I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 131 | Ano I

Presidente Lula durante gravação do pronunciamento à Nação, ontem a noite, dia 22/12, em cadeia nacional de rádio e televisão Foto: Ricardo Stuckert/PR

Na TV, Lula estimula consumo e diz que crise é resultado de jogatina
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite dessa segunda-feira, em pronunciamento na TV, que a crise financeira global é resultado de "jogatina" nos países desenvolvidos e que o brasileiro deve consumir para evitar a recessão. "É uma crise muito diferente das anteriores. Não surgiu num país emergente ou na periferia do sistema. Ao contrário, nasceu e explodiu no coração do mundo desenvolvido. Mais precisamente, nos EUA e na Europa", afirmou o presidente.
Lula também insistiu que a crise foi provocada pela "falta de controle do sistema financeiro nos países mais ricos". "Em vez de cumprirem seu papel na economia, financiando o setor produtivo, os bancos viraram um grande cassino. A jogatina foi longe, mas, um dia, a conta chegou. Bancos quebraram, um grande número de empresas entrou em dificuldades e milhões de trabalhadores, perderam suas casas ou seus empregos", disse.
No Brasil, segundo o pronunciamento de Lula, os efeitos foram minimizados por um "sistema bancário saudável" e a "economia, arrumada e organizada, vem crescendo a taxas robustas, as maiores dos últimos 30 anos". Para ele, portanto, o país é um dos mais preparados para enfrentar as turbulências financeiras. "A crise coincide com nosso melhor momento. É uma pena, mas como estamos muito bem, a situação é menos complicada. Todos concordam que somos um dos países mais preparados para enfrentar esse desafio."
O presidente voltou a afirmou que "o Brasil vai continuar crescendo" e não terá recessão, mas admitiu que o país, também sentirá as conseqüências da crise. "É verdade que, com o vento a favor, poderíamos ir mais longe. Mas, mesmo com o vento contra, podemos e vamos seguir progredindo", ponderou. Lula destacou os principais pontos que considera responsáveis pelo crescimento da economia e pela resistência aos efeitos da crise, entre eles o controle da inflação, a redução da dívida pública em relação ao seu primeiro ano de mandato, em 2003, a diversificação das exportações e as reservas internacionais.
Entre as ações anticrise, o presidente ressaltou as medidas para normalizar o crédito, as de apoio as empresas exportadoras, além dos setores empregadores como as pequenas e médias empresas, agricultura, a construção civil e a indústria automobilística. Ele citou ainda, o reforço "do poder de fogo dos bancos estatais" e a redução de impostos. "Ao mesmo tempo, o governo manterá todos os investimentos previstos no PAC, e nos programas sociais. Em hipótese alguma, haverá cortes nos investimentos governamentais. Porque eles são decisivos para o Brasil enfrentar a crise e sair dela mais reforçado", afirmou. "Quero dizer, com toda a serenidade, que a crise não nos assusta. O país está preparado e tem comando. Seguiremos acompanhando com lupa a situação da economia, 24 horas por dia. O que tiver que ser feito, será feito. No tempo certo e na dose adequada. E sempre dialogando com o país."
O presidente ressaltou, no entanto, que os empresários devem continuar investindo e o setor financeiro deve trabalhar para estimular o crédito e baixar os juros, "que estão muito altos". Aos consumidores, o presidente estimulou as compras como forma de evitar os efeitos da crise. "Não tenha medo de consumir com responsabilidade. Se você está com dívidas, procure antes equilibrar seu orçamento. Mas, se tem um dinheirinho no bolso ou recebeu o décimo terceiro, e está querendo comprar uma geladeira, um fogão ou trocar de carro, não frustre seu sonho, com medo do futuro", afirmou. Lula voltou a citar a importância do consumo na cadeia produtiva, com as vendas estimulando a produção e a geração de empregos e afirmou que os consumidores contribuir "para manter a roda da economia girando".

Meirelles: crescimento de 4% é 'objetivo' do governo
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, comentou ontem, em palestra, as afirmações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que o governo e a equipe econômica trabalham com crescimento de 4% para o PIB brasileiro em 2009. Segundo Meirelles, a expansão de 4% é um "objetivo" do governo "e nossa expectativa é de que o Brasil cresça acima da média mundial já no ano de 2009". Meirelles disse que o governo vai mobilizar a sociedade para alcançar o crescimento de 4%, mas admitiu que as expectativas do mercado "são sensivelmente menores", em torno de 2,5% enquanto o FMI prevê 3% e o Banco Central, segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem, tem uma estimativa de crescimento de 3,2%. "Mas vamos esperar a evolução das medidas tomadas pelo governo para o crescimento", afirmou.
O presidente do BC, que não quis conceder entrevista após a palestra, destacou os dados do IBGE que mostram até outubro, um forte aquecimento da demanda interna e uma grande expansão do PIB até o terceiro trimestre. Meirelles afirmou que "as previsões mais conservadoras dizem que o Brasil vai crescer mais que a média mundial em 2009, não será indolor, haverá uma desaceleração, mas teremos um desempenho melhor do que a média".

Empresários querem Brasil mais independente do Mercosul
Empresários presentes no 2º Encontro Brasil-União Européia, no Rio de Janeiro, disseram nessa segunda-feira, que o Brasil vem perdendo oportunidades de comércio bilateral com outros países em função de "amarras" do Mercosul, e defenderam que o país tenha liberdade para fechar acordos com mais independência do bloco. "Nesse momento, infelizmente, eu vejo o Brasil com uma bola de ferro no pé", disse o ex-ministro do Desenvolvimento e presidente do Conselho da Sadia, Luiz Fernando Furlan. Segundo o ex-ministro, o Brasil está "querendo correr, tendo um grande número de países fazendo propostas, mas (está) amarrado a essa situação". Uma das alternativas, segundo empresários, seria permitir que os países do Mercosul fizessem acordos comerciais com outras economias de fora do bloco. De acordo com Furlan, os países poderiam permitir, no âmbito do Mercosul, que alguns acordos bilaterais, em determinadas situações, fossem aceitos. "Vamos deixar o Uruguai fazer um acordo com os EUA, e nós fazemos os acordos que queremos", sugeriu o empresário. No ano passado, Uruguai e EUA assinaram o Tifa - Acordo Marco de Comércio e Investimentos -, na sigla em inglês, que poderá levar a um tratado de livre comércio entre os dois países.
Flexibilidade
O presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria -, Armando Monteiro Neto, também é a favor de uma maior "flexibilização" do Mercosul. Segundo ele, é preciso estar mais "desamarrado". "O bloco é um grande parceiro nosso e pode continuar dessa forma. Mas isso não pode nos impedir de seguir outros caminhos, como, por exemplo, um acordo bilateral entre Brasil e União Européia", disse. Para Monteiro, a diplomacia comercial brasileira tem "valorizado muito" o multilateralismo, mas ele precisa ser "mais pragmático". "Precisamos olhar nossos interesses e utilizar mais os acordos bilaterais. O que nós constatamos hoje, é que há países que vêm tendo dinamismo maior nas exportações, justamente porque se utilizam mais de acordos bilaterais", disse Monteiro Neto.
Problemas
Furlan disse ainda, que o Brasil "cresceu demais" nos últimos dez anos e que a nova posição brasileira no cenário internacional, vai de encontro a algumas demandas do Mercosul. "Está na hora de o Brasil olhar o seu futuro combinando a convivência mercosulina com o interesse nacional", disse. O ex-ministro disse que sempre se considerou um "entusiasta" do Mercosul, mas que nos últimos anos, o bloco "deu uma parada". "Em vez de ter uma agenda estratégica, de ampliação, o bloco passou a se reunir para resolver problemas." Na semana passada, durante a Cúpula de chefes de Estado do Mercosul, o governo brasileiro defendeu uma proposta para extinção da cobrança múltipla da TEC - Tarifa Externa Comum -, mas o Paraguai foi contra, por temer perda de receita. A simplificação da cobrança da TEC era uma das condições para a concretização de um acordo comercial entre o Mercosul e a União Européia, que vem sendo negociado desde 2004. A Argentina, outro parceiro no bloco, tem-se mostrado contrária às propostas dos países ricos para a conclusão da Rodada Doha de liberalização do comércio global. O acordo é considerado prioridade pela diplomacia comercial brasileira. Questionado sobre a possibilidade de sucesso de um acordo comercial Brasil e União Européia, Furlan se mostrou reticente. "Não sei. Até porque eles também são lá um balaio de gatos", disse. (BBC Brasil, do Rio de Janeiro)

