E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 064 | Ano I

Kátya Desessards

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NOTÍCIAS

Fluxo cambial no mês está positivo em US$ 4,329 bilhões
O fluxo cambial preliminar da primeira quinzena de setembro, até a última sexta-feira, dia 12, está positivo em US$ 4,329 bilhões. Segundo dados divulgados ontem pelo BC - Banco Central -, o resultado é superior ao registrado em agosto, quando houve ingresso líquido de US$ 1,944 bilhão, e também maior que o apurado em igual período de setembro do ano passado, quando o saldo foi positivo em US$ 254 milhões. Segundo o BC, o resultado da primeira quinzena do mês foi gerado por contribuições positivas no fluxo financeiro e também no comercial. No segmento financeiro, houve ingresso líquido de US$ 725 milhões, invertendo a tendência de saída registrada entre abril e agosto desse ano. Nos 12 primeiros dias de setembro, as compras financeiras somaram US$ 13,359 bilhões e superaram as vendas, de US$ 12,634 bilhões. Em igual período de setembro de 2007, o fluxo financeiro estava negativo em US$ 1,760 bilhão. Na conta comercial, houve entrada líquida de US$ 3,605 bilhões, fruto de exportações de US$ 8,908 bilhões e importações de US$ 5,303 bilhões. Na primeira quinzena de setembro do ano passado, o fluxo comercial teve ingresso líquido de US$ 2,014 bilhões. No acumulado do ano até o dia 12 desse mês, o fluxo cambial registra saldo positivo de US$ 18,714 bilhões, fruto de ingressos líquidos de US$ 39,886 bilhões da conta comercial e saídas líquidas de US$ 21,172 bilhões, na conta financeira. Em igual período de 2007, o fluxo cambial registrava ingresso líquido de US$ 70,310 bilhões.

Mantega diz que governo pode agir para garantir crédito para empresas
O governo brasileiro poderá tomar algumas medidas para garantir o financiamento dos investimentos no país, caso a escassez de crédito no mercado internacional perdure, afirmou nessa quarta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Se faltar crédito para investimento, para agricultura, para exportação, o governo tomará as medidas no sentido de supri-lo", disse a jornalistas. Na avaliação do ministro, a escassez de crédito no mercado internacional já é um fato, e as empresas brasileiras que vinham captando recursos lá fora, já não estão conseguindo levantar esse dinheiro ou estão tendo que pagar mais caro para a renovação das linhas de financiamento. "Esse é um problema que pode ser passageiro e pode ser resolvido... Se isso se prolongar, nós poderemos tomar algumas medidas no sentido de estimular o crédito para investimento", afirmou o ministro. Mantega esclareceu que as possíveis medidas de estímulo ao crédito seriam restritas aos investimentos, já que, segundo ele, não há falta de crédito para o consumo no país. Em palestra na segunda-feira em São Paulo, Mantega reafirmou que a taxa de expansão do crédito ao consumidor no Brasil, em torno de 32%, continua acima do que ele considera saudável. No entender do ministro, o aperto no crédito é uma das poucas conseqüências da crise financeira internacional, que se arrasta há mais de um ano, sobre a economia brasileira até o momento. Mantega comentou ainda, que o socorro da seguradora AIG pelo governo dos EUA, anunciado na véspera, foi acertado. "É uma grande empresa de seguros, com impacto na economia internacional. Foi adequado", disse. Ainda assim, o ministro acredita que o clima de instabilidade deve permanecer por mais tempo os mercados financeiros. Apesar de defender que o Federal Reserve, o banco central dos EUA, não deve ajudar todas as empresas em dificuldades, Mantega deixou claro que a atuação do Fed é correta ao tentar evitar um efeito dominó nos mercados. "Quando você tem uma quebradeira generalizada, que atinge vários países, vários bancos, você tem que intervir. Se não, pode criar um problema maior", disse.

'Nova Aracruz' já estuda crescer no exterior
Depois de acertar a união da VCP - Votorantim Celulose e Papel - com a Aracruz, formando um grupo gigante de celulose, os sócios já começam a pensar no próximo passo. "O jogo está começando", disse ontem, José Roberto Ermírio de Moraes, presidente da Votorantim Industrial e membro do Conselho de Administração da Votorantim Participações, durante uma entrevista sobre a criação da Nova Aracruz ou Nova VCP, como a empresa vem sendo chamada informalmente entre pessoas ligadas ao negócio. "A empresa vai adquirir uma musculatura tal que poderá ficar bastante ativa quanto as oportunidades no mercado internacional." Por enquanto, não há nenhum negócio em vista, continuou, mas poderão surgir oportunidades. A produção de celulose está dispersa em um número grande de empresas. Há também uma crescente migração dos fabricantes do Hemisfério Norte, onde os custos de produção são mais altos, para o Sul. Só os projetos de investimentos já aprovados da VCP e da Aracruz garantem um crescimento da produção de 4,5 milhões de toneladas por ano para 7 milhões de toneladas até 2010. Outros projetos, que dependem da situação da economia mundial, elevariam a capacidade para 13 milhões de toneladas. "Já somos consolidadores." A perspectiva de ampliar a participação, ou as compras internacionais, entrou na agenda do grupo, e não só em papel e celulose. Em outubro, o Votorantim concluirá seu plano de investimentos para os próximos três a quatro anos. No plano que está em curso, as prioridades foram os investimentos em crescimento orgânico (ou seja, crescer sem considerar aquisições), no valor recorde de R$ 25 bilhões até 2010. Agora, a crise financeira internacional abateu o preço das companhias e pode favorecer a expansão para outros países. "A crise pode trazer os valores dos ativos a patamares mais realistas e abrir oportunidades de se fazer aquisições em patamares aceitáveis", continuou. (Agência Estado)

Crise externa está aumentando custo do crédito no País
O custo do crédito está subindo no Brasil por conta da crise externa. A afirmação é da economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria. Segundo ela, os bancos que anteriormente captavam recursos no exterior a custo mais baixo, agora com o agravamento da crise nos EUA, têm que conseguir esses recursos no mercado interno. “Tem muita demanda para uma oferta limitada de recursos. Então, o custo do crédito está subindo”. A economista salienta que esse aumento do custo de captação para as instituições financeiras será repassado aos consumidores na compra financiada de carros e eletrodomésticos, por exemplo. Ela estima que o crescimento econômico será menor no próximo ano, mas não é o “fundo do poço”. A projeção é de 4% no “cenário básico” e de 3,2% em um “cenário pessimista".

