E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 061 | Ano I

Kátya Desessards
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N O T Í C I A S

Papéis na Bovespa emitidos no exterior são investigados
Três, dos oito BDRs (recibos emitidos na Bolsa brasileira por empresas sediadas no exterior) em negociação na
Bovespa, estão sendo investigados pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários. São elas: Laep, Dufry e Agrenco. O valor desse tipo de papel, também caiu de maneira geral, desde que o escândalo da Agrenco estourou, em junho. A Polícia Federal prendeu três executivos da empresa, sob a acusação de manipulação de balanços financeiros. Com o episódio, ficou claro para os investidores, que a CVM tem menor poder de fiscalização sobre os BDRs. "Ao emitir o título no país, a empresa se submete à nossa legislação e será punida de acordo com o que ela determina", diz Marcos Barbosa Pinto, diretor da CVM. "A mesma regra, no entanto, não se aplica à lei societária. Nesse caso, os acionistas estão submetidos às leis do país em que a empresa foi constituída." O escritório Stacchini Advogados analisou os estatutos das empresas donas de BDRs e os comparou às regras do Novo Mercado e à Lei das S.A. A conclusão é que os acionistas, atraídos por promessas de menor tributação em empresas geralmente, sediadas em paraísos fiscais, correm mais riscos. O levantamento analisou os estatutos da Laep, GP, Tarpon, Agrenco, Dufry e Cosan. Entre outras coisas, os estatutos prevêem que os administradores podem ser ressarcidos pela própria companhia, caso sejam obrigados a pagar indenizações judiciais. A regra não vale caso seja provado dolo ou fraude dos gestores, mas entra em vigor em decisões equivocadas de investimento ou estratégia. A CVM trabalha atualmente na revisão das regulamentações que incidem sobre BDRs. A intenção inicial do órgão era fazer com que só empresas com atividades - e não apenas sedes - no exterior pudessem emitir BDRs. "Só que a maior parte dos investimentos em BDRs é feita por investidores qualificados, que sabem avaliar a legislação a que estão se submetendo", diz Pinto. Segundo Frederico Stacchini, o escritório tem sido procurado por investidores que querem ser ressarcidos de prejuízos com BDRs. "Para quem não conhece a Justiça de Bermudas, fica sempre a incógnita sobre o que pode acontecer", diz Stacchini. (Folha Online)

Morgan Stanley eleva peso de Brasil em carteira de ações
O banco de investimentos Morgan Stanley elevou o peso recomendado para o Brasil em sua carteira de ações emergentes, para o que classifica como "major overweight", de 5,75% acima da referência do mercado (benchmark), o índice para mercados emergentes do banco MSCI EM. É a maior alocação em risco de um único país já feita desde a adoção da carteira-modelo em maio de 2007, afirmam em relatório os analistas Jonathan Garner, Michael Wang e Vinicius Silva. Com a alteração, o peso de Brasil passa a ser de 20,2%. Em sua revisão mensal da carteira emergente - e para acomodar a elevação de Brasil para 5,75%, do 1,75% "overweight" anterior -, o Morgan Stanley reduziu o peso de Índia e África do Sul, que já tinham recomendação "underweight" (abaixo da referência de mercado). Ao mesmo tempo, os analistas elevaram a recomendação overweight da Rússia, de 3% para 3,75%. A recomendação para Turquia foi alterada de underweight para equalweight (igual à referência do mercado). Na carteira, Índia passa a ter peso de 2,4%, África do Sul, de 4,0%, Rússia, 11,9% e Turquia, de 1,9%. A recomendação para Brasil, segundo os analistas, pode ser explicada pelo valor atraente das ações, pelos bons fundamentos e por motivos técnicos. O Brasil é agora o segundo mercado mais exageradamente vendido (oversold) depois da Rússia, considerando-se a média móvel de 200 dias do índice MSCI, dizem os analistas. "Com base nas previsões atuais dos analistas do Morgan Stanley, nós estimamos o crescimento do lucro por ação, em dólares, para o MSCI Brasil em 23,8% em 2008, e em 17,2% em 2009", afirmam Garner, ang e Silva. (Reuters)

Ata do Copom deve reforçar temor do BC com a demanda
O forte aquecimento da demanda interna revelado nos dados do PIB - Produto Interno Bruto - do segundo trimestre, reforçou a decisão do Banco Central de subir a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual. Esse raciocínio vai aparecer na ata do Copom - Comitê de Política Monetária -, a ser divulgada na próxima quinta-feira, 18/9. Nos últimos documentos, o BC já alertava para o descompasso entre oferta e demanda, que poderia causar alta na inflação. Essa percepção ficou mais evidente a partir da leitura dos dados atualizados do PIB, que evidenciaram uma alta de 8,6% na demanda interna - pelo critério de absorção doméstica, que inclui consumo das famílias e do governo, investimentos e estoques -, enquanto a oferta teve expansão de 6%. Some-se a isso a visão do BC de que, no ritmo dos últimos trimestres, a economia brasileira estaria avançando significativamente acima de seu potencial, estimado em média pelos analistas entre 4,5% e 5%. Por isso, o banco considera imperiosa a correção desse foco de risco inflacionário. "Deve ser visão unânime no BC de que não há alívio no descompasso entre oferta e demanda. O dado do PIB só reforçou o diagnóstico de que está operando acima do potencial", disse a economista-chefe do banco ING, Zeina Latif.

Opportunity pode se desfazer de banco
O grupo Opportunity admitiu, na sexta-feira, 12/9, a possibilidade de se desfazer do banco e ficar apenas com as gestoras de recursos. Para a instituição, a ação da Polícia Federal na Operação Satiagraha, prejudicou a imagem do banco, que tem como sócio-fundador Daniel Dantas, principal alvo da investigação que apura gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. "Diante da agressão injustificada e monstruosa sofrida pelo Banco Opportunity S.A, toda a estrutura está sendo repensada. Mas, no momento os planos não podem ser adiantados", informou o Opportunity, por meio de sua assessoria de imprensa. Na prática, o fim do banco muda pouco o cotidiano do grupo. Hoje, a instituição funciona apenas para dar suporte administrativo às atividades das gestoras. Mas, como a administração dos fundos de investimento do Opportunity será transferida totalmente para o BNY Mellon Serviços Financeiros, não haverá mais necessidade desse trabalho ser feito.

