I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 125 | Ano I

Brasil é segundo no ranking de consumo de entretenimento no mundo
O Brasil aparece em segundo lugar em uma pesquisa sobre o consumo de produtos de entretenimento realizada pela consultoria Nielsen. O levantamento ouviu 26 mil usuários de internet em 52 países do mundo todo no final do mês de setembro e no início de outubro. Além de um ranking geral, a Nielsen elaborou uma lista para quatro categorias: música, videogames, mídia digital e aparelho mais usado. Na lista por países, o Brasil ficou atrás apenas das Filipinas na média geral. Por região, a América Latina ficou em primeiro lugar na pesquisa, seguida pela Ásia, pela América do Norte e pela Europa. O ranking geral foi elaborado com base em respostas a perguntas sobre uso de aparelhos para entretenimento no mês anterior à pesquisa, compra de conteúdo de entretenimento nos últimos seis meses, tempo gasto em média com entretenimento durante uma semana e número de itens relativos a entretenimento baixados no último mês.
Categorias
Na categoria específica para o consumo de música, o Brasil ficou em primeiro lugar. As Filipinas apareceram em segundo, com a Colômbia em terceiro - seguida por Venezuela e México. O Vietnã ocupa o sexto lugar na categoria, a China aparece em sétimo, Argentina em oitavo, a Turquia em nono e o Chile em décimo lugar. "A pirataria manteve os preços da música baixos, tanto para CDs como para downloads", afirma Klaas Hommez, que supervisionou a pesquisa da Nielsen. Na categoria sobre o consumo de mídias digitais, o Brasil ficou em oitavo lugar no ranking liderado pela China. O ranking de consumo de mídias digitais baseou-se nas respostas a perguntas relativas ao tempo gasto com música e filmes digitais. Na lista de consumo de videogames, o Brasil ficou em nono lugar, logo à frente da Venezuela. As Filipinas ficaram em primeiro lugar, com a China em segundo.
Computadores x TVs
A pesquisa da Nielsen ainda apontou que o aparelho mais utilizado entre os 26 mil pesquisados é o computador, com 77% da preferência. A televisão ficou em segundo lugar, com 75% da preferência nos 52 países. A diferença aumenta a partir do terceiro lugar: o CD player conseguiu 50% da preferência e o DVD player, 48%. Os telefones celulares com internet, mas sem vídeo, ficaram com 40% das preferências, e os celulares com internet e vídeo aparecem com 30%. O dispositivo menos usado entre os pesquisados foi o DVD player de Blu-Ray, com apenas 3% da preferência.

Governo federal estuda um aperto fiscal menor em 2009
O governo já trabalha com uma redução na economia feita para pagar os juros da dívida, o chamado superávit primário, se o crescimento ficar abaixo de 3,5% no próximo ano. As projeções de arrecadação e despesas, feitas até agora, indicam que um desempenho mais fraco da economia reduzirá o superávit para cerca de 3,5% do PIB - Produto Interno Bruto. A meta oficial é de um resultado equivalente a 3,8% do PIB. Mesmo com um superávit primário mais baixo, o governo não poderá ser acusado de descumprir sua meta fiscal. Isso porque atualmente, há autorização na LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias - para que o governo reduza o resultado das contas públicas em até 0,5% do PIB para investir em obras prioritárias, conhecidas como PPI - Programa Piloto de Investimento. O mecanismo, criado em 2005, nunca foi usado. Desde então, o governo sempre cumpriu as metas de superávit primário sem fazer o abatimento autorizado pela LDO. Com a queda no crescimento econômico em 2009 e nas receitas do governo, a idéia é que o mecanismo seja usado e o superávit, reduzido. Caso o governo consiga manter um crescimento superior a 3,5% no ano que vem, as projeções atuais indicam que é possível alcançar o superávit de 3,8% do PIB. A equipe econômica não trabalha mais com a possibilidade de economizar o equivalente a 4,3% do PIB, como previsto para esse ano. Antes da crise, que se intensificou há três meses, com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, a proposta do governo era uma meta de 3,8% do PIB, além de separar o equivalente a 0,5% do PIB para repassar ao FSB - Fundo Soberano do Brasil -, recursos que seriam usados para investimento em empresas brasileiras fora do país e na compra de dólares. A decisão sobre o superávit de 2009 terá que ser tomada em breve pelo governo. É que o primeiro decreto de programação de gastos tem que ser feito em janeiro. A LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal - determina que a cada dois meses o governo faça uma revisão das receitas e despesas para o ano, e estabeleça limites máximos de gastos para os ministérios setoriais.
Cortes - A idéia atualmente, é que o primeiro decreto mantenha o superávit em 3,8% do PIB e determine um corte de gastos suficiente para chegar a esse valor. A redução na meta de economia, para pagar os juros da dívida, deve ser feita no segundo ou no terceiro bimestre, quando o governo tiver mais clareza sobre a magnitude da crise e o impacto sobre as receitas. Na análise da equipe econômica do governo, a redução no superávit primário não implicará perda de credibilidade para a política fiscal. Isso porque a meta desse ano, de 4,3% do PIB, será suficiente para reduzir a dívida pública abaixo de 35% do PIB. Além do efeito fiscal, a estatística oficial, também vai melhorar por causa do impacto do dólar sobre a dívida pública. Como hoje o Brasil é credor em dólares, se a moeda nacional se desvaloriza, a dívida cai.
Pico em 2002 - A dívida pública era de 32,82% do PIB quando o Plano Real foi lançado, em julho de 1994, e alcançou o pico em setembro de 2002, quando chegou a 55,98% do PIB. Em outubro, de acordo com as estatísticas do BC, o endividamento do governo era de 36,63% do PIB. Por esse raciocínio, uma dívida mais baixa pode permitir ao país fazer uma economia menor para pagar os juros sem que isso comprometa a percepção dos investidores sobre a capacidade de manter esses pagamentos. Além disso, o governo acha que terá respaldo internacional para uma política fiscal mais frouxa. É que países como os EUA estão enfrentando a crise com aumentos significativos em seus déficits. Dessa forma, um superávit menor no Brasil não seria mal recebido pelos investidores de outros países.

Petrobras vai mostrar habilidade de investir em meio à crise
A Petrobras vai demonstrar sua habilidade de investir em tempos turbulentos, segundo palavras do presidente da empresa, Sérgio Gabrielli, em entrevista exclusiva ao diário britânico "Financial Times" ("FT") publicada na sexta-feira, dia 12/12. A Petrobras deve anunciar nessa sexta-feira, seu plano qüinqüenal, depois de um atraso de três meses causado pela crise de volatilidade dos mercados, diz o jornal. O plano deve trazer detalhes sobre como a Petrobras deverá explorar as reservas de petróleo da camada pré-sal que, segundo o jornal, "representam uma das poucas oportunidades para qualquer empresa de petróleo do mundo de garantir reservas substanciais nos próximos anos". "A empresa lança planos qüinqüenais todos os anos e uma de suas marcas registradas é a estimativa conservadora do preço do barril do petróleo", diz o FT. Mas "nesse ano", segundo o jornal, "esse dado pode não aparecer". "A Petrobras estava executando projetos elaborados em planos anteriores, baseados em petróleo a US$ 16 o barril. O plano atual calcula um barril a US$ 35 - apenas US$ 10 a menos do que os preços atuais, mas menos do que um quarto dos preços de pico, poucos meses atrás." "Chegamos a um preço", diz Gabrielli na entrevista, "mas não decidimos ainda, se ele (o preço) será revelado ou não". Gabrielli disse ao "FT" que todas as operações atuais são lucrativas, mas ele admitiu que "a Petrobras alterou suas prioridades em relação aos campos pré-sal e está se concentrando em maximizar o fluxo de caixa a curto prazo, ao mesmo tempo em que tenta avançar nos projetos a longo prazo". O jornal indica que uma estratégia pode ser iniciar a exploração pelos campos de acesso mais fácil, como os da costa norte, que estariam a apenas 80 km da costa e embaixo de campos já existentes. O "FT" diz ainda, que a Petrobras é uma empresa com poucos débitos e que, apesar das dúvidas sobre sua capacidade de investimento, o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, "insiste que a empresa continuaria com os planos de construir quatro refinarias para permitir a exportação de produtos com valor agregado, em vez de apenas o petróleo leve da camada pré-sal". (BBC Brasil)

