I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 095 | Ano I

Balança comercial registra superávit de US$ 1,2 bilhão em outubro
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,207 bilhão (média diária de US$ 54,9 milhões) em outubro. O resultado é a diferença entre exportações de US$ 18,512 bilhões e importações de US$ 17,305 bilhões. Pelo critério da média diária, o valor das exportações brasileiras em outubro de 2008, foi 17,4% maior que o valor apresentado no mesmo mês de 2007 e 7,5% menor que o registrado em setembro de 2008. As importações brasileiras cresceram 40,3% sobre a média diária de outubro do ano passado e, 0,2%, na comparação com setembro de 2008. Na última semana do mês, as exportações somaram US$ 3,548 bilhões e as importações, US$ 3,117 bilhões, resultando em um saldo superavitário de US$ 431 milhões.

Balanço no Ano - De janeiro a outubro de 2008, o saldo comercial brasileiro totalizou US$ 20,845 bilhões. Pela média diária, o superávit comercial ficou 39,6% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. As exportações cresceram 27,3% na comparação anual, para US$ 169,372 bilhões. As importações avançaram 50,8%, para US$ 148,527 bilhões.


Petrobras bate recorde de exportação de petróleo
A Petrobras atingiu no mês de outubro volume recorde de exportação, com 574 mil barris por dia de petróleo nacional. Segundo nota enviada pela estatal à imprensa, a nova marca supera em 42 mil barris diários o recorde anterior, de abril desse ano. No total, foram exportados 17,806 milhões de barris no mês de outubro. O maior destino das exportações foram os EUA, com 65,2%. Em seguida, China (24,1%), Europa (5,5%) e América do Sul (5,2%). Segundo a estatal, o valor das operações de exportações foi de US$ 968 milhões. A estatal não informa o volume importado.
GNL - A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria da Graça Foster, confirmou ontem, a necessidade de construção de um novo terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no Brasil. Segundo ela, a unidade deve ficar "provavelmente no Sul do País", próximo a uma rede de gasodutos. A idéia é implementar o planejamento básico para a construção do terminal já em 2009. "Nós vamos fazer esse novo projeto com muita calma e não com a loucura que foram feitos os outros dois terminais, em que conseguimos antecipar a operação em pelo menos cinco meses", disse ela durante evento promovido pelo IBDE - Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia. Foster afirmou que não vê dificuldade para que a Petrobras consiga desenvolver seus projetos previstos para os próximos 10 anos. "O crédito está curto, o financiamento está difícil, mas bons projetos sempre são bem aceitos", disse. De acordo com a executiva, os projetos da estatal "suportam, e bem, um preço de petróleo a US$ 35" por barril. Graça disse ainda, que diante "da robustez da Petrobras e suas reservas inquestionáveis", a equação financeira para os investimentos da estatal estará resolvida no médio e longo prazo. Ela não deixou claro se o patamar de preço mencionado vale também, para os investimentos na camada pré-sal.

Monsanto compra empresas brasileiras por US$ 290 milhões
A fabricante norte-americana de insumos agrícolas Monsanto anunciou nessa segunda-feira, a compra das empresas brasileiras especializadas nos processamentos da cana-de-açúcar, Alellyx e CanaVialis. As empresas, do grupo Votorantim, serão compradas por US$ 290 milhões, em negócios que acrescentarão um novo tipo de cultivo a suas atividades. A Alellyx trabalha em desenvolvimento biotecnológico desde 2002 e a CanaVialis, atua na melhoria de variedades de cana-de-açúcar desde 2003. As duas tinham firmado, em 2007, acordos com a Monsanto, para o
desenvolvimento de cana resistente ao herbicida glifosato e ao ataque de insetos. "A demanda global por açúcar bruto e por biocombustíveis está começando a crescer em uma velocidade maior que os níveis atuais de produção de cana-de-açúcar, uma cultura essencial para atender essas demandas", afirmou o vice-presidente executivo de estratégia global da Monsanto, Carl Casale, em comunicado da empresa.

Marfrig compra Moy Park na Europa e Grupo OSI no País
O Grupo Marfrig comunicou ontem, que concluiu a aquisição das empresas da Moy Park na Europa (Inglaterra, Irlanda do Norte, França e Holanda) e de outras empresas do Grupo OSI no Brasil, após aprovação em 13/10 pela Comissão Européia (braço executivo da União Européia), consolidando-se como o quarto maior produtor mundial de carne bovina, um dos dez maiores processadores de aves no mundo e a quinta maior organização de carne suína do Brasil. Segundo a empresa, o valor acordado da transação foi de US$ 680 milhões, sendo US$ 270 milhões em moeda (com câmbio definido anteriormente), US$ 130 milhões mediante a assunção de dívidas e o restante por meio de 20.117.637 ações ordinárias do Grupo Marfrig, que foram emitidas na recente operação de aumento de capital privado realizada pela companhia e agora pertencem ao Grupo OSI, resultando em participação de 7,51% do capital social, além do direito desse de indicar um membro para o Conselho de Administração. "Os investimentos reforçam a estratégia do Grupo Marfrig de acessar diretamente, os mercados internacionais, diversificando e ampliando sua atuação com um portfólio variado em proteínas animais. A aquisição trará benefícios significativos aos nossos negócios, uma vez que por um lado permitirá a expansão de nosso potencial em alimentos processados no Brasil e, por outro, abrirá uma via direta de acesso ao mercado europeu", afirma Ricardo Florence, Diretor de Relações com Investidores do Grupo Marfrig. Uma das aquisições foi a Moy Park (a quarta maior empresa da Irlanda do Norte) e seu conjunto de plantas na Irlanda do Norte, Inglaterra, França e Holanda, que abrange o maior negócio verticalmente integrado de produtos industrializados in natura e de valor adicionado em frangos do Reino Unido, com operações de processados também na França. A Moy Park, em conjunto com a OSI-Brasil tem capacidade de produzir 814 toneladas diárias de processados e abastece as principais redes varejistas da Europa, como Tesco e Sainsbury's, além de ser um dos maiores fornecedores das redes McDonald's e KFC. "A Moy Park possui uma invejável e sólida reputação junto aos consumidores e clientes. Temos grande expectativa em trabalhar com essa equipe, e continuar construindo uma sólida base de negócios no mercado de alimentos europeu. A transação que concluímos ontem, permite alcançar maior escala e vantagem competitiva em um mercado global em constante desenvolvimento", declara Marcos Molina, Presidente do Grupo Marfrig. As empresas do Grupo OSI, adquiridas pelo Grupo Marfrig no Brasil, são a Braslo Produtos de Carnes, importante fornecedor de redes de fast food em produtos de valor adicionado de carne bovina e aves; a Penasul Alimentos (detentora da marca Pena Branca no sul do País), que produz industrializados de frangos e suínos; e a Agrofrango Indústria e Comércio de Alimentos, que opera plantas de abate de frangos com produção vertical integrada. A aquisição inclui ainda, a Kitchen Range Foods, com atividades na produção e distribuição de produtos alimentícios, incluindo congelados, vegetais e panificação no Reino Unido, e também a Albert Van Zoonen, que produz e distribui produtos de valor adicionado congelados na Holanda. (Agência Estado)

BMW suspende produção e manda 40 mil trabalhadores para casa
O fabricante alemão de automóveis BMW suspendeu sua produção para toda essa semana e enviou 40 mil funcionários para casa, diante da fraca demanda de veículos em todos os mercados. Um porta-voz da BMW anunciou que desde ontem, e até sexta-feira, não funcionarão as linhas de produção nas fábricas alemãs de Munique, Regensburg e Dingolfing. Após suspender na semana passada a produção em sua fábrica de Leipzig, durante quatro dias e um dia a de Berlim, a BMW calcula que sua produção será cortada esse ano em cerca de 25.000 automóveis. Em setembro o fabricante já registrou um retrocesso em suas vendas de 14,6%, para 121 mil.
GM - No Brasil, a americana GM - General Motors - comunicou na sexta-feira, 31/10, ao Sindicato dos Metalúrgicos, que irá conceder novo período de férias coletivas para os trabalhadores da unidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Dessa vez, segundo o sindicato, serão atingidos os trabalhadores da Powertrain, MVA (montagem dos modelos Corsa, Zafira e Montana) e CKD (fabricação de veículos desmontados para exportação),
em períodos distintos. Em comunicado, a GM não informa o número de trabalhadores que serão atingidos pela medida. Mas a estimativa do sindicato é que sejam afetados de 3.000 a 4.000 funcionários. A GM também não informa os motivos de sua decisão. Para o sindicato, no entanto, a medida é reflexo do agravamento da crise mundial. Na Argentina, a montadora Renault cortou 300 funcionários. Foi o primeiro corte expressivo de funcionários no setor
automotivo argentino desde a crise ocorrida no país, entre 2001 e 2002, diz o diário argentino "Clarín". Fontes do Smata - Sindicato de Mecânicos e Similares do Transporte Automotivo -, da província de Córdoba, disseram ao jornal, que a medida se deve aos efeitos da crise: a empresa teria perdido um terço de suas exportações, segundo o Clarín.
(Agência Efe)

Bush será "pato manco" de reunião do G20
O presidente dos EUA, George W. Bush, será "o patinho manco" (expressão americana usada para governantes de final de mandato e que não possuem mais poder de decisão) do encontro do G20 marcado para o próximo dia 15/11, em Washington, segundo o jornal americano NYT - The New York Times. "O maior problema de Bush, é sua total falta de credibilidade, quando se chega à questão central de como regular os mercados financeiros, nacional e global, para garantir que esse desastre nunca mais aconteça de novo." Bush não estará presente para implementar
nenhuma das mudanças de política propostas no encontro, diz o NYT, "ainda assim, a reunião não pode, e não deve, esperar por um momento mais oportuno no ciclo político americano". "Com o mundo entrando em uma recessão liderada pelos EUA, as potências econômicas globais têm que mostrar suas preocupações, e os mercados globais, precisam ver que os líderes políticos estão prontos para trabalhar juntos para restaurar a estabilidade", afirma o jornal. O "NYT", entretanto, diz que o encontro não deve produzir grandes mudanças, mas pode ser útil se os líderes mundiais aproveitarem a oportunidade para dar início a discussões sérias sobre as raízes da crise financeira, e dêem continuidade a essas discussões. O FT - Financial Times -, principal jornal de economia e finanças da Europa, concorda que a reunião do G20 não deve chegar a um novo conjunto de regras globais para controlar a economia, mas acredita na importância da reunião. "Uma liderança determinada dos EUA para o futuro, vai ter que esperar até que o novo presidente se mude para a Casa Branca em janeiro. Mas o resto do mundo não pode permitir a existência de um vácuo até lá", diz o jornal. "Com boa vontade e imaginação, os líderes do G20 podem se comprometer a uma solução coordenada e cooperativa para a crise financeira que, a cada dia, está varrendo os países em desenvolvimento". O diário comenta que a reunião oferece às economias ricas, uma chance de desfazer parte dos
danos causados à coordenação econômica global na última década. Para o FT, dificilmente os líderes do G20 vão chegar a um acordo semelhante ao de Bretton Woods - o acordo que entrou em vigor em 1945, criando o FMI e o Banco Mundial, estabelecendo regras de relações econômicas e financeiras entre as nações industrializadas - mas o encontro pode ter um resultado positivo. "Os líderes do G20 podem dar ordens aos seus servidores civis para
começar a imaginar como poderia ser um novo mundo. Isso pode levar meses, até anos. Os líderes podem não ter todas as respostas no dia 15/11, mas eles precisam mostrar que estão prontos para agir", conclui o editorial. (BBC News)

