I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 174 | Ano I

Brasília/DF – Da redação
PIB do Brasil é o pior dos países do Bric
O resultado do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro, que recuou 3,6% no último trimestre em relação ao período imediatamente anterior, é o pior até agora entre os países do Bric (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China). A queda é ainda superior à redução do PIB da Europa. "O resultado é chocante", afirmou o alemão Heiner Flassbeck, economista-chefe da Conferência da ONU - Organização das Nações Unidas - para o Desenvolvimento e Comércio. Os dados do Brasil ficam piores na comparação anualizada. Na China, o crescimento no quarto trimestre (anualizado) foi de 6,5%. A Índia cresceu 5,3%, menos que a previsão de 7,6%. Se o recuo de 3,6% do PIB brasileiro no quarto trimestre de 2008 for anualizado, pode significar uma queda de 13,6% da atividade econômica em 2009. Já a Rússia sofre tanto com a queda do preço do petróleo como com a redução da demanda na Europa para suas exportações. O resultado é um crescimento previsto ainda de 2% para os últimos três meses de 2008. Para 2009, a previsão é de que a economia russa sofra uma contração de até 0,7%. O resultado brasileiro é ainda pior que a queda do PIB na Europa no quarto trimestre de 2008. A média da redução foi de 2,4% e pôs a Europa em uma recessão, fez a inflação despencar e está levando ao desemprego mais de 12 mil pessoas diariamente nos 27 países da EU - União Europeia. Entre os 16 países que usam o euro (zona do euro), a queda foi de 1,5% entre outubro e dezembro do ano passado. Com o recuo, o Brasil ocupará a quarta posição no ranking de crescimento do PIB com base no desempenho do quarto trimestre projetado para este ano, segundo a consultoria Austin Rating. Esse ranking é liderado pela Tailândia, com recuo de 22,2% do PIB projetado para 2009, seguido pela Coreia (-20,8%) e Cingapura (-16,4%).

Brasília/DF – Da redação
Celso Amorim afirma que protecionismo continua a ser uma grande ameaça

Os países emergentes, incluindo o Brasil, estão preparados para participar de um esforço global para a recuperação da economia. Mas, para isso, precisam ter "mais voz" nos organismos internacionais, disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Essa é uma das mensagens que o governo brasileiro pretende levar à reunião de chefes de Estado do G20, marcada para o dia 2/4, em Londres. "Se você quer Brasil, China, Índia e África do Sul participando desse esforço, esses países precisam ter mais voz nas instituições financeiras", disse o chanceler. Amorim afirmou que o Brasil não pretende pedir ajuda "para ele mesmo", mas que algumas medidas, como mais crédito para o comércio entre países em desenvolvimento, seriam bem-vindas. Essa é a segunda vez que os chefes de Estado dos principais países ricos e em desenvolvimento se encontram. O primeiro encontro ocorreu em novembro do ano passado, em Washington, quando os países anunciaram uma série de compromissos para evitar o agravamento da crise econômica. Uma das novidades desse segundo encontro é a presença do presidente dos EUA, Barack Obama. Na avaliação de Amorim, é possível que Brasil e EUA cheguem à reunião em Londres com "visões convergentes". "Nos aspectos mais importantes, o que eu tenho visto das atitudes do governo Obama é uma preocupação em combater a crise criando emprego, fomentando as atividades produtivas, sem perder de vista as necessidades sociais - alguns pontos que são comuns (entre Brasil e EUA)". O protecionismo, segundo Amorim, será novamente um tema presente nessa segunda edição da cúpula. "A ameaça continua", diz. Um exemplo é a cláusula do Buy American, incluída pelo Congresso americano no pacote de recuperação econômica dos EUA e que prevê a preferência pela compra de insumos americanos na área de construção civil. "Exortações contra o protecionismo não bastam. Precisamos de ações concretas. E a ação concreta que podemos tomar é a conclusão da Rodada Doha", diz Amorim. (Colaboração: BBC)

Rio de Janeiro/RJ
Presidente do Ipea descarta recessão econômica neste ano
Os principais fatores econômicos que levaram a economia brasileira à retração no último trimestre do ano passado, não deverão repetir-se nos mesmos moldes neste ano, segundo o presidente do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -, Márcio Pochmann. Desta forma, ele diz não acreditar em recessão em 2009, tampouco no primeiro trimestre do ano. Pochmann avaliou que o resultado do último trimestre de 2008,
queda de 3,6% do PIB - Produto Interno Bruto - ante o trimestre anterior - não foi reflexo apenas dos elementos de transmissão da crise externa, mas também de fatores pontuais. Para o presidente do Ipea, "os elementos de agora são muito diferentes dos existentes até setembro e outubro". "A nossa expectativa não é de termos recessão no ano. Eu, particularmente, acho difícil que se reproduza recessão no primeiro trimestre, porque não há o mesmo quadro que havia no ano passado", disse.
Ele ponderou, entanto, em relação ao que chamou de "efeito tardio dos juros", concentrado no último trimestre do ano passado. A
taxa Selic começou a ser elevada em abril, quando passou de 11,25% anuais para 11,75% por ano, e cujo processo de alta foi encerrado com o último aumento realizado em setembro, quando o índice chegou a 13,75% para 12 meses. Ontem, 11/3, o Copom - Comitê de Política Monetária - do Banco Central decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica em 1,5 ponto percentual, cortando a Selic de 12,75% ao ano para 11,25% ao ano. "Os juros não têm impacto imediato, pode demorar de quatro a sete meses para afetar a economia real. Já sabíamos que o último trimestre de 2008 teria impacto dos juros", disse. Para ele, os impactos de estagnação da atividade que o aumento da taxa de juros acarreta sobre a economia, não serão percebidos novamente no início do ano.
Estoques - Além disso, na avaliação do presidente do Ipea, o forte ajuste de estoques verificado no último trimestre, não se repetirá no início deste ano. "Foi muito drástico. Levou até a uma necessidade de recompor [estoques], pelo menos até fevereiro", disse, em entrevista coletiva na sede da entidade no Rio. Além disso, para Pochmann, as decisões de grandes multinacionais, por exemplo, de realizarem transferências de recursos para ajudar as matrizes se concentraram no último trimestre do ano passado, sem necessária ligação com a percepção do mercado brasileiro. Outro fator que poderá amenizar os reflexos da crise é a atuação dos governos federal, estaduais e municipais, apesar de não terem sido considerados suficientes. Ele avalia muitas das medidas tomadas pelo governo como de longo prazo, sem terem um reflexo imediato. "Não são medidas emergenciais", afirmou. Pochmann explicou que as decisões de obras dos governos, por exemplo, impactam as decisões de investimento do setor privado. "Nesse momento, o resultado não foi suficiente", opinou. (Agências Brasil e Estado)

Rio de Janeiro/RJ – da Redação
Emprego na indústria em janeiro cai 1,3%, quarto recuo consecutivo
O emprego na indústria registrou em janeiro a maior queda frente ao mesmo período do ano anterior já vista na série histórica do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, iniciada em 2001. A queda foi de 2,5% ante janeiro de 2008, e de 1,3% em relação a dezembro passado (a quarta mensal consecutiva). O índice acumulado em 12 meses mostra desaceleração contínua. No intervalo terminado em janeiro, foi de 1,6%, o menor patamar desde setembro de 2007, quando havia sido de 1,5%. O indicador do intervalo de um ano está em queda desde agosto do ano passado. Na ocasião, marcava 3%.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE, desde a intensificação da crise financeira, em setembro passado, o indicador de emprego na indústria apresentou queda de 3,9%. O índice que mostra a média dos três meses, utilizado como indicador de tendência, terminados em janeiro, acentuou o ritmo de queda registrado até dezembro (-0,9%) e apresentou retração de 1,3%. A retração de janeiro foi verificada em 13 dos 14 locais e em 12 de 18 ramos pesquisados, o que mostra que a queda no emprego não é pontual.
O número de horas pagas ao trabalhador apresentou queda de 3,6% em relação a janeiro do ano passado e atingiu o menor patamar da série histórica. Em relação a dezembro, a retração foi de 1,8%, na série com ajuste sazonal. Trata-se da quarta queda consecutiva do indicador de horas pagas. A taxa anualizada de horas pagas foi de alta de 1,4% no período até janeiro, abaixo do que havia sido verificado em dezembro, de 1,9%. A trajetória de desaceleração tem sido verificada desde outubro, quando o acumulado apontava para 2,7%. Com a retração do nível de emprego e do número de horas pagas ao trabalhador, a folha de pagamento real, também sofreu o impacto da crise internacional e teve queda de 1,2% em relação a dezembro. No entanto, quando comparado com janeiro de 2008, o indicador teve alta de 1,2%, o menor avanço desde dezembro de 2006, quando foi de 0,5%.
PIB - Na terça-feira, dia 10/3, o IBGE informou que a economia brasileira teve no quarto trimestre do ano passado uma
queda de 3,6% em relação ao terceiro, o maior recuo da série histórica do PIB - Produto Interno Bruto -, iniciada em 1996. Em relação ao quarto trimestre de 2007, houve expansão de 1,3% e, no acumulado de 2008, o crescimento do PIB chegou a 5,1% em relação a 2007. Segundo a gerente de contas trimestrais do IBGE, Rebeca Palis, o resultado foi puxado pela indústria e os investimentos. "Todos os setores tiveram desaceleração nos resultados no quarto trimestre, mas na indústria foi pior", disse. O PIB industrial recuou 7,4% entre o terceiro e o quarto trimestre, enquanto os investimentos caíram 9,8%.

