I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 094 | Ano I

Anfavea quer banco público financiando compra de carro

O presidente da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores -, Jackson Schneider, disse na sexta-feira a tarde, dia 31/10, que o governo estuda a possibilidade de que bancos públicos como a Caixa Econômica Federal, BB - Banco do Brasil e BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - passem a financiar a compra de veículos para o consumidor, "dependendo da rapidez com que se consiga implementar". "Não falamos de valor, não comentamos sobre montantes, até porque isso é uma decisão dos bancos, mas falamos fundamentalmente, sobre conceitos e houve uma clara receptividade, uma receptividade muito forte, no sentido de que os bancos olhariam isso, a partir da semana que vem, com muito mais atenção. Falamos sobre atividade mais forte de bancos públicos em relação a esse tema. Não temos nenhuma medida concreta ou específica, até porque estamos conversando sobre isso." "A Caixa pode ser uma opção, BB pode ser uma opção. De alguma forma, eventualmente, mais ligada a caminhões e ônibus, o BNDES pode ser uma opção. A Nossa Caixa aqui do Estado de São Paulo, também pode ser uma opção", acrescentou. Em reunião realizada na tarde de sexta-feira, com a participação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e dos presidentes das principais montadoras do País, na capital paulista, as empresas apresentaram suas reclamações sobre a restrição de crédito que consumidores têm encontrado nas concessionárias para adquirir veículos. "Na prática, hoje existe uma restrição muito grande desse crédito." Sobre o encontro, do qual Mantega e Meirelles saíram sem falar com a imprensa, Schneider destacou que as conversas não envolveram a compra de carteiras de crédito das financeiras das montadoras, conforme prevê a Medida Provisória 443, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. "Não falamos de compra de carteiras de financeiras das montadoras. Nós falamos de funding (financiamento) específico na ponta. É diferente", afirmou. "Nós falamos da possibilidade de os bancos passarem a ou atuar na ponta de uma maneira mais direta ou atuar na ponta de maneira indireta, através de parcerias com bancos que tradicionalmente operam nessa ação de comercialização de veículos através de financiamentos", acrescentou. Essa parceria significaria a liberação direta de recursos para instituições que financiam veículos. Diante da insistência dos repórteres sobre a eventual compra de carteiras dessas financeiras, Schneider respondeu: "Comprar carteira pode ser uma ação, mas não acho que é a mais efetiva."
Vendas - Os efeitos da crise por que passa o sistema financeiro, já estão afetando as vendas das companhias nesse mês de outubro. Schneider não soube precisar até que ponto as empresas serão prejudicadas. "Nós não temos o número fechado de outubro, mas eu fui claro, no sentido de que já estamos vendo queda nas vendas em outubro", disse. Ele insistiu, no entanto, que é preciso planejamento para que essa redução nas vendas não seja ainda maior no futuro. Férias - Schneider ressaltou que as férias coletivas anunciadas recentemente, pelas montadoras, têm mais a ver com a queda nas vendas para os mercados de exportação do que com o mercado interno.



Cúpula Ibero-americana pede reforma do sistema financeiro
Os chefes de Estado e de governo da comunidade ibero-americana querem rever os fundamentos do sistema financeiro internacional diante da crise, e levar esse debate, a uma cúpula mundial de urgência na ONU - Organização das Nações Unidas. Nessa sexta-feira, o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, defendeu uma "reforma em profundidade do sistema financeiro internacional", resumindo a mensagem de dois dias de debates da 18ª Cúpula Ibero-Americana, em El Salvador. Convencidos da capacidade da região de enfrentar a crise em melhores condições do que antes, graças à consolidação de sua economia e de suas reservas em divisas nos cinco últimos anos, eles apontaram os responsáveis e marcam suas posições. "A cúpula anti-crise da ONU, deve levar em conta a responsabilidade do sistema financeiro dos países industrializados na crise atual", disseram os participantes da cúpula. Para Zapatero, é preciso se adaptar às novas: geopolítica e geo-economia, nascidas da crise mundial. Os dirigentes ibero-americanos insistiram não somente sobre a importância de uma participação ativa da comunidade ibero-americana na definição de uma resposta internacional, como também sobre a necessidade de coordenar as ações com a participação dos países em desenvolvimento. Eles também, defenderam a adoção de políticas sociais, para que elas não sejam deixadas de lado nesse contexto de crise financeira. "O objetivo imediato é impedir uma progressão da extrema pobreza", disse o presidente mexicano, Felipe Calderon, durante os debates da cúpula. Além dos consensos sobre a resposta à crise, a prioridade ao social e ainda sobre as trocas comerciais internacionais, os dirigentes da região decidiram "coordenar as posições antes da próxima Conferência de Doha sobre o financiamento do desenvolvimento, em dezembro". Eles pretendem agora, participar da elaboração da reforma, a começar pela próxima reunião do G20, em 15/11 em Washington. A reunião da Cúpula Ibero-Americana, da qual participaram 22 presidentes e representantes dos governos da região, foi encerrada nessa sexta-feira, também com a assinatura de uma declaração sobre Juventude e Desenvolvimento. (France Presse/AFP, de El Salvador)



Banco Central vira devedor em dólar no câmbio
Desde quinta-feira, dia 30/10, o Banco Central tornou-se devedor em dólar nas operações no mercado futuro de câmbio. Dados disponíveis no site da BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros - mostram que as operações de swap cambial tradicional (em que o BC é devedor em câmbio), retomadas pelo BC no dia 6/10, superaram as de swap reverso (em que o BC é credor em dólar). O economista-chefe do banco BES Investimento, Jankiel Santos, calculou a exposição do BC em dólar no mercado futuro em cerca de R$ 200 milhões. O BC avalia que isso não afeta a saúde da economia brasileira nem as contas públicas.


Petrobras poderá pegar mais garantias e crédito no mercado interno
O CMN - Conselho Monetário Nacional - autorizou a Petrobras a contratar novas operações de crédito ou obter garantias financeiras no valor de até R$ 8 bilhões no mercado interno. A decisão foi tomada na sexta-feira, dia 31/10, mas anunciada somente no sábado pelo Ministério da Fazenda. Hoje, as empresas públicas têm limites rigorosos para fazer esse tipo de operação, devido às metas fiscais do governo. A Petrobras, por exemplo, já havia esgotado seu limite para fazer esse tipo de operações internamente. Somente podia operar no exterior. A Petrobras pediu essa ampliação com o objetivo de poder oferecer garantias financeiras obtidas no Brasil para tomada de crédito fora do país, que oferecem juros menores, segundo o Ministério da Fazenda. Com os problemas no sistema financeiro internacional, essa medida dá mais flexibilidade para a estatal complementar sua ação com dinheiro e garantias obtidas no Brasil. BNDES - Em setembro desse ano, o CMN já havia tomado uma decisão que aumentou o limite de crédito da estatal junto ao BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Com isso, a estatal teria mais recursos para investir nas suas descobertas de petróleo na camada pré-sal do litoral brasileiro. Na época, a empresa foi excluída do limite de crédito do BNDES para as empresas estatais e ganhou um limite só para ela. A medida também permite que a empresa utilize esse limite.


Crise internacional bate às portas da mineradora Vale
Os efeitos da crise internacional já bateram à porta da Vale, segunda maior mineradora mundial. No sábado, di 1/11, a companhia anunciou corte de 30 milhões de toneladas na produção de minério de ferro, além de outros produtos. O ajuste inclui ainda, férias coletivas de 15 a 20 dias para funcionários das unidades consideradas de alto custo, em Minas Gerais. A medida também afeta diretamente, minas da Vale no Rio e no Amapá, além de unidades na França, Noruega, China e Indonésia. "Não adianta gastar capital de giro para produzir algo que vamos deixar no estoque", disse o presidente da companhia, Roger Agnelli, ao destacar que o momento atual é de priorizar o caixa da companhia. "Estamos antecipando férias coletivas em minas mais antigas, que produzem minério com menor qualidade. O momento é de priorizar caixa, reduzir produção, fazer o dever de casa e as manutenções necessárias." Segundo Agnelli, o corte representa um "ajuste momentâneo" provocado pelo "fortíssimo rearranjo" da economia mundial por causa da crise. A redução na produção da Vale, vai representar US$ 2,2 bilhões a menos em exportações num período de 12 meses e aumenta as perspectivas negativas para o saldo da balança em 2009, avalia o vice-presidente da AEB - Associação de Comércio Exterior do Brasil -, José Augusto de Castro. De janeiro a setembro, a Vale respondeu por 6,7% do superávit comercial brasileiro e é a maior exportadora líquida (exportações menos importações) do País. A Vale é a segunda maior empresa brasileira em valor de mercado (R$ 141,3 bilhões), atrás apenas da Petrobrás (R$ 227,2 bilhões), pelos cálculos da consultoria Economática, que destaca a mineradora como a empresa mais lucrativa da América Latina, pelos resultados do terceiro trimestre.


