I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 159| Ano I

Brasília/DF
CNI diz que cai a 40% empresas que pretendem aumentar produção em 2009
O percentual de empresas brasileiras que planejam aumentar a produção caiu de 58% em 2008 para 40% em 2009. O dado faz parte de um levantamento da CNI - Confederação Nacional da Indústria - realizado com 1.407 empresas em todo o país. O levantamento mostra que 24% das empresas estão com capacidade mais que suficiente para atender à demanda prevista para este ano. Além disso, 45% pretendem gastar menos em compras de máquinas e equipamentos. O número de empresas que vão investir caiu de 89% em 2008 para 82% em 2009. Por outro lado, cresceu o percentual daquelas que pretendem usar parte desse investimento para reduzir custos com mão de obra, de 25% para 29%. Outro levantamento da CNI já mostrou que as empresas esperam queda no emprego industrial neste ano. "O resultado é influenciado pela crise e, em razão disso, há uma reavaliação das expectativas e uma revisão no plano de investimentos", diz o economista Renato da Fonseca, gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI.
Redução de custos - De acordo com o economista, também houve aumento no percentual de empresas que pretendem investir em redução de outros custos e em mais eficiência no uso de insumos. "A gente está vendo que o Brasil tem uma crise menor que no resto do mundo, mas ainda há dúvida sobre o impacto dessa crise aqui dentro. Então você começa a focar seu investimento não em expansão, mas em eficiência, senão a empresa acaba sendo expulsa do mercado." De acordo com a CNI, a maior parte das empresas (73%) vai investir mais para atender o mercado interno, em detrimento das exportações. O percentual dos que planejam investir para exportar caiu de 4,6% para 3,3%. O restante das empresas espera atender igualmente os dois mercados. A incerteza em relação à economia é apontada por 75% das empresas brasileiras como o principal fator que pode frustrar os investimentos previstos para 2009. Também foram apontados outros fatores relacionados à crise, como reavaliação da demanda e problemas com custo e escassez de crédito. De acordo com a pesquisa, em 2008, os mesmos fatores levaram as empresas a adiar os investimentos programados. No ano passado, apenas 42% realizaram os investimentos planejados. Outras 44% gastaram apenas parte do programado. As outras cancelaram ou adiaram seus investimentos.

Brasília/DF
Emprego formal perde mais de 100 mil vagas e tem primeira queda em 10 anos
Como antecipado pelo ministro do Trabalho,
Carlos Lupi, o corte de vagas com carteira assinada foi menor em janeiro que dezembro, mas ainda indica forte contração de empregos formais no país. Segundo números do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados -, foram cortadas 101.748 vagas no mês passado, ante 654.946 postos de trabalho em dezembro. Em relação a dezembro, janeiro deste ano teve uma queda de 0,32% no estoque de emprego. Trata-se do pior resultado para janeiro desde 1996. Desde 1999, o Caged não havia registrado perda de vagas em janeiro. No mês de janeiro, a maior parte das demissões ficou concentrada na indústria da transformação, que fechou 55.130 postos. Outro setor afetado foi o de comércio, com 50.781 demissões. Na agricultura, houve uma redução de 12.101 empregos formais, e na construção civil, houve contratação de 11.324. Por Estado, São Paulo foi o que fechou mais vagas (38.676) no mês. Segundo Carlos Lupi, o mercado de trabalho deverá reagir a partir de março. Ele afirmou ontem, que o mês de fevereiro deverá ter um desempenho fraco, mas ainda assim será melhor do que janeiro. "O resultado de 102 mil negativos não é bom para o país, mas há demonstrações inequívocas da melhora da economia nacional. Fevereiro já será um resultado diferente desse de janeiro impulsionado por construção civil e serviços", afirmou. O ministro admitiu rever a previsão de criação de 1,5 milhão de empregos no fim do ano. Segundo Lupi, ele mantém a expectativa alta, mas fará uma revisão do número após o resultado do Caged de março. Os números do Caged consideram o saldo registrado no mercado formal, ou seja, o número de contratações menos o número de demissões. (Agência Brasil)

Brasília/DF
Lula ficou "indignado" com demissões na Embraer
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem à noite, dia 19/02, ter ficado "indignado" com as 4,2 mil demissões anunciadas pela Embraer e anunciou que vai convocar o presidente da empresa para uma reunião, em Brasília, o mais rápido possível, para pedir explicações. O relato sobre a reação do presidente foi feito aos jornalistas pelo presidente da CUT - Central Única dos Trabalhadores -, Arthur Henriques, que esteve ontem à noite com Lula no Palácio do Planalto. Segundo Henriques, a indignação de Lula é enorme porque a Embraer, nos últimos anos, foi "amplamente capitalizada" com recursos do BNDES. "É um absurdo que uma empresa que recebeu recursos do BNDES, ao longo dos últimos anos, ao primeiro sinal de problemas, promova este enorme corte, sem uma única conversa com ninguém do governo, sem nos procurar. Isso é um absurdo", desabafou Lula, conforme relato do presidente da CUT. "Eles preferiram a política do fato consumado. Eles não poderiam tem feito isso sem falar antes com a gente." Os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da Comunicação Social, Franklin Martins, também participaram da reunião. José Lopez Feijoó, da Executiva da CUT, que também esteve no encontro no Planalto, contou que a Embraer havia marcado para ontem uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Eles marcaram e não apareceram", disse Feijoó. De acordo com os sindicalistas, na conversa com a direção da empresa, Lula quer analisar a situação. "A conversa será dura", afirmou Feijoó, dizendo não saber se a convocação dos dirigentes da Embraer pelo presidente pode levar a empresa a voltar atrás nas demissões. Ainda na quarta-feira, dia 18/02, quando começaram os rumores sobre demissões na Embraer, os sindicalistas começaram a se mobilizar e pediram audiência a Lula na quinta-feira. Arthur Henriques disse que em 2008 a Embraer vendeu 205 aeronaves, quando o planejamento estratégico previa a venda de 194. "Lógico que tem crise, mas não podiam ter feito isso", comentou. (Agencia Brasil)


Rio de Janeiro/RJ
Petrobras negocia financiamento de US$ 10 bilhões com banco chinês
A Petrobras abriu negociações com o CDB - China Development Bank -, maior banco de fomento do mundo, para uma linha de financiamento que pode chegar a US$ 10 bilhões. Os recursos seriam utilizados na exploração do pré-sal, com participação da petrolífera estatal chinesa, Sinopec. Memorando de entendimento neste sentido, foi assinado ontem, 19/02, durante visita do vice-presidente da China ao Brasil, Xi Jinping. De acordo com o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, os detalhes do contrato serão definidos até maio, para assinatura durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. Além da parceria na exploração de petróleo no Brasil, acordo firmado ontem, entre Petrobras e Sinpec, prevê o fornecimento de 60 a 100 mil barris de petróleo por dia já em 2009. Ainda foi fechado memorando de entendimento com a também estatal CNPC - China National Petroleum Corporation - para fornecimento de 40 a 60 mil barris/ dia. "São dois acordos comerciais importantes e um acordo de financiamento possível, bastante importante, demonstrando as possibilidades de captação de fontes novas para financiar os investimentos da Petrobras", disse Gabrielli após a assinatura dos documentos. (Agência Brasil)


Porto Alegre/RS – Da redação
Gerdau amplia prazo para investimentos e corrige valor
A Gerdau revisou e alongou seu cronograma de investimentos. O plano, que estava previsto para o período de 2008 a 2010, agora deve se estender até 2013. Além disso, o plano contemplava US$ 6,4 bilhões neste prazo, mas, como a maior parte dos recursos seria aplicada no Brasil, o orçamento foi corrigido pela desvalorização do real em relação ao dólar e passou a ser de US$ 5 bilhões. Como deste valor a Gerdau já aplicou US$ 1,4 bilhão, restarão US$ 3,6 bilhões a ser realizados nos próximos cinco anos. O grupo observou que não irá cancelar projetos, mas o ritmo de realização será "ditado pelo mercado", disse seu presidente, André Gerdau Johannpeter, em teleconferência para comentar os resultados do quarto trimestre.
O executivo explicou que programas em andamento, com obras que já têm 20% ou 30% de seu total, serão concluídos. Os demais, que não tinham sido iniciados até outubro ou novembro do ano passado, estão sob revisão e a decisão dependerá da resposta da demanda. Ele confirmou a conclusão do investimento de R$ 560 milhões na linha de lingotamento de placas na Açominas, que deve estar pronta em março ou abril.
Junto com a revisão dos investimentos, a Gerdau adotou várias medidas para se adaptar aos impactos "sem precedentes" da crise financeira global sobre a demanda por aço, como citou Johannpeter. Ele disse que o grupo prossegue em negociações com sindicatos para cortar pessoal e já obteve alguns acordos. Sem detalhar as condições pactuadas em cada unidade, Johannpeter informou que foram feitos acordos no Peru, Colômbia, América do Norte e Brasil. A principal medida é a suspensão temporária de contratos, durante períodos de quatro a sete meses. Em alguns casos, há manutenção parcial de salários nesse período, na proporção de 40% a 60%, relatou o executivo.
Ao mesmo tempo, Johannpeter indicou que os programas de investimento em infraestrutura em vários países, devem estimular o consumo de aço. O principal deles é o plano dos EUA. O vice-presidente executivo, de finanças e relações com investidores, Osvaldo Schirmer, disse que é difícil quantificar seu efeito para as operações da Gerdau, pois não se sabe em que prazo será realizado.