Cosan Limited tem prejuízo de US$ 114,1 milhões no trimestre
A Cosan Limited, controladora do grupo Cosan, teve prejuízo de US$ 114,1 milhões no segundo trimestre do ano fiscal 2009, que compreende o período de agosto a outubro de 2008. No segundo trimestre fiscal do ano fiscal de 2008, a Cosan Ltd havia registrado lucro líquido de US$ 17,7 milhões. Os dados, encaminhados à CVM - Comissão de Valores Mobiliários - no final da noite de sexta-feira, são apresentados de acordo com o padrão contábil norte-americano (US Gaap). Embora a companhia tenha passado de lucro para prejuízo no intervalo, o lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), apresentaram um crescimento de 183,2%, atingindo US$ 118,5 milhões, com margem de 30,9%. De acordo com o relatório da administração que acompanha o demonstrativo do resultado, o incremento da geração de caixa deve-se à apreciação do câmbio e dos preços praticados pela empresa no segundo trimestre de 2009. Os preços do etanol no intervalo superaram em 14,6% os valores médios praticados no mesmo período de 2008, enquanto o preço do açúcar variou 24,7%. A receita operacional líquida apresentou um avanço de 17% na mesma base de comparação, para US$ 383,8 milhões. Ao mesmo tempo, no entanto, a valorização do dólar provocou despesas financeiras de variação cambial da ordem de US$ 274,5 milhões, em razão de ajustes não-caixa na atualização das dívidas denominadas em dólares. O resultado financeiro da Cosan Ltd ficou negativo em US$ 228,4 milhões no segundo trimestre fiscal de 2009, ante ganho de US$ 75,6 milhões em igual intervalo do exercício anterior. O comportamento da linha financeira, segundo a empresa, "anulou os benefícios do Ebitda", resultando em prejuízo líquido no trimestre. (Agência Estado)

Japonesa Nomura Holdings pode perder US$ 300 milhões com fraude
Maior casa de valores do Japão, a Nomura Holdings, anunciou que tem cerca de 27,5 bilhões de ienes (US$ 302 milhões) expostos à fraude da firma americana Bernard L. Madoff Investment Securities, segundo a agência local Kyodo. Bernard Madoff, antigo presidente do conselho executivo do índice tecnológico Nasdaq da Bolsa de Valores de Nova Iorque, é acusado de uma fraude em forma de pirâmide financeira de US$ 50 bilhões. Madoff foi preso na semana passada nos EUA. Madoff, que estabeleceu sua firma de investimento em 1960, poderia ter enganado com seu sistema algumas das indústrias mais importantes dos EUA, da Europa e do Japão. Em comunicado, a firma japonesa disse que o impacto da exposição sobre seu capital financeiro é "limitado", mas não detalhou as perdas que poderia sofrer. A Nomura, que recentemente adquiriu partes da quebrada Lehman Brothers, enfrenta graves perdas em diversas operações e também, aos custos de aquisição da firma americana. (EFE, de Tóquio)

Electrolux demitirá 3.000 funcionários por queda de demanda
A fabricante sueca de eletrodomésticos Electrolux anunciou nessa segunda-feira, a demissão de mais de 3.000 empregados no mundo todo - cerca de 5% de seu quadro de funcionários - devido à forte queda da demanda nas duas últimas semanas de novembro e no começo de dezembro. "Por causa de uma demanda menor de aparelhos nas duas últimas semanas de novembro e em dezembro, a Electrolux não alcançará seus objetivos de 2008", informou a empresa em um comunicado. "Diante do forte retrocesso do mercado, a Electrolux reduzirá seu quadro de funcionários em mais de 3.000 postos no último trimestre de 2008 e em 2009." A medida será implementada entre o final desse ano e 2009, e gerará gastos de 1,2 bilhão de coroas (US$ 151 milhões) no quarto trimestre de 2008, segundo a empresa. A Electrolux espera economizar 1,1 bilhão (US$ 138 milhões) ao ano a partir de 2010 com o corte. As vendas em dezembro são habitualmente baixas, pelo que existe um risco de que a receita operacional do mês seja "ligeiramente" negativa, ressaltou em comunicado a companhia, que acrescentou que não alcançará, em 2008, os resultados esperados. A empresa sueca admitiu ainda, que, devido à evolução negativa dos mercados, as medidas para cortar custos serão "intensificadas". (France Presse/AFP e EFE)

Comércio critica BC por manter taxa de juros
Representantes dos setores comercial e industrial criticaram a decisão unânime do Copom - Comitê de Política Monetária - do Banco Central de manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, tomada na semana passada. Eles avaliaram que a inflação não é um perigo nesse momento, e que o essencial no momento é garantir que o país não caia em forte desaceleração econômica. A Fecomercio-SP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo - chamou a decisão de “dissociada da realidade econômica mundial” e disse acreditar que, pela primeira vez, não fosse uma medida imprudente reduzir a taxa “em três ou quatro pontos percentuais“, dada a situação da economia mundial. Para a entidade, o desempenho da inflação não justifica tal medida do Banco Central, e também dá sinais contraditórios, porque mantém os juros altos enquanto libera recursos do depósito compulsório para aquecer a economia. Já o presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria -, Armando Monteiro Neto, disse acreditar que a crise justificaria uma redução desde já na taxa de juros. Ele também não vê na inflação, um motivo grande o suficiente para manter a Selic em 13,75% ao ano. A mesma linha de raciocínio foi tomada pela Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - para criticar a decisão.

Inadimplência do consumidor sobe 7,6% no ano
A inadimplência dos consumidores apresentou alta de 7,6% de janeiro a novembro de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007, segundo dados da Serasa Experian. Em novembro, na comparação mensal, a inadimplência avançou 1,7%, acumulando 8,4% de alta nos últimos 12 meses. Segundo a Serasa Experian, a inadimplência de pessoas físicas cresceu devido ao maior endividamento de longo prazo, ao aumento dos juros, às incertezas geradas pela crise financeira global, à redução da oferta de crédito e ao aumento do uso de linhas de crédito com taxas mais altas, como o cheque especial. De qualquer forma, a inadimplência do consumidor em 2008, ainda está muito abaixo dos índices verificados em anos anteriores, como 2001, 2003, 2005 e 2006.

