E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 052

Kátya Desessards
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NOTÍCIAS

Superávit comercial cai em agosto, importação é recorde

O superávit da balança comercial brasileira diminuiu em agosto diante de importações recordes, atingindo US$ 269 bilhões, informou ontem, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo ficou abaixo do registrado em julho desse ano, de US$ 3,303 bilhões, e também do resultado de agosto de 2007, de US$ 3,541 bilhões. A média por dia útil do superávit em agosto foi de US$ 108 milhões, uma queda de 29,8% sobre o mesmo mês do ano passado. Em agosto, as exportações somaram US$ 19,747 bilhões no mês passado, com média diária de US$ 940,3 milhões, enquanto as importações totalizaram US$ 17,478 bilhões, recorde mensal segundo a assessoria do ministério, com média de US$ 832,3 milhões. Com base na média diária, as vendas externas tiveram aumento de 43,2% sobre agosto de 2007, enquanto as importações subiram 65,6%. No ano, o superávit comercial acumulado soma US$ 16,907 bilhões. As exportações totalizam US$ 130,843 bilhões e as importações, US$ 113,936 bilhões. Analistas consultados pelo Banco Central projetam um superávit comercial de US$ 23,5 bilhões para a balança em 2008.

Balança comercial acumula saldo positivo de US$ 16,9 bilhões
O superávit comercial - resultado positivo das exportações - chegou a US$ 16,907 bilhões nos oito meses do ano. O valor é 38,43% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 27,461 bilhões). A informação é do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. De janeiro a agosto, as exportações somaram US$ 130,843 bilhões e as importações, US$ 113,936 bilhões. O motivo para a redução do superávit comercial é a desvalorização do dólar em relação ao real e o aumento da renda, o que estimula as importações. No mês de agosto, o saldo da balança comercial chegou a US$ 2,269 bilhões, com exportações no valor de US$ 19,747 bilhões e importações de US$ 17,478 bilhões. Na última semana do mês, o saldo foi de US$ 990 milhões, com exportações de US$ 4,823 bilhões e importações de US$ 3,833 bilhões.

Produção brasileira de etanol pode triplicar até 2020
A produção total de etanol brasileira pode triplicar até 2020, afirmou um representante da indústria nessa segunda-feira, acrescentando que as exportações do biocombustível subiram 20% no primeiro semestre de 2008, ante o mesmo período do ano anterior. "Entre o primeiro semestre de 2007 e o primeiro semestre de 2008, nossas exportações globais de etanol subiram 20%. O aumento das exportações aos Estados Unidos foi um pouco menor", afirmou Geraldine Kutas, diretora da Única - União da Indústria de Cana-de-Açúcar. As exportações aos Estados Unidos representam cerca de 50% do volume total de exportações de etanol, disse Kutas à Reuters em entrevista no intervalo de uma conferência do setor de energia na Eslovênia. Ela apontou que o alto custo do etanol norte-americano, permitiu que o Brasil enviasse metade do volume exportado aos EUA diretamente, apesar das altas tarifas, enquanto a outra metade foi embarcada aos EUA via Caribe. Kutas também afirmou que o Brasil pode desafiar a tarifa dos Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio. "O diálogo é nosso principal instrumento... mas por outro lado, também estamos explorando a possibilidade de desafiar a tarifa dos EUA na OMC", disse Kutas. Os EUA adotam uma tarifa de 54 centavos por galão, mais 2,5%, mas o Brasil ficou ainda mais irritado no ano passado, quando os norte-americanos decidiram reduzir o crédito tributário. (Agência Reuters)

Descrença no poder público reforça pirataria no Brasil
O Instituto Akatu e a Microsoft realizaram um estudo sobre o comportamento do consumidor em relação à pirataria. Também foram abordados alguns produtos específicos, como CDs, DVDs, roupas, acessórios, brinquedos e software. O estudo teve como base dados quantitativos (desk research), e uma pesquisa qualitativa, que abordou temas como: o motivo e o impacto do consumo de produtos piratas na sociedade, no indivíduo, na economia e no meio ambiente. As conclusões do estudo mostram que o brasileiro tem consciência do que compra e, de que a pirataria, não apenas está associada ao crime organizado, como também contribui para a sonegação de impostos e prejudica diretamente, o comércio formal, artistas, autores e fabricantes. Entretanto, os consumidores não confiam na destinação que o Estado dá ao dinheiro dos impostos e, assim, nenhum argumento apontando o prejuízo social da perda de arrecadação tem ressonância. Apesar de prejudicar o comércio formal, os consumidores acreditam que, ao comprar produtos piratas, estão ajudando o camelô que não consegue emprego. Além disso, os produtos piratas são vendidos à luz do dia, em lugares públicos, trazendo a percepção de que há uma permissão implícita para a venda desses artigos.


Projeção para crescimento da economia em 2009 permanece em queda
Pela quarta semana seguida, a projeção de analistas de mercado para o crescimento da economia em 2009, está em queda. Segundo o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central com base em estimativas para os principais indicadores da economia, a expectativa para o aumento do PIB - Produto Interno Bruto -, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,65% para 3,60%. Para esse ano, no entanto, a expectativa permanece em 4,80%. No que diz respeito ao crescimento da produção industrial, a projeção para esse ano caiu de 5,50 para 5,45% e, em 2009, passou de 4,23% para 4,20%. Os analistas estimam que o dólar feche o ano em R$ 1,63, valor maior do que o previsto na pesquisa da semana passada (R$ 1,62). Para 2009, a projeção para o câmbio passou de R$ 1,72 para R$ 1,73. A estimativa para o superávit comercial subiu de US$ 23,30 bilhões para US$ 23,50 bilhões, nesse ano, e caiu de US$ 14,75 bilhões para US$ 14,25, em 2009. Para o déficit em transações correntes (todas as operações do Brasil com o exterior), a projeção passou de US$ 25,5 bilhões para US$ 26,4 bilhões, nesse ano, e permanece em US$ 34,8 bilhões, em 2009. Os entrevistados aumentaram a expectativa para o investimento estrangeiro direto de US$ 34,5 bilhões para US$ 35 bilhões, em 2008, e mantiveram a estimativa de US$ 30 bilhões para o próximo ano.

