I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 122 | Ano I

O diretor da Agência para o Comércio e o Desenvolvimento dos EUA (United States Trade and Development Agency - Ustda), Larry Walther, entrega o prêmio País do Ano ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Foto: José Cruz/ABr

Brasil é eleito 'País do Ano' por agência dos EUA O Brasil foi escolhido o "País do Ano" pela USTDA - Agência para o Comércio e o Desenvolvimento dos Estados Unidos. O prêmio foi entregue ontem, pelo diretor da USTDA, Larry Walther, ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Walther, a escolha do País considera três aspectos: o desenvolvimento de projetos em parceria com a agência, o grau de liberalização do mercado para receber investimentos externos e quão bem as empresas norte-americanas são aceitas no Brasil. O prêmio existe desde 2001 e já foi entregue a países como Colômbia, México, Vietnã e Afeganistão.
A USTDA concede financiamentos para estudos de viabilidade ou projetos de investimento, em países em desenvolvimento ou de renda média que possam abrir mercado para as exportações norte-americanas. Segundo o órgão, desde 1981, quando foi criado, já realizou investimentos em 91 projetos brasileiros que representaram US$ 263 milhões em vendas dos EUA para o Brasil. A USTDA investiu R$ 21 milhões nesses projetos, principalmente de infra-estrutura. Walther anunciou que a agência terá um escritório no Brasil, o primeiro em toda a América Latina. Segundo o ministro Miguel Jorge, entre os investimentos que receberam recursos da USTDA, estão projetos incluídos no PAC - Programa de Aceleração do Crescimento.

Copom mantém taxa básica de juros em 13,75% ao ano, apesar da crise
A decisão tomada ontem a noite pelo Copom - Comitê de Política Monetária - do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, teve placar unânime. "Tendo a maioria dos membros do Comitê, discutido a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros já nessa reunião, em ambiente macroeconômico que continua cercado por grande incerteza, o Copom decidiu, por unanimidade, ainda manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, sem viés, nesse momento. O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do cenário prospectivo para a inflação com vistas a definir tempestivamente, os próximos passos de sua estratégia de política monetária", diz o comunicado divulgado ao fim da reunião.
A taxa Selic está em 13,75% desde 10 de setembro de 2008. Essa é a segunda estabilidade seguida da taxa. Na reunião do fim de outubro, a decisão do colegiado já havia sido de manter a taxa. A ata dessa reunião será divulgada em 18/12. A próxima reunião do Copom ocorre nos dias 20 e 21 de janeiro de 2009.
Os efeitos da
crise internacional de crédito no Brasil não foram suficientes para convencer o Banco Central a reduzir a taxa básica de juros. O BC, tampouco, decidiu atender ao pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros membros do governo, que queriam uma redução da Selic.
A decisão do BC já era esperada pela maioria dos analistas econômicos. No final de novembro, o presidente da instituição, Henrique Meirelles, já havia dito que o BC não iria se esquecer do
combate à inflação, apesar da crise que ameaça o crescimento do país.
Nesse ano, o BC realizou oito reuniões. Em janeiro e março, manteve a Selic em 11,25% ao ano. Em abril começou a subir os juros. Foram quatro aumentos, que fizeram a Selic chegar a 13,75% ao ano em setembro. Com a piora na crise, o BC optou por manter a taxa inalterada nas duas últimas reuniões de 2008.
Um dos fatores que influenciaram a decisão do BC foi a divulgação do crescimento de quase
7% no PIB - Produto Interno Bruto -, soma das riquezas produzidas no país, do terceiro trimestre. Com esse resultado, mesmo que o país não cresça nada no final desse ano, já está garantida uma expansão de 4,8% para 2008, próxima da previsão oficial do governo de até 5,5%.

Comércio e indústria criticam decisão do BC de manter taxa de juros
Representantes dos setores comercial e industrial criticaram a decisão unânime do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de
manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, tomada na noite de ontem. Eles avaliaram que a inflação não é um perigo neste momento, e que o essencial no momento é garantir que o país não caia em forte desaceleração econômica. A Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) chamou a decisão de "dissociada da realidade econômica mundial" e disse acreditar que, pela primeira vez, não fosse uma medida imprudente reduzir a taxa "em três ou quatro pontos percentuais", dada a situação da economia mundial. "Pode-se dizer que, mesmo parada, a Selic subiu até 2% nos últimos meses, na comparação com os juros vigentes nos EUA e na Europa, que têm sido drasticamente reduzidos pelos respectivos bancos centrais. Enquanto isso o nosso BC ignora o risco do contágio pela recessão mundial e se preocupa com o perigo mais imaginário do que real da inflação", disse o presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman, em comunicado.
Para a entidade, o desempenho da inflação não justifica tal medida do Banco Central, e também dá sinais contraditórios porque mantém os juros altos enquanto libera recursos do depósito compulsório para aquecer a economia. "Com os juros altos, a liberação do compulsório torna-se uma medida manca", disse Szajman. Já o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, disse acreditar que a crise justificaria uma redução desde já na taxa de juros. "A perda de intensidade da atividade econômica, em virtude dos efeitos da crise financeira internacional e das dificuldades do mercado de crédito, justificaria plenamente uma ação nesse sentido", disse Monteiro Neto. "Essa ação acompanharia inclusive a política monetária de diversos países nesse momento de necessidade de ações coordenadas em escala internacional."
Assim como Szajman, o presidente da CNI também não vê na inflação um motivo grande o suficiente para manter a Selic em 13,75% ao ano. "A economia mundial passa por um forte momento deflacionário, com amplo impacto nos preços em escala mundial, e há recuo na atividade interna, com desaceleração nos preços e custos domésticos", disse. A mesma linha de raciocínio foi tomada pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, para criticar a decisão. "É absurdo manter a taxa de juros em nível tão elevado, quando a inflação está sob controle e precisamos lutar para impedir que haja uma queda brusca do crescimento. Desse jeito, já começo a sentir saudade de 2008", disse. "O governo brasileiro, ao insistir em não abaixar a Selic, coloca-se na contramão do que países como Japão, Estados Unidos e outros da Europa estão praticando: cortes drásticos nos juros para proteger emprego e renda."


Indústria lidera desempenho da economia e tem melhor índice desde 2004
A indústria foi o principal motor da economia no terceiro trimestre, com crescimento de 7,1% frente a igual período no ano passado. É a maior expansão do setor, desde o segundo trimestre de 2004, quando em igual comparação, havia registrado elevação de 12,1%. O resultado da indústria foi determinado principalmente, pelo crescimento recorde da construção civil e pelo melhor desempenho da indústria extrativa mineral, que inclui as produções de petróleo e minério de ferro. "A indústria foi o destaque do terceiro trimestre, puxada pela construção civil, que teve um excelente desempenho", afirmou a gerente de Contas Nacionais do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Rebeca Palis. Os 11,7% de crescimento da construção civil foram recordes na série que mede o PIB - Produto Interno Bruto -, iniciada em 1996. No ano, a construção civil acumula incremento de 10,2%, atrás apenas dos serviços de intermediação financeira (10,7%). Nos últimos 12 meses, as atividades da construção civil registraram aumento de 9,2%. Em seguida, a indústria extrativa mineral apresentou alta de 7,8%, frente ao terceiro trimestre de 2007. A extração de minério de ferro teve alta de 10,6% na mesma comparação, e a produção de petróleo e gás, que exerce maior peso sobre a indústria extrativa mineral, aumentou 6,2%. No ano, a indústria extrativa mineral registra alta de 5,6%, e nos últimos 12 meses, acumula alta de 4,3%. A indústria de transformação teve desempenho 5,9% superior ao que fora constatado de julho a setembro do ano passado, impulsionada pelo desempenho dos segmentos de máquinas e equipamentos, indústria farmacêutica e metalurgia. A produção e distribuição de serviços de eletricidade, água e gás, registraram alta de 5,7%.

