Coluna do Dia

Kátya Desessards

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NOTÍCIAS

Brasil abre mercado da Índia e perde EUA
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as indústrias autorizadas a exportar para os países da "Lista Geral", poderão vender para a Índia. As aves não podem ser alimentadas com subprodutos derivados de ruminantes, nem a carne ter entrado em contato com carne de suínos ou de ruminantes. "Com uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, com certeza a Índia se tornará grande cliente do frango brasileiro", disse o presidente-executivo Abef, Francisco Turra. A associação estima exportar inicialmente 300 mil toneladas. Quanto à carne bovina, houve a suspensão temporária dos certificados sanitários, até que sejam feitas auditorias do governo - período que pode levar três semanas. Uma missão de técnicos americanos está prevista para vir ao Brasil. "Há uma divergência entre os órgãos dos dois países", disse o diretor da Abiec, Luís Carlos de Oliveira. O Brasil comercializou 26 mil toneladas de carne com aquele mercado no primeiro semestre.

Desaceleração nos preços das commodities no RS
Com exceção do arroz, que manteve o preço médio da saca de 50kg praticamente inalterado, passando para R$33,01 (+0,40), todos os demais grãos, incluindo o trigo em plena entressafra, tiveram fortes quedas nas cotações. O feijão ainda manteve a cotação da saca de 60kg na casa dos R$ 120,64, caindo apenas 0,22% em relação à semana passada. Na soja, trigo e milho, as variações durante o período, foram bem maiores e alcançaram 6,59%, -5,22% e 4,76%, pela ordem. A sensação entre os produtores é de que, de agora em diante, os preços não deverão mais se comportar em curva ascendente, embora ainda devam permanecer em patamares mais elevados que os do ano passado, causando certo alento para o produtor que se prepara para a próxima safra de verão. No trigo, entretanto, com a desvalorização desta semana, a saca de 60kg, negociada pelo produtor, já se encontra defasada em 3,2% na comparação com o ano passado. No trigo, como houve uma concentração maior do plantio durante o mês de julho, ainda dentro do período recomendado, deverá ser "retardado" o final da colheita em mais 15 ou 20 dias. Atualmente, 1% das lavouras emitiu espigas durante o último período, quando o Estado deveria estar com 4%. De maneira geral, o padrão fitossanitário das lavouras é considerado bom.

Produção brasileira de carne de frango aumentou 7% no 1º semestre
Pelas projeções da APINCO, em junho passado o Brasil produziu 861.759 toneladas de carne de frango, volume 1,2% superior ao registrado um ano antes, mas, nominalmente, a menor produção do semestre. Com esse resultado, a produção da primeira metade de 2008 totalizou 5,320 milhões de toneladas, aumentando 7,08% em relação ao mesmo período de 2007. Considerando-se que no ano passado o alojamento de reprodutoras de corte aumentou 10%, esse deveria ser aproximadamente, o índice de expansão na produção de carne de frango, já que o plantel reprodutor existente vem sendo plenamente utilizado. Porém, conforme o próprio setor produtivo, dois fatores atuaram para que o índice de incremento ficasse aquém do esperado: primeiro, um significativo aumento na exportação de grillers, aves de baixo peso unitário, fator que reduz o peso bruto total; segundo, uma até aqui inexplicada queda de produtividade (Inverno) que mantém a produção abaixo do potencial instalado. Naturalmente, a menor produtividade atual tende a ser superada no curto prazo, sobretudo se for decorrente das temperaturas mais baixas. De toda forma, a expansão de 10% sinalizada pelo alojamento anterior de matrizes jamais será alcançada, pois, para tanto, a produção do corrente semestre precisaria situar-se em uma média mensal de um milhão de toneladas, volume quase 13% superior à média mensal do primeiro semestre. A produção acumulada nos últimos 12 meses, da ordem de 10,657 milhões de toneladas, apresenta uma evolução de 9,27% em relação aos 12 meses anteriores. Mas, nem mesmo esse índice será alcançado no ano, pois também solicita uma produção mensal próxima do milhão de toneladas. Sob esse aspecto, aliás, é duvidosa até mesmo a repetição, no ano, do índice de aumento registrado no primeiro semestre, 7,08%. Pois esse índice, aplicado à produção de 10,305 milhões de toneladas de 2007, conduz a um volume de cerca de 11,035 milhões de toneladas em 2008. E para se chegar a isso será preciso, nesse semestre, pelo menos 952 mil toneladas mensais de carne de frango, volume que, além de ser 10% maior que o alcançado no bimestre maio/junho, ainda não foi alcançado em nenhum momento pela avicultura brasileira.

