I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 177 | Ano I

Brasília/DF - Da redação
CNI diz que a indústria deverá ter expansão quase nula em 2009
O presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria -, Armando Monteiro Neto, acredita que o nível de atividade da indústria brasileira em 2009 apresentará leve crescimento, próximo de zero, em relação ao ano passado. Essa expansão, segundo o dirigente, será sustentada principalmente pelo resultado da construção civil. "É possível que o crescimento positivo do setor seja determinado neste ano pelo desempenho da construção civil", afirmou Monteiro, que participou ontem de um encontro com empresários de diversos setores da indústria nacional em São Paulo. Ele acredita que o desempenho da indústria apresentará recuperação principalmente no segundo semestre, já que o período de janeiro a junho ainda será um período de ajustes na atividade econômica. "O pior momento para nós foi exatamente a queda que aconteceu (no nível de atividade) no último trimestre de 2008. Em relação a esse período me parece que temos um ambiente melhor, de certa acomodação", disse. O segundo trimestre de 2009, acredita Monteiro, já apresentará recuperação na atividade industrial sobre os primeiros três meses deste ano. Apesar disso, o dirigente descarta um discurso otimista em relação à indicação de interrupção na trajetória de queda acentuada dos indicadores industriais. "Não há nada ainda que nos indique um quadro de recuperação mais amplo", afirmou, referindo-se ao nível de atividade do setor.
Sobre o PIB - O fraco desempenho da economia brasileira nos primeiros meses de 2009 e o recente anúncio de retração do País no quarto trimestre do ano passado, levaram a CNI a revisar para baixo a projeção de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - este ano. De acordo com o presidente da entidade, a nova estimativa da CNI é de uma expansão na economia brasileira próxima a 0,5%.
Ele lembrou que, ainda no ano passado, a entidade havia projetado uma expansão do PIB para 2009 entre 1,5% e 2%. Na ocasião, destacou Monteiro, a CNI foi criticada pelo pessimismo de suas análises. "Hoje todos os analistas já convergem no sentido de que o crescimento este ano será muito pequeno, entre 0,5% e um pouco mais de 1%", afirmou. Questionado se a economia brasileira poderia apresentar retração em 2009, Monteiro optou por manter o otimismo, mas não descartou essa possibilidade. "Se o mundo piorar e os reflexos dessa crise se acentuarem, é evidente que isso (retração) é possível", disse. (Colaboração: Agência Brasil)

Bogotá/Perú
Petrobras e Ecopetrol fecham acordo para atuar no Peru
A petrolífera estatal colombiana Ecopetrol informou ontem, dia 17/3, que concordou em comprar, da Petrobras, uma fatia de 50% em um bloco localizado a leste da selva amazônica peruana e outra de 25%, em um bloco a sudeste da floresta, também no Peru. As duas companhias vão procurar juntas, petróleo e gás nas duas áreas. As aquisições ainda precisam ser aprovadas pelas autoridades peruanas, disse a Ecopetrol. A empresa colombiana não informou quanto irá pagar pelas participações. A Ecopetrol pretende investir US$ 6,22 bilhões este ano em exploração, aumento da produção e na aquisição de outras companhias, como parte de planos para aportar US$ 60 bilhões no período de 2008 a 2015. No ano passado, o grupo investiu US$ 4,62 bilhões. Até o momento, este ano a Ecopetrol comprou 50% da peruana Petrotech Peruana, por US$ 450 milhões; a fatia de 51% que não possuía numa refinaria em Cartagena, da companhia suíça Glencore International, por US$ 549 milhões e a unidade colombiana da francesa Etablissements Maurel et Prom por US$ 748 milhões. Na segunda-feira, 16/3, a companhia anunciou a compra de uma fatia em um oleoduto da Enbridge por US$ 418 milhões. (Agência Dow Jones)

São Paulo/SP
Brasil fica em 13º em ranking de empreendedorismo
O Brasil ficou em 13º lugar no ranking do empreendedorismo na edição de 2008 da pesquisa GEM - Global Entrepreneurship Monitor -, divulgada ontem, em São Paulo. A taxa de empreendedores em estágio inicial (TEA) do País ficou em 12,02%. Em primeiro lugar, ficou a Bolívia, com uma taxa de 29,82%. Em segundo, ficou o Peru, com 25,57%. Em 2007, o Brasil estava em nono lugar na lista. Um total de 43 países foi pesquisado pelo Instituto GEM. Entretanto, a coordenadora do levantamento no Brasil, Simara Grecco, fez um alerta contra a comparação com base anual, evitando dizer que o País caiu da nona para a 13ª posição na relação. De acordo com Simara, houve uma mudança no número de nações pesquisadas entre 2007 e 2008, o que dificulta a confrontação nessa base.
Segundo ela, embora global, a sondagem é executada em cada país, individualmente, por institutos de estudo ou universidades. No Brasil, o estudo foi elaborado pelo IBQP - Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade. Simara prefere o confronto do Brasil com os países-membros do G-20 (os mais ricos e os principais emergentes), que possuem um nível de desenvolvimento semelhante ou superior ao do Brasil. Neste recorte, o Brasil ficou em terceiro lugar, abaixo apenas da Argentina, que obteve uma taxa de 16,5%, e do México, com 13,1%. "O Brasil já passou pela fase de altas taxas de empreendedorismo, característica de países muito pobres, como Bolívia, Peru e Angola. Nós estamos no mesmo patamar do México, Chile e Uruguai", destacou o diretor-técnico do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas -, Luiz Carlos Barboza. O Sebrae é um dos parceiros na elaboração da pesquisa no País.
Barboza acrescentou que a taxa de empreendedorismo brasileira está também próxima das obtidas pelo Uruguai (11,9%), Chile (13,08%) e Índia (11,49%). O professor Marcelo Neri, da FGV - Fundação Getúlio Vargas -, ao comentar o levantamento, chamou a atenção para a correlação entre as taxas de informalidade e empreendedorismo, que, de acordo com dados do Bird - Banco Mundial -, são lideradas pelo mesmo país, a Bolívia. Néri destacou que uma taxa de empreendedorismo elevada pode ser um sinal de pobreza. Na pesquisa GEM, os EUA figuraram como exceção, apresentando um índice de 10,76%, o que pôs o País em 16º lugar no rol.

Cartaxo/Portugal – Da redação
Salton Talento apreciado em Portugal
A qualidade dos vinhos da Salton foi destaque no Velho Mundo, durante evento promovido pela prefeitura de Cartaxo, em Portugal, no mês de fevereiro. Convidados para participar de um ciclo de palestras sobre Enoturismo no Brasil, promovido pela Associação Municipal dos Produtores de Vinho, os enófilos Joice Lovandoski e Reginaldo Schiavini, levaram na bagagem alguns dos principais rótulos brasileiros para apresentação. Na degustação realizada no Museu do Vinho, o Salton Talento 2005 foi eleito o melhor vinho pelos especialistas. Reconhecida como a Capital do Vinho em Portugal, assim como Bento Gonçalves no Brasil, Cartaxo enviou uma carta de intenção de “germinação” com a cidade Gaúcha, para a troca de informações e experiências. (Fonte: Enter Comunicação)

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COBERTURA ESPECIAL – 10ª ExpoDireto Cotrijal


Não-Me-Toque/RS
Caren Martins Oliveira, enviada especial
Mais de 30 mil visitantes no segundo dia da feira e muitos negócios
O segundo dia da 10ª edição da Expodireto Cotrijal 2009 reuniu mais de 30 mil visitantes. O evento vai até dia 20/3. Um dos destaques do dia de ontem foi o 20º Fórum Nacional da Soja. Dentre os temas abordados, a análise dos desafios de manejo de plantas daninhas e a apresentação de estudos de mercados e perspectivas na crise econômica tiveram a atenção dos visitantes. O palestrante, o Prof. Guilherme Leite da Silva Dias, da USP - Universidade de São Paulo -, realizou um debate com os participantes. Outro palestrante convidado foi o ex-governador gaúcho Germano Rigotto, que falou sobre carga tributária. Ontem, dia 17/3, também iniciou o Projeto Comprador, uma iniciativa da Apex - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento - e do Simers - Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul - que fomentará uma série de rodadas de negócios entre as empresas gaúchas e os participantes internacionais. As rodadas estão acontecendo no Pavilhão Internacional da Expodireto Cotrijal, e vão até dia 19/3, das 8h às 18h. Os importadores são provenientes de mercados-alvo do Projeto, tais como Panamá, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, Honduras e Costa Rica, na América Central, além de Bolívia, Colômbia, Venezuela, na América do Sul. Segundo o Presidente da Expodireto Cotrijal, Nei Mânica, a iniciativa propicia aos formadores de opinião, conhecimento e informações que contribui na divulgação e consolidação da imagem do Brasil, do setor agrícola, do Projeto e das empresas fabricantes, no exterior. Durante toda a semana, o Pavilhão Internacional deverá receber representantes de 35 países, por meio de consulados, câmaras de comércio e visitantes estrangeiros. Dentro do Pavilhão Internacional, além de salas de negócios, estarão os estandes da Apex, Fiergs, Simers e Sedai - Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do RS.