São Paulo/SP – Da redação
Sebrae diz que micro e pequenas empresas têm o pior janeiro em sete anos
As micro e pequenas empresas paulistas registraram queda de 16,5% no faturamento médio real em janeiro de 2009, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com levantamento divulgado pelo Sebrae-SP. Em relação a dezembro de 2008, a queda foi de 15,5%. O resultado é o pior registrado para o mês de janeiro dos últimos sete anos. Em média, as micro e pequenas empresas faturaram R$ 14.372 em janeiro de 2009. No primeiro mês de 2008 - o melhor janeiro registrado desde 2003 - o faturamento médio real das micro e pequenas empresas paulistas foi de R$ 17.206. Segundo o Sebrae, entre os motivos apontados como responsáveis por essa queda brusca no faturamento estão o impacto da crise financeira internacional na economia brasileira, a dificuldade de acesso ao crédito e a reação conservadora das empresas e dos consumidores em relação a investimentos e consumo. "Essa queda está diretamente relacionada à redução da atividade econômica e menor liquidez no mercado, particularmente em setores cujas vendas são mais dependentes de financiamento", afirmou Ricardo Tortorella, diretor superintendente do Sebrae-SP. Para ele, os dados mostram que, apesar dos esforços do governo, as medidas adotadas até agora, não foram suficientes para minimizar os impactos da crise no sistema produtivo.
Setor - O setor industrial apresentou a maior retração em 12 meses: 20,7%. Os segmentos mais afetados foram os de bens de consumo duráveis e bens de capital. Comércio e serviços registraram quedas de 19,6% e 5,6%, respectivamente. Por região do Estado, o recuo no faturamento foi maior nas micro e pequenas empresas do ABC: 21,1%. Já na cidade de São Paulo a retração foi de 18,2%. Segundo Marco Aurélio Bedê, economista do Sebrae-SP, os segmentos de atividade mais prejudicados foram os que dependem de crédito para financiar capital de giro e os que dependem das vendas a prazo (ou seja, os que vendem itens financiados). Como exemplo, ele cita produtos de metal, insumos industriais básicos (borracha, plástico, química, madeira, metalurgia básica), máquinas e equipamentos, aparelhos e materiais elétricos, autopeças e comercialização de veículos.

São Paulo/SP – Da redação
Consumo das famílias tem primeira queda em seis anos
A crise chegou ao brasileiro. O consumo das famílias caiu 2% no último trimestre do ano passado em relação aos três meses anteriores, o primeiro recuo desde o segundo trimestre de 2003, de acordo com números divulgados pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Essa redução deve dar a tônica do desempenho do consumo nos próximos meses. A Tendências Consultoria projeta um crescimento de apenas 1% para o consumo das famílias neste ano, contra 5,4% em 2008. Para a empresa, esse será o pior desempenho desde a queda de 0,8% no consumo em 2003, por conta das restrições de crédito e do impacto do desemprego na renda da população. O consumo de serviços financeiros caiu 0,4% no quarto trimestre na comparação com o período imediatamente anterior.

Londres/Inglaterra
Mercado editorial conta lucros e prejuízos com acordo ortográfico
O mercado editorial está no centro das discussões sobre quem ganha e quem perde com o acordo ortográfico da língua portuguesa. Enquanto alguns avaliam que as editoras serão as principais beneficiadas com a reforma, muitas empresas do setor, tanto no Brasil como em Portugal, inicialmente se opuseram às mudanças na escrita. O presidente da União dos Editores Portugueses, Carlos da Veiga Ferreira, chegou a dizer a certa altura que havia a chance de várias empresas "boicotarem" o acordo em Portugal, por acreditarem que as editoras brasileiras, especialmente, no setor de livros didáticos, ganhariam espaço na África, mercado hoje dominado pelos portugueses. Com o avanço das discussões sobre a adoção do acordo ortográfico, os editores portugueses passaram a aceitar melhor a ideia, mas ainda esperam que haja um apoio governamental substancial para o financiamento da adaptação dos livros. A preocupação é compartilhada pelas editoras no Brasil. "Há um custo grande na alteração de todos os livros existentes nos catálogos das editoras, já que os fotolitos desses livros terão de ser descartados, será necessário fazer uma revisão e novos materiais terão de ser impressos", disse Sonia Machado, presidente do SNEL - Sindicato Nacional dos Editores de Livro do Brasil -, à BBC Brasil. "A preocupação que os associados do sindicato têm é: quem vai pagar essa conta? Quem vai absorver esse custo da adaptação dos livros antigos para a nova ortografia, sem que isso seja refletido nos preços?" Sonia Machado afirma que muitos editores não terão condições financeiras de fazer as mudanças e que alguns livros podem não ser atualizados, já que a opção de repassar os custos para o consumidor não seria uma boa estratégia em tempos de crise.
Novos mercados - A presidente do SNEL também rejeita a ideia de que as portas para outros mercados serão abertas com a reforma ortográfica, já que hoje os contratos de edição são territoriais. "Quando se compra o direito de publicação, o direito não é para publicar em língua portuguesa, mas para publicar em determinado país", afirma Sonia Machado. "Isso é válido não só para o português. Na língua inglesa, por exemplo, você tem a edição americana, a edição inglesa, edição australiana." O escritor angolano José Eduardo Agualusa diz, no entanto, que, com o acordo ortográfico, as empresas podem passar a negociar contratos de publicação em mais de um país e alcançar mercados mais amplos. Mas, na opinião dele, quem mais ganharia com as mudanças na ortografia seriam as editoras portuguesas.
"O grande mercado do livro de língua portuguesa não é evidentemente a África, é o Brasil. As grandes editoras portuguesas já perceberam isso", afirma o escritor. "O mercado africano para o Brasil é uma coisa absolutamente ridícula, porque o Brasil tem cem Áfricas dentro dele, em crescimento contínuo." A única exceção poderia ser mesmo o setor dos livros didáticos, que é um mercado em expansão em países de língua portuguesa, como Angola e Moçambique. Algumas grandes editoras brasileiras já estariam estudando um investimento na África. Outro setor que pode sair lucrando com o acordo ortográfico é o de dicionários e livros de referência sobre as mudanças na escrita. Mesmo em Portugal, onde as alterações ainda não estão em vigor, já foram lançadas várias obras de referência de acordo com as novas regras. (BBC Brasil)

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INDICADORES ECONÔMICOS


- O Sinalizador da Produção Industrial indica que a produção física da indústria de São Paulo cresceu 5,0% em fevereiro, com ajuste sazonal, na comparação com janeiro.
- O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de março, taxa de variação de -0,45%. Em fevereiro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,42%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de fevereiro para o primeiro decêndio de março: IPA, de 0,49% para -0,71%, IPC, de 0,21% para 0,03%, e INCC, de 0,43% para 0,16%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

São Paulo/SP
Bovespa fecha em alta de 0,89%
A forte alta das Bolsas americanas ajudou a Bovespa a recuperar terreno após um início de pregão bastante instável, fechando em alta pelo terceiro dia. Investidores ficaram preocupados com a fraqueza da economia doméstica e pouco reagiram ao corte da taxa básica de juros do País, para 11,25% ao ano. O câmbio fechou a R$ 2,30.
- O termômetro da Bolsa,
o Ibovespa, subiu 0,89% no fechamento, alcançando os 39.151 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,15 bilhões.
-
O dólar comercial foi cotado por R$ 2,301, o que significa um decréscimo de 2,12%.
- A taxa de
risco-país marca 443 pontos, número 0,44% abaixo da pontuação anterior.
Análise - Por aqui, logo pela manhã fr ontem, houve um pouco de preocupação com a economia brasileira. Já se chegou à conclusão de que não fazia o menor sentido aquela idéia de que o impacto da crise mundial no Brasil seria menor. Mas à tarde, como nós estamos sempre a reboque de Wall Street, voltamos a subir. A economia americana ainda é a preocupação dominante dos investidores. Mesmo que as notícias continuem negativas sobre a economia brasileira, se os números melhorarem nos EUA, a Bovespa vai refletir essa recuperação. O mercado brasileiro ainda é muito dependente de Wall Street. Profissionais das corretoras de câmbio relataram um forte fluxo de operações na jornada de ontem, acentuando à medida em que a recuperação das Bolsas americanas se tornava mais aguda. "O movimento foi muito grande e muitas empresas de comércio exterior que estavam segurando operações aproveitaram para fechar negócios ontem", comenta Fernando Bergallo, da mesa de operações da corretora Intercam.