PIB em 2008 chega aos 4,8% mesmo com 0% de crescimento no 4º trimestre O crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - desse ano ficará em 4,8% mesmo se no quarto trimestre o desempenho zerar, afirmou a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. Pela simulação, se o resultado no último trimestre do ano ficar em 3,7%, na comparação com período correspondente no ano anterior, o desempenho do ano se iguala ao registrado no ano passado, com alta de 5,7%. Na terceira possibilidade, se o PIB do quarto trimestre tiver crescimento de 4,9%, o resultado do ano sobe para 6%. A economia brasileira teve
expansão de 6,8% no terceiro trimestre de 2008, na comparação com igual período no ano passado. No acumulado do ano, o incremento do PIB chega a 6,4% em relação ao período de janeiro a setembro de 2007, informou o IBGE nessa terça-feira.

Lula pedirá manutenção de emprego em debate com empresários
O Palácio do Planalto convidou grandes empresários para um debate com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os principais ministros, sobre os efeitos no Brasil da crise financeira mundial. No encontro marcado para quinta-feira, Lula deve reiterar o apelo para que os executivos evitem demissões de trabalhadores, apesar da adversidade. "Eu tenho feito esse apelo lá em São Paulo, porque quando ocorre um problema de retração, tem que haver ajuste nas empresas. Queremos solicitar e alertar que esses ajustes não podem começar pela dispensa de um pai de família. É preciso que as empresas façam todo o possível para, (apenas) em último extremo, dispensar pessoas", disse a jornalistas nessa quarta-feira o vice-presidente José Alencar, ao ser questionado sobre a reunião.
Na semana passada, a Vale anunciou a demissão de 1,3 mil funcionários e férias coletivas a 5,5 mil funcionários. As montadoras de veículos, também deram licença a empregados e iniciaram demissões. "O Estado tem que trabalhar ao lado das classes produtoras. No momento em que há uma ameaça de crise, temos que nos unir", aconselhou Alencar.
O encontro no Planalto terá a presença 20 empresários, que foram chamados, a pedido de Lula, pelos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Miguel Jorge, do Desenvolvimento. Evitando indicar os nomes, Jorge disse na tarde de ontem, que vão comparecer representantes dos setores de varejo, mineração, indústria automobilística, alimentação e bancos, além de outras áreas industriais. Ele afirmou que vai pedir para que as empresas mantenham os investimentos.
O governo também quer ouvir a avaliação dos executivos sobre as medidas para amenizar a crise já tomada, que incluem tentativa de aumento de recursos para financiar empresas e consumo. Na sexta-feira passada, Mantega e Alencar, se reuniram com empresários em São Paulo - dos setores: agrícola, do comércio e da indústria -, quando receberam demandas que estão sendo analisadas pelo ministro da Fazenda, segundo Alencar. A falta de liquidez permanece a principal preocupação dos empresários.
Segundo interlocutores do Planalto, é possível que o presidente Lula faça o anúncio de novas providências na reunião. Questionado se poderia vir um corte nos impostos, Alencar lembrou o equilíbrio das contas públicas. "Precisamos cuidar do equilíbrio orçamentário. Sempre que houver condições devemos reduzir a carga tributária, mas sempre levando em conta que o Orçamento deve ser equilibrado."

Moody's descarta recessão na América Latina em 2009
A agência de classificação de riscos Moody's acredita que, em 2009, a América Latina enfrentará uma desaceleração econômica, dada a deterioração das condições da economia no mundo todo, mas não entrará em recessão. "Por sorte, a América Latina está em uma situação macroeconômica muito melhor (do que outras regiões), o que a torna mais resistente aos choques externos", disse a agência em um relatório divulgado ontem, no qual prevê que a região crescerá a um ritmo de 2,8% em 2009. (Efe, de Nova Iorque)


Setor eletroeletrônico cresce 11% em 2008
Em coletiva de imprensa realizada em 4/12, em São Paulo, o presidente da ABINEE, Humberto Barbato, acompanhado de diretores da entidade, apresentou os dados do setor eletroeletrônico no ano de 2008 e as perspectivas para o próximo ano. Segundo os números divulgados pela ABINEE, o faturamento da indústria eletroeletrônica, em 2008, crescerá 11% na comparação com 2007, totalizando R$ 123,7 bilhões.

Braskem reduz à metade produção em Camaçari e Triunfo pela crise
A Braskem, maior companhia de resinas termoplásticas da América Latina, informou nessa quarta-feira, que vai reduzir temporariamente, a produção de petroquímicos básicos nas unidades de Camaçari/BA e Triunfo/RS. Segundo comunicado da empresa, a medida visa "normalizar níveis de estoques mais elevados, em razão da diminuição pontual da demanda internacional e do movimento de desestocagem da cadeia produtiva no país". A companhia, que tem duas linhas de produção em cada um dos pólos, optou por desativar uma delas nas duas centrais desde o início dessa semana. A medida, de acordo com o comunicado, deve durar até o final de dezembro. Com isso, a produção de eteno, matéria-prima de produtos como polietileno e PVC, foi reduzida para 55% da capacidade, que é de 2,5 milhões de toneladas por ano, disse a Braskem. A empresa explicou que a redução na produção, também vai se refletir na unidade de poliolefinas, responsável pelos negócios de polietileno e polipropileno, mas ressaltou que "a produção de PVC se mantém em ritmo normal". (Reuters)

ArcelorMittal fecha fábrica
A ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, vai fechar uma unidade de acabamento de aço em Lackawanna, no oeste do Estado de Nova Iorque, e outra em Hennepin, no Estado de Illinois, ambas nos EUA, como conseqüência do enfraquecimento da demanda causado pela desaceleração econômica. A fábrica de Lackawanna será fechada no fim de abril do próximo ano, e 260 empregados serão afetados. Na unidade de Hennepin, o fechamento vai provocar 285 demissões, mas a companhia não especificou quando elas serão feitas.
A Arcelor afirmou que está trabalhando para transferir os funcionários da unidade de Lackawanna para outras onde for possível. "A decisão de fechar a fábrica de Lackawanna é puramente econômica, baseada nas condições extraordinárias da economia que enfrentamos hoje", afirmou a siderúrgica em comunicado. O fechamento está em linha com a decisão da companhia de reduzir a produção de aço na América do Norte em 40%. A Arcelor pretende cortar 35% de sua produção global durante o quarto trimestre desse ano, em resposta à queda da demanda. Na Europa, a ArcelorMittal anunciou planos para reduzir sua força de trabalho na Alemanha e na Espanha, por meio de um programa de desligamento voluntário, em resposta à desaceleração econômica global, segundo um porta-voz da companhia. A empresa vai cortar 750 empregos na Alemanha e 600 na Espanha. Os números anunciados ontem, são detalhamentos do programa de corte de até 9 mil funcionários em todo o mundo, o equivalente a 3% de sua força de trabalho global, lançado pela siderúrgica no fim de novembro. (Agência Dow Jones, de Londres)