Subsidiária da Gerdau no Peru anunciou investimento de US$ 1,4 bilhão
A Gerdau informou ontem, dia 1/9, que a sua subsidiária no Peru, a Siderperu, anunciou um plano de investimento de 1,4 bilhão de dólares para aumentar em mais de seis vezes sua capacidade instalada de produção. Situada na cidade de Chimbote, a Siderperu (Empresa Siderúrgica del Peru) terá sua capacidade de produção de aço ampliada em 2011, para 1,5 milhão de toneladas métricas. Em 2013, a capacidade será elevada para 3 milhões de toneladas. "Em uma primeira etapa, se desenvolverá um estudo de viabilidade técnica, que compreenderá a avaliação para a construção e instalação de equipamentos de produção, necessidades logísticas, de infra-estrutura, energia e meio ambiente, entre outros", afirmou a empresa em um comunicado. Segundo a companhia, o investimento deverá gerar mais de 4 mil empregos durante a etapa de construção, e 2 mil novos empregos diretos.

Drawback verde-amarelo sai nesse mês
O secretário de Comércio Exterior do MIDIC - Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Internacional -, Welber Barral, promete que até o fim de setembro, o drawback verde-amarelo estará em vigor e com acesso pela internet. A medida, um dos pilares da meta de elevar as exportações brasileiras para 1,25% das vendas mundiais ou cerca de US$ 210 bilhões até 2010, desonerará impostos de insumos nacionais usados em mercadorias exportadas. O prazo do titular da Secex será vigiado por exportadores gaúchos, ansiosos pelo abatimento. O atraso, em mais de três meses, desde o anúncio do mecanismo, reflete um dos gargalos da área comandada por Barral desde setembro de 2007.

Volkswagen ameaça liderança da Fiat no Brasil
A disputa pelo mercado brasileiro de carros novos acirrou-se em agosto, com a Volkswagen encostando na líder Fiat. Com o novo Gol, lançado em julho, a marca de origem alemã vem recuperando terreno, sete anos após perder o posto de número um na lista de maior montadora em vendas no País. O que tem feito a diferença, porém, são os chamados carros de entrada, os mais baratos de cada marca. Ao mesmo tempo em que lançou a nova geração, a Volks oferece bônus para o Gol antigo, vendido a R$ 25,2 mil. No fim do ano, a montadora vai baixar ainda mais esse preço, informam lojistas. A Fiat, que oferecia o Mille a R$ 23,7 mil, lançou, na semana passada, uma versão com sistema que permite maior economia de combustível, a um preço R$ 500 mais baixo que o anterior. Até quinta-feira, faltando um dia útil para encerrar o mês, foram licenciados 44.047 automóveis Fiat no País, apenas 52 unidades à frente dos números da Volks. Somando os comerciais leves, a diferença era de 2,9 mil unidades. O Gol, sozinho, vendeu 25,3 mil unidades, enquanto o Palio ficou bem atrás, com 14,5 mil. No cômputo geral, incluindo caminhões e ônibus, a marca alemã batia a italiana com 53.355 unidades, a 52.040 até o dia 28 de agosto. Com a inclusão dos licenciamentos de sexta-feira, dia 29/8, o quadro pode ter mudado, pois normalmente as empresas despejam promoções no último dia do mês para garantir posição no ranking nacional. (Agência Estado)


NRF projeta vendas fracas do varejo em 2009

Para a National Retail Federation, entidade que representa o varejo dos Estados Unidos, as vendas do setor continuarão fracas pelo menos até o primeiro semestre de 2009, com os consumidores preferindo as lojas de descontos, por causa dos baixos preços praticados. Para 2008, a expectativa da NRF é de um crescimento de 3,5% nas vendas do setor, pouco abaixo dos 3,7% do ano passado, um desempenho bem pior do que à primeira vista, já que a base de comparação é fraca.

Carrefour cresce 5,5% no trimestre, com destaque para América Latina

O grupo varejista francês Carrefour, declarou que no primeiro semestre do ano seus lucros operacionais cresceram 5,5%, sobre o mesmo período de 2007, impulsionados pelo crescimento de 75,3% em seus resultados na América Latina. Na França, seu principal mercado, porém, os lucros caíram 0,8%. O resultado líquido do Carrefour cresceu 1,2% no semestre, para 750 milhões de euros.

Preços do açúcar fecham a semana em baixa em NY
Os preços do açúcar fecharam em queda na semana passada no mercado internacional. Os contratos para outubro, de curto prazo, perderam mais de US$ 30 por tonelada, como reflexo da maior oferta nos próximos meses. Levantamento da consultoria Archer Consulting, mostra que a posição de contratos em aberto na bolsa de Nova York subiu aproximadamente, 1 milhão de toneladas na última semana. Teoricamente, posição em aberto que sobe em mercado que desce, indica que o mercado está enfraquecendo, pois novas vendas foram feitas nos níveis mais baixos. O índice elaborado pela Archer Consulting demonstra que as fixações para 2009/10 estão em ritmo lento, estimadas em apenas 27% de um total considerado de exportação brasileira de 21,6 milhões de toneladas. Segundo a consultoria, não há fundamentos para que os preços em 2009 não fiquem abaixo de 17 centavos de dólar por libra-peso. No mercado internacional, as notícias são de que o mercado global terá um déficit de cerca de 3,3 milhões de toneladas de açúcar.

