I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 124 | Ano I

Novo plano prevê aumento de 50% no crédito imobiliário
O governo estuda ampliar em aproximadamente 50%, o número de residências financiadas pela CEF - Caixa Econômica Federal - e pelo setor bancário privado. Nesse ano, devem ser financiadas cerca de 600 mil moradias, tanto novas como usadas, no valor de aproximadamente R$ 30 bilhões. O projeto é ampliar esse número para 900 mil residências. Até novembro, só a CEF já havia fechado 446 mil contratos de financiamento no valor de R$ 20,4 bilhões. A estimativa é atingir 500 mil contratos até o fim de 2008, somando um total de financiamento de R$ 22,8 bilhões. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pretende deslanchar o projeto em janeiro. Ele informou ainda que, no início de 2009, o governo deve apresentar novidades para o setor de infra-estrutura e que o BNDES terá R$ 110 bilhões para emprestar no próximo ano. Nessa semana, o governo federal já divulgou um
pacote de incentivos fiscais para incentivar a economia, que já dá sinais de desaceleração devido à crise financeira global. Entre as principais mudanças anunciadas estavam a nova tabela do Imposto de Renda - com duas novas faixas de tributação -, a redução do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - para o consumo e do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para as montadoras.

Petrobras capta US$ 750 milhões no Japão
A Petrobras anunciou ontem, domingo, uma nova captação de recursos no mercado internacional, dessa vez de US$ 750 milhões, junto a um pool de bancos japoneses. O contrato, firmado no último dia 10, tem prazo de dez anos e seguro da agência de fomento à exportação japonesa Nexi - Nippon Export and Investment Insurance. É o terceiro financiamento que a Petrobras toma no mercado internacional desde o início de novembro. No total, em 2008, a companhia captou US$ 8,25 bilhões entre o mercado nacional e internacional. Segundo o diretor-financeiro da companhia, Almir Barbassa, não há intenção de voltar ao mercado esse ano. “O ano já está praticamente encerrado. Acho que não cabe mais nada”, disse. Segundo ele, as condições oferecidas pelo pool japonês foram “extremamente atrativas”.
Ele não quis citar detalhes do financiamento porque afirmou que no contrato “o outro lado exige confidencialidade”. O diretor comentou, porém, que as condições foram “favoráveis” e próximas do que a companhia havia obtido com outros bancos internacionais em novembro. “Esse tipo de mercado de agência de crédito à exportação tem contribuído muito com o financiamento de novos investimentos. É claro que as condições não são as mesmas de um ano atrás, mas estão bastante razoáveis”, comentou. Participam do pool os bancos SMBC - Sumitomo Mitsui Banking Corporation -, Mizuho - Mizuho Corporate Bank - e BTMU - Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ, Ltd.
A desconfiança sobre uma possível dificuldade que a Petrobras pudesse estar enfrentando em seu caixa foi levantada pelo senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE), no fim do mês passado. O senador revelou em plenário, que a estatal havia recorrido a um financiamento de R$ 2 bilhões junto à Caixa Econômica Federal, não para cumprir investimentos, mas para cobrir despesas operacionais. A estatal explicou ao mercado que os recursos foram necessários, por causa, principalmente, do montante de royalties cobrados sobre sua produção de petróleo no terceiro trimestre, ainda com o valor superior a US$ 100 por barril.

China aumentará em 17% oferta monetária em 2009
A China aumentará 17% a oferta monetária (M2: efetivo em circulação, contas correntes e de poupança, ativos quase líquidos) no ano de 2009, segundo anunciou o Conselho de Estado em comunicado divulgado em seu site. O executivo chinês realiza esse movimento para estimular o consumo interno, que Pequim considera que deve substituir as exportações como locomotiva da economia nacional. Esse aumento estará entre três e quatro pontos acima do crescimento combinado do PIB - Produto Interno Bruto - e da inflação prevista para o próximo ano. "Devemos fortalecer o papel do setor financeiro em apoio do crescimento econômico através de uma melhor e mais ativa política fiscal e uma política monetária moderadamente aberta", diz o comunicado. (Efe, de Pequim)

Aracruz e bancos não chegam a acordo sobre dívida de US$ 2 bilhões
A Aracruz comunicou que não chegou a um acordo com os bancos credores, aos quais deve US$ 2,13 bilhões. A empresa, que esperava concluir as negociações no fim de novembro, postergou a data para dia 11 e, agora, não deu nenhuma previsão para sua conclusão. A dívida da Aracruz é proveniente de operações financeiras atreladas ao dólar, os derivativos cambiais, contratados pela fabricante de celulose para se proteger da alta do real. Com o aumento súbito do dólar desde setembro, a Aracruz registrou as perdas que quase resultaram na quebra da empresa. Segundo o jornal "Valor Econômico", a oferta dos 11 bancos credores à companhia foi do pagamento da dívida em sete anos, corrigida pelos juros Libor (taxa interbancária de Londres), mais 7% ao ano. A Libor para operações em dólares está cotada a 2,53%. Os credores também teriam sugerido que a Aracruz reduzisse seu endividamento com a venda de ativos ou aportes dos controladores. Em outubro, a Aracruz propôs aos credores prazo de pagamento de 15 anos, sendo que a dívida seria corrigida apenas pela Libor. Com a restrição nas condições de crédito e o encarecimento do custo do dinheiro, os bancos recusaram a proposta. "A situação é preocupante", afirma Peter Ping Ho, analista da Planner Corretora. "A cada adiamento nas conclusões da negociação, aumentam os riscos de a empresa reduzir sua capacidade de geração de caixa." A Aracruz e a consultoria Alvarez & Marsal, que representa os 11 bancos credores, não concederam entrevista.

International Paper deve demitir até 1.500 empregados em 2009
A companhia americana International Paper prevê eliminar até 1.500 empregos no próximo ano, para reduzir custos, informou ontem a empresa, à Comissão de Bolsa e Valores (SEC, na sigla em inglês). A firma pretende diminuir suas despesas entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões até o final de 2009. Essa fabricante de papel, com sede em Memphis/Tennessee, conta com um total de 65 mil empregados e opera em mais de 20 países - incluindo o Brasil, onde produz a linha de papéis Chamex -, mas, precisou à SEC que deve reduzir sua estrutura de custos para ser mais competitiva e rentável no longo prazo. Suas ações subiram 2,18% na sexta-feira, dia 12/12, na Bolsa de Nova Iorque, fechando em US$ 12,17 por título. (Efe, de Nova Iorque)

BR Malls trocará aquisições por construção de shoppings
A corretora Ativa acredita que a BR Malls, maior empresa de shopping centers do Brasil, deverá mudar o foco nos próximos meses, passando a investir mais em construção de shoppings, em vez de adquirir empreendimentos já existentes. Para a Ativa, o cenário atual, de crédito caro e escasso, é negativo para o modelo de negócios da empresa. A BR Malls se tornou a líder brasileira em administração de shoppings no ano passado devido a uma agressiva estratégia de aquisições. Durante a fase de farta liquidez internacional, a empresa vendeu ações e outros papéis de dívida para levantar dinheiro e comprar participações em mais de 30 shoppings espalhados pelo Brasil. Agora o cenário é outro. A empresa, que tem o fundo de private equity GP Investimentos, e o bilionário americano Sam Zell entre seus acionistas, prevê um menor crescimento de faturamento com a desaceleração da economia brasileira. A empresa informou que suas unidades registraram menor crescimento de vendas em setembro e outubro, em relação aos mesmos meses do ano passado e admitiu que os resultados, podem ser um reflexo da crise. Os resultados de novembro ainda não foram consolidados, mas algumas grandes lojas informaram queda nas vendas. Segundo a BR Malls, apesar da crise, haverá aumento das vendas em 2009. O índice de expansão, entretanto, será menor do que em 2008, seguindo o comportamento esperado da economia.

