E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 072 | Ano I

Kátya Desessards
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Um a parte...


Feliz Rosh Hashaná! Bons ventos tragam o Yom Kippur!
Israelitas celebram a chegada do Ano Novo
Israelitas de todo o mundo celebraram ontem o Ano Novo Judaico com refeições em família. O Ano Novo Judaico, o Rosh Hashaná, coincidiu este ano com o Eid el-Fitr, um dos dias mais sagrados do calendário islâmico. O Ano Novo Judaico, que começou ontem após o pôr-do-sol, convida a dez dias de reflexões que culminam com o Yom Kippur. O Rosh Hashaná durará até quarta-feira, dia 1/10. No calendário judaico, o ano que começa é o de 5769.
"Shaná Tová ve chatimá tová"


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NOTÍCIAS

Despesas do governo central sobem 11,49% até agosto
As despesas do governo central (que incluem as contas do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) nos oito primeiros meses de 2008 totalizaram R$ 306,817 bilhões com um crescimento de 11,49% em relação ao mesmo período de 2007. As despesas com benefícios sociais cresceram 10,70% no período enquanto as de pessoal subiram 9,33%. Os gastos com custeio tiveram alta de 11,01% enquanto as despesas de capital cresceram 42,16%. Já as receitas totais do governo central cresceram 17,97%, atingindo no acumulado de janeiro a agosto R$ 466,241 bilhões. As transferências a Estados e municípios cresceram 23,36%, totalizando R$ 84,585 bilhões. Desta forma, a receita líquida total foi de R$ 381,655 bilhões, com alta de 16,84% no acumulado do ano.
Superávit primário - O governo central registrou em agosto superávit primário (a economia que o governo faz para o pagamento da dívida pública) de R$ 6,275 bilhões, superando as estimativas mais otimistas. O resultado é o dobro do teto de R$ 3,8 bilhões previsto pelos analistas. O piso das previsões era de R$ 1 bilhão. Em julho, o superávit primário atingiu R$ 7,197 bilhões e, em agosto de 2007, o superávit foi de R$ 3,663 bilhões. O superávit acumulado de janeiro a agosto foi de R$ 74,838 bilhões, o equivalente a 3,99% do PIB - Produto Interno Bruto. Em igual período de 2007, o superávit foi de R$ 51,457 bilhões, o correspondente a 3,09% do PIB. No resultado de agosto, o Tesouro contribuiu com superávit de R$ 10,375 bilhões, enquanto a Previdência teve déficit de 4,060 bilhões e o Banco Central déficit de R$ 39,4 milhões. De janeiro a agosto, o Tesouro teve saldo positivo de R$ 99,492 bilhões, a Previdência teve déficit de R$ 24,393 bilhões e o BC déficit de R$ 260,3 milhões.

Petróleo fecha a US$ 96,37, maior queda em 17 anos
Os preços futuros do petróleo despencaram mais de US$ 10 por barril, registrando o maior declínio em 17 anos após a Câmara dos Representantes dos EUA ter rejeitado o pacote de US$ 700 bilhões elaborado pelo Departamento do Tesouro para auxiliar o mercado financeiro. O contrato futuro de petróleo com vencimento em novembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova Yorque (Nymex) caiu US$ 10,52, ou 9,84%, para US$ 96,37 o barril, após atingir mínima de US$ 95,04 o barril. A queda foi a mais acentuada desde 17 de janeiro de 1991, quando a commodity recuou US$ 10,56 em resposta à liberação das reservas estratégicas dos EUA durante a primeira Guerra do Golfo. O último fechamento em baixa do petróleo foi registrado em 16/9. Em Londres, o petróleo tipo Brent negociado na ICE Futures recuou US$ 9,56, ou 10,17%, para US$ 93,98 o barril, com máxima de US$ 103,29 e mínima de RS$ 92,64. Outras commodities ligadas ao petróleo acompanharam o movimento de queda.

Pacote dos EUA não passa na Câmara e mercados entram em colapso
A expectativa de aprovação do pacote de salvamento dos bancos dos Estados Unidos, após o anúncio de um acordo ontem entre democratas e republicanos, não se confirmou e os mercados financeiros entraram em colapso ontem. E o impasse deve se prolongar, pelo menos, até quinta-feira, quando a Câmara dos Representantes deverá voltar a se reunir. Os deputados norte-americanos rejeitaram o pacote de resgate dos bancos de US$ 700 bilhões por 228 votos contra; a favor foram 205 votos. As negociações em torno do projeto devem permanecer paradas, especialmente hoje (terça-feira), por conta do feriado do Ano Novo judaico.

Gordon Brown manifesta decepção com resultado na Câmara dos EUA
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, se disse "muito decepcionado" com a rejeição, ontem, pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos do plano de socorro financeiro. O chefe de governo britânico declarou que apóia esta "ação decisiva" em plena tempestade financeira, e que está preparado para tomar qualquer decisão que considere necessária para garantir a estabilidade no Reino Unido. Brown informou ter enviado "uma mensagem" à Casa Branca "ressaltando a importância desta ação decisiva". "A votação que aconteceu na América é muito decepcionante", afirmou. "Empreendemos recentemente ações decisivas no Reino Unido para manter a estabilidade do nosso sistema bancário", declarou Brown, poucas horas depois da nacionalização da Bradford & Bingley, o segundo banco britânico a passar ao controle do estado este ano. O primeiro-ministro disse ainda que o ministro das Finanças, Alistair Darling, e o governador do Banco da Inglaterra "tomarão todas as medidas necessárias para garantir a estabilidade do sistema, em benefício das famílias e dos negócios" em todo o país. (France Presse, de Londres)

Para BC, persiste a percepção de risco sistêmico global
O Banco Central avalia que "persiste" a percepção de risco sistêmico em termos globais. A afirmação consta do Relatório Trimestral de Inflação divulgado ontem. "Na medida em que a extensão e a alocação das perdas derivadas da crise imobiliária norte-americana, entre instituições financeiras de economias maduras, ainda não sejam totalmente conhecidas, e que importantes segmentos do mercado financeiro nessas economias ainda não tenham retomado condições normais de liquidez, persiste a percepção de risco sistêmico", afirma o relatório. Para o BC, enquanto o mercado financeiro se reorganiza, "as condições de oferta de crédito ermanecem restritivas, o que tende a realimentar a dinâmica de desaceleração da demanda." Além disso, a demanda nos EUA, Europa e Japão "parece ter sido afetada de forma ignificativa pela deterioração dos termos de troca" causada pela redução dos preços das commodities. "Assim, a reversão da tendência altista das commodities propiciaria incrementos de renda nessas regiões, o que contribuiria para sustentar a expansão do dispêndio", diz o relatório. Juntas, a desaceleração mais intensa da economia mundial e o recuo das commodities poderiam, na visão do BC, "contribuir para mitigar as pressões inflacionárias". Apesar dessa avaliação mais tranqüilizadora sobre a economia global, o texto diz que o comportamento recente do dólar - que apresentou valorização frente a diversas moedas - "tende a gerar pressões inflacionárias fora dos EUA". "No caso brasileiro, o recuo dos preços das commodities tende a reduzir a oferta de divisas no mercado doméstico, tanto pelos efeitos sobre os fluxos comerciais quanto sobre os financeiros e, por conseguinte, a pressionar o mercado de câmbio", completa o documento. O BC reafirma a avaliação já feita em documentos anteriores de que, para a inflação doméstica, "um cenário de desaceleração
mundial mais intensa e generalizada apresentaria fator de risco de sinal ambíguo no horizonte relevante".