São Paulo/SP
Lucro da Vale avança 6,36% em 2008 e bate R$ 21,3 bilhões
A mineradora Vale do Rio Doce anunciou na quinta-feira, 19/02, que obteve lucro líquido de R$ 21,279 bilhões em 2008, com avanço de 6,36% sobre 2007. Trata-se do ano sexto seguido que a empresa consegue elevar seu lucro sobre o ano anterior. Já o resultado do quarto trimestre foi de R$ 10,449 bilhões, apresentando avanço de 136,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Em compensação, o ganho recuou 15,96% sobre o terceiro trimestre de 2008, indicando primeiros efeitos da crise financeira sobre suas atividades. O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortizações) ficou em R$ 35,022 bilhões, subindo 4,17% sobre 2007.
O faturamento da empresa atingiu R$ 72,776 bilhões no ano passado, 9,62% a mais do que no ano anterior. Segundo a empresa, o recorde de vendas de nove produtos - minério de ferro (253,6 milhões de toneladas métricas), pelotas (41,6 milhões de toneladas métricas), níquel (276.000 toneladas métricas), cobre (320.000 toneladas métricas), alumina (4,2 milhões de toneladas métricas), cobalto (3.100 toneladas métricas), metais preciosos (2,4 milhões de onças troy), metais do grupo da platina (410.000 onças troy) e carvão (4,1 milhões de toneladas métricas) - foi o principal motivo do bom resultado. Nas regras do US GAAP (contabilidade americana), o lucro apresentou alta de 11,78% sobre 2007, passando para US$ 13,218 bilhões. Como as demais grandes produtoras de commodities, a Vale já sente a queda nos preços de seus produtos devido à crise financeira global.
Diante desse quadro, no final do ano passado a empresa tomou uma série de medidas de contenção de gastos, que incluiu demissões, fechamento de plantas de produção de minérios e suspensão de investimentos. "A Vale reagiu de maneira bastante pró-ativa, adaptando suas operações à deterioração do ambiente econômico. Cortes de produção envolvendo a paralização temporária das unidades operacionais de custo mais alto e a implantação de novas prioridades estratégicas, são os principais componentes da nossa rápida resposta à recessão global", disse a empresa em comunicado. "A minimização de custos, a flexibilidade financeira e operacional e a conciliação da preservação do caixa com a busca por opções de crescimento rentáveis, assumiram importância fundamental no atual cenário."
No fim de outubro, a mineradora
reduziu sua produção de minério de ferro e outros minérios e subprodutos nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Amapá, além de plantas industriais e minas no exterior. Fora do país, sofreram reduções de produção, atividades localizadas na França, Noruega, China e Indonésia. Já no início de dezembro, foi anunciada a demissão de 1.300 funcionários, sendo 20% em Minas Gerais e as demais em unidades no Brasil e pelo mundo. Outros 5.500 entraram em férias coletivas escalonadas - 80% em Minas - e 1.200 entraram em treinamento para serem realocados dentro da companhia. Uma semana depois, a mineradora suspendeu as operações de duas unidades no porto de Tubarão, no Estado do Espírito Santo, além de suspender as atividades de algumas minas de níquel no Canadá. (Agência Efe)

São Paulo/SP
Lucro da Natura cresce 17% e soma R$ 542,2 milhões em 2008
A Natura informou na quinta-feira, que seu lucro líquido encerrou 2008 em R$ 542,2 milhões, 17,3% acima do resultado de 2007. Já a receita líquida consolidada atingiu R$ 3,6 bilhões, 17,7% superior a de 2007, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), de R$ 859,9 milhões, cresceu 22,5%. Segundo balanço divulgado, a empresa terminou o ano com R$ 350,5 milhões em caixa e um nível de endividamento líquido considerado baixo, equivalente a 0,11 vezes o Ebitda do ano.
A receita líquida das operações no Brasil foi de R$ 3,4 bilhões, crescimento de 16,3% em relação a 2007. A participação das operações internacionais na receita total da Natura representou 5,9% do total em 2008, ante 4,7% um ano antes. "Neste momento, a Natura está focada em ampliar sua presença nos países onde já atua, principalmente na América Latina", diz a empresa. Na avaliação da companhia, o plano de ação da Natura divulgado no ano passado - e que contempla investimentos adicionais em marketing de R$ 400 milhões para o período 2008-2010 - "começou a apresentar seus primeiros resultados já no segundo semestre de 2008".
A Natura destaca que a receita líquida com vendas no Brasil evoluiu 20,7%, enquanto no primeiro semestre havia crescido 11,1%. "A lógica desse plano foi, por um lado, melhorar e aumentar os investimentos em marketing para acelerar o crescimento de vendas, financiado por ganhos de produtividade", afirma a Natura em comunicado. Sobre o momento de crise, a Natura avalia que o impacto ocorrerá, mas que como o foco da empresa é o Brasil, a perspectiva não é tão ruim. "Nosso principal mercado, o Brasil, deverá ser menos afetado pela crise. E historicamente o desempenho do mercado de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos resistiu às variações da economia", diz Alessandro Carlucci, diretor-presidente da empresa.
Sobre o grupo de consultoras no Brasil e no exterior, meio pelo qual a empresa realiza a maior parte de suas vendas, a Natura encerrou 2008 com 850 mil pessoas, aumento de 18,2% sobre as 719 mil de 2007. Maior fabricante brasileira de cosméticos, a Natura emprega 5.698 colaboradores. A marca também está presente na Argentina, Peru, Chile, México, Venezuela, Colômbia e México. Na França, em Paris, a corporação mantém a sua única loja mundial e um centro-satélite de pesquisa e tecnologia. (Agência Reuters)

Brasília/DF
CMN amplia programas de crédito para saneamento e habitação
O Conselho Monetário Nacional aprovou na quinta-feira, 19/02, a ampliação de limites de contratação de crédito de programas de saneamento, de moradia e de compra de equipamento para obras em estradas municipais. Para o saneamento, o limite foi elevado de 12 bilhões de reais para 14,2 bilhões de reais. O financiamento é oferecido pela rede bancária tendo como fonte principalmente, recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. O Programa de Atendimento Habitacional teve seu limite elevado de 4 bilhões de reais para 5,5 bilhões de reais. O CMN aprovou, ainda, a ampliação - de 500 milhões de reais para 1 bilhão de reais - de linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para a compra, pelos municípios, de equipamentos como máquinas rodoviárias e tratores usados em intervenções viárias. O prazo de contratação do programa, também foi estendido de dezembro de 2009 para dezembro de 2010. (Agência Reuters)

São Paulo/SP
Demora para lançamento de pacote afeta venda de material de construção
A demora do governo federal em anunciar o pacote de medidas para incentivar o setor da construção civil, contribuiu para a piora nas vendas das indústrias de materiais em janeiro e fevereiro. O Índice de Vendas Abramat, produzido pela Abramat - Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção - em parceria com a FIA/USP - Fundação Instituto de Administração - apontou queda de 5,68% nas vendas de materiais de construção em janeiro, em relação a dezembro. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 15,72%. No acumulado de 12 meses até janeiro, o índice de vendas acumula crescimento de 11,02% e a expectativa da Abramat é que as vendas em 2009 cresçam 5%, se o governo anunciar, ainda no primeiro trimestre, o pacote de ajuda ao setor.Para o presidente da Abramat, Melvyn Fox, houve redução da demanda pelo consumidor final no período, mas a principal causa foi a queda das encomendas pelo varejo. "Como uma das medidas em estudo pelo governo prevê a redução do IPI sobre os materiais, as lojas preferiram reduzir estoques com o preço antigo, para refazê-los após o anúncio da medida", afirmou. A expectativa do setor era de que as medidas fossem anunciadas já em janeiro, mas a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou na quarta-feira, 18/02, em evento realizado em São Paulo, que o pacote só deverá ser lançado daqui a um mês.Em janeiro também houve queda no número de empregos do setor, de 2,71% em relação a dezembro e de 4,08%, em relação a janeiro de 2008. Entre janeiro e fevereiro, disse Fox, as indústrias de materiais de construção demitiram em torno de 20 mil pessoas. "Houve uma queda um pouco acima do normal para a época e é possível que haja mais demissões, se não houver uma reversão no quadro atual de demanda", avaliou. De acordo com o executivo, as vendas em fevereiro, também dão sinais de queda em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Conforme a pesquisa de sondagem da entidade, em fevereiro, as indústrias operaram com 79% da capacidade instalada ocupada, contra 82% em janeiro e 81% em dezembro. Neste mês, conforme a pesquisa Termômetro Abramat, também divulgada ontem, as indústrias estão mais pessimistas em relação ao desempenho do setor. Do total, 34% dos empresários se mostraram pessimistas em relação às vendas em fevereiro, contra 28% em janeiro, e 50% esperam um desempenho regular, contra 41% em janeiro. Para março, 56% dos empresários esperam um desempenho regular e 16% um desempenho ruim. Outros 28% esperam melhora em relação a fevereiro com a adoção de medidas de incentivo ao setor pelo governo. Em reação ao pacote, 64% dos empresários estão otimistas em relação aos seus efeitos. Em janeiro, o índice de otimismo era de 69%. "O índice havia melhorado em dezembro, quando o governo falou que lançaria o pacote. Com essa demora, os empresários estão perdendo o ânimo", afirmou Fox. O índice de intenção de investimentos do setor também se reduziu, para 36% em fevereiro, ante 38% em janeiro e 56% em dezembro. (ESPECIAL- Valor Oline)