Portugal nacionaliza banco de negócios após erros de gestão na África
O BPN - Banco Português de Negócios -, instituição financeira que o governo de Portugal decidiu nacionalizar, atua no exterior apenas através de uma filial brasileira, mas seus maiores erros foram cometidos na África. Fontes do banco explicaram ontem, à Agência Efe, que a entidade iniciou suas operações na América Latina, em 2003, através do BPN Brasil Banco Múltiplo, com sede em São Paulo, e do qual detém 80% do capital. O restante está nas
mãos da maior instituição financeira privada de Angola, o BAI - Banco Africano de Investimentos -, criado em Luanda em 1966. No entanto, os principais problemas que levaram o BPN à beira da bancarrota e à nacionalização, remontam a outra operação na África, comprada em 2002, o Banco Insular de Cabo Verde. O BPN não informou sobre a aquisição ao regulador português, como lembrou ontem, a imprensa de Portugal, e foi através dessa filial que foram feitas as operações que levaram a entidade a números vermelhos. O BPN foi posto ontem sob supervisão de dois administradores do governo português, enquanto sua nacionalização tramita no Parlamento, onde o Executivo tem maioria absoluta. O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, que anunciou, domingo, 2/11, a decisão de propor ao Parlamento a nacionalização do BPN, explicou que o banco tem prejuízos acumulados próximos a 700 milhões de euros (R$ 1,95 milhão), e está em "situação de iminente moratória". Segundo o ministro, mais da metade desse rombo, provém de operações do BPN através do banco que comprou em Cabo Verde. O presidente do Banco (central) de Portugal, Vitor Constâncio, explicou que foi após essa transição que se detectou um amplo conjunto de créditos e compras de ativos que não foram registrados na contabilidade do BPN. A existência dos ativos ilegais vazou no ano passado, e o Banco de Portugal abriu seis processos de investigação que tramitam atualmente na Promotoria portuguesa. Fontes oficiais relataram ontem, à Efe, que a questão do BPN não tem a ver com a atual crise financeira internacional, dado também destacado pelo ministro das Finanças, que também, lembrou a boa saúde do sistema bancário de Portugal. O BPN, com sede social no Porto, mas controlado de Lisboa, finalizou 2007 com ativos líquidos de 8,025 bilhões de euros, crescimento anualizado de 11,1%, e resultado líquido de 56,7 milhões de euros. (Agência Efe, de Lisboa)

Lojas Renner melhora resultados no ano
A Lojas Renner, segunda maior rede de lojas de departamento de vestuário do Brasil, apresentou, nos primeiros nove meses do ano, uma receita líquida de R$ 1,5 bilhão, 17,7% mais que no mesmo período de 2007. A margem bruta foi de 47,1%, contra 46,3% nos primeiros nove meses do ano passado. A receita líquida da venda de mercadorias avançou 16,8% na comparação anual, para R$ 1,3 bilhão. Os serviços financeiros representaram 29,3% do Ebitda
no período, ou R$ 61,3 milhões (com crescimento de 33,1% na comparação anual). O Ebitda chegou a R$ 209,1 milhões nos primeiros nove meses do ano, com crescimento de 13,3% em relação a janeiro/setembro de 2007. O lucro líquido da Renner foi de R$ 105,2, com crescimento de 13,1% sobre os R$ 93,1 milhões registrados no mesmo período equivalente do ano passado.

Emissão de Notas Fiscais Eletrônicas ultrapassa 40 milhões no RS
Mais de 40 milhões de Notas Fiscais Eletrônicas já foram emitidas no país até o final do mês de outubro, ultrapassando R$ 850 bilhões em valores. Pioneira na emissão desse tipo de documento, a Secretaria da Fazenda gaúcha autorizou mais de 11 milhões de notas com movimentação financeira superior a 305 bilhões, por meio da Sefaz Virtual, uma estrutura montada em parceria com a Procergs, que possibilita aos Estados que não desenvolveram seus sistemas próprios de autorização de NF-e, participarem do projeto. Em abril de desse ano, com a entrada em vigor da obrigatoriedade de utilização da nota fiscal eletrônica para os setores de combustíveis líquidos e cigarros, cerca de 400 empresas no Rio Grande do Sul passaram a utilizar a NF-e, aumentando cerca de 20 vezes o número de empresas que passaram a adotar o documento fiscal eletrônico. Em dezembro, com a entrada dos novos setores, o número de empresas deve chegar a 3 mil. O secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, afirma que a disseminação do uso da Nota Fiscal Eletrônica reforça as ações de combate à sonegação e modernização da receita que estão possibilitando ao Estado, ter um incremento em sua arrecadação. “Vamos passar de cerca de 400 empresas para cerca de 3 mil empresas emitindo notas fiscais eletrônicas. Essa ampliação traz benefícios ao Fisco, porque permite um controle mais efetivo sobre a arrecadação e, também, para as empresas que cumprem corretamente com suas obrigações, promovendo a concorrência leal entre os contribuintes.” O diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, ressalta que a ampliação da utilização da NF-e será intensificada ao longo de 2009, com a inclusão de mais de 30 setores na obrigatoriedade a partir de abril e setembro, conforme estabelecido em protocolo firmado no âmbito do Confaz - Conselho Nacional de Política Fazendária. “A substituição das notas em papel pelo documento fiscal eletrônico nas operações entre empresas, é um processo irreversível. A nota fiscal eletrônica reduz os custos das empresas e proporciona um controle mais eficaz na gestão de processos.”

Lojas Colombo lança novo conceito de loja
A gaúcha Lojas Colombo, quinta maior varejista de eletroeletrônicos do país, abriu nessa semana, sua loja conceito Colombo Tech, instalada na galeria da Cidade Universitária da UCS - Universidade de Caxias do Sul. Implantada em parceria com a UCS, Microsoft da Intel, a loja é focada em alta tecnologia. Com computadores ligados à Internet através de conexão sem fio para dados e voz, além de sistemas de segurança embarcada em todos os produtos, o novo espaço possibilita que todo o mix esteja disponível para experimentação. A Colombo Tech vai oferecer os mais recentes lançamentos da indústria, e as várias marcas disponíveis terão aplicativos Microsoft e processadores Intel. Os estudantes, também, terão à disposição, bancadas de estudos e televisores para assistir vídeos e programação da TV aberta e da TV Colombo. A loja também será um local para que a Microsoft realize palestras e workshops.
Construída com uma linguagem arquitetônica moderna, em formato arredondado, a Colombo Tech possui paredes envidraçadas, estruturas metálicas aparentes, ambiente climatizado e projeto especial de iluminação, possibilitando maior integração com o público universitário.


Setor de água mineral cresce fortemente
Discretamente, uma nova marca de água mineral desembarcou nas gôndolas de alguns supermercados da capital paulistana no início desse mês. Seu nome: Bonafont. A fabricante: a francesa Danone, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. O anúncio oficial da sua entrada no mercado brasileiro de águas minerais sai em novembro. A multinacional entrará nesse mercado com apenas duas versões do produto: sem gás, de 500 ml e de 1,5 litro. Também comercializada na França e no México, a Bonafont é uma das principais marcas da gigante francesa e entra no País de olho no potencial do mercado brasileiro. Apenas no ano passado, a produção nacional de águas minerais cresceu 27% em relação a 2006 e atingiu 6,16 bilhões de litros, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral. A Abinam - Associação Brasileira da Indústria de Água Mineral - é mais otimista e estima que a produção em 2007 tenha chegado a 6,8 bilhões de litros, com faturamento de R$ 1 bilhão e expectativa de produzir 7,5 bilhões de litros esse ano. Não é só por aqui que o consumo de água tem aumentado, graças à crescente busca das pessoas por produtos saudáveis. Dados da consultoria inglesa Zenith International, mostram que o consumo mundial em 2007 chegou a 206 bilhões de litros, crescimento de 6% em relação a 2006, que renderam um faturamento ao setor de 70 bilhões de euros. A demanda levou tradicionais fabricantes de refrigerantes, como Coca-Cola e Pepsi, a se lançarem na conquista por uma fatia de mercado. O Brasil conta com 400 envasadoras que captam água de 728 fontes. Um negócio com tremendo potencial, mas que encontra barreiras, segundo os produtores. Aqui a água é classificada como bebida e não como alimento, como na maioria dos outros países. Isso leva o setor a pagar mais impostos. Além disso, o alto custo fixo de produção interna, aliado às despesas de logística, faz com que a
exportação não seja uma opção atraente.

Câmbio dificulta o crescimento do celular no Brasil
Os efeitos ainda não se fizeram sentir, mas a oscilação cambial e a valorização da moeda americana, já pairam como uma ameaça de que o crescimento de mais de 20% ao ano no número de aparelhos celulares vendidos no Brasil, possa sofrer um freio. Os temores atingem, de forma semelhante, fabricantes de aparelhos e de infra-estrutura presentes na Futurecom 2008. Almir Narcizo, presidente da Nokia, maior fabricante mundial de celulares, lembra que 95% do custo do celular está atrelado ao dólar e que, por isso, a pressão do câmbio é inevitável. A questão, agora, é saber até quando duram os estoques e em que momento pode chegar à população a retração na oferta do crédito, um dos fatores que contribuiu para o crescimento dos últimos anos. Narcizo acredita que sejam vendidos esse ano, 52 milhões de aparelhos, enquanto em 2007, foram por volta de 44 milhões. Para 2009, entretanto, espera crescimento
zero. O diretor comercial da sul-coreana LG no Brasil para a área de celulares, Carlos Melo, diz que, se empatar com 2008, já está bom. Além da volatilidade dos mercados chegar na véspera de um dos períodos mais fortes para o comércio, as festas de fim de ano, veio justamente na fase de planejamento para 2009.


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BASTIDOR

- MMLink prepara rede de lojas da Apple no Brasil. A fabricante de produtos eletrônicos Apple, fechou um acordo com o grupo brasileiro MMLink para abrir uma rede de lojas exclusivas da marca no Brasil. Batizadas de MyStore, as unidades da MMLink serão inspiradas nas lojas próprias que a Apple tem em todo o mundo. A empresa brasileira terá exclusividade para abrir lojas da Apple em todo o Brasil, com exceção de São Paulo, onde a rede Fast Shop é a licenciada e opera a bandeira a2you. A primeira MyStore será aberta em Campinas/SP até o fim do ano.

- Casas Bahia suspendem compras para não subir preços. Apesar de a crise ainda não ter abalado as vendas nas Casas Bahia, a maior rede de eletrodomésticos do país, a empresa já está tomando algumas providências para não ser surpreendida. Uma das medidas tomadas foi suspender as compras dos fornecedores que estiverem reajustando os preços em razão da alta do dólar. O objetivo, ao tomar essa decisão, é não frear as vendas. Mesmo com toda essa crise, a rede mantém a aposta de atingir a meta de R$ 14 bilhões de faturamento nesse ano, R$ 1 bilhão acima do registrado em 2007. Por enquanto, a empresa não só manteve os preços como também, as mesmas condições de financiamento.


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MERCADO de Ações & Futuros
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)

Bovespa fecha em alta de 2,66% com ações do setor bancário
A Bovespa encerrou o primeiro pregão do mês de novembro com forte alta, favorecida principalmente, pelas ações do setor bancário. A fusão entre Itaú e Unibanco animou os investidores, ao marcar o que analistas vêem como o reinício do processo de fusões e aquisições dos bancos.

- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, valorizou 2,66% no fechamento e alcançou os 38.249 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,19 bilhões.

