I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 118 | Ano I

Crédito ao consumidor se recupera e cresce 10,9% até 24 de novembro
Dados parciais do Banco Central para o mês de novembro mostram que o crédito bancário mantém a trajetória de recuperação em relação a outubro, pior mês da crise financeira internacional. A liberação de novos empréstimos para pessoa física cresceu 10,9% até o dia 24 de novembro (16 dias úteis) em relação ao mesmo período do mês anterior. Para empresas, o avanço foi de 1,7%. No geral (PF + PJ), o crescimento foi de 4,7% no crédito bancário. Em outubro, as novas concessões de crédito haviam registrado queda de 7,3% (média diária de concessões) e 3% (concessões acumuladas no mês). "Não atingimos os números de setembro, mas estamos ao redor do que estávamos antes", disse o presidente do BC, Henrique Meirelles, durante palestra no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Brasília. Para Meirelles, o Brasil deve ter um desempenho melhor em relação a outros países em 2009, apesar dos efeitos da crise já terem chegado por aqui. "No passado, quando os EUA pegavam uma gripe, o Brasil pegava uma pneumonia. Hoje, os EUA têm uma pneumonia, enquanto nós temos uma gripe", afirmou. "Haverá uma desaceleração da economia brasileira em 2009. Estamos pagando o preço da crise internacional, mas o desempenho do Brasil é superior à média mundial e não está prevista uma contração do PIB."
Boa e má notícia - Meirelles comparou a crise atual com a crise imobiliária do Japão na década de 90 e com a crise de 1929. Para ele, os números indicam que os efeitos do estouro da bolha atual podem durar menos tempo. "A boa notícia dessa crise é que ela deve ser mais curta. A má notícia é que ela está sendo mais intensa", afirmou o presidente do BC em relação à crise no Japão, que durou 17 anos. Em relação a 1929, ele afirmou que há divergências sobre o patamar que deve ser considerado na análise. Para alguns economistas, ainda haveria "um longo caminho a percorrer", de queda e de tempo. Para outros, "a crise poderia estar ainda em andamento, mas mais próxima do final do que parece". O presidente do BC disse que a perda prevista no sistema financeiro internacional com a crise, considerando apenas os problemas dos bancos, é de US$ 1,4 trilhão. Considerando o prejuízo nas bolsas, o valor chega a US$ 30 trilhões. Meirelles afirmou também que, além do impacto da crise no crédito e nas exportações, há o problema de confiança dos brasileiros. "Crise, crise, crise. Essa é a realidade. A imprensa tem de informar. Muitas vezes as pessoas vêem que tem uma crise no mundo inteiro e decidem ter mais cuidado", afirmou.

Mantega diz que governo manterá geração de emprego no país
O ministro Guido Mantega disse ontem a tarde que o governo continuará agindo para evitar um aumento do desemprego no país. "Nós ainda vamos continuar gerando emprego e tomando as medidas para que a economia não deixe de crescer", disse Mantega. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, admitiu aumento do desemprego no primeiro trimestre de 2009, apesar dos números recordes de geração de empregos formais registrados neste ano. Segundo o ministro, os primeiros setores a já mostrarem retração são automotivo e construção. As declarações sucedem o anúncio das gigantes industriais
Vale do Rio Doce e Votorantim de demissão e férias coletivas de funcionários em conseqüência da crise econômica. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) também disse hoje que o governo tem os "instrumentos" para impedir o aumento do desemprego. Sem adiantar as medidas que poderão ser anunciadas pelo governo para conter o desemprego, Dilma afirmou que a geração de empregos é conseqüência do crescimento econômico. "São várias medidas. Ninguém mantém emprego de forma artificial, você mantém se você manter a economia crescendo." A ministra afirmou, porém, que as medidas vão depender de 'variáveis econômicas' e não penas de negociações com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Indústria de eletroeletrônicos cresce 11% em 2008
Em coletiva de imprensa realizada ontem, dia 4/12, em São Paulo, o presidente da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica -, Humberto Barbato, acompanhado de diretores da entidade, apresentou os dados do setor eletroeletrônico no ano de 2008 e as perspectivas para o próximo ano. Segundo os números divulgados pela ABINEE, o faturamento da indústria eletroeletrônica, em 2008, crescerá 11% na comparação com 2007, totalizando R$ 123,7 bilhões. Com exceção dos setores de Componentes Elétricos e Eletrônicos (-5%) e de Utilidades Domésticas (0%), todas as demais áreas da indústria eletroeletrônica deverão apresentar crescimentos expressivos no faturamento. De acordo com Humberto Barbato, os números mostram que os efeitos da crise ainda não atingiram de forma mais profunda a indústria eletroeletrônica. “Esperamos que assim seja no próximo ano, e que os efeitos não sejam tão graves”, disse. Segundo o diretor da área de informática da ABINEE, Hugo Valério, o crescimento do mercado de PCs, que atingiu 12 milhões de unidades, representando um crescimento de 20%, não foi tão vigoroso como deveria ser, mas ainda continua dentro das expectativas iniciais. A maior dificuldade enfrentada pelo segmento foi a variação cambial após a eclosão da crise. “A partir do momento que o pânico arrefecer, o câmbio deve se estabilizar novamente e o crédito se recuperará”, afirmou. Já no segmento de telecomunicações, os leilões de 3G puxaram o crescimento dos negócios. O diretor da área na ABINEE, Paulo Castelo Branco, destacou que, apesar da crise, a necessidade das empresas cumprirem os cronogramas e compromissos mantém a tendência de crescimento do setor. A boa performance da indústria eletroeletrônica em 2008 contribuiu para o aumento do número de empregados do setor, que passou de 156,1 mil trabalhadores, em dezembro de 2007, para 165,5 mil, no final de 2008, gerando 9,4 mil empregos diretos. O destaque negativo, mais uma vez, será o déficit comercial do setor eletroeletrônico que, em 2008, será da ordem de US$ 23,4 bilhões, 59% acima do registrado em 2007 (US$ 14,7 bilhões). As exportações de produtos elétricos e eletrônicos crescerão 11% em 2008, atingindo US$ 10,3 bilhões enquanto importações deverão atingir, neste ano, US$ 33,7 bilhões, superando em 40% as realizadas no ano anterior. Para 2009, apesar da gravidade da crise econômica mundial, a ABINEE, considerando que a trajetória do crescimento da indústria eletroeletrônica tem acompanhado o desempenho do País, prevê uma evolução de 7%, confirmada a previsão de crescimento de 3,0% da economia nacional. O presidente da ABINEE, Humberto Barbato, afirmou que a expectativa do setor também continua positiva para o próximo ano em relação aos investimentos, principalmente, os que independem do exterior, como os desembolsos do PAC e Petrobras. “É importante que o governo corte os custeios para continuar investindo”, recomendou. Nelson Ninin, diretor da área de automação da ABINEE, também destacou o papel da Petrobras como catalisador dos investimentos para o segmento. Segundo ele, não haverá queda no faturamento das empresas em 2009. O diretor de economia da ABINEE, Antônio Correa de Lacerda, salientou que, aproveitando a tendência mundial, o governo deveria reduzir a taxa de juros e desonerar os investimentos e o consumo, para que estes sejam mantidos e ampliados garantindo o crescimento do mercado interno.