Alta do dólar capitaliza lojas e reduz estoques
A alta do dólar nos últimos meses está capitalizando o comércio. O varejo de importados aproveitou os baixos custos da moeda norte-americana de maio a agosto desse ano, quando o dólar estava em R$ 1,70, para antecipar as compras de Natal. Agora esses produtos, que já estavam estocados, estão sendo vendidos pelo dólar do dia e algumas lojas estão mudando os preços conforme a cotação. Alguns lojistas estão vendendo os produtos adquiridos com a cotação do dólar em baixa por valores mais altos prevendo um custo maior no momento da reposição do estoque, visando o equilíbrio em relação a um custo adicional na compra. A questão é saber se esses varejistas estão conseguindo vender igual ao concorrente, que podem não estar adotando essa estratégia, pois o consumidor, também já busca itens mais baratos. Se o dólar continuar a subir, as lojas que comercializam produtos importados podem começar o próximo ano com baixo estoque de produtos. Importadores, supermercadistas e lojas de brinquedos frearam os pedidos e afirmam esperar a estabilização do câmbio para fazer a renovação dos estoques. Apesar de acreditarem que o Natal será bom para as vendas, eles estimam que, no próximo ano, o mercado deverá desaquecer. No caso do varejo popular, por exemplo, as empresas almejam crescimento de 7% nas vendas de itens importados nesse ano, mas apenas 3% em 2009.

Preço perde para atendimento no momento da compra
O preço perde para o atendimento entre os fatores que o consumidor prioriza no momento da compra. Segundo pesquisa realizada pela TNS InterScience, em parceria com a revista Consumidor Moderno, 58% dos entrevistados disseram que atendimento é básico e imprescindível, enquanto 53% responderam ser o preço e 52%, a qualidade do produto ou serviço. Para 95% dos entrevistados, um bom atendimento é mais importante que preço e qualidade. Os dados, coletados com 1.250 pessoas de cinco capitais do Brasil, mostram que a importância do atendimento é maior na seqüência: São Paulo (68%), Porto Alegre (65%), Rio de Janeiro e Belo Horizonte (63%) e Recife (54%). De acordo com o estudo, em Recife, o primeiro atributo analisado no momento da compra é o preço, com 60% de indicação, enquanto em Porto Alegre é o atendimento (65%). Ainda, quando o assunto é o bolso, cariocas e belo-horizontinos estão bem atentos, com 72% de menções à importância do quesito.

Salton escolhida para brindar maior Reveillon de Salvador
Os preparativos da maior festa de Reveillon de Salvador estão a todo vapor. O Reveillon Echanté 2009, que irá contar com o show de Ivete Sangalo e Banda Eva, acaba de fechar com a Vinícola Salton o fornecimento de espumantes para o evento, que acontecerá no Clube Espanhol. Serão ao todo mais de 150 caixas de espumantes, servidas para as 1600 pessoas que estarão nas mesas e também, para os que curtirão a passagem de ano na pista. Ao todo, espera-se até 9 mil pessoas no evento, que contará também, com a presença de muitos vips, artistas e uma inesquecível queima de fogos.

Comitê de Marketing da Amcham-RS recebe CEO da HappyHouseBrasil
A sócia e CEO da HappyHouseBrasil, Analisa de Medeiros Brum, é a convidada do Comitê de Marketing da Amcham-Porto Alegre - Câmara Americana de Comércio -, nessa quinta-feira, 18/12, a partir das 8h30min, no Amcham Business Center (Mostardeiro, 322, 11º andar). Na ocasião, ela falará sobre a comunicação interna nas empresas e o trabalho da agência que dirige há oito anos. A HappyHouseBrasil é a primeira agência especializada em endomarketing (comunicação interna) do Brasil. Líder no seu segmento, atende algumas das maiores e mais importantes empresas do País, como Vale, Gerdau, Braskem, Randon, Amanco, Brasil Telecom Call Center, Fras-le, Grupo SBF, Renner, Santander, Souza Cruz, Votorantim Metais e Zamprogna S.A.

Ex-Senador Jorge Bornhaunsen participa de reunião do Comitê Estratégico de Energia da Amcham-RS
O ex-Senador pelo Democratas de Santa Catarina, Jorge Bornhaunsen, participará da reunião-almoço do Comitê Estratégico de Energia da Amcham-Porto Alegre - Câmara Americana de Comércio -, nessa quinta-feira, 18/12, a partir das 12h, no Hotel Quality Porto Alegre (rua Comendador Caminha, 42, sala Moinhos II, em frente ao Parcão). Os Comitês Estratégicos da Amcham são grupos fechados, que reúnem associados da entidade com perfis e interesses profissionais similares para discutir estratégias, assuntos conjunturais ou setoriais.

Quem dá mais...

Pronto para ser vendido, o Complexo de Costa do Sauípe recebe 32 presidentes para o Encontro da Cúpula de Líderes da América Latina e Caribe. O SuperClubs Breezes preferiu ficar de fora e atender seus costumeiros e fiéis hóspedes, enquanto a Previ fez um bloqueio nos 4 hotéis que administra. Cobrará tarifa de balcão - caríssima para os serviços que oferece - mas quem pagará a conta é o governo brasileiro. A Previ pertence aos funcionários do Banco do Brasil...

Curso de extensão – Dinâmica de grupo para processo seletivo
Curso Confirmado - últimas 4 vagas - inscrições até 16/12. Objetivo: Instrumentalizar profissionais que trabalhem junto a grupos, fornecendo as técnicas adequadas, fazendo com que obtenham resultados eficazes. Público Alvo: Profissionais de RH, gestores, supervisores e profissionais que se interessarem em apreender as técnicas. Benefícios para a Empresa: O participante estará apto a aplicar as técnicas em seu processo seletivo beneficiando-se pelos resultados e reduzindo custos para a empresa. Inscrições: pelo site no formulário no final do programa do curso ou por telefone +55 51 3428.7629 ou pelo e-mail
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MERCADO de Ações & Futuros

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Dia de mau humor global, Bovespa fecha com retração de 2,68%
Indicadores econômicos ruins nos EUA e um escândalo financeiro da ordem de bilhões de dólares contribuíram para derrubar as Bolsas mundiais, arrastando a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) na jornada desta segunda-feira. Investidores também operaram sob a expectativa do anúncio da nova taxa de juros nos EUA, previsto para amanhã. O câmbio teve um dia bastante volátil e encerrou a R$ 2,38.
- O termômetro da Bolsa,
o Ibovespa, cedeu 2,68% no fechamento, para os 38.320 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,16 bilhões.
-
O dólar comercial foi negociado a R$ 2,389 para venda, em alta de 0,97%.
- A taxa de risco-país marca 505 pontos, número 1,40% superior à pontuação final de ontem.


Bolsa de NY fecha em queda com incerteza sobre Fed
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em dia de expectativa em relação à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e ao informe de resultados do Goldman Sachs, ambos amanhã. Rebaixamentos de recomendação para JPMorgan Chase e Apple também pesaram no sentimento do mercado, assim como a incerteza sobre o alcance das perdas provocadas pelas operações ilegais de "pirâmide" atribuídas a Bernard Madoff, ex-chairman da Nasdaq Stock Markets, preso na semana passada.

- O índice Dow Jones fechou em queda de 65,15 pontos (0,75%), em 8.564,53 pontos.
- O Nasdaq fechou em baixa de 32,38 pontos (2,10%), em 1.508,34 pontos.
- O S&P-500 caiu 11,16 pontos (1,27%), para fechar em 868,57 pontos.
- O NYSE Composite caiu 46,06 pontos (0,83%), para 5.497,90 pontos.

"De uma maneira geral, precisamos assegurar que as ações financeiras se estabilizem, porque isso seria um dos indicadores de que a economia vai se recuperar. Ninguém quer surpresas neste momento", afirmou Quincy Crosby, estrategista-chefe da Hartford Financial.
- No setor financeiro, as ações do JPMorgan Chase caíram 7,47%, após rebaixamento de recomendação pelos analistas do Merrill Lynch; as do Goldman Sachs, que divulga resultados amanhã, caíram 1,89% e as do Morgan Stanley, cujo balanço está previsto para quarta-feira, recuaram 1,52%. Outros destaques no setor foram Bank of America (queda de 5,49%) e Citigroup (baixa de 3,90%).
- No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 3,58%, após rebaixamento de recomendação pelo Goldman Sachs; as da Hewlett-Packard recuaram 3,20%. No setor automotivo, as ações da general Motors subiram 3,55% e as da Ford avançaram 4,61%, depois de o presidente dos EUA, George W. Bush, dizer que o plano de ajuda às montadoras sairá logo.


