I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 168 | Ano I

Washington/EUA
FMI afirma que recuperação da economia mundial só virá em 2010
A recuperação da economia mundial provavelmente não ocorrerá no final deste ano, como havia sido estimado anteriormente, em parte devido ao lento progresso da estabilização dos sistemas bancários, afirmou o diretor-gerente do FMI - Fundo Monetário Internacional -, Dominique Strauss-Kahn. "A recuperação mundial que prevíamos para o final do ano de 2009 - ou para o início de 2010 - agora foi adiada para 2010, partindo do pressuposto de que as políticas corretas serão implementadas", avaliou Strauss-Kahn. Apesar de os países terem adotado as sugestões do FMI na implementação de pacotes de estímulo, o processo de reestruturação dos bancos caminha de forma vagarosa, acrescentou. Ele mostrou desapontamento particularmente com os países europeus, afirmando estar "um pouco preocupado com a velocidade da resposta coordenada de que precisamos." Em janeiro, o FMI revisou em baixa a previsão de crescimento da economia mundial, calculando expansão de 0,5% para este ano e uma recuperação gradual para 3%, em 2010. Strauss-Kahn disse que mesmo aquelas "projeções sombrias" agora parecem muito otimistas. O FMI divulgará estimativas atualizadas em abril. (Agência Dow Jones)

Cidade do México/México
Carlos Slim anuncia criação de mais de 34 mil empregos no México
O grupo empresarial do magnata mexicano Carlos Slim Helú, um dos três homens mais ricos do mundo, criará mais de 34 mil empregos no México em 2009. "São mais de 34 mil novos no México neste ano. É o que está programado, mas pode ser mais. Se acontecer algum outro tipo de investimento, como em infraestrutura, aumentaria o investimento e o emprego", afirmou Slim durante um evento no qual foi premiado como "Homem do Ano 2008" pelo Conselho Mundial de Boxe. "Em tempos difíceis, é importante preservar o emprego", disse. A previsão contrasta com o anúncio de 10/02 da gigante de telecomunicações Telmex, líder do conglomerado empresarial de Slim, de que cortará substancialmente os investimentos no México para 2009, que havia estimado em US$ 835 milhões, devido à "incerteza jurídica e falta de previsibilidade". Slim também afirmou que os investimentos de todo seu grupo empresarial este ano no México, será de quase 29 bilhões de pesos (US$ 1,89 bilhão). Slim é o segundo homem mais rico do mundo, segundo ranking divulgado em maio do ano passado pela revista "Forbes". Em julho passado, no entanto, o site mexicano especializado em negócios Sentido Común, colocou Slim na posição de homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 65 bilhões, seguido pelo indiano Lakshmi Mittal, dono da ArcelorMittal (a maior siderúrgica mundial), com cerca de US$ 63 bilhões. Warren Buffett seria o terceiro colocado e Bill Gates o quarto, segundo essa classificação. (Agence France Presse/AFP)

Tóquio/Japão
Hitachi propõe 1 dia de folga por mês sem salário

O conglomerado de eletroeletrônicos japonês Hitachi propôs ao sindicato que representa seus trabalhadores um plano de cortar a produção e custos de administração sem demitir empregados. A companhia propõe dar a todos os seus 40 mil funcionários um dia de folga não remunerada por mês a partir de abril, durante um ano. Se implementada, a medida vai se traduzir, na prática, em um corte de 5% do pagamento para os trabalhadores dos segmentos de produtos automotivos e de utensílios domésticos e de 3% para as demais divisões. O plano se soma ao anúncio da empresa em janeiro de que pretende dispensar ou transferir cerca de 7 mil empregados em suas operações globais, 4 mil deles no segmento de sistemas automotivos, que vem sendo prejudicado pela queda das vendas de veículos, e os outros 3 mil de suas operações de produtos eletrônicos de consumo e de televisores de tela plana. A Hitachi prevê registrar no atual ano fiscal, que termina no dia 31/3, um prejuízo líquido de 700 bilhões de ienes (US$ 7 bilhões), o maior já registrado por uma fabricante japonesa. (Agência Dow Jones)

São José dos Campos/SP – Da redação
Fornecedores da Embraer pedem ajuda ao BNDES para salvar setor
Representantes de empresas fornecedoras da Embraer em São José dos Campos/SP irão amanhã ao BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, no Rio, em busca de um plano de salvamento para o setor. Segundo o Ciesp - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - de São José dos Campos, a crise entre os fornecedores vem desde outubro passado, e já resultou numa queda de produção aproximada de 35% entre as 40 empresas de aeropeças em atividade no município. Além disso, cerca de 20% da mão-de-obra no mesmo período, já foi cortada, de acordo com o presidente da entidade, Almir Fernandes. O número ainda deve crescer porque algumas empresas, mesmo com a queda na produção da Embraer desde o ano passado, ainda acreditavam numa retomada da demanda da companhia e adiaram decisões sobre dispensas.
Na reunião de hoje com o vice-presidente do BNDES, Armando Mariante Carvalho, a missão é convencer o banco a liberar capital de giro para desafogar as empresas dependentes da produção da Embraer. Linha de crédito específico para isso já existe. É o PEC - Programa Especial de Crédito -, instrumento criado em dezembro, com dotação de R$ 6 bilhões, e voltado para alavancar a competitividade da indústria nacional através de reforço do capital de giro. Pelas regras atuais, cada empresa pode receber até R$ 50 milhões, desde que este valor não ultrapasse 20% da receita da beneficiada.
O receio das fornecedoras, segundo Almir Fernandes, que estará presente na reunião com o banco, é que elas não consigam apresentar garantias para que o BNDES libere o dinheiro. O cálculo do valor do auxílio necessário para garantir a sobrevida do setor de aeropeças mesmo com a queda na demanda da Embraer, foi concluído ontem, segundo Fernandes. "É preciso uma negociação com o BNDES para uma flexibilização desse aval, de acordo com a realidade desse setor [de aeropeças], que é de pequenas empresas", disse o presidente do Ciesp em São José.
Um primeiro sinal de disposição do BNDES em negociar ocorreu na segunda-feira, 2/3, quando o presidente da instituição, Luciano Coutinho, esteve em São José dos Campos para assinar um contrato para a construção de um laboratório de alta tecnologia na cidade. Após a cerimônia, Coutinho declarou para a imprensa que o setor de aeropeças é estratégico e que precisa ser apoiado. Mas, oficialmente, o banco diz que ainda não há propostas concretas colocadas na mesa, como a que flexibilizaria a cobrança de garantias por parte do banco. A assessoria do BNDES disse que não falará sobre o assunto antes da reunião.

São Paulo/SP – Da redação
Sadia, Nestlé, Kraft e Bertin investem e setor cresce até 4%
O crescimento da indústria alimentícia está garantido para 2009, mesmo com a crise que afetou grande parte das indústrias e que levou para baixo a demanda e previsões de expansão para o ano. Depois de projeções mais pessimistas, que levantaram a hipótese da mudança do consumo do brasileiro, que optariam por produtos mais baratos em sua cesta alimentícia, fabricantes, como a Nestlé, Sadia, Kraft Foods e Bertin, estão animados com o mercado. Para o ano, o setor aguarda crescimento entre 3% e 4%, segundo estimativa da Abia - Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação.
O setor encerrou 2008 com crescimento de 4,2%, anotando recuo na continuidade do nível de crescimento a partir de setembro. No acumulado dos nove primeiros meses do ano passado, a expansão registrada foi de 5,5%. "O setor teve uma desaceleração de 20% no período e a produção foi ajustada", afirmou o coordenador do departamento de economia da Abia, Denis Ribeiro. De acordo com o economista, um terço dos investimentos previstos deve ser suspenso. No final do segundo semestre de 2008, a associação previu aportes recordes em 2009 de R$ 22 bilhões. Os fabricantes, por outro lado, confirmam a intenção de continuar investindo.
A Nestlé, por meio de nota, informou que os aportes para 2009 estão mantidos. A companhia destacou que medidas que a empresa já toma há alguns anos têm ajudado no período de crise, como ações para "custos controlados, produção adequada e com rentabilidade". O diretor de Mercado Interno da Sadia, Sérgio Fonseca, afirmou que as características do setor blindam o desempenho das fabricantes. "O setor de alimentos é sempre um dos últimos a serem afetados por uma crise financeira e o primeiro a se recuperar, por se tratar de um gênero de primeira necessidade. Além disso, nestas épocas o consumidor costuma escolher marcas nas quais confia, para não correr o risco de errar durante uma compra", afirmou o executivo.
De olho no mercado, Fonseca adianta que novos lançamentos da companhia estão previstos para 2009. Já a Bertin, empresa detentora de marcas como a Leco, Vigor, Danubio e Faixa Azul, está apostando nos lançamentos e espera, para o fechamento do ano, crescimento de cerca de 15%. "Nos primeiros meses do ano não sentimos nenhum reflexo e nem migração do consumidor para outros tipos de produtos", afirmou o diretor de Marketing da Bertin, Marcos Scaldelai. A empresa que possui produtos lácteos destinados a diferentes públicos, não sentiu nenhuma mudança no perfil do consumo. "O segmento de iogurtes sentiria reflexos mais diretos com a crise, mas isso não ocorreu. Estamos com vendas crescentes", afirmou Scaldelai.
Os impactos e diminuição da demanda também não chegaram na Kraft Foods, fabricante de biscoitos como o Club Social e Trakinas, entre outros produtos alimentícios. As novidades previstas pela empresa são uma aposta para o aumento das vendas da empresa para o ano. "O público busca variedade e o mercado brasileiro tem muito que crescer se comparado com os mercados mais desenvolvidos", afirmou a gerente de biscoitos da Kraft, Ana Ferrel. Caso o consumidor opte pela economia - ou downgrade do consumo - a empresa enxerga ainda, uma nova oportunidade para o crescimento das vendas de determinados produtos, como os biscoitos em embalagem individual. Por conta do crescimento esperado, a fabricante de massas J. Macedo, prevê investimentos de R$ 175 milhões no período de 2009 a 2012, na modernização e expansão da capacidade de suas unidades produtivas. A unidade em São José dos Campos/SP será acrescida em 30 mil toneladas e chegará a 93 mil toneladas ao ano. Esta já é a segunda medida da empresa em 2009. No início de janeiro foi anunciada a aquisição da fábrica mineira de macarrão Chiarini. "Já conquistamos a liderança em vendas na capital paulista e queremos ampliar a nossa participação nos demais mercados de interesse. Como trabalhamos com alimentos básicos, consideramos que o consumo segue o mesmo padrão que no ano anterior", afirmou o presidente da empresa, Amarílio Macêdo.