HBOS e Lloyds chegam a acordo de compra
Os bancos britânicos Halifax Bank of Scotland (HBOS) e Lloyds TSB, que ontem anunciaram que estavam em negociação, chegaram a um acordo de compra, segundo informou a rede de TV pública "BBC". De acordo com a emissora, os conselhos de administração das duas empresas acordaram que o Lloyds TSB pagará um preço de 232 pence por cada ação de HBOS, as informações da transação serão detalhadas hoje. A união entre HBOS, primeiro banco hipotecário do país, e Lloyds TSB vai gerar um gigante dos bancos no varejo, com um terço do mercado de hipotecas e economias do Reino Unido. Quanto às possíveis críticas à operação por afetar à concorrência, alguns analistas acham que o governo está disposto a ignorá-las em prol da estabilidade financeira do país. Esta operação cria uma instituição gigante cedente de empréstimos com 130 mil empregados e controle de pouco menos de um terço do mercado hipotecário do país. Informações divulgadas pela imprensa dizem que o banco britânico Lloyds deve pagar aos acionistas da cedente de hipotecas britânica HBOS, em ações, o equivalente entre 2 libras esterlinas e 3 libras esterlinas por ação, avaliando o grupo entre 10 bilhões de libras esterlinas (US$ 17,86 bilhões) e 16 bilhões de libras esterlinas (US$ 32,15 bilhões). O valor de capitalização do mercado do HBOS está em 10,3 bilhões de libras esterlinas (US$ 18,4 bilhões), após uma queda de 32% no valor de suas ações desde a sexta-feira. O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, se reuniu com o presidente do Lloyds TSB Group, Victor Blank, na terça-feira, dia 16/9, para avaliar as negociações avançadas com o HBOS. O conglomerado financeiro HSBC Holdings negou ontem que está em negociações para um acordo com a cedente de hipotecas HBOS, informou ontem a agência de notícias Reuters, citando fonte não identificada. (Informações da Dow Jones e da Efe, de Londres)

Cade aprova compra da Anheuser-Busch pela InBev
O Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - aprovou ontem, a compra da companhia americana de bebidas Anheuser-Busch pela belgo-brasileira InBev. O conselheiro Vinicius Carvalho, relator do processo sobre o ato de concentração, concluiu, em seu parecer, que a compra "não acarreta efeitos anticompetitivos nem possibilita o exercício do poder de mercado". Carvalho ressaltou que os pareceres técnicos da SDE - Secretaria de Direito Econômico -, do Ministério da Justiça; da Seae - Secretaria de Acompanhamento Econômico -, do Ministério da Fazenda, e da Procuradoria do Cade, confirmam que não há qualquer obstáculo de natureza concorrencial à aprovação da operação. A InBev comprou a Anheuser-Busch em julho desse ano, por cerca de US$ 52 bilhões. A participação de Anheuser-Busch no mercado brasileiro de cerveja é de 0,0123% e, a da InBev, é de 67,79%, enquanto a soma da participação das demais é de 32,19%.

Fed empresta US$ 85 bilhões e assume a AIG
O Federal Reserve de Nova York emprestará até US$ 85 bilhões para evitar a falência da AIG - American International Group Inc. -, umas das maiores seguradoras do mundo, informou na noite de ontem o conselho de diretores do Federal Reserve. Em troca, o banco ficará com 79,9% de participação na seguradora. O Fed aprovou o acordo com "apoio total" do Tesouro americano, segundo comunicado divulgado pela instituição. A linha de crédito de 24 meses terá como garantia todos os ativos da AIG e suas principais subsidiárias não regulamentadas, e inclui condições para proteger o governo dos EUA e os contribuintes. "O conselho determinou que, nas atuais circunstâncias, a falência desordenada da AIG poderia elevar a fragilidade do mercado financeiro e provocar uma alta substancial nos custos dos empréstimos, redução da poupança familiar e um desempenho econômico substancialmente enfraquecido", disse o Fed. O Secretário do Tesouro, Henry Paulson, manifestou seu apoio às medidas do Federal Reserve e disse que a decisão tem como objetivo limitar as falhas do mercado e ao mesmo tempo, proteger o dinheiro dos contribuintes. "Esses são momentos desafiadores para nossos mercados financeiros", afirmou o secretário. "Estamos trabalhando de perto com o Federal Reserve, a SEC - Securities and Exchange Commission - e outros órgãos reguladores, para aumentar a estabilidade e a ordem nos mercados e minimizar os distúrbios para a nossa economia." (Informações da Dow Jones)

Mapa e Anvisa criam agenda para ações de fiscalização
Ações conjuntas para controlar e inibir a contaminação de alimentos prontos para consumo pela bactéria listeria, estão sendo articuladas pela DAS/Mapa - Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - e da Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A interação das redes de laboratório e a implementação de um programa conjunto foram analisadas por representantes das duas instituições, durante encontro na terça-feira, dia 16/9. Para o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, essa união institucional de órgãos governamentais é de grande importância. “É o somatório de esforços e a busca da excelência no cumprimento das obrigações legais de cada instituição”, comentou. Kroetz citou, ainda, o exemplo de ações implementadas pela SDA, a Anvisa e o DPDC - Departamento de Proteção e Defesa ao Consumidor -, do Ministério da Justiça. Os órgãos atuam, em conjunto, no monitoramento da qualidade do leite, produzido e comercializado, no País, pelo CQUALI - Centro Integrado de Monitoramento da Qualidade do Leite -, e na adequação da rotulagem e comercialização de refrigerantes e preparados líquidos aromatizados.

Área plantada com arroz no RS deve aumentar 2%, prevê Irga
A área plantada com arroz na safra 2008/09 deve crescer 2% no Rio Grande do Sul, atingindo 1,087 milhão de hectares. O primeiro levantamento da intenção de plantio no Estado foi divulgado ontem, pelo Irga - Instituto Riograndense do Arroz. Em alguns municípios, os produtores já começaram a semear, com previsão de encerrar o plantio em 10/11. Segundo avaliação do Irga, grande parte das barragens está com a capacidade plena e a falta de água não deverá ser um problema para essa safra. De acordo com dados do site do Irga, a Zona Sul gaúcha é a que deve apresentar maior incremento na área plantada, de 4,7%. As lavouras, que na safra passada ocuparam 163,7 mil hectares, devem somar 171,45 mil hectares. Na Fronteira Oeste, as lavouras de arroz devem crescer 2,2%, na Depressão Central, 1,6% e na Planície Costeira Interna, 0,5%. A área plantada deve cair na Planície Costeira Externa, onde o Irga espera redução de 2,5%. Na última safra, o RS registrou produção recorde de arroz. A produção total chegou a 7,5 milhões de toneladas, um aumento de 15% em relação a 2006/07. A produtividade também atingiu índices históricos e os produtores colheram, em média, 7,05 toneladas por hectare. O Estado é o maior produtor nacional de arroz e sua safra representa 61% do total produzido no Brasil.

Contas externas dos EUA têm déficit de US$ 183 bilhões
A conta corrente dos Estados Unidos, que representa todas as transações do país com o exterior, registrou um déficit de US$ 183,1 bilhões no segundo trimestre desse ano, de um déficit revisado de US$ 175,6 bilhões no primeiro trimestre de 2008, informou hoje o Departamento de Comércio americano. Economistas esperavam um déficit menor, de US$ 181 bilhões entre abril e junho. Um déficit de US$ 180,6 bilhões em bens e serviços no segundo trimestre foi maior que o de US$ 177,1 bilhões, no primeiro trimestre. As importações de bens no segundo trimestre aumentaram para US$ 553,6 bilhões, de US$ 528,8 bilhões entre janeiro e março. As exportações de bens subiram de US$ 317,8 bilhões para US$ 337,3 bilhões. Já em serviços, houve superávit de US$ 35,8 bilhões, de US$ 33,9 bilhões no primeiro trimestre. As transferências unilaterais de moeda registraram déficit de US$ 29,9 bilhões, ante US$ 31,7 bilhões no primeiro trimestre. (Informações da Dow Jones e Reuters)

Bunge compra usina no Mato Grosso do Sul
O grupo norte-americano agrícola Bunge anunciou a compra de 60% da usina Monteverde Agroenergética, em Ponta Porã/MS. O empresário gaúcho Flávio Wallauer, dono da usina até agora, continuará com os outros 40%. Segundo comunicado da Bunge, que não revelou o valor do negócio, a usina deve entrar em operação em maio de 2009. A capacidade de processamento será de 1,4 milhão de toneladas de cana por ano. A previsão é de, nos próximos quatro anos, expandir a capacidade de moagem da unidade para 4,5 milhões de toneladas de cana por safra. Além dessa nova unidade de Ponta Porã, a Bunge é dona da Santa Juliana, no Triângulo Mineiro, comprada em 2007.

