I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 162| Ano I

Brasília/DF – Da Redação
Curado afirma que Embraer não vai rever demissões
O presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou ontem à tarde, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, que a empresa não irá rever as 4.270 demissões anunciadas na semana passada. Ele explicou que a empresa teve de reduzir o seu quadro de pessoal em razão da significativa queda nas encomendas de aviões no mercado externo. Segundo ele, mais de 80% das receitas da empresa são de compradores internacionais. Curado afirmou que assim que houver uma recuperação do mercado de aviação, a empresa poderá recontratar os funcionários demitidos. "Assim que as encomendas voltarem, temos todo o interesse em fazer contratações", afirmou em breve entrevista no Palácio do Planalto.
Houve uma queda em 30% nos pedidos que vão até 2012 e, segundo ele, a empresa está sentindo o impacto da retração do mercado mundial desde julho do ano passado. O presidente da Embraer informou que não houve uma discussão prévia com o governo sobre as demissões e o Palácio do Planalto, só foi comunicado da decisão um dia antes. Curado justificou o fato de não ter tido uma discussão prévia com o governo porque a empresa entende que o Estado, por meio do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, e de financiamentos às exportações, já tem cumprido seu papel. "O problema não é do governo, nem do mercado brasileiro, é do mercado mundial", disse.
Curado informou que o presidente Lula pediu informações detalhadas sobre as demissões e fez um apelo para que a empresa possa dar um apoio adicional aos demitidos. A Embraer, segundo o presidente da empresa, já garantiu por um ano as despesas com o plano médico dos funcionários demitidos. Quanto ao pedido de Lula, Curado disse que será analisado.
Na reunião, que durou mais de duas horas, na tarde de ontem, participaram pelo governo, além de Lula, os ministros: Guido Mantega, da Fazenda, Dilma Rousseff, da Casa Civil e Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Pela Embraer, além de Curado, estavam presentes o presidente do Conselho Administrativo, Maurício Botelho, o vice-presidente de Assuntos Corporativos, Horácio Forjaz, e o vice-presidente Financeiro, Luiz Carlos Siqueira.

Brasília/DF – Da redação
Mercado projeta menor Selic da história; previsão do PIB mantém 1,5%
Economistas ouvidos pelo Banco Central rebaixaram ainda mais a previsão para a taxa básica de juros do país no final de 2009. As projeções para a chamada "Selic" caíram de 10,50% (expectativa da semana anterior) para 10,38%. Se confirmada, será a menor taxa da história do Copom - Comitê de Política Monetária. O Comitê volta a se reunir em março. Analistas do mercado financeiro esperam por uma queda dos atuais 12,75% para 11,75%. Os especialistas também mantiveram a previsão de crescimento de 1,5% do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro para 2009. De acordo com a pesquisa semanal Focus, o país deve crescer 3,6% no ano que vem.
Inflação - Para 2009, a expectativa para o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, que serve como meta para o BC, caiu de 4,69% para 4,66% - o centro da meta de inflação é de 4,5%. Já a previsão para 2010 é de 4,5%.
A previsão para o IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - caiu de 4,57% para 4,55% para este ano. Já o IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado - passou de 4,25% para 4,24% e o IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômica - se manteve em 4,50%.
Para o dólar, a previsão para o fim de 2009 se manteve em R$ 2,30. Para 2010, caiu de R$ 2,28 para R$ 2,27. Já a expectativa para o saldo da balança comercial caiu de US$ 14 bilhões para US$ 13,60 bilhões. A previsão para o déficit em conta corrente, neste ano, ficou em US$ 25 bilhões. A estimativa de investimentos estrangeiros diretos se manteve em US$ 23 bilhões. A previsão para a relação dívida/PIB caiu de 36,2% para 36,1%.

Tóquio/Japão
OMC diz que a conclusão da Rodada Doha é essencial para superar a crise
Um acordo para liberalizar o comércio mundial estimularia a economia mundial e ajudaria a superar a crise, insistiu na quarta-feira, em Tóquio, o diretor geral da OMC - Organização Mundial do Comércio -, Pascal Lamy, que voltou a defender a conclusão das negociações da Rodada Doha de liberalização comercial global. "Atravessamos uma crise inédita. Nunca tivemos um terremoto econômico desta magnitude", afirmou Lamy. "É preciso concluir a rodada de Doha para reativar a economia mundial." "Fizemos 80% do trabalho, e como sempre, os 20% restantes, representam uma complexa coordenação técnica entre especialistas, mas em certa etapa é necessário um empurrão político para forjar um compromisso", afirmou. As negociações iniciadas no final de 2001, entre os países membros da OMC na capital do Qatar, Doha, estão paralisadas, sobretudo pela recusa de alguns países a reduzir as tarifas sobre produtos importados, considerados estratégicos para os produtores locais.
Protecionismo
Na segunda-feira, dia 23/02, Lamy pediu "disciplina coletiva" para afastar a tentação do protecionismo como resposta à crise econômica mundial. "Se prejudicarem as importações, suas exportações serão prejudicadas", disse Lamy, citando como exemplo a polêmica cláusula "Buy American" ("Compre Produtos Americanos", em tradução livre) do plano americano de estímulo econômico. Lamy também defendeu na ocasião, em uma passagem por Seul/Coreia do Sul, a conclusão da Rodada Doha - que, segundo ele, é a "melhor garantia política existente no mercado contra as iniciativas protecionistas". (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP – Da redação
Citi destaca oportunidades na América Latina, mas mantém cautela sobre Brasil
Avaliando possíveis estratégias e a situação atual dos mercados, a equipe de analistas do Citi ressaltou possíveis oportunidades para compra nos momentos de baixa, mas manteve posição cautelosa em relação ao desempenho do mercado brasileiro. Na avaliação de Tobias Levkovich, neste momento de crise, as pessoas têm buscado posições mais defensivas de modo geral, em empresas com balanços mais equilibrados, além de focar seu interesse na descoberta do momento em que a recuperação definitiva ocorrerá.
Negligência - O relatório revela que este tipo de interesse pode negligenciar tanto possibilidades de perdas, como de ganhos. Além de ressaltar que os ciclos negativos poupam pouquíssimas ações, este tipo de visão foca demasiado o risco de perdas, em detrimento do potencial de recuperação. A seu ver, este é um dos motivos que pressiona papéis de empresas mais sensíveis aos ciclos econômicos - "algo não totalmente surpreendente, uma vez que o ambiente de negócios internacional entrou em colapso". Deve ser dada atenção aos fundamentos, capazes de revelar oportunidades, mas ainda assim, "torcer é inapropriado", afirma o estrategista.
América Latina - Também chama a atenção da equipe do Citi, o desempenho resistente dos mercados latino-americanos frente às novas mínimas históricas atingidas nos últimos dias em Wall Street. Na liderança deste movimento, fortes ganhos, tanto nas bolsas mais ligadas aos ciclos econômicos, como Brasil e Peru, quanto nos mercados considerados mais defensivos, como Chile e Colômbia. Como destaque negativo encontra-se o mercado de ações mexicano, por conta de sua grande conexão com os EUA. Todavia, constitui uma exceção. O cenário mais provável, traçado pelo analista Geoffrey Dennis, é formado pela baixa probabilidade de um colapso dos mercados latino-americanos, pois mesmo fortes baixas seriam limitadas pela grande atratividade dos valuations. Entretanto, por mais positiva que seja a visão, Dennis afirma "manter-se, por enquanto, mais defensivo", ressaltando sua expectativa neutra em relação ao Brasil, abaixo da média para o desempenho do México e acima da média para Chile e Colômbia.

