E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 069 | Ano I

Kátya Desessards

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NOTÍCIAS

Relatório da comissão do pré-sal para Lula será adiado
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, informou ontem, 23/9, que será adiado o prazo de entrega do relatório final da comissão interministerial, encarregada de definir uma proposta de mudança no marco regulatório do petróleo com vistas à exploração da camada do pré-sal. O relatório, de acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seria entregue à Presidência no dia 5 ou 6 de outubro. A ministra informou que ainda não foi marcada uma nova data para a entrega do documento, porque "o assunto é complexo". Dilma não informou qual será o novo prazo para entrega do documento. Um repórter perguntou à ministra se o adiamento se devia a um eventual temor do governo de que o conteúdo do relatório pudesse ser influenciado pelo clima eleitoral. Dilma respondeu: "Acato sua sugestão."

Odebrecht diz que Equador deve US$ 50 milhões
O grupo Odebrecht divulgou nessa terça-feira, uma nota oficial sobre a atual situação da empresa no Equador, dizendo que a execução das obras seguia em ritmo normal, "apesar de faturas pendentes de pagamento por parte do governo, da ordem de US$ 50 milhões." De acordo com o site do jornal equatoriano El Comércio, o presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou ontem a mobilização das Forças Armadas para confiscar os bens e as instalações da hidrelétrica San Francisco e dos outros projetos da construtora no país. Em um decreto assinado ontem, Correa também proibiu executivos da Odebrecht de saírem do país. Em nota, a Odebrecht diz que "a Central Hidrelétrica, construída pelo Consórcio Odebrecht - Alstom - Va tech, foi inaugurada em junho de 2007, com uma antecipação de 9 meses em relação ao prazo inicial previsto, gerando receita adicional ao governo equatoriano de mais de US$ 43 milhões, sem que o consórcio recebesse qualquer bônus por essa antecipação."

Caso Odebrecht significa prejuízo ao País
A situação da Odebrecht no Equador tem a ver com o não-cumprimento dos contratos no país, o que significa prejuízo para o Estado equatoriano e para seu povo, afirmou ontem a ministra das Relações Exteriores do Equador, Maria Isabel Salvador. "Como ministra das Relações Exteriores, eu ratifico e reitero que em nenhum momento essa situação afetará nossa excelente relação com o governo do Brasil", disse. A ministra informou que está analisando qual a situação do crédito concedido pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - para a construção da usina San Francisco e, por isso, afirmou que não poderia se pronunciar sobre se o pagamento ao banco brasileiro seria interrompido. "Estamos analisando os temas e vamos nos manifestar quando tivermos precisão", disse ela na sede da missão do Equador junto à ONU - Organização das Nações Unidas -, em Nova Iorque/EUA. O funcionamento da hidrelétrica foi interrompido em junho, mas a decisão da Odebrecht saiu a poucos dias do referendo para aprovar a nova Constituição do país, que acontece no domingo. De acordo com Maria Isabel, a decisão tomada nessa semana, nada tem a ver com o referendo. "Não tem nada a ver um com outro. Você (a repórter que fez a pergunta) insinua a demora do Equador em tomar a decisão (sobre a Odebrecht). Isso prova que o Equador não toma decisões apressadas nem simplesmente em represália de algo. Fizemos uma análise muito séria do contrato existente, em detalhes e em profundidade. Detectamos claramente o não-cumprimento (do documento), e isso nos levou à decisão. Somos um Estado responsável", disse. Na terça-feira, dia 23/9, o presidente equatoriano, Rafael Correa, confiscou bens e projetos da construtora, expulsando-a do país, e proibiu os executivos da Odebrecht de saírem do Equador por terem negado a pagar indenização pelos supostos prejuízos causados por paralisações na hidrelétrica de San Francisco.

Vale investirá US$ 2,68 bi em projetos de alumínio no PA
A mineradora Vale informou que investirá US$ 2,68 bilhões na construção de uma refinaria de alumina e na expansão da capacidade de uma mina de bauxita, ambas no Pará. A refinaria de alumina é um projeto da CAP - Companhia de Alumina do Pará -, empreendimento onde a Vale detém 80% do capital e a norueguesa Hydro Aluminium, uma das maiores produtoras mundiais de alumínio, os 20% restantes. O investimento inicial no projeto é calculado em US$ 2,2 bilhões. As obras devem começar em outubro de 2008 e a produção deve ganhar o mercado no primeiro semestre de 2011. A unidade terá capacidade de refino de 1,86 milhão de toneladas anuais de alumina e será construída de modo a acomodar, no futuro, uma expansão para até 7,4 milhões de toneladas. A mina de bauxita de Paragominas, chamada Paragominas III, terá sua capacidade elevada em 50% e abastecerá a CAP. O investimento é de US$ 487 milhões, que proporcionará aumento da capacidade de 9,9 milhões de toneladas anuais para 14,85 milhões de toneladas. A expansão estará concluída a tempo de atender à primeira fase da CAP, no primeiro semestre de 2011. Em comunicado enviado ao mercado, a Vale informa que os dois projetos "são consistentes com a estratégia de negócios da Vale para o alumínio, cujo foco é no crescimento orgânico de ativos no 'upstream' da cadeia produtiva, baseado no aproveitamento de suas reservas de bauxita de alta qualidade e na capacidade de produção de alumina a custos extremamente competitivos no mercado global." (Agência Estado)

EPE: demanda por álcool deve crescer 150% em 10 anos
A EPE - Empresa de Pesquisa Energética - prevê um crescimento de 150% na demanda de etanol (álcool combustível) no Brasil nos próximos dez anos, que passaria dos 25,5 bilhões de litros para 63,9 bilhões de litros em 2017. Para atingir esse volume, serão necessários, segundo a EPE, investimentos de US$ 20 bilhões a US$ 25 bilhões no período, valor que toma como base a construção de 246 novas usinas. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, não vê dificuldades para que o montante seja alcançado. Isso porque, quase a metade do volume de produção necessário para atingir a meta de demanda já está em fase de construção ou já foi implementada. Tolmasquim explica que o uso do etanol no setor automotivo, será o principal fator que sustentará o incremento da demanda pelo produto. O estudo prevê que o etanol represente em 2017, cerca de 80% do volume total de combustíveis líquidos consumidos nos veículos leves no país. Hoje, esse percentual gira na casa dos 30%. Tolmasquim lembra que o resultado do estudo sobre a previsão de oferta e demanda de etanol para os próximos 10 anos, mostra que o governo foi conservador no Plano Nacional de Energia - 2030, lançado no ano passado. No estudo anterior, o país só iria demandar 63 bilhões de litros de etanol em 2030, a meta para 2017 era na casa dos 45 bilhões de litros. Segundo ele, o etanol vai continuar muito competitivo ao longo dos próximos anos. "O etanol é viável e competitivo com o preço do petróleo até US$ 75,00 o barril. É difícil imaginar que o petróleo caia abaixo de US$ 75,00", disse. O estudo da EPE toma como base uma taxa média anual de crescimento da frota de veículos leves de 4,8% com uma participação de 88,2% do motor flexfuel nas vendas de automóveis de passeio. De acordo com as projeções, a frota de veículos leves passará de 23,2 milhões de veículos em 2008 para 37,5 milhões em 2017. O estudo prevê ainda, que o volume exportado de etanol dobre no período, passando de 4,2 bilhões para 8,3 litros em 2017. Desse total, Tolmasquim acredita que 3 bilhões de litros irão para o Japão.