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
MDM agora é 100% da Monsanto
Quatro meses depois de anunciar a aquisição das empresas CanaVialis e Alellyx junto ao grupo Votorantim, por US$ 290 milhões, a Monsanto fechou outro negócio que fortalece sua presença no mercado brasileiro de sementes, sobretudo geneticamente modificadas: a multinacional comprou do grupo Maeda a participação de 49% que ainda não possuía na MDM, companhia com foco no mercado de algodão, convencional e transgênico. Neste caso, o valor do negócio não foi divulgado pelas partes. De acordo com Laércio Bortolini, gerente de Negócios Algodão da Monsanto no Brasil, a aquisição comprova a confiança da múlti na evolução da produção de algodão no país. "Também acreditamos na liberação de novas tecnologias nessa área", afirmou. Em setembro, a CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança -, vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, aprovou a liberação comercial do algodão transgênico Roundup Ready (tolerante a herbicida), desenvolvido pela Monsanto. Outro transgênico da empresa, a variedade de algodão Bollgard (tolerante a insetos), já havia sido liberada em 2005.
Bortolini lembra que o mercado brasileiro de sementes de algodão ainda é relativamente pequeno. Descontada a área que costuma utilizar sementes "salvas", multiplicadas pelos produtores, restam cerca de 400 mil hectares a serem plantados. Nesta área, são quatro as principais concorrentes, com participações mais ou menos iguais: além da Monsanto, há sementes à disposição da Embrapa, da Fundação Mato Grosso e da alemã Bayer. O executivo também informou que, no caso da MDM, as vendas são dividas entre sementes convencionais e transgênicas em partes iguais. A Monsanto tinha 49% da MDM, que foi criada em 1999, desde 2007. Herdou a participação da americana Delta & Pine, comprada naquele ano.
Conforme Fábio Medeiros, CEO do grupo Maeda, a venda da participação na MDM faz parte de uma estratégia que visa consolidar sua posição como grande operador agrícola nacional. "Queremos alinhar os nossos investimentos na área agrícola", afirmou o executivo. Segundo Medeiros, os negócios envolvendo a MDM já estavam distantes do foco do grupo, que é se concentrar na produção agrícola. Ainda que não tenha revelado o valor do negócio, o executivo adiantou que os recursos obtidos deverão ser aplicados na área agrícola. "A ideia é investir no crescimento da área plantada, mecanização e infraestrutura".
Com faturamento projetado em até R$ 350 milhões para esta safra, 2008/09, o grupo conta com área plantada total de 85 mil hectares, dos quais a soja representa quase 70% do total; o algodão, antes carro-chefe, tem entre 20% e 25%, e o milho, o restante. A cana ocupa 10 mil hectares. Em 2008/09, o grupo aumentou o plantio em 50%, aumentando sua participação em grãos. Os Maeda também estão elevando apostas em Goiás e Minas. Em Goiás, o grupo possui participação de 25% na Tropical Bioenergia, usina de etanol instalada em Edéia/GO, em sociedade com British Petroleum/BP e Santelisa Vale.

Bento Gonçalves/RS – Da redação (POA)
Salton Desejo de volta ao mercado
A fila de espera que começou a ser formada em outubro passado, começa a ser atendida ainda neste mês de março, quando chega ao mercado a safra 2006 do Salton Desejo. O Merlot, que teve os estoques da safra 2005 zerados no final de 2008, também foi o vinho mais premiado da vinícola de Bento Gonçalves no ano passado, com um total de 10 distinções no país e no exterior. Elaborado apenas em anos de alta qualidade da uva, a nova safra coloca no mercado 54 mil garrafas, que poderão ser encontradas nos melhores restaurantes e casas de vinho do país, além da Loja de Vinhos Salton, junto à vinícola. O tinto, que figura entre as preferências do consumidor exigente, apresenta coloração roxo violáceo intenso e profundo, quase negro, e aromas complexos de baunilha, coco, tabaco, defumado, mentol, eucaliptol e pimentas secas. O paladar é elegante, com toque macio, cremoso e concentrado, com sabor prolongado e retrogosto de frutas roxas. Quando degustado, mostra toda a potencialidade e o equilíbrio de seus taninos, amadurecidos durante 12 meses em barricas de carvalho, com uma particularidade: 50% do vinho estagia em bordalesas de carvalho francesas meio tostadas e os outros 50% em bordalesas de carvalho norte-americanas meio tostadas e novas. Após outros 12 meses na garrafa, o Salton Desejo está perfeito para acompanhar carnes vermelhas, queijos fortes e carnes de caça, quando servido entre 16ºC e 18ºC. Com um histórico que dispensa apresentações, como o título de melhor tinto nacional na Expovinis 2007 e uma das melhores notas em degustação às cegas, realizada pela inglesa Julia Harding, editora do Atlas Mundial do Vinho, em Londres, esse Merlot tem lugar garantido nos melhores cardápios. (Fonte: Enter Comunicação)

Porto Alegre/RS – Da redação

Comércio da Capital gaúcha pratica taxa de juros menores e consumo aquece A queda na taxa de juros praticada pelo varejo durante o 13º Liquida Porto Alegre, incentivou o consumidor da Capital a optar por parcelamentos maiores na hora da compra. Pesquisa feita pela Shopping Brasil para a CDL de Porto Alegre, aponta que 42% dos produtos anunciados no crediário, durante 9/02 e 1/3, estão enquadradas nesta modalidade, que prevê pagamentos acima de 13 vezes. Em segundo lugar estão as compras a longo prazo (40%), seguidas pelos parcelamentos a médio (12%) e curto (6%) prazos. Na quinzena anterior à promoção, a taxa média de juros observada foi de 5,25%, ou seja, 0,28% a mais do que os 4,93% praticados durante o Liquida. A empresa analisou ofertas publicadas em tablóides, encartes, jornais e revistas de circulação nacional entre 9/02 e 1/3. Dos 1.982 produtos anunciados durante o período, 1.611 tiveram seus valores divulgados em outra capital e puderam ter seu preço comparado. "No que se refere à competitividade entre as capitais brasileiras, houve aumento no percentual de produtos com menor preço e Porto Alegre mostrou-se a capital mais competitiva em preço em todas as categorias de eletroeletrônicos, exceto telefonia", afirma a responsável pela pesquisa, Renata González. Os resultados apontam que 60,1% dos produtos anunciados em Porto Alegre, tinham o preço mais barato do Brasil. Entre os produtos que obtiveram melhor percentual de preço estão os artigos de informática (68,2% das ofertas anunciadas), eletrônicos (55%), eletrodomésticos (57,1%) e portáteis (58,8%).
Saiba mais sobre o 13º Liquida Porto Alegre - O Liquida Porto Alegre foi prorrogado até 08/3. A promoção ocorre em cerca de nove mil estabelecimentos da cidade. Calcula-se que a liquidação deverá movimentar R$ 654 milhões, um crescimento de 6,5% em relação ao ano passado. Mais informações podem ser obtidas no site www.liquidaportoalegre.com.br

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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília/DF – Da redação
País pode economizar até R$ 43 bilhões com redução da Selic a 7% ao ano
A Nota Técnica “A gravidade da crise e a despesa de juro do governo”, apresentada ontem à tarde, dia 4/3, pelo Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -, apontou que a redução da taxa básica de juros a 7% em 2009, traria economia de até R$ 43 bilhões de recursos públicos. O documento, produzido pela Dimac - Diretoria de Estudos Macroeconômicos -, e apresentado pelo diretor da Dimac, João Sicsú, analisou as expectativas empresarias de investimento diante da crise e apresentou projeções de economia fiscal em simulações para reduções graduais da taxa dos atuais 12,75% até 7% ou, um corte só de 5,75 pontos, já na reunião da próxima semana. No cenário de crise, a redução de juros deve interferir pouco no crescimento, defendeu o diretor. “Na crise o que faz a economia crescer é demanda, compras governamentais”, disse Sicsú.
*A economia fiscal de mais de R$ 7 bilhões neste cenário ocorrerá em função da redução de 1 p.p. na taxa Selic realizada na 1ª reunião do Copom deste ano, em janeiro, que reduziu a taxa média do ano de 13,75 para 12,81%, mesmo que não haja novos cortes.
Para o diretor, a grande vantagem da redução de juros agora é fiscal. Acarretaria economia de recursos públicos. “Diante da crise, tanto faz para o empresário a redução de um, dois ou três pontos de juros, porque as expectativas do empresariado não são boas. Repito que a grande importância neste momento da redução da taxa, é o ganho fiscal”, disse ele. A nota afirma que “é esperada uma queda na arrecadação em 2009” e aponta que cortar investimentos e gastos sociais pode aprofundar a crise. “A melhor política é a do corte das despesas com juro que remunera o carregamento da dívida pública. Cortar gastos sociais, correntes ou de investimento, significa reduzir a demanda da economia e reduzir ainda mais, as possibilidades de crescimento. Com menor crescimento, haverá menos arrecadação. Portanto, cortar gastos públicos cujos multiplicadores de renda e emprego são relevantes, significa ampliar as dificuldades de arrecadação, criar um problema fiscal e aprofundar a crise de demanda que se instalou no setor privado da economia”, conclui o documento. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ipea)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


São Paulo/SP
Bovespa fecha com forte alta de 5,31%, à espera de pacote chinês
O mercado deixou de lado, pelo menos por ontem, o pessimismo com a economia global para se render a um "entusiasmo" com a possibilidade de um pacote anticrise na China, que pode ser detalhado hoje. A reboque do bom humor mundial, a Bovespa zerou as perdas acumuladas deste ano, enquanto o câmbio recuou para R$ 2,37. "Foram vários fatores que ajudaram as Bolsas ontem. Tem esse pacote da China, mas há ainda o plano do [Barack] Obama para ajudar os mutuários; e a própria disposição, sinalizada na terça-feira, do Fed [o banco central dos EUA] e do Tesouro em fazer novos aportes para evitar mais quebras de bancos", comenta João Carlos Reis, diretor da tesouraria da corretora Prime. "Não podemos esquecer que ontem, também houve um pouco de correção das perdas passadas. E mesmo assim, o índice Dow Jones não conseguiu recuperar aquele nível psicológico dos 7 mil pontos", acrescenta.
- O
Ibovespa, disparou 5,31% no fechamento, alcançando os 38.402 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,72 bilhões.
-
O dólar comercial foi vendido por R$ 2,370, o que representa um decréscimo de 1,70% sobre a cotação de terça-feira.
- A taxa de
risco-país marca 429 pontos, número 3,59% abaixo da pontuação anterior.
Reação das Ações - Os papéis da Vale do Rio Doce foram as mais beneficiadas pelo "efeito China", já que o país é um dos grandes consumidores globais das commodities metálicas. A ação preferencial da mineradora brasileira, que sozinha movimentou R$ 812 milhões, disparou 9,68%. Outro papel bastante influente da Bolsa brasileira, a ação preferencial da Petrobras, também subiu com força: 6,33%, girando mais de R$ 1 bilhão, favorecida pela boa alta dos preços do petróleo, que atingiu US$ 45 na praça de Nova Iorque.
Análise - "Vai ser a partir de hoje que nós devemos ter uma definição, de verdade, da tendência do mercado", avalia Paulo Prestes, operador da corretora gaúcha Exim. Mas mesmo com o relativo otimismo sobre o pacote asiático, o profissional não descarta um novo repique (para cima) das cotações ainda nesta semana: "a economia americana ainda está muito ruim", teme ele.

