I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 151 | Ano I

I-Press.biz e a empresa Pezco fecham parceria
O site I-press.biz Economia & Mercado da jornalista e consultora de empresas, Kátya Desessards, fechou parceria com a empresa Pezco Pesquisa & Consultoria, de São Paulo. A parceira vai englobar uma série de ações, dentre elas: a troca de conteúdo, onde a editora do I-Press passa a contribuir como articulista na newsletter semanal da Pezco, que é encaminhada para seus clientes; e a Pezco passa a participar ativamente com artigos, matérias e análises de mercado que estarão sendo publicado no site. Além disso, os leitores vips do I-Press.biz estarão recebendo - toda a semana - a newsletter da Pezco sobre conjuntura econômica, um serviço especial que entrará em operação a partir da semana que vem. "A Pezco vem agregar o casting de empresas do I-Press numa área que ainda não tínhamos parceria", explicou a editora-chefe do I-Press.biz, Kátya Desessards.
O diretor da Pezco, Frederico Araujo Turolla, salienta que esta parceria tem grandes probabilidades de crescer e ampliar sua abrangência. "As pessoas que estão à frente das duas empresas têm expertise nas suas áreas o que faz desta parceria, mesmo sendo uma experiência nova para ambos, alicerçada em credibilidade e boas expectativas".
Sobre a Pezco - É uma empresa de consultoria econômica brasileira, composta por um grupo de consultores, analistas, técnicos e pesquisadores, voltada a análise econômica aplicada com visão multidisciplinar. Com sede em São Paulo, está presente também em Porto Alegre e São José dos Campos/SP. A Pezco atua nas áreas de conjuntura econômica e cenários, análise setorial (aviação cívil, indústria farmacêutica, saneamento, sistema financeiro, telecomunicações, transporte rodoviário), concorrência e regulação, law & economics incluindo litígios e apoio econômico a discussões legais, entre outras.
Sobre o I-Press.biz - Um veículo de web especializado em economia e mercado, atuando nacionalmente. Possui parceria com as principais agências de notícias do Brasil e do mundo. Com sede em Porto Alegre, conta com repórteres especializados em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Portugal. O I-Press.biz está em desenvolvimento com seu projeto de expansão produzindo o Portal de Notícias que irá estrear este ano no domínio www.i-press.biz. Enquanto o Portal não está no ar, o I-Press.biz pode ser lido de segunda a sexta no
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Só o governo pode reavivar economia dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na noite de ontem que a recessão no país enfraqueceu o setor privado e que somente o governo pode dar vida à economia norte-americana. Em sua primeira entrevista coletiva como presidente, Obama voltou a pressionar o Congresso a aprovar o pacote de estímulo econômico de mais de US$ 800 bilhões, a fim de combater a pior recessão enfrentada pelos EUA desde a Grande Depressão. O presidente americano destacou que o principal objetivo de pacote é criar 4 milhões de empregos, 90% dos quais no setor privado. "As empresas estão perdendo emprego a uma velocidade alarmante, porque as pessoas não têm como pagar suas contas e pararam de consumir", afirmou Obama. "Quebrar esse ciclo é exatamente o que o plano no Congresso tem o objetivo de fazer", acrescentou.
"Herdamos um déficit de mais de US$ 1 trilhão e, se não fizermos nada, teremos déficit, perda de renda e de empregos muito maiores. Isso poderia transformar uma crise em uma catástrofe", alertou o presidente. Ele reconheceu que o pacote tem imperfeições, mas disse que o plano precisa ser corajoso e grande o suficiente para confrontar os desafios que o país enfrenta no momento.
Obama destacou a importância do esforço conjunto de republicanos e democratas para aprovar o pacote. "As democracias mais fortes florescem no debate frequente", afirmou. "Temos de colocar de lado nossas diferenças em nome de um propósito comum."

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URGENTE - 10h21min
Morre o presidente da Salton
O presidente da Vinícola Salton, Ângelo Salton Neto, de 56 anos, morreu na madrugada de hoje, dia 10/2, em São Paulo. Ele sofreu um infarto agudo à 1h. O corpo do presidente da vinícola gaúcha de Bento Gonçalves, está sendo velado este momento no Cemitério do Araçá, na capital paulista. O cortejo sairá às 16h para o Crematório da Vila Alpina. Ângelo Salton deixa três filhas mulheres e um filho adolescente. (Na Edição de amanhã cobertura completa)
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Pesquisa mostra apreensão do setor produtivo com queda da demanda
A pesquisa Sensor Econômico, criada para captar a percepção futura do setor produtivo brasileiro, indicou apreensão em janeiro, informou na segunda-feira, 09/02, o Iedi - Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - e o Ipea - Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Em uma escala, que vai de 100 a -100 pontos, o índice de janeiro ficou em 6,78 pontos. Pela metodologia do indicador, a pontuação entre 20 e -20 pontos, aponta apreensão, ou seja, os entrevistados não esperam crescimento nem melhoria social, conforme o levantamento.
A pesquisa, apresentada pela primeira vez ontem, considera de 100 a 60 pontos, otimismo; de 60 a 20, confiança; de -20 a -60 pontos, adverso; e de -60 a -100, pessimismo. Entre os componentes do Sensor, o que apresentou melhor desempenho é o de parâmetros econômicos (que apura questões como câmbio, juros e inflação), que ficou em 42,1 pontos. Em seguida aparecem os de contas nacionais (19,76 pontos), desempenho das empresas (-11,87 pontos) e aspecto social (-22,87 pontos). "A empresa sente a crise na carne, principalmente devido a uma característica importante dela, que é uma redução muito forte da demanda. Há um desconforto, principalmente, no emprego, se não está [demitindo], já pensa em demitir", disse Júlio Gomes de Almeida, consultor do Iedi. "A despeito disso, [o setor] mantém uma confiança na economia, como se vê na boa perspectiva do desempenho do dólar, das políticas fiscais e dos juros."
Segundo Almeida, isso ocorre porque, apesar de a crise já afetar diretamente as empresas, os pesquisados percebem que não há um descontrole da situação. "Há a impressão que há uma reserva técnica [sobre as contas do governo]", ponderou o economista. Porém, Almeida diz que os indicadores apontam para a necessidade de mais medidas do governo para impedir que a crise se alastre. "O indicador diz que temos de agir agora, porque senão pode ficar mais difícil", afirmou Almeida, lembrando que as medidas já tomadas, como a
redução dos juros e a oferta de R$ 100 bilhões adicionais pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - para investimento foram positivas.