Proposta para G-20 inclui novo papel do FMI, diz Sarkozy
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, esclareceu nessa tarde, que ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Comissão Européia, José Durão Barroso, decidiram ontem, que vão levar à reunião do G-20, em abril do próximo ano, em Londres, propostas conjuntas da Europa com o Brasil, que incluem a definição do novo papel do FMI - Fundo Monetário Internacional - no futuro e a concentração de esforços para "lançar as bases de um sistema financeiro mais equilibrado com controle e fiscalização maiores das instituições financeiras".
Sarkozy disse ainda, que a Europa vai trabalhar com o Brasil "em iniciativas futuras relativas à OMC - Organização Mundial do Comércio -, porque acreditamos na liberdade do comércio, não queremos protecionismo e o Estado deve tomar suas responsabilidades".
Sarkozy fez uma declaração conjunta com Lula e Durão, no encerramento da reunião de cúpula da parceria estratégica Brasil-União Européia. O presidente brasileiro destacou o aumento do intercâmbio comercial entre o Brasil e a Europa, e os investimentos dos países membros da União Européia no País, com destaque especial para o projeto nacional de reduzir a emissão de CO2 na atmosfera através de uma queda drástica no desmatamento. Durão e Sarkozy elogiaram as iniciativas do Brasil na área ambiental e destacaram que o país terá um importante papel no esforço global de contenção das mudanças climáticas.

Ministro quer "flexibilização dos lucros" das empresas com trabalhadores
O ministro Carlos Luppi disse ontem, que os empresários devem ter "consciência nacional" e dividir os lucros que tiveram até agora, com os trabalhadores brasileiros. Ele rechaçou os pedidos de flexibilização nas leis trabalhistas durante a crise, para evitar novas demissões. "Na hora do lucro não chamaram o trabalhador para dividir. Quando fala em flexibilização trabalhista, eu quero saber da flexibilização dos lucros, quando vai ser?", disse. O ministro recorreu ao mesmo argumento utilizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última quinta-feira. Em evento em Brasília, Lula negou que o governo estude flexibilizar as leis trabalhistas para evitar o desemprego e disse também, que os empresários devem usar os lucros acumulados para pagar funcionários. "Acho que uma parte dos empresários deveria pagar com uma parte dos lucros que acumularam. O governo não vai deixar de assumir a responsabilidade de cuidar dos trabalhadores, mas nenhum empresário, ainda tem motivo para mandar um trabalhador embora", afirmou o presidente. Luppi disse que ainda é cedo para discutir o aumento do número de parcelas do seguro desemprego, e que é preciso acompanhar os reflexos da crise no mercado de trabalho nos próximos meses. Ele disse acreditar numa melhoria no cenário mundial após a posse do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, no fim de janeiro. "Os EUA já atingiram o fundo do seu poço. Está há um ano em recessão", ressaltou. Apesar do desempenho de novembro, quando foi
registrada queda de 40.821 empregos, Luppi acredita que o mês de dezembro terá um desempenho melhor do que o de 2007. No ano passado, em dezembro, foram cortados 319 mil postos. Para o ministro, a queda nesse ano, ficará abaixo dos 300 mil. "Houve uma antecipação [nas demissões] em alguns setores por causa dos estoques", afirmou. O ministro previu um saldo no final do ano entre 1,8 e 1,9 milhão de empregos. Anteriormente, a previsão de Luppi era de mais de 2 milhões.

Desemprego cai ao menor nível em dez anos em novembro
O desemprego em seis regiões metropolitanas do país - Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo - ficou em 13% em novembro, contra 13,4% em outubro, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - divulgada nessa segunda-feira. Essa é a menor taxa desde janeiro de 1998. No mês passado, o contingente de desempregados nas seis regiões, foi estimado em 2,627 milhões de pessoas, 71 mil a menos do que em outubro. Já o número de ocupados nas seis regiões foi calculado em 17,556 milhões de pessoas, e a PEA - População Economicamente Ativa - em cerca de 20,183 milhões. "A criação de 72 mil postos de trabalho e a relativa estabilidade da PEA, resultaram na retração do contingente de desempregados em 71 mil pessoas", conforme os dados da PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego. O decréscimo da taxa de desemprego total refletiu as reduções em todas as regiões pesquisadas, com destaque para Belo Horizonte (8,3% em novembro, ante 9% em outubro), Porto Alegre (10,2% em novembro, ante 10,6%) e Recife (18,2%, contra 18,9%). No Distrito Federal, a taxa recuou de 16% em outubro, para 15,7% em novembro, e em Salvador, de 20,4% para 19,9%. Na região metropolitana de São Paulo caiu para 12,3% em novembro, ante 12,5% em outubro. Apesar da relativa estabilidade, essa taxa é a menor para novembro desde 1992, e a menor da série desde fevereiro de 1995.
São Paulo
No mês passado, o contingente de desempregados foi estimado em 1,297 milhão de pessoas em São Paulo - 20 mil a menos do que em outubro. O nível de ocupação (9,249 milhões) em São Paulo, em novembro, cresceu 0,4% em relação ao mês anterior (9,226 milhões). Por setor, houve crescimento, pelo terceiro mês consecutivo, na indústria (2%) e no agregado outros setores (5,9%, com destaque para a construção civil). Em contrapartida, houve redução no comércio (1,6%), pelo quarto mês consecutivo, e nos serviços (0,7%), após três meses com elevação.
Renda
Em São Paulo, o rendimento médio real dos ocupados e o dos assalariados, aumentou em 0,5% e 1,3% entre setembro e outubro desse ano, passando a R$ 1.216 e R$ 1.246, respectivamente. Já no conjunto das seis regiões, entre setembro e outubro desse ano, o rendimento médio real dos ocupados, variou positivamente (0,6%) e passou a valer R$ 1.178, e o dos assalariados, subiu 0,9%, para R$ 1.231.