Lula diz que emergentes não podem ser vítimas do cassino americano
O presidente Lula afirmou, na tarde de ontem, que a solução para a crise financeira dos EUA vai depender da "sabedoria do governo americano". "Os países emergentes, que fizeram tudo certo, não podem agora serem vítimas do cassino que eles [banqueiros americanos] fizeram nos EUA", afirmou. Segundo Lula, o Brasil não vai jogar fora as oportunidades que foram construídas. "Está na hora do Congresso dos EUA assumir a responsabilidade que lhe cabe. Eles [americanos] que criaram o rombo e então eles é quem tem e cobrir o buraco". O presidente afirmou que se reuniu ontem com o ministro da Fazenda, uido Mantega, e está tranqüilo com o andamento da economia brasileira, apesar do cenário de crise externa. "Sabemos da gravidade da crise, mas estamos seguros que as exportações e importações continuam indo bem, nossa indústria continua indo bem. Estamos conscientes do que está acontecendo, mas estamos tranqüilos". Questionado pelos jornalistas sobre os efeitos da rejeição do pacote, Lula afirmou que isso aconteceu "porque agora, com a crise, tem gente querendo tirar proveito [politicamente]", disse Lula.

Mantega ainda acredita em aprovação de plano nos EUA
Em rápido e tumultuado pronunciamento na porta do Ministério da Fazenda, em Brasília, o ministro Guido Mantega afirmou, ontem a tarde, que ainda acredita que o Congresso norte-americano irá aprovar o pacote de US$ 700 bilhões de ajuda às instituições financeiras daquele país. Segundo o ministro, tão logo isso aconteça haverá uma "distensão" da economia mundial com a recomposição do crédito, embora em patamares inferiores ao que era. Contou que na reunião que teve na manhã de ontem com o presidente Lula, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e os ministros do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e da Agricultura, Reinhold Stephanes, foi feita uma análise de cada setor. Neste balanço, “o setor exportador está funcionando normalmente apesar de haver uma falta de crédito em dólar. "O Banco Central está fazendo leilões para dar crédito em dólar", disse Mantega. Segundo ele, não faltam recursos financeiros para agricultura, mas o governo identificou que poderá haver problemas "mais adiante". Mantega lembrou que houve uma diminuição do crédito nos bancos privados, mas disse que o BC já aumentou a liquidez por meio da redução do depósito compulsório. "Estamos acompanhando a conseqüência que os acontecimentos lá fora podem ter no Brasil. Mas a
situação está bastante normal no Brasil", avaliou o ministro. O mercado doméstico continua aquecido e com empresas e bancos brasileiros mostrando solidez. "Estamos numa situação favorável para enfrentarmos essa situação internacional maior", afirmou. Para ele, é preciso diferenciar os países avançados que são o epicentro da crise, de países em desenvolvimento e dinâmicos com a economia sólida. Para ele, a crise ocorre por irresponsabilidade de uns ou de outros que deixaram com que os problemas das instituições financeiras lá fora fossem se acumulando. O pronunciamento do ministro foi feito do lado de fora do ministério da Fazenda orque a assessoria de imprensa se recusou, apesar dos pedidos dos jornalistas, a deixar que a entrevista ocorresse no auditório do Ministério.


Gerdau afirma não praticar operações alavancadas
O Grupo Gerdau enviou comunicado ao mercado, ontem a tarde, afirmando que não pratica nem contrata operações de derivativos de câmbio ou aplicações financeiras especulativas lastreadas em risco ou alavancadas. Segundo a nota assinada pelo vice-presidente executivo e diretor de Relações com Investidores, Osvaldo Burgos Schirmer, o grupo tem uma política conservadora de gestão financeira e "como prática de governança corporativa informa, em nota explicativa, a cada trimestre, os instrumentos financeiros que utiliza".

Suzano nega especulação com câmbio, mas Sadia e Aracruz admitem operações no mercado financeiro
Seguindo o exemplo de outras companhias, a Suzano Papel e Celulose divulgou ontem comunicado em que afirma ter uma "política conservadora" para suas operações de "hedge" (proteção) cambial. Na semana passada, as ações da Aracruz Celulose e da Sadia registraram amplas desvalorizações, depois que ambas as empresas admitiram perdas com suas operações com moeda estrangeira. É usual, empresas com grandes dívidas em moeda estrangeira, ou que tenham atuação forte no comércio exterior, operam no mercado financeiro para se proteger contra oscilações bruscas das taxas de câmbio, em uma operação conhecida como "hedge" cambial. No caso da Sadia e da Aracruz, as empresas reconheceram que operaram no mercado financeiro acima de suas necessidades de cobertura cambial, especulando com a moeda americana. A estratégia levou a perdas milionárias devido à forte valorização da moeda americana nas últimas semanas, em função da crise financeira dos EUA. Ainda na semana passada, Marfrig, Marcopolo e Cosan se apressaram em comunicar ao mercado negativa de especulação com dólar. Ontem, foi a vez da Suzano. Em seu comunicado a empresa afirma ainda que os vencimentos de suas obrigações em moeda estrangeira estão "casados com exportações futuras nos mesmos períodos" e que a empresa "não incorre em risco de taxa de câmbio" (hedge natural)".

Para Procter & Gamble, turbulência financeira afetará pouco indústria e varejo
A crise financeira americana deve durar pouco, na opinião do diretor global de operações da Procter & Gamble, Robert A. McDonald. “Esta é, sem dúvida, a maior crise desde 1945 (pós-guerra) no mercado financeiro. Claro que estou preocupado, mas a indústria não é o mercado financeiro“, disse ele. “Será uma crise de curto prazo. Em menos de seis meses não são mais falar disso“, prevê, otimista, o executivo da maior empresa de bens de consumo do mundo. Mesmo com o agravamento da situação econômica nos EUA e o conseqüente arrefecimento do crédito, McDonald acredita que não haverá grande impacto para a indústria, em especial para a Procter & Gamble. A multinacional americana tem presença em 80 países, e por isso, menor dependência do mercado americano. No ano passado, as vendas mundiais da companhia somaram US$ 76,4 bilhões. No mundo, a Procter & Gamble fabrica e comercializa 400 marcas de produtos diversos, desde fraldas e sabão em pó a pilhas, café e salgadinhos. Desse total, apenas 40 produtos estão no mercado nacional.