Ricardo Felizzola é eleito como presidente do Conselho Diretor do PGQP
O presidente do Conselho Superior do PGQP - Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade -, Jorge Gerdau Johannpeter, foi reconduzido ao cargo para o biênio 2009/2010, em Assembléia Geral ocorrida na manhã de ontem, na Fiergs, em Porto Alegre. A reunião teve a presença dos membros associados ao Programa e elegeu, também, para os próximos dois anos, como presidente do Conselho Diretor do PGQP, o empresário Ricardo Felizzola, cargo até então liderado por Joal Teitelbaum, por duas gestões (quatro anos). Felizzola assume a partir de janeiro de 2009, juntamente com o novo grupo de vice-presidentes e diretoria técnica. Na liderança do Conselho Superior, Jorge Gerdau Johannpeter (presidente) e Bolivar Moura (vice-presidente) foram reeleitos. As lideranças do Conselho Diretor passam a ser Ricardo Felizzola (presidente), João Polanczyk (vice-presidente), Rubens Hemb (vice-presidente de Controle), e Débora Giacomet (vice-presidente de Operações). “A atuação de Joal Teitelbaum foi decisiva para construirmos o alicerce para estruturar os novos desafios do PGQP. Agora, com a liderança de Ricardo Felizzola, incorporamos seus conhecimentos sobre inovação e empreendedorismo, contribuição importante para estruturarmos um processo de renovação e inovação no PGQP”, destacou o presidente do Conselho Superior, Jorge Gerdau Johannpeter.

Ricardo Felizzola é presidente do Conselho de Administração da Teikon Tecnologia
Industrial e do Conselho da Altus Sistemas de Informática, que participa do PGQP há 15 anos, já tendo conquistado os troféus Bronze (97 e 98), Prata (99) e Ouro (2008) do Prêmio Qualidade RS. Nos últimos dois anos, Felizzola já atuava no Conselho Diretor do PGQP. Ele é também atualmente, Vice-presidente da FIERGS e atua como coordenador do CITEC - Comitê de Tecnologia e Inovação - daquela entidade. Também foi apresentado o relatório de atividades, onde foram destacados os resultados do Programa em 2008, no âmbito das iniciativas pública, privada e terceiro setor, assim como, a prestação de contas de 2008 e a agenda e orçamento para 2009.

McDonald's aumenta vendas em 7,7% no mês
O McDonald’s, maior operador de fast food do mundo, disse que suas vendas cresceram 7,7% em novembro, na comparação anual no mercado americano. O crescimento foi de 4,5% em mesmas lojas, impulsionado pelo menu de café da manhã, por sanduíches de frango e pelos itens promocionais. Em todo o mundo, a expansão foi de 1,9%, considerando as variações cambiais, mas de quase 10% excluindo esse impacto. Na Europa a alta foi de 7,8% em mesmas lojas, enquanto na Ásia/Pacífico (que também inclui Oriente Médio e África) o crescimento foi de 13,2%.

Setor de franquia espera fechar o ano com 17% de crescimento
A ABF - Associação Brasileira de Franchising - espera que o setor de franquias feche o ano com um aumento em torno de 17% em seu faturamento, ultrapassando R$ 53 bilhões. Na avaliação da entidade, a crise no mercado financeiro global até favorece o setor, pois os investidores procuram por segurança. A expectativa para 2009 é de um crescimento entre 12% e 13% no faturamento.

Compras com cheque devem movimentar R$ 2,35 trilhões no ano
Estudos da ABVCheque - Associação Brasileira para Valorização do Cheque - mostram que os cheques movimentaram R$ 1,95 trilhão nos primeiros dez meses do ano, um crescimento de R$ 130 bilhões em relação ao mesmo período de 2007. A entidade estima que as transações com cheques, fecharão 2008 em R$ 2,35 trilhões. Segundo a ABVCheque, 72,5% dos cheques emitidos na cadeia varejista são pré-datados, o que acarreta em mais de R$ 400 bilhões ao ano, não considerados pelo Banco Central, quando há a divulgação estatística do crédito disponível ao consumo.

Volume de cheques devolvidos cai 4,24% em novembro
De acordo com uma pesquisa realizada pela Equifax, no mês de novembro foram registrados 2,28 milhões de cheques devolvidos, o que representa uma queda de 4,24%, em relação ao mesmo mês do ano passado e de 4,52%, sobre outubro de 2008. Para a empresa, a redução do volume de cheques devolvidos na comparação mensal deve-se ao menor número de dias úteis (20 em novembro e 23 em outubro). Considerando a média por dia útil, os resultados de novembro foram 9,81% superiores aos de outubro.

Radicci comemora 25 anos de divertidas histórias no Iguatemi Caxias
O Iguatemi Caxias do Sul será palco de uma dupla e divertida comemoração nessa quinta-feira, 11/12, a partir das 20h30min, na Radicci Store. Os 25 anos do personagem Radicci, criado pelo cartunista Carlos Henrique Iotti, serão festejados junto com o lançamento da 25ª edição do Gibizon do Radicci. O evento contará sessão de autógrafos do novo trabalho, que faz uma homenagem às mulheres ao trazer a versão Genoveva 2008. Quem acompanha as tiras de Iotti na Zero Hora e no Pioneiro, viu a transformação da personagem, que descobriu a autonomia, quando começou a trabalhar e ter renda própria. Uma Genoveva independente, que fez lipoaspiração e longe do fogão, como pediam as leitoras, é o resultado do Gibizon. Os convidados do coquetel, ainda serão presenteados, com a apresentação das melhores músicas da MPB e Pop interpretadas por Tom. Tudo acontece no cenário da loja do impagável colono no Iguatemi que, como não poderia deixar de ser, destaca uma das grandes paixões do Radicci, depois da Genoveva: a inseparável Rural.

Cerimônia de posse da diretoria eleita da Assespro será dia 15/12
A posse do presidente, Márcio Luis Miorelli, e da diretoria nova da Assespro-RS - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet, regional do Rio Grande do Sul - para o biênio 2009-2010, ocorre segunda-feira, 15/12, às 18h30min, no Tecnopuc - Centro de Convivência do Parque Tecnológico da PUC-RS -, localizado na Avenida Bento Gonçalves, 4592, em Porto Alegre . O evento será precedido da palestra do ex-governador Germano Rigotto, com o tema "Cenário Econômico para 2009 e o impacto no setor de TI", onde abordará as perspectivas políticas e econômicas para o próximo período.
Eleito em chapa única e por unanimidade, Miorelli pretende na terça-feira, 16/12, dia seguinte ao da cerimônia, realizar a primeira reunião com os novos dirigentes da Assespro gaúcha, das 9h às 12h, na sede da entidade, para dar início ao Planejamento Estratégico das ações do biênio que terá seu comando. "Fortalecer a linha de negócios é uma de nossas metas, aprimorando o ecossistema de relações e parcerias, contando com o apoio da Assespro Nacional e demais entidades do setor, para atingir nossos objetivos", enfatiza o novo presidente.
Além de Miorelli, diretor presidente da Advanced It, compõe a diretoria estatutária o vice-presidente Reges Bronzatti, da Central de Softwares; o diretor superintendente Julio Ferst; o diretor financeiro Moacir Pogorelsky, da Sadig; o diretor secretário Eduardo Souza, da Di Uno e o diretor de treinamento Cláudio Schneider, da Persona System.