Bank of America negocia compra do Merrill Lynch por US$ 38 bilhões
O Bank of America, segundo maior banco dos Estados Unidos, se encontra em conversas avançadas para comprar o Merrill Lynch por um mínimo de US$ 38,25 bilhões em ações para proteger o banco de investimento do previsível colapso do Lehman Brothers, informou ontem, dia 14/9 o "The New York Times". O acordo, que avaliaria cada ação entre US$ 25 e US$ 30, poderia ser anunciado ainda hoje, segundo a edição digital do jornal. Os títulos do Merrill Lynch fecharam sexta-feira a US$ 17,05 na Bolsa de Nova York. Inicialmente, o Bank of America pretendia comprar o Lehman, possivelmente em conjunto com outras instituições financeiras, mas finalmente, voltou atrás diante da resistência do governo dos Estados Unidos em fornecer financiamento. Os investidores temem que o Merrill Lynch seja o próximo banco a cair, após os problemas do Lehman, que poderia declarar falência hoje mesmo, depois que o grupo britânico Barclays desistiu de comprá-lo. As autoridades econômicas e representantes das principais instituições financeiras dos EUA desenvolvem hoje, um terceiro dia de conversas sobre o futuro do Lehman, o quarto maior banco de investimento no país, em crise por suas perdas no setor imobiliário. Wall Street está preocupada com que uma falência do Lehman, que desenvolve negócios com os principais bancos, possa arrastar o sistema financeiro. O governo dos Estados Unidos, com o secretário do Tesouro, Henry Paulson à frente, exige que a solução para Lehman não implique na intervenção financeira do Estado. O Executivo já precisou, na semana passada, resgatar as entidades hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac e, em março, ajudou o Bear Stearns após seu colapso. (Efe)

Para Greenspan, crise financeira americana é a pior dos últimos 50 anos
A atual crise financeira americana é a pior dos últimos 50 anos, e provavelmente do último século, estimou no domingo, dia 14/9, o ex-presidente do Fed - Federal Reserve (banco central americano), Alan Greenspan, afirmando que o problema ainda está longe de terminar. 'Devemos reconhecer que isso (a crise), é um evento que acontece uma vez a cada meio século', explicou Greenspan no programa "This Week", da rede de televisão ABC. 'Não há nenhuma dúvida de que isso está perto de superar tudo o que já vimos, e ainda está longe de se resolver, ainda deve durar algum tempo', alertou Greenspan, que durante 19 anos (até 2006) trabalhou à frente do banco central americano. Greenspan estimou ainda que o governo federal 'não pode estender uma rede de segurança debaixo de todas as instituições financeiras que quebrarem', destacando que os atuais esforços das autoridades para salvar o Lehman Brothers, devem se limitar na busca por uma solução sem recorrer ao Tesouro. Greenspan avaliou em mais de 50% o risco de que a atual crise financeira provoque uma recessão nos Estados Unidos. (France Presse, em Washington)

Para nova classe C, bonito é o que se pode comprar
Quem quiser vender algum produto para a nova classe C pode dispensar Gisele Bündchen. A auto-estima dessa faixa da população, apelidada pelos marqueteiros de "base da pirâmide", está em alta. E eles preferem Taís Araújo. Para esses novos consumidores, bonito é aquilo que se pode comprar. Ao menos é o que revela uma pesquisa, um tanto inusitada, feita por uma nova consultoria de marketing especializada em "base da pirâmide", ou BoP, da sigla em inglês, chamada "A Ponte". Intitulada "O que eu acho bonito", a pesquisa é quase um ensaio fotográfico feito pela classe C sobre seus próprios padrões de beleza em algumas categorias de consumo - carro, casa, comida, propaganda e moda - e outras categorias genéricas, como pessoas e o entorno (a cidade). Munidos de câmeras digitais, 20 pessoas da classe C saíram pelas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, fotografando aquilo que achavam bonito. Na maioria jovens de 18 a 35 anos, essas pessoas fazem parte da equipe de pesquisadores da Ponte, que as chama de "antenas" e adota uma metodologia de autopesquisa. Os antenas pesquisam os próprios hábitos de consumo e comportamento, bem como os de seus amigos e familiares. A análise das mais de mil fotos e cem vídeos capturados pelos antenas, além do relato dos próprios sobre a experiência, revela, segundo os publicitários Andre Torretta e Carol Escorel, sócios de A Ponte, que existe uma sobreposição entre o que é bonito e a possibilidade de consumo. "O que é muito caro, muito distante, eles não conseguem admitir como bonito", afirma Carol. (Agência Estado)

Siderúrgicas chinesas discordam sobre resposta para Vale
As usinas siderúrgicas chinesas ainda não chegaram a um acordo sobre uma resposta à Vale, sobre o pedido de aumento de preço da mineradora, apesar de três dias de intensas reuniões em Pequim, afirmaram fontes na indústria. Usinas argumentando que a indústria chinesa deveria recusar as exigências de preços maiores e, em vez disso, confiar nos atuais estoques de minério de ferro, não conseguiram persuadir as maiores siderúrgicas que temem que no longo prazo elas não possam operar sem o minério de ferro de alta concentração do Brasil. Contudo, as usinas não estão dispostas a simplesmente, aceitar os preços mais altos, segundo executivos. “É muito difícil tomar uma decisão, não posso dizer mais que isso - afirmou um executivo de uma grande siderúrgica, acrescentando que as usinas não devem discutir suas posições com a mídia”. “Nossa empresa quer importar mais minério de ferro da Vale no ano que vem. É um jogo cheio de armadilhas”. A Vale notificou seus clientes asiáticos, no início desse mês, de que irá aumentar o preço do minério de ferro para corresponder às taxas que cobra de seus clientes europeus. Os novos preços elevariam o custo do minério de ferro às siderúrgicas chinesas em cerca de 12% a 13%. O presidente da empresa, Roger Agnelli, afirmou nessa quinta-feira, 11/9, que as negociações são para os contratos do ano que vem. Entretanto, informações de clientes na Ásia, indicaram que as negociações seriam para um reajuste suplementar aos contratos desse ano. A China geralmente importa cerca de 8,5 milhões de toneladas de minério de ferro por mês do Brasil. Com isso as siderúrgicas chinesas rejeitaram a proposta de ficarem apenas com os estoques de minério, enquanto recusam as demandas da Vale, afirmou um executivo de uma trading estatal. As siderúrgicas chinesas, especialmente aquelas que produzem produtos de aço de alto valor, misturam o minério brasileiro com minério de menor concentração fornecido sob contrato longo pela Austrália, ou com minério de baixa concentração vendido no mercado à vista pela Índia e outras regiões. “O que posso dizer? Eu creio que a tendência é muito óbvia. Construímos tantos projetos ao longo das costas e essas usinas são projetadas para consumir minério de ferro importado”, disse um executivo de uma usina no norte da China. Uma redução na produção de aço nesse verão, graças ao enfraquecimento da demanda e restrições sobre consumo de energia e transporte durante as Olimpíadas, deixaram minério de ferro estocado em grandes quantidades nos portos chineses. Esses estoques eram estimados em cerca de 60 milhões de toneladas no início desse mês, equivalente a um mês e meio de importações. (Reuters)

Preços ao produtor caiu 4,40% na primeira quadrissemana de setembro
Na primeira quadrissemana de setembro de 2008, o IqPR - Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista -, registrou queda de 4,40%. Os produtos de origem vegetal (IqPR-V) e os de origem animal (IqPR-A) apresentaram variação negativa de 5,70% e 1,20%, respectivamente, segundo informam os pesquisadores do IEA/Apta/SAA - Instituto de Economia Agrícola, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os produtos do IqPR que registraram alta nessa quadrissemana foram: arroz (2,74%), carne de frango (2,51%) e cana-de-açúcar (0,18%). “Para o arroz, o aumento está relacionado à restrição de oferta do produto por parte dos produtores, justamente com o objetivo de obter um melhor preço”, explicam Eder Pinatti, Raquel Sachs, José Alberto Ângelo e José Sidnei Gonçalves. Os produtos que apresentaram maiores quedas de preços foram: tomate para mesa (58,88%), batata (34,74%), trigo (32,31%), laranja para indústria (21,78%), milho (11,05%), banana nanica (9,97%) e soja (9,66%). Verifica-se aí a presença de três das principais commodities alimentares - trigo, milho e soja, cujos preços internacionais recuaram no período, refletindo no mercado interno. “A queda do preço do tomate é conseqüência da boa produção no período, em virtude do clima favorável. O mesmo fator se deu para a batata”, dizem.