Sadia aprova incorporação da Goiaves por R$ 24,3 milhões
O conselho de administração da Sadia aprovou ontem a incorporação da controlada Avícola Industrial Buriti Alegre, mais conhecida como Goiaves, de Goiás. O patrimônio líquido tem o valor de R$ 24,3 milhões com base nos valores contábeis em 31/7. A incorporação é realizada sem aumento de capital nem troca de ações. "Ficará a critério da diretoria da incorporadora, conforme seu estatuto, o aproveitamento de suas filiais, da sede social e demais estabelecimentos da incorporada", diz a ata da reunião. Conforme informações prestadas anteriormente, a Sadia detém 100% do capital social da companhia, e o objetivo da incorporação é obter benefícios operacionais e societários.

Citigroup quer vender call center japonês avaliado em US$ 2 bilhões
A grave crise que afeta os mercados financeiros também interfere no mercado de tecnologia. Segundo o jornal The Wall Street Journal, o Citigroup, um dos maiores grupos financeiros do mundo, colocou à venda sua unidade de call center no Japão avaliada em US$ 2 bilhões. Conforme o jornal, o braço do grupo no país, Nikko Citigroup, foi convocado para tocar a transação. A compra do call center pode significar uma rara oportunidade de negócios para grandes empresas de private-equity, que lutam para conseguir negócios lucrativos no Japão. Dentre essas companhias estão: Kohlberg Kravis Roberts & Co, Permira Advisers, Blackstone Group e Carlyle Group. O call center possui poucas dividas, diz o jornal. Essa condição, aliada às dificuldades de entrada no mercado japonês de atendimento, principalmente por conta da língua, são grandes atrativos para os potenciais compradores. Por outro lado, a empresa passou por algumas mudanças no gerenciamento. O atual CEO do call center, Akira
Uchida, está na companhia faz apenas três meses.


Rite Aid tem prejuízo de US$ 222 milhões no trimestre
A rede americana de farmácias Rite Aid declarou que no segundo trimestre do ano fiscal (três meses encerrados em 30 de agosto) suas vendas chegaram a US$ 6,5 bilhões e o resultado líquido foi negativo em US$ 222 milhões (US$ 0,27 por ação). Segundo a empresa, o desempenho “sólido” das vendas em mesmas lojas foi parcialmente anulado pelo resultado mais fraco que o esperado nas unidades adquiridas das redes Brooks e Eckerd. As vendas em mesmas lojas cresceram 0,6% na comparação anual, mesmo com queda de 4,1% nas lojas adquiridas.

Walmart quer reduzir consumo de sacolas plásticas em 50% até 2013
O Walmart Brasil pretende reduzir o uso de sacolas plásticas em suas lojas em 50% nos próximos cinco anos. A iniciativa acompanha a ação global da companhia de reduzir o consumo desse item em 33% no período. Os esforços do Walmart poderão reduzir o consumo de energia no equivalente a cerca de 678 mil barris de petróleo por ano e reduzir as emissões de dióxido de carbono em 290 mil toneladas, o equivalente à retirada de 53 mil carros das ruas. No Brasil, algumas ações estão em andamento e já colaboram para a redução no uso das sacolas. Uma delas é o chamado “puxa-saco”, implantado no Sudeste e Sul e que chegará ao Nordeste até o final deste ano. Uma caixa que funciona como as de lenço de papel permite que o cliente pegue apenas uma sacola de cada vez ao empacotar suas compras. Com esse dispositivo, em uso desde o início deste ano, observou-se uma redução de cerca de 15% no volume das sacolas nas lojas que implementaram o sistema. Outra iniciativa é o programa de produtividade chamado “um item a mais por sacola”, implementado em todo o país, por meio do qual os funcionários foram orientados a colocar mais mercadorias em cada sacola de compra do cliente. Apenas com essa medida, na região Sudeste o número de sacolas utilizadas em cada loja foi reduzido em 20%.

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BASTIDOR

- Site da Bovespa saiu do ar ontem. O site da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) saiu do ar na tarde de ontem, após seu índice cair mais de 10%. A Bovespa interrompeu as negociações de ações por meia hora pouco antes das 15h, quando foi ativada devido à queda superior aos 10%, uma parada de segurança do sistema, chamada Circuit Breaker. A causa do bug que tirou o site do ar, contudo, ainda está sendo apurada pela Bovespa. Não há previsão de quando a página volta a funcionar normalmente.

- Starbucks negocia com Pão de Açucar. Com 11 lojas em São Paulo, a Starbucks avalia abrir cafeterias dentro de supermercados, criando novas oportunidades de expansão no mercado brasileiro. As primeiras conversas estão sendo tratadas com a rede Pão de Açúcar, escolhida por atrair o que a cafeteria americana considera ser o seu público-alvo. A idéia da Starbucks é escolher um dos supermercados da rede como modelo e, a partir da primeira experiência, expandir a parceria para outros pontos. Outra questão em discussão é a eventual necessidade de criar uma marca que reúna os nomes do Pão de Açúcar e da Starbucks. A cafeteria americana acredita, porém, que não há necessidade de estabelecer essa marca conjunta. A solução seria divulgar as novas lojas usando a mesma estratégia das cafeterias existentes nas megastores da Saraiva. Outra preocupação é modelar as instalações com a decoração que caracteriza as lojas Starbucks.

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MERCADOS: Ações, Commotidies & Futuros
(Informações da Dow Jones, Bovespa e Reuters)

Bovespa cai 9,36%, maior queda desde janeiro de 1999
A Bovespa chegou a suspender o pregão (acionou o mecanismo de "circuit breaker") ao cair mais de 10%, interrompendo suas negociações por 30 minutos. E não há quem preveja que o fundo do poço já chegou.

- O índice Bovespa fechou em queda de 9,36%, na maior queda porcentual desde 14 de janeiro de 1999, quando havia despencado 9,97%. Perdeu 4.754,93 pontos durante o pregão, para fechar em 46.028,06 pontos. Oscilou entre a mínima de 43.766 pontos (-13,82%) e a máxima de 50.473 pontos (-0,08%). No mês, acumula perdas de 17,33% e, no ano, de 27,95%. O giro financeiro somou R$ 5,766 bilhões, considerado fraco perto do que se viu na sessão, uma vez que muitos investidores ainda estão na defensiva.


Análise - Na Bovespa, houve fuga de capital de toda a natureza, de investidores estrangeiros e domésticos. Além da fuga dos investidores, também teve movimento de "stop loss" (ordens de
prevenção de prejuízo), que pode continuar hoje. No pior momento da sessão, as ações da Petrobras e da Vale, as blue chips do pregão, derreteram mais de 15%. Mas não foram as maiores perdas do Ibovespa, que ficaram com Rossi Residencial (-21,06%) e BM&FBovespa (-20,22%). Nenhuma ação do Ibovespa fechou em alta ontem. Para hoje, o cenário pode se repetir, mas com menos vigor. Nas palavras de um profissional, o lado bom do cenário de ontem foi que o governo dos EUA terá que fazer um novo plano, que pode ser melhor do que o que foi rejeitado ontem.