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MERCADO de Ações & Futuros

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Ibovespa fecha em alta de 2,73% com Petrobras e Vale
A notícia de que a Casa Branca e os congressistas estão finalizando um acordo para ajudar o setor automotivo norte-americano, levou as bolsas norte-americanas de volta para o azul, depois de um breve intervalo ontem. Isso favoreceu a recuperação da Bovespa, que avançou sustentada pela alta das ações da Petrobras, Vale e siderúrgicas. A alta, no entanto, perdeu um pouco do fôlego, perto da última hora do pregão, com o enfraquecimento de Wall Street.

- O Ibovespa, principal índice, subiu 2,73%, aos 39.004,40 pontos, desempenho quase a metade do registrado na máxima do dia (+4,69%, aos 39.748 pontos). Na mínima, a Bolsa tocou os 37.972 pontos (+0,01%). No mês, a Bolsa acumula alta de 6,58% e, no ano, queda de 38,95%.
- O giro financeiro totalizou R$ 4,999 bilhões, dos quais R$ 1,062 bilhão foi o movimento apenas de Petrobras PN.

Análise - O que manteve o vigor da Bovespa foi principalmente, o desempenho das blue chips (ações de primeira linha) Vale e Petrobras. Se sair, a ajuda às montadoras dos EUA volta a fortalecer a compra de aço, o que também impactou para cima os papéis das siderúrgicas no Brasil. Além disso, o humor dos investidores, segundo operadores, está mais 'favorável' a compras esse mês, e notícias boas como essa colaboram.

- Petrobras ON subiu 10,17%, PN, 9,10%, enquanto o petróleo valorizou-se 3,45% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), para fechar em US$ 43,52 o barril. Vale ON avançou 6,85% e PNA, 6,66%.

Bolsa de NY termina em alta com petróleo e metais
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, liderada pelas ações do setor de energia e pelas ligadas a commodities (matérias-primas), que reagiram às altas dos preços do petróleo e dos metais. As Bolsas chegaram a recuar no começo da tarde, mas a notícia de que a Casa Branca e o Congresso dos EUA chegaram a um acordo em torno de um pacote de socorro financeiro à indústria automotiva, foi bem recebida e as ações aceleraram o movimento de alta no fim do pregão.

- O índice Dow Jones fechou em alta de 70,09 pontos, ou 0,81%, em 8.761,42 pontos.
- O Nasdaq fechou em alta de 18,14 pontos, ou 1,17%, em 1.565,48 pontos.
- O S&P-500 subiu 10,57 pontos, ou 1,19%, para 899,24 pontos.
- O NYSE Composite subiu 108,61 pontos, ou 1,97%, para 5.631,07 pontos.

Análise - "Como muita liquidez está sendo injetada nos mercados, eventualmente isso acabará gerando inflação, e as commodities são a primeira coisa a se beneficiar disso. No momento estamos olhando para quando o mercado estava forte, verificando o que estava forte naquela ocasião e comprando, se a história não mudou", comentou Craig Hodges, da Hodges Capital Management.
Reação das Ações:
- Entre os destaques do pregão estavam as ações da ExxonMobil (+2,39%) e da Chevron (+3,81%), do setor de petróleo, e Alcoa (+2,39%), do setor de alumínio. As ações das montadoras oscilaram bastante ao longo do pregão, ao sabor do noticiário sobre o pacote de socorro; as da General Motors fecharam em queda de 2,13% e as da Ford, em alta de 0,62%.

- No setor financeiro, as ações da American Express caíram 7,43%, após recomendação de venda pelos analistas do Citigroup; as do Bank of America caíram 1,53% e as do Citigroup recuaram 2,81%. Outros destaques foram Yahoo!, com alta de 9,93%, em reação ao informe de que a empresa já começou a demitir funcionários; as da Rio Tinto, que subiram 29,29%, depois de a empresa anunciar que fará 14 mil demissões; e Electronic Arts, com queda de 12,15%, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros.


Bolsas européias fecham com ganhos modestos apenas Londres tem baixa
As principais Bolsas européias fecharam na quarta-feira com ganhos modestos, com exceção dos mercados de ações em Londres (Reino Unido) e Zurique (Suíça), que tiveram perdas. Em um dia fraco, as Bolsas começaram o dia com perdas, ganharam força ao longo da sessão de negócios, mas os ganhos não foram muito expressivos. No setor farmacêutico as ações caíram, mas os papéis das mineradoras mantiveram o nível dos negócios.

- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,32% no índice FTSE 100, indo para 4.367,28 pontos.
- A Bolsa de Paris subiu 0,68% no índice CAC 40, indo para 3.320,31 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 0,54% no índice DAX, ficando com 4.804,88 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã teve alta de 1,09% no índice AEX General, que ficou com 256,15 pontos.
- A Bolsa de Milão fechou em alta de 1,11% no índice MIBTel, que ficou com 15.388 pontos.
- A Bolsa de Zurique fechou em queda de 1,60%, com 5.751,91 pontos no índice Swiss Market.
- O índice FTSEurofirst 300 - que reúne as ações das principais empresas européias - fechou com ligeira variação negativa de 0,05% e 859,5 pontos, depois de oscilar entre um patamar mínimo de 850,93 pontos e um máximo de 864,68 pontos.

Análise - "Estamos em uma situação em que o mercado na verdade não está fazendo muito; temos algumas altas e algumas baixas. Temos um mercado que está negociando em modo de recessão e não há acontecimentos que possam nos dar uma direção específica", disse à agência de notícias Reuters o estrategista Peter Dixon, do Commerzbank.

Reação das Ações:
- Entre as ações do setor farmacêutico que perderam hoje estiveram as dos laboratórios GlaxoSmithKline, Novartis, AstraZeneca e Sanofi-Aventis, com quedas de 1,4% a 2,7%. No setor de energia o movimento também foi fraco, com destaque para as desvalorizações nos papéis da BP (British Petroleum), Royal Dutch Shell e Tullow Oil, de 0,4% a 2,4%.

- No setor de mineradoras, tiveram alta as ações da Rio Tinto (+16%), depois que a empresa anunciou o corte de 14 mil postos de trabalho e a redução em US$ 10 bilhões de sua dívida de US$ 38,9 bilhões durante 2009. A companhia prevê economizar US$ 1,2 bilhão com a perda de 5.500 trabalhadores fixos e de outros 8.500 com contratos temporários. No setor ainda subiram as ações da Anglo American, Antofagasta, Xstrata e BHP Billiton, com ganhos de 5,6% a 8,1%.


HOJE - Bolsas da Ásia fecham perto da estabilidade
As principais Bolsas da Ásia encerraram o dia com tendências variadas e perto da estabilidade, mesmo com a aprovação do plano de resgate de US$ 15 bilhões às montadoras americanas pela Câmara dos Estados Unidos. Más notícias sobre a economia chinesa contiveram os ganhos da maioria das Bolsas.

- As Bolsas de Tóquio (Japão) e de Seul (Coréia do Sul) fecharam com leve alta. O indicador Nikkei 255 do mercado japonês subiu 0,7% com o iene forte ante o dólar e o ânimo dos investidores com o plano de reestruturação das três maiores fabricantes de carros americanas -General Motors, Ford e Chrysler.