BM&F realiza amanhã 2º leilão de créditos de carbono
A BM&FBovespa irá realizar hoje, às 8h30min, o segundo leilão de certificados de crédito de carbono, que serão vendidos a um preço mínimo de 14,20 euros por tonelada (R$ 38,45, à cotação de R$ 2,708 por euro), conforme informado ontem pela bolsa. Será ofertado um único lote de 713 mil certificados pertencentes à Prefeitura de São Paulo, que poderá receber no mínimo 10,124 milhões de euros. Do total de certificados, ou reduções certificadas de emissão (RCEs), 454.657 pertencem ao Projeto Aterro Sanitário Bandeirantes, na zona norte da capital paulista, e outros 258.657 são originários do Aterro Sanitário São João, na zona leste. Os aterros possuem projetos de MDLs - mecanismos de desenvolvimento limpo -, que nesses dois casos consistem na geração de energia elétrica por meio da captação de gases produzidos pela decomposição de lixo. No aterro Bandeirantes, a usina termoelétrica tem capacidade de gerar 170 mil megawatts-hora (MWh) por ano. Na São João, a geração é de 200 mil MWh por ano. É por meio dos MDLs que os dois aterros geram certificados de créditos de carbono que serão leiloados hoje. Os créditos de carbono são comprados por países que têm a necessidade de reduzir a emissão de gás carbônico, conforme estabelecido no Protocolo de Kyoto. A BM&FBovespa ainda não tem o número de instituições que irá participar do leilão, que será realizado pela internet (
www.bmf.com.br/leilaocarbono). A garantia inicial será de 400 mil euros. O Banco do Brasil irá atuar como confirmador das cartas de crédito. O primeiro leilão de crédito de carbono foi realizado há um ano. Foram negociadas 808.450 toneladas de dióxido de carbono pertencentes ao aterro Bandeirantes a um preço mínimo de 12,70 euros. O banco europeu Fortis Bank NV/SA arrematou o lote por 16,20 euros por tonelada de carbono, no total de 13,09 milhões de euros (aproximadamente R$ 34 milhões). Ao todo nove instituições apresentaram propostas. (Informações da assessoria de imprensa da Bovespa)

Dívida interna do Tesouro com títulos atinge R$ 1,22 tri
A dívida pública mobiliária federal interna subiu 1,56% em agosto, atingindo R$ 1,223 trilhão. Segundo o Tesouro Nacional, o aumento reflete a emissão líquida de R$ 6,1 bilhões e a apropriação de juros de R$ 12,647 bilhões. Em julho, a dívida interna estava em R$ 1,204 trilhão. A dívida pública federal total, que inclui a dívida externa, subiu 1,66%, alcançando R$ 1,319 trilhão em agosto ante R$ 1,298 trilhão em julho. A dívida externa, que somou em agosto R$ 96,32 bilhões, subiu 3% por conta da desvalorização do real ante o dólar. A participação de títulos prefixados na dívida pública interna subiu em agosto para 31,45%, de 30,88% em julho. A parcela de dívida pós-fixada, atrelada à taxa Selic, ficou praticamente estável, oscilando de 36,82% para 36,89% de julho para agosto. Os papéis vinculados a índices de preços perderam espaço, recuando de 29,47% para 29,12% na mesma comparação. A dívida vinculada ao câmbio ficou praticamente estável, ao passar de 0,77% para 0,79%. A dívida ligada à TR - Taxa Referencial - caiu de 2,05% em julho para 1,74% em agosto. Se forem levadas em conta as operações de swap cambial, a posição credora do País em câmbio subiu de 2,07% no total da dívida em julho para 2,13% em agosto, o equivalente a R$ 26,04 bilhões. Já a parcela vinculada à Selic, após as operações de swap, aumentou de 39,66% em julho para 39,82% em agosto, o equivalente a R$ 487,04 bilhões.

FMI eleva a US$ 1,3 trilhão previsão de perdas com crise
O diretor-gerente do FMI - Fundo Monetário Internacional -, Dominique Strauss-Kahn, disse que a crise financeira global, provavelmente resultará agora em perdas de cerca de US$ 1,3 trilhão às instituições financeiras. Strauss-Kahn disse que isso representa um aumento de US$ 300 bilhões na estimativa anterior do FMI, que era de perdas de US$ 1 trilhão a partir de ativos norte-americanos, e continua bem acima das baixas contábeis de US$ 700 bilhões declaradas até agora pelos bancos. "Portanto, isso significa que há muito mais por vir", disse Strauss-Kahn em conferência sobre os preços elevados das commodities. "O fundo está desempenhando o papel de alertar a comunidade financeira internacional sobre o risco que estamos enfrentando", disse. (Informações da Dow Jones)

Conselheira da Anatel diz que plano de outorgas está defasado
A nova conselheira da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - Emília Ribeiro, defendeu nessa quinta-feira, 18/9, alterações no PGO - Plano Geral de Outorgas -, que regulamenta os serviços de telecomunicações. "O Plano Geral de Outorgas deveria ter sido alterado há muito tempo. A Lei Geral de Telecomunicações deixou essa margem. O processo é dinâmico. O PGO foi feito para um determinado serviço, que era a telefonia fixa, determinando as regiões, determinando a mudança de serviço público para privado para a telefonia fixa", afirmou. De acordo com a conselheira, nesses dez anos tudo se alterou. "Hoje temos uma demanda que é a banda larga, temos uma outra grande demanda que é a TV por assinatura, e por aí vai. Está mais do que na hora de se rever o PGO. Ele está na pauta, é um dos primeiros passos para a atualização de toda legislação da Anatel", disse Emília Ribeiro. A conselheira afirmou que não tem objeção à fusão entre as empresas Brasil Telecom e Oi. "Eu não vejo nenhum problema. Trata-se de uma empresa que está tentando se colocar no mercado com uma visão de futuro", avaliou. Para Emília Ribeiro, a mudança no PGO, que pode permitir a compra da Brasil Telecom pela Oi, é uma "acomodação de mercado", que acompanhará a tendência mundial de formação de grandes empresas na área de telecomunicações. Concentração - A nova conselheira da Anatel considera que os efeitos da concentração de mercado, por uma possível fusão entre a Brasil Telecom e a Oi, só devem ser discutidos quando a agência for analisar a anuência prévia da transação. "Estamos falando de um passo mais a frente. Estamos prevendo um futuro que ainda não está definido. Vamos supor que haja a mudança no Plano Geral de Outorgas e que seja possível uma empresa adquirir outra. Essa empresa tem que comunicar à agência, para que ela tenha a anuência prévia. Aí sim vem a atuação efetiva da Anatel, que é de avaliar se a união de uma empresa a outra vai gerar benefícios à sociedade", disse a conselheira. Na semana passada a Procuradoria-Geral da República entregou seu parecer sobre a mudança no PGO à Anatel. O presidente da agência, Pedro Jaime Ziller, agora tem 30 dias para dar seu parecer sobre o processo.

