E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 054

Kátya Desessards
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NOTÍCIAS

Apesar de queda dos alimentos, inflação em agosto sobe 0,38%
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - da Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas -, encerrou o mês de agosto com uma alta de 0,38%, menor índice geral para um mês desde março desse ano, quando houve alta de 0,31%. Os dados foram divulgados ontem, dia 3/9. O índice divulgado hoje, também mostra a mesma variação registrada na abertura do mês passado. Os preços dos alimentos tiveram uma deflação de 0,49%, menor índice desde a primeira semana de julho de 2006, quando houve uma deflação de 1,11%. Já os preços na categoria Habitação mantiveram a aceleração e encerraram agosto com alta de 1,03%, contra 0,67% na semana passada. No fim de julho, a categoria havia registrado deflação de 0,09%. O índice divulgado hoje foi o maior desde a segunda semana de setembro de 2004, quando houve alta de 1,27%. Na comparação com os índices finais para cada mês nessa categoria, foi o maior resultado desde agosto de 2004, quando teve alta de 1,78%. Na categoria Despesas Pessoais os preços subiram e encerraram agosto com alta de 0,75%, contra 0,70% na semana passada. Os preços da categoria Vestuário tiveram queda acentuada, com queda de 0,38%, contra 0,13% na divulgação anterior. O índice divulgado hoje foi o menor desde a segunda semana de fevereiro desse ano, quando houve deflação de 0,59%. Os preços na categoria Educação tiveram alta de 0,12%, contra 0,09% uma semana antes. Já na categoria Transportes, os preços apresentaram ligeira variação para baixo, registrando alta de 0,29%, contra 0,30% uma semana antes. Nos preços na categoria Saúde, houve nova variação para baixo, passando de alta de 0,49% para uma de 0,44%. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda de 1 até 20 salários mínimos. Na pesquisa, são feitas cerca de 110 mil tomadas de preços.

PIB da zona do euro cai 0,2% no segundo trimestre
A economia da zona do euro caiu 0,2% durante o segundo trimestre do ano, enquanto no conjunto da UE o PIB se contraiu 0,1%, segundo dados atualizados divulgados ontem, dia 3/9, pela Eurostat, agência de estatísticas do bloco europeu. No primeiro trimestre, a economia da zona do euro tinha crescido 0,7% e a da UE, 0,6%. Em termos anualizados, a economia continuou crescendo, embora a um ritmo menor, de 1,4% na zona do euro e de 1,6% em toda a UE. No mês passado, a Eurostat já havia divulgado uma estimativa para o crescimento da região, onde já apontava a queda na comparação com o trimestre anterior. Foi a primeira contração desde a criação da área de circulação da moeda comum européia, em 1999. O pior resultado havia sido o do primeiro trimestre de 2003, quando o PIB teve crescimento nulo. O índice divulgado pode alimentar os temores de uma recessão (quando o PIB se contrai por dois trimestres sucessivos). A economia européia foi estimada, no 1º trimestre, por uma atividade mais sustentável do que o normal no setor da construção, que se
beneficiou de um inverno relativamente moderado, mas o consumo dos europeus também parece desacelerar, em um cenário de aumentos significativos dos preços da energia e da alimentação. Na terça-feira, dia 2/9, a OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - previu um crescimento de 1,3% para a zona do euro, contra 1,7% na projeção anterior. "Boa parte dessa revisão procede dos dados do 2º trimestre, já publicados, ou seja, uma surpresa ruim que leva, portanto, a uma forte redução da previsão para a zona euro", disse o vice-diretor do departamento econômico da OCDE, Jean-Louis Schneider. A economia da zona do euro se contraiu em 0,2% no 2º trimestre de 2008, em comparação aos primeiros três meses do ano.


Governo divulga criação de balança comercial de serviços
A criação de uma balança comercial de serviços em 2009, além da ampliação de linhas de financiamento e redução de impostos para estimular a venda de serviços brasileiros no mercado externo, serão anunciadas hoje, pelo MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Atualmente, a balança comercial brasileira só contabiliza as vendas e compras internacionais de bens. O setor de serviços é um dos que mais crescem no País e, o Brasil, ainda tem muito mercado para ser conquistado. A medida integra um conjunto de ações que será lançado pelo MDIC, para facilitar e estimular as exportações e, com isso, alcançar a meta de elevar a participação brasileira nas vendas mundiais de mercadorias, dos 1,18% de 2007 para 1,25%, em 2010. Essa meta foi anunciada em maio junto com a PDP - Política de Desenvolvimento Produtivo -, a nova política industrial do governo. Batizado de Estratégia Brasileira de Exportações, o documento a ser anunciado, pretende sistematizar as ações voltadas para o comércio exterior, executadas por vários órgãos do governo. Foram escolhidas seis metas relacionadas com as medidas lançadas na PDP. As seis metas definidas são: aumentar a competitividade dos exportadores brasileiros; agregar valor às exportações; aumentar o número de empresas que vendem ao mercado externo; diversificar o destino das exportações; ampliar acordos internacionais do Brasil com outros países; e incrementar exportações de serviços.

Falências decretadas recuam em agosto e no ano
O volume de empresas que decretaram falência caiu 35,8% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 97, no total. No acumulado do ano, foram "seiscentas e cinqüenta e seis" falências decretadas - queda de 37,5%. Para os técnicos da Serasa, a tendência de queda no indicador é resultado da conjuntura econômica favorável, com aumento das vendas e da produção.