São Paulo/SP
AmBev: fundo KPS ficará com licença da Labatt nos EUA
A fabricante de bebidas AmBev informou na segunda-feira, dia 23/02, em comunicado encaminhado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, que o fundo que compra participação em empresas (de private equity) KPS Capital Partners, receberá a licença exclusiva das cervejas da família Labatt nos EUA. Segundo a companhia, a KPS receberá da subsidiária Labatt Brewing Company Limited a licença para produzir as cervejas da família Labatt nos EUA ou no Canadá, "exclusivamente para venda para consumo nos EUA, incluindo o direito de utilizar as marcas e a propriedade intelectual necessárias para tal atividade". A Labatt Brewing Company produzirá e fornecerá as cervejas Labatt para a FPS por até três anos, período após o qual o fundo de private equity passará a ser responsável também, pela produção da bebida. "Essa operação não afetará as cervejas da família Labatt no Canadá, ou em qualquer outro país fora dos EUA, e também não afetará as marcas Kokanee, Alexander Keiths, Brahma ou quaisquer outras marcas, exceto as cervejas da família Labatt", informa a AmBev. (Agência Estado)

San Francisco/EUA
Principal jornal de San Francisco tenta evitar quebra com corte de empregos

O grupo de imprensa Hearst Corporation anunciou na terça-feira, 24/02, um corte significativo de empregos no jornal "San Francisco Chronicle", com o objetivo de reduzir custos e evitar o fechamento do principal jornal da cidade, no Estado da Califórnia (costa oeste dos EUA). "Sem as mudanças que pedimos à diretoria do Chronicle, nos vemos diante das opções de buscar um comprador ou, caso não o encontremos, de fechar o jornal", declarou o diretor geral do grupo Hearst, Frank Bennack. De acordo com o Hearst, o "San Francisco Chronicle" acumula prejuízos desde 2001, antes do País ser afetado pela crise financeira. No ano passado, o jornal registrou perdas de US$ 50 milhões e as perspectivas para 2009 são ainda piores. Bennack declarou que um acordo é necessário nas próximas semanas para evitar a venda ou o fechamento, além de ter destacado a necessidade de demissões. "É uma realidade da vida, devemos viver segundo nossos meios, algo que não fizemos nos últimos anos", afirmou o presidente do "San Francisco Chronicle", Frank Vega. (Agence France Presse/AFP)

Pequim/China
Vale aceitaria queda de 10% no preço do minério de ferro
O diretor-executivo da Associação de Aço e Ferro da China (Cisa, na sigla em inglês) e presidente da Associação de Metalurgia do país, Zou Jian, disse que a mineradora brasileira Vale, está preparada para assinar um contrato de fornecimento de minério de ferro com os chineses imediatamente, caso estes aceitem um corte de 10% no preço da matéria-prima (commodity). Mas as siderúrgicas da China querem uma redução de 30% a 50% em relação às cotações recordes praticadas no ano passado, disse Zou. Ele afirmou que as mineradoras anglo-australianas BHP Billiton e a Rio Tinto, não fizeram suas ofertas de preços. Como os chineses estão relutantes em aceitar até mesmo um corte de 10%, a Vale agora parece esperar a posição que as outras duas mineradoras irão tomar. A Vale conseguiu no ano passado, aumentos de 65% a 71% dos preços dos minérios, em relação aos níveis de 2007. A Rio Tinto e a BHP Billiton depois conseguiram aumentos de 85% em média. Quando isso ocorreu, a Vale tentou obter um reajuste adicional de 10%, o que provocou protestos entre as siderúrgicas chinesas.
Sonho - Autoridades chinesas afirmam que as negociações deste ano deverão se arrastar. O secretário-geral da Cisa, Shan Shanghua, refutou as notícias de que as três maiores mineradoras do mundo estão pedindo às siderúrgicas chinesas, um aumento de 5% para o preço do minério de ferro nas negociações contratuais deste ano. Ele descreveu este plano, caso exista, como "sonhar acordado". "Eu não ouvi essa proposta", disse ele. "Um aumento? Quem aceitaria um aumento? Isso é sonhar acordado. Não é possível. A questão é quanto o preço irá cair, não se ele irá subir ou descer." A vantagem da China em pedir uma diminuição dos preços do minério parece ganhar força, já que os preços do aço também seguem em baixa. A siderúrgica Shougang Group, por exemplo, reduziu a cotação de bobinas laminadas a quente este mês, em 400 yuans (US$ 58,5) a tonelada e a Tangshan Iron and Steel, em 260 yuans a tonelada. As taxas de frete também seguem em baixa. (Agência Dow Jones)

São Paulo/SP – Da redação
Indústria farmacêutica considera a crise coisa do passado
Empresários da indústria farmacêutica estão cautelosos nas previsões para este ano, mas mantêm a visão otimista. Para o presidente executivo da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica, Ciro Mortella, os números do setor mostram que a crise já passou, e que o momento é de olhar no longo prazo. Mortella diz que o crescimento em 2008 foi o mesmo de 2007. Mas o que poderia ser motivo de queixa, na verdade, é visto como uma vitória. Ajudou também o fato de os produtos serem de primeira necessidade e, portanto, dificilmente são cortados pelos consumidores, lembra Mortella.


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ESPECIAL - Fraude


São Paulo/SP – Da redação
Epson acusa filial brasileira de inflar lucros em US$ 42 milhões
A Epson, famosa no Brasil pela fabricação de impressoras, revelou ontem à tarde, dia 25/02, um suposto esquema envolvendo sua subsidiária no País. De acordo com a companhia, os lucros da empresa no Brasil foram inflados em US$ 42 milhões (cerca de R$ 100 milhões) nos últimos nove anos, devido à prática de elevar artificialmente, os valores de contas a receber e à manipulação de dados financeiros. Em nota, a Epson afirma que três funcionários estão envolvidos com o esquema - os nomes não foram revelados. A empresa diz que o "incidente" foi causado por um erro na realização de ajustes nos dados financeiros, para ajustar as diferenças nas práticas contábeis existentes entre as unidades do Brasil e dos EUA. "Para encobrir o erro, a equipe envolvida superestimou as contas a receber com o objetivo de proteger suas posições", diz a companhia.
A subsidiária do México também é acusada de um esquema similar, que elevou artificialmente, seus lucros em US$ 4,1 milhões em quatro anos. No caso mexicano, um funcionário teria manipulado os dados para dar a impressão de que o número de títulos vencidos e não pagos, estava diminuindo. "Essa situação se tornou possível devido à fraqueza nos controles internos das unidades da Epson no Brasil e no México e está relacionado ao gerenciamento de subsidiárias realizado pela Epson e sua diretoria para o continente americano", diz a companhia. A Epson afirma que estuda mudanças no seu sistema de gerenciamento para a região e que os funcionários acusados já foram demitidos ou afastados. A diretoria da empresa no Brasil não foi encontrada para comentar o assunto.


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MERCADO DE CAPITAIS


São Paulo/SP
Bovespa fecha com perdas de 1,25% em dia curto
As perdas acumuladas (7%) da semana passada, não pouparam a Bovespa de um novo dia de queda no pregão de ontem, dia 25/02. Com expediente mais curto (somente cinco horas) e Bolsas americanas em baixa, os investidores optaram pela ponta de venda, com destaque para as ações da Vale, que desabaram quase 5%. O câmbio fechou a R$ 2,37, num dia de poucos negócios.
- O termômetro da Bolsa,
o Ibovespa, encerrou o dia em baixa de 1,25%, aos 38.231 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 2,37 bilhões, um volume considerado significativo, que o pregão teve início somente às 13h (hora de Brasília). Neste mês, a Bolsa soma retração de 2,31%.
Análise - O volume mais forte foi justamente entre os investidores que optaram pela venda. Nós notamos que o giro arrefeceu bastante quando Nova Iorque subiu um pouco. As ações da Vale tiveram vendas pesadas, e também algumas ações de bancos.