Produtores de soja avaliaram novas tecnologias e perspectivas de mercado
Com a presença de mais de 300 agricultores, o 20º Fórum Nacional da Soja foi realizado ontem, dia 17/3, na Expodireto, em Não-Me-Toque/RS. Na abertura do evento, o presidente da Cotrijal, Nei Mânica posicionou a iniciativa como uma das principais atrações da exposição, devido tanto à importância da soja no cenário do agronegócio como a complexidade do mercado. “O fórum é uma excelente oportunidade de discutir, trocar experiências e buscar informações sobre esse mercado fantástico”, assinalou Mânica. O vice-presidente da CCGL, co-patrocinadora do fórum, Darcy Hartmann, ressaltou a valorização das informações para tomada de decisões. “O cenário econômico atual não permite ter, com confiabilidade, as características do mercado no futuro, mas é preciso que o agricultor conheça em detalhes as principais variáveis”, disse Hartmann. Rui Polidoro Pinto, presidente da Fecoagro RS e Fecotrigo, valorizou a programação do fórum, que inclui discussões técnicas – “sempre fundamentais” – com avaliações mercadológicas. Polidoro apresentou no evento o livro dos 50 anos da Fecotrigo, recém-editado.

Produtores de milho apostam em bons números para a produção neste ano
Na abertura da 10ª Expodireto Cotrijal, dia 16/3, os produtores de milho do estado do Rio Grande do Sul e de outros Estados se reuniram no 1º Fórum Nacional do Milho. As projeções se mostraram otimistas, mesmo num cenário mundial de crise econômica. No Fórum, foi explicado como a crise afeta diretamente o preço do milho. Os palestrantes discorreram sobre como a queda do petróleo torna acirrada ainda mais a competição com o etanol e, especialmente, nos EUA, ocorre queda nos preços das commodities. Mesmo assim, os números do milho, conforme os produtores, devem se manter acima da média histórica. Um dos fatores que contribuem para esse otimismo é a projeção do mercado da carne, que não foi alterada bruscamente pela crise econômica. Como o milho é insumo importante da alimentação de diversas espécies animais, a comercialização ainda tem potencial de crescimento. Isso, porém, exige mais empenho dos produtores, que precisam se informar sobre as mudanças e novas oportunidades de mercados. Outra questão comemorada foi a crescente exportação do grão para mercados como China, Malásia e países do Oriente Médio, impetrando um equilíbrio no comércio exterior do produto. Isto porque, as exportações para a Europa caíram devido à recuperação da safra no Velho Mundo.

Fernando Lemos anunciou financiamentopara produção de biocombustível
O Banrisul anunciou na abertura da Expodireto, um termo de cooperação com a BSBios, indústria produtora de biodiesel, para financiamento de custeio para formação de lavoura de canola dos produtores rurais associados da empresa. Segundo o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, o banco tem todo o interesse em fomentar a cadeia produtiva do biodiesel. “Os produtores rurais terão mais uma alternativa de negócios investindo em energias renováveis como a canola, um mercado em franca expansão”, lembrou. Segundo o diretor de Operações da BSBios, Erasmo Carlos Battistella, a empresa ficará responsável pela assistência técnica e pela compra da produção contratada com cooperativas, cerealistas e produtores. “A meta é atingir o cultivo de 15 mil hectares de canola na região. O valor é muito superior ao do ano passado, quando foram plantados sete mil hectares”.

Mais informações sobre a Expodireto Cotrijal 2009 podem ser obtidas no site www.expodireto.cotrijal.com.br


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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo/SP
Crise mundial diminui arrecadação nos Estados, aponta Ipea
A crise financeira já pode ser medida também pela queda da arrecadação do ICMS - Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - pelos Estados, principal fonte de recursos das unidades da federação, aponta estudo do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - divulgado na terça-feira, dia 17/3. De acordo com os dados compilados pela entidade, "os efeitos negativos da crise se fizeram sentir a partir do mês de outubro de 2008". O número de Estados com redução na arrecadação do imposto foi de 9 em outubro, 12 em novembro e 16 em dezembro. O levantamento, porém, não cita o valor médio da redução. Apesar das reduções, a evolução anual de arrecadação ficou em 17,21% no ano passado. "Houve, portanto, um acréscimo real de receita significativo. Tal desempenho, no entanto, não deve ser esperado para o ano de 2009, a menos que o País demonstre uma excepcional capacidade de recuperação", avalia o Ipea no estudo. A queda ocorre porque o consumo por parte das famílias está menor - seja pela instabilidade ou pela perda do emprego -, e consequentemente com menos vendas, menos impostos são arrecadados.
Tesouro - Outro recorte da pesquisa do Ipea aponta que também está em queda os repasses de recursos do Tesouro Nacional aos Estados, outra importante fonte de receita. Segundo os dados apresentados, os valores repassados aos Estados pelo FPE - Fundo de Participação dos Estados - somou R$ 3,37 bilhões em janeiro deste ano, com "pequena perda real" em relação ao mesmo mês de 2008. "Já na comparação de fevereiro de 2008 com fevereiro de 2009, as informações indicam uma queda, em termos reais [corrigido pela inflação] em torno de 18%, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional", informou o Ipea. Integram os repasses do FPE o Imposto de Renda (90% dos valores recebidos pelos Estados) e o IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados -, com 10% dos montantes repassados - este último caiu 17%, também em reflexo à redução do IPI para os automóveis, medida adotada para estimular o setor.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

São Paulo/SP
Bovespa fecha em alta de 2,34% com ações da Petrobras
O viés positivo prevaleceu na sessão de negócios de ontem, dia 17/3, o que fez a Bovespa encerrar com forte alta, seguindo de perto Wall Street. As ações da Petrobras puxaram a Bolsa brasileira, num dia de recuperação dos preços do petróleo. O câmbio marcou R$ 2,28.
- O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, valorizou 2,34% no fechamento e atingiu os 39.510 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 3,46 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 2,285 para venda, em alta de 0,35%.
- A taxa de risco-país marca 426 pontos, número estável sobre a pontuação anterior.
Reação das ações - A ação preferencial da Petrobras, que sozinha movimentou R$ 607 milhões, teve alta de 2,90%, num dia em que o preço do petróleo teve alta de 3,8%, batendo a casa dos US$ 49,16, a maior cotação desde o início de dezembro passado.
Análise 1 - Profissionais de corretoras notam que a volatilidade dos mercados aumentou nos últimos dias, período em que os agentes financeiros tentam equilibrar algumas poucas notícias positivas sobre os grandes bancos americanos e europeus, e os habituais indicadores ruins sobre "a economia real" (consumo e setor produtivo). "Há uma certa 'euforia' pela perspectiva de que o País não seja tão atingido pela crise externa, mas daí vem as notícias negativas, que são muitas, e acabam 'derrubando' o mercado. Na minha opinião, essa volatilidade já era esperada e é muito natural: ainda há uma série de questões para resolver nos EUA. Não se trata só de ajudar os bancos. E o desemprego, e os problemas com cartões de crédito?", avalia Cristiano Zanuzo, gerente de câmbio da corretora Renova.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que o ritmo de construção de casas teve um incremento surpreendente de 22% no mês de janeiro, contrariando as expectativas de boa parte dos analistas do setor financeiro, que esperavam uma contração no período. A inflação americana, medida pelo PPI - Índice de Preços ao Produtor -, na sigla em inglês, teve variação de 0,1% em fevereiro. O dado geral ficou abaixo do 0,8% visto em janeiro e abaixo também, das expectativas dos analistas, que previam alta de 0,4%. No front doméstico, a Fipe-USP informou que a inflação no município de São Paulo teve alta de 0,25% na segunda quadrissemana (30 dias até 15/3) ante 0,24% no período imediatamente anterior. A elevação nos preços dos alimentos influenciou na variação do indicador geral.
Análise 3 - As fabricantes de alimentos Sadia e Perdigão, anunciaram ontem à noite, que estão em negociação para "algum tipo de associação". As empresas não forneceram maiores detalhes sobre o acordo. A imprensa adiante que se trate da criação de uma estrutura para administrar a área operacional. Mais tarde, a Perdigão confirmou a negociação, mas negou o fechamento de qualquer acordo. Os papéis das duas empresas ficaram entre as maiores altas do Ibovespa: a ação preferencial da Sadia valorizou 4,56% enquanto a ação ordinária da Perdigão disparou 7,17%. A finlandesa Nokia, fabricante de telefones celulares, comunicou que deve demitir 1.700 empregados, como parte de um plano de redução de gastos. O lucro da Nokia caiu 32% no quarto trimestre de 2008, devido à queda das vendas e dos preços dos produtos.