Alcoa recupera liderança mundial do alumínio
A americana Alcoa voltará a ser a número 1 mundial do setor de alumínio, assumindo 100% do capital da produtora norueguesa Elkem Aluminium ANS, após encerrar seu vínculo com o grupo norueguês Orkla, informou a empresa em nota divulgada nessa segunda-feira. A Alcoa terá, com isso, capacidade anual de produção de alumínio primário superior a 4,7 milhões de toneladas. A da atual nº 1, a russa Rusal, chega a 4,2 milhões. De acordo com a nota, a Alcoa obterá 50% do capital da Elkem Aluminium, que ainda não dispunha, em troca de sua participação de 45% no grupo especializado SAPA. (France Presse/AFP, de Washington)

Balanço positivo na BSF

A BSF Engenharia, empresa localizada em Porto Alegre, encerra 2008 celebrando o saldo positivo do seu balanço. O Grupo superou em 7% a meta de contratação de 2008, com significativo aumento no faturamento em relação a 2007. É responsável, ainda, pela realização de grandes projetos, como o novo prédio do CIEE-RS - Centro Integrado Empresa Escola - e a ampliação do Parque Tecnológico Tecnopuc. A nova sede do CIEE-RS, na Avenida Dom Pedro II, utilizou as técnicas mais modernas disponíveis no quesito ambiental, e já é um dos maiores prédios comerciais de Porto Alegre. São mais de 21.000m² de projeto, três subsolos e o total de 15 andares, além de amplo teatro com capacidade para 450 lugares. Já a construção do Portal Tecnopuc continua em ritmo forte e uma nova obra surge no complexo localizado na Avenida Bento Gonçalves. Atualmente 90 pessoas trabalham diretamente para concluir a construção. O prédio, que abrigará sede de multinacionais, conta com 16 andares distribuídos em 20 mil m² de área construída para receber empresas de TI - Tecnologia da Informação -, Energia e Ciências Biológicas e da Saúde. Tem previsão de entrega para o 2º semestre de 2009 e investimentos de quase R$ 20 milhões. Destaca-se também, o aumento do quadro funcional da empresa, que atualmente, conta com mais de 20 engenheiros, e contratou esse ano 300% a mais de funcionários em relação ao mesmo período do ano passado. Mensalmente estão disponíveis 20 novas vagas para cargos operacionais. Para 2009 o Grupo prevê crescimento e não descarta novas parcerias para concorrer com força total no mercado de imóveis residenciais. São consideradas expansões nacionais e internacionais, levando o padrão de qualidade das obras do Rio Grande do Sul a países e Estados vizinhos, estruturação que já começa a se tornar realidade. "Temos participado de concorrências e consultas internacionais para construção de plantas industriais nos países do Mercosul", aponta o presidente da empresa, engenheiro Nelson Sterzi.


________
ESPECIAL


Newsweek: Lula é 18ª pessoa mais influente do mundo
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, figura como a 18ª pessoa mais influente do mundo numa lista elaborada pela revista americana Newsweek, para delinear a nova estrutura de poder global. Na edição com data de 5 de janeiro de 2009, o periódico publica reportagem especial sobre a ascensão de Barack Obama ao posto de pessoa mais influente do mundo e aponta os 49 políticos, grupos e personalidades com mais potencial de destaque durante o mandato do próximo presidente americano.
Ao justificar a escolha de Lula como a 18ª pessoa mais influente do planeta, a Newsweek escreve que, "depois de pegar o Brasil à beira da ruína no início de 2003", o atual presidente, hoje governa um país com mais de US$ 200 bilhões em reservas internacionais e com o menor índice de inflação entre os países emergentes. Encabeçada por Barack Obama, a lista da Newsweek conta com o presidente da China, Hu Jintao, em segundo lugar, e o da França, Nicolas Sarkozy, em terceiro.
Os quarto, quinto e sexto lugares são ocupados, na ordem, pelos presidentes dos bancos centrais dos EUA, da Europa e do Japão - Ben Bernanke, Jean-Claude Trichet e Masaaki Shirakawa, respectivamente. O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, aparece em sétimo lugar, seguido pela chanceler alemã, Angela Merkel, e pelo chefe de governo da Rússia, Vladimir Putin. O décimo lugar é ocupado pelo rei Abdullah, da Arábia Saudita.
Lula aparece à frente de figuras como o papa Bento XVI (37º), o milionário saudita no exílio Osama Bin Laden (42º) e o Dalai-Lama (46º). No texto de apresentação, a Newsweek admite que a elaboração da lista é "altamente subjetiva e arbitrária", mas assegura que as escolhas foram cuidadosamente avaliadas e representam a tendência do novo equilíbrio de poder no mundo. As informações estão no site aberto da Newsweek.


___________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


Em dia de poucos negócios, Bovespa fecha em queda de 3,87%
A Bovespa emendou seu quarto dia de perdas nessa segunda-feira, ocasionada pela forte queda da cotação do petróleo e, conseqüentemente, os papéis das "blue-chips" brasileiras, as ações líderes do mercado acionário. O câmbio seguiu a tendência de alta durante todo o dia e fechou em R$ 2,395.
- O Ibovespa, cedeu 3,87% no fechamento para os 37.618 pontos.
- Com o mercado financeiro esvaziado devido às festas de fim de ano, o giro financeiro ficou em apenas R$ 2,5 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado a R$ 2,395 para venda, em alta de 1,48%.
- A taxa de risco-país marca 433 pontos, número 3,06% abaixo da pontuação anterior.

Análise 1 - A ação preferencial da Petrobras sofreu queda de 5,18% e o mesmo papel da Vale, fechou em declínio de 4,40%. Os preços das commodities mantiveram o ritmo de queda verificado na semana passada, com destaque para o petróleo: na praça de Nova Iorque, a cotação do barril para entrega em fevereiro, despencou 5,78%, para US$ 39,91.

Análise 2 - A Bolsa brasileira é fortemente influenciada pelos preços das commodities, que afetam as duas principais empresas do pregão - Petrobras e Vale -, além das siderúrgicas. As duas últimas semanas de dezembro, não devem refletir o cenário para o início de 2009, já que a Bovespa terá menos dias de negociação - estará fechada nas próximas duas quartas e quintas - e o baixo volume no giro financeiro. O baixo volume de negociação é esperado e essa é a tendência até o fim do ano. O Ibovespa deve oscilar entre 36 mil e 40 mil pontos até o fim de 2008.

Toyota faz Bolsa de NY fechar em queda de 0,69%
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, depois de o alerta da Toyota, de que terá neste ano fiscal seu primeiro prejuízo operacional em 70 anos, colocar em destaque a amplitude da crise global. A nova queda dos preços do petróleo e temores de que a General Motors não consiga evitar o colapso, mesmo com a ajuda governamental anunciada na semana passada, também contribuíram para o sentimento negativo do mercado.

- O índice Dow Jones fechou em queda de 0,69%, aos 8.519,69 pontos.
- O Nasdaq fechou em queda de 2,04%, em 1.532,35 pontos. O volume ficou em 1,638 bilhão de ações negociadas, de 2,560 bilhões na sexta-feira, com 960 ações fechando em alta e 1.919 em queda.
- O S&P-500 caiu 1,83%, para fechar em 871,63 pontos.
- O volume negociado na Bolsa de Nova York (NYSE) ficou em 1,220 bilhão de ações, de 2,419 bilhões na sexta-feira.

As ações da General Motors caíram 20,88%, as da Ford recuaram 12,20% e os ADRs da Toyota perderam 6,42%. No setor de petróleo, as ações da Chevron caíram 2,02% e as da ExxonMobil recuaram 2,02%. No setor industrial, as ações da Caterpillar caíram 2,18%, depois de a empresa anunciar 800 demissões e outras medidas para cortar custos. As da Alcoa recuaram 4,95%, em reação ao rebaixamento de perspectiva de seu rating pela Moody's.
No setor de tecnologia, as ações da Amazon.com caíram 1% e as da eBay recuaram 1,10%, depois de a ComScore dizer que as vendas via internet nos primeiros 49 dias da temporada de vendas para as festas de fim de ano ficaram 1% abaixo das do ano passado. As ações da Walgreens, segunda maior rede de drogarias dos EUA, caíram 5,81%, em reação a seu informe de resultados. No setor de insumos agrícolas, as ações da Monsanto caíram 8,14%, depois de o Goldman Sachs rebaixar a projeção de lucros da empresa.