CNI aponta desaceleração na expansão da indústria em outubro
Apesar dos indicadores industriais de outubro apresentarem crescimento em relação a outubro de 2007, a CNI - Confederação Nacional da Indústria destaca que houve uma desaceleração intensa na expansão de todas as variáveis pesquisadas. A entidade destaca que outubro de 2008 contou com um dia útil a mais que outubro de 2007, o que deveria promover uma influência positiva nos resultados do mês neste ano. "Se não fosse a influência positiva do efeito calendário, a perda de dinamismo da indústria seria observada de maneira ainda mais severa", afirma o documento Indicadores Industriais, divulgado há pouco pela CNI. Pela série histórica da entidade, em setembro, as vendas reais cresceram 11,8% em relação a setembro de 2007. Em outubro, a expansão foi de 6,9% ante outubro de 2007. Nas horas trabalhadas na produção, a expansão recuou de 9,6% em setembro para 4,9% em outubro. O indicador do emprego industrial também mostrou desaceleração. Em setembro, havia crescido 4,3% em relação ao mesmo mês de 2007 e, em outubro, o crescimento foi de 3,9% na comparação com outubro/07.

Economista do Banco Mundial defende integração da América Latina contra crise
Os países em desenvolvimento devem responder à crise financeira com uma maior integração, pois "as nações integradas se recuperam mais rápido que as isoladas", afirmou hoje um porta-voz do Banco Mundial (BM) durante um fórum realizado em Brasília. Truman Packard, economista do organismo, disse que, durante as crises da década de 1990, os países do sudeste asiático deram margem ao crescimento graças à sua integração na economia global, que permitiu que amortizassem os impactos das turbulências financeiras. Como contrapartida, citou os casos dos Estados Unidos e da Europa após a "Grande Depressão" da década de 1930, e afirmou que os dois sofreram os efeitos durante anos devido à falta de uma maior integração.
Packard participou de um seminário sobre políticas regionais no marco do Mercosul - bloco formado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai - e recomendou a estas nações que impeçam as tentações do protecionismo em tempo de crise e mantenham a aposta na integração. "A tendência através da história é que as nações mais integradas se recuperam mais rápido" das crises, afirmou. O funcionário do BM admitiu, no entanto, que na América do Sul se acumula um longo "histórico de fracassos" em matéria de integração, que atribuiu em parte à falta de infra-estruturas que facilitem o comércio regional.
Segundo Packard, é preciso potenciar o que qualificou de "fator geográfico" da integração e manter o olhar no longo prazo, apesar das dificuldades impostas pelo momento atual. O economista do BM afirmou que a mobilidade de pessoas e mercadorias deve ser a "pedra angular" de todo o processo de integração econômica e a base de uma "globalização sustentada e com inclusão". Nesse sentido, também se mostrou favorável às migrações, tanto locais como internacionais, pois "ajudam o desenvolvimento" das nações e dos próprios indivíduos, indicou.
No entanto, ressaltou que as migrações não podem ser causadas por falta de emprego ou de serviços básicos, como ocorre na maioria dos países latino-americanos, mas pelo desejo de indivíduos qualificados que buscam "progresso econômico". "As migrações podem ser benéficas aos indivíduos, mas o importante é que sejam benéficas às sociedades", indicou o funcionário do Banco Mundial.

Gerdau dará férias coletivas para parte dos funcionários
A Gerdau antecipará manutenções na unidade da Gerdau São Paulo, que fica em Araçariguama, e adotará férias coletivas para funcionários da produção e de áreas administrativas entre os dias 15 de dezembro e 4 de janeiro. A medida foi informada hoje ao Sindicato dos Metalúrgicos, durante reunião com a empresa. De acordo com o sindicato, neste ano, as férias coletivas afetam 4,4 mil empregados, até o momento, de um total de 40 mil. A unidade de Araçariguama produz vergalhões, utilizados na construção civil. Conforme dados do sindicato - que representa os metalúrgicos de 13 municípios da região próxima a Sorocaba, no interior paulista -, ela tem cerca de 650 funcionários. O diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos, João Farani, disse que as férias coletivas são habituais entre a categoria no período de final de ano, mas ainda não tinham sido adotadas nesta unidade, que entrou em operação há poucos anos. Levantamento do sindicato indicou que cerca de 7,7 mil metalúrgicos entraram em férias coletivas no final de 2007, quando a categoria tinha 36 mil trabalhadores na região de Sorocaba. A Gerdau informou que a medida foi motivada pelas mesmas razões que já haviam levado o grupo a antecipar manutenções na Riograndense, no Estado gaúcho, que são a "histórica sazonalidade verificada no quarto trimestre do ano e a redução de demanda em razão do novo cenário econômico". A empresa acrescentou que os clientes seguirão sendo plenamente atendidos.

DuPont anuncia demissão de 2,5 mil funcionários
A companhia química americana DuPont anunciou, no final da tarde de ontem, o corte de aproximadamente 2.500 empregos, que afetarão especialmente as divisões relacionadas ao setor automobilístico e à construção. A companhia prevê uma economia extraordinária de US$ 500 milhões - sem contar impostos - no quarto trimestre associada a esse corte na folha de pagamento. Um intenso declínio nas vendas dos setores de construção e automobilístico em nível mundial, além da queda na despesa dos consumidores, teve como conseqüência uma queda da produção industrial --que se intensificou, então, com uma redução de reservas nas empresas. "Estas condições precipitaram um agudo declínio na demanda durante o quarto trimestre", assinalou a companhia em comunicado de imprensa. Com o corte de elenco e outras medidas de reestruturação, a empresa prevê reduzir seus custos em cerca de US$ 130 milhões em 2009. A DuPont espera anotar uma perda entre US$ 0,20 e US$ 0,30 por ação no quarto trimestre e prevê que sua receita por vendas nesse período será 15% inferior à do quarto trimestre de 2007. Para o exercício anual de 2009, a companhia espera um ganho entre US$ 2,25 e US$ 2,75 por título, com a perspectiva de que a recessão mundial atual siga nesse ano. (Efe, de Nova York)

Lufthansa incorpora companhias menores e cresce com a crise
A Lufthansa está tirando proveito da crise econômica mundial. Enquanto outras companhias aéreas enfrentam os efeitos da alta do petróleo e da queda nas vendas de passagens, a principal empresa alemã do setor está em pleno processo de aquisição de concorrentes. Com a iminente incorporação da Austrian Airlines (AUA), aprovada nesta quarta-feira (04/12) pelo conselho de administração da Lufthansa, a empresa alemã poderá ampliar a sua oferta de vôos principalmente para o Leste Europeu e fortalecer sua posição como uma das maiores do mundo. (Deutsche Welle, da Alemanha)

Wal-Mart amplia vendas em 3,4% no mês
O Wal-Mart, maior varejista do mundo, disse que suas vendas no mês de novembro subiram 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado, considerando apenas pontos de venda abertos há mais de 12 meses. Incluindo a venda de combustíveis, o crescimento cai para 3%, em todo caso bem acima das expectativas do mercado financeiro (de 2,1% de expansão). Em termos absolutos, as vendas da companhia cresceram 6,5% nos Estados Unidos e 1,6% no total na comparação anual, para US$ 21,48 bilhões.

