I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 171 | Ano I

Brasília/DF - Da redação
Pesquisa CNI tem pior resultado, faturamento na indústria cai 13,4% em um ano
O faturamento da indústria brasileira registrou em janeiro queda de 13,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo levantamento da CNI - Confederação Nacional da Indústria - trata-se da maior queda verificada em toda a série histórica da entidade, que começou a medir o indicador em 2004. Na comparação com dezembro de 2008, a retração no faturamento foi de 4,3%, considerando dados com ajustes sazonal (que exclui as características específicas do período). Neste caso, é o pior resultado desde novembro de 2008, quando a queda foi de 10%. "O mês de janeiro de 2009 foi marcado pelo pior início de ano para a indústria em toda a série histórica da pesquisa", informou a CNI. No dado sobre emprego, a CNI apurou recuo de 0,1% na comparação com janeiro de 2008, a primeira retração neste tipo de comparação desde novembro de 2005.
Em relação a dezembro, o emprego caiu 0,7% no terceiro mês seguido de encolhimento. As horas trabalhadas na produção tiveram queda de 6,5% ante o mesmo período do ano passado, no pior resultado desde 2004. Ante dezembro, no entanto, houve crescimento de 1,3%, o que interrompeu uma sequência de três quedas consecutivas. O índice de utilização da capacidade instalada apresentou queda em janeiro e ficou em 78,4% (dado sem efeitos sazonais). Em dezembro do ano passado, o indicador estava em 79,4% e em janeiro de 2008, em 83,3%.
De acordo com a CNI, os dados de janeiro mostram que a indústria continua apresentando o mesmo comportamento que vinha sendo registrado desde a piora na crise econômica, no último trimestre de 2008. Os setores mais afetados pela queda no faturamento, em relação a janeiro do ano passado, foram: metalurgia básica (-43,4%), produtos químicos (-27,3%) e madeira (-25,3%). Em relação ao emprego, o pior resultado foi o do setor de madeira (-16,3%), seguido por material eletrônico e de comunicação (-9,6%), couro e calçados (-8,7%) e vestuário (-7,7%). (Colaboração: Agência Brasil)

Nova Iorque/EUA
Laboratório Merck absorve Schering-Plough por US$ 41 bilhões
O gigante farmacêutico americano Merck, que enfrenta a invasão dos medicamentos genéricos e a expiração próxima de várias de suas patentes, adquirirá seu rival e sócio Schering-Plough por 41 bilhões de dólares. As duas empresas revelaram na segunda-feira, um acordo de fusão, que prevê a criação de um novo grupo com acionistas atuais do Merck (68%) e do Schering-Plough (32%), segundo um comunicado publicado no dia 9/3. A operação, que deve ser concluída no quarto trimestre do ano, criará um peso pesado mundial da indústria farmacêutica "tradicional", que representa 47 bilhões de dólares em volume de negócios.
O futuro grupo, que manterá apenas o nome Merck, tem a ambição de "gerar um crescimento duradouro", explicou seu presidente executivo, Richard Clark. "A empresa aproveitará perspectivas de pesquisa e desenvolvimento formidáveis, uma carteira de medicamentos consideravelmente ampliada e uma presença mais abrangente nos principais mercados internacionais, principalmente nos mercados emergentes em forte crescimento", afirmou Clark, que dirigirá o futuro Merck. A compra acontece um mês depois do anúncio de aquisição da Wyeth pela Pfizer, dois laboratórios americanos, por 68 bilhões de dólares.
A operação permitirá à Pfizer conservar seu posto de número um do mundo, aumentando sua renda anual para 75 bilhões de dólares. As duas aquisições fazem parte de um forte momento de consolidação do setor, numa época em que os medicamentos mais vendidos dos grandes laboratórios, vão entrando pouco a pouco na lista do domínio público, devido à expiração de suas patentes. Por não ter em suas carteiras moléculas tão promissoras, os grandes do setor se lançaram ao campo da biotecnologia, um segmento mais complexo do mercado, e na aquisição de fabricantes de medicamentos genéricos, com produção conjunta do francês Sanofi-Aventis e do tcheco Zentiva, da Pfizer com o indiano Aurobindo, além do Merck com o americano Insmed.
O acordo Merck-Schering e seus detalhes financeiros foram julgados positivos pelo mercado e por observadores do setor. "O Merck fez uma linda jogada para consolidar seu lugar entre os cinco principais farmacêuticos", destacou o pesquisador Eben Tessari no blog Pharma Babble, afirmando que o Schering-Plough "tem uma grande carteira de produtos em desenvolvimento".
A Schering-Plough conta com 75 novas moléculas em desenvolvimento em sua carteira, 12 delas em fase de testes clínicos. O grupo duplicou seu volume de negócios entre 2004 e 2008, a quase 21 bilhões de dólares, com cinco medicamentos superando 1 bilhão de dólares em vendas anuais. A Merck passa por sua segunda reestruturação desde 2005: em 2004, sofreu quando seu principal anti-inflamatório, o Vioxx, foi retirado do mercado por causa de seus efeitos colaterais nocivos. Desde então, viu a expiração de algumas patentes fundamentais de sua carteira e uma preocupante queda nas vendas de tratamentos cruciais como o Fosomax (osteoporose) e o Singulair (asma).
O acordo anunciado na segunda-feira, é "uma questão de redução de gastos", resumiu Douglas McIntyre, analista do site 247WallStreet, lembrando que os grupos pretendem economizar 3,5 bilhões de dólares por ano. A ação da Schering-Plough subiu na segunda-feira, em Wall Street, com +14,41 a 20,17 dólares até as 16H00 GMT, enquanto a da Merck perdia 9,19%, negociada a 20,65 dólares.
Fusão entre laboratórios farmacêuticos pode resultar na demissão de 16 mil - A fusão entre os laboratórios farmacêuticos Merck e Schering-Plough, anunciada no dia 9/3, pode resultar na demissão de 15% do quadro de funcionários para a formação da nova empresa, disse o executivo-chefe da Merck, Richard Clark. As duas empresas juntas têm no mundo todo 110.800 funcionários - 59.800 da Merck e 51 mil da Schering-Plough. Um corte de 15% desse quadro resultaria na demissão de 16.620 pessoas. As assessorias de imprensa das duas empresas no Brasil disseram que ainda não há informação se os cortes chegarão ao país. (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP - Da redação
Perdigão descarta compra de frigoríficos em dificuldades
O diretor-financeiro e de Relações com Investidores da Perdigão, Leopoldo Saboya, descartou um possível interesse da companhia na compra de frigoríficos que passam por dificuldades financeiras - como o Independência, que entrou este mês com pedido de recuperação judicial. "Em momento de crise, o importante é preservar caixa e reforçar a atenção dentro do seu próprio negócio", afirmou.
Segundo ele, o momento atual de retração de crédito e demanda, exige uma maior cautela das empresas em seus negócios. Por isso, ressaltou Saboya, a Perdigão optou por trabalhar para aperfeiçoar suas operações no mercado interno e externo, para que a crise afete o menos possível o desempenho da companhia. O diretor lembrou que a situação no mercado doméstico é mais tranquila do que no exterior. A estratégia para se posicionar bem no mercado internacional é ajustar os estoques. "O pior da crise já passou. Esperamos uma reação positiva no segundo semestre", disse Saboya, ao revelar que a Perdigão vem passando, relativamente, bem pela crise. O executivo participou de um debate, no Rio de Janeiro, sobre informações que devem ser prestadas pelas companhias abertas antes das assembleias de acionistas.