Análise - A alta só não foi maior porque as ações de montadoras como a Toyota tiveram perdas. A queda ocorreu após a empresa divulgar a previsão de queda de 10% nas vendas para o ano fiscal 2009. A fabricante informou que deve vender 7,5 milhões a menos de veículos no próximo ano.
- Na Coréia do Sul, o índice KOSPI avançou 0,75% com o corte de juros de 1 ponto percentual na taxa de juros do país.

- A Bolsa da Austrália recuou 1,09% no índice ASX.
- O Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai (China) perdeu 1,66%.


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ÍNDICES ECONÔMICOS


Inflação pelo IGP-M desacelera e fica em 0,14% na 1ª prévia de dezembro
- O IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado - teve alta de 0,14% na primeira leitura prévia do mês de dezembro, uma desaceleração considerável em relação ao verificado na mesma leitura de novembro, 0,80%. No ano, o indicador acumula alta de 10,10% nessa leitura e, nos 12 meses até novembro, a alta acumulada, também é de 10,10%. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira.
A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI - usados no reajuste, por exemplo, de contratos de aluguel -, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. A primeira prévia do IGP-M desse mês, compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de novembro.

- O IPA - Índice de Preços por Atacado - teve ligeira variação positiva de 0,04% na primeira prévia desse mês, contra alta de 1,01%, um mês antes. O índice referente a Bens Finais recuou de uma alta de 0,29% para deflação de 0,16%, com destaque para o subgrupo alimentos processados (de 0,92% para -0,36%). No estágio dos Bens Intermediários, houve queda de 1,51% para deflação de 0,64%, com destaque para o subgrupo suprimentos (de 5,90% para -3,85%). O índice referente a Matérias-Primas Brutas subiu 1,31%, acima do 1,04% de um mês antes, com destaque para os itens tomate (-8,22% para 62,06%), soja em grão (-1,16% para 0,65%) e suínos (-6,82% para 2,14%). Já os preços de minério de ferro (19,28% para 5,19%), arroz (em casca) (2,32% para -6,09%) e laranja (8,12% para -5,10%), desaceleraram.

- O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - subiu 0,36% na divulgação de ontem, contra 0,22% na primeira prévia de novembro. Os grupos Alimentação (0,12% para 0,36%) e Habitação (0,26% para 0,39%) tiveram alta, com destaque para hortaliças e legumes (-6,24% para 5,08%), laticínios (-0,04% para 0,97%), restaurantes (0,34% para 1,44%), tarifa de eletricidade residencial (0,06% para 0,44%) e profissional para reparos de residência (0,37% para 1,67%). Também subiram os preços nos grupos Vestuário (0,63% para 0,93%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,58%), Educação, Leitura e Recreação (0,26% para 0,38%) e Despesas Diversas (-0,14% para -0,09%), com destaque para calçados (-0,49% para 0,57%), dentista (0,06% para 0,88%), curso de língua estrangeira (0,04% para 1,56%) e mensalidade para TV por assinatura (-0,47% para 1,30%). Apenas o grupo Transportes (0,12% para 0,07%) apresentou desaceleração, com destaque para gasolina (de 0,07% para -0,19%).

- O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - teve alta de 0,27%, abaixo do 0,70% na primeira prévia de novembro. O índice relativo a Materiais e Serviços desacelerou para uma alta de 0,37%, contra 1,19% um mês antes. O índice que representa o custo da Mão-de-Obra subiu 0,15%, pouco acima do 0,13% de um mês antes.

Emprego na indústria cai 0,2% em outubro
O nível de emprego na indústria caiu 0,2% em outubro, na comparação com o mês anterior, informou nessa quarta-feira o IBGE. Em setembro, o número de empregos gerados no setor industrial havia registrado variação positiva de 0,1%, em relação a agosto.
De acordo com o IBGE, o resultado interrompe quadro de estabilidade na comparação com o mês anterior, que se apresentava desde agosto. Na comparação com outubro do ano passado, houve aumento de 1,6%. Foi o 28º mês consecutivo com resultado positivo na comparação com igual período no ano anterior, mas foi o menor resultado desde março de 2007 (1,5%).
De janeiro a outubro, o IBGE verificou crescimento de 2,6%, em relação a período correspondente no ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta chega a 2,7%.
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria teve queda de 0,2% em outubro, na comparação com setembro, após alta de 2,7%. Em relação a outubro do ano passado, o incremento foi de 5,1%. De janeiro a outubro, o acréscimo foi de 6,6%, e nos últimos 12 meses, também acumula alta de 6,6%.
O IBGE indicou que, na comparação com outubro de 2007, houve crescimento dos postos de trabalho em 11 dos 18 setores pesquisados, com destaque para com máquinas e equipamentos (8,3%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,4%) e meios de transporte (7,1%). Em sentido contrário, vestuário (-7,3%), madeira (-10,9%) e calçados e têxtil (-5,4%) exerceram as principais pressões negativas.
Nas regiões avaliadas, constatou-se incremento no nível de emprego na indústria em 10 das 14 áreas pesquisadas, com maiores impactos observados em SP (1,7%), MG (5%) e RS (3,2%), na comparação com outubro de 2007.
Se comparado o nível de emprego nos primeiros dez meses do ano, o IBGE observou crescimento em 12 dos 18 ramos, principalmente em máquinas e equipamentos (11,6%), meios de transporte (9,7%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12%) e alimentos e bebidas (2,6%). Nas regiões avaliadas, 11 dos 12 locais registraram crescimento, e as principais influências no ano são notadas em MG (4,6%) e SP (3,6%).
Em relação a outubro de 2007, o ganho salarial na indústria foi constatado em todas as regiões pesquisadas, com destaque para São Paulo, cujo aumento chegou a 3,9%, principal contribuição para o índice. A folha de pagamento real cresceu em 11 dos 18 ramos investigados, na comparação com outubro de 2007. Os maiores impactos positivos vieram de meios de transporte (8,9%), máquinas e equipamentos (9,8%) e produtos de minerais não-metálicos (21,1%).


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AGRONEGÓCIOS


BB já financiou R$ 15 bilhões na safra 2008/09, 50% do previsto
O Banco do Brasil financiou R$ 15 bilhões até agora, para a safra 2008/09, dos quais R$ 3,1 bilhões foram aplicados no RS até 30/11, informou ontem, o vice-presidente de Agronegócios do banco, Luís Carlos Guedes Pinto, que se reuniu com entidades do setor rural em Porto Alegre. O valor financiado no Estado representa aumento de 23% em comparação aos recursos liberados na mesma época do ano passado. No total, o BB espera emprestar R$ 30 bilhões aos produtores brasileiros na safra atual.
Dos recursos destinados ao custeio no RS, soja e arroz ficaram com o maior volume, sendo R$ 740 milhões e R$ 707 milhões, respectivamente. O plantio de milho recebeu R$ 542 milhões até agora. O crédito à agricultura familiar ultrapassou R$ 1 bilhão e à empresarial ficou em R$ 2,155 bilhões. Guedes discutiu propostas de financiamento agrícola com entidades do setor. "Precisamos caminhar em direção a um outro modelo (de crédito) e a articulação deve envolver os produtores", afirmou.