Brasil e mais 14 países alertam na OMC contra o protecionismo
Quinze países, entre eles Brasil, México e Japão, apresentaram na OMC - Organização Mundial do Comércio -, uma advertência contra o protecionismo, dizendo-se preocupados com as medidas adotadas em resposta à crise econômica, anunciou o governo japonês, ontem. O grupo enviou um comunicado de emergência à OMC, em Genebra, anunciou a chancelaria japonesa. "Dada a crise econômica sem precedentes, e o aumento potencial do protecionismo, os membros da OMC devem ser conscientes de um possível aumento das ações anti-dumping e evitar o uso sem garantias de tais medidas", dizia o comunicado. Entre as medidas recentemente criticadas por serem consideradas protecionistas, está o plano de apoio ao setor automobilístico francês, que anunciou na manhã de ontem, e à cláusula "By American" inicialmente incluída no plano de estímulo do presidente dos EUA, Barack Obama, que foi reconsiderada. Os outros países incluídos do texto assinado semana passada em Genebra, são Chile, Colômbia, Costa Rica, Hong Kong, Israel, Noruega, Cingapura, Suíça, Tailândia, Coreia do Sul, Taiwan e Turquia, segundo a chancelaria japonesa. (Agência France Presse/AFP, de Tóquio/Japão)

FedEx corta 900 empregos em unidade de cargas
A norte-americana FedEx cortou cerca de 900 empregos em sua unidade FedEx Freight, apresentando a mais recente consequência da crise que o setor de cargas está enfrentando. Os cortes se somam a uma série de medidas de redução de custos tomadas anteriormente pela empresa, incluindo outras demissões na FedEx Freight e na FedEx Office. Em dezembro, a FedEx - segunda maior transportadora de encomendas e cargas do mundo - já havia anunciado redução de salários e de bônus e suspensão da contribuição para os planos de aposentadoria. As demissões anunciadas ontem, afetam funcionários de vários setores, incluindo trabalhadores de escritório e de portos, motoristas e técnicos, em cerca de 150 locações, de acordo com a FedEx. As 900 posições eliminadas equivalem a 2,6% dos cerca de 35 mil empregados da empresa. A FedEx disse que alguns dos funcionários receberão oferta de transferência para outros setores da companhia. O porta-voz da empresa, Maury Lane, afirmou que os cortes não vão prejudicar os serviços aos consumidores. Em dezembro, a FedEx havia afirmado que a economia global ainda tinha um piso a ser atingido, e que a recuperação do PIB - Produto Interno Bruto - dos EUA deverá demorar mais do que o imaginado anteriormente. (Agência Dow Jones, de Nova Iorque/EUA)

Indústrias de frango reduzem em 13% oferta de aves no Brasil
As empresas produtoras e exportadoras de carne de frango reduziram em 13% o alojamento de frangos para corte, em comparação a outubro do ano passado, com objetivo de evitar uma superoferta de aves no mercado, que não teriam para onde ser escoadas. No mês passado, o alojamento total foi de 430 milhões de frangos para uma capacidade nacional instalada de 520 milhões de frangos. A expectativa é de que essa redução se intensifique nos meses de fevereiro e março e chegue a 20%, segundo presidente da UBA - União Brasileira de Avicultura -, Ariel Mendes. Além do menor alojamento de frangos para corte, a UBA também recomendou uma diminuição no plantel de matrizes para 3,6 milhões de aves. Em janeiro, a entidade já registrou uma redução nesse número para 3,55 milhões de cabeças. "Recomendamos um corte de 10% no alojamento mensal de matrizes e já sentimos que os objetivos estão sendo alcançados. O objetivo de todas essas medidas é evitar um excesso de produção no segundo semestre deste ano e início de 2010", disse Mendes. De acordo com Mendes, o efeito da menor oferta de aves no mercado foi à estabilidade dos preços para o consumidor final. Segundo ele, os supermercados não diminuíram os preços dos cortes de frango na ponta final. A estabilidade no varejo, no entanto, não é a mesma do atacado. Apenas neste ano, os preços do frango resfriado já caíram mais de 20%, saindo de R$ 5,06 o quilo no final de dezembro do ano passado para os atuais R$ 4,03 por quilo. (Agência Estado)

Vendas do McDonald's crescem 7,1% em janeiro
A rede americana de restaurantes fast food McDonald's anunciou na segunda-feira, 09/02, que suas vendas nas mesmas lojas (abertas há pelo menos um ano) tiveram um crescimento de 7,1% em janeiro. Nos EUA, o crescimento foi de 5,4%. No mês passado, a rede informou ainda, que o número de restaurantes McDonald's pode crescer 2% neste ano. Na Europa, o crescimento das vendas foi também de 7,1%, com destaque para as vendas no Reino Unido, na França e na Rússia. No Oriente Médio, na África e na região Ásia-Pacífico, o crescimento foi de 10%, com destaque para as promoções relativas ao Ano Novo chinês. Para este mês, a rede prevê uma queda de 4 pontos percentuais nas vendas na comparação com fevereiro do ano passado, devido ao fato de 2008 ter sido ano bissexto - e fevereiro, portanto, ter tido um dia a mais de vendas.