Makro avança na distribuição
Quando o Makro comprou a Apprimus, uma empresa de entrega de mercadorias para estabelecimentos comerciais, em 2004, havia a expectativa de que fosse pisar firme no segmento de distribuição. Passados quatro anos, o Makro voltou a olhar com atenção para a criação de um serviço de entrega e também estuda lançar um site de compras on-line. Com a maior competição no setor atacadista após as aquisições das redes Atacadão pelo Carrefour, da Assai pelo Grupo Pão de Açúcar e do Maxxi pelo Walmart, o Makro enfrenta o desafio de manter-se na liderança e diferenciar-se das lojas de atacarejo. O desenvolvimento de um serviço de entrega ou de um site de compras na internet, porém, não será nada simples. Para o Makro, o desafio representa uma reviravolta no seu modelo de negócio. Mundialmente, o setor de lojas de atacado é conhecido como cash and carry (pague e leve), mas entregar a mercadoria na porta do cliente requer a montagem de uma estrutura logística que, além de cara, é complexa e oferece um alto risco de deixar os clientes descontentes.

Ruralista reage a possível veto à MP da dívida agrícola
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), disse esperar que o presidente Lula "respeite o Congresso" e não vete a Medida Provisória que renegocia R$ 75 bilhões das dívidas dos produtores rurais, aprovada na quarta-feira, 27/8, no Senado. "Se não é para respeitar [a decisão], que faça um decreto", afirmou. Na quinta-feira, 28/8, o secretário adjunto de Política Econômica, Gilson Bittencourt, disse que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai recomendar ao presidente Lula o veto à mudança da taxa de juros Selic pela TJLP, na dívida ativa que envolve a renegociação dos financiamentos rurais. No começo de agosto, na aprovação do projeto de conversão da MP 432, os deputados mudaram o indexador do passivo de R$ 7,1 bilhões inscritos na Dívida Ativa da União. O texto original definiu a Selic (13% ao ano), mas os parlamentares optaram pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 6,25% ao ano. Colatto disse que o argumento para um eventual veto do governo à MP é a interpretação de que os débitos do setor seriam dívidas fiscais. "Esse argumento não é verdadeiro, é dívida agrícola". Segundo o deputado, se Lula vetar a MP, a bancada vai se mobilizar para reverter a decisão. "A agricultura não tem condições de trabalhar com Selic", afirmou. (Valor on line)

EDP fatura R$ 94,4 milhões com venda de telecom brasileira

Lisboa - A EDP anunciou ontem, dia 1/9, que a sua subsidiária Energias do Brasil vendeu a participação na empresa de telecomunicações Esc90, uma operação que deverá permitir um encaixe financeiro de 39,4 milhões de euros (R$ 94,4 milhões). A EDP estima, contudo, que a operação venha a ter um impacto não recorrente, de aproximadamente sete milhões de euros no resultado líquido consolidado da elétrica, cita o comunicado enviado à CMVM - Comissão de Mercado de Valores Mobiliários. A venda da Esc90 insere-se na estratégia do Grupo EDP de alienação de ativos não estratégicos e concentração no seu “core business”, anunciada pelo presidente-executivo da EDP, António Mexia. A Energias do Brasil, sociedade detida em 64,8% pela EDP, celebrou com a Net Serviços de Comunicação e outras empresas, um contrato de compra e venda, relativo à alienação de 100% da Esc90 Telecomunicações. Essa operação resultará num encaixe financeiro de R$ 94,4 milhões (aproximadamente 39,4 milhões de euros). A Esc90 opera no segmento de prestação de serviços de TV a cabo e internet em banda larga nas cidades de Vitória e Vila Velha, situadas na área de concessão da Escelsa. A concretização da operação dependerá da aprovação da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações. (Agência Lusa)

Moveleiros em Brasília
A terceira edição do Salão do Móvel promete surpreender o público com produtos de ótima qualidade, design arrojado e preços bastante convidativos. Entre os dias 23 e 26 de outubro, acontece o III Salão Móvel de Brasília. Uma iniciativa do Sindimam - Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Brasília -, em parceria com o Sebrae/DF - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal. Segundo o presidente do Sindimam, José Maria de Jesus, o salão tem como principal objetivo a visibilidade para a indústria local. “Hoje a indústria moveleira no Distrito Federal gera 7 mil empregos diretos e movimenta, por mês, R$ 5,5 milhões”, diz. Ainda de acordo com ele, existem no mercado de Brasília 380 empresas moveleiras registradas. “O salão é uma forma de incentivar os empresários da cidade, além de mostrar ao público o design arrojado, a variedade e qualidade dos produtos capazes de atender aos consumidores mais exigentes”, acentua. Ao todo serão 30 empresas de móveis para cozinha, sala de estar, sala de jantar, dormitórios, escritórios, home theaters, bares, jardins, entre outros.