BNDES não assumirá perda de empresas
O presidente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, Luciano Coutinho, reafirmou na sexta-feira, dia 31/100, que o banco está disponível para desembolsar recursos para empresas com projetos de investimentos e que sofreram com os problemas de derivativos. Contudo, disse, o BNDES não vai arcar com prejuízos das empresas. "As perdas das empresas serão absorvidas pelas empresas e ninguém vai assumir nenhum prejuízo, mas uma vez absorvidos esses prejuízos, o BNDES pode apoiar seus investimentos", afirmou Coutinho, na embaixada do Brasil em Buenos Aires. "Se alguma empresa tem um plano de investimento aprovado ou plano de financiamento, podemos desembolsar os recursos sem problema. Não há contradição nisso." Ele lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o setor público não vai socializar as perdas das empresas, mas isso não significa que vamos deixar as empresas penalizadas. Sobre a Aracruz, Coutinho desmentiu que o banco tenha um plano de socorro para a empresa. "Não estamos estudando nenhum socorro para a Aracruz, que terá que resolver seus problemas bancários", afirmou. Segundo ele, o BNDES já conversou com a empresa e deixou claro que, se houver algum pedido de financiamento, o banco vai examiná-lo e submetê-lo à aprovação. Coutinho também informou que os R$ 7 bilhões de recursos adicionais para o BNDES, aprovado na quinta-feira, dia 30/10, pelo Conselho Curador do FGTS, serão aplicados em infra-estrutura. "Esses recursos vão reforçar nosso papel firme, nesse período, em que o sistema bancário está travado e vamos usar esses recursos complementares para os vários projetos de infra-estrutura." O presidente do BNDES informou que em 2008, "o setor vai investir R$ 45 bilhões e em 2009, o volume será igual ou maior, na medida em que há projetos de duas hidrelétricas para o Rio Madeira, novas concessões rodoviárias e ferroviárias e outros projetos, cujos desembolsos no ano que vem, serão acelerados".


Panasonic negocia compra de controle da Sanyo
A gigante japonesa de produtos eletrônicos Panasonic, está em negociações com o banco Goldman Sachs e duas instituições financeiras japonesas, para comprar o controle da também japonesa Sanyo, afirmou ontem, o The Wall Street Journal, citando uma fonte a par das conversações. Os envolvidos, que incluem a corretora Daiwa Securities e o banco Sumitomo Mitsui, ainda não discutiram o valor do possível negócio, disse a fonte. A Panasonic, uma das maiores empresas do setor no Japão, e conhecida por suas TVs de plasma, está ansiosa para anunciar o acordo antes do fim do ano, e concluí-lo antes do ano fiscal que termina em março de 2009, a fonte acrescentou. Em comunicado, a Sanyo disse que estuda várias propostas por suas ações preferenciais, mas que ainda não tomou uma decisão formal. Já um porta-voz da Panasonic afirmou que nada ainda havia sido decidido. Para a Panasonic, a integração com a Sanyo, maior fabricante mundial de baterias recarregáveis, a colocaria numa posição estratégica no segmento de carros elétricos, que se encontra em franca expansão. A participação da Goldman e dos dois outros sócios na Sanyo foi adquirida em 2006, num momento em que a empresa precisava de dinheiro depois de ter uma fábrica de chips danificada por um terremoto. (Agência Dow Jones/ADJ, de Tóquio)


Nissan e Renault desistem de comprar Chrysler
O jornal Detroit News informou, no sábado, dia 1/11, que a aliança Nissan/Renault encerrou as conversações com o fundo de investimentos Cerberus, que controla 80,1% da Chrysler, para aquisição da montadora norte-americana. De acordo com o jornal, as duas partes concluíram que o Cerberus prefere negociar uma fusão entre a Chrysler e a General Motors. Tanto a Nissan como o Cerberus se recusaram a comentar o informe. Ao longo da última semana, especulou-se que o fundo Cerberus pretendia resolver a situação da Chrysler em poucos dias, mas não teria conseguido, por falta de garantias de apoio financeiro por parte do governo dos EUA. Caso aconteça, a fusão entre Chrysler e GM poderá resultar no fechamento de 7 das 14 fábricas da Chrysler nos EUA, segundo estimativa da consultoria Grant Thornton. Contando as próprias empresas, fornecedores e provedores de serviços, isso poderia implicar na eliminação de até 200 mil empregos. (Agência Dow Jones, de Detróit/EUA)


Chrysler pode desaparecer após fusão com a GM
A fabricante Chrysler, a terceira maior dos EUA, pode desaparecer se a General Motors concretizar sua intenção de compra. A informação foi divulgada na sexta-feira, dia 31/10, pelo jornal "Automotive News", que cita uma pesquisa de uma consultoria especializada. A maior fabricante de carros do mundo negocia com o Tesouro americano um empréstimo de US$ 5 bilhões para comprar a Chrysler, uma das empresas mais afetadas com falta de crédito causada pela crise financeira. De acordo com a consultoria Grant Thornton LLP, a fusão "resultaria no fechamento de mais da metade das fábricas da Chrysler e a eliminação de cerca de sete modelos da empresa". Atualmente, a marca tem nove carros em sua linha de produção sob a bandeira Chrysler, entre eles o PT Cruiser e o 300, que são vendidos no Brasil. A empresa ainda é dona das marcas Dodge e Jeep, que, somados, produzem 17 veículos. O "Automotive News" registra ainda, que entre 100 mil e 200 mil empregos podem desaparecer com o acordo. Para a diretora da Grant Thornton, Kimberly Rodriguez, o resultado da negociação deve surgir a partir do próximo dia 4/11. O "The Wall Street Journal" informou na semana passada que a Cerberus Capital Management, detentora de 80,1% da Chrysler, propôs ceder suas operações automotivas à GM em troca da parte que a GM detém da GMAC Financial Services, o braço financeiro da GM. "A Chrysler como conhecemos hoje, vai deixar de existir muito em breve", disse Rodriguez em uma coletiva para jornalistas. "Sobram poucas opções para a companhia." A empresa, que até o começo do ano possuía 16 fábricas, permanece com 14. Há cerca de duas semanas, a companhia anunciou planos para cortar 6% de seus postos de trabalho nos EUA, o que representa 1.825 vagas. No Brasil - Os cortes são resultado da queda nas vendas decorrente da crise financeira global. No primeiro dia de coletiva para os jornalistas presentes no 25º Salão Internacional do Automóvel, a Chrysler revelou que vê no mercado brasileiro - e por extensão no latino - uma esperança para vender seus produtos. "A América Latina é uma região cada vez mais importante", afirmou a vice-presidente de Marketing, Deborah Meyer. Para o diretor da Chrysler no Brasil, Philip Derderian, ainda não é possível prever o que muda no Brasil caso haja a fusão. "Vamos esperar as notícias", afirmou. Atual terceira em número de vendas no Brasil - atrás de Fiat e Volkswagen -, a GM - Chevrolet no Brasil - poderia se tornar ainda mais competitiva. No mercado americano, a empresa poderia controlas 36% do setor automotivo.


GM amplia férias coletivas para até 4 mil no interior de SP
A General Motors comunicou nessa sexta-feira, ao Sindicato dos Metalúrgicos que irá conceder novo período de férias coletivas para os trabalhadores da unidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Dessa vez, segundo o sindicato, serão atingidos os trabalhadores da Powertrain, MVA (montagem dos modelos Corsa, Zafira e Montana) e CKD (fabricação de veículos desmontados para exportação), em períodos distintos. Para os trabalhadores da Powertrain o período será de 17 a 30 de novembro, retornando ao trabalho no dia 1º/12. No MVA, o período será de 17/11 a 7/12, retornando no dia 8/12. No CKD, as férias coletivas serão de 24/11 a 23/12, com retorno ao trabalho no dia 5/01, já que emenda com o período do acordo coletivo de folgas, já compensadas pelos trabalhadores no decorrer do ano. Em seu comunicado, a GM não informa o número de trabalhadores que serão atingidos pela medida. Mas a estimativa do sindicato é que sejam afetados de 3.000 a 4.000 funcionários. A GM também, não informa os motivos de sua decisão. Para o sindicato, no entanto, a medida é reflexo do agravamento da crise mundial. Na quinta-feira, dia 30/10, a empresa anunciou férias coletivas para as unidades de São Caetano/SP e Gravataí/RS, alegando a necessidade de adequar seus estoques diante da "restrição de crédito que já impacta as vendas de veículos no mercado interno". "Essa é mais uma medida que prova que os empresários querem jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Nossa reivindicação é que a empresa garanta a estabilidade de emprego dos trabalhadores a qualquer custo", disse o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Luiz Carlos Prates, o Mancha. Em São José dos Campos, a decisão de conceder um segundo período de férias coletivas aos funcionários, acontece menos de um mês após o primeiro anúncio, que ocorreu no dia 3/10. Na ocasião, a empresa anunciou férias coletivas de 20/10 a 2/11, para cerca de 1.500 trabalhadores. Em setembro a empresa já havia aberto um PDV - programa de demissão voluntária - com o objetivo de reduzir postos de trabalho, mas não informou quantos funcionários aderiram ao programa.