SanDisk rejeita oferta de US$ 5,9 bilhões da Samsung
A companhia de informática SanDisk rejeitou uma oferta de aquisição de US$ 5,9 bilhões apresentada pela fabricante de chips de memória Samsung Electronics. Adquirir a SanDisk daria à Samsung tecnologia avançada e um controle mais estreito sobre a posição de liderança do mercado, já que a rival Toshiba, está desafiando sua posição. A Samsung, que paga mais de US$ 350 milhões à SanDisk ao ano pelo uso da tecnologia flash, patenteada pela empresa, quer não só reduzir esses custos, mas também obter o controle das licenças que a SanDisk detém. A SanDisk afirmou em declaração, que a oferta de US$ 26 por ação é inferior ao valor da empresa, mas que continua aberta a uma transação com a Samsung, desde que o preço reconheça seu "valor intrínseco". Questionado sobre a possibilidade de que a Samsung eleve sua oferta, James Chung, porta-voz da empresa, disse que "seria prematuro comentar sobre o assunto". Ele classificou a oferta apresentada como "justa e generosa".

Empresa absorve custo de produção e lucro recua
O lucro das grandes empresas do setor industrial caiu no primeiro semestre desse ano, apesar do crescimento de 6% no PIB - Produto Interno Bruto - no período. Somado, o lucro líquido de um grupo de 79 empresas do setor com ações negociadas em bolsa, apresentou queda real (descontada a inflação) de 16% no período, em relação ao ano passado. O ganho consolidado dessas empresas totalizou R$ 17,6 bilhões, ante R$ 21 bilhões na primeira metade do ano passado. Na mesma comparação, a receita líquida (vendas menos os impostos) cresceu 18%, de R$ 137,9 bilhões para R$ 162,2 bilhões. Contudo, com a alta das commodities, o custo de matérias-primas e insumos, CPV - Custo do Produto Vendido -, saltou 24% para R$ 109,5 bilhões. A impossibilidade de repassar de imediato a alta de custo para os preços, combinada com efeitos da valorização cambial de 11% no semestre, foi o que mais contribuiu para o resultado, para a Fundap - Fundação do Desenvolvimento Administrativo -, ligada ao governo paulista. Ao contrário da indústria, o lucro do comércio cresceu 24% no semestre, e dos serviços avançou 11%. Na média geral, o lucro cresceu 6%.

Cafés do Brasil: divulgação em conferência mundial no Japão
A participação de Cafés do Brasil na Conferência e Feira Mundial de Cafés Especiais 2008, de 15 a 17 de outubro, em Tóquio, tem apoio do Cecafé - Conselho dos Exportadores de Cafés do Brasil - e do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento -, por meio do Funcafé - Fundo de Defesa da Economia Cafeeira. O objetivo é aproximar potenciais exportadores brasileiros dos compradores japoneses, no evento que movimentará 60 mil pessoas. Informações sobre o café, do cultivo ao consumo, serão divulgadas para o mercado japonês em palestras, cursos e no Campeonato de Barista do Japão. O estande Cafés do Brasil oferecerá degustação de café das diferentes regiões do País, material de divulgação e apresentação de filmes institucionais. A informação é do diretor do Departamento do Café do Mapa, Lucas Ferreira. A participação do Brasil na feira faz parte do programa de comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil. O mercado japonês é o terceiro maior consumidor de café brasileiro (verde, solúvel e torrado e moído), com a importação de 2,24 milhões de sacas de 60 quilos, o que correspondeu a U$ 290 milhões, em 2007.

Mercedes-Benz convoca recall da Sprinter por problema na direção
A Mercedes-Benz convocou ontem recall do veículo Sprinter, modelo 313 CDI e 413 CDI, nas versões van, furgão e chassi, fabricados entre novembro de 2007 e maio de 2008. Estão incluídos no recall 2.716 veículos com chassis (não seqüenciais), de 8AC 903672 8A 984475 a 8AC 904663 8A 997606. Em comunicado, a empresa informa que pode ocorrer a ruptura da solda que fixa a coluna de direção. "Conseqüentemente, poderá ocorrer a perda da dirigibilidade do veículo e eventual acidente, por isso será feita a substituição gratuita, da coluna de direção. A Mercedes-Benz disponibilizou o telefone 0800-970-9090 e o site
www.mercedes-benz.com.br, para mais esclarecimentos. A empresa informa ainda, que a convocação dos proprietários será feita por meio de correspondência direta e informe na mídia.

Abef recebe cônsul geral da índia
O Cônsul Geral da Índia em São Paulo, S. Swaminathan, visitou na terça-feira, dia 16/9, a ABEF - Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos -, sendo recebido pelo presidente-executivo, Francisco Turra. Na ocasião, o diplomata assegurou que irá dar todo o apoio necessário a iniciativas que auxiliem no incremento do intercâmbio comercial entre os dois países. Recentemente, o governo da Índia, anunciou a autorização para que o mercado local passe a importar a carne de frango brasileira. Uma das iniciativas seria a montagem de uma agenda de encontros, reunindo empresários brasileiros e indianos, em busca de somar interesses e construir parcerias que sejam importantes para os dois países, destacou Turra, através da assessoria de Imprensa da ABEF. O cônsul indiano, também se dispôs a apoiar o agendamento de contatos com autoridades de seu governo da área de saúde animal e vegetal, como forma de agilizar os negócios entre os dois países. Temos um bom produto a oferecer ao mercado indiano. Essas oportunidades certamente serão favoráveis tanto para o Brasil quando para a Índia, destacou. O encontro contou ainda com as presenças do diretor-executivo da ABEF, Christian Lohbauer, do assessor especial da presidência da entidade, Ricardo Santin, e do diretor do Departamento de Comunicação, Marketing e Relações Institucionais da Fiesp, Armando Salem.

Mercado de cartões de crédito deve faturar R$ 32 bilhões em setembro
O mercado brasileiro de cartões deve registrar um faturamento de R$ 32,3 bilhões em setembro, 24% superior ao registrado no mesmo mês de 2007, segundo projeção da Abecs - Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. Nesse mês, o total de plásticos em circulação (crédito, débito, loja e rede) deverá alcançar a marca de 481 milhões, com aproximadamente 515 milhões de transações. Em comparação com os números fechados do mesmo mês do ano passado, o número de transações vai crescer 21%, e o total de cartões 14%. A Abecs estima que o faturamento em 2008, deverá superar o incremento de 20% estimado no início do ano. A entidade afirmou que, tradicionalmente, o desempenho do setor de cartões no último trimestre é melhor do que nos demais meses e que persiste a migração de outros meios de pagamento, em especial dinheiro e cheque, para o cartão. O diretor de comunicação da Abecs, Marcelo Noronha, afirmou que os cartões de crédito continuam participando com a maior parte do faturamento do mercado, devendo responder em setembro por R$ 18,8 bilhões, ou 58% do total. O cartão de débito vem logo em seguida, com R$ 9,2 bilhões, ou 28% do mercado, e o de loja e rede com R$ 4,3 bilhões, equivalente a 13%. A associação destacou o desempenho do cartão de débito por reunir a maior parte de plásticos, 213 milhões em setembro, e também por apresentar um aumento percentual mais significativo no gasto médio. Hoje, ele gira em torno de R$ 43, um valor 21% superior ao de um ano atrás. O cartão de crédito, por sua vez, é o mais usado durante o mês, com um índice estimado em setembro de 2,3 vezes, uma média que vem se mantendo desde 2007. Já no cartão de débito, o índice está em 0,9 (quase um uso por mês) e, no de loja e rede, o índice é de 0,5. Esse índice considera a utilização média com base no número total de cartões em circulação em cada categoria. Somados todos os tipos de cartões, a projeção para setembro é que os plásticos serão usados, em média, 1,1 vez, número 6% superior ao de setembro do ano passado.