Bento Gonçalves/RS – Da redação
Vinícola Salton lidera venda de espumantes com 40% do mercado nacional
A Salton fechou 2008, com a conquista, pela quinta vez consecutiva, da liderança na venda de espumantes nacionais, título que compartilha junto com o de maior produtora da bebida no país. Os números repassados pela Uvibra - União Brasileira de Vitivinicultura -, na última semana, mostram que a vinícola de Bento Gonçalves é responsável por 40% do produto nacional consumido no país. A notícia já era esperada, pois os índices fechados em dezembro indicavam os resultados: em 2008, a empresa comercializou 4,7 milhões de garrafas de espumantes, um aumento de 26% em relação a 2007.
O índice, aliado à venda de vinhos finos – um total de 6,7 milhões de litros –, colaborou para o crescimento de 8% na comercialização total de produtos, em relação a 2007. Números que refletiram diretamente na receita da empresa, que atingiu a meta de faturamento estabelecida para 2008: R$ 180 milhões. Para este ano, a expectativa é chegar aos R$ 200 milhões, e a aposta segue a mesma estratégia dos últimos anos: o investimento na elaboração de espumantes, que já representa 29% do faturamento global da empresa, caminho que a Salton tem trilhado com enorme sucesso. Em 2008, os investimentos somaram R$ 2 milhões e permitiram à vinícola atingir uma capacidade total de elaboração de 1 milhão de litros de espumantes.
Outro destaque no ano passado foi a excelente procura pelo Salton Lunae. Apresentado ao mercado em maio de 2008, nas versões, branco e rosé, o frisante de sabor leve e sofisticado superou as expectativas da empresa com a venda de 300 mil garrafas até dezembro e deu à Salton outro título: líder na comercialização de frisantes nacionais consumidos no país, com 58,2% do mercado. O design, além do paladar suave, o vinho reflete algumas inovações da vinícola, como a tampa rosca perfeita para vinhos brancos e para garantir a praticidade no consumo. Para 2009, a despeito da crise que ronda vários segmentos, a Salton mantém os planos e se prepara para comemorar seu primeiro centenário, em 2010.
Entre os projetos em análise está a possibilidade de implantação de uma segunda linha de produção (com equipamentos importados), devido à necessidade de aumento da produtividade para atender à intensa demanda do mercado. “Além disso, pretendemos aumentar nossa área de vinhedos próprios, onde serão cultivadas, principalmente, uvas brancas para espumante como Chardonnay e Riesling, além da tinta Pinot Noir, também usada para a elaboração de espumantes”, afirma o diretor comercial da vinícola, Daniel Salton. “Para os próximos três anos, com a estabilização da moeda, pretendemos investir R$ 6 milhões”, planeja Salton. (Fonte: Enter Comunicação)

Porto Alegre/RS
Diretor Regional da ABCR/RS fala na Amcham-Poa sobre o impacto da crise financeira nos contratos
O Diretor Regional da ABCR/RS - Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias -, Paulo Oiama, é o convidado do Comitê de Legislação da Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio), hoje, dia 20/02, a partir das 8h30min, no Amcham Business Center (Av. Mostardeiro, 322, 11º andar). Na ocasião, Oiama abordará como a crise financeira pode acarretar quebra de contratos entre corporações e o quão prejudicial tal fato pode ser para o ambiente de negócios. Conforme o direito contratual (artigo 421 do Código Civil), os contratos devem ser cumpridos, tal como acordados entre as partes. Ao mesmo tempo, existe o princípio subsidiário (artigo 478 do Código Civil) segundo o qual as alterações extraordinárias e imprevistas pelas partes pode ensejar o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos. (Fonte: Assessoria de Imprensa Amcham-POA)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

São Paulo/SP
Ibovespa fecha em alta de 0,14% com Petrobras e Vale

O noticiário corporativo doméstico permitiu à Bovespa fechar em sentido oposto ao das Bolsas norte-americanas ontem, dia 19/2. Com a proximidade do feriado prolongado de carnaval, os investidores já começaram a pisar no freio, mas isso não impediu que fossem às compras de Petrobras e Vale, embalados pela alta das matérias-primas, tanto metais como petróleo, e também da expectativa com o balanço da mineradora.
- O Ibovespa, terminou ontem com ligeira elevação, de 0,14%, aos 39.730,33 pontos. Na mínima, atingiu os 39.630 pontos (-0,11%) e, na máxima, 40.433 pontos (+1,91%).
- No mês, acumula alta de 1,09%, e no ano, de 5,81%.
- O giro financeiro totalizou R$ 2,949 bilhões.
Análise - No Brasil, o setor bancário não teve uniformidade. Banco do Brasil foi destaque de alta, ao subir 2,15%. A instituição anunciou ontem, lucro líquido contábil recorde, de R$ 2,9 bilhões, no quarto trimestre de 2008, com crescimento de 142% em relação ao mesmo período do ano anterior. Unibanco Unit também subiu 0,37%, mas Itaú PN recuou 0,93% e Bradesco PN terminou em baixa de 1,15%. Os grandes destaques do pregão continuaram nas mãos das duas blue chips (ações de primeira linha). Petrobras teve desempenho mais forte ontem - também porque ontem recuou enquanto Vale subiu.
Reação das Ações - As ações ON avançaram 2% e as PN, 1,58%. Na quarta-feira à noite, dia 18/02, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que há espaço para a redução nos preços da gasolina e do diesel por causa da queda do petróleo no mercado internacional. Mas ele avisou que a decisão não será tomada agora, porque a empresa, ainda precisa recuperar as perdas por ter mantido os preços mais baixos durante a escalada das cotações do petróleo nos últimos anos. O contrato futuro de petróleo para março negociado na Bolsa Mercantil de Nova Iorque avançou ontem, 14,04%, a US$ 39,48 por barril.
- Vale terminou o pregão com variação positiva de 0,63% na ação ON e de 0,61% na PNA. Depois do fechamento do mercado a empresa divulga seu balanço do quarto trimestre. Segundo as previsões dos analistas, a expectativa é de que a mineradora anuncie um lucro líquido de R$ 5,840 bilhões, 32,42% acima do verificado em igual período de 2007.
- No setor siderúrgico, também divulgaram balanços ontem: Usiminas e Gerdau. A Usiminas lucrou R$ 837 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, 14% abaixo de igual período do ano anterior. As ações PNA da empresa fecharam em baixa de 0,14%.
- Gerdau PN recuou 2,11% e Metalúrgica Gerdau PN perdeu 1,61%. A Gerdau anunciou lucro líquido de R$ 311 milhões no quarto trimestre de 2008, o que representa queda de 67,1%, ante igual período de 2007.


Nova Iorque/EUA
Bolsa de Nova Iorque fecha no pior nível em mais de seis anos
- A Bolsa de Valores de Nova Iorque fechou em baixa de 1,19% no índice DJIA - Dow Jones Industrial Average -, fixado em 7.465,95 pontos, seu menor patamar desde outubro de 2002. O mercado reagiu à divulgação de dados econômicos e de emprego desfavoráveis, que evidenciam a deterioração da economia do país.
- O índice tecnológico Nasdaq fechou em queda de 1,71%, aos 1.442,82 pontos.