Europa fecha em baixa com receio sobre fraude nos EUA
As principais bolsas européias encerraram o pregão de hoje em baixa, pressionadas por receios sobre a exposição dos bancos ao esquema de pirâmide financeira do ex-presidente da Bolsa eletrônica Nasdaq, Bernard Madoff, acusado de fraude de US$ 50 bilhões. Outro fator que contribuiu para a queda no mercado de ações foi a divulgação da terceira queda em quatro meses na produção industrial dos Estados Unidos, dado que contribuiu para espalhar pessimismo no mercado.
"Levará tempo até que a extensão total dos prejuízos (com o esquema de Madoff) seja calculada, mas está claro que, apesar de gerenciável pela maior parte dos grandes bancos, as perdas podem ser significativas", disse Irfan Younus, analista de pesquisas da NCB Stockbrokers.

- A Bolsa de Paris liderou as perdas do dia, com baixa de 0,87%.
- Seguida pela Bolsa de Frankfurt, que perdeu 0,18%.
- A Bolsa da Inglaterra teve leve baixa de 0,07%.
- Já as Bolsas de Madri e de Lisboa subiram 0,54% e 0,60%, respectivamente.

- O banco francês BNP Paribas caiu 10,05% no mercado de Paris após divulgar uma exposição indireta de 350 bilhões de euros ao esquema de Madoff. O espanhol Santander anunciou que possuía exposição de 2,33 bilhões de euros e terminou o dia estável em Madri. Em Londres, as ações do conglomerado financeiro HSBC Holdings recuaram 1,23% depois de o banco confirmar exposição de US$ 1 bilhão à Madoff Investment Securities.
O Man Group, maior coordenador de fundos de hedge negociado em bolsa do mundo, disse que possui US$ 360 bilhões investidos em dois fundos que são direta ou indiretamente ligados à Madoff Investment Securities, mas terminou em alta de 3,26%, com analistas afirmando que a exposição, embora ruim, estava dentro do previsto.
- O setor bancário irlandês teve um início em alta após o governo anunciar um plano de recapitalização de 10 bilhões de euros para as principais instituições financeiras do país, mas encerrou o dia sem direção comum. O Irish Life & Permanent subiu 9,2% e o Bank of Ireland 9,1%. As ações do Anglo Irish Bank caíram 3,2%, enquanto as do Allied Irish Banks recuaram 0,5%.
- Em Estocolmo, as ações da Electrolux perderam 9,73% depois de a empresa reduzir a projeção de lucro em razão da queda na demanda por utensílios. A companhia disse também que demitirá mais de 3 mil funcionários este ano e em 2009.

HOJE - Bolsas da Ásia acompanham mercado americano e recuam, mas China sobe
As principais Bolsas da Ásia registraram quedas nesta terça-feira, seguindo o fechamento do mercado americano, afetado pela fraude bilionária gerada pelo ex-presidente da Nasdaq, Bernard Madoff. Para analistas, muitos investidores também permaneceram foram dos negócios hoje à espera da divulgação da nova taxa de juros nos Estados Unidos.

- No Japão, o indicador Nikkei 255 da Bolsa de Tóquio recuou 1,12%, aos 8.568,02, devido à alta do iene ante o dólar, que prejudica os negócios de exportadoras - entre eles a montadora Honda e a fabricante de tecnologia Sony. Analistas vêem a queda como um movimento de espera dos investidores antes da reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) para decidir sobre a taxa de juros do país. "Um corte de juros [nos EUA] pode afetar o mercado, fazendo com que o iene suba ainda mais. Os investidores estão preocupados com isso", disse Yutaka Miura, analista da Shinko Securities.
- O ASX da Bolsa de Sydney (Austrália) tinha retração de 1,04%.
- Os juros também foram o assunto nos negócios das Bolsas de Hong Kong e Xangai (China), que subiram 0,55% do indicador Hang Seng e 0,54% no Shangai Composite, respectivamente. O motivo é a expectativa do mercado com um corte da taxa na China.
- Na Coréia do Sul, o mercado avançou 0,29% no índice KOSPI.


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ÍNDICES ECONÔMICOS


Com sensatez, governo pode "enfrentar recessão sem passar por desastre"
A economista Eliana Cardoso, professora da Fundação Getulio Vargas, afirma que, diante das "desilusões", o risco agora é o de os governos adotarem novamente, políticas que se mostraram equivocadas no passado. Ela defende que o governo Lula resista às pressões, para que não jogue fora políticas que deram "bons frutos", como câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação. Segundo ela, a partir de 2003 - período de aceleração do crescimento dos EUA - o otimismo cresceu, uma vez que esse crescimento ocorreu com taxas de inflação muito baixas, "e isso refletido em risco muito baixo para os emergentes". "Havia essa ilusão de que nós estávamos livres dos ciclos de negócios. Se acontecesse alguma coisa, o governo tinha os instrumentos para lidar com isso", disse.
Na avaliação dela, o Brasil está em uma situação muito melhor do que vários outros países. Embora China, EUA, Europa e Japão tenham instrumentos para lidar com a crise, "também têm um sistema político que não tem nenhuma flexibilidade para lidar com processos de barganha". "Desde que o governo mantenha a sensatez, o compromisso com um regime que vem dando bons frutos, que é o sistema de câmbio flexível, com meta de inflação e superávit primário, podemos enfrentar uma recessão sem passar por um desastre."
Na semana passada, o governo federal divulgou um pacote de incentivos fiscais para incentivar a economia, que já dá sinais de desaceleração devido à crise financeira global. Entre as principais mudanças anunciadas, estava a nova tabela do Imposto de Renda - com duas novas faixas de tributação -, a redução do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - para o consumo e do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para as montadoras.
IR
Com a correção prevista em lei de 4,5%, a nova tabela do Imposto de Renda prevê isenção para quem ganha até R$ 1.434; alíquota de 7,5% para quem ganha mais de R$ 1.434 até R$ 2.150; de 15% para quem ganha mais de R$ 2.150 até R$ 2.866, de 22,5% para quem ganha mais de R$ 2.866 até R$ 3.582 e de 27,5%, para quem ganha mais de R$ 3.582. A decisão de alterar a tabela de imposto de renda é definitiva (não tem prazo de vigência) e entrará em vigor por medida provisória, a partir de 1º de janeiro. A mudança na tabela do IR deixará mais R$ 4,9 bilhões no bolso dos contribuintes em 2009.
IOF
Também haverá redução de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - para pessoas físicas, de 3% para 1,5%, pelo período que o governo julgar necessário. O custo dessa medida, segundo o governo, será de R$ 2,560 bilhões.
IPI
O governo também reduziu o IPI - Imposto de Produtos Industrializados - até 31 de março de 2009 para a indústria automotiva. Os carros populares até 1.000 cilindradas (tanto álcool quanto gasolina) terão taxa zero (atualmente é de 7%) os de 1.000 cilindradas a 2.000 cilindradas, à gasolina, terão redução de 13% para 6,5%, e os flex ou álcool, de 11% para 5,5%. Carros acima de 2.000 cilindradas não têm alteração de alíquota.