Petróleo continua caindo em Nova Iorque e fecha em US$ 39,91
Os preços do petróleo recuaram novamente nessa segunda-feira, em Nova Iorque, e fecharam abaixo de US$ 40, em um mercado preocupado com a economia mundial enquanto se aproxima o ano de 2009.
- Na Nymex, o barril de "light sweet" para entrega em fevereiro, novo contrato de referência, fechou em U$ 39,91, uma queda de US$ 2,45 em relação ao fechamento de sexta-feira.
No fim de semana passado, os preços atingiram US$ 32,40, um nível nunca visto desde o dia 9 de fevereiro de 2004.
- Em Londres, o barril do Brent do Mar do Norte para entrega em fevereiro, caiu US$ 2,55 em relação ao fechamento de sexta-feira, tendo sido negociado a US$ 41,45.


Setores bancário e automobilístico derrubam Bolsas européias
As Bolsas européias fecharam em baixa ontem, depois de um dia de perdas causadas principalmente pelo mau desempenho nos setores automobilístico e bancário.

- Bolsa de Londres fechou com queda de 1,88% no índice FTSE 100, indo para 4.249,16 pontos.
- Bolsa de Paris caiu 2,31% no índice CAC 40, indo para 3.151,36 pontos.
- Bolsa de Frankfurt teve baixa de 1,23% no índice DAX, ficando com 4.639,02 pontos.
- Bolsa de Amsterdã teve baixa de 2,44% no índice AEX General, que ficou com 243,44 pontos.
- Bolsa de Milão fechou em baixa de 1,68% no índice MIBTel, que ficou com 14.950 pontos.
- Bolsa de Zurique fechou em queda de 0,74%, com 5.419,52 pontos no índice Swiss Market.

No setor automobilístico fecharam em queda as ações da Volkswagen, BMW, Peugeot e Daimler, todas afetadas pela previsão negativa da japonesa Toyota Motor. A empresa informou que deverá ter perdas de cerca de 150 bilhões de ienes (cerca de US$ 1,7 bilhão) até o final do ano fiscal (em março de 2009), devido ao cenário de crise em que o mundo se encontra. A rede Walgreen, por sua vez, informou que seu lucro caiu 10% no quarto trimestre fiscal, devido ao custo da abertura de mais de 200 novas drogarias. A empresa ainda informou que irá desacelerar seus planos de expansão devido à recessão em que os EUA se encontram.
- As ações da fabricante francesa de pneus Michelin, também caíram, devido aos planos de reduzir a produção com a queda na demanda.
- O governo irlandês anunciou ontem, a injeção de 5,5 bilhões de euros nos três principais bancos do país, como parte de um plano de recapitalização. Com a medida, o governo deverá adquirir 75% de participação no Anglo Irish Bank, peça de um novo escândalo no setor bancário.
- O governo irlandês injetará 1,5 bilhão de euros (US$ 2 bilhões) no Anglo Irish Bank; e o Banco da Irlanda e o Allied Irish Bank serão recapitalizados, com 2 bilhões de euros cada, com o governo assumindo 25% do direito de voto nas duas instituições. As ações do setor que mais caíram foram as do italiano UniCredit, do espanhol Santander e as do francês BNP Paribas.


HOJE - Bolsas da Ásia encerram terceiro dia seguido de quedas
As Bolsas da Ásia encerraram os pregões desta terça-feira no terceiro dia consecutivo de quedas. Com o mercado financeiro do Japão fechado devido a um feriado nacional, as Bolsas da região Ásia-Pacífico foram influenciadas pelo corte de juros realizado pelo Banco Popular da China (o BC chinês) ontem, dia 22/12.

- Na Bolsa de Xangai (China), o indicador Shangai Composite teve queda de 4,55%, aos 1.897,22 pontos.
- Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 3,00%.
- O ASX da Bolsa de Sydney (Austrália) teve perdas de 0,10%.
- O índice KOSPI de Seul (Coréia do Sul) retraiu 2,99%.

Análise - O Banco Central chinês anunciou um corte de 0,27 ponto percentual na taxa base de juros na quinta redução desde setembro. A medida para estimular a economia do país ante a crise foi vista pelos analistas como insuficiente e menos agressiva do que a tomada por outros BCs, o que desanimou os investidores. Em comunicado publicado em seu site, o Banco do Povo da China (BC do país) informou que, com a medida, que entrou em vigor nesta terça-feira, os juros para os empréstimos interbancários a um ano descerão até 5,31%, dos 5,58% anteriores. A taxa para os depósitos a um ano será de 2,25%, frente à de 2,52% em vigor anteriormente.


___________________
ÍNDICES ECONÔMICOS


Carnes: governo estuda isenção de PIS/Cofins nas vendas internas
O Ministério da Fazenda encaminhou à Receita Federal um parecer favorável a isenção da cobrança do PIS/Cofins, na comercialização de carnes para o mercado interno, segundo uma fonte do governo que tem participado das discussões sobre o tema. Ao reduzir os impostos, o governo pretende estimular o consumo de carne no mercado interno, num momento de desaquecimento da demanda internacional pelo produto e de dificuldades de exportação por causa da escassez de crédito.


___________________
MERCADO FINANCEIRO


Sistemas do Banco Itaú saem do ar
Diversas agências do Itaú, maior banco privado do Brasil, espalhadas por todo o território nacional ficaram sem sistema desde as 13h de ontem, 22/12. A área de tecnologia da informação do banco afirmou estar ciente do fato, mas ainda não tem um parecer oficial. Além das agências bancárias, o problema afetou o site Itaubankline e o sistema Redeshop (cartões de débito). A queda do sistema foi classificada como um "pequeno problema" por um dos funcionários responsáveis pela área de canais eletrônicos do Itaú. Já a assessoria de imprensa da organização, disse que vai emitir um comunicado oficial para explicar os problemas. Um comunicado oficial emitido pela assessoria de imprensa da instituição financeira, no final da tarde dessa segunda-feira, esclarece: "O Itaú informa que, no início da tarde de hoje, ocorreu um problema intermitente em alguns canais eletrônicos. O sistema está normalizado." (CIO)

Crédito habitacional deve crescer 20% em 2009
A CEF - Caixa Econômica Federal - prevê um crescimento de 20% no crédito habitacional no País em 2009, em relação aos cerca de R$ 23 bilhões previstos para esse ano. Até sexta-feira passada, o banco concedeu R$ 22 bilhões, e os números referentes ao ano inteiro, ainda não foram fechados. Em 2007, o montante concedido para habitação foi de cerca de R$ 15 bilhões, segundo o superintendente regional da CEF em São Paulo, Augusto Bandeira Vargas. Em São Paulo, a expectativa também é de que o crédito habitacional cresça, no mínimo, 20% no próximo ano, a partir dos R$ 6,5 bilhões concedidos em 2008. Em 2007, o banco aplicou R$ 5,5 bilhões no setor do Estado. Segundo Vargas, o crescimento nessa área, será sustentado pelo elevado déficit habitacional do Brasil, que supera 7 milhões de moradias. "Mesmo com a crise internacional, as empresas do setor de construção civil não esperam desaquecimento em 2009, em princípio", disse, em coletiva de imprensa realizada ontem. Ele afirmou que mais de 70% dos financiamentos habitacionais concedidos pela CEF, são voltadas para a população de baixa renda, que continua a demandar moradia. Vargas destacou que muitas pessoas que não possuem imóveis pagam um valor mensal de aluguel mais alto do que pagariam em um financiamento, o que estimula a compra de imóveis. Segundo o executivo, a inadimplência nesse segmento, é baixa, por volta de 4%.

