I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 176 | Ano I

Nova Iorque/EUA
Lula afirma que PIB do Brasil crescerá em 2009
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, dia 16/3, em Nova Iorque, que o Brasil crescerá em 2009, embora em taxas menores, com o governo mantendo seu ritmo de investimento e estimulando o consumo interno. "Nós vamos crescer em 2009 menos do que nós gostaríamos, menos do que poderíamos crescer se não tivesse uma crise externa. Mas nós iremos crescer", disse Lula durante um encontro organizado pelo jornal The Wall Street Journal. O tom otimista de Lula sobre o País foi seguido pelos seus ministros que também discursaram no evento, Dilma Rousseff, da Casa Civil e Guido Mantega, da Fazenda, e pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Dilma, por exemplo, disse que a previsão de investimentos no Brasil, não diminuiu por conta da crise econômica internacional. Segundo ela, os investimentos seguem "promissores, com indicativos de manutenção da taxa em relação ao PIB - Produto Interno Bruto". "Produto, renda e emprego em crescimento, estabilidade macroeconômica e política de distribuição de renda e investimento nos permitem ver a crise como oportunidade. (...) Achamos que não vai haver recessão", disse a ministra.
Crédito - Lula disse ainda, durante o evento, que o principal desafio enfrentado pela economia mundial é manter o acesso ao crédito, apesar da crise. "Temos um problema no mundo chamado acesso ao crédito", disse Lula. "Necessitamos restaurar o fluxo [de crédito] para que se restabeleça o comércio mundial", acrescentou. Segundo o presidente, "temos que resolver os problemas de confiança e não vejo como, se não fizermos algo com os bancos." Lula opinou que o assunto será uma das questões cruciais a serem tratadas na reunião do G20 (grupo que congrega os países desenvolvidos e os principais emergentes) prevista para Londres, no próximo dia 2/4l. Segundo Lula, a classe média é a principal vítima da crise. "São os que mais se beneficiaram com o boom, melhoraram seu nível de vida e ganharam direitos em geral, mas são os mais expostos a perder o conquistado", disse.
Protecionismo - Lula aproveitou o evento para pedir novamente, que os países não entrem em uma onda protecionista com o objetivo de salvar suas economias. "O protecionismo é uma droga que dá um benefício temporário, mas que no final leva a uma crise maior", disse o presidente, segundo informações da agência de notícias Bloomberg. Em um encontro que teve no sábado com o presidente dos EUA, Barack Obama, Lula abordou a questão do protecionismo adotado pelo país. "O problema é que todo país só quer vender, ou seja, cada país quer ter superávit comercial, e não é possível. O comércio exterior é uma via de duas mãos. Você vende e compra para manter o equilíbrio. E nós precisamos manter isso. Protecionismo, neste momento, agravaria a crise econômica", disse. Por sua vez, Obama afirmou que a intenção "não é retroceder nos avanços que já aconteceram". "O acordo que nós já conseguimos com o Brasil não pode ser violado. Tenho certeza que o presidente Lula, também vai tomar atitudes semelhantes no Brasil para garantir que o comércio mundial não retroceda. [...] Vamos assegurar que o respeito entre os dois Países construa um caminho bom para ambos. Não vamos construir muros em torno de nossos Países", afirmou Obama na ocasião. (Agência Reuters e Agence France Presse/AFP)



Washington/EUA
BID diz que América Latina sofrerá queda de remessas em 2009
As remessas recebidas pela América Latina caíram até 13% em janeiro, dependendo do país receptor, o que aponta para uma redução significativa neste ano desse dinheiro, vital para países como os da América Central e do Caribe, advertiu na segunda-feira, dia 16/3, o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento. Durante 2008, a América Latina recebeu 69,2 bilhões de dólares em remessas enviadas principalmente dos EUA, Espanha e Japão, mas no quarto trimestre do ano passado houve uma queda desse dinheiro, indicou o presidente do BID, Luis Alberto Moreno. De acordo com dados preliminares, em janeiro deste ano, alguns países tiveram quedas de até 13% na recepção de remessas, com relação ao mesmo mês de 2008, disse Moreno em entrevista à imprensa. Moreno destacou que a situação pode se tornar crítica na América Central e no Caribe, onde há países em que as remessas representam até 20% do PIB. Segundo ele, a crise financeira atingiu os países industrializados nos ramos que tradicionalmente empregam grande número de imigrantes, como os setores da construção e manufatureiro, a hotelaria e restaurantes. Em 2008, o país que mais recebeu remessas foi o México, com 25,145 bilhões de dólares, seguido de Brasil (7,2 bilhões), Colômbia (4,842 bilhões), Guatemala (4,315), El Salvador (3,788), República Dominicana (3,111), Peru (2,960), Equador (2,822) e Honduras (2,701). (Agence France Presse/AFP)

Nova Iorque/EUA
Meirelles destaca solidez de reservas de dólar do Brasil em evento nos EUA
Desde o início da crise econômica internacional, o Banco Central vendeu cerca de U$ 14, 5 bilhões de reservas no mercado a vista e, ainda assim, o País continua com as reservas internacionais em U$ 199,9 bilhões, conforme a posição do último dia 12/3. A informação foi dada pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante palestra para cerca de 200 empresários em Nova Iorque. Ele disse que o Brasil entrou melhor que outros países no ápice da crise por causa da boa quantidade de reservas e do fortalecimento prévio do mercado interno, com 41 milhões novos consumidores.
Henrique Meirelles afirmou que nas demais operações com compromissos de recompra foram injetados U$ 26 bilhões das reservas de setembro do ano passado, até agora. Para aumentar a liquidez em moeda estrangeira foram emprestados recursos aos bancos para repasse às empresas. O País também tomou medidas para financiar empresas que tinham dívidas no exterior e sofriam com falta de crédito, que, segundo ele, recupera-se gradualmente. Segundo informou Meirelles aos empresários, a média mensal de financiamento de exportações tem volume similar ao ano anterior (excluída a sazonalidade). O presidente do BC abriu o seminário sobre oportunidades de negócios no Brasil, que encerra a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos EUA. Lula vai falar aos empresários por volta de 13h (horário de Brasília). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também fará um pronunciamento.


Rio de Janeiro/RJ
Vendas da BR Distribuidora crescem acima da média do mercado em 2008
O mercado de distribuição de combustíveis teve um avanço de 8 bilhões de litros no ano passado, dos quais a BR Distribuidora foi responsável por 3,35 bilhões, ou 42% da expansão. O ritmo de crescimento do volume vendido pela subsidiária da Petrobras na área de distribuição de combustíveis no ano passado foi de 10,9%, enquanto a média do mercado foi de 8,9%. De acordo com o presidente da companhia, José Eduardo Dutra, a participação de mercado cresceu de 34,3% para 34,9%, com avanço de 0,6 ponto percentual. "O único produto em que a BR perdeu market share (participação de mercado) foi o GNV - gás natural veicular. O mercado caiu, mas as vendas da BR caíram mais", disse. As vendas de GNV pela Petrobras caíram 5,2% em 2008, após o número de conversões de carros ter diminuído 59% no ano, devido à insegurança de abastecimento gerada no ano passado, quando a Petrobras privilegiou as indústrias e as térmicas. O óleo combustível também apresentou redução do volume de vendas, de 7,8%, com a substituição do produto por algumas indústrias. No mercado consumidor nos postos, o presidente da companhia disse não acreditar que haverá redução, até porque "as vendas de automóveis já voltaram a crescer no início deste ano". No caso do diesel, a expectativa é de um crescimento relacionado à expansão do PIB - Produto Interno Bruto. Em 2008, a elevação das vendas de diesel foi de 7,4%, impulsionada pelas usinas térmicas a óleo, que não deverão ser acionadas em 2009.
Álcool - O mercado de álcool teve alta de 46,5% e deverá continuar crescendo neste ano, segundo Dutra. Mas seu avanço tira mercado da gasolina, cuja expansão foi de somente 3,5% no ano passado, com avanço de mais de 50% da frota de veículos bicombustível do País. "Se o preço do álcool se mantiver competitivo em relação à gasolina, deverá continuar crescendo este ano", disse o presidente da BR. O mercado de QAV (querosene de aviação) avançou 7,6% no ano passado. Em 2009, em função da crise, o volume deverá ficar estável, "sem grande expansão de assentos vendidos pelas companhias aéreas".