Nova Iorque/EUA
Wall Street cai com alerta de Obama sobre supervisão
As Bolsas de Valores dos EUA fecharam em queda na quarta-feira, depois que o presidente norte-americano, Barack Obama, alertou sobre uma supervisão mais rígida para Wall Street, levantando o fantasma da uma regulação maior que investidores temem que possa enfraquecer os lucros.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, recuou 1,09%, para 7.270 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,14%, para 1.425 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,07%, para 764 pontos.
Análise - Perto do fechamento dos mercados, Obama disse que instituições financeiras que apresentem um sério risco para os mercados, devem ser sujeitas à forte supervisão do governo. "Sempre que houver uma questão sobre quão grande será o papel do governo... o mercado não gosta disso", disse Peter Kenny, diretor-gerente na Knight Equity Markets, na cidade de Jersey, New Jersey.Os negócios foram voláteis no dia de ontem, com as ações atingidas pela incerteza sobre o plano do governo para dar sustentação ao sistema bancário e pelas fracas vendas de casas. O mercado chegou a operar rapidamente em território positivo, depois que o governo deu detalhes sobre os testes de estresse de níveis de capital de bancos, com investidores apostando que bancos seriam capazes de resistir aos novos testes com relativa facilidade. No final, no entanto, os índices voltaram a cair.

Londres/Inglaterra
Bolsas europeias cairam ontem com perda em setores farmacêutico e de telecomunicações
As Bolsas europeias fecharam em baixa ontem, dia 25/02, invertendo a tendência do pregão durante a manhã. Os ganhos no setor financeiro acabaram ofuscados por perdas em setores como telecomunicações e farmacêutico.
- A Bolsa de Paris caiu 0,41% no índice CAC 40, indo para 2.696,91 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve baixa de 1,27% no índice DAX, operando com 3.846,21 pontos.
- A Bolsa de Milão registrou baixa de 0,95% no índice MIBTel, que foi para 12.494 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã caiu 0,84% no índice AEX General, que ficou com 220,69 pontos.
- A Bolsa de Zurique perdeu 0,43%, com 4.702,50 pontos, no índice Swiss Market.
- A exceção do dia foi a Bolsa de Londres, que fechou em alta de 0,85% no índice FTSE 100, indo para 3.848,98 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne ações das principais empresas europeias, fechou em baixa de 0,5%, indo para 716,15 pontos.
Entre as maiores perdas do dia estiveram as ações dos laboratórios farmacêuticos Roche (-3%), GlaxoSmithKline (-1,1%) e Novartis (-1,5%). Já no setor de tecnologia, caíram as ações da BT Group (-1,4%), Swisscom (-1,8%) e da France Telecom (-1,5%).
Análise – “Não vai haver sinais claros de otimismo no curto prazo. Estamos convencidos de que a pressão nos mercados financeiros vai continuar", disse o analista Romain Boscher, do Groupama Asset Management. "Estamos pessimistas sobre os bancos porque a exposição deles a diversos tipos de risco é muito alta."
- No setor financeiro, as ações tiveram ganhos com os rumores de que o governo britânico está preparando um pacote de resgate do setor bancário, de cerca de 500 bilhões de libras (cerca de US$ 728 bilhões). Entre os destaques estiveram os papéis do Barclays (+7,5%), Lloyds (+6,5%) e Royal Bank of Scotland (+4,5%). Já as ações da seguradora francesa Axa, caíram 3,8%; as do Swedbank caíram 5,5%; e as do KBC caíram 4,3%.
- Ontem à tarde, o ONS - Escritório Nacional de Estatísticas - informou que a economia britânica registrou contração de 1,5% no último trimestre de 2008, o que confirma a estimativa inicial e o aprofundamento do Reino Unido na recessão. Já o Destatis (Escritório Federal de Estatísticas, na sigla em alemão) informou que o PIB da Alemanha, caiu 2,1% no quarto trimestre de 2008, na comparação com o terceiro. O número confirma o índice provisório e representa a maior contração trimestral do PIB alemão desde a reunificação em 1990.

Tóquio/Japão
Bolsas asiáticas fecham em queda apesar de plano dos EUA para testar bancos
As Bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quinta-feira. Os investidores não encontraram motivos para confiar no plano de estabilização do setor bancário do governo americano.
- A Bolsa de Tóquio fechou praticamente estável, com 7.457,93 pontos no índice Nikkei 225, depois de ter subido mais de 1% durante o dia.
- As Bolsas de Seul (Coréia do Sul) e Hong Kong caíram cerca de 1%.
- Na Bolsa de Xangai (China) houve perda de quase 4%.
Ontem, as autoridades americanas anunciaram que realizarão
"testes de resistência" com os principais bancos do país em abril, para verificar se estes possuem o capital adequado para atravessar sem maiores dificuldades o período de crise econômica. O objetivo é determinar se as maiores instituições bancárias dos EUA têm capital suficiente para aguentar o impacto de um ambiente econômico mais difícil do que o previsto a princípio.
Bancos com mais de US$ 100 bilhões em ativos serão submetidos aos testes, que estabelecerão a necessidade de novas injeções de capital ou de outras formas de ajuda por parte do governo, dentro do orçamento do plano de resgate financeiro aprovado pelo Congresso americano, de acordo com um comunicado das agências reguladoras. De acordo com as autoridades, 19 instituições bancárias serão submetidas aos testes.
A medida, no entanto, não convenceu os investidores na Ásia e região. "Os investidores estão confusos. Eles querem ser otimistas, mas há uma dúvida crescente quanto a estarmos perto de uma solução completa", disse à agência de notícias Associated Press o estrategista Kirby Daley, do Newedge Group em Hong Kong.
- A Bolsa de Hong Kong caiu 0,85%, para 12.894.94 pontos e a Bolsa de Seul caiu 1,2%, para 1.054,79 pontos no índice Kospi. A Bolsa de Xangai caiu 3,9%, para 2.121,25 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO


Londres/Inglaterra

Banco britânico registra maior prejuízo da história empresarial do Reino Unido
O RBS - Royal Bank of Scotland -, um dos bancos mais afetados pela crise global, registrou em 2008 um prejuízo de 24,137 bilhões de libras (US$ 34,412 bilhões), o maior da história empresarial britânica. Em comunicado divulgado hoje à Bolsa de Londres, o RBS informou que o prejuízo contrasta com os lucros de 2007, quando chegaram a 7,303 bilhões de libras (US$ 10,412 bilhões). O banco, que adquiriu o ABM Amro, precisou ser resgatado no ano passado pelo governo britânico devido à crise de crédito global. As perdas do RBS são divulgadas no momento em que foi informado que o ex-diretor-executivo do banco, Fred Goodwin, de 50 anos, receberá uma pensão anual vitalícia de 600 mil libras (US$ 864 mil). Segundo os detalhes do balanço do RBS, as perdas antes de impostos em 2008 ficaram em 40,667 bilhões de libras (US$ 57,979 bilhões), frente a um lucro do ano anterior de 9,832 bilhões de libras (US$ 14,017 bilhões). A receita total do banco chegou a 25,868 bilhões de libras (US$ 36,880 bilhões) no ano passado, frente a uma de 30,366 bilhões de libras (US$ 43,293 bilhões) de 2007. As perdas do RBS derivadas da controvertida aquisição do banco holandês ABN Amro, por sua vez, foram de 16,196 bilhões de libras (US$ 23,090 bilhões). O banco explica que, devido à crise, o RBS fará um plano de reestruturação para recuperar sua força. Assim, se centrará em operações menores no Reino Unido e cortará os custos do grupo. O novo diretor-executivo do RBS, Stephen Hester, disse hoje que o plano "ajudará a reduzir o risco para os acionistas". "Estamos, certamente, em uma posição privilegiada para reestruturar o grupo com o apoio do governo britânico. Com esse privilégio, há responsabilidades que temos intenção de cumprir. Temos muitas decisões difíceis pela frente", comentou. (Agência EFE)