Ministério Público investiga fusão entre Oi e Brasil Telecom
O Ministério Público Federal está investigando se houve formação de monopólio na fusão das operadoras de telefonia Oi e Brasil Telecom. O inquérito civil público foi instaurado no Rio Grande do Sul, pelo procurador da República José Osmar Pumes. No documento, o procurador diz que a fusão entre as empresas poderá inviabilizar o cumprimento da Lei de Telecomunicações, que garante a toda a população o acesso às telecomunicações, às tarifas e a preços razoáveis e em condições adequadas. “A proteção da livre concorrência e a repressão ao abuso do poder econômico que elimina essa concorrência e aumenta, arbitrariamente os lucros, constituem bem jurídico valioso, protegido pelo Código de Defesa do Consumidor e cuja titularidade pertence a toda a coletividade”, afirma Pumes. Segundo ele, a Procuradoria da República do RS recebeu uma representação do Sinttel - Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas no RS -, na qual afirma que o PGO - Plano Geral de Outorgas - não autoriza o monopólio privado da concessão dos serviços de comunicações, mas estaria sendo modificado para viabilizar a fusão entre as duas empresas. O procurador lembra, que de acordo com notícias veiculadas na imprensa nacional, os recursos para a realização do negócio entre as duas operadoras serão disponibilizados pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - e pelo Banco do Brasil. “O explícito empenho do governo federal para a criação de uma "gigante brasileira de telecomunicações" e a facilidade de obtenção de financiamento junto ao setor público, pelo Grupo Telemar, configuram fundadas razões para se pensar que a fusão já ocorreu de fato, estando em curso apenas medidas necessárias à regularização da operação já realizada, no plano normativo”, afirma. Além do inquérito civil público, o Ministério Público Federal acompanha o andamento de uma ação popular que corre na 8ª Vara Federal de Fortaleza/CE, ajuizada contra a fusão das duas operadoras. A Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - informou, por meio da assessoria de imprensa, que não vai se manifestar sobre o pedido do Ministério Público.

Superclubs paga 74 milhões de euros pelo Complexo da Costa do Sauípe
O grupo hoteleiro jamaicano cobriu as propostas apresentadas pelo fundo árabe IFA e de um pool de investidores europeus, assinando um contrato de compra com a Previ, no valor de € 74 milhões. Fontes do E-press.biz não só confirmaram a negociação como também a finalização de todos os detalhes dentro de 3 semanas, pelo menos, quando será anunciada a formatação final. O SuperClubs, líder da compra, está aberto para novas parcerias. Viajando em seus jatos particulares, domingo desembarcam em Salvador o presidente do SuperClubs, John Issa, e do Citicorpo Venture Capital (CVC Capital Partners), Henrique Bañuelos, para um encontro com Alexandre Zubaran, presidente da Costa do Sauípe S.A. O que está certo é o direito do SuperClubs administrar o Complexo e definir as parcerias, conforme o pré-contrato que será trabalhado por um grupo de 30 advogados. O CVC é um grupo de participação privada independente que gerencia fundos de mais de 16.8 bilhões de Euros na Europa e Ásia. Fechou recentemente o maior fundo de participação privada até hoje, 6 bilhões Euros (US$7.2 bilhões) CVC European Equity Partners IV. O fundo CVC European Equity Partners IV procura investir em uma gama diversa de empresas através da Europa, mantendo o foco da CVC em investimentos a longo prazo, trabalhando em parceria com gerenciamento. Desde 1996, a CVC vem sendo a empresa de participação privada mais ativa na Europa, com fundos CVC investindo algo como US$7 bilhões em transações de compra total. Durante esse período, os fundos CVC também alcançaram um alto desempenho baseado em análise por uma banca independente, realizada pela Cambridge Associates. No Brasil, o CVC era administrado pelo Banco Opportunity, de Daniel Dantas, mas foi destituído em memorável reunião no dia 6 de julho de 2007, que durou mais de 6 horas. Dela participaram os cotistas do CVC, Previ, Funcef - Fundação dos Economiários Federais -, Centrus, BNDESPar, Valia, Telos (fundo dos funcionários da Embratel), Forluz, Celos (fundo da Centrais Elétricas de Santa Catarina), Copel e CEEE, que somam ao todo 81,31% do capital do fundo. Eles alegaram uma série de quebras de deveres fiduciários. Os votos contrários foram apenas do próprio Opportunity (Opportunity Consultoria, com 0,36%) e da Sistel (17,78%).

Preço da gasolina cai no mercado futuro dos EUA
Os contratos futuros de gasolina negociados sexta–feira, 12/9, na bolsa de futuros de Nova York, a Nymex, registram queda de mais de 10 cents, diante de um cenário de que os danos provocados pelo furacão Ike nas refinarias norte-americanas foi menor que o esperado, e que a eletricidade será restabelecida rapidamente nas regiões atingidas. A queda acontece depois das altas verificadas na semana passada, antes da tempestade, quando os atacadistas elevaram as cotações ao estocar o produto se preparando para uma possível alta. Logo depois da abertura do mercado eletrônico da Nymex, o futuro de gasolina, com vencimento em outubro, era cotado a US$ 2,6877 por galão, com queda de 8,19 cents depois de atingir US$ 2,6580, com queda de 10 cents por galão. As informações são da Dow Jones.