Caxias Shopping abre 2.500 vagas para inauguração
O Caxias Shopping, em Duque de Caxias/RJ, está em contagem regressiva para sua inauguração,
que acontece no dia 28 de outubro. O centro de compras abriu o cadastro de pessoas dispostas
a ocupar uma das 2,5 mil vagas existentes para funcionários do condomínio e das lojas. O departamento de operações terá vagas para serviços gerais, manutenção e segurança. Já nas lojas, as oportunidades são para cargos como: vendedor, supervisor, atendente, estoquista e caixa, além de vagas específicas para lojas de alimentação. Primeiro shopping center regional de Duque de Caxias, o Caxias Shopping está sendo construído em um terreno de 86 mil metros quadrados e terá 26 mil metros quadrados de área de vendas, com seis salas de cinema, nove âncoras e megalojas e 30 operações de alimentação.


Vinícola Garibaldi recebe 10 medalhas em concurso

A Vinícola Garibaldi conquistou 10 medalhas durante a 6ª Seleção dos Melhores Vinhos e Espumantes de Garibaldi/RS, promovida pela AVIGA - Associação dos Vinicultores de Garibaldi -, com o apoio da APEME - Associação das Pequenas e Médias Empresas de Garibaldi -, Prefeitura Municipal e SEBRAE. Foram oito medalhas de ouro e duas de prata para a Cooperativa, com destaques para os espumantes: Moscatel, Moscatel Rosé e Brut Rosé, consolidando ainda mais a qualidade dos espumantes, em especial os roses da Vinícola. Participaram do concurso as principais vinícolas da cidade com um total de 139 amostras inscritas de 24 empresas. As degustações ocorreram de 14 a 19 de julho de 2008, com a participação de 29 enólogos de toda a região, que concederam 43 medalhas para 17 vinícolas. A coleção de medalhas da Vinícola Garibaldi se soma as outras duas de prata conquistadas semana passada, durante o 5º Concurso Nacional de Vinhos finos realizado em Bento Gonçalves/RS. “Estamos realmente muito contentes com os últimos resultados, mostrando que nosso produto ganha qualidade ano após ano”, destaca o presidente Oscar Ló. Com mais essas medalhas, a Garibaldi segue crescendo no ranking das vinícolas brasileiras mais premiadas no Brasil e no exterior. Para o gerente Comercial, Miguel Carraro, as recentes premiações contribuirão para projetar ainda mais a imagem da vinícola, sobretudo na área de espumantes. “As medalhas são propulsoras para incentivar o mercado a consumir mais com a garantia de qualidade”, aponta. O executivo antecipa que as próximas ações em feiras, eventos e negociações com o mercado serão equacionadas através das medalhas conquistadas.

Savarauto une luxo e tecnologia na Expointer 2008
A Savarauto, autorizada no RS das marcas Mercedes-Benz, Chrysler, Dodge e Jeep - vem com
muitas novidades para esta Expointer. Em sua quarta participação consecutiva no evento, a revenda gaúcha apresenta em seu estande, que tem a parceria do Banco Alfa, uma programação com carros luxuosos em versões 2009 e eventos sociais. Criado pela BG Arquitetura, o espaço tem dois ambientes. O primeiro é o showroom que comporta quatro lançamentos das marcas que a Savarauto comercializa. O segundo é um lounge para os visitantes desfrutarem, com móveis de luxo da Ambiente Brasil e uma iluminação especial da Luzes do Mundo. Além disso, foram instaladas TV´s de plasma que projetam vídeos com os últimos modelos da Mercedes-Benz, Chrysler, Jeep e Dodge, proporcionado pela Artsom. No showroom, os veículos expostos são Dodge Ram, PT Cruiser e Cherokee Sport, todos em suas últimas versões. Dentre os automóveis expostos, a grande atração é a ML 320 CDI, agora com motor a diesel. Esse é um veículo off-road que oferecesse conforto aos usuários, sendo classificado como primeiro carro de luxo a diesel do mercado. Apresenta um motor V6, com injeção common-rail de terceira geração. Apesar do vigor no desempenho, esse modelo consome apenas 9,4 litros por 100 km, ou 10,6 km/l, no consumo combinado, tornando a nova Classe M um dos mais econômicos fora de estrada de sua classe. O estande da Savarauto fica localizado na quadra 32, em frente ao Pavilhão Internacional da Expointer.


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MERCADOS: Ações, Mercadorias & Futuro

Bovespa fecha em queda de 0,93% com 55.162 pontos
A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão em queda de 0,93%, aos 55 mil, 162 pontos. O mercado sofreu influência da redução dos contratos das comodities e do baixo volume de negócios que foi tímido, totalizando R$ 1,97 bilhão. A maior queda foi da Nossa Caixa ON. Já a alta mais expressiva foi registrada pela Gafisa ON. As ações da Vale Rio Doce PNA foram as mais negociadas.

Índices Dow Jones e Nasdaq fecham o pregão em queda nos EUA
As Bolsas de Wall Street começaram a semana em queda, influenciadas pelas preocupações com o setor de tecnologia.O Dow Jones teve desvalorização de 1,47%. O Nasdaq, das ações de tecnologia, apresentou forte queda de 1,83%.

Principais Bolsas encerraram o pregão em queda na Europa
As Bolsas de Valores da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira em queda. O mercado foi influenciado pelo setor energético. A Bolsa de Frankfurt terminou o dia com desvalorização de 0,01%. Londres fechou com 0,60. Paris recuou 0,23%. A Bolsa de Madri registrou índice negativo de 0,12% e Milão encerrou com -0,10%.