São Paulo/SP – Da redação
Itaú-Unibanco lucra R$ 7,8 bilhões em 2008
O grupo financeiro Itaú-Unibanco anunciou na quarta-feira, dia 25/02, que teve um lucro de R$ 10 bilhões pelo critério "pro forma" no ano de 2008, ante ganho de R$ 11,921 bilhões no exercício anterior. Pelo critério contábil, o resultado da fusão, anunciada em novembro, foi de R$ 7,803 bilhões, ante R$ 8,474 bilhões em 2007. Somente o Itaú teve um lucro líquido de R$ 7,71 bilhões ante R$ 7,17 bilhões no exercício anterior. Já o Unibanco apurou resultado de R$ 2,85 bilhões ante R$ 2,60 bilhões em 2007. Ambos os resultados são "pro forma". No último dia 19, o
Banco do Brasil apresentou um lucro de R$ 8,8 bilhões em 2008, um crescimento de 74% em relação a 2007. No quarto trimestre do ano passado, o crescimento do lucro foi de 142% sobre o mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 2,9 bilhões. O Bradesco, em 2007, teve um lucro de R$ 8,010 bilhões, enquanto o lucro do ano passado, divulgado no início deste mês, foi de R$ 7,620 bilhões - 4,87% menor que o do ano anterior. Crédito - A carteira de crédito do novo banco atingiu R$ 271,93 bilhões no exercício de 2008, número 34% superior às operações registradas em 2007. Os empréstimos para empresas totalizavam um saldo de R$ 153,46 bilhões no final de ano passado, em um crescimento de 41,9%. Nessa carteira, o destaque fica por conta das operações dirigidas para grandes empresas (saldo de R$ 100,84 bilhões), em que houve um avanço de 41,2%. Nas operações para pessoas físicas, com saldo de R$ 93,17 bilhões, o incremento foi de 24,3%. O destaque dessa carteira foi à parcela dirigida para o financiamento de veículos (saldo de R$ 47,85 bilhões), em que houve um crescimento de 35,8%. O novo banco, com ativos calculados em R$ 632,7 bilhões, registrou uma base de 590.467 clientes, o que é número 17,4% maior que a base de correntistas do exercício anterior. O montante de depósitos à vista remonta a R$ 28 bilhões, em um decréscimo de 26,9% sobre o número apurado em 2007. Os depósitos a prazo, no entanto, mais que dobraram (206,2%) e alcançaram R$ 118,9 bilhões.
Ações - A diretoria do Unibanco-Itaú também informou ontem, que as ações do banco Unibanco e da holding, serão convertidas para as novas ações do conglomerado financeiro. O papel mais movimentado pelos investidores, a "unit" (recibo de ações) será trocada na proporção de 1,73 por 1. Ainda de acordo com o comunicado, as sobras decorrentes das frações de ações devem ser leiloadas na Bovespa e posteriormente, creditadas na conta do acionista.

São Paulo/SP
Setubal diz que Itaú Unibanco não prevê plano de demissão
O diretor-presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, acredita que não será necessário promover um plano de demissões para concluir a incorporação entre os dois bancos. De acordo com o executivo, o próprio "turn over" (substituições) deverá ser suficiente para fazer os ajustes no quadro de pessoal. "Acreditamos que é possível ao longo do tempo, fazer ajustes. Não estamos prevendo nenhum grande programa de demissões", disse. A cada ano, cerca de 10 mil funcionários deixam por vontade própria o Itaú e o Unibanco - juntos, os dois bancos somam cerca de 108 mil funcionários no total. O executivo conta com essa movimentação para evitar um grande número de demissões. Setubal lembrou ainda, que esse processo de integração durará cerca de dois ou três anos. Enquanto a rede de varejo deve ser preservada, e possivelmente ampliada, os ajustes tiveram início na área de atacado, em que a estrutura será única a partir de abril. Já foram demitidos cerca de 100 pessoas, dessa área e da corretora.

Brasília/DF
Governo quer capitalizar Banco do Brasil para manter ritmo no crédito

As mudanças feitas pelo governo no final do ano passado, que aliviaram o peso dos calotes no balanço dos bancos, possibilitaram o aumento em mais R$ 55,4 bilhões na capacidade de empréstimos do Banco do Brasil e deu fôlego para a instituição ampliar sua atuação, sem ter que recorrer a aportes imediatos do controlador, no caso, o Tesouro Nacional. No entanto, pela previsão do próprio BB, esse ganho deverá ser consumido no primeiro semestre de 2009, por causa da aquisição da Nossa Caixa e de metade do Banco Votorantim, persiste dentro da equipe econômica, o debate sobre medidas que aumentem o fôlego do BB e permitam ao governo, continuar contando com o Banco para financiar empresas, grandes projetos do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - e minimizar os efeitos da crise na economia.
De acordo com o balanço do último trimestre de 2008, ao conseguir elevar em mais R$ 55,4 bilhões sua capacidade de empréstimos em relação ao terceiro trimestre, o BB iniciou o ano com a possibilidade de emprestar até R$ 117,4 bilhões. O ganho no quarto trimestre foi resultado da combinação de alterações promovidas pelo CMN - Conselho Monetário Nacional - nos normativos que determinam como os créditos tributários, obtidos principalmente por causa de calotes, e as reservas extras para prevenção contra inadimplência, afetam o patrimônio das instituições e, também, pela apropriação de lucro de R$ 1,5 bilhão pelo BB.
As mudanças anunciadas pelo CMN têm impacto no patrimônio usado como referência para determinar quanto um banco pode emprestar. Pela regra em vigor, um banco precisa ter patrimônio equivalente a, no mínimo, 11% da sua carteira de crédito. É o chamado índice de Basileia. No caso do BB, ele encerrou setembro em 13,6%, próximo ao limite fixado pelo Banco Central. Quanto mais aumentasse sua carteira de crédito (fazendo novas operações ou comprando bancos e carteiras de terceiros), menor ficaria esse percentual, e o BB precisaria elevar seu patrimônio. No entanto, apesar do crescimento da carteira de crédito nos últimos três meses de 2008, quando o banco atuou, por determinação do governo, para suprir a falta de dinheiro no mercado, o BB fechou 2008 com índice dois pontos percentuais maior: 15,6%.
Margem apertada
Dois pontos percentuais também é o valor estimado de redução do índice de Basileia, que a compra de 72,25% do banco paulista Nossa Caixa e de metade do banco Votorantim provocarão no balanço do BB neste início de ano. Por isso, o presidente da instituição, Antônio Francisco de Lima Neto, enfatiza que os esforços da administração serão para recuperar esse índice, elevando novamente, a capacidade de empréstimos do BB. A equipe econômica descarta uma capitalização direta por parte do Tesouro Nacional, mas avalia medidas que possam ser tomadas para não deixar o BB de mãos atadas. A avaliação de parte da equipe é que isso pode se tornar um problema em 2010, mas precisa ser "trabalhado em 2009".
A capitalização direta não é interessante, segundo fontes ouvidas pela reportagem, porque, além de exigir aporte de recursos do Tesouro num momento em que o governo quer destinar os recursos disponíveis para investimentos e subsídios para o setor de habitação, a operação seria feita num cenário em que o preço das ações do banco está baixo. Com isso, para captar um determinado valor junto ao controlador, o BB precisaria emitir praticamente o dobro das ações que teria lançado, comparando o preço da ação com o vigente no final de 2007, antes da crise bancária mundial. Isso, segundo avaliações do governo, seria prejudicial aos acionistas do banco.
Por isso, será preciso "outras alternativas". Considerando que nada seja feito e se confirmem as projeções do próprio BB, as compras recentes anulariam o ganho de dois pontos percentuais e o crescimento da carteira de crédito estimado em 17% para 2009, consumiria cerca de R$ 39 bilhões, limitando o ritmo de crescimento dos empréstimos. (Agência Brasil)