Dólar a R$ 1,967 volta ao nível de setembro de 2007
O dólar disparou ontem, após a rejeição do pacote de ajuda aos bancos pela Câmara dos EUA. No mercado interbancário de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 6,15%, a R$ 1,967. A última vez que o dólar estava nesse nível foi em 5 de setembro de 2007, quando fechou a R$ 1,969. Na taxa máxima registrada hoje, chegou a ser negociado a R$ 1,975 e na taxa mínima, ficou em R$ 1,898.

- Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado nos contratos de liquidação à vista subiu 6,16%, para a R$ 1,966. De acordo com informações do mercado, o volume de negócios somava US$ 4,7 bilhões por volta das 16h30min (hora de Brasília).

- O Banco Central brasileiro não fez nenhuma intervenção direta no mercado de câmbio ontem.
Mas realizou um leilão de swap cambial reverso para rolagem de contratos que vencem em 1º/10. O BC vendeu cerca de 25% ou 11.000 contratos de três vencimentos da oferta de 42.400 contratos, com quatro vencimentos. O valor financeiro da operação somou US$ 527 milhões, de um total de até US$ 2,02 bilhões ofertados.


Dow Jones tem a maior queda em pontos de sua história
O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com o índice Dow Jones registrando
sua maior queda em pontos de todos os tempos e fechando no nível mais baixo desde 27 de outubro de 2005. O S&P-500 teve sua maior queda porcentual desde o "crash" de 26 de outubro
de 1987. O Nasdaq fechou no nível mais baixo desde 13 de maio de 2005, pouco depois de estourar a "bolha" das ações de tecnologia. O mercado reagiu à rejeição, pela Câmara dos EUA, do pacote de US$ 700 bilhões em socorro às instituições financeiras.

- O índice Dow Jones fechou em queda de 777,68 pontos (-6,98%), em 10.365,45 pontos (mínima do dia); a máxima foi em 11.139,94 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 199,61 pontos
(-9,14%), em 1.983,73 pontos (mínima do dia); a máxima foi em 2.152,69 pontos. O S&P-500 caiu 106,59 pontos (-8,79%), para fechar em 1.106,42 pontos (mínima do dia).

Bolsas da Europa fecham em queda acentuada com bancos
As principais bolsas européias encerraram o pregão de hoje em forte queda, com investidores receosos de que o pacote de US$ 700 bilhões dos Estados Unidos não diminuirá o aperto nos empréstimos interbancários nem a pressão dos resgates de instituições financeiras no continente europeu. O noticiário do dia na Europa acendeu a luz vermelha para os bancos da região.

Análise - O banco belgo-holandês Fortis recebeu ontem socorro de 11,2 bilhões de euros (US$
16,074 bilhões) dos governos da Bélgica, de Luxemburgo e da Holanda (Benelux), o que, segundo um operador em Londres, é um sinal de que a "crise de oferta de crédito bateu à porta dos europeus". As ações do Fortis caíram 23,55% em Amsterdã. O britânico Bradford & Bingley (B&B) também precisou de auxílio. A base de depósito e a rede de agências do banco foram comprados pelo banco espanhol Santander, enquanto o restante das operações serão controladas pelo governo britânico. Na Islândia, o governo adquiriu uma participação de 75% no Glitner hf, terceiro maior banco do país, após o financiamento de curto prazo da instituição ter se deteriorado rapidamente por causa do aperto no crédito interbancário. O banco alemão Hypo Real Estate, que estava vulnerável ao congelamento dos empréstimos bancários, obteve de um consórcio de bancos do país créditos suficientes para prosseguir suas atividades. As ações caíram 74%. "A indústria financeira daqui para frente será menor e menos lucrativa" como resultado de uma reestruturação massiva e da regulamentação mais severa após a crise, disse Jeff Arricale, gerente de carteiras de investimento da T. Rowe Price Financial Services Strategy.


- Na Inglaterra, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, terminou em queda de 5,3%, na mínima do dia, a 4.818,7 pontos. Segundo Paul Webb, trader da CMC Markets, além das incertezas sobre a eficácia do pacote dos EUA, o índice também foi influenciado pela queda nos preços das matérias-primas (commodities). No setor de mineração, a BHP Billiton recuou 10,01%, a Rio Tinto 10,66% e a Xstrata 17,47%. No lado dos bancos, o Barclays caiu 8,80% e o Royal Bank of Scotland 16,83%.

- Na França, a Bolsa de Paris perdeu 5,04%, e também fechou na mínima, a 3.953,48 pontos. O
Crédit Agricole recuou 9,72%, o Société Générale 6,40%. O conselho da Dexia, que caiu 28,50%, deve se reunir ainda hoje para discutir a queda livre dos preços. De acordo com operadores, a ArcelorMittal, que teve declínio de 12,25%, foi atingida pelo pessimismo dos investidores em relação aos preços do aço.


- O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, recuou 4,23%, para 5.807,08 pontos, pouco acima da mínima deste ano, de 5.802 pontos. O Commerzbank terminou em queda de 24,01%,
o Postbank perdeu 23,88%, o Deutsche Bank 7,74% e o Allianz 7,33%.


- Em Madri, o índice da Bolsa da Espanha encerrou em baixa de 3,88%, para 10.945,70. As
empresas que sofreram as perdas mais acentuadas foram as do setor de energias renováveis. A Iberdrola Renovables caiu 11,17%, a Gamesa 8,09% e a Abengoa 8,41%. A Repsol recuou 5,20%, pressionada pela queda nos preços do petróleo. Entre os bancos, o BBVA perdeu 4,06%, o Banco Popular 5.75% e o Santander 4.21%.


- Em Portugal, a Bolsa de Lisboa recuou 3,71% e também fechou na mínima, a 7.885 pontos.

Bolsas asiáticas têm queda; Hong Kong perde 4,3%
Os principais mercados asiáticos viveram expectativa sobre a aprovação o pacote norte-americano. A queda do Fortis, uma das maiores instituições financeiras da Europa, trouxe preocupações. Fatores locais também influenciaram. Por conta da longa semana de feriado, os mercados da China estão fechados e só retomarão as atividades em 6 de outubro. Um tufão provocou o fechamento da Bolsa de Taipé, em Taiwan. A decisão do HSBC de elevar em 50 pontos-base a taxa de hipoteca para empréstimos de novas casas fez desabar o índice do setor imobiliário, que recuou 6,1%.

- A Bolsa de Hong Kong fechou em forte queda. O índice Hang Seng perdeu 801,41 pontos, ou 4,3%, e terminou aos 17.880,68 pontos.