Coca-Cola compra produtora chinesa de sucos por US$ 2,4 bilhões
A gigante americana de bebidas Coca-Cola anunciou, nessa quarta-feira, 3/9, que comprará o grupo China Huiyuan Juice, por US$ 2,4 bilhões, em sua maior operação realizada em um país asiático. A empresa americana anunciou por meio de comunicado, a intenção de comprar a chinesa. A Coca Cola oferecerá 12,20 dólares de Hong Kong por ação (1,6 dólar americano). Três acionistas, que possuem 66% do grupo chinês, já anunciaram que aceitarão a oferta da empresa com sede em Atlanta. "Huiyuan é uma marca estabelecida há muito tempo na China, onde faz sucesso e complementará as atividades da Coca-Cola", destacou o presidente executivo da Coca-Cola Company, Muhtar Kent. (France Presse, em Pequim)

Vendas da Porsche e da Mercedes-Benz caem nos Estados Unidos
As vendas de carros das marcas Porsche e Mercedes-Benz na América do Norte (Estados Unidos e Canadá) caíram no último mês, enquanto a Volkswagen (todas alemãs) registrou alta. A Porsche informou, na segunda-feira, dia 1/9, em comunicado à imprensa, que suas vendas caíram 45% no mês passado, com a venda de 1.516 unidades, devido à mudança de modelos. Segundo a Mercedes-Benz, foram comercializados 18.507 veículos em agosto, 11,8% menos que o mesmo mês do ano passado. Por outro lado, as vendas da Volkswagen nos Estados Unidos subiram 2,9% em agosto desse ano, quando foram comercializados 22.292 veículos. As vendas da fabricante americana de veículos Ford Motor nos Estados Unidos, em agosto, caíram 27% na comparação com o mesmo mês de 2007. O resultado foi puxado para baixo devido à queda de 53% nas vendas de SUVs (veículos esportivo-utilitários, na sigla em inglês). No mês passado, a Ford vendeu 155.117 unidades na divisão de veículos leves, contra 210.958 um ano antes. As vendas de caminhões e vans caíram 39% para 54.565; as dos veículos da série F caíram 42%.

Cardif aumenta prêmios em 41% no semestre
A Cardif do Brasil somou R$ 159 milhões de prêmios retidos no primeiro semestre de 2008, crescimento de 41% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro da companhia no semestre, somando as três empresas do grupo (Cardif Vida, Cardif Garantias e 50% da Luizaseg, em parceria com o Magazine Luiza), foi de R$ 5,2 milhões. Destaque para a Cardif Vida, que apresentou nesses seis meses lucro superior a todo o ano passado. Com a Cardif Garantias, a empresa também registrou um bom resultado em relação aos prêmios retidos, somando mais de R$ 14 milhões. Já a Luizaseg somou R$ 45 milhões em prêmios, crescimento de 49% em relação ao mesmo período de 2007.

Argentina anuncia acordo de US$ 200 milhões com BNDES
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou, ontem, dia 3/9, que assinará um acordo através do qual o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, abrirá créditos "de US$ 200 milhões" para financiamento de compra de bens de capital argentinos por empresas brasileiras. O acordo deverá ser assinado na próxima segunda-feira, dia 8/9, durante a visita oficial que Kirchner fará ao Brasil, onde a governante se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Haverá US$ 200 milhões para ajudar os produtores com vendas no Brasil e no mundo. Haverá o financiamento de bens de capital e mercadorias argentinas", o que "vai ajudar a inserir nossos produtores no mundo", destacou. Em um ato na sede do governo por ocasião do Dia da Indústria, a chefe de Estado, também antecipou que trabalha em uma normativa para exigir a compra de maquinaria argentina "para ter acesso aos créditos" dos bancos públicos. "No Brasil é assim, exceto quando essa maquinaria não é construída no país", explicou a presidente durante discurso transmitido pelo rádio e televisão. Eles querem que a indústria local garanta que haja preço, qualidade e tempo de entrega. Ela ressaltou que protegerá a indústria argentina desde que os empresários "garantam" que sua produção terá "qualidade e eficiência nos prazos de entrega". Em 4 de agosto, os diretores das maiores associações patronais de Argentina e Brasil, destacaram as boas possibilidades de negócios conjuntos através de créditos do BNDES, durante uma reunião empresarial em Buenos Aires, por ocasião de uma visita de Lula ao país. O comércio entre Argentina e Brasil alcançará esse ano o número recorde de US$ 30 bilhões, dez vezes mais que em 1986, quando foram assinados os primeiros acordos de integração bilateral. (Efe, Buenos Aires)