Nova Iorque/EUA
Merrill Lynch perdeu no 4º trimestre US$ 530 milhões a mais que o previsto
O banco americano Merrill Lynch perdeu US$ 15,84 bilhões no quarto trimestre de 2008, US$ 530 milhões a mais do que o anunciado há um mês. Em um documento enviado à SEC - Securities and Exchange Commission – (órgão regulador do mercado financeiro americano), o Merrill Lynch detalhou suas contas correspondentes a 2008, ano em que, em conjunto, perdeu US$ 27,612 bilhões, mais que o triplo do registrado em 2007.
As perdas trimestrais chegaram a US$ 9,95 por ação e, no total do ano, US$ 24,87, quantidades que mostram os problemas financeiros que o Bank of America enfrenta para integrar o Merrill Lynch. Em janeiro, o Bank of America recebeu uma injeção de capital que incluía US$ 20 bilhões para sanear as contas do Merrill Lynch.
Nos resultados da instituição correspondentes ao quarto trimestre de 2008, pesaram amortizações no valor de US$ 2,3 bilhões e US$ 3,6 bilhões em bonificações a executivos, quantia que recebeu críticas de âmbitos políticos e inclusive judiciais. O procurador-geral de Nova Iorque, Andrew Cuomo, impulsionou uma investigação pela qual John Thain, ex-chefe do Merrill Lynch, terá que dar nesta semana, informação detalhada sobre essas bonificações.
Estatização
Ontem, o presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano),
Ben Bernanke, disse não ver necessidade de serem estatizados os grandes bancos do país para assegurar sua viabilidade. "Não precisamos adquirir uma participação majoritária para colaborar com os bancos", afirmou o responsável pela autoridade monetária americana em comparecimento semestral perante o Congresso. "Não vejo razão para destruir o valor da franquia ou criar as enormes incertezas legais derivadas, de tentar nacionalizar formalmente os bancos quando não é necessário."
As declarações de Bernanke foram feitas em um momento em que se especula que o Citigroup, poderia pedir ao governo, que converta as ações preferenciais que o Departamento do Tesouro possui, em papéis ordinários, o que, se fosse concretizado, daria ao Estado uma participação de 40% na entidade. O governo americano começa hoje, a avaliar os 19 maiores bancos do país, para ter uma ideia melhor dos níveis adicionais de capital que seriam requisitados se a crise se agravar além do esperado. (Agência EFE)

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AGRONEGÓCIO

São Paulo/SP – Da redação
Agronegócio terá maior importância na balança em 2009
Apesar de a expectativa ser de ligeira retração nas exportações do agronegócio neste ano, em função da crise financeira internacional, o desempenho do setor continua sendo fundamental para garantir o superávit na balança comercial brasileira. Amaryllis Romano, analista da Tendências Consultoria, estima que o superávit da balança do agronegócio deverá ficar em US$ 50,52 bilhões em 2009, ante US$ 51,14 bilhões verificados em 2008. Diferente da contabilidade oficial feita pelo governo, a Tendências inclui na balança agrícola os gastos com importações de insumos e fertilizantes. “Por isso nossos números são menores que os do governo, que cravou para 2008 um superávit de US$ 59,98 bilhões. Ao descontarmos o efeito das importações dos insumos, temos em mãos um número mais conservador, porém mais perto da realidade”, disse. Este resultado garantiu o saldo positivo de US$ 24,7 bilhões na balança comercial brasileira, já que os demais setores tiveram déficit de US$ 35,2 bilhões. Mesmo com a queda esperada na receita com exportações agrícolas em 2009, a Tendências prevê que a importância do agronegócio na balança comercial total será maior que em anos anteriores. Neste ano, o agronegócio vai aumentar sua participação no saldo total da balança brasileira. Amaryllis prevê que a participação do superávit agrícola na balança geral crescerá 11,65% em 2009. No geral, a expectativa da consultoria é de que o superávit da balança comercial brasileira recue de US$ 24,7 bilhões para US$ 20,5 bilhões.

São Paulo/SP
Produtores estão de olho nos custos do confinamento

O boi magro responde por algo entre 65% e 75% do custo total do confinamento. Portanto, o comportamento dos preços não favorece os confinadores. "Pode-se argumentar que nos últimos meses a cotação do boi magro recuou de forma significativa, mas o problema é que o boi gordo “foi atrás”", comentam os analistas. É verdade que o custo da arroba engordada no confinamento diminuiu, pois a dieta este ano está, em média, 17% mais barata", destacam. De toda forma, a cotação do boi gordo em São Paulo está em R$82,00/@, para um custo no confinamento que hoje oscila entre R$85,00/@ e R$90,00/@, dependendo dos parâmetros técnicos, da escala e dos dias de cocho. Não bastasse, a BM&F aponta para o boi gordo cotações entre R$80,00/@ e R$82,50/@ na entressafra deste ano. Tem-se, portanto, uma séria ameaça à viabilidade do confinamento, principalmente do chamado confinamento exclusivo, o que pode afetar negativamente o crescimento da atividade este ano (considerando também, os efeitos do encarecimento e da falta de crédito). Estas e outras questões relativas ao mercado, aos custos, ao desempenho e às estratégias de engorda de bovinos em confinamento, serão abordadas no 4º Encontro Confinamento: Gestão Técnica e Econômica, nos dias 11, 12 e 13 de março. O evento é organizado pelas consultorias Scot e Coan. (Fonte: Scot Consultoria)

São Paulo/SP – Da redação
Negócios da Agrishow 2009 podem chegar a R$ 870 milhões
Os organizadores da Agrishow 2009, que será realizada de 27/4 a 02/5, em Ribeirão Preto, estimam que os negócios gerados na feira de agronegócio cheguem a R$ 870 milhões. Este ano, a área de exposição foi projetada para ser maior que a edição anterior. Serão 145 mil m² que abrigarão cerca de 720 empresas e instituições. Serão apresentados aproximadamente 2 mil produtos de tecnologia de ponta, além de serviços indispensáveis, para os esperados 140 mil visitantes qualificados do Brasil e do Exterior. Durante a feira, serão promovidos cafés matinais com os maiores produtores de cana, café, açúcar, grãos e agropecuária. O objetivo é potencializar negócios com os expositores da Agrishow.

São Paulo/SP – Da redação
Preços do álcool mantêm-se em queda
Mantendo a tendência baixista na entressafra, os preços do álcool combustível fecharam com forte queda na semana encerrada dia 20/02. Levantamento semanal do Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - mostra que o litro do tipo hidratado encerrou a R$ 0,7279 (sem impostos), com recuo de 7,27%. O anidro fechou a R$ 0,8275 o litro (sem impostos), queda de 4,52% em relação à semana anterior. A queda reflete a maior oferta do produto com a proximidade da nova safra e a necessidade das usinas de fazerem caixa.

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SETOR AUTOMOTIVO


Berlim/Alemanha
VW suspende produção pela primeira vez em 25 anos
Pela primeira vez em 25 anos, a Volkswagen, maior fabricante de automóveis da Europa, suspenderá sua produção durante cinco dias, afetando 61 mil de seus 92 mil funcionários das diversas fábricas na Alemanha. O anúncio foi feito na segunda-feira, 23/02. Com a medida, que afeta praticamente dois terços da força de trabalho da VW no país, a empresa procura evitar a superprodução com base na queda drástica da demanda por automóveis.
Para 2009, a Volkswagen conta com uma diminuição de 10 a 12% nas vendas. Os únicos modelos com alta procura são o Fox e o Polo, devido aos subsídios oferecidos pelo governo como parte de um programa de apoio à conjuntura, mas estes não são fabricados na Alemanha. Somente na principal unidade de produção de Wolfsburg, sede da empresa, cerca de 15 mil veículos a menos deixarão as linhas de montagem da VW. Mas, também serão afetadas as fábricas de Emden, Hannover, Zwickau e Dresden.
Excluídas da medida ficaram apenas as unidades de pesquisa e desenvolvimento, fabricação de componentes,e a de formação e treinamento de pessoal. A montadora retomará a produção no turno da noite em 1º de março próximo e, segundo um porta-voz, não há outros planos de reduzir a jornada.
Crise se espalha pelo setor automobilístico
Com isso, a Volkswagen é mais uma empresa do setor automobilístico forçada a reduzir a produção devido à crise financeira internacional. A Agência Federal do Trabalho prevê que um total de 700 mil a 800 mil funcionários terão sua jornada de trabalho reduzida no primeiro trimestre de 2009. Só em janeiro, esse número foi de 290 mil. Atualmente, 50 mil funcionários da Mercedes e 27 mil da BMW trabalham com jornada reduzida na Alemanha. A Siemens pretende fazer o mesmo com 7.400 funcionários até abril, e a Audi anunciou que prolongará por mais uma semana, a redução da jornada de trabalho de 25 mil de seus empregados. Também as fabricantes de autopeças Continental e Schaeffler, que têm a Volkswagen como maior cliente, aplicaram a medida em 7 mil e 20 mil empregados, respectivamente. (Agência DW-World.DE)