Apenas 22 ações tiveram rentabilidade superior ao CDI e à poupança
Das 66 ações que compõem o índice Ibovespa, apenas 22 têm rentabilidade superior ao CDI e à
caderneta de poupança em 2008. Ações dos setores de siderurgia e energia elétrica tiveram melhor desempenho nesse ano, enquanto papéis dos setores de petróleo, mineração, bancos e construção registraram resultados bem negativos. No panorama do Ibovespa - Índice da Bolsa de Valores de São Paulo -, no entanto, há papéis com alta em setores de desempenho ruim. O levantamento comparativo da rentabilidade acumulada nesse ano, até a sexta-feira passada 29/8, dos papéis do principal índice da Bovespa é de Einar Rivero, da consultoria Economática. O Ibovespa caiu 12,84%, enquanto a poupança rendeu 4,90% e o CDI, 7,54%. Setembro, mês em que terminam as férias de verão no hemisfério Norte, costuma ser propício à melhora no mercado. Foi assim no passado, quando papéis de maior peso no índice tiveram altas expressivas. Uma retomada significativa, porém, é mais provável a partir de outubro, segundo analistas. Isso, se ficar claro que o crescimento da China continuará acelerado, sustentando o preço das commodities. Persistem a desconfiança no setor financeiro e a volatilidade nos preços de matérias-primas, que dependem da formação de consenso sobre a China, o que pode levar mais um pouco de tempo. Para outros, a melhora não deve vir antes das eleições americanas e de uma definição da política econômica do novo presidente dos EUA. O setor siderúrgico é um dos que tem tido até agora bom desempenho, apesar das oscilações das commodities, porque investidores consideraram que a economia interna continuaria aquecida, segundo analistas. Ações de siderurgia podem perder espaço à medida que comecem a aparecer os efeitos da alta de juros, e que haja atração para a substituição das ações que mais subiram ou que caíram menos. Já o setor elétrico é considerado de defesa porque, de um lado, blinda o investidor do mercado externo, já que depende do mercado doméstico. De outro, protege da alta da inflação, por ter tarifas corrigidas. À medida que o mercado começa a ver possibilidade de o Banco Central parar de subir juros por causa do arrefecimento da inflação, ações do setor tendem a devolver parte do ganho, segundo analistas. Mineração e o setor de papel e celulose dependerão da formação de consenso sobre o ritmo de crescimento da China, segundo Vaz das Neves. Com o estouro da bolha das commodities, todos
esses setores perderão receitas. As ações devem continuar a sofrer. O setor da construção caiu muito (com exceção das ações da Cyrela), fruto do ajuste para baixo dos preços elevados dos IPOs (oferta inicial de ações), e está com dificuldade de recuperação ainda em 2008. Ele foi muito beneficiado pelo crescimento do crédito, mas, como empresas do setor de consumo (comércio, alimentos e bebidas), com a retração da liquidez global, aumento dos juros e redução do crescimento, corre o risco de aumento da inadimplência, segundo analistas. Outros setores dependentes de commodities, como o de papel e celulose, dependerão da China.


Commodities e Commerzbank enfraquecem ações européias
As ações européias caíram ontem, dia 1/9, influenciadas pelo fraco desempenho dos papéis de commodities, na esteira da queda dos preços do petróleo e dos metais, enquanto o Commerzbank recuou 10%, após a instituição ter acertado a compra do Dresdner Bank da Allianz. De acordo com dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300 caiu 0,45%, para 1.189 pontos, após ter caído para 1.180 pontos, durante o dia. As ações de commodities foram pressionados pela queda de 4% dos preços do petróleo, após a diminuição das preocupações de que o furacão Gustav poderia causar danos severos ao setor petrolífero dos Estados Unidos, à medida que a tempestade não ganhou força enquanto se aproximava da costa da Louisiana. As ações da BP, Royal Dutch Shell, BG Group e Tullow Oil caíram entre 1,7% e 4,5%. As ações de mineradoras também foram atingidas, à medida que os preços do cobre recuaram cerca de 3%, os do níquel 5% e os do zinco 2%. Os papéis de BHP Billiton, Anglo American, Vedanta Resources, Lonmin, Kazakhmys, Xstrata, Antofagasta e Rio Tinto, recuaram entre 1,4% e 5,8%. O Commerzbank liderou a queda das ações de bancos e caiu 10,2%, após ter acertado a compra do Dresdner Bank da Allianz, em um acordo de 14,5 bilhões de dólares, totalmente alemão, que vai quebrar o modelo bancário do país e custar 9 mil postos de trabalho. Pela Europa, o
índice FTSE caiu 0,6%, o DAX teve variação negativa de 0,01% e o CAC recuou 0,2%. (Agência Reuters)


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ÍNDICES ECONÔMICOS

O dólar fecha em alta de 0,67%: R$ 1,646 para a venda
O dólar fechou em alta ontem, dia 1/9. A moeda norte-americana ficou cotada em US$ 1,644 para a compra e US$ 1,646 para a venda, uma variação positiva de 0,67%. Essa foi a terceira alta consecutiva. A elevação foi provocada pela queda das bolsas americanas e européias e pela valorização das comodities.

IPC-S – O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal, da FGV - Fundação Getulio Vargas -, registrou alta de 0,14% no período até o dia 31/8, uma nova queda de 0,10 ponto percentual em relação ao índice anterior, 0,24%. Foi o menor resultado desde a primeira semana de março de 2008, quando o índice registrou variação de 0,11%. O grupo Alimentação teve novo recuo, de -0,45% para -0,71% (foi a sétima semana consecutiva de baixa); foi a menor taxa desde a primeira semana de julho de 2006 (-0,89%). As principais contribuições para a desaceleração foram: hortaliças e legumes (-7,08% para -8,54%), arroz e feijão (-1,76% para -3,49%), laticínios (-0,84% para -1,39%) e carnes bovinas (-0,41% para -0,51%). Os grupos Habitação (0,85% para 0,72%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,43%), também recuaram, com destaque para tarifa de telefone fixo residencial (2,67% para 2,11%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,60% para 0,23%). Já os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,06% para 0,26%), Despesas Diversas (0,97% para 1,04%), Vestuário (-0,27% para 0,23%) e Transportes (0,18% para 0,21%) tiveram alta, com destaque para salas de espetáculo (0,45% para 1,89%), cigarros (0,38% para 1,06%), calçados (0,40% para 0,55%) e serviços de oficina (-0,11% para 1,20%).