Para OIT, economia verde deve criar 20 milhões de empregos até 2030
Um relatório divulgado pela OIT - Organização Mundial do Trabalho - indica que, até 2030, o desenvolvimento de alternativas limpas de energia irá criar mais de 20 milhões de empregos em todo o mundo. O documento, intitulado Green Jobs: Towards Decent Work in a Sustainable, Low-Carbon World ("Empregos Verdes: Rumo a um Emprego Decente em um Mundo Sustentável e com Baixas Emissões de Carbono", em tradução livre), analisa como o desenvolvimento das fontes de energia sustentáveis já está tendo impacto sobre o mercado de trabalho, e traça as perspectivas para o futuro. Uma estimativa citada no relatório indica que, atualmente, cerca de 2,3 milhões de pessoas ocupam empregos diretamente ligados a fontes renováveis de energia, sendo que a maioria (1,174 milhão) trabalha com biomassa. "Dado o aumento rápido do interesse em alternativas energéticas, os anos futuros poderão ser marcados pelo aumento mundial do número de empregos (na área) - possivelmente até 2,1 milhões em energia eólica e 6,3 milhões em energia solar até 2030", diz o documento. Segundo a OIT, o relatório é o primeiro estudo abrangente sobre o surgimento de uma "economia verde" e seu impacto no mercado de trabalho. O Brasil é citado no relatório, como sendo um dos líderes mundiais no número de vagas de trabalho na produção de energia derivada de biomassa, juntamente com EUA, Japão, Alemanha e China. Segundo o documento, estima-se que 500 mil trabalhem diretamente com biomassa só no Brasil - o que inclui o processamento de cana-de-açúcar para produzir álcool. "Até o momento, um pequeno grupo de países responde pelo grosso dos investimentos em energia renovável', diz o relatório. 'Alemanha, Japão, China, Brasil e os EUA têm papéis particularmente proeminentes no desenvolvimento de tecnologias renováveis e, até agora, têm mantido a maior parte dos empregos nesse setor em todo o mundo". O documento diz que o crescimento do número de vagas de emprego "verdes", depende de os países implementarem e ampliarem medidas como a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa e a redução dos subsídios à produção de petróleo e gás natural. "Todas as projeções para países individualmente, indicam um forte potencial para grande produção de empregos nos próximos anos e décadas. A instalação e manutenção de painéis solares e sistemas termais solares, particularmente, oferecem um tremendo (potencial de) crescimento de empregos." (BBC Brasil)

Embalagem diferenciada entra no mercado de pet food
A gaúcha Plastrela Embalagens Flexíveis, localizada no município de Estrela, está lançando no mercado brasileiro uma embalagem inédita com zíper. A Zip Fácil é aplicável para o empacotamento de cereais, grãos, rações, entre outros produtos. A primeira empresa a utilizar a Zip Fácil é a Adimax Pet, que vai usá-la para alimentos de cães e gatos na sua linha Magnus Premium. O diretor da Plastrela, Jack Shen, explica que a Zip Fácil pode ser aplicada em bobinas e sacarias, acabamento com quatro soldas, sistema abre e fecha em uma única película e pode ser aplicada em embalagens sanfonadas. “Para o desenvolvimento desse produto específico, a empresa investiu cerca de R$ 1,5 milhão e já conta com pedidos para outros segmentos”, completa Shen. Segundo Adir Comunello, sócio administrador da Adimax Pet, a nova embalagem vai permitir uma melhor conservação do produto e de suas propriedades por mais tempo, além de manter o alto padrão de qualidade dos produtos. A empresa, com sede em Salto de Pirapora/SP, trará a novidade inicialmente, na embalagem de 15kg do Magnus com Nuggets, que está sendo reformulado. “A princípio, esse produto vai ser comercializado no estado de São Paulo e algumas regiões de Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco”, diz o empresário.

Hotel investe em estrutura para acessibilidade
O Hotel Villa Bella, de Gramado/RS, foi pioneiro e hoje é uma das raras empresas com atendimento preferencial para pessoas com mobilidade reduzida. Atualmente, 10% dos apartamentos do empreendimento estão adaptados. As portas e corredores são mais largos, os banheiros têm barras de segurança, piso antiderrapante, cadeira especial no chuveiro, pias e vaso sanitário de fácil acesso. As áreas sociais do hotel possuem rampas e banheiros com adaptação. Na área das piscinas, o piso é antiderrapante, uma cadeira-elevador facilita o acesso do hóspede à piscina com segurança e há barras de apoio dentro dela. Há cadeiras de rodas à disposição. O braile está presente no cardápio do restaurante, guias de serviços dos apartamentos e nas sinalizações dos elevadores. Outro ponto favorável é a recepção, onde não há o tradicional balcão. As mesas de atendimento eliminam barreiras e permitem que todos os clientes tenham um atendimento personalizado. Além disso, o Bistrô e o Salão do Café da Manhã, têm mesas acessíveis e espaço ideal para circulação. “Esse é um nicho de mercado pouco explorado”, destaca o diretor do Hotel, Roger Baqui. Segundo ele, é uma necessidade de mercado, já que hoje no Brasil existem 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Para atender os hóspedes, a equipe do hotel participa periodicamente, de cursos de preparação para atender pessoas com necessidades especiais, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e pessoas com dificuldade de locomoção. O diretor antecipa que o próximo passo será criar um destino com roteiro 100% acessível. “Em Gramado já existem restaurantes, cafés coloniais, lojas, além do centro da cidade, que está totalmente adaptado para esse público”.