Nova Iorque/EUA
New York Times cede parte de seu prédio por US$ 225 milhões
A editora que publica o jornal The New York Times anunciou ontem, 9/3, que passou parte de sua sede corporativa em Manhattan à financeira W.P.Carey & Co, por US$ 225 milhões, na modalidade de "sale-leaseback", um misto de venda e aluguel que a permite recuperar a propriedade no futuro. Ao todo, a editora vendeu 21 dos 52 andares de sua sede, em um espaço de 69.768 metros quadrados no arranha-céu no qual investiu mais de US$ 600 milhões, com desenho do arquiteto italiano Renzo Piano, e que ficou pronto em 2007. A operação contempla o aluguel desse espaço por 15 anos e dá a opção à editora do The New York Times de adquiri-lo novamente, por US$ 250 milhões, durante o décimo ano do contrato. O preço fixado de aluguel é de US$ 24 milhões no primeiro ano, aumentando nos anos seguintes, embora a companhia não tenha dado mais detalhes a respeito. A empresa de comunicação explicou em comunicado, que usará os fundos obtidos com essa transação para diminuir sua dívida em longo prazo. As ações do The New York Times abriram o pregão de ontem da Bolsa de Nova Iorque em alta de 4,4%, sendo cotadas a US$ 4,24 por título. (Agência EFE)

Georgetown/EUA
Dow Chemical aceita comprar Rohm and Haas
A companhia de químicos Dow Chemical chegou a um acordo para comprar a concorrente Rohm & Haas sob termos similares aos negociados em julho do ano passado, segundo os quais a Dow Chemical pagaria US$ 78 por ação na transação. O entendimento foi alcançado antes do fim do prazo estabelecido pelo tribunal de Delaware, que examinou a queixa feita pela Rohm & Haas em janeiro, quando a Dow Chemical afirmou que não concluiria o negócio.
Segundo a Dow Chemical, o Haas Family Trust e o fundo de hedge Paulson & Co. - os dois maiores acionistas da Rohm & Haas - concordaram em comprar pelo valor de face US$ 2,5 bilhões em ações preferenciais da Dow Chemical. O Haas Family Trust também concordou em fazer um investimento adicional de US$ 500 milhões em ações da Dow Chemical, se a empresa optar por isso. Todos os outros acionistas receberão US$ 78 por ação.
A Dow Chemical vinha enfrentando dificuldades para financiar a transação, que totaliza cerca de US$ 16,5 bilhões. A empresa já cortou seu dividendo, em um esforço para aumentar a liquidez. As opções de financiamento que estão sendo analisadas, incluem uma possível venda da unidade Dow AgroSciences, que tem vendas anuais de US$ 4,5 bilhões. A companhia convenceu alguns bancos a estender em um ano, uma parte de um empréstimo que havia sido negociado no ano passado, para ajudar a financiar o acordo. Além disso, a Dow Chemical detalhou planos de um agressivo programa de venda de ativos, com o qual pretende melhorar sua posição financeira e obter quase US$ 4,3 bilhões. Os planos incluem a venda de 45% de participação na Total Raffinaderij Nederland e de algumas fatias em negócios no Sul da Ásia, além da busca de compradores para a Morton Salt, uma divisão da Rohm & Haas.
A retomada das negociações entre a Dow Chemical e a Rohm & Haas na semana passada, destaca a atratividade da Rohm & Haas, uma empresa de produtos especializados que vai permitir que a Dow Chemical não dependa tanto de commodities (matérias-primas) químicas. (Agência Dow Jones)

Porto Alegre/RS – Da redação
Incoterm vai participar da Abradilan Farma em Santa Catarina

A Incoterm, maior indústria de termômetros da América Latina, participará da Abradilan Farma 2009 (maior feira brasileira do setor farmacêutico que tem a expectativa de gerar R$ 100 milhões em negócios), que irá se realizar de 25/3 a 27/3 no Centro de Convenções Centro Sul, em Florianópolis/SC. No evento, a empresa vai apresentar sua linha de produtos para saúde, com destaque para o Kit Mais Saúde. “Aproveitaremos a exposição para mostrar os diferenciais competitivos para o ponto de venda e as vantagens do produto, lançado no ano passado e que é sucesso de vendas no mercado”, destaca a coordenadora de Marketing da empresa, Ana Paula Bellaver. A empresa, que já participou das edições anteriores da feira, apostará neste ano em uma imagem diferente para o estande, que terá 24 metros quadrados. O objetivo é transmitir uma imagem de bem estar e qualidade de vida. “O espaço terá uma decoração leve e aconchegante, que promete chamar atenção dos visitantes”, destaca Ana Paula. Além disso, ao longo do evento, a empresa terá ações promocionais para clientes. (Fonte: Due Company)


Vila Velha/ES

Chocolates Garoto traz 14 lançamentos para a Páscoa

No ano em que a Garoto completa 80 anos, a empresa traz 14 lançamentos para a temporada de Páscoa, alinhados à estratégia da empresa de focar suas principais marcas: Talento, Baton e Serenata de Amor. A empresa renovou as embalagens, criou ovos em formatos diferenciados e com novos brindes, além de colocar de volta no mercado produtos como o Serenata de Amor Joia. Para as crianças, a empresa lançou itens da linha Baton e personagens infantis. Para o público jovem/ adulto, a linha Serenata de Amor chega em 2009 com seis produtos, incluindo o retorno do Serenata de Amor Joia (com um pingente em formato de coração, banhado de ouro e prata, como brinde) e dos miniovos Serenata de Amor (220g de chocolate em nova embalagem). A Garoto ainda criou as versões ovos de Páscoa dos bombons Nougat, Opereta, Alô Doçura, Crocante, Mundy Collection e Garoto Clássicos. O principal destaque da marca, porém, é a linha Talento, que passou a contar com um ovo de 1 kg e uma versão quadrada.