- A ação do Itaú avançou 16,36%, enquanto o papel do Unibanco subiu 8,95%. Entre os bancos rivais, a ação do Bradesco teve ganho de 4,42%, mas a ação do Banco do Brasil, perdeu 3,04%. O banco estadual Nossa Caixa, em perspectiva de ser comprado, ascendeu 8,76%.
- O dólar comercial foi cotado a R$ 2,168 na venda, em alta de 0,37%. A taxa de risco-país marca 446 pontos, número 6,44% acima da pontuação anterior.

Análise 1 - O Banco Central entrou no mercado com um leilão de venda às 11h11min, e adquiriu moeda por R$ 2,1875 (taxa de corte). Nessa operação, a autoridade monetária não informa o montante negociado. Pouco mais tarde, às 12h45min, o BC voltou à carga com um leilão de "swap" cambial e colocou US$ 838 milhões desses contratos, que fornecem proteção ao agente financeiro contra as oscilações do dólar. "Quase todo o mercado está trabalhando com o dólar em torno de R$ 1,95 no final do ano. O preço de ontem está inflado e pode haver uma
acomodação muito rapidamente, nas próximas semanas", afirma João Gomes, gerente de câmbio da corretora Agente.

Análise 2 - Analistas viram na operação a chance do Itaú ganhar escala, com perspectiva de expandir-se internacionalmente. Também ressaltaram que a fusão pode ser uma forma da instituição financeira enfrentar a crise financeira nos EUA e na Europa, em meio a um processo global de enxugamento do setor bancário. Outro analista destaca que a fusão pode ser o início de uma onda de fusões e aquisições no setor bancário brasileiro. "A operação é de um vulto muito representativo e estimula as outras instituições a fazerem o mesmo. O mercado de fusões e aquisições interrompeu um pouco com a crise americana, mas vai retomar agora", comenta Luis Miguel Santacreu, especialista da Austin Ratings. "O mercado já contava com a possível compra do Unibanco há muito tempo. Os dois bancos viram uma oportunidade, quando as ações desvalorizam muito, o que pode ter facilitado nas negociações para a troca de ativos", comenta Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da corretora Planner. "Se você olhar para o mercado bancário, está cheio de bancos pequenos, de nicho, que não interessam e nem fazem muita diferença para o Bradesco. Quer dizer, sobrou muito pouco para esse banco tirar a diferença", acrescenta.

Análise 3 - Entre as outras notícias do dia, o Boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro, estima que o dólar, deve terminar o ano cotado a R$ 2, mesmo patamar esperado para o final de 2009. A Petrobras informou que registrou recorde de exportação de petróleo no mês de outubro. Segundo a estatal, foram enviados ao exterior, em média, 574 mil barris/dia, superando em 42 mil barris/dia o volume máximo anterior, constatado em abril desse ano. No front externo, a associação profissional ISM - Institute for Supply Management - apontou queda no nível de atividade industrial dos EUA. O índice ISM para o setor, acusou leitura de 38,9 pontos em outubro, contra 43,5 em setembro. A queda é maior que a prevista pelos analistas, que esperavam um índice de 42 pontos.

Vale - Outro importante suporte para a alta do índice foi o comportamento das ações da Vale, após relatório do banco Goldman Sachs avaliar que os cortes de produção de minério de ferro, anunciados pela mineradora na última sexta-feira, ajudarão a reduzir as pressões negativas sobre o preço do minério de ferro em 2009. As medidas anunciadas pela empresa farão com que a queda de preço do minério se limite a cerca de 15% no ano que vem, prevê o banco, que estima que as ações da Vale estejam precificando uma queda de 30% no preço do minério em 2009. Vale PNA fechou em alta de 3,46% e Vale ON, valorizou-se 2,15%.

Petrobras - As ações da Petrobras, empresa de maior peso no cálculo do Ibovespa, não colaboraram com a trajetória ascendente do índice. Diante da queda dos preços do petróleo no exterior, os papéis sucumbiram, encerrando em queda de 0,73% os PN e em declínio de 1,47%, os ON.

Ranking - Ainda no Ibovespa, atrás de Itaú PN e Itaúsa PN, Lojas Renner ON (+11,40%), Cyrela ON (+11,32%) e Gafisa ON (9,11%) lideraram as altas. No outro extremo, entre as maiores quedas, Duratex PN caiu 6,02%, Telemar Norte Leste PNA recuou 4,02%, CCR ON perdeu 3,60%, Eletropaulo PNB declinou 3,49% e Eletrobrás PNB desvalorizou-se 3,38%.

Bolsas de NY fecham estáveis na véspera da eleição
As Bolsas de Nova Iorque fecharam praticamente, estáveis ontem, na véspera das eleições presidenciais dos EUA, e apesar da forte contração da atividade manufatureira em outubro.

- Segundo números definitivos do fechamento, o DJIA - Dow Jones Industrial Average - perdeu 0,06%, a 9.319,83 pontos.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, ganhou 0,31%, encerrando a 1.726,33 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500, por sua vez, recuou 0,25%, a 966,31 pontos.
- A atividade na indústria norte-americana acentuou sua queda em outubro, segundo o índice de diretores de compras do setor publicado nessa segunda-feira, pela associação profissional ISM - Institute for Supply Management.
- O índice ISM industrial ficou situado em outubro em 38,9 pontos, contra 43,5 em setembro. A queda é maior que a prevista pelos analistas, que esperavam um índice de 42 pontos. Um índice abaixo dos 50 pontos reflete uma contração da atividade no setor.

Análise - Já os gastos com construção nos EUA recuaram 0,3% em setembro, após elevação em agosto. Segundo relatório do Departamento de Comércio, os desembolsos com projetos residenciais viram queda de 1,3%, enquanto no setor não-residencial privado, avançaram 1,2%. Os dados divulgados pelas montadoras, no entanto, mostram que as vendas de automóveis despencaram nos EUA em outubro. A General Motors registrou uma queda de 45% em suas vendas nos EUA em outubro, o qual considerou o "pior mês" para suas atividades nos últimos 25 anos. A Ford informou queda de 30% e, a fabricante japonesa Toyota, de 23% em outubro em relação ao mesmo mês de 2007. As vendas da Chrysler, por sua vez, recuaram 24,5%, da Mercedes, 34,3%, e da Porsche, 50,1%.

Bolsas européias fecham em alta apesar de projeções negativas para região
As Bolsas européias fecharam em alta ontem, a exemplo dos mercados asiáticos. A queda nos juros para empréstimos entre os bancos animou os investidores, que esperam crédito mais acessível a empresas e consumidores. Na contramão do otimismo, a Comissão Européia, o órgão executivo da EU - União Européia -, avaliou ontem, que a zona do euro já está em recessão e ficará nessa situação até 2009.

- A Bolsa de Paris fechou nessa segunda-feira em alta de 1,17% em seu índice CAC 40, que ficou nos 3.527,97 pontos.
- Londres também teve ganho, de 1,51%, em seu índice FTSE-100, a 4.443,28 pontos.
- Na Alemanha, o índice DAX de Frankfurt progrediu mais timidamente, 0,78%, a 5.026,84 pontos.
- O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri subiu 1,27% e fechou a 9.231,80 pontos.

Bolsas da Ásia iniciam o mês com alta
Os mercados asiáticos iniciaram novembro em alta. As bolsas regionais acabaram influenciadas pelo bom desempenho dos papéis dos setores bancário e imobiliário e também, por Wall Street. A exceção foi a China, que sofreu ligeira queda por conta do segmento de corretoras e das previsões sobre os balanços das empresas no terceiro trimestre. Os ganhos nas ações do peso pesado HSBC e no setor imobiliário, fizeram a Bolsa de Hong Kong apresentar forte alta. Contudo, a disparada do índice, que atingiu 6,6% na sessão da manhã, foi contida pela
realização de lucros durante o pregão da tarde. Com fraco volume de negociações, o índice Hang Seng ganhou 375,70 pontos, ou 2,7%, e terminou aos 14.344,37 pontos.

Análise - As preocupações sobre a sustentabilidade dos ralis nos mercados regionais e a deterioração nos rendimentos das empresas, estimularam as vendas em ações de corretoras. Com isso, as Bolsas da China fecharam em baixa, apesar da política governamental de incentivar os setores bancário e imobiliário.

- Com fraco volume de negociações, o índice Xangai Composto caiu 0,5% e encerrou aos 1.719,77 pontos. Já o Shenzhen Composto recuou 1% e terminou aos 466,05 pontos.
- Yuan - A manutenção da taxa de paridade central dólar-yuan sem grandes alterações em relação a níveis anteriores, sem levar em conta os fundamentos do mercado, levou os dealers a considerar o fechamento de sexta-feira como o fator de referência. Com isso, a moeda chinesa apresentou ligeira valorização sobre a unidade norte-americana no final do pregão. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado aos 6,8381 yuans, de 6,8395 yuans do fechamento de sexta-feira.
- As esperanças de um estreitamento nas relações entre Taiwan e China, em particular nos setores de transporte e financeiro, estimularam a Bolsa de Taipé a fechar em alta pelo quinto pregão consecutivo. O índice Taiwan Weighted subiu 2,6% e encerrou aos 4.995,06 pontos.
- Na Coréia do Sul, o pacote de estímulo à economia anunciado pelo governo, ajudou a Bolsa de Seul a dar seqüência aos ganhos da sexta-feira. O índice Kospi avançou 1,4% e fechou em 1.129,08 pontos.
- Nas Filipinas, a Bolsa de Manila também completou quatro dias de alta. O índice PSE Composto ganhou 3,8% e fechou aos 2.025,58 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em alta pelo quarto pregão consecutivo, com o índice S&P/ASX 200 registrando elevação de 5,1%, aos 4.221,5 pontos.
- A Bolsa de Cingapura subiu 4,5% e fechou aos 1.875,37 pontos.
- Na Tailândia, às 7h32, o índice SET da Bolsa de Bangcoc subia 7,5%, aos 447,91 pontos. O mercado indonésio teve forte alta pela quarta sessão consecutiva, devido aos caçadores de pechinchas em meio a expectativas de um corte na taxa de juros pelo banco central nessa semana e ajudado por sólidos ganhos por toda a região asiática.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta subiu 7,6% e fechou aos 1.352,71 pontos.
- O índice de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur ganhou 4,1% e fechou aos 867,04 pontos, estimulado por ganhos em Wall Street, a recuperação dos mercados regionais e otimismo à véspera da divulgação do plano de estabilização econômica da Malásia, nessa terça.

Ouro sobe na Bovespa
O grama do ouro negociado na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa) subiu ontem 2,74%, até R$ 52,40.

Contratos do ouro e da prata sobem em Nova Iorque
Os contratos de 100 onças de ouro para entrega em dezembro subiram US$ 8,60 em relação ao preço anterior e fecharam em US$ 726,80 a onça, após terminarem os dois últimos pregões em baixa. Já os contratos da prata para dezembro, também os mais negociados na Nymex e de cinco mil onças cada, terminaram a US$ 9,75 a onça, US$ 0,02 mais caros que no fechamento de sexta-feira.

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ÍNDICES ECONÔMICOS

Economistas apostam em dólar a R$ 2 até o final de 2009
Economistas ouvidos pelo Banco Central prevêem que o dólar deve terminar o ano cotado a R$ 2, mesmo patamar esperado para o final de 2009. Segundo a pesquisa semanal Focus, até a semana passada, as previsões para o final do ano eram de R$ 1,95 e R$ 1,90, respectivamente. Para o final de novembro, a estimativa é que a moeda norte-americana recue dos atuais R$ 2,16 para R$ 2,10. Também houve mudanças nas previsões para a taxa básica de juros. Na semana passada, o Copom - Comitê de Política Monetária do BC - decidiu manter a taxa Selic inalterada em 13,75% ao ano. Os economistas esperam agora que o Copom também mantenha os juros estáveis na reunião de dezembro, a última desse ano. Para o final de 2009, a média das previsões recuou de 13,50% para 13,38% ao ano. Em relação ao crescimento da economia, foi mantida a previsão de uma expansão de 5,23% nesse ano. A expectativa para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto -, soma das riquezas produzidas, em 2009 caiu de 3,1% para 3,0%. O governo ainda prevê um crescimento de até 4,5% no próximo ano e uma expansão de até 5,5%
nesse.