Gafisa vai manter modelo de negócio da Tenda
O presidente da Gafisa, Wilson Amaral, disse ontem, 3/9, que o formato utilizado pela Tenda - cujo controle foi comprado pela Gafisa - de execução das obras dos empreendimentos por construtoras franqueadas será mantido, mas que haverá supervisão pela construtora da Gafisa. As vendas dos produtos da Tenda por meio de lojas também terão continuidade. "Acredito que o modelo da Tenda é vencedor para acessar a baixa renda. Não faríamos a operação para alterar um modelo que está funcionando bem", disse o executivo, em teleconferência com analistas e executivos. A Gafisa anunciou, na segunda-feira, dia 1/9, que estava assumindo 60% das ações da Tenda e que uniria as operações da Tenda e da Fit, seu braço nos imóveis populares. Ontem, Amaral afirmou que a intenção do negócio é modificar o mínimo possível o modelo adotado pela Tenda. Segundo ele, a Gafisa vai possibilitar que a nova companhia composta por Tenda e Fit, fortaleça a administração, acelere a execução e a entrega das obras tenha sólida posição de caixa, melhore o acesso ao capital, tenha potencial de aumento da liquidez e reavaliação das ações. "A Tenda terá maior alcance geográfico e um dos maiores bancos de terreno para a baixa renda no Brasil", disse Amaral. O banco de terrenos da Tenda, que somava VGV - Valor Global de Vendas - potencial de R$ 7,6 bilhões em 30 de junho, passará para R$ 9,1 bilhões com o estoque de terrenos que a Fit possuía na mesma data. (Agência Estado)

Vendas de carros crescem menos em agosto
No mês de agosto, foram vendidos 244,8 mil veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus), um recuo de 15% em relação ao recorde histórico registrado em julho, de 288,1 mil unidades. Trata-se do melhor agosto da história da indústria automobilística brasileira, mesmo com o resultado ficando abaixo das projeções do mercado, de vender 265 mil veículos. No acumulado do ano, as vendas estão 26,3% acima do registrado nos primeiros oito meses de 2007.

Anac veta vôos internacionais em Congonhas
A Anac -Agência Nacional de Aviação Civil - decidiu na noite de ontem, 3/9, acabar definitivamente com a possibilidade de pousos e decolagens de vôos internacionais no aeroporto de Congonhas/SP. A diretoria decidiu revogar parcialmente, uma antiga portaria do extinto DAC - Departamento de Aviação Civil - e que, na prática, ainda permitia que Congonhas operasse vôos internacionais de jatos executivos. De acordo com a assessoria da Anac, desde 1985 o aeroporto paulista já não operava vôos comerciais internacionais regulares ou fretados. Nesse ano, foi inaugurado o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, que passou a concentrar os vôos de longa distância. A decisão da Anac de "desinternacionalização" do aeroporto, administrado pela Infraero - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária -, entra em vigor no momento em que for publicada a resolução no Diário Oficial da União. A proposta de oficializar Congonhas como aeroporto apenas para vôos nacionais, foi apresentada pela área técnica da Anac, com o objetivo de reduzir custos operacionais exigidos quando um aeroporto é internacional, como a manutenção de pessoal e equipamentos para abrigar órgãos do governo como Polícia Federal, Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária -, Receita Federal, dentre outros, que devem deixar o terminal.

Pão de Açúcar apresenta planos ousados para 2009
Depois de passar 2008 colocando a casa em ordem, o Pão de Açúcar, segundo maior supermercadista do país, pretende jogar pesado no ano que vem. A empresa anunciou um plano de abrir 100 novas lojas, em um investimento de mais de R$ 1 bilhão, e está estruturando uma divisão imobiliária para tornar rentáveis seus ativos, que somam R$ 2 bilhões. Também não está descartada a exploração de torres de edifícios comerciais, residenciais e até shopping centers. A desmobilização dos ativos, vem sendo um caminho perseguido por muitos varejistas para alavancar recursos e financiar uma expansão mais forte, como é o caso da britânica Tesco. O Pão de Açúcar vem revertendo os resultados fracos dos últimos anos, depois de colocar em prática um plano austero de reestruturação que envolveu profundos cortes de custos e revisão do organograma da companhia.

Pedidos de hipoteca subiram 7,5% na última semana nos EUA
O volume de pedidos de hipotecas nos Estados Unidos cresceu 7,5% na semana passada, em comparação ao período anterior. O indicador oscilou de 421,6 para 453,1 pontos. No mesmo intervalo, as solicitações para refinanciar empréstimos imobiliários subiram 2,1%. Os dados são da MBA, a associação que representa a indústria de financiamento do setor.

Euronics apresenta resultados recordes
A gigante européia de eletrônicos de consumo Euronics disse, que no ano fiscal 2008, faturou 12,6 bilhões de euros, o melhor número de sua história. A empresa conta com 11.500 lojas em 28 países e é a maior Central de Negócios do setor eletroeletrônico do mundo.

Puket e Nestlé fazem parceria para linha de produtos
Pijamas com estampas inspiradas no universo do chocolate; meias e lingeries levemente, aromatizadas com o doce: é nesse cenário que a Puket coloca em suas lojas franqueadas de todo o país a Coleção Chocolate. A linha de produtos foi desenvolvida em parceria com a Nestlé e conta com uma coleção de pijamas, meias e lingerie. Até o final de setembro, os clientes recebem um tablete de chocolate Nestlé na compra de qualquer item da Coleção Chocolate.