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INDICADORES ECONÔMICOS


FGV afirma que preços em educação desaceleram e inflação pelo IPC-S fica em 0,81%
O IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor – Semanal - teve alta de 0,81%, taxa 0,02 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada com base na coleta encerrada em 31/01. A maior contribuição a desaceleração do índice veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, após quatro semanas consecutivas de avanço. O grupo, no entanto, continuou a pressionar o índice geral. Os dados foram divulgados na segunda-feira, 09/02, pela FGV - Fundação Getulio Vargas.
Os preços nesse grupo passaram de alta de 3,53% para uma de 2,91%. O principal destaque na desaceleração do índice veio do item Cursos Formais, que registrou alta de 4,71%, abaixo dos 6,14% na semana imediatamente anterior.
Os preços nos grupos Transportes (0,74% para 0,66%), Habitação (0,31% para 0,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,43%) e Vestuário (-0,19% para -0,27%), também desaceleraram. Os destaques ficaram com os itens tarifa de ônibus Urbano (1,80% para 1,44%), material de limpeza (0,68% para 0,32%), médicos (0,67% para 0,20%) e roupas (-0,35% para -0,72%).
Já os grupos Alimentação (1% para 1,16%) e Despesas Diversas (0,36% para 0,44%) registraram avanços, com destaque para hortaliças e legumes (4,17% para 5,07%) e bebidas alcoólicas (1,53% para 1,92%).
A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 15 deste mês, será divulgada no próximo dia 16/2.



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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Bovespa fecha em baixa de 1,53%
A Bovespa interrompeu ontem, uma sequência de quatro sessões em alta, aproveitando o dia de agenda vazia e à espera da votação do pacote de ajuda ao sistema financeiro pelo Senado dos EUA, para hoje. As vendas foram mais fortes nas ações da Vale, justamente as que mais subiram nas últimas semanas, enquanto Petrobras segurou um pouco a queda do Ibovespa, principal índice.
- O Ibovespa terminou o dia com variação negativa de 1,53%, aos 42.100,12 pontos. Atingiu a mínima de 41.977 pontos (-1,82%) e a máxima de 43.441 pontos (+1,60%).
- No mês, acumula ganho de 6,21% e, no ano, de 12,12%. O giro financeiro totalizou R$ 4,254 bilhões.
No Brasil, os momentos de alta da sessão foram garantidos pela sustentação de Vale no azul. À tarde, no entanto, as ações viraram para baixo e levaram junto o Ibovespa, que só não aprofundou mais a realização de lucros por causa da procura por papéis da Petrobras.
As ações da estatal do petróleo avançaram impulsionadas por compras de estrangeiros, pela alta do petróleo em grande parte do dia no mercado externo e também, em razão de um movimento com vistas aos vencimentos de opções sobre ações (dia 16/02) e de opções sobre índice (18/02). Segundo um operador, diante da 'puxada' da Vale nas últimas sessões, muitos investidores abandonaram os papéis à tarde e partiram para Petrobras, mais defasada.
No final da sessão, o petróleo acabou perdendo o fôlego e recuou 1,52%, a US$ 39,56 o barril, na Bolsa Mercantil de Nova Iorque. Com isso, a alta das ações da Petrobras perdeu o fôlego: a ON subiu 1,23% e a PN, 1,07%. Com a realização de lucros, Vale fechou na contramão dos metais básicos. As ações ON recuaram 2,97% e as PNA, 2,96%.


Bolsa de NY fecha estável antes do pacote de Geithner
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices muito próximos dos níveis da sexta-feira. O adiamento do anúncio do plano de ajuda ao setor financeiro para esta terça-feira fez o mercado operar sem direção. "Tem havido literalmente um vazamento de informações a cada dia, já faz um mês, sobre como o plano do Departamento do Tesouro vai ficar, e o plano que aparece a cada dia, é totalmente diferente do plano do dia anterior. O fato de o plano ficar mudando nos diz que os caras encarregados não têm respostas fáceis", comentou Stephen Stanley, do banco RBS (Royal Bank of Scotland).
- O índice Dow Jones fechou em baixa de 9,72 pontos, ou 0,12%, em 8.270,87 pontos.
- O Nasdaq fechou em baixa de 0,15 ponto, ou 0,01%, em 1.591,56 pontos.
- O S&P-500 subiu 1,29 ponto, ou 0,15%, para 869,89 pontos.
- O NYSE Composite subiu 4,60 pontos, ou 0,08%, para 5.479,88 pontos.
As ações do setor financeiro subiram em reação ao informe de resultados do britânico Barclays - cujos ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) avançaram 11,13%. As do Bank of America avançaram 12,40%, ainda recuperando terreno depois das quedas fortes das últimas semanas. As da operadora de Bolsas NYSE Euronext caíram 5,20%, depois da divulgação de seu informe de resultados. As ações da General Electric subiram 13,87%; analistas disseram que a unidade financeira do grupo deverá ser beneficiada pelo plano de socorro ao setor financeiro, enquanto as unidades industriais do conglomerado deverão obter alguns contratos do programa de estímulo à economia. As da Coca-Cola caíram 2,85%, depois de o grupo australiano Lion Nathan retirar sua oferta de US$ 4,9 bilhões pela Coca-Cola Amatil, maior engarrafadora da Austrália.
Títulos
Os preços dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) caíram, com correspondente alta nos juros, que subiram aos níveis mais altos desde o fim de novembro do ano passado. Assim como havia acontecido na semana passada, os preços dos Treasuries caíram devido ao posicionamento dos investidores para a grande oferta de títulos novos prevista para os próximos dias. O Tesouro leiloa US$ 32 bilhões em T-notes de 3 anos nesta terça-feira, US$ 21 bilhões em T-notes de 10 anos, na quarta e US$ 14 bilhões em T-bonds de 30 anos, na quinta. Alemanha, Áustria e Holanda também vão emitir dívida nesta semana. "Temos uma competição global e é por isso que temos juros em níveis tão altos, apesar dos números fracos do nível de emprego e do fato de estarmos em recessão", comentou Gary Pollack, da unidade de private wealth do Deutsche Bank. Para Piet Lammens, do KBC Group, "a grande questão no momento é a oferta. Uma vez que isso esteja fora do caminho, espero que os preços subam, por causa da perspectiva fraca da economia".
No fechamento em Nova Iorque, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,676% ao ano, de 3,690% ao ano na sexta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 3,009%, de 2,986% na sexta-feira; o juro das T-notes de 2 anos estava em 1,019%, de 0,995% na sexta-feira.