Consórcio italiano faz nova proposta pela Alitalia
A CAI - Companhia Aérea Italiana -, o consórcio de empresários nacionais constituído para salvar da falência a insolvente empresa aérea Alitalia, apresentou no sábado, dia 1/11, finalmente, sua oferta vinculativa pelas áreas lucrativas da firma de bandeira italiana, segundo a imprensa local. A oferta, segundo uma nota da CAI, abarca um projeto "ambicioso e, por sua vez, realista" que permite à companhia se situar "como um dos mais importantes atores na área européia" e tem conseqüências "positivas do ponto de vista empregatício" pelos 12.500 trabalhadores que a sociedade absorverá. O prazo fixado pelo comissário extraordinário para a companhia aérea, nomeado pelo governo, Augusto Fantozzi, expirava no sábado, pelo que o Conselho de Administração da CAI se reuniu à tarde em Roma para estudar a proposta definitiva. Isso aconteceu após o grupo ter assinado, ao meio-dia, o convênio coletivo da futura companhia aérea com os quatro sindicatos majoritários italianos. No entanto, a rejeição a esse acordo por parte de um sindicato de base (SDL) e quatro organizações de pilotos e assistentes de vôo, deixou em suspenso o lançamento da oferta. O presidente da CAI, Roberto Colaninno, já tinha declarado que o acordo de todos os representantes dos trabalhadores sobre o convênio era condição fundamental para a apresentação da oferta. No entanto, a Companhia Aérea Italiana ignorou o fato de os representantes dos sindicatos UP, ANPAC, ANPAV, SDL e AVIA terem afirmado que não assinarão o convênio coletivo e apresentou a proposta. Por enquanto, não foram divulgados os detalhes da oferta apresentada pela CAI, cujo Conselho de Administração para os próximos dois anos foi nomeado na terça-feira passada. Na mesma assembléia de acionistas foi ampliado para 1,1 bilhão de euros o capital da sociedade, formada por 19 empresários italianos. Um dos aspectos, ainda não concretizados, é à entrada de uma companhia aérea estrangeira na nova Alitalia, apesar de a nota divulgada pela CAI, destacar que a oferta "define os termos de uma importante associação com um dos três principais operadores mundiais do setor". Os dois grandes candidatos são Air France-KLM e Lufthansa, apesar de a imprensa italiana apostar na primeira empresa, já que o plano do grupo potencia o aeroporto romano de Fiumicino, que interessa mais a franco-holandesa, frente aos aeroportos de Milão, preferidos pela companhia aérea alemã por sua proximidade geográfica. (Efe, de Roma)


Sicredi presenteia novo associado com livros de grandes autores gaúchos
O Sicredi - Sistema de Crédito Cooperativo – aproveita tempos de Feira do Livro para presentear seus novos associados. Entre os dias 31/10 e 16/11, quando acontece a 54º Feira do Livro, quem se associar ao SICREDI será presenteado com livros de consagrados autores gaúchos como: Moacyr Scliar, Martha Medeiros, David Coimbra, Luis Fernando Machado e Iotti. Para Gilmar Minuzzi, superintendente regional do SICREDI, a ação tem o objetivo de estimular a leitura e prestigiar autores gaúchos. “Estamos buscando, cada vez mais, fomentar ações culturais. Além disso, nos sentimos privilegiados de termos tantos bons autores no Estado”, diz o superintendente. A promoção é válida nas 18 unidades de atendimento localizadas em Porto Alegre e região metropolitana.

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MERCADO de Ações & Futuros
(Informações: Dow Jones, Bovespa e Reuters)


RESUMO DA SEMANA – 27 A 31 de outubro


Bolsa fecha o dia em queda e tem pior mês desde 1998
As altas em Wall Street na última sessão desse mês, não foram suficientes para impedir um movimento de realização de lucros nos negócios locais e garantirem mais um fechamento positivo da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - na sexta-feira. Ao fim dos negócios, o índice Bovespa caiu 0,51%, a 37.256,84 pontos, após ganho superior a 27% nas três sessões anteriores. O volume financeiro somou R$ 4,773 bilhões.


- A Bolsa brasileira chegou a registrar alta com a ampliação dos avanços em Nova Iorque, mas quando os índices acionários americanos perderam o fôlego e desaceleraram os ganhos, o Ibovespa passou a mostrar oscilação e, conforme os pregões nos EUA afastavam-se das máximas do dia, o índice local firmava-se no território negativo. Assim, o Ibovespa encerrou o dia em queda, tendo oscilando entre 35.858 pontos na mínima (-4,25%) e 37.945 pontos na máxima (+1,33%).
- Na semana, o índice brasileiro contabilizou uma valorização de 18,34% - a maior alta semanal desde o período encerrado em 18 de setembro de 1998, quando acumulou alta de 24,29%, conforme dados da Economática. Isso, contudo, não impediu que a Bolsa brasileira tivesse em outubro, o pior desempenho mensal desde agosto de 1998, registrando uma queda de 24,80%. Naquela ocasião, o Ibovespa caiu 39,55%. No ano até outubro, as perdas alcançam 41,68%.


Análise 1 - No mercado acionário doméstico, além de um claro movimento de vendas para embolsar os lucros recentes, também pesou o recuo dos preços das matérias-primas (commodities) - embora o petróleo tenha invertido as perdas da manhã e encerrado em alta de 2,8%, a US$ 67,81 o barril em Nova Iorque. Contudo, metais e alguns itens agrícolas recuaram. Nesse contexto, vale citar que o banco suíço UBS, reduziu suas previsões para os preços das commodities em 2009, em 37% em média, em linha com o corte das estimativas para o crescimento global para 1,3%, ante a projeção anterior de 2,2%. Ainda, revisou a previsão para o preço do minério de ferro para queda de 40%, ante baixa de 15% na estimativa anterior.


Análise 2 - Isso afetou as ações da Vale mais cedo, quando os papéis também refletiam a reação dos investidores à decisão da mineradora de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. À tarde, as ações mudaram a direção e encerraram em alta. Os papéis preferenciais classe A (PNA) subiram 0,79% e as ações ordinárias (ON) ganharam 2,16%. Os papéis da Petrobras foram um importante ponto de suporte para a manutenção dos ganhos do Ibovespa nessa sessão. No encerramento, as PN da estatal registraram valorização de 2,01% e as ON, de 1,78%.


Análise 3 - Além disso, do lado positivo, vale citar os ganhos das ações PN classe B (PNB) da Aracruz, que fecharam em alta de 2,40%, após liderarem os ganhos do Ibovespa por alguns períodos. Segundo fontes, a empresa liquidou na sexta-feira, 85% de suas posições de derivativos de câmbio e deveria liquidar o restante até o fim do dia de sexta-feira. Ao câmbio atual, na casa de R$ 2,10, as perdas são estimadas em aproximadamente US$ 2 bilhões. As ações ON da CCR - Companhia de Concessões Rodoviárias - também se destacaram nesse último pregão de outubro, e encerraram com a maior alta do Ibovespa, de 7,43%, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. Na quinta-feira à noite, dia 30/10, a CCR anunciou lucro líquido de R$ 219,6 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 22,7% em relação ao mesmo período do ano passado.


Evolução das principais ações:
- Na seqüência, apareceram os papéis PN da Sadia (+5,74%) e ON da Perdigão (+5%).
- Na ponta negativa, as ações ON das Lojas Renner lideraram as perdas do Ibovespa, com queda de 14,91%, após a divulgação de resultados do terceiro trimestre abaixo do esperado pelo mercado. Na quinta-feira, a companhia anunciou lucro líquido de R$ 31,5 milhões no terceiro trimestre.
- Na seqüência, as maiores perdas foram registradas no setor de construção civil, por Cyrela e Gafisa, em um claro movimento de realização de lucros, após as ações registrarem ganhos expressivos essa semana, por causa da criação de uma linha de R$ 3 bilhões para financiamento de capital de giro das construtoras habitacionais, por meio da Caixa Econômica Federal. Cyrela ON caiu 12,40% e Gafisa ON recuou 10,66%.




Em NY, índice S&P-500 tem seu pior mês em 21 anos
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com os índices Dow Jones e S&P-500 registrando seu segundo pregão consecutivo de ganhos, o que não acontecia desde setembro. Embora, essa semana, tenha sido, em termos percentuais, a melhor, desde outubro de 1974, esse mês foi o pior desde agosto de 1998. No caso do S&P-500, essa também foi a melhor semana desde outubro de 1974, mas o pior mês desde o "crash" de outubro de 1987.



