da 10ª Expodireto Cotrijal, segunda maior exposição de agronegócios do Brasil, realizada em Não-Me-Toque/RS, de 16/3 a 20/3, se refletiu nos resultados da Feira que superou as expectativas iniciais de público de 160 mil, alcançando 162.470 pessoas e negócios totais de R$ 357.296 milhões, além de reunir 326 empresas de máquinas, equipamentos, sementes, fertilizantes, agroquímicos, produção animal e agricultura familiar, espalhadas por 84 hectares. Do faturamento total, R$ 273 milhões foram provenientes dos 5 bancos presentes na Feira, R$ 34 milhões dos bancos de fábricas, R$ 46 milhões de negócios próprios, R$ 250 mil da agricultura familiar e US$ 1,6 milhão da rodada de negócios internacionais. O crescimento dos números comprova a importância da exposição para o agronegócio do Rio Grande do Sul, da região Sul e do Brasil como um todo. Na edição de 2008, foram R$ 268 milhões em negócios gerados em uma semana de evento, e 153 mil produtores rurais visitaram a Feira, que reuniu 313 empresas. Outro reflexo do momento positivo pelo qual passa o setor rural gaúcho foi confirmado nas rodadas internacionais, que somaram US$ 1,6 milhão em negócios, durante três dias de negociações e 408 reuniões entre as empresas gaúchas e os 17 participantes internacionais da Alemanha, Argentina, Bolívia, Colômbia, Hungria, Nicarágua, Panamá, Peru, Polônia e Venezuela. No total, 36 países estiveram presentes prestigiando a Expodireto Cotrijal, por meio de Consulados, Embaixador, Representantes do Itamaraty, Câmaras Bilaterais e Escritórios de Importação e Exportação. O volume de negócios nessa edição da Feira, que se consolida como evento internacional, é 27% superior em relação às rodadas internacionais realizadas em 2008, de US$ 1,260 milhão, e ainda 60% superior se comparada ao US$ 1 milhão negociado em 2007.
Para o presidente da Expodireto Cotrijal, Nei Cesar Mânica, que se nega a falar em crise, a economia enfrenta uma turbulência, que vai passar, e o agronegócio é uma das primeiras atividades a superar as adversidades, com sua força e importância. Convidada para a abertura da Feira, a Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, lembrou que o setor rural já tem experiência no combate à crise, seja enfrentando as adversidades climáticas ou as constantes oscilações de preços. “Com a crise atual não será diferente, ela será resolvida com muito trabalho e dedicação de todos os setores produtivos. A Expodireto já é uma resposta à crise”, afirmou. Sobre o cenário da Feira, o presidente afirmou que a boa produtividade da safra gaúcha de grãos e as linhas de créditos de cinco instituições bancárias presentes à Expodireto Cotrijal e das indústrias de máquinas, impulsionaram os negócios. “Os produtores estão motivados a investir na agricultura e os bancos e indústrias criaram as condições para isso, com descontos, juros compatíveis e facilidades de pagamento”, explica Nei Mânica, que anunciou também, a aprovação do Plano Diretor do Parque de Exposições, que a partir de junho de 2009, iniciará as construções permanentes no parque, visando aumentar o uso do espaço para eventos menores ao longo do ano.
Meio Ambiente
A Feira também foi palco de um aquecido debate sobre a legislação ambiental. O tema foi amplamente discutido pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, na quinta-feira, 19/3. Na ocasião, o Ministro foi categórico ao afirmar que é preciso rever o decreto que determina os percentuais de vegetação nativa que devem ser conservados nos imóveis, com índices de 80% na Amazônia, 35% no Cerrado e 20% nos outros biomas, o que fará com que parte significativa dos produtores brasileiros deixe de existir. “Após o mapeamento que pedimos para a Embrapa realizar, ficou claro que nossa legislação como está não faz sentido e não age com racionalidade, já que faz uso de dois conceitos: o Brasil criou grandes áreas de reservas públicas, mas também obrigou as reservas legais nas propriedades privadas”, afirmou o ministro ao mostrar as áreas de reserva de conservação estadual, federal e reservas indígenas, destacando que o que sobra, são apenas pequenas áreas. O deputado federal Luiz Carlos Heinze, também defendeu mudanças na lei que exige 20% de reserva legal nas propriedades brasileiras. Para atingir esse objetivo, ele é um dos principais defensores da estadualização da lei, o que aumentaria a flexibilidade conforme as necessidades de cada região. “Não dá para considerar que a realidade ambiental seja a mesma em Brasília e em Não-Me-Toque”, afirmou.
Outro caminho, defendido em conjunto com o presidente da Cotrijal, está na mobilização do setor para apoiar os deputados para que eles possam representar e lutar pelos produtores. “O setor rural brasileiro, além de produzir, precisa mostrar que tem força. Precisamos pressionar o governo para garantir o seguro agrícola, os preços, o escoamento e a armazenagem da safra. É hora de fazer uma representação forte e levar nossas reivindicações ao governo”, enfatizou Manica.
Consolidada como palco de importantes discussões do setor, a Expodireto Cotrijal também abrigou o Fórum Nacional do Milho que destacou os desafios para o plantio e comercialização do milho, o Fórum Nacional da Soja, que tratou das perspectivas macroeconômicas em um cenário de crise global, os desafios da carga tributária no campo, Seminário Estadual da Suinocultura, Fórum Estadual do Leite, Seminário sobre Seguro Agrícola, e o Fórum Florestal da Metade Norte. “A Expodireto Cotrijal cresceu em dimensão e em importância econômica em nove anos. As discussões e a busca de soluções para a sustentabilidade do agronegócio, bem como a internacionalização da Feira é um passo fundamental nesse crescimento e objetiva projetar ainda, mais o evento e o agronegócio brasileiro. Para isso, preparamos um evento vibrante, moderno e recheado de tecnologia e informação para ajudar o produtor rural a vencer as adversidades normais da atividade rural, com eficiência e competência, como expressa a missão da Expodireto Cotrijal”, finalizou o presidente da Cotrijal, Nei Mânica.