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ESPECIAL


São Paulo/SP – Da redação
Produtor planta milho transgênico, mas ainda avalia viabilidade
Agricultores no Paraná e Mato Grosso do Sul, que estão entre os três principais Estados produtores de milho na safrinha (segunda safra), dedicaram parte de suas áreas ao cultivo do grão transgênico nesta primeira temporada, com plantio autorizado no Brasil, mas o uso em larga escala da tecnologia ainda esbarra na falta de sementes. A baixa oferta de sementes de milho geneticamente modificadas na temporada 2008/09, no entanto, é vista como um fator até positivo, disseram fontes do setor produtivo, pois assim agricultores podem avaliar a viabilidade econômica do produto transgênico e evitar riscos, após a quebra acentuada da primeira safra decorrente da seca. "É até bom que tenha menos semente. No início, precisamos observar na prática a viabilidade", disse à Reuters o diretor-presidente da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, Dilvo Grolli, com sede em Cascavel, no oeste do Paraná.
A menor disponibilidade de sementes ocorre porque não houve tempo suficiente para a multiplicação das variedades, que só obtiveram o aval das autoridades brasileiras no ano passado. A variedade que está dominando o mercado nesta safra, com um maior volume multiplicado, é o milho com tecnologia Bt, da Monsanto, resistente a insetos - outras empresas com milho aprovado estão se preparando para lançar o produto transgênico. Em Mato Grosso do Sul, o produtor faz as contas sobre os custos e os benefícios do grão geneticamente modificado.
Segundo o gerente técnico da Copasul, com sede em Naviraí/MS, Antônio Meireles Flores, a área de atuação da cooperativa poderia ter fechado com 30% de milho transgênico na safrinha, mas vai ficar em 10%. "A Monsanto fala que vai reduzir em até duas aplicações (de inseticidas) e colher três sacas a mais, mas o produtor quer conhecer melhor a tecnologia", disse Flores. Ele observou que pagamento dos royalties pelo uso da tecnologia estaria, no momento, praticamente empatando os custos com os ganhos.
Cautelosos mas confiantes
Apesar de cautelosos, os produtores mostram-se confiantes nos benefícios da tecnologia. "O pessoal está contente pelas facilidades apresentadas... Com o transgênico, a lavoura necessita de menos tratos culturais. Sem o transgênico o agricultor tinha que entrar até três vezes na lavoura...", acrescentou Grolli, lembrando que a nova tecnologia pode reduzir a zero o índice de infestação. O milho Bt combate a lagarta do colmo (caule), a do cartucho e da espiga, pragas que se não forem evitadas podem reduzir em até 60% a produção. Segundo o diretor-presidente da Coopavel, os associados da cooperativa adquiriram todas as sementes ofertadas pela Monsanto e deverão utilizar transgênico em 5% da área plantada com a safrinha, cujo plantio já foi realizado em boa parte da área prevista. "Além de reduzir custos operacionais com inseticidas, o fato de não entrar na lavoura com máquinas, reduz o tombamento das plantas e deixa a terra menos compactada", observou Grolli.
De olho nas restrições
O milho geneticamente modificado, no entanto, enfrenta resistência da parte de alguns mercados consumidores, especialmente da Europa, para onde o Brasil realiza parte de suas exportações. Plantando o milho convencional até a safra 2007/08, os brasileiros conseguiram um bom prêmio pelo produto. Tais valores adicionais já são pagos pela soja não-transgênica, plantada há alguns anos em larga escala no País - atualmente, a oleaginosa GM ocupa bem mais da metade da área semeada. Mesmo diante das restrições de alguns consumidores, o milho transgênico poderia ter uma área ainda maior no País, considerando as vantagens dos menores custos operacionais nas lavouras, segundo analistas. "O produtor só não vai plantar mais milho transgênico porque não houve semente suficiente", destacou André Pessoa, da Agroconsult, que percorreu na semana passada, com a expedição técnica Rally da Safra, as principais áreas produtoras do Paraná e Mato Grosso do Sul. A organização internacional ISAAA, que acompanha o desenvolvimento de transgênicos no mundo, estima que o Brasil poderá semear em 2008/09, entre a safra de verão e a safrinha, cerca de 1,35 milhão de hectares, ou aproximadamente 10% do total plantado no País. (Colaboração: Agência Reuters e Agência Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília/DF – Da redação
Pesquisa do BC mostra juro abaixo de 10% e crescimento de 0,59% em 2009
Os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano, de 1,20% para 0,59%, de acordo com a pesquisa semanal Focus, do Banco Central. A revisão da estimativa foi realizada após a divulgação do PIB - Produto Interno Bruto – (soma das riquezas produzidas no país), do quarto trimestre do ano passado, que teve uma queda de 3,6% em relação ao trimestre anterior. Com a desaceleração da economia, também cresceu a estimativa para a queda dos juros.
De acordo com a pesquisa do BC, a taxa básica de juros (Selic) deve cair para 9,75% ao ano até o final de 2009. A previsão anterior era de um corte para 10,25% ao ano. A mudança se deve à decisão do Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central - da semana passada. O BC reduziu a taxa básica de 12,75% para 11,25% ao ano.
Também houve queda na previsão para o desempenho da indústria, que deve ter uma retração de 1,5% em 2009. A previsão para o dólar no fim deste ano ficou em R$ 2,30. Para o saldo da balança comercial, a previsão está em US$ 13 bilhões.
Inflação - Em relação às previsões de inflação, a expectativa para o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, que serve como meta para o BC, caiu de 4,57% para 4,52%. A meta de inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). A expectativa do mercado para o IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - caiu de 4,16% para 3,69%; o IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado - passou de 3,79% para 3,45%. O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômica -, de 4,36% para 4,35%. Em relação aos outros indicadores da pesquisa, a expectativa para o déficit em conta corrente neste ano, recuou de US$ 24,85 bilhões para US$ 24,50 bilhões. A estimativa de investimentos estrangeiros diretos caiu de US$ 23 bilhões para US$ 22 bilhões. A previsão para a relação dívida/PIB passou de 36% para 36,4%. (Fonte: Banco Central e FGV)

São Paulo/SP – Da redação
Preços no varejo têm terceira queda consecutiva em fevereiro
O IPV - Índice de Preços no Varejo -, calculado pela Fecomercio-SP - Federação do Comércio de São Paulo -, registrou em fevereiro a terceira queda consecutiva, com recuo de 0,20%. Nos dois primeiros meses do ano a deflação é de 0,42%. Segundo a entidade, em janeiro, o indicador já havia recuado 0,22% e, em dezembro de 2008, 0,04%. No acumulado de 12 meses, porém, a Fecomercio aponta uma alta de 4,11%. Dos 21 grupos analisados pelo IPV, oito registraram queda nos preços no mês passado.
O segmento de Veículos teve sua quinta redução de preços consecutiva, com variação de negativa de 2,21%. Em janeiro a queda foi de 3,46%. Segundo Júlia Ximenes, economista da Fecomercio, uma das razões para este resultado é a forte retração das vendas a partir de outubro de 2008, que gerou um excedente de oferta.
Além disso, a redução de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para modelos populares, e as promoções do início do ano, fizeram com que os preços caíssem. A atividade acumula no bimestre queda de 5,60%. Os preços dos artigos de Vestuário, Tecidos e Calçados baixaram 0,67% em fevereiro e 0,71%, em janeiro. Júlia explica que parte deste comportamento pode ser atribuída às liquidações de queima de estoque, muito comuns nesta época do ano. Nos dois primeiros meses de 2009, o grupo acumula queda de 1,38%.
Açougues recuaram 2,70% em fevereiro, ante a alta de 0,72% em janeiro. Todos os produtos que compõem esta atividade mostraram retração em suas cotações, com destaque para carnes suínas (-6,48%), carnes bovinas (-2,51%) e aves (-2,48%). "Com o agravamento da crise internacional, o volume exportado das proteínas animais foi reduzido de maneira significativa, resultando em um excesso de oferta no mercado doméstico, fazendo com que os preços caiam", afirmou a economista.
O setor de Eletrodomésticos finalizou o primeiro bimestre com alta de 0,27%. Os preços do segmento iniciaram o ano com alta de 1,03%, passando para uma queda de 0,75% em fevereiro. Júlia ressaltou que a produção destes bens foi muito acelerada em 2008, entretanto, com o arrefecimento das vendas da atividade no final do semestre passado, houve a necessidade em regular os estoques e, com isso, grande parte dos lojistas realizou liquidações e concedeu descontos.
Já a atividade de Materiais de Construção passou de uma alta de 0,39% em janeiro, para uma queda de 0,40% no segundo mês do ano. Esta é a primeira variação negativa desde junho de 2007. "Com os desdobramentos da crise, as vendas da atividade passaram a descrever trajetória contrária, impactando diretamente nos preços dos artigos.". A economista ressaltou que a desoneração tributária para a construção civil pode contribuir para o realinhamento dos preços, nas circunstâncias atuais, e reverter o quadro de estagnação nas vendas, bem como o nível dos preços. O levantamento feito pela Fecomercio revela ainda, uma diminuição dos preços nos segmentos de Livrarias (-0,34%), Eletroeletrônicos e Eletroportáteis (-0,09%) e Floriculturas (-0,34%).
Aumento - Os grupos Supermercados e Feiras, que representam 35% do IPV, apontaram em fevereiro, alta de 3,8% e 0,17%, respectivamente. Ambos os grupos estão em sua segunda elevação consecutiva e acumulam, nos dois primeiros meses do ano, alta de 6% (Feiras) e 0,58% (Supermercados). De acordo com a Fecomercio, os preços dos alimentos foram influenciados pelas instabilidades climáticas que prejudicam o desempenho de algumas safras.
Combustíveis e Lubrificantes também registraram elevação de 0,35%, acumulando no período compreendido entre janeiro e fevereiro, alta de 0,46%. Combustíveis elevaram-se 0,34% e Lubrificantes 0,55%. Segundo Júlia, no segmento de combustíveis, apesar da proximidade do período de entressafra, as usinas já adiantaram parte de sua colheita, precavendo-se de possíveis altas por conta da uma oferta escassa. Outros segmentos que registraram alta em fevereiro foram Autopeças e Acessórios (1,47%), Drogarias e Perfumarias (0,17%), Relojoarias (1,27%), Móveis e Decorações (0,21%), Óticas (1,89%) e Brinquedos (0,86%).
Júlia afirmou que para os próximos meses a expectativa é de que o indicador mantenha-se em patamares comedidos, seguindo a tendência dos dois primeiros meses do ano. "A desaceleração nos preços de grande parte dos produtos alimentícios, inclusive das proteínas animais em virtude do desaquecimento do mercado externo, deve causar impacto de queda no índice geral de preços".