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MERCADO FINANCEIRO


Royal Bank of Scotland perde US$ 599 milhões por fraude nos EUA
O banco britânico Royal Bank of Scotland admitiu nessa segunda-feira, que poderia enfrentar perdas de 400 milhões de libras (US$ 599 milhões) devido a investimentos em produtos administrados por Bernard Madoff, responsável por uma das maiores fraudes da história de Wall Street. As ações do banco, no qual o governo britânico tem participação de 57,9%, ainda não refletiam a notícia no início do pregão na Bolsa de Londres - os papéis da instituição tiveram alta de 2,32% nos primeiros minutos de negociação. No final de novembro, o governo comprou 57,9% das ações do banco, depois que os acionistas rejeitaram os títulos oferecidos pelo banco por um total de 15 bilhões de libras (US$ 22,5 bilhões). O RBS, além do Lloyds TSB e do HBOS, recorreu, em outubro, ao plano de resgate proposto pelo governo para enfrentar a crise financeira. Segundo os termos do plano de resgate aprovado pelo conselho de acionistas, o RBS, fundado em 1727, não poderá pagar dividendos até que recompre do Estado as ações preferenciais, o que pretende fazer em 2010. O HSBC também poderia estar entre os afetados pela fraude de Madoff, segundo fontes do mercado citadas pela agência britânica de notícias PA, com perdas em torno dos 670 milhões de libras (US$ 1 bilhão). Outro prejudicado, segundo essas fontes, poderia ser o Man Group, o maior gestor de fundos do mundo dos que cotam em Bolsa. A empresa, segundo essas fontes, poderia enfrentar perdas no valor de 239 milhões de libras (US$ 358,5 milhões). (Efe)

Crédit Agricole calcula perdas de 10 milhões de euros por fraude nos EUA
O banco francês Crédit Agricole avaliou ontem, em menos de dez milhões de euros as perdas sofridas pelo caso protagonizado por Bernard Madoff, o suposto responsável de uma fraude multimilionária. Em um breve comunicado, a entidade de crédito francesa informou que sua exposição à fraude do fundo de Investimento Madoff Investment Securities, "é inferior a dez milhões de euros". As perdas do Crédit Agricole derivadas da fraude Madoff, se somam as de outras entidades francesas, como BNP Paribas, banco que nesse domingo, estimou as perdas vinculadas a essa fraude, em 350 milhões de euros, ou Natixis, que calculou as suas em 450 milhões de euros. O Societé Générale, por sua parte, anunciou que sua exposição foi de menos de dez milhões de euros. (Efe, de Paris)


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AGRONEGÓCIOS


Brasil é modelo em biocombustível
A TNC - The Nature Conservancy -, uma das mais antigas ONGs ambientais do mundo, e a consultoria LMC International, especialista em commodities agrícolas sediada no Reino Unido, divulgaram o estudo "Uma oportunidade para o Brasil: minimizando os custos ambientais da expansão dos biocombustíveis". O documento mostra que, até 2014, serão necessários entre 12 e 54 milhões de hectares de terra para atender a demanda por biocombustível em todo o mundo, dependendo do cenário utilizado, sendo que, desse total, a maior parte - entre 7 e 50 milhões de hectares - virá da América do Sul. Além de apontar as possíveis demandas mundiais, o estudo apresenta o caminho para minimizar os impactos ambientais dessa expansão, sem que haja novos desmatamentos.
O estudo construiu três cenários da situação mundial e analisou a demanda por terras aráveis para a produção dos biocombustíveis. "O relatório que apresentamos aborda uma das principais questões ambientais de nosso tempo: biocombustíveis e uso da terra", comenta David Cleary, diretor de Estratégias de Conservação para a América do Sul da TNC e co-autor do estudo. Para ele, o Brasil pode se tornar um modelo ambiental para o mundo, além de uma superpotência agrícola, se canalizar a expansão agrícola para áreas já abertas para pastagens e souber conciliar agricultura a uma pecuária mais intensiva. "É esse potencial que está sendo apresentado no estudo", explica. "O que está em jogo é muito crítico, pois dezenas de milhares de hectares a serem desmatados, para biocombustíveis, representam um desastre ambiental em termos de biodiversidade e emissões de carbono para a atmosfera."
Para que a expansão aconteça em áreas já desmatadas, em vez de matas nativas, os pesquisadores sugerem que é preciso aumentar a densidade dos rebanhos na criação de gado e integrar melhor a pecuária e a agricultura, gerando, dessa forma, mais valor para as terras já abertas. Assim, é possível evitar possíveis desmatamentos com o deslocamento da pecuária para a Amazônia, fixando os pecuaristas dentro do Cerrado. "O monitoramento do uso da terra é barato e tecnicamente viável, e se torna uma base para sistemas de certificação que será estratégica para abrir fronteiras no mercado de etanol internacional", explica Carlos Klink, coordenador da equipe de Agricultura do Programa das Savanas Centrais da TNC.

Brasil contribui com 6,3% da produção mundial de grãos
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) divulgou nessa quinta-feira, 11/12, os dados mundiais de grãos para a safra de 2008/2009, estimada em 2,2 bilhões de toneladas, 4,5% a mais em relação à safra passada (2,1 bilhões de toneladas). De acordo com o último levantamento da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento -, a produção brasileira deverá representar 6,3% da produção mundial, com 140,3 milhões de toneladas. Trigo será o cereal que mais contribuirá para aumentar a safra mundial: serão colhidas 684 milhões de toneladas, 12% de acréscimo em comparação ao ciclo anterior. Já o arroz aumentará em 0,8%. A soja terá incremento de 6,2%, com colheita de 234,7 milhões de toneladas. Desse total, o Brasil participará com 59 milhões de toneladas (25%). O milho deverá sofrer redução de -0,8% na produção projetada em 786 milhões de toneladas. O Brasil contribui com 53,5 milhões de t, ou 6,8% do total de milho. O relatório do USDA destaca redução de 35,6%, na produção do trigo da Argentina, Safra 2008/2009, passando de 16,3 milhões de toneladas, em 2007/2008, para 10,5 milhões. Esse resultado é atribuído a problemas de seca durante o desenvolvimento das lavouras. Para o coordenador-geral de Planejamento Estratégico, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques, apesar da recuperação dos estoques mundiais de grãos na atual safra, ainda permanecem baixos os de milho, arroz e trigo, analisa. “A relação entre estoques e consumo, também se mostra baixa em comparação a 2000”, observou.