Bourbon Shopping investe em Portal e fortalece relacionamento com lojistas
O Bourbon Shopping necessitava de um canal de informação com seus lojistas que unisse versatilidade, rapidez, segurança e um custo de manutenção viável. Deveria, ainda, cobrir todas as frentes de relacionamento com o lojista desde os trâmites para a implantação da loja, até as áreas financeiras e de marketing. Para montar esse canal, o Bourbon Shopping e a DBServer, empresa especializada em projetos de softwares corporativos, desenvolveram o Portal dos Lojistas, uma solução baseada na web que está integrada com os sistemas da companhia. Essa solução segura, ágil e funcional, armazena, de maneira organizada e padronizada, informações importantes que o lojista necessita para o seu dia-a-dia. Essas informações podem ser acessadas, mediante senha, por qualquer computador conectado à internet. O portal é dividido em três áreas principais: - Comitê Técnico: marca o início do relacionamento do lojista com o Bourbon, possibilitando o acesso às diversas plantas, bem como a uma série de outros serviços relevantes para as equipes de arquitetura e engenharia. - Financeiro: nessa área o lojista troca informações financeiras com o shopping, de forma confidencial e totalmente segura. - Marketing: o portal mantém os lojistas informados sobre as ações de marketing, eventos e outras atividades de forma segmentada, ou seja, os lojistas do Bourbon Ipiranga acessam determinadas informações que podem ser diferentes das que são vistas pelos lojistas de outras unidades. O lojista também consulta agenda de eventos, programação dos cinemas da rede, campanhas publicitárias que serão lançadas e entrevistas com especialistas de diversas áreas, realizadas com exclusividade para o portal. Devido ao impacto positivo e a aceitação do Portal pelos lojistas, a previsão para os próximos meses é ampliar os serviços oferecidos. Com esse objetivo em mente o Bourbon Shopping fechou um contrato mensal com a DBServer. A DBServer focaliza sua atuação em projetos de software corporativos de missão crítica, para bancos de dados e web. A empresa também fornece metodologias e ferramentas de Software Process Improvement, orientadas ao aumento da produtividade e qualidade da área de Tecnologia da Informação de seus clientes. Há 15 anos no mercado, atende clientes como Frangosul, Hewlett-Packard, Ipiranga, Procergs, RBS, Tlantic/Sonae e Cia. Zaffari, entre outros.

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BASTIDOR

- Leilão de energia elétrica tem apenas uma hidrelétrica inscrita. Apenas uma usina hidrelétrica participará do leilão de energia marcado para o dia 30 de setembro. Ao todo, serão 51 empreendimentos, sendo 49 usinas termelétricas - mais caras e mais poluentes - e uma eólica. Segundo a Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica -, outras duas usinas hidrelétricas participariam do leilão, mas não conseguiram licença prévia do Ibama a tempo de fazer a inscrição. Somente a usina de Baixo Iguaçu/PR, obteve a licença ambiental e estará na disputa. A usina tem capacidade para gerar 350 MW de energia. Nesse leilão, participam usinas que serão construídas em cinco anos, ou seja, começam a fornecer energia em 2013. O preço-teto do leilão é de R$ 146/MWh para termelétricas e usinas eólicas, e R$ 123/MWh para a hidrelétrica. No leilão, participam empresas interessadas em construir a usina - ganha quem oferecer o menor preço da energia. Na outra ponta, participam as distribuidoras como compradoras da energia.

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MERCADOS: Ações, Commotidies & Futuros
(Informações da Dow Jones, Bovespa e Reuters)

Petrobras garante alta de 0,50% da Bovespa
Pouca coisa mudou de segunda para terça-feira, mas os investidores amanheceram com a disposição de não deixar a Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - ter mais um dia de baixa. Isso não significa que eles voltaram com vigor às compras - o volume financeiro reduzido mostra que a manutenção das posições é a regra que está predominando nesse momento de incertezas. Mas as apostas, principalmente em Petrobras, levaram o índice Bovespa a interromper dois pregões de quedas.

- O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,50%, aos 49.842,99 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 49.598 pontos (+0,01%) e a máxima de 50.747 pontos (+2,33%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 10,48% e, no ano, de -21,98%. O giro totalizou R$ 4,026 bilhões.

Dow Jones volta a cair com temor sobre setor financeiro
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em queda modesta, e o Nasdaq em leve alta. "O medo está mais forte do que há muito, muito tempo", comentou Craig Johnson, do JMP Group, referindo-se à crise do setor financeiro. O presidente do Fed - Federal Reserve -, Ben Bernanke, pode ter alimentado o temor dos investidores ao dizer que a demora do Congresso dos EUA em aprovar o pacote de socorro anunciado pelo governo no fim de semana, poderá trazer "ameaças graves" ao sistema financeiro.

- O índice Dow Jones fechou em queda de 29 pontos (-0,27%), em 10.825,17 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 2,35 pontos (0,11%), em 2.155,68 pontos. O S&P-500 caiu 2,35 pontos (-0,20%), para 1.185,87 pontos.

Bolsas européias fecham em queda com montadoras
As principais bolsas européias terminaram em queda ontem, puxadas pelas ações do setor automotivo, diante do aumento nos preços do petróleo até o encerramento das sessões, e em meio às incertezas sobre o pacote de US$ 700 bilhões, elaborado pelo governo dos EUA para auxiliar o mercado financeiro. "As montadoras estão sendo prejudicadas pelos temores sobre o comportamento do petróleo no momento", disse Stephen Pope, estrategista de mercado da Cantor Fitzgerald, em Londres. "As perspectivas econômicas atuais estão colocando as commodities numa situação de sobe e desce." As ações da Volkswagen perderam 5,8%, Renault caiu 2,85% e a Peugeot cedeu 2,66%.

Análise - As ações do setor financeiro contrariaram a tendência de baixa do mercado, reagindo à notícia de que a Berkshire Hathaway, empresa controlada por Warren Buffett, investirá US$ 5 bilhões no banco Goldman Sachs por meio da compra de ações preferenciais perpétuas. "A decisão de Warren Buffett, em relação ao Goldman, reforça a nossa visão de que as ações finalmente estão num valor atraente", disse Charles Dumas, da Lombard Street Research. O setor de serviços públicos recebeu atenção do mercado após a companhia francesa EDF - Electricité de France - anunciar a aquisição da British Energy por 12,5 bilhões de libras (US$ 23,1 bilhões). Caso se concretize, o acordo posicionará a EDF na liderança do setor de energia britânico e permitirá que a francesa construa quatro reatores nucleares no Reino Unido, a partir de 2017. As ações da EDF em Paris subiram 3,21%, enquanto as da British Energy avançaram 5,66% em Londres - um dos avanços mais acentuados da sessão.

- O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, terminou em queda de 40,60 pontos (-0,79%), para 5.095,6 pontos. As ações da empresa de mineração e metais Vedanta pesaram sobre o índice, recuando 6,75% após a companhia descartar um plano para simplificar sua estrutura corporativa. Outras mineradoras também caíram, diante do declínio nos preços dos metais. A Anglo American perdeu 5,99% e a Rio Tinto 0,77%. Alguns bancos tiveram desempenho positivo, com destaque para o Royal Bank of Scotland, que subiu 3,32%. O Barclays recuou 3,29%.
- Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 15,66 pontos (-0,26%), para 6.052,87 pontos. Munich Re terminou em alta de 4,62% e a Hannover Re subiu 8% após a divulgação de uma nota da JPMorgan afirmando que as duas companhias eram as melhores apostas do setor de resseguradoras.
- O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, terminou em queda de 25,28 pontos (-0,61%), para 4.114,54 pontos. Perto do final da sessão, o sentimento do mercado foi atingido pela divulgação de um dado que mostrou deterioração do sentimento dos consumidores franceses em setembro, que atingiu o menor nível em cinco anos. O Crédit Agricole liderou a alta do setor de bancos, com avanço de 5,11%, enquanto o Société Générale subiu 2,46%. A Alcatel-Lucent ganhou 3,73% com cobertura de posições vendidas.
- Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 recuou 63,60 pontos (-0,57%), para 11.112,9 pontos. Os bancos encerraram mistos, com a alta de 0,29% no Santander, queda de 0,17% para o BBVA e aumento de 0,46% para o Banco Popular. A Repsol subiu 1.74% em meio aos preços mais altos do petróleo.

