E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 065 | Ano I

Kátya Desessards

____________

NOTÍCIAS

Meirelles reafirma que não há meta de taxa de câmbio
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reafirmou que o BC não tem meta de taxa de câmbio. Em entrevista em Nova York, ele reiterou que o BC brasileiro tem meta de inflação e que vai "simplesmente corrigir problemas eventuais de liquidez nos mercados como qualquer banco central do mundo". "Quando anunciamos a política de acumulação de reservas em 2004, anunciamos que o Banco Central se reservava o direito de intervir nos mercados, quando e se julgasse que havia problemas específicos de liquidez, ou de distorção na formação de preços, e isso é a atitude que estaremos tomando nesse momento para promover liquidez nos mercados interbancários em moeda externa.
(Escassez de) liquidez que é resultado dos problemas de liquidez em dólar no mercado internacional", enfatizou. "O Banco Central não tem meta de taxa de câmbio, tem meta de inflação", ressaltou acrescentado que "o BC não tem objetivo de influenciar as cotações de câmbio, vai simplesmente corrigir problemas eventuais de liquidez nos mercados como qualquer banco central do mundo". Ontem o dólar comercial disparou 5% no meio da tarde e atingiu a cotação de R$ 1,962. No fechamento dos negócios, recuou para R$ 1,93, mesmo assim encerrando o dia com uma alta expressiva de 3,32%. De Nova York, Meirelles anunciou por volta das 15h40min, que o BC iria realizar leilão de venda de dólares. Os detalhes do leilão foram divulgados no início da noite. O BC ofertará hoje até US$ 500 milhões em leilão de venda conjugado com compra futura de dólares. As propostas serão acolhidas das 11h30min às 12h, e o leilão será realizado por meio telefônico, exclusivamente através das instituições dealers (bancos autorizados a negociar diretamente com o BC). Cada instituição poderá comprar, no máximo, 20% do montante de US$ 500 milhões. A taxa de câmbio utilizada para venda dos dólares será a divulgada no boletim das 11 horas de hoje. Cada instituição poderá apresentar somente uma proposta. O resultado do leilão será divulgado a partir das 12h30min.


Petróleo fecha em ligeira alta, mas temores sobre crise mundial persistem
O preço do petróleo fechou em ligeira alta na tarde de ontem. O barril chegou a atingir US$ 102 durante o dia, mas voltou a ficar abaixo dos US$ 100 devido aos temores sobre o desempenho da economia mundial - o que poderia afetar a demanda. Mesmo assim, o preço subiu, depois de ter chegado perto dos US$ 90 nos últimos dias; os investidores viram o petróleo como uma proteção contra as turbulências no mercado financeiro. O barril do petróleo cru para entrega em outubro (cujos contratos expiram na segunda-feira), negociado na Nymex - Bolsa Mercantil de Nova York -, encerrou o dia cotado a US$ 97,88, em alta de 0,74%. O preço máximo atingido durante o dia foi US$ 102,24 e o mínimo, US$ 95,73. "É curioso que os investidores vejam uma commodity como o petróleo, que pode subir e descer 40% em seis meses, como um investimento seguro", disse o presidente da consultoria de energia Ritterbusch and Associates, Jim Ritterbusch. Segundo ele, a expectativa de queda na demanda mundial deve voltar a prevalecer sobre a tendência dos últimos dois dias de alta. O preço atingiu o recorde de US$ 147,27 no dia 11 de julho, e desde então tem caído - com um breve intervalo quando da passagem do furacão Gustav, que fez o barril ir dos US$ 110 para os US$ 120. Ontem, o mercado mostrou algum otimismo com o anúncio de seis dos principais bancos centrais do mundo de injetar até cerca de US$ 180 bilhões, a fim de impedir uma crise de liquidez no sistema financeiro mundial. (Associated Press)

UE pode endurecer controle sobre importações de carne do Brasil O Brasil ainda não conseguiu cumprir todas as exigências européias para o controle da carne exportada para o bloco, mas os critérios prometem ficar ainda mais duros nos próximos meses. A Comissão Européia apresentou ontem uma proposta para garantir que bois, porcos e frangos sejam abatidos de forma que não sofram no processo. Para que seja aprovada, os 27 países do bloco precisam dar seu sinal verde. Pela nova proposta, os abatedouros terão de dar treinamento a seus funcionários e monitorar os equipamentos usados. Outra idéia é que cada abatedouro tenha uma pessoa responsável pelo bem-estar animal. Cada um dos procedimentos terá que ser avaliado e detalhado para que possam ser seguidos sem qualquer modificações. A União Européia (UE) alerta que países que exportam carnes para o bloco terão de seguir padrões similares. Mas os pequenos abatedouros dentro da própria Europa ficarão isentos. A cada ano, 360 milhões de suínos, caprinos e bovinos são abatidos na UE, além de alguns bilhões de frangos. Outros 25 milhões de animais são abatidos para fornecimento de peles.Para a entidade Compaixão no Mundo Agrícola, a proposta ainda não é suficiente. Isso porque a UE não bane o uso de eletricidade para abater animais nem gases. Mas Neil Parish, presidente do Comitê Agrícola do Parlamento Europeu, comemorou a decisão. Ele é um dos principais ativistas contra a carne brasileira. "Precisamos de leis iguais em todos os lugares", disse. O Brasil passou a enfrentar restrições na exportação da carne nacional depois de não conseguir cumprir exigências sanitárias nas fazendas.