RS dá a largada na fiscalização no litoral gaúcho
Técnicos da Seappa - Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio - realizam, a partir dessa segunda-feira, 15/12, uma varredura em propriedades e estabelecimentos comerciais com antecedentes ou denúncias de abates clandestinos. O trabalho intensivo será feito por 15 dias, podendo ser prorrogado por mais uma quinzena. Segundo o secretário da Agricultura, João Carlos Machado, 100 técnicos estão envolvidos na ação, que faz parte da Operação Verão Legal RS do governo do Estado. Nesse final de semana, foram identificados os primeiros estabelecimentos que serão alvos da fiscalização. "Nosso objetivo é dar tranqüilidade aos veranistas quanto à qualidade e a origem dos produtos de origem animal, vendidos no nosso litoral", afirma o secretário.
Paralelamente a essa vistoria em focos de abates clandestinos, a Secretaria da Agricultura realizará a fiscalização do trânsito de produtos de origem animal até o dia 28/02, com equipes volantes, compostas por médicos veterinários, técnicos agrícolas e técnicos administrativos, sempre com o apoio da Brigada Militar. "A orientação é verificar o correto transporte de produtos alimentícios, conferindo a procedência e o controle de qualidade", explica o secretário.
Machado diz que a participação da comunidade é fundamental para o sucesso da operação. "Nossa equipe de fiscais será reforçada pelos olhos dos veranistas, que podem e devem avisar a secretaria sobre suspeitas de irregularidades", avisa. A recomendação aos 60 técnicos, situados no litoral Norte e aos 40 no litoral Sul, é dar prioridade às denúncias da população. O contato direto com as equipes volantes pode ser feito por telefone. Para falar com a sede do DPA, em Porto Alegre, os números são (51) 3288.7825 ou (51) 3288.7800. No litoral Norte, os fones são (51) 3628.1285 ou (51) 8445.6882. No litoral Sul, os contatos devem ser com a Supervisão Regional do DPA de Rio Grande, pelo (53) 3232.3131.
Segurança alimentar - Conforme o diretor do DPA, Cláudio Dagoberto Bueno, o comércio de produtos não inspecionados, que possam colocar em risco a saúde humana, serão combatidos rigorosamente. Bueno diz que as inspeções desenvolvidas nesse período de férias buscam evitar que produtos sem procedência sanitária ou em más condições de conservação, cheguem à mesa do consumidor. "Essa será a maior fiscalização já feita no litoral gaúcho pela Secretaria da Agricultura", promete. O médico veterinário Eduardo Vergara reforça a necessidade de os locais de procedência (matadouros, granjas, frigoríficos) de produtos de origem animal, portar atestado de IVZ - Inspetoria Veterinária e Zootécnica. Ele lembra que os estabelecimentos comerciais são vistoriados pela vigilância sanitária municipal e estadual. Os fiscais do DPA - Departamento de Produção Animal - contarão com o reforço de um motorhome e uma camionete para a realização de barreiras diárias, a qualquer hora do dia ou da noite, junto com a presença da Brigada Militar.


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SETOR AUTOMOTIVO


Alemã MAN adquire unidade brasileira da Volks Caminhões
O grupo alemão MAN AG anunciou nessa segunda-feira, a aquisição da unidade brasileira da Volkswagen Caminhões e Ônibus, localizada em Resende/RJ. A incorporação se dará em 1º de janeiro de 2009. O valor da negociação será de 1,175 bilhão de euros e envolverá as operações de caminhões e ônibus da empresa na América Latina. O anúncio será feito no Brasil ainda hoje, por Håkan Samuelsson, presidente da MAN AG, e Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Com o negócio, a Volkswagen concentrará seus negócios na área de automóveis e comerciais leves, mas acabará se beneficiando indiretamente, da nova parceria, pois manterá sua participação na MAN AG, atualmente em cerca de 30%. Samuelsson afirmou que a compra da unidade brasileira é um "marco em nosso crescimento internacional no segmento de caminhões e ônibus". "A nova área de negócios, com sua sólida posição de mercado, dará à MAN acesso ao mercado latino-americano", disse. "A Volkswagen Caminhões e Ônibus tem uma forte rede regional de vendas e uma fábrica com tecnologia de ponta em Resende", afirmou Samuelsson.
O grupo MAN AG é um dos líderes europeus na fabricação de veículos comerciais, motores e equipamentos de engenharia mecânica, com vendas anuais de aproximadamente, 100 mil unidades e faturamento de 14 bilhões de euros, com mais de 50 mil empregados em todo o mundo. A fábrica de caminhões da Volks tem cerca de 4.500 funcionários e uma produção diária de 240 veículos.



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COMÉRCIO EXTERIOR

Exportações e importações têm queda na primeira quinzena de dezembro
As exportações brasileiras somaram US$ 6,563 bilhões nas duas primeiras semanas de dezembro, um desempenho médio diário 7,8% menor que o registrado em todo o mês de dezembro do ano passado e 11% inferior, à média diária das exportações em novembro de 2008. O resultado é reflexo da desaceleração no comércio mundial e do efeito da alta do dólar sobre a balança comercial brasileira. Também, houve redução nas importações, que somaram US$ 6,051 bilhões, uma queda de 7,9% em relação ao mês passado. Na comparação com dezembro de 2007, houve um crescimento de 14,3%. O saldo comercial acumulado nas duas semanas (diferença entre exportações e importações) ficou em US$ 512 milhões, com média diária de US$ 51,2 milhões. O número representa uma queda de 71,9% sobre o saldo comercial médio apresentado no mês de dezembro do ano passado e 36,5%, em relação a novembro de 2008. Somente na segunda semana de dezembro, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 947 milhões, com exportações de US$ 3,576 bilhões e importações de US$ 2,629 bilhões.
Ano - No ano, as exportações brasileiras somaram US$ 190,688 bilhões (média diária de US$ 791,2 milhões), um incremento de 24% sobre o resultado observado no mesmo período do ano passado. As importações, na mesma comparação, apresentaram alta de 44,3%, para US$ 167,743 bilhões. O superávit comercial no ano soma US$ 22,945 bilhões, uma queda de 38,8% em relação ao saldo médio diário apresentado no mesmo período do ano passado.

Campo aumenta faturamento das exportações
Números divulgados na semana passada, pelo Ministério da Agricultura, mostram que a crise financeira internacional, ainda não se refletiu nas exportações de produtos agrícolas. Em novembro, os embarques do agronegócio renderam US$ 5,1 bilhões, aumento de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2007. O superávit da balança comercial foi de US$ 4,17 bilhões em novembro, contra US$ 4,13 bilhões em igual período de 2007. A receita cambial obtida com os embarques do complexo soja - grão, farelo e óleo - cresceu 26,3% no mês para US$ 798,207 milhões. Os embarques do setor sucroalcooleiro cresceram 59% no período e as vendas de café, 21%. Os produtos apícolas tiveram destaque dentro dos produtos de origem animal: as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 4 milhões, que significam 151,7% acima do valor exportado em novembro 2007. O ministério mostra, no entanto, queda nos embarques dos demais produtos de origem animal. A receita cambial obtida com as vendas de carnes caiu 14,8%. As exportações de couros, produtos de couro e peleteria caíram 27,5%. Os embarques de animais vivos renderam 8,6% a menos e de lácteos, 54,7%.
Números acumulados - Os embarques de produtos agrícolas no período acumulado de 12 meses, encerrado em novembro, atingiram a marca histórica de US$ 71,67 bilhões. O valor é 23,7% superior ao valor exportado entre dezembro de 2006 e novembro de 2007. As importações foram 38,3% superiores aos 12 meses anteriores com gastos de US$ 11,79 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado de novembro de 2007 a novembro de 2008, foi de US$ 59,88 bilhões. Em nota, o ministério informou que o complexo soja foi o líder das exportações do agronegócio, com US$ 17,86 bilhões e incremento de 58,3% nos últimos 12 meses, em relação a igual período anterior. Ainda considerando a comparação de períodos, outros itens que merecem destaque são: lácteos (99,9%), carnes (34%), produtos florestais (8,9%), café (20,4%), fumo e seus produtos (24,2%) e cereais, farinhas e preparações (4,8%).

