Kátya Desessards
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NOTÍCIAS
Impasse entre setor fumageiro e governo do RS
Por causa de impasses com o Governo do RS sobre os valores do ICMS retidos, indústrias do setor fumageiro podem deixar o mercado gaúcho. Segundo os empresários, o governo do estado não repassa os valores retidos do ICMS. Em duas semanas a situação poderá ficar insustentável, alertam os empresários. O setor é responsável por R$ 1,7 bilhão do total das exportações gaúchas. A reunião no Palácio Piratini, ontem dia 7/8, que reunindo prefeitos, deputados, senadores e representantes da cadeia produtiva do fumo, serviu para que o setor fumageiro e o governo gaúcho firmassem acordo para resolver um impasse que, se não resolvido, poderá trazer prejuízos à economia do RS. O Estado de Santa Catarina estaria criando esforços para atrair indústrias do setor. No início de julho, os governos dos dois estados firmaram acordo para suspender o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - nas operações interestaduais com fumo em folha. Logo após, o governo catarinense voltou atrás e suspendeu o decreto. A medida terminaria com os novos créditos que as empresas têm direito de receber do governo gaúcho. Os créditos de ICMS somados têm o valor de quase R$ 300 milhões devido pelo governo do RS às fumageiras. R$ 100 milhões seriam de apenas uma empresa. A governadora Yeda Crussius se comprometeu a solucionar o impasse através de acordos diplomáticos do Codesul - Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul. Para o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, além de acordos diplomáticos, o governo estará adotando outras ações eminentes. Vamos encaminhar proposta para compensar ICMS de outros produtos que saiam de nosso Estado para Santa Catarina, assim os dois podem sair ganhando. Ou ainda, o governo federal poderá intervir através de colocação do imposto em forma paritária para todos os estados que produzem fumo", ressalta Wenzel. O presidente do Sindifumo, Iro Schünke, pede agilização do processo com o governo gaúcho para que não se crie desemprego em massa na região. "Poder usar os créditos ajudaria a resolver o passado e buscar acordo com Santa Catarina, para encerrar os mesmos créditos, ajudaria a resolver o futuro. Agora a decisão, está nas mãos do governo", ressalta Schünke. O coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio da AL-RS, Jerônimo Goergen, lembra que a cadeia produtiva do tabaco representa entre 70% e 80% da economia do Vale do Rio Pardo, em especial de Santa Cruz do Sul. "É fundamental se ter uma solução pois o setor emprega centenas de famílias no Estado", diz Goergen.
Venda de combustíveis sobe 9,7% no semestre
As vendas de combustíveis pelas distribuidoras brasileiras cresceram 9,7% no primeiro semestre de 2008, para 51,029 bilhões de litros, de acordo com números divulgados pela ANP - Agência Nacional do Petróleo. O álcool hidratado teve no período uma alta de 52,9%, para 6,024 bilhões de litros. As vendas de álcool hidratado mais o anidro misturado à gasolina, chegaram a 9,037 bilhões no semestre, contra 9,038 bilhões de litros de gasolina. As vendas de diesel tiveram alta de 9,8% no semestre, chegando a 21,711 bilhões de litros.
Petróleo pode cair mais e atingir os US$ 90 o barril
É consenso no mercado de petróleo que a desaceleração da economia mundial é o principal fator para a redução no preço do barril, que já recuou quase US$ 30 na bolsa de Nova York no último mês, e pode cair ainda mais, segundo avaliação dos especialistas. O mercado mundial percebeu que a recessão chegou. A inflação está subindo e os juros também. Esse movimento gera queda no consumo do petróleo, o que provoca redução no preço do barril. A economia mundial está em desaceleração e a demanda por commodities tende a cair. Por isso, a baixa nas cotações. As quedas do óleo vão ser maiores ou menores conforme o diagnóstico dos analistas em relação à recessão na economia. Além disso, os Estados Unidos, os países da Europa e a China estão aplicando cada vez mais programas para reduzir o consumo de combustíveis derivados do petróleo, o que traz influências para o preço. As altas no petróleo estavam ocorrendo por três motivos: crescimento na economia mundial; enfraquecimento do dólar e o aumento no preço das commodities a partir de agosto do ano passado, que passaram a ser vistas como reserva de valor aos investidores. Nesse cenário, o barril chegou a US$ 150 e nesse patamar o risco de ver uma baixa ou uma estabilização é maior, o que retrai os investimentos no setor. Os preços do barril bateram no teto quando alcançaram US$ 150 e a cotação do petróleo ficará entre US$ 90 e US$ 100 nos próximos anos. Porém, se a recessão for maior que o imaginado, a queda será ainda mais expressiva, poderá gerar ainda conflitos dentro da Opep - Organização de Países Exportadores -, já que os países-membros do cartel têm intenções políticas diferentes. O mercado não acredita numa recessão muito forte, já que as poupanças dos países asiáticos ainda estão bastante recheadas.
Abinee aumenta projeção de venda de PCs para 13 milhões em 2008
As vendas de computadores deverão chegar a 13 milhões de unidades em 2008, com crescimento de 30% em relação ao ano passado, de acordo com uma projeção da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - e da consultoria IT Data. O valor está acima dos 11,7 milhões de unidades estimados no início do ano. A revisão das estimativas aconteceu por conta da expansão acima do previsto do mercado de notebooks. A expectativa é que nesse ano o segmento tenha um crescimento de 185% na comparação anual, para 5,5 milhões de unidades, contra 7,5 milhões dos desktops (queda de 6% sobre 2007). Segundo as entidades, já em 2009 as vendas de notebooks deverão superar as de desktops.
Absa amplia rotas domésticas
A ABSA Cargo, que atua no segmento de carga aérea, iniciou a operação de mais três rotas domésticas no País e vai implantar outras três rotas até dezembro. A empresa planeja adquirir uma aeronave cargueira até o final do primeiro semestre de 2009, para atender unicamente as rotas nacionais, informou a empresa em comunicado. A empresa pretende implantar mais um vôo na rota Manaus – Brasília, em meados do segundo semestre. Até o final do ano quer inaugurar outras três rotas domésticas: Confins/MG, Vitória/ES e Manaus/AM. A meta da empresa é elevar suas receitas em quase R$ 5 milhões por mês, quando todas as rotas estiverem em operação.
Santa Clara lança novo produto
A Cooperativa Santa Clara traz aos mercados do Sul e São Paulo, o sabor do queijo Parmesão, conhecido como o Rei dos Queijos, da linha de queijos nobres. O parmesão é originário da região do Vale do Pó, na Itália, por volta do ano 1200, o lançamento tem massa dura, compacta e quebradiça, com odor e sabor picante e forte. Chega aos consumidores em três versões: fôrma, com peso aproximado de 7,8Kg, cunha, em pedaços, de aproximadamente 240g, e tucho, com formato cilíndrico e peso de cerca de 170g. Os investimentos da Santa Clara, no segmento dos queijos nobres, impulsionaram uma ampliação de 1.151 m² nas instalações em Carlos Barbosa. A construção iniciou em 2007 e será concluída no final de 2008, e motivou um investimento de R$ 1,8 milhão, se somados os equipamentos. A Cooperativa dispõe de uma estrutura moderna de produção, otimizando tempo, custos e buscando cada vez melhores resultados. A Santa Clara também realiza 1,2 mil análises diárias em seus laboratórios garantindo a qualidade dos 185 milhões de litros de leite que serão industrializados no ano corrente.
Pão de Açúcar duplica lucros no trimestre
O grupo Pão de Açúcar, segundo maior supermercadista do País, apresentou no segundo trimestre do ano um lucro líquido de R$ 60,4 milhões, 118,8% mais que no mesmo período do ano passado. Com isso, a varejista acumula no primeiro semestre um resultado positivo 79,1% maior que há um ano, de R$ 113,7 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda), foi de R$ 303,7 milhões no trimestre, um aumento de 33% na comparação anual. A margem Ebitda ficou em 7,2%. O faturamento da empresa cresceu 19,5%, para R$ 4,239 bilhões.
Açúcar fecha em alta de 3,8%
Os futuros do açúcar se recuperaram da forte queda de segunda-feira, e fecharam com expressiva valorização ontem. Na Bolsa de Nova York/EUA, os contratos do tipo demerara para outubro encerraram o pregão a 13,93 cents/lb, com valorização de 3,80%. Especuladores recompraram contratos vendidos anteriormente, e abriram novas posições diante das perspectivas altistas para o mercado, especialmente no médio e longo prazo, com queda nos estoques mundiais de açúcar e maior demanda por etanol.
Walmart e Carrefour duelam por varejista russa
O Walmart e o Carrefour estão entre os principais candidatos a adquirir a rede de supermercados Lenta, de acordo com o jornal russo Vedomosti, que entrevistou dois acionistas minoritários da empresa. As outras duas empresas finalistas no processo de leilão da varejista são a finlandesa Kesko e o grupo local Agrokor. As quatro companhias têm um mês para inspecionar os livros da Lenta e fazer suas ofertas finais. Segundo o Vedomosti, a rede supermercadista foi avaliada em cerca de US$ 2 bilhões, incluindo US$ 500 milhões em dívidas e, acionistas detendo um total de 89% de participação na empresa, concordaram em vender suas ações caso o preço seja convidativo. O ERBD - Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento -, detentor dos demais 11%, declarou que irá decidir o que fazer quando o comprador e o preço forem definidos. Nem o Carrefour nem o Walmart têm lojas hoje no mercado russo, embora ambos já estejam prospectando-o há tempos.
Petrobras inicia operação no Campo de Jubarte
A estatal brasileira deve iniciar na próxima semana a produção do primeiro poço de petróleo abaixo da camada de sal, no Campo de Jubarte, no norte da Bacia de Campos. O primeiro óleo do pré-sal está previsto para sair na terça-feira, dia 12/8, segundo fontes envolvidas no projeto, e será extraído pela plataforma P-34, já instalada. No início de setembro, o presidente Lula deve visitar a embarcação, em cerimônia para comemorar o feito.