- O índice Dow Jones fechou em alta de 144,32 pontos, ou 1,57%, em 9.325,01 pontos.
- O Nasdaq fechou em alta de 22,43 pontos, ou 1,32%, em 1.725,95 pontos.
- O S&P-500 subiu 14,66 pontos, ou 1,54%, para fechar em 968,75 pontos.
- O NYSE Composite subiu 86,06 pontos, ou 1,44%, para 6.061,09 pontos.
- Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 11,29%, o Nasdaq, um avanço de 10,88% e o S&P-500, um ganho de 10,49%. No mês de outubro, o Dow Jones caiu 14,06%, o Nasdaq recuou 17,35% e o S&P-500 perdeu 16,94%. Desde o início de 2008, o Dow Jones acumula uma queda de 29,70%, o Nasdaq, uma baixa de 35,11% e o S&P-500, uma perda de 34,03%.



Análise - "Foi uma loucura. Houve um momento no meio do mês em que as pessoas estavam apavoradas, pensando: 'O que está acontecendo? Será o fim do mundo?' Se você pensa que entende o mercado, ele vai te destruir. Ele sempre exagera, e sempre te faz sentir mais dor do que você poderia imaginar", comentou Joseph Saluzzi, da corretora Themis Trading. As Bolsas abriram em baixa nessa sexta, em reação ao fraco indicador de gastos com consumo em setembro, mas passaram a subir depois de o banco JPMorgan Chase, anunciar um programa de renegociação de hipotecas; as ações do JPMorgan Chase subiram 9,65%, liderando a alta do setor financeiro, no qual outros destaques foram Bank of America (+6,10%) e Citigroup (+4,12%). As ações da General Motors caíram 4,61%, em meio ao temor de que a potencial fusão com a Chrysler não aconteça por falta de fontes de financiamento. Entre as empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Chevron, do setor de petróleo (+0,57%), a seguradora Cigna (+4,62%) e a produtora de videogames Electronic Arts (-17,85%).


Bolsas européias sobem no dia, mas têm perdas no mês

As principais bolsas européias encerraram o pregão na sexta-feira em alta, pelo quarto dia consecutivo, com sinais de que o apetite dos investidores pelo risco está melhorando gradativamente. "Há muitas oportunidades nas ações para aqueles corajosos o bastante para se concentrar no valor intrínseco dos ativos, mais dos que nas fortes variações do mercado", disse William De Vijlder, diretor global de tecnologia da informação do Fortis Investments. As bolsas, contudo, fecharam o mês de outubro com grandes perdas.

Inglaterra - A Bolsa de Londres subiu 2% e fechou a 4.377,34 pontos. Na semana, o índice acumulou um ganho de 12,72% mas, no mês, sofreu uma queda de 10,71%. "O sentimento nos mercados parece ter revivido (essa semana)", comentou Jeremy Batstone-Carr, chefe de pesquisas da Charles Stanley. "Temos muito caminho pela frente para uma recuperação econômica, mas os investidores se perguntam cada vez mais, se a recessão global já foi precificada", disse. As mineradoras tiveram bom desempenho em Londres na sexta-feira: BHP Billiton subiu 4,46%, Lonmin ganhou 2,41%, Rio Tinto avançou 3,54% e Xstrata teve alta de 9,9%. A companhia de telecomunicações BT Group emitiu um alerta de lucros que chocou os investidores e as ações da empresa recuaram 19%. As ações do banco britânico Barclays recuaram 21% após o banco anunciar uma captação de 7,3 bilhões de libras de investidores do Catar. O acordo foi considerado de alto custo pelos analistas e deve deixar 32% das ações do banco nas mãos dos investidores do Catar.

França - Em Paris, o índice CAC-40 avançou 2,33% e fechou a 3.487,07 pontos, na máxima do dia. Na semana, o índice teve uma valorização de 9,18% mas, no mês, registrou uma desvalorização de 13,52%. No setor financeiro, Credit Agricole e Société Générale subiram 8,9% e 6,5%, respectivamente, com as ações do segmento começando a se estabilizar por conta da diminuição das preocupações no mercado de crédito, disse um analista. As ações da Sanofi-Aventis avançaram 4,8%. O terceiro maior fabricante de medicamentos do mundo informou lucro maior que o esperado no terceiro trimestre desse ano, mas vendas menores, refletindo o aumento da competição com os medicamentos genéricos e efeitos cambiais adversos. As ações da francesa de cosméticos L´Oreal caíram 3%, depois que a empresa reduziu as metas para o ano, por conta do ambiente mais fraco de negócios em seus principais mercados no Oeste europeu e da América do Norte. As ações da petrolífera Total subiram 4,2%, mostrando resistência à queda dos preços do petróleo.

Alemanha - A Bolsa de Frankfurt subiu 2,44% e fechou a 4.987,97 pontos. Na semana, o índice registrou um ganho de 16,12% mas, no mês, sofreu um tombo de 14,46%. Basf fechou em alta de 8,4%. A seguradora Allianz recuou 6,4%, influenciada pela queda nas ações da também seguradora Hartford, que registrou prejuízo no terceiro trimestre. Volkswagen devolveu os ganhos iniciais e fechou praticamente estável, com queda de 0,10%.

Espanha - Em Madri, o índice IBEX-35 subiu 3,32% e fechou a 9.116,00 pontos, puxado pelas ações do setor financeiro. Na semana, o índice acumulou uma alta de 9,13% mas, no mês, registrou um declínio de 17,03%. Santander subiu 5,4%, BBVA avançou 4,5% e Banco Popular subiu 6,32%. Itália - Em Milão, o índice S&P/MIB subiu 2,88% e fechou a 21.367 pontos. Na semana, o índice registrou uma valorização de 7,49% mas, no mês, sofreu uma perda de 16,31%. Na sexta-feira, as ações da petrolífera Eni subiram 4,34% e as da Parmalat, avançaram 5,30%.

Portugal - A Bolsa de Lisboa avançou 1,69% e fechou a 6.360,51 pontos. Na semana, o índice teve um ganho de 6,60% mas, no mês, o resultado foi negativo em 20,82%. EDP Renováveis avançou 11%, liderando os ganhos. Galp subiu 4,7%, depois que os reguladores da EU - União Européia - autorizaram a aquisição pela Galp das operações da ExxonMobil em Portugal.



Bolsas da Ásia encerram com sinais diversos

O último dia do mês nos mercados asiáticos foi de altos e baixos, com contínua volatilidade e temores sobre o aumento da recessão global. Parte das bolsas da região acabou influenciada pelo bom desempenho de Wall Street. Já outros pregões sofreram com os balanços das empresas no terceiro trimestre, além de fatores internos.
- A Bolsa de Hong Kong sofreu forte desaceleração nas blue chips no pregão da tarde, por conta do decepcionante resultado da Bolsa de Tóquio. O índice Hang Seng perdeu 361,18 pontos, ou 2,5%, e terminou aos 13.968,67 pontos - no mês, o índice desabou 22%. As preocupações sobre a redução dos ganhos das empresas e o declínio nos mercados regionais, em particular Japão e Hong Kong, fizeram as Bolsas da China fechar em baixa. O índice Xangai Composto caiu 2% e encerrou aos 1.728,79 pontos - no mês, o índice acumulou perdas de 24,6%. Já o Shenzhen Composto recuou 1,4% e terminou aos 470,91 pontos. Yuan - A forte demanda por dólares por parte dos clientes de bancos, levou o yuan a se desvalorizar em relação à unidade norte-americana, a despeito de surpreendente queda da taxa de paridade dólar-yuan. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8395 yuans, de 6,8380 yuans do fechamento de quinta-feira. A paridade central foi fixada em 6,8258 yuans, de 6,8270, na quinta-feiira. Os ganhos nas bolsas dos EUA, a intervenção dos fundos governamentais e as esperanças de estreitamento de laços com o governo da China, levaram a Bolsa de Taipé, em Taiwan, a apresentar forte alta. O índice Taiwan Weighted subiu 4% e encerrou aos 4.870,66 pontos.

- A Bolsa de Seul, na Coréia do Sul, fechou em alta após uma sessão volátil. O índice Kospi subiu 2,6% e encerrou aos 1.113,06 pontos. A procura por pechinchas continuou a impulsionar a Bolsa de Manila, nas Filipinas, onde o índice PSE Composto avançou 4,6% e fechou aos 1.951,09 pontos. Na Austrália, as compras de fim de mês por parte dos fundos domésticos, ajudaram a Bolsa de Sydney a fechar em alta.

- O índice S&P/ASX avançou 0,4% e terminou aos 4.018,0 pontos.