Nova Iorque/EUA
Dow Jones sobe 3,46%, sua terceira alta seguida
O mercado de ações norte-americano subiu forte e fechou em alta pela terceira sessão seguida, à medida que os investidores compravam ações de bancos e de outras empresas - como a General Electric - que haviam sido fortemente castigadas na liquidação que levou o Dow Jones à mínima em 12 anos no início da semana. Os comentários do executivo-chefe do Bank of America, Ken Lewis, ajudaram a dar impulso ao mercado.
- O índice Dow Jones subiu 239,66 pontos, ou 3,46%, e fechou em 7.170,06 pontos, marcado seu primeiro avanço de três dias seguidos desde final de janeiro. O índice também acumula um ganho de 9,5% nas últimas três sessões e fechou acima dos 7 mil pontos pela primeira vez no mês.
- O Nasdaq avançou 54,46 pontos, ou 3,97%, e fechou em 1.426,10 pontos.
- O S&P-500 subiu 29,38 pontos, ou 4,07%, e fechou em 750,74 pontos.
- O NYSE Composite avançou 179,61 pontos, ou 3,99%, e fechou em 4.684,99 pontos.
Análise 1 - Os observadores do mercado celebraram os recentes ganhos, mas seguem cautelosos com relação à sustentabilidade da tendência, devido às contínuas incertezas sobre a economia e os mercados de créditos. Analistas caracterizaram o movimento como uma continuação da recuperação, construída sobre a alta de terça-feira, orientada por ordens baseadas em gráficos, ou seja, técnicas. "No curto prazo isso é encorajador, mas já vimos isto antes", disse Ryan Detrick, analista técnico da Schaeffer's Investment Research. "Ainda estamos tão vendidos que estávamos prontos para algo como isto", acrescentou. Uma queda menor do que o esperado nas vendas no varejo e o vigor nas ações do setor farmacêutico, ajudaram a alimentar o movimento de alta de ontem. Os investidores também elevaram o preço da ação da GE, apesar do conglomerado industrial ter perdido a nota de crédito (rating) AAA em um rebaixamento da agência de classificação de risco Standard & Poor's. As ações da GE fecharam em alta de 12,72%.
Análise 2 - Os investidores correram para as ações de bancos quando Lewis, do Bank of America, disse que a instituição não vai precisar de capital adicional do governo e que vai registrar um lucro em 2009. Ele também disse que os bancos têm níveis de capital "muito bons" e não estão em uma "forma tão horrível" quanto alguns acreditam. Bank of America avançou 18,66%, Citigroup ganhou 8,44% e JPMorgan subiu 13,73% - os dois últimos também afirmaram nesta semana, que foram lucrativos em janeiro e fevereiro. No setor farmacêutico, a suíça Roche Holding disse que vai comprar os demais 44% de participação que ainda não possui na americana Genentech, por US$ 46,8 bilhões, encerrando uma batalha de quase 8 meses. As ações da Genentech fecharam em alta de 2%.


Londres/Inglaterra
Bolsas europeias sobem com Carrefour e corte de juros na Suíça
As Bolsas europeias fecharam em alta na quinta-feira. Os investidores viram com otimismo a ação do banco central da Suíça, que reduziu sua taxa de juros e as medidas da rede varejista francesa Carrefour para reduzir custos.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,49% no índice FTSE 100, indo para 3.712,06 pontos.
- A Bolsa de Paris subiu 0,75% no índice CAC 40, indo para 2.694,25 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 1,08% no índice DAX, indo para 3.956,22 pontos.
- A Bolsa de Milão registrou alta de 2,14% no índice MIBTel, fechando com 11.414 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã subiu 0,47% no índice AEX General, que ficou com 211,31 pontos.
- A Bolsa de Zurique ganhou 1,50%, fechando com 4.645,78 pontos no índice Swiss Market.
Análise 1 - As ações da fabricante suíça de cimento Holcim e as do banco Credit Suisse, subiram na Bolsa de Zurique com a medida do BC suíço. O banco reduziu sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 0,25%, e avaliou que a economia da Suíça deve registrar uma retração maior que a prevista. Os papéis da Holcim subiram 6,7% e os do Credit Suisse subiram 2,7%. Já as ações do Carrefour subiram 5,6%, com o anúncio de que a rede vai ampliar seus cortes de preços e reduzir seus gastos de capital neste ano. As ações da joalheria italiana Bulgari, no entanto, caíram 8,1%, depois de anunciar que seus lucros caíram 89% no quarto trimestre.
Análise 2 - Ontem o BCE - Banco Central Europeu - divulgou seu boletim mensal, no qual descartou que a economia da zona do euro consiga se recuperar antes de 2010 e, por isso, diz ser provável um novo corte na taxa básica de juros neste ano. A Eurostat, a agência europeia de estatísticas, informou por sua vez, que os preços da produção industrial caíram 0,8% na zona do euro em janeiro e 0,6% em toda a União Europeia, na comparação com dezembro do ano passado. No dado anualizado, os preços industriais caíram 0,5% na zona do euro e aumentaram 0,2% na UE.

HOJE – Tóquio/Japão
Bolsas da Ásia sobem nesta sexta-feira impulsionadas por bancos e exportadores
As Bolsas da Ásia tiveram altas substanciais nesta sexta-feira, dia 13/3, impulsionadas pelos setores bancário e exportador e pelo
bom desempenho do mercado americano na quinta-feira, onde Dow Jones Industrial Average subiu 3,46% e indicador Nasdaq Composite subiu 3,97%.
- No Japão, o índice Nikkei subiu 5,1%, a maior alta em três meses, e fechou em 7.569 pontos com as ações da Canon e de outras exportadoras subindo depois que dados mostraram as vendas de varejo nos Estados Unidos se estabilizando o Bank of America relatar um retorno do lucro em suas operações.
- Em Hong Kong, no quarto dia seguido de ganhos, as ações subiram 4,4% - maior alta em um mês e meio levando o índice Hang Seng aos 12.525 pontos.
- Em Taiwan, as ações subiram 3% e o índice Taiex alcançou os 4.897 pontos. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 subiu 3,4% e chegou aos 3.345 pontos.
- As exceções ficaram nas Bolsas da Coreia do Sul e da China, onde os índices Kospi e Shangai SE Composite tiveram leves quedas de 0,2% (atingindo 1.126 pontos) e 0,24% (atingindo 2.128 pontos), respectivamente.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF
BC estuda meios de ampliar oferta de dinheiro a bancos pequenos e médios
O BC - Banco Central - estuda medidas para ampliar a liquidez (dinheiro disponível no mercado) para pequenos e médios bancos. O assunto foi discutido na quinta-feira, 11/3, em reunião do presidente do BC, Henrique Meirelles, com integrantes da Comissão Temporária de Análise da Crise do Senado. A escassez de crédito é resultado da crise financeira internacional, que se agravou em meados de setembro do ano passado. Segundo o senador Aluízio Mercadante (PT-SP), os pequenos e médios bancos ainda não voltaram a emprestar no ritmo necessário, apesar de terem resolvidos problemas de fluxo de recursos no último trimestre do ano passado. "Eles [os bancos] são especializados em alguns nichos de mercado que são muito importantes para a reativação da economia, como financiamento de carros usados", disse Mercadante.
O senador petista acrescentou que, como houve redução de crédito no exterior, grandes empresas passaram a pegar recursos internamente, e as pequenas e médias têm mais dificuldades de acesso ao crédito no País. Segundo o diretor de Administração do BC, Anthero Meirelles, já houve aumento das concessões de crédito, mas "não é suficiente para contemplar todo mundo". Mercadante acrescentou que o BC tem "amarras institucionais muito fortes" que impedem uma maior atuação com empréstimos para médios e pequenos bancos. "O Banco Central só pode prover liquidez quando tem garantia absoluta. Precisamos construir mecanismos, evidentemente com prudência, que permitam agilizar a capacidade do Banco Central de prover liquidez para médios e pequenos bancos", afirmou o senador.
Anthero Meirelles lembrou que as leis de Responsabilidade Fiscal e de Improbidade Administrativa estabelecem que o "Banco Central não pode emprestar dinheiro e correr risco de perder". "Só que em operações de redesconto [empréstimos do BC aos bancos], de assistência à liquidez e como emprestador de última instância, o risco faz parte do negócio", disse o diretor. "Também estamos em uma situação em que isso não seria necessário, mas realmente a gente tem amarras muito grandes", disse. O senador também reforçou que para a comissão é importante que seja aprovado no Congresso o Cadastro Positivo, que vai permitir o acesso pelos bancos ao histórico de um cliente bom pagador. Segundo ele, esse mecanismo pode estimular a concorrência, o que leva à redução de juros cobrados dos clientes.
Os senadores também discutiram com o presidente do BC a redução dos impostos incidentes sobre a intermediação financeira. O objetivo é reduzir o "spread" bancário (diferença entre os juros que a instituição financeira paga para ter o dinheiro e a taxa cobrada do cliente). A redução do "spread" é considerada condição essencial para o barateamento do crédito ao tomador final e está sendo estudada pelo governo. "Queremos fazer alguma contribuição com a garantia de que haverá queda no spread", disse Mercadante. De acordo com o diretor de Administração do BC, o assunto ainda precisa ser analisado, porque em toda a decisão na área econômica há "vantagens" e "desvantagens". Anthero Meirelles afirmou que a redução da tributação gera perdas de arrecadação. "Resolve um problema, mas temos que avaliar o impacto na outra ponta", afirmou. Segundo ele, o assunto deve ser discutido com a Receita Federal, responsável pela arrecadação de impostos, que tem se reduzido por conta da crise. (Agência Brasil)
Luxemburgo/Luxemburgo
Banco Europeu de Investimentos aprova empréstimo de US$ 3,84 bilhões a montadoras
O EIB - Banco Europeu de Investimentos - aprovou na quinta-feira, 11/3, a liberação de 3 bilhões de euros (US$ 3,84 bilhões) para o setor automotivo europeu. Os recursos devem seguir para empresas na Itália, Alemanha, França e Suécia. O banco informou que emprestou 400 milhões de euros (US$ 512,8 milhões) para as fabricantes de caminhões Volvo e Scania e outros 200 milhões de euros (US$ 256,4 milhões) para a Volvo fabricante de carros - divisão da Ford. Outros 400 milhões de euros irão para as francesas PSA Peugeot-Citroen e Renault, para a italiana Fiat e para as alemãs BMW e Daimler. "A diretoria do Banco Europeu de Investimentos aprovou ontem, empréstimos para as fabricantes de carros e caminhões", informou a instituição, que acrescentou que os recursos serão aplicados no desenvolvimento de tecnologia para aumentar a eficiência no consumo de combustível e reduzir as emissões de CO2. O banco ainda informou que outros 2,8 bilhões de euros (US$ 3,5 bilhões) em empréstimos para as montadoras podem ser aprovados em abril e maio deste ano.
Na segunda-feira, 9/3, o presidente do EIB, Philippe Maystadt, alertou para solicitações, por parte de governos europeus, de aumentos nos empréstimos para o setor automobilístico; esses aumentos, segundo ele, poderiam ameaçar sua capacidade de ajudar outros setores. "Para o setor automotivo, estamos fazendo mais do que foi anunciado, e estamos dispostos a fazer um pouco mais, mas há limites", disse. "Tanto em termos políticos como de práticas de empréstimos saudáveis, seria um erro concentrar uma parte muito grande de nossos empréstimos em um único setor." "Até junho, o EIB deve ter aprovado para a indústria do automóvel um total muito mais significativo de 7 bilhões de euros [US$ 8,9 bilhões] de créditos, ou seja, mais de 10% de nosso total de empréstimos para este ano", disse Maystadt. Durante uma cúpula europeia em 1/3, Alemanha, França e Luxemburgo pediram um aumento dos empréstimos do EIB para o setor automobilístico. Alguns países, como a França, pediram inclusive a supressão do teto atual de 400 milhões de euros por ano e por empresa. Mas Maystadt defendeu essa regra, explicando que o EIB devia ter "um enfoque equilibrado" entre os diferentes países e não conceder mais de 5% de seus empréstimos totais a um único cliente. (Agence France Presse/AFP)