Tóquio/Japão
Mitsubishi transferirá ao Brasil parte de sua produção japonesa
A fabricante japonesa de veículos Mitsubishi transferirá parte de sua produção ao Brasil para reduzir o impacto do fortalecimento do iene em seus custos de produção, segundo informou o jornal econômico "Nikkei". O objetivo da Mitsubishi é instalar no Brasil sua base de exportação para toda América Latina, principalmente pelo fato de as exportações brasileiras contarem com tarifas privilegiadas na região, graças ao Mercosul e ao pacto comercial brasileiro com o México.
A Mitsubishi planeja transferir no ano fiscal de 2009, que começa em abril, parte de sua produção nacional de veículos à fabricante MMC Automotores, que representa a empresa japonesa no Brasil. A unidade de produção fica na cidade de Catalão/GO.
A fabricante japonesa ainda vai decidir que modelos fabricará no Brasil. O utilitário esportivo Pajero é um dos mais cotados para ser o primeiro candidato. O veículo é um dos mais vendido da marca no mercado brasileiro, ao lado da picape L200. Só em janeiro, a Mitsubishi vendeu 2.635 veículos - entre automóveis e comerciais leves. A companhia planeja ainda, aumentar sua produção no Brasil de maneira progressiva, até chegar aos 50 mil veículos anuais, empregando chassi, motores e outras autopeças fabricadas no Japão.
Sobre o Rali Dacar
Em janeiro deste ano, a maior vencedora do rali Dacar, anunciou que não vai mais participar de nenhuma competição de rali para cortar seus custos e tentar sobreviver à crise econômica mundial. A Mitsubishi possui 12 títulos nas 30 edições do rali. "A rápida deterioração da economia global fez com que se tornasse necessário para nossa empresa, focar seus recursos de uma maneira mais restrita", informou a empresa em comunicado. Assim como grande parte das montadoras de automóveis, a Mitsubishi sofreu uma enorme queda em suas vendas nos últimos meses e espera completar o período 2008-2009 (de abril a março) com perdas estimadas em 500 milhões de euros, o que equivale a cerca de R$ 1,5 bilhão. É a primeira vez nos últimos três anos, que a fábrica japonesa registra perda anual - a projeção inicial era de que a Mitsubishi fosse lucrar no período. (Agência EFE)

Brasília/DF da Redação
Inadimplência sobe e bancos retomam 100 mil veículos
Os bancos brasileiros têm em conjunto um estoque de pelo menos 100 mil carros recuperados de clientes inadimplentes, o equivalente à metade das vendas mensais de veículos novos no país, para desovar no mercado de autos usados. Esse estoque é mais um motivo de pressão no segmento de usados, que vive queda sem precedente nos preços e cuja falta de liquidez trava as ações para retomar a venda de carros novos. Se todos esses carros voltassem ao mercado, somariam até R$ 3,506 bilhões. Os principais bancos que financiam veículos relatam que o volume de recuperação cresceu de 20% a 30% no início do ano, em relação ao que acontecia até setembro. O alto número de recuperações de carros é culpa da alta da inadimplência, que atingiu a média de 4,3% em dezembro, o maior nível desde 2002, segundo o Banco Central. Para a Fenabrave - associação das concessionárias -, o volume de carros retomados representa pouco mais de 1% dos 9 milhões de veículos alienados no país. Na conta dos bancos, de cada 4 financiamentos inadimplentes, apenas 1 termina com a retomada.

Bruxelas/Belgica
Comissão Européia pede reestruturação do setor automotivo
A CE - Comissão Europeia – (órgão executivo da União Europeia) disse ontem, pela manhã, que é necessário reestruturar o setor automotivo, que passa por uma grave crise, e advertiu contra as tentações de aplicar medidas protecionistas em escala nacional no setor. A CE afirmou aos países da União Europeia que têm uma série de medidas para apoiar o setor dentro dos limites das normas europeias, como as gratificações ao desmantelamento, as ajudas à pesquisa, desenvolvimento, meio ambiente ou reestruturação, e um melhor acesso ao financiamento.
O comissário de Empresa e Indústria da UE, Günter Verheugen, advertiu, em entrevista coletiva, que, "na realidade, não existe mais nenhum fabricante nacional" na União Europeia, e disse que as ajudas nacionais que não respeitarem as normas comunitárias podem ter efeitos "explosivos". Acrescentou que superar a crise do setor "é possível, mas só se pensarmos e agirmos em escala europeia".
Verheugen deixou claro que a indústria do motor que sair da crise atual "não será como antes", e disse que a indústria do automóvel deve experimentar "uma mudança estrutural que teria que ter sido realizada antes". O comissário acrescentou que todas as análises a médio e longo prazo coincidem em que o futuro do setor são boas, mas disse que a indústria deve se concentrar em veículos que respeitem mais o meio ambiente. "O carro do futuro será verde ou não será nada", afirmou Verheugen. A CE aprovou ontem um documento que servirá de base de discussão sobre este setor para a reunião informal de chefes de Estado e de Governo de domingo, que se centrará na situação econômica para preparar a cúpula de 19 e 20 de março. A Comissão Europeia está estudando atualmente cinco planos nacionais de apoio ao setor do automóvel (os da Espanha, França, Itália, Reino Unido e Alemanha). A comissária de Concorrência da UE, Neelie Kroes, adiantou que seus serviços tramitarão "com bastante rapidez" os planos, mas advertiu que se garantirá que todos cumprem as normas sobre ajudas de Estado e não estão distorcendo a concorrência. (Agência EFE)


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VAREJO


Austin/EUA
Whole Foods tem queda de 4% no trimestre
A Whole Foods Market, maior rede de supermercados de produtos naturais e orgânicos dos EUA, disse que no primeiro trimestre de seu ano fiscal 2009, suas vendas caíram 4% em mesmas lojas em relação ao mesmo período de 2008. Em termos absolutos, houve um incremento de 0,4% nas receitas, para US$ 2,5 bilhões, com um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de US$ 147,8 milhões. A empresa declarou que as decisões tomadas seis meses atrás, de cortar custos e investimentos, têm permitido enfrentar bem o desaquecimento do mercado americano. (Agência Associated Press)

Quebec/Canadá
Canadense Loblaw lucra 65% mais no ano
Em 2008 o grupo varejista canadense Loblaw teve de enfrentar a crise financeira global e a entrada do Walmart em seu país, mas isso não foi suficiente para impedir que a empresa tivesse um excelente resultado. A maior supermercadista do Canadá disse que suas vendas cresceram 4,8% no ano, em relação a 2007, para C$ 30,8 bilhões (US$ 28,87 bilhões), enquanto os lucros saltaram 65%, para C$ 545 milhões (US$ 310,92 milhões). Os lucros foram impulsionados por ganhos extraordinários no quarto trimestre, quando a empresa teve um resultado de C$ 188 milhões (US$ 176,24 milhões), contra C$ 40 milhões (US$ 37,23 milhões) um ano antes. (Agence France Presse/AFP)

São Paulo/SP – Da redação
Coop ignora crise e aposta em crescimento de 14% no ano
Fundada em 1954, a Coop possui hoje 1,495 milhão de cooperados e 26 lojas no Estado de São Paulo (17 na região do Grande ABC). No ano passado, a empresa teve uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão e a expectativa é de um crescimento de 14,5% no faturamento bruto em 2009. A Coop tem a estratégia de construir mais cinco unidades e reformar outras dez em 2009, sem contar a duplicação do Centro de Distribuição de Utinga, que permitiu um salto da capacidade de movimentação de 11 mil para 30 mil pallets.