Comércio de material de construção cresce 9,5% no ano
O setor de material de construção cresceu 9,5% de janeiro a agosto de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007, segundo informações divulgadas pela Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção. Os itens que tiveram maior destaque no período foram: os materiais básicos (cimento, tijolo, areia, etc), que cresceram 13,5%, seguidos pelos materiais hidráulicos (9,2%), elétricos (8,4%) e de acabamentos (8%). A Anamaco está otimista para o desempenho do setor, já que no segundo semestre as vendas tipicamente crescem 30% em relação ao início do ano.

União Européia mantém bloqueio à carne bovina paranaense
A EU - União Européia - elevou de 252 para 296 o número de fazendas brasileiras habilitadas a exportar carne bovina para o bloco, mas nenhuma área do Paraná está na lista. Na última semana, Goiás conseguiu habilitar 19 novas fazendas; Minas Gerais, 13; Mato Grosso, 10, e São Paulo, 2. Considerando o total de áreas habilitadas, 54% são de MG, 17% de GO e 14% de MG. O Paraná está na mesma situação que Mato Grosso do Sul: tem autorização para exportar para a EU, mas não conta com fazendas habilitadas. O quadro bloqueia a entrada de carne dessas regiões na Europa. São Paulo, que também enfrentava o problema, provocado pela ocorrência de febre aftosa em Mato Grosso do Sul em outubro de 2005, já tem três fazendas habilitadas. Segundo a Seab - Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento -, nenhuma fazenda do Paraná foi indicada à UE por questões técnicas. As inspeções nas propriedades candidatas são feitas por técnicos do estado e do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O grupo de auditores estaduais está sendo qualificado e deve contar com 70 agentes habilitados até outubro. O segundo passo será incentivar os criadores a registrarem o rebanho no sistema nacional de rastreamento, o Sisbov. Segundo o secretário da agricultura Valter Bianchini, o Paraná tem condições de voltar a exportar 46,4 mil toneladas de carne bovina (índice de 2004) ainda nesse ano. Esse volume foi reduzido a um quarto em 2007. O interesse na exportação para a Europa não está só na receita direta. O continente é o que mais remunera e também o mais exigente, funcionando como referência para outros países.

PBI Segurança Digital recebe prêmio Top Ser Humano da ABRH
O programa Alemãozinho Feliz da PBI Segurança Digital, empresa especializada em segurança de conteúdo, foi premiado ontem, às 20h, no Grêmio Náutico União, com o Top ser Humano da ABRH - Associação Brasileira de Recursos Humanos. Criado em 2006 para reconhecer as ações de gentileza entre os colaboradores, a iniciativa funciona a base de uma moeda própria que é concedida a quem realizar tarefas fora de sua rotina de trabalho. "Quem recebeu a gentileza ou um terceiro, que viu a mesma acontecer, pode indicá-lo para que esse receba a bonificação", explica Rodolfo Dhein, diretor administrativo da PBI. A sugestão é enviada por e-mail para toda a equipe com a razão pela qual o profissional merece a gratificação. Com valores que variam de um ponto (na versão original) ou três pontos (na versão gold), a moeda oficial pode ser acumulada e trocada por brindes. Entre os prêmios estão canetas, canecas, bonés, mochilas para notebook e até jantares para duas pessoas em restaurantes badalados da cidade. De acordo com Dhein, é uma forma de divulgar ações que muitas vezes passam despercebidas. “Essas informações vão para toda a empresa, e isso gera um ciclo, um espiral positivo, no sentido de as pessoas estarem atentas umas com as outras, buscando oportunidades para apoiar e servir, o que gera um clima de satisfação interna", conclui.

Pequeno varejo tem alta de 13,2% em julho
As pequenas empresas do varejo paulista registraram alta de 13,2% no faturamento real de julho desse ano, frente a igual mês de 2007. O dado faz parte da PCPV - Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo -, divulgada pela Fecomercio/SP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Em julho, dos sete setores pesquisados, seis apresentaram resultados positivos em relação a julho do ano passado: Material de Construção (36,2%), Farmácias e Perfumarias (16,6%), Lojas de Móveis e Decorações (11,1%) Vestuário, Tecidos e Calçados (8,7%), Alimentos e Bebidas (6,6%) e Lojas de Eletroeletrônicos (5,1%). Por outro lado, o grupo de Autopeças e Acessórios continua registrando o pior desempenho mensal, com queda de 13% no seu faturamento, na comparação anual. Em 2008, o setor acumula queda de 18,5%.

Expomac 2008 promete recorde de negócios
Uma feira de negócios. Assim a maioria dos expositores define a Expomac 2008 - 17ª Feira Sul Brasileira da Indústria Metal-Mecânica, que acontecerá de 24 a 27 de setembro, no Expotrade Convention Center, em Curitiba/Pinhais-PR. Muitas das empresas que já confirmaram presença vão para o evento de olho nas vendas e nos resultados que os contatos trarão de forma imediata e em médio prazo. Com essas características, a Expomac 2008 deverá gerar entre feira e pós-feira, mais de R$ 90 milhões em negócios. Serão cerca de 250 indústrias de todo o Brasil mostrando novidades do setor metal-mecânico para aproximadamente, 35 mil visitantes brasileiros e de países do Mercosul. A feira acontece num momento em que o setor mantém-se aquecido, com expectativa, segundo o Sindimetal-PR - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná -, de pelo menos manter o nível de crescimento de 2007, em torno de 5%. Nessa edição, a feira será o cenário ideal para os expositores demonstrarem ao mercado de que forma estão usufruindo um dos momentos mais favoráveis da economia brasileira. Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, a atividade industrial aumentou 6% em 2007, o terceiro melhor desempenho desde a implantação do Plano Real.

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BASTIDOR

- Morgan Stanley pode ser adquirido pelo chinês Citic. O banco de investimentos norte-americano Morgan Stanley está em negociações para possivelmente ser adquirido pelo banco chinês Citic, segundo informou a rede CNBC em seu site. Contudo, a CNBC também disse que nenhum plano foi finalizado até agora.

- Nike traz novidade ao mercado brasileiro. Na segunda-feira, primeiro dia do 11º Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo. Xavi Cortadellas, diretor de varejo da Nike, anunciou que até o Natal o sistema de customização de calçados NikeID estará disponível em uma loja Nike Store na capital paulista. A expectativa é trazer a plataforma online, que permite a customização via internet, em até dois anos para o mercado brasileiro. O NikeID permite ao consumidor personalizar seu tênis, escolhendo cores, modelos e estampas para as diferentes partes do calçado, com entrega do produto em 30 dias, na casa do cliente. O preço dos calçados customizados ainda não está definido.