- O S&P 500, 1,20%%, aos 778,94 pontos.
- O barril de petróleo cru
disparou 14% e encerrou negociado a US$ 39,48 na Nymex.
Análise 1 - A Bolsa de Nova Iorque chegou operar no campo positivo no início das operações, mas não resistiu à divulgação de dados relativos à atividade e às perspectivas econômicas para os próximos meses. Os títulos da fábrica de computadores Hewlett-Packard perdem em torno de 8%, depois que anunciou
lucro 13% menor no primeiro trimestre fiscal (de novembro a janeiro), ante o ano anterior e estimou receita em queda de 2% a 3%, no segundo semestre. O Departamento do Trabalho divulgou ontem, que as novas solicitações de seguro-desemprego ficaram estáveis em 627 mil na última semana. Os economistas esperavam recuo para 620 mil. Já o número de norte-americanos recebendo regularmente o seguro desemprego aumentou em 170 mil e ficou em 4,99 milhões, marcando a quarta semana consecutiva de nível recorde. O volume também é maior do que previam os analistas.
Análise 2 - A
ata da reunião do FED - Federal Reserve - de 27 e 28 de janeiro, divulgada na quarta-feira, dia 18/02, aponta que o desemprego no país deve crescer 'substancialmente' até o início 2010, quando então deve começar a ceder e seguir em ritmo moderado de redução ao longo do ano. O Departamento do Trabalho também informou ontem, o PPI - Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês -, que mede a variação dos preços no atacado nos EUA, que teve alta de 0,8% em janeiro, após as quedas de 1,9% em dezembro e de 2,5% em novembro. O núcleo do indicador - que exclui os preços de alimentos e energia - teve alta de 0,4%, acima do 0,2% registrado em dezembro. O índice que avalia o desempenho dos principais indicadores econômicos dos EUA, apurado pelo instituto de pesquisa Conference Board, registrou um aumento de 0,4% em janeiro, ficando em 99,5 pontos, marcando o segundo mês consecutivo de melhora. Os dados também foram divulgados na quarta-feira, 18/02. Já o Departamento de Energia americano anunciou ontem, que as reservas de petróleo nos EUA caíram em 200 mil barris na semana passada, para 350,6 milhões de barris. A redução dos estoques foi a primeira do ano e surpreendeu o mercado, já que os analistas previam um aumento de mais de 3 milhões de barris.

Londres/Inglaterra
Bolsas europeias fecham perto da estabilidade
As principais Bolsas europeias encerraram a sessão de ontem, perto dos níveis de fechamento anterior, evitando perdas adicionais ao longo do dia, depois de um início de semana turbulento. Os resultados corporativos desiguais de gigantes como Nestlé e Axa, falharam em estimular os investimentos em um clima marcado pelo pessimismo.
- Em Londres, o índice FT-100 subiu 11,54 pontos (0,29%) e fechou com 4.018,37 pontos.
- Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 caiu 1,47 ponto (-0,05%) e fechou com 2.872,60 pontos.
- Em Frankfurt, o índice Xetra-Dax avançou 10,25 pontos (0,24%) e fechou com 4.215,21 pontos.
- Em Milão, o índice S&P/MIB caiu 79 pontos (0,48%) e fechou com 16.501 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 subiu 14,50 pontos (0,18%) e fechou com 7.875,90 pontos.
- Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 36,48 pontos (-0,59%) e fechou com 6.157,21 pontos.
Reação das Ações - As ações da Nestlé subiram 5,19%, depois da companhia ter anunciado um aumento de 69% no lucro líquido em 2008, para 18,04 bilhões de francos suíços (US$ 15,4 bilhões), impulsionado pelo crescimento nas vendas dos produtos e venda de ativos. A maior fabricante de alimentos e bebidas do mundo, também anunciou um aumento no pagamento de dividendos em 2008.
- Em Paris, as ações da seguradora Axa fecharam em baixa de 9,14%, depois da companhia ter anunciado uma queda de 84% no lucro líquido para 923 milhões de euros e a firma alertou que 2009, continuará a ser desafiador, especialmente no segmento de seguro de vida e administração de ativos. - A resseguradora Swiss Re também divulgou balanço e suas ações fecharam em baixa de 4,99%. Apesar da resseguradora (companhia que oferece seguro a seguradoras) ter rebaixado sua exposição a ativos de risco, existe potencial para mais baixas contábeis e um aumento de capital pode ser preciso por causa da sua exposição de risco de cerca de 50 bilhões de francos suíços (US$ 42,5 bilhões).
- As ações do BNP Paribas, maior banco francês em valor de mercado, caíram 0,49%. O banco confirmou um prejuízo líquido de 1,37 bilhão de euros no quarto trimestre, mas disse que ainda tem planos de pagar um dividendo e que está bem posicionado para 2009.
- Ainda no setor bancário, as ações do UBS, maior banco suíço, subiram 4,83%. O banco concordou em pagar US$ 780 milhões em multa por ter ajudado clientes americanos a burlarem a receita federal, segundo anunciou o Departamento de Justiça dos EUA na quarta-feira. "O encerramento do caso tributário nos EUA é o que estávamos esperando. É muito positivo para o UBS ter encerrado o caso, agora o banco poderá seguir adiante novamente, e começar a reconstruir sua reputação. A multa é menos que tínhamos precificado anteriormente", disseram analistas do Vontobel.
- As ações dos bancos britânicos também tiveram um dia positivo, com destaque para: Royal Bank of Scotland +20,4% e o Lloyds Banking Group +11,8%. Alguns dos bancos atingidos no início da semana pelos temores relacionados à exposição da dívida dos países do Leste europeu recuperaram parte das perdas nesta quinta-feira: Fortis +8,18% e Société Générale +3,43%.

Tóquio/Japão
Bolsas da Ásia encerram em queda seguindo Wall Street

A maioria dos mercados asiáticos teve um desempenho fraco nesta sexta-feira. A queda em Wall Street foi o principal fator de influência. Na contramão da tendência, as bolsas chinesas apresentaram bons números devido à presença dos caçadores de ofertas.
- A Bolsa de Hong Kong fechou em forte baixa, influenciada pelas ações do setor financeiro, que foram no encalço do declínio de suas congêneres nos EUA. Também pesaram as preocupações sobre o enfraquecimento da economia local, movimento que prejudicou o segmento imobiliário. Com fraco volume de negociações, o índice Hang Seng caiu 324,19 pontos, ou 2,5%, e encerrou aos 12.699,17 pontos - na semana, o índice acumulou baixa de 6,3%.
A presença de caçadores de ofertas em ações de fabricantes de veículos e de empresas de materiais de construção, no final da sessão, levou as Bolsas da China a fechar em alta.
- O índice Xangai Composto subiu 1,5% e encerrou aos 2.261,48 pontos - na semana, porém, o índice apresentou recuo de 2,6%. Já o Shenzhen Composto ganhou 3% e terminou aos 744,07 pontos.
Os esforços do banco central chinês para manter o yuan estável, com uma taxa de paridade central dólar-yuan a mais próxima da estabilidade, deprimiu a atividade entre os traders. Por conta disso, a moeda chinesa apresentou poucas alterações em relação à unidade norte-americana. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8357 yuans, de 6,8354 yuans do fechamento de quinta-feira.
A Bolsa de Taipé, em Taiwan, também acabou influenciada pela queda dos demais mercados regionais, combinada com a desvalorização do dólar taiwanês.
- O índice Taiwan Weighted cair 2% e terminar aos 4.436,90 pontos, com baixa acumulada de 3,4% na semana.
- Após uma forte queda de 3,7%, o índice Kospi da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou no menor nível em 11 semanas, aos 1.065,95 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney recuou 1,4% e fechou aos 3.302,4 pontos. As ações do banco Westpac devolveram os ganhos do dia anterior e caíram 3,7%.
- Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE encerrou com queda de 1%, aos 1.881,41 pontos. Fortes quedas em Wall Street e nos demais mercados asiáticos levaram a Bolsa de Cingapura a baixa, e analisas disseram que há pequena esperança de uma retomada no curto prazo.
- O índice Straits Times recuou 2,1% e fechou aos 1.594,94 pontos, menor pontuação desde 23 de setembro de 2003, quanto chegou aos 1.588,36 pontos.
O mercado indonésio cedeu liderado por vendas de investidores estrangeiros e afetado pelo fraco desempenho dos demais mercados regionais seguindo a queda em Wall Street.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta caiu 2,0% e fechou aos 1.296,94 pontos.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 1,6% e fechou aos 434,67 pontos, pior fechamento em duas semanas. Concorreram para a baixa a queda nos outros mercados asiáticos e a preocupação dos investidores com os dados do PIB do quarto trimestre a serem divulgados segunda de manhã.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 1,1% e fechou aos 889,71 pontos, por conta de investidores de varejo se desfazendo de seus papéis devido ao sentimento deteriorado por conta da fraqueza nos demais mercados asiáticos. O fortalecimento do dólar sobre o ringgit também encorajou investidores a venderem ativos.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF – Da redação
Banco Central tem ganhos de R$ 171 bilhões com dólar mais caro no 2º semestre
A valorização do dólar frente ao real rendeu ganhos de R$ 171 bilhões ao Banco Central no segundo semestre de 2008, informou a autoridade monetária na quinta-feira. O dólar mais caro elevou o valor das reservas internacionais do País em reais, resultando em ganhos de cerca de R$ 160 bilhões no segundo semestre do ano. O BC também lucrou R$ 10,5 bilhões com os chamados contratos de swap cambial - por meio do qual a autoridade monetária oferece ao investidor proteção contra as oscilações do câmbio. "Esse resultado financeiro é transferido ao Tesouro e serve para abater dívida pública, não pode ser incorporado a custeio", afirmou o diretor de Administração do BC, Anthero Meirelles, ao divulgar os números. O secretário-adjunto do Tesouro, Cléber Oliveira, destacou que o resultado do BC foi apurado ao longo de todo o ano de 2008 e, portanto, já estava incorporado ao programa de financiamento do Tesouro para o ano. "É apenas uma operação contábil", afirmou, em referência ao repasse do BC. No ano passado, as operações das reservas e de swap deixaram de fazer parte do balanço do BC porque o CMN considerou que elas traziam muita volatilidade ao resultado. Aprovado na quinta-feira pelo CMN, o balanço do segundo semestre - que agora retrata apenas os ganhos ou perdas do BC com operações em moeda local, como a remuneração dos depósitos compulsórios - foi positivo em R$ 10,2 bilhões. Os recursos também serão repassados ao Tesouro na próxima semana, informou o BC.