O Boticário confirma investimentos para 2009
Os efeitos da crise financeira mundial não chegaram à rede de perfumaria e cosméticos O Boticário. A empresa não pretende reduzir seus investimentos de marketing para o próximo ano. Com a expectativa de encerrar 2008 com vendas 18% acima do obtido em 2007 (índice maior que os 16% projetados no início do ano), a rede pretende investir pelo menos R$ 104 milhões em marketing, comunicação e desenvolvimento no ano que vem, mesmo valor dos últimos 12 meses. Para o Natal, a empresa investiu R$ 10 milhões na criação de uma ação que dá continuidade ao conceito “Acredite na beleza“, lançado neste ano.

Setor atacadista cresce 2,78% em outubro
O setor atacadista apresentou em outubro um crescimento de 2,78% nas vendas, em termos reais, em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad). A variação nominal no mesmo período foi de 8,51%. O índice vem apresentando crescimento desde o mês de agosto, quando o acumulado real do ano era de 2,39%. Para a entidade, as vendas continuam normais e o cenário deve continuar positivo em 2009. Em 2007, o setor atacadista atingiu um faturamento de R$ 105,8 bilhões, com crescimento real de 6,5% e nominal de 10,3% sobre 2006.

Secretário da Fazenda do RS fala para empresários da Amcham
O Secretário Estadual da Fazenda do Rio Grande do Sul, Aod Cunha, é o convidado do Comitê de Finanças da Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio), amanhã , sexta-feira, dia 5/12, a partir das 8h30min, no Amcham Business Center (Mostardeiro, 322, 11º andar). Na ocasião, ela falará sobre o zeramento do histórico déficit orçamentário do Estado por meio de um empréstimo do Banco Mundial (BIRD), o aumento da capacidade de investimento do Executivo gaúcho e as perspectivas da economia gaúcha frente a crise financeira mundial.
No fim de novembro, a Assembléia Legislativa do RS aprovou o Orçamento do governo do Estado para 2009, que, pela primeira vez em 37 anos, aponta para o equilíbrio pleno das contas públicas. Considerado histórico, além de equilibrar as receitas e despesas, o governo recuperará os investimentos públicos, que somarão um total de R$ 1,25 bilhão, equivalentes a 7% da receita corrente líquida. Somam-se aos investimentos da administração direta mais R$ 1,1 bilhão, que serão aplicados pelas empresas estatais. Em 2007, quando Yeda Crusius (PSDB/RS) assumiu o Executivo do RS, o déficit era de R$ 2,4 bilhões, 12% da receita corrente. O corte de gastos e o aumento da arrecadação foi reconhecido pelo Banco Mundial que, em setembro, assinou uma operação de crédito de US$ 1,1 bilhão que beneficia o Governo gaúcho. Na prática, o Piratini trocou dívidas mais caras como com a União, por exemplo, por outra a juros mais módicos. A economia será de R$ 412 milhões apenas nos próximos cinco anos.

Vendas crescem até 40% nos shoppings e animam lojistas
Com vendas até 40% maiores em alguns shopping centers da capital paulista no final de semana passado, os lojistas demonstram otimismo com relação ao comércio para o Natal. Outro termômetro que indica fôlego para o varejo é o nível de inadimplência de novembro, que, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), esteve controlado. Os shoppings registraram aumento de vendas e público em novembro, principalmente depois do pagamento do 13º salário, com grande procura por itens como roupas e acessórios, e eletrônicos e celulares. No Central Plaza Shopping, na capital paulista, foi registrado incremento de vendas de 12,5% e aumento de fluxo de público de 10%. No Shopping Interlagos, no final de semana houve um aumento de 7% nas vendas em comparação com o mesmo final de semana do ano passado. O shopping recebeu 210 mil pessoas, 5% mais que nos mesmos dias de 2007. Ainda foi registrado um aumento considerável de compras à vista, mas a maioria é feita com cartão de crédito. Além disso, o empreendimento trouxe novas lojas e fez reformas este ano, como a construção de uma passarela que facilita o acesso dos clientes. O fim de semana depois do pagamento da primeira parcela do 13º levou muitos consumidores ao Boavista Shopping para as compras de Natal. No último dia 29, sábado, o shopping registrou intenso movimento, com acréscimo de 34% no fluxo de visitantes sobre o mesmo fim de semana de 2007.

Duo Turismo em coaching
Melhorar, inovar e crescer sempre. Esta é a meta da Duo Turismo - agência de eventos e viagens corporativas, com mais de 15 anos de experiência - que acaba de investir cerca de R$ 70 mil em um programa de coaching (treinamento, aprimoramento, mudança e quebra de paradigmas) para seus funcionários. Esta decisão foi tomada com o objetivo de agregar valores e conhecimentos ao ambiente organizacional, atendendo às exigências do mercado, motivando e fortalecendo o desenvolvimento de funcionários e diretores, trabalhando as carências e necessidades da empresa, com alternativas para o avanço de cada membro, garantindo maior produtividade e cumprimento de metas. Além disso, contribui para o aumento do desempenho organizacional fazendo com que os colaboradores entendam melhor a política e a proposta da empresa no mercado, além dos conceitos que possui. Isso facilita a atuação do departamento de Recursos Humanos, tornando-se uma maneira muito eficiente de se obter resultados positivos e manter a equipe em sintonia. “No decorrer do programa já percebemos algumas alterações de comportamento, como: separar a vida profissional da pessoal, maior aplicação nas tarefas, mudanças de conduta de diretoria e de lideranças, entre outras. O investimento que fizemos está valendo a pena, pois estamos obtendo excelentes resultados”, completa Sallowicz. Este processo faz parte da estratégia de crescimento da empresa para o próximo ano. A idéia é superar 2008 em 20% no número de eventos fechados e faturamento.