Juiz autoriza venda de gestor de ativos do Lehman Brothers
Um tribunal de Nova Iorque autorizou ontem, a venda da Neuberger Berman, unidade de gestão de ativos do banco de investimento Lehman Brothers, a um grupo de diretores e funcionários da mesma, informaram meios de comunicação locais. O juiz James Peck, do Tribunal de Falências dos EUA, aprovou a venda, cuja quantia chega a US$ 922 milhões, acrescentaram as fontes. Segundo os termos do acordo, 51% do capital da nova empresa, que se chamará Neuberger Investment Management, ficarão nas mãos de seus novos gerentes, enquanto o resto pertencerá a seus credores. O Lehman Brothers já tentou desfazer-se dessa unidade de negócio antes de apresentar sua quebra em setembro passado e, posteriormente, obteve um acordo para vendê-la por US$ 2,150 bilhões aos investidores americanos Bain Capital e Hellman & Friedman. No entanto, uma forte depreciação de ativos ocorrida nas semanas seguintes, levou à revisão da oferta. (EFE, de Nova Iorque/EUA)


_____________
AGRONEGÓCIOS


Governo negocia R$ 1 bilhão para programas de opções de café
O governo estuda um novo programa de contratos de opção pública para café. A idéia é apoiar a comercialização de 3 milhões de sacas de 60 quilos, com preço de exercício de R$ 320/saca. O anúncio foi feito ontem, pelo ministro interino da Agricultura, Silas Brasileiro. Ele estimou que o governo pode gastar R$ 1 bilhão com o programa de opções, recursos que terão origem no caixa do Tesouro Nacional. O ministro interino afirmou que a intenção é lançar o programa de venda dos contratos no início do próximo ano, para exercício até maio de 2009.
Sila Brasileiro reuniu-se ontem, com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir medidas de apoio à cafeicultura. Na reunião, também foi apresentada a proposta de troca das dividas da cafeicultura por produto, idéia que vem sendo defendida pelos produtores rurais. Silas Brasileiro afirmou que a Fazenda avaliou a proposta como "possível", mas que precisa avaliar melhor o tamanho da dívida da cafeicultura e a oportunidade para recomposição dos estoques públicos, por meio da operação de troca. Ficou acertado no encontro que o Ministério da Agricultura vai encaminhar para a Fazenda um estudo detalhado sobre o endividamento do setor cafeeir
o.

Grupo Louis Dreyfus investirá em álcool no Brasil
O grupo francês Louis Dreyfus Commodities deverá investir no setor sucroalcooleiro nos próximos anos. A empresa não descarta fazer parcerias, segundo Bruno Melcher, presidente do conselho do LCD Commodities. Com faturamento de US$ 3 bilhões no Brasil em 2007, a LD Commodities emprega mais de 20 mil funcionários permanentes, chegando a 30 mil nos períodos de safra.
No Brasil, a empresa possui um programa de investimento de US$ 2,057 bilhões entre 2004 e 2010. Já foram aplicados US$ 1,125 bilhão para expandir os negócios nos últimos quatro anos e estão aprovados mais US$ 932 milhões, para investimentos entre 2008 e 2010, embora novas oportunidades de mercado possam elevar o valor previsto. Com sede em São Paulo, opera quatro fábricas processadoras de oleaginosas, oito usinas de açúcar e álcool, três fábricas de suco de laranja, dois terminais portuários (em Paranaguá e Santos) e mais de 50 armazéns graneleiros. Além disso, administra mais de 200 mil hectares de terras, entre pomares de laranja e canaviais.
Fundado em 1851, o grupo Louis Dreyfus teve início em Paris/França, quando o jovem Leopold Louis-Dreyfus decidiu atuar no comércio de grãos, comprando de fazendeiros franceses para vender na Suíça. Em dez anos, a empresa abriu escritórios na França, Alemanha e Rússia e, no final do século XIX, já havia iniciado as operações de trading em mercados futuros.
No Brasil, o grupo está presente desde 1905, quando atuava apenas no comércio de algodão e trigo. Após adquirir a Comércio e Indústrias Brasileiras Coinbra S/A, em 1942, a companhia expande suas atividades também para o comércio de açúcar, produtos cítricos e café. Na década de 90, registrando um elevado crescimento das atividades comerciais, a empresa ampliou a produção agrícola da área de cítricos e de oleaginosas. No início do ano 2000, a Louis Dreyfus Commodities, que já possuía atividades de produção de açúcar e etanol no Brasil, adquiriu diversas usinas, com instalações nas regiões centro-oeste, sudeste e nordeste do país.

Fortis prevê déficit global de cacau de 45 mil toneladas
O banco de investimentos Fortis Bank estima que haverá um déficit de oferta de cacau na safra 2008/09, da ordem de 45 mil toneladas, de acordo com o relatório mensal divulgado ontem. O déficit de oferta nessa safra é inferior as 101 mil toneladas do ciclo passado. Segundo o banco, a estimativa de déficit resulta da esperada redução na safra de cacau da Costa do Marfim, maior produtor global da commodity. (Agência Dow Jones)

Mapa terá R$ 2 bilhões para cooperativas
Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes informou nessa semana, que espera para janeiro, ajuda de R$ 2 bilhões para que cooperativas agrícolas possam auxiliar produtores na comercialização da safra que será colhida no próximo ano. Ainda sobre as medidas de apoio ao setor agrícola, o ministro disse que o governo estuda a possibilidade de financiar as usinas de cana-de-açúcar com recursos do BNDES. Stephanes disse que não dispõe de detalhes da proposta em estudo. Segundo o ministro, a safra de grãos que será colhida no começo de 2009, deverá ser 5% inferior a do ano passado, e as causas disso são a escassez de crédito e os problemas climáticos, especialmente os registrados no Sul do País. Admitiu que, muitas vezes, os benefícios das medidas anunciadas pelo governo, demoram a chegar ao campo. Governo tem grupo de especialistas estudando nova política de crédito para o setor, disse. Atual modelo está esgotado e, para garantir o futuro da produção, é preciso reestruturar políticas de crédito e preços, e o seguro rural.