Bolsas europeias fecham em alta, impulsionadas por lucro do Barclays
As principais Bolsas europeias fecharam em alta na segunda-feira, puxadas pelo setor bancário, com a leve queda no lucro do banco Barclays e na expectativa de que será anunciado hoje, um novo plano de resgate para bancos americanos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,37%, a 4.307 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,48%, para 4.666 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,39%, para 3.134 pontos.
- Em Milão, o índice Mibtel encerrou com avanço de 1,10%, a 14.834 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,47%, a 8.584 pontos.
- O índice FTSEurofirst 300, principal referência dos mercados acionários europeus, subiu 0,6%, para 831 pontos, alcançando o maior patamar de fechamento desde 13/01.
Estimuladas pelo resultado melhor que o esperado do Barclays, as ações do setor bancário subiram - o papel subiu 10,88% em Londres. O banco britânico divulgou no domingo, dia 8/2, lucro de 6,1 bilhões de libras (cerca de US$ 9 bilhões), abaixo dos 7,1 bilhões de libras de 2007, mas acima da maioria das previsões. Já os papéis do Deutsche Bank subiram 4,51%, e as da seguradora AXA fecharam com valorização de 4,07% em Paris.


Tóquio cai 0,3% com cautela sobre pacote dos EUA
- A Bolsa de Tóquio fechou em baixa depois de oscilar acima e abaixo do ponto de equilíbrio, com os investidores cada vez mais cautelosos em relação à votação no Senado dos EUA sobre o pacote de estímulo econômico, prevista para hoje, e sobre o iminente anúncio do plano do Departamento do Tesouro para o socorro aos bancos.
- O índice Nikkei 225 recuou 23,09 pontos, ou 0,3%, aos 7.945,94 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO

Banco suíço UBS registra pior prejuízo da história, de 13,2 bilhões de euros
O UBS, o maior banco suíço, registrou o maior prejuízo de sua história em 2008 em decorrência da crise financeira. A instituição perdeu 13,2 bilhões de euros (cerca de R$ 38,5 bilhões) no ano passado. O déficit no quarto trimestre chegou a 5,36 bilhões de euros (aproximadamente R$ 15,5 bilhões), após os 7,941 bilhões registrados nos nove meses anteriores. Em 2007, as perdas do banco tinham sido de 2,9 bilhões de euros - o primeiro prejuízo do banco. As perdas bilionárias sucedem a injeção de 44,9 bilhões de euros realizada pelo governo suíço no final de 2008, após o início da crise financeira e da turbulência dos créditos "subprime" nos Estados Unidos. A perda de confiança dos clientes e investidores se traduziu nas saídas de capitais, que chegaram a 149,44 bilhões de euros em 2008. (Agência Efe, de Genebra/Suíça)

Concessões de crédito cresceram 1,1% desde o início da crise
As concessões de crédito livre se mantiveram em janeiro praticamente no mesmo patamar verificado em dezembro, de acordo com dados apresentados na segunda-feira, pelo presidente do BC - Banco Central -, Henrique Meirelles. Em outubro, mês seguinte ao estouro da crise internacional que afetou o crédito no mundo todo, a liberação de novos financiamentos para pessoas físicas e empresas, caiu 7,3%. Dois meses depois, em dezembro, as concessões já se estavam 1% acima do verificado antes da crise. No mês de janeiro, segundo Meirelles, o valor de novos empréstimos está 1,1% acima do número de setembro. "As concessões de crédito livre passaram a apresentar recuperação. Já voltamos a nos aproximar dos níveis pré-crise e já estamos um pouquinho acima dos níveis de setembro", afirmou Meirelles.
De acordo com o presidente do BC, a parcela mais afetada do crédito, foi às linhas vindas do exterior. Dos US$ 620 bilhões de empréstimos que havia no país, US$ 90 bilhões eram de crédito captado diretamente por empresas que atuam no Brasil. Outros US$ 47 bilhões, também afetados, se referiam ao dinheiro captado por bancos brasileiros no exterior para empréstimos no país. "O crédito externo e o crédito doméstico com fonte externa, é onde a crise afetou mais o Brasil a partir de setembro", afirmou Meirelles.
De acordo com o presidente do BC, entre as medidas tomadas para reativar o crédito estão a liberação de R$ 99,1 bilhões dos depósitos compulsórios dos bancos privados e públicos e as intervenções no mercado de câmbio no
valor de US$ 61 bilhões
. "Nessa etapa, nós estamos substituindo o crédito internacional e aumentando a oferta de crédito. Com essa normalização, é importante agora, que as taxas comecem a retomar a um patamar mais próximo do que se poderia esperar de uma normalidade."
Paciência
O presidente do BC também afirmou que o governo está preocupado com a renda e o emprego, para ajudar a economia brasileira a manter o ritmo de crescimento verificado nos últimos anos. Meirelles descartou, no entanto, "atitudes excessivamente agressivas" para combater problemas que o BC considera como "ajustes de curto prazo". Entre os ajustes, ele citou a questão dos estoques das empresas. Na semana passada, o presidente do BC já havia afirmado que não se pode trocar uma crise externa de curto prazo por um problema interno de longo prazo, em uma referência à questão da queda dos juros e à inflação. "Temos de ser pacientes, temos de ter serenidade." Durante apresentação em evento promovido ontem, pelo Confea - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia -, Meirelles apresentou dados também sobre o estoque de crédito. Os dados já divulgados pelo BC mostram um crescimento de 6,5% no estoque total de crédito entre setembro e dezembro. O crescimento foi puxado pelo resultado dos bancos públicos (12,9%) e grandes bancos nacionais (10%). Os bancos estrangeiros tiveram aumento menor, de 4,5%, enquanto os bancos pequenos nacionais tiveram uma expansão de apenas 0,6%.

BNDES libera R$ 80 milhões para expansão de usina de cana em SP
O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - aprovou na segunda-feira, a concessão de financiamento de R$ 80 milhões para a expansão da usina açucareira Guaíra/SP. O projeto prevê maior geração de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A produção saltará dos 8,4 MW (megawatts) de capacidade previstos para 35,4 MW. A usina Guaíra produz açúcar cristal e álcool combustível. Autossuficiente em energia, a unidade terá um excedente de 25 MW para serem comercializados no mercado. A energia a ser produzida na usina virá do bagaço da cana, utilizada para produzir açúcar e álcool. O investimento total soma R$ 100 milhões. Os equipamentos que serão instalados permitirão que a capacidade chegue a até 55 MW, caso haja matéria-prima suficiente a ser utilizada. A previsão é que sejam gerados cerca de 200 empregos diretos no município de Guaíra e 100 postos de trabalho indiretos na região.