Blockbuster cria quiosque de locação de DVDs
A rede americana de vídeolocadoras Blockbuster fechou um acordo com a fabricante de equipamentos NCR para instalar 50 quiosques automatizados, que farão a locação de DVDs, um programa-piloto que pode resultar em 10.000 máquinas instaladas nos próximos 18 meses. As duas empresas não anunciaram o local de instalação dos primeiros equipamentos. Os quiosques irão inicialmente oferecer títulos apenas para locação, mas no futuro também poderão vender DVDs e games, ou aceitar download de novos conteúdos. A Blockbuster iniciará no final do ano, em Dallas, testes com um quiosque que pode transferir filmes para dispositivos portáteis.
NTC apresenta produto inovador em campeonato
O PierPlas, piso flutuante da NTC Moldes e Plásticos, será usado na final do Campeonato Gaúcho de Jet Ski, que acontece esse final de semana, dias 9/8 e 10/8, na Marina da Conga, na Ilha das Flores, em Porto Alegre. O produto, feito a partir de plástico com um total de 40 m² de área instalada no local, servirá para atracações, largada das baterias, e ainda, como plataforma de observação do júri, posicionado no meio do Guaíba. Lançado esse ano pela empresa de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, o PierPlas permite aplicações diversas, desde o segmento náutico até o hoteleiro, possibilitando a criação de piscinas naturais em rios, lagos e oceanos, a construção de pontes e decks, entre outras funções.
Vale amplia frota de navios
A Vale do Rio Doce vai investir mais de US$ 1,6 bilhão na construção de 12 navios de grande porte para transporte de minério de ferro. O contrato foi assinado com Rongsheng Shipbuilding and Have Industries, estaleiro chinês especializado em navios de grande porte. Os recursos aplicados na construção desses navios fazem parte dos US$ 59 bilhões que do programa de investimentos da companhia para o período entre 2008 e 2012. A nova frota será utilizada em uma rota dedicada aos seus clientes asiáticos. Cada um deles terá capacidade de transportar 400 mil toneladas de minério de ferro e, quando prontos, serão os maiores graneleiros do mundo, segundo a Vale. O primeiro navio será entregue em 2011 e os 11 restantes, em 2012. Com esse investimento, a frota da Vale dedicada à Ásia, terá capacidade total de 7,1 milhões de toneladas. Ao todo, serão 18 navios, incluindo quatro novos encomendados em 2007 e a conversão de um petroleiro em graneleiro, com capacidade de levar 30,2 milhões de toneladas/ano para Ásia.
Fnac confirma abertura de Apple Shops no País
A rede de eletrônicos e cultura Fnac inaugura hoje suas primeiras store-in-store Apple em São Paulo, dentro das lojas da rede na Avenida Paulista, no Morumbi Shopping e no bairro de Pinheiros. A primeira Apple Shop da Fnac foi aberta em março dentro da unidade da Fnac na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Em quatro meses de operação, o número de visitantes interessados nos produtos Apple dobrou e as vendas triplicaram. Na Apple Shop, móveis, equipamentos e até mesmo o carpete, são oficiais da marca, trazidos especialmente para o Brasil e montados por uma equipe da Apple vinda dos Estados Unidos. Em cada Apple Shop, consultores apresentam toda a linha de produtos da empresa, à exceção do iPhone, ao menos por enquanto. Também estão à venda acessórios e produtos de terceiros que maximizam a experiência com computadores Apple para uso doméstico ou profissional.
John Deere faz doação para construção do HC Criança
A John Deere doou o lucro obtido com a venda dos produtos na John Deere Store na Agrishow 2008, realizada em Ribeirão Preto, para a construção do HC Criança, hospital infantil ao lado do Hospital das Clínicas da cidade. A doação foi recebida pelo superintendente do HC Criança, Milton Lamprega, no dia 28 de julho. O HC de Ribeirão Preto, que é o hospital-escola da Universidade de São Paulo, atende em média 2,5 mil consultas por dia e faz cerca de 70 cirurgias diárias. O HC Criança foi projetado para aumentar a capacidade de atendimento e oferecer assistência especializada para crianças e adolescentes. Atualmente adultos e crianças têm que lutar por uma vaga, pois a necessidade de serviços é maior do que o HC pode oferecer. A John Deere inaugurou esse ano sua terceira no Brasil, em Montenegro, Rio Grande do Sul, a 55 quilômetros de Porto Alegre. A fábrica de tratores tem capacidade para produzir 15 mil unidades por ano e conta com 715 colaboradores. O projeto de expansão da empresa exigiu investimentos de US$ 250 milhões, sendo US$ 80 milhões em prédios e equipamentos, US$ 140 milhões em capital de giro e US$ 30 milhões em adaptações na fábrica de Horizontina, também no Rio Grande do Sul. Em Horizontina, são fabricadas colheitadeiras de grãos e plantadeiras. Na fábrica de Catalão, em Goiás, a empresa produz colhedoras de cana-de-açúcar. Os motores utilizados nos tratores fabricados em Montenegro são produzidos em outra unidade da John Deere na América do Sul, em Rosário, na Argentina.
Bicbanco amplia em 142% o lucro
Especializado no negócio mais cobiçado do momento no mercado financeiro, o crédito para empresas médias, o BicBanco colheu os frutos da estratégia no balanço do primeiro semestre. Apesar de ter começado o ano com cautela redobrada, por causa da crise internacional de liquidez, o BicBanco fechou o semestre com lucro líquido de R$ 196,6 milhões, mais do que o dobro dos R$ 81,2 milhões de igual período de 2007. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio ficou em 25,5%, pouco acima dos 24,9% do primeiro semestre de 2007. Além do retorno dentro da meta, o Bic ampliou em 56,9% a carteira de crédito em relação ao primeiro semestre de 2007, atingindo R$ 9,2 bilhões. De 66% dos ativos totais em junho de 2007, a carteira de crédito passou a 77% dos ativos que, em junho passado, eram de R$ 11,9 bilhões. O Bic reforçou as operações com empresas médias, principal alvo da instituição, reduzindo, paralelamente, as operações de varejo, crédito pessoal e consignado. O banco se concentra nas operações com nosso público alvo, a empresa média, que têm margens amplamente satisfatórias e nos permitem praticar taxas pós-fixadas. Assim, do total de R$ 9,2 bilhões em créditos contabilizados em junho, 94% são operações com empresas médias, com destaque para as linhas comerciais (R$ 6,9 bilhões) como capital de giro, desconto de recebíveis e conta garantida, e financiamento ao comércio exterior (R$ 1,7 bilhão). Já a participação do crédito de varejo diminui de 10,6% em junho de 2007 para 6% em junho passado. As operações de consignado foram reduzidas em 14,4% e as de crédito pessoal, em 7,7%.
Marisa amplia resultados trimestrais
A rede Marisa, uma das principais do segmento de departamentos do País, anunciou que no segundo trimestre do ano sua receita líquida, considerando as operações de varejo e serviços financeiros, cresceu 18,6% na comparação anual, passando de R$ 300,1 milhões para R$ 355,9 milhões. Levando em conta apenas lojas abertas há mais de 12 meses, o crescimento foi de 5,8% no período. A receita das vendas parceladas com juros aumentou 63,2% na comparação anual, passando para R$ 36,8 milhões. O Ebitda Ajustado cresceu 31,7%, para R$ 71,8 milhões, enquanto o lucro líquido avançou 35,2% em relação ao mesmo período de 2007, para R$ 29,6 milhões.
Safra de grãos deve crescer 9% neste ano
A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção de 145,1 milhões de toneladas, 9% acima da obtida em 2007 (133,1 milhões de toneladas), informou nesta manhã o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O volume da estimativa de julho é 1% maior que o previsto um mês antes (143,6 milhões de toneladas) devido, principalmente, a reajustes das culturas de verão com a colheita concluída, às reavaliações do sorgo, milho e feijão 2ª safras e, ainda, ao acréscimo no plantio do feijão 3ª safra e das culturas de inverno, como o trigo, decorrentes dos bons preços praticados. Com relação à área plantada, a estimativa para 2008 (47,3 milhões de hectares) é 4,3% maior que a área plantada de grãos em 2007. As culturas investigadas que ocupam as maiores áreas são a soja (21,3 milhões de hectares), o milho (14,4 milhões de hectares) e o arroz (2,9 milhões de hectares). O somatório das safras destes três produtos representa 90% da produção nacional de grãos estimada para o ano. De 1980 a 2008, a produção cresceu mais significativamente que a área cultivada com as culturas, evidenciando os avanços tecnológicos que determinaram aumentos nos rendimentos médios das culturas. Permanece a expectativa de obtenção de uma nova safra recorde de grãos para 2008. Em termos absolutos e regionalmente, a estimativa de produção está distribuída como: região Sul (60,6 milhões de ton.); Centro-Oeste, (50,5 milhões de ton.); Sudeste (17,5 milhões de ton.); Nordeste (12,7 milhões de ton.) e Norte (3,7 milhões de ton.). Segundo o IBGE, dos 25 produtos analisados, 19 apresentam alta na estimativa de produção em relação ao ano anterior: amendoim em casca 1ª safra (29,9%), amendoim em casca 2ª safra (0,8%), arroz em casca (9,6%), aveia em grão (14,8%), batata-inglesa 1ª safra (0,3%), batata-inglesa 2ª safra (20,0%), batata-inglesa 3ª safra (3,5%), cacau em amêndoa (7,4%), café em grão (27,7%), cana-de-açúcar (14,2%), cevada em grão (1,1%), feijão em grão 2ª safra (40,6%), laranja (0,4%), mamona em baga (63,6%), milho em grão 1ª safra (10,9%), milho em grão 2ª safra (17,3%), soja em grão (3,6%), sorgo em grão (31,5%) e trigo em grão (32,5%). Com variação negativa: algodão herbáceo em caroço (2,6%), cebola (2,1%), feijão em grão 1ª safra (7,8%), feijão em grão 3ª safra (1,8%), mandioca (3,2%) e triticale em grão (2,8%). InvestNews
Câmbio registra déficit de US$ 2,49 bilhões em julho
O mercado de câmbio registrou, em julho, um déficit de US$ 2,494 bilhões, o maior desde dezembro de 2006, segundo estatísticas divulgadas pelo Banco Central. O resultado negativo foi puxado, principalmente, pelas remessas de lucros e dividendos e pela forte saída de investidores estrangeiros que aplicavam na bolsa de valores. O déficit, porém, não representou escassez de moeda estrangeira no mercado de câmbio. Tanto que, no período, o BC absorveu cifra estimada em US$ 1,855 bilhão em seus leilões de compra de moeda estrangeira. Ou seja: sobravam dólares no mercado de câmbio, que os bancos venderam à autoridade monetária. Outra evidência de que não faltaram dólares no mercado é que a taxa de câmbio se valorizou 1,57% entre junho e julho, passando de R$ 1,59 para R$ 1,57. Sobrou moeda estrangeira no mercado porque os bancos desovaram dólares que mantinham retidos. Entre junho e julho, eles reduziram em US$ 4,349 bilhões a sua posição comprada em moeda estrangeira, de US$ US$ 7,336 bilhões para US$ 2,987 bilhões. Assim, os bancos tanto venderam dólares ao BC quanto ao mercado, como importadores e empresas que fizeram remessas ao exterior, ajudando a cobrir o déficit no câmbio contratado.