São Paulo/SP – Da redação
Índice de confiança do consumidor cai 13 pontos
O Índice Nacional de Confiança ACSP/Ipsos caiu de 142 pontos em janeiro de 2009, para 129 em fevereiro. Na comparação anual, a queda foi de oito pontos. A região Nordeste continua sendo a menos otimista, com 115 pontos, contra 128 em janeiro. A região Sul é a mais otimista, com 136 pontos, seguido pela Sudeste, com 135 e por Norte/Centro-Oeste, com 135. A classe C é a mais otimista, com 137 pontos, enquanto as classes A e B têm 121 pontos e a D e E, 123. A pesquisa ACSP/Ipsos faz mil entrevistas domiciliares por mês em nove regiões metropolitanas e 70 cidades do Interior brasileiro.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


São Paulo/SP
Petrobras pesa e Bovespa fecha em baixa de 1,05%
As ações da Petrobras patrocinaram uma queda superior a 1% para a Bovespa neste início de semana. O pregão foi bastante volátil e, em muitos momentos, negativo, na contramão de Wall Street, onde o sinal positivo só foi trocado no final da sessão. Essa inversão contribuiu para ampliar as perdas do Ibovespa, que ainda tiveram a contribuição dos papéis das siderúrgicas.
- A Bovespa terminou a sessão em queda de 1,05%, aos 38.607,20 pontos. Na mínima, atingiu os 38.467 pontos (-1,41%) e, na máxima, os 39.713 pontos (+1,79%).
- No mês, acumula alta de 1,11% e, no ano, de 2,82%.
- O giro financeiro totalizou R$ 5,121 bilhões, dos quais R$ 1,410 bilhão do vencimento de opções sobre ações.
Análise 1 - A Bolsa doméstica trabalhou em boa parte do dia seguindo, de longe, os ganhos de Wall Street, estimulados pelo segmento financeiro. Tanto que os bancos, aqui, subiram praticamente o dia todo, mas acabaram fechando sem uniformidade. Além do vencimento de opções sobre ações, que sempre traz muita volatilidade à sessão, os investidores procuraram justificativas para realizar lucros. No caso da Petrobras, voltaram os rumores sobre a redução nos preços da gasolina, e o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Al-Naimi, alertou que a cotação do petróleo tem que estar em pelo menos US$ 60, para viabilizar a exploração do pré-sal brasileiro. Além disso, uma instituição estrangeira teria cortado o preço-alvo para os papéis da estatal. "Foi de tudo um pouco", comentou o gestor-gerente da Infinity Asset, George Sanders. O petróleo acabou fechando em alta no mercado internacional, embora tenha recuado na abertura, em razão do resultado do encontro da Opep - Organização dos Países Exportadores de Petróleo - no final de semana. Os membros do cartel decidiram não promover mais um corte na produção, como era previsto na semana passada. Na Bolsa Mercantil de Nova Iorque, o petróleo avançou 2,38%, a US$ 47,35 o barril. Petrobras ON recuou 2,33% e PN, 1,84%. Segundo Sanders, além da Petrobras, também as siderúrgicas continuaram mostrando fraqueza nesta sessão, já que o setor é um dos principais prejudicados pela queda da demanda global em razão da crise financeira. Isso, no entanto, não impediu que os metais tenham fechado em alta.
Análise 2 - O avanço dos metais em muitos momentos, garantiu alta unânime às ações da Vale, mas esse comportamento não durou até o final. Ontem, o Standard Chartered previu, em relatório, que os preços do minério de ferro devem recuar 20% nas negociações fechadas para este ano. Vale ON recuou 0,45% e PNA subiu 0,41%. Em tempo: a direção da Vale apresentou ao conselho de administração a proposta de remuneração aos acionistas de R$ 5,059 bilhões, o que representa o dividendo mínimo obrigatório de 25% estabelecido em lei. Isso corresponde a R$ 0,97046 por ação em circulação, segundo a companhia. Segundo o analista da Alpes Corretora, José Góes, depois dos números do PIB, os investidores domésticos estão com um pé atrás com o mercado acionário, já que os números vão se refletir nos balanços. "Os balanços têm vindo bons, mas muitos pioraram", destacou. E isso, vira e mexe, traz os investidores de volta à realidade no mercado de ações.

São Paulo/SP – Da redação
Ações de Sadia e Perdigão sobem forte com volta dos rumores sobre fusão

As ações de Sadia e Perdigão registram forte alta na segunda-feira, dia 16/3, com os investidores reagindo à notícia publicada na revista Veja, de que as gigantes alimentícias voltaram a negociar uma provável fusão de suas operações. Apesar de as informações ressaltarem que as conversas ainda estão em fase inicial, os papéis preferenciais da Sadia (SDIA4) operam com 4,30% de valorização, cotados a R$ 2,91. Já os ativos ordinários da Perdigão (PRGA3), também refletem os comentários de forma favorável e sobem 2,92%, para R$ 30,68. Os rumores envolvendo uma união de forças entre as empresas não são de hoje. Em julho de 2006, a Sadia fez proposta para adquirir a rival, que negou a oferta. No entanto, as fortes perdas com derivativos, que renderam prejuízo de R$ 777 milhões à Sadia no terceiro trimestre do ano passado, fizeram com que as especulações de uma eventual fusão com a Perdigão voltassem à tona, na medida em que se aumentou a necessidade da empresa de capital para investimento.
Outras soluções - Mas a união com sua concorrente não é a única alternativa à Sadia. Segundo os especialistas, a empresa também pode buscar uma injeção de capital privado através da emissão de ações ou debêntures, obter recursos junto ao BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - e até vender suas operações para outra empresa. Neste último caso, a Bunge e a JBS (JBSS3) são apontadas como possíveis compradoras. (Colaboração: InfoMoney)

Nova Iorque/EUA
Bolsas americanas viram no final dos negócios e fecham em baixa
As Bolsas americanas fecharam na segunda-feira, dia 16/3, com perdas, após apresentarem quatro dias seguidos com ganhos. Os negócios em Wall Street estavam em terreno positivo até os minutos finais dos pregões, quando viraram devido ao movimento de realização de lucros.
- O Dow Jones Industrial Average - principal indicador da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque - recuou 0,1%, a 7.216,97 unidades.
- O ampliado S&P 500 perdeu 0,35%, para 753,89 pontos.
- Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o indicador Nasdaq Composite teve baixa de 1,92%, para 1.404,02 unidades.
Análise 1 - Segundo analistas, as perdas de ontem, não podem ser vistas como o fim do otimismo dos investidores diante da recuperação do setor bancário americano, onde começou a atual crise financeira. O que ocorreu foi uma realização de lucros após a alta de mais de 10% que as Bolsas americanas conseguiram desde terça-feira passada. "Isso é saudável", disse Dave Rovelli, diretor da corretora Canaccord Adams em Nova Iorque, para a agência de notícias Associated Press. "A melhor coisa para esse mercado é que nós não cresceremos agressivamente. Um crescimento sustentado por alguns dias, seguido de um dia de baixa, é bem melhor do que subir 1.000 pontos [no índice Dow Jones] de uma vez."
Análise 2 - A recuperação do mercado acionário americano começou na terça-feira passada, quando o executivo-chefe do Citigroup, Vikram Pandit, disse que o banco operou com lucro operacional de US$ 8,3 bilhões no primeiro bimestre do ano. O Bank of America fez um anúncio semelhante na quinta-feira, e ontem, foi a vez do banco britânico Barclays. Os comentários do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, feitos em uma entrevista apresentada domingo, no programa da TV "60 minutes", da rede CBS, também trouxeram otimismo aos investidores. Para Bernanke, a recessão nos EUA "provavelmente" terminará no final deste ano. Ele ainda afirmou que nenhum grande banco americano é insolvente e que, se as coisas piorarem, o governo não os deixará quebrar, mas intervirá para evitar os efeitos de uma quebra no sistema financeiro.


Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em forte alta com bancos
As principais Bolsas europeias fecharam em alta, dando continuidade aos ganhos de sexta-feira, dia 13/3, com o setor bancário liderando os ganhos, depois que o britânico Barclays anunciou que está negociando a venda de sua unidade iShares e que teve um forte início de ano. O banco também disse que ainda não decidiu se vai aderir ao plano do governo do Reino Unido de garantia de ativos.
- Em Londres, o índice FT-100 subiu 110,31 pontos, ou 2,94%, e fechou em 3.863,99 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 86,03 pontos, ou 3,18%, e fechou em 2.791,66 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Xetra-Dax subiu 90,94 pontos, ou 2,30%, e fechou em 4.044,54 pontos.
- Em Milão, o índice o índice S&P/MIB subiu 354 pontos, ou 2,56%, e fechou em 14.158 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 209,10 pontos, ou 2,82%, e fechou em 7.636,90 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI-20 subiu 31,16 pontos, ou 0,52%, e fechou em 6.060,07 pontos.

Reação das Ações - As ações do Barclays fecharam em alta de 22,67% e deram impulso ao restante do setor, que também foi beneficiado pelas notícias de que a seguradora AIG usou mais de US$ 100 bilhões dos fundos do socorro federal para pagar bancos internacionais, incluindo o Deutsche Bank (+4,81%) e o Société Générale (+10,59%). As ações do problemático banco suíço UBS subiram 7,59% em reação ao anúncio de que está substituindo três membros da diretoria, na sequência da nomeação de um novo executivo-chefe.
Análise - Os bancos ao redor do mundo vêm subindo desde que o Citigroup disse na semana passada, que esteve rentável nos primeiros dois meses do ano. Na noite de domingo, dia 15/3, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse em uma rara entrevista para a televisão, que a recessão dos EUA provavelmente vai acabar no final do ano, enquanto as autoridades financeiras do G-20 (grupo de 20 grandes economias) prometeram durante o final de semana em Londres, restaurar os empréstimos bancários, fortalecer a regulamentação financeira e elevar o financiamento para o FMI - Fundo Monetário Internacional. Contudo, o movimento de alta, ainda não conquistou a confiança de muitos. "A ausência de notícias ruins é maravilhosa no contexto do que temos tido há dois ou três meses", disse Simon Goodfellow, estrategista-chefe do ING, em Londres. Fora do setor bancário, muitas ações de empresas cíclicas (que acompanham os ciclos econômicos) também registraram um bom desempenho. As ações da Nokia, a maior fabricante de aparelhos celulares do mundo, subiram 8,57% na Bolsa de Helsinque e lideraram os ganhos do setor de tecnologia.