Setor de bicicletas deve faturar R$ 1 bilhão em 2008
Responsável por 150 mil empregos diretos e um faturamento que deve ficar ao redor de R$ 1 bilhão, o setor fabricante de bicicletas começou a sentir os impactos da crise econômica mundial em outubro. Em novembro, quando normalmente o varejo faz suas encomendas de Natal, os pedidos ficaram muito abaixo das expectativas da indústria. O setor, que vinha crescendo aproximadamente 10% até outubro, deve fechar o ano com crescimento próximo de zero, devido às quedas de vendas, no último trimestre do ano, considerado o mais importante para o setor. A expectativa inicial era de vender seis milhões de bicicletas no ano, resultado que teria sido atingido sem a crise, mas a projeção atual é de ficar em 5,5 milhões.

SBP investe R$ 19 milhões em ações de PDV
Nesse trimestre do ano, a marca SBP está investindo R$ 19 milhões em promoções para impulsionar suas vendas. Com atuação no pequeno, médio e grande varejo, a marca realizará ações de demonstração, compre & ganhe e sorteios de prêmios. Para participar, os consumidores devem comprar dois itens da linha de SBP, sendo um deles um aerossol. Os consumidores concorrem a sorteios de carros zero, televisões LCD, home theater, videogames, bicicletas e barracas de acampamento, entre outros. Quem adquire um item da linha de aerossol e outro da linha elétrica, recebe bolsas de praia exclusivas, nos hipermercados. Já nos pontos de venda de menor porte, quem comprar esses mesmos itens, ganha uma nécessaire ou adesivo de parede. A ação vai até o início de 2009.


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ESPECIAL


Entenda a evolução da crise que atinge a economia dos EUA
Bancos de diversos ramos nos EUA e em outros países, principalmente a Europa, já sofreram prejuízos bilionários e em alguns casos fecharam, desde agosto do ano passado. A partir de setembro desse ano, com a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, iniciou-se uma crise de confiança que travou o crédito e afetou outros setores da economia - em especial as que possuem vendas muito atreladas a financiamentos, como o automotivo.
A raiz do problema está no mercado de hipotecas norte-americano. O mercado imobiliário dos EUA passou por uma fase de expansão acelerada logo depois da crise das empresas "pontocom", em 2001. O Federal Reserve passou a reduzir sua taxa de juros, a fim de baratear empréstimos e financiamentos e encorajar consumidores e empresas a voltarem a gastar.
O setor imobiliário se aproveitou desse momento de juros baixos: a demanda por imóveis cresceu, atraindo compradores. Em 2003, por exemplo, os juros do Fed chegaram a cair para 1% ao ano - menor taxa desde o fim dos anos 50.
Em 2005, o "boom" no mercado imobiliário já estava avançado; comprar uma casa (ou mais de uma) tornou-se um bom negócio, não só para quem queria adquirir a casa própria, mas também para quem procurava em que investir. Também cresceu a procura por novas hipotecas, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e consumir.
As companhias hipotecárias descobriram nessa época, um nicho ainda a ser explorado no mercado: o de clientes do segmento "subprime", caracterizados, de modo geral, pela baixa renda, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar. O segmento "subprime", assim caracterizado, representa um risco maior de inadimplência que os de outras categorias de crédito. Mas, justamente por ser de maior risco, as taxas de retorno são bem mais altas.
A promessa de retornos altos atraiu gestores de fundos e bancos, que compraram esses títulos "subprime" das companhias hipotecárias e permitiram que uma nova quantia em dinheiro fosse emprestada, antes mesmo do primeiro empréstimo, ser pago. Outro gestor, interessado no alto retorno envolvido com esse tipo de papel, comprou o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerou uma cadeia de venda de títulos.
Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).
Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair. Os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores; com isso, a oferta começou a superar a demanda e, desde então, o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis.
Com os juros altos, a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo. Sem oferta suficiente de crédito, a economia dos EUA desaqueceu. Com menos liquidez (dinheiro disponível), menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.
No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA, podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo. Por isso, o pessimismo influencia os mercados globais e atinge tão profundamente a Europa.
Primeiros efeitos
Esse era o cenário quando o BNP Paribas Investment Partners - divisão do banco francês BNP Paribas - congelou, em agosto do ano passado, cerca de 2 bilhões de euros dos fundos Parvest Dynamic ABS, o BNP Paribas ABS Euribor e o BNP Paribas ABS Eonia. A alegação do banco era de preocupações sobre os pagamentos de crédito "subprime" nos EUA.
Diante dessa medida, o mercado imobiliário reagiu com pânico. Gigantes do setor hipotecário, como a AHM - American Home Mortgage -, uma das 10 maiores empresas do setor de crédito imobiliário e hipotecas dos EUA, pediu concordata. A Countrywide Financial, outra gigante do setor, teve de ser comprada pelo Bank of America. Citigroup, UBS, Bear Stearns e outros grupos financeiros de escala global perderam bilhões com os papéis ligados a hipotecas "subprime".
Um ano depois
A crise, longe de perder fôlego, teve suas forças renovadas em setembro desse ano. As gigantes hipotecárias americanas, Fannie Mae e Freddie Mac, deram sinais de que poderiam quebrar. Com quase a metade dos US$ 12 trilhões em empréstimos para a habitação nos EUA em seus registros, o Departamento do Tesouro interveio para evitar o pior: anunciou uma ajuda de até US$ 200 bilhões.
O Lehman Brothers, no entanto, foi deixado à própria sorte: afetado pelas perdas com a crise dos "subprime", o banco viu malograrem tentativas de encontrar um comprador e de levantar fundos junto a outras instituições privadas para tocar suas operações financeiras. Mesmo o governo negou um empréstimo. No último dia 15, a solução encontrada pelo banco foi pedir concordata.
Ao fim do Lehman se seguiram a venda do Merrill Lynch ao Bank of America; a ajuda de US$ 85 bilhões à seguradora AIG, também sob risco de quebrar por falta de fontes de captação de empréstimos; a quebra do banco do segmento de empréstimos em poupança ("savings & loans") WaMu - Washington Mutual (WaMu -, no que, segundo analistas, foi a maior falência de um banco nos EUA; e a venda do Wachovia, quarto maior dos EUA, que anunciou a fusão com o Wells Fargo, em uma operação de US$ 15,1 bilhões em troca de ações.
Os problemas do Wachovia têm boa parte de sua origem na aquisição da companhia hipotecária Golden West Financial em 2006, por cerca de US$ 25 bilhões, quando o mercado imobiliário ainda estava em um momento de euforia. Com a compra, o Wachovia assumiu US$ 122 bilhões em hipotecas do tipo 'Pick-A-Payment', na qual a Golden West era especialista. Nessa modalidade, os mutuários tinham permissão para deixar de fazer alguns pagamentos.
Combate
Para combater a onda de quebradeira entre as instituições financeiras e acalmar o mercado, o Congresso dos EUA aprovou o plano de ajuda de US$ 700 bilhões. A aprovação coloca na mão do secretário do Tesouro, Henry Paulson, dinheiro para tentar reverter a crise que abala o mercado financeiro mundial.
O plano do governo americano é usar os US$ 700 bilhões para comprar um artigo conhecido por um nome pouco atraente: títulos "podres", ou papéis cujo resgate é muito improvável - conseqüentemente, cujo risco de calote é alto. A maioria desses ativos são ligados justamente às hipotecas "subprime" (de alto risco).
Antes de ser aprovada, a proposta de Bush foi bastante modificada pelos senadores e deputados. A versão incluiu no plano mais US$ 150 bilhões em corte de impostos, benefícios fiscais para a classe média, pequenos empresários e famílias atingidas por acidentes naturais. Além disso, o pacote limita os poderes do Executivo para gerir o pacote, estreita a vigilância sobre a aplicação dos recursos e reduz os pagamentos milionários aos grandes executivos por trás das instituições financeiras que quebraram.
Porém, a essa altura, a falta de confiança vista no financiamento imobiliário "contaminou" todo o segmento de crédito. Todos os setores da economia nos EUA passaram a reduzir suas vendas porque o consumidor médio americano, que é dependente de crédito para ir às compras, deixou de consumir.
Essa restrição ao crédito é, por enquanto, o principal meio de contágio da crise nos EUA para o resto do mundo. No Brasil, por exemplo, o crédito também apertou, pois faltou liquidez em dólares e as grandes empresas locais, que antes tomavam recursos no exterior, teve que se voltar ao crédito interno.
Montadoras
A crise foi especialmente ruim para as montadoras. Elas já vinham fragilizadas economicamente, porque possui um sistema de aposentadoria para seus funcionários, montado na década de 1970, considerada hoje "impagável" pelas empresas - há atualmente 10 aposentados sustentados pelas "Big 3 de Detroit" (Ford, GM e Chrysler) para cada funcionário na ativa. A crise complicou definitivamente suas situações, pois as vendas despencaram, tanto por medo de consumir do americano como pela falta de crédito.
Devido a essa situação, as três grandes montadoras partem hoje para um pedido de socorro ao governo americano. Porém, ainda não há consenso se o governo deve ou não ajudá-las. No último acordo fechado, da qual elas receberiam US$ 14 bilhões, o Congresso aprovou mas o Senado, não. As negociações sobre a ajuda ao setor continuam.