- Na Coréia do Sul, a desvalorização do won em relação ao dólar alimentou as preocupações
sobre os mercados financeiros locais, também temerosos com o desfecho do pacote de resgate aos bancos proposto pelo governo dos EUA. Com isso, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, perdeu 1,4% e encerrou aos 1.456,36 pontos.


- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fugiu da tendência dominante e fechou em alta. Os investidores se animaram com o acordo fechado pelo Congresso norte-americano. O índice PSE
Composto avançou 0,4% e encerrou aos 2.607,58 pontos.


- No mercado australiano, o socorro ao banco belgo-holandês Fortis e ao banco hipotecário
britânico Bradford & Bingley fizeram o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, recuar 2% e fechar aos 4.807,4 pontos.


- A Bolsa de Cingapura estendeu as perdas de sexta-feira por conta de forte queda nos preços do petróleo e preocupações de que a crise financeira dos EUA está se espalhando pela Europa. O índice Straits Times caiu 2,1% e fechou aos 2.361,34 pontos.

- O mercado na Indonésia teve baixa, seguindo os demais asiáticos em meio às preocupações de
que o plano de resgate não previnir mais quebras de bancos. O índice composto da Bolsa de Jacarta caiu 0,7% e fechou aos 1.832,50 pontos.


- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 2,9% e fechou aos 601,29. As perdas se acentuaram após a fraca abertura dos mercados europeus.

- Na Malásia, perdas em ações de empresas agrícolas e de construção lideraram a baixa de
0,1% do índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, que fechou aos 1.019,72 pontos.

HOJE – Na Ásia
As Bolsas da Ásia afundaram nesta terça-feira seguindo a tendência dos mercados mundiais depois que o Congresso dos EUA rejeitou o pacote de resgate financeiro de US$ 700 bilhões para salvar bancos em crise. O impasse deve se prolongar, pelo menos, até quinta-feira, quando a Câmara dos Representantes deve voltar a se reunir para avaliar uma nova proposta.

- O Nikkei (índice da Bolsa de Valores de Tóquio, no Japão), operava com queda de 4,64%, aos 11.199,10 pontos.

- Em Hong Kong, o recuo era de 3,14% por volta das 10h (local), após a abertura com perdas de 5,5%.

- Tiveram fortes perdas também no começo do pregão as Bolsas da Austrália (-3,37%), Coréia do Sul (-2,17%), Tailândia (-4,02%) e Filipinas (-2,50%).

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ÍNDICES ECONÔMICOS
(Informações da FGV, IBGE, Fipe e Dieese)

TJLP é mantido em 6,25% ao ano
O CMN - Conselho Monetário Nacional - manteve a TJLP - Taxa de Juro de Longo Prazo - em 6,25% para o período de 1º de outubro a 31 de dezembro de 2008. A decisão foi tomada ontem em reunião extraordinária do grupo. O anúncio foi feito em comunicado enviado ao Sistema de Informações Eletrônicas do Banco Central, Sisbacen. A TJLP está nesse patamar desde julho de 2007. A reunião do CMN para a decisão deveria acontecer na tarde de hoje. Segundo a assessoria de imprensa do Banco Central, a decisão do CMN teve de ser tomada para que houvesse tempo hábil para a publicação do fato na última edição do Diário Oficial da União de setembro, que circula amanhã, dia 30. A TJLP vigora por prazo específico e a atual - de iguais 6,25% - vai até o dia 30 de setembro.

Preços agrícolas recuam 2,09% no IGP-M de setembro
A FGV anunciou ontem que a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi de 0,11% em setembro, ante queda de 0,32% apurada pelo índice em agosto. Os preços dos produtos agrícolas caíram 2,09% em setembro, em comparação com a queda de 4,81% em agosto, no âmbito do IGP-M. A FGV anunciou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de setembro. O IPA subiu 0,04% esse mês, em comparação com a taxa negativa de 0,74% em agosto. Por sua vez, o IPC apresentou deflação de 0,06% em setembro, ante o avanço de 0,23% em agosto. Já o INCC registrou taxa positiva de 0,95% em setembro, ante a alta de 1,27% em agosto.

Mercado reduz projeção do IPCA para 2008 pela 9ª vez
Pela nona semana consecutiva, o mercado reduziu a projeção para a inflação medida pelo IPCA - ndice de Preços ao Consumidor Amplo - em 2008 e manteve a estimativa do indicador abaixo do teto da meta de inflação para este ano, de 6,5%. Segundo a Pesquisa Focus, compilado das principais projeções macroeconômicas de instituições financeiras divulgada hoje pelo Banco Central, o IPCA deve encerrar 2008 em 6,14%, ante previsão de 6,23% na semana passada. Para 2009, a previsão caiu, pela terceira semana seguida, de 4,97% para 4,90%.

- As previsões para o IPCA permanecem acima do centro da meta de inflação de 4,5%, conforme determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN). A margem de tolerância é de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima, ou seja, entre 2,5% e 6,5%.

- IGPs: para os Índices Gerais de Preços, calculados pela FGV e que trazem o comportamento dos preços no atacado e o impacto em tarifas públicas e de serviços, as previsões também caíram.

- IGP-DI: o mercado reduziu a previsão para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, que deve encerrar 2008 em 9,74%, ante 9,77% na previsão anterior. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a expectativa caiu para 10,21%, ante projeção de 10,23% na semana passada. Para 2009, a projeção para o IGP-DI caiu de 5,26% para 5,21%, enquanto a do IGP-M subiu de 5,35% para 5,39%.

- Juros: a projeção do mercado para a taxa básica de juros brasileira, a Selic, em 2008 foi mantida em 14,75% ao ano, pela sétima vez seguida. Já para 2009, a previsão caiu, pela primeira vez, passando de 13,79% ao ano para 13,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) ainda tem dois encontros agendados até o fim deste ano para definir sobre a atualização da Selic. As duas próximas reuniões do comitê acontecem em outubro e em dezembro.

- Câmbio: o mercado manteve as previsões para as taxas de câmbio no fim de 2008 e de 2009 em R$ 1,70 e R$ 1,77, respectivamente.

- PIB: a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2008 subiu, pela terceira vez seguida, para 5,18%, de 5,17%. Já a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo País) em 2009 caiu de 3,6% para 3,55%.


- Contas externas: em relação à balança comercial brasileira, o mercado reduziu a projeção de superávit este ano para US$ 23,70 bilhões, de US$ 23,73 bilhões. Já a estimativa do déficit em conta corrente (saldo de todas as transações do País com o exterior) em 2008 passou para US$ 28,05 bilhões, de US$ 27,85 bilhões na previsão anterior. Para 2009, o mercado reduziu a previsão de uperávit da balança comercial para US$ 12,45 bilhões, de US$ 13 bilhões na semana passada, e também alterou a expectativa de déficit em conta corrente para US$ 36 bilhões, de US$ 34,4 bilhões.