American Airlines inicia rotas para Salvador
A companhia norte-americana American Airlines obteve licença da ANAC para implantar uma linha diária entre Miami/EUA e Salvador/BA, com início no próximo mês de Novembro. Fontes da Infraero informaram que o vôo será direto entre Miami-Salvador, chegando às 07h15min e retornando às 08h30min, com escala em Recife/PE. Técnicos da empresa aérea já estiveram mantendo os primeiros contatos com a Infraero no Aeroporto Internacional de Salvador, devendo ocupar, inicialmente, 2 boxes para atendimento dos passageiros. Todas as regras de segurança serão observadas e instalados dispositivos especiais para o controle de bagagens. Ainda não foram divulgados os preços das tarifas e qual o equipamento a ser utilizado pela companhia.
FGV aponta desaceleração da inflação
A inflação entrou numa trajetória generalizada de desaceleração, segundo a FGV - Fundação Getulio Vargas. É que, com aumentos mais moderados tanto no atacado como no varejo, o IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - cedeu de 1,89% em junho para 1,12% em julho. No mês passado houve uma acomodação dos reajustes espalhada por diversos setores e em produtos importantes, especialmente no atacado. Resultado: o IPA - Índice de Preços por Atacado - subiu 1,28% em julho, bem abaixo dos 2,29% de junho. A perda de fôlego foi mais intensa nos produtos agrícolas no atacado, cuja alta se desacelerou de 3,88% em junho para 1,14% no mês passado. Registraram aumentos menores em julho carnes (2,88%), aves (2,67%) e massas alimentícias (0,20%) na esteira da queda das commodities, que não atingiu ainda com toda a intensidade os preços no atacado no Brasil. Ainda assim, alguns produtos chegaram a apresentar retração de preços no mercado atacadista em julho. É o caso de feijão (7,57%), leite (0,67%) e óleo de soja (1,22%). Embora em ritmo mais moderado, os preços industriais também cederam. O IPA industrial ficou em 1,34% em julho, menos do que o 1,69% de junho. O índice só não caiu mais porque o álcool pressionou, com alta de 6,27% em julho. Apesar da desaceleração generalizada, a inflação ainda é um foco de preocupação, pois a demanda continua aquecida. Esse cenário requer atenção especial da política monetária. Os preços das commodities, mesmo em queda, continuam muito altos. Os fundamentos não mudaram. A inflação sofreu uma escalada muito grande num curto espaço de tempo - o que demanda agora uma ação da política monetária para que ela volte a convergir novamente para taxas mais baixas. O índice do IGP-DI acumulado em 12 meses - de 14,81% até julho -, que se manteve em aceleração.
Estado do RS libera transferência de créditos de ICMS ao setor moveleiro
A governadora do RS Yeda Crusius e o secretário da Fazenda, Aod Cunha, anunciaram ontem, dia 7/8, em solenidade no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, a liberação de transferência de créditos de ICMS para o setor moveleiro. Com essa medida, o segmento poderá utilizar os créditos para quitação de débitos com seus fornecedores, que, por sua vez, poderão usá-los imediatamente para abater de seu imposto a pagar. Uma das principais vantagens para o setor é que os créditos poderão ser utilizados no próprio mês da transferência. Antes, eles estavam sendo autorizados para abatimento de ICMS apenas um ano depois de transferidos. A decisão anunciada pela governadora supera a expectativa do setor, que esperava reduzir a liberação dos créditos ao prazo de aproximadamente três meses. De acordo com a governadora Yeda Crusius, a iniciativa vai garantir mais competitividade ao setor moveleiro gaúcho, que poderá aplicar os créditos de ICMS para adquirir matéria-prima. Ao mesmo tempo, a medida incentiva a aquisição de materiais dentro do Rio Grande do Sul. O setor moveleiro gaúcho é composto por 706 estabelecimentos, que faturam R$ 4 bilhões/ano, gerando cerca de 19,5 mil empregos. O secretário Aod Cunha destaca que a iniciativa trará incremento a dois elos da cadeia moveleira, "fortalecendo a indústria exportadora, que sofre com os efeitos da valorização do real e incentivando os fornecedores de matéria-prima gaúchos, ao liberar a transferência de créditos para aquisição de insumos."
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ÍNDICES ECONÔMICOS
- Poupança - Os depósitos em caderneta de poupança superaram os saques em R$ 1,984 bilhão em julho, conforme os números divulgados pelo Banco Central. Apesar de ter sido a maior captação desde dezembro de 2007 (R$ 9,134 bilhões), ressalta o BC, é inferior aos resultados registrados em julho do mesmo ano.
- IPC-C1 - O Índice de Preços ao Consumidor/Classe 1 - calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, registrou variação de 0,61% em julho. Essa foi a menor taxa desde fevereiro de 2008, quando o indicador subiu 0,16%. Com esse resultado, o índice acumulado em 12 meses até julho registrou novo avanço, sendo o maior da série histórica do IPC-C1, 9,46%. O IPC-C1 manteve-se acima do IPC-BR nas taxas mensal, anual e acumulada nos últimos 12 meses.
- IGP-DI - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna - elevou-se 1,12%, em julho. A variação registrada em junho foi de 1,89%. O IGP-DI de julho foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
- IPA - O Índice de Preços por Atacado - registrou variação de 1,28%. No mês anterior, a taxa alcançou 2,29%.
- IPC - O Índice de Preços ao Consumidor - registrou taxa de variação de 0,53%, abaixo da apurada no mês de junho, de 0,77%.
- INCC - O Índice Nacional de Custo da Construção - registrou, em julho, taxa de variação de 1,46%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,92%. O grupo Serviços teve sua taxa de variação reduzida, de 1,43%, no mês anterior, para 1,05%, nessa apuração. O grupo Mão-de-Obra também apresentou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 2,25%, em junho, para 1,14%, em julho. A desaceleração foi conseqüência dos impactos decrescentes dos reajustes salariais nas cidades de São Paulo, Goiânia, Florianópolis, Fortaleza e Brasília e crescentes em Porto Alegre e Curitiba. A taxa do grupo Materiais avançou de 1,68% para 1,88%.
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MERCADO DE AÇÕES
Bovespa segue tendência da véspera e sobe quase 2%
A Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - manteve a tendência de alta no dia 6/8, e fechou o dia, valorizada em 1,9%, aos 57.542 pontos. O volume de dinheiro negociado no dia foi de R$ 5,4 bilhões. O movimento de alta da bolsa vai na contramão do mercado norte-americano, onde os investidores têm uma postura mais cautelosa ante uma série de balanços trimestrais. A financeira hipotecária Freddie Mac apresentou prejuízo de US$ 821 milhões no segundo trimestre. Recentemente, a Freddie Mac e a Fannie Mae, responsáveis pela maior parte do credito hipotecário dos EUA, precisaram ser ajudadas pelo governo para que a confiança dos investidores fosse restaurada. Na Europa, a quarta-feira foi de instabilidade, mas notícias positivas para os setores bancário e de commodities levaram as principais bolsas a registrarem altas significativas no fechamento. A jornada encerrou de forma positiva para a maior parte das praças asiáticas, que refletiram hoje o bom humor de ontem do mercado norte-americano. Já no cenário nacional, os investidores acompanham a divulgação de resultados de empresas brasileiras. A petroquímica Braskem apresentou avanço de 36% no lucro, enquanto a siderúrgica Gerdau registrou um resultado positivo 85% superior ao do período anterior. Entre os destaques de alta estão as ações da Votorantim Celulose e Papel, que subiram 8,98%, e da construtora Rossi, que valorizaram 6,31%. Na outra ponta, os papéis da JBS (- 3,08%) e Gol (- 2,87%) tiveram desempenho negativo. (Reuters)
Volume financeiro e número de negócios
O volume total movimentado pela BOVESPA em julho foi de R$ 124,17 bilhões, ante R$ 132,54 bilhões no mês anterior. O volume médio diário atingiu R$ 5,64 bilhões, ante R$ 6,31 bilhões em junho. A quantidade total de negócios alcançou 5,04 milhões e a média diária foi de 228.974, enquanto no período anterior atingiram 4,75 milhões e 226.410, respectivamente. As ações que registraram maior giro financeiro foram: Petrobras PN, com R$ 17,97 bilhões; Vale R Doce PNA, com R$ 17,30 bilhões; Vale R Doce ON, com R$ 4,31 bilhões; Sid Nacional ON, com R$ 3,98 bilhões; e Bradesco PN, com R$ 3,89 bilhões.
Participação dos investidores
Os investidores estrangeiros mantiveram a liderança na movimentação financeira da BOVESPA, em julho, com participação de 35,24% do volume total, ante 37,21% em junho. Os investidores institucionais ficaram com 28,83%, ante 26,29% no mês anterior; as pessoas físicas, com 24,47%, ante 24,42%; as instituições financeiras, com 9,10%, ante 8,83%; as empresas, com 2,27%, ante 3,16%; e o grupo Outros se manteve em 0,09%.
Valor de mercado
O valor de mercado (capitalização bursátil) das 398 empresas com ações negociadas na BOVESPA ao final de julho foi de R$ 2,14 trilhões, ante R$ 2,40 trilhões em junho.