Pesquisa inédita mostra a realidade do relacionamento indústria/varejo
O 11º Fórum de Varejo da América Latina, que acontece nos dias 16 e 17 de setembro no Hotel Renaissance, em São Paulo, terá como um de seus destaques a divulgação de uma pesquisa inédita que mostra quais as questões que mais preocupam o varejo e a indústria no relacionamento ao longo da cadeia de suprimentos. A pesquisa "Indústria e Varejo: discutindo a relação" mostrará que ações poderiam ser feitas para desenvolver um relacionamento mais próximo, entre as duas partes, e apresenta os grandes desafios para que iniciativas colaborativas se desenvolvam no país.

ATENÇÃO - Ford anuncia recall do Volvo C30
A Ford, através da sua divisão Volvo Cars, convocou ontem, dia 3/9, um recall para o veículo Volvo C30, devido a um problema na mangueira da caixa da direção que poderia fazer o motorista perder a direção. Os carros envolvidos no recall são do ano/modelo 2008/2009, e de chassi final YV1MK385992120573. A troca já pode ser feita nos distribuidores da empresa. Segundo a empresa, o material da mangueira da caixa de direção, em seu sistema de retorno, não foi vulcanizado de acordo com as especificações do fabricante. "Conseqüentemente, poderá ocorrer a ruptura da mangueira, resultando na perda do fluido do sistema e no comprometimento da bomba da caixa de direção, o que poderá provocar a perda de direção e possíveis acidentes", explicou. Para maiores esclarecimentos, a Volvo Cars disponibilizou o telefone 0800 7077590 e o site
www.volvocars.com.br. Segundo o Procon/SP, o atendimento do recall deve ser imediato, pois entende que há "possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários do veículo e de terceiros."

BNDES estende prazo para projetos de estudos sobre petróleo
O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - decidiu estender do dia 5 para o próximo dia 12, o prazo de entrega de pedidos de empresas que pretendem obter financiamento da instituição para a realização de estudos e pesquisas relacionados ao setor de petróleo e gás, e ao desenvolvimento dessa cadeia produtiva no país. Os estudos estão relacionados às recentes descobertas de petróleo na camada pré-sal. Os projetos selecionados deverão mostrar estudos técnicos detalhados. Os resultados deverão ser apresentados ao banco no prazo de dois meses. Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, o empréstimo objetiva a avaliação dos regimes jurídicos e regulatórios de exploração e produção de petróleo e gás. Além disso, serão analisados fundos financeiros cujas receitas se baseiem nessas atividades, bem como políticas de apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva de petróleo e gás. Os recursos não-reembolsáveis são provenientes do FEP - Fundo de Estruturação de Projetos - do BNDES, que é constituído com parte do lucro anual do banco. A assessoria acrescentou que os estudos deverão incluir experiência internacional no setor, além de recomendações para o Brasil.

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MERCADOS: Ações, Mercadorias & Futuro

Ibovespa fechou ontem em queda de 1,61%, aos 53.527 pontos
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em queda, pela quarta sessão seguida, pressionada por perdas de ações ligadas a matérias-primas. O Ibovespa teve baixa de 1,61%, aos 53.527 pontos. O giro financeiro foi de 5 bilhões e 90 milhões de reais. A maior alta do dia foi da TAM: 2,95%. Já a queda mais expressiva foi verificada pelo Grupo Friboi, o JBS: -9,37%.

Índice Dow Jones tem alta, e Nasdaq fecha em queda nos EUA
As Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam com tendências opostas. As preocupações dos investidores com a desaceleração econômica mundial afetaram os negócios, apesar do ligeiro alívio com a queda nos preços das commodities. O Dow Jones teve alta de 0,14%. Nasdaq, das ações de tecnologia, fechou com desvalorização de 0,66%.

Bolsas européias caem com dado sobre PIB da zona do euro
As Bolsas européias fecharam em baixa nessa quarta-feira, 3/9, com os dados econômicos fracos sobre a zona do euro divulgados ontem.

Bolsa de Londres caiu 2,15%, para 5.499,70 pontos.
Bolsa de Paris teve baixa de 2,03%, indo para 4.447,13 pontos.
Bolsa de Frankfurt caiu 0,78%, para 6.467,49 pontos.
Bolsa de Amsterdã perdeu 2,02%, fechando com 406,32 pontos.
Bolsa de Milão caiu 0,51%, para 22.360 pontos.
Bolsa de Zurique caiu 0,57%, para 7.256,63 pontos.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as ações das principais empresas européias, caiu 1,4%, para 1.183,29 pontos. A economia da zona do euro caiu 0,2% durante o segundo trimestre do ano, enquanto no conjunto da UE - União Européia - o PIB - Produto Interno Bruto - se contraiu 0,1%, segundo dados atualizados da Eurostat (agência de estatísticas do bloco europeu), divulgados ontem. No mês passado, a Eurostat já havia divulgado uma estimativa para o crescimento da região, onde já apontava a queda na comparação com o trimestre anterior. Foi a primeira contração desde a criação da área de circulação da moeda comum européia, em 1999. As ações do setor de tecnologia e outras, de empresas mais dependentes dos níveis dos gastos dos consumidores europeus, também tiveram queda. Os destaques foram os papéis da Nokia (-4,6%), LVMH (-2,7%), Unilever (-3,3%) e Danone (-4,4%). "O ambiente econômico europeu permanece sombrio, principalmente na zona do euro, onde estamos vendo uma onda de indicadores negativos. A UE está sofrendo mais com a desaceleração nos EUA do que o previsto", disse à agência de notícias Reuters o chefe de gestão de títulos da Groupama Asset Management em Paris, Romain Boscher. O setor bancário também teve desempenho fraco, com a queda nas ações do BNP Paribas (-0,8%) e do Royal Bank of Scotland (-1,7%). Os papéis do britânico Barclays, também caíram depois que sua classificação foi rebaixada pelo Royal Bank of Scotland de "manter em carteira" para "venda". Caíram ainda as ações do setor de companhias aéreas, com destaque para as da British Airways (-4%), Ryanair (-3,8%) e Air France-KLM (-1%). Os investidores aguardam ainda as decisões sobre juros tanto do BCE - Banco Central Europeu -, como do Banco da Inglaterra (banco central britânico), que devem ser anunciadas hoje.