- Investimentos: a previsão para o Investimento Estrangeiro Direito (IED) em 2008 permaneceu em US$ 35 bilhões. Para 2009, a previsão do IED caiu para US$ 30 bilhões, de US$ 30,37 bilhões na semana passada.

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MERCADO FINANCEIRO

Fed amplia liquidez com BCs para US$ 620 bilhões
O Fed - Federal Reserve (Banco Central dos EUA) anunciou ontem a ampliação da liquidez para os mercados monetários globais, elevando o montante de seu leilão de liquidez com os bancos comerciais, por meio da linha TAF - Term Auction Facility -, e o volume dos acordos de troca (swap) de dólares que mantém com uma série de bancos centrais. O Fed ainda anunciou um novo acordo a termo para oferecer empréstimo aos bancos durante o fim do ano. Com o anúncio de ontem, o total destes acordos swap aumentou em US$ 330 bilhões para US$ 620 bilhões. Na última sexta-feira (dia 26), o Fed havia ampliado a mesma linha de swap de dólar em US$ 13 bilhões para US$ 290 bilhões.

Banco Mitsubishi compra 21% do Morgan Stanley
O Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG), maior banco japonês em capitalização de mercado, afirmou que concordou em comprar uma fatia de 21% no Morgan Stanley, tornando-se assim o maior acionista da instituição financeira norte-americana. A participação custará ao MUFG US$ 9 bilhões.

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LOGÍSTICA & INFRAESTRUTURA

Fretes despencam com menor produção de siderúrgicas chinesas
As expectativas dos investidores em commodities de uma recuperação das taxas de frete estão desmoronando uma vez que as siderúrgicas chinesas reduzem a produção e o crescimento econômico diminui. O frete de navio capesize, com capacidade para transportar 170 mil toneladas e o mais usado no transporte de carvão e minério de ferro deverá ser, em média, de US$ 70 mil abaixo dos US$ 84 mil previstos. Os fretes dos navios tipo capesize registram a maior queda em pelo menos nove anos, segundo o índice referencial da Baltic Exhange. Os custos do frete podem continuar a cair porque as siderúrgicas estão reduzindo a produção e duas das economias que mais crescem no mundo, a Rússia e a China, estão em processo de desaceleração, segundo as estimativas do FMI - Fundo Monetário Internacional - e de economistas consultados pela Bloomberg. frete capesize despencou 80% desde o recorde de US$ 233,98 mil por dia, registrado no dia 5/6, na Baltic Exchange de Londres. Na sexta-feira o preço caiu 12%, para US$ 46,1 mil, no maior declínio em um só dia desde 12 de junho último.
O Índice Baltic Dry, a medida mais ampla que também inclui navios de menor tamanho, teve a maior queda em 23 anos. O embarque do minério de ferro brasileiro para a China é o maior componente isolado da demanda mundial por capesizes, segundo a medida da distância multiplicada pela carga, disse a Simpson, Spence & Young Ltd., segunda corretora mundial do setor. As siderúrgicas chinesas "não demonstraram interesse" na reabertura das usinas devido à "débil" demanda da parte de clientes como montadoras de carros e construtoras, disseram analistas do Bank of America Corp. Michael Pak e James Lee, em relatório divulgado no dia 22/9. (Bloomberg)


Governo anuncia leilão de rodovias federais em Minas Gerais e na Bahia
Um ano depois de ter realizado leilão para conceder à iniciativa privada sete trechos de rodovias federais no Sul e no Sudeste, o governo voltará a colocar estradas em licitação, desta vez na Bahia e em Minas Gerais. Na próxima quarta-feira, dia 1/10, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deverá publicar o edital do leilão de 640 quilômetros dos trechos baianos das rodovias BR-116 e BR-324. O presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, disse que o leilão será realizado no dia 1º de dezembro, na Bovespa. O vencedor terá o direito de operar os dois trechos das rodovias, que ligam Salvador a Feira de Santana e a divisa da Bahia com Minas Gerais. Vencerá a disputa o investidor que se propuser a cobrar a menor tarifa do pedágio, com um preço-teto fixado em R$ 2,80. O teto foi
reduzido em relação aos R$ 3,15 estimados inicialmente porque o TCU - Tribunal de Contas da União - mandou atualizar os estudos de tráfego das rodovias, que haviam sido realizados 2005. Como se estimou que um número maior de veículos passará pelos trechos, foi reduzido o teto do pedágio.
Segundo o presidente da ANTT, a redução não afeta a taxa de retorno dos investidores. Quem vencer o leilão terá de investir R$ 2 bilhões para duplicar 550 km de estrada. Figueiredo avalia que dificilmente serão registrados nesse leilão deságios como os verificados no leilão de rodovias realizado em outubro do ano passado. Na ocasião, os investidores chegaram a reduzir o preço dos pedágios em até 65%, em relação aos tetos estabelecidos pelo governo. "Como aperfeiçoamos os estudos, a margem de manobra (para reduzir o preço) é menor", explicou. Questionado se a crise financeira internacional poderá afetar o apetite dos empreendedores pelas duas rodovias baianas, Figueiredo disse que, mesmo quando o cenário econômico está estressado como agora, isso "não quer dizer que boas oportunidades de negócios não serão disputadas". A liberação do edital deste leilão, porém, está atrasada, se for comparada com a previsão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No último balanço do programa, constava que o edital seria publicado até o fim de julho. Além disso, a expectativa era de que o leilão ocorreria até o fim de setembro.


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AGRONEGÓCIOS

Cota chinesa de importação de açúcar será de 1,945 milhão de toneladas
A cota de importação de açúcar da China em 2009 será de 1,945 milhão de toneladas, informou ontem o Ministério do Comércio. A cota será a mesma de 2008. Conforme o comunicado, 70% da cota foi concedida a empresas estatais. As importações de açúcar que estiverem dentro da cota terão tarifa de 15%, e as que estiverem fora da cota terão tarifa de 50%. (Agência Dow Jones, de Pequin)

UE pode se tornar maior importador mundial de açúcar
A reforma do regime açucareiro da UE - União Européia - pode expor os consumidores do bloco a uma volatilidade na oferta, alertou ontem a empresa britânica Czarnikow. A situação será provocada porque a partir de outubro a UE deve se tornar o maior importador global de açúcar. Tradicionalmente, a UE é um exportador de açúcar branco subsidiado, mas desde que a reforma reduziu a produção de açúcar do bloco para aproximadamente 13 milhões de toneladas anuais, não há mais cota de exportações subsidiadas. Anteriormente, a produção era de cerca de 19 milhões de toneladas. Conseqüentemente, a dependência da UE das importações sob acordos preferenciais alcançará cerca de 3,2 milhões de toneladas anuais, segundo a Czarnikow. "Enquanto não há dúvida de que está faltando açúcar no mercado da UE, é interessante notar que a demanda por importação do bloco foi um fator-chave que levou a um aumento histórico nos preços mundiais em 1974", afirmou a empresa. (Agência Dow Jones, de Londres).