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MERCADO de Ações & Futuros

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

RESUMO DA SEMANA – 8 a 12 de novembro de 2008

Bovespa sobe 2,22% e ganha 11,4% na semana
A volatilidade continuou sendo a tônica dos negócios na Bovespa, mas, após uma abertura mais negativa, o pregão brasileiro firmou-se em território positivo à tarde, pegando embalo na reação das bolsas nos EUA - embora Wall Street, ainda fosse oscilar entre os campos positivo e negativo. Em Nova Iorque, os índices acionários continuaram à mercê do noticiário e das incertezas relacionados ao futuro das montadoras norte-americanas, o que se refletiu nas operações domésticas. Isso, porém, não impediu o índice doméstico de renovar máximas perto do fechamento, mesmo com todo o sobe-e-desce nos EUA.
- O Ibovespa, principal índice, encerrou na máxima, aos 39.373,86 pontos, em alta de 2,22% - de 37.014 pontos na mínima (-3,91%).
- O volume financeiro, contudo, não foi dos mais expressivos, totalizando R$ 3,543 bilhões - no mês, a média diária é de R$ 4,231 bilhões.
- Na semana, o Ibovespa acumulou um ganho de 11,4%, contabilizando uma valorização de 7,59% no mês. No ano, contudo, ainda registra perdas de 38,37%.


Wall Street fechou em alta de 0,75% encorajada por ajuda ao setor automotivo
- A Bolsa de Nova Iorque fechou na sexta-feira, 12/12, em alta, com o índice Dow Jones Industrial subindo 0,75%, em razão da notícia de que finalmente, as empresas do setor automobilístico americano receberão ajuda do Departamento do Tesouro. Esse índice, que reúne algumas das maiores empresas americanas, subiu 64,59 pontos, para 8.629,68, após perder mais de 2% no início da sessão.
- O índice Nasdaq subiu 32,84 pontos (2,18%), aos 1.540,72.
- O seletivo S&P 500 ganhou 6,14 pontos (0,7%), para 879,73. O pregão conseguiu neutralizar as perdas que registrava na abertura e, à medida que o dia passava, começou a dar indícios de que inclusive podia fechar em positivo.


Bolsas da Europa recuam com bancos e montadoras
As principais bolsas européias terminaram em queda, pressionadas pelo declínio nas ações de empresas do setor automotivo após o fracasso das negociações no Senado norte-americano a respeito de um pacote de auxílio às montadoras. Os papéis de bancos, também tiveram desempenho fraco diante de receios sobre a crise financeira mundial.
- Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 108,34 pontos, ou 2,47%, e fechou com 4.280,35 pontos. Na semana, o índice acumulou alta de 5,70%.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 92,53 pontos, ou 2,80%, e fechou com 3.213,60 pontos, mas subiu 7,55% na semana.
- Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra-Dax teve queda de 103,83 pontos, ou 2,18%, e fechou em 4.663,37 pontos, mas acumulou alta de 6,43% ao longo da semana.
- Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 caiu 207,10 pontos, ou 2,26%, para 8.975,50 pontos e registrou avanço de 5,70% na semana.


Hoje – Bolsas da Ásia começam a semana com ganhos

As principais Bolsas de Valores da Ásia iniciaram a semana com ganhos após a
forte queda da sexta-feira, dia 12/12. passada, causada pela rejeição, no Senado dos EUA, do pacote de ajuda às montadoras americanas. A injeção de ânimo foi a declaração da Casa Branca de que poderia usar recursos do pacote de US$ 700 bilhões, já aprovado pelo Congresso, para resgatar o setor automobilístico.
Na semana passada, um impasse entre senadores republicanos e os sindicatos da indústria automotiva foi a razão do fracasso na aprovação do plano de resgate, de US$ 14 bilhões. Com isso, o governo americano teme que até 2,5 milhões de pessoas sejam demitidas com a quebra das "três grandes" --General Motors, Ford e Chrysler.