Mercado prevê IPCA de 2008 em 6,32%
Pela quinta semana consecutiva, o mercado reduziu a projeção para a inflação medida pelo IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo - em 2008, e manteve a estimativa do indicador abaixo do teto da meta de inflação para esse ano, de 6,5%. Segundo a Pesquisa Focus, compilado das principais projeções macroeconômicas de instituições financeiras, divulgada hoje pelo Banco Central, o IPCA deve encerrar 2008 em 6,32%, ante previsão de 6,34% na semana passada. Já para 2009, a previsão permaneceu em 5% pela sétima vez seguida. Porém, em ambos os casos, as previsões para o IPCA permanecem acima do centro da meta de inflação, de 4,5%, conforme determinação do CMN - Conselho Monetário Nacional. A margem de tolerância é de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima, ou seja, entre 2,5% e 6,5%.


Para os IGPs - Índices Gerais de Preços -, calculados pela FGV - Fundação Getúlio Vargas -, e que trazem o comportamento dos preços no atacado e o impacto em tarifas públicas e de serviços, as
previsões também caíram. O mercado espera agora, que o IGP-DI - Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna - encerre 2008 em 10,31%, ante 10,38% na previsão anterior.


Já o IGP-M - Índice Geral de Preços-Mercado -, deve ficar em 10,37% esse ano, ante expectativa de 10,73% na semana passada. Para 2009, a projeção para o IGP-DI caiu de 5,30% para 5,29%, e a do IGP-M passou de 5,5% para 5,48%.

Juros - Na semana que antecede o sexto encontro do ano do Copom - Comitê de Política Monetária -, o mercado financeiro manteve as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, em 2008 e em 2009, em 14,75% ao ano, e 14% ao ano, respectivamente. Atualmente, a Selic está em 13% ao ano. O próximo encontro do Copom está previsto para os dias 9 e 10 de setembro. Após essa reunião, o comitê terá ainda mais dois encontros, em outubro e dezembro desse ano.

Câmbio - O mercado elevou as previsões para as taxas de câmbio no fim de 2008 e de 2009, para R$ 1,63 e R$ 1,73, de R$ 1,62 e R$ 1,72, respectivamente.

PIB - A estimativa de crescimento da economia brasileira em 2008, não sofreu alteração e a projeção do mercado permaneceu em expansão de 4,8%, pela décima primeira semana consecutiva. Já para 2009, o mercado reduziu a projeção de expansão do PIB - Produto Interno Bruto - pela quarta vez seguida, para 3,6%, de 3,65% na semana passada.

Contas externas - Em relação à balança comercial brasileira, o mercado elevou a projeção de
superávit comercial esse ano para US$ 23,5 bilhões, de US$ 23,3 bilhões. Já a estimativa do
déficit em conta corrente (saldo de todas as transações do País com o exterior) em 2008, caiu para US$ 26,4 bilhões, de US$ 25,5 bilhões na previsão anterior. Para 2009, o mercado reduziu a previsão de superávit da balança comercial, de US$ 14,75 bilhões para US$ 14,25 bilhões. A previsão de déficit em conta corrente, porém, permaneceu em US$ 34,8 bilhões.

Investimentos - A previsão para o IED - Investimento Estrangeiro Direito - em 2008, subiu para US$ 35 bilhões, de US$ 34,5 bilhões na semana passada. Para 2009, a previsão do IED foi mantida em US$ 30 bilhões, pela 16ª vez seguida.


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BASTIDOR

- Grupo RBS na mira de Armínio Fraga. O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga,
apresentou uma proposta pra lá de agressiva, quer comprar 15% das ações do grupo gaúcho RBS, através de um dos fundos da Gávea Investimentos. É a segunda vez que a fome de Armínio cresce para esse mercado. O primeiro grupo de comunicação assediado por ele foi o grupo ABC (antigo Ypy), do empresário Nizan Guanaes. Nessa empreitada, Armínio investiu R$ 100 milhões. No caso da RBS, ao que tudo indica, a operação deverá ser consumada.


- Leasing cresce. As operações de leasing para o consumidor cresceram 141% nos últimos 12
meses, conforme dados do Banco Central. Houve crescimento também no segmento de empresas,
registrando alta de 78% no mesmo período.

- Nova sede. O Santander finalmente vai ter sua sede nacional. Com o término da novela do
esqueleto do prédio da Eletropaulo, que estava abandonado há mais de 10 anos, localizado numa das regiões mais nobres de SP. O Santander havia comprado o edifício por R$ 1,06 bilhões, considerado o maior negócio imobiliário já realizado no Brasil. Pelo menos 6 mil funcionários devem ir para a nova sede do banco, que atualmente estão espalhados em quatro prédios pela capital paulista.

- Anúncio ao mercado. Nas próximas semanas, a Virtus (companhia brasileira de software formada em março pela fusão de oito empresas), vai anunciar mais duas aquisições, num negócio que está sendo estimado em R$ 60 milhões. Com isso, a Virtus se consolida na vice-liderança do mercado brasileiro de software, ficando atrás apenas da Totvs.