Hyundai e 20 fornecedores investirão R$ 1,5 bilhão em SP
Dirigentes da Hyundai Motors, maior montadora da Coréia do Sul, chegam a São Paulo, na próxima semana, para assinar com o governo estadual protocolo de intenções para a construção de uma fábrica de carros pequenos na cidade de Piracicaba. O investimento inicial no projeto está orçado em US$ 600 milhões. Um grupo de 20 fornecedores de peças que também pretende se instalar na região deve investir outros US$ 250 milhões a US$ 300 milhões, o que daria um total de US$ 900 milhões (entre R$ 1,5 bilhão e R$ 1,6 bilhão). O início das operações está previsto para o fim de 2010. A assinatura, em princípio, está agendada para quinta-feira, 18/9, mas pode haver mudanças por causa de detalhes que estão sendo concluídos. No fim do ano, provavelmente em novembro, o presidente da Coréia, Lee Myung-bak, e o presidente mundial da Hyundai, Chung Mong-Koo, devem participar da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da fábrica. Segundo informações obtidas junto a pessoas que acompanham as negociações para a chegada do grupo ao Brasil, na primeira fase do projeto a fábrica terá capacidade para 100 mil veículos ao ano. O plano prevê a geração de 1,5 mil empregos para a montagem dos carros e 2,5 mil para as autopeças. Representantes da empresa e membros do governo do Estado não quiseram comentar o tema. (Agência Estado)

Bancos de montadoras crescem, mas prevêem desaceleração
Para aproveitar o bom momento do crédito no Brasil e conseguir crescimento na casa de dois dígitos, os bancos de montadoras mudaram de estratégia e passaram a privilegiar as linhas de leasing e de financiamento de máquinas e equipamentos (Finame), onde não há incidência de imposto sobre operações financeiras (IOF), como na linha de crédito direto ao consumidor (CDC). Apesar dos resultados positivos atuais, as instituições esperam que os seis últimos meses do ano sejam mais apertados. A instituição da Chevrolet, o banco GMAC, por exemplo, encerrou o primeiro semestre de 2008 com um crescimento de 52% em carteira, em relação a 2007, passando de R$ 4 bilhões para R$ 6,1 bilhões.Segundo o diretor financeiro da entidade, Sérgio Diniz, o mercado já dá sinais de redução. Nesse ano, o leasing ocupou o lugar de principal linha do banco, com 70% dos novos contratos, posto que pertencia ao CDC no ano passado. O banco da Mercedes-Benz, que trabalha com veículos comerciais, relatou um crescimento de 36%, nos sete primeiros meses do ano, em veículos financiados via Finame, em relação ao mesmo período de 2007, de R$ 654,2 milhões a R$ 891,8 milhões. Segundo o banco, essa já é a principal linha oferecida aos clientes: 64% dos negócios estão sendo fechados nesse produto, 31% no leasing e 5% no CDC - Crédito Direto ao Consumidor. A instituição financeira apurou crescimento de 17% na carteira de crédito, de R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre de 2007, para R$ 1,4 bilhão até julho de 2008.

Contratação temporária deve crescer 8% para o Natal
O comércio prevê a contratação temporária formal de 113 mil pessoas para atender a demanda de serviços no Natal, considerada a melhor época do ano tanto para as vendas quanto para geração de emprego temporário. Considerando as vagas informais, o número pode chegar perto de 350 mil vagas, informou o Sindeprestem - Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-Obra e de Trabalho Temporário. De acordo com a entidade, a contratação formal para o Natal nesse ano, será 8% maior que o verificado no ano passado, quando foram abertas 105 mil vagas temporárias. Levantamento doSindeprestem mostra que as funções mais solicitadas vão desde fiscais de loja, atendentes, passando por seguranças e vendedores e até vagas para papai Noel.

CI lança guia de turismo sustentável em comemoração de seus 20 anos
A maior rede de intercâmbio e turismo jovem do Brasil comemora 20 anos de história. E, como uma de suas marcas registradas é o engajamento em causas ambientais, a CI lançou um Passaporte Sustentável, com dicas para reduzir o impacto humano gerado durante uma viagem. O Passaporte Sustentável nasceu de uma parceria inédita da CI com o WWF-Brasil, que está completando 12 anos de atuação. Para cada cliente embarcado, a CI doa US$1 aos projetos do WWF-Brasil de conservação da natureza e uso sustentável dos recursos naturais. Além disso, a empresa incentiva cada pessoa a contribuir voluntariamente, com a organização doando o valor que achar conveniente. O WWF-Brasil é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, reconhecida pelo governo como instituição de utilidade pública. Criado em 1996 e sediado em Brasília/DF, o WWF-Brasil atua em todo o país com a missão de contribuir para que a sociedade brasileira conserve a natureza, harmonizando a atividade humana com a conservação da biodiversidade e com o uso racional dos recursos naturais, para o benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. Em 2008, a CI completa 20 anos no segmento de intercâmbio e turismo jovem e, para marcar a data, engajou-se em uma nobre causa: a conservação ambiental. A empresa assinou uma parceria com o WWF-Brasil com o intuito de colaborar para um mundo sustentável, além de conscientizar seu público, os jovens, sobre essa luta tão essencial. Ao longo desses anos a empresa se tornou a maior rede de lojas do segmento e uma referência em viagens que integram estudo, trabalho e lazer no Brasil e no mundo. A rede conta com mais de 500 colaboradores distribuídos pelas 68 lojas CI em todo o país.

Produtos básicos põem Espírito Santo no topo do PIB
Enquanto a média da indústria segue voltada para o mercado interno e impulsionada por bens de capital máquinas e equipamentos) e automóveis, os Estados do Espírito Santo e Pará elevam a produção, ancorados em exportações de matérias-primas (commodities). Para analistas, a desaceleração da economia internacional e o recuo nos preços no mercado mundial, não devem afetar a atividade nessas regiões no curto prazo. Juntos, os dois Estados têm peso de 4,2% na produção industrial nacional. Ancorado na expansão das indústrias extrativista e de metalurgia básica, o Espírito Santo elevou a produção em 15,8% de janeiro a julho desse ano, ante igual período de 2007, uma expansão mais de duas vezes superior à média da indústria nacional no período (6 5%). Ainda no acumulado de janeiro a julho, os destaques da indústria capixaba foram os segmentos extrativista aumento de 20,10%), e de metalurgia básica (34,14%) que responderam juntos, por 92%, ou 14,6 pontos percentuais da expansão industrial do Estado no período. No Pará, o aumento na produção no ano até julho, foi similar à média nacional (6,5%) e integralmente determinado por indústrias vinculadas às commodities, como a extrativista (9,3%), celulose e papel (22,6%) e metalurgia básica (5%). O economista da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, disse que a importância das commodities no desempenho industrial, estão mais visíveis nos resultados regionais. Mas sublinhou que, apesar da liderança de máquinas e equipamentos e veículos, esses produtos continuam com permanente importância no desempenho da indústria no País.

Produção industrial européia cai e reforça temores de recessão
A produção industrial da zona do euro contraiu-se em ritmo maior que o esperado em julho, reforçando os temores de que a economia da região pode apresentar retração no terceiro trimestre, entrando em recessão. A queda foi de 1,7%, ante julho de 2007 e, 0,3% frente ao mês anterior. Economistas previam um recuo mensal de 0,2% e um declínio de 0,7% na comparação anual. A agência de estatísticas Eurostat revisou para baixo os dados de junho, para queda de 0,2% sobre maio - ante leitura preliminar de estabilidade - e de 0,8% sobre junho do ano passado - contra divulgação preliminar de 0,5%. "O declínio da produção industrial em julho, reforça os temores de que a economia da zona do euro pode se contrair novamente no terceiro trimestre, depois de o PIB ter caído 0,2% no segundo, o que a colocaria em uma recessão técnica (dois trimestres seguidos de queda)", disse Howard Archer, economista-chefe do Global Insight.