Níveis Diferenciados
As 165 empresas que, ao fim de julho, integravam os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa representaram 61,62% do valor de mercado, 72,30% do volume financeiro e 74,56% da quantidade de negócios no mercado à vista da BOVESPA.
Mercados
O mercado à vista respondeu por 93,4% do volume financeiro total em julho, seguido pelo mercado de opções, com 2,7%, e pelo a termo, com 3,9%, ante 93,2%, 2,7% e 4,1%, respectivamente, em junho de 2008. O After Market movimentou R$ 731.003.236,02 em 74.270 negócios, ante R$ 683.510.393,22 e 71.305 transações no período anterior.
Ibovespa
O Ibovespa encerrou o mês de julho com baixa de 8,4%, a 59.505 pontos. As ações que atingiram as maiores altas foram Natura ON (+14,13%); Lojas Americanas PN (+13,33%); Embraer ON (+12,00%); Cosan ON (+11,16%); e Light S.A. ON (+8,70%). No mesmo período, as maiores baixas foram registradas pelas ações Petrobras PN (-22,31%); Petrobras ON (-22,16%); Bradespar PN (-18,55%); Vale R Doce ON (-17,53%); e Duratex PN (-16,29%).
Outros índices
Além do Ibovespa os seguintes índices encerraram o mês de julho em baixa: IBrX-50 (-11,5% a 8.662 pontos); IBrX-100 (-10,7% a 19.366 pontos); ISE (-8,2% a 1.863 pontos); ITEL (-3,5% a 1.209 pontos); INDX (-7,9% a 9.750 pontos); IVBX-2 (-2,8% a 5.170 pontos); IGC (-6,0% a 5.978 pontos); e ITAG (-3,6% a 7.680 pontos). O IEE manteve a marca do final de junho, a 19.167 pontos.
Empréstimos de ações
No Banco de Títulos da CBLC (BTC), o volume financeiro das operações com empréstimos de ações alcançou R$ 32,52 bilhões em julho, ante R$ 37,66 bilhões em junho. Foram realizadas 56.759 operações, ante 55.842 no mês anterior, que envolveram 255 ativos, o mesmo número verificado em junho.
Renda Fixa
Em julho, três debêntures e um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) iniciaram negociação nos mercados de renda fixa da Bolsa. O volume financeiro do mercado secundário totalizou R$ 118.865.442,53, ante R$ 13.172.407,31 em junho, somados os negócios no Bovespa Fix e Soma Fix. Desse total, R$ 33.339.577,73 referem-se a FIDC e R$ 85.525.864,80 a debêntures.
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CURIOSIDADE
Golfe dia e noite sem parar...
Pode chover, pode fazer sol escaldante, nevar ou cair ‘canivete’. Se depender da empresa alemã Indoor Golf Project, não haverá tempo ruim para os adoradores do golfe. A empresa lançou o projeto Indoor Golf Arena, um mega e gigantesco centro para prática do golfe. O templo do golfe será inaugurado em 2010, na Holanda. O campo terá 14 mil m de grama sintética, assinado por Jack Nicklaus, o papa do design. O projeto ainda prevê áreas para treinamento, bar, restaurante e até um hotel cinco estrelas com 200 quartos. A colunista dá uma lambuja para seus leitores e manda o site www.frellstedt.com para quem quiser ver as fotos do projeto.
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OBSERVATÓRIO
O E-Press.biz Economia & Mercado, tem a seção – Observatório - para a livre exposição de seus leitores e das assessorias de imprensa.
Paraná alcança segunda maior produção industrial do Brasil
A produção industrial do Paraná alcançou a segunda maior alta do País, com crescimento de 11,3% no primeiro semestre deste ano, em comparação com mesmo período de 2007, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira, dia 6/8, pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A primeira posição ficou com o Espírito Santo (16,1%), enquanto o índice nacional apontou alta de 6,3%. O Paraná também alcançou elevação de 12,7% no mês de junho, em relação ao mesmo mês do ano passado, sendo superado apenas por Goiás (16,6%), e garantindo o 21º resultado positivo consecutivo. A taxa do Brasil ficou em 6,6%.Entre os estados do Sul, o Paraná aponta larga vantagem na indústria no primeiro semestre. Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram variação de 4,4% e 1,3% respectivamente – índices abaixo do crescimento nacional. Nos últimos 12 meses, o Paraná também segue entre os maiores desempenhos nacionais, com alta de 8,9%, superando ainda a produção industrial brasileira que fechou com alta de 6,7%. O Paraná novamente teve a segunda melhor posição entre os estados pesquisados, sendo apenas superado por Espírito Santo (13,2%), e empatando no mesmo período com São Paulo (8,9%).Segundo o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o Paraná consolidou seu caráter industrial com políticas públicas voltadas principalmente ao pequeno e médio empreendedor. “Ao implantarmos decretos e incentivos, estabelecidos de forma transparente, o grande empresário também passou a investir no Paraná e, hoje, somos um dos principais pólos de investidores do Brasil”, afirmou.
GOVERNO - Entre os destaques das iniciativas para o crescimento industrial no Paraná, desenvolvidas pelo governo estadual, está o programa Bom Emprego, que oferece dilação no prazo de pagamento do ICMS para empresas que se instalam ou ampliam empreendimentos no Estado.O programa já contempla 90 empresas de grande porte em todo o Paraná, espalhadas em 42 municípios, com benefícios concedidos acima de R$ 3,17 bilhões. Os investimentos destas empresas estão estimados em R$ 2,5 bilhões, o que permitiu a geração de 14,5 mil empregos diretos e 41 mil indiretos.A Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Agência de Fomento mantém os barracões industriais, que garantem espaço para a criação e o desenvolvimento de microempresas, além de fortalecer a permanência de trabalhadores e empresários no município de origem. “Já foram construídos e ocupados 115 barracões que, juntos, somam 89 mil metros quadrados de área e investimentos de R$ 21 milhões, além da geração de 3.400 empregos diretos e 4.600 indiretos”, informou o secretário Moreira Filho. As indústrias beneficiadas atingem faturamento anual de R$ 220 milhões.
DESTAQUE - No acumulado no primeiro semestre do ano, o Paraná registrou expansão de 11,3% em onze setores industriais: veículos automotores (33,9%), edição e impressão (32,2%), máquinas e equipamentos (19,5%), celulose e papel (14,8%). Por outro lado, o impacto negativo mais significativo veio de alimentos (-3,2%), principalmente devido ao decréscimo nos itens carnes e miudezas de aves.Em relação a junho de 2007 (12,7%), dez dos quatorze ramos pesquisados contribuíram positivamente para o aumento do índice geral, como veículos automotores (26,2%), edição e impressão (98,5%), minerais não-metálicos (37,2%), máquinas e equipamentos (11,3%), celulose e papel (14,6%). A pressão negativa mais significativa foi exercida por alimentos (-3,3%), em função, sobretudo, dos decréscimos na fabricação de açúcar cristal e óleo de soja refinado. EVOLUÇÃO – Para a presidente da ACP - Associação Comercial do Paraná -, Avani Slomp Rodrigues, os reflexos dos resultados apresentados pelo IBGE estão sendo e serão sentidos no comércio no curto e médio prazo. Ela explica que a safra de grãos paranaense com um crescimento de mais de 6% e participação de 22% da produção nacional representa um setor econômico diretamente ligado à produção industrial estadual. “A evolução no setor industrial, que se dá por uma política de incentivo do governo e manutenção de nossas indústrias, é motivo para o comércio ter uma ótima expectativa para o segundo semestre deste ano”.A opinião sobre o avanço paranaense no agronegócio vai além para o presidente da Faciap - Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná -, Ardisson Naim Akel. “Com crescimento e investimento em setores de tecnologia e de produtos com valor agregado, o Paraná cada vez mais reconhece sua participação nos setores de veículos automotores, fabricação de caminhões, editoração gráfica, telecomunicações, entre outros”, finaliza.
FONTE: Assessoria de imprensa do Governo do Estado do Paraná
Maior site de cinema da América Latina lança novo serviço
O e-Pipoca, site especializado em cinema, acaba de lançar mais um serviço: trata-se do "Star_Monitor", uma ferramenta feita especialmente para aqueles que trabalham na indústria do audiovisual brasileiro: atores, atrizes, diretores, produtores e ainda todos os que fazem parte das equipes de produções nacionais, seja na TV ou no cinema. Em resumo, o "Star-Monitor" é um grande banco de dados de artistas e técnicos, mas com um diferencial inédito: o próprio artista pode manipular ou atualizar seus dados, de forma que cada novo trabalho sempre estará em destaque. Além disso, o "Star-Monitor" é também o melhor caminho para que cada profissional seja encontrado no mercado.A partir de uma interface moderna e ao mesmo tempo amigável, o "Star-Monitor" guia cada profissional para deixar sua "página" sempre atualizada. O acesso para cadastro no "Star-Monitor" se dá de algumas maneiras, e bem simples. Ao entrar no site e-Pipoca, o menu principal já traz o ícone "Star-Monitor" (http://starmonitor.epipoca.uol.com.br/). Outra forma é fazer uma busca pelo nome desejado. Ao encontrá-lo, a página apresenta um ícone identificado como "Editar Infos". Basta clicar nele e seguir todos os passos para cadastramento.Tudo começa pelo perfil do artista, no qual ele inclui informações pessoais relevantes como: formação profissional; características físicas; habilidades dramáticas, esportivas e musicais; e também referências sobre seu trabalho. Por meio de simples cliques ou alguns formulários a serem preenchidos, cada artista pode escrever sua própria biografia, incluir o nome de um filme no qual atuou e esteja faltando na base de dados (além de corrigir, em alguns casos, uma informação já existente), bem como o nome do personagem que interpretou (em caso de ator ou atriz). Diretores, roteirista e ainda todos os outros profissionais têm como apontar os prêmios e indicações recebidas em suas diversas categorias. O "Star-Monitor" ainda permite que cada profissional insira curiosidades sobre a carreira e monte suas próprias galerias de imagens (divididas em GENTE e FILMES), além de criar um índice de links para websites preferidos. Um canal de grande importância é aquele em que ficam cadastrados todos os contatos. Nele, cada artista poderá indicar todas as formas pelas quais será encontrado por produtores ou agências de casting: contatos pessoais ou profissionais - como o da própria produtora ou mesmo de um empresário.Para breve, o "Star-Monitor" incluirá dois novos canais: Vídeos, no qual poderão ser apontados links de trailers ou trechos de filmes nos quais cada artista aparece; e Fórum, um espaço dedicado a troca de informações entre os profissionais para indicar produções em andamento, testes de casting e outras ofertas de trabalho.
