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NOTÍCIAS
Indústria reduz uso de linhas de crédito à exportação
Pesquisa realizada pela CNI - Confederação Nacional da Indústria - revela queda no número de empresas que usam linhas oficiais de financiamento à exportação. A entidade ouviu 855 executivos e verificou que apenas 16,8% usam pelo menos uma dessas linhas. Na pesquisa anterior, feita em 2002, foram 17,5%. Entre as linhas oficiais, as mais conhecidas são Proex Financiamento, conhecida por 74% das empresas e Proex Equalização, conhecida por 65%. A CNI também informa que mais da metade das empresas que conhecem esses instrumentos de crédito não têm interesse em usá-los. Esse desinteresse indica falta de sintonia entre a demanda do setor privado e a oferta de financiamento público. Os resultados mostram "algo errado" na estrutura de financiamento público à exportação. As respostas revelam falta de informação, o que exige divulgação mais eficiente. Além disso, há dificuldade de acesso a esse tipo de crédito, principalmente para pequenas e médias empresas. Para especialistas, esse cenário revelado pela CNI é muito influenciado pelo câmbio valorizado. O real valorizado desestimula as exportações e, conseqüentemente, deprime a busca por financiamentos. Sem segurança para vender, o empresário não vai procurar financiamento. Representantes do setor privado costumavam criticar, no passado, o tímido volume de recursos disponíveis: cerca de R$ 1 bilhão. Esse dinheiro caiu pela metade, agora, ninguém reclama. O câmbio desfavorável tira a competitividade do produto brasileiro e prejudica, principalmente, pequenas e médias empresas.
Lojas Renner alavanca resultados
A Lojas Renner, uma das maiores redes de lojas de departamentos do País, apresentou no primeiro semestre do ano um aumento de 19,1% em seu faturamento, chegando a R$ 998,5 milhões. A margem bruta foi de 47,7%, contra 46,4% no primeiro semestre de 2007. Com crescimento de 22,2%, o resultado de Serviços Financeiros atingiu R$ 34,5 milhões e representou 24,2% do Ebitda (lucros antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações) no semestre. No segundo trimestre de 2008, o crescimento foi de 30,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A expansão dos serviços financeiros deve-se principalmente ao melhor resultado das operações de Empréstimos Pessoais (cuja carteira hoje soma R$ 88,6 milhões, incluindo os encargos), e à redução das despesas com provisões e perdas, além das receitas geradas com seguros, que passaram a ser ofertados no quarto trimestre de 2007. A Renner fechou o semestre com 12,7 milhões de cartões emitidos, que foram responsáveis por 63,6% das vendas, com tíquete médio de R$ 110,35. O Ebitda dos primeiros seis meses do ano foi de R$ 142,5 milhões, com crescimento de 24,4% sobre o mesmo período de 2007. O lucro líquido foi de R$ 73,7 milhões no semestre, 28,9% superior ao mesmo período do ano passado.
Deloitte completa dez anos na capital gaúcha
A Deloitte, uma das maiores organizações mundiais na prestação de serviços de consultoria e auditoria, está celebrando dez anos de atividades do seu escritório sediado na cidade de Porto Alegre. Sob a liderança do sócio Fernando Carrasco, responsável pelo atendimento da Deloitte às empresas de toda a Região Sul do Brasil, o escritório local da Deloitte conta com mais de 120 profissionais, oferecendo serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária e Gestão de Riscos Empresariais. No ano de seu décimo aniversário, a Deloitte comemora a conquista de novos clientes em todas as áreas de negócios. Entre as frentes de serviço de maior destaque, está o apoio na adequação das empresas ao cumprimento de novas regulamentações, como a que envolve a adoção do modelo contábil global, o IFRS - International Financial Reporting Standards.
CVS adquire rede rival por US$ 2,9 bilhões
A CVS Caremark, uma das principais redes de farmácias e serviços de saúde dos Estados Unidos, anunciou a aquisição das 521 lojas da rival Longs Drug Stores nos Estados da Califórnia, Nevada, Havaí e Arizona, bem como seus serviços de saúde e convênios médicos, por US$ 2,9 bilhões. Com a transação, a CVS passará a operar cerca de 6.800 pontos de venda no mercado americano e a gerenciar mais de 1,2 bilhão de prescrições médicas por ano. A empresa quer financiar a aquisição com um empréstimo de US$ 1,5 bilhão, injetando o restante a partir de capital próprio. A compra está sujeita à aprovação das autoridades antitruste americanas e deverá estar concluída até o fim do ano.
Colaboradores da PwC nos Jogos Olímpicos
A PricewaterhouseCoopers está representada na XXIX Olimpíada, realizada na China. Quatro colaboradores da empresa defenderão seus países nos jogos. O associate Nic Youngblud, do Canadá, é um dos integrantes da seleção masculina de Pólo Aquático do Canadá. A alemã Manuela Lutze, gerente do Tax, fará parte da equipe de remo de seu País. No Hóquei, a PwC estará representada pelo espanhol Pol Amat, gerente de Assurance. Por último, Léontine Tsiba, associate que trabalha no escritório de Atlanta, nos EUA, irá correr pelo seu País: o Congo. Em julho, a PwC divulgou pesquisa de projeção de medalhas na Olimpíada. De acordo com o estudo, a China lidera a classificação com 88 medalhas, seguida pelos Estados Unidos, com 87 e a Rússia, com 79. O Brasil está na 22ª posição, com um total de 12 medalhas, duas a mais do que ganhamos nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Vantagem por jogar em casa, estímulo governamental à prática de esportes e o rápido crescimento econômico registrado recentemente, devem levar a China a disputar palmo a palmo com os Estados Unidos o primeiro lugar na tabela de medalhas durante os jogos olímpicos de Pequim. A PricewaterhouseCoopers (www.pwc.com/br) presta serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessoria em gestão empresarial com foco em segmentos econômicos específicos. Mais de 140.000 pessoas em 149 países conectam seus conhecimentos, experiências e soluções para criar valor aos clientes e seus “stakeholders”.
Hering abre unidade em São Paulo
A Hering inaugurou mais uma loja de sua rede própria Hering Store, no Shopping Metrô Itaquera, zona leste da capital paulista. A empresa, em plena expansão, pretende fechar o ano com 225 unidades Hering Store no País até o final do ano. Com 128 anos de história, a Hering é a segunda marca de vestuário mais antiga do mundo, já vendeu mais de cinco bilhões de camisetas e produz em média três milhões de peças por mês.