HOJE – Nas Bolsas da Ásia
Bolsa de Tóquio sobe 3,2% e fecha no melhor nível em um mês; Hong Kong cai 0,8%
- As ações da Bolsa de Valores de Tóquio
subiram 3,2% nesta terça-feira, com o índice Nikkei atingindo 7.949 pontos. Dessa maneira, as ações japonesas tiveram seu melhor fechamento em um mês e o melhor ganho de três dias seguidos em quatro meses. A alta foi impulsionada pela esperança dos investidores de que o banco central do país adotará medidas que possam ajudar na recuperação da economia japonesa em sua reunião hoje.
- Já a Bolsa de Valores de Hong Kong caiu 0,8% após cinco dias seguidos de altas depois de alguns investidores chineses retirarem suas aplicações. O índice Hang Seng chegou a 12.878 pontos. A alta nas ações de bancos evitou uma queda maior.
- Na China, o índice Shangai Composite teve alta de 3% e chegou aos 2.218 pontos.
- Em Taiwan, o índice Taiex subiu 1,4% e atingiu os 5.041 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 3,4% e chegou aos 1.163 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 subiu 3,1% atingindo os 3.451 pontos.
- O indicador composto KLCI, da bolsa de Kuala Lumpur, estava em 843,50 pontos, após ganhar 2,62 (0,31%) na abertura do pregão desta terça-feira.
- Na índia, o índice SET, da bolsa de Bangcoc, perdia 0,98 ponto (0,23%), aos 423,63, na abertura do pregão de hoje, dia 17/3.
- O índice composto JKSE, da bolsa de Jacarta, perdia 8,51 pontos (0,64%), aos 1.316,34, na abertura do pregão desta terça-feira.
- O índice seletivo Psei, da bolsa de Manila, perdia 8,93 pontos (0,50%), aos 1.760,74, na abertura do pregão desta terça-feira.



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP
BB paga 1ª parcela de R$ 310,9 milhões por Nossa Caixa
O Banco do Brasil acaba de enviar comunicado ao mercado confirmando que realizou ontem, o pagamento da primeira parcela pela compra da Nossa Caixa. O pagamento, no valor de R$ 310,930 milhões, foi feito ao governo do Estado de São Paulo. Dessa forma, as ações da Nossa Caixa em poder do governo do Estado de São Paulo, foram transferidas para o BB, que passa a ser o controlador do banco paulista. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Fundos de investimentos começam a sentir ameaça da poupança por causa do juro menor
O ciclo de cortes dos juros básicos da economia brasileira, que deve se alongar ao menos até o fim do ano, tem preocupado a indústria de fundos de investimento. Isso porque a poupança tem, cada vez mais, ganhado em atratividade quando comparada a outras aplicações. Nesse cenário, o mercado já cogita que o governo tome novas medidas para diminuir a proximidade dos retornos da caderneta de poupança e de aplicações, como os fundos DI e de renda fixa. Fala-se, no governo, que, se a taxa básica de juros continuar caindo, poderá haver alguma medida para reduzir o rendimento da caderneta. "Por enquanto, a rentabilidade está assegurada, mas é um tema a ser acompanhado", disse o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
A redução da remuneração aconteceria da seguinte forma: o Banco Central aplicaria um redutor (fórmula matemática) no cálculo da TR - Taxa Referencial -, a taxa que faz parte da remuneração da poupança. Uma das vantagens da poupança é que não cobra nem IR - Imposto de Renda - nem taxa de administração, como ocorre nos fundos. A taxa de administração tem um custo que oscila normalmente, entre 1% e 4% ao ano. A poupança, atualmente, rende em torno de 0,64% ao mês, já contando a TR, de acordo com informações da Abecip - Associação das Entidades de Poupança. Outros investimentos, como os fundos DI, rendem mais, algo em torno de 0,7% ao mês. Mas, após a dedução do Imposto de Renda e da taxa de administração, acabam tendo uma rentabilidade líquida de 0,55%, segundo Felipe Vaz, gerente de investimentos do Banco Real.
A taxa básica Selic, referência para os juros praticados no mercado, está em 11,25% anuais. Os analistas esperam que a Selic desça para próximo dos 10% (ou até menos que isso) no fim do ano. Ao cair, a Selic achata a rentabilidade dos fundos, o que poderia estimular uma migração dos investidores para a poupança. No ano, a caderneta de poupança registra captação líquida de R$ 1,9 bilhão, segundo o BC. Os fundos de renda fixa captaram R$ 4,19 bilhões até o momento. Já os fundos DI, mais sensíveis à queda da Selic, sofrem com saques líquidos, que estão em R$ 2,06 bilhões.
Retornos - Para Vaz, do Banco Real, quem tem valores de até R$ 20 mil, pode aplicá-los na poupança - com maior rentabilidade e sem cobrança de taxas. Para aqueles que contam com uma quantidade maior de recursos para aplicar, uma boa opção é o CDB - Certificado de Depósito Bancário -, que, em alguns casos, tem rendimento em torno de 0,9% ao mês. Todavia, se o investidor for sacar esse dinheiro em um prazo menor que um ano, o ganho pode cair bastante, pois há a mordida do Leão. Dependendo do período em que o cliente mantém o dinheiro aplicado - quem saca mais rápido acaba por pagar mais-, a alíquota de IR vai variar de 15% a 22,5%. Com um desconto de 17,5%, por exemplo, o rendimento cairia para 0,63% ao mês - o que é quase o equivalente ao rendimento da poupança. Para grandes valores aplicados, porém, os ganhos de CDBs e fundos, podem ser maiores. Isso ocorre porque os bancos estimulam que seus clientes façam aplicações de grandes quantias, cobrando menores taxas de administração e pagando juros maiores.


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INDÚSTRIA



Washington/EUA
Alcoa acentua reestruturação, reduz investimentos e dividendos
A produtora americana de alumínio Alcoa, que informou o corte de 13,5 mil empregos no mundo, reduzirá investimentos e dividendos e planeja captar US$ 1,1 bilhão, como parte de sua reestruturação, anunciou a empresa em comunicado na segunda-feira, dia 16/3. A Alcoa havia anunciado no início do ano a demissão de funcionários, em todo o mundo, o que equivale a uma redução de 13% em seu quadro de pessoal, mas destacou que manterá seus investimentos previstos para o Brasil. "Estes são tempos extraordinários, que exigem velocidade e decisão para administrar a atual situação econômica, debilitada, e flexibilidade e visão para enfrentar as futuras incertezas em nossos mercados", disse o presidente do grupo, Klaus Kleinfeld.
A Alcoa destacou que vai congelar contratações e salários em todo o mundo, mas garantiu que os investimentos previstos para o Brasil, de mais de US$ 750 milhões, serão mantidos. "Vamos suspender todos os investimentos produtivos não essenciais", mas os investimentos previstos para o Brasil, de entre US$ 750 milhões e US$ 1,5 bilhão, não estão ameaçados. As decisões, que preveem ainda a supressão de 1.700 empregos temporários, fazem parte de um vasto plano de reestruturação, anunciado em novembro passado, que antecipa uma redução de 350 mil toneladas por ano na produção de alumínio do grupo. "O programa de reestruturação e suspensão de investimentos representará uma economia de US$ 450 milhões anuais", destacou.
"Seguiremos atentos à evolução do mercado para ajustar nossas capacidades, com o objetivo de adaptar o grupo a qualquer mudança no futuro da demanda e para aproveitar qualquer oportunidade que se apresente", declarou Kleinfeld. O grupo prevê ainda, diversificar seus fornecedores de matérias-primas para reduzir este custo em 20%, e firmar contratos, a longo prazo ,sobre o fornecimento de energia. Alcoa, com sede em Pittsburgh/Pensilvânia, é a número um do mundo na produção de alumínio. A empresa foi seriamente afetada pela queda nos preços, em meio à crise global. O grupo sofreu uma queda de 69% do valor de suas ações no ano passado. (Agence France Presse/AFP)

Bento Gonçalves/RS – Da redação (Porto Alegre)
Maior feira do setor moveleiro no Brasil comercializou 100% dos estandes
Repetindo o sucesso de sua última edição, o Parque de Eventos de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, receberá mais de 600 expositores, sendo que 30% são empresas estrangeiras. O trabalho de comercialização iniciou ainda em 2007, quando vários expositores renovaram os seus espaços. Para a edição 2009, a comercialização sob a direção do gerente da Todeschini S.A., Cacildo Tarso. “Estar à frente de uma feira do porte da FIMMA Brasil, é muito gratificante. Poder lidar com questões de aumento de área ou de definições para novos expositores, é algo novo para mim e foi um desafio." A FIMMA terá expositores do Brasil, Itália, Alemanha, Portugal, Suécia, Bélgica, México, Peru, EUA, Argentina, Uruguai, Taiwan, o que fortalece a sua característica de feira internacional. "Somente uma feira reconhecida e séria recebe expositores e visitantes dos mais diversos locais do mundo. Andando pelos corredores do Parque, já temos uma noção de como uma feira profissional e altamente técnica, pode se tornar bonita e charmosa, com estandes cuidadosamente projetados e montados”, ressalta Tarso. De 23 a 27 de março de 2009, toda a cadeia produtiva moveleira estará reunida no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, oferecendo soluções inovadoras aos visitantes profissionais da Feira. "Como diretor comercial, o foco foi trazer para a FIMMA BRASIL, o maior número de possibilidades e opções de empresas, validando a Feira como centro de referência, inovação, negócios e tendências para a cadeia produtiva de madeira e móveis, contribuindo para o seu desenvolvimento sustentado”, conclui o diretor. (Fonte: Assessoria de Imprensa Fimma Brasil)

São Paulo/SP - Da Redação
DuPont conclui expansão global da capacidade de Nomex(R)
DuPont conclui a expansão planejada do DuPont(TM) Nomex(R) com o início bem-sucedido da nova produção, anunciada anteriormente, em suas instalações de Astúrias/Espanha. Essa expansão é a etapa final no plano de três fases para aumentar a capacidade mundial do Nomex(R), que inclui produção em Richmond, Va., e na joint venture da DuPont no Japão. A nova capacidade faz parte de investimento recente, totalizando mais de $100 milhões para aumentar a capacidade dos ingredientes, fibra e papel do Nomex(R) para responder à demanda global em múltiplos segmentos de mercados, inclusive, aviação, militar, bombeiros e àqueles que são os primeiros e importantes a responderem as chamadas para ação. (Fonte: PR Newswire e DuPont)