Tyson Foods anuncia compra de empresas no Brasil
Depois de muito se especular sobre a entrada da Tyson Foods no Brasil, finalmente a gigante americana – a maior processadora de carnes do mundo – efetivou a aquisição de três empresas avícolas brasileiras. Nada de Globoaves, Pena Branca ou DaGranja, como já havia sido cogitado meses atrás. Rick Greubel, presidente da Área Internacional da Tyson, anunciou ontem, dia 18/09, em uma coletiva de imprensa em São Paulo/SP, a aquisição de 100% da Macedo Agroindustrial, de São José/SC; 100% da Avita, de Itaópolis/SC; e de 70% da Frangobrás, de Campo Mourão/PR. Segundo Greubel, o investimento da Tyson no Brasil se justifica pelo fato do País ser o terceiro maior produtor de aves do mundo - atrás de EUA e China – e ser o maior exportador mundial de carne de frango. "Esse investimento se encaixa na estratégia da empresa, que contempla a união de forças com empresas brasileiras em diferentes Estados”, explicou. “Com isso, desenvolvemos grandes perspectivas de crescimento e de expansão das operações". A meta da Tyson no Brasil é estar, em curto prazo, entre as cinco principais empresas avícolas do País. Greubel disse ainda, que a Tyson pretende manter as marcas nacionais e o quadro de diretores, bem como todos os empregos nas empresas adquiridas. Revelou também, que o presidente da Macedo Agroindustrial, Jóster Macedo, é quem ficará à frente das operações da Tyson no Brasil. A Tyson Foods (multinacional de processamento de carnes, fundada na década de 1930 por John Tyson), faturou US$ 27 bilhões, em 2007. Foi a Tyson Foods que criou alguns dos mais famosos alimentos processados à base de carne de frango como os nuggets e a chicken pop corn.

Claro alcança TIM e empresas passam a dividir 2º lugar no ranking
A participação de mercado da Claro cresceu 0,17 ponto percentual, em agosto e, com isso, a empresa alcançou a TIM, com quem divide a segunda colocação no mercado de telefonia celular. Ambas têm 25,09% de participação. Segundo a Anatel, desde 2005, é a primeira vez que a Claro chega à segunda colocação. A liderança do mercado continua com a Vivo, que tem 30,12%. Em julho, a Vivo tinha 30,25%, a TIM 25,26% e a Claro 24,92%. No mês passado, a Oi ficou em quarto lugar com 15,62%, contra 15,48% em julho, seguida por Brasil Telecom, 3,72%. CTBC tinha 0,31% e Sercomtel 0,05%. No mês passado, foram vendidos 3,08 milhões de celulares. Foi o maior número de vendas registrado em 2008 e o quinto melhor da história. Com isso, o Brasil chega a 138,4 milhões de aparelhos. Desse total, 81,10% são pré-pagos e 18,90% pós-pagos. No ano, o número de assinantes cresceu 14,42%. O número de aparelhos chega a 72,09 por cada 100 habitantes. Comparado a agosto de 2007, quando o índice era de 58,57, o crescimento foi de 23,08%. Em números absolutos, a Claro terminou agosto com 34,732 milhões de clientes, 5.778 à frente da TIM, que encerrou o mês com 34,726 milhões. "Continuaremos com nossa estratégia comercial agressiva e miramos a liderança", afirmou João Cox,
presidente da Claro.


Microsoft encerra participação de Seinfeld em propaganda
Depois de apenas duas semanas, a Microsoft colocou fim à participação do comediante Jerry Seinfeld em anúncios da companhia. Em dois filmes considerados longos para os padrões da publicidade, Seinfeld aparecia conversando com Bill Gates sobre assuntos como sapatos, em diálogos em que a tecnologia era praticamente ignorada. Agora, a Microsoft vai responder de maneira mais agressiva à também ofensiva campanha da Apple, chamada 'Mac vs. PC', que mostra um nerd, representando os PCs, em situações cômicas ao lado de um sujeito descolado (um Mac, no caso). Ontem, dia 18/9
estreou um filme com um sósia do ator John Hodgman, que interpreta o PC nos comerciais da Apple - a idéia é desconstruir a imagem pejorativa criada pela empresa de Steve Jobs "Olá. Eu sou um PC. E eu fui transformado em um estereótipo", diz o personagem. Oficialmente, a empresa nega uma mudança de rumos na campanha, avaliada em US$ 300 milhões - só Seinfeld cobrou US$ 10 milhões pelo trabalho, segundo o "The Wall Street Journal". "Isso sempre foi o plano desde o começo", afirmou David Webster, gerente de marketing da Microsoft, ao jornal especializado em publicidade "Advertising Age". "Existe um eixo temático entre as duas fases da campanha, mesmo que o tom e o estilo sejam diferentes." Apesar disso, há uma nítida mudança de tom na campanha, depois que os anúncios com Seinfeld, foram criticados na internet, por não fazerem sentido ou tentarem vender sistemas de informática sem falar em tecnologia. Outros vídeos vão tentar mostrar que os usuários de PCs com sistemas da Microsoft, estão em todo lugar e são pessoas comuns - funcionários da Microsoft, crianças, um astronauta, um ativista ecológico, entre outros, serão representados.


Estudo mostra impacto dos shoppings na economia nacional
A pesquisa "O Impacto Econômico da Implantação de Shopping Center", realizada pelo IPDM - Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento de Mercado - para a Abrasce - Associação Brasileira de Shopping Centers -, tomando como amostragem 17 cidades de porte médio em várias regiões do País, que tiveram shoppings inaugurados entre 2000 e 2004, mostra que as cidades com novos malls tiveram um aumento de 31% na arrecadação do IPTU, contra 20% das cidades sem shoppings. A
oferta de postos de trabalho, por sua vez, cresceu 24% no período, contra 13% das cidades sem centros de compras. Outros dados revelam que a chegada dos centros de compras, além da valorização imobiliária, provocam uma reativação
de estabelecimentos de comércio e serviços no entorno.