- O indicador Nikkei 255 da Bolsa de Tóquio (Japão) subiu 5,21%, aos 8.664,66 pontos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve alta de 1,90%.
- O ASX da Bolsa de Sydney (Austrália) avançou 2,41%.

- Na Coréia do Sul, o KOSPI subiu 4,93%. Na China, o Shangai Composite ganhou 0,52%.

Análise - "Hoje os mercados estão de olho na situação da indústria automotiva. Algo precisa ser feito para salvá-la, não só para o Japão, mas para o mundo", afirmou Masayoshi Okamoto, da Jujiya Securities em Tóquio. O Senado rejeitou o pacote porque membros do Partido Republicano exigiam uma redução imediata de salários nas companhias, o que foi negado pelas empresas e pelo sindicato do setor. Neste domingo, o senador republicano Bob Corker, um dos principais negociadores do partido, indicou que representantes do Departamento do Tesouro analisaram junto com diretores das montadoras como cumprir a promessa de não deixar afundar o setor.


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ÍNDICES ECONÔMICOS


RESUMO DA SEMANA – 8 a 12 de novembro de 2008

Produção física industrial reduz 6,0% em novembro
O SPI - Sinalizador da Produção Industrial - indica ter ocorrido uma redução de 6,0% da produção física industrial no Estado de São Paulo, em novembro de 2008, sobre o mês anterior, com ajuste sazonal.

IGP-M registra variação de 0,14% no primeiro decêndio do mês
O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de dezembro, taxa de variação de 0,14%. Em novembro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,80%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de novembro para o primeiro decêndio de dezembro: IPA, de 1,01% para 0,04%, IPC, de 0,22% para 0,36%, e INCC, de 0,70% para 0,27%.

IGP-DI desacelera e fica em 0,07%
O IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - variou 0,07%, em novembro, taxa inferior à registrada em outubro, de 1,09%. Os componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de outubro para novembro: IPA, de 1,36% para -0,17%, IPC, de 0,47% para 0,56%, e INCC, de 0,77% para 0,50%.

IPC-S sobe na primeira semana de dezembro

O IPC-S de 07 de dezembro de 2008, apresentou variação de 0,73%, taxa 0,17 ponto percentual (p.p.) superior à apurada, com base na coleta encerrada em 30/11. Essa foi a maior taxa, desde a primeira semana de julho de 2008, quando o índice variou 0,79%.


INDICADORES FINANCEIROS

Copom decide manter a taxa Selic em 13,75% ao ano
Apesar de a maioria dos membros do Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central - ter discutido a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros, o Copom decidiu, por unanimidade, ainda manter a taxa Selic em 13,75% a. a., sem viés, nesse momento. De acordo com comunicado divulgado pelo Banco Central, o Comitê irá monitorar atentamente, a evolução do cenário prospectivo para a inflação, com vistas a definir tempestivamente os próximos passos de sua estratégia de política monetária.


ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR

IPC da Fipe cai para 0,28% na primeira prévia do mês
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - apontou inflação de 0,28% na cidade de São Paulo, durante a primeira quadrissemana de dezembro. O número divulgado pela FIPE ficou abaixo do fechamento de novembro (0,39%). Dos sete grupos que compõem o IPC, três apresentaram elevação entre novembro e a primeira prévia: Despesas Pessoais (de 0,45% para 0,51%), Vestuário (de 0,39% para 0,41%) e Educação (de 0,07% para 0,08%). Desaceleraram os segmentos Alimentação (de 0,60% para 0,38%), Habitação (de 0,33% para 0,22%), Transportes (de 0,26% para 0,13%) e Saúde (de 0,31% para 0,24%).

PIB cresce 1,8 %, no terceiro trimestre de 2008
O PIB a preços de mercado, apresentou elevação de 6,8% no terceiro trimestre de 2008, em relação a igual período do ano anterior. O Valor Adicionado a preços básicos apresentou um aumento de 6,3% e os Impostos sobre Produtos, uma elevação de 10,1%. Na taxa acumulada em doze meses terminados em setembro, o crescimento foi de 6,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O PIB a preços de mercado apresentou crescimento de 1,8%, no terceiro trimestre de 2008, em relação ao segundo trimestre, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. O destaque foi a Indústria, com crescimento de 2,6%, seguida pela Agropecuária, com elevação de 1,5%, e Serviços com aumento de 1,4%. Cabe salientar que as séries são sazonalmente ajustadas de maneira direta, ou seja, as séries são ajustadas individualmente.


Agropecuária

IBGE estima aumento de 9,4% na safra de grãos de 2008
Em novembro, a 11ª estimativa da safra nacional de grãos para 2008, realizada a partir do LSPA - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola -, indica uma produção da ordem de 145,7 milhões de toneladas, 9,4% superior à obtida em 2007 (133,1 milhões de toneladas). Na comparação entre as previsões de novembro e outubro, para a safra de grãos desse ano, destacam-se os acréscimos nas variações das estimativas de produção dos seguintes itens: aveia (3,3%), cevada (2,7%) e trigo em grão (1,5%).



Economia Internacional


Índices de Preços de Importação e Exportação caem pelo quarto mês seguido nos EUA
De acordo com o Bureau of Labor Statistics , o Departamento de Trabalho norte americano, os Índices de Preços de Importação e Exportação caíram pelo quarto mês consecutivo. Os preços das importações caíram 6,7% em novembro, após diminuições de 5,4%, 3,5%, e 3,1% em outubro, setembro e agosto, respectivamente. Já os preços das exportações declinaram 3,2% no último mês.

Pedidos de auxílio-desemprego têm o maior nível em 26 anos
Outro aspecto negativo para a economia dos EUA, na última semana, foi o aumento dos pedidos de auxílio desemprego no país. As solicitações subiram em 58 mil na semana encerrada em 6/12, mais do que o dobro da alta esperada, que era de 24 mil. A média quadrissemanal de pedidos cresceu em 14.250, segundo o Departamento de Trabalho.