Porto Alegre/RS – Da redação
DRS Auditores espera crescer 40% este ano
A crescente profissionalização de pequenas e médias empresas e a adequação às constantes mudanças da legislação tem ajudado os negócios da DRS Auditores, com sede em Porto Alegre. A empresa, que figura como 13ª no ranking da Comissão de Valores Mobiliários do Ministério da Fazenda, prevê expansão dos negócios em torno de 40% neste ano, após ter registrado 57% de crescimento ano passado. Atualmente, a empresa conta com 25 clientes ativos.
A meta, segundo os diretores Valter Dall´Agnol e Roberto Fidryszewski, é concretizar as negociações com entidades e empresas iniciadas ano passado, principalmente companhias com faturamento superior a R$ 300 milhões. Os diretores salientam ainda, que têm definido seu foco de atuação no Rio Grande do Sul, mesmo atuando em trabalhos especiais em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Outros fatores que explicam o crescimento do serviço de auditoria atualmente no Brasil, segundo os empresários, está no aumento do número de companhias abertas por conta das ofertas públicas de ações (OPAs), na demanda de empresas que querem aumentar sua governança e melhorar os controles, ou mesmo por conta de empresas estrangeiras que abrem filiais no país e precisam dos serviços de auditoria. (Fonte: Due Company)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Rio de Janeiro/RJ
Alimentos causaram deflação no IGP-DI de fevereiro
Queda e desaceleração de preços na cadeia alimentar, no atacado e no varejo, levaram à deflação de 0,13% do IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - de fevereiro. Segundo o coordenador de Análises Econômicas da FGV - Fundação Getúlio Vargas -, Salomão Quadros, a taxa negativa de 0,55% nos preços das matérias-primas brutas, foi fundamental para manutenção da deflação nos preços do atacado (de -0,33% para -0,31%) que, por sua vez, ajudou na formação do recuo do índice em fevereiro.
Quadros comentou que há dois movimentos expressivos atuando no setor de matérias-primas brutas no atacado. Um deles é a atual queda de preços nas commodities agrícolas, que subiram muito no início do ano, e agora começam a ajustar sua oferta. Outro fator que também está contribuindo para a taxa negativa, é o cenário no mercado de carnes. Os preços da carne bovina caíram 1,36% em janeiro, e em fevereiro a queda foi mais intensa, de 1,70%. "As exportações de carnes estão caindo muito, devido à crise", disse o economista, explicando que isso eleva a oferta do item no mercado interno. Ele comentou que a situação tem sido acompanhada pelo noticiário econômico, lembrando que muitos frigoríficos estão até decretando falência.
No cenário de preços junto ao consumidor, o economista explicou que não somente os preços in natura como também, os preços de vários tipos de alimentos, estão em queda ou caindo no varejo. Entretanto, ele fez uma ressalva. Apesar da desaceleração de preços do varejo na comparação mensal, ainda há uma inflação persistente nos preços junto ao consumidor, principalmente no âmbito de serviços não comercializáveis.
Taxa acumulada
A taxa acumulada nos últimos 12 meses até fevereiro do IGP-DI, de 7,50%, é a mais baixa em 15 meses, e sinaliza que vai continuar a desacelerar ainda mais nos próximos meses. Para o coordenador de Análises Econômicas da FGV, tendo em vista as atuais condições do cenário inflacionário, a taxa acumulada em 12 meses do índice pode "tranquilamente", chegar a 5% em meados deste ano. Quadros explicou que, conforme as taxas mensais, mais elevadas, referentes aos primeiros meses do ano passado, são retiradas da série histórica do índice, sendo substituídas por taxas mensais menores, isso fará com que a taxa acumulada em 12 meses fique menos pressionada.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


São Paulo/SP
Bovespa fecha em queda de 0,98% e emenda terceiro pregão de perdas
As ações brasileiras desvalorizaram pelo terceiro pregão consecutivo, sem que o mercado doméstico consiga resistir à preocupação com a economia global. Em uma semana carregada de indicadores importantes, tanto aqui quantos nos EUA, os investidores optaram pela cautela. As ações da Petrobras, no entanto, evitaram uma retração ainda maior do índice da Bolsa brasileira. Enquanto as Bolsas americanas caíram, o câmbio bateu R$ 2,38.
- O
Ibovespa, recuou 0,98%, descendo para os 36.741 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 2,75 bilhões, bem abaixo da média deste ano (R$ 3,84 bilhões/ano).
-
O dólar comercial foi vendido por R$ 2,380, em alta de 0,21%.
- A taxa de
risco-país marca 451 pontos, número 0,22% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - Em um dia morno, as ações preferenciais da Petrobras responderam sozinhas por quase 30% do giro total da Bolsa. O papel valorizou 0,11%, dois dias após a estatal ter divulgado
lucro líquido recorde de R$ 33,915 bilhões relativo a 2008, alta de 58% sobre 2007. No quarto trimestre, a empresa apurou ganho de R$ 7,355 bilhões, alta de 46% na mesma base de comparação. Analistas do setor financeiro projetavam um lucro entre R$ 7,5 bilhões e R$ 8 bilhões para o trimestre final do ano passado, e se surpreenderam com o impacto da queda dos preços do petróleo nos resultados. Por outro lado, profissionais do mercado, também destacaram o plano de investimentos para os próximos anos, que deve "preparar a companhia para um ciclo pós-crise bastante promissor, incorporando inclusive as novas reservas dos campos de pré-sal", conforme anota o analista Lucas Bendler, em relatório preliminar da corretora Geração Futuro, sobre o balanço da Petrobras. Para Bendler, "a recuperação da demanda e dos padrões mundiais de consumo devem trazer impacto positivo para os produtos da Petrobras".

Análise 2 - (Copom) O boletim Focus revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro revisou para baixo as projeções de inflação deste ano, de 4,66% para 4,57% (IPCA). Já para a reunião do Copom - Comitê de Política Monetária - desta semana, profissionais de bancos e corretoras esperam um ajuste da taxa Selic de 12,75% para 11,75%. Alguns profissionais do mercado, no entanto, já esperam um corte ainda maior, de 1,5 ponto percentual, principalmente após a divulgação da pesquisa do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - sobre a produção industrial de janeiro. O levantamento mostrou uma recuperação muito modesta (2,3%), frente aos três meses de contração já registrados. A FGV - Fundação Getúlio Vargas - registrou deflação de 0,13% em fevereiro, de acordo com o IGP-DI. Em janeiro, o mesmo índice de preços havia apontado leve alta de 0,01%.

Nova Iorque/EUA
Bolsa de Nova York volta a atingir nível mais baixo em 12 anos

A Bolsa de Nova York terminou em queda nesta segunda-feira, em uma sessão de oscilações, encostando em seus níveis mais baixos dos últimos 12 anos com a ausência de indicadores que norteassem os negócios e em meio ao pessimismo dos investidores. No Brasil, a
Bovespa recuou pelo terceiro pregão consecutivo (queda de 0,98%), mesma tendência verificada nas Bolsas europeias e asiáticas - a Bolsa de Tóquio atingiu seu menor nível em 26 anos ontem.
- O Dow Jones Industrial Average perdeu 1,21%, encerrando a 6.547,05 pontos.
- O Nasdaq cedeu 1,95%, a 1.268,64 unidades. Assim, os dois índices de Wall Street voltaram a atingir seus recordes negativos de fechamento, o pior patamar desde abril de 1997 e outubro de 2002, respectivamente.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 1,%, a 676,53 unidades, nível que não era registrado desde setembro de 1996.
Análise 1- "Não é pânico, mas sim sofrimento contínuo", afirmou Gregori Volokhin, analista da Meeschaert New York. "Temos um público de investidores cada vez mais preocupado, cada vez mais descontente." Depois de oscilar entre alta e baixa durante a manhã, o Dow Jones, que havia perdido 6,2% na semana passada, operou no vermelho até o fim da sessão, com um volume de operações moderado. Antes de começar a cair, a
fusão entre os laboratórios farmacêuticos Merck e Schering-Plough, avaliada em US$ 41,4 bilhões, trouxe ânimo aos negócios. "Mais uma vez, o mercado não conseguiu se manter, apesar de notícias construtivas", considerou Volokhin. Os investidores receberam bem no começo do dia o anúncio de que a General Electric (encerrou em alta de 4,96%, a US$ 7,41) e o Bank of America (ganho de 19,43%, a US$ 3,75), duas empresas que concentraram os temores do mercado recentemente, venderão obrigações garantidas pelo Estado, podendo, assim, conseguir financiamentos.
Análise 2 - No entanto, todas as tentativas de recuperação foram esfriadas pelos "graves diagnósticos" sobre a economia mundial emitidos pelo
megainvestidor americano Warren Buffett e pelo Banco Mundial. Buffett comparou a atual conjuntura a um "Pearl Harbor econômico", enquanto o Bird considerou que a economia mundial registrará sua primeira contração desde 1945. O mercado obrigatório recuou. O rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 2,886%, contra 2,828% na sexta-feira, e o dos títulos a 30 anos, a 3,593%, contra 3,503%. Ao longo desta semana, os investidores aguardam a divulgação do índice de desempenho das vendas no varejo nos EUA, na quinta-feira, dia 12/3, e o de confiança do consumidor, da Universidade de Michigan, na sexta-feira, dia 13/3. Hoje, dia 10/3, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deve fazer um pronunciamento.