São Paulo/SP
Nossa Caixa e Abimaq negociam linha de crédito de R$ 1 bilhão
As diretorias da Nossa Caixa e da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - negociam o aumento da linha de crédito lançada em dezembro, atualmente no valor de R$ 200 milhões, para R$ 1 bilhão. A assessoria de imprensa do banco informou ontem, que as conversas continuam, mas o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, em entrevista coletiva concedida ontem, afirmou que a demanda já foi atendida. Segundo Aubert, a linha lançada em dezembro estava direcionada apenas para os segmentos de máquinas agrícolas e irrigação. A entidade pediu o aumento da linha para R$ 1 bilhão, para que todas as empresas que compõem a Abimaq tenham acesso a esse crédito. Depois das críticas do setor de bens de capital e de autopeças a respeito do alto custo das linhas de financiamento lançadas em dezembro, o governo de São Paulo anunciou na semana passada, a redução dos juros cobrados nos empréstimos da Nossa Caixa aos dois setores industriais. Desde a semana passada, as operações que utilizarem como garantia a antecipação de recebíveis, têm juros que variam entre 1,6% e 2% ao mês. Já as operações com garantia de recebíveis e direitos creditórios cobram taxa que varia entre 1,45% e 2,35%, ao mês.
Sindipeças - Em dezembro, a Nossa Caixa lançou uma linha de R$ 1 bilhão para os associados do Sindipeças - Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores -, mas apenas R$ 12,4 milhões foram efetivamente emprestados, ou 1,24% do total. Dos R$ 200 milhões para os participantes da Abimaq, somente cerca de R$ 10 milhões tinham sido liberados. Para o Sindipeças, o crédito estava difícil e caro. Segundo a Abimaq, os juros médios estavam na casa dos 3% a 3,5% ao mês e chegavam a 42% ao ano. (Agência Estado)

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AGRONEGÓCIOS


Brasília/DF
Produtores de leite querem desoneração de impostos
A presidente da CNA - Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil -, Kátia Abreu, disse que levou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira, 16/02, pedido para desonerar o PIS - Programa de Integração Social - e a Cofins - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - dos insumos para criação de gado leiteiro. Segundo a senadora, as taxas representam 40% do valor da ração e 5% dos sais minerais consumido pelos rebanhos. Segundo os cálculos da CNA, a desoneração pode reduzir de 4 a 6 centavos o custo de produção. A CNA também pede que os países do Mercosul adotem uma tarifa externa comum, taxando o leite importado em 30%. "É justo e transparente", comentou Kátia Abreu. (Agência Brasil)

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
Guarani irá aumentar produção de açúcar
A Açúcar Guarani deverá destinar 65% de seu mix de produção para o açúcar na safra 2009/10, de acordo com afirmação de seu presidente, Jacyr Costa Filho. Os outros 35% serão destinados à produção de etanol. Na atual safra 2008/09 que termina em março, a Guarani destinou 59% da cana para produzir açúcar. Segundo Costa, o aumento do mix para açúcar será para aproveitar o cenário mundial mais positivo para o produto no período. Além do déficit mundial de açúcar que está fazendo com que os preços da commodity permaneçam sustentados, a Guarani também pretende aproveitar a saída da União Europeia do mercado exportador de refinado, para preencher este espaço. Na atual safra, 55% da produção da Guarani será de açúcar refinado. Segundo Costa, a Guarani irá exportar refinado para clientes preferenciais da controladora francesa Tereos, fora do mercado europeu. Os preços do açúcar refinado (ou branco) permanecem firmes e chegam a estar US$ 100 por tonelada acima do preço de exportação do demerara. Esta diferença é chamada de prêmio do branco. "No nosso plano estimamos um prêmio do branco médio entre US$ 80 a US$ 85 por tonelada, durante a próxima safra, mas atualmente, ele já está em torno de US$ 100", informa Costa. Para expandir sua produção de açúcar, a Guarani está investindo na ampliação da capacidade de produção da Usina São José em 300 mil toneladas. Outra usina, a Andrade, terá sua produção de açúcar maximizada em detrimento do etanol.

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SETOR AUTOMOTIVO


Zurique/Suiça
Futuro da Honda na F-1 será definido até segunda-feira
A Honda conhecerá seu futuro na Fórmula 1 até a próxima segunda-feira. É o que prometeu o diretor-técnico da organização que ainda existe, Ross Brawn, para o jornal suíço Blick. Portanto, se ele cumprir o que falou, o piloto brasileiro, Bruno Senna, precisa esperar apenas mais três dias para saber se, de fato, terá a chance de estrear na categoria. Ross Brawn coordena o grupo de técnicos do time da Honda, mantido pela montadora japonesa em atividade enquanto não consegue vendê-lo, nas mudanças necessárias no carro que estava quase pronto em dezembro, quando houve a decisão da empresa de deixar a Fórmula 1. Como o motor mudou para Mercedes, tudo teve de ser repensado - transmissão, distribuição de peso, aerodinâmica, eletrônica, dentre outras áreas.
Segundo a imprensa inglesa, a data-limite de segunda-feira, especificada por Ross Brawn, corresponde ao prazo da Mercedes para ter garantias de que receberá pela cessão do motor e de parte da transmissão. O jornal inglês The Guardian até explicitou os valores envolvidos: 8 milhões de euros. Bernie Ecclestone, o promotor da Fórmula 1, concordou em antecipar o que a Honda tem de direito por sua participação na temporada passada, cerca de 40 milhões de euros, para facilitar o negócio. O grupo Virgin, do inglês Richard Branson, é o que está mais perto de poder assumir a equipe.
Aos interessados em comprar a equipe, a montadora japonesa estaria garantindo até o pagamento dos 500 funcionários em março e das despesas com transporte para a abertura do Mundial de Fórmula 1, no dia 29/3, na Austrália. O que está por detrás disso, também é o desejo de que alguém prossiga com o projeto na Fórmula 1, o que evitaria de a Honda ter de investir muito dinheiro nos compromissos trabalhistas decorrentes do fechamento, exigidos pela legislação britânica. (Agence France Presse/AFP)

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VAREJO


Ribeirão Preto/SP
Ricoy compra rede Gimenes de supermercados
A rede de supermercados Ricoy anunciou ontem, a assinatura de um compromisso de compra da rede Gimenes S.A, empresa que está em recuperação judicial desde dezembro e é administrada pelo fundo Governança & Gestão, que tem entre os sócios o ex-ministro do Planejamento, Antônio Kandir. De acordo com as empresas, os valores da operação não serão revelados e o contrato ainda passará pela aprovação dos credores, até que a transação possa ser formalmente fechada. O negócio deve ser finalizado entre 30 e 60 dias com a incorporação pela rede Ricoy das 23 lojas do Gimenes, com sede em Sertãozinho/SP e unidades em 17 cidades do interior paulista. Com a operação, o grupo Ricoy deve saltar de 59 para 82 unidades e subir do sexto para o quarto lugar no ranking do setor no Estado de São Paulo.
A Ricoy informou que deve manter a maior parte dos 1.700 funcionários do Gimenes e prevê contratações, pois estuda a reabertura dos seis supermercados fechados no início da recuperação judicial do Gimenes, no final de 2008, quando foram demitidos 313 funcionários. A partir de ontem, os 23 supermercados Gimenes fazem liquidação para eliminar os estoques e preparar os estabelecimentos para a nova operação. No final de fevereiro, as lojas da rede serão fechadas temporariamente, para que reabram com a bandeira Ricoy quando as negociações com os credores forem concluídas. "Vimos no Gimenes uma grande oportunidade de avançar no nosso plano estratégico de crescimento. O interior de São Paulo é extremamente interessante, não somente pelo potencial da região, mas também, pela estrutura que o grupo tem, com lojas muito bem posicionadas", informou Paulo Tadao Yokoi, sócio-proprietário da Ricoy. "Além disso, ampliando nosso tamanho temos um ganho de escala, o que é essencial para o varejo", completou.
Recuperação judicial - Sem crédito para capital de giro e impossibilitada de rolar uma dívida estimada em R$ 80 milhões, o Gimenes tentou inicialmente negociar suas lojas com o Grupo Savegnago, também de Sertãozinho/SP, que se tornaria o maior do interior paulista, caso o acordo fosse firmado. Com o fracasso das conversas, a direção do Gimenes demitiu funcionários, fechou lojas e protocolou o pedido de recuperação judicial no dia 19 de dezembro de 2008, que foi deferido pelo juiz da 3ª Vara Cível de Sertãozinho, Nemércio Rodrigues Marques. Já a Ricoy nasceu em 1994, como resultado de uma joint venture (associação) entre as redes Riviera e Yokoy. Em 14 anos, o Grupo passou de 19 lojas para 59, num crescimento orgânico e por meio de aquisições: a Mais Supermercados (2002), a Economax (2005), a Pão-de-Mel (2008) e a Peri Supermercado (2008). A empresa conta com 5.200 funcionários, 53 supermercados na Grande São Paulo e Guarujá/SP e seis em Itapetininga/SP. (Agência Estado)