Rio de Janeiro/RJ
Carta Fabril investe R$ 276 millhões em nova fábrica no ES
O grupo fluminense Carta Fabril, fabricante de papel para higiene pessoal, vai investir R$ 276 milhões na construção de sua terceira fábrica no País, no município de Aracruz, no norte do Espírito Santo. De acordo com o diretor de Relações Institucionais da empresa, Roberto Coutinho, o empreendimento deverá começar a produzir em 2011, com a geração de 360 empregos diretos e outros 2 mil indiretos. Parte dos investimentos para a nova fábrica serão recursos próprios da empresa, conta Coutinho. O executivo afirmou que pretende também, recorrer ao BNDES para obter um financiamento. Uma terceira fonte de recursos seria a antecipação de recebíveis de exportação. O projeto para a nova unidade da empresa prevê 50% da produção para o mercado externo. Coutinho diz que os produtos da Carta Fabril sempre foram voltados para as classes C e D. Agora, com a nova fábrica, a empresa estuda criar uma marca com foco para as classes A e B. Essa unidade será a primeira do grupo a produzir papel higiênico a partir de celulose virgem. As duas outras fábricas, uma no Rio e outra em Goiás, utilizam papel reciclado. "Com a retração do consumo por causa da crise, as classes A e B migraram para o nosso produto", afirmou Coutinho. Segundo o executivo, mesmo com a crise as vendas da empresa registraram crescimento de 15% no ano passado, em relação a 2007. Para este ano, ele estima que a expansão do faturamento também será de 15%. Ao todo, o grupo Carta Fabril tem 750 funcionários e 5 mil colaboradores, todos catadores de papel no Rio e em Goiás. (Agência Estado)

Arapongas/Paraná – Da redação
Rodadas de negócios de móveis geram US$ 13 milhões
A rodada de negócios realizada na Movelpar - Feira de Móveis do Paraná -, que ocorreu na semana passada em Arapongas, deve gerar US$ 12,9 milhões em negócios nos próximos 12 meses, para as 48 fabricantes que participaram. Foram feitos 402 encontros com 20 importadores de 17 países, entre eles Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Marrocos. As estimativas são da Apex - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - e da Abimovel - Associação Brasileira do Mobiliário. Durante os encontros, realizados de 10 a 12/3, as empresas brasileiras fecharam negócios da ordem de US$ 3,78 milhões. Na última edição da feira, em 2007, as rodadas geraram US$ 4,2 milhões em negócios imediatos, tendo a participação de 69 fabricantes e 25 compradores internacionais. Os importadores vieram a convite da Apex e da Abimovel, pelo Projeto Comprador, programa que tem como objetivo incentivar as exportações brasileiras. Em nota divulgada pela Apex, o presidente da Abimovel, José Luiz Diaz Fernandez, diz que uma das principais alternativas para os fabricantes de móveis driblarem a crise é a exportação. Para o produto brasileiro ganhar mais visibilidade no mercado externo, o presidente afirma que a entidade está estabelecendo uma parceria com profissionais do ramo de design e sugere que os fabricantes apostem em novos mercados como Rússia, Índia e países da África.No ano passado, as indústrias de Arapongas e arredores exportaram mais de US$ 70 milhões em móveis, o que representou um aumento de 10% em relação a 2007. É na região de Arapongas que está localizado o segundo maior parque moveleiro do País, com cerca de 50 anos de existência. Segundo dados do Sima - Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas -, há 173 indústrias de móveis no município e, somando os arredores, são 888, que respondem por 65% do Pib - Produto Interno Bruto - da cidade. A 7ª edição da Movelpar, que terminou sexta-feira, dia 13/3, reuniu 190 expositores e lojistas de todo Brasil. A feira recebeu 38.958 visitantes nos cinco dias do evento, que teve início dia 9/3. Segundo dados da organização da feira, foram comercializados R$ 450 milhões, o que representou 50% a mais que o volume de vendas da edição de 2007.A maioria dos visitantes da Movelpar era de lojistas e representantes comerciais do Paraná. Cerca de 15% era de São Paulo. Em seguida, vieram Santa Catarina e Rio Grande do Sul, dois estados com forte produção e comercialização de móveis. De acordo com o José Constantino, presidente da Expoara, empresa organizadora da feira, os resultados da Movelpar foram surpreendentes, principalmente por terem sido obtidos num momento pouco favorável para a economia nacional. (Fonte: Assessoria de Imprensa Movelpar)

Tóquio/Japão
Mercado de videogames valerá US$ 40 bilhões em 2012
A firma de análises de mercado TMNG prevê que até 2012 a indústria de games atingirá renda anual de US$ 40 bilhões. Analistas apostam que o crescimento será impulsionado por plataformas móveis, bem como pelo crescente uso de redes, acesso cada vez mais rápido à internet e uma nova geração de consoles. Comparativamente, apontou o anúncio oficial replicado pelo site MSNBC, só nos EUA a indústria cresceu de US$ 9,4 bilhões, em 2005, para US$ 20 bilhões em 2008. Rich Nespola, CEO da TMNG, explicou em uma declaração publicada pelo site Information Week, que a expansão do mercado de jogos casuais e de interfaces mais simples e inovadoras tem ampliado e diversificado o público de games. Atualmente, aproximadamente 50% do público de games, é feminino, e a idade média é de 33 anos. A firma também prevê um aumento de 24,6% no mercado de games para celulares dentro de três anos, bem como a incorporação de novos recursos aos jogos, como bate-papo e serviços VoIP para os jogadores. (Agência EFE)

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AGRONEGÓCIOS


Garibaldi/RS – Da redação (Porto Alegre)
Bagaço da uva é usado na produção de fertilizante

A partir do investimento em pesquisa, muitas empresas já estão aproveitando resíduos para criar novos produtos. No Rio Grande do Sul, um negócio que vem crescendo é o aproveitamento do bagaço da uva para a produção de substratos e fertilizantes. A inovação é da empresa Beifiur, que fica em Garibaldi, a 110 km da capital Porto Alegre/RS. Tudo começou em 1993, com a abertura de uma empresa para trabalhar com projetos de jardinagem. “Percebemos que na execução dos jardins se ocupava bastante terra. Essa necessidade de solo levava a atividade da nossa empresa, bem como de toda a cadeia da floricultura na região, a consumir quantidades significativas de solo extraídas de forma incorreta”, explica o sócio da Beifiur Valdecir Ferrari. Por isso, em 1996, a empresa iniciou uma pesquisa para usar o resíduo da industrialização da uva na fabricação de substratos, que permitissem o plantio de vegetais em vasos e outros recipientes, substituindo o uso do solo. “A indústria vinícola gera na região uma grande quantidade desses resíduos que não eram aproveitados e, com a nossa pequena pesquisa, achamos a saída que solucionava o problema ambiental, deles e o nosso também”, conta. Usando as sementes da uva, casca e parte da polpa e também o cacho da uva, chamado de engaço, a empresa passou a desenvolver produtos e a entrar também, em novos mercados, como o de produção de mudas e de compostos orgânicos. Além dos substratos, também são produzidos condicionadores, usados para melhorar a estrutura física e biológica do solo. Esses produtos ganharam escala em 2001. Perspectiva - O investimento em pesquisa e em inovação fez com que a empresa Beifiur crescesse. E, de acordo com Valdecir, os planos para o futuro também são grandes. “Temos um projeto em andamento para implantar parreirais de produção orgânica, e a ideia é que, a partir de 2013, já tenhamos instalada uma indústria de sucos orgânicos”, diz. O objetivo é ter o aproveitamento total dos resíduos dessa produção. Haverá também o extrato de óleo da semente da uva e a fabricação de fertilizantes orgânicos. “Nós queremos ter um complexo pequeno, mas organizado e com uma visão de sustentabilidade”, conta. Valdecir é daqueles que levanta a bandeira da inovação para ter mais competitividade e se manter no mercado. “Parte do lucro da empresa, no lugar de ser distribuída aos sócios, é direcionada para pesquisa e criação de novos negócios. Assim fizemos nestes 15 anos de empreendimento e pretendemos continuar. Queremos usar a nossa capacidade para gerar oportunidades sustentáveis para a sociedade e para as pessoas que trabalham em nossos negócios”, ressalta. Nem a crise mundial assusta o empreendedorismo de Valdecir. Segundo ele, a demanda neste ano está melhor que a de 2008, e vai investir em embalagens para os produtos e em uma estruturação comercial, visando ao mercado nacional. “Como estamos bem enxutos e com produtos inovadores, a crise financeira mundial deve apenas diminuir a nossa velocidade de crescimento”, afirma. Segundo ele é importante inovar, mas com pés no chão. “O investimento em inovação sempre acaba custando bastante, mas é melhor e mais saudável para a empresa do que fazer poupança. Porém, é preciso ter o cuidado para ir na velocidade certa, visualizando mercados futuros e não superados”. O assunto será tema de palestra durante evento interno do Sebrae: o Seminário Inovação no Agronegócio, que será realizado em Brasília de 18/3 a 20/3. (Fonte: Agência Sebrae de Notícias)