Governo apóia comercialização de quase 300 mil toneladas de grãos
A Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - realizou, nessa quinta-feira, 18/9, quatro leilões para apoiar a comercialização de vinho, milho e trigo. As operações garantiram a venda de 291,68 mil toneladas de alimentos e 3,94 milhões de litros de vinho. Foram beneficiados produtores rurais do Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Nos leilões destinados ao mercado de milho foram negociados 7.400 contratos de opção de venda para os agricultores mato-grossenses, amparando a venda de 199,80 mil toneladas. Os agricultores têm até o dia 31 de outubro para manifestar a entrega do produto ao governo. O preço de exercício é R$ 14,52 para cada saca de 60 quilos. A Conab também negociou Prop - Prêmios de Operações de Risco - para 915 contratos privados de opção de venda de milho. Nessa modalidade, os arrematantes se comprometem a adquirir o grão de agricultores da região norte do MT e escoar para o Nordeste, norte de MG e ES. Já na rodada de Pep - Prêmio de Escoamento do Produto - de vinho, foram comercializados 99,60% dos lotes. Com a operação, os vitinicultores do RS asseguraram a venda de 3,94 milhões de litros da bebida. Também, foram negociados 2.488 contratos de opção de venda de trigo para produtores o PR, MS, MG e SP. Cada contrato de 27 toneladas tem vencimento em 31 de março de 2009 e preço de exercício de R$ 15.930.

Trading japonesa negocia parceria para produzir etanol no Brasil
A Sumitomo Corp. vai investir entre US$ 180 e US$ 280 milhões com uma empresa brasileira na formação de uma nova companhia para produzir etanol no País, noticiou ontem, o jornal Nikkei. As negociações entre as duas partes, em estágio avançado, prevêem o início da joint venture em meados de 2009. A trading japonesa terá entre 20% e 40% de participação na nova companhia. A parceria vai adquirir aproximadamente 30 mil hectares de terra para o plantio de cana-de-açúcar. A produção anual de combustível deve atingir entre 200 milhões e 300 milhões de litros nos primeiros anos, com uma previsão de receita na faixa entre US$ 100 a 190 milhões ao ano. Parte da produção pode eventualmente ser exportada para o Japão, onde o consumo de biocombustível tem crescido menos do que no Brasil e nos EUA. (Informações da Dow Jones)


Thompson realiza workshop em Porto Alegre

A consultoria canadense, Thompson Management Horizons (TMH), mundialmente conhecida por ter no seu casting de clientes grandes grupos e conglomerados internacionais, está se voltando para investir na expansão da sua posição de atuação na Brasil, e escolheu o Rio Grande do Sul como porta de entrada para crescer na Região Sul do País. Com um trabalho focado em empresas de pequeno, médio a grande porte no Brasil, a Thompson lançou como estratégia de relacionamento um cronograma de workshops para apresentar seus cases de sucesso no mercado brasileiro. Centralização ou Serviços Compartilhados é o tema do primeiro workshop que acontece hoje, em Porto Alegre, das 8h30min às 12h, no Hotel Deville (Av. dos Estados, 1909). O evento terá a presença do diretor da Thompson no Brasil, Ronaldo Nuzzi, que vai abrir os trabalhos falando sobre a metodologia de implantação de serviços compartilhados. "Nossa intenção, além de iniciar a expansão da empresa na Região Sul do Brasil, é de mostrar que empresas de todos os tamanhos podem contar com o auxílio de uma consultoria internacional como a Thompson. Existe um mito nessa área, onde os empresários se inibem de contratar uma consultoria grande por acharem que os valores serão exorbitante. Queremos desmitificar isso e mostrar que há parâmetros de trabalho também para empresas pequenas e médias", explica Nuzzi.Na seqüência do Evento da Thompson, o gestor Wellington Frederico dos Santos vai apresentar o case da Ultragaz e a gestora Gláucia Barbosa Chaves o case da Kroton.

MVK Motos amplia presença da rede na região Sul
O mercado de motocicletas está em ampla ascensão. Segundo dados da Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares -, de janeiro a agosto 1.363.573 motocicletas foram vendidas no Brasil. Apenas em agosto foram comercializadas 178.092 unidades, um crescimento de 23% sobre o mês anterior. A expectativa é fechar o ano com mais de 2 milhões de unidades vendidas. Para acompanhar essa expansão, a
MVK Motos está abrindo novas revendas no País. No inicio desse mês, duas revendas foram abertas na região Sul, atualmente a terceira região no ranking de distribuição geográfica de vendas, segundo a Abraciclo, com 15,7% do mercado. As lojas estão localizadas em Balneário Camboriú/SC e Ponta Grossa/PR. Com isso, a MVK chega a 37 revendas no mercado nacional.


Unifrango almeja abertura de capital na bolsa
Complexo que abrange 19 abatedouros e incubatórios de frangos do Paraná, a Unifrango Agroindustrial confirmou o plano de abertura de capital dentro de dois anos, apesar da queda nas bolsas de valores em todo o mundo. "O setor de alimentos é o último a entrar e o primeiro a sair de crises como essa", disse o presidente do grupo, Domingos Martins. A centralização das negociações de compra e venda é o grande trunfo da Unifrango. Martins considera que, juntos, os abatedouros e incubatórios têm mais poder de barganha nas negociações, inclusive para exportação. Para o presidente da Unifrango, a abertura de capital vai criar uma boa oportunidade de investimento para os investidores. A expectativa da empresa é positiva. “A Unifrango não pára de crescer e continua visando o crescimento. Isso atrai investidores”, disse. O crescimento de 26,95% da avicultura paranaense no primeiro semestre superou o avanço de 4,2% das agroindústrias brasileiras. As empresas que compõem a Unifrango são responsáveis por 25% da produção de frango de corte do Paraná e, no acumulado dos seis primeiros meses de 2008, faturaram R$ 180 milhões em intermediações de negócios. Durante todo o ano de 2007, o giro de negócios foi de R$ 200 milhões. O primeiro passo, para a abertura de
capital, foi dado ano passado, quando a Unifrango se tornou uma sociedade anônima. Desde então, a S.A. atravessa um período de transição administrativa. “Até 2007, as empresas associadas participavam de forma igual. Com a sociedade anônima, algumas terão fatia maior no controle acionário”, explicou o executivo Pedro Henrique Oliveira. Para encerrar essa fase, ainda é necessário mais tempo.