Texas/EUA
Walmart supera US$ 400 bilhões em faturamento

O Walmart, maior varejista do mundo, declarou que fechou seu ano fiscal, no fim de janeiro, com um faturamento de US$ 401,24 bilhões, 7,2% mais que no exercício anterior. Os lucros de operações continuadas cresceram 3% de um ano para o outro, para US$ 13,25 bilhões. O desempenho foi considerado excepcional pela empresa, devido ao desaquecimento da economia global, e o Walmart espera manter o ritmo de crescimento neste ano. Nos EUA, as vendas cresceram 6,8% nos supercenters, para US$ 255,74 bilhões, e 5,6% nos clubes de atacado Sam’s Club, para US$ 46,85 bilhões. No mercado internacional, foi registrada uma expansão de 9,1% nas vendas, para US$ 98,64 bilhões. (Agência Associated Press)

Cidade do México
Varejo mexicano cresce 1,9% em janeiro

As vendas no varejo do México tiveram em janeiro, uma expansão de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, considerando apenas lojas abertas há mais de 12 meses. Os números foram divulgados pela Antad, a associação mexicana de varejo. Em dezembro, as vendas caíram 4,9% em termos nominais, fechando aquele que foi o pior ano desde 2003 para o setor, devido à crise financeira global. (Agência Efe)

São Paulo/SP – Da redação
Ponto Frio extingue sete diretorias

O Ponto Frio, segundo maior varejista de eletroeletrônicos do país, eliminou duas diretorias executivas (Expansão e Novos Negócios; e Projetos Especiais), ambas com status de vice-presidência; e outras cinco diretorias (Categoria Casa, Marketing, Diretoria Regional Centro-Oeste, Vendas de Móveis e Projetos Especiais de TI). Nesse enxugamento do organograma, quase dez altos executivos da empresa foram demitidos. Das seis diretorias executivas restaram quatro; e das 20 diretorias, ficaram 15. A mudança tem o objetivo de adequar a estrutura da empresa para que ela se torne mais ágil e econômica. O Ponto Frio disse que a medida seria tomada de qualquer maneira, mas que a crise acelerou a decisão.

São Paulo/SP – Da redação
Lojas Marisa tem alta de 51% no Ebitda

A rede de lojas de vestuário e moda íntima Marisa, disse que no ano passado a receita líquida de suas operações de varejo e serviços financeiros aumentaram 16,9% em relação a 2007, para R$ 1,4 bilhão. Em mesmas lojas, a expansão foi de 5,7%. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 50,8% no ano passado, para R$ 196,5 milhões. Considerando apenas o quarto trimestre de 2008, os lucros líquidos saltaram 35,3%, para R$ 42,6 milhões, com elevação da margem bruta da operação mercantil em 0,4 ponto percentual, para 52,2%.

Estocolmo/Suécia
Hennes & Mauritz tem queda nas vendas no mês

A sueca H&M - Hennes & Mauritz -, uma das principais varejistas de vestuário da Europa, disse que suas vendas em lojas abertas há mais de 12 meses, caíram 1% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2008. O resultado ficou aquém das expectativas da empresa, mas superou as projeções dos analistas financeiros, de queda de 2,7% nas receitas. A varejista disse que suas vendas totais subiram 9% na comparação anual. (Agence France Presse/AFP)

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo/SP - Da redação
Exportações de têxteis caem 49% em São Paulo

O setor têxtil e de confecção paulista fechou janeiro com um déficit de US$ 47,2 milhões em sua balança comercial. Foram importados US$ 66,9 milhões em produtos têxteis contra, US$ 19,8 milhões exportados. A China (principal fonte das importações brasileiras) enviou ao País, no primeiro mês do ano, 48,6% mais produtos têxteis e confeccionados do que no mesmo período de 2008. O aumento nas importações, apesar da crise, é resultado dos contratos fechados há seis meses. Portanto, compras feitas antes da crise, tiveram seus produtos embarcados em novembro e desembaraçados pela alfândega brasileira em janeiro. O Sinditêxtil-SP acredita que esse crescimento deva sofrer redução nos próximos meses. Já a queda pela metade das exportações paulistas é explicada pela recessão dos EUA e pelas medidas protecionistas da Argentina, os dois principais destinos das exportações brasileiras de têxteis.

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MERCADO DE TI

Nova Iorque/EUA
Mercado mundial de modems 3G totalizou 35,5 milhões de unidades em 2008
Em 2008, o mercado mundial recebeu mais de 35,5 milhões de
modems usados para conectar laptops à internet móvel. A maioria deles, segundo a consultoria ABI Research, eram do tipo USB, cujas vendas cresceram à medida que as operadoras começaram a oferecer pacotes que reúnem netbooks e mini modems em planos subsidiados. Cerca de 3,5 milhões do total eram modems embarcados em computadores portáteis. Segundo Philip Solis, analista chefe da ABI, depois de anos de crescimento lento, o mercado de modems embarcados, começa a deslanchar, aumentando volumes e superando expectativas. A consultoria prevê que em 2009, modems embarcados totalizarão 7 milhões de unidades - o dobro do registrado no ano passado. Apesar do otimismo em relação a modems embarcados, Solis alerta que a recessão mundial, sem dúvida, causará um impacto neste mercado, devido à possível redução das vendas de latptops. Ele ressalta, no entanto, que as taxas de crescimento continuarão em expansão, porque este é um mercado com baixa penetração e também, devido aos subsídios e outros incentivos oferecidos pelas operadoras. (Agence France Presse)

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MERCADO WEB

São Paulo/SP
Brasil recupera liderança entre países que passam mais tempo na internet
Os internautas brasileiros recuperaram em janeiro a liderança entre os que passam mais tempo na internet - o país
havia perdido a posição em dezembro, ficando atrás de franceses e alemães. Segundo o Ibope/NetRatings, os brasileiros ficaram conectados, em média, 24 horas e 49 minutos no mês passado, uma alta de 8,7% em relação a dezembro e de 6,9%, ante janeiro de 2008. Em segundo lugar ficaram os internautas do Reino Unido (24 horas e 37 minutos), seguidos por França (24 horas e 35 minutos) e Espanha (24 horas e 6 minutos). Até perder o posto em dezembro, o Brasil ficou quase três anos em primeiro lugar nesse quesito. José Calazans, analista de mídia da empresa de pesquisas, credita o aumento no tempo de navegação dos brasileiros ao forte uso de novos aplicativos no Orkut. No mês, 71,5% dos internautas residenciais ativos no país, acessaram a rede social do Google. "Antes a comunicação no Orkut era basicamente feita por scraps, mas agora os internautas começaram a descobrir os aplicativos, o que afeta o tempo de permanência de uma maneira geral", diz o analista. De acordo com Calazans, apesar de estar novamente à frente, o Brasil deve ser "seguido mais de perto" pelos europeus, que têm intensificado o uso de redes sociais, páginas em que os internautas navegam por mais tempo. Enquanto isso, o perfil do internauta brasileiro passa por um "amadurecimento", com crescimento principalmente, entre adultos e idosos, que costumam acessar a rede por menos tempo. Em janeiro, o total de usuários ativos residenciais - que acessam a rede ao menos uma vez no mês - foi de 24,5 milhões. O número ficou estável em relação a dezembro e cresceu 16% na comparação com o mesmo mês do ano passado. (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Site interativo é novidade na Rede Balonè

A Rede Balonè aposta na interatividade e lança o site
http://balone.net. O portal oferece informações sobre as lojas, lançamentos, catálogos, além do blog e de uma seção de lazer, com horóscopo mensal, espelho virtual e numerologia. Com um layout muito bem estruturado para agilizar a navegação e as diferentes atividades, o site apresenta os produtos licenciados das franquias e propriedades de sucesso da The Walt Disney Company Brasil, como Mickey, Minnie, Margarida, Ursinho Pooh, Princesas, Tinker Bell, Hannah Montana e High School Musical. O portal também foi projetado para todos que possuem interesse em abrir uma franquia da Balonè. Na opção “seja franqueado”, os internautas serão direcionados conforme sua escolha para preencher a ficha de qualificação e também ter acesso a informações como investimento, suporte ao franqueado, franqueado ideal, entre outros. A rede Balonè é uma das marcas do Grupo Ornatus que combina franchising e licenciamento. Hoje a marca possui 11 unidades, e a meta para 2009 é chegar a 30 lojas. (Fonte: Lucky Comunicação)