Relação milho/vivo piora mais de 19% ao suinocultor
A forte desvalorização do suíno vivo no correr desse mês, atrelada à alta dos principais insumos utilizados na produção, têm reduzido o poder de compra de suinocultores. Entre 28/11 e 18/12, o quilo do animal caiu 16,9% na região SP-5 (São Paulo, Campinas, Sorocaba, Bragança Paulista e Piracicaba). No mesmo período, o milho valorizou 3,1% e o farelo, 1,6%. Na quinta, 18, a venda de um quilo de suíno vivo rendeu 7,70 quilos de milho ou 3,58 quilos de farelo de soja, o que significa piora de 19,4% em relação ao milho e de 18,3% frente ao farelo, se comparado ao final de novembro. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão do suíno vivo vem da queda das exportações, que resultou em oferta interna superior à demanda, ainda que nesse período o brasileiro aumente suas compras de carne suína.
Frango - Na parcial de dezembro (até o dia 18), o frango resfriado acumula queda de 5,7% e o congelado, de 7,2% na capital paulista, sendo cotados a R$ 2,53/kg e a R$ 2,79/k nessa quinta-feira. Em regiões como Erechim/RS e Porto Alegre/RS, o resfriado vem caindo desde meados de outubro, conforme levantamentos do Cepea. O principal motivo é a queda das exportações, que tem elevado a oferta interna. Além disso, a preferência por aves especiais, como peru e chester, tende a reduzir pontualmente a demanda por frango. De acordo com pesquisadores do Cepea, outro fator que preocupa o setor e deve causar impacto já no começo de 2009, é a diminuição das cotas de importação da Rússia para o produto brasileiro. No mercado de frango vivo independente, o animal voltou a desvalorizar após um curto período de estabilidade. Em Descalvado/SP, o quilo do animal foi cotado a R$ 1,60/kg, baixa de 3% no acumulado do mês.


_________________
SETOR AUTOMOTIVO


Agências de classificação reduzem notas de risco da GM, Chrysler e Ford
As montadoras americanas General Motors, Chrysler e Ford tiveram suas notas de risco rebaixadas ontem, pelas agências de classificação Standard & Poor's e Moody's. Em todos os casos, as agências alegaram a deterioração das dívidas das empresas devido à crise financeira internacional. De acordo com a S&P, a nota da GM caiu para "C", apenas um degrau acima da classificação das empresas que pedem concordata. A redução foi adequada à dívida sem garantia do grupo, cujos credores não serão considerados prioritários em caso de falência sobre os governos de EUA e Canadá.
A S&P estima que em caso de falência, os credores sem garantia não receberão mais que uma pequena parte, entre 1% e 10%. No caso da Chrysler, a S&P reduziu em três níveis a nota da fabricante americana de veículos, que passou para "CC", devido à sua incapacidade de pagar suas dívidas. Anteriormente considerada "CCC+", a Chrysler está agora a apenas dois níveis do piso da classificação da S&P, "D", atribuído a empresas em moratória. No início desse mês, a Moody's
já havia rebaixado as notas da GM e da Chrysler de "Caa2" para "Ca", diante da possibilidade de suspensão de pagamentos. Na ocasião, a nota da Ford foi mantida em "Caa1", com uma perspectiva negativa. Porém, ontem, a Moody's anunciou a redução em dois degraus da classificação da Ford para "Caa3", também acompanhada por uma perspectiva negativa, o que significa que a Moody's não exclui outra redução no futuro, destacou a agência.
Segundo a Moody's, "a degradação reflete o risco crescente de que a Ford tenha que adotar medidas de reestruturação para obter as mesmas concessões que GM e Chrysler", que na sexta-feira passada, aceitaram condições muito severas impostas por Washington
para receber ajuda financeira urgente. O governo americano vai usar recursos do chamado Tarp - Programa para Alívio de Ativos Problemáticos -, (na sigla em inglês), o pacote de US$ 700 bilhões aprovado em outubro e destinado inicialmente a resgatar empresas do setor bancário com problemas ligados a papéis "podres" (com alto risco de calote) para ajudar as montadoras. De início a General Motors e a Chrysler terão acesso a US$ 13,4 bilhões, com outros US$ 4 bilhões que podem ser oferecidos em março. A GM ficará com US$ 9,4 bilhões e a Chrysler receberá US$ 4 bilhões. (France Presse, de Nova Iorque)
Entenda o que é "rating" ou nota de risco


__________________
COMÉRCIO EXTERIOR


Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 416 milhões na semana
A balança comercial brasileira registrou um superávit (diferença entre o valor exportado e o importado) de US$ 416 milhões (média diária de US$ 83,2 milhões), na terceira semana de dezembro de 2008 (entre os dias 15 e 21), segundo dados divulgados ontem, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Com o resultado de ontem, a balança comercial brasileira mantém o desempenho positivo visto na semana passada, quando houve um superávit comercial de US$ 947 milhões. O mês, no entanto, abriu com um déficit de US$ 435 milhões. O saldo comercial acumulado nas três semanas de dezembro ficou em US$ 928 milhões (média diária de US$ 61,9 milhões). Por esse critério, o superávit apresentou decréscimo de 66% sobre o saldo comercial médio de dezembro de 2007 (US$ 182 milhões). Em relação à média diária do saldo em novembro de 2008 (US$ 80,7 milhões), foi registrada queda de 23,3%.
No período, as exportações somaram US$ 3,364 bilhões (média diária de US$ 672,8 milhões) e as importações, US$ 2,948 bilhões (média diária de US$ 589,6 milhões), desempenhos que totalizaram uma corrente de comércio (soma dos valores exportados com os importados) de US$ 6,312 bilhões (média diária de US$ 1,262 bilhão).
No mês de dezembro, até o dia 21, as exportações brasileiras somaram US$ 9,927 bilhões, o que correspondeu a um desempenho médio diário de US$ 661,8 milhões, cifra 7% menor que o registrado em todo o mês de dezembro do ano passado (US$ 711,6 milhões) e 10,3% inferior à média diária das exportações em novembro de 2008 (US$ 737,7 milhões).
As importações, no mesmo período, totalizaram US$ 8,999 bilhões (média diária de US$ 599,9 milhões), um crescimento de 13,3% sobre o desempenho médio diário em dezembro de 2007 (US$ 529,6 milhões). Sobre o resultado médio diário verificado em novembro desse ano (US$ 657 milhões), foi observada retração de 8,7%.
Ano
Nos 246 dias úteis do ano, acumulados até 21/12, as exportações brasileiras somaram US$ 194,052 bilhões (média diária de US$ 788,8 milhões), um incremento de 22,8% sobre o resultado observado no mesmo período do ano passado (média diária de US$ 642,5 milhões).
As importações, na mesma comparação, apresentaram alta de 42,8%, saindo de uma média diária de US$ 485,8 milhões, até a terceira semana de dezembro de 2007, para US$ 693,9 milhões, no mesmo período de 2008. As importações, até a terceira semana de dezembro desse ano, somaram US$ 170,691 bilhões.
O superávit comercial no ano - até a terceira semana de dezembro - somou US$ 23,361 bilhões (média diária de US$ 95,0 milhões), um decréscimo de 39,4% em relação ao saldo médio diário apresentado no mesmo período do ano passado (US$ 156,7 milhões). A próxima divulgação da balança comercial está programada para o dia 2/01.