Bolsas asiáticas sobem /participação de megainvestidor no Goldman Sachs
As Bolsas asiáticas fecharam com resultados positivos nessa quarta-feira, com a notícia de que o megainvestidor Warren Buffett planeja investir US$ 5 bilhões no Goldman Sachs, podendo inclusive dobrar o investimento nos próximos cinco anos. Mesmo assim, o ânimo foi moderado: a expectativa pelo plano de ajuda do governo americano, de US$ 700 bilhões, ao setor financeiro mantém os investidores preocupados.
- Na Bolsa de Tóquio, a notícia repercutiu de modo favorável; o índice Nikkei 225 subiu 0,2%, fechando com 12.115,03 pontos.
- A Bolsa de Hong Kong fechou em alta de 0,5%, com 18.961,99 pontos no índice Hang Seng.
- O índice geral da Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,69%, com 2.216,81 pontos.
- O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 0,99 %, com 1.495,98 pontos; o indicador de valores tecnológicos Kosdaq subiu 0,69%, para 448,80 pontos.

Petróleo cede apesar de recuo dos estoques nos EUA
Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em baixa ontem, apesar da queda dos estoques nos EUA. Segundo analistas, o mercado já tinha antecipado o recuo no volume de combustível armazenado no país e ontem "venderam o fato". Os contratos da commodity com vencimento em novembro negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) caíram US$ 0,88 (-0,83%) e fecharam a US$ 105,73 por barril. A mínima foi de US$ 105,70 e a máxima de US$ 109,15. - No mercado eletrônico ICE, os contratos de petróleo Brent para novembro fecharam a US$ 102,45 por barril, queda de US$ 0,63 (-0,62%). O Departamento de Energia dos EUA informou ontem, que os estoques de petróleo caíram 1,5 milhão de barris na semana encerrada em 19 de setembro, para 290,2 milhões de barris. Analistas consultados pela Dow Jones esperavam queda maior, de 1,9 milhão de barris. As reservas de gasolina recuaram 5,9 milhões de barris, para 178,7 milhões, o menor nível desde 1967. Os estoques de destilados tiveram declínio de 4,2 milhão de barris, para 125,4 milhões, em comparação às previsões para um retrocesso de 1,3 milhão de barris. "O mercado comprou o rumor e vendeu o fato", comentou Mark Waggoner, presidente da corretora Excel Futures, de Newport Beach, Califórnia. "Os participantes já tinham antecipado um grande recuo nos estoques".

Análise - O declínio do volume de petróleo armazenado foi registrado depois da passagem do furacão Ike no início do mês. Mais da metade da infra-estrutura de produção do Golfo do México foi paralisada durante a passagem da tormenta. A taxa de utilização das refinarias ainda está 1,2 milhão de barris menor, segundo as agências do governo. Analistas avaliam que esse fator sugere que os preços do petróleo podem subir na medida em que as operações voltarem ao normal. Na semana passada, a taxa de utilização das refinarias caiu de 77,4% para 66,7%, taxa 10,7 pontos percentuais menor que a da semana anterior e a mais baixa desde 2 de novembro de 1990.

Dólar fecha a R$ 1,85, em alta pelo 2º dia seguido
O dólar comercial fechou em alta pelo segundo dia seguido, cotado a R$ 1,85, valorização de 1,09% no dia. No acumulado de setembro, o dólar já subiu 13,29%. Na BM&F - Bolsa de Mercadorias & Futuros -, o dólar negociado nos contratos de liquidação à vista subiu 1,19% e fechou a R$ 1,857. - O mercado interbancário doméstico de câmbio acompanhou a trajetória do dólar no exterior, que também se valorizou em relação a outras divisas. Indicação do presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, de que a taxa básica de juro nos EUA não deve cair, e pode até ser elevada se os mercados se estabilizarem, deu força ao dólar. Bernanke e o pacote de US$ 700 bilhões proposto pelo Tesouro norte-americano para resgatar o setor financeiro, continuaram a concentrar as atenções ontem no mercado financeiro internacional. O presidente do banco central americano voltou ao Congresso dos EUA, onde pediu ação imediata em relação às "ameaças graves" que o sistema financeiro enfrenta. "Está todo mundo ansioso com a resolução dessa questão", disse um operador de câmbio, avaliando que a atenção dos investidores está no anúncio do resultado final dessas discussões e no Congresso americano e a velocidade com que as medidas serão implementadas.

Análise - Os preços das commodities (matérias-primas) também estiveram no foco, uma vez que afetam o real perante o dólar tanto pela balança comercial, como por meio da contaminação do movimento no mercado global de moedas. A queda dos preços desses produtos reduz o montante de dólares que entra no País, em razão das exportações, que têm as matérias-primas como carro-chefe. Ao mesmo tempo, queda de preço das commodities fortalece o dólar no exterior, o que pode influenciar as cotações nas operações brasileiras. Um dos itens que mais tem correlação com a moeda americana, nessa última situação, é o petróleo, que ontem caiu 0,83%, a US$ 105,73 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York.

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ÍNDICES ECONÔMICOS
(Informações da FGV, IBGE e Dieese)

Seade/Dieese: geração de empregos deve manter ritmo
O movimento de alta da taxa básica de juros, a Selic, adotado pelo Banco Central desde abril e o forte agravamento da crise financeira internacional, lançam sérias dúvidas sobre a criação de postos de trabalho e a evolução dos rendimentos reais dos trabalhadores no Brasil para o médio prazo. Contudo, a evolução robusta da economia nacional, que registrou crescimento de 6,1% no PIB - Produto Interno Bruto - do segundo trimestre desse ano ante o mesmo período do ano passado, deve sustentar o vigor da criação de postos de trabalho até o fim do ano. Essa é a avaliação dos coordenadores da PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego -, realizada pela Fundação Seade e Dieese, Alexandre Loloian e Patricia Lino Costa. Em agosto, a taxa de pessoas sem ocupação atingiu 14% na região metropolitana de São Paulo, a menor marca para o mês desde os 12,9% apurados em agosto de 1995. Para as seis regiões metropolitanas pesquisadas (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Distrito Federal), a taxa média atingiu 14,5%, a menor marca para esse mês de toda a série, iniciada em 1998.