Mais informações sobre a Expodireto Cotrijal 2009 podem ser obtidas no site
www.expodireto.cotrijal.com.br


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INDICADORES ECONÔMICOS


FGV - RESUMO DA SEMANA - 16 a 20 de março de 2009

IGP-M registra variação de -0,36% no segundo decêndio de março
O IGP-M registrou, no segundo decêndio de março, variação de -0,36%. Em fevereiro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,45%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do segundo decêndio de fevereiro para o segundo decêndio de março: IPA, de 0,47% para -0,65%; IPC, de 0,38% para 0,31% e INCC, de 0,43% para -0,04%.

IGP-10 registra deflação de 0,31%
O IGP-10 registrou em março variação de -0,31%. Em fevereiro, a taxa foi de 0,54%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de fevereiro para março: IPA passou de 0,52% para -0,57%, IPC, de 0,64% para 0,29% e INCC, de 0,43% para 0,01%.
IPC-S de 15 de março de 2009 apresentou variação de 0,37%
O IPC-S de 15/3/2009 apresentou variação de 0,37%, taxa 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da apurada com base na coleta encerrada em 7/3. Dos sete grupos componentes do índice, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação.


ECONOMIA NACIONAL
Dólar Comercial

Cotações de fechamento da PTAX
Data R$/US$
16/3 2,2705
17/3 2,2833
18/3 2,2806
19/3 2,2379
20/3 2,2540* (*Cotação de 14h30min)
Fonte: BACEN



Balança Comercial
Balança acumula saldo positivo na segunda semana de março

Na 2ª semana de março, a balança comercial apresentou exportações de US$ 2,515 bilhões e importações de US$ 2,377 bilhões, resultando em superávit de US$ 138 milhões. Os números foram divulgados na última segunda-feira, dia 16/3, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Até a 2ª semana de março, as exportações acumulam US$ 5,197 bilhões e as importações, US$ 4,775 bilhões, com superávit de US$ 422 milhões. No ano, as exportações totalizam US$ 24,567 bilhões e as importações US$ 22,902 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,665 bilhão.

Índices de Preço ao Consumidor
IPC da Fipe aponta inflação de 0,25% na segunda quadrissemana de março
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da cidade de São Paulo apresentou uma pequena aceleração em meados de março, já que uma maior alta dos custos de alimentos foi contrabalançada por uma queda de vestuário. O indicador subiu 0,25% na segunda quadrissemana do mês, informou a Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas -, na última terça-feira, 17/3. Os resultados dos sete grupos que compõem o IPC foram: Habitação, 0,26%; Alimentação, 0,43%; Transportes, 0,24%; Despesas Pessoais, 0,41%; Saúde, 0,16%; Vestuário, -0,62% e Educação, 0,11%.

Economia Internacional
Produção industrial norte-americana caiu 11,2%, nos últimos 12 meses

A produção industrial dos EUA caiu 1,4% em fevereiro, enquanto a taxa de utilização da capacidade instalada recuou um ponto percentual em fevereiro ante janeiro, para 70,9%, a menor desde que esse dado começou a ser registrado, em 1967. Segundo o Banco Central dos EUA, os dados de janeiro foram revisados para pior. No período de 12 meses terminado em fevereiro, a produção industrial norte-americana caiu 11,2%. A produção da indústria de manufatura caiu 0,7% em fevereiro, depois de ceder 2,7% em janeiro; a de veículos automotores e autopeças aumentou 10,2% em fevereiro ante queda de 24,7% em janeiro, após quatro meses de declínios consecutivos.

Inflação nos Estados Unidos aumenta em fevereiro
Segundo informações do Departamento de Trabalho norte-americano, a inflação dos EUA aumentou em fevereiro, refletindo maiores custos de gasolina e vestuário. De acordo com nota divulgada na última quarta-feira, dia 18/3, o CPI - Índice de Preços ao Consumidor -, na sigla em inglês, subiu 0,4%, maior ganho mensal desde julho do ano passado, após a alta de 0,3% em janeiro. Na comparação anual, os preços ao consumidor subiram 0,2%, após terem permanecido estáveis em janeiro. Os preços de energia aumentaram 3,3% em fevereiro, também a maior variação mensal desde julho passado. Os da gasolina saltaram 8,3%. Mas, comparados ao mesmo período do ano passado, os preços de energia registraram queda de 18,5%, informou o Departamento do Trabalho.

Inflação ao produtor nos EUA sobe pelo 2º mês seguido
O Departamento de Trabalho norte-americano divulgou que o PPI - Índice de Preços ao Produtor dos EUA subiu pelo segundo mês consecutivo em fevereiro. O PPI (sigla, em inglês) subiu 0,1% em fevereiro comparado com o mês de janeiro. Em base anual, o PPI caiu 1,3% em fevereiro deste ano, ante fevereiro do ano passado. Esta foi a maior queda nessa base de comparação desde setembro de 2002. Na mesma base de comparação, o núcleo do PPI subiu 4% em fevereiro.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