Inflação - Em relação à inflação, a expectativa para o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo - em 2008, que serve como meta para o BC, passou de 6,29% para 6,31%. A estimativa para a inflação para os próximos 12 meses passou de 5,27% para 5,32%. A meta de inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). Para o próximo ano, a taxa prevista subiu de 5,00% para 5,06%. A previsão para outros índices de inflação em 2008 também teve alta na pesquisa. A expectativa do mercado para o IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - subiu de 10,59% para 10,61%; o IGP-M -Índice Geral de Preços – Mercado - teve a previsão
aumentada de 10,65% para 10,92%. O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômica - ficou em 6,44%. Para 2009, a previsão para o IGP-DI subiu de 5,57% para 5,70%. A do IGP-M ficou em 5,50%. A do IPC-Fipe está em 4,70%.

FGV: alta dos alimentos eleva IPC-S de outubro para 0,47%
A inflação medida pelo IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor - Semanal - subiu para 0,47% no fechamento de outubro, ante deflação de 0,09% registrada em setembro pelo mesmo indicador, informou hoje a FGV - Fundação Getúlio Vargas. O grupo de Alimentação foi a classe de despesa que mais contribuiu para o acréscimo da taxa do IPC-S da semana de 22/10 para a semana de 31/10. Os alimentos passaram de uma alta de 0,41% na semana anterior para 0,83% na semana do dia 31/10.

- O IPC-S divulgado na semana passada, referente à semana de 22 de outubro de 2008, havia apresentado variação de 0,34%. O IPC-S referente à semana de 31/10, divulgado ontem e equivalente ao índice fechado do mês, é o maior, segundo a FGV, desde a quarta semana de julho de 2008, quando o índice registrou variação de 0,53%.

Outros indicadores - A estimativa para o saldo da balança comercial em 2008 ficou em US$ 24 bilhões. Para 2009, passou de US$ 12,50 bilhões para US$ 13,05 bilhões. A expectativa para o déficit em conta corrente, nesse ano, subiu de US$ 29 bilhões para US$ 30 bilhões. Para 2009, passou de US$ 33,20 bilhões para US$ 32,10 bilhões. Foi mantida a expectativa de investimentos estrangeiros diretos de US$ 35 bilhões em 2008 e US$ 30 bilhões em 2009. A previsão para a relação dívida/PIB nesse ano ficou em 40%. Para 2009, em 39%.

PIB - O mercado financeiro reduziu mais uma vez a projeção de crescimento da economia brasileira em 2009. Na pesquisa Focus divulgada, a estimativa para a expansão do PIB - Produto Interno Bruto - no próximo ano caiu de 3,10% para 3%. Essa foi a terceira queda consecutiva da estimativa. Há um mês, a previsão de crescimento econômico estava em 3,50%. Para 2008, a expectativa manteve-se em 5,23%. O número esperado é ligeiramente superior ao visto há quatro semanas, quando a previsão estava em 5,20%.

Mercado prevê Selic estável em 13,75% ao ano em 2008
Na primeira pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central, após a decisão do Copom - Comitê de Política Monetária - de interromper o aperto monetário, na reunião da semana passada, e manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano, o mercado financeiro reduziu suas projeções para o nível do juro básico no País em 2008 e em 2009. De acordo com a pesquisa divulgada na manhã de ontem, a estimativa para o nível do juro no fim desse ano, caiu de
14,25% para 13,75% anuais, o que indica previsão de nova manutenção do juro na reunião que acontece nos dias 9 e 10 de dezembro, a última do ano. Há um mês, a previsão era de juro um ponto percentual mais elevado na virada do ano, em 14,75% ao ano. Para 2009, a estimativa para o juro no fim do ano também caiu, passando de 13,50% para 13,38% anuais, ante 13,50% de um mês atrás.

Fundos de ações e renda fixa no mundo encerram outubro com fuga de US$ 52 bilhões
Outubro foi um mês de severa penalização, aos mais diversos mercados, e o de fundos de investimentos não é exceção: os fundos de ações e renda fixa no mundo encerraram o décimo mês do ano com uma captação líquida negativa de US$ 52 bilhões. A combinação de resgates elevados e taxas negativas de rentabilidade, fez com que o patrimônio líquido de tal segmento enfrentasse uma baixa de US$ 700 bilhões em outubro. Os mercados emergentes foram particularmente mais afetados, com seus fundos de ações tendo registrado no mês uma saída líquida de US$ 7,1 bilhões. Enquanto que os fundos, voltados à renda variável e renda fixa, sofreram com os resgates, a categoria de fundos de curto prazo, beneficiada por seu perfil mais conservador, registrou forte fluxo de entrada de recursos. No total, outubro trouxe US$ 89 bilhões líquidos ao segmento, montante expressivo se comparado aos US$ 40,9 bilhões reportados em todo o terceiro trimestre do ano. O desempenho da indústria mundial de fundos de investimento, no entanto, poderia ter sido pior. Isso porque, a quarta semana do mês, trouxe estatísticas um pouco mais amenas, embora ainda predominantemente negativas. Os dados pertencem à consultoria internacional EPFR Global e foram divulgados na última sexta-feira, 31/10.

Dados semanais - Nos últimos sete dias do mês, os fundos de ações, renda fixa e balanceados registraram uma captação líquida negativa de US$ 12 bilhões, ao passo que os fundos de curto prazo captaram US$ 5,1 bilhões. Ainda que negativo, o montante é mais modesto que o registrado em outras semanas ao longo de outubro e setembro. A tendência de saída de recursos foi quase que homogênea: os fundos de ações europeus, norte-americanos e japoneses registraram captações negativas, impactando o desempenho dos fundos de ações no mundo. Já o
desempenho dos mercados emergentes surpreendeu positivamente: os fundos de ações de países como o Brasil, apresentaram na última semana do mês, uma captação líquida positiva de US$ 337 milhões. Parte de tal performance favorável deve-se ao mercado brasileiro, cuja indústria de fundos de ações, ao contrário das de seus pares no Bric (Brasil, China, Índia e Rússia), fechou os últimos dias de outubro com uma captação líquida positiva.

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MERCADO FINANCEIRO

Itaú compra Unibanco e cria o maior grupo financeiro do Hemisfério Sul
A Itaúsa - empresa de participações do grupo Itaú - e o Unibanco anunciaram ontem, que irão fundir as operações financeiras entre ambas, o que formará o maior banco do país e o maior grupo financeiro do Hemisfério Sul, segundo comunicado divulgado pelos bancos. "Os controladores da Itaúsa e da Unibanco Holdings comunicam, ao mercado, que assinaram nessa data, contrato de associação visando à unificação das operações financeiras do Itaú e do Unibanco, de modo a formar o maior conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul, cujo valor de mercado fará com que ele fique situado entre os 20 maiores do mundo. Trata-se de uma instituição financeira com a capacidade de competir no cenário internacional com os grandes bancos mundiais", informaram as duas empresas em comunicado ao mercado. Segundo as duas instituições, o total de ativos combinado é de mais de R$ 575 bilhões -- contra R$ 403,5 bilhões do Banco do Brasil, e R$ 348,4 bilhões do Bradesco, de acordo com dados de junho do Banco Central. Em comunicado, as instituições informaram que a fusão é resultado de 15 meses de negociação e de "uma forte identidade de valores e visão convergente de futuro". A presidência do Conselho de Administração ficará a cargo de Pedro Moreira Salles (pelo Unibanco) e o Presidente Executivo será Roberto Egydio Setubal (pelo Itaú). O Conselho de Administração do novo banco será composto por 14 membros, sendo que seis serão indicados pelos controladores da Itaúsa e pela família Moreira Salles, e os demais serão independentes. "Essa operação surge em momento de grandes mudanças e oportunidades no mundo, particularmente no setor financeiro. O novo banco consolida-se em um cenário que encontra o Brasil e o seu sistema financeiro em situação privilegiada, com enormes possibilidades de melhorar ainda mais a sua posição relativa no cenário global", informam. Para ser concretizada, a fusão ainda terá que ser aprovada pelo Banco Central e por órgãos reguladores como a CVM - Comissão de Valores Mobiliários - e o Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica. O que influência para os clientes Conforme as empresas, "nada muda operacionalmente nesse momento" para os clientes do Itaú e do Unibanco. "Todos continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços." Segundo o Itaú e o Unibanco, com a fusão dos dois bancos serão aproximadamente 4.800 agências e postos de atendimento (representando 18% da rede bancária), e 14,5 milhões de clientes de conta corrente (18% do mercado). Em volume de crédito, representará 19% do sistema brasileiro, e em total de depósitos, fundos e
carteiras administradas atingirá 21%. Conforme as duas instituições, as operações de cartões de crédito passam a contemplar as empresas Itaucard, Unicard, Hipercard e Redecard. No mercado de seguros, o novo grupo nasce
com uma participação de 17% e de 24% em previdência. As operações Corporate (para empresas) vão somar mais de R$ 65 bilhões, com atendimento a mais de 2.000 grupos econômicos no Brasil, conforme os dois bancos, que também informaram que o negócio de Private Bank (gestão de grandes fortunas) será o maior da América Latina, com aproximadamente R$ 90 bilhões de ativos sob gestão.
Mercado de ações
O acordo firmado entre as duas partes determina que os acionistas do Unibanco, migrarão para uma nova companhia que se chamará Itaú Unibanco Holding Financeira, cujo controle "será compartilhado, entre a Itaúsa e os controladores da Unibanco Holdings, por meio de holding não financeira a ser criada no âmbito da reorganização". As ações ordinárias do Unibanco e da Unibanco Holdings serão substituídas por ações ordinárias da Itaú Unibanco Holding. Cada 1,1797 ação das duas empresas, virará 1 ação da Itaú Unibanco Holding. Já cada 1,7391 ação
Unit do Unibanco, passará a valer 1 ação preferencial. Por sua vez, cada 3,4782 ações preferenciais do Unibanco e da Unibanco Holdings valerão 1 preferencial da nova empresa.

Mantega diz que fusão do Itaú com Unibanco fortalece sistema financeiro
A fusão dos bancos Itaú e Unibanco, anunciada ontem, deve fortalecer o sistema financeiro nacional e evitar problemas na liberação de crédito no país, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Após participar de reunião do Palácio do Planalto, o ministro comentou o negócio que formará o maior banco do país e o maior grupo financeiro do Hemisfério Sul. "É importante, pois solidifica os dois bancos. É normal que eu um momento de turbulência, de problemas internacionais do setor financeiro, você tenha um movimento de fusões. São dois bancos tradicionais, dois bancos sólidos, que têm uma atuação importante para a atividade econômica", afirmou Mantega. O ministro destacou também a questão que mais preocupa hoje o governo, que é a falta de crédito no sistema financeiro. "Eu credito que é um fato importante que, nesse momento, eles se unam de modo a continuar cumprindo o papel de liberar crédito", afirmou. Mantega reconheceu que a fusão vai aumentar a concentração do sistema
financeiro nacional, mas afirmou que esse fator é positivo na medida em que fortalece as instituições que atuam no país. "Vai mudar um pouco, mas não muito, porque ele já é um setor concentrado. O importante é que essa concentração vem no sentido de fortalecer o sistema financeiro', afirmou. 'Elas vão ter um poderio financeiro maior'. Um dia depois do outro - O ministro também comentou o fato de o Banco do Brasil, que comemora em 2008 os seus 200 anos, ter perdido o posto de maior instituição do país. "Momentaneamente ele perde a liderança, mas a vida é assim, nada como um dia depois do outro. Ele terá chance também de correr atrás e se refazer", afirmou o ministro. "Se ele é o primeiro, ou segundo, ou terceiro não é tão relevante, mas garanto que ele vai continuar crescendo." No final do mês passado, o governo editou uma medida provisória que permite a compra de bancos provados pelo BB e pela Caixa. A medida ainda está em análise no Congresso. Até hoje, esse tipo de negócio era proibido.