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MERCADO FINANCEIRO


Bancos oficiais não anunciam corte no spread
Apesar de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter dito que a redução do Imposto sobre IOF - Operações Financeiras - iria levar a uma redução de quatro pontos percentuais no spread bancário - a diferença entre o custo de captação das instituições e os juros finais cobrados do consumidor -, os principais bancos públicos federais, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal - não anunciaram cortes nos spreads do tamanho previsto pelo ministro. E Mantega disse que essa redução seria "imediata", no caso dos bancos públicos.
O Banco do Brasil disse por meio de sua assessoria, que já está repassando integralmente a redução do IOF de 3,38% para 1,88% ao ano, nas operações de crédito com seus clientes. A instituição trabalhou para deixar seus sistemas prontos para que o repasse fosse feito já no primeiro dia de vigência da medida. Mas o banco federal não anunciou redução no spread bancário, que não é divulgado por ser parte da estratégia de negócio. A assessoria do banco lembrou que há duas semanas, a instituição anunciou a redução das taxas de juros de uma série de operações de crédito.
A Caixa Econômica Federal divulgou nota à imprensa, dizendo que "está em fase de ajuste de sistema para atender as determinações do Ministério da Fazenda sobre a redução do IOF nas operações de crédito". Ou seja, o banco não fez sequer a transferência imediata da desoneração tributária e, também, não anunciou um corte maior dos spreads bancários.

Fed decide, nessa semana, rumo da taxa de juros; analistas esperam novo corte
O Federal Reserve se reúne nessa semana, nos EUA, para decidir o rumo de sua taxa de juros. A reunião do Fomc - Comitê Federal de Mercado Aberto -, na sigla em inglês, equivalente ao Copom no Brasil, começa nessa terça-feira, 16/12, e a decisão será anunciada na quarta, 17/12. Analistas prevêem que o banco deverá, em sua última reunião regular de 2008, reduzir mais uma vez sua taxa de juros, atualmente em 1% ao ano - nível visto pela última vez em maio de 2004. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse, há duas semanas, que a instituição seguirá afrouxando sua política monetária se isso for necessário, para aliviar as turbulências da economia.
A recente política de reduções de juros do Fed teve início em setembro do ano passado, quando começavam os primeiros movimentos da atual crise financeira, que, em alguns países - nos EUA inclusive -, já se tornou uma crise econômica, levando à recessão. Nesse período, a taxa de juros do Fed caiu de 5,25%, em que se encontrava à época, para o atual patamar de 1%, entre cortes regulares e extraordinários.
A recessão atinge a economia americana desde dezembro de 2007, segundo o Nber - Escritório Nacional de Pesquisa Econômica -, na semana passada. Uma recessão, de acordo com o Nber, é um significativo declínio na atividade econômica, difundido pela economia como um todo e que costuma durar mais que alguns poucos meses.
Normalmente, os efeitos de uma recessão são visíveis na produção, no mercado de trabalho, nos salários e em outros indicadores econômicos, diz o órgão. Ela começa quando a economia atinge um pico do ciclo econômico e termina, quando atinge o ponto mais baixo. Entre esse ponto e o pico, a economia registra expansão.
No mercado de trabalho, os EUA tiveram um ano bastante difícil: entre janeiro e novembro, em nenhum mês houve um saldo positivo na criação de empregos. No dado mais recente, referente ao mês passado, o Departamento do Trabalho mostrou a eliminação de mais de meio milhão de postos de trabalho (533 mil), com uma taxa de desemprego de 6,7%, a mais alta das duas administrações do presidente americano, George W. Bush.
O CPI - Índice de Preços ao Consumidor -, caiu 1% em outubro, maior redução mensal desde 1947, e, em novembro, o PPI - Índice de Preços de Produtor -, que indica os preços pagos no atacado, teve queda de 2,2%.
No comunicado divulgado após a reunião, o Fed informou que "o ritmo da atividade econômica parece ter caído acentuadamente, devido em grande parte, a um declínio nos gastos dos consumidores". "Os gastos com equipamentos profissionais e a produção industrial, enfraqueceram nos últimos meses e a atividade econômica em desaceleração em muitas economias estrangeiras, está reduzindo as expectativas para as exportações americanas. Além disso, a intensificação da turbulência no mercado financeiro, provavelmente irá exercer uma contenção adicional sobre os gastos, em parte pela redução maior na capacidade dos domicílios e das empresas de obter crédito", diz o documento.
Em seus cálculos de quanto a economia dos EUA crescerá esse ano, os analistas do Fed reduziram suas previsões de entre 1% e 1,6%, para uma expectativa de 0% a 0,3%. Além disso, acreditam que no próximo ano, a economia terá de uma contração de 0,2% a um crescimento de 1,1%. (Efe)

Banco suíço perde US$ 327 milhões com pirâmide de Madoff
O banco suíço Reichmuth & Co alertou os investidores de que, aproximadamente US$ 327 milhões - o equivalente a 3,5% de seus ativos sob gestão - foram afetados pela exposição ao esquema de pirâmide do ex-presidente da Nasdaq, o banqueiro Bernard Madoff. Em uma carta aos investidores, o banco informou que seu fundo Matterhorn tinha exposição a vários fundos de hedge que podem ter sido afetados pela fraude multibilionária do banqueiro nova-iorquino. "Caso os fundos de hedge mencionados, tenham perda total, o impacto na performance do Reichmuth Matterhorn será de 8,6%", informou a instituição. Em outubro, os fundos Matterhorn possuíam ativos avaliados em US$ 4,24 bilhões. O Reichmuth também disse que o balanço do banco não foi afetado pela suposta fraude. Madoff foi preso na quinta-feira, depois de ter confessado a empregados, que uma de suas empresas de fundos de hedge era, na realidade, um "esquema de pirâmide", que entrou em colapso com a crise financeira mundial. Com promessas de lucros, a única fonte de receita do esquema eram os novos investidores, que acabavam pagando pelos mais antigos. Estima-se que o tamanho da fraude pode passar de US$ 50 bilhões, afetando fundos de hedge, investidores privados e grandes bancos de todo o mundo. (Agência Dow Jones, de Zurique)


BNP pode perder até € 350 milhões com fundos de Madoff
O BNP Paribas, maior banco da França, disse no sábado, dia 13/12, que pode perder até € 350 milhões com a suposta fraude cometida pelo ex-presidente da Nasdaq, o banqueiro Bernard L. Madoff. Madoff foi preso na quinta-feira, 11/12, acusado de ser responsável por uma fraude de US$ 50 bilhões que pode afetar fundos de hedge, investidores privados e grandes bancos. O BNP afirmou que não possui recursos próprios nos fundos de hedge, gerenciados pela Bernard L. Madoff Investment Services, mas que possui "exposição de risco a esses fundos por meio de operações comerciais e empréstimos colateralizados a fundos". (Agência Dow Jones, da França)