HOJE - Bolsas da Ásia

As Bolsas asiáticas sobem na expectativa de anúncio do plano dos EUA contra ativos tóxicos
As Bolsas de Valores da Ásia subiram nesta segunda-feira, puxadas pela expectativa do anúncio do plano contra ativos tóxicos dos EUA, que deve acontecer hoje. O plano buscará a ajuda de capital privado para adquirir os ativos de má qualidade, estimados em US$ 1 trilhão, que, segundo o Departamento de Tesouro dos EUA, bloqueiam todo o sistema financeiro e impedem o começo da recuperação econômica.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, subiu 3,4% e alcançou os 8.215 pontos, fechando em seu maior nível em sete semanas. Além do plano americano, que impulsionou alta nas ações de bancos, uma desvalorização do iene contribuiu para aumentar o valor dos papéis das empresas exportadoras do país.
- Em Hong Kong, o mesmo clima de otimismo fez com que o índice Hang Seng subisse 4,8%, fechando em 13.447 pontos.
- Na China, o índice Shangai Composite teve alta de 2%, chegando aos 2.325 pontos.
- Em Taiwan, o índice Taiex também subiu (3,3%) e atingiu os 5.124 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em alta de 2,4%, alcançando 1.999 pontos.
- A Bolsa de Valores de Bangcoc, na Tailândia, abriu em alta de 0,69%, com seu índice SET ganhando 2,98 pontos e chegando a um total de 432,62.
- A Bolsa de Valores de Kuala Lumpur, na Malásia, abriu em alta de 1,32%, com seu índice seletivo KLCI ganhando 11,35 pontos e chegando a um total de 868,17.
- A Bolsa de Valores de Cingapura abriu em alta de 1,36%, com seu índice Straits Times ganhando 21,65 pontos e chegando a um total de 1.618,57.
- A Bolsa de Valores de Jacarta, na Indonésia, abriu em alta de 1,66%, com seu índice composto JKSE ganhando 22,63 pontos e chegando a um total de 1.383,52.
- A Bolsa de Valores de Manila, nas Filipinas, abriu em alta de 2,58% em seu índice PSEI, ganhando 47,36 pontos e chegando a um total de 1.881,26.
Análise - Na China Mobile Ltd. teve alta de 4,9% após anúncio de que iria suspender seus planos de vender ações. Beneficiando-se de uma alta no preço do petróleo, a PetroChina também apresentou um bom resultado e seus papéis tiveram valorização de 7,5%. "Os investidores se sentiram mais encorajados a comprar ações apostando que o governo dos EUA não irá desapontá-los novamente em suas medidas para estabilizar o sistema financeiro americano", afirmou um analista da Kabu.com Securities em entrevista à agência Reuters.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP
Brasil tem três bancos entre os cinco mais lucrativos da América
Com as perdas bilionárias dos bancos norte-americanos por conta do agravamento da crise econômica, os bancos brasileiros ganharam espaço entre as instituições mais lucrativas e mais rentáveis do continente americano (excluindo o Canadá). Segundo estudo da consultoria Economática, três dos cinco primeiros do ranking dos lucros são brasileiros; no quesito rentabilidade, o Brasil ocupa a primeira e segunda posição.O Banco do Brasil é o melhor colocado na lista, em terceiro lugar, com lucro líquido de US$ 3,767 bilhões no ano passado. Em seguida aparecem o Itaú (lucro de US$ 3,3 bilhões) e Bradesco (US$ 3,2 bilhões). O último representante brasileiro, o Santander, aparece na 17ª posição, com lucro de US$ 676 milhões. Em 2007, o BB estava na 12ª posição. Bradesco e Itaú, por sua vez, ocupavam o 6º e 7º lugares, respectivamente. De acordo com o estudo da Economática, que analisou o lucro líquido dos bancos de capital aberto (ou seja, com ações negociadas em Bolsa), na lista constam ainda um mexicano e um chileno, ambos sendo filiais do espanhol Santander.A liderança geral, porém, ainda é dos EUA, com o JP Morgan Chase, que registrou lucro líquido de US$ 5,6 bilhões em 2008, e o Bank of America, com lucro de US$ 4 bilhões. Apesar das perdas por causa da crise, os bancos americanos dominam a lista: dos 20 mais lucrativos, possuem 14 representantes. As duas instituições financeiras já eram líderes no ano passado, mas com lucros bem maiores. O JP teve, em 2007, lucro de US$ 15,365 bilhões, enquanto o Bank of America lucrou US$ 14,982 bilhões.

Rentabilidade - Já entre os 20 mais lucrativos se verifica que os mais rentáveis são dois bancos brasileiros: BB e Bradesco. Para medir o mais rentável utiliza-se a chamada ROE - Rentabilidade sobre Patrimônio Líquido. A ROE é um indicador o qual, analistas financeiros, dão muita atenção porque, de forma simplificada, reflete o quanto uma empresa consegue crescer sem fazer novos investimentos, usando apenas o patrimônio que já possui. Nesse quesito, o Banco do Brasil apresenta rentabilidade de 32,5%, seguido pelo Bradesco, com 23,6%. Entre os cinco mais lucrativos estão quatro bancos latinos, incluindo o Itaú em quinto (21,5%).Já os mais lucrativos - JP Morgan e Bank of America - ficam nas ultimas posições, com taxas de 3,9% e 2,5%, respectivamente. Segundo a Economática, isso "demonstra que a qualidade do Banco do Brasil e Bradesco é muito mais representativa, apesar de terem um lucro menor". Dois fatores práticos, porém, explicam o fato de os ganhos dos bancos brasileiros superarem os dos americanos. Em primeiro lugar, a maior concorrência nos EUA, sendo que o Brasil é conhecido por ser um dos países com maior concentração bancária do mundo. Em segundo lugar estão os juros altos. Apesar do corte da Selic da semana passada, o Brasil continua com uma das maiores taxas de juros do mundo. Em termos nominais, ficam à frente da taxa os juros na Venezuela (17,06%), Rússia (13%), Turquia (11,50%) e Argentina (11,38%). Em relação aos juros reais (descontada a inflação), o Brasil continua com a maior taxa, de 6,51% ao ano.

Revista Economist - Reportagem publicada pela revista britânica "Economist" desta semana, que chegou às bancas na sexta-feira, 20/3, afirma que os bancos brasileiros estão seguros e são uma "exceção" no setor em meio à crise. "Os bancos brasileiros podem ser caros, mas pelo menos eles estão seguros", diz. "Até agora, nenhum deles teve problemas com a crise financeira mundial. Isso pode ser porque seus lucros, com as atividades diárias, são tão altos que eles não precisaram assumir riscos tolos." Sobre o corte de 1,5 ponto percentual da taxa de juros Selic na semana passada, a revista afirma que o Banco Central conseguiu cortar as taxas "dura e rapidamente", e que mais cortes são esperados. Mas destaca, porém, que os cortes nas taxas não estão sendo repassados para os clientes, o que alimenta a discussão sobre os altos lucros dos bancos com seus "spreads" (diferença entre o custo de captação de dinheiro pelos bancos e as taxas cobradas dos clientes).