Fetag aponta perda diária de R$ 1,44 milhão no leite
A Fetag - Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul - elaborou ontem, dia 18/9, um levantamento sobre a queda de preços do leite pagos ao produtor nos últimos 90 dias. O estudo demonstra uma redução média de R$ 0,16 por litro entregue às empresas, o que totaliza uma perda de receita de R$ 1,44 milhão/dia, considerando uma produção de nove milhões de litros/dia. Ao longo do mês, deixará de circular na economia dos municípios gaúchos e, principalmente, na renda familiar dos agricultores R$ 43 milhões. O presidente da Fetag, Elton Weber, alerta que a manutenção desse quadro vai provocar a incapacidade dos pagamentos de investimentos realizados na atividade
leiteira. Ao mesmo tempo, a Fetag encaminhará hoje, dia 19/9, documento aos governos estadual e federal manifestando a preocupação da entidade, que representa mais de 100 mil famílias que têm no leite a renda principal da propriedade.


Omnes Store amplia presença no varejo
A indústria de cosméticos Omnes Store ampliou sua participação no varejo com a chegada de seus produtos às farmácias da rede de supermercados Angeloni. Os 12 itens da empresa, como bronzeadores, sabonetes, espuma e loções hidratantes, estão disponíveis inicialmente, em dez das 20 farmácias da empresa. Iniciada em 2004, como laboratório de desenvolvimento de cosméticos, a Omnes passou em 2006 a atuar em vendas diretas. Em 2008, foi criada a marca Omnes Store para atender ao varejo. Atualmente, os produtos Omnes estão em lojas e redes de farmácia de São Paulo e Santa Catarina.

Shell anuncia 6 acordos para pesquisas com biocombustíveis
A Shell anunciou na quarta-feira, dia 17/9, durante a conferência Rio Oil & Gas, que fechou seis novos acordos com institutos de pesquisa em vários países, para avançar nos estudos sobre biocombustíveis de nova geração. Entre as instituições escolhidas pela petroleira anglo-holandesa, está a brasileira Unicamp, disse Graem Sweeney, vice-presidente-executivo da empresa e responsável pela área de inovação. "Precisamos fazer parcerias no mundo todo para ganhar mais experiência nos nossos projetos", afirmou Sweeney durante palestra na conferência, que reuniu centenas de representantes do setor de petróleo e também de biocombustíveis. Além da Unicamp, foram fechados acordos com o norte-americano MIT - Massachusetts Institute of Technology -, duas instituições de pesquisa chinesas e outras duas no Reino Unido, entre elas a Universidade de Manchester. Em 2007, a Shell decidiu quadruplicar os investimentos na área de biocombustíveis. Até a primeira metade da década, a Shell havia investido cerca de US$ 1 bilhão em energia renovável, mas com foco principal em fontes eólica e solar. "Precisamos de inovação para reduzir os custos e ganharmos escala", afirmou Sweeney. Em um período de cinco a dez anos, a Shell espera obter resultados com os chamados biocombustíveis de segunda geração, que não utilizarão alimentos como principais matérias-primas, ao contrário da maioria dos combustíveis renováveis de hoje. O foco é gerar combustível limpo com restos vegetais.

Lowe's se aproxima ainda mais do Brasil
São fortes os indícios que a norte-americana Lowe's, gigante mundial do setor de materiais de construção, poderá iniciar suas operações no Brasil, dando continuidade à expansão na América Latina, que será iniciada ainda esse ano com operações no México. Tom Nelson, vice-presidente da companhia que movimentou US$ 48,3 bilhões no ano passado, está conhecendo de perto as redes Dicico, Telhanorte, C&C Casa e Construção e Leroy Merlin, para analisar o modelo de negócio dessas companhias, além de sondar futuras aquisições. Ontem, durante o 11º Fórum de Varejo da América
Latina, realizado pela consultoria especializada em varejo Gouvêa de Souza & MD, o executivo indicou o possível interesse pelo mercado brasileiro. Em franca expansão nos EUA e no Canadá, países que já acumulam 1.600 pontos de venda, Tom Nelson revelou que nos planos de expansão da companhia está a abertura de mais 120 filiais para esse ano, e a reforma de outras 79.


Produção mundial de grãos deve crescer
O USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos -, em seu relatório de safras de setembro, projeta um crescimento de 3,7% na produção mundial de grãos, no período 2008/2009, em relação ao volume produzido na safra anterior. Enquanto a soja tem uma previsão de crescimento na produção de 9,1%, o milho tem produção prevista praticamente estável (-0,9). Milho: 783 milhões de toneladas. Soja: 238 milhões de toneladas. Farelo de soja: 162,7 milhões de toneladas. Trigo: 676,3 milhões de toneladasTotal de grãos: 2,195 bilhões de toneladas.

____________
BASTIDOR

- Megafusão no setor de fast food é aprovada nos EUA. Os acionistas das redes americanas de fast food Wendy’s e Triarc, controladora da marca Arby’s, aprovaram a fusão entre as duas empresas, definida em abril, e que gera uma empresa de US$ 2,34 bilhões com presença maciça nos EUA. A nova companhia se chamará Wendy’s/Arby’s.

_________________________
ÍNDICES ECONÔMICOS
(Informações da FGV e IBGE)

FGV diz que inflação registra ligeira alta de 0,04% na 2ª prévia do IGP-M

- O IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado - teve ligeira alta de 0,04% na segunda leitura prévia do mês de setembro, contra deflação de 0,12% na mesma leitura um mês antes. No ano, o indicador acumula alta de 8,40% e, em 12 meses, a alta acumulada é de 12,24%. Os dados foram divulgados ontem, dia 18/9. A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI - usados no reajuste, por exemplo, de contratos de aluguel -, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. A segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

- O IPA - Índice de Preços por Atacado - caiu 0,03%, contra uma deflação maior, de 0,44%, um mês antes. Os Bens Finais passaram de alta de 0,49% para queda de 0,05%, com destaque para o subgrupo alimentos in natura, de 0,06% para -4,50%.