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INDÚSTRIA


São Paulo/SP - Da redação
Ecogerma: Empresas brasileiras de tecnologias sustentáveis encontram parcerias sólidas na Alemanha
O sucesso da Alemanha no âmbito das tecnologias sustentáveis será o ponto central da feira de negócios Ecogerma deste ano, realizada em São Paulo, de 12 a 15 de março. A feira reunirá os líderes da indústria e os representantes de um dos mercados de tecnologias sustentáveis, com um crescimento considerado um dos mais rápidos do mundo. A Ecogerma é organizada pelas Câmaras de Comércio Exterior Alemãs no Mercosul(AHKs), juntamente com a Embaixada da Alemanha no Brasil e com o Consulado Geral da República Federal da Alemanha em São Paulo. A Alemanha está muito bem posicionada em relação às tecnologias sustentáveis, uma área que abrange uma ampla série de indústrias e temas. Este setor está atualmente sustentando a economia da Alemanha durante a retração econômica global, como demonstrado por seus níveis estáveis de crescimento e investimentos contínuos. A Alemanha possui o maior mercado fotovoltaico (FV) do mundo, uma fatia do mercado mundial de 24% da tecnologia de reciclagem e 40% da gestão sustentável de recursos hídricos. Adicionalmente, a Alemanha continua a ser um dos principais participantes globais das tecnologias eólicas e de biocombustíveis.
O governo brasileiro respondeu rapidamente aos desafios econômicos globais. Dentro de seu programa de estímulos PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, o qual começou a vigorar em 2007 e que foi expandido em 2009, e também para 2010, o Brasil irá apoiar o setor energético com mais de R$ 20 bilhões (aproximadamente 6,6 bilhões de Euros). Espera-se que estes esforços estimulem a indústria, apesar da retração econômica. O Brasil é reconhecido mundialmente como um líder em biocombustíveis, o que torna os representantes da indústria brasileira e da alemã, parceiros naturais. O total do volume de negócios da indústria na Alemanha foi de 10 bilhões de Euros em 2007, com 2,4 bilhões de Euros investidos na indústria no mesmo ano. A Alemanha é o maior consumidor de bioenergia da Europa, com uma participação de mais de 16% no total do consumo de bioenergia de toda a União Européia - 27 países. A indústria pretende, até 2030, cobrir 18% do consumo de eletricidade e 15% do consumo de energia térmica, através da bioenergia.
A Ecogerma permite que os investidores em potencial aproveitem os mais recentes desenvolvimentos da indústria e que encontrem outros especialistas. Os representantes da Germany Trade & Invest estarão presentes para responderem às perguntas e darem assistência às empresas brasileiras que pretendem entrar nos mercados alemães, bem como aos exportadores alemães interessados em investimentos no exterior. A Germany Trade and Invest é a nova agência do governo da República Federal da Alemanha, encarregada do comércio exterior e investimentos estrangeiros. A Germany Trade and Invest oferece consultoria e o suporte necessário às empresas estrangeiras interessadas em investir na Alemanha, e assiste empresas alemãs na expansão dos seus negócios no exterior. Todas as consultas são tratadas confidencialmente. (Fonte: PRNewswire)

Rio de Janeiro/RJ
Klabin registra prejuízo de R$ 349 milhões no último trimestre de 2008
A produtora de papel Klabin fechou 2008 com perdas de R$ 349 milhões, provocadas principalmente, pela piora da situação financeira da empresa no último trimestre do ano. Em comunicado, a companhia informou que, somente no último trimestre, sofreu perdas de R$ 314 milhões devido à depreciação do real frente ao dólar, o que encareceu sua dívida, 54% da qual está contratada em moeda estrangeira. A Klabin ressaltou que a dívida bruta da empresa aumentou em R$ 550 milhões no último trimestre, até R$ 5,451 bilhões, devido principalmente à valorização do dólar no período. As perdas registradas no ano passado contrastaram com o lucro líquido de R$ 604 milhões obtido pela empresa em 2007. O resultado negativo pelas perdas financeiras foi amenizado pelos dados positivos em nível operacional. O balanço financeiro indica que a receita líquida da companhia somou R$ 3,097 bilhões, um crescimento de 11% em relação a 2007. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa em 2008 foi de R$ 729 milhões, valor 2% superior ao de 2007. O volume de vendas, por sua vez, caiu 10% no ano passado e ficou em 1,579 milhão de toneladas, um terço delas em papelões revestidos. Já o volume exportado aumentou em 14%, para 623 mil toneladas. (Agência EFE)


São Paulo/SP – Da redação
Hypermarcas tem alta de 90% no lucro e fecha ano com R$ 280 milhões
A Hypermarcas informou na quinta-feira, que registrou lucro líquido de R$ 280,6 milhões em 2008, alta de 90% na comparação com 2007. Apenas no quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 71,7 milhões, aumento de 62% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa informou que os resultados refletem a estratégia de crescimento via aquisições de empresas e marcas, aliado a novos lançamentos e renovação de marcas já detidas pela companhia. Segundo a empresa - que detém as marcas Assolan, Monange, Gelol e Zero-Cal, entre outras -, No acumulado no ano, a receita bruta da Hypermarcas chegou a R$ 1,78 bilhão, alta de 62% em relação a 2007. No quarto trimestre, a receita bruta cresceu 74%, para R$ 617,2 milhões. Ao final do ano, a empresa informou que sua participação, dividida por setor, ficou assim: farmacêutica, 36,2%; higiene pessoal, 28,6%; higiene e limpeza, 18,1%; alimentos, 17,0%. A Hypermarcas abriu capital em maio de 2008 e, no processo, levantou R$ 581,2 milhões. A empresa informou à época, que a maioria desses recursos seria usada para realizar aquisições. A empresa detém as marcas Assolan, Monange, Paixão, Risqué, Lucretin, Benegrip, Apracur, Doril, Lisador, Engov, Gelol, Zero-Cal, Bozzano e Cenoura & Bronze.

São Paulo/SP – Da redação
Prince Agridivision adquiriu a empresa Baltzell Agriproducts
Um novo enfoque chega a Phibro, para complementar o portfólio da empresa nos EUA, por meio da sua unidade de negócios de nutrição animal. A Prince Agridivision (empresa do grupo Phibro Animal Health Corp.) adquiriu a BAP - Baltzell Agriproducts -, dedicada também aos negócios de nutrição animal, com foco em microminerais. A BAP é fabricante e comercializadora de uma extensa linha de microminerais, premixes especializados, premixes com selenium e outros ingredientes nutricionais para a indústria de nutrição animal e também, com foco em petfood. A empresa tem sua atuação segmentada nos mercados de aves, suínos, pecuária de leite e corte e em animais de companhia (petfood). A planta da BAP está localizada na cidade de Omaha, Nebraska, nos EUA.
Segundo Dean Warras, presidente da Prince Agridivision, a BAP é muito conhecida no setor de nutrição animal por sua intensa relação com os clientes e o nível de serviços, elevada qualidade em suas operações industriais e uma excelente força de vendas. "A integração da BAP com a Prince permitirá a nossa ampliação de atuação geográfica nos EUA, flexibilizando as unidades produtivas e garantindo aos nossos clientes, produtos de elevada qualidade com compatível custo benefício que atendam às necessidades do ambiente atual de nutrição animal”
Para Vilson Antonio Simon, Vice-Presidente de Operações da América Latina, "esta aquisição representa o fortalecimento da estratégia da Phibro Animal Health Corporation de expandir os negócios em base global, diversificação e complementaridade de portfólio com os negócios atuais, estando em linha com os objetivos da ''nova'' Phibro Saúde e Nutrição Animal de construir um amplo programa de ''gerenciamento do bem estar animal''. Com esta aquisição estamos complementando uma parte decisiva dos negócios da Phibro, em continuidade com a aquisição anterior da ABIC.”