ANÁLISE- Aquisição do Unibanco pelo Itaú põe concorrentes no córner
A fusão de Itaú e Unibanco cria, de longe, a maior instituição financeira do Brasil e complica a vida dos concorrentes no tabuleiro da consolidação bancária. O anúncio põe fim a anos de especulações que classificavam o Unibanco como a última grande oportunidade disponível -- fosse para a entrada de um novo gigante internacional no país ou para alavancar posições no ranking entre os atuais competidores. "Tem poucos bancos para comprar agora (que mudem significativamente o ranking). O Unibanco era o banco para ser adquirido", afirmou Carlos Daniel Coradi, diretor-presidente da consultoria EFC.A nova instituição nasce com 324 bilhões de dólares em ativos, segundo a Economática, o que a coloca como uma das 20 maiores do mundo. No Brasil, o conglomerado surge com 14,5 milhões de clientes (18% do mercado), abocanhando 19% do mercado de crédito e 21% dos depósitos do sistema.O Banco do Brasil, agora ex-líder, fica com 261,6 bilhões de dólares em ativos, seguido pelo Bradesco, com 220,8 bilhões de dólares. "Não houve surpresa. Mais cedo ou mais tarde, o Unibanco seria comprado", disse João Augusto Frota Salles, analista sênior da RiskBank. Segundo ele, o Unibanco tendia a ficar espremido nos próximos anos, ao concorrer com instituições de maior muscultura dentro do inevitável processo de consolidação do setor. "A fusão veio numa hora boa porque não se esperou deteriorar os fundamentos do Unibanco." O entendimento predominante entre analistas é de que o anúncio não trava a marcha da consolidação. Mas restam agora aos concorrentes duas alternativas difíceis: comprar instituições de menor porte ou investir na expansão orgânica. "Novos movimentos nesse setor devem ser feitos, aproveitando os vários incentivos que o Banco Central vem disponibilizando nos últimos dias", avaliou em relatório Nataniel Cezimbra dos Santos, analista do setor financeiro do BB Investimentos.Liderança difícil - Em um exercício sobre o esforço que os bancos teriam que fazer para alcançar o novo Itaú Unibanco, Coradi cita que nem a compra de Votorantim e Safra, por exemplo, daria a liderança entre as instituições privadas de volta ao Bradesco. Pelo ranking do Banco Central, com base em números de junho, Votorantim e Safra teriam ativos somados de 135,3 bilhões de reais. Mesmo numa eventual aquisição pelo Bradesco, os ativos totais chegariam a 483,7 bilhões de reais -- abaixo dos 509 bilhões de reais de Itaú e Unibanco unidos. Dados atualizados no próprio fato relevante sobre a fusão mostram os ativos de Itaú e Unibanco combinados em 575,1 bilhões de reais. "Agora sobram os bancos de médio porte. Mas os concorrentes vão ter que rebolar", disse Nicholas Barbarisi, sócio da Hera Investment.

Lucro do Société Générale cai 84% no 3º trimestre
O SocGen - Société Générale -, segundo maior banco da França, obteve lucro líquido de 183 milhões de euros (US$ 235 milhões) no terceiro trimestre desse ano, 84% menor que os ganhos de 1,12 bilhão de euros registrados em igual período do ano passado. O resultado foi prejudicado pelo aumento das provisões e pela redução de sua exposição a ativos de risco, em meio à crise financeira. As diversas baixas contábeis no período, entre julho e setembro de
2008, traduziram-se em um impacto antes de impostos de 1,21 bilhão de euros sobre a receita, que caiu 5% em relação à do igual período de 2007, passando de 5,38 bilhões de euros para 5,11 bilhões de euros. O resultado inclui baixas contábeis relacionadas à exposição do SocGen a seguradoras de bônus e o impacto do colapso do banco de investimentos Lehman Brothers, em meados de setembro. Sem isso, o lucro líquido teria sido de cerca de 1 bilhão
de euros no terceiro trimestre, em linha com as previsões do SocGen. O banco adiantou a publicação de seus resultados porque o preço de suas ações continuava sendo atingido por especulações de que o grupo iria anunciar prejuízos elevados. Apenas no último mês, os papéis perderem 33% de seu valor. O grupo disse que seu índice Tier 1, uma medida de sua capacidade de absorver choques, será de 9% após o pacote de ajuda do governo francês para o setor. Sob esse plano, o SocGen emitiu 1,7 bilhão de euros em títulos subordinados ao governo. As operações de varejo registraram decréscimo de 5,2% do lucro líquido no terceiro trimestre, por causa da deterioração econômica. A divisão de banco de investimentos obteve prejuízo líquido de 244 milhões de euros, porque o grupo assumiu provisões adicionais para cobrir ativos arriscados. (Agência Dow Jones)

Coréia do Sul anuncia pacote de US$ 11 bi para estimular economia
O governo da Coréia do Sul anunciou um pacote econômico de 14 trilhões de wons - equivalente a US$ 10,9 bilhões - para estimular a economia do país. O plano, anunciado pelo Ministério de Estratégia e Finanças, tem o objetivo de evitar uma recessão. A maior parte do montante (11 trilhões de wons) é destinada a projetos públicos, e o restante irá para cortes de impostos com o objetivo de impulsionar o consumo. Dados recentes indicam que o crescimento da economia sul-coreana no terceiro trimestre, foi o mais baixo em três anos à medida que a desaceleração global atingiu as exportações do país. Em meio a temores de que uma crise como a que atingiu os países asiáticos em 1997-98 se repita, o governo sul-coreano vêm adotando medidas para aumentar a liquidez. Na quinta-feira, a Coréia do Sul assinou um acordo para troca de moedas com o Fed - Federal Reserve - no valor de US$ 30 bilhões. E, recentemente, o país reduziu suas taxas de juros de 5% para 4,25%.

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COBERTURA ESPECIAL - Salão do Automóvel

*Roberto Ching Su, repórter especial do I-Press.biz na cobertura do Salão do Automóvel, em São Paulo.

Setor automotivo sofre 1ª queda anual de vendas em outubro
Em meio à crise financeira mundial, as vendas de automóveis e comerciais leves novos no Brasil, recuaram 11,6% em outubro em relação a setembro, para cerca de 225 mil unidades, informou uma fonte da indústria nessa segunda-feira. Com relação a outubro do ano passado, o recuo dos emplacamentos do mês passado foi de 3,3%, afirmou a fonte pedindo para não ser identificada e citando dados preliminares de fechamento do mês. Foi a primeira queda anual. A associação que representa as montadoras instaladas no país, Anfavea, divulga dados consolidados do setor, incluindo produção e exportações na próxima quinta-feira.

Carro muda de cor de acordo com humor do motorista
Os chamados carros conceitos, que também estão no Salão do Automóvel de São Paulo, são aqueles protótipos e modelos, que as empresas automotivas usam para medir a receptividade do público. Se bem aceitos, futuramente eles podem ser lançados e quem sabe, estar nas ruas das cidades brasileiras. A Toytota criou dois modelos: o RiN, baseado numa antiga árvore do Japão, tem sensores que captam a freqüência cardíaca e até o humor do motorista, mudando a cor do veículo. Já o 1/X, um conceito híbrido, feito de plástico e fibra de carbono, pesa apenas 420 quilos e leva até quatro pessoas. A Chevrolet revela três protótipos: o GPiX, um "crossover" compacto feito para mercados emergentes; o Volt, um modelo elétrico, que é capaz de rodar até 64 km sem que as baterias precisem de recarga; e o Camaro, idealizado num superesportivo. O Volt e o Camaro devem virar realidades nas ruas do país, por volta de
2010. A revelação da Fiat é uma espécie de buggy ecológico, de motor elétrico, em versão "off-road". O nome do conceito é FCC II. Já o Verve, conceito que deu origem ao novo Fiesta europeu, e que seguirá a linha do modelo no Brasil, é uma das atrações da Ford na categoria conceitos. Outros dois protótipos também podem ser vistos no local. Um com visual mais aventureiro, o Ka The Beast, e o outro numa versão conversível, o Ka The Beaty. A Land Rover
também trouxe um modelo conceitual para o salão: o LRX. O material do veículo é todo feito de produtos recicláveis e tem motor 2.0 híbrido, que usa biodiesel e eletricidade. No evento, os conceituais de luxo não ficam de fora. A Mitsubishi apresenta o Concept ZT, com motor 2.2 e carroceria feita de alumínio. A Kia aproveita também, para mostrar suas idéias. O KND4, desenvolvido pelo ex-estilista da Audi, Peter Schreider. Já a Suzuki traz o Kizashi,
que já foi apresentado no Salão de Frankfurt em 2007, mas com algumas novidades que estarão nos carros de série da montadora. Com câmeras no lugar de retrovisores, o Sund'Up Concept, da Renault, tem espaço para quatro pessoas, e seu teto rígido pode ser retirado, dando lugar a um conversível. Um sistema corrediço permite que o carro fique mais longo, dando origem a uma caçamba de 1,7 m de comprimento. A Volkswagen mostra dois protótipos: o Space Up!, que é a versão familiar do compacto UP, que tem capacidade para quatro pessoas e leva o motor na
parte traseira. O outro é o Robust, que ainda é um conceito, mas deve vir para o país no fim do ano que vem.

Carro esportivo custa mais de R$ 4 milhões
Além dos principais lançamentos do Salão do Automóvel de São Paulo, no Centro de Exposições do Anhembi, há também os superesportivos, que estão no evento e chamam a atenção do público. Um dos veículos que chama atenção, não só pelo visual, mas também pelo preço, é o Zonda Roadster F, o automóvel mais caro do salão. Segundo a Platinuss, importadora da marca, o conversível deve custar mais de R$ 4 milhões. A Platinuss, importadora oficial da Pagani, traz também outros carrões, como o Lamborghini Murciélago LP640 e o Gallardo Spider. Os apaixonados por automóveis podem aproveitar esse mesmo estande para conhecer o Exige S240 da
Lotus. No espaço da Ferrari o destaque é 430 Spider, que tem motor V8 de 490 cavalos. O preço do esportivo é R$ 1,58 milhão. Na Maserati, a atração é o superesportivo Gran Turismo S, que já está a venda no país. O modelo é uma versão mais apimentada do GT, que segundo a fabricante, chega a 100 km/h em 4,9 s. A Ford também não fica de fora na hora de chamar atenção dos visitantes para os supercarros. A montadora traz o Mustang Shelby GT500kR, o
mais potente da série com motor 5.4 de 548 cavalos. Do outro lado do mundo, vem o veloz GT-R, fabricado pela Nissan. Essa estrela, da montadora japonesa, não deve vir ao Brasil antes de 2010, por conta da demanda mundial. A Porshe aposta no 911 Carrera Targa 4S, que vem com motor 3.8 e chega a uma velocidade máxima de 297 km/h. No estande da BMW, o conversível M3 promete atrair olhares. Pelo preço de R$ 452.300 é possível levá-lo para casa, mas só a partir de janeiro, quando estará disponível para venda.