Nova Iorque/EUA
Bolsas de NY registra ganho com expectativa sobre China
Os principais índices do mercado de ações norte-americano se recuperaram das mínimas em 12 anos e fecharam em firme alta, interrompendo uma sequência de cinco fechamentos negativos. As bolsas abriram em alta e se mantiveram em território positivo durante toda a sessão, com as ações de companhias do setor industrial e de commodities (matérias-primas).
- O índice Dow Jones subiu 149,82 pontos, ou 2,23%, e fechou em 6.875,84 pontos.
- O Nasdaq avançou 32,73 pontos, ou 2,48%),e fechou em 1.353,74 pontos.
- O S&P-500 subiu 16,54 pontos, ou 2,38%, e fechou em 712,87 pontos.
- O NYSE Composite avançou 130,19 pontos, ou 3,00%, e fechou em 4.464,89 pontos.
Análise - A alta em Nova York fez parte de um movimento ascendente que prevaleceu nos mercados globais com base na esperança de que o governo da China possa anunciar um novo pacote de estímulo econômico nesta quinta-feira, quando o primeiro-ministro Wen Jiabao discursar na abertura da Sessão Anual do Congresso Nacional do Povo da China. Apenas as ações da gigante General Electric não foram contaminadas pelo otimismo alimentado pela China e fecharam em baixa de 4,56%. Os especuladores nos mercados de derivativos continuaram a fazer apostas contra o conglomerado industrial. Em meio às perdas que se prolongaram pela quarta sessão seguida, a GE reiterou que não tem necessidade de levantar capital adicional. Os operadores apostam que o governo chinês vai acelerar seus esforços para estimular a economia e compraram ações de companhias de equipamentos pesados, metais e petróleo. As ações da Caterpillar dispararam 13,22%, mas acumulam uma queda de 43% neste ano. As ações da fabricante de alumínio Alcoa subiram 12,84%, embora continuem ostentando uma queda de 45% em 2009.

Londres/Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com otimismo sobre economia da China
As Bolsas europeias fecharam em alta o dia de ontem, dia 4/3, com a expectativa de uma recuperação na economia da
China. As ações das mineradoras lideraram os ganhos.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 3,81% no índice FTSE 100, indo para 3.645,87 pontos.
- A Bolsa de Paris subiu 4,74% no índice CAC 40, indo para 2.675,67 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 5,42% no índice DAX, indo para 3.890,94 pontos.
- A Bolsa de Milão registrou alta de 2,41% no índice MIBTel, fechando com 11.808 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã subiu 4,45% no índice AEX General, que ficou com 211,58 pontos.
- A Bolsa de Zurique ganhou 2,42%, fechando com 4.463,67 pontos no índice Swiss Market.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne ações das principais empresas europeias, encerrou o dia com ganho de 3,9%, aos 695,72 pontos. Segunda-feira, dia 2/3, o indicador teve queda de 1,9%, fechando com o menor resultado desde julho de 1997, quando foi estabelecido.
As ações das mineradoras Rio Tinto (+14%) e BHP Billiton (+12,9%), com a alta nos preços do cobre. As ações da siderúrgica ArcelorMittal, por sua vez, tiveram ganho de 12,4%.
Análise - Os investidores viram com otimismo o dado econômico divulgado ontem pelo governo chinês: a Federação de Compras e Logística do país informou que a atividade do setor manufatureiro registrou ligeira alta em fevereiro, apesar de ainda estar em níveis que indicam contração. O PMI - Índice de Atividade de Gerentes de Compras - (na sigla em inglês) ficou em 49 pontos no mês passado, contra 45,3 em janeiro. O indicador vem aos poucos se recuperando do nível baixo, recorde atingido em novembro, 38,8 pontos. Leituras abaixo de 50 pontos indicam contração de atividade, enquanto números acima desse patamar apontam para expansão. Segundo analistas, as leituras mostram que a economia chinesa começa a se estabilizar, o que seria sinal de que as medidas do governo para estimular a atividade começam a surtir efeito.

HOJE na Ásia
Bolsas asiáticas têm alta moderada após plano chinês
A maioria das Bolsas asiáticas reagiu com leve alta à confirmação, pelo governo chinês, de um
pacote de estímulo econômico de 4 trilhões de iuanes (US$ 585 bilhões). O fato de Pequim não ter aumentado o plano, como esperavam mercados da região, entretanto, impediu altas maiores e, inclusive, fez com que as ações em Hong Kong caíssem 1%.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou nesta quinta-feira um pacote de estímulo econômico de 4 trilhões de iuanes (US$ 585 bilhões) e assegurou que a China "poderá manter o crescimento econômico em torno de 8%" em 2009.
A intenção de lançar um plano de estímulo de 4 trilhões de iuanes já havia sido adiantada em novembro de 2008 e investidores dos mercados da região tinham esperança de que o primeiro-ministro anunciasse um aumento no tamanho do estímulo, que poderia fazer com que a soma chegasse a até 10 trilhões de iuanes (US$ 1,5 trilhão). Mas Wen não fez qualquer menção a essa possibilidade.
- O índice Nikkei, do Japão, foi um dos que mais se empolgou com o pacote chinês e subiu quase 2%, alcançando 7.433 pontos. As ações japonesas se beneficiaram ainda de uma valorização do dólar em relação ao iene.
- Na China, o índice CSI 300 subiu 0,87% e chegou aos 2.304 pontos.
- Na Bolsa de Sidney, na Austrália, o índice S&P/ASX 200 registrou uma leve alta de 0,70% e fechou em 3.188 pontos.

- Já o índice Kospi, da Bolsa de Seul (Coreia do Sul), fechou praticamente estável, caindo 0,1% e fechando em 1.058 pontos.
A exceção ficou na Bolsas de Hong Kong, que decepcionada com o fato da China não ter anunciado um aumento em seu plano de estímulo, viu seu índice Hang Seng cair quase 1% e atingir 12.211 pontos.

Três Alagoas/AL – Da redação (Rio)

Fundo capta R$ 300 milhões para etanol
Em meio à crise financeira, a gestora DGF Investimentos captou R$ 300 milhões para seu fundo FIP Terra Viva e vai investir em etanol. Foram obtidos recursos de seis fundos de pensão - todos brasileiros -, do BNDES e da Finep - Financiadora de Estudos e Projetos -, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Segundo Sidney Chameh, que criou a DGF em 2001, o objetivo da carteira é fazer cerca de seis investimentos a partir deste mês. As áreas de interesse passam por empresas especializadas em desenvolver novos materiais e equipamentos ligados à cadeia produtiva do etanol e projetos relacionados à cogeração de energia a partir do bagaço da cana. Outro alvo são compras de usinas, operações que vão exigir apartes maiores do fundo, que podem chegar a R$ 90 milhões.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo/SP – Da redação
Itaú-Unibanco cria centro de realocação para evitar demissões após fusão
O
Itaú-Unibanco vai apresentar em três semanas, um modelo para um centro de realocação de funcionários das duas instituições, como alternativa às demissões em meio ao processo de fusão dos dois bancos. O compromisso entre o Itaú-Unibanco e o Sindicato dos Bancários de São Paulo foi firmado em reunião com a direção do banco na terça-feira, 3/3. Até o fim do mês, uma nova rodada de negociação deverá ocorrer, segundo o sindicato. Pelo acordo firmado ontem, a integração dos departamentos das duas instituições tem de prever a permanência de funcionários de ambas.
Os bancários voltaram a defender a garantia de emprego ao menos por um período determinado, como forma de dar segurança aos trabalhadores e transparência às negociações. "Assim como já estão em andamento os processos de integração dos serviços, é necessário estabelecer o futuro dos bancários. Se a fusão é boa para o banco e para os clientes, também deve ser boa para os trabalhadores. E é isso que buscamos na mesa de negociação", disse o presidente do sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. A direção do Itaú-Unibanco negou que as demissões ocorridas em setores da holding, como o da Itaú BBA e da corretora do Unibanco, sejam decorrentes do processo de fusão, mas sim em razão de ajustes de mercado, segundo o sindicato, que informou que a direção se comprometeu a encaminhar ao BBA a reivindicação do sindicato de priorizar a recontratação desses funcionários, em caso de reaquecimento do mercado.
A direção do banco informou que não estão previstas demissões em massa em outras áreas do banco por causa da fusão. O sindicato também defendeu que o banco deveria pagar PLR - Participação nos Lucros e Resultados - pelo teto, devido aos resultados da instituição, com destaque para as operações de crédito. "Vamos insistir com essa reivindicação na mesa de negociação", disse Marcolino. Na semana passada, o Itaú-Unibanco anunciou que o
resultado da fusão, anunciada em novembro, foi de R$ 7,803 bilhões, ante R$ 8,474 bilhões em 2007, o que significa um decréscimo de 7,9%. A carteira de crédito do novo banco atingiu R$ 271,93 bilhões no exercício de 2008, número 34% superior às operações registradas em 2007.
Na apresentação dos resultados, o presidente do Itaú, Roberto Setubal, disse que o cenário para 2009 é
"bastante incerto"; ele manteve a projeção de crescimento de crédito para este ano em 15%, mas ressaltou que o número está sob revisão. Setubal afirmou ainda, que o montante de provisões (reserva para créditos problemáticos) aumentou muito por conta do grau de indefinição para o cenário econômico deste ano. "Não sabemos como vai ser este ano, por isso aumentamos as provisões. Naturalmente esperamos um aumento da inadimplência", afirmou. (Colaboração Agência Estado)

Lisboa/Portugal
Banco BCP conclui venda de 9% do BPI por R$ 497 milhões
O BCP (maior banco luso privado) concretizou a venda de mais de 87 milhões de ações do BPI (que tem o Itaú como acionista), correspondentes a 9,69% do capital deste banco, à angolana Santoro Finance, detida por Isabel dos Santos, filha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos. Em comunicado enviado à CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários -, reguladora do mercado luso de capitais, o BCP diz que "alienou nesta data, em operação realizada fora de mercado regulamentado, à Santoro Finance, 87.214.836 ações representativas de 9,69% do capital social do Banco BPI SA, ao preço por ação de 1,88 euro". O negócio, no valor de cerca de 164 milhões de euros (R$ 497,16 milhões), já tinha sido anunciado em dezembro, mas faltava a não oposição do Banco de Portugal (banco central luso) para se concretizar. Após esta venda, o BCP passou a deter 68.533 ações do BPI, ou seja, 0,0076% do capital do banco. (Agência Lusa)