Araçatuba/SP – Da redação (Cobertura Especial)
PetroBio anuncia investimentos em energia, logística e pesquisa
O coordenador de inteligência competitiva da PetroBio (Petrobras Biocombustíveis), Danny Aronson, afirmou que o braço da estatal planeja investir cerca de US$ 2,4 bilhões para produção de energias renováveis. Do total de recursos, 80% serão destinados para o etanol e 20% para o biosiesel. Segundo Aronson, até 2013, outros US$ 400 milhões serão investidos em logística, através da Transpetro, e US$ 530 milhões em pesquisas, também com foco no desenvolvimento de etanol celulósico de 2ª Geração. Aronson participou do Workshop Brasil-Ásia de Investimentos em Bioenergia, realizado na quarta-feira, pelo ICOOI - Instituto de Cooperação Internacional - e pela UDOP, como parte da programação da Feicana/FeiBio 2009.

Porto Alegre/RS
Vulcabras dá férias coletivas para 1,5 mil no Nordeste
A calçadista Vulcabras dará férias coletivas para 1.580 funcionários nas fábricas de Itapetinga/BA, Horizonte/CE, Ribeirópolis/SE, Frei Paulo/SE e Brasília/SE. Conforme a empresa, os períodos de férias serão escalonados entre os funcionários de cada unidade. Pelo cronograma, em Frei Paulo a primeira turma entrou em férias no último dia 9/3. A empresa explicou, em comunicado, que o acúmulo de importações em 2008, e o nível de estoques, determinaram a medida. "As importações estão tomando conta do mercado interno a uma velocidade que não se imaginava", disse o presidente da Vulcabras, Milton Cardoso. De acordo com a Abicalçados, as importações de calçados aumentaram 46,8% em valores em 2008, na comparação com 2007, para US$ 307 milhões. As compras da China subiram no mesmo ritmo (46,9%). Medidas antidumping poderiam dar "fôlego" ao setor, na avaliação do executivo. Conforme a Vulcabras, as férias coletivas programadas agora só venceriam em 2010. Em dezembro e janeiro, a empresa já havia adotado férias coletivas. A Vulcabras tem 35 mil funcionários em fábricas no Rio Grande do Sul, Sergipe, Bahia, Ceará e Argentina. (Agência Estado)

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AGRONEGÓCIOS

Campos de Júlio/MT – Da redação (Brasília)
Aprosoja alerta: Plantio da safrinha em março pode influenciar na produtividade
Dez lavouras de soja e milho foram visitadas na região de Campos de Júlio no segundo dia do Rally da Safra 2009, dia 9/3. Um dos pontos que mais chamaram a atenção, de acordo com o gerente técnico da Aprosoja/MT, Luiz Nery Ribas, e técnicos da Agroconsult (organizadora da expedição), é que alguns produtores não conseguiram plantar até a data limite, que em Mato Grosso é 28/2, e passam a plantar fora do período indicado, apostando em clima favorável. “Observou-se várias áreas em que o milho foi recém plantado, no final de fevereiro e neste início de março, e há produtores que cogitam plantar a partir desta semana”. É o caso da produtora Zelide Klahold, que cultiva no total 2 mil hectares de soja em Campos de Júlio. “Eu ainda não plantei a safrinha, vou plantar a partir do dia 10”. De acordo com Ribas a ‘janela’ já passou e o plantio do milho safrinha passa a ser arriscado do ponto de vista agronômico. O gerente técnico enumera os motivos do alerta. “Esta cultura depende de em média, 400 milímetros de água, e a irregularidade de chuvas pode impactar o desenvolvimento da planta”. A previsão do Agritempo para Campos de Júlio, é que chova em média de 5 a 20 milímetros até hoje, 13/3. Além disso, muitos produtores usaram baixa tecnologia e isto também é um dos fatores que poderão influenciar a produtividade. “O milho menos nutrido fica mais suscetível à infestação de pragas e de ervas daninhas e para piorar, é menos resistente à seca, e neste ano o Brasil já começou a sentir os efeitos da La Niña”.
Para o economista da Agroconsult, Douglas Nakazone, o plantio fora do calendário, com redução de tecnologia e clima possivelmente mais seco, pode formar uma combinação perigosa.
Já o produtor de Campos de Júlio, Ademir Rostrirolla, que planta 2.500 hectares de soja, decidiu, neste ano, não plantar a safrinha. “A conta não fecha, o custo de produção da safrinha esteve em média de US$ 600, impactado também pelo preço do fertilizante, ou seja, quase tão alto quanto foi o da soja. A discussão que interessa é: compensa produzir milho apenas para agradar o governo e manter a área plantada ou fazer os cálculos e entender que o plantio da safrinha não compensa?”, questiona Rostirolla, que optou por dividir a área que seria destinada ao milho safrinha para plantio de sorgo e girassol.

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo/SP – Da redação
Venda de autopeças deve recuar 29% no 1º trimestre

Uma pesquisa realizada pelo Sindipeças - Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores - com 93 empresas, que representam 42% do faturamento total do setor, mostra que o faturamento real caiu 29,2% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações foram coletadas entre os dias 18/2 e 6/3. A ociosidade do setor de autopeças, que chegou a 30% em janeiro, caiu para 27% em fevereiro e agora em março, está em 20%. O setor cortou cinco mil vagas de trabalho entre o final de dezembro e março, saindo de um total de 208 mil para 203 mil. A maioria das demissões ocorreu em janeiro. A pesquisa mostra ainda, que o setor encerrou o primeiro bimestre de 2009 com saldo negativo na balança comercial, de US$ 455 milhões. Nesse período, foram exportados US$ 794 milhões, ante US$ 1,249 bilhão de importações.
Desempenho em 2008 - Dados preliminares do Sindipeças indicam que o setor encerrou 2008 com faturamento de R$ 72 bilhões, um crescimento de 5,4% em relação a 2007. Os investimentos somaram US$ 1,6 bilhão no ano passado, alta de 15,5% sobre o ano anterior. As exportações de autopeças feitas por fabricantes e também por montadoras e revendedoras independentes, somaram US$ 10 bilhões em 2008, com expansão de 10,3% sobre 2007. As importações totalizaram US$ 12,6 bilhões, expansão de 36,8% em relação ao ano anterior.

Frankfurt/Alemanha
Lucro da BMW cai 89% em 2008 para US$ 423 milhões

A montadora alemã BMW obteve lucro líquido de 330 milhões de euros (US$ 423 milhões) em 2008, 89% menor que o de 3,13 bilhões de 2007, resultado da deterioração da demanda por carros de luxo no final do ano passado e também, de provisões relacionadas à dívida e a despesas extraordinárias com pessoal. O lucro antes de impostos recuou 91%, passando de 3,87 bilhões de euros em 2007 para 351 milhões de euros em 2008. No mês passado, a montadora anunciou que a receita havia caído 5% em 2008, para 53,2 bilhões de euros. As vendas globais da BMW no ano passado caíram 4,3% ante 2007, para 1,44 milhão de carros. A empresa de Munique já deu início a um programa abrangente de realinhamento de custos e retomada da eficiência. O grupo está mudando sua estratégia nos EUA, focando-se mais em lucratividade e menos em volume de vendas. (Agência Dow Jones)

Nova Iorque/EUA
Venda de veículos híbridos registra alta de 21% nos EUA
A venda de veículos híbridos, que funcionam com gasolina e eletricidade, teve uma alta de 21% em suas vendas em fevereiro nos EUA, apesar da queda do mercado automotivo.
A Toyota anunciou ter vendido nos EUA mais de um milhão de unidades do modelo Prius. O grupo japonês propõe criar o mesmo tipo de motor para sete modelos de suas marcas Toyota e Lexus. As também japoneses Honda, Nissan e Mazda e principalmente os construtores americanos, multiplicam também os motores mistos, inclusive para suas tradicionais 4x4. No último dia 3, as principais montadoras nos EUA anunciaram quedas expressivas em suas vendas em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. General Motors e Ford perderam cerca de 50% de vendas, enquanto Toyota e Chrysler recuaram aproximadamente 40%. Trata-se do pior desempenho em 30 anos. A GM foi a que apresentou o pior desempenho. A empresa anunciou uma queda de 52,9% das vendas no País em fevereiro, com 127.296 unidades ante 270.423 em fevereiro do ano passado. A venda de caminhonetes sofreu mais, com perda de 55%, enquanto a de veículos leves recuou 50%. A Chrysler, por sua vez, vendeu 84.050 unidades, 44% a menos do que em fevereiro de 2008. Já a Ford vendeu 96.044 unidades no mês passado, contra 192.248 no mesmo mês em 2008. A queda foi de 48%. As vendas da montadora japonesa Toyota recuaram 39,8% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 109.583 unidades. Em fevereiro de 2008 foram vendidas 182.169 unidades. Segundo a empresa, as vendas de carros caíram 36,3%, para 64.956 unidades. Já as vendas de caminhões leves tiveram queda de 44,4%, para 44,627 unidades. (Agence France Presse/AFP)