- O índice Strait Times da Bolsa de Cingapura recuou 0,48% e fechou aos 1.793,21 pontos. Às 7h52, o índice SET da Bolsa de Bangcoc, - na Tailândia, subia 2%, aos 416,53 pontos. O mercado indonésio teve forte alta com as buscas por pechinchas e ainda a alta da rupia. O índice composto da Bolsa de Jacarta saltou 7,1% e fechou aos 1.256,70 pontos. O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 1,2% e fechou aos 863,61 pontos.


HOJE - Asiáticas sobem com expectativa de estabilização dos mercados
A expectativa de estabilização dos mercados mundiais em meio à crise financeira fez avançar os mercados asiáticos. Todas as Bolsas do continente subiram - exceto Tóquio (Japão), que permaneceu fechada - nesta segunda-feira após um mês com perdas históricas nos mercados de vários países.

- A Bolsa de Hong Kong subiu 2,69%. A Austrália fechou com alta de 4,78%; na Coréia do Sul, a Bolsa registrou ganhos de 1,44%; a Indonésia avançou 7,72%. Devido a um feriado, a Bolsa do Japão, o principal mercado da região Ásia-Pacífico, não abriu.
- A Coréia do Sul anunciou que investirá até 14 trilhões de wons (US$ 10,9 bilhões) em 2009 para impulsionar a economia do país por meio de investimentos com gastos públicos e incentivos fiscais.
- Na China, o mercado recuou 0,52% perto do fim do dia, com o resultado da queda das exportações no PIB (Produto Interno Bruto) chinês neste ano. A agência de notícias Xinhua citou que o país crescerá 9,4% contra 11,4% em 2007, devido à desaceleração da demanda externas por produtos chineses.
A mesma agência predisse um crescimento do PIB chinês em 2009 de 8,6% após destacar que o do último trimestre foi de 9%, o menor da último meia década devido à menor demanda externa de produtos chineses.


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MERCADO FINANCEIRO

Santander espera lucrar mais de R$ 18 bilhões no Brasil em 3 anos

O presidente mundial do Banco Santander, Emilio Botín, anunciou nessa sexta-feira, que a instituição esperar lucrar R$ 18,8 bilhões no Brasil em três anos, após a integração do Banco Santander Brasil com o Banco Real, adquirido em 2007 na operação de compra do ABN Amro. Durante seu discurso na apresentação do Plano Estratégico da entidade no Brasil, Botín explicou que o lucro do banco será de R$ 4,8 bilhões em 2008, R$ 6,1 bilhões em 2009 e R$ 7,9 bilhões em 2010. O presidente do Santander informou que, para isso, o banco investirá no país cerca de R$ 2,55 bilhões, com os quais conseguirão aumentar a receita e o volume de negócio em 15%. Ele reafirmou sua intenção de se transformar no maior banco privado do Brasil, país que sua entidade considera prioritário na América do Sul. O lucro esperado no Brasil para os próximos três anos inclui, além disso, sinergias maiores das que o banco previu inicialmente, explicou. A entidade também quer ampliar a rede comercial, com a construção de 400 novas agências em três anos, e pretende aumentar a fração de mercado. Ele acrescentou que com a integração do Santander e do Banco Real, a entidade tem uma oportunidade única de exercer um papel de protagonista no fortalecimento do sistema financeiro brasileiro. Na sua opinião, o Brasil tem atualmente maior estabilidade macroeconômica, institucional e social e é, além disso, um dos países que melhor está resistindo à crise financeira internacional, razões de peso para apostar com força no país. Além disso, explicou que o Santander e o Banco Real são dois bancos complementares, tanto geograficamente quanto por negócios - o que permite ao grupo, por enquanto, se transformar em um dos três primeiros bancos privados do país, com uma fração de mercado de 10% em depósitos e de 12 % em créditos. Botín acrescentou hoje, que a entidade não tem "nenhuma compra à vista" nesse momento, o que não quer dizer, no entanto, que eles não enxerguem oportunidades. Na mesma linha de Botín, o executivo-chefe da entidade, Alfredo Sáenz, acrescentou que o Brasil será um dos motores do crescimento do grupo, que acrescentou que atualmente, é "imprescindível" ter uma bolsa de negócios com um bom equilíbrio entre mercados emergentes e maduros. Já o presidente do Santander no país, Fábio Barbosa, disse que o banco pretende crescer mais que o mercado em receita e menos em despesas, e que a entidade quer aumentar a satisfação de empregados e clientes. Ele acrescentou que nos próximos dois anos os empregados em rede comercial, passarão a representar 85% do elenco, em comparação aos atuais 76%. (Efe)



Crise financeira quebra mais um pequeno banco nos EUA

O banco regional Freedom Bank foi mais uma vítima da crise financeira e da falta de crédito nos EUA. A instituição declarou seu fechamento nessa sexta-feira, 31/10, sendo a 17ª companhia bancária a quebrar no país nesse ano. De acordo com a FDIC - Federal Deposit Insurance Corporation -, a agência americana de garantia de depósitos bancários, o Freedom Bank tinha US$ 287 milhões em ativos. Os depósitos foram adquiridos pelo Fith Third Bank, de Grand Rapids/Michigan. As quatro agências do banco reabrirão, nessa segunda-feira, sob o nome do Fith Third, informou a FDIC. Fith Third comprará uma pequena parte dos ativos do Freedom Bank, de US$ 36 milhões. "A FDIC conservará os ativos restantes para vendê-los mais adiante". Uma série de instituições financeiras, de bancos de varejo a seguradoras, já registraram perdas bilionárias, foram nacionalizadas ou quebraram no último ano. Entre as instituições afetadas estão o gigante de investimentos Bear Stearns, que foi vendido, no início do ano, ao JPMorgan Chase; as companhias de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac; o Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos EUA, que pediu concordata em setembro; e a seguradora AIG.

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AGRONEGÓCIOS



Brasil deve fortalecer conquista do status de país livre de aftosa

“Para que o Brasil possa atingir novos mercados, flexibilizar os requisitos dos mercados já existentes e manter a estabilidade nas exportações de carne bovina, o enfoque tem que ser mantido na conquista do status de país livre da febre aftosa”. A declaração foi feita pelo secretário de DAS/Mapa - Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, Inácio Kroetz, na palestra de encerramento do 19º AgroEx - Seminário do Agronegócio para Exportação -, nessa quinta-feira, 30/10), em Cuiabá/MT. Kroetz destacou ainda, as principais ações que deverão ser fortalecidas pela SDA, como o aperfeiçoamento da estrutura dos serviços veterinários federal e estaduais, a melhoria da infra-estrutura, por meio a ampliação e qualificação de pessoas, e da tecnologia da informação. Está previsto também, o incremento das parcerias com o setor privado e a maior inserção do médico veterinário privado nos processos de certificação. A 20ª edição do AgroEx está marcada para 24/11, em São Luís/MA.



Produtividade marcará crescimento da produção agrícola na próxima década

A produtividade marcará o crescimento da produção agrícola na próxima década. A conclusão está no estudo Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2008 a 2108/2019 divulgado, nessa quinta-feira, 30/10, pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. O estudo, produzido pela AGE/Mapa - Assessoria de Gestão Estratégica, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, revela mais incremento da produção agropecuária do que expansão de área. As previsões realizadas até 2018/2019 são para crescimento da soja em 5,2 milhões de hectares em relação a 2007/2008; a de milho, 1,75 milhão de hectares e a de cana-de-açúcar, seis milhões de hectares. No total das lavouras analisadas, o Brasil deverá ter um acréscimo de área plantada de 15, 5 milhões de hectares nos próximos anos. Entenda o estudo - A pesquisa Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2009 a 2018/2019 é a quarta de uma série sobre as principais tendências do setor agronegócio e serve de base para o planejamento estratégico do Mapa. A proposta é indicar possíveis tendências do desenvolvimento e fornecer subsídios aos formuladores de políticas públicas, quanto às principais direções dos produtos do agronegócio brasileiro. Os resultados buscam informar um grande número de usuários dos diversos setores da economia nacional e internacional. O trabalho foi desenvolvido a partir de dados da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento -, da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -, do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, do USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos -, do Ministério da Agricultura, do Cepea/USP - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada -, entre outros. O período que constitui a base das projeções é de 32 anos. Foram analisados os seguintes produtos do agronegócio: milho, soja, trigo, laranja, suco de laranja, carne de frango, carne bovina, carne suína, açúcar, etanol, algodão, farelo de soja, óleo de soja, leite in natura, feijão, arroz, batata inglesa e mandioca.