As Bolsas asiáticas fecharam em baixa ontem
Apesar da queda no preço do petróleo. O resultado negativo da Bolsa de Xangai afetou a confiança dos investidores nos negócios. O índice Shanghai Composite encerrou o dia com uma queda de 1,2%, indo para 2.276,67 pontos. Entre as maiores quedas, estiveram as ações da China Shenhua Energy (-5,6%) e as da Zhongjin Gold (-6,9%). Também fecharam em baixa as ações da Poly Real Estate (-2,3%) e do Shanghai Pudong Development Bank (-4,4%). A Bolsa de Hong Kong fechou em queda de 2,17% no índice Hang Seng, que ficou com 20.585,06 pontos. A Bolsa de Bancoc (Tailândia) também caiu (-1,4%), com a instabilidade política no país. A Bolsa de Sydney (Austrália) caiu 1,1%; a de Jacarta (Indonésia) caiu 2%; e a de Taipé (Taiwan) caiu 1,7%. A Bolsa de Tóquio, no entanto, fechou em alta de 0,64%, com 12.689,59 pontos no índice Nikkei 225. As ações da Toyota Motor subiram 2,1%; as da Nissan Motor subiram 2,4%; e as da Honda Motor avançaram 5,1%. A valorização do dólar nos últimos dias tem beneficiado ações de empresas mais ligadas às exportações. A Bolsa de Seul subiu 1,4% no índice Kospi.

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ÍNDICES ECONÔMICOS

Dólar fecha R$ 1,67, na maior taxa em 4 meses
A taxa de câmbio brasileira avançou pelo quinto dia consecutivo, em mais um dia de nervosismo do mercado mundial com os ajustes nos preços de commodities. Nos últimos negócios de ontem, o dólar comercial foi cotado a R$ 1,677 na venda, com avanço de 0,72%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 1,790, em alta de 0,56%. Analistas apontam que o câmbio acompanha a tendência internacional de fortalecimento do dólar. O euro, que ontem foi cotado a US$ 1,4518, foi negociado a US$ 1,4493 nas operações finais de ontem, quarta-feira, dia 3/9. O Banco Central informou que, após dois meses de déficit, o fluxo cambial (entradas menos saídas de dólares) do país ficou positivo em US$ 1,944 bilhão no mês de agosto. Pela conta do comércio exterior, o saldo foi positivo em US$ 4,094 bilhões (diferença entre exportações e importações). Na área financeira, o resultado ficou negativo em US$ 2,150 bilhões. Em julho, o BC registrou resultado igualmente negativo no lado financeiro: um déficit de US$ 5,13 bilhões, o pior desde dezembro de 2006.

Juros futuros
O mercado futuro de juros, que serve de referência para as tesourarias dos bancos, revisou para mais as taxas projetadas para 2010 e 2011. Hoje, a Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - revelou que o IPC - Índice de Preços ao Consumidor -, encerrou o mês de agosto com uma alta de 0,38%, menor índice geral para um mês desde março desse ano, quando houve alta de 0,31%. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada foi mantida em 13,88%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 14,62% para 14,64%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada avançou de 14,23% para 14,26%.


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EXPOINTER 2008

Vendas de máquinas na Expointer 2008 já superam a edição anterior
A comercialização de máquinas e implementos agrícolas soma R$ 126,5 milhões na Expointer 2008. O volume já supera 5% a marca do ano passado, quando foram movimentados R$ 120,1 milhões na feira. “Esperamos bater o recorde de 2004, quando a venda foi de R$ 220 milhões”, afirma o presidente do Simers - Sindicato das Máquinas e Implementos Agrícolas -, Cláudio Bier. Segundo a empresa Estacione Bem, o público totaliza 261 mil pessoas até às 18h30min de ontem, dia 3/9. A comercialização de animais nessa Expointer, já chega a R$ 8,54 milhões. No ano passado, foram R$ 9,6 milhões. No artesanato, o total alcançado foi de R$ 106 mil. A agricultura familiar registrou dia 2/9, vendas no valor de R$ 53.945.000, de acordo com a Emater. O acumulado da Expointer 2008 alcança R$ 268.138,35 – 58% a mais do que em igual período de 2007.