Brasil possui 47% do mercado de TI Latino Americano
O mercado de TI - Tecnologia da Informação - está em franco crescimento para a maioria das pequenas e médias empresas. Presente desde a agricultura, passando pela saúde e até os setores de ponta, como a tecnologia aeroespacial, o mercado nacional investiu somente em 2008, US$ 24 bi. A região sudoeste do país detém cerca de 50% do valor investido. As regiões sul e centro-oeste vêm crescendo ano após ano na área. O Brasil é o país com o maior número de pessoas atuando no setor de TI, com 892 mil trabalhadores, 47% das vagas existentes na América Latina, seguido de México, com 429 mil, e Argentina, com 179 mil. Mesmo assim, segundo o diretor superintendente da Assespro/RS - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet -, Julio Ferst, a maior preocupação para os empresários de TI é a falta de capital humano. “Existe um déficit de cerca de 17 mil profissionais no mercado, o que tende a aumentar, e, o contra-ponto mostra poucas iniciativas de combate a esta situação” aponta. Atuando diretamente em vários setores do país, a TI vive em constante crescimento. “Não há mais vida fora da TI”, conclui Ferst. Em 2009, a previsão de crescimento em TI é de 22%. Estima-se que até o final de 2008 seja de aproximadamente 20% em relação a 2007. Ano passado, os avanços na área foram em programas de desenvolvimento produtivo e novas políticas para exportação de software. As soluções mais procuradas hoje em dia, segundo estatísticas ABES Software/IDC 2008, estão na área de infra-estrutura, ou seja, segurança de informação, armazenamento, gerenciamento de sistemas e redes, seguido, no volume de participação, dos aplicativos como EPM - Enterprise Performance Management - e SCM - Supply Chain Management. Atualmente, o Brasil representa 1,6% do mercado mundial em TI, com participação em dólares de US$ 20,7 bi. Estima-se que até 2010 sejam abertos mais de 300 mil postos de trabalho
D&S lucra 21% mais no semestre
A chilena D&S, líder no setor de supermercados em seu país, informou que no primeiro semestre do ano seus lucros avançaram 21% na comparação com o mesmo período de 2007, para US$ 54 milhões. O crescimento foi atribuído pela empresa à expansão orgânica e à elevação das margens de operação.
Agronegócio deverá ter superávit 24% maior em 2008
O Brasil deve exportar este ano US$ 74 bilhões em produtos do agronegócio, um crescimento de 26,71% em relação ao ano passado, quando as vendas do setor foram de US$ 58,4 bilhões. A estimativa foi feita semana passada, dia 14/8, pelo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Célio Porto. Ele disse que as importações do setor devem fechar o ano em US$ 12 bilhões, resultando num saldo comercial de US$ 62 bilhões, enquanto em 2007 o superávit foi de US$ 49,8 bilhões. Com isto, o superávit do agronegócio será 24% maior. O valor das exportações do agronegócio representará, segundo Porto, 37% de todos os embarques brasileiros para o exterior. Este ano, o setor deve ter três segmentos com vendas internacionais superiores a US$ 10 bilhões. Além do complexo soja e das carnes, que já atingiram este patamar no último ano, os produtos florestais também alcançarão a marca. Segundo o secretário, o setor de lácteos é outro segmento que deve entrar na pauta das exportações, nos próximos anos, como um dos principais produtos e conquistar novos mercados - a exemplo do que ocorreu com o setor de carnes, nos últimos anos. Entre 2001 e 2007, houve crescimento de 994,4% nas exportações, que passaram de US$ 27 milhões para US$ 300 milhões.
Varejo brasileiro fecha semestre com alta de 10,6%
As vendas do varejo brasileiro subiram 1,3% em junho na comparação com maio, e 8,2% em relação a junho do ano passado, de acordo com o IBGE. Com isso, no primeiro semestre desse ano, o varejo cresceu 10,6% sobre o mesmo período de 2007 e acumula nos 12 meses até junho uma alta de 10,1%.
Minas Gerais busca mercado nos Emirados Árabes
O estado leva adiante um projeto para aumentar a exportação da fruta produzida na cidade de Jaíba, norte de Minas, e pretende, por meio da Central Exportaminas, programa de incentivo às exportações vinculado ao governo local, abrir mercado no mundo árabe. De acordo com Juliane Whyte, diretora-adjunta da Central Exportaminas, a região já exporta limão, mas o objetivo é aumentar o mercado externo para os produtores. O projeto também objetiva profissionalizar ainda mais a produção de Jaíba, com, por exemplo, a obtenção de certificações internacionais. A região trabalha com produção irrigada desde a década de 70 e por isso produz limão o ano todo. A escolha dos Emirados Árabes Unidos, e principalmente de Dubai, como um dos mercados foco para aumentar as exportações, ocorreu depois que o estado realizou uma missão oficial e empresarial para o país árabe no primeiro semestre desse ano. “Estivemos lá e existe mercado, uma demanda forte. Dubai é também um mercado trader, corredor de passagem para outros mercados”, diz Juliane. O limão que Jaíba produz é do tipo thaiti. Lá fora costuma ser chamado de lima thaiti. De acordo com a diretora-adjunta da Central Exportaminas, esse limão é muito bem aceito no mercado internacional. Enquanto que no Brasil, segundo ela, a preferência dos consumidores é pelo limão mais mole, para retirar o suco, no exterior ele é mais usado em rodelas, para, por exemplo, os drinques, e por isso o thaiti é bem adequado. O município mineiro de Jaíba produziu em 2007, de acordo com dados da Central Exportaminas, seis mil toneladas de limão. Cerca de 33%, o equivalente a duas mil toneladas, foram exportadas. Quem leva a produção adiante, na região, são 344 agricultores familiares, que têm assistência da Central Exportaminas, além de cerca de 30 outros produtores chamados empresariais, de maior porte. A área utilizada pelos agricultores familiares é de cerca de 470 hectares. No projeto dos limões em Jaíba, são parceiros do governo mineiro: Emater, empresa pública de assistência técnica, Ceasa - Central de Abastecimento - e Faemg - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, onde cada um auxilia e trabalha junto aos produtores na sua área de especialidade.
Burger King vai investir R$ 100 milhões no Brasil
Há apenas quatro anos no País, a rede americana de fast-food Burger King pretende chegar a 100 lojas nos próximos dois anos, em um investimento de R$ 100 milhões que praticamente, dobrará o tamanho da rede no Brasil em relação às 56 unidades atuais. Embora expressivo, o número ainda é pequeno em relação a concorrentes como Giraffas, Spoleto e Habib‘s, que têm mais de 200 pontos de venda no mercado brasileiro.
Sadia lança o primeiro hambúrguer pronto do mercado
A Sadia apresenta este mês uma das maiores inovações do portifólio da empresa: o novo Hambúrguer Grelhado. Inédito no mercado, o produto fica pronto em apenas 1 minuto e 15 segundos no microondas, e será oferecido em embalagens individuais e diferenciadas, nas opções Hambúrguer Grelhado e Hambúrguer Grelhado de Frango. Versátil, o item é voltado ao consumidor que tem uma vida ativa, mas não abre mão do sabor de suas refeições. Inicialmente o produto será distribuído apenas no Estado de São Paulo. Como o Hambúrguer Grelhado Sadia não precisa ser frito, seu preparo é simples e extremamente rápido. “O consumidor procura constantemente alimentos que facilitem o seu cotidiano e está cada vez mais atento à qualidade do que consome”, diz Eduardo Bernstein, Diretor de Marketing da Sadia. “É por isto que nos preocupamos sempre em oferecer produtos saborosos, com a tradição da marca Sadia, e práticos, com fácil adaptação a qualquer rotina”, conclui Bernstein. A chegada do Hambúrguer Grelhado ao mercado reforça o pioneirismo da Sadia em produtos para microondas. Em 2005, a empresa inaugurou a categoria de lanches prontos no Brasil com a chegada do Hot Pocket, cuja linha já conta com 14 diferentes sabores. Dois anos depois, a empresa lançou a Pizza para Microondas, com massa crocante e macia e pronta após cinco minutos de aquecimento. A Sadia atua no segmento de hambúrguer desde 1970, e foi pioneira ao levar para o mercado o produto que antes era consumido apenas em lanchonetes. Segundo dados da AC Nielsen, a Sadia é líder no segmento de Hambúrgueres em Caixinha, com liderança de 49,5% em Share Valor em 2007.