Nova Iorque/EUA
Bolsas americanas aproveitam onda de confiança e fecham com forte alta
O mercado acionário americano fechou na terça-feira com ganhos, após iniciarem o dia sem uma tendência definida. A confiança dos investidores em relação a uma recuperação do setor bancário fez novamente com que Wall Street tivesse um dia positivo - foi a quinta alta nos últimos seis pregões.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque - fechou em alta de 2,48%, indo para 7.395,70 pontos.
- O S&P 500 subiu 3,21%, indo para 778,12 pontos.
- A Bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 4,14% no indicador Nasdaq Composite, com 1.462,11 pontos.
Análise 1 - A recuperação do mercado acionário americano, vista desde a terça-feira passada, ocorre desde que o executivo-chefe do Citigroup, Vikram Pandit, disse que o banco operou com lucro operacional de US$ 8,3 bilhões no primeiro bimestre do ano. O Bank of America fez um anúncio semelhante na quinta-feira, 12/3, e na terça-feira, dia 17/3, foi a vez do banco britânico Barclays. Depois de passar quatro dias seguidos com ganhos, ontem o mercado americano fechou com perdas, o que foi visto pelo mercado apenas como um movimento de realização de lucros. Depois de um início de pregão hesitante, ainda reflexo da realização dos ganhos, os investidores voltaram às compras. Como reflexo da volta da confiança no setor bancário, os papéis das instituições financeiras foram de novo o destaque do pregão na Nyse, com destaques para Citigroup (7,73%), Bank of America (1,46%), AIG (15,66%), Wells Fargo (7,01%) e JPMorgan Chase (8,88%).
Análise 2 - Os dados macroeconômicos também ajudaram a montar o quadro positivo do pregão de ontem, dia 17/3. O Departamento do Comércio informou ontem, que o número de construções de casas nos EUA registrou avanço de 22,2% em fevereiro, chegando a uma taxa anualizada de 583 mil unidades. O resultado surpreendeu analistas, que esperavam uma nova queda. Os dados de janeiro foram revistos para cima e mostraram uma taxa anualizada de construção de 477 mil unidades - melhor que o inicialmente divulgado (taxa anualizada de 466 mil), mas ainda é o mais baixo desde que o Departamento do Comércio começou a pesquisa, em 1959.
Análise 3 - Mesmo com o nível fraco em que se encontra, o resultado do mês passado foi o primeiro em alta, após as quedas vistas nos sete meses anteriores - a última vez em que o indicador de construções de casas nos EUA havia registrado um mês positivo foi em junho de 2008. O Departamento do Trabalho, por sua vez, informou que o PPI - Índice de Preços ao Produtor -, na sigla em inglês, que apura o movimento dos preços no atacado, registrou uma alta de 0,1% em fevereiro, com a queda nos preços dos alimentos. O núcleo do indicador (que exclui os preços de alimentos e energia) teve alta de 0,2% no mês passado, abaixo do 0,4% visto em janeiro. A previsão dos analistas, no entanto, era de uma alta mais modesta, de 0,1%.

Londres/Inglaterra
Bolsas europeias caem com perdas em ações de mineradoras
As Bolsas europeias fecharam em baixa na terça-feira, após cinco sessões seguidas de ganhos. As ações do setor de mineração tiveram queda, com a baixa nos preços dos metais e a notícia de que a produtora americana de alumínio Alcoa, reduzirá investimentos e dividendos.
- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,18% no índice FTSE 100, ficando com 3.857,10 pontos;
- A Bolsa de Paris caiu 0,87% no índice CAC 40, para 2.767,28 pontos;
- A Bolsa de Amsterdã teve baixa de 2,28% no índice AEX General, que ficou com 210,87 pontos;
- A Bolsa de Zurique teve ligeira variação negativa de 0,06%, ficando com 4.813,78 pontos no índice Swiss Market;
- A Bolsa de Milão teve baixa de 0,61% no índice MIBTel, que ficou com 11.558 pontos;
-A Bolsa de Frankfurt teve queda de 1,40% no índice DAX, fechando com 3.987,77 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300 - que reúne as ações das principais empresas européias - fechou em queda de 0,9%, com 714,48 pontos (durante o dia o indicador chegou a cair para 706,05 pontos). No ano, o índice acumula baixa de 14%, depois de perder 45% em 2008.
Reação das Ações - Entre as ações que mais perderam ontem, estiveram as BHP Billiton, Rio Tinto, Anglo American, Antofagasta e Eurasian Natural Resources, com quedas entre 2,7% e 9,3%. Os preços do cobre caíram 1,7%; os do níquel, 1,5%; e os do zinco, 2%.
A Alcoa destacou que vai congelar contratações e salários em todo o mundo, mas disse que os investimentos previstos para o Brasil, de mais de US$ 750 milhões, serão mantidos. A Alcoa é a número um do mundo na produção de alumínio. A empresa foi seriamente afetada pela queda nos preços, em meio à crise global. O grupo sofreu uma queda de 69% do valor de suas ações no ano passado.

Hoje – Bolsas Asiáticas
Bolsas da Ásia sobem moderadamente nesta quarta

As principais Bolsas da Ásia subiram nesta quarta-feira, dando continuidade à semana de bons resultados nos mercados da região. O bom resultado se apoiou também nas Bolsas americanas ontem, que ontem aproveitaram onda de confiança e fecharam com forte
alta. Ao contrário dos EUA, entretanto, as altas na Ásia foram modestas.
O melhor resultado veio da Bolsa de Hong Kong, que impulsionada por uma alta de quase 6% nas ações do HSBC viu seu índice Hang Seng subir 1,9% e atingir os 13.117 pontos.
- No Japão, o índice Nikkei subiu 0,3% e fechou em 7.972 pontos, o nível mais alto em 5 semanas. A alta foi impulsionada pelo bom resultado das ações dos bancos, com investidores otimistas com as ações do Banco Central japonês para estabilizar o sistema financeiro e ajudar a economia. A entidade
aprovou uma série de medidas de emergência, como a compra de ações de empresas propriedade de entidades bancárias, para assim reduzir o risco de perdas vinculadas à queda em bolsas de valores.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,5% e fechou em 1.169 pontos.
- Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,1% e atingiu os 5.047 pontos.
- Já na Austrália, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,2% e fechou em 3.446 pontos.
- O indicador composto JKSE, da bolsa de Jacarta, abriu o pregão desta quarta-feira em alta de 6,21 pontos (0,47%), aos 1.318,31.
- O índice SET, da bolsa de Bangcoc, abriu o pregão desta quarta-feira em 425,53 pontos, após subir 3,21 (0,76%).
- O índice seletivo KLCI, da bolsa de Kuala Lumpur, abriu o pregão desta quarta-feira em alta de 7,55 pontos (0,9%), aos 849,42.
- O índice Straits Times, da bolsa de Cingapura, abriu o pregão desta quarta-feira em alta de 17,15 pontos (1,1%), aos 1.576,18.
- O índice Psei, da bolsa de Manila, abriu o pregão desta quarta-feira em alta de 18,98 pontos (1,08%), aos 1.778,31.


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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP – Da redação
Banco Azteca visa expansão no Brasil e alvos para aquisições
O Banco Azteca, o braço financeiro do Grupo Elektra, planeja expandir suas atividades no Brasil com novas agências e possivelmente por meio de aquisições, apostando que a demanda de consumidores de baixa renda crescerá apesar do declínio da economia mundial. O banco, parte do grupo de empresas do bilionário Ricardo Salinas, espera ter 20 agências até o final de 2009, ante as atuais 12. A instituição também analisou mais de um alvo de aquisição no Brasil, disse Luis Nino de Rivera, vice-presidente do Banco Azteca. “Nós não encontramos a aquisição certa.” O Azteca, cujas agências estão basicamente localizadas dentro de lojas de varejo da Elektra, iniciou suas operações no Brasil há quase um ano, em Pernambuco. O banco oferece contas poupança, empréstimo pessoal e ao consumidor e um cartão de crédito para clientes de baixa renda. Em breve, o banco oferecerá financiamento para motocicletas. A instituição deve se expandir inicialmente para outros Estados do Nordeste, possivelmente Bahia, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Norte.