Londres/Inglaterra
Bolsas da Europa fecham o dia com sinais divergentes
As principais Bolsas europeias tiveram fechamentos divergentes ontem, com Londres e Frankfurt registrando pequenas altas, enquanto Paris e Madri fecharam com baixa. Durante a manhã na Europa, a pressão negativa dos setores financeiros e de mineração, foi parcialmente compensada pela alta no setor farmacêutico após o anúncio da aquisição da Schering-Plough pela Merck, por US$ 41,1 bilhões. - Em Londres, o índice FT-100 subiu 11,67 pontos, ou 0,33%, e fechou em 3.542,40 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Xetra-Dax subiu 25,62 pontos, ou 0,70%, e fechou com 3.692,06 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 teve queda de 15,16 pontos, ou 0,60%, e fechou em 2.519,29 pontos.
- Em Madri, o Ibex-35 recuou 119,50 pontos, ou 1,72%, a 6.817,40 pontos.
Análise 1 - Pesou sobre o mercado o relatório do Banco Mundial, divulgado domingo, 15/3, prevendo uma retração na economia global em 2009 pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. "A queda do mercado é totalmente consistente com o ambiente macroeconômico atual", comentou Peter Dixon, estrategista de ações do Commerzbank. Estrategistas europeus do Morgan Stanley, disseram estar analisando lucros de empresas, o setor imobiliário norte-americano e o processo de desalavancagem dos bancos para encontrar pistas sobre quando o mercado deve registrar uma virada estrutural para cima. Uma mudança iminente, contudo, não é esperada.
Análise 2 - No setor bancário, as ações do Credit Suisse recuaram 6,7%, enquanto as do britânico HSBC Holdings caíram 3,26%. Os papéis do Barclays perderam 5,25%. As ações do Lloyds Bank Group chegaram a recuar 14% na Bolsa de Londres, mas fecharam com alta de 4,05%. No sábado, o Lloyds anunciou um acordo no qual o governo britânico garantirá 260 bilhões de libras (cerca de US$ 367 bilhões) em ativos do banco, podendo aumentar sua participação na instituição para 77%. "Os mercados se tornaram mais pessimistas com relação ao setor bancário. Acredito que as pessoas temem nacionalizações em larga escala. Esse temor tem sido um dos principais motores do mercado", disse Stephen Dowds, chefe de ações do Northern Trust. Ainda no setor financeiro, as ações do BNP Paribas fecharam com alta de 1,6%. A instituição francesa fechou um acordo para comprar uma parte majoritária do Fortis Bank do governo da Bélgica. As ações do Fortis dispararam 20,8%.
Análise 3 - Ainda no lado positivo, as ações do setor farmacêutico subiram com o anúncio da aquisição da venda da Schering-Plough para a rival Merck. "Não é um acordo totalmente em ações e isso é um indício de que há valor em algum lugar do mercado", comentou Dowds, do Nothern Trust. As ações da AstraZeneca, Shire, Roche Holding e Sanofi-Aventis, subiram e fecharam com alta entre 2% and 3,5%. Entre as petroleiras, as ações British Petroleum fecharam com alta de 5,9% enquanto as da francesa Total perderam 0,07%. No setor de mineração, Anglo American recuou 1,43%, Rio Tinto perdeu 1,86% e Xstrata cedeu 8,09%.

HOJE na Ásia – Tóquio/Japão
Bolsas asiáticas sobem hoje, apenas Tóquio cai
Com exceção de Tóquio, as principais Bolsas asiáticas subiram nesta terça-feira apoiadas por uma alta no valor das ações do banco europeu HSBC e em um sentimento de que a
queda do dia anterior havia sido exagerada. Se na segunda o índice Hang Seng havia fechado o pregão com queda de quase 5%, nesta segunda a Bolsa de Hong Kong viu o preço de suas ações subir 3,1% e atingir os 11.694 pontos.
- Já no Japão, preocupações de que o encolhimento da demanda global e aumento do preço do petróleo podem pesar nos ganhos das empresas japonesas, fez com que o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio caísse 0,44% e, fechando em 7.054 pontos, batesse um novo recorde de pior nível em 26 anos. O índice Nikkei já perdeu um quinto de seu valor neste ano.
- Na China, o índice Shangai Composite subiu 1,88% e fechou em 2.158 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 1,91% e fechou em 1.092 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 subiu 0.95% e fechou em 3.184 pontos.



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP
Santander completa compra de empresa de previdência por R$ 678 milhões
O Grupo Santander Brasil anunciou que fechou a compra dos 50% restantes da Real Tokio Marine Vida e Previdência por 678 milhões de reais. Segundo a empresa, a aquisição é parte do processo de integração com o Banco Real, cujo controle foi assumido pelo Santander em julho do ano passado. Em comunicado, o Santander afirmou que, com a aquisição, assumirá todas as carteiras da Real Tokio Marine, de 6,4 bilhões de reais em reservas de previdência privada e 247 milhões de reais de prêmios de seguros emitidos anualmente. "Essa aquisição reforça os objetivos de crescimento do Grupo Santander Brasil no país e a confiança no cenário econômico brasileiro. O mercado de seguros e previdência, entre outros, apresenta boas perspectivas de crescimento", disse o presidente do Santander Brasil, Fabio Barbosa, segundo comunicado enviado pela empresa. Com a aquisição do controle total da Real Tokio Marine, o Grupo Santander passa a ocupar a décima colocação no ranking de seguros, com prêmios anuais de 1,3 bilhão de reais. No setor de previdência privada, de acordo com a instituição, o Santander passará a ser o quarto maior do país, com reservas administradas de mais de 11,2 bilhões de reais. O Grupo Santander planeja investir 2,5 bilhões de reais em suas operações brasileiras até 2010, além de um investimento de cerca de 1 bilhão para a compra da nova sede da instituição no país. Até o fim do ano que vem, segundo o comunicado, o Santander pretende abrir 400 novas agências no país. (Agência Reuters)