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MERCADO de Ações & Futuros
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


Sem sustentar recuperação, Bovespa fecha em queda de 0,48%
A Bovespa oscilou bastante na jornada na quinta-feira, mas longe das oscilações dramáticas vistas em setembro e outubro. Sem resistir à bateria de más notícias da economia americana, o mercado brasileiro emendou mais um pregão morno, em que cedeu perto da conclusão das operações. O câmbio foi fortemente pressionado e alcançou R$ 2,53, a maior taxa em três anos.
O preço do barril de petróleo desceu para US$ 43 na praça de Nova York (Nymex), em sua menor cotação desde 2005. O banco americano Merrill Lynch divulgou ontem relatório em que projeta um preço de US$ 50 em 2009 para a commodity (matéria-prima), mas adverte que a cotação pode chegar a US$ 25, se a recessão global atingir a China.
"Em nossa visão, os preços do petróleo podem atingir um 'piso' no final do primeiro trimestre ou no início do segundo trimestre, com o desaquecimento típico da demanda. Então, com a atividade econômica começando a se intensificar, nós podemos ver um modesta recuperação dos preços no segundo semestre", avalia a equipe de analistas do banco americano.

- O
Ibovespa, cedeu 0,48% no fechamento e alcançou os 35.127 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 2,62 bilhões, praticamente a metade do giro médio dos últimos 11 meses (R$ 5,6 bilhões/dia).
-
O dólar comercial foi cotado a R$ 2,536 para venda, o que representa um avanço de 2,46% sobre a cotação de ontem. A taxa de risco-país marca 525 pontos, número 2,53% acima da pontuação anterior.
Análise - Entre as principais notícias do dia,
o BCE - Banco Central Europeu - anunciou ontem a redução da taxa básica de juros para 2,5%, em uma redução de 0,75 ponto percentual, em linha com as expectativas do mercado financeiro. O Banco da Inglaterra também decidiu hoje rebaixar os juros primários do Reino Unido para 2%, uma redução de um ponto percentual. A notícia animou o mercado por pouco tempo e logo a economia americana forneceu dados que renovaram o mau humor dos investidores. A demanda por bens industriais nos EUA caiu pelo terceiro mês consecutivo em outubro - um decréscimo de 5,1% sobre setembro - a pior retração em oito anos, de acordo com as estatísticas do Departamento de Comércio.



Bolsas americanas caem com perspectiva negativa sobre economia
As Bolsas dos Estados Unidos fecharam em baixa na quinta-feira, afetadas pela degradação do mercado de trabalho americano e pelas perspectivas mais sombrias para a economia.

- O Dow Jones Industrial Average (DJIA), principal indicador da Bolsa de NY, perdeu 2,51% e fechou a 8.376,24 pontos.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, caiu 3,14%, a 1.445,56 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 perdeu 2,93%, fechando a 845,22 pontos.

Análise - Após permanecer durante grande parte do pregão perto do equilíbrio, com um volume de operações reduzido, os índices caíram na última hora. Segundo Mace Blisksilver, da Marblehead Asset Management, a queda da Bolsa nesta quinta-feira foi provocada por "rumores segundo os quais as grandes montadoras talvez não obtenham os créditos que pediram". O mercado observou com nervosismo a visita ao Congresso dos dirigentes das três grandes de Detroit para defender seus planos de reestruturação e pedir mais ajuda federal. Executivos da General Motors, Ford e Chrysler
retornaram ao Congresso ontem para apresentar seus planos de reestruturação e convencer os parlamentares a liberar uma ajuda de US$ 34 bilhões para salvá-los da bancarrota. "O que é certo, é que muitos investidores ficariam felizes em poder vender antes da publicação das cifras mensais do emprego, na sexta-feira, temendo que sejam desastrosas", destacou Blicksilver. "O mercado apresenta sinais de fadiga", estimou Al Goldman, analista da Wachovia Securities, destacando que "as estatísticas econômicas seguem mostrando um quadro bem sombrio".
- Ontem o presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Ben Bernanke, pediu ao governo americano que promova uma ação mais decidida para frear o número crescente de cidadãos que perdem suas casas por conta de execuções de hipotecas. "É preciso fazer muito mais", disse ele, durante uma conferência em Washington.


Bolsas européias fecham em baixa apesar de cortes de juros de BCs
As Bolsas européias fecharam em baixa ontem. Apesar dos cortes expressivos de juros efetuados hoje pelo BCE (Banco Central Europeu) e pelo Banco da Inglaterra (BC britânico), os índices cederam em relação aos ganhos da manhã. Os declínios, no entanto, foram pequenos.

- A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,15% no índice FTSE 100, indo para 4.163,61 pontos.
- A Bolsa de Paris caiu 0,17% no índice CAC 40, indo para 3.161,16 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve ligeira variação negativa de 0,07% no índice DAX, com 4.564,23 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã teve baixa de 0,51% no índice AEX General, que ficou com 240,80 pontos.
- A Bolsa de Milão fechou em baixa de 0,80% no índice MIBTel, que ficou com 14.825 pontos.
- A exceção do dia foi a Bolsa de Zurique, que fechou em alta de 0,80%, com 5.649,14 pontos no índice Swiss Market.

Análise - O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, disse hoje que o banco prevê uma recessão na zona do euro em 2009, com uma contração de 0,5% em média do PIB (Produto Interno Bruto), segundo novas projeções anunciadas hoje. Para 2008, o BCE revisou sua previsão em baixa e aposta agora em um aumento de apenas 1% do PIB, contra 1,4% anunciado há três meses. As pressões inflacionárias vão paralelamente se acalmar. Para 2009, o BCE prevê em média uma alta de 1,4% dos preços ao consumo, contra 3,3% neste ano.
- Ações reativas: Ações do setor de mineração tiveram as maiores perdas, com destaque para as quedas nos papéis da BHP Billiton, Anglo American, Lonmin, Xstrata, Antofagasta e Rio Tinto, que perderam entre 0,2% e 8,8%.


Bolsas asiáticas tem dia fraco e fecham com poucos ganhos
As principais Bolsas de Valores da Ásia operaram perto da estabilidade nesta sexta-feira, terminando a semana com um dia fraco em meio à reação de estagnação dos investidores após
cortes de juros na Europa e à espera dos acordos no setor automotivo americano.
- A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão de hoje com queda de 0,08%, aos 7.917,51 pontos, com investidores de olho no impacto do pacote de resgate negociado entre o governo dos Estados Unidos e as "três grandes" do setor --General Motors, Ford e Chrysler. Ganhos foram registrados na Austrália e na Coréia do Sul.
- A Bolsa de Sydney (Austrália) recuou 1,18% no indicador ASX, para os 3.427,20 pontos.
- Em Hong Kong, o mercado operava com ganhos de 1,95% no índice Hang Seng, aos 13.772,60, perto do fim do dia.
- A Bolsa de Seul (Coréria do Sul) teve o maior avanço da região Ásia-Pacífico foi registrado na Ásia, com fechamento em alta de 2,14% no KOSPI.
- Em Xangai (China), o mercado subia 0,86% no Shanghai Composite da Bolsa.