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INDÚSTRIA


São Paulo/SP – Da redação
Produção brasileira de aço cresce 2,3% em fevereiro na comparação com o mês anterior
A produção brasileira de aço bruto em fevereiro de 2009 foi de 1,7 milhão de toneladas, representando aumento de 2,3% em relação a janeiro. Em relação aos laminados a produção de fevereiro, de 1,1 milhão de toneladas, representou crescimento de 11% em relação ao mês anterior. Entretanto, na comparação com o mesmo período de 2008, a produção do primeiro bimestre de 2009, de 3,3 milhões de toneladas de aço bruto e 2,2 milhões de toneladas de laminados, mostra a queda de 42,4% e 49,7% respectivamente. Quanto às vendas internas, o resultado de fevereiro de 2009 foi de 958 mil toneladas de produtos, crescimento de 0,8% sobre o mês anterior. Quando comparado com igual período de 2008 registra-se decréscimo de 47,2%. As exportações de produtos siderúrgicos em fevereiro de 2009 atingiram 474 mil toneladas de produtos no valor de US$ 278 milhões. O volume exportado foi 8,2% superior a janeiro, enquanto a receita caiu 31,2%, refletindo a forte queda dos preços no mercado internacional de aço. Comparado com fevereiro/2008, o volume de exportações caiu 45,6%. No que se refere às importações, registrou-se em fevereiro volume de 160 mil toneladas (US$ 267 milhões) totalizando, desse modo, 411,3 mil toneladas no primeiro bimestre. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em fevereiro foi de 1,1 milhão de toneladas, totalizando, desse modo, 2,3 milhões de toneladas no 1º bimestre do ano. Esse valor representou queda de 43,6% em relação a igual período do ano anterior. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBS)

São Paulo/SP – Da redação
Perdigão e Sadia confirmam negociação, mas negam acordo
A Perdigão divulgou nota na terça-feira, em que negou ter fechado um acordo de associação com a Sadia, mas admitiu ter negociado a questão. A Perdigão divulgou que "embora tenham se desenvolvido discussões preliminares para uma eventual associação" com a Sadia, não houve entendimento sobre a questão. "Desta forma, não há, nesta data, qualquer negociação em curso", informou. Também em comunicado, a Sadia admitiu ontem, negociações com "terceiros" e informou "entendimentos recentes" com a Perdigão para 'algum tipo de associação', mas ainda sem acordo. Tanto Sadia quanto Perdigão buscam reduzir custos e fortalecer o caixa para obter capital de giro. O enxugamento da estrutura pode implicar, conforme a reportagem, corte de pessoal, além de retardar ou suspender projetos. No início deste ano, a Sadia cortou 350 trabalhadores no setor administrativo. Na terça-feira, na Bovespa, as ações preferenciais da Sadia sobem 4,56% e as ordinárias da Perdigão, 7,07%. A parceria estratégica beneficiaria particularmente a Sadia, que teve pesadas perdas no mercado de derivativos (contratos financeiros de alto risco atrelados ao dólar). No terceiro trimestre de 2008, a empresa teve prejuízo de R$ 777 milhões, causados principalmente, por derivativos e por investimentos no banco Lehman Brothers, que quebrou em setembro.

São Paulo/SP – Da redação
Indústria de tratores dribla a crise com apoio do governo
Os programas sociais para a venda de tratores são hoje responsáveis pela manutenção de 40 mil empregos no País, segundo a Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas. Além de receberem financiamento proveniente do Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar -, esses projetos passaram a ter o incremento de recursos estaduais que, para protegerem sua indústria local, estão reforçando os aportes direcionados a esses segmentos.
As fabricantes de máquinas atribuem a esses programas o fato da queda na produção, da ordem de 28,1% no primeiro bimestre de 2009, não ter sido ainda maior. Segundo Valentim Rizziolli, presidente da New Holland, a companhia já entregou mais de cinco mil unidades até fevereiro, por causa dos programas de venda de tratores. "Eles estão ajudando as fábricas a se manterem na atividade neste período de crise", disse Rizziolli. De acordo com Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq, as fabricantes de tratores de até 75 cavalos, estão contratando funcionários e alavancando o desempenho das empresas de implementos agrícolas. "Todos esses programas têm influência no resultado que a gente espera em maio, para a Agrishow", afirmou.
No Rio Grande do Sul, onde está concentrada a maior parte das fábricas de máquinas agrícolas do País, a CaixaRS irá disponibilizar R$ 100 milhões em financiamento durante a 10ª Expodireto Cotrijal - feira agrícola que acontece até o dia 20/3, no Município de Não-Me-Toque. O valor corresponde ao dobro oferecido pela instituição na edição anterior. Os recursos são oferecidos para investimentos em máquinas e equipamentos e projetos de armazenagem e irrigação. No mesmo evento, o Banco do Brasil firmou o contrato do milésimo trator financiado pelo Programa Mais Alimentos no Estado e disponibilizou mais R$ 150 milhões para negócios gerados na feira.
No Paraná, onde o governo local anunciou que irá duplicar a meta do programa Trator Solidário em 2010, para 8 mil tratores, a Case New Holland espera fabricar 13 mil tratores já em 2009, superando a expectativa inicial de 10 mil tratores para a região. Mesmo em regiões distantes do eixo mais comercial do agronegócio, a aquisição de máquinas por pequenos produtores, tem feito a diferença. No Pará, até o final de março, mais de mil famílias no Município de Senador José Porfírio, na região do Xingu, começarão a utilizar máquinas e equipamentos entregues pela Sagri - Secretaria de Estado de Agricultura. No Acre, o avanço no processo de mecanização, propiciado pelo Pronaf, tem permitido o aumento da produção de milho. De 2007 para 2008, os produtores ampliaram de 240 para 800 hectares a produção local.
Renegociação das dívidas - Após dois meses de negociação, o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - permitiu a renegociação das dívidas de crédito rural de investimento das demais linhas de financiamento agrícola que ainda não haviam sido aprovadas. As linhas de financiamento do Ministério da Agricultura com recursos administrados pelo BNDES foram contempladas com o benefício do pagamento de 40% da parcela de 2008. Com a renegociação, o BB passa a financiar estes 40% com três anos de prazo e juros de 6,75% ao ano. O BNDES havia concedido o benefício somente para os programas Moderfrota, Prodecoop, Finame Especial e Pronaf. (Fonte: Abimaq)


São Paulo/SP
Bridgestone abre programa de demissão e reduz produção
A fabricante de pneus Bridgestone e o Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região acertaram um plano de demissão voluntária para os funcionários da unidade de Santo André, na região Metropolitana de São Paulo. O objetivo, segundo a empresa, é ajustar a produção da empresa à nova e mais enxuta realidade do mercado. A Bridgestone emprega cerca de 3.300 funcionários em sua unidade de Santo André, mas informou que não tem estimativa sobre o número de adesões. O prazo para adesão ao PDV termina na próxima terça-feira, dia 24/3. O programa inclui o pagamento de 25% do salário por ano trabalhado, até o teto de 7,5 salários, além de assistência médica por seis meses. A empresa informou que as negociações continuam. Não está descartada a possibilidade de redução de jornada de trabalho até que se atinja o nível de produção de acordo com a demanda atual. "Estamos empenhados em encontrar soluções que preservem o maior número possível de empregos e, ao mesmo tempo, assegurem a sustentabilidade da empresa", afirmou Simone Hosaka, diretora de Recursos Humanos da Bridgestone do Brasil. Afetada pela crise, já havia reduzido a produção nos finais de semana, concedendo férias a grupos de funcionários. Ainda assim, o estoque de pneus continua elevado. A Bridgestone, com sede em Tóquio/Japão, é a maior fabricante mundial de pneus e detentora da marca Firestone. Emprega 134 mil funcionários no mundo e mantém operações em 26 países. No Brasil, produz pneus para todos os segmentos em suas fábricas de Santo André/SP e de Camaçari/BA.

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Transpetro compra aço 40% mais barato com queda de demanda
A Transpetro comprou em fevereiro 42 mil toneladas de aço a um preço mais baixo, em relação à compra anterior, em junho de 2008. Com a demanda fraca no mercado internacional, os preços caíram cerca de 40%. A subsidiária de transporte e logística da Petrobras realizou a compra de aço em cinco cargas. Duas foram compradas da Usiminas, duas da China e outra da Ucrânia. A próxima compra de aço deverá acontecer em junho. A expectativa do presidente da Transpetro, Sergio Machado, é de que haja relativa estabilização de preços do aço daqui para a frente. "O que estamos querendo é comprar no preço do mercado. Queremos comprar pelo mesmo preço que os concorrentes asiáticos estão comprando. O que a gente não pode é comprar com preço diferente dos asiáticos. Esse é todo o esforço", disse Machado.