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AGRONEGÓCIOS

Washington/EUA
Brasil deve reduzir tarifas e melhorar concorrência
O Brasil deveria reduzir sua proteção tarifária, ser mais previsível em seus investimentos estrangeiros e melhorar suas políticas de concorrência, segundo o mais recente exame de políticas comerciais do país, feito pela OMC - Organização Mundial do Comércio. A análise foi a quinta à qual o Brasil foi submetido e avalia os quatro anos que se passaram desde o estudo anterior, em 2004. Segundo os especialistas da OMC, o "Brasil deu continuidade a seu gradual processo de modernização e racionalização do regime comercial". Por outro lado, sugere "a redução dos juros consolidados, para encurtar a distância entre essas taxas e as tarifas aplicadas, o que aumentaria a previsibilidade do regime comercial".
A respeito dos investimentos estrangeiros, o relatório recomenda que o Brasil aceite e assine o AGCS - Acordo Geral sobre Comércio de Serviços. "Considerando a capacidade da legislação nacional para restringir os investimentos estrangeiros e as limitadas obrigações internacionais do Brasil nesse terreno, a aceitação de novos compromissos no âmbito do AGCS permitirá ao Brasil aumentar a previsibilidade de seus investimentos." O texto lembra que o governo brasileiro assinou acordos bilaterais de investimentos com vários países, mas que nenhum deles está em vigor.
Sobre a concorrência, o relatório diz que o país reforçou-a, mas que ainda há dificuldades em implementar um sistema, dada sua enorme complexidade. O texto chega a destacar que no Brasil está em estudo uma mudança na legislação que determinaria a realização de exames antes de fusões entre empresas, mas, ao mesmo tempo, ressalta que nada é definitivo. "A adoção de medidas para reduzir a complexidade do sistema tributário e eliminar suas distorções poderia redundar em grandes benefícios econômicos", aponta a OMC. Os especialistas da organização também fazem referência ao regime de contratações públicas em vigor no país, segundo o qual, quando uma licitação é aberta ganha quem oferece o melhor preço.
"Porém, na prática, mais de 40% dos contratos são assinados sob o amparo de algum tipo de isenção" em relação aos "requisitos da licitação", ressalta o relatório. Por isso, os economistas dizem que seria conveniente que o Brasil aderisse ao ACP - Acordo de Contratação Pública -, "o que aumentaria a previsibilidade de seu regime comercial e poderia fazê-lo concorrer a contratos nos mercados externos de modo realista".
O texto também critica o elevado custo do crédito no Brasil. Mas, quanto aos resultados concretos do comércio, indica que as trocas têm alcance mundial e que o país tem uma considerável diversificação na distribuição geográfica de suas exportações e importações.
Além disso, revela que durante o período estudado, o comércio com a União Europeia e os EUA diminuiu, ao passo que aumentaram as exportações à Argentina e à China, assim como as importações de Pequim. Sobre as trocas com o Mercosul, o texto diz que equivalem a 10% do comércio de mercadorias do País. (Agência EFE)

Brasília/DF – Da redação

IBGE prevê que safra agrícola deve diminuir 7,3% neste ano
A safra agrícola 2009/2010 deverá atingir 135,3 milhões de toneladas, segundo informou ontem, dia 9/3, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A área plantada será 0,3% maior que a de 2008, atingindo os 47,4 milhões de hectares. A produção de cereais, leguminosos e oleaginosas, deverá ser 7,3% menor que a anterior, quando foram registradas 145,8 milhões de toneladas. Entre os 25 produtos selecionados, o amendoim em casca segunda safra deve ter a maior alta, de 16,6%, seguido pelo feijão em grão primeira safra, com 15,8%, e feijão em grão segunda safra, com 11%. Entre as quedas a maior deverá ser de algodão herbáceo em caroço, de 17,2%, seguido por café em grão (-16%) e milho em grão primeira safra (-15,7%).

Brasília/DF – Da redação
Safra de grãos volta a crescer
Apesar do que o IBGE afirma, a Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - é mais otimista. Após cinco meses de quedas consecutivas, a produção de grãos no Brasil voltou a crescer. O sexto levantamento da safra 2008/2009, divulgado ontem, dia 9/3, pela Conab, mostra que o país vai colher 135,32 milhões de toneladas, crescimento de 0,47% em relação à pesquisa do mês passado. Mesmo com esta recuperação, a projeção é 6,1% menor que a do ciclo anterior. O incremento nesta edição, em relação ao quinto estudo, está na segunda safra de feijão (safra da seca), que passou de 1,41 para 1,55 milhão de toneladas (+9,9%) no arroz, de 12,35 para 12,52 milhões toneladas (+1,3%) na soja, de 57,21 para 57,63 milhões toneladas (+0,7%) e no milho total, de 50,30 para 50,37 milhões toneladas (+0,1%).
Mesmo com o crescimento registrado de fevereiro para março, a maior parte dos estados terá produção menor que a do ciclo passado, resultado do atraso do plantio em algumas regiões e do clima adverso durante o desenvolvimento das culturas. A estimativa para o período atual é de 57,63 milhões de toneladas para soja (cerca de 50% colhida), 50,30 milhões toneladas para o milho total (cerca de 45% do milho primeira safra colhidos), 12,52 milhões de toneladas para o arroz (cerca de 15% colhidos) e 3,73 milhões do feijão total (primeira safra 100% colhida).
Área – A área total do plantio de grãos será de 47,68 milhões de hectares, 0,5% maior que na safra passada. Entre as lavouras que ganharam espaço estão o feijão (3,99 para 4,17 milhões hectares) e o arroz (2,87 para 2,89 milhões hectares). A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 20 de fevereiro. A estatal ouviu produtores rurais, agrônomos e técnicos de cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural e agentes financeiros dos principais municípios produtores do País. (Colaboração: Agência Brasil e Assessoria de imprensa do Mapa)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo/SP
Setor automotivo brasileiro tem contração de 24,1% no 1º bimestre
A produção da indústria automotiva brasileira caiu 24,1% no primeiro bimestre em comparação com o mesmo período de 2008, e as vendas baixaram 4,6%, informou ontem a Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Nos dois primeiros meses do ano, as fábricas brasileiras produziram 386.500 unidades, e as vendas - entre nacionais e importados - totalizaram 396.800 veículos, segundo a Anfavea.
Em fevereiro, foram fabricados 201.700 veículos, um aumento de 9,2% em relação a janeiro, mas que na comparação anualizada representa uma queda de 20,6 %. As vendas internas subiram 1% em fevereiro em comparação com janeiro, mas caíram 0,7% em relação ao segundo mês de 2008.
A indústria brasileira do motor foi uma das mais castigadas pela crise mundial, e em muitas fábricas ocorreram demissões ou os trabalhadores tiveram de tirar férias coletivas. Segundo a Anfavea, o emprego no setor caiu em fevereiro pelo quarto mês consecutivo, e o número de trabalhadores da indústria automotiva se reduziu a 123.948, 7.769 postos de trabalho a menos que em outubro do ano passado, quando a crise aumentou em todo o mundo.
A crise também foi refletida nas exportações do setor, que no primeiro bimestre somaram US$ 962,7 milhões, 53,8% a menos que no mesmo período de 2008. Em fevereiro, a renda gerada das exportações somou US$ 538,8 milhões, uma queda de 49,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, acrescentou a Anfavea. (Agência EFE)