São Paulo/SP – Da redação
Nova campanha publicitária da Febraban estimula diálogo entre bancos e clientes
Foi ao ar, no domingo, dia 22/3, a nova campanha publicitária da Febraban - Federação Brasileira de Bancos - “Falando com seu banco”. Criada pela agência Lew’Lara\TBWA e composta por dois anúncios de mídia impressa e um spot de rádio, a ação incentiva a população a utilizar os canais de comunicação que as instituições financeiras colocam à disposição dos consumidores. A campanha é parte de uma série de ações, incluindo serviços e publicações, implantadas nos últimos anos pela Febraban para facilitar o cotidiano dos clientes. No website da federação, por exemplo, a ferramenta STAR permite comparar as tarifas de serviços de 30 bancos e o Busca Banco permite localizar todos os pontos de atendimento bancário em qualquer cidade do País. Os guias Roteiro de Procedimentos para Encerramento de Contas-correntes, Diretiva dos SACs e Diretiva de Atendimento em Agências Bancárias, já incorporados ao Sistema Brasileiro de Autorregulação Bancária, são outros exemplos concretos do propósito de melhorar continuamente a qualidade do atendimento à população. “Dialogar, aprender e alcançar melhorias reais, consistentes e sustentáveis são os objetivos maiores dessas ações”, ressalta Fabio Barbosa, presidente da Febraban. As medidas para melhoria do atendimento têm ocorrido simultaneamente à expressiva expansão do setor bancário. Nesta década, o número de contas correntes praticamente dobrou para mais de 120 milhões, o que configura o maior processo de inclusão financeira da história brasileira. (Fonte: Assessoria de imprensa da Febraban)



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INDÚSTRIA


São Paulo/SP
Perdigão diz que fábrica incendiada retoma operações em 1 semana
A Perdigão informou ontem, dia 24/3, que iniciará hoje, o trabalho de recuperação do complexo agroindustrial de Rio Verde/GO, atingida por um incêndio no sábado, 21/3. A companhia avalia que as operações na unidade devem ser retomadas em uma semana. No momento do início do fogo, havia 3 mil funcionários da companhia na planta, que tem capacidade para abete de 420 mil aves por dia. De acordo com o comunicado enviado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, o complexo industrial está coberto por apólices de seguro, inclusive relativas a lucros cessantes. E o abastecimento a clientes dos mercados, interno e externo, feitos a partir daquela planta, não será garantido pelo realinhamento da produção de outras unidades. "A retomada das operações da planta deverá ocorrer, de forma gradativa, a partir de 30/3", diz trecho do comunicado. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS

São Paulo/SP – Da redação
Preço do álcool desaba na usina, mas não cai no posto
Em plena entressafra, os preços do álcool desabam nas usinas e já estão próximos dos menores valores registrados durante toda a safra. Os preços caíram tanto que já se equiparam aos de junho, quando as usinas estavam com produção a todo o vapor. A situação é muito ruim para as usinas, porque elas necessitam de caixa neste momento de crédito curto, provocado pela crise financeira mundial. E os consumidores também não são muito beneficiados devido à demora com que a queda chega às bombas. Em alguns postos paulistanos, a diferença no preço do álcool nas bombas para o da porta das usinas, chegou a 105% nesta semana. Na média dos postos, a diferença fica em 79%. Mas, se as usinas perdem no álcool, ganham no açúcar. Os preços da saca do açúcar cristal subiram 62% na porta das usinas nos últimos quatro meses. E aqui os consumidores já começam a sentir a oscilação. Nos últimos 30 dias, os preços do açúcar subiram 9% no varejo, conforme pesquisa da Fipe.
O Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada -, da Esalq/USP, que acompanha semanalmente os preços desses produtos, registrou média de só R$ 0,6396 por litro de álcool hidratado nas usinas. Nas últimas seis semanas, o produto acumula queda de 22%. Já o anidro, que é misturado à gasolina, caiu para R$ 0,7234 por litro. Esses valores não incluem impostos. A queda nos preços do álcool se deve a vários fatores. Um dos principais é a crise global, que fechou a torneira do crédito às empresas, que investiram muito nos últimos anos. Para fazer caixa, as usinas desovam estoques, depreciando os preços. Já a alta do açúcar é provocada pelo déficit mundial de pelo menos 5 milhões de toneladas na oferta neste ano. A Índia, um dos principais exportadores, teve quebra de produção - e passou a ser importadora. Com esse cenário de alta no açúcar e de queda no álcool, os usineiros têm grande vantagem em produzir açúcar. Em uma tonelada de cana, as usinas conseguem 2,5 sacas de açúcar, obtendo R$ 100, já excluídos os impostos. Já as que estão produzindo álcool conseguem, em média, 85 litros com uma tonelada, com renda de R$ 55.
Como o açúcar tem perspectiva de alta, os usineiros que têm os dois produtos em estoque desovam álcool para fazer caixa, à espera da recuperação ainda maior do açúcar. Colocando mais álcool no mercado, derrubam ainda mais o preço. O problema para muitas usinas é que boa parte dos novos investimentos foi feita só para produzir álcool no boom do setor pré-crise. Sem a flexibilidade de produzir açúcar ou álcool, elas têm mais prejuízo. E o preço do biocombustível pode cair ainda mais, justamente porque esses pesados investimentos aumentarão muito a produção. O resultado é que grandes usinas acumulam prejuízos e procuram sócios ou são vendidas.

Santo Antonio de Goáis/GO – Da redação (Brasília)
Embrapa Arroz e Feijão promove encontro com produtores de sementes e grãos
No próximo dia 26/3, quinta-feira, a Embrapa Arroz e Feijão, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, promove um Encontro com produtores de sementes de arroz e representantes da indústria de arroz. O evento será realizado na sede da Unidade, às margens da Rodovia Goiânia – Nova Veneza, km 12, Santo Antônio de Goiás. Durante o evento os participantes poderão discutir com pesquisadores e técnicos da Embrapa sobre os problemas enfrentados na produção de sementes de arroz e na sua comercialização e os reflexos disso no mercado regional e nacional. Também serão discutidos temas relacionados à estratégia de marketing e comercialização, exigências da indústria e possíveis parcerias. Além dos debates e apresentações, os participantes visitarão o campo de produção da Embrapa Arroz e Feijão e poderão conhecer melhor o programa de melhoramento genético da Empresa. (Fonte: Embrapa)