_______________________
LOGÍSTICA & Infra-estrutura


Azul Linhas Aéreas enxuga preços e estrutura
A Azul Linhas Aéreas entrou em operação no dia 15/12, prometendo incomodar as já estabelecidas TAM e Gol. Na primeira semana, a companhia operou entre as cidades de Campinas/SP, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Salvador/BA e Vitória/ES, com taxas de ocupação de cerca de 70%, o que já a faz prever chegar a março de 2009, com uma frota de algo entre 10 e 12 aviões.
Por trás das ações da nova companhia, uma área de TI construída, do zero, em apenas oito meses. Paulo Nascimento, diretor de Tecnologia da Azul, foi contratado no final de abril de 2008. Vindo da Gol, o executivo tratou de, nos dois meses seguintes, definir os responsáveis pelas áreas de projetos e infra-estrutura, ambas ocupadas por profissionais também vindos da Gol.
A primeira foi ocupada por Luiz Comar, em maio, e a segunda por Kleber Linhares, esse contratado em junho. A partir daí, começou de fato o desenho da estrutura que, em dezembro, deveria dar suporte às operações da nova companhia. “O primeiro conceito que levamos em conta, e que vale até agora, é que a estrutura deveria ser enxuta e de alto nível”, lembra Nascimento.
O conceito foi seguido à risca: a área de TI da Azul conta hoje com 17 profissionais, sendo dez gerentes e o restante formado por analistas seniores. A quantidade se explica. Desde a fase de desenho da estrutura, ficou estabelecido que a companhia trabalharia com BPO - Business Process Outsourcing - sempre que possível. Dentro desse conceito, a Azul tem hoje quase todos os seus sistemas operando no modelo ASP - Application Service Provider.
A área de serviços ao cliente, que inclui internet, call center, aeroportos e gateway de pagamentos, é gerenciada pelo aplicativo Navitaire NewSkies, hospedado pela CI Com, empresa do grupo Indra, com base na Espanha. No setor de operações há dois sistemas, Navitaire Geneva, responsável por controle de malha, escala de tripulantes e operações; e o Jeppesen, esse para peso, balanceamento e planos de vôo, ambos hospedados no data center da JetBlue, em Minneapolis/EUA.
O back office é controlado pelo Oracle Enterprise Business Suíte, alugado junto a Prodicom no modelo ASP Builder Run e hospedado na Diveo, em São Paulo. Por fim, o Trax, sistema responsável pelo gerenciamento de manutenção, que também roda nos EUA. “Buscamos não desenvolver nada em casa e utilizar ao máximo a arquitetura SOA. Nossa previsão é que mais de 70% de nossos sistemas serão SOA, o que vai facilitar muito sua integração”, lembra Nascimento.

Embarques no porto de Santos devem cair em 2008 e 2009
As embarcações realizadas no porto de Santos, o maior do Brasil, devem cair 2,1 por cento em 2008 e 1,6 por cento em 2009, após uma expansão acelerada no setor de commodities ter chegado a um fim abrupto no segundo semestre do ano, informou a Codesp, que administra o porto, nesta segunda-feira. O tráfego de contêineres deve aumentar 7,4 por cento, a 29,4 milhões de toneladas este ano em relação a 2007, e o volume de embarques a granel de uma ampla variedade de líquidos e alimentos da América Latina devem cair em um quarto, segundo dados da Codesp - Companhia Docas do Estado de São Paulo.
A crise financeira global enfraqueceu a moeda brasileira e cortou os preços de muitas de suas commodities. Ela fará com que o volume trabalhado no porto em 2009 caia, informou a Codesp, companhia que administra o porto. "As previsões apontam para uma queda de embarques de commodities agrícolas, afetando principalmente, o desempenho de sólidos a granel", disse um comunicado da Codesp, que espera que os embarques a granel caíam 3,3% em 2009.
Para 2008, a empresa informou que os embarques de líquidos devem cair 12,9%, em decorrência do menor transporte de petróleo combustível. Uma redução nas exportações de açúcar e cana, em queda de 4,7% e 41,1%, respectivamente, contabilizarão menores embarques a granel em 2008. O comunicado diz que a importação de fertilizantes poderá cair em cerca de 10%, à medida que o Brasil busca aumentar sua própria produção ou buscar fornecedores na América Latina, reduzindo a sua dependência em relação a distantes produtores asiáticos, que também são grandes consumidores de fertilizantes.
Mas os embarques de etanol produzido a partir de cana-de-açúcar e exportado a Europa e aos EUA, para ser misturado à gasolina, aumentaram 38%. Os embarques de grãos de soja do porto de Santos aumentaram 53/%. O Brasil é o segundo maior exportador de soja do mundo. O porto, também o maior na América Latina, ganhou uma parte de tráfego em novembro e em dezembro, que foi desviada do porto de Itajaí, mais ao sul do país, após enchentes terem prejudicado seus ancoradouros e terem fechado o porto por várias semanas. Santos, também está ampliando as suas instalações para aumentar a sua capacidade de frete, e está desenvolvendo uma rede de canais para aumentar o movimento de produtos por toda a vasta área do porto. (Reuters)


________________________
ENERGIA & Telecomunicações


Telecom Italia olha oportunidades de aquisições no País
O vice-presidente da TIM - Telecom Italia -, Carmelo Furci, admitiu ontem que a empresa "está olhando algumas oportunidades de aquisições no País." Segundo ele, o Brasil é o segundo foco de interesse do grupo italiano, atrás apenas das operações de seu país de origem. "O Brasil é muito importante para nós. Queremos que a TIM seja líder de mercado, para isso, temos sempre que olhar se há oportunidades de negócios", disse o executivo. Perguntado se entre as possíveis aquisições do grupo estaria a empresa brasileira Intelig, Furci foi tácito: "nos interessa tudo ligado a telecomunicações", resumiu. O executivo lembrou ainda, que a subsidiária brasileira do grupo, receberá investimentos de R$ 2,3 bilhões para suas atividades em 2009. Furci elogiou o ambiente regulatório brasileiro e a rapidez com que o governo vem respondendo aos impactos da crise financeira Internacional. Para ele, a turbulência vivida nos últimos meses, não vai tirar o fôlego do mercado interno nacional.

Telefónica: Brasil provou que pode continuar a atrair investimentos
O membro do conselho da Telefónica Internacional, Iñaki Undangarin, disse há pouco que o grupo reconhece os esforços do governo brasileiro para garantir aos investidores um quadro regulatório que estimule os investimentos privados e afirmou que o País, "mesmo em tempo de crise, tem a confiança das comunidades financeiras e empresariais no mundo e já provou que pode continuar a atrair investimentos estrangeiros". Em palestra no 2º Encontro Empresarial Brasil-União Européia, Undangarin disse que o "Brasil é um país confiável" e afirmou que a Telefónica é hoje "o maior investidor" no País, e é um exemplo das perspectivas locais de investimentos privados. Segundo ele, em termos mundiais, há hoje muita incerteza sobre quanto tempo será necessário para a recuperação econômica, "mas uma nova economia vai surgir dessa crise, baseada em inovação, mais produtividade, e desenvolvimento de energias renováveis".

Cemig fecha contrato de 11 anos com Química Amparo
A Cemig assinou ontem, com a Química Amparo, fabricante da linha de produtos de limpeza Ypê, contrato de fornecimento de energia elétrica de longo prazo, por um período de 11 anos. Segundo informações da companhia, o volume de energia a ser fornecido será de 13 megawatts (MW) médios, tendo como lastro, energia de fontes alternativas, para abastecer a unidade industrial localizada no município de Amparo, em São Paulo. O valor do contrato não foi informado. A Química Amparo atua no mercado de produtos de higiene e limpeza. A empresa possui outra unidade industrial em São Paulo, localizadas em Salto, e uma terceira fábrica em Simões Filho, na Bahia.

Aval da Anatel para compra da BrT pela Oi é publicado no Diário Oficial
O aval da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - sobre o pedido de
anuência prévia da compra da Brasil Telecom pela Oi, foi publicado no Diário Oficial dessa segunda-feira, 22/12. De acordo com comunicado divulgado pela Oi na sexta-feira, 19/12, a partir da publicação, a empresa concluirá, em 10 dias úteis, a transferência e alienação das ações que resultarão na aquisição da Brasil Telecom pela Oi. Dessa forma, a expectativa é que em 06/01 a transação esteja finalizada. O negócio cria o terceiro grande grupo de telecomunicações com atuação no Brasil, além de Telmex e Telefônica. Levando em consideração o resultado consolidado do ano de 2007, a BrOi teve receita líquida anual de 20 bilhões de reais e lucro líquido anual de 673 milhões de reais. A Anatel aprovou a compra com 15 condições. Entre elas, a nova empresa terá que investir em pesquisa e desenvolvimento, anualmente, pelo menos metade do valor recolhido para o Funttel - Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações -, pelos próximos 10 anos. A empresa também não poderá realizar demissões até 2011, devendo manter o mesmo número de postos de trabalho contabilizados nas duas empresas em 01/02/08.