Luxxotica lucra menos no trimestre
A Luxxotica, maior varejista mundial do setor de ótica, teve no segundo trimestre do ano um recuo de 14% em seus lucros na comparação anual, para 132,6 milhões de euros, devido a vendas mais fracas no mercado americano, que representa 70% dos negócios mundiais da companhia; e a despesas ligadas à aquisição, no ano passado, da Oakley.

Setor atacadista tem crescimento modesto no semestre
Números divulgados pela Abad - Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores -, mostram que, no primeiro semestre do ano, as vendas do atacado cresceram apenas 3,48% em termos reais, em relação ao mesmo período de 2007. No mês de maio, a alta acumulada no ano era de 5,2% em termos reais. Em junho, houve queda de 5,06% nas vendas sobre maio e de 4,76% na comparação com junho de 2007. A Abad atribuiu os números à alta generalizada no preço dos alimentos e demais itens da cesta básica, que diminuem o poder de compra dos consumidores, fazendo com que comprem produtos em menor quantidade, o que desfavorece a ação dos atacadistas. Com o resultado do primeiro semestre, a Abad reduziu a projeção de crescimento do setor para o ano, de 8% para 6%. Em 2007, o setor faturou R$ 105,8 milhões, com crescimento real de 6,5% e nominal de 10,3%, na comparação com 2006.

Walmex prevê break even de banco em 2011
A Walmex, subsidiária mexicana do Walmart e maior varejista do país, declarou que continua esperando que sua divisão financeira Banco Walmart Adelante, alcance o break even em 2011. A empresa fechou o primeiro semestre do ano com 38 agências bancárias e irá adicionar 400 quiosques dentro de suas lojas, principalmente nos supercenters e nas lojas de descontos Bodega Aurrera. A empresa, porém, alterou seus planos iniciais: em vez de inaugurar 80 agências nesse ano, ficará apenas nas atuais 38, para investir nas unidades in-store e assim reduzir custos.

Setor de franquias cresce 18,7% no segundo trimestre
O setor de franquias teve no segundo trimestre do ano um crescimento de 18,7% em suas vendas, se acordo com a ABF - Associação Brasileira de Franchising -, que pesquisou 60 redes do setor. Na comparação com os primeiros três meses do ano, a alta foi de 3,96%. Para o terceiro trimestre, é esperado um crescimento médio de 6,14% nas vendas das franquias na comparação trimestral, e de 17,5% na comparação anual. O destaque em vendas ficou para o setor de Educação e Treinamento, com expansão de 31,7% na comparação anual. Entre as redes do setor de Alimentação, o mais representativo do setor, houve um aumento de 7,9% no faturamento sobre o mesmo período de 2007.

Cartões representam 50% dos pagamentos no varejo
Os meios eletrônicos ganharam mais espaço e representaram 81,1% de todos os pagamentos feitos em 2007 que não usaram dinheiro vivo no varejo. De acordo com a pesquisa Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil, edição 2007, divulgada pelo Banco Central. Em 2006, a participação dos meios eletrônicos era 4,2 pontos percentuais inferior: 76,9%. O levantamento mostra que os cartões de crédito e débito aumentaram sua participação sobre o total de pagamentos de 46,2% para 50%, entre 2006 e 2007. Em valores nominais, o uso do cartão de crédito aumentou 24,6% ante 2006 e somou R$ 182 bilhões. Os pagamentos com cartão de débito tiveram elevação de 23,8%, para R$ 83 bilhões. No mesmo período, contas pagas com débito em conta cresceram 16,8%, para R$ 180 bilhões. Com taxa de expansão muito inferior, o uso dos cheques avançou 2,67%, para R$ 1,038 trilhão.