Tecnologia - "Star-Monitor" - O "Star-Monitor" foi desenvolvido por uma equipe especializada em tecnologia para internet, baseada no conceito de Web 2.0. As ferramentas, além de muito simples para usuários, garantem total segurança em relação às informações que ali serão incluídas. A idéia partiu do jornalista e crítico de cinema Marcos Petrucelli, que é também o criador do site e-Pipoca e comentarista de cinema da rádio CBN. "A inspiração veio principalmente do site americano IMDB", diz Petrucelli. "Mas muitos atores, diretores e técnicos costumavam escrever para o site pedindo para incluir ou corrigir uma informação. Então tive a idéia de investir numa ferramenta que possibilitasse ao próprio artista manipular seus dados", conta.O "Star-Monitor" é o único serviço do gênero no Brasil e chega justamente quando a produção cinematográfica nacional está em crescimento acelerado. Este é também o primeiro serviço do e-Pipoca por assinatura, mas que estará livre para acesso pelos primeiros 30 dias.Sobre o e-Pipoca - O e-Pipoca foi criado pelo jornalista Marcos Petrucelli em 1997. O site foi o primeiro totalmente dedicado ao cinema no país, tendo conquistado a credibilidade dos usuários e diversos prêmios - como dois troféus IBest. Atualmente fazendo parte dos sites parceiros de conteúdo do UOL, o e-Pipoca possui uma base de dados com aproximadamente 30 mil títulos e mais de 500 mil nomes de profissionais indexados - destes, cerca de 45% são brasileiros.
Fonte: Marcos Petrucelli, diretor do e-Pipoca e comentarista da Rádio CBN.
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NOTÍCIAS
Impasse entre setor fumageiro e governo do RS
Por causa de impasses com o Governo do RS sobre os valores do ICMS retidos, indústrias do setor fumageiro podem deixar o mercado gaúcho. Segundo os empresários, o governo do estado não repassa os valores retidos do ICMS. Em duas semanas a situação poderá ficar insustentável, alertam os empresários. O setor é responsável por R$ 1,7 bilhão do total das exportações gaúchas. A reunião no Palácio Piratini, ontem dia 7/8, que reunindo prefeitos, deputados, senadores e representantes da cadeia produtiva do fumo, serviu para que o setor fumageiro e o governo gaúcho firmassem acordo para resolver um impasse que, se não resolvido, poderá trazer prejuízos à economia do RS. O Estado de Santa Catarina estaria criando esforços para atrair indústrias do setor. No início de julho, os governos dos dois estados firmaram acordo para suspender o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - nas operações interestaduais com fumo em folha. Logo após, o governo catarinense voltou atrás e suspendeu o decreto. A medida terminaria com os novos créditos que as empresas têm direito de receber do governo gaúcho. Os créditos de ICMS somados têm o valor de quase R$ 300 milhões devido pelo governo do RS às fumageiras. R$ 100 milhões seriam de apenas uma empresa. A governadora Yeda Crussius se comprometeu a solucionar o impasse através de acordos diplomáticos do Codesul - Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul. Para o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, além de acordos diplomáticos, o governo estará adotando outras ações eminentes. Vamos encaminhar proposta para compensar ICMS de outros produtos que saiam de nosso Estado para Santa Catarina, assim os dois podem sair ganhando. Ou ainda, o governo federal poderá intervir através de colocação do imposto em forma paritária para todos os estados que produzem fumo", ressalta Wenzel. O presidente do Sindifumo, Iro Schünke, pede agilização do processo com o governo gaúcho para que não se crie desemprego em massa na região. "Poder usar os créditos ajudaria a resolver o passado e buscar acordo com Santa Catarina, para encerrar os mesmos créditos, ajudaria a resolver o futuro. Agora a decisão, está nas mãos do governo", ressalta Schünke. O coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio da AL-RS, Jerônimo Goergen, lembra que a cadeia produtiva do tabaco representa entre 70% e 80% da economia do Vale do Rio Pardo, em especial de Santa Cruz do Sul. "É fundamental se ter uma solução pois o setor emprega centenas de famílias no Estado", diz Goergen.
Venda de combustíveis sobe 9,7% no semestre
As vendas de combustíveis pelas distribuidoras brasileiras cresceram 9,7% no primeiro semestre de 2008, para 51,029 bilhões de litros, de acordo com números divulgados pela ANP - Agência Nacional do Petróleo. O álcool hidratado teve no período uma alta de 52,9%, para 6,024 bilhões de litros. As vendas de álcool hidratado mais o anidro misturado à gasolina, chegaram a 9,037 bilhões no semestre, contra 9,038 bilhões de litros de gasolina. As vendas de diesel tiveram alta de 9,8% no semestre, chegando a 21,711 bilhões de litros.
Petróleo pode cair mais e atingir os US$ 90 o barril
É consenso no mercado de petróleo que a desaceleração da economia mundial é o principal fator para a redução no preço do barril, que já recuou quase US$ 30 na bolsa de Nova York no último mês, e pode cair ainda mais, segundo avaliação dos especialistas. O mercado mundial percebeu que a recessão chegou. A inflação está subindo e os juros também. Esse movimento gera queda no consumo do petróleo, o que provoca redução no preço do barril. A economia mundial está em desaceleração e a demanda por commodities tende a cair. Por isso, a baixa nas cotações. As quedas do óleo vão ser maiores ou menores conforme o diagnóstico dos analistas em relação à recessão na economia. Além disso, os Estados Unidos, os países da Europa e a China estão aplicando cada vez mais programas para reduzir o consumo de combustíveis derivados do petróleo, o que traz influências para o preço. As altas no petróleo estavam ocorrendo por três motivos: crescimento na economia mundial; enfraquecimento do dólar e o aumento no preço das commodities a partir de agosto do ano passado, que passaram a ser vistas como reserva de valor aos investidores. Nesse cenário, o barril chegou a US$ 150 e nesse patamar o risco de ver uma baixa ou uma estabilização é maior, o que retrai os investimentos no setor. Os preços do barril bateram no teto quando alcançaram US$ 150 e a cotação do petróleo ficará entre US$ 90 e US$ 100 nos próximos anos. Porém, se a recessão for maior que o imaginado, a queda será ainda mais expressiva, poderá gerar ainda conflitos dentro da Opep - Organização de Países Exportadores -, já que os países-membros do cartel têm intenções políticas diferentes. O mercado não acredita numa recessão muito forte, já que as poupanças dos países asiáticos ainda estão bastante recheadas.
Abinee aumenta projeção de venda de PCs para 13 milhões em 2008
As vendas de computadores deverão chegar a 13 milhões de unidades em 2008, com crescimento de 30% em relação ao ano passado, de acordo com uma projeção da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - e da consultoria IT Data. O valor está acima dos 11,7 milhões de unidades estimados no início do ano. A revisão das estimativas aconteceu por conta da expansão acima do previsto do mercado de notebooks. A expectativa é que nesse ano o segmento tenha um crescimento de 185% na comparação anual, para 5,5 milhões de unidades, contra 7,5 milhões dos desktops (queda de 6% sobre 2007). Segundo as entidades, já em 2009 as vendas de notebooks deverão superar as de desktops.
Absa amplia rotas domésticas
A ABSA Cargo, que atua no segmento de carga aérea, iniciou a operação de mais três rotas domésticas no País e vai implantar outras três rotas até dezembro. A empresa planeja adquirir uma aeronave cargueira até o final do primeiro semestre de 2009, para atender unicamente as rotas nacionais, informou a empresa em comunicado. A empresa pretende implantar mais um vôo na rota Manaus – Brasília, em meados do segundo semestre. Até o final do ano quer inaugurar outras três rotas domésticas: Confins/MG, Vitória/ES e Manaus/AM. A meta da empresa é elevar suas receitas em quase R$ 5 milhões por mês, quando todas as rotas estiverem em operação.
Santa Clara lança novo produto
A Cooperativa Santa Clara traz aos mercados do Sul e São Paulo, o sabor do queijo Parmesão, conhecido como o Rei dos Queijos, da linha de queijos nobres. O parmesão é originário da região do Vale do Pó, na Itália, por volta do ano 1200, o lançamento tem massa dura, compacta e quebradiça, com odor e sabor picante e forte. Chega aos consumidores em três versões: fôrma, com peso aproximado de 7,8Kg, cunha, em pedaços, de aproximadamente 240g, e tucho, com formato cilíndrico e peso de cerca de 170g. Os investimentos da Santa Clara, no segmento dos queijos nobres, impulsionaram uma ampliação de 1.151 m² nas instalações em Carlos Barbosa. A construção iniciou em 2007 e será concluída no final de 2008, e motivou um investimento de R$ 1,8 milhão, se somados os equipamentos. A Cooperativa dispõe de uma estrutura moderna de produção, otimizando tempo, custos e buscando cada vez melhores resultados. A Santa Clara também realiza 1,2 mil análises diárias em seus laboratórios garantindo a qualidade dos 185 milhões de litros de leite que serão industrializados no ano corrente.
Pão de Açúcar duplica lucros no trimestre
O grupo Pão de Açúcar, segundo maior supermercadista do País, apresentou no segundo trimestre do ano um lucro líquido de R$ 60,4 milhões, 118,8% mais que no mesmo período do ano passado. Com isso, a varejista acumula no primeiro semestre um resultado positivo 79,1% maior que há um ano, de R$ 113,7 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda), foi de R$ 303,7 milhões no trimestre, um aumento de 33% na comparação anual. A margem Ebitda ficou em 7,2%. O faturamento da empresa cresceu 19,5%, para R$ 4,239 bilhões.