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AGRONEGÓCIOS

Apenas 25% do País seria passível de ocupação agrícola
O chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, Evaristo Eduardo de Miranda, aborda em sua palestra “O alcance territorial da legislação ambiental. Implicações para a agricultura de MS”, a pesquisa realizada pela instituição de pesquisa aponta, que apenas 25% do país, seria passível de ocupação agrícola. Conforme Miranda coloca em sua pesquisa, cerca de 75% do território está legalmente destinado a minorias e a proteção e preservação ambiental. “Como na realidade, mais de 50% do território já está ocupado, configura-se um enorme divórcio entre a legitimidade e a legalidade do uso das terras e muitos conflitos”, aponta em seu artigo.
O chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite graduou-se pelo "Institut Supérieur d`Agriculture Rhône Alpes", de Lyon/França. Tem Mestrado e Doutorado em Ecologia pela "Université des Sciences et Techniques du Languedoc", de Montpellier/França, e uma centena de trabalhos técnicos e científicos publicados no Brasil e exterior. É membro da "Societé d`Ecologie" da França e da "Ecological Society of America". É professor-orientador, credenciado em mestrados da USP e da UNICAMP. É membro da Diretoria do Instituto Ciência e Fé. É consultor técnico-científico da Agência Estado e EPTV/Globo.
Em sua carreira profissional tem trabalhado com a problemática do desenvolvimento rural, buscando conciliar propostas de proteção ambiental com produção agrícola. Na adequação das propostas dos projetos com a realidade rural, tem utilizado técnicas e procedimentos modernos, como o sensoriamento remoto, os sistemas de informação geográfica e a informatização das operações de coleta e tratamento das informações, atuando na avaliação e monitoramento de programas de desenvolvimento e proteção ambiental. Foi consultor da ONU na Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, a Rio-92, e presta assessoria para organismos como FAPESP, FAO, UNESCO, Banco Mundial, OEA e outras entidades nacionais e internacionais de fomento à pesquisa. Publica regularmente artigos em diversas revistas e jornais, e é autor de mais de uma dezena de livros. Na Embrapa Monitoramento por Satélite foi supervisor da Área de Comunicação e Negócios, coordenando diversos projetos de pesquisa e gerenciando contratos nacionais e internacionais. Atualmente, é o Chefe Geral da Unidade.
Chuva irregular prejudica lavouras em Goiás
Em pleno período de desenvolvimento das principais culturas, o regime de chuvas em Goiás permanece acentuadamente, irregular. No geral, as precipitações são de pouca intensidade, com quadros de estiagem relativamente intensa em algumas regiões, e ocorrências localizadas de tempestades de granizo, com as destruições que de praxe provocam nas lavouras.O presidente da OCB-GO - Organização das Cooperativas Brasileiras, Seção de Goiás -, Antônio Chavaglia, diz que em algumas áreas do Sudoeste Goiano já não chove há até 25 dias. “Recentemente, conversei com um produtor de soja que estima suas perdas em pelo menos 10%, caso a estiagem não se prolongue”, diz Antônio Chavaglia. O dirigente acrescenta que mesmo a parte da lavoura que sobrevive à falta de chuva, perde em produtividade.O presidente do Sindicato Rural de Cristalina, Alécio Maróstica, informa que os produtores da sua região, vivem situação semelhante ou até mais grave que os do Sudoeste. “Em muitas áreas que historicamente nessa época do ano as culturas já estão desenvolvidas, só agora os produtores estão iniciando o plantio, o que certamente implicará em perda de produtividade”, diz o dirigente do Sindicato, que também preside a Comissão de Grãos da Faeg - Federação da Agricultura do Estado de Goiás.Para Alécio Maróstica, entretanto, o mais grave é que em grande parte da região choveu o suficiente para que as lavouras fossem plantadas, mas não o bastante para que as pragas fossem eliminadas. “Muitas lavouras de milho estão sendo dizimadas pela lagarta do cartucho”, diz o presidente do Sindicato Rural de Cristalina, acrescentando que, em outros casos, o produtor que previa duas aplicações de defensivos contra a lagarta, já fez até quatro pulverizações. “No caso do feijão, o ataque da mosca branca é tão intenso, que tem produtor dessecando a lavoura para plantar outro produto”, acrescenta Alécio Maróstica.Segundo ele, essa é uma situação preocupante, pois ao substituir a cultura, o produtor faz o novo plantio tarde e, portanto, com grande possibilidade de obter baixa produtividade. “Isso é mais grave, porque ele precisa obter rendimento que compense o plantio frustrado e o novo”, lembra Alécio Maróstica.


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SETOR AUTOMOTIVO


Casa Branca não sabe o que fazer com montadoras
A Casa Branca ainda não decidiu de que forma ajudará sua indústria automobilística, enquanto o tempo passa para General Motors e Chrysler, que se aproximam da falência. O senador republicano Bob Corker, um dos principais negociadores republicanos, indicou que representantes do Departamento do Tesouro, que analisaram nesse domingo, junto com diretores das montadoras, como cumprir a promessa de não deixar afundar o setor. "Acho que ainda não sabem o que vão a fazer", disse em entrevista ao canal "Fox News" o senador, que falou na manhã de domingo, com membros do alto escalão da Casa Branca.
Sua declaração parece indicar que não é iminente um anúncio de ajuda por parte do Governo, concedendo cerca de US$ 14 bilhões a General Motors, Chrysler e Ford em empréstimos temporários, para lhes ajudar a superar a crise. A General Motors, maior fabricante de automóveis do país, precisa de US$ 4 bilhões para terminar o ano e de outros US$ 6 bilhões, para seguir operando durante o primeiro trimestre de 2009.
A companhia anunciou que de janeiro a março, sairão de suas linhas de montagem 250 mil veículos a menos do que o previsto, o que equivale a um corte de 30% de sua produção. A Chrysler, a terceira montadora americana, necessita de US$ 4 bilhões para poder sobreviver durante o primeiro trimestre do ano.
Por sua parte, a Ford disse que não requer dinheiro por enquanto, mas solicitou uma linha de crédito de US$ 9 bilhões, como precaução se as condições econômicas piorarem. Os defensores do resgate do setor pressionaram ontem a Casa Branca para que atue. "Já estamos em uma recessão profunda", advertiu o senador democrata Sherrod Brown, no canal de TV "CBS", e a quebra das empresas automobilísticas "nos afundaria ainda mais em um buraco do que demoraríamos muito a sair", afirmou.
Por sua parte, seu colega democrata Carl Levin, destacou no mesmo canal, que outros Governos já deram empréstimos a seus fabricantes. "Nenhum outro país está permitindo o colapso de sua indústria automobilística", disse. Brown se diz otimista de que a Casa Branca escutará os pedidos, pois o presidente George W. Bush, não vai quer deixar a quebra do setor "como seu legado".
O Tesouro assinalou na sexta-feira, que o Governo "está pronto para prevenir uma quebra iminente" e a Casa Branca, disse que permitir a quebra seria "irresponsável". O Governo indicou que poderia usar fundos do programa de resgate financeiro de US$ 700 bilhões para ajudar as empresas do automóvel - o que significa uma mudança de postura, pois antes tinha insistido que esses recursos eram apenas para escorar os mercados.
Aparentemente, também admite a possibilidade de usar a caixa do Federal Reserve para estender os empréstimos às empresas. A dificuldade maior está nos termos que o Governo dará às companhias como contrapartida para o uso dos fundos. Corker ressaltou que, segundo ele, a Casa Branca deveria manter a proposta apresentada nessa semana pelos senadores republicanos, que contemplava uma reestruturação da dívida e uma redução da remuneração dos trabalhadores.
O projeto legislativo para ajudar aos "Três grandes de Detroit" morreu no Senado, porque os líderes republicanos se recusaram a votar a não ser que os sindicatos realizassem imediatamente, grandes concessões. "Não queriam um acordo", espetou a senadora democrata Debbie Stabenow, de Michigan, Estado com maior concentração da indústria automobilística do país. "Eles seguiam uma agenda política ao tempo que a economia está à beira do abismo", denunciou a senadora em entrevista à emissora da TV "Fox News". (Efe, de Washington)