Nugget faz ação no Bourbon Shopping Pompéia
Desde o começo de agosto o Bourbon Shopping Pompéia, em São Paulo, e a marca de produtos para tratamento de calçados Nugget, oferecem um serviço especial aos clientes do shopping. A ação acontece no toalete masculino Premium do piso Pompéia, diariamente, das 12h às 20h. Engraxates oferecem o serviço de tratamento de calçado gratuitamente, utilizando o Nugget Unique, mais recente lançamento da marca, presente no País desde 1953 e, atualmente, parte do portfólio da Reckitt Benckiser.

Lig-Lig foca expansão em São Paulo para chegar a 60 lojas
A rede franquias de comida chinesa Lig-Lig, com 42 lojas em seis Estados brasileiros, pretende chegar ao final de 2009 com 60 lojas. Para isso, foca o Estado de São Paulo para abrir novas unidades. A Lig-Lig pretende inaugurar unidades em pontos comerciais de rua em cidades com população superior a 300 mil habitantes. Outros estados de interesse da marca são Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Limited tem vendas fracas no mês
O grupo varejista americano Limited, controlador de marcas como Victorias Secret e Bath & Body Works, declarou que as vendas em lojas abertas há mais de 12 meses, recuaram 5% em julho na comparação anual, mas o resultado foi melhor que o esperado pelo mercado financeiro (-7,4%). A avaliação é que a redução no volume de consumidores nas lojas foi parcialmente compensada pelas maiores margens de venda praticadas. Em termos absolutos, o faturamento da varejista caiu 6,7%, para US$ 601,3 milhões, com declínio de 6% em mesmas lojas na Victorias Secret e 5% na Bath & Body Works.

Iguatemi amplia receita em 45,4% no trimestre
A Iguatemi Empresa de Shopping Centers, uma das maiores empresas do setor no País, disse que no segundo trimestre do ano, sua receita bruta cresceu 45,4% na comparação com o mesmo período de 2007, para R$ 51 milhões. Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda), cresceram 40,6% no período, para R$ 31,4 milhões, com margem de 69,6%. O grupo Iguatemi disse que as vendas em mesmas lojas em seus shopping centers, cresceram 13,5% no trimestre na comparação anual. Outros destaques foram a conclusão da aquisição de 100% do complexo Market Place, em São Paulo; o aumento de capital, com a emissão de 3,89 milhões de ações; e o anúncio de um acordo para a construção de dois shoppings, em Ribeirão Preto/SP e Jundiaí/SP.

Lucros da Falabella caem no semestre
O grupo varejista chileno Falabella, disse que no primeiro semestre de 2008, seus lucros caíram 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado, para 110,2 bilhões de pesos (US$ 209,6 milhões). Os resultados foram afetados por ganhos extraordinários em 2007, e por mudanças contábeis em 2008 em suas operações na Colômbia. O resultado operacional da empresa, porém, avançou 12% na comparação anual, para 168,1 bilhões de pesos (US$ 319,14 milhões), com alta de 16,9% nas vendas, para 1,67 trilhão de pesos (US$ 3,17 bilhões). As vendas foram particularmente fora no mercado internacional (Argentina, Peru e Colômbia).

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ÍNDICES ECONÔMICOS

- O SPI - Sinalizador da Produção Industrial - indica ter ocorrido uma elevação de 0,1% da produção física industrial no Estado de São Paulo em julho de 2008, sobre o mês anterior, com ajuste sazonal.