Nova Iorque/EUA

Datagro e ISO realizam conferência em Nova Iorque
A Datagro, uma das principais consultorias do mundo em açúcar e etanol, e a ISO - International Sugar Organization -, único fórum mundial para os mais importantes países produtores e consumidores da indústria sucroalcooleira, realizarão, no próximo dia 6/5, no Rockefeller Center, em Nova Iorque, a III ISO/Datagro New York Sugar Conference. O evento será no mesmo dia que o Sugar Dinner New York, e tem como objetivo debater a diversidade e complexidade da indústria sucroalcooleira em um ambiente global cada vez mais competitivo e reunirá os principais produtores de cana e beterraba do mundo, bem como processadores, refinadores e negociadores. Questões cruciais estão na pauta de discussão, tais como o panorama geral do mercado de açúcar e etanol no mundo; tendências futuras do consumo de açúcar e adoçantes; o dinamismo da demanda norte-americana por etanol e os aspectos legislativos; e o papel dos fundos de investimento nos mercados de açúcar e álcool, bem como o impacto do colapso dos mercados financeiros para o setor. Autoridades e oradores do mais alto gabarito e renome internacional ligados à produção, comércio e setor bancário compartilharão avaliações e perspectivas para o segmento. (Agência Reuters)



São Paulo/SP – Da redação
Movimento nacional de esclarecimento sobre os benefícios do ovo é lançado em sete capitais do Brasil
Tido como vilão por nutricionistas durante muito tempo, o ovo deu uma grande virada e hoje é considerado um alimento saudável. Entretanto, nem todos sabem de seus benefícios. Por isso, a Ovos Brasil entidade brasileira sem fins lucrativos que promove o produto “ovo”, lança neste mês uma campanha nacional sob o mote “ovo só faz bem”. A entidade, juntamente com a OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público -, irão percorrer os principais pontos de venda do Brasil em sete capitais: São Paulo/SP, Recife/PE, Rio de Janeiro/RJ, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Porto Alegre/RS e Belo Horizonte/MG. "Nosso objetivo é expandir, junto ao público consumidor, os conhecimentos sobre o alimento ovo como fonte nutricional e seus benefícios especiais para a saúde", diz José Roberto Bottura, diretor executivo da Ovos Brasil. "O ovo é benéfico para todas as faixas etárias da população. É um alimento de alto valor nutritivo e rico em proteínas". A campanha, desenvolvida pela agência RN, consiste na colocação de um display nos principais supermercados das capitais, onde estarão disponíveis informações técnicas sobre o ovo, envolvendo o consumidor, buscando quebrar mitos e paradigmas. Esses displays trazem um ar moderno e buscam levar o conceito de “glamour” ao produto. O display terá um monitor projetando filmes sobre o ovo e conterá folders informativos, a serem distribuídos aos consumidores. De acordo com a entidade, os folders abrangem diversos temas como: anulando o paradigma do colesterol, idosos, dietas de emagrecimento, benefícios do ovo, ovos para atletas, gestantes e crianças entre outros.
Alimento saudável - O ovo é conhecido como um alimento rico em proteínas e de baixo valor calórico. Por isso, deve fazer parte do cardápio das pessoas de todas as idades. Ele é considerado pela OMS - Organização Mundial da Saúde - como um alimento de proteína padrão de consumo de fácil digestão. Além disso, é fonte de vitaminas do Complexo B, (a mais importante - B12) e possui vitaminas lipossolúveis e minerais que enriquecem qualquer tipo de refeição. A maior discussão em torno do ovo é se a quantidade de colesterol pode prejudicar a saúde. Porém, análises mostram que a quantidade ingerida com colesterol em nada interfere neste processo.


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo/SP – Da redação
Carro mais barato do mundo começa a ser vendido hoje
A montadora indiana Tata Motors colocará à venda, a partir de hoje, o Nano Car, considerado o carro mais barato do mundo. O Nano Car custará 100.000 rúpias ou US$ 1.979 e, segundo a fabricante, terá como público alvo, cidadãos pobres dos países em desenvolvimento que não têm condições de se locomover sobre quatro rodas. O automóvel mede três metros de comprimento, possui quatro portas e cinco lugares, mas não conta com acessórios, hoje comuns em muitos modelos, como ar-condicionado, rádio, airbag, janela eletrônica e direção hidráulica. A montadora foi seriamente afetada pela crise que afeta a indústria automobilística em todo o mundo e, de acordo com analistas, as vendas do novo carro não devem ser suficientes para ajudar na recuperação das perdas registradas no último trimestre de 2008. De acordo com Vaishali Jajoo, analista da consultoria Angel Broking, em Mumbai, mesmo que a companhia venda 250 mil modelos do carro por ano, os lucros contribuirão para aumentar apenas 3% da receita da montadora. A crise financeira global acertou em cheio o poder de compra dos indianos, que adiaram seus planos de comprar novos carros diante das dificuldades em conseguir crédito no mercado. O início das vendas acontece seis meses mais tarde do que o planejado, em meio a uma polêmica sobre o local de fabricação do Nano Car. (BBC Brasil)

Tóquio/Japão
Nissan promete veículo híbrido de luxo para 2010
A Nissan Motor deve lançar um carro de luxo híbrido, movido à gasolina e eletricidade, no mercado americano e japonês, no ano que vem, disse ontem, o principal jornal de negócios do Japão, sem citar fontes. Embora as montadoras geralmente mantenham segredo sobre planos para produtos específicos, a Nissan já mostrou os protótipos de seus modelos híbridos. A companhia ficou para trás de suas rivais japonesas, Toyota e Honda, no desenvolvimento de carros "verdes" e não guarda segredo sobre sua ambição de recuperar o tempo perdido. Atualmente, a Nissan compra sistemas híbridos da Toyota para o modelo Altima. Para 2010, a promessa é de um veículo equipado com um sistema próprio da Nissan. Para isso, aposta numa bateria diferente e supostamente, mais avançada do que a usada pelas concorrentes. (Agência Estado)