Crise mundial não afasta investimento belga de US$ 400 milhões em usinas
O grupo belga Alcotra, uma das maiores tradings globais de etanol, acaba de anunciar planos para injetar US$ 400 milhões em usinas sucroenergéticas brasileiras. O plano da companhia é processar 10 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Brasil até 2011, grande parte voltada para a produção do biocombustível.
Para a ÚNICA - União da Indústria de Cana-de-Açúcar -, a decisão demonstra, mais uma vez, a solidez dos fundamentos do setor no Brasil, que incluem demanda aquecida por seus produtos e perspectivas de crescimento para novas vertentes como a bioeletricidade, os bioplásticos e outras ainda em desenvolvimento. O caso reforça, ainda, que mesmo com a crise de liquidez nos mercados globais, o setor sucroenergético continua sendo uma opção atraente para investidores.
“Nós damos as boas-vindas à Alcotra e a parabenizamos pela decisão de se tornar um player relevante no Brasil entre os produtores de etanol de cana-de-açúcar”, afirmou Emmanuel Desplechin, representante da UNICA na União Européia. “Devido à importância da sustentabilidade para os europeus, o negócio anunciado pela Alcotra, ilustra bem que a sustentabilidade na produção de biocombustíveis é real, e que o Brasil é o maior exemplo disso”.
O grupo belga entende que a oportunidade de investir no setor sucroalcooleiro chegou. "Temos consciência de que o momento [de investir] é agora. Em três meses, olhamos cerca de 30 empresas. Selecionamos cinco usinas que estamos dispostos a levar adiante", disse François Legleye, CEO da Alcotra Bio Energy, ao jornal Valor Econômico.
Em janeiro, a empresa belga pretende inaugurar seu escritório em SP, onde a produção de etanol ficará centrada. Já os executivos da trading vão permanecer sediados no RJ.
Com faturamento global de cerca de US$ 1 bilhão, o grupo tem entre seus principais acionistas a companhia francesa EDF Energies Nouvelles e a trading Trafigura. O belga Philippe Meeus, acionista majoritário do grupo, é o presidente da trading que negocia cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, dos quais 1 bilhão saem do Brasil. Os negócios da Alcotra com etanol brasileiro respondem por 25% dos embarques do País.


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SETOR AUTOMOTIVO

Ford mantém investimentos no Brasil, mas reduz produção
A Ford do Brasil informou nessa quarta-feira, que os investimentos de R$ 3 bilhões previstos entre 2007 e 2011, estão mantidos no país, apesar da queda de produção. A empresa também informou que lançará seis veículos nos próximos 12 meses e que pretende dobrar a produção de motores até 2011. O presidente da Ford, Marcos de Oliveira, afirmou que o "planejamento de produção foi revisado" em função da queda na demanda interna e de alguns países para onde a Ford exporta, principalmente a Argentina. O executivo não revelou números. Refletindo a desaceleração do mercado, a Ford eliminou as horas extras e acabou por conceder férias coletivas a seus funcionários.
Oliveira, assim como já havia feito a Anfavea (associação das montadoras), atribuiu a queda nas vendas à restrição do crédito. "Houve um problema de liquidez no mercado interno, o crédito secou e as vendas caíram. Foi um impacto muito forte, e as taxas subiram para todos", afirmou. Ele elogiou, no entanto, a decisão do governo de liberar recursos para irrigar o crédito do setor. Em outubro, Banco do Brasil e Nossa Caixa anunciaram a destinação de R$ 4 bilhões, cada um. De acordo com Oliveira, os recursos começaram a chegar ao consumidor na última semana de novembro.
O executivo afirmou que os investimentos previstos pela empresa até 2011, de R$ 3 bilhões, estão mantidos, embora tenha afirmado que a maior parte já foi efetivada nos dois primeiros anos do cronograma (2007 e 2008). Ele disse que os recursos são das atividades na América do Sul e não dependem da matriz, nos EUA. Oliveira também afirmou que a fábrica de motores de Taubaté, vai dobrar a produção até 2011, chegando a 500 mil motores por ano. Sobre a situação da Ford no EUA, Oliveira afirmou que há cautela por parte da montadora, mas não há a necessidade de utilizar recursos do governo americano em 2009, embora a Ford tenha se habilitado a utilizá-lo.

Setor financeiro da GM fala em provável fracasso de refinanciamento da dívida
O grupo americano de serviços financeiros GMAC, em grave crise, anunciou nessa quarta-feira, o provável fracasso da reestruturação de sua dívida, etapa indispensável para tentar obter o status de banco por parte do Federal Reserve. A GMAC, filial da montadora americana General Motors e do fundo Cerberus, apresentou no mês passado uma solicitação ao Fed para conseguir esse status, que permitiria à instituição ter acesso ao financiamento aberto pelo banco central aos bancos. A GMAC precisa refinanciar US$ 38 bilhões de sua dívida. O grupo esperava conseguir converter parte dessa dívida em fundos próprios, mas anunciou que seus credores e os de sua filial ResCap, especializada em empréstimos hipotecários, não haviam respondido a suas propostas. (France Presse, de Washington)

ThyssenKrupp reduz produção
O conglomerado industrial alemão ThyssenKrupp informou que está reduzindo a produção de sua fabricante de sistemas de direção para o setor automotivo ThyssenKrupp Presta, em resposta à desaceleração do setor. Uma porta-voz da ThyssenKrupp Technologies, a unidade do grupo à qual a Presta pertence, disse ontem, que vai estender em duas semanas a folga de Natal, em duas fábricas da companhia. A ThyssenKrupp já cortou sua produção de aço e aço inoxidável em reação à queda da demanda e à desaceleração da economia. (Agência Dow Jones, de Frankfurt)

Indústria automobilística ainda tem forte peso na economia americana
Em um país cada vez menos voltado à indústria, o automóvel segue sendo uma fonte importante de atividade econômica e de emprego nos EUA, especialmente nas regiões mais pobres. As três maiores montadoras dos EUA - General Motors, Ford e Chrysler - empregavam diretamente 240 mil pessoas no final de setembro passado, mas com a inclusão dos postos de trabalho indiretos, a exemplo de autopeças, outros fornecedores e concessionárias, o setor representa 2,2 milhões de empregos e 65 bilhões de dólares anuais em salários, segundo o centro de estudos sobre o automóvel (CAR).
O setor também é muito interdependente, o que permite afirmar que a falência de apenas uma das "Três Grandes" montadoras puxaria as demais. No cenário mais negativo, a quebra das três maiores montadoras dos EUA teria um custo social de três milhões de empregos, dos 137,6 milhões que há no país, segundo o CAR. Essa cifra supera os 2,2 milhões de empregos diretos e indiretos porque também, envolve outros setores, como o siderúrgico, químico, eletrônico, informático e comercial, entre outros. O presidente da Ford, Alan Mulally, afirmou ontem, que 4,5 milhões de empregos estão em jogo com as montadoras. A indústria automobilística está presente em todos os estados, desde Michigan, sua base, até o Alasca, com média de 43 mil empregos por estado, devido principalmente, às concessionárias. Em Michigan, a indústria automobilística responde por 241 mil empregos, seguido por Califórnia, 189.000, Ohio, 159.000, Texas, 137.000, e Indiana, 111.000. Michigan, Ohio e Indiana são estados que estão sofrendo muito com o desaparecimento da indústria pesada.
No ano passado, as "Três Grandes" desembolsaram 22,2 bilhões de dólares em salários e 102 bilhões de dólares em previdência social. Os fabricantes de Detroit financiaram em 2007, assistência médica para mais de dois milhões de americanos, incluindo para seus 770 mil aposentados e suas famílias. Segundo o CAR, a falência de apenas uma das "Três Grandes" provocaria a perda de 150 bilhões de dólares em salários. (Agência France Press/AFP, de Washington)