Inflação pelo IPCA-15 tem alta de 0,26% em setembro
O IPCA-15 teve alta de 0,26% em setembro, abaixo do 0,35% registrado em agosto, informou nessa quarta-feira, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A desaceleração nos preços dos alimentos voltou a ser o fator principal na redução do índice. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,96%. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice tem alta de 6,20%, abaixo dos 6,23% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. A alta acumulada do IPCA-15 nos meses de julho, agosto e setembro, é de 1,24%, ainda acima dos 0,95% verificados em igual período em 2007. Nesse mês, o índice referente ao grupo Alimentação e Bebidas teve deflação de 0,25%, ante alta de 0,25% observados em agosto. No ano, os alimentos têm a alta acumulada de 10,52% no indicador. As principais quedas entre os alimentos foram notadas no tomate (-38,41%), batata-inglesa (-8,84%), leite pasteurizado (-4,48%) e óleo de soja (-4,08%). Também apresentaram redução relevante o feijão preto (-2,76%), arroz (-1,67%), macarrão (-1,50%) e pão francês (-1,08%). Ao mesmo tempo, o custo da refeição fora acelerou de 0,94% para 1,48% em setembro. Outras altas constatadas no IPCA-15 de setembro foram nos preços da cebola (de 1,49% para 6,11%), frutas (de 0,65% para 3,70%) e cerveja (de 0,79% para 1,30%). Nas regiões pesquisadas, a principal queda entre os alimentos foi observada em Recife (-0,88%), seguido por Goiânia (-0,75%) e Fortaleza (-0,72%). Os produtos e serviços investigados registraram alta de 0,38% em setembro, semelhante ao que foi observado no mês anterior. Subiram os custos com habitação (0,62%), artigos de residência (0,44%) e vestuário e saúde (ambos com alta de 0,42%). A principal pressão veio da alta de 1,05% da taxa de água e esgoto, influenciada pelos reajustes nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (6,88%) e São Paulo (0,35%). A tarifa de telefone fixo registrou elevação de 0,85%, refletindo ainda, reajuste autorizado pela Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - no final de julho. Os preços do cigarro subiram 3,67%, assim como os custos com artigos de limpeza (1,66%), cabeleireiro (1,06%), produtos de higiene pessoal (0,90%), condomínio (0,66%), aluguel residencial (0,62%) e gasolina (0,30%). Entre as 11 regiões pesquisadas, a maior alta foi notada em Goiânia (0,66%), influenciada pelo aumento da gasolina (10,44%) e do álcool (16,54%). Também tiveram alta acima da média nacional: Belém (0,54%), Porto Alegre (0,51%) e São Paulo (0,35%). Em sentido inverso, Brasília registrou deflação de 0,29%. O IPCA-15 verificou os preços coletados de 14 de agosto a 12 de setembro, que foram comparados aos vigentes entre 15 de julho e 13 de agosto. O indicador investiga famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Curitiba, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre, além de Brasília e do município de Goiânia.


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MERCADO FINANCEIRO

BB: negócio com Nossa Caixa ainda não está fechado
O presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, afirmou nessa quarta-feira, que as negociações para a aquisição da Nossa Caixa ainda não estão fechadas. "Não tem (sinal de fechamento das negociações). Permanecemos em conversas e negociações", disse ao chegar ao Ministério da Fazenda, para uma reunião com o ministro Guido Mantega. O presidente do BB disse que não vê especulação no mercado com ações da Nossa Caixa, que vêm tendo alta, na contramão do movimento de outras empresas. Para ele, esse é um movimento natural de precificação de uma antecipação de um provável negócio com o BB. "Basicamente, o mercado precifica o prêmio de controle em uma eventual aquisição pelo Banco do Brasil", disse. Lima Neto avaliou que não há demora nas negociações. "É natural (a demora). É um banco de mais de R$ 40 bi de ativos, é um banco importante, e o Banco do Brasil é o maior banco, e demora para se chegar a um consenso sobre questões que envolvem avaliação", afirmou. Crédito Embora admita maior dificuldade, em razão da crise internacional, Antônio Lima Neto afirmou que não há "luz vermelha" para a captação de linhas externas de crédito pelo BB. "No que diz respeito às linhas externas para financiamento de comércio exterior, existe estreitamento de prazo e cotação de lotes menores do que vínhamos cotando, mas está sob controle. Não temos nada de luz amarela, de luz vermelha", afirmou. O presidente do BB disse que, apesar do momento mais difícil, o Banco do Brasil continua atendendo às necessidades das empresas. Ele evitou, porém, fazer previsões sobre quando as linhas se normalizarão. "Estamos dependendo da captação lá fora. O momento - vocês hão de convir - é de uma situação bastante difícil, mas o BB continua atendendo. Nós somos líderes no financiamento do comércio exterior e, a princípio, nesse momento, dá para atender, mas vamos continuar observando e renovando as linhas", disse. Lima Neto disse que não está difícil para o Banco do Brasil administrar a situação de maior restrição, porque o BB tem boa base de captação no País, é o maior banco do País em crédito e depósito. "A liquidez interna para o BB está extremamente tranqüila", acrescentou. Na avaliação de Lima Neto, a elevação das taxas de financiamento é "natural". Ele disse entender que não se trata de "um aumento forte, dado o estreitamento de prazo e o esgotamento das linhas." Liquidez O presidente do Banco do Brasil disse que o impacto das medidas anunciadas ontem, pelo Banco Central - que altera o cálculo da exigibilidade adicional sobre depósitos à vista, a prazo e da poupança - na instituição é residual. Sobre a medida do compulsório em operações de leasing (arrendamento mercantil), o presidente do BB disse que não tem impacto porque o banco não tem presença nesse segmento. "A medida de leasing não atinge o BB. Nós temos pouca presença nesse trabalho (segmento)", disse.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasil tem mais 33 fazendas exportadoras na lista da EU
A pecuária paranaense conseguiu incluir sua primeira fazenda na lista de propriedades habilitadas a exportar carne bovina para a União Européia. A última atualização feita pela Comunidade Européia traz o Sítio Pelisson, localizado no município de Paranavaí, no oeste do Paraná. Junto com a propriedade paranaense, a lista atualizada da Comunidade Européia indica a entrada de 33 novas fazendas brasileiras que também poderão ter seus animais abatidos para atender o mercado europeu de carne bovina. Das 33 novas fazendas, 13 são de Minas Gerais, 10 de Goiás, 9 do Mato Grosso e a representante do Paraná. No total, o Brasil tem agora 329 propriedades habilitadas a exportar para a União Européia. Os Estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul não tiveram novas propriedades incluídas na lista. Com a atualização, Minas Gerais segue na liderança entre os Estados habilitados, com 174 propriedades cadastradas e aptas a exportar para Europa. Em segundo lugar está Goiás, com 62 fazendas, seguido pelo Mato Grosso, com 55 fazendas. A lista ainda tem o Rio Grande do Sul, com 18, Espírito Santo, com 16, São Paulo, com 3 e o Paraná, com uma fazenda.