Juruaia/MG
Na contramão da crise, empresas de lingerie querem contratar
Apesar da crise mundial, uma cidade ao sul de Minas, conhecida como "a capital da lingerie", quer ampliar sua mão-de-obra e tem apresentado lucro crescente. Há uma fábrica de lingerie para cada 57 habitantes de Juruaia, município com 8.300 moradores. Segundo Izabel Gonçalves, presidente da Associação Comercial e Industrial da cidade, as contratações e a produção cresceram 30% nos dois primeiros meses do ano em Juruaia, em comparação com o mesmo período de 2008. Gonçalves é dona de uma das cinco fábricas de alças de sutiã locais. A empresa produz 100 mil pares por mês e registrou crescimento de 12% neste ano. Há 12 anos a produção de calcinhas, sutiãs e cuecas tornou-se a principal atividade econômica do município - responsável por 60% de seu PIB. Como parte da cadeia da lingerie, confecções de bojos e lacinhos, também lucram, num ramo que emprega 35% dos juruaienses e, ainda, moradores de dez cidades vizinhas. Uma das cinco maiores confecções da cidade emprega atualmente 40 pessoas - três novos contratados neste mês.
São 145 pequenas e médias empresas, incluindo as informais. A perspectiva para 2009 não se abalou com a crise. Prova disso é que duas novas fábricas abriram neste ano. O maior mercado é São Paulo e Minas Gerais - mas há exportação para Europa, Ásia e países do Mercosul. Segundo o secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, João Batista da Silva, a atividade movimenta cerca de R$ 4 milhões por mês - muito mais do que as 100 mil sacas por ano de café, 12 mil cabeças de frango e 20 mil litros diários de leite que complementam a economia local. Silva também gerencia duas empresas do ramo, que tiveram crescimento de 15% em 2008. A Federação das Indústrias de Minas Gerais diz que as indústrias de vestuário e calçados foram as únicas que tiveram crescimento no Estado, apesar da queda de 20,87% no faturamento da indústria em Minas em janeiro deste ano, em relação a janeiro do ano passado. (Agência Estado)

Botucatu/SP – Da redação
Staroup consegue apoio dos credores para tentar retomar o brilho perdido
No dia 18/2, um grupo de credores da Botucatu Têxtil se reuniu no Teatro Municipal da cidade de Botucatu, no interior paulista. Ali, eles aprovaram o plano de recuperação judicial da companhia. Na semana passada, a CVM também deu sinal verde à implantação do plano, baseado principalmente, na venda de ativos para saldar as dívidas estimadas em R$ 50 milhões. Pode ser a derradeira chance de recuperação para um ícone da moda jeans na década de 70, a Staroup, marca pertencente à Botucatu. A Staroup se tornou na época uma grife desejada por nove entre dez jovens da classe média brasileira. A empresa chegou a ter 1.200 funcionários e subsidiárias nos EUA e na extinta União Soviética. Hoje é uma sombra da potência que foi. Com 416 funcionários ativos e outros 164 afastados, a Botucatu fabrica e distribui produtos em lojas multimarcas, além de produzir pequenos volumes sob encomenda para outras marcas, como Levi's, Lee, Hering, Cavallera, Carmim e Luigi Bertolli. Nada suficiente para colocá-la no clube de grandes empresas. Nos nove primeiros meses de 2008, a companhia faturou apenas US$ 6,3 milhões. O prejuízo no mesmo período foi maior do que o faturamento: US$ 6,6 milhões. Nos últimos 15 meses, a empresa passou a produzir peças para terceiros, o chamado mercado de private label. Agora, investirá no reposicionamento das duas marcas próprias, a Staroup e a Eurojeans. Para analistas de mercado, a venda da companhia não pode ser descartada.


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AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF
Kátia Abreu defende socorro a pequenos e médios frigoríficos

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que preside a CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -, disse ontem, que os recursos do BNDES não podem ser aplicados apenas para socorrer os frigoríficos que "estão pela hora da morte". Ela defendeu que pequenos e médios frigoríficos, também sejam socorridos "de maneira justa". Kátia Abreu elogiou a decisão do BNDES de reter a liberação de cerca de R$ 250 milhões para o Frigorífico Independência, que entrou em processo de recuperação judicial. A decisão do BNDES, segundo ela, foi justa. A senadora criticou, no entanto, a liberação de uma primeira parcela de R$ 250 milhões em novembro de 2008, pouco antes do início do processo judicial. Segundo ela, muitos frigoríficos imobilizaram unidades com recursos de capital de giro, estratégia que, no momento de crise como o atual, se mostrou um "desastre". A senadora afirmou, ainda, que a CNA vai contratar advogados que defenderão a causa relativa aos valores que devem ser recebidos pelos pecuaristas que não têm sido pagos pelos animais entregues aos frigoríficos. (Agência Estado)

Belo Horizonte/MG
PIB do agronegócio em MG tem maior crescimento em 6 anos
O PIB - Produto Interno Bruto - do agronegócio mineiro encerrou o ano de 2008 com um crescimento recorde de 14,8% sobre o valor do ano anterior, ou R$ 90,534 bilhões. Os resultados superaram os valores registrados desde o início da série em 2002. Ao analisar os dados, o secretário de Estado da Agricultura, Gilman Vianna Rodrigues, afirmou que o desempenho do setor dificilmente irá atingir valores tão expressivos em 2009, em razão da crise financeira internacional, ressaltando que, para os empresários, este "não é o momento de fazer investimentos, mas de ter cautela até que a turbulência passe". Desde 2002, o PIB do agronegócio mineiro vem atingindo um crescimento médio de 7,37% ao ano. Em 2008, o setor passou a atingir 12% do total do agronegócio nacional e 35% do Produto Interno do Estado. A grande preocupação das lideranças do setor é quanto à crise que atravessa a pecuária, que possui uma participação maior, de 51,8%, na composição global. O setor cresceu 22,5% e foi o grande responsável pelo crescimento do agronegócio no ano passado. Já a agricultura, que responde por 48,2% do total, cresceu 7,5%.
Conforme o assessor técnico da Faemg - Federação da Agricultura e Pecuária de Minas -, Pierre Santos Vilela, os fatores que mais contribuíram para o desempenho do Estado no setor agrícola foram a produção recorde de grãos (a segunda maior na história), café e cana-de-açúcar, que também obtiveram preços remuneradores no primeiro semestre do ano passado. "Ainda não temos elementos que permitam estimar o desempenho do agronegócio este ano, mas acreditamos que a necessidade de consumo de alimentos fará com que o setor sofra menos que os demais segmentos da economia", afirmou o presidente da Faemg, Roberto Simões. Para o secretário da agricultura, a crise não deverá restringir por muito tempo a importação de alimentos por outros países e é esta demanda mínima que irá sustentar a produção este ano. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Sugar and Ethanol 2009 acontece de 23 a 26 de março na capital paulista
O Sugar and Ethanol Brazil 2009, evento que vai discutir as perspectivas para os mercados globais de açúcar e etanol em um cenário de incertezas, será realizado em São Paulo/SP, de 23 a 26/3. Segundo os organizadores, F.O.Licht e IBC, cerca de 400 representantes de 25 países devem participar do evento, mesmo número do encontro realizado no ano passado. A palestra de abertura será proferida pelo diretor-geral da F.O Licht, Christoph Berg, e do analista sênior de commodities, Stefan Uhlenbrock. Eles vão apresentar análises e perspectivas da consultoria alemã para os mercados mundiais de açúcar e álcool. Entre os palestrantes estarão especialistas como José Goldemberg, da USP e Marcos Jank, presidente da Unica - União da Indústria de cana-de-açúcar.

Brasília/DF – Da redação
Angola quer aproveitar experiência da Embrapa em produção de sementes
Em abril, o País africano - que já mantém memorando de entendimento com a Empresa – deverá receber uma equipe de especialistas em produção de sementes para detalhamento conjunto das necessidades imediatas. O objetivo é iniciar a produção ainda este ano. “Nosso interesse é melhorar a produção de sementes contando com o know how da Embrapa para, com isso, queimar etapas”, disse Sambeny durante o encontro. Segundo o vice-ministro, o plano de desenvolvimento agrícola do país prioriza o uso do banco de germoplasma local e as culturas de milho, feijão (comum e caupi), sorgo e milheto. Posteriormente, pretendem criar também, um centro de pesquisa para o arroz. A comitiva angolana foi recebida pelo gerente geral José Roberto Rodrigues Peres. Ele entende que, se a intenção é encurtar caminho, será preciso planejar a instalação imediata de UBS - Unidades de Beneficiamento de Sementes - e o treinamento de pessoal para operá-las, além de investir na formação de técnicos especializados em sementes.
Animal - A produção de forrageiras e a inseminação artificial para reprodução animal e melhoramento das raças nativas, também constam da lista de prioridades do governo e das instituições de pesquisas angolanos. Por isso, membros da comitiva visitarão os centros de pesquisa da Embrapa Gado de Leite e de Corte e a Embrapa Caprinos. Também deverá ser conhecida a experiência da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia com resgate e preservação de germoplasma brasileiro, destacada pelo gerente de Planejamento e Negócios, José Amauri Buso, presente à reunião. A gerente de Programação e Administração, Mara Rocha, e o coordenador de Sementes e Mudas, Demerval David, participaram do encontro organizado por João Bosco Monnerat, ponto focal do Ministério de Agricultura de Angola na Embrapa. Além do vice-ministro de agricultura de Angola, a comitiva conta com a presença de representantes do IIA - Instituto de Investigações Agrárias -, IIV - Instituto de Investigações Veterinárias -, Incer - Instituto de Cereais -, Inca - Instituto Nacional do Café - e do Sense - Serviço Nacional de Sementes. A diretoria executiva da Embrapa recebeu as autoridades africanas na tarde desta terça-feira, 17/3, na sede da Empresa, em Brasília/DF.