Análise - Segundo analistas, o volume de negócios da Bolsa caiu porque o mercado está de olho no movimento do dólar devido ao impacto de um iene forte sobre as ações de empresas exportadoras - principalmente as do setor de tecnologia. "As pessoas resolveram esperar pelo fim de semana, aguardando a divulgação de novos dados de emprego [nos EUA] e o incerto destino das 'três grandes' montadoras", afirmou Fujio Ando, da Chibagin Asset Management. "Há muitas razões para não comprar ações." Teve algum impacto na bolsa japonesa também o anúncio da montadora Honda de
abandonar a milionária competição de Fórmula 1. As ações da empresa caíram quase 2% hoje com a confirmação, após perderem cerca de 5% ontem. Por meio de nota, a Honda alega que tomou a decisão de abandonar a F-1 após uma queda de 32% nas vendas nos EUA.


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MERCADO FINANCEIRO


Lula critica bancos de montadoras por dificultarem compra de carro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na quinta-feira que, apesar de o governo ter disponibilizado mais crédito para os bancos das montadoras, está mais difícil comprar carro no país. Lula culpou essas financeiras que, segundo ele, vem encurtando os prazos das prestações diante da crise. "Quando nós disponibilizamos dinheiro para as financiadoras das empresas automobilísticas venderem carro, o que aconteceu? Aumentou a entrada do carro de 20% para 30%, diminui o número de prestações, de 70, 72, para 36. Ou seja, ao invés de se facilitar, se dificultou a compra do carro", afirmou, durante lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual, no Rio.
Segundo divulgou a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) hoje, a produção de veículos
recuou 28,6% em novembro deste ano ante o mesmo período de 2007, e as vendas, 25% na mesma base de comparação, com o impacto da crise de crédito internacional. De acordo com o presidente da entidade, Jackson Schneider, o estoque ao final de novembro representava 56 dias, sendo 25 na indústria e outros 31 nas concessionárias.
O governo anunciou no início de novembro a liberação de R$ 4 bilhões do
Banco do Brasil para os bancos das montadoras, para irrigar o crédito do setor. Na mesma seguinte, a Nossa Caixa, do governo do Estado de São Paulo, também liberou outros R$ 4 bilhões com o mesmo objetivo.
PAC
Lula destacou que, em época de crise, os governos têm de optar em fazer os gastos necessários, que resultem em geração de emprego e renda para o povo. Diante disso, disse que o governo não vai deixar de investir "nenhum centavo" dos R$ 504 bilhões previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). "O que nós precisamos é tomar a decisão de não investirmos nenhum centavo em custeio enquanto tiver dificuldades, mas vamos investir todos os centavos possíveis em coisas produtivas, em coisas que possam gerar emprego, distribuição de renda, salário e poder de compra do povo brasileiro", salientou.
Lula minimizou a promessa do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, de criar 2,5 milhões de empregos. Criticando parte da elite brasileira, que para Lula, é "colonizada intelectualmente", ele destacou que o país criou, este ano, número semelhante de novas vagas no mercado de trabalho. "Quando o Obama propôs criar 2 milhões de empregos, foi uma coisa fantástica. (...) Este ano, no Brasil, criamos até agora, 2,149 milhões de empregos de carteira profissional assinada. E certamente que não mereceu 10% do destaque dos 2 milhões do Obama até 2011".
No fim do discurso, o presidente disse não ligar para as piadas que fazem em relação a ele. Descartando ser preconceituoso, Lula afirmou que gosta de brincadeiras politicamente incorretas. "Acho que o mundo ficou chato depois que proibiu e está exigindo piadas politicamente corretas. Piada só é boa quando é escrachada. De qualquer forma, como sou apenas um, me submeto ao politicamente correto", concluiu.


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AGRONEGÓCIOS


Agricultores de SC pedem anistia de dívidas devido às chuvas
Entidades do setor agrícola de Santa Catarina querem a anistia das dívidas de custeio da safra atual dos agricultores familiares atingidos pela chuvas dos últimos meses e o refinanciamento das lavouras que ainda possam ser replantadas. As reivindicações foram apresentadas durante uma reunião com representantes do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Estado da Agricultura realizada na última segunda-feira, dia 1/12, e divulgada nesta quinta-feira.
Segundo levantamento da Faesc (Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina),o prejuízo para a agropecuária do estado causado pelo excesso de chuvas nos últimos 90 dias pode ultrapassar os R$ 400 milhões. A estimativa é que cerca de 80% dos produtores de feijão tenham sido atingidos, sofrendo um prejuízo de R$ 124 milhões. Produtores de cebola, arroz e trigo também tiveram grandes perdas.
De acordo com a nota divulgada hoje pela entidade, os agricultores também pedem a criação de uma linha especial de crédito a fundo perdido de R$ 2,5 mil para cada produtor que não possui financiamento para manutenção da renda familiar. Outra reivindicação, é um crédito emergencial adicional de até R$ 100 mil para os agricultores de municípios que decretaram estado de emergência ou calamidade pública para que possam reestruturar suas propriedades. Eles propõem um prazo de pagamento de dez anos, com juros de 2% ao ano, três anos de carência e dispensa de garantias reais.
A avaliação da Faesc é que os produtores de leite e hortifrutigranjeiros atingidos pelas chuvas precisam receber pelo menos R$ 1 mil, que poderiam ser disponibilizados, por meio do FDR (Fundo de Desenvolvimento Rural). Além desses pontos, também foi solicitada a prorrogação, por no mínimo dois anos, dos débitos de crédito rural (custeios e investimentos, crédito fundiário, empréstimos do FDR) dos agricultores familiares, com vencimentos máximos de 25% das parcelas de cada ano, com a primeira a ser paga em abril de 2010.