Crise faz receita com exportações de bovinos recuar 14%

Os exportadores brasileiros de carne bovina sentiram os efeitos da crise internacional em novembro. No mês passado, os embarques de carne bovina somaram US$ 335 milhões, um desempenho 14% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas ontem, pelo presidente da Abiec - Associação Brasileira das Indústrias Exortadoras de Carnes -, Roberto Giannetti da Fonseca. Em volume, o resultado manteve a trajetória de queda registrada ao longo de 2008 e recuou outros 34%, somando 83 mil toneladas no mês passado, em comparação a novembro de 2007. A queda na receita das exportações no mês passado é o primeiro sinal dos efeitos da crise financeira internacional, que até outubro, ainda não havia sido sentida pelos exportadores brasileiros. "Essa foi a primeira vez em muito tempo, que tivemos uma retração na receita das exportações em comparação com igual mês do ano anterior, o que já é um reflexo da crise internacional e, principalmente, queda nas vendas para a Rússia, que foi bastante atingida pela retração do crédito", disse.
Com o resultado do mês passado, as vendas externas de carne bovina acumulam entre janeiro e novembro, uma receita de US$ 5,01 bilhões, desempenho que supera em 22% o resultado obtido no mesmo período do ano passado. Já em volume, o Brasil segue exportando menos carne. Nos onze meses de 2008 foram embarcadas 2,02 milhões de toneladas de equivalente carcaça ou 1,29 milhão de toneladas, o que, em ambos os casos, representam uma retração de 14% em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar do resultado em receita negativo no mês de novembro, Giannetti considera que 2008 foi positivo para os exportadores. Para 2009, o executivo não arriscou estimar qual será o desempenho da indústria, mas considera que as exportações do setor terão um piso de US$ 5 bilhões, podendo oscilar até US$ 5,5 bilhões. "A situação da Rússia é preocupante, pois é nosso maior mercado e está sentindo os efeitos da crise. Mesmo assim, a diversificação de mercados que temos e a possibilidade de a União Européia ampliar ainda mais as importações nos coloca numa condição para não sentir tantos os impactos da crise", disse Giannetti.
Mercados
A expectativa de Giannetti é de que o mercado europeu encerre o ano importando do Brasil entre 100 mil e 120 mil toneladas de carne bovina. Para 2009, a expectativa é de que pelo menos 200 mil toneladas de carne bovina brasileira entrem no mercado europeu, com o aumento do número de fazendas habilitadas a terem seus animais destinados para o bloco. Outro mercado que os frigoríficos estão apostando é o Chile, país que já foi um dos maiores clientes da carne brasileira. A missão técnica chilena encerrou na semana passada, as vistorias em 18 plantas para voltar a comprar do Brasil. As exportações para o mercado chileno foram suspensas em 2005, por conta dos casos de febre aftosa no Paraná e Mato Grosso do Sul. (Agência Estado)

Seguro para exportação sobe 30%
Contratar a apólice, que protege contra inadimplência da empresa compradora, ficou mais caro e mais difícil. Dependendo do destino das exportações, as seguradoras não aceitam mais fazer o seguro, por conta do aumento de calotes e falências de empresas lá fora. Os preços do seguro de crédito à exportação chegaram a subir 30% nas últimas semanas. Em alguns casos, mesmo que a empresa esteja disposta a pagar mais caro, não consegue fazer seguro. É o caso de quem exporta para a Argentina. A Coface-SBCE, a maior seguradora do setor, com mais de 50% do mercado, resolveu não mais aceitar contratos para o país vizinho, que sofre com os efeitos da crise.
Segundo Fernando Blanco, presidente da Coface, a seguradora considera que tem muito risco com empresas argentinas, em contratos fechados no passado e já com alguns sinistros contabilizados. Por isso, resolveu parar agora. A dificuldade não fica só com a Argentina. Segundo os especialistas, quando a empresa exporta para outros países latinos, EUA e Europa também precisa se explicar muito bem para as seguradoras.
No caso do Equador e Bolívia, o maior problema é político, por conta das recentes disputas dos governos locais com empresas brasileiras. Na Venezuela, por conta da queda do preço do petróleo e pela burocracia que dificulta o pagamento dos prêmios (que chegam a demorar mais de um ano para serem pagos), os contratos são analisados caso a caso pelas seguradoras.
Nos EUA, uma das principais restrições são para empresas que exportam para setores ligados à construção civil, o que mais tem sofrido com a crise das hipotecas. Há casos de seguradoras que recusaram apólices quando a empresa exporta para esse setor. O mesmo vale para alguns países da Europa, mergulhado na crise. "Temos dito mais não do que sim. Querem procurar um cadeado depois que a porta foi arrombada", afirma Blanco, da Coface.
Além das seguradoras que fazem esse seguro ficarem mais cautelosas, as resseguradoras, que ajudam a diluir o risco das apólices no mercado externo, também estão mais criteriosas. Muitas reduziram os limites de riscos que estão dispostas a aceitar e subiram o preço do resseguro. "O mercado ressegurador está mais cauteloso e as taxas do seguro de crédito estão em alta por conta do aumento da sinistralidade", afirma Edvaldo Cerqueira, diretor presidente da Cesce Brasil Seguros de Crédito, a segundo maior do setor no país.
Na Crédito y Caución, seguradora espanhola que desembarcou no Brasil há dois anos, as taxas ficaram mais altas para as empresas que estão renovando suas apólices. Subiram entre 20% e 30%. Segundo Jesus Angel Victorio Cano, presidente da CyC, a procura por esse tipo de seguro cresceu consideravelmente nas últimas semanas. Cano avalia que esse é um momento interessante para ampliar a cultura desse seguro entre empresas brasileiras. Muito comum na Europa, principalmente na Espanha e França, o seguro de crédito à exportação é relativamente novo no Brasil e pouco conhecido.
Marcelo Elias, diretor executivo da Marsh, uma das maiores corretoras e consultorias de seguros do mundo, avalia que esse é o momento para algumas seguradoras novas conseguirem mais clientes, pois há demanda. Segundo ele, a Marsh tem recebido consultas de várias empresas, interessadas em saber do produto. "O momento é crítico, mas oferece oportunidades." Elias notou uma maior seletividade das seguradoras, que estão reduzindo os limites e a cobertura.
O seguro de crédito externo movimentou R$ 28 milhões esse ano, até outubro, segundo os dados mais recentes da Susep - Superintendência de Seguros Privados -, incluindo a cobertura de risco político. No geral, as empresas contratam apenas a cobertura de riscos comerciais. Os prêmios estão estáveis em relação a 2007. Mesmo com a maior procura e o aumento das taxas, como as exportações das empresas estão em queda, por conta da desaceleração de vários países, o prêmio final não cresce, destaca o presidente da Crédito y Caución. Em geral, cobra-se da empresa um percentual em relação ao valor exportado.


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ENERGIA & Telecomunicações


Decreto que cria Oi-BrT não restringe venda de supertele a estrangeiros
Nada impede que a tele nacional resultante da compra da Brasil Telecom pela Oi seja vendida a estrangeiros após sua constituição. Não há no decreto presidencial que permitiu o negócio nem nos acordos de acionistas, vedação a um grupo estrangeiro de fora da telefonia fixa do país a adquirir a nova tele, cuja formação foi chancelada pelo Planalto. O governo injetou R$ 6,87 bilhões no negócio e mudou a lei para possibilitar a venda e criar um grupo nacional forte. A única proteção contra uma transação como essa, seria promover uma reestatização da nova empresa por meio do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - e dos fundos de pensão estatais. Isso ocorreria com base no direito de preferência estabelecido no acordo de acionistas da Telemar Participações, que controlará a nova tele. Mas o próprio banco estatal reconhece que o controle da tele pode ser transferido para uma multinacional. A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - confirmou ontem a autorização formal ao negócio.