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MERCADO DE TI

Helsinque/Finlândia
Mercado mundial de chips deve despencar 24% em 2009
A receita global com semicondutores deve recuar 24% em 2009, para 194,5 bilhões de dólares, previu a empresa de pesquisa Gartner, ontem pela manhã. A nova estimativa representa uma significativa piora de cenário em relação à previsão de queda de 16% divulgada pela Gartner em meados de dezembro. A empresa estimou que o mercado de semicondutores pode recuar pelo menos 17% no primeiro trimestre, mas alertou que a queda pode ser muito pior. "Depois da recessão de 2001, na qual as vendas de semicondutores despencaram um recorde de 32,5%, as vendas de chips precisaram de cerca de quatro anos para retornarem aos níveis de 2000", informou Bryan Lewis, vice-presidente de pesquisa do Gartner, em comunicado. A empresa estima que a indústria de semicondutores deve começar a se recuperar no próximo ano, mas que somente alcançará o nível de 2008 em 2013. (Agência Reuters)

Porto Alegre/RS – Da redação
Assespro-RS desenha processos com IntraFlow
A Assespro-RS - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, regional Rio Grande do Sul - fortalece suas ações e mostra o dinamismo da administração da entidade com a adoção do IntraFlow, software de gerenciamento para seus processos internos. A medida foi tomada com o objetivo de integrar sistemas e dinamizar a comunicação. "O IntraFlow vai permear toda a Assespro-RS com informações consolidadas e, assim, vamos aumentar a agilidade na tomada de decisões" relata o diretor financeiro Moacir Pogorelsky.
O IntraFlow vai desenhar os processos para gestores e responsáveis de cada área, como parte do planejamento estratégico da nova gestão da Assespro gaúcha, que pretende informatizar com agilidade as novas diretrizes programadas para o próximo ano. "Vamos fazer a gestão dos 11 planos de ação que compõem nosso planejamento em 2009/2010, além de utilizar o software como meio para aporte de diferentes alternativas, no ritmo de nossos procedimentos internos" complementa o diretor. A parceria da IntraFlow com a Assespro-RS, trará também, vantagens para a empresa homônima desenvolvedora do software, que está elaborando um convênio para estender a parceria aos associados que quiserem utilizar a solução em suas empresas "O termo de convênio entre IntraFlow e Assespro-RS fortalece a relação da empresa com a entidade, além de fomentar a gama de convênios que oferecemos aos associados" finaliza Pogorelsky.
Sobre o IntraFlow
Fundada em 2000, a IntraFlow Tecnologia produz sistemas para uso na web. A empresa oferece soluções de modelagem e automação de processos de negócio, gerando aplicações web de WorkFlow e Business Process Management. Focada no segmento industrial e de serviços, a IntraFlow conta com equipe qualificada de técnicos e analistas de sistemas e se caracteriza por um trabalho ágil e objetivo. A IntraFlow atua nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além de manter revenda autorizada no Paraná, e a expansão da empresa está prevista para todo País a partir de 2009. (Fonte: Assecom)

Novo Hamburgo/RS – Da redação
Cigam tem aula inaugural na Feevale
A UCC - Universidade Corporativa Cigam -, em parceria do Centro Universitário Feevale realiza na segunda-feira, 02/3, a Aula Inaugural da 3ª Edição do PQPC - Programa de Qualificação Profissional Cigam. O evento inicia às 19h30min no Campus II da Feevalle, na RS-239, 2755 em Novo Hamburgo. O tema do encontro, "Mercado de Trabalho na área de TI - específico em ERP", será coordenado pelo diretor comercial da CIGAM, Robinson Klein e abordará as vantagens do ERP Cigam, sistema integrado de gestão empresarial, pensado para facilitar a comunicação e integração de toda empresa.
Para participar basta se inscrever pelo site
www.feevale.br/extensao. O Curso de Extensão PQPC é destinado a estudantes e profissionais das áreas de Administração, Ciências Contábeis, Engenharia da Produção, Ciências da Computação e Sistemas de Informação. Além disso, o candidato também deve possuir conhecimento em informática, e interesse em atuar na área de TI - Tecnologia da Informação. O objetivo é qualificar os participantes para atuarem, por meio de contratação (estágio ou efetiva) na Rede Cigam, executando atividades nas áreas de consultoria, implementação e atendimento ao ERP Cigam.
O curso será desenvolvido em três etapas. A primeira ocorre de 2 de março a 8 de abril, com treinamentos de ensino a distância - EAD; a segunda, de 14 de abril a 30 de junho, com treinamento presencial de formação - case de implementação; e a terceira no dia 6 de julho, empregabilidade garantida, mediante o grau de desempenho técnico e comportamental obtido nas fases anteriores. Mais informações pelo telefone +55 51 3586-8800 - Secretaria de Extensão. (Fonte: Assecom)

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MERCADO WEB


Helsinki/Finlândia
Tráfego da Web móvel continuou em alta em janeiro
O tráfego mundial de dados por redes móveis que passa pelo portal da produtora de navegadores de Internet Opera, subiu 18% em janeiro, ante o mês anterior, o mais rápido crescimento desde maio de 2008, anunciou a empresa na quarta-feira, 25/02. As operadoras de telefonia celular estão ávidas por elevar a receita auferida com navegação pela Internet e por aproveitar o boom das redes móveis, em meio ao declínio do faturamento com a telefonia de voz convencional.
O tráfego de dados nas redes das operadoras móveis subiu pela média de 470% no ano passado, e algumas registraram alta de mais de 1.000%, estimuladas pela adoção mais ampla de placas de acesso sem fio em laptops, de acordo com a fabricante de equipamento de telecomunicações Nokia Siemens. A Nokia Siemens e as rivais Ericsson e Alcatel-Lucent, que sofreram nos últimos anos devido às políticas de preço agressivas de rivais asiáticas como a Huawei estão também, procurando aproveitar a elevação no tráfego de dados como fonte de novos pedidos.
A Opera tem 20 milhões de usuários do navegador Opera Mini, e todos eles chegam à Internet por intermédio dos servidores da empresa, que geraram tráfego de 122 milhões de megabytes de dados para operadoras de telefonia celular de todo o mundo, em janeiro. A Opera anunciou que o Facebook e outros serviços de redes sociais estavam entre seus principais geradores de tráfego.
A maioria das visitas a essas comunidades online, continua a ser feita por pessoas sentadas diante de um computador que informam aos amigos onde estão e como estão se sentindo, trocam opiniões sobre filmes e música, e fazem upload de vídeos. Mas a natureza espontânea de boa parte dessa comunicação está provando se prestar perfeitamente à telefonia móvel. Na semana passada, na Mobile World Congress, a INQ, empresa criada pela operadora 3, da Hutchison Whampoa, conquistou o prêmio de celular do ano com seu primeiro modelo, que promete acesso mais fácil, e de baixo preço, a redes sociais. (Agência Reuters)

São Paulo/SP – Da redação
Site da Rede Jin Jin Wok está de cara nova
Cardápio completo, notícias, lojas e muita água na boca são algumas opções do novo site da Rede Jin Jin Wok, que além do novo visual traz também, um portfólio completo para os adoradores da gastronomia asiática. Com um layout sofisticado e muito bem estruturado para agilizar a navegação e as diferentes atividades, o portal mostra o resultado da nova concepção Wok da rede. O que remete o consumidor um ambiente clean e uma alimentação prazerosa e saudável. O site
www.jinjin.com.br também oferece um espaço para todos que possuem interesse em abrir uma franquia Jin Jin Wok, na opção “seja franqueado” os internautas serão direcionados conforme sua escolha para preencher a ficha de qualificação e também ter acesso a informações de investimento, suporte ao franqueado, franqueado ideal entre outros. A rede Jin Jin Wok é uma das marcas do Grupo Ornatus que combina franchising e slow-food. Atualmente, possui 48 lojas franqueadas distribuídas pelo Brasil, oferecendo deliciosos pratos da culinária asiática, sob o comando da Chef Regina Kubo. (Fonte: Lucky Assessoria)