Safra de grãos deverá crescer 29% nos próximos 10 anos

Soja, milho, trigo, carnes, etanol, farelo de soja, óleo de soja e leite são os produtos agropecuários com maior potencial de crescimento nos próximos 10 anos. A previsão é do estudo Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2009 a 2018/2019, anunciado nessa quinta-feira, 30/10, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. A pesquisa, realizada pela AGE - Assessoria de Gestão Estratégica - do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, aponta cenários de produção, participação no mercado mundial, exportação e consumo de 18 produtos da pauta agropecuária do País.
A produção dos principais grãos, como soja, milho, trigo, arroz e feijão, deverá passar de 139,7 milhões de toneladas, em 2007/2008, para 180 milhões, em 2018/2019, com crescimento de 28,7%. Já a produção de carnes (bovina, suína e aves) deverá aumentar em 12,6 milhões de toneladas, totalizando acréscimo de 51%, em relação à produção de 2008. Outros itens com alto potencial de crescimento são: açúcar (mais 14,5 milhões de toneladas), etanol (37 bilhões de litros) e leite (9 bilhões de litros). “As projeções permitirão identificar trajetórias possíveis e estruturar visões de futuro do agronegócio no contexto mundial, para que o País continue crescendo e conquistando novos mercados”, afirma o coordenador-geral da AGE, José Garcia Gasques.
Exportações e mercado mundial - Segundo a pesquisa, o Brasil manterá sua posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango. Em uma análise mais ampla, haverá expressiva mudança de posição do País no mercado mundial. A relação entre as vendas externas brasileiras e o comércio mundial mostra que, em 2018/2019, as exportações de carne bovina representarão 60,6% do comércio mundial, as de carne suína, 21% e as de carne de frango, 89,7%. Quanto a outros produtos, o Brasil deve melhorar sua posição no comércio mundial, devido à relação entre quantidade de exportações e comércio mundial. Essa relação, para a soja, deverá sair de 36%, em 2008, para 40%, em 2018/2019; para o óleo de soja, de 63 % para 73,5 %; para o milho, de 13% para 21,4%, e, para o açúcar, de 58,4% para 74,3%.
Mercado interno - Apesar de a previsão de forte aumento nas exportações, o mercado interno será um grande fator de crescimento nos próximos anos, aponta o estudo. Do aumento previsto nos próximos 10 anos na produção de soja e milho, 52% deverão ser destinados ao consumo interno. A distribuição será da seguinte forma: 57,9% do aumento da produção de milho deverão ser destinadas ao mercado interno, em 2018/2019, assim como 44,9 % do aumento da produção de soja. Haverá, assim, uma dupla pressão sobre o aumento da produção nacional, relacionada ao crescimento do mercado interno e às exportações do País, de acordo com a equipe do Mapa. Nas carnes, também haverá forte pressão do mercado interno. Do aumento previsto na produção, de 12,6 milhões de toneladas entre 2007/2008 a 2018/19, 50% deverão ser absorvidos internamente.

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Cobertura Especial - Salão do Automóvel



*Roberto Ching Su, repórter especial do I-Press.biz na cobertura do Salão do Automóvel, em São Paulo.


Salão exibe 450 veículos em mais de 85 mil m²

O 25º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo abre suas portas ao público até o próximo dia 9/11. Realizado no Parque de Exposições do Anhembi, na zona norte, o evento tem à mostra cerca de 450 veículos - de modelos populares a superesportivos - para todos os gostos e públicos. O Salão é o maior da América Latina, em termos de tamanho e importância no circuito mundial do setor. Em números, são 170 expositores, com 40 marcas trazendo seus modelos. Isso significa aproximadamente 52 mil m² de estantes. Isso é equivalente a 77 campos de futebol. Estão lá desde as gigantes Fiat, Volkswagen, General Motors, Ford, Renault, Peugeot, Citroën, Toyota e Honda, até marcas menos conhecidas, como as chinesas Effa e Lifan, as sul-coreanas Ssangyong e Kia, e a indiana Mahindra. Tamanho evento tem justificativa: a indústria automotiva brasileira é a 7ª maior produtora do mundo. Em 2007, saíram das fábricas brasileiras nada menos do que 2,98 milhões de veículos. A estimativa para esse ano é de 3,85 milhões.
Estrutura - Durante 11 dias - de 30/10 a 9/11 -, a feira ficará aberta ao público por 102 horas. Por falar em público, são esperadas 600 mil pessoas nesse ano. O número é 100 mil vezes maior que o do salão de 2006. Para alimentar todo mundo, a organizadora do evento colocou à disposição uma área de 3 mil metros quadrados para a praça de alimentação, com restaurantes e lanchonetes. Não poderiam faltar também os 1.100 m² de banheiros. No total, a montagem de todos os estandes consumiu mais de 330 horas de trabalho, sendo que o serviço foi iniciado pouco mais de duas semanas atrás. Como não poderia faltar, as entradas para quem planeja visitar o Salão variam de R$ 20, para crianças de 5 a 12 anos, a R$ 30, adultos e maiores de 12 anos. Crianças menores de 5 anos e adultos maiores de 65 entram de graça.
Cobertura Especial - O I-Press.biz Economia & Mercado, está presente na cobertura do Salão do Automóvel, diretamente de São Paulo, com o repórter Rodrigo Ching Su, trazendo todas as notícias, novidades, lançamentos e curiosidades para nosso leitor/internauta.



Carro mais caro do Brasil está no Salão, mas só para ver

O Pagani Zonda Roadster F é o mais caro automóvel a desembarcar no Brasil. Ele veio especialmente para o 25º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Para ter um desses, é preciso desembolsar nada menos do que R$ 4 milhões. O Zonda Roadster é equipado com um motor V12 de 7.3 l capaz de gerar 659 cv de potência. Com um propulsor desses, o carro acelera de 0 a 100 km/h em meros três segundos. Ele atinge essa velocidade em menos tempo do que você leva para ler essa frase. Fabricado na Itália pela empresa de Horacio Pagani, que é especializado em criar superesportivos, o cupê foi trazido ao Brasil pela importadora Platinuss no Brasil. E ele não está à venda. O superesportivo que está no Salão, é só para os olhos. Ele volta para a Europa logo após o evento. A italiana Pagani produz 25 unidades por ano. Isso porque, além do preço ímpar, praticamente tudo no carro é fabricado artesanalmente. Para quem pode comprar um - com o mesmo valor dá para comprar duas Ferrari 599 GTB Fiorano -, o plano da marca é trazer o Zonda Roadster F para o Brasil a partir de 2010. Segundo a importadora, três pessoas já estão interessadas. O Brasil deve receber um por ano.



Peugeot estréia no segmento dos sedãs pequenos com o 207

A francesa Peugeot chega ao 25º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo com poucas e boas novidades: com o esperado 207 versão hatch já lançado, sobrou para os modelos sedã, perua e conversível aparecerem como novidades no evento. O 207 Passion (como eles chamam o sedã) é a estréia da marca no disputado segmento dos três volumes pequenos do mercado brasileiro. O carro é totalmente novo, já que o antecessor 206 não possuía uma versão estendida. O Passion e o SW (de Sport Wagon, a perua) contam praticamente com as mesmas opções de motorização do "irmão menor". Há a opção 1.4 l de 82 cv e a 1.6 l - no SW, esse motor vem com 16V - de 113 cv, ambas flex. Com preços que vão de R$ 40.990 (com motor 1.4) a R$ 44.700 (1.6), o 207 Passion vem para brigar com veículos como o Fiat Siena, o Chevrolet Prisma, o novo Volkswagen Voyage e o VW Polo Sedan, e as versões do Ford Focus e do Renault Clio. A versão perua substitui o 206 Escapade, que ainda será vendido no mercado junto com a versão curta do modelo. E por falar em 206, ele também faz uma ponta no Salão. O 207 ainda é exibido na versão CC (cupê-cabriolet, ou conversível) com teto retrátil e motor 1.6 l de até 175 cv. A capota automática pode ser recolhida com o carro em movimento, em cerca de 25s. Embora ainda não estejam confirmadas suas vendas no país - já que o modelo vem para teste de mercado -, há grande possibilidade que ele dispute o espaço deixado pelo antecessor 206 CC, o conversível mais vendido nos últimos anos.



Visitante do Salão do Automóvel ganha jogos e vídeos via Bluetooth

A 25ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que começou ontem (30), na zona norte da cidade, distribui gratuitamente, vídeos, jogos e outras mídias aos visitantes com celulares que tiverem sistema Bluetooth. O Bluetooth é um padrão de transmissão por radiofreqüência (2,4 GHz, no Brasil). As vantagens são a capacidade de transmissão (os sinais atravessam paredes) e a velocidade mais alta do que a do infravermelho. A principal desvantagem é a possibilidade de interferência de equipamentos elétricos em funcionamento. O nome da tecnologia (algo como dente azul, em inglês) é uma homenagem das empresas criadoras a um rei viking do século 10, chamado Harald Bluetooth, que uniu Dinamarca e Noruega. Um vídeo apresentando as principais novidades do evento será distribuído aos visitantes que ativarem o sistema de seus aparelhos durante o evento. Para a ação, três zonas Bluetooth foram montadas, na entrada da feira, na praça de alimentação e na área de venda dos ingressos. Um banner fixado na entrada da feira convida os visitantes a interagirem com a publicidade móvel. Os visitantes, também, poderão baixar em seus celulares conteúdo exclusivo fornecido por expositores, como jogos e papéis de parede para aparelhos móveis.