Vinícola Garibaldi recebe duas medalhas de prata
A Vinícola Garibaldi ganhou duas medalhas de prata durante o 5º Concurso Nacional de Vinhos Finos realizado em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Os prêmios foram pelo Espumante Garibaldi Moscatel e pelo Espumante Brut Chardonnay. O concurso foi chefiado por representantes do Concours Mondial de Bruxelles, tendo como jurados especialistas franceses, argentinos, chilenos e brasileiros. Para o presidente da Vinícola Garibaldi, Oscar Ló, o resultado foi excelente, comprovando a qualidade dos produtos da cooperativa. “O espumante Garibaldi Moscatel foi o único moscatel a ganhar medalha, o que destaca o produto entre outros do mercado”, comenta. Ele lembra ainda, que os dois espumantes são reconhecidos no mercado nacional e internacional, somando cerca de 13 medalhas nos principais concursos do mundo, desde 2006.
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ÍNDICES ECONÔMICOS - FGV
SPI Sinalizador da Produção Industrial - Indica ter ocorrido uma elevação de 0,1% da produção física industrial no Estado de São Paulo em julho de 2008, sobre o mês anterior, com ajuste sazonal.
- O IBRE atualizou hoje seu calendário de divulgações, modificando as datas de divulgação do IGP-M e da Sondagem da Indústria no mês de SETEMBRO.
PMC Pesquisa Mensal de Comércio - Em junho, a PMC demonstrou crescimento de 1,3% nas vendas do varejo e 2,5% na receita nominal, nas séries com ajuste sazonal. Pelo quarto mês consecutivo as taxas registradas pela PMC são positivas. A pesquisa, realizada pelo IBGE, ainda indicou que, no primeiro semestre do ano, as vendas acumularam elevação de 10,6% e a receita nominal, de 15,9%. Em doze meses, as taxas acumuladas de vendas e receita nominal são 10,1% e 14,5%, respectivamente.
FIPE Índices de Preço ao Consumidor - Calculado para a cidade de São Paulo, variou 0,38% na 1ª quadrissemana do mês de agosto. O grupo Vestuário foi o único a apresentar taxa negativa, registrando -0,15%. Os demais grupos que compõem o indicador apresentaram as seguintes variações: Despesas Pessoais (0,95%), Alimentação (0,69%), Saúde (0,57%), Transportes (0,37%), Educação (0,04%) e Habitação (0,04%). Na quadrissemana anterior o índice havia registrado 0,45%.
Balança Comercial - A balança comercial apresentou superávit de US$ 453 milhões nas duas primeiras semanas do mês de agosto. O resultado positivo foi fruto da diferença entre US$ 5,889 bilhões de exportações e US$ 5,436 bilhões de importações. O saldo do ano também é superavitário e registra US$ 15,106 bilhões, com US$ 116,987 bilhões de exportações e US$ 101,881 bilhões de importações.
15/08/2008 - Prévia (14h)
Índices FGV100 FGV100E
Nº Índice 8651 16187
Variação -1,95% -1,97%
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15/08/2008 - Fechamento (18h)
Índices FGV100 FGV100E
Nº Índice 8669 16259
Variação -1,75% -1,54%
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Oscilações Máxima Mínima
Variação 4,05% -17,45%
Empresa Ultrapar/PN Alpargatas PN
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MERCADO DE AÇÕES - Bovespa
Ações da Telemig Celular e Participações movimenta R$ 903 milhões
A BM&FBOVESPA informou na sexta-feira, dia 15/8, que concluiu a OPA - Oferta Pública de Aquisição - de ações ordinárias de Telemig Celular Participações S.A. (TMCP3) e Telemig Celular S.A. (TMGC3), aos preços de R$ 126,25 e R$ 2.192,37, respectivamente, o que movimentou R$ 903.049.576,48 no pregão eletrônico. Foram adquiridas todas as 5.796.568 ações ON da Telemig Celular Participações S.A. registradas no leilão, das 6.207.951 ações em circulação, em 231 negócios, que geraram volume de R$ 731.816.710,00. Também foram adquiridas todas as 78.104 ações ON da Telemig Celular S.A. registradas no leilão, das 96.229 em circulação, em 40 negócios, com volume de R$ 171.232.866,48. O motivo da OPA, segundo o edital, foi a alienação de controle das duas empresas para a TCO IP S.A e VIVO Participações.
Vencimento de opções sobre o Ibovespa movimenta R$ 3,25 bilhões
O vencimento de opções sobre o Ibovespa - Índice Bovespa - movimentou em 13/08, R$ 3.251.091.200,00 exclusivamente em opções de venda, em um total de 51.960 contratos. O resultado elevou o volume total da Bolsa a R$ 13.026.218.040,43. O Ibovespa encerrou as negociações em alta de 0,13%, aos 54.573,18 pontos.
FIDC Silverad inicia hoje negociações no Bovespa Fix e Soma Fix
A segunda série do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial Silverad Maximum (FIDC Silverad), está disponível desde 13/08 para negociação no Bovespa Fix e Soma Fix, Mercados de Renda Fixa da BM&FBOVESPA, sob o código SILV-F02. A série é formada por até 50 mil cotas seniores, ao valor inicial de R$ 1 mil cada, totalizando até R$ 50 milhões. O vencimento da série está previsto para 30/01/2014, com amortização anual programada para iniciar a partir de 01/02/2010. As cotas possuem rendimento alvo (benchmark) de 125% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário, e receberam classificação de risco A, atribuída pela agência Austin Rating. O FIDC Silverad é administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A, custodiado pelo Deutsche Bank S.A. e lastreado em recebíveis mercantis e financeiros. Os Mercados de Renda Fixa da BM&FBOVESPA listam 83 fundos de recebíveis, com 102 classes e séries diferentes atualmente negociadas. Em 2008, esses ativos já movimentaram R$ 759 milhões em 246 negócios na Bolsa.