- O IBRE atualizou hoje seu calendário de divulgações, modificando as datas de divulgação do IGP-M e da Sondagem da Indústria no mês de SETEMBRO.

13/08/2008 - Prévia (14h)
Índices FGV100 FGV100E
Nº Índice 8753 16596
Variação 0,82% 1,65%

12/08/2008 - Fechamento (18h)
Índices FGV100 FGV100E
Nº Índice 8682 16326
Variação -0,74% -0,38%

Oscilações Máxima Mínima
Variação 6,43% -8,92%
Empresa Cesp PNB Abyara ON

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MERCADO DE AÇÕES

FIDC Silverad iniciou negociações no Bovespa Fix e Soma Fix
A segunda série do FIDC Silverad - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial Silverado Maximum - está disponível desde ontem, dia 13/8, para negociação no Bovespa Fix e Soma Fix, Mercados de Renda Fixa da BM&FBOVESPA, sob o código SILV-F02. A série é formada por até 50 mil cotas seniores, ao valor inicial de R$ 1 mil cada, totalizando até R$ 50 milhões. O vencimento da série está previsto para 30/01/2014, com amortização anual programada para iniciar a partir de 01/02/2010. As cotas possuem rendimento alvo (benchmark) de 125% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário -, e receberam classificação de risco A, atribuída pela agência Austin Rating. O FIDC Silverad é administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A, custodiado pelo Deutsche Bank S.A. e lastreado em recebíveis mercantis e financeiros. Os Mercados de Renda Fixa da BM&FBOVESPA listam 83 fundos de recebíveis, com 102 classes e séries diferentes atualmente negociadas. Em 2008, esses ativos já movimentaram R$ 759 milhões em 246 negócios na Bolsa.

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ANÁLISE SETORIAL

Brasil lidera ranking global de custos para o agronegócio
Estudo realizado pelo Agri Benchmark, projeto sediado na Alemanha que reúne pesquisadores e representantes de entidades e governos de vários países, revelou que o custo de produção do agricultor brasileiro chega a ter uma diferença de US$ 170 a US$ 280, por hectare, em relação aos seus principais concorrentes no mercado de grãos: Argentina e Estados Unidos. O aumento de 136% no preço interno dos fertilizantes é apontado como uma das principais causas para a expressiva diferença. Apesar desse insumo, ter registrado uma alta mundial, o produtor brasileiro o utiliza em volumes muito maiores que os de seus concorrentes.De acordo com Mauro Osaki, pesquisador do Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada -, enquanto o produtor de soja do Centro-Oeste utiliza de 250 a 500 quilos de fertilizante por hectare, uma grande parte das propriedades da Argentina não utilizam o insumo ou usam um volume bem abaixo de 100 quilos por hectare. "Esse ano a vantagem competitiva da Argentina é enorme. Além do pouco uso de fertilizante eles praticamente não enfrentam problemas com a ferrugem asiática", disse Osaki. Segundo o pesquisador do Cepea, 18% do custo operacional do produtor, hoje no Brasil, é para o controle de ferrugem asiática.O Cepea representa o Brasil no Agri Benchmark. O projeto foi idealizado pelo ministério da Agricultura da Alemanha, que por ser uma das principais lideranças nas decisões políticas da União Européia tem a preocupação de entender a dinâmica da agricultura mundial. "Esses dados podem ser utilizados como instrumento de avaliação para definir as áreas de subsídios", destacou Osaki.No programa, informações microeconômicas da produção brasileira de grãos passam a ser comparadas com as de outros 14 países. No caso da produção de soja, a comparação tem sido feita entre o Brasil, Argentina e Estados Unidos.O método de coleta consiste na avaliação de até 10 produtores para a composição de uma propriedade típica de cada região visitada. Além do inventário da propriedade, são coletados quantidades utilizadas de insumos e os preços pagos localmente por produtores.Entre todas as propriedades analisadas (dos três países), o maior custo operacional foi verificado no Brasil, em uma propriedade do Paraná, onde produzir um hectare de soja custou US$ 438 na safra 2006/2007. Na seqüência, mas com um custo bem menor que o exemplo brasileiro, está uma fazenda do Iowa, nos Estados Unidos, com US$ 366,00 por hectare. Já os menores custos operacionais foram registrados em Buenos Aires, na Argentina, com US$ 150 por hectare.Segundo analistas ouvidos pelo DCI, a liderança do Brasil no ranking de custos está longe de acabar. Para o plantio da safra 2008/2009 de soja, o aumento dos custos de produção variou de 22% a 54%, segundo levantamento da CNA - Confederação Nacional de Agricultura.De acordo com Fernando Muraro Jr., da Agência Rural, os custos de produção do milho aumentaram de 30% a 35% nessa safra, chegando a custar até R$ 900, no Paraná. "Além de sermos amplamente importadores nós temos problemas sério de logística", avalia.Para José Amaral, da Scot Consultoria, com, já que os preços dos alimentos dão sinais de queda, enquanto o preço dos insumos segue em linha ascendente. "Os preços das commodities ainda estão em alta, mas se for colocar a inflação do período não teve ganho, quase nenhum para o produtor", ressaltou. Balança comercial - O que continua compensando os gastos do produtor é a balança comercial do setor que, no mês de julho, registrou duas marcas históricas: as exportações totalizaram US$ 7,9 bilhões, superando em 50% o mesmo período de 2007, e o superávit alcançou a cifra de US$ 6,8 bilhões. O setor que mais contribuiu para o aumento do valor absoluto das exportações foi a soja. Em julho, as vendas de soja em grão aumentaram 121% alcançando US$ 1,9 bilhão.