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AGRONEGÓCIOS


Mercado reduz para 1,7% previsão de crescimento do Brasil em 2009
O mercado reduziu as estimativas de crescimento da economia brasileira este ano e elevou as de inflação, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central, ontem no início da tarde, dia 09/02. A expectativa agora é de que o PIB - Produto Interno Bruto - cresça 1,7% em 2009, ante prognóstico anterior de 1,8%. Para 2010, a previsão foi mantida em 3,8%. No caso da inflação medida pelo IPCA, a estimativa para este ano subiu de 4,6% a 4,73%. Para 2010, a previsão continua sendo de 4,5%. O mercado também cortou a previsão de crescimento da produção industrial neste ano, que passou de 2,0% para 1,5%. Mas a expectativa para 2010 foi elevada de 4% para 4,1%. Para a Selic, a previsão foi mantida em 10,75% no final deste ano e 10,50% no encerramento de 2010. Atualmente, a taxa básica de juro do país está em 12,75% ao ano. As instituições consultadas pelo BC veem corte da Selic para 12,0% na próxima reunião do Copom - Comitê de Política Monetária -, agendada para os dias 10 e 11 de março. A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos neste ano caiu de 23,0 bilhões para 22,5 bilhões de dólares. Para 2010, o prognóstico manteve-se em 25 bilhões de dólares.

Renda agrícola deve recuar 8,4% neste ano, estima ministério
A estimativa da renda agrícola para este ano aponta queda de 8,4% em relação a 2008, com prejuízos maiores para milho, soja e café. Em valores absolutos, a renda total deverá ser de R$ 149,6 bilhões, R$ 13,7 bilhões menor que no período anterior (R$ 163,4 bilhões). Segundo o coordenador-geral de planejamento estratégico do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, José Garcia Gasques, a projeção reflete o recuo da produção de grãos - com os problemas climáticos na região Sul e em outros Estados - e aos preços mais baixos dos produtos agrícolas.
"O efeito destes fatores está fazendo com que a renda do produtor rural sofra forte declínio neste ano", afirmou. Ainda de acordo com Gasques, a estimativa para 2009 está muito próxima ao da renda de 2003, que foi de R$ 148,5 bilhões. Entre os vinte produtos analisados, cinco apresentaram aumento de renda em relação ao ano passado. Os maiores incrementos foram no amendoim (31,3%), laranja (13,6%) e arroz (12,7%).
O coordenador do Ministério da Agricultura explica que as baixas ocorridas no café, milho e soja se manifestam com elevada intensidade no resultado total, uma vez que essas três lavouras representam 45,6% do valor da produção agrícola. Milho e soja, isoladamente, respondem por 38,6%. Gasques informa que a menor renda de milho e soja se deve a problemas climáticos, e a do café, pelo que se chama de "bienalidade", quando um ano de boa produção é seguido de outro de menor produção, como é o caso da safra atual, conforme o ministério.
Para agravar o cenário, os preços vigentes no período de cálculo da renda, também são menores do que a média dos utilizados para se obter a renda do ano anterior. "Com base nesses dados, a produção menor e os preços mais baixos, direcionam a agropecuária brasileira a uma perspectiva, até o momento, não muito animadora", pondera Gasques.

Para Turr AveSui é de extrema importância para o setor avícola
Como principal centro de fomento da avicultura nacional, a AveSui Regiões 2009 contará mais uma vez com o apoio da ABEF - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos -, presidida pelo ex-ministro da agricultura Francisco Turra. De acordo com Turra, a feira possui características únicas que a conferem o papel de vitrine e de grande incentivadora do mercado avícola nacional. “Entendo que, pela sua conceituada tradição, a AveSui Regiões 2009 contribui de forma muito significativa para o setor. Especialmente pelas informações e conhecimentos que dissemina. A sua realização, especialmente neste momento de inquietações econômicas, será de grande valia para dar ânimo e força aos empresários e produtores que atuam neste segmento”, afirma Turra.
A AveSui Regiões 2009 será realizada entre os dias 27 e 29 de abril de 2009, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, das 14hs às 21hs. A feira pretende reunir mais de 15 mil visitantes e contará com a presença de mais de 200 empresas nacionais e internacionais. Além disso, além de uma abrangente exposição comercial, o evento disponibilizará ao público, por meio de palestras com renomados especialistas, um conteúdo de alta qualidade.
“Considero que o trabalho da AveSui e da ABEF se complementam. Isso porque a entidade tem como missão lutar pela abertura de novos mercados para a carne de frango brasileira. Em paralelo, trabalhamos também, para tornar o setor ainda mais atraente aos olhos do mercado internacional e, principalmente, para fortalecer e gerar oportunidades para as empresas e produtores”, destaca Andrea Gessulli, diretora da feira

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SETOR AUTOMOTIVO


Montadora Nissan vai cortar 20 mil empregos em todo o mundo
A montadora japonesa Nissan anunciou na segunda-feira, que deve cortar 20 mil empregos em todo o mundo como resultado do primeiro ano de prejuízo da companhia em quase uma década. A empresa prevê uma perda de 265 bilhões de ienes (US$ 2,9 bi) para o ano fiscal de 2008-2009 (que termina em março deste ano). No Brasil, segundo a assessoria de imprensa da empresa, não estão previstos cortes. "A indústria automotiva mundial está em crise, e a Nissan não é exceção", afirmou o executivo-chefe do grupo Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn. De acordo com o presidente da empresa, o fechamento de vagas atingirá 8,5% de toda a força de trabalho da Nissan. Segundo a agência de notícias Associated Press, a última vez que a Nissan registrou perdas foi em 2000, antes da fusão com a francesa Renault, que colocou Ghosn para resgatar a japonesa da falência. "Em 1999 nós estávamos sozinhos, mas em 2009 estamos todos juntos", disse Ghosn sobre a crise financeira durante a divulgação das previsões da empresa nesta segunda, em Tóquio. Com as demissões, a Nissan se une a outras grandes companhias japonesas entre os afetados pela crise. A
Toyota anunciou que deve registrar em 2008 seu primeiro prejuízo anual da história; a Panasonic planeja fechar 27 fábricas e demitir 15 mil funcionários. As montadoras Honda, Yamaha, Suzuki e Mazda também registraram perdas, assim como as companhias do setor tecnológico Sony, Toshiba e Sanyo, entre outras. (Agência Associated Press/AP, de Paris/França)