- Novidade no mercado cinematográfico. Na América Latina, o Brasil é o lanterninha em
quantidade de salas de cinema por habitante, conforme estudo da Nielsen EDI. Existe apenas 1,1 sala para cada grupo de 100 mil habitantes. O México, por exemplo, tem quatro salas por grupo de 100 mil pessoas. Na vizinha Argentina, 1,9 sala; no Chile, 1,6 sala, na Venezuela, 1,4 sala. Desde 2006, não há qualquer alteração no número de salas de cinema no Brasil. Assim fica difícil fomentar o mercado cinematográfico brasileiro. Há grandes expectativas de que o pólo de Paulínia/SP inicie a reviravolta que o mercado precisa. Com produções de filmes que possam, verdadeiramente, competir por salas e público. Assim o mercado brasileiro cinematográfico deixaria o retro-ranço-cult para se formar como uma verdadeira indústria criativa, próspera e lucrativa. Além disso, há também, um outro pólo de cinema sendo negociado e desenvolvido em segredo, e que deve surpreender tanto pela tecnologia quanto pelos aportes de investimentos que serão lançados no mercado. Só posso adiantar que a nova ‘nave’ cinematográfica será erguida na Região Sul...


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MATÉRIA Especial

Governo tem pouco espaço para Brasil ampliar tributos de petróleo
O espaço que o governo brasileiro tem para ampliar a tributação do setor de petróleo e se aproximar dos parâmetros noruegueses, não é tão amplo quanto o Palácio do Planalto sonhava. Estimativas preliminares feitas pela equipe econômica indicam que, comparando com os 78% cobrados pelo governo da Noruega sobre o lucro das empresas, o Brasil já pratica uma alíquota média de 60%, incluindo royalties, participações especiais, Imposto de Renda e contribuição socialAtualmente, a arrecadação do setor de petróleo rende aos cofres federais cerca de R$ 40 bilhões ao ano, sem contar os dividendos recebidos da Petrobras. Na Noruega, a receita rende ao governo 200 bilhões de coroas, o equivalente a cerca de R$ 60 bilhões anuais. O grande diferencial do governo norueguês são os lucros recebidos pela sua fatia direta nos poços de petróleo, que somam mais R$ 37 bilhões por anoÉ essa participação direta nos lucros que o governo Lula quer importar da Noruega para o Brasil, criando uma estatal para administrá-la. Atualmente, o governo norueguês é sócio das empresas de petróleo em praticamente todos os campos do Mar do Norte. Sua fatia nas parcerias varia de 5% a 58%, como em Heidrun Unit. A média é de 27,5%O governo brasileiro planeja ampliar a cobrança de impostos. Uma simples mudança em um decreto permitiria ampliar as alíquotas da chamada participação especial do petróleo, um tipo de royalty cobrado sobre a receita líquida dos campos mais rentáveis. Atualmente, apenas 14 dos 73 campos localizados em mar, pagam esse tributo, com uma alíquota média de 18%Na Noruega, não existem royalties, mas uma taxa especial de 50% sobre o lucro das empresas cobrada junto do imposto de renda, que subtrai outros 28%. Apesar do elevado nível de tributação, entretanto, o governo norueguês concede um desconto grande para as empresas que
mais investem, que pode chegar a 130% do valor investido em quatro a seis anos. (Agência Estado)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Abiove reduz estimativa de exportação de soja do Brasil em 08/09
A exportação de soja do Brasil em 2008/09 (ano industrial, de fevereiro a janeiro), deverá ficar bem abaixo das estimativas iniciais, informou a Abiove - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais. A entidade reduziu nessa segunda-feira, 1/9, mais uma vez, a previsão de exportação, para 25,7 milhões de toneladas, ante 26 milhões de toneladas previstas no início do mês passado. As estimativas vêm decrescendo em relação às previsões do início do ano. Em abril, as exportações chegaram a ser calculadas em 27,3 milhões de toneladas. Ainda assim, o volume embarcado deve ser recorde, superando as 23,8 milhões de toneladas da temporada 07/08. "Foi um ajuste normal. À medida que recebemos mais informações, percebemos que o número não estava adequado, o volume de 26 milhões não deverá mais ser atingido", declarou o diretor-executivo da Abiove, Fábio Trigueirinho.
O diretor ponderou que a redução na previsão, ocorre apesar do forte ritmo de embarques de soja na primeira metade do ano. No início da temporada, a Abiove havia previsto uma safra de 61,3 milhões de toneladas. No balanço divulgado ontem, dia 1/9, a associação não alterou sua previsão da colheita, que foi estimada em agosto em 60,3 milhões de toneladas. A soja exportada durante 08/09 foi colhida nos primeiros meses de 2008. A Abiove ainda não se manifestou sobre a próxima temporada. Com a redução nos números de exportação, a Abiove ampliou os estoques finais totais em 08/09, de 2,8 milhões para 3,1 milhões de toneladas, incluindo a soja nas mãos de produtores.