São Paulo/SP – Da redação
Anfavea afirma que redução de IPI evita queda de 20% na venda de veículos
A redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - evitou uma queda de 15% a 20% na venda de veículos, segundo estimativa da Anfavea - associação das montadoras. Os mais beneficiados foram os automóveis. Para os caminhões, as quedas foram acentuadas.
O benefício vale até final de março e, segundo o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, não há negociação para prorrogar a redução. "Ao menos 70 mil veículos não teriam sido vendidos nesse primeiro bimestre se não fosse pelo IPI e pelas demais medidas de recuperação do crédito", afirmou. No bimestre, as vendas somam 396,8 mil, queda de 4,6% na comparação com o mesmo período de 2008. "A redução do IPI foi uma medida muito boa e na direção certa. ela estancou a queda no ritmo registrado em outubro, novembro e primeira metade de dezembro de 2008", afirmou.
Apenas no mês de fevereiro, as vendas atingiram 199,4 mil veículos, alta de 1% em relação a janeiro (197,5 mil), mas queda de 0,7% na comparação com o registrado no mesmo período de 2008, quando foram comercializadas 200,8 mil unidades. De acordo com a Anfavea, no mês passado foram produzidos 201,7 mil veículos, ante 254 mil em fevereiro de 2008, queda de 20,6%. Porém, em relação ao mês anterior, janeiro (184,7 mil), foi registrada alta de 9,2%.
No bimestre, a produção soma 386,5 mil veículos, queda de 24,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2008. Já as exportações de veículos somaram US$ 538,7 milhões em fevereiro, alta de 27,1% em relação a janeiro deste ano (US$ 423,8 milhões) e queda de 49,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando atingiu US$ 1,06 bilhão.

São Paulo/SP
Importadora da Ferrari faz recall de 21 carros por problema na capota
A Via Itália, importadora oficial da Ferrari no Brasil, informou ontem, dia 9/3, recall de 21 unidades do modelo F430 Spider F1 fabricadas entre 2005 e 2007. Segundo a empresa, o recall é para verificação e possível instalação gratuita do isolante térmico da mangueira hidráulica da capota. A importadora informa que há possibilidade de aquecimento e rachadura da mangueira, o que poderia causar um princípio de incêndio. Porém, ela considera essa hipótese como remota. A Via Itália disponibilizou o telefone (11) 3086-0992 para agendamento das verificações e eventuais instalações, além de dar mais informações aos donos dos veículos envolvidos. A Ferrari já havia anunciado há três semanas o recall mundial dos veículos. Ao todo, 1.950 unidades passarão pela inspeção em todo o mundo.
Confira os chassis do Ferrari F430 Spider F1 envolvidos no recall:
ZFFEW59A360146772, ZFFEW59A960146906, ZFFEW59AX60147353, ZFFEW59A660147902, ZFFEW59A760148363, ZFFEW59A660148810, ZFFEW59A960149188, ZFFEW59A560149608, ZFFEW59AX60149765, ZFFEW59A860149764, ZFFEW59A960150678, ZFFEW59LX70151454, ZFFEW59L870151453, ZFFEW59L270152260, ZFFEW59L270152775, ZFFEW59L470153264, ZFFEW59L570153435, ZFFEW59L770153436, ZFFEW59L670154237, ZFFEW59LX70155228 e ZFFEW59L870156331.

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VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP – Da redação
Consumo de não-duráveis cresce no quarto trimestre de 2008
A crise econômica mundial não diminuiu o consumo de bens não-duráveis no mercado brasileiro no último trimestre do ano. O volume de compras das famílias para as cestas de alimentos, bebidas, higiene pessoal e produtos de limpeza, registrou crescimento de 11% de outubro a dezembro frente ao trimestre imediatamente anterior, de acordo com a LatinPanel. Todas as cestas analisadas no comparativo entre o quarto e o terceiro trimestre de 2008, obtiveram desempenho positivo, com destaque para a cesta de bebidas, que registrou um aumento de 17% em volume consumido, em parte pela sazonalidade das festas de final de ano. A cesta de limpeza cresceu 9%; a de higiene, 8%; e o consumo de alimentos subiu 7%. O último trimestre de 2008 respondeu por 28% das vendas das cestas pesquisadas em 2008. Em 2007, o último trimestre respondeu por 26% do resultado anual. No total de 2008, a expansão do volume comprado de alimentos, bebidas, higiene pessoal e limpeza foi de 2% frente a 2007, metade do ritmo registrado no exercício anterior. Isso foi atribuído ao aumento do preço médio dos produtos, de 8% na comparação anual.

Washington/EUA
Lojas de departamentos têm desempenho negativo em fevereiro
Mais uma vez, números fortemente negativos foram a tônica das lojas de departamentos nos EUA em fevereiro. Na tradicional Macy’s, as vendas em lojas abertas há mais de 12 meses recuaram 8,5%, contra uma expectativa de -7,3% do mercado financeiro. Em termos absolutos, as vendas caíram 9,3% na comparação anual, para US$ 1,58 bilhão. Na JC Penney, as vendas em lojas comparáveis recuaram 8,8%, com queda de 7,2% em números absolutos. A categoria de vestuário feminino teve um bom desempenho, devido aos produtos exclusivos e aos itens da coleção de primavera / verão. Por outro lado, as vendas de joias foram muito fracas. Na Kohl's, as vendas em lojas abertas há mais de um ano caíram 1,6%, bem acima das expectativas de Wall Street, de -4,4%, e, dadas as circunstâncias, um bom resultado. Em termos absolutos, a empresa, que atua no segmento médio da população, teve um crescimento de 3,6% nas vendas. Na Nordstrom, focada no segmento luxo, as vendas caíram 10,9% no mês, para US$ 471 milhões, com recuo de 15,4% em lojas comparáveis. A empresa já havia anunciado na semana passada uma forte queda de 67,9% nos lucros líquidos no quarto trimestre do ano fiscal, para US$ 68 milhões (US$ 0,31 por ação), e um recuo de 8,5% no faturamento total (-12,5% em lojas comparáveis), para US$ 2,3 bilhões. Com isso, a varejista fechou 2008 com um lucro de US$ 401 milhões (-43,9% na comparação anual), sobre vendas de US$ 8,3 bilhões (-6,3%, ou -9% em mesmas lojas). (Agência EFE)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Balança comercial tem superávit de US$ 284 milhões na primeira semana de março
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 284 milhões na primeira semana de março. O número é a diferença entre exportações de US$ 2,682 bilhões e importações de US$ 2,398 bilhões registradas no período. Os números da balança mostram uma pequena recuperação no comércio exterior no início do mês. Os resultados, porém, ainda estão abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, devido à desaceleração da economia mundial.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, pelo critério da média diária, as vendas do Brasil para o exterior tiveram queda de 14,9% em relação a março de 2008. Na comparação com fevereiro deste ano, houve um crescimento de 0,7%. As importações, na mesma comparação, tiveram queda de 17,5% sobre a média diária registrada em todo mês de março do ano passado e uma alta de 10,7% sobre o desempenho em fevereiro de 2009.
No ano, até a primeira semana de março, as exportações brasileiras acumularam US$ 22,052 bilhões, com média diária de US$ 501,2 milhões. Esse desempenho foi 21,3% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. As importações somam US$ 20,525 bilhões, com um desempenho médio diário de 466,5 milhões, valor 22,5% inferior que o verificado no mesmo período do ano passado. O saldo comercial no acumulado do ano chegou a US$ 1,527 bilhão (média diária de US$ 34,7 milhões). O resultado é 1% menor que o observado no mesmo período de 2008 (US$ 35,1 milhões). (Colaboração: Agência Brasil)