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ANÁLISE SETORIAL
Agronegócio pode tirar vantagens do cenário internacional
De acordo com a BDO-Trevisan, a queda nas commodities está associada à crise no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Mas, no médio e longo prazo, a trajetória deve voltar a ser de alta. Para a consultoria, essa retomada seria favorável ao agronegócio brasileiro, com um dos maiores potenciais de crescimento no setor.Outro indicador favorável para o Brasil é a tendência de valorização do dólar. Na análise da BDO-Trevisan, a recuperação da moeda americana, as exportações de produtos agrícolas ganham valor e beneficiam o setor. “Você tem uma classe média global que cresce e vai continuar crescendo. Com certeza, as commodities agrícolas terão recuperação considerável nos preços”, explicou Henrique Campos, diretor-geral da BDO-Trevisan. Há a ressalva, porém, de que a dependência brasileira de produtos importados é grande. E os custos de produção também podem subir em função da alta da moeda norte-americana, explicou Campos. “Empresas que dependem menos de insumos agrícolas, por exemplo, o setor de carnes, os frigoríficos, tendem a ter um ganho maior. Por outro lado, setores que dependem muito de insumos agrícolas, como a soja, esses terão dificuldades porque o custo dos fertilizantes tende a aumentar com a alta do dólar”, analisou Campos. (Fonte: Agribusiness Online)
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MERCADO FINANCEIRO
Panamericano registrou aumento de 58% no lucro líquido
O Panamericano, banco especializado em financiamento à pessoa física, cujo controle pertence ao empresário e apresentador de TV Silvio Santos, é outro dos bancos de médio porte do País com crescimento importante no 1º semestre do ano. No período, a instituição registrou lucro líquido de R$ 159 milhões, valor 58% superior aos R$ 101 milhões alcançados durante igual período do ano passado. O patrimônio líquido do Panamericano atingiu R$ 1,4 bilhão, um retorno anualizado de quase 25%, em relação aos R$ 1,3 milhão do 1º semestre de 2007. Um dos destaques do banco na primeira metade do ano foi à expansão de sua carteira de crédito, que cresceu 47%, atingindo a soma de R$ 8, 6 bilhões. O crescimento da carteira foi puxado pelas áreas de crédito ao consumo para compra de veículos e de empréstimos consignados. A carteira de financiamento de veículos cresceu 55%. A de crédito consignado registrou expansão de 33%. O interesse pela aquisição de carros, também fez com que o banco ampliasse sua carteira de financiamentos por meio de arrendamento mercantil (leasing), cujo volume transacionado no 1º semestre do ano somou R$ 835 milhões, um crescimento de 82% em relação a igual período comparativo do ano passado. A expansão média do mercado foi de 50%. "A evolução tem origem no aquecimento do mercado automotivo, que beneficiou todos os mecanismos de venda a prazo e migração das vendas anteriormente realizadas através do CDC - Crédito Direto ao Consumidor - para o leasing. Foi um período muito benéfico para o segmento de venda de veículos no Brasil", exemplifica o diretor-financeiro e de relações com investidores do banco, Wilson de Aro. A expansão desse filão de mercado continua sendo um dos principais objetivos do banco. A idéia é saltar de nove mil lojistas cadastrados na modalidade para cerca de 15 mil em todo o País. Durante o processo que antecedeu sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que levantou R$ 700 milhões no fim do ano passado, o banco planejava investir em outros segmentos, como a ampliação do número de lojistas cadastrados a oferecer CDC e de sua base de cartões de crédito. Esses investimentos também têm ocorrido. Assim como tem acontecido com os outros bancos de médio porte, os papéis do Panamericano na Bovespa têm sofrido com a crise de crédito norte-americana. No fechamento de ontem, as ações fecharam a R$ 7,49, valor 25% inferior ao preço de sua colocação no IPO. Como acha que o preço está baixo, o banco vai comprar 10% dos papéis em circulação. (Fonte: ABBC)
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CURIOSIDADE
Possantes envenenados
Conhecida no setor automobilístico por deixar os carros esportivos ainda mais esportivos, a americana Premier4509, já fez isso, por exemplo, com o Lamborghini Gallardo. Engenheiros da empresa acabaram de assinar um kit para tunar o belo Aston Martin V8 Vantage, que alcança 100 km/h em apenas 4,8 segundos, e atinge velocidade máxima de 288 km/h. Esse conjunto de equipamentos assinado pela Premier4509, é formado por peças de fibra de carbono. O preço do kit ainda não foi divulgado, mas a empresa anunciou que vai lançar no ano que vem e avisa que só serão produzidas 300 unidades. Interessados em conhecer os detalhes podem acessar www.premier4509.com e se deliciar com as turbinadas nos possantes mais rápidos e caros do mundo.
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OBSERVATÓRIO
O E-Press.biz Economia & Mercado, tem a seção – Observatório - para a livre exposição de seus leitores e das assessorias de imprensa.
BNDES lucra R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre
No primeiro semestre de 2008, o BNDES registrou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões. O desempenho foi influenciado pelas contribuições positivas do resultado com participações societárias, que atingiram R$ 4,8 bilhões, refletindo crescimento de 111,7% em relação aos primeiros seis meses do ano anterior. O resultado semestral com participações acionárias ficou em R$ 2,3 bilhões. O lucro entre janeiro e junho de 2008, segundo maior da história do Banco registrado em um semestre, foi obtido apesar da redução de spreads, instituída a partir da nova política operacional do BNDES, no semestre passado. As taxas básicas cobradas nos financiamentos do Banco que variavam de 0% a 3%, caíram para 0% a 1,8%.
O resultado dos seis primeiros meses do ano está alinhado ao registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 4,4 bilhões, quando o Banco apresentou desempenho recorde beneficiado por eventos não recorrentes. Ou seja, fatos extraordinários que contribuíram para o resultado e que não se repetiram nos meses seguintes. O desempenho do primeiro semestre de 2007 foi favoravelmente afetado pela liquidação antecipada de contratos de financiamento à exportação (R$ 649 milhões), e pela receita extraordinária de reversão para provisão de risco de crédito, no montante de R$ 1,2 bilhão (contra R$ 415 milhões em igual período de 2008).
Carteira de Crédito - Um dos destaques do resultado está na boa qualidade da carteira de financiamentos do BNDES, com 97,5% dos créditos classificados entre os níveis AA e C, considerados de baixíssimo risco. O percentual é elevado, levando-se em conta que a média do Sistema Financeiro Nacional, nesta categoria, situa-se em 92,1%. A qualidade da carteira do BNDES também se reflete no modesto nível de inadimplência registrado até junho deste ano, equivalente a 0,02% do total de financiamentos concedidos. O saldo da Provisão para Risco de Crédito totalizou R$ 3,9 bilhões, equivalentes a 103,79 vezes a inadimplência da carteira, indicando que o montante provisionado é mais do que suficiente para cobrir possíveis perdas com créditos inadimplentes.
As operações de crédito do BNDES cresceram R$ 15 bilhões em 6 meses, atingindo R$ 181,7 bilhões em junho de 2008. O crescimento está alinhado às maiores liberações de crédito observadas no período – R$ 72 bilhões - de julho de 2007 a junho de 2008. Em dezembro de 2007 as operações de crédito somavam R$ 168,8 bilhões. A carteira de participações societárias da BNDESPAR cresceu 11,1% em relação a dezembro de 2007, atingindo R$ 21 bilhões em 30 de junho de 2008. O valor de mercado desta carteira, no primeiro semestre alcançou R$ 86,7 bilhões, superando em 313,4% o seu valor contábil.
Balanço - O patrimônio líquido do BNDES ao final do primeiro semestre de 2008, totalizou R$ 28,8 bilhões. Tal resultado, conforme as regras do Banco Central, eleva o patrimônio de referência do BNDES para R$ 47,8 bilhões (R$ 41,5 bilhões em 2007). Este patrimônio de referência é de fundamental importância, por ser a base utilizada pelo BACEN para estabelecer limites prudenciais, que devem ser seguidos por todas as instituições financeiras. Por esta razão, o BNDES depende deste valor para calcular seus limites de operações com o setor público, exposição cambial, investimentos permanentes e, até, limites para concessão de financiamentos.
Ou seja, quanto mais elevado o patrimônio de referência do Banco, maior se torna seu potencial na concessão de crédito. Em 2002, o patrimônio de referência do BNDES era de R$ 18,5 bilhões, chegou a R$ 23,5 bilhões em 2005 até mais do que dobrar em junho de 2008. A rentabilidade sobre patrimônio líquido médio alcançou 15,4% entre janeiro e junho de 2008, percentual inferior aos 20,8% obtidos nos mesmos meses de 2007. Tal redução é explicada, principalmente, pelo aumento positivo do patrimônio líquido, que serve como denominador para este cálculo.
Ativo e passivo - Os ativos totais do Sistema BNDES somaram R$ 222,8 bilhões em 30 de junho de 2008, refletindo crescimento de 9,9% em relação ao resultado de 31 de dezembro de 2007. Do ativo total, 79,8% é representado pela carteira líquida de financiamentos e repasses, percentual menor do que os 81,2% registrados no fim de dezembro do ano passado. Em termos de volume da carteira de crédito de longo prazo, o BNDES continua a ser o líder entre as instituições financeiras brasileiras.