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SETOR AUTOMOTIVO


Washington/EUA
Chrysler pode recorrer a concordata
O executivo-chefe da montadora americana Chrysler, Robert Nardelli, disse na tarde de ontem, dia 17/3, que não vê sinais definitivos de recuperação para o setor automobilístico. Ele elogiou a força-tarefa organizada pelo governo dos EUA para supervisionar o desempenho das montadoras americanas, mas destacou que não vê sinais de que a possibilidade de uma concordata esteja descartada. "Todas as opções estão sobre a mesa", disse Nardelli à rede americana de TV CNBC. "Eles não disseram que a concordata está definitivamente fora de questão. Acho que eles estão sendo muito cuidadosos para não sinalizarem nenhum tipo de decisão." Nardelli disse também, que a parceria com a italiana Fiat é "essencial" para a empresa, e a parceria levaria a economias que poderiam ser utilizadas para pagar os recursos recebidos pelo governo. "Quando eu cheguei à Chrysler, estávamos voltados para veículos médios e grandes (...). Acho que temos a responsabilidade de nunca sermos apanhados de novo, dado o potencial cíclico dos preços dos combustíveis. Por isso a aliança com a Fiat é tão importante para nós". Em janeiro, a Chrysler e a Fiat anunciaram um acordo para estabelecer "uma aliança global estratégica". Pelo acordo, a Fiat fornecerá à Chrysler plataformas de veículos de consumo reduzido, fábricas de motor e autopeças, assim como a infraestrutura de distribuição em mercados emergentes. Em troca, a Fiat receberá 35% do conjunto de acionistas da Chrysler. (Agência EFe)

Detroit/EUA
GM pode se reestruturar sem recorrer a concordata
O executivo-chefe da montadora americana GM - General Motors -, Rick Wagoner, disse na terça-feira, dia 17/3, confiar em que a empresa conseguirá se reestruturar fora da corte de falências e que um pedido de proteção sob o capítulo 11 da Lei de Falências americana - o que equivaleria a uma concordata (ou a uma recuperação judicial no Brasil) - levaria a uma perda considerável de controle por parte da diretoria da empresa. Wagoner disse que uma concordata "poderia funcionar, mas talvez não funcione", segundo o jornal americano WSJ - The Wall Street Journal. Para o executivo-chefe da empresa, um processo de concordata inclui muitos riscos, incluindo o de um colapso nas receitas, e 99% dos problemas da GM podem ser resolvidos sem recorrer a isso. Um processo desse tipo também seria caro, destacou Wagoner.
No último dia 6/3, a GM já havia informado que prefere reestruturar-se sem utilizar o capítulo 11, depois que o WSJ publicou que a ideia de declarar a quebra ganhava terreno entre os dirigentes da montadora. "Ao contrário do artigo do The Wall Street Journal, a GM não mudou sua posição em relação à lei de falência", informou o construtor em comunicado divulgado à época. "Reestruturar nossas atividades sem qualquer procedimento judicial é a melhor solução para a GM e seus acionistas", diz o comunicado - que destaca que foi somente por "prudência" que "o grupo analisou diversos cenários de quebra".
O WSJ informou neste mês que auditores que avaliam a situação da GM levantaram "dúvidas substanciais" sobre a capacidade da empresa de continuar suas operações, em um relatório encaminhado à SEC - Securities and Exchange Commission -, o órgão regulador do mercado financeiro americano. "As perdas recorrentes da corporação com operações, déficits dos acionistas e a incapacidade de gerar fluxo suficiente de caixa para cumprir suas obrigações e sustentar suas operações, levanta uma dúvida substancial quanto a sua capacidade de continuar", diz o relatório preparado pela empresa Deloitte & Touche.
A GM tem até o dia 31 deste mês para obter assinaturas em acordos de concessões com credores e o UAW - United Auto Workers -, principal sindicato do setor automobilístico americano, para mostrar ao governo que tem condições de continuar funcionando. O grupo recebeu ajuda federal de US$ 13,4 bilhões desde dezembro, diminuindo problemas por falta de dinheiro em caixa. Em 2008, a montadora americana teve prejuízo de US$ 30,9 bilhões. A perda marca o segundo maior prejuízo anual da montadora de cem anos de existência, atrás apenas do prejuízo de US$ 38,7 bilhões, registrado em 2007.
No último dia 9/3, a equipe encarregada pelo presidente americano, Barack Obama, de supervisionar a reestruturação do setor automobilístico, concluiu uma visita a Detroit para se reunir com os diretores da Chrysler e da GM e continuar as conversas. Após o encontro, a GM expressou satisfação com a visita e disse que confia em que tenha ajudado a demonstrar "as soluções tecnológicas" do plano de viabilidade da empresa. A Chrysler não comentou a visita.
Mercado brasileiro - O presidente da montadora no Brasil e Mercosul, Jaime Ardila, disse ontem, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, que a GM não vai quebrar diante das turbulências da crise econômica mundial e afirmou independência da operação brasileira em relação à matriz americana. "Por causa da recessão, as montadoras precisam diminuir a estrutura de custos, diminuir o que chamamos de economia ponto de equilíbrio para conseguir ser rentáveis com um volume menor", afirmou em referência ao plano de reestruturação desenvolvido pela montadora nos EUA.
Ardila ressaltou a maturidade da operação brasileira e a independência em relação à norte-americana. "Juridicamente, financeiramente e do ponto de vista de produtos, todas as empresas da GM são independentes. Temos [GM Brasil] uma linha de produtos completa, solidez e 84 anos de existência de sucesso no Brasil", disse. Quanto aos investimentos da montadora no Brasil, Ardila afirmou que há quatro anos a GM não recebe ajuda dos EUA. "A GM no Brasil não tem problemas para continuar com as operações normais. Tem suficiente liquidez, suficiente fluxo de caixa para financiar os investimentos."

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VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP – Da redação
Carrefour focará investimentos no mercado francês
O CEO do grupo Carrefour, Lars Olofsson, disse que a empresa voltará seu foco estratégico ao mercado francês e adotará medidas pesadas para revigorar suas operações, principalmente no formato de hipermercados, que vem tendo um fraco desempenho há anos na Europa. O executivo acredita que é preciso reinventar esse modelo de loja, que foi criado na França, mas encontra-se desgastado. A empresa também decidiu acelerar o cronograma de conversão dos supermercados Champion para a marca Carrefour, um movimento que dá mais força á marca mãe e que já foi realizado com sucesso em países como Brasil e Espanha.


São Paulo/SP – Da redação
Dasa tem prejuízo de R$ 13 milhões em 2008
A rede de laboratórios Dasa - Diagnósticos da América - fechou o ano de 2008 com prejuízo líquido de R$ 13 milhões, ante um lucro de R$ 56,6 milhões em 2007. Segundo o presidente da companhia, Marcelo Noll Barboza, esse resultado se deve ao impacto de despesas financeiras da ordem de R$ 98 milhões com leasing de equipamentos feito em dólar, além de “maior nível de despesas com depreciação e amortização de ágio ocasionado pelos investimentos feitos em aquisições e expansão orgânica“. O prejuízo não assusta Barboza, que destaca que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado do ano, atingiu R$ 278,4 milhões, um crescimento de 40,8% contra 2007, com uma margem de 24,5%, representando uma expansão de 1,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A boa performance, afirma, é fruto da consolidação de investimentos feitos recentemente em expansão orgânica e aquisições. Isso permitiu que a empresa chegasse a uma receita bruta de R$ 1,23 bilhão, representando um crescimento de 32,9% na comparação com o mesmo período de 2007.

São Paulo/SP – Da redação
Ultra ampliará margem de lucro da rede Texaco
O grupo Ultra espera colher em dois anos as sinergias de integração da Texaco à sua rede de postos de distribuição de combustíveis depois que a compra, anunciada em agosto, seja finalizada brevemente. A Chevron vendeu a rede de postos para fortalecer sua presença no segmento de lubrificantes. A intenção do grupo, dono da segunda maior rede de combustíveis, atrás somente da Petrobras, é aumentar suas margens de lucro a partir da ampliação da rede e da adoção de um novo modelo de negócios aos postos administrados pela Texaco. A meta do Ultra é elevar a média de Ebitda (lucro antes dos impostos, juros, depreciação e amortização) dos postos Texaco, dos atuais R$ 20 por m³ aos níveis da Ipiranga, que ficou em R$ 50 por m³ em 2008. A expectativa é de que em um ano, a marca Ipiranga deverá estampar toda a rede de postos adquirida da empresa americana nas regiões Sul e Sudeste, que soma 1.400 estabelecimentos.


São Paulo/SP - Da redação
Extra lança campanha de Páscoa
Com o tema “Páscoa recheada de ofertas e viagens”, o Extra vai premiar seus clientes com 200 viagens para vários pontos turísticos do Brasil. Em parceria com a CVC, a ação faz parte da campanha de Páscoa da rede, que vai até o dia 12/4. Serão 232 pontos de venda participantes, incluindo os hipermercados Extra e as unidades do Extra Fácil, Extra Perto, Extra Eletro, além do site de comércio eletrônico Extra.com.br e dos postos de combustíveis. A ação também irá presentear os clientes com “mega ofertas” e parcelamento dos produtos sazonais (ovos de Páscoa e chocolates) em dez vezes sem juros no Cartão Extra ou seis vezes sem juros nos demais cartões. Em parceria com a CVC, serão sorteadas 200 viagens, com direito a acompanhante e pensão completa, para o Beach Park Resort, Fortaleza/CE; Costa do Sauípe, Salvador/BA; Hotel Porto das Naus, Porto Seguro/BA; Hotel Parque da Costeira, Natal/RN e Hotel Ponta Verde, Maceió/AL. A cada R$ 60 em compras, o cliente recebe um cupom para participar. Os clientes que efetuarem o pagamento com cartão Extra, receberão cupons em dobro. No preenchimento do cupom, deverá ser indicado o destino escolhido. O cupom deverá ser depositado em uma das urnas localizadas em frente aos caixas.