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SETOR AUTOMOTIVO

Montadoras têm 300 mil veículos e R$ 12 bilhões parados nos pátios
As fabricantes de automóveis no país vivem, neste final de ano, uma das maiores quedas nas vendas, prejudicadas pela falta de crédito e aumento dos juros. Apesar da produção reduzida, para acompanhar a demanda desaquecida, as montadoras têm 305 mil veículos parados em seus pátios, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Considerando cálculo do mercado de que os veículos representam R$ 40 mil de capital de giro, em média, os pátios cheios representam ao menos R$ 12 bilhões parados. Isso sem contar com os custos de manutenção e as perdas com ausência de financiamentos. Também em uma conta aproximada, um estoque como esse representa algo em torno de R$ 4 bilhões em impostos.
De acordo com o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, o estoque ao final de novembro representava 56 dias, sendo 25 na indústria e outros 31 nas concessionárias. A última vez que o setor registrou estoque tão alto foi em setembro de 2001, quando bateu 57 dias. Em outubro deste ano, o estoque estava em 38 dias, sendo 13 na indústria e 25 nas concessionárias.
Além da
queda de venda e produção, de 25% e 28,6%, respectivamente, o mês de novembro também registrou outros dados negativos: houve queda nas exportações de 7,8% e as indústrias registraram a primeira redução de postos de trabalho desde dezembro de 2006, com demissão de 480 funcionários. "Ninguém levantou investimento de forma irresponsável. A freada foi muito forte e surpreendente", afirmou Schneider.
Embora o setor esperasse uma desaceleração neste segundo semestre, depois de fortes altas registradas desde meados de 2007, a crise no crédito acabou por impactar a indústria. As férias coletivas e folgas anunciadas pelas montadoras para novembro e dezembro atingem pelo menos
47 mil funcionários em todo o Brasil.
O consultor André Beer, ex-presidente da Anfavea e especializado no setor automotivo, afirmou que não é possível traçar uma expectativa para o setor em menos de 30 a 60 dias. ele disse, no entanto, que 2009 "pode não ser tão sombrio" quando alguns analistas esperam. Beer também disse que as quedas de produção e as férias coletivas anunciadas pelas empresas refletem mais um ajuste do que uma desaceleração. Ele disse acreditar que a indústria tem condições de se estabilizar se as vendas no mercado interno ficarem entre 180 e 200 mil unidades por mês.
Crédito
A queda na venda de veículos, que vinha puxando o crédito e a geração de empregos há mais de um ano, é uma dos principais preocupações do governo. A indústria automotiva sofre em todo o mundo com a
crise financeira internacional. Em outubro, a Anfavea (associação das montadoras) atribuiu a queda de veículos à falta de crédito e afirmou que em novembro já deveria ter início uma normalização. O governo anunciou no início de novembro a liberação de R$ 4 bilhões do Banco do Brasil para os bancos das montadoras, para irrigar o crédito do setor. Na mesma seguinte, a Nossa Caixa, por determinação do governo do Estado de São Paulo, também liberou R$ 4 bilhões com o mesmo objetivo.
Ano
Com as quedas consecutivas de outubro e novembro, a Anfavea revisou suas projeções de venda, produção e exportação para o ano. As vendas internas devem encerrar o ano em 2,815 milhões de unidades, e não 3,060 milhões como previsto. Mesmo com a revisão, os licenciamentos ficarão 14,3% acima do registrado em 2007. No caso da produção, a estimativa caiu de 3,425 milhões de veículos para 3,240 milhões, que ficará 8,8% acima de 2007. As exportações, antes previstas para somarem US$ 14,5 bilhões, devem terminar 2008 em US$ 13,7 bilhões, alta de 1,5% sobre 2007. (Folha Online)


Ford quer US$ 6 bi por venda da Volvo
A Ford quer US$ 6 bilhões com a venda da Volvo, publicaram hoje vários jornais americanos, que acrescentaram que o JPMorgan Chase assessora a fabricante na operação. Segundo o site do jornal "Detroit News", que cita pessoas a par das negociações, a quantia que a Ford quer pela marca sueca é praticamente a mesma que pagou pela montadora há quase uma década (US$ 6,4 bilhões). Porém, um especialista consultado pela publicação disse que dificilmente a Ford venderá a empresa pelo preço que está pedindo, dada a situação mundial do setor automobilístico. (Efe, de Toronto/Canadá)


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ENERGIA & Telecomunicações


Anatel fiscaliza cumprimento de regras do call center
A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - informou ontem que iniciou na segunda-feira uma operação para fiscalizar se as operadoras de telecomunicações, incluindo as empresas de telefonia, estão cumprindo o decreto que estabeleceu regras para os call centers. A operação da Anatel terá alcance nacional e irá até o dia 30 de janeiro. Segundo nota divulgada pela Anatel, a agência está atuando para garantir o cumprimento das regras que entraram em vigor no dia 1º deste mês. O trabalho da Anatel está sendo feito em conjunto com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Procons e outros órgãos de defesa do consumidor.
O consumidor, segundo a Anatel, tem o direito de obter informações adequadas e claras sobre os serviços contratados e deve ser protegido contra práticas abusivas ou ilegais. A Anatel reforça a determinação prevista no decreto de que o cliente deve ter, já no primeiro menu eletrônico, as opções de contato com o atendente, de reclamação e de cancelamento de contratos e serviços. A medida mais esperada foi a que determinou que a ligação para call centers deve ser atendida em até um minuto. O decreto alcança ainda empresas dos setores de energia elétrica, aviação, cartões de crédito, bancos, financeiras e planos de saúde.


Nokia estima redução de 5% nos volumes da indústria de telefonia móvel em 2009
A
Nokia anunciou ontem suas expectativas para o mercado mundial de telefonia móvel em 2009. A fabricante finlandesa estima que haverá uma redução de 5% ou mais nos volumes da indústria em relação a 2008 e que no primeiro trimestre do próximo ano o setor atingirá a marca de 4 bilhões de assinantes de serviços de telefonia móvel em todo o mundo. A empresa, no entanto, ressalta que o setor de telefonia móvel continuará, em 2009, a sentir o impacto da crise financeira mundial, fazendo com que operadoras e canais de distribuição experimentem um período de "desestocagem", o que levará a menores resultados de vendas por parte dos fabricantes. Em relação ao quarto trimestre de 2008, a empresa acredita que as vendas no período serão menores do que a estimativa anterior de 330 milhões de unidades, totalizando, no ano, um total abaixo da previsão de 1,24 bilhão de unidades que a Nokia anunciou em novembro.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Crescimento no total, mas recuo para a carne e para o couro
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em novembro, a exportação brasileira total alcançou US$14,753 bilhões, valor recorde para meses de novembro. Sobre novembro de 2007, a receita com os embarques cresceu 5,0%. As importações, igualmente recorde para meses de novembro, totalizaram US$13,140 bilhões, registrando, sobre igual período no ano anterior, crescimento de 9,2%.As exportações de produtos básicos (US$5,175 bilhões) e semimanufaturados (US$2,048 bilhões) registraram recorde para meses de novembro. Os produtos manufaturados somaram US$7,211 bilhões. Sobre novembro de 2007, o crescimento foi de 21,1% para os básicos e 5,7% para os semimanufaturados, enquanto os manufaturados registraram retração de 4,2%.Entre os básicos, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de farelo de soja (+103,5%, para US$352 milhões), minério de ferro (+59,9%, para US$1,4 bilhão), petróleo bruto (+48,8%, para US$1,1 bilhão), fumo em folhas (+34,3%, para US$ 188 milhões), café em grão (+25,9%, para US$432 milhões) e soja em grão (+7,2%, para US$311 milhões).Além do aumento das quantidades embarcadas, importantes produtos da pauta de exportação apresentaram elevação de preços, na comparação novembro-2008/2007, com destaque para os seguintes produtos: minério de ferro (+99,4%), semimanufaturados de ferro/aço (+63,1%), laminados planos (+38,9%), fumo em folhas (+30,7%), carne bovina (+28,3%), carne suína (+28,2%), soja em grão (+25,4%), etanol (+21,4%), açúcar refinado (+21,3%), farelo de soja (+14,3%), açúcar em bruto (+14,2%), carne de frango (+13,2%), óleo de soja em bruto (+10,3%) e celulose (+9,4%).Ainda segundo o Ministério, o faturamento das exportações de carne bovina em novembro deste ano caiu 26,7% em comparação a novembro de 2007 e as exportações de couro recuaram 41,0% no mesmo período.