São Paulo/SP – Da redação
Exportação de veículos brasileiros cai até 80% com crise
A crise financeira, que também afeta o setor automotivo com a queda da demanda mundial, agravou as exportações de veículos brasileiros. Em fevereiro, as exportações caíram 52,3% em volume e 49,2% em valores. Nos principais mercados que compram veículos brasileiros, a queda das vendas chega a 80%. O presidente da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores -, Jackson Schneider, afirmou que o setor, em alguns países, vive uma depressão, mas que no Brasil a situação não é tão grave.
A queda na demanda externa, no entanto, impacto brutalmente as exportações brasileiras, incluindo países da América Latina que representam boa parte das vendas externas. As exportações para a Argentina caíram 68% em janeiro deste ano, contra o mesmo período do ano passado (os dados detalhados de fevereiro não estão disponíveis). Em números aproximados, foram embarcadas 8,2 mil unidades contra 25,7 mil de 8,2 mil. O país vizinho é o maior comprador de automóveis brasileiros, com 55% do volume.
Para o México as vendas caíram 60%, de 13,4 mil para 5,4 mil unidades, na mesma comparação. Para o Chile, as exportações sofreram redução de 80%, de 2,6 mil para 500 unidades em janeiro. Schneider afirmou que as exportações não devem retomar o ritmo verificado em 2008 e já adiantou que o mercado interno não será suficiente para compensar tais perdas.

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MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação
Oracle OpenWorld 2009 começa hoje
Começa hoje, dia 10/3, em São Paulo, o Oracle OpenWorld, mais importante evento realizado pela companhia na América Latina. Com o slogan “Your. Open. World.”, a Oracle pretende reunir nos próximos três dias clientes, parceiros comerciais e desenvolvedores em torno de palestras e apresentações técnicas sobre seus últimos lançamentos e aplicações práticas. A expectativa da empresa é que 5 mil pessoas passem pelo Transamérica Expo Center durante a realização do evento. Já estão inscritos mais de 9 mil pessoas.
A abertura do congresso será feita pela presidente mundial da Oracle, Safra Catz, e as mais de 130 apresentações programadas contarão com a participação de executivos da companhia, de parceiros como HP, IBM, Tata e Sun, e de clientes como Azul Linhas Aéreas, Vivo, Petrobras e Sem Parar, entre outros. "A América Latina é um mercado chave e de extremo potencial para a estratégia de crescimento global da Oracle, portanto devemos trabalhar de forma integrada e colocar à disposição de nossos parceiros comerciais, clientes e desenvolvedores as melhores ferramentas tecnológicas", afirma Luiz Meisler, vice-presidente sênior da Oracle para a América Latina.
No espaço denominado Oracle DEMOgrounds, os participantes poderão acompanhar mais de 50 demonstrações interativas de produtos e soluções da empresa, realizadas por especialistas que oferecerão ainda, assessoria para uma avaliação aprofundada de programas especiais. No salão de Exposições, cerca de 50 parceiros comerciais apresentarão produtos, demonstrações práticas e laboratórios. "O Oracle OpenWorld é um evento de grande importância realizado apenas nos principais mercados. Por isso, a edição da América Latina compõe um centro de intercâmbio e atualização profissional para gerar mais valor aos negócios, por meio da utilização mais eficiente da tecnologia", conclui Ana Laporta, diretora de marketing da Oracle para a América Latina, lembrando que eventos similares são realizados pela empresa apenas no Japão e nos EUA.


São Francisco/EUA
Cisco pode estar negociando compra de fabricante de câmeras Flip
A Cisco Systems pode estar negociando a compra da Pure Digital Technologies, fabricante da popular linha de filmadoras Flip Video, informou o site da TechCrunch. A TechCrunch, citando "fontes múltiplas", disse que a Pure Digital está avaliando a venda e que a Cisco parece estar interessada. O site também mencionou outra fonte chamando a aquisição da Cisco de um "acordo fechado" com um preço de compra de mais de 500 milhões de dólares. Um porta-voz da Cisco afirmou que a companhia não comentará sobre a "especulação de mercado". A Pure Digital não pode ser contatada para falar sobre o assunto. O Flip, que utiliza memória flash para armazenar vídeos, tem feito um grande sucesso entre os consumidores. A Pure Digital informou no final de novembro, que vendeu 1,5 milhão de unidades e deteve uma participação de 24% no mercado de câmeras de vídeo. A companhia, localizada em São Francisco, empregava 90 funcionários na época. As pequenas e ultra-simples filmadoras Flip são vendidas por 130 a 230 dólares. O mercado para câmeras de vídeo pequenas e baratas ficou extremamente lotado desde que a Flip original foi lançada em maio de 2007, incluindo ofertas da Sony e da RCA. (Agência Reuters)

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MERCADO ONLINE


Nova Iorque/EUA
Microsoft, Google e eBay estão no topo da lista da Barron's
A gigante do software Microsoft, o líder das buscas na Internet Google e o grupo de leilões online eBay, estão entre as principais escolhas da revista Barron's para os próximos 10 anos. As ações da Microsoft decepcionaram os investidores, mas a empresa está sendo negociada em níveis atraentes e conta com o apoio de uma história de crescimento em longo prazo, afirmou a revista de negócios semanal em sua mais recente edição, na sua edição de ontem, dia 9/3. A Barron's afirmou que o Google - cujas ações perderam cerca de metade de seu valor desde o final de 2007 - foi escolhido devido às oportunidades de crescimento da publicidade na Internet e à falta de dívidas do grupo.
O eBay entrou na lista por sua forte posição de caixa, baixa necessidade de capital de investimento para crescimento e sua marca sólida, afirmou a revista. A lista também a Femsa, do México, maior engarrafadora e fabricante de cerveja da América Latina, definida pela Barron's como uma empresa bem administrada com forte base de caixa e posição dominante na região. Entre as seguradoras, a revista escolheu a Ace, especialista em imóveis e seguros que conta com um forte balanço e pode se beneficiar dos problemas da rival AIG.
A WellPoint Inc, maior empresa de planos de saúde dos EUA em termos de número de segurados, foi selecionada porque trabalha fornecendo planos de saúde para empresas, e não cobrindo riscos, e isso torna suas projeções de receita mais confiáveis. A CVS Caremark Corp, que opera mais de 6,9 mil drogarias e também cobre fornecimento de remédios a grandes empresas, pode ser beneficiada pela ampliação dos esforços das empresas para controlar os custos de saúde, segundo a Barron's.
A Cerner, uma empresa que produz sistemas de dados para uso pelo setor de saúde, e a empresa de armazenagem e segurança de dados, foram incluídas na lista devido às perspectivas de crescimento de seus negócios. A Wynn Resorts, criada pelo magnata dos cassinos Steve Wynn, foi acrescentada à lista pelo valor de suas propriedades em Las Vegas e Macau, e dada a esperança de que o setor de entretenimento resista ao tumulto financeiro. (Agência Reuters)