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LOGÍSTICA & Infra-estrutura


Azul planeja operar no Santos Dumont a partir de março
Azul Linhas Aéreas conta com a liberação do aeroporto Santos Dumont para operar novas rotas e planeja iniciar vôos a partir dali, em março, disse nessa quarta-feira, o controlador da companhia, David Neeleman. O executivo mostrou-se confiante na abertura do aeroporto, apesar da pressão política do governo do Rio para que o Santos Dumont fique restrito a vôos da ponte aérea Rio-São Paulo e inter-regionais. "A lei diz que onde há um aeroporto, tem que usar o aeroporto. O aeroporto está aqui e foi fechado porque não tinha condições naquela época, não tinha terminais. Agora tem um novo. As rotas do Santos Dumont são limitadas, por causa da pista. Mas têm cidades que seriam bem servidas, como Navegantes e Uberlândia", afirmou o empresário, no Rio.
Neeleman reconheceu a preocupação alegada pelo governo estadual, de que o Galeão seria esvaziado. Ele ressaltou, no entanto, que a maior parte dos vôos que estão no Galeão, não poderão ser transferidos, em função das limitações de operações da pista do Santos Dumont. A Anac indicou ontem, que pretende abrir o Santos Dumont. A diretora-presidente da agência, Solange Vieira, afirmou que a limitação de vôos no Santos Dumont, esvazia o Rio, citando números que apontam que o incremento de passageiros nos aeroportos cariocas, ficou abaixo da média nacional, entre 2003 e 2007. Sobre o fato de começar a voar em um momento em que o mercado está se retraindo em função da crise financeira, Neeleman minimizou possíveis efeitos sobre a Azul. Segundo ele, as primeiras rotas da empresas têm pouca concorrência e a intenção é desenvolver esses mercados. "Vai ser bom, porque os mercados onde iremos voar, nas primeiras rotas, não têm concorrentes. Não há passageiros, e vamos desenvolver esses mercados", completou.


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ENERGIA & Telecomunicações


Nortel estuda possibilidade de declarar falência
A empresa canadense de equipamentos de telecomunicações Nortel Networks, estuda a possibilidade de recorrer à proteção da lei que regulamenta os processos de falências, publicou ontem, o jornal “WSJ” - "The Wall Street Journal". O jornal, que cita fontes próximas à situação, afirma que a companhia contratou os serviços de uma consultoria que avalia essa possível saída para a complicada situação financeira da empresa. As ações da Nortel já estão, há semanas, sendo negociadas abaixo de US$ 1, o mínimo requerido pela Bolsa de Nova Iorque para cotar nesse mercado. Às 13h57, os papéis da empresa estavam cotados a US$ 0,51 (em baixa de 20,3%). Em novembro, a companhia anunciou que perdeu US$ 3,4 bilhões, durante o terceiro trimestre do ano e suas intenções de eliminar 1,3 mil postos de trabalho no mundo todo, para reduzir "sua estrutura corporativa". Além disso, comunicou a eliminação de posições executivas e de direção em toda a companhia, assim como congelamentos salariais e de novos contratos, durante 2009. (Efe)

Celulares lideram reclamações de consumidores aos Procons em 2008
As empresas de telefonia e de cartões de crédito são o maior alvo de reclamações, segundo o Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas 2008, divulgado nessa quarta-feira pelo Ministério da Justiça. Questões sobre aparelho de telefone celular - considerando serviço e produto - foram responsáveis por mais de um terço das reclamações que constam no cadastro, com mais de 34 mil registros, conforme o levantamento do DPDC - Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. O documento é um relatório das 93.872 reclamações fundamentadas que os Procons, de todo o país, receberam entre setembro de 2007 e agosto de 2008. Essas reclamações já formavam cadastros estaduais e municipais e envolvem 8.518 fornecedores de produtos e serviços. Segundo Ministério da Justiça, a maior parte das reclamações se refere a produtos (61.041), assuntos financeiros (15.175) e serviços essenciais (12.925). O setor de telefonia foi responsável por 43,3% dos casos, sendo que 36,5% estão dirigidas aos fabricantes de telefone, além do serviço móvel (7,8%).
O Estado que mais apresentou reclamações fundamentadas foi Alagoas, com 14,9 mil. Já, Minas Gerais, foi o que teve menos casos, com 23. Do total de reclamações fundamentadas, 22% não foram atendidas pelas empresas acusadas, o que demonstra uma piora na resolução dos problemas, já que no cadastro anterior, foram 18% de reclamações não atendidas. "O cadastro é uma espécie de procuração que o consumidor passa a cada técnico dos Procons, para que ele não apenas trabalhe as suas reclamações com as empresas, mas que depois, também divulgue a lista das que foram reclamadas e qual foi a conduta daquelas empresas, se elas atenderam ou não às reclamações", explicou o diretor do DPDC, Ricardo Morishita. As reclamações fundamentadas são apenas aquelas em que um processo administrativo foi aberto pelo Procon, e a autoridade de defesa do consumidor considerou a reclamação procedente. Os casos que são resolvidos por telefone ou por carta do Procon à empresa, não entram na lista. (Agência Brasil)

João Cox, da Claro, não acredita que crise causará impacto no consumo de celular
João Cox, presidente da Claro, não acredita que a
crise econômica fará com que consumidores gastem menos com suas contas de celular. "É mais barato falar no celular pré-pago do que no fixo, porque no fixo você paga 40 reais, falando ou não. Com 40 reais no pré-pago, você fala muito", comenta, atacando a assinatura básica cobrada pelas operadoras de telefonia fixa. "A crise vai fazer com que as pessoas revejam seus custos inúteis", completa. Para o executivo, telefones celulares são um bem útil, porque "as pessoas precisam se comunicar". Por isso, ele estima que o mercado de telefonia móvel no Brasil continuará crescendo a taxas de dois dígitos em 2009, tanto no que diz respeito à adição de novos clientes, quanto a volume de tráfego. "Tráfego deve ser até mais", pondera Cox, que não quis prever qual será o tamanho do mercado no próximo ano.
O presidente da Claro garante que a empresa manterá o patamar de investimentos realizados em 2008, que superaram os 2 bilhões de dólares, excetuando-se o valor aplicado na compra de licenças (cerca de 1,5 bilhão de reais). "Não estamos reduzindo investimentos. Não estou preocupado, acho que a crise é uma oportunidade", ressalta. Segundo o executivo, o preço dos aparelhos é o principal aspecto que pode ser afetado pela instabilidade financeira. Mas Cox diz que até o momento, a indústria tem conseguido equilibrar essa equação. Bernardo Winik, diretor de vendas nacional da Claro, conta que a companhia está trabalhando com uma expectativa de que a cotação do dólar se estabilize entre 2,10 reais e 2,20 reais, até janeiro. "O problema maior é a volatibilidade", pondera.
De acordo com Winik, os contratos do quarto trimestre de 2008 foram fechados com dólar fixo, cujo valor ele não quis informar. A incógnita está nas compras que serão realizadas para o primeiro trimestre do próximo ano. "Estamos entre os três maiores compradores de handsets do mundo, então, posso trabalhar com preços menores do que os outros. Não vou falar o valor do dólar que estamos trabalhando para o primeiro trimestre, a menos que você me diga qual é o valor que meus concorrentes estão trabalhando", afirma. Winik acrescenta que o volume de vendas da operadora em dezembro, está dentro do esperado e que a meta estabelecida para o período do Natal, será batida. Em 2007, a Claro conquistou, até agora, 7 milhões de clientes e
ultrapassou a TIM, ocupando o segundo lugar do mercado, atrás da Vivo.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Exportações brasileiras terão saldo positivo em 2008
“Esse ano foi excepcional porque os preços estavam altos e tornaram o mercado competitivo. O desafio agora, com a baixa dos preços, é aproveitar a perda de competitividade de alguns países e abrir mercado para o Brasil”. A afirmação é do secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, Célio Porto, durante avaliação dos resultados do comércio internacional no Brasil, em 2008, nessa terça-feira, 9/12, em São Paulo/SP. A reunião foi organizada pela SRI - Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio -, do Mapa, para avaliar resultados, ouvir exportadores e definir as prioridades do mercado externo. Realizado na SFA/SP - Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo -, o encontro definiu estratégias de negociação e ações para ampliar o comércio internacional.Na avaliação, as exportações brasileiras conseguiram fechar 2008 com saldo positivo. Nos primeiros 11 meses do ano, os valores somaram US$ 67 bilhões, com crescimento de 26,8%, em relação ao mesmo período de 2007. O saldo comercial do agronegócio cresceu mais de US$ 10 bilhões, saindo de US$ 45,9 bilhões, no período de janeiro a novembro de 2007, para US$ 56,1 bilhões no acumulado de 2008. Entre os países de destino das exportações brasileiras, o comércio com a China cresceu 72,8%, tornando-se o principal importador brasileiro.Crise - Em relação às especulações com redução de crédito, Célio Porto explicou que houve recuperação no volume de adiantamento de contratos de câmbio concedido pelos bancos aos setores de exportação. O secretário acredita que o setor agrícola será menos afetado que os produtos de bens duráveis. “Os fatores fundamentais que levaram à alta dos preços dos alimentos, esse ano, permanecem. A crise afetou os preços, mas, em longo prazo, eles devem recuperar níveis remuneradores”, ressaltou. Uma das preocupações do secretário é com os preços dos insumos e defensivos agrícolas em 2009. A SRI pretende propor medidas para reduzir o custo da importação e facilitar o negócio direto entre fornecedores internacionais e compradores brasileiros. A exploração de novas jazidas no Brasil, também será alternativa para reduzir o preço dos insumos.