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MERCADO DE TI

Queda nas bolsas afeta também empresas brasileiras de TI
A rejeição do pacote de ajuda às instituições financeiras pelo Congresso norte-americano teve seus efeitos também no mercado brasileiro e nas empresas locais de tecnologia. Além da alta do dólar, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou o pregão de hoje (29/09) com queda de 9,36% e as companhias de TI listadas na bolsa tiveram queda média de 8% no valor de suas ações. A campeã na queda foi a B2W, empresa que reúne as operações online do Submarino e da Americanas, com menos 16,49% no valor de mercado. No fechamento de hoje, cada ação da companhia estava cotada a 40,50 reais. Em seguida veio a Bematech, com perdas de 10,92% e ações cotadas a 5,30 reais cada. Na outra ponta estavam empresas ligadas a internet. O UOL apresentou perdas de 2,87% e teve cada uma das ações cotadas a 7,09 reais, enquanto a Ideiasnet fechou o dia com perdas de 2,94% e cada uma de suas ações cotada a 3,95 reais. Na média, as empresas de TI listadas na Bovespa tiveram perdas de cerca de 8%. A Totvs, que havia sobrevivido à primeira queda da bolsa, fechou o dia com valor de mercado 8,02% menor, com cada uma de suas ações cotadas a 46,40 reais. A fabricante de computadores Positivo apresentou perdas de 8,13 e terminou o dia de hoje com suas ações cotadas a 7,45 reais cada uma. Fechando a lista, a Itautec teve queda de 8,78% no valor de suas ações, que fecharam o dia custando 36,02 reais cada.

Tecnologia do Google permite troca automática de operadora
O Google traçou um plano para permitir que usuários troquem de operadora diversas vezes ao dia sem as taxas referentes em uma patente oficializada em março de 2007 mas publicada pelo Departamento de Marcas e Patentes dos Estados Unidos apenas nesta semana.O sistema exigiria que usuários finais tivessem aparelhos que usam diferentes tipos de redes, incluindo Wi-Fi e várias tecnologias incompatíveis de telefonia celular assim como redes de múltiplas operadoras. Em um cenário descrito pela aplicação, um usuário com o aparelho pode encontrar a opção mais barata para conetividade em todas as situações. Em casa, o aparelho se conectaria a uma rede Wi-Fi. Enquanto, fora de casa, o usuário poderia escolher sua rede celular por meio de leilões instantâneos. O aparelho mudaria automaticamente para a rede com os melhores preços sem interromper a chamada ou a conexão de dados. No aparelho, um programa entraria em contato com cada rede disponível individualmente ou poderia se comunicar com um servidor central que lida com as negociações para cada provedor. O usuário poderia definir parâmetros não apenas baseados em preços. "Além de preço, a seleção dos provedores de telecomunicações podem ser escolhidos baseados na banda máxima oferecida, melhor cobertura ou combinações de opções", diz a patente. Porções da proposta do Google já estão disponíveis em provedores no mercado, mas o gigante de busca tem dificuldade de implementar uma visão mais ampla da tecnologia pela dificuldade imposta pelas operadoras para entrar no programa. A T-Mobile atualmente oferece um telefone que automaticamente alterna entre a rede pública e o Wi-Fi doméstico quando o usuário está em casa. O Google, porém, alega que esse tipo de oferta tem limitações. "Geralmente tal sistema é limitado aos serviços oferecidos e pela maneira que a operadora o faz", diz o documento. Caso o Google consiga implementar o sistema, nada indica que as operadoras se interessem em participar. Empresas do setor tipicamente tentam prender o consumidor em suas redes para receber um faturamento regular a partir de seus aparelhos. O plano do Google torna mais fácil a transferência de chamadas e os ganhos de outras operadoras que ofereçam melhores preços.

Companhias gastam demais com software antivírus
Enquanto empresas pagam muito por ferramentas de segurança, companhias do setor não companham as rápidas mudanças no mercado. Para Neil MacDonald, vice-presidente do Gartner, fornecedores de segurança estão mantendo altas margens de lucros com software como firewalls e antivírus, que já são commodities hoje. Falando no IT Security Summit em Londres, Inglaterra, o especialista aconselhou aos compradores que aproveitem o ambiente competitivo em antivírus para negociar melhores preços. "Sei que é difícil trocar de fornecedor, mas é necessário entrar em negociações com outros. Mostre para os fornecedores que você não teme a troca", falou. Os fornecedores de segurança criaram um esquema de preço que é contraditório com o resto da indústria de TI, defende MacDonald. Os preços de software ou hardware tendem a cair depois de cerca de um ano com o lançamento de novos e melhores produtos. Em segurança, no entanto, mesmo perdendo a efetividade com o surgimento de novas falhas, os preços continuam altos. "Qual é o motivo para pagarmos mais por antivírus ano após ano se ele nos dá cada vez menos. É insano. Por que a segurança da informação está imune à outras tendências em segurança?", questiona.