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LOGISTICA & infra-estrutura


São Paulo/SP
Cosan investirá R$1,2 bilhão em transporte de açúcar para Santos
A Cosan anunciou ontem, dia 9/3, que sua subsidiária Rumo Logística S.A. vai investir 1,2 bilhão de reais para ampliar sua capacidade operacional ferroviária para o porto de Santos. A Cosan fechou um acordo com a empresa brasileira de transporte ferroviário ALL - América Latina Logística - para gerenciar a expansão. A ALL já controla trens da linha de Bauru, em São Paulo, para o maior porto marítimo da América Latina. Cerca de metade do investimento, 535 milhões de reais, será usado na duplicação, ampliação e melhoria da via permanente e pátios do corredor ferroviário Bauru-Santos. Outros 435 milhões serão usados para aquisição de até 79 locomotivas e 1.108 vagões HPT com capacidade de 30 toneladas/eixo. "Os contratos englobam o transporte com destino ao Porto de Santos/SP de aproximadamente 9 milhões de toneladas (de açúcar e outros produtos) por ano após a conclusão do investimento e 184 milhões de toneladas do produto no período 2010 a 2028, caso as condições contratuais sejam cumpridas", disse a Cosan em comunicado.
A Rumo Logística foi criada em 2008 através da fusão das operações de açúcar da Cosan com as do grupo local Nova América, com base no porto de Santos. A empresa é o maior player mundial na área de logística em exportações de açúcar, com capacidade de armazenamento estático de 435 mil toneladas e capacidade de embarque anual de 8,5 milhões de toneladas de açúcar e grãos. O acordo com a ALL vai permitir que a Rumo eleve sua capacidade de embarque para 15 milhões de toneladas, disse a Cosan.
A ALL ofereceu um aumento mínimo de capacidade que chegaria a 1,09 milhão de toneladas por mês a partir do quarto ano, além de taxas "competitivas" em relação ao transporte rodoviário. A Cosan, um dos maiores produtores do Brasil de açúcar e etanol, assinou em outubro um outro acordo com a ALL para transportar o combustível por trem para Santos. A questão da logística é considerada uma das principais dificuldades para a expansão agrícola brasileira. A Cosan e outros grupos brasileiros estão também investindo em um duto para levar álcool a Santos. (Agência Reuters)

Brasília/DF – Da redação
Anac mostra que transporte aéreo por companhias brasileiras recua em fevereiro
A Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - divulgou ontem, dia 9/3, que os embarques domésticos e internacionais feitos por companhias brasileiras tiveram recuos em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O levantamento considera o número de passageiros vezes os quilômetros percorridos. Nos embarques domésticos, a Anac verificou um recuo de 0,6% sobre fevereiro de 2008. No caso dos voos internacionais, a queda foi de 11%.
A concentração de mercado com TAM e Gol/Varig nas rotas nacionais atingiu 90,03% em fevereiro. Em relação às linhas internacionais, a concentração chegou a 99,79%. A TAM manteve a liderança em "market share" (participação de mercado) tanto nas rotas internacionais quanto nacionais. A empresa fechou o mês com 49,82% de participação nos voos domésticos - contra 50,46% de fevereiro do ano passado. A Gol/Varig teve queda de 42,16% para 40,20% de fevereiro de 2008 para o mesmo mês deste ano.
Depois das duas líderes aparece no ranking do transporte doméstico a WebJet, com 3,74% do mercado, seguida pela OceanAir (2,67%), Azul (1,7%), Trip (1,25%) e Passaredo (0,25%). No mercado internacional, a TAM lidera com 85,14% de participação do mercado em fevereiro, ante 67,25% no mesmo mês de 2007. A Gol/Varig está em segundo lugar, com 14,65% de market share (contra 30,87% do ano passado). Em seguida aparecem a Meta (0,15% do mercado) e a TAF (0,06%).
1º bimestre - Já no primeiro bimestre, os embarques domésticos tiveram crescimento de 5,1%, enquanto os embarques internacionais recuaram 9,4%. A TAM é a líder de participação nos dois casos (49,64% nos voos domésticos e 84,77% nos internacionais), seguida pela Gol/Varig (40,69% nos domésticos e 14,96% nos internacionais).

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TELECOMUNICAÇÕES


São Paulo/SP – Da redação
BlackBerry Storm, rival do iPhone para mercado corporativo chega ao Brasil
A RIM - Research in Motion - lança no Brasil na terça-feira, 10/3, em parceria com a
TIM, o BlackBerry Storm, apontado como o concorrente do iPhone para o mercado corporativo. O Storm é o segundo aparelho 3G da BlackBerry lançado no Brasil. O anterior é o Bold. O modelo tem memória interna de 1GB, além de memória flash de 128MB. Ele permite acesso a dados corporativos e a conhecida função de sincronização de e-mails em tempo real no celular e na caixa de entrada no desktop ou no laptop do executivo, por meio do sistema BlackBerry Enterprise Server. Uma das atrações do aparelho é a tela touch screen. Para escrever mensagens de texto ou e-mails, o usuário pressiona as teclas projetadas na tela sensível a toque. O Storm conta com alguns recursos de segurança, como a já conhecida senha para acessar o aparelho e suporte a encriptação, no caso de usuários corporativos que utilizem a ferramenta da BlackBerry instalada em servidores de e-mail da empresa. De acordo com a fabricante canadense, a bateria do novo smasrtphone tem duração de 5,5 horas.

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MERCADO DE LUXO


Paris/França
Grife franco-russa reabre as portas após 80 anos
Após fechar suas portas em decorrência da crise 1929, a grife franco-russa IrFe, fundada em Paris em 1924 pelos príncipes Felix Yussupov e Irina Romanova, renasce com uma proposta inovadora, mas sem esquecer suas origens. Será durante a próxima semana parisiense do prêt-à-porter que a nova diretora artística da grife, a bielo-russa Olga Sorokina, de 24 anos, irá apresentar sua primeira coleção. Junto de Olga, participa o "revival" da IrFe a condessa Xenia Sfiris, neta de Irina e Felix. "Herdamos a inestimável criatividade destas duas dinastias. Hoje a IrFe é para as novas mulheres do mundo moderno", comentou Sorokina, ex-top model, que se disse apaixonada pela história da grife. A nova coleção "Rock'n'chic" define os elementos chave do novo estilo da marca, apresentando peças como um castiçal estampado, assim como aqueles presentes nos belos palácios de São Petersburgo, e a águia de duas cabeças, símbolo dos czares da Rússia. Estão presentes também na nova coleção a cruz da Ordem de Malta e a coroa real, que é também o logo da grife junto com o Y de Yussupov. A boutique parisiense irá abrir ao público até o final deste ano enquanto em Moscou a abertura está prevista para 2010. (Agência ANSA)

Nova Iorque/EUA
Hollywood na palma da mão

Se os filmes que você faz em casa são tão sofisticados quantos os do Steven Spielberg, então uma filmadora normal não é o suficiente. A câmera que todo diretor de cinema precoce está usando é a Red One e custa apenas 17,5 mil dólares. Ela cabe numa mão (pesa cerca de 4 kg, sem lente e bateria) e captura vídeos em 12 megapixels a 60 frames por segundo, ou vídeo de 720p em 120 fps. Ela é projetada para produzir imagens com a mesma qualidade de um filme de 35mm. (Agência Efe)

Paris/França
Você está sendo filmado
Quando você está simplesmente usando o computador, os seus alto-falantes pequenos e baratos são tudo que você precisa. Contudo, há momentos em que você realmente quer captar todas as nuances auditivas possíveis. Então é natural que você gaste US$ 150 mil em um par de alto-falantes franceses La Sphere da Cabasse. (Agence France Presse/AFP)


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EXPEDIENTE


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Caren Martins Oliveira - Repórter -
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Brasília – DF
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