São Paulo/SP
Site de relacionamento sobre livro reúne 10 mil usuários
Ler é hábito, prazer, passatempo, informação... Foi pensando neste comportamento que o analista de sistemas Lindenberg Moreira, de 32 anos, criou o portal (
Skoob) - que significa books (livros, em inglês) de trás para frente. O site é uma rede de relacionamentos na qual o que importa saber é o que os outros estão lendo. Em três meses de existência já reúne 10 mil cadastrados. “Tenho vários amigos que gostam de ler, e sempre nos reuníamos para conversar sobre literatura. Mas, como todos trabalham com internet, resolvemos levar essa discussão para a rede”, explica Moreira.
O usuário escolhe na biblioteca virtual os livros que já leu e os que quer ler e vai montando a sua estante. A partir daí, ele pode fazer resenhas e dar estrelas para os melhores títulos que estiverem disponíveis no site. Depois, vem a parte mais interessante. Como a estante de livros de cada um é pública, os outros usuários podem ver o que você está lendo, saber o que você acha de cada livro e, claro, decidir (ou não) ler o livro do outro. No final do processo, o sistema ainda informa quantos livros e o número de páginas o cadastrado já leu, em um marcador batizado como “paginômetro”.
Diferentemente do Orkut ou das redes de relacionamento pessoal, o que importa no site não são as fotos dos usuários ou para que time eles torcem, e sim o que merece ou não ser lido. O site entrou no ar no dia 1º de janeiro e tinha apenas 300 usuários e alguns poucos livros cadastrados. O sucesso foi tanto que, além dos mais de 10 mil usuários cadastrados o site já conta com 15 mil livros. (Agência Estado)

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ENERGIA


São Paulo/SP
Sem mercado livre, Brasil não entra em aliança

O Brasil não entrou como membro da nova associação que reúne produtores de etanol dos EUA, Canadá e União Europeia, a Aliança Global dos Combustíveis Renováveis, porque o grupo não tem como objetivo a criação de um mercado livre de etanol. A afirmação é do presidente da Única - União da Indústria da Cana-de-Açúcar -, Marcos Jank. Segundo ele, o grupo pretende incentivar o etanol como um substituto ao petróleo, mas não quer negociar um mercado de etanol global sem tarifas protecionistas nem subsídios. "Estamos sempre participando das discussões sobre o mercado de etanol em conjunto com as associações que anunciaram a aliança e fomos convidados para participar. Mas nós defendemos o livre mercado e enquanto eles não tratarem desse assunto com a importância que ele merece ficaremos de fora da aliança", disse. Jank ressalta que da forma como esta aliança está lidando com a questão do etanol, existe um forte risco de se elevar a proteção do mercado doméstico em detrimento das importações. A criação da Aliança Global dos Combustíveis Renováveis foi anunciada hoje em Washington, e é composta pela Associação dos Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos, Associação dos Combustíveis Renováveis do Canadá e Associação Europeia do Combustível Bioetanol. (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO


Rio de Janeiro/RJ
Crise financeira empurra mercado de luxo para recessão
O mercado mundial de bens de luxo, considerado no passado ­imune às flutuações econômicas, começou a sentir os efeitos da redução do ritmo econômico mundial, devendo provavelmente entrar em recessão em 2009, de acordo com os ­resultados divulgados na 7ª edição do ­estudo Luxury Goods Worldwide Market Share, da Bain & ­Company. No entanto, um aumento de gastos em artigos de luxo, ao longo dos próximos cinco anos pela elite mais abastada, variando entre 20% e 35% a mais nos mercados emergentes, incluindo Brasil, Rússia, China e Índia, juntamente com a força de várias tendências mundiais - tais como, o aumento de patrimônio pessoal em todos os países, as expectativas de crescimento do PIB global e o aumento do fluxo de turistas - traz otimismo sobre as perspectivas a longo prazo do mercado mundial de artigos de luxo, segundo os autores do estudo.O estudo constatou que o crescimento global das vendas de bens de luxo deverá cair abruptamente para 3% em 2008, chegando a US$ 175 bilhões. A taxa de crescimento mais lenta contrasta bastante com o crescimento de 9% em 2006 e de 6,5%, observado em 2007.
Para 2009, os bens de luxo enfrentarão sua primeira recessão em seis anos, à medida que as flutuações da taxa de câmbio e as turbulências da economia minam a confiança de muitos consumidores de bens de luxo em mercados maduros. O estudo previu um declínio de 7% nas vendas globais de bens de luxo em 2009 usando taxas de câmbio constantes, em contraste com um possível declínio de 2% usando as taxas de câmbio atuais. Ironicamente, pode ser a primeira vez na história, afirmam os autores, que as flutuações da moeda teriam um impacto positivo no crescimento do mercado de artigos de luxo. “O impacto da crise financeira irá causar recessão em alguns setores", afirmou Claudia D’Arpizio, sócia do escritório da Bain sediado em Milão e principal autora do estudo. "O quanto e por quanto tempo, depende, em parte, de como as empresas irão reagir. As que mais resistirão são aquelas que possuem marcas internacionais fortes e diversificadas".Redução desigualOs consumidores de marcas “acessíveis”, caracterizadas pela disponibilidade, status e participação, e representadas por marcas como Coach e Ralph Lauren, são diretamente afetadas pela economia global atual. O segmento está significantemente abaixo do desempenho do mercado, tendo crescido apenas 4% em 2007, em relação a 2006 e com previsão de crescimento nulo em 2008.
Marcas “aspiracionais”, como Gucci e Louis Vuitton, são adquiridas por consumidores que procuram comprar o estilo de vida que elas representam. Seu crescimento permaneceu constante em 2007 (9%), uma vez que novos consumidores entram e saem do segmento de luxo, e estarão alinhadas com o crescimento do mercado em 2008. Marcas de luxo “absolutas”, como Hermes e Loro Piana, permanecem resistentes, uma vez que o seu elitismo e herança têm apelo para os consumidores globais mais ricos: 10% em 2007 e 8% para 2008.
Altos e baixos
O crescimento do setor de jóias diminuiu de 9%, em 2007, para 2,5%, em 2008, com a redução das vendas de jóias tanto na Europa como nas Américas. Relógios que deve crescer perto da casa dos 10% nesse ano, parece ser a única categoria resistente à desaceleração econômica, em grande parte devido aos mercados emergentes, que lideram o crescimento (relógio é, geralmente, o primeiro “item de luxo” a ser comprado nas economias emergentes). Os acessórios são ainda os reis e rainhas do mercado de luxo. Os setores de calçados e de artigos de couro irão mostrar um forte crescimento em 2008. O processo de “valorização de acessórios” é contínuo: o consumidor mostra uma grande vontade de concentrar os seus gastos com acessórios de luxo que diferenciam a sua aparência e o deixam na moda - agora mais focado em sapatos do que em couro.
O crescimento do mercado de perfumes será cortado pela metade em 2008, para 2,6%, enquanto os cosméticos serão menos afetados pela fraca temporada de festas de 2008. O crescimento de cosméticos em 2007 e 2008 mantém-se estável em 3%.
Prontos para crescer
Apesar de um lento 2008 e da perspectiva de queda em 2009, a Bain previu que o mercado de luxo deverá voltar a crescer rapidamente, à medida que mais e mais consumidores entrarem no segmento de luxo no mundo todo. D’Arpizio sugeriu que os players de produtos de luxo sigam três regras de ouro para crescerem mais rápido quando houver novo aquecimento do setor:
1 - Maior foco no consumidor: repensar a experiência da compra na loja e sustentar o crescimento com iniciativas de marketing localizadas.
2 - Foco no crescimento orgânico: desacelerar a expansão do varejo e fortalecer a oferta de produtos de entrada, aumentando seletivamente outros preços. Evitar o aumento dos preços em todo o portfólio.
3 - Criar uma cultura de custos inteligente: procurar redução de custos (no capital de giro, G&A, cadeia de suprimentos), evitando cortar custos estratégicos (marketing e desenvolvimento). Não investir menos que seus concorrentes.
“As marcas têm de resistir à tentação de cortar investimentos em criatividade e trabalhar na promoção de uma experiência de compra muito especial para o consumidor”, advertiu D’Arpizio. “Tal como aconteceu com a desaceleração no início desta década, as marcas que cortaram despesas gerais enquanto investem em seus consumidores e produtos, estarão em melhor condição de recuperação quando a economia voltar a crescer”.

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