GM estuda compra de parte da fabricante de autopeças Delphi
A GM - General Motors - está em negociação com sua antiga subsidiária Delphi, que fabrica componentes para o setor automotivo, para assumir o controle de parte de suas operações, informou na segunda-feira, o diário financeiro americano "The Wall Street Journal". Segundo o jornal, a GM estaria interessada na operação porque lhe permitiria conseguir mais ajuda pública. A empresa, que atravessa a crise mais grave de sua história, já obteve US$ 13,4 bilhões em empréstimos do governo americano para manter suas operações em andamento nos EUA. A Delphi se tornou independente da GM em 1999, mas grande parte de sua produção foi destinada à fabricação de veículos da montadora. Em 2005, a Delphi se declarou em moratória e, apesar de nos dois últimos anos ter anunciado, em várias ocasiões, planos para voltar a funcionar normalmente, se mantém sob proteção dos tribunais americanos. O plano de aquisição de parte de Delphi poderia ser incluído no de viabilidade que a GM tem de apresentar em 17/02 no Congresso americano para garantir mais ajuda pública. (Agência Efe, de Washington e The Wall Street Journal)

Anef diz que mais de 60% dos veículos vendidos no país em 2008 foram financiados
As vendas a prazo de automóveis e comerciais leves representaram 64% do total negociado no país em 2008, segundo divulgou a Anef - Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras - na tarde de ontem. O leasing respondeu por 38%, o CDC - Crédito Direto ao Consumidor - por 22%, e o consórcio por 4%. No segmento de veículos comerciais (caminhões e ônibus), o Finame Leasing equivale a 30%, o financiamento a 8%, o Finame a 50% e o consórcio é responsável por 2%. Em relação às vendas de motocicletas, 60% foram financiadas por meio de CDC e 22% por consórcio.
Ainda segundo a entidade, o saldo das carteiras por CDC e leasing para a compra de veículos por pessoas físicas cresceu 23,7% em 2008, na comparação com o ano anterior, atingindo R$ 138,1 bilhões. Desse total, R$ 81,4 bilhões foram de CDC e R$ 56,7 bilhões de leasing. "Mesmo com os reflexos da crise mundial sentidos no Brasil a partir do mês de setembro, o ano de 2008 bateu recorde de crédito para aquisição de veículos, superando em mais de R$ 26 bilhões o ano de 2007", informou Luiz Montenegro, presidente da Anef, em nota.
O setor automotivo foi um dos mais afetados pela escassez de crédito provocada pela crise econômica internacional. Para impulsionar as vendas, além da oferta
específica de crédito para os bancos das montadoras pelo Banco do Brasil e pela Nossa Caixa (que somaram R$ 8 bilhões), por exemplo, o governo também reduziu o IPI - Imposto de Produtos Industrializados - para a indústria automotiva até 31/3. Conforme a Anef, as carteiras de CDC e leasing, somadas, representam 4,6% PIB - Produto Interno Bruto -, contra 4% do mesmo período de 2007, e correspondem a 35% do total do crédito disponível no mercado para pessoas físicas.
Em relação aos juros, a taxa média mensal praticada pelos bancos das montadoras em dezembro do ano passado foi de 1,80%, enquanto no mesmo mês de 2007 ficou em 1,49%. Já o índice de inadimplência acima de 90 dias para financiamento de veículos por meio de CDC ficou em 4,3% no ano passado, ante 3% no ano de 2007. Os planos máximos de financiamento oferecidos pelas financeiras reduziram de 84 meses em 2007 para 60 meses, em 2008. Já os planos médios passaram de 42 meses em 2007 para 40 meses, no ano passado.
Ainda que manifeste a necessidade de prudência quanto às estimativas para 2009, a entidade estima que o cenário para a oferta de crédito melhore no segundo trimestre deste ano. "Vamos avaliar com mais critério os efeitos das medidas anunciadas pelos governos, federal e estadual, no último trimestre do ano passado. Mesmo não sendo o momento para fazer projeções para o ano, provavelmente, a partir do segundo trimestre de 2009, os recursos financeiros passem a fluir de maneira mais regular para o crédito", afirmou Montenegro
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COMÉRCIO EXTERIOR


Balança comercial volta a ficar positiva na 1ª semana de fevereiro
Após fechar janeiro com o
primeiro déficit em oito anos, a balança comercial voltou a ter resultado positivo na primeira semana de fevereiro (de 1º a 8). Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, as exportações superaram as importações em US$ 471 milhões. Na primeira semana deste mês (cinco dias úteis), as exportações somaram US$ 2,74 bilhões, e as importações, US$ 2,27 bilhões. Neste período, a corrente de comércio (soma das exportações com as importações) foi de US$ 5 bilhões.
Em janeiro, as exportações recuaram mais de 20% e foram superadas em US$ 518 milhões pelas importações. Desde março de 2001, a entrada de produtos estrangeiros no país não superava as vendas do Brasil para o exterior. Naquele mês, o déficit ficou em US$ 274 milhões. No acumulado do ano, que totaliza 26 dias úteis, o saldo comercial foi deficitário em US$ 47 milhões. As exportações, de janeiro até a primeira semana de fevereiro, somaram US$ 12,528 bilhões (média diária de US$ 481,8 milhões), enquanto as importações atingiram US$ 12,575 bilhões (média diária de US$ 483,7 milhões).
A previsão mais recente do Ministério do Desenvolvimento aponta para queda de até 20% das exportações neste ano, caso haja uma piora no comércio internacional. Na melhor das hipóteses, se espera um crescimento de 2% nas vendas para o exterior. Em relação ao resultado total da balança (diferença entre exportações e importações), o Banco Central prevê um superávit de US$ 17 bilhões para este ano. Na
pesquisa Focus, os economistas estimam um resultado positivo de US$ 14 bilhões.