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AGRONEGÓCIOS


São Paulo/SP – Da redação
Apoio de peso: Roberto Rodrigues coordena painel conjuntural da AveSui Regiões 2009

A AveSui Regiões 2009 contará com uma preciosa parceria em prol do fortalecimento do mercado por meio da disseminação de um repertório de elevado nível. O ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues, que atualmente coordena o Conselho Superior de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, aceitou o convite da Gessulli Agribusiness para coordenar o Painel Conjuntural de Avicultura e Suinocultura do evento. E além de liderar o painel em questão, Rodrigues também irá ministrar a palestra “Panorama do Agronegócio Brasileiro”. Em sua explanação, ele irá traçar um perfil do atual momento vivido pelos setores avícola e suinícola nacionais e abordará as ações necessárias que devem ser tomadas por parte das iniciativas pública e privada para que o país possa obter consistentes avanços em sua produção agropecuária.
Temas como potenciais existentes no mercado brasileiro, desafios, dificuldades, inflação, crises e oportunidades, também serão destacados na palestra. Segundo o ex-ministro, o que falta para o agronegócio brasileiro é uma maior articulação e interação entre as cadeias produtivas. “Somente a união entre os segmentos e o apoio alinhado dos setores público e privado é que poderão dar forças ao mercado brasileiro”, afirma.
Com relação á crise econômica mundial, um dos tópicos de maior destaque da palestra, Roberto Rodrigues acredita que o Brasil deverá realizar alguns ajustes neste ano para poder registrar consideráveis avanços em 2010. Para ele, o País tem potencial para superar este momento e fazer deste período uma oportunidade. “Hoje, sofremos pelo aumento do custo de produção e redução do crédito rural. No entanto, é preciso que haja uma total sinergia entre o governo e o setor produtivo para que estas questões sejam ajustadas. Em conversa que tive com lideranças rurais de outros países, ficou evidente que a previsão é que haja uma redução da produção de alimentos no mundo. Se estivermos preparados, isso se refletirá em uma grande oportunidade para o Brasil. Toda crise gera problemas, mas também oportunidades. Depende de como iremos encarar esta questão”, defende Rodrigues.
Já sobre os mercados de aves e suínos, ele traçará um perfil sobre as principais necessidades e desafios enfrentados por estes setores. Na visão dele, a avicultura e a suinocultura precisam se atentar às seguintes ações: defesa sanitária, integração da cadeia produtiva, promoção comercial e ação de governo nas negociações para abertura de mercado e de acordos sanitários. “Além disso, a tecnologia é outro desafio. Isso os produtores não podem deixar de lado. Faz parte de um processo evolutivo. E atrelado a isso, temas como a rastreabilidade, certificação de produtos, tratamento de dejetos, utilização de insumos para cada produto, defesa social e ambiental, redução na emissão de CO2 e sustentabilidade, são todos desafios que estes setores devem enfrentar e superar”, finaliza Roberto Rodrigues.
O Painel Conjuntural de Avicultura e Suinocultura contará com nomes como Francisco Turra, presidente da ABEF, Pedro de Camargo Neto, Presidente da Abipecs, Luis Carlos Corrêa de Carvalho, coordenador do comitê nacional de agroenergia, Inácio Kroetz, secretário de defesa agropecuária do MAPA, e Dilvo Grolli, presidente da Coopavel. Respectivamente, eles falarão sobre os seguintes temas: Panorama da Avicultura, Panorama da Suinocultura, Panorama da Agroenergia no Brasil e no Mundo, Acordo Sanitário e Queda nos preços das commodities: impacto no agronegócio e nas exportações. O Painel Conjuntural de Avicultura e Suinocultura será realizado no dia 27/4, das 8h30min às 14h.
A AveSui Regiões 2009 acontecerá entre os dias 27/4 a 29/4 de 2009, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, das 14h às 21h. Mais informações sobre a AveSui pelo telefone +55 11 2118.3133, pelo e-mail
avesui@gessulli.com.br ou pelo site www.avesui.com. (Fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

São Paulo/SP
Citricultor paulista diversifica produção e resiste à crise
Produtores de laranja do Estado de São Paulo, maior produtor nacional, estão optando por reduzir os pomares e diversificar a produção para resistir melhor aos ciclos de crise do setor. Os investimentos estão sendo direcionados para o controle sanitário e a melhoria na produtividade. Os extensos pomares que caracterizavam as regiões tradicionais em citros, como Araraquara, Limeira e Bebedouro, dão lugar a pomares menores, entremeados por outras culturas.
Ao mesmo tempo, se consolida o processo de migração da zona da laranja em direção às regiões de clima temperado, como o sudoeste paulista. Com isso, o mapa agrícola de São Paulo, marcado pelo binômio laranja-cana, começa a se alterar. O fechamento da unidade da Citrosuco em Bebedouro, anunciado no mês passado, soou como um alerta para os citricultores. "A agricultura é como o brinquedo de um parque de diversões que sobe e desce", compara o produtor rural Antonio Júlio Queiroz, secretário adjunto de Agricultura do Estado. "Por isso a gente não pode investir tudo numa cultura só."
Produtor de laranja em Colina, região de Bebedouro, com pomares de 50 mil plantas, Queiroz produz também borracha, banana e limão. Além disso, arrendou 40% da área para a cana-de-açúcar, como outros produtores da região. "Hoje, a laranja não é mais minha principal fonte de renda." Muitos citricultores que arrancaram os pomares e transformaram em canaviais no "boom" da cana, hoje se arrependem em razão da retração no mercado do etanol. Se tivessem optado pela diversidade, o risco de perdas seria menor, afirma. "Não adianta ficar numa cultura só. É preciso mudar o conceito."
No caso da laranja, para novos investimentos deve-se levar em conta a questão sanitária. "O greening tem um peso enorme." A doença é um dos principais problemas da citricultura mundial e seu controle exige pulverizações sistemáticas. O secretário adjunto lembra que a expansão da citricultura no sudoeste está se dando em cima da diversidade. "É um pessoal novo, mais tecnificado e diversificado, que planta grãos, frutas e tem gado." (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Quedas no preço do boi gordo no Centro-Oeste
Na região Centro-Oeste, onde o frigorífico possui grande parte das plantas de abate e desossa (5 no Mato Grosso, 2 no Mato Grosso do Sul e uma em Goiás), a arroba se desvalorizou em praticamente todos os Estados, mediante aumento da oferta de animais terminados e especulações em torno da notícia. De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, no Mato Grosso do Sul, o boi gordo caiu R$1,00/@ nesta ultima segunda-feira, nas regiões de Campo Grande e Três lagoas. Foi a segunda queda consecutiva, e os negócios ocorreram a R$71,00/@ e R$73,00, a prazo, para descontar o Funrural, respectivamente em Campo Grande e Três Lagoas. No Mato Grosso, queda de R$1,00/@ no Sudoeste do Estado, onde a arroba é cotada em R$68,00, a prazo, para descontar o imposto. No entanto, foram poucos os negócios fechados segunda-feira, dia 2/3.
Mercado varejista - O mercado varejista de carne sentiu uma melhora das vendas no feriado do carnaval, porém, mesmo com essa recuperação, os preços apresentaram queda em todas as praças pesquisadas. De acordo com os varejistas, mesmo com as boas vendas do carnaval, o início da quaresma faz com que a procura por carne bovina caia, derrubando os preços. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a semana fechou com queda de 2,32%. No Paraná os produtos ficaram 1,92% mais baratos, em Minas Gerais e Rio de Janeiro, as quedas foram de 1,63% e 0,39%, respectivamente.
Mercado em Rondônia - O mercado do boi gordo continua sob pressão de baixa neste início de semana. Segundo levantamento da Scot Consultoria, houve recuo no preço do boi gordo em Rondônia, que fechou a semana passada cotado em R$67,00, a prazo, para descontar o Funrural, e na terça-feira, dia 3/3, teve queda de R$1,00/@, sendo cotado em R$66,00/@. Em fevereiro, as cotações da arroba do boi gordo variaram, em Rondônia, entre R$72,00 e R$67,00. A média mensal foi de R$69,11/@ e, no acumulado, o Estado apresentou um recuo de 6% nas cotações. O mercado na região esteve lento e com diversos frigoríficos fora das compras. (Fonte: Scot Consultoria)

São Paulo/SP – Da redação
Syngenta quer que EUA aprove milho transgênico
O diretor-executivo da Syngenta, Michael Mack, disse na semana passada, que espera uma aprovação em breve dos EUA de um milho transgênico com o objetivo de favorecer a produção de etanol. A aprovação do transgênico ajudaria a beneficiar a indústria de combustíveis renováveis, que passa por uma crise nos EUA. "O nosso produto melhora a vantagem econômica na produção de etanol de milho e queremos trazê-lo ao mercado", disse Mack. (Colaboração da Agência Dow Jones)

São Paulo/SP – Da redação
Unica lança Ethanol Summit 2009
A Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar - lançou oficialmente anteontem, 3/3, em São Paulo/SP, a 2ª edição do Ethanol Summit, congresso que reunirá 150 palestrantes que vão discutir o atual cenário do etanol no mundo, além de temas referentes a sustentabilidade e energias renováveis. O evento será realizado de 1/6 a 3/6, no Sheraton WTC Hotel, na capital paulista. De acordo com os organizadores, o Summit reunirá palestrantes ligados a entidades públicas, privadas, instituições de ensino e de pesquisa, além de autoridades políticas e executivos de grandes empresas. O evento, considerado estratégico para o Brasil, deverá reunir 1,5 mil participantes e terá ampla cobertura da imprensa nacional e estrangeira. Nesta 2ª edição, o Summit contará com a participação do The Economist Group, que publica a revista The Economist.Para o diretor de comunicação da Unica, Adhemar Altieri, a participação do The Economist Group, que organizará uma plenária especial sobre o Futuro do Etanol, é um dos indicativos de que o etanol brasileiro é tema fundamental na pauta de discussões sobre novas matrizes energéticas do planeta. Altieri também ressaltou que em 2009 a Unica manterá os esforços pelo fim das barreiras tarifárias ao etanol brasileiro, principalmente nos EUA e a União Europeia. Entre os palestrantes estrangeiros já confirmados, estão o fundador da Consultoria SustainAbility, John Elkington; o professor da Uppsala University, na Suécia, Kjell Aleklett; o presidente da BSI - Better Sugarcane Initiative -, Daudi Lelijveld; o vice-presidente da Grocery Manufacturers Association, Scott Faber, o CEO do Sekab Group, Pers Carstedt; o vice-presidente da IRL - Indy Racing League -, Terry Angstadt; e o diretor de estratégicas de conservação para a América do Sul, TNC - The Nature Conservancy -, David Cleary. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, o governador de São Paulo, José Serra, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, estão entre os convidados para a cerimônia de abertura. Também foram convidados o secretário de Energia dos EUA, Steven Chu, o secretário da Agricultura norte-americano, Tom Vilsack, a comissária para Agricultura da União Europeia, Marian Fischer-Boel e o primeiro-ministro da Suécia, Frederik Reinfeldt, entre outros. Evento paralelo - Na oportunidade, será realizado o Brazil Ethanol Trade Show, com a participação de aproximadamente 80 expositores, que vão mostrar inovações e tecnologias de produtos, equipamentos e serviços voltados para energias renováveis e biocombustíveis. O evento de negócios fomentará novas oportunidades de negócios para pesquisa, produção, logística e comercialização do etanol. Organizada pela Multiplus Eventos, a feira acontecerá numa área de 3,5 m², no Golden Hall do WTC.