(FONTE: Assessoria de Imprensa do BNDES)
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Indústria reduz uso de linhas de crédito à exportação
Pesquisa realizada pela CNI - Confederação Nacional da Indústria - revela queda no número de empresas que usam linhas oficiais de financiamento à exportação. A entidade ouviu 855 executivos e verificou que apenas 16,8% usam pelo menos uma dessas linhas. Na pesquisa anterior, feita em 2002, foram 17,5%. Entre as linhas oficiais, as mais conhecidas são Proex Financiamento, conhecida por 74% das empresas e Proex Equalização, conhecida por 65%. A CNI também informa que mais da metade das empresas que conhecem esses instrumentos de crédito não têm interesse em usá-los. Esse desinteresse indica falta de sintonia entre a demanda do setor privado e a oferta de financiamento público. Os resultados mostram "algo errado" na estrutura de financiamento público à exportação. As respostas revelam falta de informação, o que exige divulgação mais eficiente. Além disso, há dificuldade de acesso a esse tipo de crédito, principalmente para pequenas e médias empresas. Para especialistas, esse cenário revelado pela CNI é muito influenciado pelo câmbio valorizado. O real valorizado desestimula as exportações e, conseqüentemente, deprime a busca por financiamentos. Sem segurança para vender, o empresário não vai procurar financiamento. Representantes do setor privado costumavam criticar, no passado, o tímido volume de recursos disponíveis: cerca de R$ 1 bilhão. Esse dinheiro caiu pela metade, agora, ninguém reclama. O câmbio desfavorável tira a competitividade do produto brasileiro e prejudica, principalmente, pequenas e médias empresas.
Lojas Renner alavanca resultados
A Lojas Renner, uma das maiores redes de lojas de departamentos do País, apresentou no primeiro semestre do ano um aumento de 19,1% em seu faturamento, chegando a R$ 998,5 milhões. A margem bruta foi de 47,7%, contra 46,4% no primeiro semestre de 2007. Com crescimento de 22,2%, o resultado de Serviços Financeiros atingiu R$ 34,5 milhões e representou 24,2% do Ebitda (lucros antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações) no semestre. No segundo trimestre de 2008, o crescimento foi de 30,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A expansão dos serviços financeiros deve-se principalmente ao melhor resultado das operações de Empréstimos Pessoais (cuja carteira hoje soma R$ 88,6 milhões, incluindo os encargos), e à redução das despesas com provisões e perdas, além das receitas geradas com seguros, que passaram a ser ofertados no quarto trimestre de 2007. A Renner fechou o semestre com 12,7 milhões de cartões emitidos, que foram responsáveis por 63,6% das vendas, com tíquete médio de R$ 110,35. O Ebitda dos primeiros seis meses do ano foi de R$ 142,5 milhões, com crescimento de 24,4% sobre o mesmo período de 2007. O lucro líquido foi de R$ 73,7 milhões no semestre, 28,9% superior ao mesmo período do ano passado.
Deloitte completa dez anos na capital gaúcha
A Deloitte, uma das maiores organizações mundiais na prestação de serviços de consultoria e auditoria, está celebrando dez anos de atividades do seu escritório sediado na cidade de Porto Alegre. Sob a liderança do sócio Fernando Carrasco, responsável pelo atendimento da Deloitte às empresas de toda a Região Sul do Brasil, o escritório local da Deloitte conta com mais de 120 profissionais, oferecendo serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária e Gestão de Riscos Empresariais. No ano de seu décimo aniversário, a Deloitte comemora a conquista de novos clientes em todas as áreas de negócios. Entre as frentes de serviço de maior destaque, está o apoio na adequação das empresas ao cumprimento de novas regulamentações, como a que envolve a adoção do modelo contábil global, o IFRS - International Financial Reporting Standards.
CVS adquire rede rival por US$ 2,9 bilhões
A CVS Caremark, uma das principais redes de farmácias e serviços de saúde dos Estados Unidos, anunciou a aquisição das 521 lojas da rival Longs Drug Stores nos Estados da Califórnia, Nevada, Havaí e Arizona, bem como seus serviços de saúde e convênios médicos, por US$ 2,9 bilhões. Com a transação, a CVS passará a operar cerca de 6.800 pontos de venda no mercado americano e a gerenciar mais de 1,2 bilhão de prescrições médicas por ano. A empresa quer financiar a aquisição com um empréstimo de US$ 1,5 bilhão, injetando o restante a partir de capital próprio. A compra está sujeita à aprovação das autoridades antitruste americanas e deverá estar concluída até o fim do ano.
Colaboradores da PwC nos Jogos Olímpicos
A PricewaterhouseCoopers está representada na XXIX Olimpíada, realizada na China. Quatro colaboradores da empresa defenderão seus países nos jogos. O associate Nic Youngblud, do Canadá, é um dos integrantes da seleção masculina de Pólo Aquático do Canadá. A alemã Manuela Lutze, gerente do Tax, fará parte da equipe de remo de seu País. No Hóquei, a PwC estará representada pelo espanhol Pol Amat, gerente de Assurance. Por último, Léontine Tsiba, associate que trabalha no escritório de Atlanta, nos EUA, irá correr pelo seu País: o Congo. Em julho, a PwC divulgou pesquisa de projeção de medalhas na Olimpíada. De acordo com o estudo, a China lidera a classificação com 88 medalhas, seguida pelos Estados Unidos, com 87 e a Rússia, com 79. O Brasil está na 22ª posição, com um total de 12 medalhas, duas a mais do que ganhamos nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Vantagem por jogar em casa, estímulo governamental à prática de esportes e o rápido crescimento econômico registrado recentemente, devem levar a China a disputar palmo a palmo com os Estados Unidos o primeiro lugar na tabela de medalhas durante os jogos olímpicos de Pequim. A PricewaterhouseCoopers (www.pwc.com/br) presta serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessoria em gestão empresarial com foco em segmentos econômicos específicos. Mais de 140.000 pessoas em 149 países conectam seus conhecimentos, experiências e soluções para criar valor aos clientes e seus “stakeholders”.
Hering abre unidade em São Paulo
A Hering inaugurou mais uma loja de sua rede própria Hering Store, no Shopping Metrô Itaquera, zona leste da capital paulista. A empresa, em plena expansão, pretende fechar o ano com 225 unidades Hering Store no País até o final do ano. Com 128 anos de história, a Hering é a segunda marca de vestuário mais antiga do mundo, já vendeu mais de cinco bilhões de camisetas e produz em média três milhões de peças por mês.