- Itaú se surpreende com acessos. Por essa o Banco Itaú não esperava... o enorme crescimento do seu portal iCarros, de compra e venda de automóveis. Com apenas sete meses de operação, o portal já possui mais de 3,5 milhões de usuários mensais. O acesso superou em 16 a meta do banco para todo o ano de 2008. O iCarros tem mais de 50 mil veículos cadastrados, mas deve ampliar sua capacidade até o final de ano.

- Sansung amplia mercado no Brasil. A fabricante sul-coreana anunciou que estará entrando no mercado de computação móvel no País; vai iniciar a produção de laptops e modens de internet na sua unidade fabril de Campinas/SP. O valor total desse investimento não foi divulgado, mas, a cerca de três meses, a Sansung havia aplicado nessa mesma unidade US$ 15 milhões.

- Heringer foi às compras. A Fertilizantes Heringer investiu mais de R$ 4 milhões na compra de um maquinário misturador, em Goiás. A idéia da empresa é de aumentar a produção em 150 mil toneladas.

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ÍNDICES ECONÔMICOS
(Informações da FGV e IBGE)

Inflação pelo IPC-S desacelera em 6 de 7 capitais
A inflação no varejo, medida pelo IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor - Semanal -, da FGV - Fundação Getúlio Vargas -, apresentou elevação de preços menos intensa ou até deflação mais forte, em seis das sete capitais pesquisadas para cálculo do índice, na passagem da primeira para a segunda prévia de setembro do índice. A única cidade a apresentar aceleração de preços no período foi a de Porto Alegre, de 0,01% para 0,03%.

Na cidade de São Paulo, a inflação voltou a perder força, no âmbito do IPC-S. Segundo a FGV, os preços na capital paulista subiram 0,10% na segunda leitura do índice, apurada até a segunda-feira, dia 15/9, em comparação com a alta de 0,26% apurada no IPC-S anterior, de até 7/9. Além de São Paulo, outras cinco cidades apresentaram desaceleração de preços no período. É o caso de Brasília (de 0,23% para 0,09%); Belo Horizonte (de 0,73% para 0,50%); Rio de Janeiro (de 0,21% para 0,08%); Recife (de -0,03% para -0,26%) e Salvador (de -0,33% para -0,55%). Embora todas as cidades contribuam para a formação do IPC-S, a inflação na cidade de São Paulo é a de maior peso no cálculo do índice, que também mostrou desaceleração, de 0,20% para 0,04%, na passagem da primeira para a segunda prévia de setembro, conforme anunciado ontem pela FGV.


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MERCADOS: Ações, Commotidies & Futuros
(Informações da Dow Jones e Bovespa)

Bovespa cai 6,74% e volta ao nível de abril/2007
A injeção de US$ 85 bilhões do Federal Reserve (Fed, banco central americano) na seguradora AIG, não cessou os temores do mercado financeiro e ontem, foi mais um dia de perdas acentuadas nas bolsas de valores. O índice Bovespa, principal referência da negociação no pregão da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo -, perdeu o nível de 46 mil pontos com o desmonte das posições de investidores estrangeiros dos ativos domésticos. As ações da Petrobras, que chegaram a subir em boa parte da tarde seguindo a disparada do petróleo, acabaram cedendo à pressão baixista, que ainda contou com a mão pesada das vendas em Wall Street. A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já acumula perda de 17,55% no mês, com a sequência de quedas dos últimos dias.

- O Ibovespa despencou 6,74% ontem, na segunda maior queda do ano (a maior foi na segunda-feira, de 7,59%), para 45.908 pontos, o menor nível desde 2/4/2007, quando registrou 45.597 pontos. No mês, as perdas da Bolsa somam 17,55% e, no ano, 28,14%. O volume financeiro totalizou R$ 7,457 bilhões, muito acima da média do mês (R$ 5,1 bilhões/dia) e do ano (R$ 5,90 bilhões/dia).

Dow Jones e Nasdaq
Em Wall Street, o índice Dow Jones derreteu 4,06%, aos 10.609,66 pontos, o S&P 500 recuou 4,71%, aos 1.156,39 pontos, e o Nasdaq, na mínima do dia, perdeu 4,94%, aos 2.098,85 pontos.

- Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato com vencimento em outubro subiu 6,59%, para US$ 97,16 o barril. Na Comex, divisão de metais da Nymex, os contratos de ouro com vencimento em dezembro, dispararam US$ 70,00 (8,97%) e fecharam a US$ 850,50 por onça-troy (equivalente a 31 gramas).


Bolsas européias caem com setor financeiro e construções nos EUA

As Bolsas européias fecharam em baixa ontem. O humor dos investidores durante a manhã refletiu a ajuda de US$ 85 bilhões do Fed -Federal Reserve (BC americano) à seguradora americana AIG, mas os índices caíram após a divulgação do dado sobre construção de imóveis residenciais nos EUA e o aumento das taxas de juros interbancários.

- A Bolsa de Londres foi a que mais perdeu, com baixa de 5,61%, ficando com 4.912,40 pontos; a Bolsa de Paris teve baixa de 2,14%, indo para 4.000,11 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt caiu 1,75%, para 5.860,98 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã perdeu 3,83%, caindo para 356,98 pontos.
- A Bolsa de Milão teve baixa de 2,22%, indo para 20.006 pontos.
- A Bolsa de Zurique caiu 1,17%, para 6.654,33 pontos.

- O índice FTSEurofirst 300 - que reúne as ações das principais empresas européias - teve queda de 2%, ficando com 1.070,10 pontos, menor nível desde maio de 2005. O indicador acumula perda de mais de 8% nessa semana e, no ano, a perda já é de mais de 29%. As ações das companhias aéreas também caíram com o petróleo voltando a subir, depois de ter tocado ontem, o patamar mínimo de US$ 90; o preço do barril voltou a registrar valores acima de US$ 93 ontem. As ações da British Airways caíram 6% e as da alemã TUI caíram 7,8%. As ações do Fortis caíram 9,6%; e Royal Bank of Scotland (-10%). Muitos bancos agora cobram mais juros para efetuarem empréstimos entre si; a Libor (Taxa Interbancária do Mercado de Londres, na sigla em inglês) chegou a 6,4%. O banco britânico Lloyds TSB Group negocia a compra do banco hipotecário HBOS, depois que a empresa perdeu cerca de três quartos de seu valor nesse ano. As ações do Lloyds fecharam estáveis, mas as do HBOS caíram 19%.


Ásia: HK, China se mantêm baixa; demais se recuperam
A notícia de que o governo norte-americano decidiu salvar a seguradora AIG - American International Group - não serviu para acalmar os investidores de Hong Kong, China e Austrália, cujas Bolsas fecharam em forte baixa. A expectativa é por novas más notícias referentes às principais instituições financeiras dos EUA. Já os demais mercados asiáticos se recuperaram do desastre da véspera e apresentaram alta, a maioria no encalço dos ganhos em Wall Street.

- A Bolsa de Hong Kong, que nos primeiros minutos do pregão chegou a subir 2%, fechou abaixo do nível psicológico dos 18 mil pontos. O índice Hang Seng perdeu 663,42 pontos, ou 3,6%, e terminou aos 17.637,19 pontos, o pior fechamento desde 4 de outubro de 2006. Os papéis de bancos e seguradoras chinesas estenderam as perdas, com preocupações de que a crise norte-americana possa contaminar o setor financeiro local. Com isso, as Bolsas da China tiveram novo declínio.