Londres/Inglaterra
Varejo online britânico cresce 19% em janeiro

As vendas no varejo online cresceram 19% em janeiro no Reino Unido, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o e-Retail Sales Index da IMRG Capgemini. O resultado não apenas contrasta fortemente com o cenário de queda nas vendas do varejo como um todo, mas também está acima da expansão de 15% das vendas pela internet no segundo semestre do ano passado. O desempenho de janeiro foi puxado por vestuário e calçados, que cresceram 32%, na comparação anual. A categoria com pior desempenho foi lingerie, com queda de 27% sobre janeiro do ano passado. (Agência Efe)

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LOGISTICA & infra-estrutura


Nova Iorque/EUA
Airbus anuncia corte em produção de aviões, mas sem prejuízo a empregos

O fabricante aeronáutico Airbus anunciou ontem, dia 19/02, que vai reduzir a produção de aparelhos A320 a partir do mês de outubro e que não aumentará a fabricação dos aviões da família A330 e A340. "Esta decisão não terá nenhum impacto sobre o quadro de funcionários", afirma o consórcio em comunicado. O presidente da Airbus, Tom Enders, disse que não descarta "reduzir ainda mais o ritmo de produção se for necessário". "A Airbus adapta atualmente o ritmo de produção de sua família A320, que passará de 36 para 24 aparatos, a partir de outubro de 2009", afirmou o fabricante. "A produção da família A330/340 se manterá ao nível atual de 8,5 aparelhos por mês e não será objeto de um aumento suplementar, previsto inicialmente", conclui o comunicado. (Associated Press)

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ENERGIA


São Paulo/SP – Da redação
Barreiras impedem etanol de se tornar global
As barreiras tarifárias e não tarifárias, adotadas por alguns países do mundo, impedem o etanol de se tornar uma commodity global, tal como o petróleo é atualmente. A avaliação é da assessora internacional da Única - União da Indústria de Cana-de-Açúcar -, Géraldine Kutas. Isso tudo mantém o etanol como um produto pequeno e volátil. "Se os países estão realmente empenhados em combater o aquecimento global, eles devem reconhecer os benefícios do etanol e, conseqüentemente, eliminar suas barreiras tarifárias e não tarifárias para facilitar o aumento de seu consumo", afirmou Kutas. Em sua apresentação, durante uma conferência sobre biocombustíveis em Dubai, nos Emirados Árabes, intitulada “O etanol vai virar uma commodity global?”, a executiva da Unica apresentou os fatores que têm contribuído para a “commoditização” do etanol, como a injeção de recursos por investidores de outros setores na indústria de cana-de-açúcar, diversificação no uso do etanol (motos, ônibus, aviões, bioplásticos, etc.) e a adoção de políticas de promoção do uso de biocombustíveis por diversos países do mundo, tanto desenvolvidos como os em desenvolvimento. De acordo com Kutas, o etanol é um dos poucos instrumentos para a redução de gases de efeito estufa, e sua contribuição para a mitigação do aquecimento global deve ser reconhecida. "Muitos países desenvolvidos, que assumiram o compromisso de reduzir suas emissões em Kyoto, devem compreender que o uso de etanol vai ajudá-los a alcançar esta meta", declarou.

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TELECOMUNICAÇÕES

São Paulo/SP
Atento Brasil abre 40 vagas de help desk para a cidade de São Paulo
A Atento Brasil, empresa de contact center da Telefonica, contrata 40 profissionais de help desk para trabalhar em São Paulo, capital. Os atendentes devem ter experiência de um ano como técnico de informática, formação em TI, concluída ou em curso, e conhecimentos avançados em informática. As vagas estão disponíveis também para pessoas com necessidades especiais. A empresa oferece assistência médica, vale-refeição, seguro de vida, assistência odontológica, vale-transporte e treinamento. A remuneração varia de acordo com a carga horária. Os candidatos podem entrar em contato pelo telefone 0800 880 9000 ou cadastrar o currículo no
site da empresa.

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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP
O império do mercado do luxo
O perfil da cliente brasileira é bem conhecido na central parisiense da Louis Vuitton: ela cobra imediatamente as novidades lançadas na França, prefere as bolsas grandes e gosta que o monograma famoso esteja bem à vista. Os sapatos de saltos bem altos têm mais saída e as malas, são importantíssimas. "É obrigatório ter mala da marca, principalmente se for celebridade", diz o diretor de marketing para a América Latina, o argentino Ricardo Reyes. Espalhada por 52 países, mas com administração cuidadosamente centralizada, a Louis Vuitton conhece a fundo as preferências das clientes de suas 340 lojas, de São Paulo a Xangai, de Hong Kong a Moscou. A grife francesa de malas e bolsas é o modelo por excelência da internacionalização do mercado de produtos de luxo. Nave-mãe do maior grupo mundial do setor, o LVMH, a Louis Vuitton é também o exemplo mais reluzente do sucesso da concentração de várias grifes sob o mesmo comando financeiro. Com um faturamento de 12,6 bilhões de euros em 2004, as cinquenta marcas que compõem o grupo LVMH geraram um lucro líquido de 1 bilhão de euros – 40% mais do que no ano anterior.
A reunião de marcas-fetiche num mesmo conglomerado é uma fórmula relativamente recente no mundo da moda e do luxo. Os três maiores grupos, LVMH, PPR - Pinault-Printemps Redoute - e Richemont, foram montados há menos de vinte anos. Bernard Arnault, dono e mentor do LVMH, foi o precursor da idéia de fazer do luxo um pólo de atração para o dinheiro caprichoso do mercado financeiro. Sua aparição no cenário da moda transformou o setor de produtos de luxo, até então formado por maisons ainda ligadas ao modo tradicional de produção, fruto de herança familiar, aperfeiçoada por gerações, ou da obra original de um criador genial. O objetivo tornou-se a criação de produtos de excelente qualidade, em grande quantidade, acessíveis ao que seria uma classe média alta em escala global, mas suficientemente raros para conservar a aura de exclusividade e o preço elevado. "Os investidores querem rentabilidade alta e durável. E o luxo, com a ideia embutida de perenidade e seu elevado valor de venda, oferece tudo isso", analisa Pascal Morand, economista e diretor do Instituto Francês de Moda. A essa realidade objetiva corresponderam o que Morand chama de "homens com ambição e perfil para colocar a receita em prática".
Dois franceses encarnam à perfeição esse perfil: o já mencionado Bernard Arnault, do LVMH, e François Pinault, dono do grupo PPR. Ambos são audaciosos, realizadores e, como exigem as boas sagas empresariais, inimigos mortais desde que se engalfinharam pela conquista da marca italiana Gucci. O terceiro concorrente no topo desse mercado é o grupo Richemont, que substitui o charme de um capitão de empresa no comando da operação, pela competência anônima de uma equipe profissional baseada na Suíça. As três holdings seguem a tática de não colocar todos os ovos numa única cesta – mesmo sendo uma cesta de ouro e pedras preciosas. O LVMH é o mais focado no negócio do luxo: compreende fabricantes de roupas, perfumes, jóias, relógios e bolsas, e também produtores de vinho e lojas de departamento diferenciadas, como Le Bon Marché e Samaritaine. O grupo Richemont é proprietário da Cartier e da Montblanc, mas sua participação acionária na fabricante de cigarros British American Tobacco rende mais do que as dezoito reputadas grifes sob seu controle. No PPR, pouco mais de 10% do faturamento vem das dez marcas de luxo, reunidas no chamado Gucci Group. O grosso sai de redes gigantes como Fnac, Printemps e Conforama.
Foi sem glamour nem estardalhaço que Bernard Arnault entrou no mundo da moda em 1984, ao comprar uma empresa têxtil em dificuldades. A Christian Dior, em banho-maria desde a morte do costureiro-fundador, em 1957, fazia parte do pacote. Três anos depois, Louis Vuitton e a vinícola Moët-Hennessy decidiram se fundir. Mesmo com participação pequena no novo grupo, Arnault invocou os xamãs da reestruturação financeira e conseguiu o comando. Ao longo dos anos 90, lançou-se numa campanha de aquisição sistemática de empresas de nome já consolidado (e finanças nem tanto), com o objetivo de penetrar em vários setores sem os eventuais custos e riscos de criar uma nova grife. Apenas entre 1999 e 2000, amealhou mais de vinte marcas conhecidas. Agressivo e exigente, casado com uma pianista – ele próprio arrisca umas notas no Steinway –, tornou-se o símbolo global do mercado. "As aquisições constantes permitiram ao LVMH atingir a envergadura de número 1 do luxo. Mas depois de 2000, com o luxo em crise, a estratégia mudou e algumas empresas foram vendidas. O objetivo agora é obter alta rentabilidade explorando ao máximo as marcas mais fortes", analisa a professora Nathalie Chappe, especialista em estratégias econômicas.
A entrada em cena das grandes holdings coincide com a internacionalização do mercado do luxo. "É difícil dizer quem é o ovo e quem é a galinha, mas o fato é que hoje a moda está de tal forma globalizada que só as marcas que têm o apoio financeiro dos grandes grupos sobrevivem em grande escala", explica o consultor de moda Jean-Jacques Picart. A foto de ícones da moda como Iman ou Naomi Campbell (que também é garota-propaganda), com bolsinhas maravilhosas penduradas no braço, aparece ao mesmo tempo em revistas do Japão e do México. As bolsas precisam estar disponíveis em várias partes do mundo, ao mesmo tempo, sob o risco de perder mercado, embora deixar um gostinho de espera acirre o fetiche – no Brasil, por exemplo, há atualmente uma fila pelo modelo Denim, a bolsa de jeans lançada em outubro e cobiçadíssima pela clientela. Uma grife de escala mundial custa caro. Com a internacionalização, os custos de comunicação explodiram e hoje chegam a representar entre 5% e 10% do faturamento. "É uma porcentagem similar à de empresas como a Procter & Gamble, que trabalham com produtos de consumo em massa. As maisons que não têm um apoio financeiro estão desarmadas num cenário assim", compara o economista Pascal Morand. Para controlarem melhor a imagem da marca e a qualidade dos produtos, as grandes grifes reduziram os contratos de licenciamento e centralizaram a fabricação de seus produtos, além de optar cada vez mais pela venda em lojas próprias. A racionalização de custos compensa – mas, até chegar lá, tome injeções de dinheiro.
Nesse ramo, todo investimento tem objetivo definido: alimentar incessantemente a imagem glamourosa da marca. É isso que vai fazer com que alguém pague 300 reais numa camiseta que, em tese, pode ser comprada a 30 – ou 3 – em outro lugar. Ou que uma bolsa como o novo e recordista modelo com pedras semipreciosas da Louis Vuitton chegue a custar o equivalente a 76, 720 reais – o preço de um pequeno apartamento em São Paulo. A Louis Vuitton trabalha com uma margem de lucro de mais de 45% – e mesmo assim consegue aumentar seus preços. No ano passado, para compensar a diferença cambial entre o dólar e o euro, os artigos com o prestigioso monograma LV, tiveram dois aumentos de 5% nos EUA. E continuaram vendendo. A diversificação de produtos abrigados sob o guarda-chuva da marca-âncora é outro mantra. Centenária no ramo de bolsas, malas e artigos de couro, a Louis Vuitton agora tem também, roupas, sapatos, jóias e relógios. Grifes originalmente de roupas hoje obtêm mais da metade do faturamento do ramo de acessórios e de perfumes.
Apesar dos sobressaltos da economia mundial, o império de Arnault sobrevive e se expande. Seu patrimônio pessoal é de 17 bilhões de dólares, a segunda maior fortuna da França. Christian Dior, a grife favorita, explodiu com a chacoalhada que representou, em 1996, a escolha – por Arnault – do inglês John Galliano. Há quinze anos, a Louis Vuitton tem crescimento anual de dois dígitos. Embora algumas marcas como Donna Karan, Fendi e Givenchy continuem deficitárias, Emilio Pucci, a grife italiana ressuscitada por ele, quadruplicou seu tamanho desde que foi adquirida pelo grupo, e Marc Jacobs, o queridinho das americanas modernas, tem tido taxas de crescimento anual de 20%. "Quando começou, Arnault não conhecia nada da moda", conta o consultor Picart, que tem o manda-chuva do LVMH como cliente. "Mesmo hoje, nunca está presente no estúdio de criação. Mas ele pode se gabar de ter mudado o sentido da moda. Ele nos ensinou que não se deve pensar em sucesso de uma coleção, e sim no sucesso de uma proposta comercial de longo prazo." Ou seja, introduziu uma premissa básica do mundo dos negócios no universo dos vendedores de sonhos. (ESPECIAL – Veja Online)