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B A S T I D O R

- Magazine Luiza foca crescimento em São Paulo. Com investimentos no valor de R$ 150 milhões, a superintendente da rede varejista Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, anunciou que a companhia pretende ter, pelo menos, 120 lojas na Grande São Paulo até 2010.

- Berlanda pretende ter 100 lojas até outubro. A rede varejista Berlanda, de Curitibanos/SC, com 17 anos no mercado, já é uma das principais redes do sul do país. São 95 lojas, sendo 89 em Santa Catarina e seis no Rio Grande do Sul, e até outubro pretende chegar a 100 unidades entre os dois estados.

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ÍNDICES ECONÔMICOS

IGP-M
O IGP-M - Índice Geral de Preços–Mensal - registrou, no primeiro decêndio de setembro, taxa de variação nula. Em agosto, no mesmo período de apuração, a taxa foi de -0,01%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de agosto para o primeiro decêndio de setembro: IPA, de -0,24% para -0,14%; IPC, de 0,07% para -0,08% e INCC de 1,40% para 1,17%.

IGP-DI
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna - variou -0,38%, em agosto, taxa inferior à registrada em julho, de 1,12%. Os componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de julho para agosto: IPA, de 1,28% para -0,80%, IPC, de 0,53% para 0,14%, e INCC, de 1,46% para 1,18%.

IPV
O Índice de Preços no Varejo -, medido pela Fecomercio - Federação do Comércio do Estado de São Paulo -,
desacelerou em agosto. O indicador passou de 0,45% em julho, para -0,07% no mês passado.

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MERCADOS: Ações, Commotidies & Futuros

Resumo do mercado na sexta-feira, dia 12/9:

Ibovespa sobe 2,19% e consegue ter ganho na semana
Pelo terceiro pregão seguido, a Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - fechou em alta, e consistente. De volta aos 52 mil pontos, o índice Bovespa (Ibovespa) avançou novamente conduzido pelas ações da Petrobras, embora Vale, siderúrgicas e BM&FBovespa também tenham crédito pela alta.

- O Ibovespa terminou com variação de +2,19%, aos 52.392,9 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 50.789 pontos (-0,94%) e a máxima de 52.591 pontos (+2,58%). Na semana, acumulou elevação de 0,87%, mas em setembro, as perdas somam 5,90% e, no ano, -17,99%. O volume financeiro do dia 12/9 somou R$ 5,263 bilhões (preliminar). A recuperação de preço das matérias-primas (commodities), combinada com os efeitos, ainda, das estimativas para as reservas de petróleo do campo de Iara (na camada pré-sal da Bacia de Santos), o aumento do peso do Brasil na carteira de ações emergentes do banco americano Morgan Stanley e o vencimento de opções sobre ações na Bovespa, na segunda-feira, dia 8/9, explicaram a alta do dia 12/9 do principal índice acionário doméstico. As ações ordinárias (ON) da Petrobras subiram 4,44%, para R$ 40,42, e as ações preferenciais (PN) da estatal valorizaram 5,10%, a R$ 33, essa última, de novo, com o maior giro de negócios do dia na Bolsa, de R$ 991,532 milhões. A notícia de que é possível haver 4 bilhões de barris em reservas na camada pré-sal do campo de Iara, adicionou interesse aos investidores por causa do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira. O comportamento do preço do petróleo no exterior também ajudou. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro com vencimento em outubro subiu 0,31%, a US$ 101,18 o barril. A procura por papéis brasileiros na Bolsa, também decorreu da notícia de que o banco de investimentos Morgan Stanley, elevou o peso recomendado para Brasil em sua carteira de ações emergentes para um "major overweight". E os fundos globais trataram de comprar papéis para se adequar à nova composição.

Dólar fecha dia com queda de 2,04%: R$ 1,781 para venda
Depois de 4 sessões seguidas de alta, o dólar comercial fechou em forte queda de 2,04%, com a alta no preço das commodities. A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a 1 real 779 para a compra. E a 1 real 781 para a venda.

- As Bolsas de Nova York fecharam com os principais índices de ações em direções divergentes, o Dow Jones em leve queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta modesta. As ações do setor financeiro voltaram a cair, enquanto as dos setores de energia e matérias-primas (commodities) subiram, em reação à recuperação dos preços. As ações do banco de investimentos Lehman Brothers caíram 13,5%, em meio a expectativas e rumores sobre sua aquisição; as do banco de crédito hipotecário e poupança Washington Mutual recuaram 3,51%. As da seguradora AIG caíram 30,83%, pressionando o Dow Jones, em reação a informes de que a empresa poderá antecipar o anúncio de vendas de ativos e de um programa de reestruturação, antes previsto para o dia 25. As do banco de investimentos Merrill Lynch caíram 12,25%. As do Bank of America, citado como um dos possíveis compradores do Lehman Brothers, subiram 2,06%. As da agência de crédito hipotecário rural Farmer Mac - Federal Agricultural Mortgage Corp. - caíram 32,87%, depois de ela anunciar perdas com sua exposição a títulos hipotecários da Fannie Mae.

- O índice Dow Jones fechou em queda de 11,72 pontos (-0,10%), em 11.421,99 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 3,05 pontos (0,14%), em 2.261,27 pontos. O S&P-500 subiu 2,65 pontos (0,21%), para 1.251,70 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 1,79%, o Nasdaq, uma alta de 0,24% e o S&P-500, uma alta de 0,76%. As informações são da Dow Jones.

Bolsas européias fecham em alta, com commodities
As principais bolsas européias encerram o pregão de sexta-feira em alta, após três dias consecutivos de baixa, fortalecidas pelas ações de setores ligados às matérias-primas (commodities), como mineradoras e petroleiras, em meio às incertezas sobre o destino do banco americano de investimentos Lehman Brothers, que está à procura de compradores. As ações ligadas ao setor de mineração ganharam impulso, após a alta nos futuros do ouro e da prata e a desvalorização do dólar ante as moedas estrangeiras. "Com a força do dólar prestes a ceder, o brilho dos metais preciosos deve ser restaurado", disse Serge Laureau, estrategista do Saxo Bank. A chegada do Furacão Ike à região de refino do Texas, aqueceu as ações do setor de petróleo e gás, na sexta-feira, dia 12/9. Os bancos não conseguiram sustentar os ganhos do início do dia. As exceções foram o britânico Barclays, que subiu 3,5% em Londres, e o francês BNP Paribas, que avançou 2,3%, considerados como potenciais compradores do Lehman.

- Na Bolsa da Londres, o índice FTSE 100 encerrou em alta de 1,85%, a 5416,7 pontos. Em uma semana, a variação foi positiva em 3,36%. As mineradoras contribuíram para o aumento. A Anglo American avançou 8,4% e a Eurasian Natural Resources subiu 9,1%.

- O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, terminou em alta de 1,97%, para 4332,66, impulsionado por um aumento superior às expectativas no índice de sentimento do consumidor e pela tendência positiva de Wall Street. Na semana, o CAC 40 registrou aumento de 3,24%. A Vallourec subiu 7,9% e a Total avançou 2,2%, com suporte do avanço nos preços do petróleo. A ArcelorMittal ganhou 5,1%. A Renault caiu 3,5% e a Peugeot recuou 1,2%, por conta da leve recuperação nos preços do petróleo e também por realização de lucros.

- Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX 30 subiu 0,91%, para 6234,89 pontos, e avançou 1,75% na semana. De acordo com analistas, a bolsa foi puxada para cima por Nova York, mas sofreu realização de lucros devido a uma potencial resolução para o Lehman Brothers. O Deutsche Post teve alta de 2,8% após concordar em vender uma participação de 29,75% no Deutsche Postbank para o Deutsche Bank, que encerrou em queda de 2,5%. O Postbank terminou em queda de 6,3%, pois operadores consideram o preço das opções de venda do acordo como "muito baixas". Há expectativas de aquisição total do Deutsche Bank pelo Postbank.

- O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, subiu 2,47%, para 11.412 pontos, com suporte do setor bancário e da elevação de 9,7% nos papéis da Sacyr. Na semana, a alta do índice foi de 2,44%. A Sacyr anunciou que deseja vender sua participação na Repsol, que avançou 5,6%. O banco BBVA registrou alta de 2,6% e o Banco Popular subiu 2,4%. A Telefónica ganhou 2,5% após lançar uma oferta de compra para as ações que ainda não controla na operadora chilena CTC.

- Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 fechou em alta de 1,38%, para 8.356,23 pontos. Em comparação à semana passada, o PSI-20 teve queda de 0,02%. No início do dia, a estatal petrolífera angolana Sonangol propôs o desmembramento dos ativos brasileiros da portuguesa Galp Energia e a criação de uma nova empresa listada em bolsa a fim de financiar os elevados custos de exploração no pré-sal. As ações da Galp tiveram alta de 3,26%. As informações são da Dow Jones.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta
A Bolsa de Tóquio foi ajudada pela cobertura das vendas a descoberto no setor financeiro, com a disseminação dos rumores de que um acordo para salvar o banco norte-americano Lehman Brothers. Hoje, os mercados locais estão fechados, em comemoração ao Dia de Ação de Graças. O índice Nikkei 225 avançou 112,26 pontos, ou 0,9%, e encerrou aos 12.214,76 pontos. As informações são da Dow Jones.

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LOGISTICA & Infraestrutura

Verba de R$ 14 bilhões para 2009 não atende ao programa
O setor de transportes no Brasil terá cerca de R$ 14 bilhões de investimentos públicos no próximo ano. Pelo menos é o que prevê o orçamento da União para a área. O Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, explicou que esse valor é inferior ao estimado no PNLT - Plano Nacional de Logística de Transportes -, que prevê investimentos da ordem de R$ 20 bilhões por ano até 2033.

Garantias - "Quem completará essa conta? Certamente deverá ser o setor privado, mas para isso as regras devem ser claras. Os investidores têm que ter garantias do retorno desses recursos", disse Perrupato. Segundo ele, pelo PNLT estão previstos aportes de R$ 290 bilhões de 2008 a 2033. "Isso tudo para corrigir a falta de investimentos na área nos últimos anos, que atravancou o crescimento do País. Agora se percebe que logística de transportes é uma peça fundamental para o desenvolvimento", ressaltou o secretário. "A demanda por investimentos é tão elevada que somente o setor público não tem condições de arcar", afirmou Perrupato. "A iniciativa privada tem que participar, seja ela nacional ou internacional", disse o secretário nacional. Perrupato acrescentou que na década de 70, no milagre econômico, quando os investimentos eram pujantes no País, em transportes o governo militar aplicava cerca de 2% do PIB - Produto Interno Bruto. Em 1993, quando o País se preparava para o Plano Real, os investimentos na área não passavam de 0,2% do PIB. Hoje não passa de 0,5% "É ainda muito pouco para o País. Conseguimos recuperar alguma coisa, mas está longe do ideal", ressaltou Perrupato, acrescentando que em 2008 o orçamento previsto para o setor de transportes foi de R$ 12 bilhões. Investimentos em portos - Um dos setores eleitos como prioritários pelo governo são os portos. Segundo Perrupato, os investimentos nos terminais até 2010 chegarão a R$ 2,66 bilhões. "A idéia é ter capacidade para receber os grandes navios de até 12 mil contêineres de 20 pés. Hoje, mal conseguimos receber embarcações de 6 mil contêineres por falta de infra-estrutura", disse Perrupato.
Entre os projetos estão a dragagem de aprofundamento nos principais portos brasileiros - tarefa que o governo resolveu abrir para empresas internacionais. O processo licitatório, segundo o secretário adjunto da Secretaria Especial de Portos, José Di Bella Filho, deverá estar concluído dentro de 30 dias para os portos de Recife/PE, Rio Grande/RS e Santos/SP, que é o maior terminal da América Latina. "O modelo de edital está finalizado e esperamos a participação de várias empresas", disse Di Bella.

Porto de Santos estuda reajuste de tarifas para 2009
O porto de Santos estuda a aplicação de um reajuste tarifário a partir de janeiro de 2009. Além do IGP-M dos últimos 40 meses e de outros indicadores de preços, com média aproximada de 15%, a direção do porto tem a preocupação de chegar a "um número ajustado à nossa realidade", segundo Carlos Helmut Kopittke, diretor de comercial e de desenvolvimento da Codesp. O último reajuste em Santos ocorreu em maio de 2005, de 15%, acrescido de outro de 6,253% em agosto do mesmo ano, perfazendo 22% no acumulado. O incentivo à cabotagem, com desconto de 50% na descarga de contêineres, deverá ser proposto no estudo.

A proposta de reajuste será levada à próxima reunião do CAP - Conselho de Autoridade Portuária -, no dia 23/9, e terá de ser defendida pelo representante da empresa no colegiado, que dispõe de uma comissão tarifária. No final do processo burocrático, caberá ao mesmo CAP a homologação da tarifa, depois de autorizada pela Antaq - Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Devem ser ouvidos também órgãos da administração direta da União, como o Ministério da Fazenda, incumbidos do controle inflacionário. Esses trâmites devem ocupar o restante do semestre. Órgãos técnicos da Codesp trabalham na proposta, em fase de revisão. Já houve uma primeira avaliação, na qual o percentual ficou muito acima da inflação do período. A ordem do presidente da Codesp, José Roberto Serra, foi a de "cortar na carne", a fim de equilibrar as despesas dentro de um percentual aceitável pelos usuários do porto e pelas autoridades de Brasília. Estão sendo levados em conta, para comparação, reajustes nas tarifas da água, com mais de 20%; do óleo diesel (25%); gasolina (10%); entre outros. Além de indicadores de inflação, como o IPCA (15,6%) e o INPC (16%), nos últimos 40 meses. A Codesp enfrenta uma ligeira queda em sua arrecadação, de 2%, nos sete primeiros meses desse ano,
comparativamente a igual período de 2007. A despesa subiu 6%. O movimento de cargas do porto também declinou, cerca de 2,5%, no mesmo período. As receitas tarifárias, que compreendem a utilização das infra-estruturas terrestre e aquaviária e serviços gerais, só podem ser gastas nesses setores. Em 2007, essas receitas atingiram R$ 321 milhões, enquanto as patrimoniais, resultantes de arrendamentos, somaram R$ 209 milhões.