Brasil possui 47% do mercado de TI Latino Americano
O mercado de TI - Tecnologia da Informação - está em franco crescimento para a maioria das pequenas e médias empresas. Presente desde a agricultura, passando pela saúde e até os setores de ponta, como a tecnologia aeroespacial, o mercado nacional investiu somente em 2008, US$ 24 bi. A região sudoeste do país detém cerca de 50% do valor investido. As regiões sul e centro-oeste vêm crescendo ano após ano na área. O Brasil é o país com o maior número de pessoas atuando no setor de TI, com 892 mil trabalhadores, 47% das vagas existentes na América Latina, seguido de México, com 429 mil, e Argentina, com 179 mil. Mesmo assim, segundo o diretor superintendente da Assespro/RS - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet -, Julio Ferst, a maior preocupação para os empresários de TI é a falta de capital humano. “Existe um déficit de cerca de 17 mil profissionais no mercado, o que tende a aumentar, e, o contra-ponto mostra poucas iniciativas de combate a esta situação” aponta. Atuando diretamente em vários setores do país, a TI vive em constante crescimento. “Não há mais vida fora da TI”, conclui Ferst. Em 2009, a previsão de crescimento em TI é de 22%. Estima-se que até o final de 2008 seja de aproximadamente 20% em relação a 2007. Ano passado, os avanços na área foram em programas de desenvolvimento produtivo e novas políticas para exportação de software. As soluções mais procuradas hoje em dia, segundo estatísticas ABES Software/IDC 2008, estão na área de infra-estrutura, ou seja, segurança de informação, armazenamento, gerenciamento de sistemas e redes, seguido, no volume de participação, dos aplicativos como EPM - Enterprise Performance Management - e SCM - Supply Chain Management. Atualmente, o Brasil representa 1,6% do mercado mundial em TI, com participação em dólares de US$ 20,7 bi. Estima-se que até 2010 sejam abertos mais de 300 mil postos de trabalho
D&S lucra 21% mais no semestre
A chilena D&S, líder no setor de supermercados em seu país, informou que no primeiro semestre do ano seus lucros avançaram 21% na comparação com o mesmo período de 2007, para US$ 54 milhões. O crescimento foi atribuído pela empresa à expansão orgânica e à elevação das margens de operação.
Agronegócio deverá ter superávit 24% maior em 2008
O Brasil deve exportar este ano US$ 74 bilhões em produtos do agronegócio, um crescimento de 26,71% em relação ao ano passado, quando as vendas do setor foram de US$ 58,4 bilhões. A estimativa foi feita semana passada, dia 14/8, pelo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Célio Porto. Ele disse que as importações do setor devem fechar o ano em US$ 12 bilhões, resultando num saldo comercial de US$ 62 bilhões, enquanto em 2007 o superávit foi de US$ 49,8 bilhões. Com isto, o superávit do agronegócio será 24% maior. O valor das exportações do agronegócio representará, segundo Porto, 37% de todos os embarques brasileiros para o exterior. Este ano, o setor deve ter três segmentos com vendas internacionais superiores a US$ 10 bilhões. Além do complexo soja e das carnes, que já atingiram este patamar no último ano, os produtos florestais também alcançarão a marca. Segundo o secretário, o setor de lácteos é outro segmento que deve entrar na pauta das exportações, nos próximos anos, como um dos principais produtos e conquistar novos mercados - a exemplo do que ocorreu com o setor de carnes, nos últimos anos. Entre 2001 e 2007, houve crescimento de 994,4% nas exportações, que passaram de US$ 27 milhões para US$ 300 milhões.
Varejo brasileiro fecha semestre com alta de 10,6%
As vendas do varejo brasileiro subiram 1,3% em junho na comparação com maio, e 8,2% em relação a junho do ano passado, de acordo com o IBGE. Com isso, no primeiro semestre desse ano, o varejo cresceu 10,6% sobre o mesmo período de 2007 e acumula nos 12 meses até junho uma alta de 10,1%.
Minas Gerais busca mercado nos Emirados Árabes
O estado leva adiante um projeto para aumentar a exportação da fruta produzida na cidade de Jaíba, norte de Minas, e pretende, por meio da Central Exportaminas, programa de incentivo às exportações vinculado ao governo local, abrir mercado no mundo árabe. De acordo com Juliane Whyte, diretora-adjunta da Central Exportaminas, a região já exporta limão, mas o objetivo é aumentar o mercado externo para os produtores. O projeto também objetiva profissionalizar ainda mais a produção de Jaíba, com, por exemplo, a obtenção de certificações internacionais. A região trabalha com produção irrigada desde a década de 70 e por isso produz limão o ano todo. A escolha dos Emirados Árabes Unidos, e principalmente de Dubai, como um dos mercados foco para aumentar as exportações, ocorreu depois que o estado realizou uma missão oficial e empresarial para o país árabe no primeiro semestre desse ano. “Estivemos lá e existe mercado, uma demanda forte. Dubai é também um mercado trader, corredor de passagem para outros mercados”, diz Juliane. O limão que Jaíba produz é do tipo thaiti. Lá fora costuma ser chamado de lima thaiti. De acordo com a diretora-adjunta da Central Exportaminas, esse limão é muito bem aceito no mercado internacional. Enquanto que no Brasil, segundo ela, a preferência dos consumidores é pelo limão mais mole, para retirar o suco, no exterior ele é mais usado em rodelas, para, por exemplo, os drinques, e por isso o thaiti é bem adequado. O município mineiro de Jaíba produziu em 2007, de acordo com dados da Central Exportaminas, seis mil toneladas de limão. Cerca de 33%, o equivalente a duas mil toneladas, foram exportadas. Quem leva a produção adiante, na região, são 344 agricultores familiares, que têm assistência da Central Exportaminas, além de cerca de 30 outros produtores chamados empresariais, de maior porte. A área utilizada pelos agricultores familiares é de cerca de 470 hectares. No projeto dos limões em Jaíba, são parceiros do governo mineiro: Emater, empresa pública de assistência técnica, Ceasa - Central de Abastecimento - e Faemg - Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, onde cada um auxilia e trabalha junto aos produtores na sua área de especialidade.
Burger King vai investir R$ 100 milhões no Brasil
Há apenas quatro anos no País, a rede americana de fast-food Burger King pretende chegar a 100 lojas nos próximos dois anos, em um investimento de R$ 100 milhões que praticamente, dobrará o tamanho da rede no Brasil em relação às 56 unidades atuais. Embora expressivo, o número ainda é pequeno em relação a concorrentes como Giraffas, Spoleto e Habib‘s, que têm mais de 200 pontos de venda no mercado brasileiro.
Sadia lança o primeiro hambúrguer pronto do mercado
A Sadia apresenta este mês uma das maiores inovações do portifólio da empresa: o novo Hambúrguer Grelhado. Inédito no mercado, o produto fica pronto em apenas 1 minuto e 15 segundos no microondas, e será oferecido em embalagens individuais e diferenciadas, nas opções Hambúrguer Grelhado e Hambúrguer Grelhado de Frango. Versátil, o item é voltado ao consumidor que tem uma vida ativa, mas não abre mão do sabor de suas refeições. Inicialmente o produto será distribuído apenas no Estado de São Paulo. Como o Hambúrguer Grelhado Sadia não precisa ser frito, seu preparo é simples e extremamente rápido. “O consumidor procura constantemente alimentos que facilitem o seu cotidiano e está cada vez mais atento à qualidade do que consome”, diz Eduardo Bernstein, Diretor de Marketing da Sadia. “É por isto que nos preocupamos sempre em oferecer produtos saborosos, com a tradição da marca Sadia, e práticos, com fácil adaptação a qualquer rotina”, conclui Bernstein. A chegada do Hambúrguer Grelhado ao mercado reforça o pioneirismo da Sadia em produtos para microondas. Em 2005, a empresa inaugurou a categoria de lanches prontos no Brasil com a chegada do Hot Pocket, cuja linha já conta com 14 diferentes sabores. Dois anos depois, a empresa lançou a Pizza para Microondas, com massa crocante e macia e pronta após cinco minutos de aquecimento. A Sadia atua no segmento de hambúrguer desde 1970, e foi pioneira ao levar para o mercado o produto que antes era consumido apenas em lanchonetes. Segundo dados da AC Nielsen, a Sadia é líder no segmento de Hambúrgueres em Caixinha, com liderança de 49,5% em Share Valor em 2007.