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AGRONEGÓCIOS

Mercado de açúcar tem fundamentos positivos, apesar da crise
Apesar do cenário de crise global financeira, o mercado internacional de açúcar sustenta um movimento altista para a safra 2008/09. Pela primeira vez desde o ciclo 2004/05, a previsão é de que a produção mundial de açúcar caia para 161,6 milhões de toneladas, um recuo de 7,4 milhões de toneladas sobre a safra anterior (de 169,002 milhões de toneladas), segundo dados da ISSO - International Sugar Organization. O consumo global deverá crescer 2,5%, alcançando 165,5 milhões de toneladas, ante 161,752 milhões de toneladas em 20087/08. Com esse cenário,
haverá um superávit mundial de 3,9 milhões de toneladas, ante um déficit de 7,250 milhões de toneladas. “As safras de açúcar em diversos países devem mostrar um fascinante cenário. Mas as oportunidades para o mercado de energia serão grandes”, disse Peter Baron, diretor da ISO. A produção global deverá cair, sobretudo por causa da Índia, segundo maior produtor global de açúcar. O país deverá ter um recuo de produção de cerca de 4,6 milhões de
toneladas. Os países da União Européia também terão uma oferta menor, de 2,6 milhões de toneladas. Os países produtores deverão usar os seus estoques para compensar a menor produção. Mesmo com a queda de produção na Índia para 2008/09, os indianos deverão exportar entre 1 milhão e 2 milhões de toneladas. Recentemente, usinas da região do sul da Índia, haviam assinado acordo para importar cerca de 350 mil toneladas de açúcar do Brasil. A
Tailândia também sinalizou a importação entre 700 mil e 800 mil toneladas de açúcar do Brasil. Segundo Peter Baron, as incertezas para o mercado de açúcar no Brasil, são o desempenho do real sobre o dólar e o efeito da restrição de crédito da usinas sobre os projetos em andamento. Para o mercado internacional, o desempenho dos preços do petróleo, também exerce fator de influência sobre o setor, assim como o dólar frente a outras moedas
estrangeiras e também o impacto da crise financeira global sobre as commodities agrícolas.

BB vai propor reforma no sistema de crédito rural
O Banco do Brasil vai propor ao governo uma profunda reforma no sistema de crédito rural, a fim de deixar o agronegócio menos exposto às oscilações do mercado financeiro e também mais atrativo para investidores. Entre os principais itens que estarão na proposta, que deverá estar pronta no início de 2009, estão o volume de recursos a ser aplicado no setor, a taxa de juros cobrada nos financiamentos, a definição de uma política de garantia de renda e a
ampliação dos agentes financiadores do agronegócio. Segundo o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luis Carlos Guedes Pinto, a idéia é reunir um pequeno grupo de representantes do setor privado, especialistas em crédito rural e executivos do BB para discutir a proposta ainda esse ano. "Isso aconteceria num pequeno seminário para elaborar as mudanças necessárias", disse Guedes Pinto, que já esteve sentado na cadeira de Ministro da Agricultura, antes do atual executivo da Pasta, Reinhold Stephanes. O ex-ministro lembrou que é preciso diversificar as fontes de financiamento do agronegócio, que hoje se concentram entre recursos dos próprios agricultores, linhas tomadas junto às tradings (comercializadoras) e os financiamentos do governo. "Hoje, as fontes de recursos controlados estão aquém das necessidades do setor. Os produtores são obrigados a recorrer às tradings que cobram taxas elevadas para financiar o setor", disse Guedes Pinto.
Liberações - Apesar das reclamações do setor produtivo de que os recursos disponibilizados pelo governo federal não estão chegando aos produtores, Guedes Pinto informou ontem, que as liberações do banco tiveram um crescimento de 40% entre janeiro e outubro desse ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o executivo, nos dez primeiros meses do ano o Banco do Brasil aplicou no agronegócio cerca de R$ 11 bilhões. Segundo ele, a sensação dos produtores de que os recursos não estão chegando ao campo, se deve à retração no crédito que ocorreu devido à crise internacional. "Isso afastou as tradings, que eram responsáveis por financiar cerca de 30% das necessidades do agronegócio por safra", afirma Guedes Pinto. Para ele, apesar de o Banco do Brasil ter ampliado as liberações, existe uma carência de crédito para o agronegócio, especialmente no
Centro-Oeste. O ex-ministro disse que acredita ser difícil aumentar a disponibilidade de recursos para financiar a safra no curto prazo, já que um volume maior de capital dependeria do orçamento e também, do acerto de alguns produtores em relação às renegociações das dívidas. "Precisamos implementar mecanismos de garantia de renda ao produtor e com subsídio do governo para esse tipo de seguro", defendeu Guedes Pinto, da mesma forma que o governo já atua no seguro da produção, pagando 50% do valor do seguro.

Asgav recomenda corte de 15% na produção de frango até março
A Asgav - Associação Gaúcha de Avicultura - recomendou a seus associados um corte de 15% na produção até março, como forma de equilibrar a oferta a uma habitual queda de consumo durante o verão e aos efeitos da crise financeira sobre mercados externos. "A crise deve gerar uma retração momentânea dos importadores", avaliou o secretário executivo da Asgav, José Eduardo Santos. O setor calcula que, passado o primeiro momento, as dificuldades de crédito devem ser superadas. A redução da produção serve para estabilizar a oferta durante esse período. A Asgav tem 23 frigoríficos associados, dos quais 17 são exportadores. A produção gaúcha deve crescer cerca de 8% em 2008 e as exportações do setor, devem encerrar o ano com aumento em torno de 13%, ante as 694 mil toneladas embarcadas em 2007. Santos, lembrou que tradicionalmente o setor avalia, nessa época, o comportamento do mercado no ano e projeta o período seguinte. O RS exporta carne de frango para mais de 150
países. "Vamos analisar pontualmente os efeitos da crise", complementou. Como o ciclo produtivo do frango é curto, um ajuste de produção tem efeito na oferta dentro de aproximadamente dois meses.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Crise afeta exportações e pode reduzir importações para o Natal
A crise financeira internacional afetou os resultados da balança comercial em outubro, tanto nas exportações como na compra de importados para o Natal. O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou que já há notícias no Ministério do Desenvolvimento de exportadores que tiveram suas vendas adiadas devido à volatilidade do câmbio. Segundo ele, alguns empresários já relataram ao governo, que compradores estrangeiros estão renegociando preços devido à alta do dólar em relação ao real, o que favorece o exportador. Entre os setores que apresentaram esse comportamento, ele destacou os exportadores de caminhões, telefones celulares e aço. "Em alguns casos, essa diminuição das exportações está relacionada à volatilidade cambial. Há receio dos exportadores em relação à renegociação de contratos", afirmou Barral. As exportações brasileiras caíram 7,5% entre setembro e outubro (para US$ 18,512 bilhões). Segundo Barral, parte disso é um efeito que é verificado todos os anos, principalmente devido ao fim das exportações de soja e outros produtos. A outra parte se deve à crise, que reduziu preços e demanda. Nos últimos dois anos, a queda verificada nesse tipo de comparação nessa época do ano era de, no máximo, 4%. "A queda nas exportações nesse ano, em relação ao mês de setembro, foi maior que nos outros anos. E o aumento das importações foi bem menor", afirmou.
Natal - O resultado das importações também surpreendeu o governo. As compras de produtos de consumo não-duráveis, que crescem nessa época do ano por causa do Natal, caíram 13,4% na comparação mensal, ante aumento de 10% verificado na mesma época do ano passado. Na comparação anual também houve desaceleração: aumento de 11,7% em 2008, abaixo dos 35% registrados em outubro de 2007. Entre esses bens não duráveis, estão alimentos importados e enfeites para as festas de fim de ano. Para o secretário de Comércio Exterior, esses números são um indício de cautela do importador, que pode sofrer com a concorrência dos produtos brasileiros caso pague muito
caro por produtos para o Natal. Em relação a produtos mais elaborados (bens duráveis), ele afirmou que parte das importações pode ter sido feita até o mês passado, mas ainda estar retida no porto. Nesse caso, as importações não cresceram, mas ficaram estáveis. "A crise fará com que o consumidor veja como tem produto bom fabricado no país", afirmou Barral.

Na crise, exportadores também perdem, apesar da alta do dólar
A alta do dólar nos últimos meses não tem compensado a queda do preço das commodities no mercado internacional, o que prejudica exportadores brasileiros, segundo economistas. Em situações normais, a desvalorização do real deixaria os produtos brasileiros mais competitivos no exterior, o que poderia acelerar as exportações. No entanto, a crise derrubou, em proporção maior, a demanda por algumas commodities. O preço da soja em grãos, por exemplo, caiu 33% entre 30/9 e 30/10 na Bolsa de Chicago, passando de US$ 13,94 por bushel (unidade de medida que equivale a 27,2 kg) para US$ 9,34 (veja gráfico abaixo). Já o dólar teve uma alta de 10,5% no mesmo período, de R$ 1,906 para R$ 2,106.A valorização da moeda americana em relação ao real "não tem compensado nem a queda do preço (das commodities), nem a diminuição da renda (nos países desenvolvidos)", afirma o economista André Sacconato, da Tendências Consultoria Integrada. As commodities agrícolas, que vinham subindo fortemente nesse ano até julho, passaram a cair com força depois da intensificação da crise global, a partir de setembro. Em alguns casos, os preços desceram para patamar inferior ao do ano passado. A soja em grãos terminou 2007, cotada a US$ 11,99 o bushel em Chicago, nos contratos para janeiro. O preço foi subindo e encerrou junho em US$ 16, o que representa uma alta de 34% em seis meses. Desde então, registrou uma queda de 41,8% em apenas quatro meses (até 30/10) e de 22,1% no acumulado do ano. "A questão agora é saber em que ponto vão parar os preços e a quantidade exportada", afirma Francisco Pessoa Faria, economista da LCA Consultores. "Não dá para saber se esse é o preço definitivo. O mercado pode não estar representando bem o que vai acontecer." Ele acrescenta que cada commodity deve reagir de forma diferente em relação à alta do dólar. Vai depender, entre
outros fatores, do impacto que o dólar terá no preço dos fertilizantes.
Mineração
No caso do minério de ferro, o preço pode cair pela primeira vez em sete anos. "Agora, há quem fale em 0% (de variação no preço para o ano que vem), outros falam em queda de 20%", afirma Faria. O preço do minério de ferro deve refletir, em menor grau, a queda do preço do aço, de acordo com Faria. Na última sexta-feira, 31/10, a Vale anunciou a redução do ritmo de produção da commodity. O economista Paulo Esteves, da Gradual Corretora, considera "positiva" a decisão da companhia, pois pode ajudar a segurar o preço do minério de ferro. "O setor de mineração é oligopolizado. O que a Vale está fazendo é o que a Opep faz com o petróleo". Ele se refere às decisões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo de diminuir a produção da commodity quando os preços caem. "A Vale tem força para isso", afirma.
Indústrias
Os exportadores de produtos manufaturados tendem a sofrer mais que os de commodities agrícolas, segundo o economista Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios. "O setor agrícola é mais estruturado e tem linha oficial de crédito. Já para comprar avião, é preciso um financiamento especial. Produtos com maior valor agregado dependem mais de financiamento obtido pela própria empresa." As montadoras de automóveis instaladas no país, também devem ser afetadas de forma mais significativa pela crise internacional, na avaliação de Leite. O motivo é que o Brasil exporta veículos para países desenvolvidos, principalmente os da Europa. Leite ressalta, no entanto, que "o problema (dos exportadores brasileiros) é momentâneo e será resolvido".