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ANÁLISE SETORIAL

Faturamento de máquinas cresce 25% até agosto
O setor de máquinas e equipamentos faturou R$ 49,94 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, avanço de 24,9% sobre o mesmo intervalo de 2007, segundo dados divulgados pela Abimaq -Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Considerando apenas o mercado interno, o faturamento foi de R$ 37,58 bilhões no período, crescimento de 39,2% sobre o mesmo período do ano passado. Apesar do avanço, a entidade destacou que o ritmo de crescimento está diminuindo. Até julho, a taxa mensal média de crescimento era de 34% ao mês em relação ao ano anterior, mas a taxa caiu para 32% com a inclusão dos dados de agosto.
O consumo aparente no País cresceu 32,7% entre janeiro e agosto deste ano, somando R$ 61,6
bilhões. As importações somaram US$ 14,4 bilhões no acumulado do ano, alta de 48,8%. Por meio de comunicado, o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto afirmou que a maior preocupação do setor diz respeito à balança comercial, cujo déficit deve ser de pouco mais de US$ 10 bilhões até o final do ano. Entre janeiro e agosto, o déficit foi de US$ 7 bilhões. No mesmo intervalo do ano passado, o déficit era de US$ 3,2 bilhões. "Apesar de vários indícios de crescimento, é expressivo o aumento da importação de máquinas e equipamentos, a maioria dos quais apenas substituindo a produção nacional", afirmou. Segundo a Abimaq, o crescimento das importações está sendo impulsionado por encomendas do agronegócio, da indústria de base, infra-estrutura e logística. As principais origens destas máquinas foram EUA, Alemanha, Japão e China. Em agosto, a indústria de bens de capital faturou R$ 6,8 bilhões, valor 1,3% superior ao mês anterior. As importações tiveram alta de 3,3% em agosto sobre julho de 2008, somando US$ 2,2 bilhões. Estes resultados provocaram um aumento de 12,8% no déficit da balança comercial de bens de capital mecânicos no mês.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Exportações de frango brasileiro terão novo recorde em 2008
As exportações de frango brasileiro terão novo recorde neste ano e deverão superar em pelo menos 30% a receita cambial contabilizada em 2007. Segundo previsão da ABEF - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos -, 2008 deverá fechar com uma receita superior a US$ 6,5 bilhões. Em 2007, o setor já superou 2006 e fechou o período com 3,3 milhões de toneladas de carne de frango exportadas. Para o presidente da ABEF, Francisco Turra, o bom desempenho é resultado de uma soma de fatores como a capacidade de produção brasileira, qualidade do produto nacional, sanidade e às parcerias internacionais voltadas para a abertura de mercados consumidores do frango brasileiro. O presidente ressaltou que o potencial de exportação do setor avícola nacional vem sendo
aproveitado por meio da estratégia de atuação da ABEF para a intensificação de negociações aliada ao ingresso de novas empresas na instituição. Turra destacou que o trabalho da ABEF de promoção do frango brasileiro no mercado internacional foi fortalecido por recente parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil) para a promoção de ações comerciais e pelo ingresso da última associada na entidade, a paranaense Unifrango Agroindustrial. “Com mais essa associação, as empresas que formam a ABEF passam a representar 92% das exportações brasileiras de frango, reforçadas pelo porte e nível da Unifrango”, afirmou.
Para o executivo da Unifrango, Pedro Henrique Oliveira, as ações em conjunto com a ABEF irão fortalecer o trabalho desenvolvido pela empresa de abertura de novos mercados consumidores. “A Unifrango representa 19 empresas do Paraná com grande potencial de exportação, o que sem dúvida irá fortalecer as ações desenvolvidas para a ABEF na abertura de novos mercados consumidores para o frango brasileiro”, destacou. A Unifrango Agroindustrial irá representar junto à Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF) as 19 associadas ligadas ao grupo, sendo oito delas exportadoras. A empresa foi criada em 2002, e está sediada na cidade de Maringá, respondendo pela terceira colocação em abate de frango no país, com 1,8 milhões de cabeças abatidas/dia. O grupo é o que mais produz pintos de um dia, com dois milhões e duzentos mil de pintainhos diários.


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MERCADO ONLINE

Casas Bahia vai vender pela internet
A rede varejista Casas Bahia, que ainda não comercializa seus produtos pela internet, deve abrir uma loja virtual até o final deste ano, de acordo com informações da própria empresa. Ainda não há data certa para abertura do comércio online, mas a expectativa da varejista é ampliar o público de 2,5 milhões de pessoas para 4 milhões, com ajuda da página eletrônica. A Casas Bahia é uma das poucas grandes redes que ainda não tem comércio virtual em sua página online. Já os sites de algumas redes varejistas de móveis entraram para o ranking de audiência de páginas de varejo online. Os dados foram obtidos com a ferramenta World Metrix, em julho, que mede acessos em casa e empresa por maiores de 15 anos. O site do Magazine Luiza ficou em 7º lugar e, no 13º lugar, aparece o Ponto Frio.

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MERCADO DE LUXO

Indústria do luxo já sente reflexo da crise mundial
A indústria do luxo, que não havia sido atingida até então pela crise econômica mundial, começa a descobrir o que o termo significa, principalmente nos EUA, onde o crescimento do setor se desacelerou no último ano. A tese de que o mercado dos artigos de luxo era à prova de recessões começa a ser combatida como conseqüência da crise financeira que atinge os EUA, fazendo com que o setor, que movimenta US$ 270 bilhões ao ano, note como é frágil a confiança de um consumidor que parecia imperturbável. "O setor viu como um importante grupo de seus consumidores lhe deu as costas devido à crise. Disso não se pode duvidar", disse Gregory Furman, presidente da Luxury Marketing Council, grupo que reúne centenas de diretores de mais de 700 companhias dedicadas ao luxo. No começo do ano, o sentimento generalizado entre as empresas do setor era o otimismo -
graças a alguns resultados empresariais não muito agradáveis, mas tranqüilizadores.

No entanto, meses depois discursos como os de Furman indicam que o temor começa a se apoderar de uma indústria que, segundo osanalistas, só crescerá este ano 2%, frente aos 6,5% de 2007.O setor tinha despontado nos últimos 50 anos por seu crescimento e vigor, mas, nos últimos meses, os altos custos de fabricação de muitos artigos e a abissal diferença entre o euro e o dólar estão começando a atingir os balanços de muitas firmas. Um exemplo desse problema são os resultados do último trimestre de uma das maiores empresas de varejo de artigos de luxo do país, a Saks, que divulgou esta semana prejuízos muito maiores do que o esperado pela maioria.
A Saks, uma das mais emblemáticas e seletas lojas de departamento da Quinta Avenida de Nova Yorque, perdeu em seu segundo trimestre fiscal US$ 31,7 milhões, ou seja, US$ 0,23 por ação, 29% a mais que há um ano. "Durante o último trimestre, experimentamos um enfraquecimento ao longo de quase todas nossas linhas de produto", reconheceu Stephen Sadove, presidente da companhia, que busca medidas para reduzir a queda de suas vendas, como antecipar a temporada de liquidação.
Algo parecido ocorre com outras renomadas empresas varejistas, como Nordstrom e Neiman Marcus, que também mostram sinais de fraqueza, pois parece que muitos compradores mudam seus hábitos e passam a pensar pelo menos duas vezes antes de pagar US$ 150 mil por um casaco da Hermès ou US$ 2.300 por um chapéu da Dolce & Gabbana.

Furman, no entanto, se mostrou convencido de que o setor agüentará a tormenta, já que os consumidores mais leais e os que têm "uma carteira maior" continuam dispostos a gastar "com crise ou sem ela"; no entanto, como reconheceu, pode ser observada uma tendência dos consumidores em comparar e selecionar mais. "Os 3,2 milhões de pessoas que vivem nos EUA com US$ 1 milhão ou mais em ativos financeiros continuam gastando o dinheiro como quiserem, mas pedem um serviço melhor pelo mesmo preço e comparam mais os preços durante as compras", explicou. "As companhias dedicadas ao luxo, mesmo as que oferecem alta costura, viagens ou automóveis dos sonhos, devem planejar sua maneira de atuar, porque a concorrência é mais agressiva", disse Furman, que acredita que os compradores exigem agora que se explique melhor "a essência e o valor do luxo". O presidente da Luxury Marketing Council reconheceu, além disso, que o segmento talvez mais afetado pela atual crise financeira é o imobiliário, já que "as casas de luxo já não são vendidas no mesmo ritmo de antes". Um exemplo disso é que, neste verão (hemisfério norte), a venda de casas na região de Hamptons, perto de Nova York, se reduziu em 29% e o preço médio dos imóveis caiu 11%, até US$ 735 mil, em comparação à mesma temporada do ano anterior. (Efe)

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