______________
MERCADO DE TI


Unisys corta 1,3 mil postos de trabalho para reduzir custos
A empresa de tecnologia Unisys anunciou na noite de ontem, dia 22/12, o corte de aproximadamente 1,3 mil postos de trabalho como parte de uma ação para reduzir custos e enfrentar a crise financeira. A empresa, que tem sua sede corporativa na Pensilvânia, prevê com essas e outras medidas que já aplica reduzir seus gastos anuais em mais de US$ 225 milhões, segundo comunicado. Acrescentou que a redução de custos faz parte de um programa de reorganização geral iniciado pelo novo presidente e executivo-chefe, Ed Coleman, para simplificar a estrutura de negócio, concentrar seus recursos de maneira mais efetiva e melhorar a rentabilidade, entre outras metas. A redução de seu elenco já começou e continuará no próximo ano, precisou a Unisys. As ações da Unisys caíram nesta segunda 1,85% na Bolsa de Nova York, para US$ 0,53. (Efe, de Nova York)

Nokia vende área de aplicativos de segurança para a Check Point
A Nokia anunciou ontem, que fechou um acordo com a
Check Point para vender sua área de aplicações de segurança. As duas empresas colaboraram no desenvolvimento de soluções de segurança por mais de uma década e, segundo as duas empresas, o acordo é resultado natural dessa parceria. “Nossas plataformas de segurança IP atingiram uma ótima reputação como a principal plataforma a rodar softwares da Check Point”, disse Tom Furlong, vice-presidente sênior de serviços e software da Nokia. Gil Shwed, chairman e CEO da Check Point, acredita que “unir o portfólio de aplicativos da Nokia às soluções da Check Point, garantirá um caminho suave para os clientes de ambas as empresas”. O acordo entre Nokia e Check Point, cujos valores não foram revelados, está programado para ser concluído no trimestre que se encerra em 31 de março de 2009. Ele está sujeito a aprovações regulatórias e condições de fechamento.

A empresa hamburguesa fecha 2008 com bons resultados
Focada no ramo de internet empresarial, a SPPS Provedora de Soluções, sediada em Novo Hamburgo/RS, encerra 2008 com muitos pontos positivos. A empresa teve aumento em 12% no seu faturamento e 10% em seus contratos em 2008. O destaque fica por conta do e-Labore CRM, versão Advanced, implantado em sete estados do Brasil, somando mais de 30 novos clientes para a SPPS. Segundo o diretor da empresa, Iedo Joner Junior, as expectativas para 2009 são de mais avanços na área. "Acreditamos que o mercado de CRM para pequenas empresas, irá realmente explodir em 2009. Pretendemos fazer com que o nosso e-Labore CRM tenha um aumento percentual global dentro da corporação", afirma o executivo. Entre os planos da SPPS estão o enxugamento dos pacotes e abrangência de suas soluções, adequando seus valores para as pequenas empresas. As empresas que mais buscaram as soluções da SPPS em 2008, foram do ramo de prestação de serviços. Três estagiários da empresa foram efetivados e dois novos colaboradores foram contratados. A SPPS Provedora de Soluções foi fundada no início da era da Internet no Brasil, há 13 anos e está firmada como primeiro provedor independente de Novo Hamburgo/RS. O pioneirismo da SPPS não ficou somente na abertura da empresa, para atuar nesse mundo novo. Foi também o primeiro provedor do Estado a se filiar à rede do UOL. Foi ainda, pioneira no acesso à Internet de Banda Larga da região, e a segunda empresa no Rio Grande do Sul a fornecer acesso empresarial via ADSL. Soluções empresariais para Internet, esse é o foco do seu trabalho.



_______________
MERCADO ONLINE


Nokia unifica acesso de usuários a serviços de Internet
A Nokia removeu no domingo, um importante obstáculo para o crescimento de seus serviços de Internet, combinando o acesso do site Ovi.com com o produto de compartilhamento de mídia. A Nokia comprou uma série de empresas, incluindo a aquisição da empresa de mapeamento Navteq por 8,1 bilhões de dólares, para iniciar uma operação de Internet que pode gerar uma nova fonte de receita diante da perda de força do mercado de telefonia celular. A maior fabricante de celulares do mundo reuniu o acesso a todos os serviços no site Ovi.com, mas até agora todos eles cobravam dos usuários digitação de diferentes nomes e senhas de acesso, algo que analistas consideram como um importante obstáculo para o crescimento dos serviços. A Nokia informou esse mês, que tem como meta ter uma receita anual de pelo menos 2 bilhões de euros (2,79 bilhões de dólares) com serviços de Internet em 2011. O foco está em serviços de navegação por satélite, música, jogos, mensagens instantâneas e mídia. Mas a companhia enfrenta competição de nomes estabelecidos como Google, Apple e Yahoo. A Nokia não revelou número de usuários de seus serviços de Internet, que geraram receitas de 115 milhões de euros no trimestre de julho a setembro. (Reuters, de Helsinque)


________________
MERCADO DE LUXO


Medo da crise ofusca o brilho e a atração das jóias neste Natal

A crise financeira, porém, jogou água fria nas expectativas dos fabricantes de jóias para esse Natal. De acordo com o diretor do IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos -, Écio Moraes, antes da turbulência, o setor estimava uma alta de até 7% nas vendas do final de ano. Agora, os empresários esperam apenas empatar com 2007. Para ele, há um aspecto positivo: “O ouro representa uma garantia, uma segurança em tempos difíceis. A história mostra que as pessoas pensam no metal como uma reserva de valor.” Os fabricantes e designers de jóias já perceberam desaceleração nas vendas. O proprietário da Danielle Metais, João Ferreira Gomes, diz que alguns clientes quiseram, inclusive, devolver mercadorias, com medo dos tempos difíceis. Para a gerente comercial da Bellu’s, Giane Marques, o faturamento deverá cair entre 30% e 40% nesse Natal. “As pessoas têm dinheiro, mas temem gastar, com medo de uma possível recessão. O tíquete médio do consumidor que opta pelo ouro, nesse final de ano, é de R$ 450, uma queda de 45%. Para quem prefere a prata, caiu 40%, para R$ 200.” Entre os produtos mais cobiçados da Bellu’s estão uma gargantilha com ouro em três cores, que custa R$ 4,1 mil; o ponto de diamante, por R$ 7,2 mil; e os anéis cravejados de diamantes, por cerca de R$ 8 mil.

__________
EXPEDIENTE


Editora-chefe: Kátya Desessards katya@i-press.biz
Redação: redacao@i-press.biz
Revisora: Lúcia Iná Sá d’Oliveira +55 51 9299.1274 professoraluciaina@gmail.com
Fotógrafo: Nilton Santolin +55 51 84034430 www.niltonsanolin.com.br


Comercial: +55 51 3276.2143 comercial@i-press.biz


Os direitos autorais deste Sítio estão protegidos pela lei nº 9.610/98.
I-Press.biz - Copyright © 2008 - Todos os direitos reservados a Kátya Desessards