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VAREJO & COMÉRCIO

São Paulo/SP – Da redação
Videolocadoras mudam contra a crise
Nem os pornôs esquentaram os negócios das videolocadoras no País. Nos últimos três anos, o volume total de locações passou de 8,5 milhões de unidades para 4,6 milhões, 46% de queda. Esses números poderiam ser 60% maiores não fosse a pirataria. "Também seriam superiores se a internet não fosse usada como forma de entretenimento", diz Tânia Lima, presidente da UBV - União Brasileira de Vídeo. Resultado: 4.000 locadoras fecharam as portas nesse período. Hoje existem 8.000 legalizadas. Pela primeira vez, a crise chegou na Brasileirinhas, principal distribuidora nacional de pornôs e uma das poucas que mantinham as vendas para as locadoras, com títulos estrelados por celebridades. Em 2008, sua queda foi de 3,5%. Na concorrência, foi superior a 50%. A frigidez desse mercado fez com que a rede 100% Vídeo, livrasse seus franqueados da obrigação de oferecer eróticos. Até a Blockbuster, ícone mundial desse segmento, enfrenta dificuldades. A rede pode entrar em concordata nos EUA. No Brasil, foi vendida em 2007 para a Americanas, que transformou suas 127 lojas em Americanas Express, tendo a Blockbuster como "extra". Outras locadoras seguem caminho parecido, transformando as lojas em centros de convivência e conveniência. Muitas já conseguem pagar os custos fixos com a receita da venda de outros produtos. O aluguel de vídeos pela internet também se tornou uma opção. Sites como o Pipoca Online e o NetMovies, conseguiram aumentar o lucro fazendo todo o acervo circular. Por isso, cobram menos do que uma locadora que só trabalha com lançamentos.
Novas perspectivas - Essas iniciativas estão dando resultado, mas são paliativas. Luciano Damiani, presidente do Sindemvideo, considera o Blu-ray a principal arma do setor. Esses aparelhos têm uma tecnologia que deverá impedir a reprodução de discos piratas. Estima-se que 93 mil discos em Blu-ray foram vendidos em 2008 no País. Em 1998, quando o tradicional DVD chegou ao mercado, foram vendidos 110 mil discos. Os fabricantes de aparelhos Blu-ray tentam derrubar o preço e popularizá-lo. A TecToy lançou o seu por R$ 999. As distribuidoras estão avaliando outras alternativas para as locadoras. Uma delas seria um contrato de licenciamento para que elas baixassem os filmes da distribuidora, armazenando-os em seu sistema. Na hora de alugá-los, "queimariam" um DVD ou salvariam o arquivo em pen drives. O cliente poderia também baixá-lo pelo site da locadora. "Mas, como nem todo mundo tem internet e a velocidade de conexão é baixa, as locadoras existirão nesse formato atual por mais uns dez anos", afirma Carlos Augusto, diretor da 100% Vídeo.



Nova Iorque/EUA
Da Redação (Lisboa) - Maria João S. Freitas - Correspondente
Quinta Avenida continua sendo metro quadrado mais caro do varejoA Quinta Avenida, em Nova Iorque, manteve a posição de liderança no ranking anual da Cushman & Wakefield das regiões comerciais mais caras do mundo. Em relação a 2007, o levantamento mais recente aponta um aumento de 23% no valor do metro quadrado, para 12.612 euros por ano. A Causeway Bay de Hong Kong ocupa a segunda posição, seguida pela Champs Elysées, em Paris. As três primeiras posições no ranking ficaram inalteradas em relação à pesquisa anterior. A Via Montenapoleone de Milão e a Grafton Street de Dublin, na Irlanda, completam o top five. Segundo o levantamento, os principais endereços comerciais do mundo mostraram-se resistentes à crise no ano passado, com valores de aluguel em alta, ou estáveis em 94% das 236 ruas analisadas.

São Paulo/SP – Da redação
Lojas Americanas aposta em crescimento de 20% na Páscoa
A Lojas Americanas espera para a Páscoa deste ano, um aumento de 20% nas vendas em relação à edição 2008. A empresa oferece cerca de 20 milhões de ovos de chocolate das marcas Nestlé, Garoto e Lacta, além de colombas, bombons, tabletes de chocolates, pelúcias e pantufas. Como nos anos anteriores, são oferecidos ovos exclusivos com brindes das marcas Disney e Hot Wheels. O ovo Tigrão e Pooh vem com uma câmera espirra-água e o ovo High School Musical 3, traz um rádio FM com lanterna como surpresa. Para as meninas, o ovo Princesas tem uma princesa iluminada em miniatura, com quatro modelos colecionáveis. Os meninos contam com o ovo Hot Wheels, cujo brinde é um carrinho miniatura Hot Wheels colecionável.

São Paulo/SP – Da redação
Saraiva tem forte alta nas vendas em 2008
A Saraiva, maior rede de livrarias do País, fechou o ano passado com um aumento de 69,7% em sua receita bruta em relação a 2007, para R$ 827,3 milhões. O desempenho foi impulsionado pela aquisição da Siciliano e pela abertura de cinco pontos de venda. No quarto trimestre do ano, a expansão foi de 63,9%, para R$ 241,6 milhões. Considerando apenas lojas Saraiva abertas há mais de 12 meses, houve uma expansão de 8,7% nas vendas. O lucro líquido da empresa, porém, recuou 42,6% no trimestre (para R$ 3,67 milhões) e 9,4% no ano (para R$ 16,5 milhões), por conta do forte aumento das despesas operacionais (92,9% no trimestre e 86,4% no ano). Segundo a empresa, essas despesas adicionais decorreram do processo de incorporação da Siciliano, dos efeitos da substituição tributária sobre CDs e DVDs e aos gastos com reforma e abertura de lojas.