- O índice Xangai Composto caiu 2,9% e encerrou aos 1.929,05 pontos, no pior fechamento desde 15 de novembro de 2006. Já o Shenzhen Composto perdeu 1,9% e terminou aos 559,95 pontos. Yuan - A manutenção de uma taxa de paridade central dólar-yuan abaixo de 6,8300 yuans fez a unidade chinesa se valorizar em relação à moeda norte-americana no final do pregão. Mas o dólar encontrou algum suporte quando o Fed dos EUA, decidiu manter inalterada a taxa de juros. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8370 yuans, de 6,8490 yuans no fechamento de ontem.

- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta, após atingir, na véspera, a pior pontuação em quase três anos. Com pesado volume de negociações, o índice Taiwan Weighted ganhou 0,8% e encerrou aos 5.800,87 pontos.
- Na Coréia do Sul, após a forte queda de ontem, o índice Kospi da Bolsa de Seul fechou com alta de 2,7%, aos 1.425,26 pontos. Ajudada pela procura por ações baratas, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em alta. O índice PSE Composto subiu 1,5%, depois de ter perdido 11% em seis dias, e fechou aos 2.457 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália, ficou com as atenções voltadas para o Morgan Stanley e outras possíveis vítimas da crise de crédito. O índice S&P/ASX 200 fechou em queda de 28,6 pontos, ou 0,6%, aos 4.722,2 pontos, o menor nível de fechamento desde dezembro de 2005.
- A Bolsa de Cingapura reverteu os ganhos iniciais e fechou em baixa. O índice Strait Times cedeu 1,7% e fechou aos 2.419,29 pontos. Na Indonésia, o mercado fechou em alta devido à estabilidade da moeda (rupia) e aos ganhos em Wall Street.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta subiu 2% e fechou aos 1.769,89 pontos. Na Tailândia, as quedas dos papéis de bancos, com as preocupações de que a convulsão no setor financeiro americano possa se espalhar a outros países conduziu a baixa de 3,1% do índice SET da Bolsa de Bangcoc, que fechou aos 605,14 pontos. O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,9% e fechou aos 1.002,99 pontos.


Petróleo fecha com alta
O preço do petróleo fechou em alta ontem, com a divulgação de um encolhimento nas reservas tanto de petróleo como de gasolina nos EUA na última semana, devido à passagem do furacão Ike. O barril do petróleo cru para entrega em outubro, negociado na Nymex (Bolsa Mercantil de Nova York, na sigla em inglês), encerrou o dia cotado a US$ 97,16 (em baixa de 6,59%). O maior valor atingido durante o dia foi US$ 97,45 e o menor, US$ 91,36. Apesar da alta, os preços do petróleo ainda estão distantes do recorde atingido em julho, US$ 147,27.

Dólar fecha a R$ 1,86, maior patamar desde setembro de 2007
A taxa de câmbio oscilou bruscamente durante as operações dessa quarta-feira, em meio a uma onda generalizada de nervosismo, com os desdobramentos da crise financeira que abala os EUA e as demais economias centrais. Prevalece no mercado o sentimento de que o Lehman Brothers e a seguradora AIG, não foram os últimos episódios dessa crise e que á mais turbulências pela frente. Como resultado dessa incerteza, o preço da moeda americana variou entre o valor máximo de R$ 1,889 e a mínima de R$ 1,810, para encerrar o expediente a R$ 1,868, em uma forte alta de 2,41%. Trata-se da maior cotação para o dólar desde 24 de setembro de 2007. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2, uma disparada de 2,04% sobre a taxa anterior.


Juros futuros
O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, acompanhou a disparada do câmbio e voltou a puxar as taxas projetadas para 2009, 2010 e 2011. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada avançou de 14,01% ao ano, para 14,02%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 14,63% para 14,85%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 14,54% para 14,90%.

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MERCADO FINANCEIRO

Maior banco de poupança nos EUA se coloca em leilão
O Washington Mutual (WaMu), financiador de hipotecas e maior instituição de poupança dos EUA, colocou-se em leilão como forma de ampliar os esforços para se salvar, em meios aos graves problemas financeiros que atravessa, informou o The New York Times. Segundo o site do jornal, o banco de investimentos Goldman Sachs, que foi contratado pelo Washington Mutual, iniciou o leilão há vários dias. De acordo com as fontes do NYT, entre os potenciais interessados estão o Wells Fargo, JPMorgan Chase e HSBC. A firma de private equity (fundo que investe em participações em empresas) TPG, que liderou uma injeção de US$ 7 bilhões no WaMu em abril, informou ontem a tarde que abrirá mão de seu direito de ser compensado se o banco vender mais ações para levantar capital. "Nosso objetivo é maximizar a flexibilidade do banco neste difícil ambiente de mercado", declarou o TPG.

Bradesco entra para a aliança internacional Connector
O Bradesco, maior banco privado do País, anunciou ontem, sua entrada na rede Connector, aliança internacional entre 13 bancos dos Estados Unidos e países da Europa e da Oceania, voltada a serviços de gestão de caixa. Dessa maneira, empresas com conta no Bradesco terão acesso aos serviços financeiros em 20 mil agências distribuídas por 30 países. Da mesma forma, clientes pessoa jurídica de grandes e médias empresas das instituições que compõem a rede, poderão ser atendidos pelo Bradesco, primeiro banco da América Latina a fazer parte da Connector. De acordo com comunicado do Bradesco, a aliança "oferece maior facilidade na abertura de contas em outros países e também na gestão de tesouraria internacional, através da consolidação diária dos saldos das contas no exterior".

Banco do Japão injeta mais US$ 9,4 bilhões no mercado
O BOJ - Banco do Japão - injetou nessa quarta-feira, mais 1 trilhão de ienes (quase US$ 9,4 bilhões) no mercado para aliviar os problemas financeiros do país. A decisão é a quarta injeção de dinheiro no mercado em pouco mais de dois dias. O BOJ já havia injetado ontem, 3 trilhões de ienes (US$ 28,182 bilhões) e, na terça-feira, 5,5 trilhões de ienes (US$ 52,226 bilhões) em duas remessas, segundo a agência local Kyodo. O BOJ atuou ao lado do Fed - Federal Reserve (Banco Central americano) e do Banco Central Europeu para colocar mais dinheiro no sistema, após as turbulências financeiras provocadas pela falência do banco Lehman Brothers na segunda-feira, dia 15/9. Segundo o diretor do BOJ, Masaaki Shirakawa, o banco central "observará com atenção" a situação de instituições financeiras americanas como o Lehman Brothers. O BOJ decidiu manter as taxas de juros em 0,50% ao término de uma reunião de dois dias, como era esperado pelos analistas.