- O Índice de Bens Intermediários desacelerou de 1,26% em agosto para 0,78%, em setembro. O destaque foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, de 1,08% para 0,52%. O grupo Matérias-Primas Brutas passou de -3,80% para -1,22%; com destaque para soja em grão, -11,23% para -0,47%; milho em grão, -8,93% para -6,12%; e café em grão, -3,94% para 3,04%. Já os itens leite in natura, -3,26% para -8,01%; suínos, 6,12% para -2,67%; e aves, 4,40% para 1,49%, desaceleraram.

- O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - teve deflação de 0,12%, contra alta de 0,21% na leitura anterior. O principal destaque foi o grupo Alimentação, de -0,34% para -1,07%, com os recuos nos itens hortaliças e legumes, -5,03% para -8,90%; laticínios, -0,73% para -2,56%; e arroz e feijão, -0,67% para -4,26%. Também desaceleraram os grupos Vestuário, -0,14% para -0,22%; Saúde e Cuidados Pessoais, 0,52% para 0,32%; e Habitação, 0,74% para 0,22%; com destaque para roupas, -0,27% para -0,45%; artigos de higiene e cuidado pessoal, 0,59% para 0,03%; e tarifa de telefone fixo residencial, 2,33% para 0,42%. Os grupos Despesas Diversas, 0,54% para 1,10%; Educação, Leitura e Recreação, 0,03% para 0,38%; e Transportes, 0,08% para 0,13%, apresentaram alta com destaques para cigarro, 0,00% para 2,11%; salas de espetáculo, -0,01% para 3,26%; e automóvel novo, -0,14% para 0,47%.

- O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - desacelerou para uma alta de 0,91%, contra 1,32% um mês antes. O índice relativo a Materiais e Serviços desacelerou de 2,18% na apuração de agosto para 1,45%, em setembro. O índice que capta o custo da mão-de-obra teve alta de 0,29% em setembro, contra 0,35% em agosto.

______________________________________________
MERCADOS: Ações, Commotidies & Futuros
(Informações da Dow Jones e Bovespa)

Bovespa fecha em alta de 5,48% com melhora em NY
A Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - teve dois comportamentos distintos durante o pregão de ontem: um registrado na primeira e na última hora do pregão e outro entre esses dois períodos. A ação coordenada pelos seis principais bancos centrais do mundo proporcionou uma arrancada às ações domésticas logo na abertura, mas o vigor não se sustentou, dando espaço para uma volatilidade elevada, acompanhando Wall Street. As Bolsas norte-americanas dispararam no final da sessão, levando o índice Bovespa a fechar com a terceira maior alta porcentual de 2008.

- O Ibovespa subiu 5,48%, variação que só perdeu para 24 de janeiro desse ano, alta de 5,95%, e 30 de abril, ganho de 6,33%. Fechou o dia ontem, em 48.428 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 45.295 pontos, -1,34%, e a máxima de 49.002 pontos, +6,74%. As perdas em setembro foram reduzidas a -13,02% e as de 2008, a -24,20%. O volume financeiro foi expressivo e totalizou R$ 7,5 bilhões.

Dow Jones sobe 4,30% com possível plano para bancos
As Bolsas em Nova York aceleraram a alta no fim da tarde de ontem. Entre os motivos apontados para o avanço, estão um suposto plano para criação de um fundo do governo dos EUA para assumir as dívidas podres dos bancos, e as iniciativas para limitar as vendas a descoberto dos papéis financeiros. Segundo a cadeia de notícias CNBC, o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, está trabalhando na criação de uma facilidade do governo para assumir dívidas podres das instituições financeiras. A facilidade será semelhante à Resolution Trust Corporation, criada no fim dos anos 1980, para assumir os ativos das instituições de poupança que atravessavam forte crise, acrescentaram as fontes.

- Às 16h50min, de Brasília, o Dow Jones subia 4,30%, para 11.066 pontos, puxado pelos bancos. Goldman Sachs subia 1,28% e o Morgan Stanley avançava 5,24%. O Nasdaq subia 4,53% a 2.193 pontos.

Bolsas européias caem com Pernod Ricard e setor financeiro
As Bolsas européias fecharam em baixa ontem. Perto do fim da sessão, os investidores decidiram se desfazer de papéis do setor financeiro, com a falta de confiança que se instalou após a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, e a notícia de que o Morgan Stanley procura um comprador. A queda no lucro do grupo francês de bebidas e licores Pernod Ricard, também afetou os negócios.

- A Bolsa de Londres caiu 0,66%, para 4.880 pontos.
- A Bolsa de Paris caiu 1,06%, para 3.957,86 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve ligeira variação positiva de 0,04%, indo para 5.863,42 pontos.
- A Bolsa de Milão caiu 1,48%, para 19.710 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã teve baixa de 1,49%, indo para 351,66 pontos.
- A Bolsa de Zurique teve baixa de 0,47%, indo para 6.623,25 pontos.

As ações da Pernod-Ricard caíram 9,9%, o que afetou o setor de empresas de alimentos como um todo; a empresa declarou que as economias debilitadas na Europa e no mundo de modo geral, vão afetar o crescimento dos lucros. O lucro da empresa teve um crescimento de apenas 1% nos 12 meses até junho. As ações da British Airways caíram 11%, devido à desaceleração acentuada no crescimento do número de passageiros em julho. No setor financeiro, no entanto, a notícia positiva da ajuda dos seis principais bancos centrais do mundo, para garantir liquidez no sistema, não ajudaram a restaurar a confiança dos investidores. As ações do Barclays caíram 5,3%; as do Lloyds caíram 18%. As do HBOS, no entanto, contrastaram com o movimento geral, devido a uma alta de 20%; o banco foi adquirido pelo Lloyds.