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MERCADO ONLINE


Pyramid indica que publicidade online na AL deve movimentar US$ 2,6 bilhões até 2013
O setor de
publicidade online deverá movimentar 2,6 bilhões de dólares até 2013, valor mais de quatro vezes maior que os 549 milhões de dólares registrados em 2008, segundo estudo divulgado pela Piramyd Research. A pesquisa, encomendada e divulgada pelo Google Brasil nessa quarta-feira, 10/12, indica que o aumento no faturamento deverá levar a publicidade eletrônica a responder por 9% do setor, contra apenas 2% registrados atualmente. O crescimento é um desdobramento natural da crescente penetração de banda larga entre internautas latino-americanos, segundo o estudo, que aponta que, até 2013, a região deverá ter 170 milhões de usuários de internet, sendo 111 milhões, tendo acesso por conexões públicas. Outra conseqüência do crescimento no número total de conexões é os sucessivos aumentos anuais de 33% que a pesquisa prevê para o setor de comércio eletrônico na América Latina, que deve movimentar 13 bilhões de dólares em 2008. O estudo, também aponta características demográficas dos internautas da região. Mais da metade dos entrevistados (56%) acessa a internet apenas para uso pessoal, contra 18% que o faz tanto para fins pessoais como profissionais. A consultoria ouviu 3.620 pessoas em 11 países latino-americanos. (IDG Now!)

Diretores do Yahoo avaliam nomes de possíveis CEOs
Os diretores do Yahoo podem estar perto de encerrar a busca pelo novo CEO - Chief Executive Officer - para a empresa e já analisam as referências de alguns candidatos, embora uma decisão final, ainda deva levar algumas semanas, no mínimo, para acontecer. De acordo o Wall Street Journal, um dos candidatos mais bem cotados para o cargo é Arun Sarin, que se aposentou da posição de CEO do Vodafone Group PLC em julho. O jornal afirma que um grupo informal de membros do conselho do Yahoo, ainda estudam vários outros candidatos antes de apresentar a recomendação de Sarin ao restante do conselho. O Yahoo anunciou que começaria a buscar um novo CEO para substituir Jerry Yang em novembro.
Arun Sarin, de 54 anos, comentou, no início do ano, que gostaria de voltar à Califórnia e poderia trabalhar no setor de private equity, entre outras opções. Durante seu mandato na Vodafone, ele enfrentou grande pressão dos acionistas que ameaçaram destituí-lo por não ter conseguido diversificar o crescimento dos negócios para além da Europa, rápido o suficiente.
Ele sobreviveu às críticas, levou a companhia para dentro de mercados de alto crescimento, como Índia e Turquia, e ainda trabalhou para reduzir custos e reconduzir a estratégia da companhia em mercados de crescimento mais lento - experiência que poderia ajudar Sarin a guiar a recuperação do Yahoo. Na sexta-feira, 5/12, o Yahoo anunciou a promoção de um novo executivo. Rich Riley, na empresa há 10 anos, será o novo vice-presidente para operações na Europa e Canadá.


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MERCADO DE TI


Grandes empresas devem aumentar o uso de outsourcing, diz pesquisa
As grandes empresas estão acelerando o uso de
terceirização no modelo offshore. Segundo uma pesquisa feita pela consultoria americana The Hackett Group, até 2010, um quarto dos profissionais trabalhando para as mil maiores companhias globais, serão terceirizados. O estudo mostra que essas empresas, todas com faturamento acima de 5 bilhões de dólares, vão transferir cerca de 350 mil vagas de empregos para o offshore nos próximos dois anos. Metade do total se refere a empregos na área de TI. De acordo com Michael Janssen, chefe de pesquisa do Hackett, os números confirmam uma tendência que é similar ao que ocorreu no setor de manufatura há algumas décadas. E, se 25% dos empregos de IT podem cruzar o oceano nos próximos dois anos, com o passar do tempo esse percentual pode chegar a 60% ou 80%, dependendo da empresa. A pesquisa contou com a participação de 200 companhias dos EUA e da Europa. Em cada empresa consultada, a média de pessoas trabalhando nos departamentos de TI é de 1,6 mil. Essa aceleração na terceirização se dá, em parte, pelo fato das empresas estarem mais experientes e confortáveis com o offshore, além de terem desenvolvido práticas padronizadas, relata Erik Dorr, diretor de pesquisas sênior da consultoria. Apesar de não conseguir afirmar com certeza, sobre os efeitos da crise econômica na terceirização, Dorr diz que as turbulências no mercado financeiro devem fazer com que as grandes companhias sejam ainda, mais agressivas em relação ao offshore. Em média, as empresas economizam cerca de 16 milhões de dólares por ano com a terceirização. O valor deve chegar a 30 milhões de dólares até 2010, à medida que o uso do outsourcing aumente. O estudo também aponta que 50% das companhias pesquisadas, nas áreas de TI e finanças, estão congelando as contratações ou demitindo. Segundo Janssen, para crescer e gerar empregos, as grandes empresas devem partir para um modelo de entrega global. “Se você mantém a maioria dos seus funcionários em países com custos de pessoal mais altos, certamente ficará fora do mercado”, afirma o consultor. (IDG News Service)

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EXPEDIENTE


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