Açúcar fecha em alta de 3,8%
Os futuros do açúcar se recuperaram da forte queda de segunda-feira, e fecharam com expressiva valorização ontem. Na Bolsa de Nova York/EUA, os contratos do tipo demerara para outubro encerraram o pregão a 13,93 cents/lb, com valorização de 3,80%. Especuladores recompraram contratos vendidos anteriormente, e abriram novas posições diante das perspectivas altistas para o mercado, especialmente no médio e longo prazo, com queda nos estoques mundiais de açúcar e maior demanda por etanol.
Walmart e Carrefour duelam por varejista russa
O Walmart e o Carrefour estão entre os principais candidatos a adquirir a rede de supermercados Lenta, de acordo com o jornal russo Vedomosti, que entrevistou dois acionistas minoritários da empresa. As outras duas empresas finalistas no processo de leilão da varejista são a finlandesa Kesko e o grupo local Agrokor. As quatro companhias têm um mês para inspecionar os livros da Lenta e fazer suas ofertas finais. Segundo o Vedomosti, a rede supermercadista foi avaliada em cerca de US$ 2 bilhões, incluindo US$ 500 milhões em dívidas e, acionistas detendo um total de 89% de participação na empresa, concordaram em vender suas ações caso o preço seja convidativo. O ERBD - Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento -, detentor dos demais 11%, declarou que irá decidir o que fazer quando o comprador e o preço forem definidos. Nem o Carrefour nem o Walmart têm lojas hoje no mercado russo, embora ambos já estejam prospectando-o há tempos.
Petrobras inicia operação no Campo de Jubarte
A estatal brasileira deve iniciar na próxima semana a produção do primeiro poço de petróleo abaixo da camada de sal, no Campo de Jubarte, no norte da Bacia de Campos. O primeiro óleo do pré-sal está previsto para sair na terça-feira, dia 12/8, segundo fontes envolvidas no projeto, e será extraído pela plataforma P-34, já instalada. No início de setembro, o presidente Lula deve visitar a embarcação, em cerimônia para comemorar o feito.
Blockbuster cria quiosque de locação de DVDs
A rede americana de vídeolocadoras Blockbuster fechou um acordo com a fabricante de equipamentos NCR para instalar 50 quiosques automatizados, que farão a locação de DVDs, um programa-piloto que pode resultar em 10.000 máquinas instaladas nos próximos 18 meses. As duas empresas não anunciaram o local de instalação dos primeiros equipamentos. Os quiosques irão inicialmente oferecer títulos apenas para locação, mas no futuro também poderão vender DVDs e games, ou aceitar download de novos conteúdos. A Blockbuster iniciará no final do ano, em Dallas, testes com um quiosque que pode transferir filmes para dispositivos portáteis.
NTC apresenta produto inovador em campeonato
O PierPlas, piso flutuante da NTC Moldes e Plásticos, será usado na final do Campeonato Gaúcho de Jet Ski, que acontece esse final de semana, dias 9/8 e 10/8, na Marina da Conga, na Ilha das Flores, em Porto Alegre. O produto, feito a partir de plástico com um total de 40 m² de área instalada no local, servirá para atracações, largada das baterias, e ainda, como plataforma de observação do júri, posicionado no meio do Guaíba. Lançado esse ano pela empresa de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, o PierPlas permite aplicações diversas, desde o segmento náutico até o hoteleiro, possibilitando a criação de piscinas naturais em rios, lagos e oceanos, a construção de pontes e decks, entre outras funções.
Vale amplia frota de navios
A Vale do Rio Doce vai investir mais de US$ 1,6 bilhão na construção de 12 navios de grande porte para transporte de minério de ferro. O contrato foi assinado com Rongsheng Shipbuilding and Have Industries, estaleiro chinês especializado em navios de grande porte. Os recursos aplicados na construção desses navios fazem parte dos US$ 59 bilhões que do programa de investimentos da companhia para o período entre 2008 e 2012. A nova frota será utilizada em uma rota dedicada aos seus clientes asiáticos. Cada um deles terá capacidade de transportar 400 mil toneladas de minério de ferro e, quando prontos, serão os maiores graneleiros do mundo, segundo a Vale. O primeiro navio será entregue em 2011 e os 11 restantes, em 2012. Com esse investimento, a frota da Vale dedicada à Ásia, terá capacidade total de 7,1 milhões de toneladas. Ao todo, serão 18 navios, incluindo quatro novos encomendados em 2007 e a conversão de um petroleiro em graneleiro, com capacidade de levar 30,2 milhões de toneladas/ano para Ásia.
Fnac confirma abertura de Apple Shops no País
A rede de eletrônicos e cultura Fnac inaugura hoje suas primeiras store-in-store Apple em São Paulo, dentro das lojas da rede na Avenida Paulista, no Morumbi Shopping e no bairro de Pinheiros. A primeira Apple Shop da Fnac foi aberta em março dentro da unidade da Fnac na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Em quatro meses de operação, o número de visitantes interessados nos produtos Apple dobrou e as vendas triplicaram. Na Apple Shop, móveis, equipamentos e até mesmo o carpete, são oficiais da marca, trazidos especialmente para o Brasil e montados por uma equipe da Apple vinda dos Estados Unidos. Em cada Apple Shop, consultores apresentam toda a linha de produtos da empresa, à exceção do iPhone, ao menos por enquanto. Também estão à venda acessórios e produtos de terceiros que maximizam a experiência com computadores Apple para uso doméstico ou profissional.
John Deere faz doação para construção do HC Criança
A John Deere doou o lucro obtido com a venda dos produtos na John Deere Store na Agrishow 2008, realizada em Ribeirão Preto, para a construção do HC Criança, hospital infantil ao lado do Hospital das Clínicas da cidade. A doação foi recebida pelo superintendente do HC Criança, Milton Lamprega, no dia 28 de julho. O HC de Ribeirão Preto, que é o hospital-escola da Universidade de São Paulo, atende em média 2,5 mil consultas por dia e faz cerca de 70 cirurgias diárias. O HC Criança foi projetado para aumentar a capacidade de atendimento e oferecer assistência especializada para crianças e adolescentes. Atualmente adultos e crianças têm que lutar por uma vaga, pois a necessidade de serviços é maior do que o HC pode oferecer. A John Deere inaugurou esse ano sua terceira no Brasil, em Montenegro, Rio Grande do Sul, a 55 quilômetros de Porto Alegre. A fábrica de tratores tem capacidade para produzir 15 mil unidades por ano e conta com 715 colaboradores. O projeto de expansão da empresa exigiu investimentos de US$ 250 milhões, sendo US$ 80 milhões em prédios e equipamentos, US$ 140 milhões em capital de giro e US$ 30 milhões em adaptações na fábrica de Horizontina, também no Rio Grande do Sul. Em Horizontina, são fabricadas colheitadeiras de grãos e plantadeiras. Na fábrica de Catalão, em Goiás, a empresa produz colhedoras de cana-de-açúcar. Os motores utilizados nos tratores fabricados em Montenegro são produzidos em outra unidade da John Deere na América do Sul, em Rosário, na Argentina.
Bicbanco amplia em 142% o lucro
Especializado no negócio mais cobiçado do momento no mercado financeiro, o crédito para empresas médias, o BicBanco colheu os frutos da estratégia no balanço do primeiro semestre. Apesar de ter começado o ano com cautela redobrada, por causa da crise internacional de liquidez, o BicBanco fechou o semestre com lucro líquido de R$ 196,6 milhões, mais do que o dobro dos R$ 81,2 milhões de igual período de 2007. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio ficou em 25,5%, pouco acima dos 24,9% do primeiro semestre de 2007. Além do retorno dentro da meta, o Bic ampliou em 56,9% a carteira de crédito em relação ao primeiro semestre de 2007, atingindo R$ 9,2 bilhões. De 66% dos ativos totais em junho de 2007, a carteira de crédito passou a 77% dos ativos que, em junho passado, eram de R$ 11,9 bilhões. O Bic reforçou as operações com empresas médias, principal alvo da instituição, reduzindo, paralelamente, as operações de varejo, crédito pessoal e consignado. O banco se concentra nas operações com nosso público alvo, a empresa média, que têm margens amplamente satisfatórias e nos permitem praticar taxas pós-fixadas. Assim, do total de R$ 9,2 bilhões em créditos contabilizados em junho, 94% são operações com empresas médias, com destaque para as linhas comerciais (R$ 6,9 bilhões) como capital de giro, desconto de recebíveis e conta garantida, e financiamento ao comércio exterior (R$ 1,7 bilhão). Já a participação do crédito de varejo diminui de 10,6% em junho de 2007 para 6% em junho passado. As operações de consignado foram reduzidas em 14,4% e as de crédito pessoal, em 7,7%.
Marisa amplia resultados trimestrais
A rede Marisa, uma das principais do segmento de departamentos do País, anunciou que no segundo trimestre do ano sua receita líquida, considerando as operações de varejo e serviços financeiros, cresceu 18,6% na comparação anual, passando de R$ 300,1 milhões para R$ 355,9 milhões. Levando em conta apenas lojas abertas há mais de 12 meses, o crescimento foi de 5,8% no período. A receita das vendas parceladas com juros aumentou 63,2% na comparação anual, passando para R$ 36,8 milhões. O Ebitda Ajustado cresceu 31,7%, para R$ 71,8 milhões, enquanto o lucro líquido avançou 35,2% em relação ao mesmo período de 2007, para R$ 29,6 milhões.