Bolsas asiáticas fecham em baixa com novas perdas no setor financeiro
As Bolsas asiáticas tiveram mais um dia de quedas na quinta-feira, seguindo as perdas vistas ontem em Wall Street, e os temores de mais problemas entre as empresas financeiras - como os enfrentados nessa semana, pelos bancos de investimento Lehman Brothers e Merrill Lynch, e pela seguradora AIG. No Japão, as ações do banco Mizuho Financial caíram 7,2%; as do Mitsubishi UFJ Financial caíram 4,6%; e as do Sumitomo Mitsui Financial caíram 7,4%. Em Hong Kong, as ações do ICBC - Industrial & Commercial Bank of China - caíram 6,7%.

- A Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 2,2%, com 11.489,30 pontos no índice Nikkei 225, menor resultado em três anos.
- Na Bolsa de Sydney, as ações do Macquarie Group - principal banco de investimentos do país - caíram 23%; o segundo maior banco de investimento, o Babcock & Brown, perdeu mais de 17% em seus papéis. A Bolsa de Sydney/Austrália, teve baixa de 2,4%.
- O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, fechou em baixa de 2,5%, com 17.185,64 pontos, depois de cair mais de 7% durante o pregão.
- A Bolsa de Seul/Coréia do Sul, perdeu 2,3%.
- A Bolsa de Mumbai/Índia, caiu cerca de 4%.
- Bolsa de Xangai/China, caiu 2,2%.

Dólar fecha a R$ 1,93 e BC anuncia mudança de ação
- O dólar disparou ontem, reflexo de mais um capítulo da falta de vendedores no mercado interbancário de câmbio. Na taxa máxima do dia, chegou a ser negociado a R$ 1,962, o que significou uma valorização de 5,03%. Nesse cenário, o Banco Central decidiu intervir e, de Nova York, o presidente da autoridade monetária, Henrique Meirelles, anunciou a decisão de promover leilões de venda de dólares conjugados com compra futura. A ação visa a corrigir distorções de liquidez no mercado. No fim da sessão do mercado interbancário, o dólar comercial reduziu a alta a 3,32% e fechou a R$ 1,93 - o maior valor desde 19 de julho de 2007. Na taxa mínima do dia, a moeda registrou R$ 1,867. Com a elevação de ontem, o dólar registra ganho acumulado de 18,19% no mês de setembro.

- Na BM&F - Bolsa de Mercadorias & Futuros -, o dólar dos contratos de liquidação à vista subiu 3,71% e fechou a R$ 1,93. Na máxima, chegou a R$ 1,9605 e na mínima, a R$ 1,8709. De acordo com informações do mercado, o volume de negócios somava US$ 5,5 bilhões. De acordo com operadores, os vendedores permaneceram ausentes e a falta de oferta de linhas de câmbio, por parte dos bancos, levou os clientes a buscarem dólar "físico", pressionando as cotações no segmento à vista, onde a liquidez, não necessariamente o volume transacionado, segue apertada. Nesse contexto, foi bem recebida a ação do BC, que, combinada com a melhora expressiva dos mercados acionários em Nova York e no Brasil, ajudou a abrandar a forte valorização da moeda americana nas operações domésticas. "A ação do BC é uma notícia positiva porque, com tal operação, ele dá liquidez ao mercado", afirmou o economista-sênior do Santander, Maurício Molan. Ele acrescenta que, nesse momento de forte desmonte de posições de investimento para gerar caixa, sem focar em fundamentos, a única fonte que pode interromper esse círculo vicioso é a ação de uma entidade que costuma ficar de fora do mercado, como o governo. "Isso traz alguma racionalidade", avalia. "O mercado precisava disso", reforça o estrategista-chefe de um banco estrangeiro em São Paulo, que classificou a atitude do BC como "muito boa". Ele ponderou, contudo, que, embora traga "algum equilíbrio", "alguma normalidade", mas não blinda o mercado da atual crise.

_________________________
MERCADO FINANCEIRO

Banco Central venderá US$ 500 milhões para acalmar mercado
O Banco Central anunciou um leilão de venda de moeda estrangeira para injetar liquidez no mercado. Mais cedo, o presidente do BC, Henrique Meirelles, havia antecipado a medida em Nova York. O dólar chegou a subir 5% ontem, mas reduziu a alta após as declarações de Meirelles, fechando a R$ 1,93. "Em função da restrição de liquidez observada nos mercados financeiros internacionais, o Banco Central do Brasil decidiu efetuar leilão de venda de câmbio.
A decisão é de caráter temporário e não tem como objetivo influir na taxa de câmbio. O Banco Central reafirma que não existe meta para a taxa cambial, seja com fixação de tetos ou pisos", afirmou a instituição por meio de nota. Serão vendidos US$ 500 milhões ao mercado, com compromisso de recompra por parte do BC depois de 30 dias corridos.
Cada instituição financeira poderá comprar dólares no valor de até 20% do total, ou seja, US$ 100 milhões. Trata-se do primeiro leilão de venda de moeda estrangeira desde o início 2003, quando o BC suspendeu as operações iniciadas durante a crise de 2002. O leilão será realizado hoje, a partir das 11h, por meio telefônico, exclusivamente através de instituições credenciadas pelo BC para operar junto ao mercado financeiro, os chamados "dealers".

Na operação, o BC define a taxa de venda, anunciada às 11h, e recebe propostas do mercado para taxa de recompra entre 11h30min e 12h. Às 12h30min será anunciado o resultado. Serão aceitas as propostas de recompra que estiveram mais próximas do valor fixado pelo BC. A liquidação da operação de venda será no próximo dia 23/9. A liquidação da recompra ocorre no dia 23/10. O objetivo do BC é recomprar os dólares com a menor diferença possível do valor vendido. Ainda não está definido se haverá leilões em outros dias. Hoje, o BC possui mais de US$ 200 bilhões em reservas internacionais. O BC possui ainda, mais US$ 20 bilhões da operação de swap cambial reverso. Durante a crise de 2002,
o BC fazia intervenções diárias no valor de US$ 50 milhões. Na época, a cotação chegou a bater em R$ 4 por dólar durante as negociações.