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FUNDOS DE INVESTIMENTO

Fundos sacaram R$ 4,7 bi no país em setembro
O mercado de fundos de investimento registra em setembro mais um mês de saques expressivos. Com a piora da crise nessa semana, apesar de a Bolsa de Valores ter escapado da queda na terça-feira, dia 16/9, uma reversão desse movimento pode estar ainda bem distante. A saída líquida de recursos dos fundos nesse mês, até o dia 11/9, alcançou os R$ 4,7 bilhões. Profissionais do mercado financeiro estimam que essa saída tenha se aprofundado na segunda-feira, quando a Bovespa teve seu pior pregão em sete anos. Os saques líquidos em todo o mercado de fundos alcançam os R$ 25 bilhões em 2008, de acordo com informações da Anbid - Associação Nacional dos Bancos de Investimento. Esse é o primeiro ano em que os fundos sofrem saques desde 2002. Um dos principais destinos dos recursos que têm abandonado os fundos de investimento são os CDBs - Certificados de Depósito Bancário -, que vêm pagando juros mais elevados nos últimos meses. Com as maiores dificuldades enfrentadas pelos bancos para captarem recursos, as taxas dos CDBs devem manter-se em patamares altos.
As instituições financeiras precisam captar recursos para ter dinheiro para emprestar, especialmente nesse momento de expansão do crédito.Uma das formas de as instituições fazerem isso é emitindo CDBs, que seus clientes adquirem e recebem uma taxa de juros em troca. "Nesse momento de crise, as aplicações que pagam juros são as que dão menos dor de cabeça para os investidores. No segmento, os CDBs e os fundos DI aparecem como destaque", afirma o administrador de investimentos, Fábio Colombo. "Por enquanto, as taxas dos CDBs tendem a seguir elevadas", diz Colombo. Com a queda de 22,94% que a Bolsa de Valores de São Paulo acumula nesse ano, é difícil encontrar um fundo de ações que não esteja no vermelho. O mesmo ocorre com os fundos multimercados - que podem aplicar em diferentes segmentos, como papéis que rendem juros, ações e câmbio. Aproximadamente 72% dos multimercados carregam ações em suas carteiras. Dessa forma, a categoria tem sentido a depreciação da Bolsa. Os multimercados são a categoria que mais perdeu recursos em 2008: R$ 33,28 bilhões.


Ganhos com juros
O retorno médio dos CDBs em 2008 é de 8,4%. Os fundos de renda fixa pagam cerca de 8,5%, e os DI, 8%. Um ponto que tem favorecido os CDBs é o fato de a aplicação não cobrar taxa de administração, que acaba por corroer uma parcela da rentabilidade dos fundos. A taxa de administração cobrada normalmente oscila entre 1% e 4% ao ano. Patrícia Branco, sócia-gestora da Global Equity, avalia que o mercado acionário segue arriscado no curto prazo. Mas, para o
investidor que pensa em prazos maiores, ao menos em 12 meses, as ações podem começar a ser encaradas como uma opção. "Mas temos de considerar que os juros estão muito elevados e vão subir ainda mais um pouco", afirma.

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MATÉRIAS ESPECIAIS

Lessa vê crise profunda e Brasil sem salvaguardas
Ex-presidente do BNDES, o economista Carlos Lessa, traça um perfil sombrio para os efeitos da crise financeira sobre o Brasil e acha que o país não tem instrumentos para se proteger. "O Brasil vai entrar pelo cano porque não possuímos salvaguarda nenhuma. Os 200 bilhões de dólares (em reservas internacionais brasileiras), que o Meirelles (presidente do Banco Central) bate no peito, são pó em relação ao tamanho da crise que está se avizinhando", disse Lessa. Para ele, o Brasil só conseguiria reter a parte de capitais de curto prazo elevando a taxa de juros, mas a situação externa vai puxá-los para fora do país. Lessa acha que a atual crise reproduziu em escala mundial o que aconteceu no Japão, nos anos de 1990, quando a acumulação financeira se baseou em valores inflacionados dos imóveis que não se sustentaram. "Isso gerou uma crise imobiliária de proporções colossais. Os imóveis mais caros do mundo viraram pó. Até hoje o Japão não se recuperou desse golpe", afirmou.Segundo ele, o que aconteceu nos Estados Unidos foi parecido. O ganho financeiro se remunerou sem a correspondente geração de economia real, rompendo os limites do jogo econômico. "Se a economia real caminha separada da acumulação financeira, como aconteceu lá e no Japão, você estabelece uma precariedade na construção e chega um momento em que ela cai."

Bolhinha e bolhona
A extensão da atual crise é difícil de prever, na opinião de Lessa, mas sugere ser muito mais profunda do que se imaginava. "De qualquer maneira virá um novo período de estagnação mundial, o que para o Brasil é muito ruim", avaliou, apontando a falta de um projeto nacional de desenvolvimento para compensar a dificuldade externa. Para Lessa, o mínimo que vai acontecer ao Brasil será a inflação, já que a taxa de câmbio foi o principal instrumento para combatê-la. "Na hora em que o jogo financeiro começa a puxar os recursos para fora, a taxa de câmbio se desvaloriza. É o que está acontecendo, o real já está se desvalorizando ante o dólar", citou Lessa. Ele ressaltou a ironia de a moeda brasileira estar se desvalorizando perante o dólar, "que está à beira do crack", quando a economia norte-americana vai mal e a brasileira está indo bem.
O ex-presidente do BNDES no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva alertou para a criação de uma bolha de crédito no Brasil, que pode estourar se a economia deixar de crescer. "Um carro é financiado em 90 prestações baseado em que as pessoas pagarão se a economia crescer. Mas se não crescer e houver desemprego, não pagarão", advertiu.O economista considera insustentável subordinar o crescimento econômico ao endividamento em massa das famílias. "A dívida das famílias só é um bom ativo para os bancos se elas continuarem a ter renda. A situação é similar à bolha de crédito imobiliário norte-americano. Só que a nossa é uma bolhinha e a deles é uma bolhona." (Especial Reuters)



Operação de salvamento do AIG foi histórica, dizem jornais dos EUA
A imprensa dos Estados Unidos classificou, nessa quarta-feira, como "histórica" a operação de salvamento da gigante dos seguros AIG - American International Group. As publicações consideram, no entanto, perigoso abrir as portas para outras intervenções semelhantes do Estado. Orquestrada pelo Fed - Federal Reserve (Banco Central dos EUA), a concessão de um empréstimo de US$ 85 bilhões à AIG para evitar uma crise financeira mundial, é "a intervenção no setor privado mais radical da história do banco central americano", escreveu o jornal The New York Times.
Em troca desse apoio, o Estado federal receberá 79,9% do capital da AIG e os acionistas atuais ficarão apenas com os 20,1% que restaram da estatização. A intervenção do estado "pode ser discutível, porque leva um risco efetivo ao contribuinte ao correr para salvar os maus investimentos feitos pelo AIG e por outras instituições financeiras", adverte o NYT.
A revista Forbes, por sua vez, destacou que o AIG, com ativos de pouco mais de US$ 1 bilhão no fim de junho, era "aparentemente grande demais para desaparecer sem mais nem menos". "O Fed, no entanto, abriu uma caixa de Pandora com essa intervenção, demonstrando essencialmente que é possível para o governo americano socorrer as empresas que tomam decisões equivocadas", alertou a publicação. O Washington Post lembrou a Grande Depressão que começou com o "crack" da bolsa em 1929, e afirmou que "o governo assumiu o controle do gigante dos seguros para evitar a quebra do sistema financeiro mundial".
(Especial France Presse, em Washington)