Safra de grãos deve crescer 9% neste ano
A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção de 145,1 milhões de toneladas, 9% acima da obtida em 2007 (133,1 milhões de toneladas), informou nesta manhã o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O volume da estimativa de julho é 1% maior que o previsto um mês antes (143,6 milhões de toneladas) devido, principalmente, a reajustes das culturas de verão com a colheita concluída, às reavaliações do sorgo, milho e feijão 2ª safras e, ainda, ao acréscimo no plantio do feijão 3ª safra e das culturas de inverno, como o trigo, decorrentes dos bons preços praticados. Com relação à área plantada, a estimativa para 2008 (47,3 milhões de hectares) é 4,3% maior que a área plantada de grãos em 2007. As culturas investigadas que ocupam as maiores áreas são a soja (21,3 milhões de hectares), o milho (14,4 milhões de hectares) e o arroz (2,9 milhões de hectares). O somatório das safras destes três produtos representa 90% da produção nacional de grãos estimada para o ano. De 1980 a 2008, a produção cresceu mais significativamente que a área cultivada com as culturas, evidenciando os avanços tecnológicos que determinaram aumentos nos rendimentos médios das culturas. Permanece a expectativa de obtenção de uma nova safra recorde de grãos para 2008. Em termos absolutos e regionalmente, a estimativa de produção está distribuída como: região Sul (60,6 milhões de ton.); Centro-Oeste, (50,5 milhões de ton.); Sudeste (17,5 milhões de ton.); Nordeste (12,7 milhões de ton.) e Norte (3,7 milhões de ton.). Segundo o IBGE, dos 25 produtos analisados, 19 apresentam alta na estimativa de produção em relação ao ano anterior: amendoim em casca 1ª safra (29,9%), amendoim em casca 2ª safra (0,8%), arroz em casca (9,6%), aveia em grão (14,8%), batata-inglesa 1ª safra (0,3%), batata-inglesa 2ª safra (20,0%), batata-inglesa 3ª safra (3,5%), cacau em amêndoa (7,4%), café em grão (27,7%), cana-de-açúcar (14,2%), cevada em grão (1,1%), feijão em grão 2ª safra (40,6%), laranja (0,4%), mamona em baga (63,6%), milho em grão 1ª safra (10,9%), milho em grão 2ª safra (17,3%), soja em grão (3,6%), sorgo em grão (31,5%) e trigo em grão (32,5%). Com variação negativa: algodão herbáceo em caroço (2,6%), cebola (2,1%), feijão em grão 1ª safra (7,8%), feijão em grão 3ª safra (1,8%), mandioca (3,2%) e triticale em grão (2,8%). InvestNews
Câmbio registra déficit de US$ 2,49 bilhões em julho
O mercado de câmbio registrou, em julho, um déficit de US$ 2,494 bilhões, o maior desde dezembro de 2006, segundo estatísticas divulgadas pelo Banco Central. O resultado negativo foi puxado, principalmente, pelas remessas de lucros e dividendos e pela forte saída de investidores estrangeiros que aplicavam na bolsa de valores. O déficit, porém, não representou escassez de moeda estrangeira no mercado de câmbio. Tanto que, no período, o BC absorveu cifra estimada em US$ 1,855 bilhão em seus leilões de compra de moeda estrangeira. Ou seja: sobravam dólares no mercado de câmbio, que os bancos venderam à autoridade monetária. Outra evidência de que não faltaram dólares no mercado é que a taxa de câmbio se valorizou 1,57% entre junho e julho, passando de R$ 1,59 para R$ 1,57. Sobrou moeda estrangeira no mercado porque os bancos desovaram dólares que mantinham retidos. Entre junho e julho, eles reduziram em US$ 4,349 bilhões a sua posição comprada em moeda estrangeira, de US$ US$ 7,336 bilhões para US$ 2,987 bilhões. Assim, os bancos tanto venderam dólares ao BC quanto ao mercado, como importadores e empresas que fizeram remessas ao exterior, ajudando a cobrir o déficit no câmbio contratado.
American Airlines inicia rotas para Salvador
A companhia norte-americana American Airlines obteve licença da ANAC para implantar uma linha diária entre Miami/EUA e Salvador/BA, com início no próximo mês de Novembro. Fontes da Infraero informaram que o vôo será direto entre Miami-Salvador, chegando às 07h15min e retornando às 08h30min, com escala em Recife/PE. Técnicos da empresa aérea já estiveram mantendo os primeiros contatos com a Infraero no Aeroporto Internacional de Salvador, devendo ocupar, inicialmente, 2 boxes para atendimento dos passageiros. Todas as regras de segurança serão observadas e instalados dispositivos especiais para o controle de bagagens. Ainda não foram divulgados os preços das tarifas e qual o equipamento a ser utilizado pela companhia.
FGV aponta desaceleração da inflação
A inflação entrou numa trajetória generalizada de desaceleração, segundo a FGV - Fundação Getulio Vargas. É que, com aumentos mais moderados tanto no atacado como no varejo, o IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - cedeu de 1,89% em junho para 1,12% em julho. No mês passado houve uma acomodação dos reajustes espalhada por diversos setores e em produtos importantes, especialmente no atacado. Resultado: o IPA - Índice de Preços por Atacado - subiu 1,28% em julho, bem abaixo dos 2,29% de junho. A perda de fôlego foi mais intensa nos produtos agrícolas no atacado, cuja alta se desacelerou de 3,88% em junho para 1,14% no mês passado. Registraram aumentos menores em julho carnes (2,88%), aves (2,67%) e massas alimentícias (0,20%) na esteira da queda das commodities, que não atingiu ainda com toda a intensidade os preços no atacado no Brasil. Ainda assim, alguns produtos chegaram a apresentar retração de preços no mercado atacadista em julho. É o caso de feijão (7,57%), leite (0,67%) e óleo de soja (1,22%). Embora em ritmo mais moderado, os preços industriais também cederam. O IPA industrial ficou em 1,34% em julho, menos do que o 1,69% de junho. O índice só não caiu mais porque o álcool pressionou, com alta de 6,27% em julho. Apesar da desaceleração generalizada, a inflação ainda é um foco de preocupação, pois a demanda continua aquecida. Esse cenário requer atenção especial da política monetária. Os preços das commodities, mesmo em queda, continuam muito altos. Os fundamentos não mudaram. A inflação sofreu uma escalada muito grande num curto espaço de tempo - o que demanda agora uma ação da política monetária para que ela volte a convergir novamente para taxas mais baixas. O índice do IGP-DI acumulado em 12 meses - de 14,81% até julho -, que se manteve em aceleração.
Estado do RS libera transferência de créditos de ICMS ao setor moveleiro
A governadora do RS Yeda Crusius e o secretário da Fazenda, Aod Cunha, anunciaram ontem, dia 7/8, em solenidade no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, a liberação de transferência de créditos de ICMS para o setor moveleiro. Com essa medida, o segmento poderá utilizar os créditos para quitação de débitos com seus fornecedores, que, por sua vez, poderão usá-los imediatamente para abater de seu imposto a pagar. Uma das principais vantagens para o setor é que os créditos poderão ser utilizados no próprio mês da transferência. Antes, eles estavam sendo autorizados para abatimento de ICMS apenas um ano depois de transferidos. A decisão anunciada pela governadora supera a expectativa do setor, que esperava reduzir a liberação dos créditos ao prazo de aproximadamente três meses. De acordo com a governadora Yeda Crusius, a iniciativa vai garantir mais competitividade ao setor moveleiro gaúcho, que poderá aplicar os créditos de ICMS para adquirir matéria-prima. Ao mesmo tempo, a medida incentiva a aquisição de materiais dentro do Rio Grande do Sul. O setor moveleiro gaúcho é composto por 706 estabelecimentos, que faturam R$ 4 bilhões/ano, gerando cerca de 19,5 mil empregos. O secretário Aod Cunha destaca que a iniciativa trará incremento a dois elos da cadeia moveleira, "fortalecendo a indústria exportadora, que sofre com os efeitos da valorização do real e incentivando os fornecedores de matéria-prima gaúchos, ao liberar a transferência de créditos para aquisição de insumos."
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ÍNDICES ECONÔMICOS
- Poupança - Os depósitos em caderneta de poupança superaram os saques em R$ 1,984 bilhão em julho, conforme os números divulgados pelo Banco Central. Apesar de ter sido a maior captação desde dezembro de 2007 (R$ 9,134 bilhões), ressalta o BC, é inferior aos resultados registrados em julho do mesmo ano.
- IPC-C1 - O Índice de Preços ao Consumidor/Classe 1 - calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos mensais, registrou variação de 0,61% em julho. Essa foi a menor taxa desde fevereiro de 2008, quando o indicador subiu 0,16%. Com esse resultado, o índice acumulado em 12 meses até julho registrou novo avanço, sendo o maior da série histórica do IPC-C1, 9,46%. O IPC-C1 manteve-se acima do IPC-BR nas taxas mensal, anual e acumulada nos últimos 12 meses.
- IGP-DI - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna - elevou-se 1,12%, em julho. A variação registrada em junho foi de 1,89%. O IGP-DI de julho foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
- IPA - O Índice de Preços por Atacado - registrou variação de 1,28%. No mês anterior, a taxa alcançou 2,29%.
- IPC - O Índice de Preços ao Consumidor - registrou taxa de variação de 0,53%, abaixo da apurada no mês de junho, de 0,77%.
- INCC - O Índice Nacional de Custo da Construção - registrou, em julho, taxa de variação de 1,46%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,92%. O grupo Serviços teve sua taxa de variação reduzida, de 1,43%, no mês anterior, para 1,05%, nessa apuração. O grupo Mão-de-Obra também apresentou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 2,25%, em junho, para 1,14%, em julho. A desaceleração foi conseqüência dos impactos decrescentes dos reajustes salariais nas cidades de São Paulo, Goiânia, Florianópolis, Fortaleza e Brasília e crescentes em Porto Alegre e Curitiba. A taxa do grupo Materiais avançou de 1,68% para 1,88%.