Honda cortará ainda mais a produção em suas fábricas dos EUA e do Canadá
A Honda Motors anunciou que cortará ainda mais sua produção na América do Norte, até produzir 119 mil veículos menos, entre dezembro e março, perante a enorme queda de suas vendas na região, informou no sábado, dia 13/12, o jornal japonês "The Japan Times". Após o novo corte produtivo, o segundo fabricante de veículos do Japão, verá reduzir-se em 175 mil unidades sua projeção inicial de fabricação de 1,293 milhão de carros para o atual ano fiscal, que termina em março de 2009. A Honda estabeleceu que a redução da produção na América do Norte, entre dezembro e março, será dividida entre as distintas plantas do fabricante nos EUA e Canadá. (Efe, de Tóquio)

Toyota adiará investimentos no Brasil e outros países
A Toyota Motor Corp. planeja adiar os seus projetos de investimentos no Japão e no exterior, uma vez que suas vendas caíram fortemente em meio ao amargo clima econômico global, disse o jornal "Nikkei" na edição matutina desse domingo (horário local). A gigante automotiva japonesa postergará seus planos de expandir fábricas na China e no Brasil, bem como outros investimentos planejados em plantas japonesas. A principal revisão do dispêndio de capital planejado pela Toyota, provavelmente afetará um grande número de fornecedores de auto-peças, equipamentos e materiais de construção. Com a demanda global automotiva contraindo-se, outras grandes fabricantes de veículos devem também, revisar seus planos de investimentos, disse o jornal. Conforme a reportagem, a Toyota congelará seus planos de ampliar a capacidade e, sua joint venture com a chinesa First Automobile Works. Toyota também adiará seu projeto de aumentar a produção do Corolla e outros carros compactos no Brasil e na Índia. Nos EUA, a Toyota está avaliando adiar o lançamento de uma nova planta, atualmente em construção no Mississippi. A planta inicialmente estava programada para inaugurar em 2011 ou mais tarde. No Japão, a montadora deve postergar uma planta para modernizar a linha de produção na planta de Takaoka em Aichi Prefecture, no Japão central. (Agência Dow Jones, de Tóquio)

Venda de carros importados recua 43,6% em novembro
A queda nas vendas de automóveis registrada em outubro e novembro, afeta também os carros importados. De acordo com dados divulgados pela Abeiva - Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores -, as vendas das marcas filiadas à entidade (BMW, Chana, CN Auto, Chrysler, Dodge, Effa Motors, Ferrari, Jeep, Kia Motors, Maserati, Pagani, Porsche, SsangYong e Suzuki) caíram 43,6% em novembro, na comparação com outubro. A queda de outubro em relação a setembro havia sido de 8,51%. De acordo com a Abeiva, foram vendidos 1.824 veículos dessas marcas em novembro, enquanto em outubro, o número foi de 3.236. Em relação a novembro de 2007, porém, o índice de crescimento é de 33,2%: 1.824 unidades contra 1.369. No acumulado de janeiro a novembro de 2008, em relação a igual período do ano anterior, os registros de emplacamento acusam aumento de 203,4%. São 28.026 unidades, contra 9.237 em 2007.

Venda de motos cai 10% em novembro

A Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares - informou que em novembro de 2008 foram comercializadas 108.681 unidades de todas as marcas filiadas a associação, 12.779 a menos que no mês anterior, uma redução de 10,5%. Mesmo com a dificuldade de acesso ao crédito e com a queda nas vendas em novembro, o setor de duas rodas vai fechar 2008 em terreno positivo, segundo a Abraciclo. A entidade, que antes previa 1,93 milhão de unidades comercializadas no mercado interno, agora espera finalizar com 1,87 milhão. Caso isso ocorra, será uma expansão de 17% na comparação com 2007. Nem mesmo a redução do Imposto sobre IOF - Operações Financeiras - conseguiu segurar a queda nas vendas em novembro desse ano. No mês passado, o governo anunciou uma redução de 3,38% para 0,38%, em função do declínio no volume de crédito para o setor.


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LOGÍSTICA & Infra-estrutura


Presidente da Infraero critica venda de aeroportos

A cinco dias de passar o cargo de presidente da Infraero - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - ao brigadeiro-do-ar e atual diretor de Operações da Infraero, Cleonilson Nicácio Silva - a cerimônia está prevista para sexta-feira -, Sérgio Gaudenzi voltou a criticar duramente o projeto de privatização dos aeroportos brasileiros e explicou o motivo de seu pedido de demissão. "Eu disse ao ministro (da Defesa, Nelson Jobim): “eu não vou ter entusiasmo nenhum em comandar um processo (as privatizações) com o qual eu não concordo", afirma. "Como eu não sabotaria uma decisão do governo federal, achei por bem, pedir meu afastamento."
Gaudenzi concorda que a Infraero é "altamente burocratizada" e que "funciona praticamente como uma autarquia", argumentos que ajudam a sustentar o projeto de privatização, mas afirma que a simples venda dos aeroportos "não é o caminho".
"Logo que cheguei (em agosto de 2007), vi a situação e sugeri a abertura de capital da empresa, algo da forma como funciona a Petrobras", conta o presidente demissionário. "Começamos a elaborar estudos que indicavam que essa seria uma boa alternativa para oxigenar a empresa, mas mantendo as decisões finais com o governo, em caso de problemas. Apesar disso, o governo decidiu seguir a linha da privatização."
De acordo com Gaudenzi, o modelo de venda dos aeroportos, em vez de melhorar a malha aeroviária, tende a colocar em risco boa parte da infra-estrutura do setor no País. "Hoje, administramos 67 aeroportos, dos quais dez dão lucro, dez operam em equilíbrio e 47 dão prejuízo", afirma. "Essa maioria é formada por aeroportos que não têm como deixar de ser deficitários e têm de continuar existindo."
"Em Tefé/AM, por exemplo, o aeroporto é praticamente a única forma de as pessoas chegarem e saírem", exemplifica. "Ao mesmo tempo em que ele não tem como dar lucro, precisa continuar operando, mas se você não tem recursos, ele começa a se deteriorar e a colocar em risco a operação. E esse processo tende a acontecer em todos os terminais."