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MERCADO ONLINE

Falha no sistema online de vendas de ingressos

do Show de Madona poderia ser evitado
Pesquisas apontam que a cada US$1 investido em teste de software, US$ 7 retornam diretamente para o investidor, evitando custos em manutenção. A venda online de ingressos para os shows de Madonna, cantora que estará em São Paulo e Rio de Janeiro em dezembro, apresentaram problemas, desde seu início: o sistema responsável, que começou a comercializar no início de setembro os tickets ficou fora do ar inúmeras vezes, além de não conseguir emitir a venda por cartões de crédito, direcionando os compradores para shows em outras localidades que as escolhidas, e também nterrupção de senha e dados de cadastro.
O site de vendas, segundo os responsáveis, passou por melhorias técnicas, mas mesmo assim “não foi eficiente para canalizar a compra sem problemas”. A nota que informa a reparação emitida pela empresa Tickets For Fun, diz que “houve um grande aumento na capacidade de processamento de informações e há a opção de acesso via vários servidores para o consumidor".
Essa situação, que recebeu reclamações de compradores de todo Brasil, acabou gerando além de desgaste, um questionamento: por que não foram feitas pesquisas de demanda ou melhorias anteriormente? O retrabalho gera falta de credibilidade e de lucro. É a opinião de Rafael Krug Marques, diretor da Zero-Defect Test House, empresa especialista em testar sistemas e softwares. Segundo Rafael, o custo com a correção de defeitos só aumenta com o passar do tempo: “Se os erros forem apontados na implementação, a manutenção será infinitamente menos trabalhosa" diz.
A Zero-Defect, que faz testes independentes, realiza o serviço de auditoria para confirmar a qualidade dos produtos a serem colocados em produção de forma autônoma, ou seja: opera a verificação sendo completamente neutra na execução do projeto: “Dessa forma, não existe nenhum tipo de envolvimento sentimental com o produto, apresentamos os problemas que podem comprometer a qualidade idoneamente porque não participamos do processo de concepção” comenta Rafael.
Casos como os ingressos para o show da Madonna no Brasil, poderiam ter sido evitados com cuidados de prevenção, e não de reparos. “A situação poderia ter sido toda evitada reduzindo custos e riscos, já que realizando testes e ter alguma solução com problemas para o cliente final é bem mais raro. Outro fator de redução é a certeza de que o cliente final não ficará insatisfeito com o serviço prestado. O cliente pode se certiticar que os fornecedores de Tecnologia da Informação estão com um bom produto, sem causar impactos para as operações de dia-a-dia” aconselha o
diretor da Zero-Defect.Em relação à redução de custos, contratar empresas que teste os softwares de forma independente pode aumentar o Retorno no Investimento (ROI - Return On Investment, em inglês) de um projeto: pesquisas do grupo Seybold apontam que a cada US$1 investido em teste de software, US$ 7 retornam diretamente para o investidor, evitando custos em manutenção: “Ao invés das fábricas e desenvolvedoras de soluções desperdiçarem recursos e atrasando ciclos de projeto, basta fazer a prevenção, que tem um custo muito menor” finaliza Rafael Krug Marques. Zero-DefectHá cinco anos no mercado, a Zero-Defect Test House foi fundada em Porto Alegre, e é especialista em testes de software, soluções, games e usabilidade. A empresa presta serviço para grandes multinacionais e aplica modelos de maturidade, qualidade e desenvolvimento ágeis, garantindo o desempenho pleno e sem falhas dos sistemas testados. São mais de 30 profissionais dedicados e capacitados para atender as demandas do mercado, atuando na análise e prevenção de erros e retrabalho, fazendo a auditoria de sistemas de forma plena, atestando e homologando a qualidade, nterface, performance, e demais questões dos softwares.


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LOGISTICA & Infraestrutura

Investimento inicial da Azul no País sobe a US$ 200 milhões
A companhia aérea Azul informou ontem, que obteve, na semana passada, um aporte adicional de investimentos de seus acionistas de US$ 50 milhões, segundo declaração feita quarta-feira, pelo presidente do Conselho de Administração da companhia, David Neeleman. Com isso, o nvestimento inicial para o lançamento da empresa no País é de US$ 200 milhões.
O investimento anunciado anteriormente era de US$ 150 milhões e já era o maior desembolso inicial para o lançamento de uma companhia aérea em todo o mundo. De acordo com Neeleman, os recursos adicionais foram necessários para acelerar o início das operações da Azul Linhas Aéreas no Brasil, previsto originalmente para janeiro de 2009. Ele conta que a idéia é a companhia iniciar as operações até dezembro desse ano. O projeto da companhia prevê uma frota inicial de cinco jatos da Embraer da família 190, com capacidade para 106 passageiros. Segundo Neeleman, a frota da companhia deverá ter 16 aeronaves até o fim de 2009, entre modelos 190 e 195 (118 passageiros) da fabricante brasileira. Ontem, a Azul Linhas Aéreas fez o batismo da primeira aeronave da empresa, cujo nome é "o Rio de Janeiro continua Azul". Neeleman disse também que cada avião da companhia terá um nome diferente. Esse jato batizado ontem, foi obtido por meio de um arrendamento junto à JetBlue, empresa de tarifas de custos baixos fundada por Neeleman nos EUA. Essa operação de arrendamento teve que ser feita para a companhia poder apressar a obtenção do seu certificado como empresa de transporte aéreo (Cheta), documento que deverá ser obtido nos próximos 30 dias, segundo estimativa do vice-presidente de operações da Azul, Miguel Dau. O detalhamento de quais cidades serão atendidas pela Azul não foi informado, mas Neeleman contou que o objetivo é atender pelo menos 25 cidades brasileiras que não têm vôos diretos sem escala para o Rio de Janeiro.
O plano da Azul é usar prioritariamente os aeroportos fluminenses Santos Dumont e Antonio Carlos Jobim (Galeão). O executivo também informou que existe a intenção de operar na ponte aérea Rio-São Paulo, mas isso depende ainda da obtenção de permissões de pouso e decolagem (Slots) no aeroporto de Congonhas, na capital paulista. "Quando começamos a estruturar as rotas, descobrimos que existem 25 cidades que podem ter vôos, mas cujos habitantes não podem voar hoje para o Santos Dumont ou Galeão, como Uberlândia/MG e Londrina/PR", disse Neeleman.
Concessões A Azul Linhas Aéreas tem interesse em participar do futuro processo de concessão de aeroportos brasileiros, segundo o vice-presidente de marketing da companhia, Gianfranco Beting. Segundo ele, a Azul poderia seguir o modelo utilizado pela JetBlue para a construção de terminais de passageiros da companhia. O mesmo modelo de operação já foi implementado pela JetBlue nos aeroportos da Flórida e de Nova York. "Nos Estados Unidos a JetBlue construiu terminais provisórios de passageiros para dar escoamento, já que a capacidade desses aeroportos estava estrangulada", disse o executivo. Ele também informou que a Azul Linhas Aéreas poderia formar algum consórcio para concorrer na futura concessão dos aeroportos novos e já existentes no Brasil.

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MERCADO DE LUXO

Nostalgia de preocupação com o meio-ambiente
Imagine que você pode desfrutar do ar puro, se exercitar, curtir momentos de relax e ainda por cima, ajudar a preservar o meio-ambiente... Esses foram os argumentos da empresa norte-americana Derringer quando criou a bicicleta hídrica, com um design charmoso e retro anos 50/60. É possível pedalar ou usar o motor (que é totalmente antipoluente) e atingir até 60 km/h. Preços das pedaladas: US$ 3,5 mil. Interessados podem conhecer a belezinha no site da empresa:
http://www.derringercycles.com/.

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EXPEDIENTE

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wline@wline.biz
Revisão: Professora Lúcia Iná Sá d’Oliveira / + 55 51 9299.1274

Assessoria de Imprensa: Leed Inteligência e Soluções em Comunicação
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