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LOGÍSTICA & Infraestrutura

BNDES financia terminal retroportuário de grãos no PR
O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - anunciou nessa quarta-feira, a aprovação de financiamento da ordem de R$ 27,1 milhões à MRC Serviços Ferroviários para implantação de um terminal retroportuário de grãos, de uso exclusivo da ALL - América Latina Logística do Brasil S.A. -, no km 5 da rodovia BR-277, no município de Paranaguá, no Paraná. Segundo nota divulgada pelo BNDES, os recursos correspondem a 80% do valor total do projeto, orçado em R$ 33,9 milhões. Estima-se que serão criados entre 35 e 60 novos empregos na região. "O apoio financeiro do BNDES à MRC destina-se a obras civis, aquisição de máquinas e instalação do terminal de armazenagem. Concluída essa etapa, a ALL locará as instalações da MRC, passando a ser responsável pela manutenção do terminal e pelos serviços de estocagem e movimentação das cargas para seus clientes." Na nota, o BNDES explica que a implantação do terminal retroportuário pela MRC tem o objetivo de dinamizar as atividades operacionais da ALL no Porto de Paranaguá. Nos períodos de safra, entre os meses de março e outubro, o fluxo de vagões graneleiros para o porto é de 480 vagões ao dia e, nas projeções de crescimento, estima-se um aumento de 9% ao ano, para os próximos cinco anos. Localizada a 6,6 km do porto, a futura instalação de armazenagem promoverá a redução desse fluxo de vagões e caminhões em sua direção e, conseqüentemente, o tempo de espera para descarga dos navios, informa a nota. O novo terminal poderá receber até três produtos diferentes ao mesmo tempo e sua capacidade de operação está dimensionada para 1,5 mil toneladas de grãos por hora. Os potenciais estimados de armazenagem e de expedição total (ferroviária e rodoviária) são, respectivamente, 100 mil toneladas e 20 mil toneladas por dia, com até dois produtos diferentes simultaneamente. (Agência Estado)

Minc: processo de licença para BR-319 está suspenso
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou ontem, a suspensão, por dois meses, do processo de análise do licenciamento ambiental para as obras da BR-319, que liga Manaus/AM a Porto Velho/RO. Nesse período, um grupo de trabalho - que reúne governo federal mais os órgãos ambientais, governos estaduais do Amazonas e de Rondônia e universidades federais desses Estados -, deverá propor um estudo da viabilidade ambiental do empreendimento. O estudo deverá incluir como fazer para implantar sete florestas nacionais, já criadas, mas que ainda estão no papel, e mais três florestas estaduais na área. Caso contrário, se não estiver prevista a viabilidade do projeto, não sairá a licença. "Não somos e nem seremos o carimbador da irresponsabilidade. Essa estrada fica no coração da Amazônia. Se não tiver a garantia de preservação, acho que vai acontecer uma tragédia ambiental sem precedentes", disse o ministro. Os governos estaduais do Amazonas e de Rondônia e algumas entidades ambientalistas defendem a implantação de uma ferrovia unindo as duas capitais, ao invés da rodovia. O argumento é de que haveria um menor impacto ao meio ambiente. Minc destacou, no entanto, que qualquer que seja a opção, a garantia ambiental será necessária, sem a qual não haverá empreendimento.

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AGRONEGÓCIOS

Custo de produção de suínos cai com preço menor do milho e da soja
O custo de produção dos suínos caiu mais de 10% nesse ano, na comparação com o mesmo período de 2007, por conta dos preços menores do milho - que responde por 80% da ração - do farelo e do óleo de soja. No Mato Grosso do Sul, o custo operacional passou de R$ 2,70 por quilo de animal vivo em setembro do ano passado para R$ 2,30 por quilo hoje, segundo a Associação Sul-Mato-grossense de Suinocultores. "Ninguém esperava por isso (a queda dos preços das commodities). No ano passado, pagávamos R$ 22 a saca de milho; hoje o preço é de R$ 16 a saca", diz Arão Moraes, presidente da entidade, que foi ontem reconduzido ao cargo para um mandato de mais dois anos. Moraes diz que a suinocultura vive um bom momento. Em especial a do Mato Grosso do Sul, Estado que teve seu status sanitário reconhecido pela União Européia. Livre de febre aftosa com vacinação, o MS espera voltar a exportar carne suína para a Rússia. Nesse ano, a estimativa da associação é de um aumento de 10% na produção, suficiente para atender a indústria local e os Estados vizinhos. Para 2009, a estimativa é crescer entre 15 e 20%, com um incremento das matrizes no primeiro trimestre do ano das atuais 50 mil para até 65 mil matrizes. "Na pior das hipóteses devemos crescer 15%", disse Moraes. O Mato Grosso do Sul ocupa a quinta posição entre os produtores de carne suína, atrás de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O menor custo de produção não significará necessariamente preços mais baixos para o consumidor nos próximos meses. Moraes diz que se trata de uma questão de mercado. Hoje a carne suína acompanha a evolução de preços da carne bovina. "Se a carne bovina cair, a carne suína também ficará mais barata", diz ele.

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MERCADO DE TI

Feira no Rio de Janeiro rende bons frutos para SPPS
A SPPS Provedora de Soluções de Novo Hamburgo/RS participou nos dias 11 e 12 de setembro, da Rio ExpoLojas 2008, no Rio de Janeiro/RJ. Representada por seu gerente comercial, Cláudio Abreu, a empresa retornou ao estado com nova cliente, a IUCA Embalagens Industriais. A companhia carioca adotou o e-Labore CRM Basic, solução que promove a organização completa dos processos de prospecção e pré-venda, organização do departamento comercial, registro de cadastros, além de apresentar evoluções da empresa em relatórios gráficos, personalizando ações direcionadas ao seu público-alvo.Segundo Cláudio Abreu, a parceria é uma decorrência direta desse investimento em divulgação, uma vez que a IUCA também estava participando da feira. "É importante apoiarmos os esforços das nossas revendas, assim como fizemos nessa oportunidade com a HeadIT ", afirmou Abreu. O evento, considerado o maior do comércio lojista do estado carioca, teve como objetivo divulgar e ampliar o mercado do segmento, garantindo o desenvolvimento econômico dos setores envolvidos.IUCA Embalagens Industriais Com foco em soluções para embalagens industriais e relacionamento com o cliente, a Iuca produz materiais personalizadas em tipo, tamanho e impressão de acordo com as necessidades de cada cliente. Sua missão é produzir soluções em embalagens industriais para o mercado, investindo em relacionamento e serviços a clientes. Para isso conta com instalações e recursos produtivos (máquinas) próprios, com capacidade produtiva instalada de 500 toneladas/mês, através de duas impressoras flexográficas com tiragem de até 10.000 caixas/hora.