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MERCADO DE TI

Presidente do ITI faz palestra na Amcham-Porto Alegre
O presidente do ITI- Instituto Nacional da Tecnologia da Informação -, Renato Martini, é o convidado do Comitê de Tecnologia em Negócios da Amcham-Porto Alegre - Câmara Americana de Comércio - que acontece no dia 11/02, quarta-feira, a partir das 8h30min, no Amcham Business Center (Mostardeiro, 322, 11º andar). Na ocasião, Martini falará sobre “cidades digitais” e alternativas que elas oferecem em momento de crise financeira. O termo "Cidade Digital" refere-se à criação de infra-estrutura, serviços e acesso público de uma determinada área urbana a novas tecnologias, tais como redes telemáticas (internet sem fio), Sistemas de Informação Espacial (SIS, spacial information system) e GIS (geographic information system).

Para Microsoft os PMEs não estão imunes à crise, mas investimentos devem continuar
A crise financeira não muda os
planos da Microsoft para o mercado de ERP, principalmente no que diz respeito às médias e pequenas empresas. Assim como as outras grandes empresas de aplicativos, Oracle e SAP, a desenvolvedora do Windows e do Office aposta na facilidade de implementação e no baixo custo das soluções para crescer neste mercado. Praticamente monopolista nos mercados de sistemas operacionais para usuários finais e ferramentas de produtividade, a empresa ainda não deslanchou no segmento de sistemas de gestão (ERP). De acordo com pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, a Microsoft divide com diversas empresas menos de 20% deste mercado, liderado pela Totvs, seguida de SAP e Oracle. Entretanto, segundo Maurício Prado, gerente geral da divisão de Business Solutions da Microsoft, a empresa fez avanços significativos no ano passado. “Nossa taxa de crescimento foi quatro vezes maior do que a do mercado”, afirmou o executivo. A receita da companhia para conquistar clientes não difere muito de suas concorrentes: facilidade de implementação, sistemas pouco customizáveis e de baixo custo. Por outro lado, a Microsoft pode se beneficiar do fato de ter 97% do mercado de sistemas operacionais no cliente e 92% do segmento de ferramentas de produtividade, segundo a pesquisa da FGV. De acordo com Prado, não é possível afirmar que o segmento de médias e pequenas, está imune à crise financeira. “Muda toda a perspectiva de mercado”, diz. Mas, apesar das dificuldades, “as empresas não podem parar de investir”, explica o executivo. Além disso, também surgem novas oportunidades. Segundo o gerente, também entre as grandes empresas a Microsoft está conseguindo crescer, mordendo um pedaço deste mercado amplamente dominado pela SAP, principalmente, e pela Oracle. Outro obstáculo que precisa ser superado na luta pelas médias e pequenas, é a escassez de crédito. Nesse sentido, a empresa, que mantém parceira com a financeira Finasa, pertencente ao Bradesco, está preparando novidades a serem anunciadas em breve. Em relação aos parceiros e revendas, segundo Prado, os planos são de ampliar a capilaridade nos próximos seis meses, com destaque para as regiões Norte e Nordeste e para o interior de São Paulo.

ERP CIGAM é tema de monografia na Unisinos
A usabilidade do sistema ERP CIGAM - Sistema Integrado de Gestão Empresarial foi tema de monografia do curso de Sistemas da Informação da Unisinos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos. A bacharel Êmili Haas Flores, autora do trabalho pesquisou a ferramenta de gerenciamento e gestão empresarial que fornece, em sua estrutura, técnicas apuradas e permite ao usuário, não somente os conceitos operacionais como também de negócio.
Para desenvolver seu TCC, a autora organizou dois grupos distintos: um com pessoas que conhecem o software e outro com usuários que nunca haviam utilizado o sistema. Durante um ano e meio, a pesquisadora realizou estudos sobre a usabilidade do sistema, utilizando os atributos de usabilidade de Jacob Nielsen: facilidade de uso, facilidade de memorização, eficiência de uso, baixa taxa de erros e satisfação do usuário para mensurar a usabilidade do sistema. Foi montado um laboratório com a mesma estrutura necessária, para as avaliações dos dois grupos.
Conforme a bacharel, a pesquisa serviu para comprovar a facilidade do software. "Ao escolher a faixa de 40 a 60 anos de idade para desenvolver o TCC, imaginei que haveria algumas dificuldades no uso do programa. No entanto, o grupo conseguiu utilizar o software com eficácia. Isso demonstra que o ERP CIGAM pode ser utilizado por qualquer pessoa. O que importa é a disposição de aprender novas tecnologias", afirma.
Segundo o diretor de desenvolvimento da CIGAM, Luís Rogério Dupont, o trabalho de conclusão de Êmili, que também trabalha na empresa, possibilitou avaliar a qualidade do serviço prestado. "As recomendações desta pesquisa serão consideradas nas melhorias de usabilidade a serem implementadas no CIGAM, focando sempre a satisfação do usuário do sistema."
O sistema integrado de gestão empresarial acompanha as exigências do mercado, planeja e simula novos cenários, permitindo respostas cada vez mais rápidas e confiáveis. Para tanto, são agregados ao software conceitos de gestão, integração da empresa, velocidade e flexibilidade na análise de informações, visões rápidas da empresa através de indicadores de performance. Também consultas multidimensionais, relatórios e gráficos que podem ser rapidamente criados e, se necessário, modificados para representar de forma muito clara a realidade de cada cliente. A interface única e a facilidade de parametrização do CIGAM permitem navegação fácil em todos os módulos, reduzindo o tempo de aprendizado e o custo de implementação.