Venda de animais atinge R$ 8,5 milhões
A comercialização de animais nessa Expointer, já chega a R$ 8.546.892,00 - faltando cerca de R$ 1 milhão para atingir o total de vendas da edição de 2007. As informações, divulgadas às 19h de ontem, dia 3/9, são do chefe do Serviço de Feiras e Exposições da Secretaria da Agricultura, José Arthur Martins. O público totaliza 261 mil pessoas, até agora, segundo Antonio Alves, presidente da comissão executiva da Feira. O público de terça-feira chegou a 36 mil pessoas. Na parte de artesanato, os organizadores estavam satisfeitos com o excelente movimento dessa quarta-feira, segundo Vera Cioccari, da Casa do Artesão. Ela divulgou o total alcançado de R$ 106 mil, citando que os destaques foram materiais típicos regionais e, especialmente, os artigos de lã. Como a temperatura baixou nessa quarta-feira, ficou mais fácil para os comerciantes vender echarpes, mantas e casacos. A agricultura familiar teve, na terça-feira, dia 2/9, vendas no valor de R$ 53.945.000, de acordo com a Emater. O acumulado da Expointer 2008 alcança R$ 268.138,35 - 58% a mais do que em igual período de 2007.

Governadora do RS participou do 'Melhores da Terra' da Gerdau
A dimensão internacional da Expointer 2008 e a importância do Prêmio Gerdau Melhores da Terra, foram ressaltados nessa quarta-feira, 3/9, pela governadora Yeda Crusius, na Siderúrgica Gerdau, no município de Sapucaia do Sul. "O Rio Grande do Sul com a Expointer e com esse prêmio, demonstra que já conquistou o seu investment grade", afirmou a governadora. Após fazer a referência à certificação das agências de classificação de risco conferidas aos países confiáveis para receber investimentos externos, Yeda saudou os 11 premiados com o Prêmio Gerdau Melhores da Terra e disse: "O grande mérito dessa premiação está em sua filosofia de incentivar um dos terrenos mais férteis do agronegócio: a tecnologia". Para o diretor-geral de Operações do Grupo Gerdau, Cláudio Gerdau Johannpeter, o prêmio apóia a tecnologia e a produtividade da indústria.
Troféu Ouro Conforme Yeda, o prêmio congrega "inteligência acadêmica". Junto ao diretor-geral de Operações do Grupo Gerdau, e também coordenador do Prêmio, a governadora entregou o Troféu Ouro (a maior distinção), à indústria vencedora da categoria destaque, a GTS do Brasil (SC), de máquinas e implementos agrícolas. O troféu foi recebido pelo diretor-presidente, Assis Strasser. O secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Machado, também participou da premiação e entregou o Troféu Ouro, na categoria novidade, à Kepler Weber (RS), pelo equipamento "máquina de limpeza SCS". O Prêmio foi recebido pelo diretor-presidente da indústria, Anastácio Fernandes Na sua saudação às indústrias premiadas, Yeda afirmou: "O Rio Grande do Sul tem orgulho dos seus empreendedores de máquinas e equipamentos agrícolas". Segundo ela, "as pessoas, as empresas e as instituições que se reúnem em torno do Prêmio Gerdau Melhores da Terra, são um símbolo do Rio Grande do Sul e do Brasil que queremos construir". Conforme o diretor-geral Cláudio Johannpeter, o
grupo é líder na produção de aços longos das Américas e líder mundial em aços longos especiais à indústria automotiva. Tem capacidade instalada para produzir 26 milhões de toneladas de aço, 46 mil colaboradores e mais de 120 mil clientes. A Gerdau é também a maior recicladora do mundo: reaproveita mais de 18 milhões de toneladas de sucata/ano.


Abramilho faz evento especial
O presidente da Abramilho, Odacir Klein, ofertou a imprensa na noite de ontem, dia 3/9, com um dos eventos mais simpáticos da Expointer 2008. Realizado na sede da Acsurgs - Associação dos criadores de suínos do Rio Grande do Sul –, o evento ganhou pelas presenças ilustres: o diretor-presidente do Correio do Povo (da Rede Record), Luiz Cláudio Costa, o presidente do Jornal do Comércio, Mércio Tumelero, o diretor de redação do Correio do Povo, Telmo Flor, o representante da Brasoja, Antonio Sartori, produtores associados da Abramilho, o presidente da Assembléia Legislativa do RS, deputado estadual Alceu Moreira, o diretor de Assuntos Corporativos da Syngenta, Valter Brunner, dentre tantos outros de igual expressividade. Repórteres, editores e fotógrafos prestigiaram também evento. Só foi sentido a falta de representantes do jornal O Sul e da Zero Hora, mas no final foi até bom... pois não teriam onde sentar. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, também participou, mas antes do pronunciamento do presidente Odacir Klein, Sperotto, estava numa conversa bastante acalorada com Klein, onde comentava que sua entidade não admitiria que o presidente Lula não confirmasse presença na Expointer 2008. “Não vamos aceitar uma situação dessas”, afirmou Sperotto. Ânimos a parte, de parabéns está a assessoria de imprensa do evento. A Leed Inteligência e Soluções em Comunicação, comandada pelas sócias Letícia Souza e Edith Auler, conseguiu atingir o objetivo do evento. Odacir Klein fez uma breve avaliação do primeiro ano de vida da Abramilho que possui representatividade no RS, DF, SP e MG. Segundo Klein, a entidade pretende avançar na expansão territorial. Ressaltou o importante trabalho da imprensa na divulgação e também nas críticas, pois “são nas críticas que recebemos que conseguimos evoluir e arrumar o que está errado ou deficitário. A imprensa é um importante termômetro da sociedade. Além de servir de voz da própria sociedade”, salientou o presidente da Abramilho, Odacir Klein. A expectativa da entidade é de conseguir ampliar sua extensão territorial em 60% até o final do ano, além de conseguir mediar questões sobre o comércio exterior junto ao governo federal.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Investimento para aumentar exportações será de R$ 34 bilhões até 2010
O Ministério do Desenvolvimento listou nessa quarta-feira, uma série de ações para atingir as metas de exportações fixadas pela Política Industrial do governo, lançada em maio desse ano. Serão investidos R$ 34 bilhões até 2010, na maior parte, recursos que já fazem parte de outros programas do governo, como o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - e a própria Política Industrial. Entre os objetivos das novas ações estão aumentar a participação das exportações brasileiras para 1,25% do comércio exterior mundial e ampliar, em 10%, o número de pequenas empresas exportadoras até 2010. O novo programa, chamado de Estratégia Brasileira de Exportação, pretende reduzir a burocracia do governo e melhorar o sistema de acesso desses recursos para os exportadores do País. A maior parte do dinheiro (R$ 21 bilhões), será destinada a aumentar a competitividade das exportações brasileiras por meio de investimentos em infra-estrutura exportadora e crédito para comércio exterior. Exportação de serviços O governo, também, pretende aumentar as exportações de serviços e desenvolver um novo sistema de informações para captar melhor esse comércio. Hoje, o Brasil não dispõe de uma balança comercial de serviços, apenas de bens exportados. Há apenas dados sobre transações financeiras nessa área medidas pelo Banco Central. A expectativa é que esse novo sistema já esteja funcionando no primeiro semestre de 2009. As exportações de serviços devem chegar a US$ 40 bilhões em 2010, segundo a meta fixada pela Política Industrial. Hoje, elas crescem a taxas de 25% ao ano, ante 18% no comércio de bens.