Piracicaba/SP - Da redação
Cosan divulga lucro no desempenho do terceiro trimestre
O grupo Cosan, maior companhia de açúcar e álcool do mundo, registrou Ebtida de R$ 234,5 milhões no terceiro trimestre de 2008/09, o melhor resultado trimestral desde o segundo trimestre de 2006/07, até então o melhor ano da história da Cosan. Neste mesmo período, a Cosan registrou lucro líquido de R$ 5,2 milhões, revertendo prejuízo líquido registrado no mesmo período da safra 2007/08. Nesta safra 2008/09, o grupo Cosan também registrou seu novo recorde de moagem, processando 44,2 milhões de toneladas de cana. A oferta de etanol ficou em 1,715 bilhão de litros e a de açúcar em 3,267 milhões de toneladas. Esses resultados consolidam, pela primeira vez, as operações da CCL - Cosan Combustíveis e Lubrificantes. No faturamento líquido, de R$ 2,565 bilhões, foram considerados dois meses (dezembro de 2008 e janeiro de 2009) de operações da CCL, que contribuíram para a alta de 280,7%, em relação ao faturamento líquido do terceiro trimestre 2007/08. A atividade de distribuição de combustíveis passa a ser a mais representativa no mix de receitas da Cosan, contribuindo com 58,5% do faturamento. Mantendo a tendência do trimestre anterior, o real continuou fraco perante o dólar, o que, em termos de negócios ligados à produção e comercialização de açúcar e álcool, voltou a favorecer as exportações da Cosan e, consequentemente, as vendas de açúcar, com perfil mais exportador. Assim, o açúcar acabou representando 21,1% das vendas consolidadas, enquanto o etanol produzido e comercializado (excluindo o distribuído) contribuiu com 14,2% do total faturado. O forte crescimento de 94,4% nas vendas de açúcar teve impulso a partir dos volumes vendidos, que cresceram 28,6%, atingindo 808,8 mil toneladas no terceiro trimestre, mas foi beneficiado, principalmente, por preços médios 51,6% superiores aos praticados no terceiro trimestre da safra anterior, principalmente em função da taxa de câmbio utilizada na conversão das exportações para reais. Entretanto, os preços médios das exportações tiveram significativo crescimento, em dólares, de 18,7%. Seguindo a política comercial da Cosan, o estoque ao final do período, permaneceu no patamar de 967 mil toneladas, 11,8% superior ao inventário de açúcar ao final do terceiro trimestre anterior. A perspectiva de alto consumo e baixos estoques no período da entressafra era os fundamentos da estratégia “tanque cheio”, que levou as vendas físicas de 438,1 milhões litros ficarem 9,2% abaixo do volume vendido no terceiro trimestre anterior e conduziram a estoques de 719,4 milhões de litros, ao fim deste terceiro trimestre. Todavia, a redução de volumes vendidos neste período, que fez parte da estratégia, já contribuiu para a captura de preços médios de R$ 831 por mil litros, 12,5% superiores aos preços médios praticados no trimestre passado. Vale destacar que, embora a importação de etanol pelo EUA e Europa tenha se retraído no terceiro trimestre de 2008/09, a Cosan registrou 90,5 milhões de litros de exportação de etanol no trimestre e que estes embarques correspondem a vendas realizadas em trimestres anteriores. Neste terceiro trimestre, a Cosan investiu R$ 426,9 milhões em ativos imobilizados, sendo a parcela de R$ 166,3 milhões aplicada no greenfield de Goiás, unidade de Jataí, que iniciará produção já nessa safra que se inicia. Nesse total foram desembolsados também, R$ 103,5 milhões nos projetos de co-geração em andamento, que já estão contribuindo nas receitas da Cosan. (Fonte: Assessoria de imprensa Cosan)

São Paulo/SP – Da redação

Aviários brasileiros podem aumentar lucratividade
Um dos grandes desafios atuais para o mercado aviário, em específico para os donos de granjas, é o de garantir sua lucratividade com a venda dos frangos de modo seguro, com qualidade e produtividade, evitando ao máximo a morte das aves e reforçando a limpeza do local, que deve ser feita com todo o cuidado, devido à grande produção. Para que isso ocorra são necessários equipamentos adequados a essas necessidades tão importantes para o criador. A Husqvarna, multinacional especializada no desenvolvimento de produtos destinados ao manejo de áreas verdes e de aviários, percebeu essa necessidade dos produtores e desenvolveu o Kit Aviário. Ele é composto pelo motocultivador CRT 51 e pelo soprador 125Bx, dois produtos que auxiliam na limpeza e no crescimento produtivo. Ambos são robustos e possuem baixos níveis de ruídos para não estressar as aves. “O motocultivador é responsável pela redução de mais de 40% do custo e também pelo controle da temperatura ambiente do aviário”, afirma Alberto Ferreira, Gerente Regional de vendas da Husqvarna. “Isso reduz muito as mortes dos animais e aumenta a conversão alimentar, produzindo mais carne por lote entregue”, explica. Já o soprador é um equipamento adequado para a retirada da sujeira, seja interna ou externa, do aviário. Recomendado para higienizar telhados e máquinas, por exemplo. “O produto tem características essenciais para quem quer segurança e praticidade. O arranque é facilitado pelo sistema ''Smart Start'' e a saída de ar, alinhada com a empunhadura, garante potência de sopro e facilidade no manuseio”, diz Alberto. Além desses dois equipamentos a sua granja pode contar com as roçadeiras para a limpeza do mato e as motosserras, também. Os equipamentos são vendidos em mais de 800 revendedores no Brasil que colocam à disposição serviços qualificados e assistência técnica aos usuários que necessitam de ajuda no manuseio e mais informações sobre os mesmos, assim como para eventuais manutenções. (Fonte: Assessoria de imprensa da Husqvarna)

Goiânia/Goiás – Da redação (Brasília)
Agricultores querem liberação da soja transgênica em Goiás
O Ibama acompanhará a colheita da soja transgênica que foi plantada no entorno do Parque Nacional das Emas, em Goiás. Os agricultores estão proibidos de vender o grão. A fazenda do agricultor Rogério Pianezzola fica ao lado do Parque Nacional das Emas. Ele planta soja convencional na região há 15 anos. Nesta safra semeou também, 117 hectares da variedade transgênica e foi multado em R$ 68 mil. “Eu plantei em outras áreas soja convencional. Então, não foi de má fé do produtor rural de violar a lei. Não foi isso. Eu acho que faltou comunicar que em um raio de 500 metros, a gente não poderia plantar soja transgênica. A gente ficou nesta situação”, justificou seu Rogério. O Ibama embargou o cultivo da soja transgênica no entorno da reserva em dezembro do ano passado, depois que a área já havia sido plantada. A determinação atingiu 18 fazendas, uma área de 1,59 mil hectares. Segundo o diretor do Parque Nacional das Emas, Marcus Cunha, o embargo nas plantações foi uma medida de precaução. “Como não há estudos sobre os transgênicos que possam determinar o que pode causar esse plantio, a Embrapa toma esse procedimento como medida de precaução”, disse. A soja transgênica plantada numa faixa de 500 metros, ao lado da cerca do parque, por enquanto, não poderá ser comercializada. Segundo o Ibama, os fazendeiros podem colher o produto, mas não devem vender. Os donos das lavouras ficam responsáveis pelo armazenamento do grão, até a decisão da Justiça. Até o final do mês, devem ser colhidas quase cinco mil toneladas do grão nas lavouras embargadas. Os produtores entraram com recurso para suspender a proibição da venda.

Não-Me-Toque/RS – Caren Martins Oliveira – Enviada Especial I-Press.biz
Safras gaúchas de milho e soja podem surpreender positivamente
A produtividade do milho e da soja do Rio Grande do Sul promete surpreender positivamente. Esta é a mensagem deixada pelo presidente da Expodireto Cotrijal, Nei César Mânica, na abertura oficial do evento, ocorrida na segunda-feira, dia 16/3, em Não-Me-Toque/RS. Em solenidade que contou com a presença da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, Mânica ressaltou o profissionalismo do produtor gaúcho, além de clima favorável, para justificar a produtividade. “A agricultura é uma atividade em que a tecnologia tornou-se fundamental. Com isso e com a competência do homem do campo, estamos contribuindo para o aumento da oferta de alimentos, o que é muito importante, particularmente num ano em que a safra brasileira deverá ter queda”, assinalou o presidente da Cotrijal. A Expodireto vai até o dia 20/3, sexta-feira, e espera receber cerca de 160 mil visitantes de todas as regiões do Brasil e de pelo menos 35 países de todos os continentes. Participam da exposição 326 empresas de todos os segmentos relevantes do agronegócio.

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SETOR AUTOMOTIVO

Frankfurt/Alemanha
Ford reduz produção em fábricas europeias, mas diz que evitará demissões
A montadora americana Ford Motor anunciou na segunda-feira, dia 16/3, que vai cortar a produção em suas unidades na Espanha, Alemanha e Romênia, para se ajustar à queda da demanda, mas informou que não haverá mudanças. "O construtor de automóveis adaptará a produção à queda sem precedentes do mercado europeu, de carros novos e às contínuas previsões econômicas negativas", segundo comunicado da empresa. A fábrica do Valência, na Espanha, vai operar em dois turnos, em vez dos três atuais e a de Saarlouis, na Alemanha, implementará uma pausa de 20 dias, tal como já havia sido anunciado. "A fábrica de Colônia, na Alemanha, compartilhará com a de Craiova, na Romênia, a produção do novo Ecoboost", um novo sistema de injeção direta de gasolina e turbocompressor. No mês passado, as vendas europeias da Ford caíram 12% em relação a fevereiro de 2007, com menos de 89 mil veículos, segundo dados da Acea - Associação de Construtores Europeus de Automotores. A Ford está obrigada, por um acordo com os sindicatos alemães, a manter o número de postos atuais, até 2011. O grupo americano emprega 70 mil pessoas na Europa, onde conta com 22 fábricas. Já a rival GM - General Motors - pode demitir 3,5 mil trabalhadores de suas fábricas europeias da Opel e Vauxhall. No fim de janeiro, a empresa apresentou um prejuízo de US$ 14,6 bilhões no ano passado, tornando 2008 o pior da história da empresa. Apesar do terceiro ano consecutivo de perdas - em 2007, as perdas somaram US$ 2,72 bilhões -, a companhia reafirmou que ainda não precisa de ajuda financeira do governo para fechar suas contas. Só no quarto trimestre do ano passado, a perda foi de US$ 5,9 bilhões, refletindo a queda de vendas. No último dia 5/3, a Ford anunciou duas operações financeiras para reestruturar sua dívida, prevendo um resgate de títulos totalizando US$ 1,8 bilhão. (Agence France Presse/AFP)

Nova Delhi/Índia
Volkswagen inaugura primeira fábrica na Índia no final de março
A montadora alemã Volkswagen vai abrir sua primeira fábrica na Índia no dia 31/3, e lançar o modelo Polo hatchback no País no ano que vem, disse ontem o chefe de comunicação da montadora para a Índia, Kurt Rippholz. A fábrica - localizada em Chakan, perto da cidade de Pune, no Estado de Maharashtra - terá capacidade anual para produzir 110 mil veículos, segundo Rippholz. "Iniciaremos a produção em nossa nova fábrica em maio", disse ele. A usina fabricará inicialmente o modelo Fabia hatchback, de sua unidade checa, a Skoda Auto AS. "O Fabia será sucedido pela versão indiana do Polo, em março do ano que vem", afirmou ele, acrescentando que todo o conselho da companhia, presidido por Martin Winterkorn, estará presente na inauguração. (Agência Dow Jones)


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VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP – Da redação
Lucro das Lojas Americanas sobe 40,7% no trimestre
A Lojas Americanas disse que seus lucros líquidos cresceram 40,7% no quarto trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2007, para R$ 105,8 milhões. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ficou em R$ 376,2 milhões, 18,8% acima do verificado um ano antes. As vendas líquidas foram de R$ 2,19 bilhões, 15,7% mais que no quarto trimestre de 2007. Com isso, a empresa fechou o ano com um lucro líquido de R$ 111,7 milhões, 8,4% mais que em 2007, e um Ebitda de R$ 945,2 milhões (+31,4%), com vendas líquidas de R$ 7,168 bilhões (+25,1%).