Detroit/EUA
GM diz que não precisará dos US$ 2 bilhões do governo dos EUA em março
A GM - General Motors - anunciou ontem, dia 12/3, que não precisará dos US$ 2 bilhões de ajuda do governo dos EUA, que havia solicitado inicialmente para março. A redução de custos mais rápida que o previsto foi apontada como o motivo para a renúncia. O diretor financeiro da GM, Ray Young, disse ao grupo de trabalho do setor automotivo do governo Barack Obama que a montadora norte-americana não precisará do dinheiro neste mês. Em entrevista à agência de notícias Associated Press, Young não disse quando a GM pode precisar de mais dinheiro ou se deve reduzir o tamanho de seu pedido de empréstimo. "Parece que nossos esforços empresariais de redução de custo estão indo bem, assim como nossa capacidade de evitar gastos que havíamos previsto em janeiro e fevereiro", disse Young. "Acredito que isso é um resultado positivo". A GM, que recebeu US$ 13,4 bilhões em empréstimos governamentais, solicitou outros US$ 15,6 bilhões, enquanto tenta superar o pior desempenho das vendas de carros nos últimos 27 anos. (Agências France Presse e Associated Press)

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VAREJO & COMÉRCIO


Rio de Janeiro/RJ - Da redação
A BRMALLS anuncia crescimento de 76,6%
A BRMALLS Participações S.A., a maior empresa integrada de shopping centers do Brasil, anunciou ontem seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2008 (4T08). Durante o quarto trimestre de 2008, a receita bruta cresceu 37,0%, alcançando R$112,1 milhões, e no acumulado do ano de 2008, a receita bruta cresceu 57,8%, alcançando R$ 351,2 milhões. O NOI consolidado alcançou R$94,5 milhões no 4T08, apresentando um crescimento de 39,4% sobre o NOI consolidado do 4T07 e R$ 289,5 milhões no acumulado do ano de 2008, crescimento de 68,7% sobre 2007. A margem NOI permaneceu estável em 91,0% no 4T08, crescendo de 86,9% para 89,6% no acumulado do ano.
Os 27 shoppings adquiridos em 2007 e 2008 contribuíram com R$ 56 milhões do NOI do 4T08, enquanto os shoppings do portfólio original contribuíram com R$ 38 milhões. O NOI dos mesmos shoppings do 4T08 cresceu 27,0%, comparado ao 4T07, crescimento esse sustentado pelo portfólio adquirido que aumentou 33,0%. No acumulado do ano o NOI dos mesmos shoppings atingiu R$281,9 milhões, ou 25,4% de crescimento em relação ao ano de 2007. O EBITDA ajustado do 4T08, sem efeito de Lei 11.638, atingiu R$5,1 milhões, crescimento de 76,6% sobre o 4T07. A margem EBITDA ajustado apresentou melhora significativa, passando de 63,8% para 83,0%. O EBITDA ajustado acumulado do ano de 2008 atingiu R$248,5 milhões, crescimento de 76,8% sobre 2007 com a evolução da margem de 67,9% para 76,7%.
O AFFO - Adjusted Funds From Operations - alcançou R$ 65,5 milhões no 4T08, crescimento de 212,2% sobre o 4T07, e R$ 147,4 milhões no acumulado ano de 2008, com um crescimento de 87,1% em relação a 2007. Fechamos o 4T08 com sólida posição financeira, com R$758,5 milhões em caixa, um aumento de R$1,8 milhão se comparado ao 3T08. O endividamento bruto total da companhia alcançou R$ 1,462 bilhões com a dívida líquida de R$ 703,7 milhões, sem nenhuma dívida com vencimento final em 2009 e 2010. Considerando as amortizações do principal, nossas obrigações somam R$ 90,7 milhões em 2009 e R$ 78,4 milhões em 2010. O prazo médio total de amortização das dívidas é de 15 anos.
Do total da dívida bruta, apenas 28% está exposta a efeitos de variação cambial. Não realizamos operações especulativas com derivativos de câmbio e protegemos via instrumento simples de hedge o fluxo de caixa de pagamentos de juros do bônus perpétuo pelos próximos 3,75 anos. Encerramos o 4T08 com um prejuízo líquido de R$ 4,6 milhões comparado com o prejuízo líquido de R$ 38,2 milhões no 4T07 e um prejuízo líquido de R$ 30,4 milhões em 2008, comparado a R$ 70,3 milhões em 2007. Esse resultado foi afetado principalmente pelos efeitos não caixa da variação cambial sobre o nosso bônus perpétuo que contribuiu com R$64,4 milhões no trimestre e R$100,4 milhões no acumulado do ano. Apesar da crise financeira atual, nossos lojistas continuam apresentando crescimento consistente nas vendas das mesmas lojas (SSS), apresentando no 4T08 um aumento de 8,8% em comparação ao 4T07. No acumulado do ano, o crescimento foi de 10,6%, mantendo o ritmo acelerado registrado ao longo do ano. O critério dos aluguéis das mesmas lojas (SSR) continuou capturando os elevados índices do IGP-M no reajuste dos aluguéis mínimos, o que contribuiu para que alcançássemos no 4T08 um crescimento de 13,4% sobre o 4T07, superior aos 12,4% apresentado no trimestre anterior. No ano, o SSR cresceu 11,2% se comparado a 2007. Nossa equipe de comercialização negociou 259 contratos no trimestre, incluindo os contratos de projetos greenfields e expansões. No acumulado do ano foram 1.202 contratos negociados. Em termos de ABL, foram negociados 35,2 mil m² no último trimestre e 151,6 mil m², no acumulado do ano. As renovações dos contratos de aluguel e os novos contratos de aluguel de shoppings existentes obtiveram leasing spread no 4T08 de 14,6% e 14,9%, respectivamente. Já no acumulado do ano, o leasing spread foi, de 13,7% e 16,1%, respectivamente. (Fonte: PR Newswire)

São Paulo/SP – Da redação
Giraffas abre terceiro restaurante na Bahia
O Giraffas, quarta maior rede de restaurantes do Brasil, inaugura neste mês sua terceira loja na Bahia, na praça de alimentação do Shopping Paralela, em Salvador/BA. A loja terá 69 metros quadrados de área e o novo padrão visual da rede, que inclui o Photoboard Digital, uma tecnologia em que telas de LCD substituem as tradicionais lâminas estáticas e exibem o cardápio de forma dinâmica e atrativa. Até o fim do ano estão previstas mais três unidades na Bahia, em um investimento de R$ 2 milhões.

São Paulo/SP – Da redação
Mulheres comandam franquias mais rentáveis da rede Quality
Na rede de franquias Quality Lavanderia, das dez unidades mais rentáveis, seis são administradas por mulheres, três pelo casal e somente uma por um homem. Segundo a empresa, essa característica do desempenho deve-se ao próprio perfil do negócio, de cuidar de roupas, que tem a ver com a missão cultural da mulher como “cuidadora”. A Quality Lavanderia possui mais de 80 lojas no País, oferecendo limpeza de roupas a seco e a água, tratamento de couro e serviços de assepsia em tênis, calçados, tapetes, cortinas, roupa de cama e tecidos especiais.