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SETOR AUTOMOTIVO


Washington/EUA
Ford anuncia plano para amortizar até US$ 10,4 bilhões de dívida
A Ford anunciou ontem a noite, dia 4/3, que seu conselho administrativo aprovou um plano a partir do qual amortizará até US$ 10,4 bilhões de sua dívida oferecendo a credores dinheiro e ações da montadora. A empresa disse que a oferta será feita aos portadores dos bônus conversíveis de 4,25% que vencem em 15 de dezembro de 2036, emitidos há três anos. Após o anúncio do plano, a agência de classificação de riscos Moody's rebaixou a probabilidade de inadimplência da Ford de Caa3 para Ca. Os portadores de bônus que escolherem trocá-los por ações da montadora receberão o equivalente a 108,6957 títulos e US$ 80 por cada US$ 1 mil devidos pela empresa.
Ao mesmo tempo, a Ford Credit, o braço financeiro da fabricante de veículos, se ofereceu para comprar US$ 1,3 bilhão da dívida da companhia. Além disso, "começou a reservar" fundos para comprar US$ 500 milhões da dívida assegurada da Ford. Ao todo, a Ford gastará US$ 2,2 bilhões em dinheiro e cerca de US$ 500 milhões na troca de bônus por ações.
Alan Mulally, presidente e executivo-chefe da Ford, disse que "o plano de reestruturação da dívida anunciando hoje é um passo fundamental na transformação global da Ford". Mually acrescentou que a empresa continua "trabalhando com todas as partes envolvidas (incluindo empregados, concessionárias e fornecedores) para assegurar o futuro da Ford neste ambiente econômico tão difícil". A Ford disse que o plano lhe permitirá reduzir de forma significativa seus gastos anuais com pagamentos de juros. A oferta de conversão da dívida expira em 3 de abril de 2009. (Agência EFE)

Tóquio/Japão
Honda, Nissan e Mazda estudam recorrer à ajuda do governo do Japão
As montadoras japonesas Honda, Nissan e Mazda anunciaram ontem, dia 4/3, que pensam em pedir ajuda ao governo para enfrentar a queda nas vendas. As três se uniriam assim à Toyota Motor,
cuja unidade financeira já solicitou dinheiro público - US$ cerca de 2 bilhões - para ajudar a superar a contração do crédito que prejudica a obtenção de recursos nos mercados financeiros. "Em consequência das atuais condições econômicas, estamos considerando utilizar fundos públicos, além de nossas fontes de financiamento habituais", informou a Honda.
As empresas não revelaram o valor da ajuda que cogitam pedir ao JBIC - Banco de Cooperação Internacional do Japão -, financiado pelo Estado. "Não estamos em uma situação na qual precisemos de recursos desesperadamente, mas como a oportunidade se apresentou, acreditamos que devemos fazer o melhor uso do financiamento disponível", afirmou o porta-voz da Nissan, Mitsuru Yonekawa.
Ontem, o
governo do Japão informou que vai utilizar cerca de US$ 5 bilhões de suas reservas em moeda estrangeira para ajudar o setor exportador do país, diante das dificuldades das empresas em conseguir linhas de crédito em outros países. A escassez de crédito está na raiz da crise que abala a economia global. Os fundos sairão do cerca de US$ 1 trilhão em reservas que o Japão possui e serão distribuídos em forma de crédito através do JBIC, ainda em março.
O ministro da Economia, Kaoru Yosano, informou que a ajuda é de caráter extraordinário e tem como objetivo "aliviar as condições financeiras das empresas que operam no Japão e no exterior, já que a economia poderia piorar por volta do final do ano fiscal", que termina em 31/3, segundo informou a agência de notícias local Kyodo. "Prevemos que as dificuldades para os financiamentos corporativos no Japão, bem como em outros países, deve atingir um pico em breve, com o aprofundamento das dificuldades econômicas", disse Yosano, ontem.
O governo vai ainda expandir um fundo de empréstimos para empresas domésticas em dificuldades para cerca de US$ 15,4 bilhões. A Toyota viu uma queda de 39,8% em suas
vendas nos EUA em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 109.583 unidades. Em fevereiro de 2008 foram vendidas 182.169 unidades. Segundo a empresa, as vendas de carros caíram 36,3%, para 64.956 unidades. Já as vendas de caminhões leves tiveram queda de 44,4%, para 44,627 unidades. (Agence France Presse/AFP)

Berlim/Alemanha
Divisão da GM na Europa anuncia demissão de 3,5 mil na Opel
O chefe da GM - General Motors - na Europa, Carl-Peter Forster, anunciou que o plano de saneamento da Opel contempla, além da solicitação de ajudas estatais, o corte de mais 3,5 mil postos de trabalho e reduções salariais. "Deveremos suportar novos cortes na receita. Além disso, será necessário contar com a redução de, esperemos, não mais que 3,5 mil postos de trabalho", assinala Forster, em declarações ao jornal alemão "Bild". Na entrevista, o executivo se mostra favorável a que os quatro estados alemães onde há fábricas da Opel, adquiram capital da empresa, de modo a garantir sua sobrevivência.
Forster ressalta ainda, que a "GM tem grande interesse na independência da Opel e está disposta a ser flexível no reordenamento da propriedade da empresa". Apesar da crise, a Opel se tornou a segunda marca que maior número de veículos vende no mercado alemão, com 22 mil negociados em fevereiro e um aumento de 4,2% frente ao mesmo mês de 2008. Ontem, a GM informou que suas
vendas nos EUA caíram 52,9% em fevereiro, com 127.296 unidades, contra 270.423 em fevereiro do ano passado. A venda de caminhonetes sofreu mais, com perda de 55%, enquanto a de veículos leves recuou 50%.
O setor automobilístico se tornou um dos mais afetados por uma crise que começou no setor financeiro e acabou por jogar a economia dos EUA em recessão. O diário americano WSJ - The Wall Street Journal - informou recentemente que conselheiros independentes do Departamento do Tesouro começam a estudar "seriamente", a possibilidade de que as montadoras americanas GM e Chrysler tenham de ser protegidas sob o "Chapter 11", o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas.
A GM e a Chrysler, outra montadora americana com problemas, apresentaram seus planos de reestruturação ao Congresso, como contrapartida pela ajuda de US$ 17,4 bilhões, oferecida a ambas em dezembro do ano passado. As duas empresas solicitaram uma quantia suplementar -US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões, e até US$ 16,6 bilhões para a GM, que já conseguiu US$ 13,4 bilhões. (Agência EFE)

São Paulo/SP – Da redação
Toyota lançará carro de alga marinha
O híbrido, denominado “1/X” – o nome provisório foi escolhido em função da fração da emissão de carbono em relação aos demais veículos -, é mais ecológico por causa da eficiência no consumo de combustível. Comparado com o plástico feito de petróleo, o bioplástico produz até 60% menos de dióxido de carbono e usa cerca de 30% a menos de energia. O 1/X tem um motor flex que usa gasolina ou etanol em qualquer proporção. O carro conceito da Toyota dispõe também, de um motor elétrico que pode ser carregado em fontes externas de eletricidade.


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VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP – Da redação
Procuradoria quer que redes de fast food parem de oferecer brinquedos
O Ministério Público Federal fez na segunda-feira, dia 2/3, uma recomendação para que as redes de fast food McDonald's, Burger King e Bob's, não ofereçam mais brinquedos acompanhados de lanches. De acordo com o órgão, a prática atrai as crianças para o consumo de alimentos com "alto teor calórico". São citados na recomendação o McLanche Feliz (do McDonald's), o Lanche Bkids (do Burger King) e o Trikids (do Bob's). O Ministério Público deu prazo de dez dias para que as empresas se manifestem. Caso não sigam a recomendação, pode ser aberto um processo judicial. "O brinquedo adquirido em associação com a comida se perderá, mas as consequências do consumo de comida com excesso de gordura ou açúcares tendem a persistir [no organismo]", disse o procurador da República Marcio Schusterschitz, autor da recomendação.
Outro lado - O McDonald's informou que não foi notificado. Disse também "que seu cardápio tem nutritivas e variadas opções de escolha, inclusive no menu infantil, como cenoura-palito, água-de-coco, salada de frutas e maçã". O Bob's também disse não ter sido informado, mas afirmou que responderá "no prazo estipulado". A assessoria do Burger King disse que não se manifestaria sobre o caso.
Opinião I-Press.biz – A liberdade é princípio básico para uma democracia. Esta ação da Procuradoria é negativa e não pode ser considerada um ato NORMAL. Esta atitude nada tem haver com CUIDADO ou ZELO, mas PATERNALISMO. A preocupação deve estar focada para questões realmente importantes – como a Cracolândia do centro de São Paulo, como as inúmeras crianças nas ruas e como o grande índice de crianças ainda fora da escola, além da realidade sub-humana que muitas crianças vivem nas capitais e em cidades do interior de nosso País. Esta atitude da Procuradoria estará servindo APENAS para que seus protagonistas tenham seus nomes citados na mídia. O senhor Márcio Schusterschitz será o único beneficiado com esta exposição e em nada ajudará a sociedade que deveria ter a LIBERDADE de escolher o que comprar, como comprar, sem que seja direcionada pelo poder público como uma criança sem condições de decidir o melhor para si. O I-Press.biz considera um total abuso de poder e uma total falta de foco para as questões REALMENTE importantes para a sociedade brasileira.