BB libera recursos para apoio à comercialização de trigo
Já estão disponíveis nas agências do Banco do Brasil recursos no valor de R$ 190 milhões para a contratação de operações de EGF - Empréstimos do Governo Federal -, que garantem o financiamento da aquisição e estocagem de trigo na safra de inverno 2008, período agrícola 2008/2009. A taxa de juros desses financiamentos é de 6,75% ao ano.O teto de financiamento é de até 400 mil por produtor. No caso de cooperativas, o limite é de até 50% da capacidade anual de beneficiamento e industrialização. Quando se tratar de unidades de beneficiamento e industrialização não vinculadas a cooperativas de produtores rurais, o limite é o mesmo das cooperativas e não pode superar R$ 10
milhões. O volume de recursos disponibilizado é 120% superior ao contratado no segundo semestre de 2007, que totalizou R$ 86 milhões.


__________________
MERCADO DE TI

Notebooks baratos impulsionam mercado de computadores
Números da GfK Marketing Services mostram que, apesar da desaceleração do crescimento da participação de notebooks frente aos desktops nos últimos meses, a participação dos computadores portáteis avançou de 18% para 31% nos últimos 12 meses. O preço contribuiu fortemente para esse crescimento, já que os portáteis que custavam, em média, R$ 3,4 mil em junho de 2007, estão disponíveis hoje, por R$ 2,1 mil, devido ao aumento da escala, aos incentivos fiscais do governo e à cotação do dólar. Os notebooks abaixo de R$ 1,5 mil, quase inexistentes no ano passado, já são responsáveis por 25% das vendas.

_______________________
COMÉRCIO EXTERIOR

Exportações de mel até agosto já superam valores de todo o ano de 2007
As exportações brasileiras de mel dos primeiros oito meses do ano, já superaram a receita de todo o ano de 2007. Até agosto, o País já negociou US$ 24,720 milhões, desempenho superior aos US$ 21,2 milhões alcançados em todo o ano passado. Na comparação com o período de janeiro a agosto, o resultado de 2008 também é mais favorável. No período, a receita cresceu 67,32% e as quantidades comercializadas, 10,7 mil toneladas, representaram um aumento de 15,7% em relação aos números do ano passado.
A explicação para o resultado é o fim do embargo europeu ao mel brasileiro. O País ficou quase dois anos sem poder comercializar produtos apícolas com a Europa. Com a suspensão do embargo, em março desse ano, o Brasil retomou o comércio com a EU - União Européia -, elevando os valores exportados em relação ao ano passado, quando o País contou praticamente apenas com o mercado norte-americano como comprador.
Os dados constam de levantamento consolidado da Unidade de Agronegócios do Sebrae e da Rede Apis - Rede Apicultura Integrada Sustentável. A referência é o Alice-Web - Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet -, da Secex - Secretaria de Comércio Exterior - do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Até agosto desse ano, São Paulo lidera a lista dos maiores estados exportadores de mel, com US$ 7,7 milhões. Na seqüência, estão: RS, US$ 4,3 milhões; CE, US$ 3,5 milhões; PR, US$ 3,3 milhões; PI, US$ 2,8 milhões; SC, US$ 1,9 milhão; RN, US$ 509,6 mil; MG, US$ 488,3 mil; MA, US$ 187,9 mil; MG, 94,5 mil e PE, US$ 71,7 mil. Nos oito primeiros meses do ano, as exportações brasileiras destinadas aos EUA, totalizaram US$ 20,4 milhões, o equivalente a 8,9 mil toneladas de mel. O resultado representa aumento de 55,7% em valor e de 6,8% em peso, na comparação com igual período de 2007.
Em agosto, o País exportou 301,2 mil quilos de mel para a Alemanha, ao preço de US$ 2,26/Kg, abaixo da média internacional de US$ 2,45/Kg. Esse preço menor pode ser conseqüência de contratos de exportação firmados antes do embargo por importadores alemães com alguns entrepostos brasileiros. No mesmo mês, os EUA importaram o equivalente a US$ 1,6 milhão de mel do brasileiro, representando mais de 57,8% do valor total comercializado pelo Brasil com o mercado externo. Esse montante já representou uma redução de quase 13% no valor das exportações de mel brasileiro para os EUA, na comparação com agosto do ano passado. É o resultado da volta, mesmo que lenta, das exportações para o mercado europeu.


Desempenho no ano

Na comparação com julho desse ano houve queda no valor e nas quantidades exportadas em agosto. Nesse mês, as exportações alcançaram US$ 2,697 milhões, frente aos US$ 3,729 milhões de julho, quando o mercado já apresentava queda nas vendas na comparação com junho. O preço também caiu. Em julho o quilo foi vendido, em média a US$ 2,56. Em agosto, esse preço foi de US$ 2,45. Nas quantidades exportadas, houve uma diferença, para menor, de cerca de 360 mil quilos, 1,457 milhão de quilos, em julho, e 1,101 milhão de quilos, em agosto. Em relação a agosto do ano passado, o mesmo período em 2008 foi mais positivo. Apesar de exportar menor quantidade, 1,101 milhão de quilos frente 1,301 milhão de quilos em 2007, o retorno financeiro foi maior, US$ 2,697 milhões frente US$ 2,156 milhões em agosto de 2007.