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ANÁLISE SETORIAL

Brasil sobe para 4ª lugar em atração de capital em 2007
O Brasil saltou da oitava para a quarta posição, de 2006 para 2007, no recebimento de IED -investimentos estrangeiros diretos - em economias emergentes. A informação consta do relatório de 2008 elaborado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês), divulgado onem, simultaneamente em 60 países. No Brasil, o documento foi publicado pela Sobeet - Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica. No relatório anterior da Unctad, antes da atualização dos dados consolidados, o Brasil estava na quinta posição em 2007. Nos dois anos em questão (2006 e 2007), a China liderou a atração de IED, com US$ 72,7 bilhões e US$ 83,5 bilhões, respectivamente. O segundo posto foi mantido por Hong Kong, que recebeu US$ 45,1 bilhões (2006) e US$ 59,9 bilhões (2007). A terceira posição ficou com a Rússia (US$ 32,4 bilhões, em 2006, e US$ 52,5 bilhões, em 2007). Já a quarta posição, que era de Cingapura em 2006 (US$ 24,7 bilhões), passou para o Brasil (US$ 34,6 bilhões) em 2007. Em 2006, quando estava em oitavo lugar, o Brasil havia recebido um total de US$ 18,8 bilhões de investimentos externos diretos. "No ranking dos 10 principais pólos emergentes de atração de IED de 2007, o Brasil superou México, Índia, Turquia e Cingapura", constatou o presidente da Sobeet, Luís Afonso Lima. O IED para o Brasil cresceu 83,7% de 2006 para 2007, taxa quase três vezes maior do que a expansão dos investimentos no mundo, ainda segundo o levantamento. "Com esse recorde, o Brasil ultrapassa outras economias emergentes latinas na obtenção de recursos externos, como Chile e México, e asiáticas, como Turquia, Coréia e Índia", salientou Lima. No ano passado, o pólo de atração dos investimentos ficou mais concentrado nas economias desenvolvidas (68,1% do total), com destaque para Europa (46,3%) e a América do Norte (18,6%). As economias em desenvolvimento obtiveram 27,3% do total, enquanto as em fase de transição, 4,7%. No caso da América Latina, a região obteve 6,9% do total, com o Brasil registrando fatia de 1,9%; Argentina, de 0,3%; Chile, de 0,8%, e México, de 1,3%. Segundo os dados do relatório analisados pela equipe da Sobeet, o IED para as economias em desenvolvimento subiu 21% de 2006 para 2007, atingindo um total de US$ 500 bilhões. "Esses investimentos foram, em parte, direcionados para setores ligados a commodities, com preços em alta." Desses recursos, cerca de 65% tiveram a Ásia como destino; 25% a América Latina e 10%, a África. Global O fluxo de IED aumentou 29,9% no globo, de 2006 para 2007, atingindo o recorde de US$ 1,833 trilhão e colaborou para que o estoque total de investimentos dessa natureza alcançasse US$ 15 trilhões. O levantamento da Unctad revelou ainda, que o faturamento de empresas transnacionais foi de US$ 31 trilhões, o que significa uma expansão de 23% no ano passado em relação a 2006. O número de empregos nessas empresas superou 82 milhões, distribuídos em 790 mil filiais.

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MERCADO ONLINE

Grupo faz investimento de US$ 28,7 milhões no site Digg
Um grupo de investidores, liderado pela empresa de capital de risco Highland Capital Partners, fez um investimento de US$ 28,7 milhões no site Digg, mistura de blog, rede social e site de notícias baseado na opinião dos usuários. Em julho, o Digg chegou a negociar sua venda para o Google, empresa disposta a pagar US$ 200 milhões para incorporar o serviço. Entretanto, as conversas não chegaram a um acordo. Há rumores de que Kevin Rose, criador do site, tenha vendido boa parte de suas ações na empresa como parte da negociação com o Highland Capital. Mas o executivo deve se manter na empresa, afirma o blog Techcrunch. A empresa de capital de risco se junta a outras como SVB Capital, Greylock e Omidyar Network entre os investidores no Digg - o blog calcula que o portal tenha recebido US$ 40 milhões em investimento desde que foi lançado, em 2004. De acordo com o Digg, o montante será utilizado na expansão internacional do site, com a adoção de novos idiomas. Outras iniciativas incluem o desenvolvimento de novas ferramentas. Novas contratações estão previstas - a empresa deve mudar de sede em San Francisco/EUA no ano que vem. O mote do Digg é fazer com que os próprios internautas votem em conteúdos da internet e determinem o que é realmente importante, das "maiores páginas da internet, ao blog mais obscuro", segundo o site informa em sua descrição. As páginas mais votadas ganham maior destaque no portal, inclusive na homepage. (Informações do Blog Techcrunch e Associanted Press)


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MERCADO DE LUXO

Nem todos podem, mas todos querem...
O administrador de empresas Carlos Ferreirinha é uma das pessoas que melhor conhecem o setor de luxo no país. Apesar de se dizer imune ao poder das marcas, ele é um profissional bem-sucedido da área. Ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil, presta hoje, consultoria a empresas como Burberry, Gucci e Baccarat. Em conjunto com a Faap, criou o primeiro MBA de gestão de luxo em São Paulo.
Qual é a grife mais poderosa do segmento de luxo? O grupo LVMH, que reúne cinqüenta marcas de alto luxo, do champanhe Veuve Clicquot às grifes de roupas e acessórios Kenzo, Givenchy, Dior, Marc Jacobs, Donna Karan e Fendi. Esse conglomerado fatura 12,5 bilhões de dólares por ano. O carro-chefe é a Louis Vuitton, responsável por 65% desse bolo – o que a transforma na marca mais bem-sucedida da história. A mais desejada e importante, no entanto, é a Chanel.

Quanto esse mercado fatura? São 220 bilhões de dólares por ano no mundo. No Brasil, 2,3 bilhões de dólares, sendo que São Paulo abocanha 72% dessa fatia. O crescimento anual do mercado de luxo no país tem sido de 35% nos últimos seis anos.
O que justifica esse crescimento? O luxo é uma atividade de negócios paralela, emocional, que não segue os caminhos da racionalidade. A tomada de decisão de consumo é movida pelo desejo, pelo sonho de posicionamento social.
Dá para dizer que quem consome luxo é quem tem dinheiro e quem quer ter dinheiro? Com toda a certeza. Quem consome luxo é quem aspira. E essa aspiração está em qualquer classe social.
Quem movimenta mais o mercado de luxo, os homens ou as mulheres? As mulheres. No mundo inteiro elas são responsáveis por quase 80% das compras.
Culpa combina com luxo? Muito pelo contrário. Num curso de capacitação que dou, até criei a palavra "desculpabilização", que é o primeiro desafio dos meus alunos. Eu sempre falo que as marcas têm de ser desprovidas de culpa. Elas têm de incentivar o cliente a consumir com excitação, com compulsão. Alguma extravagância nesse mercado que tenha lhe chamado a atenção...Tem uma que eu vi nos meus tempos de Louis Vuitton. O cliente fez dez anos de casamento e foi comprar uma bolsa de couro de crocodilo na loja do Iguatemi, que na época custava perto de R$ 50 mil. Ele pediu ao vendedor que não a embrulhasse. Saiu de lá, entrou na Cartier, comprou um brilhante maravilhoso e colocou-o na bolsa. Aí, voltou à loja e pediu que ela fosse colocada em uma caixa. Ou seja, o presente era o brilhante. A bolsa LV de R$ 50 mil era apenas o pacote. Esse segmento é cheio de nuances. (Especial Vejinha Online)

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EXPEDIENTE

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