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Balança tem superávit de US$ 138 milhões na segunda semana de março
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 138 milhões na segunda semana de março. O número é a diferença entre exportações de US$ 2,515 bilhões e importações de US$ 2,377 bilhões registradas no período. Nas duas primeiras semanas do mês, as exportações somam US$ 5,197 bilhões. Pela média diária (US$ 519,7 milhões), o resultado está 17,6% abaixo do verificado em todo mês de março do ano passado, e 2,4% menor que o registrado em fevereiro de 2009. As importações somaram US$ 4,775 bilhões, com uma média diária de US$ 477,5 milhões, valor 17,8% menor que o apresentado em todo mês de março do ano passado, e 9,9% acima do verificado em fevereiro último. O saldo comercial nas duas semanas de março é de US$ 422 milhões - valor 14,6% menor que o superávit apresentado em março do ano passado. Em relação a fevereiro de 2009, houve uma queda de 57%.
Ano - No acumulado de 2009, as exportações e as importações apresentam queda de 22% em relação ao valor registrado no mesmo período do ano passado, devido aos efeitos da crise econômica. As vendas para o exterior somam US$ 24,567 bilhões, enquanto as compras ficaram em US$ 22,902 bilhões. A diferença entre os dois números é um superávit comercial de US$ 1,665 bilhão (média diária de US$ 34 milhões), queda de 19% em relação ao saldo médio do mesmo período do ano passado (US$ 42 milhões). (Colaboração: Agência Brasil)

Brasília/DF – Da redação
Brasil sobretaxa importação de viscose de 6 países
O governo brasileiro aplicou sobretaxas, por até seis meses, nas importações brasileiras de fios, com pelo menos 85% de fibra de viscose em sua composição, vindas da Áustria, Índia, Indonésia, China, Tailândia e Taiwan. A Camex - Câmara de Comércio Exterior - identificou, preliminarmente, a existência de dumping (quando o preço do produto exportado é inferior ao praticado no próprio país). O valor da sobretaxa, fixada em dólar, varia de empresa por empresa, segundo a lista publicada ontem, no Diário Oficial da União. A investigação foi aberta no dia 20/5/2008, a pedido das empresas Vicunha, Jofegê e Têxtil Carmem.


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MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação
Crise pode abrir espaço para o Brasil como fornecedor de serviços
No estudo "The Impact of the Global Economic Downturn on Outsourcing and Offshoring", o Everest Institute defende que a crise financeira mundial pode gerar benefícios ao Brasil e colocar o País como um pólo mundial de terceirização offshore. O relatório teve o patrocínio da Softex. O instituto apontou o investimento “em qualquer lugar, menos na Índia”, de organizações nos EUA e Europa, como uma boa oportunidade para as empresas de terceirização brasileira. A movimentação para diversificar o risco global pode abrir caminho para o País. “O Brasil não atua como um competidor direto contra a Índia, mas precisa tentar se apresentar como um complemento benéfico”, diz o relatório. O Everest aponta uma queda na diferença do pool de talentos no País em relação aos seus concorrentes. Em Nova Delhi/Índia, existem entre 117 e 118 mil profissionais formados que poderiam ser utilizados em serviços offshore, enquanto esse número em Buenos Aires/Argentina, é de 98 a 102 mil e em São Paulo/Brasil, é de 92 a 94 mil. “Apesar da quantidade de profissionais, os centros [de empresas de terceirização] no Brasil são menores do que em outros países, o que indica potencial não explorado”, afirma o relatório. O Brasil deve aproveitar a força do seu mercado interno e especialização em áreas como finanças, telecom, recursos naturais e SAP. “A combinação dessa experiência da indústria pode ser uma proposta atrativa”, acrescenta.

São Paulo/SP - Da redação
Oracle quer certificar mil profissionais no Brasil em 2009
Após formar 535 profissionais no Brasil e outros 993 nos outros países da América Latina em suas soluções durante 2008, a Oracle busca dobrar o número de certificados no País e na região. A empresa de software quer mil profissionais certificados no Brasil e 2 mil na América Latina, em 2009. Segundo Sandra Vaz, vice-presidente de Alianças e Canais da Oracle para a América Latina, o foco da empresa e seus parceiros de formação estará na versão 12 do eBusiness Suite, middleware, CRM e EPM (após compra da Hyperion por 3,3 bilhões de dólares em março de 2007). “O mercado inteiro está sofrendo com a falta de profissionais. Começamos o projeto de formação em 2007 para minimizar esse problema”, relembra. De acordo com a executiva, os números agressivos são necessários também por conta das 50 aquisições promovidas pela Oracle nestes últimos anos, que geraram uma linha de produtos com cerca de 9 mil itens. A executiva destacou também, as iniciativas da empresa dentro de universidades, com a cessão de ferramentas para utilização pelos alunos, e com parceiros da empresa “apadrinhando” os cursos. “Os parceiros participam do projeto em vários momentos. Eles prepararam os professores, atualizam as disciplinas ensinadas no curso e, até, contratam os recém-formados”, relata. (Fonte: Assessoria de imprensa da Oracle)

Tóquio/Japão
Panasonic diz que Blu-ray é boa plataforma de armazenamento
Hiroyuki Hasegawa, gerente da Panasonic, aproveitou uma convenção para citar alguns benefícios do formato Blu-ray, que lentamente deve se tornar a mídia padrão, substituindo o DVD. Segundo o site TechRadar, entre os pontos levantados por Hasegawa está o fato de que a nova mídia é mais durável que mídias magnéticas, como fitas ou discos rígidos, o que as tornaria úteis como mídias para backup. O executivo ainda citou uma emissão de dióxido de carbono mais baixa durante a manufatura dos discos e um espaço menor utilizado para armazená-lo. Como ponto negativo estaria o acesso mais lento que o dos discos rígidos, o que Hasegawa acredita não ser um obstáculo, já que 80% dos dados becapeados não requerem acesso rápido. Durante 2008, entre CDs e DVDs, a demanda foi de 13 bilhões de unidades (7 bilhões para CDs e 6 bilhões para DVDs). A previsão é de que até 2011 a demanda por discos BD-R, cheguem a 250 milhões de unidades, de um volume atual de 20 milhões. As declarações foram dadas na apresentação “O Presente e o Futuro dos Discos Ópticos”, no seminário “O Estado Atual dos Arquivos Digitais e o Papel dos Discos Ópticos”, organizado pela Japan Recording-Media Industries Association, em 10 de março passado, conforme noticiou o site japonês Tech-On!. (Agência EFE)

Nova Iorque/EUA
Intel acusa AMD de violar acordo com criação da Globalfoundries
A Intel acusou a AMD de violar os termos de um acordo de licenciamento entre as duas fabricantes de chips, acusação rejeitada pela AMD ontem, dia 16/3. A AMD informou à Securities and Exchange Commission, órgão que regula os mercados acionários dos EUA, que a Intel alega que a empresa violou um acordo de patentes de 2001, quando criou a joint-venture Globalfoundries, a fabricante de chips de 4,3 bilhões de dólares separada do restante do grupo da AMD. A Intel ameaça encerrar os direitos da AMD estabelecidos no acordo em 60 dias se a alegada violação não for corrigida. A AMD sustenta que a Intel não tem direito em encerrar o acordo. Nenhum porta-voz da Intel estava disponível para comentar o assunto. (Agência Reuters)


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MERCADO ONLINE


Genebra/Suíça
Pirataria: Uso indevido de nomes online estabelece recorde em 2008
Empresas e celebridades que variam do clube de futebol Arsenal à atriz Scarlett Johansson, abriram número recorde de casos de uso ilegal de nomes online (ou "cybersquatting"), em 2008, para impedir que terceiros se aproveitassem de seus nomes famosos, informou uma agência das Nações Unidas. Os sites em disputa em 2008 incluíam referências ao esforço de Madri para conquistar o posto de sede da Olimpíada de 2016, a BBC - British Broadcasting Company -, a Yale University, e o Blackberry, da Research in Motion, além de Johansson e do Arsenal, e de nomes de empresas como eBay, Google e Nestlé. O setor de negócios no qual as queixas se tornaram mais comuns foi o farmacêutico, devido a sites que oferecem à venda remédios com nomes protegidos. Outros setores que geraram muitas queixas foram bancos e finanças, Internet e telecomunicações, varejo e alimentos, bebidas e restaurantes. A WIPO - World Intellectual Property Organisation - conduziu 2.339 casos sob seu procedimento para disputas de nomes de página de Internet. A ICANN - Internet Corporation for Assigned Names and Numbers -, que administra o sistema de endereços da Web com sufixos como .com e .gov, está preparando o lançamento de muitas séries novas de sufixos. Esses nomes de domínio genéricos de primeiro nível (gTLDs) permitirão uma vasta ampliação no número de endereços de Internet, o que oferecerá novas oportunidades de abuso contra nomes protegidos por marcas registradas - ou ao menos, dificultarão aos proprietários das marcas registradas, manter a fiscalização sobre seu uso. "A criação de um número não conhecido e potencialmente imenso de novos gTLDs, suscita questões significativas para os detentores de direitos, bem como para os internautas em geral", afirmou Francis Gurry, diretor geral da WIPO, em comunicado. O fundador da World Wide Web declarou na sexta-feira, dia 13/3, que o sistema de nomes havia perdido o rumo devido a questões políticas e comerciais. "Teria sido interessante considerar sistemas que não envolvessem domínios", disse Tim Berners-Lee, que 20 anos atrás preparou a proposta que resultou no desenvolvimento da Web, durante a celebração de aniversário da rede. (Agência Reuters)

São Paulo/SP – Da redação
Magazine Luiza fatura R$ 411 milhões com canais virtuais
O Magazine Luiza, terceiro maior varejista de eletroeletrônicos e móveis do País, disse que suas vendas pelos canais virtuais (internet, televendas, vendas corporativas e lojas virtuais) somaram R$ 411 milhões no ano passado, com um crescimento de 56% em relação ao ano de 2007. As vendas pelos canais virtuais representaram 13% das receitas da varejista, de R$ 3,2 bilhões. Para 2009, a previsão é de aumentar em 50% as receitas obtidas pelos canais virtuais.