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MERCADO FINANCEIRO

Bancos repassam Selic e juros sobem pelo 3º mês consecutivo
Pelo terceiro mês consecutivo, os juros cobrados dos consumidores e das empresas subiram em julho, e já mostram tendência de alta também neste mês. Duas pesquisas revelam que os bancos e as financeiras estão repassando gradualmente, a elevação de 0,75 ponto porcentual da taxa básica de juros, a Selic, determinada pelo Banco Central no fim do mês passado. A taxa média de juros das pessoas físicas atingiu 7,35% ao mês ou 134,22% ao ano em julho, segundo pesquisa da Anefac - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Foi o maior nível desde abril de 2007. A taxa média de juros para as pessoas jurídicas alcançou 4,23% ao mês, ou 64,40% ao ano, em julho, o nível mais elevado desde novembro de 2006. Em ambos os casos, a variação sobre o mês anterior foi de 0,02 ponto porcentual. "Os bancos e as financeiras elevaram as taxas no mês passado numa proporção inferior à alta da Selic", afirma o vice-presidente da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira. Esse descompasso, segundo ele, ocorreu porque a reunião do Copom foi no fim do mês passado, o que atenuou o impacto do repasse ao consumidor. "O efeito da alta da taxa básica de juros deverá ser sentido mais nesse mês", prevê. Pesquisa da Fundação Procon de São Paulo, confirma essa tendência. A taxa média de juros do empréstimo pessoal pesquisada em dez bancos atingiu 5,69% esse mês, ante 5,67% em julho. No caso do cheque especial, a taxa média de juros desse mês, também foi superior à de julho: 8,97% ante 8,83% ao mês. A diretora de Estudos e Pesquisas da Fundação Procon-SP, Valéria Rodrigues, destaca que o resultado de agosto é a oitava alta consecutiva da taxa de juros do empréstimo pessoal. No caso do cheque especial, trata-se da quinta alta seguida.
Apesar da elevação das taxas, os prazos dos financiamentos foram mantidos, aponta a pesquisa da Anefac. Segundo Adalberto Savioli, presidente da Acrefi, entidade que representa 64 financeiras, as instituições financeiras já fizeram os ajustes que pretendiam nos prazos de financiamento e não devem ter muita alteração daqui para frente. É exatamente o prazo ainda longo que atenua o efeito da alta de juros no valor das prestações e dá fôlego para que o crédito cresça. Nas contas de Savioli, o saldo da carteira de crédito deve encerrar esse ano com crescimento de 20% a 25% na comparação com 2007, impulsionado especialmente pelo financiamento para pessoas físicas, apesar de, nos últimos meses, a carteira de financiamentos para empresas ter apresentado um grande avanço. Em 2007, o crédito cresceu entre 26% e 27%, destaca Savioli. "2008 será um ano bom para o crédito, mesmo com a alta dos juros", afirma o presidente da Acrefi. Ele avalia que os bancos não encurtaram radicalmente os prazos como no passado porque o cenário macroeconômico ainda é positivo. Isso é, há perspectivas de continuidade de crescimento do emprego e da renda, mesmo com a alta da inflação. Além disso, muitas instituições financeiras mudaram a composição de suas carteiras de financiamento e expandiram a sua atuação no crédito com garantias reais, como de veículos e financiamentos consignados, aqueles com desconto na folha de salários, cuja inadimplência é quase nula.