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MERCADO ONLINE


André Izay é novo presidente do Yahoo Brasil
O Yahoo Brasil anunciou nessa sexta-feira, 12/12, que seu atual presidente, Guilherme Ribeboim, assumirá a presidência do buscador na América Latina, que inclui também o mercado hispânico dos EUA. Em seu lugar, assume André Izay, atualmente diretor geral do Yahoo! Search Marketing, que passará a acumular os dois cargos.Segundo o anúncio do buscador, a promoção de Ribeboim tem relação com resultados positivos obtidos pelo executivo, em seus dois anos de administração. A operação local teve crescimento na receita de 55% em 2007 e, no primeiro semestre do ano, já registrava aumento de 56,7% nos ganhos.
O anúncio da promoção de Ribeboim acontece na semana em que a matriz do

Yahoo demitiu cerca de 1.500 funcionários para tentar cortar custos. Ainda que tenha sido uma das unidades de negócio menos afetadas, o Yahoo Brasil sentiu as demissões ao dispensar 4 funcionários na quarta-feira, 10/12. A mudança corporativa guarda semelhanças tanto com movimentações passadas do próprio Yahoo como com recentes do Google, principal rival do Yahoo. Em agosto, Alexandre Hohagen, então presidente do Google Brasil, foi alçado ao cargo de diretor geral para América Latina, dando lugar a Alex Dias na presidência. O próprio Ribeboim, ao assumir a presidência do Yahoo Brasil, ocupou o lugar de Bruno Fiorentini, que foi chefiar as operações do Yahoo na Austrália.


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MERCADO DE TI


Economistas divergem sobre efeitos do pacote anticrise do governo sobre indústria de TI
O pacote de medidas para combater a
crise econômica, anunciada na quinta-feira, 11/12, pelo governo, pode ajudar as fabricantes de computadores. Apesar de não atingir a indústria de TI diretamente, o aumento do consumo pode favorecer o segmento. “As medidas mais diretas são para outro tipo de indústria, mas não importa, se viabilizar mais consumo a indústria de TI ganha”, afirma Fernando Meirelles, professor da FGV de São Paulo. “Não importa, 80% do nosso problema hoje, é psicológico e não real”, completa o professor.
Para Roberto Troster, consultor da Integral Trust e ex-economista chefe da FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos -, o pacote é limitado. “As ações do governo para conter a crise são demoradas e dispersas”, analisa o economista em palestra promovida pela Spread, que fornece serviços de terceirização de TI e Telecom e BPO. Nem mesmo para a indústria automotiva, principal alvo do pacote, as medidas devem resolver os problemas, segundo Troster. “Não é reduzindo o IPI que vai ser possível tirar os carros parados nos pátios das montadoras”, diz. Troster acrescentou que o Brasil já vinha dando sinais que poderia ter problemas de crédito, antes mesmo da crise. Outra questão que pode impactar no mercado de TI é o valor do dólar. De acordo com Troster, as condições atuais indicam que a moeda americana deve se estabilizar entre 2,40 reais e 2,50 reais. “No início, achava que poderia ficar em 2 reais”, ressaltou o economista. O pacote anticrise do governo reformula a tabela do IRPF - Imposto de Renda para pessoas físicas -, reduz o IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - e isenta carros com motores até 1.0 do IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados. As mudanças no IRPF criaram mais duas alíquotas: 7,5% e 22,5% (atualmente, existem apenas as taxas de 15% e 27,5%). Os salários até 1.434 mil reais ficam isentos, e desse patamar até 2.150 mil reais, vão pagar 7,5%; de 2.151 mil reais a 2.866 mil reais a alíquota será de 15%; de 2.,867 mil reais a 3.582 mil reais, fica na faixa de 22,5%; e daí em diante pagam 27,5%.


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MERCADO DE LUXO


Milionários americanos foram lesados por ex-presidente da Nasdaq
Uma longa lista de entidades e indivíduos, de famílias ricas americanas a fundos de investimento, reconheceu no sábado à imprensa que perdeu bilhões de dólares em golpes atribuídos a Bernard Madoff, ex-presidente da Nasdaq e preso na quinta-feira acusado de uma fraude de US$ 50 bilhões. Entre as vítimas estão membros dos clubes de golfe mais exclusivos dos EUA, como Fred Wilpon, o dono majoritário da equipe de beisebol New York Mets, e Norman Braman, ex-proprietário do time de futebol americano Philadelphia Eagles.
Segundo a acusação, Madoff usou sua reputação como ex-presidente do mercado da Nasdaq e como filantropo, para levantar uma gigantesca pirâmide financeira. O acusado, de acordo com a investigação, oferecia rentabilidades razoavelmente altas, em torno de 10%, em épocas de altas do mercado, mas, também durante as quedas da bolsa e pagava os investidores com os recursos que iam sendo investidos por outras vítimas.
Ontem na página de internet da empresa que ele fundou em 1960, Bernard L. Madoff Investment Securities aparece uma mensagem sobre fundo negro, que informa que o juiz Louis Stanton nomeou um escritório de advogados para tramitar os ativos da companhia. O magistrado congelou os bens de Madoff. No dia anterior a sua detenção, ele disse a seus colaboradores mais estreitos, que nos cofres da empresa ficavam entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões, segundo o Departamento de Justiça.
Um investidor já interpôs a primeira das ações legais contra ele, para tentar recuperar o que for possível. Irwin Kellner afirmou ter perdido US$ 3 milhões em um processo que apresentou na sexta-feira, dia 12/12, e ao qual podem se somar outros investidores, pois está estruturado como uma ação coletiva. Madoff, segundo a acusação, roubou grande número de famílias proeminentes de Nova Iorque e Flórida, especialmente judias. Além disso, enganou até entidades financeiras que dispunham de sistemas sofisticados de controle de seus investimentos. A Fairfield Greenwich Group disse que tinha colocado US$ 7,5 bilhões nos fundos de Madoff. Segundo o jornal "The Wall Street Journal", também perderam dinheiro o banco francês BNP Paribas, o japonês Nomura e o suíço Neue Privat Bank. corn Partners e Aksia, que assessoram a investidores endinheirados, recomendaram a seus clientes não investir nos produtos de Madoff. Nos EUA acusaram o golpe especialmente organizações sem fins lucrativos da comunidade judaica, na qual Madoff era um personagem principal.
A Fundação Robert I. Lappin, que estimula a manutenção da identidade judaica entre os jovens, se viu obrigada a fechar, porque tinha confiado seus recursos a Madoff, segundo informa em sua página de internet. Por sua parte, o Sistema de Saúde Judeu de North-Shore, em Long-Island, que opera 15 hospitais, revelou que perdeu US$ 5 milhões, e a Fundação Julian J. Levitt, outros US$ 6 milhões. Madoff, 70, está em liberdade condicional após pagar uma fiança de US$ 10 milhões. As acusações contra ele acarretam uma pena máxima de 20 anos em prisão e uma multa de US$ 5 milhões. (Efe, de Washington)

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