Brasil deixou de embarcar 25 mil toneladas de suínas por Itajaí
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Pedro de Camargo Neto atribui à crise financeira e, principalmente, à paralisação dos embarques pelo Porto de Itajaí (SC), os principais motivos para a forte queda no movimento das exportações de novembro. Segundo o dirigente, o Porto de Itajaí, que teve suas atividades paralisadas por conta das enchentes em Santa Catarina, é o principal local de exportação para a carne suína brasileira. "O porto responde por 55% dos embarques. Com a paralisação, eles serão remanejados para os portos de Paranaguá e Rio Grande", afirma.Camargo Neto salienta que a maior parte da exportação durante os meses de reconstrução do Porto de Itajaí passará a ser feita por Paranaguá, que oferece melhores condições para receber navios de maior porte em relação a Rio Grande, sem que haja grandes diferenças em termos de frete frente à Itajaí. "Paranaguá oferece plenas condições para a exportação, e acredito que haverá tempo hábil para que as adaptações necessárias sejam feitas", comenta. Pelos cálculos da ABIPECS, por conta dos problemas verificados o Brasil em Itajaí o Brasil deixou de embarcar 25 mil toneladas de carne suína no mês passado. "Três navios com capacidade de embarcar 8 mil toneladas cada não puderam carregar no porto catarinense.Outras 13 mil toneladas não foram exportadas por conta da crise financeira internacional", sinaliza. Camargo Neto acrescentou ainda que a evolução das negociações entre o governo brasileiro e da China foram importantes para prospectar uma possível abertura desse mercado à carne suína de nosso País. "Acredito que a China será o grande destino da suinocultura em 2009", projeta. Em novembro, segundo a Secretaria de Comércio Exterior, o Brasil embarcou 22,4 mil toneladas de carne suína, com uma receita de US$ 67,2 milhões, volume inferior às 39,9 mil toneladas exportadas em outubro, que fomentaram receita de US$ 129,3 milhões.


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MERCADO ONLINE


Locaweb investe R$ 3 milhões em Cloud Computing
A Locaweb investiu 3 milhões de reais em sua oferta de
cloud computing, lançada em setembro. Os recursos foram destinados a hardware, software, pesquisa e desenvolvimento.Segundo Victor Sebastian, gerente de marketing da Locaweb, a empresa já contabiliza 300 servidores contratados neste modelo, além de três grandes projetos de grande porte no mesmo modelo. "Esses projetos têm quatro ou cinco servidores, às vezes até mais do que isso, dependendo da especificação de cada servidor", conta Sebastian. A aposta em cloud computing faz parte da estratégia de reposicionamento da empresa, que quer conquistar clientes de todos os portes. Sebastian explica que a Locaweb criou duas ofertas de computação nas nuvens.
A primeira, chamada de cloud online, permite ao cliente montar e contratar, pelo site do data center, servidores. A segunda é a dedicated cloud, na qual a Locaweb prepara um projeto de um ambiente de servidores cloud, sob demanda, para o cliente. "No primeiro modelo, é possível contratar o serviço a partir de 59,90 reais mensais", diz o gerente de marketing. "A gente imaginava que o negócio daria muito certo, mas estamos bastante empolgados, a adesão está muito rápida", comenta o executivo, que não revelou a previsão de investimento em cloud computing em 2009. De acordo com análise divulgada pela consultoria IDC em outubro, a
crise financeira vai impulsionar a adoção de cloud computing. Os gastos com serviços de nuvem devem chegar a 42 bilhões de dólares em 2012, projeta a IDC.


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MERCADO DE TI


Vendas de PCs devem fechar ano abaixo das expectativas no Brasil
As vendas de computadores no Brasil devem fechar o ano abaixo do esperado, apesar de apresentarem índices de crescimento bastante consideráveis. Previsão divulgada na tarde de ontem pela Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - indica que 12 milhões de máquinas devem ser vendidas até o fim do ano - a estimativa anterior era de 13 milhões. O volume estimado para este ano representa um crescimento de 20% em relação ao ano passado, quando foram comercializados cerca de 10 milhões de unidades. Segundo a instituição, o fenômeno já era esperado devido à crise econômica e um ajuste natural do mercado. Para a Abinee, a expectativa anterior era "parruda" e era provável que houvesse um ajuste.
A consultoria IDC, que também previa os 13 milhões de computadores vendidos, revisou suas expectativas e agora diz que o país deve mesmo terminar o ano com venda de 12 milhões de PCs. "A primeira coisa que se instala é uma crise de confiança. As pessoas ficam reticentes na hora de fazer a compra", afirma Luciano Crippa, analista de mercado do IDC. Além disso, a dificuldade de conseguir crédito e a
alta do dólar dificultam a compra, principalmente por parte da classe C, que vem aderindo ao PC de maneira forte.
Baixa expressiva
Para a empresa, o quarto trimestre deste ano deve apresentar uma queda de 15% em relação aos três meses anteriores, o que gera um forte impacto sobre os resultados de 2008, já que esse período havia sido o mais forte em anos anteriores. No ano passado, o quarto trimestre registrou vendas de 3,154 milhões de unidades, praticamente 30% do resultado do ano. A consultoria não revela números absolutos sobre 2008.
A expectativa é que esse impacto negativo seja sentido durante grande parte do ano que vem, pelo menos até outubro. Apesar da quebra de expectativa, o Brasil apresenta números de vendas bastante superiores à
média mundial. Para 2008, o IDC prevê que o mercado mundial cresça 12,4%, índice dois pontos percentuais mais baixo do que a estimativa anterior.