Nova Iorque/EUA
Em crise, rede Starbucks aposta em preço menor
No livro de 1997 que escreveu sobre a Starbucks, o presidente da rede de cafeterias americana, Howard Schultz, confessou: "Nada me dói mais do que ouvir críticas comparando a Starbucks a uma rede de descontos ou a fast food". Infelizmente para Schultz, neste ano, as comparações temidas devem crescer. Com as vendas em queda e com o fechamento de 6.700 empregos e 300 lojas, a rede que cobra US$ 4 por café, investe, agora, em preços menores para atrair "consumidores frugais" - os que, em tempos de crise, preferem poupar bebendo café em casa. O mais novo esforço nesse sentido é o café da manhã a US$ 3,95, que passou a fazer parte das lojas dos EUA, ontem. O café da manhã reduzido não chegou ao Brasil. (The New York Times)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Exportação de etanol cai 43% em janeiro
A exportação de etanol no Brasil caiu no mês de janeiro por consequência da redução do consumo nos EUA. Por outro lado, o país tem a chance de aumentar a exportação de açúcar, por causa da quebra da produção na Índia, que é o 2º maior produtor mundial. A queda nas exportações de álcool interrompe uma tendência de crescimento de três anos: Em janeiro, o Brasil exportou 191 milhões de litros, 43% menos que em dezembro do ano passado. A redução foi provocada pela retração da demanda internacional. Europa, Ásia e, principalmente EUA, compraram menos. A consequência disso é que as usinas devem inverter a tendência dos últimos três anos. Na safra de 2009, que começa no mês que vem, elas devem destinar mais cana para a produção de açúcar e menos para a produção de álcool. De matéria-prima, o setor vai bem. Na última safra, foram moídos 500 milhões de toneladas de cana, 16% a mais que em 2007. Nos cálculos da Unica- União da Indústria da Cana-de-açúcar -, o abastecimento do mercado interno não corre risco. Segundo a entidade, o estoque de etanol é suficiente para atender também, o mercado externo.

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MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação
SAP registra crescimento de quase 50% em Business Intelligence no Brasil
A SAP registrou crescimento expressivo nas vendas de
Business Intelligence no Brasil em 2008. No ano em que consolidou a compra da BO - Business Objects -, feita no final de 2007, a empresa registrou aumento de 49% no segmento, levando o BI a atingir uma participação de 22% nas receitas totais da companhia no País. Segundo Emilio Mariño, vice-presidente sênior da SAP Business Objects, a maior parte do crescimento se deu dentro da própria base de clientes SAP. De acordo com o executivo, dos cerca de 45 mil clientes globais da empresa, apenas algo em torno de 5 mil, também eram clientes da BO. Com a aquisição, foi possível quase dobrar o número de clientes em conjunto.
Em termos gerais, o Brasil cresceu 11,4% no ano passado, em comparação ao ano anterior. O desempenho ficou um pouco abaixo da América Latina como um todo, que registrou elevação de 20% em receita, mas dentro do esperado, de acordo com Mariño. Levando em consideração apenas a receita com licenças, o País cresceu 44% em 2008, valor superior ao do México (37%) e ao do restante da região (17%). Apesar de o crescimento ter sido baseado, principalmente, na atual base de clientes, a empresa enxerga um bom potencial fora de seus domínios. John Schwarz, ex-presidente da BO e atual presidente da SAP Business Objects, mesmo tendo sido comprada, a empresa não deixou de vender seus sistemas em outras plataformas.
O executivo afirmou que a companhia fez uma pesquisa para saber a perspectiva dos clientes da Oracle e da SAP em relação aos produtos que utilizam. O resultado foi que, considerando apenas o ERP, as empresas, geralmente, preferem os sistemas que utilizam. Mas, ao serem questionadas sobre a plataforma de BI, a maioria dos pesquisados considera o produto da BO melhor. De acordo com Schwarz, no ano passado, foram feitas cerca de 600 trocas de sistemas da Hyperion, fornecedora de BI que foi comprada pela Oracle, por BusinessObjects. Apesar do bom desempenho no ano passado, por conta da crise, o executivo acredita que as taxas de crescimento devem ser mais modestas em 2009.

São Paulo/SP – Da redação
Especialista alerta para que as empresas estabeleçam urgentemente, regras para manipulação de dados corporativos

Mais do que segurança pura e simples, a blindagem de
dados corporativos configura-se, hoje, como um fator para garantir a imagem das empresas. Além de proteger informações para que não sejam roubadas, clonadas ou desviadas, com o aumento de dispositivos móveis e a utilização de blogs e redes sociais, as organizações passaram a lidar com a preocupação em relação a como seus funcionários – e representantes diretos de sua marca – estão se comportando nesses novos meios. “Para que uma companhia consiga garantir que nenhuma informação confidencial será contada e que o nome da empresa não será citado por colaboradores em veículos públicos, deve firmar um contrato com todas essas especificações no momento da contratação do indivíduo”, aconselha Omar Kaminski, advogado especializado em direito de informática.
“O acordo entre as partes tem de, inclusive, discriminar a responsabilidade do usuário quanto ao uso da marca da companhia em mensagens eletrônicas, posts em blogs, conversas telefônicas, enfim, todo tipo de comunicação”, complementa. Esse controle, entretanto, se não é estabelecido prévia e formalmente pela empresa com o consentimento do colaborador, pode ser encarado como invasivo à privacidade do indivíduo e cerceador de sua liberdade de expressão. De acordo com Kaminski, por conta disso, é imprescindível ter acordos assinados entre as partes envolvidas - empresa e funcionário - com todos os direitos e responsabilidades pré-estabelecidos.
O advogado ressalta ainda, que a legislação brasileira já utiliza informações publicadas em sites, e-mails ou SMS (mensagens curas de texto) como provas digitais. Assim, no caso de um incidente, as empresas poderão reivindicar na justiça a quebra do sigilo do funcionário.

Lajeado/RS – Da redação (POA)
Interact Solutions expõe na CeBIT em Hannover

A Interact Solutions, associada da Câmara Brasil-Alemanha de Porto Alegre, atua na área de pesquisa e desenvolvimento de soluções de TI - Tecnologia da Informação - para o mercado corporativo. A empresa está sediada em Lajeado, Rio Grande do Sul e distribui seus sistemas há 10 anos em vários estados brasileiros. No período de 3/3 a 8/3 de 2009, acontece em Hannover, na Alemanha, mais uma edição da CeBIT - Feira Internacional de Tecnologia da Informação, Telecomunicações, Softwares e Serviços. Este é o maior e mais importante evento do mercado para indústria mundial de TI - Tecnologia da Informação.As soluções desenvolvidas pela Interact são concebidas para informatizar a gestão de empresas privadas e instituições públicas, tornando a administração mais moderna, ágil e integrada, visando melhores resultados, imprescindível para os tempos atuais.Atualmente, o portfólio de produtos é composto por oito sistemas que estão reunidos em um grande suite denominado SA-Strategic Adviser. As aplicações atuam em grupo ou individualmente na gestão da estratégia, gestão da qualidade, pesquisas eletrônicas, gestão das competências e gerenciamento dos riscos corporativos. Recentemente foi lançado o Sistema de BI-Business Intelligence que igualmente foi acoplado ao suite SA, permitindo aos gestores das empresas uma nova camada de pesquisa de informação. Em todo o Brasil, já são mais de 200 empresas utilizando pelo menos, uma das soluções da marca SA.A participação da Interact na CeBIT na Alemanha, é fruto da parceria e do programa de internacionalização com a ESICenter Brasil, UNISINOS e SOFTSUL. Este ano, cinco empresas da área de Tecnologia da Informação, estarão representando o Brasil na feira, que em 2008, reuniu 495 mil visitantes e somou investimentos em projetos no montante de EUR 10 bilhões. Com a participação nesta importante feira, a Interact pretende formar alianças estratégicas e iniciar um trabalho de prospecção com o mercado europeu. (Fonte: AHK/Porto Alegre)

São Paulo/SP – Da redação
Sonda anuncia reestruturação corporativa e unificação das áreas comerciais
A
Sonda Procwork anunciou uma reestruturação corporativa. A empresa reduziu suas áreas de negócios de 11 para apenas três, sendo que a área comercial foi totalmente unificada. Segundo José Ruy Antunes, vice-presidente de vendas da companhia, a mudança foi fundamental para permitir o crescimento de 20% obtido no ano passado. Com a união das áreas comerciais, a companhia, que apostava na venda dividida por linha de produto, fez com que seu time de vendas, trabalhasse para comercializar o portfólio completo de produtos, flexibilizando as operações. O executivo afirma que uma das principais apostas da empresa está no setor de BPO - Business Process Management. "O mercado caminha nessa direção", diz. A área, uma das três que permaneceram, juntamente com os setores de serviços tradicionais de tecnologia da informação e de soluções, responde por apenas 5% dos negócios. Mas a expectativa é que o segmento chegue ao mesmo patamar dos outros em alguns anos. A empresa possui um centro de serviços compartilhado para a oferta de BPO na cidade de Gaspar, Santa Catarina, que conta com cerca de 250 funcionários internos e 80, trabalhando remotamente.

Porto Alegre/RS – Da redação
Advanced IT apresenta seus produtos no Oracle OpenWorld Latin América 2009
A Advanced IT, especializada em serviços e soluções voltadas para o gerenciamento, integração e compartilhamento de informações estratégicas, apresenta seus produtos na terceira edição do Oracle OpenWorld Latin América, maior evento de negócios e tecnologia promovido pela Oracle, que acontece do dia 10/3 a 12/3, no Transamérica Expo Center de São Paulo.
O Oracle OpenWorld Latin América é o mais importante evento de tecnologia da comunidade Oracle e reúne diversos usuários, clientes, parceiros de negócios, desenvolvedores e executivos de TI. Durante o evento, os participantes têm oportunidade de aprender e interagir não só com especialistas do setor, como também, com profissionais de toda América Latina, através de networking. Durante o evento, os participantes conhecem as últimas Tecnologias e Aplicativos Oracle, e são informados das previsões quanto ao futuro da tecnologia e dos negócios. Mostrando suas inovações, a Advanced IT estará presente no stand 302, expondo os Sistemas de Recomendações e de Gestão Estratégica, além dos serviços de Unidade de Infraestrutura e Unidade de Projetos e Consultoria.
O Sistema de Recomendações dispõe de indicadores e relatórios para potencializar a inteligência competitiva da empresa. As recomendações são baseadas em critérios com a finalidade de filtrar conteúdo por perfil de usuário, mapear comportamentos para apoiar decisões, identificar e gerar ofertas de conteúdo personalizadas. O Sistema de Gestão Estratégica trata-se de um aplicativo que auxilia os gestores a medir e visualizar a performance da empresa, de maneira organizada e automática, relacionando-a ao planejamento estratégico já estabelecido.
O serviço de Unidade de Infraestrutura baseado em ITIL, tem mais de 30 serviços, como Gestão Total de Banco de Dados, Gestão Remota de Banco de Dados, Gestão Total de Servidor de Aplicação, Projeto em Oracle RAC, Consultoria de Administração de Banco de Dados, entre outros. Já a Unidade de Projetos e Consultoria tem foco em Java, BI, EPM e SOA, oferecendo consultoria em Tecnologias de desenvolvimento, como Java e Oracle, além de Projetos de Fábrica de Software.
Para Advanced IT esse encontro é uma grande oportunidade de estar a par dos importantes lançamentos Oracle e estar presente no encontro das principais referências de desenvolvedores do mundo. (Fonte: Comunicative+Ideali)


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MERCADO ONLINE (Especial)


São Paulo/SP – Da redação
Karl Albrecht desvenda dez mitos sobre a internet
É verdade que todos estão usando a internet? Que a internet será uma grande força democratizante? Que a informação digital eliminará os livros? Que as ligações telefônicas via web aniquilarão as companhias telefônicas? Estas e outras "verdades" sobre a web são discutidas e desvendadas no artigo "Dez mitos da internet", do especialista Karl Albrecht.