Embarque de café em outubro subiu 20%, divulga MDIC
A exportação de café em outubro (23 dias úteis) alcançou 2,969 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa crescimento de 20,4% em relação ao mesmo mês do ano passado (2,465,6 milhões de sacas), que teve 22 dias úteis. A receita cambial em outubro aumento 34,9% no período, para US$ 473,7 milhões ante US$ 351,1 milhões em outubro de 2007. Os dados foram divulgados ontem pelo Depla - Departamento de Planejamento e Desenvolvimento de Comércio Exterior -, do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Conforme o relatório, o preço médio diário em outubro subiu 12%, para US$ 159,5 a toneladas, em comparação com US$ 142,4 no mesmo mês de 2007. A exportação de café cresceu 8,45% em termos de receita, na comparação com setembro de 2008 (US$ 351,1 milhões). Em volume, houve aumento de 12,2%, com embarque de 2,647 milhões de sacas em setembro passado.

Embarques de milho cresceram em outubro, mas caem 51% no ano
Os embarques de milho para o exterior voltaram a crescer em outubro, mas no acumulado no ano o volume exportado do cereal é 51% menor que nos dez meses de 2007, mostram dados da Secex - Secretaria de Comércio Exterior -, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No mês passado as exportações de milho somaram 398,9 mil toneladas, contra 274,3 mil toneladas embarcadas em setembro. Na comparação com outubro de 2007, as vendas externas de milho ficaram 78% abaixo do registrado. Naquele mês foram exportadas 1,814 milhão de
toneladas. Nos dez meses do ano, o volume de milho brasileiro vendido para outros países é 51% menor. No acumulado desse ano, as exportações somam 4,272 milhões de toneladas, ante 8,744 milhões de toneladas em 2007. Os preços do milho exportado pelo Brasil caíram em outubro na comparação com setembro. O preço médio da tonelada embarcada foi de US$ 237,4 contra US$ 252,8 em setembro. Na comparação com outubro de 2007, o preço do milho exportado nesse ano é maior. Naquele mês o preço médio da tonelada embarcada foi de US$ 183,7.

Exportações do Brasil para os EUA caem quase 25% em outubro
O Brasil registrou uma forte queda nas exportações para os EUA, entre setembro e outubro. Segundo dados da balança comercial, houve um recuo de 24,3% nas vendas para a principal economia mundial. Em relação ao mesmo período de 2007, a redução foi de 0,5%. No caso dos EUA, parte do problema se deve à queda no preço do petróleo, produto que representa 17% das exportações para aquele país. Houve também, um recuo nas vendas de máquinas e equipamentos, produtos de grande valor agregado, o que preocupa o governo, segundo o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. "Nós temos uma crise centrada no principal mercado do mundo", afirmou o secretário. No geral, as exportações brasileiras caíram 7,5% na comparação entre setembro e outubro. O governo atribuiu parte desse resultado negativo à crise que afeta o consumo mundial. Apesar de o Brasil ter diversificado mais suas exportações, os números mostram uma desaceleração nas compras dos principais parceiros comerciais. Nas vendas para a China, houve queda de 20,8%, principalmente por causa do fim das exportações de soja com o fim do embarque da safra e da redução na venda de minério de ferro. Também tiveram recuo as exportações para o México (32,4%), Rússia (35,6%), Alemanha (20,7%) e Argentina (-5%).
Preços - Segundo Barral, a desaceleração da demanda teve efeito maior sobre as exportações do que o recuo no preço dos produtos básicos, principal item de exportação do país. Apenas no caso do alumínio foi verificada queda significativa de preços (-9,3%), associada a uma redução de 20% na demanda. No caso da carne suína e do minério de ferro, por exemplo, o recuo de preços foi de 3,6% e 2%, respectivamente. Já a demanda caiu cerca de 10% em ambos os casos. "Nas commodities que são exportadas pelo Brasil, o que chama a atenção nesse mês é a queda na quantidade mais do que nos preços", afirmou.

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MATÉRIAL ESPECIAL

Apreensão no setor moveleiro por causa da crise
O setor moveleiro está apreensivo. Nas últimas semanas, os preços dos insumos e matérias-primas da cadeia produtiva de móveis, aumentaram em função da turbulência cambial. Outros preços de produtos essenciais ao setor estão subindo ou deverão subir, nas próximas semanas, por outros motivos, que não são muito claros para os empresários. A crise financeira internacional é objeto de atenção e muita cautela. Ninguém sabe ou se arrisca a
dizer, com certeza, quais poderão ser as conseqüências para os produtores brasileiros de móveis. José Luiz Diaz Fernandez, presidente da Abimóvel - Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário -, fala do desempenho do setor e comenta sobre os reflexos da crise nessa cadeia produtiva, composta por 16,5 mil empresas. A maioria dos negócios do setor é formada por micro e pequenas empresas. O setor é gerador de 232 mil empregos diretos e cerca de 460 mil indiretos no País. Nos últimos anos, empresários moveleiros têm se esforçado em trabalhar apenas com madeiras certificadas ou oriundas de planos de manejo reconhecidos pelo Ibama e órgãos ambientais. O principal comprador externo da produção moveleira nacional são os EUA, responsáveis por mais da metade das exportações do setor. Em 2007, as vendas totais do setor moveleiro cresceram 5,2% em relação a 2006. A previsão da Abimóvel, para esse ano, era de que o setor aumentaria suas vendas em 10% para o mercado interno. Móveis, porém, não são produtos da preferência dos consumidores brasileiros e estão classificados em oitavo lugar no ranking do consumo nacional. O setor deverá fechar o ano registrando aumento de 7% nas vendas para o mercado interno. As
expectativas da entidade eram de que o setor exportaria 5% a mais ests ano. Em decorrência da crise financeira internacional, elas baixaram e as vendas externas, deverão crescer entre 2,5% a 3%, segundo previsões da Abimóvel.

A crise já bateu à porta do setor moveleiro?
Fernandez: Em algumas formas, sim. Os insumos, matérias-primas já tiveram aumentos desproporcionais. Até produtos que não dependem diretamente do dólar, como as tintas e vernizes, subiram entre 12% e 30%, de um dia para o outro. Isso aconteceu exatamente em 9/10. Há rumores de que outros produtos como, chapas de compensados e aglomerados, terão reajustes nos próximos dias.

Qual é o clima entre os empresários moveleiros?
Fernandez: O mercado está muito apreensivo e nervoso. Há empresas fornecedoras do setor que suspenderam as vendas por dez dias. Não sabem como vão comprar e vender, por causa do dólar.
O que fazer nesse momento?
Fernandez: Esperar o que vai acontecer. Nosso setor está muito sofrido e não suporta mais aumentos.
E as vendas do Natal?
Fernandez: O Natal será mais magro do que esperávamos. Não sabemos mensurar, mas será mais do que o previsto. As previsões para o próximo ano não são otimistas.
O consumo de móveis não está crescendo no País?
Fernandez: O mercado interno é nosso grande cliente. Mas nos últimos quatro meses, está se retraindo. O primeiro quadrimestre desse ano foi bom no mercado interno. Mas no segundo quadrimestre, começou a cair, tanto em móveis de linha alta como nos econômicos.
Como as vendas se comportaram no ano passado e esse ano, até agora?
Fernandez: Em 2007, as vendas totais cresceram 5,2% em relação a 2006. Nossa intenção era crescer 10% esse ano. Vamos, talvez, crescer 7% nas vendas ao mercado interno. Em relação às exportações, pretendíamos crescer 5%. Estamos revendo essa taxa de crescimento das exportações, que deverá ficar entre 2,5% e 3%. Os EUA são o nosso maior comprador externo até o momento. Eles compram mais da metade da produção moveleira nacional. Há oito anos, estávamos vendendo em dólar, com câmbio de 1999. Esse ano, as vendas para os EUA caíram cerca de 30%. Elas estão caindo desde 2007. Móveis residenciais são os produtos mais vendidos para o mercado norte-americano.
Há possibilidade de falência de algumas empresas do setor?
Fernandez: É prematuro falar em fechamento de empresas nesse momento.
Qual é seu conselho para os empresários do setor moveleiro?
Fernandez: Cautela e precaução. Evitar endividamento e fazer renegociações, não pegar dinheiro emprestado. O crédito está reduzido e os juros muito altos. O mercado está nervoso, sem expectativa de reversão em curto prazo. É hora de rever ou adiar investimentos, devido à volatilidade do mercado.
O que representa a crise financeira?
Fernandez: Quando a situação está boa, é bom para todo mundo. Crise é que faz a diferença. A gente aprende com ela. Acho que o Brasil vai se sair bem dessa atual. A economia brasileira está bem estruturada e vai sofrer menos do que nas crises do passado. Para nosso setor, a saída é procurar novos mercados, como os países da África e da América do Sul. Poderemos vender com o valor do dólar mais atualizado.
Então o aumento da taxa cambial do dólar pode beneficiar o setor?
Fernandez: O aumento abrupto do dólar foi mais prejudicial do que vantajoso para nosso setor. Não havia justificativa para as matérias-primas aumentarem de preço como aumentaram. Acho que algumas empresas fornecedoras, em vez de suspenderem as vendas, resolveram aumentar os preços. Ou seja, regular o mercado pelo aumento dos preços. (Fonte: Agência Sebrae de Notícias e Abimóvel)

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LOGÍSTICA & Infraestrutura

Presidente da Transpetro diz que financiamentos para navios estão garantidos
O presidente da Transpetro, Sergio Machado, garantiu nessa segunda-feira, que a crise financeira não terá impactos significativos na construção dos navios incluídos no Promef - Programa de Modernização e Expansão da Frota da companhia. Ele ressaltou que os recursos para o programa estão assegurados pelo FMM - Fundo de Marinha Mercante - e só podem ser usados no setor de construção naval. O executivo participou de palestra na Câmara de Comércio Brasil-EUA, em Nova Iorque, e salientou que o desaquecimento da economia favorecerá a compra de equipamentos e insumos para a construção dos navios. Isso acontecerá, segundo Machado, pelo aumento do poder de barganha dos construtores, já que as opções do vendedor ficam mais reduzidas, e os excessos serão eliminados. Ele avaliou que ainda há muito potencial para os países emergentes, mesmo em meio ao cenário turbulento. "O mundo que vai surgir dessa crise é outro. E nesse mapa, o Brasil tem lugar privilegiado", afirmou. A Transpetro é a subsidiária da Petrobras na área de transporte da produção, operando dutos e petroleiros. O Promef prevê a construção de 49 navios, divididos em duas fases. Na primeira, já foram contratadas 26 embarcações. A segunda fase está em andamento e as entregas das propostas de construção, por parte dos estaleiros, serão feitas nas próximas semanas. O valor total do programa é de US$ 4,5 bilhões Sergio Machado acrescentou que o Brasil se preparou para uma fase de desenvolvimento acelerado, e que isso será fundamental para que o país saia fortalecido da crise. "Para quem se preparou, fez o dever de casa, tomou medidas certas, a crise abriu brechas que podem ser
exploradas", observou Machado.