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PESQUISA & TECNOLOGIA

Asfalto de estradas e ruas para gerar energia
Além de usar os milhões de quilômetros quadrados de asfalto já disponíveis em rodovias e ruas, gerando eletricidade ou água quente, o projeto ainda beneficia o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades, capturando o calor do asfalto e minimizando um efeito conhecido pelos urbanistas como "ilhas de calor." Os pesquisadores do Instituto Politécnico Worcester, nos Estados Unidos, utilizaram testes em pequena e em larga escala, além de modelos computadorizados, para mensurar o potencial de captura do calor acumulado no asfalto e sua utilização para geração de energia.
Água quente e eletricidade - Os testes utilizaram termopares incorporados no asfalto, para medir a penetração do calor, e canos de cobre, para medir a eficiência com que o calor pode ser transferido para um fluxo de água. A água quente gerada pode ser utilizada diretamente em residências e indústrias, ou ser direcionada para um gerador termoelétrico para produzir eletricidade. Outra vantagem verificada durante as pesquisas, é que o asfalto retém o calor por várias horas depois que o Sol se pôs, transformando o sistema em uma opção mais eficiente do que as células solares fotovoltaicas.
Eficiência e custos - Testando várias composições de asfalto, os pesquisadores descobriram que a adição de agregados eficientes na condução de calor, como o quartzito, pode aumentar significativamente, a absorção do calor do Sol pelas rodovias e ruas. Uma tinta especial também foi avaliada, reduzindo a reflexão da superfície do asfalto e fazendo com que ele absorva ainda mais calor. Os pesquisadores estão agora passando para a etapa de avaliação dos custos de implantação do sistema. Para viabilizar economicamente o projeto, eles afirmam que será necessário substituir os tubos de cobre usados na pesquisa, por um trocador de calor metálico projetado especificamente para essa tarefa, capaz de capturar a maior quantidade possível de calor do asfalto. O trocador de calor será projetado de forma a poder ser incorporado nas rodovias e ruas já existentes durante o seu recapeamento, um processo de recuperação que normalmente ocorre a cada 10 anos de vida útil do asfalto.


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MERCADO on line

O salto bilionário da Locaweb
Quando decidiu abrir o capital, no fim do ano passado, a Locaweb foi obrigada a revelar ao mercado financeiro seu ponto mais frágil. A empresa, líder em hospedagem e desenvolvimento de sites no Brasil, só tinha um modesto data center, o local onde são armazenados todos os dados dos clientes. A redundância - infra-estrutura em dois lugares diferentes - é uma exigência básica das empresas de tecnologia, para garantir que os serviços nunca saiam do ar. Na última sexta-feira, dia 29/8, a companhia divulgou um fato relevante, a compra de um terreno de R$ 18 milhões para abrigar a sede e um data Center, pelo menos dez vezes maior que o atual. O negócio será anunciado hoje. "A idéia é fazer o maior data Center do País", afirmou o presidente e co-fundador da Locaweb, Gilberto Mautner. A decisão inaugura uma nova fase da companhia criada há dez anos por Mautner e Claudio Gora, com um investimento de apenas R$ 30 mil. No primeiro ano, a Locaweb ocupava um espaço de 70 metros quadrados, o que o mundo da internet apelidou de empresa de garagem. O novo complexo será 400 vezes maior. Segundo informações de mercado, o Googleplex (sede do Google, na Califórnia, com quase 50 mil metros quadrados), servirá de inspiração para os brasileiros. A Locaweb não desistiu de abrir o capital, mas adiou os planos para 2009 ou 2010. "Estamos prontos. Só vamos esperar a janela abrir", diz Gora. "Não quisemos fazer o IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) a fórceps." Com o adiamento do IPO, a Locaweb deve partir para um plano B: os fundos que compram participação em empresas (private equity). (Agência Estado)

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MERCADO DE TI

Cigam cresce e contrata para ampliar a equipe
A Cigam Software Corporativo de Novo Hamburgo, investe no crescimento de sua equipe para atender as solicitações de comercialização, suporte e implantação de seu ERP, o Cigam e10. A empresa seleciona candidatos para preencher vagas nas áreas de desenvolvimento, serviços e comercial, para cargos de programador, analista de negócio, implementador e representante de vendas. Segundo o diretor de Gestão de Pessoas da Cigam, Vanderlei Heinhart, a equipe cresceu 25% em 2007, o que deve se repetir esse ano. "Somente de janeiro a julho aumentamos o número de colaboradores em 20%, e a previsão é de fecharmos o ano com mais 10%", relata. Esse acréscimo nas contratações tem base na carteira de clientes, que superou as expectativas em 2008: "Faltando ainda três meses para finalizar o ano já expandimos nossos serviços em 35%, lucrando mais da metade dos rendimentos previstos para o ano. Aumentar a equipe é reflexo da quantidade de clientes, cada vez maior" conta Heinhart. São mais de 25 vagas, distribuídas em pontos estratégicos onde estão sediadas as unidades da Cigam: Cigam Prodaly, na Serra Gaúcha, Cigam ABS e De Serve no Vale dos Sinos, além de oportunidades fora do RS, na Cigam ACR Hutner, em Minas Gerais. Interessados devem encaminhar e-mail com currículo para gp@cigam.com.br.

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MERCADO DE LUXO

Super-máquinas invadem o golfe
Não é loucura da colunista não. Agora é possível andar pelos campos de golfe num exemplar do seu carro preferido. Isso mesmo! A descontração foi lançada pela empresa norte-americana Bad Ass Golf Carts, que se cansou dos modelos ultrapassados e sem qualquer graça dos carrinhos de golfe. Trocou tudo por máquinas iguais aos modelos dos carros mais cobiçados nas ruas. Até agora os campeões de vendas dentre esses pequenos veículos, são dos modelos Mercedes-Benz, Hummer e Cadillac. Preço da miniatura/réplica: US$ 18 mil. Você pode encomendar ou apenas ver os modelos pelo site da empresa: www.badassgolfcarts.com.

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EXPEDIENTE

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