Sobre Karl Albrecht - Guru futurista, Karl Albrecht é reconhecido internacionalmente como o pioneiro da "revolução dos serviços". Preside o conselho de administração do grupo Karl Albrecht International, que abrange firma de consultoria, empresa de organização de seminários e editora, e tem como clientes empresas do porte de Xerox, IBM, Volkswagen, Du Pont, Shell e Chrysler. O especialista é autor de mais de 20 livros, vários deles lançados no Brasil, como "Radar Corporativo", "Revolução nos Serviços", "A Única Coisa que Importa", "Serviços Internos", "Programando o Futuro" e "Agregando Valor à Negociação e Serviços com Qualidade", entre outros. Pode-se dizer que foi um dos primeiros céticos sobre a Internet. Quando todo mundo achava que só havia o cenário cor-de-rosa em torno da rede mundial dos computadores, Albrecht já apontava algumas áreas cinzentas, expressando suas dúvidas e desconfianças com irreverência.

Os Mitos da Internet
Os computadores e as redes de informação chegaram para ficar. Esses mecanismos trouxeram ganhos para os negócios, para a educação e para a vida privada, mas os benefícios - e problemas - ainda por vir estão seguramente, além de nossa imaginação. Mesmo assim, poucos avanços em nossa cultura desfrutaram tanta isenção de análise lógica como a loucura pela Internet. Apesar de sinais claros de que a rede mundial de computadores não sobreviverá como uma estrutura monolítica de informação, a moda continua como uma força indomável a devorar tudo em seu caminho [este artigo foi publicado em julho/agosto de 1998].
A confluência de propagandistas da "teologia Internet", também conhecidos como "conspiração minha-nossa!" ("Gee-Whiz", no original), vem obtendo notável sucesso ao vender suas idéias para jornalistas, personalidades políticas e grande parte do público. Essa "teologia", no entanto, está equivocada na essência, distorcida por filtros do pensamento tecnológico e dos valores da classe média alta. Além disso, ignora uma visão mais ampla de cultura, necessidades humanas e necessidades empresariais.
A maioria dos benefícios atribuídos à atual estrutura da Internet por esse grupo de pessoas, provavelmente não se concretizará. Há pelo menos dez mitos sobre a rede mundial de computadores que são amplamente aceitos, mas que não se confirmam na prática.

Os dez mitos da web
Mito nº 1: todos estão usando a Internet. Os propagandistas da rede reivindicam uma população online de 40 milhões ou mais de pessoas. Não acredito nem por um segundo nesse número. Sem comprovação, é difícil validar qualquer alegação do gênero, embora a maioria das pessoas pareça aceitá-la sem questionamento. Isso inclui apenas as contas ativas da Internet ou todas as pessoas que possivelmente, estariam conectadas? Qualquer um com um microcomputador e um modem? A família toda se houver um micro na casa? E que padrão de atividade define um usuário? Diário? Semanal? Mensal? Uma vez na vida? Até Andrew Grove, presidente da Intel e respeitado guru da revolução digital, reconheceu que se conecta a Internet "talvez duas horas por mês". A cobertura jornalística passa a impressão de que todo adolescente dos EUA navega pela rede. E estamos ainda longe disso.

ito nº 2: o número de usuários crescerá sem limites. Esse é um caso claro de projeção prematura. É a mesma psicologia que impulsionou todas as ondas imobiliárias, as euforias dos mercados de ações e loucuras históricas como o "Surto das Tulipas" da Holanda, da década de 1630 (veja quadro na pág. 100 com glossário) ou o "O Conto do Mar do Sul", no Reino Unido de 1720. Nada deve ser elevado aos céus, e quem não entende o Princípio da Curva S, acaba aprendendo na prática.

Mito nº 3: a Internet será a "grande força democratizante". Na verdade, ela pode ter efeito exatamente oposto. Ela pode aumentar a disparidade entre os que têm e os que não têm. Apesar dos comerciais politicamente corretos, que mostram uma encantadora menininha negra na África se conectando a Internet, os pobres e os desnorteados não serão alçados de suas circunstâncias econômicas pelo computador ou pela Web. Eles estão presos a um paradigma muito diferente. A visão da classe média alta, de que tudo que é preciso fazer é "dar-lhes computadores", cheira novamente a Grande Sociedade. É o equivalente cibernético de "que comam brioches".

Mito nº 4: a Internet é uma comunidade mundial. Um famoso pôster do personagem de quadrinhos Dilbert, pergunta: "E se Deus for a consciência que se criará quando um número suficiente de pessoas estiver conectado à Internet?". Esse é um pensamento fanático da mais alta perversidade e passa por todos os testes de admissão à mentalidade dos cultos religiosos. Aí está uma demonstração perturbadora da visão mundial narcisista e auto-adulatória dos que se consideram iluminados, uma irmandade especial detentora de segredos não acessíveis aos comuns dos mortais. À medida que a Internet começar a se "desconstruir" e seus clientes mais prezados, forem para outro lugar, na inevitável busca da qualidade, a única "comunidade" restante será a dos pervertidos, pornografistas, pedófilos, cafetões, piratas e uma miscelânea de desnorteados e descontentes.

Mito nº 5: a rede mundial revolucionará o marketing. Nem que a vaca tussa. Esse é o mais sagrado dos cânones da "teologia Internet" e é também, o menos provável de se concretizar. Na maioria, os que vendem coisas online são pessoas da Internet, negociando umas com as outras. Com poucas exceções, o marketing das homepages, o marketing de mala direta em massa e as compras online, são - e continuarão sendo - uma grande sonolência. Muitas das grandes empresas encaram sua página corporativa na Internet como um modismo ligeiramente mais sofisticado.

Mito nº 6: a Internet eliminará os intermediários. Presumivelmente cada uma dos 40 milhões, 50 milhões ou 100 milhões de pessoas na Internet, pode fazer negócios diretamente com cada uma das outras. Se você quiser vender seu carro, basta mandar uns 10 mil anúncios por correio eletrônico e os interessados irão até sua página na Web. Isso pode até funcionar em uma população ao redor de mil pessoas. Mas com milhões de usuários o engarrafamento de informações ainda fará do classificado de US$ 5 no jornal, uma opção melhor. Esse mito é um exemplo típico da aplicação do pensamento da "Segunda Onda", ou seja, marketing de massa, em um fenômeno de "Terceira Onda", de marketing personalizado. É como um gigantesco programa de entrevistas sem entrevistador. A vasta gama de fontes de dados da mais alta qualidade por si só aumentará a demanda por intermediários, em vez de reduzi-la.

Mito nº 7: a informação digital eliminará os livros. Uma das lojas mais conhecidas da Web é paradoxalmente, uma que vende livros (a Amazon). Tais vendas estão subindo constantemente, em quase todos os gêneros, e os clientes continuam transbordando nas megalivrarias. Enquanto isso, quase todos os principais editores de CD-ROM vêm acumulando prejuízos. Os clientes parecem nem ligar e isso levou as empresas a cortar investimentos nos produtos digitais não-impressos. Quais os poucos produtos de sucesso em CD? Os jogos. A Web é um meio de entrega ideal para material de contracultura de todos os tipos, como manifestos anarquistas, software pirateado e outras falsificações, além da vociferação dos descontentes que sofrem da síndrome de inadequação. As editoras comerciais fornecem exatamente o que os amadores não conseguem, ou seja, produtos de informação bem concebidos, bem produzidos e de alta qualidade que exigem talento e investimento. Os livros continuarão existindo, por razões tanto humanas como comerciais.

Mito nº 8: todos vão poder se tornar editores. Isso, infelizmente, é verdade. Contudo, apenas se definirmos "edição" em termos bastante restritos. O presidente dos EUA tem uma homepage. A Nasa idem, e a Associação Americana de Amor ao Menino-Homem, também. O mesmo vale para o assassino Charles Manson. E para Edgard Malvern. Você não conhece Malvern? Nem eu. A Internet está em um estágio terminal de poluição de informação exatamente porque, qualquer vagabundo pode despejar suas porcarias no rio cada vez mais cheio de ciberlixo. É a Lei da Informação de Gresham, e seus efeitos já são aparentes. A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que estendeu a proteção da Primeira Emenda da Constituição aos operadores de sites, que divulgam material pornográfico online para crianças, fará mais para apressar o declínio da Internet em sua forma atual, do que qualquer lei que o Congresso possa promulgar. Essa mesma "democracia" condenará a Internet ao papel de parque de diversões digital. Os sites terão toda a liberdade de expressão que quiserem e os fornecedores de produtos online de qualidade ficarão com todos os clientes de maior discernimento. Os especialistas universitários que construíram a Internet original, estão trabalhando na "Internet 2" para atender a suas necessidades específicas. Preste atenção também, no importante papel que as bibliotecas públicas desempenharão quando a qualidade se tornar um fator decisivo. Albert Einstein uma vez comentou: "Eu aceito a alegação de que um espertinho é 'tão bom quanto' um gênio, mas não concordo que dois espertinhos sejam 'melhores' do que um gênio".

Mito nº 9: o NetPhone acabará com as companhias telefônicas de interurbanos. A perspectiva de ligar um microfone em seu computador e conversar com seus amigos do mundo inteiro, a um custo praticamente zero, é propalada por várias companhias que fabricam tais produtos. No entanto, o desempenho desses produtos está indefinidamente comprometido pela estrutura técnica da rede, e a alegada vantagem de custo parece mais uma miragem. O uso intenso da Internet será considerado abuso dos serviços telefônicoslocais. Os usuários não pagam um centavo às companhias pelo acesso. O dinheiro vai para os operadores de computador e a maioria, cometeu o erro fatal de oferecer tempo online ilimitado, por uma quantia mensal fixa. Ilimitado, para muitos viciados em Internet, significa 24 horas por dia. Muitos deles deixam o computador conectado mesmo quando saem de casa, estrangulando as linhas telefônicas de tal forma, que outros clientes não podem fazer chamadas. As telefônicas locais e outras compatibilizarão o preço do serviço para recuperar seus custos. O NetPhone continuará sendo um brinquedo de fanáticos, mesmo que suas limitações técnicas sejam superadas.