Negociações para salvar a Alitalia começam com avanço
As negociações que representam a última oportunidade para a companhia aérea Alitalia, tiveram início ontem, dia 14/9, entre os prováveis compradores da empresa, sindicatos e o governo italiano para evitar a falência e o fim dos pagamentos a partir de hoje, dia 15/9. Na madrugada de sábado para domingo, as negociações permitiram alguns avanços. Segundo o jornal "La Republica", os compradores melhoraram em 100 milhões de euros o pacote salarial para que os trabalhadores aceitem os novos contratos de trabalho previstos pelo plano de aquisição. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, comprometeu-se pessoalmente, nas negociações. Ele afirmou que pretende obter, custe o que custar, dos sócios um acordo que permita à Itália conservar a companhia aérea nacional. "A falência da Alitalia seria um desastre para o país inteiro", reiterou no sábado, acusando a esquerda de estar por trás dos "comportamentos não razoáveis" dos trabalhadores. A companhia sobrevive graças a um empréstimo do Estado e está à beira do abismo, pois os empresários italianos dispostos a adquirir a empresa e os sindicatos, não concordam quanto às condições de remuneração, férias e o contrato único previstos pelo plano de resgate. O plano da CAI - Companhia Aérea Italiana - prevê a demissão de 1 mil pilotos, o que a UP - União de Pilotos -, um dos principais sindicatos da categoria, considera "inaceitável".

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MERCADO DE TI

Banda larga brasileira está entre as piores do mundo
A banda larga brasileira tem crescido rapidamente, mas a qualidade do serviço deixa muito a desejar. Um estudo feito pelas Universidades de Oxford e de Oviedo, sob encomenda da Cisco, analisou a qualidade da internet rápida em 42 países, e o Brasil ficou em 38º lugar, à frente somente de Chipre, México, China e Índia. Em primeiro lugar, ficou o Japão. A Cisco fabrica equipamentos de comunicação de dados. "O Brasil está pior do que a gente gostaria", disse Pedro Ripper, presidente da Cisco do Brasil. O estudo teve como base o resultado de oito milhões de testes feitos pelo site Speedtest.net, que verifica a qualidade das conexões de banda larga para consumidores. O índice de qualidade de banda larga, criado para o estudo, leva em conta as velocidades de download (recebimento de dados), upload (envio de dados) e a latência (tempo que um pacote de dados leva da fonte ao seu destino). O estudo não levou em conta o preço da banda larga e a densidade de usuários.

O Brasil fez 13 pontos no índice, que vai de zero a 100. Segundo os pesquisadores, o País precisa ter no mínimo 35 pontos, para que seus internautas possam fazer um uso adequado dos aplicativos que existem hoje na internet, como vídeos do YouTube, bate-papo com vídeo e troca de arquivos. "A qualidade média da banda larga brasileira está bem aquém do necessário para a web atual", disse Ripper. Alguns países desenvolvidos, como a Espanha, a Itália e o Reino Unido, também ficaram abaixo dos 35 pontos.Para novos aplicativos da internet, como vídeo em alta definição seriam necessários 75 pontos. Somente o Japão fez mais de 75 pontos. "Por ser o único país com qualidade adequada, talvez as novas aplicações venham de lá", acredita o presidente da Cisco. Os Estados Unidos não ficaram muito bem, no 16º lugar. "A qualidade da internet é um dos temas da campanha presidencial americana", apontou Ripper. Os americanos vêem a qualidade do acesso à internet como um dos pré-requisitos para continuarem liderando o mercado de tecnologia.

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MATÉRIA ESPECIAL

The Economist: Brasil é agora um país de classe média
O Brasil, anteriormente notório por seus extremos, é agora um País de classe média, afirma a revista The Economist que chega hoje às bancas. A publicação trata do crescimento de uma parte da população brasileira caracterizada pelo emprego na economia formal, acesso ao crédito e propriedade de um carro ou uma moto. A revista discute o crescimento de 44% para 52% da classe média no País desde 2002, considerando as famílias com renda entre R$ 1.064 e R$ 4.561, conforme a FGV - Fundação Getúlio Vargas. Portanto, essa faixa já representa mais de metade da população. A melhora da qualidade da educação e a migração dos empregos informais para os formais são apontados como fatores responsáveis pelo movimento, conforme Marcelo Neri, da FGV. "O rápido crescimento do crédito, que não existia até recentemente em razão das elevadas taxas de juros, tem ajudado a estimular o poder de compra da classe média", diz a Economist. Até cirurgias plásticas podem ser feitas a prestações no País, ressalta a revista. A demanda por produtos de beleza dessa parte da população pode ser reflexo do padrão estabelecido pelas novelas, produzidas no Rio de Janeiro.

Conforme a publicação, a classe média brasileira é mais consciente na hora do consumo do que a da América do Norte e da Europa. No entanto, não gosta de comprar em lojas que pareçam baratas. Do ponto de vista político, a Economist diz que no passado as pesquisas mostravam a preferência pelo PSDB, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em detrimento do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, com a ascensão da classe D para C, esse cenário se altera. "Mas permanece irônico que essa grande transformação social, que foi atingida em parte pela abertura comercial com o resto do mundo, possa acabar apoiando um partido que, até recentemente, era favorável à autarquia."

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COMÉRCIO EXTERIOR

China já é o segundo mercado da Embraer
A China se tornou em 2008, o segundo maior mercado da Embraer depois dos Estados Unidos, e a companhia brasileira é a fabricante de aviões com a maior presença no país, depois de Boeing e Airbus. O presidente da Embraer na China, Guan Dong Yuan, estima que o faturamento da empresa vai mais que triplicar nesse ano, para algo entre US$ 500 milhões e US$ 550 milhões, ante US$ 150 milhões em 2007.Das 80 aeronaves com menos de 120 lugares que voam na China, 39 são da Embraer. Na estimativa de Guan, o número vai chegar a 47 ou 48 até o fim do ano, o que dará à empresa brasileira uma participação de mais de 50% no mercado.Além de vender aviões de 50 lugares que fabrica desde 2003 na China, em parceria com a estatal Avic II, a Embraer exporta aeronaves produzidas no Brasil. Nesse ano, pela primeira vez, o item aviões aparece com destaque na pauta de exportações brasileiras para o país asiático, com vendas de US$ 148,8 milhões até julho. No mesmo período de 2007, os embarques foram de meros US$ 24 mil, compostos integralmente por peças de reposição.

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ANÁLISE SETORIAL

Faltam profissionais qualificados no mercado brasileiro
A constante preocupação das empresas com a falta de mão-de-obra qualificada para o setor eletroeletrônico fez a regional da ABINEE, no RS, realizar uma pesquisa junto às empresas associadas em sua região. O resultado foi apresentado durante reunião que contou com a presença de empresários, representantes de Universidades e de Escolas Técnicas, bem como de profissionais especializados na seleção em Recursos Humanos. Com o tema “O capital humano”, a pesquisa ouviu os empresários quanto suas demandas para os próximos 3 anos, na contratação de engenheiros para suas equipes de P&D e de Projetos. “Já temos um déficit de preparados para o nosso setor e a pesquisa aponta um descompasso entre o número projetado de contratações e a possibilidade de formação de profissionais pelas Universidades.