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MERCADO DE TI & Telecomunicações

Microsoft e LG fecham acordo de colaboração para tecnologias móveis
A Microsoft e a LG anunciaram nessa segunda-feira, 3/11, a assinatura de um acordo preliminar de colaboração em tecnologias móveis. "O acordo assegura a colaboração estratégica e contínua em pesquisa e desenvolvimento, marketing, aplicativos, e serviços na área de aparelhos convergentes de comunicação móvel", informou a LG, em comunicado. O acordo foi assinado durante a viagem do executivo-chefe da Microsoft, Steve Balmer, à Coréia do Sul. Ao mesmo tempo, a concorrente local e de maior porte da LG, a Samsung, anunciou o lançamento de uma versão do celular Omnia, com tela sensível ao toque, baseado no sistema operacional Windows Mobile 6.1 A expectativa da Microsoft é que o sistema operacional Windows Mobile possa desafiar o Symbian, uma plataforma apoiada pela maior fabricante de celulares do mundo, a Nokia, e utilizada por dois terços dos smartphones no mundo. A RIM, fabricante do Blackberry, e a Apple, também são ameaças crescentes ao Symbian. Enquanto isso, o Google promete ganhar força na área, por meio do sistema Android. Tanto a LG quanto a Samsung são membros da Symbian Foundation e também estão desenvolvendo modelos baseados no Android. (Reuters, de Seul)

Gartner: Indústria de chips deve crescer apenas 2% em 2008
Diferente do anunciado anterior, a indústria de chips deve crescer apenas 2% em 2008. Essa é a previsão do Gartner, que diminuiu suas expectativas em relação ao setor, que tinha crescimento de 4,2% previsto. A crise financeira mundial levou a consultoria, também a baixar a previsão de lucro da indústria em US$ 25,5 bilhões para 2009, crescendo somente 1%, para US$ 282,2 bilhões. Anteriormente, o Gartner divulgou previsões de que o crescimento
seria de 7,8%, chegando aos US$ 307,7 bilhões. No pior cenário possível, o lucro da indústria de chips pode cair 10,3% em 2009, afirma o Gartner. “Em uma recessão, é importante lembrar que não haverá somente uma diminuição significativa do número de sistemas vendidos, mas também, um movimento para sistemas de baixo custo com menor participação de semicondutores”, explica o analista Bryan Lewis. O setor de chips, em 2010, reverterá a situação, crescendo 10,5%, atingindo receita de US$ 311,8 bilhões, afirma a consultoria.

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MERCADO DE LUXO

Estudo avalia que mercado de luxo também vai sentir baque da crise
O mercado mundial de bens de luxo, considerado no passado imune às flutuações econômicas, começou a sentir os efeitos da redução do ritmo econômico mundial, devendo provavelmente entrar em recessão em 2009, de acordo com os resultados divulgados na 7ª edição do estudo Luxury Goods Worldwide Market Share, da Bain & Company. No entanto, um aumento de gastos em artigos de luxo ao longo dos próximos cinco anos pela elite mais abastada, variando entre +20% e +35% nos mercados emergentes, incluindo Brasil, Rússia, China e Índia, juntamente com
a força de várias tendências mundiais — tais como o aumento de patrimônio pessoal em todos os países, as expectativas de crescimento do PIB global e o aumento do fluxo de turistas – traz otimismo sobre as perspectivas a longo prazo, do mercado mundial de artigos de luxo, segundo os autores do estudo. O estudo constatou que o crescimento global das vendas de bens de luxo deverá cair abruptamente para 3% em 2008, chegando a 175 bilhões euros. A taxa de crescimento mais lenta contrasta bastante com o crescimento de 9% em 2006 e de 6,5% observado em 2007. Para 2009, os bens de luxo enfrentarão sua primeira recessão em seis anos, à medida que as flutuações
da taxa de câmbio e as turbulências da economia minam a confiança de muitos consumidores de bens de luxo em mercados maduros.
O estudo prevê um declínio de 7% nas vendas globais de bens de luxo em 2009, usando taxas de câmbio constantes, em contraste com um possível declínio de 2%, usando as taxas de câmbio atuais. Ironicamente, pode ser a primeira vez na história, afirmam os autores, que as flutuações da moeda teriam um impacto positivo no crescimento do mercado de artigos de luxo. "O impacto da crise financeira vai causar recessão em alguns setores”, afirmou Claudia D'Arpizio, sócia do escritório da Bain sediado em Milão e principal autora do estudo. “O quanto e por quanto tempo, depende, em parte, de como as empresas irão reagir. As que mais resistirão são aquelas que possuem marcas internacionais fortes e diversificadas.”
Mercados Maduros
Os mercados maduros contribuem com cerca de 80% nas vendas mundiais de artigos de luxo, e os gastos nessa indústria, em cada região, já estão diminuindo:
- O mercado de bens de luxo no Japão, 12% do total global, já se encontra em recessão, com uma queda de 2% em 2007 e em torno de 7% em 2008. Um yen fraco em relação ao euro, em 2007, empurrou os consumidores de bens de luxo no Japão em direção à compra de itens de menor preço, tais como perfumes e calçados, o que reduz o preço médio das compras. A crise de consumo aprofundou-se em 2008, embora o yen tenha se recuperado em relação ao euro, mostrando a presença de uma recessão real.

- A Europa continua sendo o “mercado n° 1” de bens de luxo, representando 38% do mercado global e alcançando o recorde de 6 bilhões de euros de crescimento (+10%) em 2007. No entanto, a região deve esperar que o seu crescimento desacelere pela metade, para 5%, em 2008. Uma grande parte do crescimento da região, tanto nesse ano quanto no próximo, será alimentado pela Europa Oriental.

- As Américas, que viram um crescimento de 4% em 2007, não apresentarão crescimento esse ano. Esse será o primeiro ano de estagnação, já que as despesas diminuíram após 11 de setembro de 2001. O impacto do “super euro” associado à crise do sub-prime está afastando os consumidores dos segmentos mais acessíveis do mercado, que incluem marcas como Tiffany e Coach.
Redução desigual da atividade
O estudo ainda revela desigualdades entre os segmentos de marca:- Os consumidores de marcas “acessíveis”, caracterizadas pela disponibilidade, estatus e participação, e representadas por marcas como Coach e Ralph Lauren, são diretamente afetadas pela economia global atual. O segmento está significantemente abaixo do desempenho do
mercado, tendo crescido apenas 4% em 2007 em relação a 2006 e com previsão de crescimento nulo em 2008.
- Marcas “aspiracionais”, como Gucci e Louis Vuitton, são adquiridas por consumidores que procuram comprar o estilo de vida que elas representam. Seu crescimento permaneceu constante em 2007 (9%), uma vez que novos consumidores entram e saem do segmento de luxo, e estarão alinhadas com o crescimento do mercado em 2008 (3%).
- Marcas de luxo “absolutas”, como Hermes e Loro Piana, permanecem verdadeiramente resistentes, uma vez que o seu elitismo e herança têm apelo para os consumidores globais mais ricos: 10% em 2007 e 8% em 2008.

As categorias de produtos deverão oscilar em 2008, em relação ao ano anterior, e às perspectivas para 2009:
- O crescimento no vestuário será próximo de 0% para artigos masculinos e femininos.
- Mesmo as marcas “aspiracionais” e “absolutas” apresentando ótimo desempenho em 2007 (+9,9% e +8,5%), outras categorias de luxo estão se destacando frente ao mercado de vestuário. As marcas de moda são as que mais ganham participação em relação às outras, com exceção das marcas de “primeira linha”, pois têm um bom desempenho (+8%).
- A Europa continua a ser “o” mercado de roupas femininas, representando a maior parte do crescimento absoluto (1 bilhão de euros) no segmento, enquanto a Ásia (+17,6%) e resto do mundo (+14,9%), são as que mais crescem.
- O crescimento do setor de jóias diminuiu de 9%, em 2007, para 2,5%, em 2008, com a redução das vendas de jóias, tanto na Europa como nas Américas.
- Relógios (+9%) parece ser a única categoria resistente à desaceleração econômica, em grande parte devido aos mercados emergentes, que lideram o crescimento (relógio é, geralmente, o primeiro "item de luxo" a ser comprado nas economias emergentes).
- Os acessórios são ainda os reis e rainhas do mercado de luxo. Os setores de calçados (+8%) e de artigos de couro (+4%) irão mostrar um forte crescimento em 2008. O processo de “valorização de acessórios” é contínuo: o consumidor mostra uma grande vontade de concentrar os seus gastos com acessórios de luxo que diferenciam a sua aparência e o deixam na moda - agora mais focado em sapatos do que em couro.
- O crescimento do mercado de perfumes será cortado pela metade em 2008, para 2,6%, enquanto os cosméticos serão menos afetados pela fraca temporada de festas de 2008. O crescimento de cosméticos em 2007 e 2008 mantém-se estável em 3%.

Perspectivas para 2009
Apesar de um lento 2008 e da perspectiva de queda em 2009, a Bain prevê que o mercado de luxo deverá voltar a crescer rapidamente, à medida que mais e mais consumidores entrarem no segmento de luxo no mundo todo. D'Arpizio sugere que os players de produtos de luxo sigam três “regras de ouro” para crescerem mais rápido quando houver novo aquecimento do setor:
- Maior Foco no Consumidor - Repensar a experiência da compra na loja e sustentar o crescimento com iniciativas de marketing localizadas.
- Foco no Crescimento Orgânico – Desacelerar a expansão do varejo e fortalecer a oferta de produtos de entrada, aumentando seletivamente outros preços. Evitar o aumento dos preços em todo o portfólio.
- Criar uma Cultura de Custos Inteligente – Procurar redução de custos (no capital de giro, G&A, cadeia de suprimentos), evitando cortar custos estratégicos (marketing e desenvolvimento).
Não investir menos que seus concorrentes.“As marcas têm de resistir à tentação de cortar investimentos em criatividade e trabalhar na promoção de uma experiência de compra muito especial para o consumidor", adverte D'Arpizio. "Tal como aconteceu com a desaceleração no início dessa década, as marcas que cortaram despesas gerais enquanto investem em seus consumidores e produtos estarão em melhor condição de recuperação quando a economia voltar a crescer”.

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SERVIÇO I-Press.biz

Confira o cronograma de implementação da portabilidade
A partir de ontem, a portabilidade estará disponível para os DDDs 28 (ES), 32 (MG) e 68 (AC). Trocar de operadora de telefone e manter o número já é possível nas cidades Avaré, Bauru, Lins e Marília (DDD 14) e Barretos, Catanduva, Santa Rita D'Oeste, São José do Rio Preto (DDD 17), em São Paulo e nos DDDs 27, no Espírito Santo, 37, em Minas Gerais, 43, no Paraná, 62, em Goiás, 67, no Mato Grosso do Sul e 86, no Piauí. Confira o cronograma:

- 3 de novembro: códigos 28 (ES), 32 (MG) e 68 (AC)
- 10 de novembro: códigos 33 e 38 (MG), 44 (PR), 49 (SC) e 84 (RN)
- 17 de novembro: códigos 48 (SC), 85 e 88 (CE) e 98 e 99 (MA)
- 24 de novembro: códigos 47 (SC), 69 (RO), 71 e 73 (BA) e 89 (PI)
- 1 de dezembro: códigos 12 e 13 (SP), 82 (AL) e 83 (PB)
- 8 de janeiro: códigos 18 (SP), 51 e 55 (RS), 63 (TO), 65 (MT), 92 e 97 (AM)
- 12 de janeiro: códigos 16 (SP), 34 e 35 (MG), 41 (PR) e 74 (BA)
- 19 de janeiro: códigos 31 (MG), 42 (PR), 54 (RS), 75 e 77 (BA), e 79 (SE)
- 26 de janeiro: códigos 15 (SP), 95 (RR) e 96 (AP)
- 2 de fevereiro: códigos 19 (SP), 45 e 46 (PR) e 93 e 94 (PA)
- 9 de fevereiro: códigos 21, 22 e 24 (RJ) e 61 (DF)
- 16 de fevereiro: códigos 81 e 87 (PE)
- 2 de março: códigos 11 (SP), 53 (RS), 64 (GO), 66 (MT) e 91 (PA.)

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