São Paulo/SP – Da Redação
Marketing por celular deve se expandir 50%
Na atual condição de retração financeira e corte de custos, vivida pelos mercados globais, o que vale mesmo é ter serviços eficientes, que gastem menos e gerem resultados. É neste contexto que se encaixa a nova moda de se fazer marketing via celular, o chamado mobile marketing, que vem se desenvolvendo no Brasil, impulsionado principalmente pela chegada do iPhone, da Apple, junto à tecnologia de terceira geração (3G). De acordo com a AMMB - Associação Brasileira de Marketing Móvel -, atualmente as marcas presentes no Brasil investem apenas 4% do orçamento total de marketing em ações no meio digital, como internet, SMS e wap. A expectativa é de que, até o fim do ano, esse número aumente para 10%. Luiz Santucci, presidente da AMMB, aposta em um crescimento de 50% do mercado de mobile marketing este ano, devido ao menor custo dessas ações quando comparadas a rádio e TV.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Exportação brasileira de manufaturados cai 34%
A crise de crédito e de consumo derrubou as exportações dos manufaturados brasileiros. As vendas externas desses produtos encerraram o primeiro bimestre com a maior queda em 20 anos, aponta a AEB - Associação de Comércio Exterior do Brasil. Em janeiro e fevereiro, a receita de exportação de manufaturados recuou 34% na comparação com o mesmo período de 2008. A última queda anual ocorreu em 1999 e foi de 7%. Da perda de US$ 6,6 bilhões nas exportações no primeiro bimestre de 2009, na comparação anual, quase 70% provêm dos manufaturados. Já os produtos básicos tiveram retração de 9,7% no bimestre. "O quadro é preocupante", diz o vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro. Ele destaca que os manufaturados têm forte efeito multiplicador no emprego e na renda. Até os anos 90, a cada US$ 1 bilhão de manufaturados exportados eram gerados 50 mil empregos. Nos básicos, esse número não passava de 20 mil. No primeiro bimestre, os manufaturados que apresentaram maiores quedas de exportação foram automóveis, com US$ 345,6 milhões; máquinas (US$ 192 milhões); bombas e compressores (US$ 163,6 milhões); aviões (US$ 119,9 milhões) e celulares (U$ 105,6 milhões), mostra levantamento do economista da Funcex - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior -, Fernando Ribeiro. Ele observa que, se fosse pelo câmbio que se desvalorizou 20,8% nos últimos seis meses, a exportação de manufaturados deveria subir: "O tipo de crise que estamos vivendo, baseada na falta de crédito, tende a afetar investimentos e bens de consumo".


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MERCADO DE TI


São Paulo/SP - Da redação
Cisco diz que não vai competir no mercado de servidores
O gerente de desenvolvimento de negócios da Cisco Brasil, Carlos Werner, disse na sexta-feira, 20/3, que o lançamento do servidor blade da fabricante, não deve acirrar a disputa com tradicionais fornecedores de hardware, como IBM, HP e Dell. O executivo afirmou que o equipamento é parte de uma solução – a UCS - Unified Computing System – e que ele não funciona isoladamente, somente dentro do sistema. “Não vamos concorrer diretamente com estas empresas e não estamos interessados nisso. Vamos competir em um nicho de mercado, que é o de soluções de virtualização”, afirmou. Werner lembrou que o mesmo já ocorre em outras áreas, como swtiches, e disse não acreditar que o lançamento desta semana vá prejudicar parcerias mantidas para a implantação de redes, por exemplo. No início da semana a Cisco anunciou o lançamento do UCS, mas muito do impacto causado pelo lançamento esteve concentrado no servidor blade que inclui a solução (ela é formada ainda por switches e softwares de gestão). Por conta disso, analistas e concorrentes difundiram a entrada da companhia no mercado de servidores, o que vai acontecer apenas em parte. “Não vamos vender servidores isoladamente. Nosso equipamento não funciona sozinho”, disse Werner.
São Paulo/SP
Telit Brasil quer 8 milhões de euros em 2009
Com menos de um ano de atuação no Brasil, a Telit quer garantir receita de 8 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões) no País. De acordo com Marcos Kinzkowski, diretor geral da Telit Brasil, esse faturamento significa garantir de 15% a 20% de participação no mercado nacional de módulos máquina a máquina (M2M). “Começamos as nossas operações em julho de 2008 e aproveitamos diversos clientes mundiais que têm atuação no Brasil. Agora, vamos partir para conquistar novas empresas e nichos”, afirma. O executivo destaca que a produção local, terceirizada para a SCI-Sanmina, facilita a atuação no mercado M2M. Kinzkowski ressalta que a entrada em novos setores como o de rastreamento pessoal, de gestão logística e de centrais de segurança com GPR-S vão garantir que a meta de faturamento seja atingida. “Isso sem considerar o mercado automotivo [a decisão sobre obrigatoriedade de módulos M2M em carros ainda está pendente]. Se a lei for aprovada, o valor deste mercado pode dobrar”, completa.


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MERCADO ONLINE


Nova Iorque/EUA
Web móvel já atinge mais de 22 milhões nos EUA
Em apenas um ano, o número de usuários que acessam a internet via celular mais que dobrou nos EUA, de acordo com um relatório divulgado pela .comScore. O estudo se restringe ao acesso aos sites e ignora o acesso às redes sociais. De acordo com a pesquisa, 22,4 milhões de americanos afirmaram navegar na web diariamente para ler notícias e buscar outras informações. O número se refere a janeiro de 2009. No mesmo período de 2008, o número era de 10,8 milhões, ou seja, crescimento de 107%. Nas redes sociais, o crescimento é ainda maior. Facebook e Twitter foram os mais visitados pelos dispositivos móveis, com 9,2 milhões de pessoas em janeiro deste ano. O aumento em relação ao ano anterior foi de 427%. Sites do mercado financeiro cresceram 188%, enquanto os sobre cinema aumentaram a audiência em 185%. Na avaliação da .comScore, a internet móvel está deixando de ser uma atividade ocasional para se integrar ao cotidiano das pessoas. (Agência IDG Now!)


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LOGISTICA


Brasília/DF – Da redação
Colapso da infraestrutura do transporte ameaça agronegócio
Um dos principais corredores de exportação do Brasil, que liga o Centro-Oeste aos principais portos do País, está destroçado e ameaça negócios da região. A reportagem da Folha percorreu 2.470 km de rodovias federais e passou por importantes corredores de exportação de grãos, como as BRs 163, 364 e 452, em MT e GO. Neles, encontrou os obstáculos que produtores agrícolas têm de enfrentar para levar a safra de grãos até os mercados consumidores. A BR-163, um dos mais importantes corredores de exportação, foi aberta nos anos 60 e hoje está esgotada. Há oito meses, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, anunciou um pacote de obras previstas no PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. Entre as reformas, a duplicação do trecho de 300 km da BR-163 entre Rondonópolis e Posto Gil/MT, por onde passa 15% do agronegócio brasileiro. Até agora, as obras do PAC permanecem no papel. O Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte - afirma que a área ambiental do governo é responsável pela demora na concessão de licenças, o que explica o atraso no início das obras.