Mito nº 10: o NetComputer será a próxima grande revolução. O computador da Internet, ou NetComputer, ou NetPC, será um brinquedinho de baixo preço e capacidade pequena. O usuário se conectará a rede e utilizará o software residente, instalado em computadores distantes. As informações desejadas chegarão embaladas em seu respectivo programinha, que se ativa no momento da chegada, executa as funções necessárias e, então, desaparece. Esse conceito tem brechas demais para serem enumeradas rapidamente. Sua falha fatal, no entanto, é que ele é um produto político, bolado por um grupo de executivos do Vale do Silício para quebrar o domínio mundial da Microsoft no mercado de software. Seus defensores aprenderiam uma difícil lição sem muitos problemas, se estudassem um produto lançado pela IBM no início da década de 80, chamado PC Junior. Era um projeto modesto, de baixo custo, que se parecia mais com um brinquedo do que com um computador. A suposição de que uma multidão estava esperando por computadores domésticos, quando os preços baixassem, não se confirmou. Após uma campanha publicitária fracassada que trazia um personagem de Charles Chaplin e criancinhas encantadoras, a IBM enterrou a idéia, junto com US$ 100 milhões. Destino semelhante aguarda a tão propalada Web-TV, uma tentativa de vender um produto barato que transforma a TV em um computador, ou vice-versa.
A terrível verdade - A realidade nua e crua é que nem todo mundo no planeta aprecia um computador ou está delirando para "navegar na Net". Em verdade, a maioria nem quer. (Fonte: Folha Online)


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LOGISTICA & infra-estrutura


Xangai/China - Da redação (SP)
A ProLogis Asian Operations anuncia um melhor posicionamento da marca corporativa
A empresa, antes conhecida como ProLogis Asian Operations, teve a sua marca alterada para "Global Logistic Properties". Trata-se de um passo importante para a provedora de infraestrutura industrial e de logística, continuar a manter sua presença líder no mercado da China e do Japão, anunciou a Global Logistic Properties, ontem. O logotipo da GLP, que foi recentemente lançado, sugere elementos importantes da "conexão global" e do "caminho logístico" na marca, declarou a empresa. A equipe de gestão da ProLogis China se mantém inalterada como GLP. O presidente do conselho e CEO da ProLogis, Jeffrey H. Schwartz, atuará como presidente do conselho da GLP, e Ming Mei, ex-CEO de Mercados
Emergentes da Ásia e da ProLogis China, é o presidente da GLP. "Estamos empolgados com o lançamento da nova marca 'Global Logistic Properties' na China e no Japão, pois marca um novo ponto inicial para a equipe dar continuidade aos seus esforços em garantir a consistência dos nossos ativos de qualidade internacional, bem como para explorar novas oportunidades comerciais", declarou Jeffrey H. Schwartz, presidente do conselho da GLP. "O conhecimento sólido que a nossa parceira, a GIC RE, tem em relação ao setor imobiliário nesta região, também é ideal para a equipe continuar o seu crescimento na China, independentemente da crise financeira global", Jeffrey comentou.
Seek Ngee Huat, presidente da GIC RE, disse, "Na qualidade da maior provedora de infraestrutura industrial e de logística da Ásia, a GLP está bem posicionada para atender às necessidades de longo prazo da sua carteira de clientes diversos e que aumenta com bastante rapidez. Acreditamos muito no desenvolvimento do negócio de logística na China e que a GLP desempenhará um papel significativo em seu progresso e desenvolvimento". Em um voto maior de confiança no brilhante futuro da China, no que tange o setor de logística global, a GLP assumiu 50% de interesse nos 676.000 m² da carteira industrial, totalizando 1,5 bilhão de RMB da Genway Group, uma construtora imobiliário líder e abrangente, localizada na província de Jiangsu. As instalações atendem atualmente clientes multinacionais como a Philips, Panasonic, Samsung, AMD e Schneider, etc. "A empresa continuará a enfocar no atendimento ao cliente, ao mesmo tempo em que buscará oportunidades no atual ambiente econômico", disse Ming Mei, presidente da GLP. A empresa continuará a manter sua marca chinesa original, a "Pu Luo Si", informou a GLP.
Sobre a Global Logistic Properties - A GLP é a maior provedora de infraestrutura industrial e de logística da Ásia, com bilhões de dólares norte-americanos em ativos sob sua gestão em 26 mercados na região. Na China, a GLP controla 60 parques logísticos em 18 cidades chinesas importantes, abrangendo todos os principais centros de logística da China. Sua carteira completa e sob construção, totalizou 3,29 milhões de m² ao final de janeiro. As instalações estão localizadas nas cidades de Pequim, Chengdu, Chongqing, Dalian, Foshan, Guangzhou, Hangzhou, Jiaxing, Ningbo, Nanjing, Qingdao, Shanghai, Shenyang, Shenzhen, Suzhou, Tianjin, Wuxi e Zhuhai. A GLP também controla 72 parques logísticos no Japão, com uma carteira que totaliza cerca de 2,5 milhões de m². As instalações estão localizadas nos principais mercados de Tóquio, Osaka, Nagoya, Sendai, Sapporo, Niigata, Fukuoka e Hiroshima.
Sobre a GIC Real Estate Pte Ltd (GIC Real Estate) - A GIC Real Estate é a divisão de investimentos imobiliários da Government of Singapore Investment Corporation. O objetivo da empresa é investir globalmente em ativos imobiliários e relacionados com o setor imobiliário fora da Cingapura. A GIC Real Estate gerencia uma carteira de bilhões de dólares provenientes de investimentos diretos e indiretos feitos em propriedades, com cerca de 300 investimentos em mais de 30 países. É um dos maiores investidores institucionais da Ásia e no momento, se classifica entre as 10 principais firmas de investimento imobiliário global do mundo. (Fonte: PR Newswire)

São Paulo/SP – Da redação
VarigLog entra com pedido de recuperação judicial
A VarigLog entrou ontem com um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial de São Paulo. Em nota, a companhia informou que fez o pedido "em busca de fôlego para superar os sucessivos obstáculos em sua trajetória". Caso a Justiça aceite o pedido, as cobranças e os processos contra a companhia, ficam suspensos durante um prazo de 180 dias. A empresa deverá elaborar um plano de recuperação que precisa ser aprovado pelos credores. A VarigLog afirma que manterá operações a partir de Guarulhos e Viracopos para algumas cidades do país, para Buenos Aires e também, para Santiago do Chile.
A empresa já vem enfrentando dificuldades há vários meses e, ao recorrer à Justiça, repete a trajetória de sua antiga controladora, a Varig. Em 2005, a empresa de transporte de cargas foi colocada à venda pela Varig, com a VEM - Varig Engenharia e Manutenção -, como uma das tentativas de capitalizar a companhia e viabilizar a sua recuperação.
A VarigLog acabou ficando com a Volo do Brasil e tinha como acionistas três empresários brasileiros (Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel) e o fundo de investimento americano Matlin Patterson. Os sócios se desentenderam e, após uma longa disputa judicial travada por conta da cobrança de recursos, os empresários brasileiros foram afastados da gestão da companhia aérea. A longa disputa judicial afetou o desempenho da empresa e dificultou o acesso a crédito. Além disso, a retirada dos brasileiros foi polêmica por conta do previsto no Código Brasileiro de Aeronáutica, que limita a participação de estrangeiros em companhias aéreas a 20%.
Em dezembro do ano passado, o juiz Carlos Dias Motta decidiu entregar a gestão da companhia para o Matlin Patterson, ao considerar que os sócios brasileiros praticaram gestão temerária. Atualmente, a presidente da empresa é Chan Lup Ohira, irmã de Lap Chan, representante do Matlin Patterson. Em entrevista à Folha no ano passado, Ohira disse que sua participação na empresa seria de 51% dos 80% que pertenciam aos sócios brasileiros. A ex-diretora da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil - Denise Abreu, disse em entrevista no ano passado, que a agência teria sido pressionada a aprovar a venda da empresa para os brasileiros e para o Matlin Patterson, pela Casa Civil. Afirmou ainda na época, que o processo sofreu a interferência do advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula. A Casa Civil e o escritório de Teixeira negaram as acusações.
Desde o ano passado, a VarigLog vinha enfrentando sérios problemas, como suspensão de serviços e arresto de aeronaves por falta de pagamento a fornecedores e prestadores de serviços. Os funcionários também ficaram com salários atrasados, enquanto centenas de outros foram demitidos.

Vila Velha/ES – Da redação (Rio)
Oiltanking inaugura terminal no ES
A empresa de logística Oiltanking realiza no dia 11/3, a inauguração de seu novo terminal de armazenagem e distribuição de graneis líquidos, em Vila Velha/ES. Maiores informações pelo fone: 27 3319.8110.

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ENERGIA


São Paulo/SP – Da redação
IBDE promove cursos nas áreas de energia, petróleo e gás
O IBDE - Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia - vai promover cursos rápidos para as áreas de energia, petróleo e gás. As aulas serão realizadas na sede do IBDE, das 19h30min às 21h30min. Ao termino, serão conferidos certificados de participação. De 23/3 a 27/3 o curso vai abordar Contratos do Setor de Energia Elétrica. De 13 a 17 de abril, é a vez Contratos do Setor de Petróleo e Gás (módulo 1). Processo Administrativo nas Agências Reguladoras será tema abordado nos dias 26/5, 28/5 e 30/5. Já a Regulação do Etanol e dos Biocombustíveis, será assunto discutido nos dias 25/6 a 27/6. O investimento em cada curso é de R$ 143 para os associados ao IBDE e R$ 165, para os não associados. A reserva da vaga pode ser feita pelo e-mail cursos@ibdenergia.org.br ou pelo telefone +55 11 3284.1512. (Fonte: Assessoria de Imprensa do IBDE)

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MERCADO DE LUXO


Milão/Itália
Câmara nacional de moda italiana firma acordo com a Espanha
A Câmara Nacional de Moda Italiana e a Associação de Criadores de Moda da Espanha firmaram na terça-feira, um acordo que visa regulamentar as regras do setor e estabelecer uma cooperação para o desenvolvimento do mesmo. O tratado é parecido com o que a Itália estabeleceu com a França em 2000, o qual foi reafirmado em 2005. "Na Europa, a Espanha é o terceiro país mais importante do setor", explicou o presidente da entidade italiana, Mario Boselli, ressaltando que "o primeiro objetivo do acordo é instituir um diálogo por meio de encontros periódicos, em que podemos encontrar novos âmbitos de colaboração". O documento também pretende harmonizar os calendários de eventos de moda, adotar as normas de importação sobre a obrigatoriedade de origem dos produtos e lutar contra a anorexia. O presidente da associação espanhola, Modesto Lomba, afirmou, por sua vez, que "em um momento de dificuldade, é importante que a Europa fique unida para promover e apoiar o desenvolvimento deste setor, culturalmente e economicamente". Na segunda-feira, dia 2/3, a prefeita de Milão, Letizia Moratti, mostrou-se otimista em relação ao desempenho do setor diante da crise econômica. Letizia afirmou que a região da Lombardia fechou o ano passado, com 340 novas empresas e um aumento de 2,9% nos lucros. "Isto demonstra a vitalidade do setor", defendeu. (Agência ANSA)

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EXPEDIENTE


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