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TERCEIRO SETOR


Brasília/DF
É possível criar um birro ecológico?
A capital federal passa por um momento de controvérsias e discussões sobre a construção de um bairro residencial. O Setor Noroeste, conhecido como o primeiro bairro ecológico do país, já está com suas primeiras projeções vendidas e a construção deve começar em julho próximo. Mas a polêmica está em torno da ocupação urbana versus o equilíbrio ecológico do local. O projeto é formado por 44 superquadras, sendo 20 residenciais e 24 entrequadras comerciais. As quadras possuem 418 blocos, sendo 220 para habitação e 198 para comércio e serviços. As residenciais terão 10 ou 11 projeções (lotes que podem ser totalmente ocupados por prédios), somando 12 mil apartamentos, enquanto as comerciais podem ter oito ou nove projeções.
A imponente construção, porém, levanta polêmica quando a questão é a preservação do meio ambiente. Ambientalistas e especialistas do setor questionam o conceito do Noroeste. Segundo o arquiteto e urbanista do Departamento de Projeto, Expressão e Representação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUnB - Universidade de Brasília -, Frederico Flósculo, o Noroeste não é ecológico. Ele afirma que, por definição, um bairro que nasce sem uma avaliação de impacto ambiental idônea e sem um antecedente de planejamento ambiental, não pode ser considerado sustentável. “A argumentação de que as construções serão com poucas perdas e que parte da água servida será reciclada, é ambientalmente cosmética e ineficiente. Em todos os programas sustentáveis bem sucedidos há a participação da comunidade com uma sede de prefeitura comunitária. No Noroeste, ao contrário, há a previsão de mais uma administração regional com provimento de pessoas de confiança do governo”, rebate.
Para um bairro ser considerado “verde”, o local deve ser escolhido com um plano de manejo das águas, do solo, da fauna, flora e um programa central de educação ambiental. Para Flósculo, além da participação da comunidade, um terceiro critério deve ser adotado. “O bairro ecológico deve ter vizinhanças ecológicas, pois não adianta nada fazer uma ilha da fantasia pseudo-ecológica, enquanto a cidade em volta, elimina áreas verdes, constrói em excesso, e não respeita o ambiente natural”, defende. De acordo com a Terracap, instituição responsável por administrar as terras públicas do Distrito Federal, o loteamento buscou o equilíbrio entre a ocupação urbana e a proteção das áreas verdes que ficam ao seu redor. O bairro foi projetado com poucos prédios, ou seja, dos 821 hectares existentes, apenas 313 hectares foram destinados para a construção de edifícios residenciais, comerciais, ruas, ciclovias e demais equipamentos urbanos. O restante do local é ocupado por três áreas ecológicas: o futuro parque Burle Marx, a Arie Cruls (preservada pelo Ibama) e a reserva do córrego Bananal (corredor verde que liga o Noroeste ao Parque Nacional de Brasília).
A Terracap afirma ainda, que o projeto conta com as exigências do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -, para reduzir os impactos ambientais. O instituto é o responsável pela emissão do Licenciamento Ambiental, ferramenta exigida pelo poder público em empreendimentos habitacionais. Procurado, o Ibama não respondeu até o fechamento dessa edição. O setor possui prédios abastecidos com energia solar, gás natural e água reciclada. A água da chuva será armazenada em lagoas artificiais e utilizada para serviços de limpeza e irrigação das áreas verdes no período da seca. As ruas contarão com ciclovia, pista de cooper, vias exclusivas para ônibus, estacionamentos públicos e garagens subterrâneas em todos os prédios. O modelo do Noroeste também retira os caminhões de coleta e lixeiras das ruas. Os recipientes com lixo (separados em seco e orgânico) serão retirados do apartamento por uma rede de sucção, formada por tubos e canos que levarão até uma central de reciclagem e tratamento.
A construção da nova cidade deve arrecadar, no total, mais de R$ 3 bilhões e gerar 30 mil empregos diretos. Desse valor, 10% serão investidos na infraestrutura do próprio bairro, 5% serão usados para urbanizar o futuro parque Burle Marx e outros 85%, serão destinados para desenvolvimento do entorno do Distrito Federal, como Estrutural, Sol Nascente, Pôr do Sol e Itapuã. As obras incluem abertura de ruas, pavimentação de avenidas, construção de pontes e viadutos, implantação de linhas de energia e de redes de abastecimento de água e de coleta de esgoto, além de arborização das cidades.
Questão IndígenaA área para construção do Noroeste está localizada numa reserva próxima ao Parque Nacional de Brasília. No local vivem nove famílias indígenas das etnias Fulni-ô, Kariri-Xocó, Korubo, Guajajara, Pankararu e Tuxá há 20 anos. A disputa pela reserva vem desde 2005. Na época, os índios entraram com uma ação pedindo a posse da terra e foram derrotados. Segundo a Terracap informou, a última sentença do caso considerou a comunidade indígena como invasora de terras públicas. O órgão acredita que os índios devem sair do local em até seis meses. A Funai - Fundação Nacional do Índio - se defendeu e afirmou que as ações na Justiça, ainda são cabíveis de recursos. De acordo com o órgão, alguns índios já aceitaram a proposta da Terracap e outras famílias insistem em permanecer no local. Já a Procuradoria da República do DF, responsável pela garantia da segurança dos índios, disse que já foi disponibilizada uma área em frente ao Parque Nacional para transferência da comunidade. (ESPECIAL – Revista Responsabilidade Social)

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