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MERCADO DE LUXO


O mercado de luxo para os especialistas
Rui Ortiz de Siqueira (da Leasing Mall):A história da arte começa nos primórdios da humanidade, onde a natureza é a primeira inspiração. Os homens das cavernas se enfeitavam para se aproximar do plano divino. Naquela época o escambo primitivo valia mais do que posses, trocar objetos era sinal de luxo, de aproximação social. A conquista do fogo permite novas possibilidades e a descoberta da escrita inicia o processo civilizatório. Começamos a nos organizar e surgem os monarcas, os Faraós eram representantes divinos no plano Terrestre. Agora o Luxo é ter posses, conquistar riquezas e acumular o máximo possível.Com a evolução da sociedade, surgem os filósofos gregos que questionam entre os humanos o que é realmente necessário para viver? Na visão dos filósofos gregos, bastaria que tivéssemos moradia, vestimenta e alimentação para vivermos e sermos felizes, as riquezas eram um sinal de fraqueza humana, ligada diretamente ao luxo que leva a corrupção e a decadência. Surgem os Romanos, que criaram as leis para controlar a sociedade. Os romanos acreditavam que o luxo ameaçava a ordem social, porém o império adorava acumular riquezas, conquistar territórios, construir monumentos e fazer banquetes e mais banquetes. O cristianismo mexeu com o aspecto moral da história, o luxo é pecado, visto como depravação. Será que os filósofos estavam certo?
Continuando a história, a sede do império é transferida para Constantinopla, a bola da vez é o oriente, com muito ouro, construções belíssimas, sedas e bordados. O ocidente não poderia ficar para trás, e se revigora através das cruzadas. Agora, os produtos do Oriente faziam a alegria dos burgueses que tinham muito dinheiro. Os nobres se sentiam limitados e viviam comprando um novo visual. Surge uma dinâmica de criação e as roupas passam a ter prazos de validade. As roupas dos nobres passaram a valer tanto, que recebê-las como herança era sinal de segurança financeira. Mesmo colocando fogo nas roupas o metal precioso estava garantindo, um belo investimento.
O mundo começa a expandir seu território, as grandes explorações marítimas surgem, e junto com elas, chega o Barroco. O luxo muda de endereço e Louis XIV constrói o castelo de Versailles. Com muito requinte, a partir desse ponto, os seres humanos passam a ser consumidores do luxo. E se o Barroco é um exagero, o Rococó é o exagero do exagero, levado as últimas conseqüências. O pensamento era um só, satisfazer o desejo de consumo. Naquela época, Maria Antonieta já tinha seu cabeleireiro pessoal. Após a revolução, a França é o referencial de requinte e bom gosto para o resto do mundo. O processo de industrialização surge na Inglaterra, que se torna uma grande potencia mundial. Do outro lado do oceano os Estados Unidos também progridem. Com a revolução industrial, o mundo se transformou, a história do capitalismo mudou e a do luxo também. Na Europa surgem marcas de produtos de qualidade que até hoje são sinônimos do Luxo. A ordem é bom gosto e requinte material. Todo esse dinheiro fez com que as pessoas viajassem mais e na moda surgiu o conceito de alta costura. A Europa produzia e os Estados Unidos consumia. A França continua sendo um exemplo de luxo e o Francês Paul Poiret é o primeiro a estabelecer um elo entre uma casa de costura e uma perfumaria, um homem visionário. O Luxo sofre com a 1ª e 2ª Guerra Mundial, mas, o pós guerra da moda ganha o conceito Prêt-a-Porter, Ready to Wear (pronto para vestir), as roupas são produzidas em série, surgem novos negócios e o mercado de luxo é reaquecido. Chegamos ao apogeu da alta costura, Paris se reinventa, com todo glamour e sofisticação.A Guerra do Vietnam muda mais uma vez a história do Luxo, e junto com a cultura hippie surge a ideologia de criar moda, não mais fazendo distinções entre classes e gêneros, as marcas aparecem com toda força. O mercado de luxo da uma virada, aparecem as grifes que dominam a produção e também definem como as marcas devem se posicionar! O objetivo é um só, buscar resultados. Mais mercado, mais produtos, mais liquidação! Os resultados vieram e então se gerou grande interesse pelos mesmos produtos, ai não é mais luxo! A continuação do glamour veio quando as marcas passaram a produzir produtos ainda mais elitizados, e o luxo teve a sua excelência. O homem contemporâneo se preocupa com o desfrute da liberdade, da segurança e do conforto, sem abrir mão de todo requinte e sofisticação do Mercado de Luxo.

João Braga (da FAAP):Em vários momentos o Brasil produziu luxo e o exportou para o mundo. Já na colonização, o Brasil esbanjou luxo com as tintas avermelhadas do Pau-Brasil produzida pelos índios, que se associavam diretamente ao púrpura, cor exclusiva da família Real Portuguesa. O açúcar também foi uma grande iguaria de luxo, ligada diretamente ao difícil acesso, requinte e grande prazer. O ouro do Brasil sustentou a corte Portuguesa e depois financiou boa parte da industrialização européia, começando pela Inglaterra, seguindo para França e assim por diante.Os barões do café surgiram com o produto que traria o reconhecimento do Brasil internacionalmente, o café permitiu o acesso aos produtos de luxo por parte dos brasileiros, mas para isso as baronesas precisavam ir até a Europa e vestir-se com a alta costura. Outros momentos importantes para o crescimento do Mercado de Luxo no Brasil foram:A abertura dos portos do Brasil em 1800, onde os produtos podiam vir diretamente para o Brasil, sem passar por Portugal; O contato criado com o mundo no governo de JK; e a revogação da lei do Similar Nacional do Collor.

Carlos Ferreirinha (da MCF Consultoria): Hoje na América Latina, o Brasil e o México são os países que mais crescem em consumo de luxo, a Venezuela lidera o setor na área imobiliária e de bebidas. A Argentina ainda possui certa força devido ao seu contexto histórico. A expansão do luxo tradicional europeu está voltada para Ásia e países pós-regime comunista.Estamos na era da orientação à experiência, o momento é de despertar sensações e os Shopping Centers precisam convidar o consumidor a vivenciar o luxo. Cada vez mais os produtos estão focados no especial, estão inspirados no movimento do luxo. Os simples produtos e serviços suprem as necessidades, enquanto as experiências suprem desejos! Os engenheiros da Embraer tiveram que criar um avião repleto de luxo para obter assinatura da BMW. Todos os segmentos podem e devem aprender com o mercado do Luxo que precisa sempre:Seduzir...Impressionar...Fascinar...Ir além, muito além...Instigar...Emocionar...Encantar...Surpreender!
Tudo isso com o foco na qualidade, os negócios de luxo são comprometidos com a excelência em todos os aspectos! Por isso ele sempre vai existir, a produção do luxo tem uma visão de longo prazo de persistência, tempo, que leva a excelência e convida o consumidor a vivenciar emoções e experiências.

Patrícia Assuí (da Tiffany & Co): A Tiffany & Co tem atenção em tudo, obtém todos os detalhes, desde a mineradora dos diamantes até a formação da jóia. A empresa que criou a famosa “Caixinha Azul”, entendeu a importância de presentear com uma emoção, receber a “Caixinha Azul” representa emoção tanto para quem presenteia, quanto para quem recebe a jóia. A Tiffany & Co tem duas lojas no Brasil e a escolha para a abertura de novas lojas é muito detalhista, depende da localização geográfica e o parceiro (Shopping Center) tem que ter os padrões da Tiffany, só assim, poderá entender as necessidades e as qualidades que os consumidores de luxo precisam.As condições do mercado brasileiro não são ideais, embora tenha melhorado muito nos últimos 10 anos, as leis fiscais e a burocracia do varejo, deixam os preços não competitivos.

Carlos Ferrario (da Louis Vuitton): A Louis Vuitton transmite uma experiência com a qualidade do produto, nossos clientes entram numa loja única e no atendimento temos muito mais do que um vendedor, os brasileiros precisam de um consultor, querem tirar duvidas e é isso que nós proporcionamos. Nossos consultores permitem um atendimento personalizado e exclusivo. O mercado do Brasil não é fácil, as leis fiscais realmente deixam os preços pouco competitivos e o desafio é não fechar no vermelho. Atualmente estamos no Brasil com 5 lojas e abrindo a sexta em Brasília no Shopping Iguatemi.

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