São Paulo/SP – Da redação
Prejuízo da Gol supera R$ 1 bilhão
A Gol teve prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão e resultado operacional negativo de R$ 88 milhões em 2008. Apesar disso, a companhia aérea informa ter revertido as perdas com a operação no último trimestre do ano, quando teve lucro operacional de R$ 54 milhões. O prejuízo no quarto trimestre, no entanto, foi de R$ 680 milhões, causado, sobretudo, pela desvalorização cambial sobre a dívida da empresa e por perdas com operações financeiras de proteção a oscilações cambiais, ligadas a combustível de aviação. O prejuízo é apenas contábil e não reflete o resultado operacional, diz a Gol.
A crise chegou aos resultados das companhias aéreas no fim do ano sob dois aspectos: demanda mais fraca e dólar mais caro. Para evitar que os aviões decolem mais vazios neste ano, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou na semana passada, que as companhias deverão oferecer preços mais baixos. Ele admitiu que 2009 será um ano difícil para fechar as contas. Nos últimos meses, o aspecto mais favorável para as empresas foi a queda no preço do petróleo. O combustível representa quase um terço dos custos de uma companhia aérea. Este foi o primeiro trimestre de divulgação de resultados depois da fusão efetiva entre Gol e Varig. A reversão do resultado operacional foi encarada como positiva na empresa. A diretoria diz que não haverá demissões. A companhia informou ainda, que será feita uma capitalização da empresa de R$ 200 milhões, por meio de emissão privada de ações. Donos de 75% das ações, os controladores farão aporte proporcional e os minoritários entrarão com a diferença. O objetivo da capitalização será fortalecer a estrutura de capital da companhia para fazer frente aos investimentos programados para 2009 e 2010. A recuperação operacional no quarto trimestre já era esperada por analistas. "O resultado operacional mais forte no fim do ano, reflete a queda do preço do petróleo, e a companhia se desfez de alguns contratos de "hedge" de petróleo, o que também ajuda. Além disso, ao longo do ano, a empresa mudou sua estratégia, unificou operações e revisou as rotas que pretende operar, o que aumentou a eficiência", afirma Kelly Trentin, analista da SLW Corretora. Para Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação, a empresa tem enfrentado dificuldades referentes à devolução de Boeings-767, além de contar com taxa de ocupação baixa nos voos internacionais.


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MERCADO DE TELECOM & ENERGIA

São Paulo/SP - Da Redação
Motorola Brasil quer aumentar em 20% vendas para governo e empresas este ano
A Motorola está apostando nos segmentos de governo e empresas para crescer este ano no Brasil. Em 2008, a área comandada por Eduardo Stéfano, vice-presidente da empresa para a região do Cone Sul, registrou resultado 35% maior no Brasil do que em 2007. E a expectativa do executivo é que em 2009 o avanço seja de 20% em relação ao ano anterior. "A área é muito menos sensível ao consumo e ao varejo, segmentos que sofrem impacto imediato com retração de demandas", diz Stéfano, referindo-se à crise financeira. A divisão de governo e empresas responde por 1/3 das vendas globais da Motorola, o equivalente a US$ 10 bilhões em 2008, segundo o executivo. Stéfano destaca projetos como a ampliação para o interior do estado do sistema de trunking da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo; o desenvolvimento de sistemas de comunicação digital para a Petrobras e de um projeto que vai permitir a integração da comunicação digital entre guarda civil, polícia militar e polícia civil de São Paulo. "Destaco também projetos de cidade digital. No ano passado, tivemos dois ou três novos cases, como a cobertura wireless na orla de Copacabana, por exemplo", acrescenta. O executivo acredita que este ano o crescimento da demanda se manterá, principalmente, em projetos de segurança pública, sistemas de comunicação e cidades digitais. "Outro componente importante é o ciclo dos governos atuais, que se encerram no fim do ano que vem, então, acreditamos que o segundo semestre de 2009 e o primeiro semestre de 2010 serão períodos muito aquecidos para que os investimentos em esfera estadual e federal", analisa o vice-presidente.


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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP – Da redação
Crise não desanima loja de artigos de luxo que espera faturar R$ 7 milhões
Atual queridinho da moda, o estilista Marc Jacobs, está no Brasil para inaugurar sua primeira loja no País, no bairro paulistano dos Jardins, com expectativas de faturamento de R$ 7 milhões para 2009. Em entrevista no segundo andar do novo espaço, na Rua Haddock Lobo, conjugado à NK Store, Jacobs e seu sócio Robert Duffy, falaram do posicionamento da marca em meio à crise econômica e sua chegada ao Brasil. "Conheço o Brasil e adoro vir para cá. Nós temos muitos clientes brasileiros nas lojas de Nova Iorque, que se interessam, conhecem a marca e compram. Então, possuímos uma boa base de dados sobre a clientela e viemos para cá em parceria com a Natalie Klein [dona da NK Store]", explicou Duffy, presidente da Marc Jacobs International. Com quase 400 m², o endereço em São Paulo abriga as linhas Marc Jacobs Collection e Marc by Marc Jacobs. Questionado sobre qual item deverá ser campeão de vendas no País, o executivo foi categórico: "as bolsas".A crise parece não afetar os negócios da empresa, que comemorou em 2008 seu maior lucro desde o início das operações, em 1993. Apesar de algumas medidas preventivas, como a redução no número de convidados no último desfile da grife na semana de moda de Nova Iorque, em fevereiro, Jacobs e Duffy mantêm os investimentos, que incluem a abertura de lojas próprias em Milão e Londres, além de planos de expandir a etiqueta para os produtos cosméticos. Criativamente, o estilista também afirmou não sentir o impacto de possíveis intempéries econômicas. "Meu trabalho é fazer coisas bonitas, de que as pessoas gostem. Não vou sacrificar a qualidade", disse ele, que também é o diretor-criativo da Louis Vuitton.

Estilista-celebridade

Assumidamente fã de holofotes e atenção, Marc Jacobs é presença frequente nas colunas de fofoca, mais recentemente por conta de seu relacionamento com o brasileiro Lorenzo Martone, de quem, segundo boatos, estaria noivo. Em sua primeira visita no Brasil, Jacobs revelou-se entusiasmado em conhecer a vida noturna paulistana. A pequena mostra foi dada na noite da última sexta-feira, dia 20/3, em uma festa fechada para 500 convidados, na boate Cantho, no Largo do Arouche, reduto gay do centro da cidade. Entre os planos para sua estadia no País, na sábado, dia 21/3, visitou galerias de arte e deu uma rápida passada pela Bahia e pelo Rio de Janeiro.

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