_____________________
MATÉRIA ESPECIAL

Pnad mostra que está na hora de "dividir o bolo" da economia
O incremento da renda da população ocupada no Brasil revelado na Pnad - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio -, divulgada ontem, quinta-feira, mostra que o País alcançou o momento de "dividir o bolo" da economia no país. A opinião é do presidente do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, responsável pela pesquisa, Eduardo Nunes. "Não é hora de deixar o bolo crescer para depois repartir. É o momento da repartição", declarou Nunes ontem, após a divulgação da Pnad 2007. "O Brasil prossegue no processo de melhoria das condições sociais e econômicas no país. Se olharmos nos últimos dez anos, praticamente todos os indicadores sociais do país apontam um avanço, principalmente no que diz respeito à melhor formalização, aumento dos níveis de renda e escolaridade, maior contribuição para a Previdência."
O presidente do IBGE disse que os dados revelados pela Pnad, mostram que o país vive um cenário "muito positivo". Mas ainda há pontos para se avançar, como a concentração da renda e o combate ao analfabetismo e ao trabalho infantil, que ele disse serem ainda "muito fortes" no país. "Ainda temos 14 milhões de pessoas no país que não sabem ler nem escrever um bilhete simples. A maioria são gerações anteriores, que não tiveram acesso ao ensino, hoje mais universalizado. Mas esse indicador ainda é muito alto", afirmou Nunes. A desaceleração do crescimento da renda registrada em 2007 (alta de 3,2%, menos da metade do crescimento em 2006), não significa uma retração no índice, na opinião de Nunes. Ele não atribuiu a queda a uma causa específica a essa queda, mas afirmou que, "dentro de alguns anos", a renda do trabalhador voltará aos patamares de 1998 e 1997. Naqueles anos, a Pnad registrou as maiores rendas médias por trabalhador de sua série histórica, R$ 1.003 e R$ 1.011, respectivamente. "Se a concentração de renda diminuiu, é porque a distância entre as classes encurtou, produto da renda. Mas o nível da concentração [de renda] ainda é muito alta", ponderou. (Especial Reuters)

_____________________
ANÁLISE SETORIAL

Em três dias, perdas varreram US$ 3,6 trilhões
Uma crise de confiança histórica atingiu ontem, os mercados globais e motivou uma corrida inédita, desde o crash da Bolsa de Nova Iorque (1987) para investimentos livres de risco. O pânico aconteceu mesmo após o socorro, na véspera, do Federal Reserve, o BC norte-americano, à seguradora AIG, que parecia poder acalmar os mercados. Foi o terceiro dia seguido de perdas nas bolsas, que varreram estimados US$ 3,6 trilhões do valor de mercado das empresas pelo mundo.
Em meio a uma desconfiança sobre a saúde financeira de bancos de investimento como Goldman Sachs e Morgan Stanley, fundos de pensão gigantes e grandes investidores institucionais, se livraram de ações e de dívidas corporativas para se refugiarem em papéis da dívida pública americana de curto prazo.A procura foi tão alta que alguns desses papéis chegaram a ser negociados com juro próximo de zero, na menor taxa desde a Segunda Guerra. Ou seja, o investidor chegou a pagar ágio para comprar papéis que praticamente não trarão qualquer rendimento, mas que são refúgio contra perdas. Ao mesmo tempo, os juros dos empréstimos entre bancos privados dispararam, levando as taxas ao maior patamar desde 20 de outubro de 1987, data que entrou para história de Wall Street como a “segunda-feira negra” do crash da bolsa nos anos 1980. O índice Dow Jones, de Nova Iorque, terminou o dia com perda de 4,06%; o S&P 500, de 4,71%.

Bovespa
No Brasil, o índice Ibovespa, principal referência do mercado doméstico, teve baixa de 6,74%. Com nova expressiva desvalorização, a Bovespa registra agora perdas de 17,55% no mês. No acumulado do ano, a depreciação está em 28,14%. Os 45.908 pontos marcados no fechamento do pregão de ontem, representaram o menor nível da bolsa paulista desde abril de 2007. Todas as 66 ações que formam o Ibovespa terminaram o dia em queda.Com a continuidade das incertezas, a ordem no mercado internacional tem sido a de se desfazer de ativos mais arriscados, como ações e títulos de emergentes. Nesse cenário, o Brasil é um dos que mais sofrem, pois a bolsa brasileira se destacava, até maio, como um dos pontos mais lucrativos do mundo financeiro. “A crise lá fora é muito séria, e o ajuste é doloroso. É praticamente impossível ficar isolado dela. A turbulência vai seguir no curto prazo e não tem como escapar disso”, afirma Alexandre Lintz, estrategista do banco BNP Paribas. Nesse mês, o valor de mercado das companhias listadas na Bovespa já encolheu aproximadamente, R$ 315 bilhões.

_____________________
MERCADO DE LUXO

Horas de ouro...
Em 175 anos é a primeira vez que a mais famosa e tradicional fábrica sueca de relógios, LeCoultre, lançou um conjunto exclusivo de jóias de tirar o fôlego. Levando o nome de Parure Extradinaire Le Lierre, é composta de um relógio de pulso, brinco, colar e anel. Todas as peças são cravejadas com 12 mil pedras preciosas, dentre elas dois grandes diamantes amarelos. Preço da relíquia pós-moderna: US$ 4,3 milhões. Os afortunados interessados que se aventurarem a possuir este conjunto terão que participar de um leilão que ainda não tem data marca. Mas como olhar não paga nada, os curiosos e aficionados por jóias... e relógios, é claro, podem acessar o site da fabricante:
www.jaeger-lecoultre.com. Mas cuidado... não vá de apaixonar, pois o conjunto todo é – realmente – inebriante.

______________
EXPEDIENTE

Produção: WLine.biz - Intelligent Business Strategies /
wline@wline.biz
Revisão: Professora Lúcia Iná Sá d’Oliveira / + 55 51 9299.1274

Assessoria de Imprensa: Leed Inteligência e Soluções em Comunicação
Letícia Souza - +55 51 9946.0809 /
letícia@leedcomunicacao.com.br
www.leedcomunicacao.com.br

Os direitos autorais deste Blog são protegidos pela lei nº 9.610/98.
E-Press.biz - Copyright © 2008 - Todos os direitos reservados a Kátya Desessards