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MERCADO ONLINE


Google quer "linha rápida" para seu conteúdo

O Google abordou empresas provedoras de Internet com uma proposta para criar uma "linha rápida" para seu conteúdo próprio. Dessa forma, a empresa age de forma contrária à sua posição anterior, de acesso igual à rede para todos os provedores de conteúdo, informou o The Wall Street Journal. Uma grande operadora de rede a cabo em negociações com o Google, informou que tem relutado em fechar um acordo, devido a preocupações de que pode violar as regras de neutralidade de rede da Comissão Federal de Comunicações, informou o jornal na sua versão eletrônica. Companhias telefônicas e de redes a cabo que operam linhas de dados, devem tratar todos os dados da mesma forma. A proposta do Google, chamada de OpenEdge, colocaria os servidores do Google diretamente em contato com a rede dos provedores de serviços, informou o jornal. Tal configuração aceleraria o serviço do Google para usuários, informou o jornal. O Google não pôde ser imediatamente contatado para comentar o assunto. O The Wall Street Journal informou que, quando perguntado sobre o OpenEdge, o Google disse que outras companhias poderiam propor acordos parecidos se tivessem interesse. (Reuters, de Filadélfia/EUA)

Internet Explorer registra grande aumento no número de ataques
Microsoft disse no sábado, que observou um “grande aumento” nos ataques contra o Internet Explorer, que tem uma vulnerabilidade ainda não corrigida pela companhia. Os ataques foram registrados, principalmente, em sites de conteúdo pornográfico. Outros pesquisadores confirmaram as informações. O alerta foi emitido pela companhia em seu blog “Malware Protection Center”, na tarde de sábado. “A tendência agora é que os ataques continuem crescendo”, disseram os pesquisadores Ziv Mador e Tareq Saadecom. Os ataques contra a falha no Internet Explorer começaram em servidores chineses na semana passada. A vulnerabilidade atinge
as versões do Internet Explorer a partir da versão 5.01, mas o ataque mais comum foi projetado para atacar usuários navegando com o IE 7. Os pesquisadores disseram que sites considerados legítimos foram modificados pelos hackers para atacar os internautas. Entre as páginas afetadas, estão um mecanismo de busca de Taiwan e um site erótico de Hong Kong. Os pesquisadores da Trend Micro, também registraram um aumento nos sites modificados por criminosos para explorara a vulnerabilidade. De acordo com a companhia, mais de 6 mil sites haviam sido contaminados até a tarde de sábado, número que pode aumentar “rapidamente”. A Microsoft disse que está trabalhando em uma correção para o problema, mas não disse quando ela ficará pronta. A expectativa é que a companhia divulgue a correção antes do seu boletim mensal de correções. Enquanto isso, a empresa divulgou dicas do que os internautas podem fazer para se proteger.


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MERCADO DE TI

Previsão de Lucro da Microsoft para o 2º trimestre fiscal de 2009 deve ser menor do que o esperado
A Microsoft talvez corte suas expectativas de lucro para o segundo trimestre fiscal de 2009, devido ao enfraquecimento do mercado de PCs, afirma a empresa de análises Morgan Stanley. O analista Adam Holt, da Morgan Stanley, espera que a Microsoft faça um pré-anúncio sobre a queda no lucro antes de revelar, em janeiro de 2009, seus resultados para o período que termina no dia 31/12. O analista baixou as expectativas de receita no segundo trimestre fiscal de 2009 da Microsoft de 17,3 bilhões de dólares para 16,7 bilhões de dólares. As expectativas da Microsoft foram reduzidas em outubro, para um total entre 17,3 bilhões de dólares e 17,8 bilhões de dólares. Holt também diminuiu a previsão dos resultados da Microsoft para todo o ano fiscal de 2009, de 64,4 bilhões de dólares para 62,2 bilhões de dólares. A Microsoft espera receita entre 64,9 bilhões de dólares e 67,1 bilhões de dólares. Segundo Holt, a Microsoft deve fazer um anúncio prévio sobre essa possível queda, algo que não promove desde o ano 2000. A última previsão sobre as vendas de computadores em 2009, da iSuppli, aponta que o
mercado de PCs deverá desacelerar, crescendo apenas 4,3% no lugar de 11,9% previstos anteriormente.

i-Pagare é sucesso em solução de pagamento online
Em apenas 3 meses de implementação da solução oferecida pela Idea Tecnologia, a Compre Ingressos conseguiu reduzir o custo com maquinetas POS de cartões de crédito em 90%, aumentando em 10% suas vendas e, em outros 10%, sua produtividade, reduzindo o tempo médio de atendimento aos clientes através de seu call-center para venda de ingressos em todo o Brasil. A COMPREINGRESSOS.COM é uma empresa que está crescendo rapidamente no mercado de ingressos para espetáculos de teatro realizados em todo o país, tendo instalado a solução i-PAGARE 2.0 em seu call-center para agilizar o processo de televendas e oferecer praticidade e comodidade aos seus clientes, objetivando aumentar a produtividade nos atendimentos, reduzir custos e aumentar suas vendas. Através da solução i-PAGARE é possível gerenciar os pagamentos com relatórios detalhados e os clientes recebem a confirmação dos pagamentos por e-mail. O módulo de televendas do i-Pagare ainda possibilita que a COMPREINGRESSOS.COM receba pagamentos com cartões de crédito e débito online. A opção por este software, implantado em apenas uma semana, trouxe economia, aumento em vendas, produtividade e maior controle gerencial. Segundo Cláudio Cruz, "A COMPREINGRESSOS.COM preza pela excelência em suas operações, performance e agilidade. Buscávamos um gateway de pagamentos que se identificasse com essa proposta. Escolhemos o i-Pagare por ser uma solução prática e confiável, com atendimento e suporte técnico destacáveis. Além disso, não precisamos mais nos preocupar com infra-estrutura, funcionamento e manutenção do sistema de pagamentos. Podemos manter o foco em nosso negócio."


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MERCADO DE LUXO


Lojas de luxo baixam preços antes do Natal
Junto do Papai Noel, das luzinhas e do boas-festas de sempre, as vitrines, nesse ano, trazem também as palavras "promoção", "descontos" ou, nas mais metidas, "sale" (liquidação, em inglês). Não que descontos não sejam bem-vindos, mas causa espanto essa "queima" na véspera de Natal - época em que o comércio vende mais e cobra mais. As tradicionais liquidações de janeiro chegaram antes a várias lojas. Em São Paulo, a grife do estilista Alexandre Herchcovitch oferece, desde o começo do mês, 30% de desconto na atual coleção. A estilista Isabela Capeto também começou a dar, nessa semana, a mesma percentagem de descontos em peças de tricô e de malharia. O mesmo fez a multimarcas Pelu, que agora tem peças até 40% mais baratas.
Butiques de jeans de luxo, aquelas que cobram cerca de R$ 1.000 por um par, também estão liquidando. A Jeans Hall, no shopping Iguatemi, oferece descontos progressivos de até 25% em algumas marcas. A concorrente The Jeans Boutique, na Oscar Freire, tem peças importadas por até 50% menos. Calças de marcas como True Religion e Serfontaine, que custavam R$ 1.299, valem agora R$ 499.
Para Emilio Alfieri, economista da Associação Comercial de São Paulo, essas promoções não foram programadas. "Se tem loja dando descontos, é porque ela estava esperando vender em outubro, novembro e não conseguiu, pois mudou o ritmo da economia. Se o lojista vê que não vai dar, liquida agora para tentar desfazer-se do que tem, já que o consumidor está com o 13º salário", diz. Os descontos, diz ele, são uma alternativa à venda a prazo, já que o futuro da economia é imprevisível. "Em vez de vender a crédito, o comércio dá desconto. É bom para o consumidor".
Nabil Sahyun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, também estranha essas liquidações fora de hora. "Liquidação é para queimar estoque. Às vezes uma empresa ou outra pode usar como estratégia de marketing para vender peças encalhadas. Mas tenho dúvidas se alguém vai queimar toda a coleção. Isso não é normal", diz.

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EXPEDIENTE


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