Vinícola Garibaldi recebe duas medalhas de prata
A Vinícola Garibaldi ganhou duas medalhas de prata durante o 5º Concurso Nacional de Vinhos Finos realizado em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Os prêmios foram pelo Espumante Garibaldi Moscatel e pelo Espumante Brut Chardonnay. O concurso foi chefiado por representantes do Concours Mondial de Bruxelles, tendo como jurados especialistas franceses, argentinos, chilenos e brasileiros. Para o presidente da Vinícola Garibaldi, Oscar Ló, o resultado foi excelente, comprovando a qualidade dos produtos da cooperativa. “O espumante Garibaldi Moscatel foi o único moscatel a ganhar medalha, o que destaca o produto entre outros do mercado”, comenta. Ele lembra ainda, que os dois espumantes são reconhecidos no mercado nacional e internacional, somando cerca de 13 medalhas nos principais concursos do mundo, desde 2006.
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ÍNDICES ECONÔMICOS - FGV
SPI Sinalizador da Produção Industrial - Indica ter ocorrido uma elevação de 0,1% da produção física industrial no Estado de São Paulo em julho de 2008, sobre o mês anterior, com ajuste sazonal.
- O IBRE atualizou hoje seu calendário de divulgações, modificando as datas de divulgação do IGP-M e da Sondagem da Indústria no mês de SETEMBRO.
PMC Pesquisa Mensal de Comércio - Em junho, a PMC demonstrou crescimento de 1,3% nas vendas do varejo e 2,5% na receita nominal, nas séries com ajuste sazonal. Pelo quarto mês consecutivo as taxas registradas pela PMC são positivas. A pesquisa, realizada pelo IBGE, ainda indicou que, no primeiro semestre do ano, as vendas acumularam elevação de 10,6% e a receita nominal, de 15,9%. Em doze meses, as taxas acumuladas de vendas e receita nominal são 10,1% e 14,5%, respectivamente.
FIPE Índices de Preço ao Consumidor - Calculado para a cidade de São Paulo, variou 0,38% na 1ª quadrissemana do mês de agosto. O grupo Vestuário foi o único a apresentar taxa negativa, registrando -0,15%. Os demais grupos que compõem o indicador apresentaram as seguintes variações: Despesas Pessoais (0,95%), Alimentação (0,69%), Saúde (0,57%), Transportes (0,37%), Educação (0,04%) e Habitação (0,04%). Na quadrissemana anterior o índice havia registrado 0,45%.
Balança Comercial - A balança comercial apresentou superávit de US$ 453 milhões nas duas primeiras semanas do mês de agosto. O resultado positivo foi fruto da diferença entre US$ 5,889 bilhões de exportações e US$ 5,436 bilhões de importações. O saldo do ano também é superavitário e registra US$ 15,106 bilhões, com US$ 116,987 bilhões de exportações e US$ 101,881 bilhões de importações.
15/08/2008 - Prévia (14h)
Índices FGV100 FGV100E
Nº Índice 8651 16187
Variação -1,95% -1,97%
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15/08/2008 - Fechamento (18h)
Índices FGV100 FGV100E
Nº Índice 8669 16259
Variação -1,75% -1,54%
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Oscilações Máxima Mínima
Variação 4,05% -17,45%
Empresa Ultrapar/PN Alpargatas PN
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MERCADO DE AÇÕES - Bovespa
Ações da Telemig Celular e Participações movimenta R$ 903 milhões
A BM&FBOVESPA informou na sexta-feira, dia 15/8, que concluiu a OPA - Oferta Pública de Aquisição - de ações ordinárias de Telemig Celular Participações S.A. (TMCP3) e Telemig Celular S.A. (TMGC3), aos preços de R$ 126,25 e R$ 2.192,37, respectivamente, o que movimentou R$ 903.049.576,48 no pregão eletrônico. Foram adquiridas todas as 5.796.568 ações ON da Telemig Celular Participações S.A. registradas no leilão, das 6.207.951 ações em circulação, em 231 negócios, que geraram volume de R$ 731.816.710,00. Também foram adquiridas todas as 78.104 ações ON da Telemig Celular S.A. registradas no leilão, das 96.229 em circulação, em 40 negócios, com volume de R$ 171.232.866,48. O motivo da OPA, segundo o edital, foi a alienação de controle das duas empresas para a TCO IP S.A e VIVO Participações.
Vencimento de opções sobre o Ibovespa movimenta R$ 3,25 bilhões
O vencimento de opções sobre o Ibovespa - Índice Bovespa - movimentou em 13/08, R$ 3.251.091.200,00 exclusivamente em opções de venda, em um total de 51.960 contratos. O resultado elevou o volume total da Bolsa a R$ 13.026.218.040,43. O Ibovespa encerrou as negociações em alta de 0,13%, aos 54.573,18 pontos.
FIDC Silverad inicia hoje negociações no Bovespa Fix e Soma Fix
A segunda série do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial Silverad Maximum (FIDC Silverad), está disponível desde 13/08 para negociação no Bovespa Fix e Soma Fix, Mercados de Renda Fixa da BM&FBOVESPA, sob o código SILV-F02. A série é formada por até 50 mil cotas seniores, ao valor inicial de R$ 1 mil cada, totalizando até R$ 50 milhões. O vencimento da série está previsto para 30/01/2014, com amortização anual programada para iniciar a partir de 01/02/2010. As cotas possuem rendimento alvo (benchmark) de 125% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário, e receberam classificação de risco A, atribuída pela agência Austin Rating. O FIDC Silverad é administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A, custodiado pelo Deutsche Bank S.A. e lastreado em recebíveis mercantis e financeiros. Os Mercados de Renda Fixa da BM&FBOVESPA listam 83 fundos de recebíveis, com 102 classes e séries diferentes atualmente negociadas. Em 2008, esses ativos já movimentaram R$ 759 milhões em 246 negócios na Bolsa.