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MATÉRIA Especial

Irã convida o Brasil para aderir à Opep
A nova condição do Brasil como potência do petróleo, tem sido reconhecida internacionalmente e o país foi convidado para se juntar ao Irã na Opep - Organização dos Países Exportadores de Petróleo -, afirmou ontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, sua presença, como convidado em reunião da Opep, na Arábia Saudita, é "recebido com homenagens, porque eles estão confiantes que o Brasil será um dos maiores produtores do mundo," disse
Lobão. Mais tarde, acrescentou Lobão, em uma visita ao Brasil, o ministro da Energia do Irã, "convidou o Brasil a aderir à Opep. "Está na consciência deles que o Brasil vai avançar em produção de petróleo, no crescimento econômico e o desenvolvimento social", disse ele. Lobão acompanhou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia que marcou o início da produção na camada pré-sal, no Espírito Santo. "O Brasil já exporta gasolina, óleo e vai exportar mais em breve", afirmou Lobão. Ele salientou que a Petrobras já está presente em 27
países, desde o México até o Irã, em trabalho de exploração, produção e comercialização de hidrocarbonetos. O tema do Brasil e da Opep ganhou espaço há poucos meses, quando foram confirmados depósitos em profundidades que, segundo a Petrobras, nunca antes alcançados, embora geólogos independentes afirmem que, no golfo do México, empresas extraíram em condições similares. No
entanto, Lula e seus ministros, salientaram que o Brasil não quer ser um exportador de petróleo bruto, mas combustível e, portanto, está investindo na modernização de suas refinarias e de construção de novas unidades capazes de produzir combustíveis de alta qualidade para atender os rigorosos critérios internacionais. Recentemente o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, sublinhou que a Opep é uma associação de países exportadores de petróleo, e não combustível, assim, a entrada do Brasil ficaria inviabilizada, mas deixou claro que essa seria uma decisão do governo.

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ANÁLISE SETORIAL

Faturamento da indústria sobe 9% e bate novo recorde no ano
O faturamento da indústria brasileira manteve o patamar recorde de crescimento nos sete primeiros meses do ano. Segundo a pesquisa mensal do setor realizada pela CNI - Confederação Nacional da Indústria -, entre janeiro e julho, houve uma expansão de 9%, acima dos 8,4% registrados até junho. Esse é o melhor resultado da série histórica da confederação, iniciada em 2003. O faturamento do setor registrou crescimento em julho em todas as comparações. Cresceu 13,2% em relação a julho do ano passado (melhor resultado desde agosto de 2004), e 3,2% na comparação com junho desse ano (dado sujeito à influência sazonal). No dado mensal de sazonalidade, o crescimento foi de 0,2%. O setor automotivo respondeu sozinho por 31% do aumento no faturamento nesse ano. Outros
dois setores juntos, máquinas e equipamentos e refino de álcool, representaram cerca de outros 30%. O uso da capacidade instalada da indústria alcançou o patamar recorde de 83,5% em julho, o maior da série da CNI. No mês passado, estava em 83,3%. Emprego O emprego na indústria cresceu 0,6% em relação a junho e 4,4% na comparação anual. No ano, houve avanço também de 4,4%. As horas trabalhadas na indústria cresceram 7,2% em relação a julho do ano passado e 2,7% na comparação com junho. Em sete meses, houve avanço de 6,1%. A massa salarial cresceu 5,7% em 12 meses e 5,6% no ano. Na comparação com junho, o aumento foi de 3,5%. "Não tem nenhum sinal negativo nessa tela”, afirmou o economista da CNI Flávio Castelo Branco, ao apresentar o quadro com os resultados da pesquisa. ‘A atividade industrial começa esse segundo semestre com ritmo bastante intenso'. Base elevada Na média, o faturamento de 2008 é 7,3% superior ao resultado de todo o ano de 2007. A CNI destaca que o crescimento desse ano se dá sobre uma base já elevada, devido ao bom desempenho do ano passado, quando já houve um crescimento de 5,3% em sete meses. Segundo a entidade, o "comportamento usual" nesse cenário, seria de uma acomodação em julho. Pessimismo O economista da CNI, Paulo Mol, afirmou que as previsões feitas anteriormente pela entidade, para o crescimento da indústria nesse ano, foram mais pessimistas do que o resultado observado até agora. A CNI previa desaceleração a partir de julho. Ele afirmou, no entanto, que o aumento das taxas de juros deve provocar uma desaceleração desse ritmo de crescimento em algum momento. "Não podemos desconsiderar que está em curso um processo de elevação das taxas de juros. Em algum momento, no futuro, a tendência é que a indústria continue a crescer, mas em ritmo menor", afirmou Mol. Segundo a CNI, os números apresentados confirmam os dados divulgados ontem pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, que mostraram um aumento de 6,6% na produção industrial no ano.