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MERCADO DE TI


Boston/EUA
SAP inicia plano de demissões sem revelar número de dispensados
Após o serviço Twitter ter registrado mensagens com informações sobre demissões na SAP de Palo Alto, na Califórnia, a empresa confirmou as demissões, sem revelar o número de dispensados até o momento. Segundo o porta-voz Andy Kendzie, as demissões fazem parte do plano de reestruturação, que foi anunciado no começo do ano já revelando o corte de três mil postos de trabalho. A empresa disse recentemente que esperava que o corpo de funcionários fosse reduzido naturalmente, com desistências de vagas, aposentadorias, entre outros, mas esse movimento não foi suficiente para suprir os cortes. Um engenheiro de software demitido revelou, anonimamente, que o movimento não foi inesperado, uma vez que os negócios andavam lentos. Sobre a crise, o ex-funcionário afirmou que os consumidores da SAP nos EUA, sentindo os efeitos da recessão, estão relutantes em adquirir novas licenças de software. (Agência IDG News Service)

Porto Alegre/RS - Da redação
Constat expande vendas para o exterior
Expandir os produtos em toda a América Latina, este é o objetivo da parceria realizada entre a Constat e a Dinámica, empresa de Tecnologia da Informação que, há 10 anos, atende empresas no Uruguai, Argentina, México, Espanha, Chile e Porto Rico. Por intermédio da Dinámica, empresa de desenvolvimento de sistemas em tecnologias Open Source, que atende clientes como Montelur, maior exportadora de compostos termoplásticos do Uruguai, Ministério da Saúde, entre outros; a Constat terá um canal de vendas do Qualitor para atuar nos países da América do Sul. A oportunidade de negócio surgiu quando os executivos da Constat foram à Montevidéu na Missão Internacional de Empresário de TI do RS e, nesse encontro, ambas as empresas tiveram a oportunidade de conversar pessoalmente e trocar visões e possibilidades comerciais. Com essa negociação, a Constat já está vislumbrando resultados para o 2º trimestre de 2009, com projeção de vendas em 24 meses. A empresa gaúcha já está transferindo o know-how das versões do Qualitor através de visitas constantes à Dinâmica, em Montevidéu, com o objetivo de avançar a estratégia comercial para 2009-2010. Na primeira semana de fevereiro está programado um “Qualitor Day” na cidade Uruguaia, para capacitar a equipe da empresa e parceiros. “Nossa parceria vai incorporar clientes que hoje estão fora do nosso raio de ação, como é o caso de empresas de prestação de serviços de grande porte, e outras companhias de TI multinacionais, que possam vir a se tornar parceiros da Constat - Dinámica no desenvolvimento de projetos de Help e Service Desk”, finaliza Ricardo Cairello, Diretor da Dinâmica. Segundo os dirigentes da Constat “Foi percebido na Dinámica uma visão de negócio moderna e sem fronteiras, pois é uma empresa jovem, com ótima base em seu conhecimento técnico que possibilitará a construção de uma base sólida de negócios nos próximos anos”. (Fonte: Comunicative+Ideali)


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MERCADO ONLINE

São Paulo/SP – Da redação
E-commerce cresceu 30% em 2008
As compras realizadas pela internet em 2008 somaram R$ 8,2 bilhões em 2008, de acordo com uma pesquisa realizada pelo E-bit, consultoria de comércio eletrônico. O montante representa um aumento de 30%, com relação ao número registrado em 2007. Segundo o instituto, o dado representa ainda que, no ano passado, cerca de 13 milhões de brasileiros compraram algo pela internet pelo menos uma vez. A média do valor das compras realizadas foi de R$ 328. Mas calcula-se que no período do Natal, esse montante tenha aumentado para R$ 436, o que totalizou faturamento de R$ 1,25 bilhão para as compras virtuais. O diretor geral da E-bit, Pedro Guasti, disse em comunicado, que apesar dos resultados de 2008 terem sido importantes, o comércio eletrônico deve crescer nos próximos anos, porém, de forma mais sutil. "Hoje em dia, [o e-commerce] é um setor maduro na economia e deve apresentar números menos chamativos do que nos anos anteriores. Mesmo assim, a expectativa de crescimento para 2009 é de 20% a 25%, um cenário muito positivo se compararmos com a realidade mundial", referindo-se à crise econômica. O E-bit apurou que os livros continuam sendo o principal produto adquirido por quem compra na internet. Na segunda colocação estão os artigos de saúde, beleza e medicamentos, seguidos por itens de informática, eletrônicos e eletrodomésticos. Segundo a pesquisa, o consumidor de internet também está mais maduro. Cerca de 19% dos que compraram online em 2008, tinham mais de 50 anos.
Previsão otimista - Para o primeiro semestre de 2009, espera-se que o número de pessoas comprando pela rede suba para 15 milhões. A expectativa é de que as compras via internet, movimentem cerca de R$ 4,5 bilhões até o mês de julho. Este valor representa R$ 800 milhões a mais do que o registrado nos seis primeiros meses do ano passado, quando o setor atingiu R$ 3,8 bilhões e cresceu 20%, em relação a 2008. (Fonte: E-bit)


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LOGISTICA


São Paulo/SP
Anac diz que governo federal quer mais empresas aéreas operando no País
A presidente da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil -, Solange Paiva Vieira, afirmou ontem, que o governo está trabalhando para que mais empresas aéreas operem no País. "O Brasil tem mercado para isso", afirmou durante apresentação realizada ontem, dia 17/3, no Fórum Panrotas - tendências do Turismo 2009. Segundo ela, a abertura de um aeroporto importante como o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, é determinante para o crescimento das companhias aéreas que estão surgindo agora. Solange disse ainda, que é a favor da privatização dos aeroportos no Brasil. "Em nenhum lugar do mundo há monopólio na administração aeroportuária", disse. Conforme a presidente da Anac, a administração privada é importante para estimular a concorrência entre os terminais. "Essa competição entre gestores de aeroportos pode ser saudável e proporcionar o desenvolvimento", argumentou.
Em relação à liberação das tarifas internacionais, tema de uma briga direta com a TAM, Solange lembrou que a principal justificativa da empresa é de que a alta carga tributária brasileira reduz a competitividade das empresas nacionais. A presidente da Anac ressaltou, no entanto, que um documento do sindicato que representa as empresas aéreas, contrapõe o argumento da TAM. "Esse documento mostra que 20% dos custos das empresas nacionais são mais baratos que os de empresas estrangeiras e estão basicamente atrelados a mão-de-obra. Outros 20% são similares e 60% são piores, sendo que 40% dizem respeito a custos com combustível", explica.
A presidente da Anac ressaltou ainda, que o mercado nacional é o grande business das companhias aéreas. Segundo dados da agência, no ano passado 66% da receita da TAM, vieram com os serviços oferecidos no mercado doméstico. Na Gol o número sobe para 87%, enquanto na OceanAir o número chega a 95%. Solange defendeu ainda, que se o percentual de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras aumentasse, as empresas teriam mais chances de se desenvolverem. Questionada sobre o problema do pequeno espaço entre as poltronas dos aviões - o assunto já foi tema de reclamação do ministro da Defesa, Nelson Jobim -, Solange disse que a Anac está pensando em criar um selo de qualidade para as empresas que atenderem o que ela chamou de "padrão ótimo" de distância entre as poltronas. "Quem obedecer esse padrão, ganha um selo de qualidade da Anac", explicou.
Santos Dumont - As empresas aéreas interessadas em operar voos de longa distância no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, devem confirmar até amanhã, com a Anac, quantos horários de voos pretendem operar no terminal. Segundo informações das empresas que participaram ontem do Fórum PanRotas, em sorteio realizado na semana passada, a agência concedeu provisoriamente, 17 pares de voos para a TAM, 16 para a Gol, 15 para a Trip, 14 para a Webjet e 12 para a Azul.