Kia apresenta três novidades ao Salão

Das montadoras asiáticas que estão presentes no Salão do Automóvel de São Paulo, a sul-coreana Kia é a que trouxe mais novidades para o Brasil - ao todo três: Rio, Soul e o Mohave, além das reestilizações da Sportage, Cerato e Magentis. O compacto premium Rio chega para concorrer com C3, Polo, Punto e o Sandero. Com nome inspirado na cidade do Rio, o modelo tem traços despojados e deve atrair o público jovem pelo preço. A Kia promete a comercialização do Rio ainda para esse ano. Ele deverá custar cerca de R$ 45 mil. Em janeiro será a vez do Mohave, um SUV de médio-grande, aportar no Brasil. O modelo é mais potente da marca coreana. O Mohave será comercializado em três versões - V6 3.0 (diesel), 3.8 e 4.6 (os dois a gasolina). Lançado no Salão de Paris no começo de outubro, o Soul é um misto de crossover e SUV. Tem 4,11 m de comprimento e a distância entre eixos é de 2,55 m. Vem equipado com um motor 1.6 de 126 cavalos. A Kia tem planos de montá-lo na nova fábrica que pretende construir em Salto/SP, sem data definida para início das obras. Futurismo - A Kia também trouxe para São Paulo o KND-4, carro-conceito exibido pela primeira vez no ano passado no Salão de Seul. O modelo deve influenciar o design dos futuros utilitários da marca.



Capacetes usados por Senna estão expostos

Os fãs de Ayrton Senna têm um bom motivo para visitar o Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece até próximo dia 9/11, no Parque do Anhembi, na zona norte da cidade. No estande da fundação que leva seu nome, estão expostos os capacetes e as miniaturas dos carros usados pelo tricampeão de F-1 ao longo de sua carreira. Hoje, completam-se 20 anos do primeiro título de Senna, conquistado no Japão. Outra atração do estande é um game interativo cujo objetivo é trocar pneus e abastecer um carro de F-1 no menor tempo possível.


Lamborghini mostra carro do Cavaleiro das Trevas

Lamborghini Murciélago LP640: esse é o nome do carro de Bruce Wayne, o Batman, no filme 'O Cavaleiro das Trevas'. Com preço sugerido de R$ 2,1 milhões, o veículo divide o estande no 25º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, com modelos da fabricante inglesa Lotus e com a Pagani - fabricante do Zonda Roadster F, de R$ 4 milhões. O Murciélago LP640 tem esse nome devido à potência de seu motor. São 640 cv gerados por um V12 de 6.5 l. A velocidade máxima é de 330 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h se dá em 3s4. Importados da Itália, os esportivos da Lamborghini foram trazidos pela Platinuss. Junto do LP640 estão um Gallardo Superleggera e um Gallardo Spyder, que custam R$ 1,5 milhão cada. A Lotus trouxe seus esportivos mais famosos: Elise e Exige-S, que chegam direto para venda, com preços entre R$ 305 mil e R$ 350, respectivamente.



Em estréia no Salão, Towner e Topic estão de volta ao Brasil

As conhecidas vans Towner e Topic estão de volta ao país, dez anos após serem descontinuadas no mercado nacional pela sul-coreana Kia - e sua importadora Ásia, na época. Os dois modelos podem ser vistos no estande da CN Auto no 25º Salão Internacional do Automóvel. Totalmente reformuladas, e maiores que as versões produzidas na Coréia do Sul, as novas peruas serão importadas da China para preencher um segmento disputado pelas fabricantes chinesas Effa e Chana. A vantagem é que a CN Auto, surge com nomes já conhecidos do público brasileiro. Mas com os antigos modelos, de fato, as novas peruas só conservam o nome. Com preço a partir de R$ 58 mil, a Topic é equipada com motor 2.2 l e três versões, para passageiros, carga (furgão) e escolar. As duas primeiras têm capacidade para 13 pessoas, enquanto a escolar pode levar até 20. A Towner também será vendida em três opções de carroceria: picape (com caçamba de carga), para passageiros (com vidros na traseira) e furgão. Saem de cena os velhos motores 0.8 l oferecidos pela Kia até 1998 e entram propulsores 1.0 l, idênticos aos de carros populares. Baseadas no mercado abandonado pela Kia, as chinesas trouxeram, a partir de 2006, os modelos Effa ULC e Chana (Family, Utility e Cargo). A diferença é que essas marcas ainda mantêm motores de 900 cm de cilindrada. Na versão para passageiros, a Towner pode levar até sete pessoas, enquanto o modelo de carga pode ser carregado com até 1.600 kg. Os preços partem de R$ 26 mil, segundo a importadora.



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LOGÍSTICA & Infra-estrutura


Editais de privatização de aeroportos devem ser lançados em até seis meses

As licitações para a privatização dos aeroportos do Galeão/RJ e Viracopos/Campinas/SP, deverão ser liberadas em até seis meses, estimou nessa sexta-feira, o diretor da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil -, Ronaldo Serôa da Motta. Embora não acredite nessa possibilidade, ele fez a ressalva de que a crise financeira internacional pode alongar um pouco esse processo. "Imagino que seis meses é um tempo bom para que a gente comece a lançar os editais. Não vejo necessidade de mais tempo. Mas veja bem, agora com a crise financeira e todas essas questões que surgiram no cenário, pode ser que os esforços sejam desviados", afirmou, após participar da 4ª Jornada de Estudos de Regulação, na sede do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -, no Rio. Ele lembrou que o leilão de privatização de rodovias ocorrido nessa semana, em São Paulo, foi bem sucedido, mesmo com o cenário turbulento da economia. O diretor da Anac não escondeu que o desejo é que as empresas brasileiras prevaleçam na administração dos aeroportos. "Como queremos que haja participação grande de empresas brasileiras, elas têm fonte de financiamento, como o BNDES. Não vejo nenhuma necessidade de retardar esse processo por conta da crise", observou. A expectativa, segundo Serôa da Motta, é que o Conac - Conselho Nacional de Aviação Civil - aprove até o final desse ano, as diretrizes que irão nortear o processo de privatização desses aeroportos. Ele frisou que as preocupações principais deverão ser relativas a indicadores de qualidade dos aeroportos privatizados, e a utilização do dinheiro arrecadado para se investir em outros aeródromos. Serôa da Motta acrescentou que não há prazo definido e nem pressa desenfreada para que o processo avance, colocando em risco a gestão dos aeroportos. O edital para a construção de um novo aeroporto, em São Paulo, vai demorar mais tempo para sair, segundo o diretor. "Não há urgência de data pré-definida que coloque em risco a qualidade desse processo. É melhor começar com um pouco de lentidão, mas em bases sólidas do que dar saltos imprudentes na tentativa de ganhar tempo", completou Serôa da Motta.


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MERCADO DE TI & Telecomunicações



Pesquisa: 40% dos CIOs planejam cortar seus orçamentos em 2009

Quarenta por cento dos CIOs planejam cortar seus orçamentos em relação ao ano passado, sendo que contratos e projetos da própria TI, de acordo com a exclusiva pesquisa com 243 líderes de tecnologia nos EUA, em outubro. Outros 34% apenas apertaram o freio, planejando manter os orçamentos o mesmo que eram 12 meses atrás. O caminho do corte de custos é claro, como documentado em uma série de estudos da Revista CIO conduzidos em março, julho e outubro. Sobre orçamento, por exemplo, 17% disseram em março, que eles fariam cortes nos próximo ano, uma porcentagem que saltou para 26% e agora já alcança o patamar de 40%. “Até setembro, nós pensamos que a economia se recuperaria na metade de 2009. Agora, nem por reza”, diz Rick Belmonte, CIO da Lowe Enterprises, uma empresa de desenvolvimento de tecnologia. Belmonte deferiu todos os projetos de desenvolvimento de novas tecnologias até 2010, incluindo uma aplicação Hyperion e um projeto de gerenciamento de sistemas da Oracle. Ele também cortou consultores terceirizados e 20% de sua equipe, que agora gira em torno de 60 a 65 pessoas. “Talvez eu ainda perca pessoas que eu não tenho planejado, porque elas querem fazer novos projetos, não só manter antigos sistemas”, diz ele. Setenta e dois por cento dos líderes de TI da nossa pesquisa, postergaram ou deverão postergar projetos. Dos 51% que têm um plano de contingência em execução, 35% já o colocaram em prática e outros 17% pretendem fazê-lo em seis meses. A Conseco, uma companhia de seguros de US$ 4,6 bilhões, empurrou alguns projetos planejados em 2008 para 2009, diz o vice-presidente executivo e CIO Russ Bostick. Mas a despeito da perda de US$170 milhões em 2007, a Conseco não cancelou nenhum projeto em andamento, diz ele.