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MERCADO on line

Site eBay lança mercado on-line para 'comércio justo'
Os internautras preocupados com a ecologia e com o comércio igualitário, têm agora um site para comprar produtos que tenham impacto "positivo sobre as pessoas e o planeta", o "WorldofGood.com", lançado ontem, dia 3/9, pelo gigante americano dos leilões na internet eBay. "A compra socialmente responsável está crescendo e se aperfeiçoando", graças ao site WorldofGood.com, afirmou em um comunicado Lorrie Norrington, presidente do eBay Marketplaces.O site, que expõe principalmente artesanatos, é resultado da colaboração entre o eBay e uma nova empresa, a World of Good ("um mundo de bondade"), criada para consolidar "experiências de consumo éticas". Ao entrar no site, os internautas podem escolher objetos que tenham "um impacto positivo sobre as pessoas, um impacto positivo sobre a ecologia ou que sejam pró-animais ou que sustentem causas em particular". Entre os produtos à venda estão brincos de ágata azul da Tailândia, artigos do Peru e ainda roupas produzidas em pequenos ateliês de costura dos EUA. Os produtos vêm com uma etiqueta indicando os detalhes das pequenas empresas ou dos artesãos que os fabricaram.

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MERCADO DE TI

MDIC aprova e agiliza Fórum de Competitividade de TI
Foi definida a data de 1º de outubro, às 10h, o lançamento oficial do Fórum de Competitividade de Setor de TI, ontem aprovada em reunião no MDIC - Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior -, com a presença do ministro Miguel Jorge. Além do lançamento foi agendada também, a primeira plenária do Fórum, contou com a presença das entidades de TI e dos presença dos ministros do MDIC e de Ciência & Tecnologia, Educação e Trabalho.O Presidente Nacional da Assespro - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet -, Ricardo Kurtz, que participou da reunião do dia 2/9, realizada, no MDIC, afirma que vai preparar em conjunto com o Governo Federal a pauta para dar início ao trabalho em outubro, que tratará basicamente, dos temas: capacitação de capital humano, compras públicas, e estímulo à qualificação de empresas de TI e mercado de software, através de incentivo do PROIMPE - Programa de Estimulo ao uso de Tecnologias da Informação em Micro e Pequenas Empresas. "O programa tem projetos para aumentar a qualidade de gestão e os processos das companhias do setor, como ISO 9000, critérios de excelência pela FNQ - Fundação Nacional da Qualidade - e MPS-BR, além de capacitação das empresas clientes, e mecanismos de promoção das corporações da área, como o catálogo eletrônico nacional de software" assegurou. A reunião consolidou a criação do Fórum de Competitividade do Setor de TI, proposta, apresentada em junho pelas entidades de TI, Assespro, Softex e Sucesu, e aceita pelo ministro Miguel Jorge.

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MERCADO DE LUXO

Leilão do bem...
A Christie’s vai realizar um dos leilões mais esperados dos últimos 10 anos. Grandes estilistas dos anos 50 anos terão suas criações no rol dos organizadores. A venda vai acontecer no dia 30 de outubro, colocará mais de 250 modelos assinados por mestres da alta-costura como Vivienne West-Wood, Pierre Cardin, Issey Miyake, Gianne Versace, Azzedine Alaia, entre outros gênios da tesoura. Das peças que entrarão em leilão, uma chama a atenção: um vestido criado no ano de 1967 por Paco Rabanne, confeccionado com placas de couro que são ligadas por anéis. Preço inicial desse vestido: US$ 16 mil. Interessados em participar do leilão podem buscar informações no site da Christie’s: www.christies.com.

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EXPEDIENTE

Produção: WLine.biz - Intelligent Business Strategies / wline@wline.biz
Revisão: Professora Lúcia Iná Sá d’Oliveira / + 55 51 9299.1274

Assessoria de Imprensa: Leed Inteligência e Soluções em Comunicação
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