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MERCADO ONLINE


Amazon.com segue em busca do mercado de ebooks com o Kindle 2
O CEO e fundador da Amazon.com, Jeff Bezos, revelou, ontem, dia 09/02, a segunda versão do
Kindle, leitor eletrônico do serviço de e-commerce lançado originalmente há pouco mais de um ano. O novo aparelho tem praticamente as mesmas 290 gramas da primeira versão, e sua espessura caiu para 0,9 centímetro, o que o torna mais fino que o iPhone, com 1,2 centímetro. No começo da manhã, fotos oficiais já haviam vazado. O Kindle 2 custará 359 dólares e começará a ser vendido no dia 24/02. A bateria do aparelho também tem autonomia 25% melhor que sua versão anterior, o que permitiria a leitura de publicações por 4 dias seguidos com 3G ligado. O aparelho terá 2 GB de memória interna. Fisicamente, o aparelho tem uma grande tela monocromática de 6 polegadas, cantos arredondados e parte de trás em metal. Entre as funções, o Kindle 2 passa páginas 20% mais veloz, conta com uma nova ferramenta que faz com que qualquer livro ou revista seja lido em voz alta e sua tela agora tem 16 variações de cinza para "textos mais claros", diz o serviço. Durante o anúncio, o escritor Stephen King anunciou que escreveria algo exclusivamente para ser distribuído pelo Kindle. A história, chamada "Ur", fala exatamente sobre o leitor eletrônico da Amazon.com.


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ENERGIA & Telecomunicações


Anatel multa Claro em R$ 500 mil por não completar chamadas
A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações – multou, na segunda-feira, a operadora Claro em R$ 517,3 mil por não completar chamadas. De acordo com a agência, a Claro não cumpriu o percentual mínimo exigido (67%) de chamadas completadas. A multa foi inicialmente aplicada em 2005 no valor de R$ 424,6 mil, mas a empresa recorreu dentro da agência e teve o recurso negado. A multa aplicada ontem teve seu valor corrigido. A Claro tem até o dia 11/3 para fazer o pagamento. A operadora não pode mais recorrer da multa administrativamente.

Ercio Zilli deixa presidência da Acel
Após dois anos e cinco meses,
Ercio Zilli deixou na segunda-feira, 09/02, a presidência da Acel - Associação Nacional das Operadoras de Celularesl). O cargo foi assumido por Emerson Martins Costa, diretor da CTBC, empresa de telecomunicações do grupo Algar. Zilli revelou que o que o levou a deixar a presidência da Acel foi um convite para voltar a atuar no mercado. O executivo acredita que deverá estar de volta em menos de um mês, mas disse que não poderia informar em qual empresa trabalhará. Ercio Zilli é um dos nomes mais tradicionais do mercado de telecomunicações. Segundo o site Teleco, ele foi diretor de Política Regulatória da Telemar (atual Oi) até junho de 2006, além de presidente ou membro do Conselho de Administração de empresas do antigo sistema Telebrás. Também atuou no Ministério das Comunicações, com forte participação na reestruturação do setor e na Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações.

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MERCADO DE LUXO

Setor de luxo deve sofrer recessão histórica em 2009
O setor de luxo, normalmente menos afetado em períodos de crise, deve registrar em 2009 uma recessão de 4%, segundo previsões do banco JP Morgan e da consultoria Eurostaf. Se a contração nas vendas mundiais for confirmada, será a maior redução já enfrentada por esse segmento, de acordo com analistas do setor. A perspectiva de forte queda nas vendas é atribuída à diminuição da demanda nos países ricos. Somente a Europa representa 38% do mercado mundial de produtos de luxo. Setores como moda, jóias e relógios já vêm anunciado queda nas vendas desde o último trimestre de 2008, após o agravamento da crise mundial. "Estamos revisando nossas previsões para baixo, semanalmente. Na previsão mais otimista, o mercado de luxo vai estagnar em 2009. Na pior, irá contrair em 4%", disse à BBC Brasil, Nicolas Boulanger, diretor da seção luxo e beleza da consultoria Eurostaf, em Paris. "Mesmo se continuar havendo crescimento das vendas nas economias emergentes, isso não será suficiente para compensar a retração da demanda nos países ricos", diz Boulanger.
Queda nas vendas
O grupo suíço Richemont, número dois mundial do setor de luxo, dono das marcas Cartier, Montblanc, Piaget e Van Cleef & Arpels, entre outras, anunciou recentemente uma queda de 12% nas vendas no último trimestre de 2008. A maior redução foi registrada nos EUA, onde as vendas caíram 28%. "A demanda por produtos de luxo caiu de maneira dramática, e Richemont enfrenta as condições de mercado mais difíceis desde sua criação, há 20 anos", informou o grupo em um comunicado. O resultado foi considerado extremamente decepcionante por analistas de mercado, porque a queda nas vendas abrange o período de Natal, tradicionalmente uma época de grande atividade para o setor da joalheria. No texto, o grupo Richemont informa que "não vê nenhuma razão para ser otimista" e afirma também, que deve reconhecer "que não haverá melhora significativa no curto prazo". A companhia anunciará o resultado das vendas no último ano fiscal apenas em maio próximo.
Megaloja abandonada
O faturamento do setor do luxo em 2008 ainda não é conhecido. O grupo francês LVMH, dono das marcas Dior, Louis Vuitton, Kenzo, champanhes Veuve Clicquot e Moët Chandon, entre ínumeras outras, irá divulgar os resultados de 2008 na próxima quinta-feira. Em dezembro, a LVMH anunciou ter abandonado o projeto de abrir uma megaloja da Louis Vuitton, com 12 andares, em Tóquio. A imprensa francesa atribuiu a notícia à crise econômica e ao fato de que as vendas da LVMH caíram 7% no Japão nos primeiros nove meses de 2008. Analistas estimam que o setor do luxo deverá movimentar 175 bilhões de euros em 2008, com aumento de 3% nas vendas. Mas em comparação a 2007, quando foi registrado um crescimento de 7%, o resultado representa uma forte desaceleração. Especialistas também acreditam que apenas as grifes de ultra luxo, com uma clientela de maior poder aquisitivo, deverão sofrer menos os efeitos da crise. É o caso, por exemplo, do setor de carros de alto luxo. A Lamborghini aumentou suas vendas em 6% no ano passado. Mesmo assim, analistas acreditam que deve haver uma diminuição da clientela de produtos de altíssimo luxo em 2009, já que muitos corretores financeiros ou compradores da Rússia ou de países do Oriente Médio, também estão sendo afetados pela crise nas bolsas e pela redução dos preços do petróleo nos últimos meses. (BBC, de Paris/França)

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