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ANÁLISE SETORIAL
Agronegócio pode tirar vantagens do cenário internacional
De acordo com a BDO-Trevisan, a queda nas commodities está associada à crise no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Mas, no médio e longo prazo, a trajetória deve voltar a ser de alta. Para a consultoria, essa retomada seria favorável ao agronegócio brasileiro, com um dos maiores potenciais de crescimento no setor.Outro indicador favorável para o Brasil é a tendência de valorização do dólar. Na análise da BDO-Trevisan, a recuperação da moeda americana, as exportações de produtos agrícolas ganham valor e beneficiam o setor. “Você tem uma classe média global que cresce e vai continuar crescendo. Com certeza, as commodities agrícolas terão recuperação considerável nos preços”, explicou Henrique Campos, diretor-geral da BDO-Trevisan. Há a ressalva, porém, de que a dependência brasileira de produtos importados é grande. E os custos de produção também podem subir em função da alta da moeda norte-americana, explicou Campos. “Empresas que dependem menos de insumos agrícolas, por exemplo, o setor de carnes, os frigoríficos, tendem a ter um ganho maior. Por outro lado, setores que dependem muito de insumos agrícolas, como a soja, esses terão dificuldades porque o custo dos fertilizantes tende a aumentar com a alta do dólar”, analisou Campos. (Fonte: Agribusiness Online)
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MERCADO FINANCEIRO
Panamericano registrou aumento de 58% no lucro líquido
O Panamericano, banco especializado em financiamento à pessoa física, cujo controle pertence ao empresário e apresentador de TV Silvio Santos, é outro dos bancos de médio porte do País com crescimento importante no 1º semestre do ano. No período, a instituição registrou lucro líquido de R$ 159 milhões, valor 58% superior aos R$ 101 milhões alcançados durante igual período do ano passado. O patrimônio líquido do Panamericano atingiu R$ 1,4 bilhão, um retorno anualizado de quase 25%, em relação aos R$ 1,3 milhão do 1º semestre de 2007. Um dos destaques do banco na primeira metade do ano foi à expansão de sua carteira de crédito, que cresceu 47%, atingindo a soma de R$ 8, 6 bilhões. O crescimento da carteira foi puxado pelas áreas de crédito ao consumo para compra de veículos e de empréstimos consignados. A carteira de financiamento de veículos cresceu 55%. A de crédito consignado registrou expansão de 33%. O interesse pela aquisição de carros, também fez com que o banco ampliasse sua carteira de financiamentos por meio de arrendamento mercantil (leasing), cujo volume transacionado no 1º semestre do ano somou R$ 835 milhões, um crescimento de 82% em relação a igual período comparativo do ano passado. A expansão média do mercado foi de 50%. "A evolução tem origem no aquecimento do mercado automotivo, que beneficiou todos os mecanismos de venda a prazo e migração das vendas anteriormente realizadas através do CDC - Crédito Direto ao Consumidor - para o leasing. Foi um período muito benéfico para o segmento de venda de veículos no Brasil", exemplifica o diretor-financeiro e de relações com investidores do banco, Wilson de Aro. A expansão desse filão de mercado continua sendo um dos principais objetivos do banco. A idéia é saltar de nove mil lojistas cadastrados na modalidade para cerca de 15 mil em todo o País. Durante o processo que antecedeu sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que levantou R$ 700 milhões no fim do ano passado, o banco planejava investir em outros segmentos, como a ampliação do número de lojistas cadastrados a oferecer CDC e de sua base de cartões de crédito. Esses investimentos também têm ocorrido. Assim como tem acontecido com os outros bancos de médio porte, os papéis do Panamericano na Bovespa têm sofrido com a crise de crédito norte-americana. No fechamento de ontem, as ações fecharam a R$ 7,49, valor 25% inferior ao preço de sua colocação no IPO. Como acha que o preço está baixo, o banco vai comprar 10% dos papéis em circulação. (Fonte: ABBC)
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CURIOSIDADE
Possantes envenenados
Conhecida no setor automobilístico por deixar os carros esportivos ainda mais esportivos, a americana Premier4509, já fez isso, por exemplo, com o Lamborghini Gallardo. Engenheiros da empresa acabaram de assinar um kit para tunar o belo Aston Martin V8 Vantage, que alcança 100 km/h em apenas 4,8 segundos, e atinge velocidade máxima de 288 km/h. Esse conjunto de equipamentos assinado pela Premier4509, é formado por peças de fibra de carbono. O preço do kit ainda não foi divulgado, mas a empresa anunciou que vai lançar no ano que vem e avisa que só serão produzidas 300 unidades. Interessados em conhecer os detalhes podem acessar www.premier4509.com e se deliciar com as turbinadas nos possantes mais rápidos e caros do mundo.
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OBSERVATÓRIO
O E-Press.biz Economia & Mercado, tem a seção – Observatório - para a livre exposição de seus leitores e das assessorias de imprensa.
BNDES lucra R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre
No primeiro semestre de 2008, o BNDES registrou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões. O desempenho foi influenciado pelas contribuições positivas do resultado com participações societárias, que atingiram R$ 4,8 bilhões, refletindo crescimento de 111,7% em relação aos primeiros seis meses do ano anterior. O resultado semestral com participações acionárias ficou em R$ 2,3 bilhões. O lucro entre janeiro e junho de 2008, segundo maior da história do Banco registrado em um semestre, foi obtido apesar da redução de spreads, instituída a partir da nova política operacional do BNDES, no semestre passado. As taxas básicas cobradas nos financiamentos do Banco que variavam de 0% a 3%, caíram para 0% a 1,8%.
O resultado dos seis primeiros meses do ano está alinhado ao registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 4,4 bilhões, quando o Banco apresentou desempenho recorde beneficiado por eventos não recorrentes. Ou seja, fatos extraordinários que contribuíram para o resultado e que não se repetiram nos meses seguintes. O desempenho do primeiro semestre de 2007 foi favoravelmente afetado pela liquidação antecipada de contratos de financiamento à exportação (R$ 649 milhões), e pela receita extraordinária de reversão para provisão de risco de crédito, no montante de R$ 1,2 bilhão (contra R$ 415 milhões em igual período de 2008).
Carteira de Crédito - Um dos destaques do resultado está na boa qualidade da carteira de financiamentos do BNDES, com 97,5% dos créditos classificados entre os níveis AA e C, considerados de baixíssimo risco. O percentual é elevado, levando-se em conta que a média do Sistema Financeiro Nacional, nesta categoria, situa-se em 92,1%. A qualidade da carteira do BNDES também se reflete no modesto nível de inadimplência registrado até junho deste ano, equivalente a 0,02% do total de financiamentos concedidos. O saldo da Provisão para Risco de Crédito totalizou R$ 3,9 bilhões, equivalentes a 103,79 vezes a inadimplência da carteira, indicando que o montante provisionado é mais do que suficiente para cobrir possíveis perdas com créditos inadimplentes.
As operações de crédito do BNDES cresceram R$ 15 bilhões em 6 meses, atingindo R$ 181,7 bilhões em junho de 2008. O crescimento está alinhado às maiores liberações de crédito observadas no período – R$ 72 bilhões - de julho de 2007 a junho de 2008. Em dezembro de 2007 as operações de crédito somavam R$ 168,8 bilhões. A carteira de participações societárias da BNDESPAR cresceu 11,1% em relação a dezembro de 2007, atingindo R$ 21 bilhões em 30 de junho de 2008. O valor de mercado desta carteira, no primeiro semestre alcançou R$ 86,7 bilhões, superando em 313,4% o seu valor contábil.
Balanço - O patrimônio líquido do BNDES ao final do primeiro semestre de 2008, totalizou R$ 28,8 bilhões. Tal resultado, conforme as regras do Banco Central, eleva o patrimônio de referência do BNDES para R$ 47,8 bilhões (R$ 41,5 bilhões em 2007). Este patrimônio de referência é de fundamental importância, por ser a base utilizada pelo BACEN para estabelecer limites prudenciais, que devem ser seguidos por todas as instituições financeiras. Por esta razão, o BNDES depende deste valor para calcular seus limites de operações com o setor público, exposição cambial, investimentos permanentes e, até, limites para concessão de financiamentos.
Ou seja, quanto mais elevado o patrimônio de referência do Banco, maior se torna seu potencial na concessão de crédito. Em 2002, o patrimônio de referência do BNDES era de R$ 18,5 bilhões, chegou a R$ 23,5 bilhões em 2005 até mais do que dobrar em junho de 2008. A rentabilidade sobre patrimônio líquido médio alcançou 15,4% entre janeiro e junho de 2008, percentual inferior aos 20,8% obtidos nos mesmos meses de 2007. Tal redução é explicada, principalmente, pelo aumento positivo do patrimônio líquido, que serve como denominador para este cálculo.
Ativo e passivo - Os ativos totais do Sistema BNDES somaram R$ 222,8 bilhões em 30 de junho de 2008, refletindo crescimento de 9,9% em relação ao resultado de 31 de dezembro de 2007. Do ativo total, 79,8% é representado pela carteira líquida de financiamentos e repasses, percentual menor do que os 81,2% registrados no fim de dezembro do ano passado. Em termos de volume da carteira de crédito de longo prazo, o BNDES continua a ser o líder entre as instituições financeiras brasileiras.
(FONTE: Assessoria de Imprensa do BNDES)
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