Enquanto as empresas apontam um forte crescimento em contratações, o número de engenheiros em formação não irão atender essa demanda” comentou Luiz Francisco Gerbase, diretor regional da ABINEE no RS.Segundo um estudo da CNI - Confederação Nacional da Indústria:
- Brasil tem hoje 6 engenheiros para cada 100 000 habitantes, quando eles deveriam ser, pelo menos, 25 por 100 mil habitantes, para dar conta das vagas atualmente abertas.
- Em 2006, 30 mil estudantes brasileiros saíram da universidade diplomados em engenharia. A Coréia do Sul graduou 80 mil.

A China despejou no mercado 400 mil novos engenheiros. “O número de doutores na área das engenharias é insuficiente para atender a demanda. O que formamos mal substitui as aposentadorias dos núcleos de pesquisa das universidades”,disse o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Em 2005, o Brasil formou 1.114 doutores em engenharias, de um total de 8.989 titulados no mesmo ano. Terá de formar pelo menos quatro mil em 2010. Segundo Guimarães, a velocidade do desenvolvimento de empresas e indústrias de um país depende da disponibilidade de engenheiros altamente qualificados. “Não temos falta dequalidade, mas de quantidade”, salientou. O País tem 4.894 professores nas engenharias. São 139 cursos de doutorado, 98% dos quais em instituições públicas. “Há enorme demanda de pessoal qualificado nas áreas de energia, petróleo e gás, minas e metalurgia, automação industrial, bens de capital e muitas outras.”
Segundo a CaixaRS, em uma pesquisa realizada junto a 4 grandes empresas de TIC (HP, DELL, SAP e SOFTEK), há um prognóstico de contratações de 1 mil profissionais por ano, para cada uma destas empresas, nos próximos 3 anos, o que dá uma idéia da demanda de profissionais de TIC no estado do RS. Existem ainda os profissionais contratados pelas Estatais, por Instituições de Ensino, Empresas de Software e Outros Setores

da Indústria além do Eletroeletrônico, não contemplados nesta pesquisa. As principais dificuldades apresentadas pelas empresas na pesquisa dizem respeito a falta de experiência e qualificação dos candidatos.
O custo/benefício de investir tempo e dinheiro na capacitação de um profissional ou pagar salários mais altos e ter, em curto prazo de tempo, um profissional melhor preparado, é um dos dilemas das empresas, já que essa prática pode se tornar uma ameaça para a própria empresa.
Na medida em que a empresa capacita o seu funcionário, abre espaço para que esse sejasondado e contratado por outras empresas, dispostas a pagar salários mais altos por umprofissional já capacitado (caso das multinacionais demandantes de MO pronta).

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MERCADO ONLINE

Sete milhões de brasileiros fazem compras pela internet
Um estudo encomendado pela Visa e realizado pela AmericaEconomia Intelligence na ALC - América Latina e Caribe, sete milhões de brasileiros, ou 3,7% da população, já têm o hábito de fazer compras pela internet. Em 2007, as vendas online no Brasil alcançaram a marca de US$ 4,89 bilhões, um crescimento de 116% em relação a 2005, e o maior valor da região América Latina e Caribe. O aumento deve-se principalmente, a um sustentável crescimento econômico; avanços na tecnologia; aumento da penetração de cartões de crédito; e mudanças positivas no comportamento do consumidor. O estudo apresenta o índice e-Readiness B2C, que compara a capacidade das economias da região para desenvolver a demanda por comércio eletrônico. Em 2007, a América Latina ficou com 26,2 pontos no e-Readiness, enquanto o Brasil chegou a 42,5 pontos, o segundo maior índice da região, devido ao nível de bancarização e à penetração de cartões de crédito no País.

Amazon.com inicia comercialização de vinhos
A Amazon.com, maior varejista online do mundo, começará nesse mês, a vender vinhos pela internet. A empresa se associou à Napa Valley Vintners Association, que representa 315 vinicultores da região do Napa Valley, próximo de San Francisco, para realizar workshops com produtores de vinho que possam estar interessados em vender seus produtos no site.

Apple chega a 100 milhões de downloads
A Apple anunciou que os usuários de iPhone e iPod Touch baixaram mais de 100 milhões de itens da nova App Store, desde o seu lançamento em 11 de julho. Mais de 3.000 aplicações estão disponíveis, com mais de 90% apresentando preços abaixo de US$ 10 e mais de 600 oferecidas gratuitamente. As aplicações podem tirar o melhor proveito da tela grande, interface Multi-Touch, gráficos 3D de rápida aceleração, acelerômetro embutido e tecnologia de localização para criar aplicações móveis. A App Store no iPhone funciona em redes de celular e Wi-Fi, portanto os usuários podem baixar aplicações sem fio diretamente de seu iPhone ou iPod touch e começar a usá-las imediatamente. Aplicações são gratuitas ou cobradas da conta do iTunes do usuário e a App Store notifica o usuário quando atualizações forem feitas em suas aplicações.


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MERCADO DE LUXO

Marcas internacionais de luxo abrem lojas e se expandem pelo Brasil
O laranja intenso das embalagens da grife francesa Hermès costuma provocar taquicardia nos aficionados de moda. Pois um tapume nessa cor já anuncia que, no início do próximo ano, a marca conhecida por seus produtos caros e à prova de modismos, ganhará sua primeira loja no Brasil, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Não estará sozinha. A poucos passos, no mesmo centro comercial, os emblemáticos dois cês em interseção indicam o segundo endereço da maison Chanel na cidade, que será inaugurado em novembro. No Iguatemi, templo do luxo paulistano, a italiana Gucci ocupará 470 metros quadrados, tomando um pedaço da popular Lojas Americanas. Não é coincidência a chegada de tantas grifes estrangeiras ao país. Segundo levantamento da Merrill Lynch, no fim de 2007 o Brasil contabilizava 143 mil indivíduos com investimentos financeiros acima de US$ 1 milhão, grupo mais numeroso do que em outras economias em ebulição, como Rússia (136 mil) e Índia (123 mil). A isso se soma o comportamento de compra do consumidor brasileiro. Atento aos lançamentos e familiarizado com os mecanismos da moda, ele chega às lojas com a referência exata do último desfile. E a novidade é a alma do negócio das grifes. Por isso o país se tornou endereço obrigatório das principais marcas de luxo internacionais. Só nesse ano já desembarcaram por aqui as bolsas da Furla e da Longchamp. Também vieram os ternos ajustados ao corpo de Tom Ford e as cobiçadas coleções da Balenciaga. As duas últimas grifes ganharam espaço próprio na Daslu, que também abrigará a Emilio Pucci, conhecida pelas estampas originais, e a Goyard, a marca de acessórios predileta dos milionários mais discretos.

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