Caxias do Sul/RS - Da redação (Porto Alegre)
Iguatemi Caxias inicia integração do Shopping atual com a expansão
Quem passa pelos corredores do Iguatemi Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, ainda não percebe o intenso trabalho que está sendo realizado por trás das vitrines que começam a destacar as coleções da próxima temporada. Algumas pistas, porém, já podem ser observadas. Os painéis que apresentam a expansão aparecem em pontos estratégicos, sinalizando que a integração do prédio atual com o novo empreendimento, já teve início. As novidades estão nos espaços da Adornos, Moda Viva Homem e do restaurante Puerto Del Toro, que deram início ao projeto de seus novos endereços no Shopping, abrindo espaço para permitir a unificação das áreas. O espaço será ocupado pela âncora C&A, que irá interligar a nova área à Praça de Eventos. Até o final da semana, os clientes do Iguatemi Caxias do Sul também poderão ter uma pequena ideia do que os espera: O Mc Donald’s já estará funcionando no espaço permanente da ampliação. É apenas uma pitada da surpresa reservada para o dia 28/4, quando inaugura a expansão. (Fonte: Enter Comunicação)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF
Alerta na exportação agrícola
A crise mundial chegou à exportação do agronegócio, a principal fonte do superávit comercial brasileiro. Em janeiro e fevereiro o setor faturou US$ 7,8 bilhões com as vendas ao exterior, 14,5% menos que no primeiro bimestre do ano passado. Essa redução foi causada pela diminuição da demanda na maior parte dos mercados e pela baixa de preços dos produtos mais importantes, como soja e derivados, carnes, milho e café em grãos. O setor acumulou um superávit de US$ 6,3 bilhões, 8,7% inferior ao de um ano antes. Esse resultado foi possível porque as importações caíram muito mais e custaram 32,8% menos que em igual período de 2008. Apesar da crise, o mundo não deixará de comer e grandes exportadores de alimentos, como o Brasil, continuarão a ganhar dinheiro, diziam os otimistas até há pouco tempo. Eles acertaram apenas parcialmente. Na maior parte do mundo, as pessoas devem ter continuado consumindo mais ou menos as mesmas quantidades de calorias, mas, em tempos de crise, a demanda de produtos mais caros, como carne bovina, tende a diminuir. Isso também afeta a procura de rações para animais. Além disso, os fundos devem ter diminuído a atuação especulativa nas Bolsas de mercadorias, contribuindo também para o enfraquecimento dos preços.
As cotações podem até manter-se em nível satisfatório, pelos padrões históricos, mas o impacto da mudança na receita cambial dos grandes países produtores, como o Brasil, é inevitável. Uns poucos sinais de melhora dos preços ocorreram nas Bolsas, no entanto, nos últimos dias. Foram provocados, em parte, pela seca nas Grandes Planícies dos EUA, importante zona produtora de grãos. Além disso, a expectativa de estabilização do setor bancário, núcleo principal da crise financeira e econômica, deu algum ânimo aos negociadores. Se os grandes bancos americanos conseguirem aprumar-se, será mais fácil controlar a recessão e repor a economia em movimento. Mas toda essa conversa, por enquanto, não passa de conjectura. No primeiro bimestre, o agronegócio brasileiro ganhou menos que no ano passado em quase todos os mercados de exportação, incluídos os mais industrializados e com padrões mais altos de consumo - todos afetados severamente pela recessão desde o último trimestre do ano passado.
A receita obtida com as vendas à União Europeia foi 24,3% menor que a de janeiro e fevereiro de 2008. O valor exportado para a América do Norte foi 19,9% inferior ao de um ano antes. As principais exceções foram a Ásia (excluído o Oriente Médio), com aumento de 11,2%, e alguns países da Aladi - Associação Latino-Americana de Integração -, com 7% a mais no valor das vendas. Para a maioria dos parceiros da América Latina, incluídos os sócios do Mercosul, as vendas diminuíram. Os três sócios do bloco importaram 29% menos, em valor, que nos dois primeiros meses do ano passado. A grande exceção, na América do Sul, foi a Venezuela, com importações 24,5% maiores. O mercado chinês, embora também abalado pela retração do comércio internacional, continuou sendo um destino seguro para as exportações brasileiras de produtos do agronegócio. Suas importações ficaram, em janeiro e fevereiro, 9% acima das de um ano antes. Também foram maiores que as do ano passado as vendas para a Coreia do Sul (31,8%), Índia (123,9%) e Malásia (71,3%).
Apesar da redução do faturamento, o agronegócio ainda sustentou o resultado positivo do comércio exterior brasileiro no primeiro bimestre. Nesse período, o Brasil acumulou um superávit comercial de US$ 1,2 bilhão, 29,9% menor que o de igual período de 2008. O saldo positivo alcançado pelo agronegócio foi bem mais que suficiente para compensar o déficit comercial acumulado nos demais setores da economia. Há um mês, o mercado financeiro projetava para o ano um superávit comercial de US$ 14 bilhões. Há duas semanas a estimativa caiu para US$ 13 bilhões, 52,6% do resultado obtido em 2008. Se a receita comercial do agronegócio continuar em queda, até essa previsão será desmentida. O saldo positivo no comércio exterior é um dos principais fatores de segurança para o Brasil diante da crise. Convém dar mais atenção ao andamento das contas externas. (Agência Estado)

São Paulo/SP
Receita com café solúvel tem queda de 27% no 1º bimestre
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou forte queda de 27,01% no primeiro bimestre, em relação ao mesmo período de 2008. Os industriais faturaram US$ 66,940 milhões, em comparação com US$ 91,705 milhões em 2008, conforme relatório divulgado ontem, pela Secretaria de Produção e Comercialização, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secex - Secretaria de Comércio Exterior -, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 9.203 toneladas, com retração de 30,84% em relação a 2008 (13.307 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.274/t, ante US$ 6.891/t em 2008, representando elevação de 5,55%. Segundo o relatório, os EUA foram o principal do destino do café processado brasileiro no primeiro bimestre, com redução de 6,76% em termos de receita sobre 2008. O segundo principal mercado no período foi a Ucrânia, com retração de 0,43%. A Argentina é o terceiro no ranking, com aumento de 12,43% em faturamento. A Rússia é o quarto principal mercado, apresentando queda de 41,21% em receita. Também foi significativo o crescimento da receita, em termos percentuais, para Nicarágua (103,27%), Croácia (102,68%), Turquia (47,23%) e Indonésia (45,08%). O desempenho foi fraco para destinos como Bélgica (-66,43%), Alemanha (-50,83%), Reino Unido (-49,84%) e Rússia (-41,21%). (Agência Estado)



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MERCADO DE TI


São Francisco/EUA
Dell anuncia novas demissões de funcionários no mundo inteiro
Na quarta-feira, 11/3, a Dell afirmou que demitiu funcionários em todo o mundo com o objetivo de cortar despesas, mas não informou o número total de demitidos. Em fevereiro, a Dell anunciou cortes de custos de operação para lutar contra a recessão econômica em 4 bilhões de dólares no fim do ano fiscal de 2011, mais do que o objetivo inicial, divulgado em maio de 2008, em cortar 3 bilhões de dólares. As medidas incluem o fechamento de fábricas e, em janeiro, resultaram na demissão de 1.900 funcionários na Irlanda. No fim do quarto trimestre fiscal de 2008, a empresa tinha cerca de 78.800 funcionários, 9.400 pessoas a menos que no ano anterior. (IDG News Service)

São Paulo/SP – Da redação
Grupo Westcon nomeia Dean Douglas como novo presidente e CEO da empresa

O Grupo Westcon, disbribuidor de softwares de segurança e gerenciamento, anunciou que Dean Douglas se tornará presidente e CEO da organização a partir do dia 1/4. Seu antecessor, Tom Nolan, co-fundador da companhia, ocupará uma vaga no conselho de administração. A mudança faz parte de um plano de sucessão iniciado pelo grupo no ano passado. Douglas já era COO do grupo desde junho de 2008. Antes disso, ocupou cargos executivos em empresas como Motorola, IBM e já foi CEO da LCC International, empresa de engenharia wireless. Segundo a companhia, Nolan e Douglas continuarão a trabalhar lado a lado nesta nova fase.

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MERCADO ONLINE


São Paulo/SP – Da redação
Empresas de telefonia lançam shopping online
Colocar duas pessoas em contato por voz é um dos usos mais frequentes do telefone celular, mas aos poucos perderá a posição de liderança devido ao potencial de expansão de formas complementares, oferecidas pela conexão que se sofistica, dá acesso à internet, permite a navegação e a interatividade com outros meios e, com isso, leva as companhias telefônicas a enxergarem potencial ilimitado de geração de receita. A Claro está lançando o Shopping Claro, um ambiente de divulgação de ofertas situado na homepage do Portal Claro Ideias Wap. A Claro estabeleceu acordos comerciais com alguns varejistas, a exemplo do Walmart, Netshoes, SOS Computadores e Giuliana Flores/Nova Flor. Eles passam a ter o direito de direcionar ofertas de produtos aos clientes da Claro, compartilhando a receita com a operadora. A carteira da operadora é de 39 milhões de clientes. Os anunciantes pagam apenas por performance, ou seja, pelos cliques na sua oferta no shopping.

São Paulo/SP – Da redação
Amazon oferece serviço de compra via SMS
A Amazon.com colocou no mercado o TextBuyIt, um serviço que permite aos consumidores comprar produtos por meio de mensagens SMS. Os usuários podem buscar o produto desejado, em um serviço integrado ao site da Amazon, mas que se relaciona com os clientes com uma interface de texto.


Porto Alegre/RS – Da redação
Grazziotin lucra 27,3% mais no ano
O grupo varejista gaúcho Grazziotin, com 262 lojas na região Sul, apresentou em 2008 o melhor resultado de sua história, com lucro líquido de R$ 30,3 milhões, um crescimento de 27,3% sobre o registrado em 2007 (R$ 23,8 milhões). A receita líquida consolidada do grupo chegou a R$ 220,8 milhões, com alta de 14,1% sobre os R$ 193,5 milhões de 2007. O custo com mercadorias e serviços avançou de R$ 96,3 milhões em 2007, para R$ 106,4 milhões em 2008, uma alta de 10,4%.

Porto Alegre/RS - Da redação

Datadrome faz upgrade em suas Soluções Web
A partir deste mês de março, os planos Web Compartilhado Datadrome sofrerão upgrade na maioria de seus recursos. Tanto os novos como os atuais clientes destes serviços especializados da Datadrome serão beneficiados com esta novidade. A Datadrome - data center e hospedagem web sob medida, é especializada no atendimento personalizado e em soluções customizadas, atendendo em sua maioria a clientes corporativos de todos os portes. Esta modernização nos recursos dos planos Web, atingirá os serviços compartilhados de hospedagem de sites, semi-dedicado e revenda, beneficiando não só os novos clientes que contratarem os serviços da Datadrome, mas principalmente toda sua base atual de clientes em todo o Brasil. A atualização implicará em ampliar recursos como o espaço em disco, a taxa de transferência mensal, o número de caixas postais, além do tamanho das mesmas. Alceu Gastaud Cheuiche, diretor administrativo/financeiro & marketing da Datadrome, complementa: “As empresas sabem exatamente o que precisam, não se iludem com ofertas efêmeras e pensam a longo prazo. A qualidade dos serviços oferecidos e o atendimento mensal especializado são preocupações constantes da Datadrome. São esses atributos que geram credibilidade no cliente e a consequente fidelização. A Datadrome não vende somente Hosting, e sim Serviços na área de Hosting e Internet Data Center.” (Fonte: Comunicative+Ideali)

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LOGISTICA

Lisboa/Portugal – Sucursal internacional
Lufthansa compra 30 aeronaves da Bombardier por US$ 1,5 bilhão
A fabricante de aeronaves Bombardier anunciou que a alemã Lufthansa AG assinou um acordo firme para a compra de 30 aeronaves CSeries modelo CS100 (anteriormente conhecido como C110). Os aviões serão utilizados pela Swiss Internacional Air Lines, do Grupo Lufthansa. O acordo também prevê a opção de compra de mais 30 aeronaves CSeries nos próximos anos. De acordo com os valores atuais, o contrato com as 30 aeronaves é de cerca de US$ 1,53 bilhão. Em julho de 2008, a Lufthansa já havia assinado acordo de intenção para a compra de até 60 aeronaves, incluindo os 30 do acordo de compra atual. Durante a assinatura do acordo, a Bombardier também anunciou o lançamento das novas designações para os jatos da família CSeries. O jato C110, com configuração para 110 assentos, passa a se chamar CS 100, e o antigo C130, com configuração para 130 assentos, será conhecido como CS 300.