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MERCADO DE TELECOM & ENERGIA



Rio de Janeiro/RJ
Eletrobrás se corrige e anuncia investimento de R$ 30 bilhões até 2012
Eletrobrás vai investir R$ 30,2 bilhões, e não R$ 22 bilhões, de 2009 a 2012, de acordo com o Plano de Ações Estratégicas aprovado no final da noite de sexta-feira e divulgado pela companhia - a empresa se corrigiu na tarde de ontem, dia 17/3. A participação em projetos de geração agregará mais de 7 mil megawatts ao SIN - Sistema Integrado Nacional. Outra meta é a construção de mais de 15 mil quilômetros de linhas de transmissão. Neste ano serão investidos R$ 8,7 bilhões. Dos R$ 30,2 bilhões, R$ 26 bilhões serão destinados para projetos em que o Sistema Eletrobrás detém 100% de participação. Os outros R$ 4,2 bilhões serão investidos pelas subsidiárias em projetos que possuem participação de outras empresas.
Do total de R$ 8,7 bilhões a serem investidos em 2009, R$ 7,2 bilhões são relativos aos projetos 100% Eletrobrás. Desse valor, serão R$ 3,6 bilhões destinados à geração, R$ 1,9 bilhão à transmissão e R$ 1 bilhão às empresas de distribuição das regiões Norte e Nordeste. Os recursos da distribuição serão utilizados, de acordo com comunicado da empresa, na melhoria da gestão e das operações das distribuidoras. Haverá investimentos em subestações, transformadores, medidores e outros equipamentos para melhorar o desempenho das empresas.
O restante dos recursos previstos para 2009 será utilizado em projetos de eficiência energética e em pesquisa e desenvolvimento. Até 2012, as subsidiárias deverão ter aumento de produtividade de 5% nos parques de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Este foi o primeiro plano estratégico já divulgado pela estatal. Além do crescimento interno da Eletrobrás e suas subsidiárias, está previsto o projeto de internacionalização, com possibilidade de construção de projetos de geração de 18 mil megawatts e de 11 mil quilômetros de linhas de transmissão no exterior, até 2012.
Um dos principais projetos internacionais é em parceria com o Peru, para a construção de seis usinas hidrelétricas: Inambari (2.000 MW), Sumabeni (1.074 MW), Paquitzapango (2.000 MW), Urubamba (940 MW), Vizcatán (750 MW) e Cuquipampa (800 MW). Está prevista também uma usina na Argentina, em Garabi, com capacidade de 2.000 MW. De acordo com o comunicado, o presidente da estatal, José Antonio Muniz, acredita que a viabilidade das usinas depende dos estudos financeiros e ambientais. Ele afirmou que a companhia não vai investir sozinha em nenhum projeto no exterior, somente com sócios.
Os projetos binacionais dependerão ainda, de tratados a serem aprovados pelos Congressos dos países envolvidos. No mercado financeiro externo, a companhia espera entrar até 2012 para o índice de sustentabilidade da Bolsa de Nova Iorque, o DJSI - Dow Jones Sustainability Index. No Brasil, a Eletrobrás quer entrar para o Nível 2 de governança corporativa da Bovespa. Seguindo o exemplo de outras companhias, após a piora da crise financeira internacional, a Eletrobrás vai buscar reduzir os custos na aquisição de materiais e equipamentos em no mínimo 10%, até dezembro de 2010.

Helsinque/Finlândia
Nokia demitirá mais 1,7 mil em todo o mundo
A fabricante finlandesa de telefones celulares Nokia anunciou ontem, dia 17/3, corte de outros 1,7 mil postos de trabalho, como parte de um plano de redução de gastos. "No conjunto, os planos afetarão aproximadamente, 1,7 mil funcionários no mundo todo. Onde for possível, a Nokia fará consultas com os representantes dos trabalhadores sobre esses planos", afirma a empresa em um comunicado. A assessoria de imprensa da empresa informou que ainda não há um posicionamento sobre o possível reflexo do anúncio no País. A companhia opera ainda na China, EUA, Índia, Alemanha, Reino Unido, Hungria, México e Coréia do Sul.
O diretor de comunicação da Nokia, Arja Suominen, declarou à agência de notícias France Presse, que a nova redução do quadro de funcionários integrará os planos anunciados em dezembro, para o corte de custos em pelo menos 700 milhões de euros (US$ 911 milhões) nos próximos dois anos. "Desde então anunciamos várias iniciativas. Esta é uma iniciativa nova", afirmou.
No dia 24/2 a Nokia informou que planejava demitir mil funcionários em todo o mundo, priorizando as aposentadorias antecipadas. No dia 11 do mesmo mês, a empresa já havia anunciado o plano de reestruturação, mas previa um número menor de demissões - à época foram anunciadas 410 demissões. Também havia sido anunciada a suspensão temporária de outros 2.500 postos de trabalho na Finlândia. Em janeiro, a Nokia informou que seu lucro caiu 32% no quarto trimestre de 2008, para 576 milhões de euros, pela queda das vendas e dos preços dos produtos. Além disso, o faturamento caiu 19,4%, ficando em 12,66 bilhões de euros. No último trimestre de 2008 as vendas diminuíram em todo o mundo, incluindo os países emergentes. A América Latina foi a única região que registrou uma tendência contrária, com um aumento de vendas da marca Nokia de 7,9%. O diretor-executivo da companhia, Olli-Pekka Kallasvuo, afirmou em um comunicado divulgado, que a indústria de telefonia celular foi afetada pelos efeitos da crise financeira mundial, que reduziram a confiança dos consumidores e as possibilidades de conseguir crédito. (Agence France Presse/AFP)


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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque/EUA
Residência cinco estrelas
O glamouroso The Plaza, em NY, vai longe para fazer os hóspedes se sentirem em casa e parte de suas instalações abriga hoje um condomínio de luxo.
Situado no cruzamento entre o Central Park e a 5ª Avenida, o hotel The Plaza sempre foi considerado um símbolo de Nova Iorque. A imponente construção de 1907 contava com um design atemporal e um glamour que só um século de história podem conferir, mas precisava se atualizar para continuar oferecendo serviço de primeira e todo o conforto a que seus hóspedes estão habituados. Então, às vésperas de seu 100º aniversário, mais precisamente em 2005, começou uma reforma que duraria três anos e na qual seriam investidos US$ 400 milhões. “Uma grande equipe se envolveu com o projeto de renovação do Plaza, entre arquitetos, historiadores, engenheiros, artesãos e designers”, explica Shane Krige, gerente-geral do hotel. Tanto trabalho valeu a pena. No último mês de maio, o The Plaza voltou com todo o seu esplendor e duas novidades: além do hotel, a estrutura conta hoje com o Retail Collection (uma espécie de shopping center de luxo distribuído em seis pisos, que reúne marcas como a Assouline, de livros, e a Virtu, de celulares) e com as Private Residences, um condomínio de luxo. Tudo é propriedade da empresa americana El-ad, mas o hotel fica sob a administração da Fairmont Hotels & Resorts.
No hotel, as principais novidades são o Spa da marca Caudalie, o Chá da Tarde no salão Palm Court, o Champagne Bar, situado no novo lobby de frente para a 5ª Avenida, o estiloso Rose Club, e um jardim interno nomeado Tranquility, com piscinas, iluminação elaborada e paisagismo exótico. “Isso sem contar o serviço, em que cada quarto pode ser atendido por um mordomo e nossos concièrges, antecipam cada desejo dos hóspedes”, completa Shane Krige.
Outros atrativos presentes nos 282 quartos (dos quais são 151 suítes) são a decoração em estilo Louis XV, as torneiras da marca Sherle Wagner folheadas a ouro 24 quilates, os detalhes em mármore entalhados a mão por artesãos especializados - nos banheiros - e um sistema de telão touch screen chamado Guest Service, para facilitar a vida dos hóspedes: basta tocar na tela e requerer reservas de shows, restaurantes e táxis ou fazer qualquer outro pedido, por mais exótico que possa parecer. “Luxo, para nós, é a combinação de um bom ambiente e um serviço personalizado, mas principalmente é saber que todas as expectativas de nossos hóspedes são superadas e que sua estadia aqui foi memorável”, completa Shane Krige. A começar pelas diárias, que valem a partir de mil dólares (e podem chegar a 20 mil). Hospedar-se no The Plaza é mesmo inesquecível.
Mas, para quem não se contenta com isso, tem mais. Quando inaugurou remodelado, o The Plaza realmente chamou a atenção e atraindo saudosos e curiosos a respeito de sua história refinada, mas, outra clientela se aproximou da construção em estilo francês: a de compradores interessados nos 181 apartamentos de suas Private Residences. “Atualmente apenas uma unidade ainda não foi vendida”, explica o gerente do The Plaza. E olha que os valores batem nas estrelas. O empresário italiano Bub Chute foi um dos primeiros a comprar e pagou mais de US$ 13 milhões. Duas coberturas também teriam sido vendidas ao financista milionário russo Andrei Vavilov, por US$ 53,5 milhões, mas a polêmica em torno dessa aquisição é grande. Segundo o jornal americano The New Yorker Observer, Andrei acredita ter pagado mais do que o imóvel valia e o grupo El-Ad não chega sequer a confirmar a compra. De qualquer forma, o valor não parece tão absurdo em se tratando de uma cobertura triplex de frente para o Central Park. “Os compradores ainda têm acesso pleno aos serviços do The Plaza. E tem também, a proximidade dos restaurantes, do Spa, do salão de beleza Warren Tricomi, do Fitness Center e da Retail Collection”, conclui Miki Naftali, CEO da El-Ad Properties.


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