Washington/EUA
Yahoo! anuncia sua ferramenta de geolocalização
Após o lançamento do Google Latitude, o Yahoo! correu atrás e, em uma parceira com o Facebook, anunciou o lançamento do Friends On Fire, ferramenta de geolocalização para que o usuário possa mostrar onde está em tempo real. O Friends On Fire é uma ferramenta para a rede social Facebook, que permitirá ao usuário compartilhar sua localização física na internet. Construído sobre a plataforma de dados de localização Fire Eagle, uma das ferramentas que possui mais controles de privacidade no Yahoo!, o aplicativo permitirá ao usuário escolher com quais pessoas e em quais veículos irá mostrar tão importante informação. O Fire Eagle foi liberado para o público em agosto e 2008, segundo o site Web Monkey. “Gostamos de descrever o Fire Eagle como um local para guardar informações sobre sua localização. Você pode atualizar sua localização no Fire Eagle utilizando diferentes updaters, de iPhones a websites”, explicou Tom Coates, líder do Fire Eagle no Yahoo!, em um post publicado em seu blog e noticiado pelo site Information Week . “E então, se você quiser, pode escolher compartilhar sua localização com todos os tipos de aplicativos por toda a internet”, completou. De acordo com o blog Epicenter da revista Wired, o aplicativo irá funcionar em conjunto com a ferramenta “Radius targeting”, do próprio Facebook, que permite aos anunciantes enviarem suas mensagens apenas a usuários dentro de uma área específica em torno de um ponto da cidade. (Agência EFE)

São Paulo/SP – Da redação
B2W aumenta vendas e lucros em 2008
A B2W, empresa resultante da fusão entre Americanas.com e Submarino, disse que no ano passado seus lucros cresceram 41% em relação a 2007, para R$ 88 milhões, com expansão de 26% no quarto trimestre do ano, para R$ 30 milhões. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) avançou 12% no trimestre, para R$ 129 milhões, e 35% no ano, para R$ 453 milhões. As vendas brutas da empresa subiram 14% no trimestre, mas mesmo assim subiram 30% no acumulado de 2008, para R$ 4,4 bilhões.


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LOGISTICA


Porto Alegre/RS - Da redação
Mic & Mac confirma atuação no setor de transportes e cargas

A Mic&Mac Informática, de Porto Alegre, acaba de assinar contrato com a Dalla Valle Transportes, consolidando sua atuação no mercado de transportes. Resultado de parceria com a empresa Oriens - especializada em administração de banco de dados Oracle -, o negócio envolve troca do servidor da empresa, suporte e a atualização do banco de dados. A partir de agora, os três escritórios da transportadora, situados no RS, SP e ES, passam a contar com mais segurança e agilidade nas informações referentes ao transporte das cargas de seus clientes. (Fonte: Amorim Comunicação)


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MERCADO DE TELECOM & ENERGIA

São Paulo/SP – Da redação
Brasil detém 36,9% dos celulares da América Latina
De acordo com uma pesquisa feita pela everis em parceria com a IESE Business School - Escola de Negócios - da Universidade de Navarra, e tomando como base as estatísticas da ITU - União Internacional das Telecomunicações -, o Brasil detém hoje 36,9% dos celulares de toda a América Latina, com cerca de 143,2 milhões de linhas ativas. O mercado de telefonia móvel cresceu por volta de 23,6% anualmente, nos últimos oito anos. Os dez maiores países da América Latina totalizaram, no final de 2008, 388 milhões de celulares, o que equivale a 9,6% do total mundial de linhas. O Brasil, com 143,2 milhões, o México, com 76,9 milhões, e a Argentina, com 44,8 milhões, juntos representam cerca de 70% das linhas móveis da América Latina.

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Eletrobrás vai investir R$ 22 bilhões até 2012
A Eletrobrás vai investir R$ 22 bilhões de 2009 a 2012, de acordo com o Plano de Ações Estratégicas aprovado no final da noite de sexta-feira, e divulgado ontem, pela companhia. A participação em projetos de geração agregará mais de 7.000 megawatts ao SIN - Sistema Integrado Nacional. Outra meta é a construção de mais de 15 mil quilômetros de linhas de transmissão. Neste ano serão investidos R$ 7,2 bilhões, sendo que R$ 3,6 bilhões serão destinados à geração, R$ 1,9 bilhão à transmissão de energia e mais R$ 1 bilhão às distribuidoras subsidiárias da Eletrobrás no Norte e no Nordeste do País.
Os recursos da distribuição serão utilizados, de acordo com comunicado da empresa, na melhoria da gestão e das operações das distribuidoras. Haverá investimentos em subestações, transformadores, medidores e outros equipamentos para melhorar o desempenho das empresas. O restante dos recursos previstos para 2009 será utilizado em projetos de eficiência energética e em pesquisa e desenvolvimento. Até 2012, as subsidiárias deverão ter aumento de produtividade de 5% nos parques de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Este foi o primeiro plano estratégico já divulgado pela estatal. Além do crescimento interno da Eletrobrás e suas subsidiárias, está previsto o projeto de internacionalização, com possibilidade de construção de projetos de geração de 18 mil megawatts e de 11 mil quilômetros de linhas de transmissão no exterior, até 2012. Um dos principais projetos internacionais é em parceria com o Peru, para a construção de seis usinas hidrelétricas: Inambari (2.000 MW), Sumabeni (1.074 MW), Paquitzapango (2.000 MW), Urubamba (940 MW), Vizcatán (750 MW) e Cuquipampa (800 MW). Está prevista também uma usina na Argentina, em Garabi, com capacidade de 2.000 MW.
De acordo com o comunicado, o presidente da estatal, José Antonio Muniz, acredita que a viabilidade das usinas depende dos estudos financeiros e ambientais. Ele afirmou que a companhia não vai investir sozinha em nenhum projeto no exterior, somente com sócios. Os projetos binacionais dependerão ainda, de tratados a serem aprovados pelos Congressos dos países envolvidos. No mercado financeiro externo, a companhia espera entrar até 2012, para o índice de sustentabilidade da Bolsa de Nova Iorque, o DJSI - Dow Jones Sustainability Index. No Brasil, a Eletrobrás quer entrar para o Nível 2 de governança corporativa da Bovespa. Seguindo o exemplo de outras companhias, após a piora da crise financeira internacional, a Eletrobrás vai buscar reduzir os custos na aquisição de materiais e equipamentos em no mínimo 10%, até dezembro de 2010.

São Paulo/SP
Oi deve unificar marca com Brasil Telecom em abril
A empresa de telecomunicações Oi trabalha com a expectativa de que sua marca seja lançada na região da BrT - Brasil Telecom - em abril. A informação foi discutida em reunião do Conselho de Administração realizada em 11/3, cuja ata foi parcialmente divulgada ontem. Em texto enviado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, a Oi diz que a estratégia de unificação "inclui a cessão da marca Oi para a utilização pela Brasil Telecom S.A., ou controladas". Com esta providência, a marca Oi será estampada no Distrito Federal e nos Estados do Acre, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Procurada pela reportagem, a Oi preferiu não se pronunciar sobre a estratégia de unificação de marcas, dizendo por meio de sua assessoria de imprensa que daria detalhes "no momento oportuno". Em fevereiro, o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, tinha informado que a marca do grupo substituiria a da Brasil Telecom ainda no primeiro semestre deste ano, mas não tinha detalhado o mês exato. (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


Lisboa/Portugal

Maria João S. Freitas/Correspondente Internacional
Personalização na mesa
Quer preparar um jantar inesquecível? Pois saiba que não bastam um menu caprichado, taças do mais fino cristal, belas flores, toalhas em tecidos requintados e talheres de prata. Atualmente, é possível ir além disso e ter à mesa pratos em porcelana personalizados. Isso mesmo, com aplicação de seu nome, do brasão de sua família, de um símbolo que signifique algo importante ou mesmo de suas iniciais. Em um universo em que ter dinheiro para comprar objetos caros já deixou de ser um diferencial faz tempo, torna-se especial possuir objetos únicos. Se forem da glamourosa marca americana Tiffany, melhor ainda. É que a grife começa a criar conjuntos de porcelana de mesa customizados e pintados a mão. O trabalho é realizado em seu ateliê parisiense e pode levar até um ano para ficar pronto. Para se ter ideia, cada prato leva cerca de oito dias para ser concluído. Isso porque o consumidor é convidado a se encontrar com um dos 12 artistas da Tiffany para criar um padrão de estampa personalizado, que é, então, enviado ao Atelier Le Tallec, onde os artistas aprimoram o design e pintam à mão os pratos de porcelana. Se não tiver criatividade para criar sua estampa, o cliente ainda pode escolher entre os 375 padrões de desenho existentes no portfólio da Tiffany, que podem conter flores, pássaros ou formas gráficas. “Vimos um crescente interesse em produtos personalizados, pois os clientes podem pôr sua assinatura e ter algo realmente exclusivo”, disse o diretor de jóias de prata e presentes da Tiffany, Allen Nissim.


São Paulo/SP – Da redação
Barbara Strauss inicia expansão de franquias em SP
A grife de jóias contemporâneas Barbara Strauss, abre no mês de abril sua primeira unidade franqueada em São José dos Campos/SP, no Shopping Colinas. A loja tem 25 metros quadrados e faz parte do plano de expansão da rede, que pretende abrir outros cinco pontos de venda em 2009. A grife lança quatro coleções por ano, uma em cada estação. A grife foi criada em 2002 e quatro anos depois inaugurou sua primeira loja, na cidade de São Paulo.



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EXPEDIENTE


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