Miami/EUA
Brightstar nomeia novo diretor regional para região da Argentina

A Brightstar Corp., líder global em soluções personalizadas de distribuição e integração de cadeia de abastecimento para o setor de tecnologia móvel, anunciou ontem, dia 12/3, a nomeação de Giampaolo Guarino como o novo diretor regional da Brightstar Argentina, que também compreende o Paraguai e o Uruguai. A nomeação de Guarino demonstra o compromisso contínuo da empresa com a América Latina e o seu foco no crescimento e na expansão das suas operações nesta região de importância estratégica. Com mais de dez anos no setor de telecomunicações, Guarino tem experiência empresarial que abrange países da América Latina e Europa, como Peru, Brasil, Itália, Grécia e Turquia.
Antes de ser nomeado diretor regional para a região da Argentina, Guarino era diretor de vendas da Simm do Brasil, uma subsidiária da Brightstar. Na função, ele foi responsável por identificar oportunidades-chave, negociar contratos de venda e gerenciar relacionamentos com clientes e parceiros como Claro, Vivo, TIM, Brasil Telecom e Oi, entre outros. Antes de chegar à Brightstar, ele ocupou diversos cargos de liderança na TIM Itália e TIM Peru, nos quais desenvolveu e implementou estratégias-chave de vendas e marketing para clientes de todo o setor de tecnologia móvel. Guarino também fez parte da equipe de gestão que produziu as primeiras iniciativas de GSM do Grupo Telecom Itália na América Latina. Ele é bacharel em Administração de Empresas pela Universidade LUISS Guido Carli, de Roma.
Como diretor regional, Guarino se concentrará em gerenciar os relacionamentos da Brightstar com importantes fabricantes, operadoras, varejistas e distribuidoras na região e supervisionar as vendas dos produtos e serviços das empresas a operadoras de telefonia móvel em toda a região. Quase dez anos após iniciar a sua atuação na Argentina, a Brightstar concentra os seus esforços principais da região em soluções avançadas de cadeia de abastecimento e em parcerias com operadoras e varejistas de telefonia móvel. Na região da Argentina, a Brightstar tem parcerias com importantes fabricantes como Motorola, LG, RIM, Palm e Acer, além da divisão de banda larga e infraestrutura de rede da Motorola.
Sobre a Brightstar - A Brightstar Corp. avaliada em muitos bilhões de dólares, é líder global em soluções personalizadas de distribuição e integração de cadeia de abastecimento para os setores convergentes de tecnologia móvel e TI. Com instalações de vendas e distribuição em seis continentes, a Brightstar oferece o maior alcance global a importantes fabricantes de tecnologia móvel e TI, assegurando que o produto certo esteja no lugar certo, na hora certa. As soluções líderes do setor de cadeia de abastecimento da Brightstar são usadas pelas principais operadoras e varejistas de telefonia móvel no mundo todo para incrementar resultados financeiros, elevar o EBITDA e transformar as cadeias de abastecimento em uma vantagem sobre a concorrência. (Fonte: PR Newswire)

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MERCADO DE TELECOM

Brasília/DF – Da redação
TelComp vai ao Cade contra compra da BrT pela Oi
O presidente do Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, Arthur Badin, informou ontem, que a TelComp - Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas - apresentou no Cade um pedido de impugnação da compra da BrT pela Oi. O jornal O Estado de S. Paulo adiantou, na edição do último sábado, dia 7/3, que a TelComp apresentou ao Cade um estudo da Universidade de Brasília dizendo que o negócio prejudica a concorrência em telefonia fixa, internet rápida (banda larga) e infraestrutura de redes. De acordo com o estudo, o aumento da abrangência da rede e do número de clientes da Oi, fortalece a capacidade da empresa de impedir a entrada de competidores de infraestrutura e de discriminar produtores de conteúdo e provedores de acesso. Com a BrT, a Oi se tornou a operadora dominante em todos os Estados, menos São Paulo. Badin disse que o Cade ainda não analisou o pedido da TelComp porque está aguardando o envio, pela Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações -, do processo de instrução, peça necessária para que o Cade possa fazer a análise concorrencial. Segundo a Telcomp, o objetivo do pedido é "minimizar os danos à concorrência". O presidente do Cade participou ontem do 2º Encontro da Advocacia Pública sobre Concorrência e Regulação, no auditório da Anatel. (Colaboração: Agência Estado)

Tóquio/Japão
IDC diz que venda de celulares vai cair 8% em 2009
Após anos de crescimento, o mercado global de celulares sofrerá queda de 8% este ano, embora os smartphones continuem a crescer, afirmou o novo levantamento da IDC na quinta-feira, 12/3. A queda é pior do que a previsão do final do ano passado, quando a consultoria indicou declínio de 2% no mercado. “As expectativas para 2009 eram negativas. Mas os resultados piores do que o esperado e as notícias econômicas negativas indicam que este ano, será pior do que o previsto”, diz o analista da IDC, Ryan Reith. Segundo a IDC, a preocupação é compreensível neste período, mas a consultoria enfatiza que ainda há espaço para o mercado de celulares crescer e que a recuperação deve começar no primeiro semestre de 2010. Em 2008, as vendas globais de celulares cresceram 4%, com destaque para os smartphones, que cresceram 22%. Para este ano, a expectativa da IDC é que o mercado de smartphones tenha vendas 3% melhores que no ano passado, enquanto o setor de celulares tradicionais sofrerá queda de 10%. Uma análise do Gartner também aponta que as vendas de
smartphones devem salvar o setor em 2009. Em 2010, o mercado deve se recuperar, com demanda 9,5% maior, sendo um salto de 22% para os smartphones e 7% para os aparelhos convencionais. (IDG News Service)

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MERCADO DE LUXO


São Bernardo do Campo/SP – Da redação
Professora da FEI lança o livro 'Marketing do Luxo'
Com crescimento entre 8% e 10%, ao ano, o mercado do luxo brasileiro se expande e ganha notoriedade cada vez mais. Mas, apesar do crescimento, a classe AA, consumidora desses produtos, não acompanha esta ascensão. Este comportamento e outros aspectos, como mercado e o conceito de luxo aplicado ao marketing, o comportamento do consumidor de produtos de luxo e a falsificação de marcas são abordados no livro, Marketing do Luxo, da professora dos cursos de Graduação e Mestrado em Administração do Centro Universitário da FEI, Suzane Strehlau. O livro será lançado no próximo dia 12, a partir das 19h, na Livraria Cultura, do Conjunto Nacional, em São Paulo. No livro, resultado da tese de doutorado da professora Suzane e publicado pela editora Cengage Learning, a professora da FEI simplifica teorias e práticas para auxiliar pesquisadores e profissionais de Marketing a refletirem sobre diversos conceitos, como o novo luxo, falsificação de marcas e luxo verdadeiro ou tradicional. “O objetivo é despertar a consciência das implicações do uso de algumas ferramentas de Marketing em bens de luxo”, alerta Suzane, doutora em Administração de Empresas.
Apesar de a América Latina não abrigar o maior número de milionários, a região tem sido importante para o faturamento de grandes grupos do luxo. No Brasil, o crescimento do mercado de luxo gira em torno de 30% a 35% desde 2000. Para aproveitar este nicho, muitas marcas internacionais investiram na abertura de lojas próprias. “Muitas vezes um produto de luxo não possui necessariamente, uma marca. Pode ser, por exemplo, uma torneira de ouro, feita com exclusividade por um ourives”, explica a professora. Especialista em Marketing do Consumo, Suzane também explica que ter produtos de luxo não significa, obrigatoriamente, adquirir cremes, roupas, maquiagens ou acessórios. O luxo, segundo a professora da FEI, existe em função da distinção social, do conhecimento embutido no consumo. “Frequentar determinados cafés, restaurantes e hotéis já caracteriza o consumo de produtos de luxo”, ensina a autora.
Falsificação de marcas - Outra abordagem interessante no livro é sobre falsificação das marcas de luxo e a pirataria. Na maioria das vezes, o consumidor de classe econômica A, que adquire um produto de luxo falsificado age como se tivesse feito um bom negócio. “A pessoa tem dinheiro para comprar um relógio que custa U$ 35 mil, mas prefere levar um falsificado que custa U$ 1,5 mil por entender que é um bom negócio. Dependendo da qualidade da falsificação, o consumidor pode não só ter vantagens na utilização do falsificado, como demonstrar seu conhecimento sobre a marca”, conta Suzane. Possuir produtos de luxo também pode significar, para muitas pessoas, ter status e glamour ou funciona como efeito de exclusividade, já que muitas marcas proporcionam esta condição. “Muitas vezes o luxo está na pessoa, não muito no que ela usa”, completa a Especialista em Marketing do Consumo da FEI. O livro 'Marketing do Luxo' possui 136 páginas. O preço sugerido é R$ 40.

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