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CURIOSIDADE

Cresce luxo no Brasil
O mercado brasileiro de produtos de luxo crescerá 6% nesse ano, o que representará um faturamento de 4,1 bilhões de dólares. Imune a crises, as 170 empresas que atuam no segmento, planejam expandir os negócios por meio de lojas próprias e fortalecer sua imagem. Este é o mercado que mais cresce no País nos últimos cinco anos. Inúmeras marcas internacionais que não possuem uma presença sólida no mercado brasileiro estudando sua entrada, com operações próprias e investimentos milionários.

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OBSERVATÓRIO

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Trevisan leva i-nigma para feira Mundo da Tecnologia no BIG Sertório
Pioneira no Brasil com a tecnologia do i-nigma, a Trevisan leva o código 2D à Feira Mundo da Tecnologia, realizada, até 31 de agosto, pelo Hipermercado BIG da Sertório. O código, que tem como objetivo unir consumidor e empresa pode ser testado durante o evento por usuários e profissionais da área, em uma parceria feita com a TIM Telefonia.Mais de dez expositores e mais de 500 itens das áreas de telefonia, informática, som e imagem, estão expostos na feira Mundo da Tecnologia, no Hipermercado BIG Sertório, em Porto Alegre. Esse ano, a Trevisan Tecnologia, em uma parceria com a TIM celulares, traz aos consumidores o i-nigma, tecnologia de código 2D, que utiliza o telefone móvel para captar informações. O modelo de aparelho utilizado para a demonstração é o 5310 da Nokia e traz como tema a campanha de Dia dos Pais, desse ano. No período da Feira, a partir de um programa que pode ser baixado no celular, são obtidas informações adicionais em materiais expostos no encontro e que contenham o código 2D como banners, camiseta, carros entre outros. A tecnologia visa aproximar a empresa de seu consumidor e é uma revolução de comunicação que a Europa e o Japão já estão vivenciando desde o ano passado. O i-nigma, que é produzido pela 3G Vision, forte player de tecnologia móvel e líder mundial no setor, chegou recentemente ao Brasil e é comercializado com exclusividade pela Trevisan Tecnologia, empresa que conta com 15 anos de experiência em tecnologia móvel. O programa para captar informações, por meio do código 2D pode ser encontrado no site www.i-nigma.com. A Trevisan Tecnologia é referência no desenvolvimento de aplicações móveis convergentes, desenvolvendo soluções com diferenciais competitivos e atendendo de forma integral e eficiente, as necessidades dos seus clientes. A experiência de 15 anos atendendo e criando soluções o mercado de Gestão Empresarial (ERP) e relacionamento com clientes (CRM), agregou à Trevisan Tecnologia, uma base de conhecimento nos requisitos de sistema de soluções de aplicações móveis.
(FONTE: Assessoria de Imprensa da Trevisan/Comunicative+Ideali)

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