Acer preve vender mais netbooks do que a líder de mercado Asus

A Acer anunciou na sexta-feira, dia 31/10, que as vendas de seu netbook, o Aspire one, podem chegar a 6 milhões de unidades nesse ano. Com o resultado, a empresa ficará à frente do Eee PC, o popular modelo da Asus, e garantiria o primeiro lugar no incipiente mercado de netbooks. A Asus estima que as vendas de seu modelo fiquem em torno de 5 milhões em 2008. De acordo com o CEO - Chief Executive Officer - da Acer, Gianfranco Lanci, "o segmento de netbooks está crescendo rapidamente". No próximo ano, a companhia espera vender entre 12 e 15 milhões de Aspire one. A Asus não revelou quantas unidades do Eee PC pretende comercializar no próximo ano. Uma derrota nesse campo pode ser um golpe duro para a Asus, já que a companhia foi a responsável por popularizar o conceito de netbook - um laptop menor e mais simples, mas que traz o suficiente para navegar pela web e responder e-mails. A queda no desempenho é compensada com uma significativa redução no preço, o que torna o produto bastante atraente, especialmente em mercados emergentes. (IDG News Service, Taiwan)



Symantec planeja corte de funcionários, mas não revela o número

A Symantec não confirma o número de funcionários que serão demitidos, mas o CFO da empresa James Beer, disse que o objetivo é reduzir em 4,5% os custos da sua força de trabalho. O executivo disse também, em teleconferência de resultados, que a Symantec está terceirizando parte do trabalho feito pelos departamentos de TI e finanças da empresa. Hoje, a Symantec possui 17,8 mil funcionários. De acordo com o porta-voz da empresa Cris Paden, as demissões vão atingir todos os países que a companhia atua. "Vamos notificar os funcionários no próximo mês," disse. A EDS, empresa adquirida pela HP por 13,9 bilhões de dólares, vai assumir parte das operações de TI da Symantec e de finanças. As ações da Symantec caíram quase 18% ontem, após a empresa anunciar que reduziu a sua expectativa de ganhos. Beer disse que a Symantec está vendo "hesitação de alguns clientes na hora de fechar acordos. E vimos também, contratos sendo cancelados. Foi um efeito que vimos em diferentes partes do mundo”.

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MATÉRIA ESPECIAL - NOVO PRODUTOS



Chega o primeiro e único refresco energizante natural do Brasil

Agora para o consumo dos gaúchos, o mais novo e único refresco energizante natural do Brasil, HIRO ENERGY, que começa a ser distribuído na região sul do Brasil. A bebida é a menos calórica do mercado, com 6 kcal por lata e não contém açúcar, cafeína, gordura trans e saturada, assim como glúten. Quem traz a novidade, para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é a Comercial Trend. Consumido em 75 países, com uma fórmula que contém suco de açaí, acerola e maçã, a bebida já é a febre nas academias gaúchas e promete ser o hit do verão. Originário do Tahiti, ideal para quem pratica exercícios físicos e quer manter uma vida saudável. Seus altos níveis de vitamina do complexo B e antioxidantes, garantem uma melhor performance do organismo e aumenta a energia proporcionado bem-estar. Com uma composição natural, o HIRO é um produto diferenciado dos demais substitutos existentes no mercado, porque é saudável. Sua composição tem 0% de açúcar, produzido com suco de açaí na sua formula e com somente, 6 calorias. Contém ainda, extrato de guaraná, taurina, suco de acerola e maçã. Seu nome tem origem numa lenda taitiana cujo nome, HIRO, era um personagem histórico de habilidades e características lendárias. Sua história está envolvida na cultura da Polinésia, que segundo a lenda, HIRO foi o primeiro Rei Taitiano e fundador de uma poderosa dinastia. Originário da ilha sagrada de Raiatea, ele viveu no século 12. Foi descendente dos Deuses criadores Taaroa e Oro e orgulhava-se de fazer coisas que outros homens não podiam fazer. É em função disso que HIRO não considera ter nenhum concorrente direto, pois não existem outros produtos naturais no Brasil em seu segmento. A necessidade de introduzir no mercado brasileiro uma bebida única e saudável, dentre as muitas existentes no mercado, e voltada exclusivamente para a SAÚDE, impulsionou a Comercial Trend trazer ao Brasil um produto, onde pessoas preocupadas em manter uma melhor qualidade de vida, através de uma alimentação saudável e uma prática de exercícios constantes, são os principais consumidores do HIRO. O consumidor de HIRO é determinado por um "estilo de vida": o atleta que deseja ter uma performance melhor; o estudante que precisa de energia para as provas; pessoas que necessitam de energia para dirigir; médicos que têm uma rotina exaustiva de carga horária; executivos que viajam muito e têm um estilo de vida muito estressante.Entrou no mercado gaúcho há apenas seis meses, atuando em spas, estéticas, academias, lojas de suplementos naturais, lojas de conveniência, lojas esportivas, clubes, minimercados, padarias, farmácias e supermercados e já se tornou um dos produtos do ramo de maior procura nas prateleiras. Salientando, entretanto, que o produto não é destinado para o mercado noturno.A Tahitian Noni, fabricante do energético HIRO está a 11 anos no mercado internacional e já figura em 4ª lugar entre as 20 empresas de maior rápido crescimento no mundo. Essa informação foi publicada por uma das maiores empresas de consultoria dos EUA, a Griffin Hill Consulting. Esse crescimento fantástico se justifica pela excelente qualidade de seus produtos que são direcionados à saúde, bem-estar e qualidade de vida. O Hiro está presente em 75 países.



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MERCADO ONLINE



Google pode desistir de acordo de publicidade com Yahoo

A aliança entre Google e Yahoo em publicidade online, anunciada em junho desse ano, pode não se concretizar, afirmaram pessoas familiares às negociações em uma reportagem do The Wall Street Journal. As duas companhias se reuniram na quinta-feira, 30/10, com o DOJ - Departamento de Justiça dos EUA - como parte de uma série de encontros para esclarecer preocupações do órgão regulador com questões antitruste. As empresas já haviam adiado a concretização da parceria para outubro, a fim de cumprir as exigências do DOJ, mas o acordo bilionário envolvendo links patrocinados, ainda não entrou em prática. O porta-voz do Google, Adam Kovacevich, declarou que sua empresa continua a manter "discussões cooperativas com o Departamento de Justiça sobre essa negociação”. Ele acrescentou que o Google está confiante de que "o acordo é benéfico para a concorrência" e disse que não discutirá detalhes do processo. "Acreditamos fortemente que esse acordo fortalecerá a posição competitiva do Yahoo", comentou Tracy Schmaler, porta-voz da empresa ao WSJ. A opção por encerrar o acordo já havia sido levantada pelo Google, segundo fontes próximas à negociação, mas agora tem sido considerada com mais seriedade, já que as conversas com o DOJ não avançaram. Um dos pontos críticos seria um pedido do Departamento de Justiça para que Google e Yahoo assinem um documento estabelecendo os termos da aliança, o que sujeitaria o acordo a uma avaliação periódica de conformidade pela justiça norte-americana. (IDG Now)

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MERCADO DE LUXO



Indústria do luxo entra em recessão com crise econômica

A indústria do luxo, com crescimento desacelerado em 2008 sob o efeito da crise econômica, deverá entrar em recessão em 2009, pela primeira vez em seis anos, analisa a empresa global de consultoria Bain & Co., que possui escritórios em quatro continentes. "O mercado mundial de produtos de luxo, que se pensava poupado pela crise, começa a sentir os efeitos do desaquecimento econômico mundial com o forte risco de entrar em recessão em 2009", pela primeira vez em seis anos, estimou, em comunicado divulgado por ocasião do lançamento de um estudo setorial. As vendas mundiais de produtos de luxo deverão recuar 2% em 2009, podendo chegar a até 7%, detalhou. "As flutuações da moeda e a turbulência econômica vão abalar a confiança de numerosos clientes de luxo de mercados como Europa, América do Norte e Japão, que representam 80% das vendas mundiais de produtos de luxo, acrescentou a empresa. Para 2008, Bain & Co. confirma previsões que, em sua avaliação, sinalizam para um claro desaquecimento do mercado: deverá crescer 3%, a 175 bilhões de euros, após avanços de 6,5% em 2007 e 9% em 2006. (France Presse/AFP, de Paris)

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EXPEDIENTE


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