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MERCADO DE AÇÕES
Bovespa segue tendência da véspera e sobe quase 2%
A Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - manteve a tendência de alta no dia 6/8, e fechou o dia, valorizada em 1,9%, aos 57.542 pontos. O volume de dinheiro negociado no dia foi de R$ 5,4 bilhões. O movimento de alta da bolsa vai na contramão do mercado norte-americano, onde os investidores têm uma postura mais cautelosa ante uma série de balanços trimestrais. A financeira hipotecária Freddie Mac apresentou prejuízo de US$ 821 milhões no segundo trimestre. Recentemente, a Freddie Mac e a Fannie Mae, responsáveis pela maior parte do credito hipotecário dos EUA, precisaram ser ajudadas pelo governo para que a confiança dos investidores fosse restaurada. Na Europa, a quarta-feira foi de instabilidade, mas notícias positivas para os setores bancário e de commodities levaram as principais bolsas a registrarem altas significativas no fechamento. A jornada encerrou de forma positiva para a maior parte das praças asiáticas, que refletiram hoje o bom humor de ontem do mercado norte-americano. Já no cenário nacional, os investidores acompanham a divulgação de resultados de empresas brasileiras. A petroquímica Braskem apresentou avanço de 36% no lucro, enquanto a siderúrgica Gerdau registrou um resultado positivo 85% superior ao do período anterior. Entre os destaques de alta estão as ações da Votorantim Celulose e Papel, que subiram 8,98%, e da construtora Rossi, que valorizaram 6,31%. Na outra ponta, os papéis da JBS (- 3,08%) e Gol (- 2,87%) tiveram desempenho negativo. (Reuters)
Volume financeiro e número de negócios
O volume total movimentado pela BOVESPA em julho foi de R$ 124,17 bilhões, ante R$ 132,54 bilhões no mês anterior. O volume médio diário atingiu R$ 5,64 bilhões, ante R$ 6,31 bilhões em junho. A quantidade total de negócios alcançou 5,04 milhões e a média diária foi de 228.974, enquanto no período anterior atingiram 4,75 milhões e 226.410, respectivamente. As ações que registraram maior giro financeiro foram: Petrobras PN, com R$ 17,97 bilhões; Vale R Doce PNA, com R$ 17,30 bilhões; Vale R Doce ON, com R$ 4,31 bilhões; Sid Nacional ON, com R$ 3,98 bilhões; e Bradesco PN, com R$ 3,89 bilhões.
Participação dos investidores
Os investidores estrangeiros mantiveram a liderança na movimentação financeira da BOVESPA, em julho, com participação de 35,24% do volume total, ante 37,21% em junho. Os investidores institucionais ficaram com 28,83%, ante 26,29% no mês anterior; as pessoas físicas, com 24,47%, ante 24,42%; as instituições financeiras, com 9,10%, ante 8,83%; as empresas, com 2,27%, ante 3,16%; e o grupo Outros se manteve em 0,09%.
Valor de mercado
O valor de mercado (capitalização bursátil) das 398 empresas com ações negociadas na BOVESPA ao final de julho foi de R$ 2,14 trilhões, ante R$ 2,40 trilhões em junho.
Níveis Diferenciados
As 165 empresas que, ao fim de julho, integravam os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa representaram 61,62% do valor de mercado, 72,30% do volume financeiro e 74,56% da quantidade de negócios no mercado à vista da BOVESPA.
Mercados
O mercado à vista respondeu por 93,4% do volume financeiro total em julho, seguido pelo mercado de opções, com 2,7%, e pelo a termo, com 3,9%, ante 93,2%, 2,7% e 4,1%, respectivamente, em junho de 2008. O After Market movimentou R$ 731.003.236,02 em 74.270 negócios, ante R$ 683.510.393,22 e 71.305 transações no período anterior.
Ibovespa
O Ibovespa encerrou o mês de julho com baixa de 8,4%, a 59.505 pontos. As ações que atingiram as maiores altas foram Natura ON (+14,13%); Lojas Americanas PN (+13,33%); Embraer ON (+12,00%); Cosan ON (+11,16%); e Light S.A. ON (+8,70%). No mesmo período, as maiores baixas foram registradas pelas ações Petrobras PN (-22,31%); Petrobras ON (-22,16%); Bradespar PN (-18,55%); Vale R Doce ON (-17,53%); e Duratex PN (-16,29%).
Outros índices
Além do Ibovespa os seguintes índices encerraram o mês de julho em baixa: IBrX-50 (-11,5% a 8.662 pontos); IBrX-100 (-10,7% a 19.366 pontos); ISE (-8,2% a 1.863 pontos); ITEL (-3,5% a 1.209 pontos); INDX (-7,9% a 9.750 pontos); IVBX-2 (-2,8% a 5.170 pontos); IGC (-6,0% a 5.978 pontos); e ITAG (-3,6% a 7.680 pontos). O IEE manteve a marca do final de junho, a 19.167 pontos.
Empréstimos de ações
No Banco de Títulos da CBLC (BTC), o volume financeiro das operações com empréstimos de ações alcançou R$ 32,52 bilhões em julho, ante R$ 37,66 bilhões em junho. Foram realizadas 56.759 operações, ante 55.842 no mês anterior, que envolveram 255 ativos, o mesmo número verificado em junho.
Renda Fixa
Em julho, três debêntures e um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) iniciaram negociação nos mercados de renda fixa da Bolsa. O volume financeiro do mercado secundário totalizou R$ 118.865.442,53, ante R$ 13.172.407,31 em junho, somados os negócios no Bovespa Fix e Soma Fix. Desse total, R$ 33.339.577,73 referem-se a FIDC e R$ 85.525.864,80 a debêntures.
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CURIOSIDADE
Golfe dia e noite sem parar...
Pode chover, pode fazer sol escaldante, nevar ou cair ‘canivete’. Se depender da empresa alemã Indoor Golf Project, não haverá tempo ruim para os adoradores do golfe. A empresa lançou o projeto Indoor Golf Arena, um mega e gigantesco centro para prática do golfe. O templo do golfe será inaugurado em 2010, na Holanda. O campo terá 14 mil m de grama sintética, assinado por Jack Nicklaus, o papa do design. O projeto ainda prevê áreas para treinamento, bar, restaurante e até um hotel cinco estrelas com 200 quartos. A colunista dá uma lambuja para seus leitores e manda o site www.frellstedt.com para quem quiser ver as fotos do projeto.
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OBSERVATÓRIO
O E-Press.biz Economia & Mercado, tem a seção – Observatório - para a livre exposição de seus leitores e das assessorias de imprensa.
Paraná alcança segunda maior produção industrial do Brasil
A produção industrial do Paraná alcançou a segunda maior alta do País, com crescimento de 11,3% no primeiro semestre deste ano, em comparação com mesmo período de 2007, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira, dia 6/8, pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A primeira posição ficou com o Espírito Santo (16,1%), enquanto o índice nacional apontou alta de 6,3%. O Paraná também alcançou elevação de 12,7% no mês de junho, em relação ao mesmo mês do ano passado, sendo superado apenas por Goiás (16,6%), e garantindo o 21º resultado positivo consecutivo. A taxa do Brasil ficou em 6,6%.Entre os estados do Sul, o Paraná aponta larga vantagem na indústria no primeiro semestre. Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram variação de 4,4% e 1,3% respectivamente – índices abaixo do crescimento nacional. Nos últimos 12 meses, o Paraná também segue entre os maiores desempenhos nacionais, com alta de 8,9%, superando ainda a produção industrial brasileira que fechou com alta de 6,7%. O Paraná novamente teve a segunda melhor posição entre os estados pesquisados, sendo apenas superado por Espírito Santo (13,2%), e empatando no mesmo período com São Paulo (8,9%).Segundo o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o Paraná consolidou seu caráter industrial com políticas públicas voltadas principalmente ao pequeno e médio empreendedor. “Ao implantarmos decretos e incentivos, estabelecidos de forma transparente, o grande empresário também passou a investir no Paraná e, hoje, somos um dos principais pólos de investidores do Brasil”, afirmou.
GOVERNO - Entre os destaques das iniciativas para o crescimento industrial no Paraná, desenvolvidas pelo governo estadual, está o programa Bom Emprego, que oferece dilação no prazo de pagamento do ICMS para empresas que se instalam ou ampliam empreendimentos no Estado.O programa já contempla 90 empresas de grande porte em todo o Paraná, espalhadas em 42 municípios, com benefícios concedidos acima de R$ 3,17 bilhões. Os investimentos destas empresas estão estimados em R$ 2,5 bilhões, o que permitiu a geração de 14,5 mil empregos diretos e 41 mil indiretos.A Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Agência de Fomento mantém os barracões industriais, que garantem espaço para a criação e o desenvolvimento de microempresas, além de fortalecer a permanência de trabalhadores e empresários no município de origem. “Já foram construídos e ocupados 115 barracões que, juntos, somam 89 mil metros quadrados de área e investimentos de R$ 21 milhões, além da geração de 3.400 empregos diretos e 4.600 indiretos”, informou o secretário Moreira Filho. As indústrias beneficiadas atingem faturamento anual de R$ 220 milhões.
DESTAQUE - No acumulado no primeiro semestre do ano, o Paraná registrou expansão de 11,3% em onze setores industriais: veículos automotores (33,9%), edição e impressão (32,2%), máquinas e equipamentos (19,5%), celulose e papel (14,8%). Por outro lado, o impacto negativo mais significativo veio de alimentos (-3,2%), principalmente devido ao decréscimo nos itens carnes e miudezas de aves.Em relação a junho de 2007 (12,7%), dez dos quatorze ramos pesquisados contribuíram positivamente para o aumento do índice geral, como veículos automotores (26,2%), edição e impressão (98,5%), minerais não-metálicos (37,2%), máquinas e equipamentos (11,3%), celulose e papel (14,6%). A pressão negativa mais significativa foi exercida por alimentos (-3,3%), em função, sobretudo, dos decréscimos na fabricação de açúcar cristal e óleo de soja refinado. EVOLUÇÃO – Para a presidente da ACP - Associação Comercial do Paraná -, Avani Slomp Rodrigues, os reflexos dos resultados apresentados pelo IBGE estão sendo e serão sentidos no comércio no curto e médio prazo. Ela explica que a safra de grãos paranaense com um crescimento de mais de 6% e participação de 22% da produção nacional representa um setor econômico diretamente ligado à produção industrial estadual. “A evolução no setor industrial, que se dá por uma política de incentivo do governo e manutenção de nossas indústrias, é motivo para o comércio ter uma ótima expectativa para o segundo semestre deste ano”.A opinião sobre o avanço paranaense no agronegócio vai além para o presidente da Faciap - Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná -, Ardisson Naim Akel. “Com crescimento e investimento em setores de tecnologia e de produtos com valor agregado, o Paraná cada vez mais reconhece sua participação nos setores de veículos automotores, fabricação de caminhões, editoração gráfica, telecomunicações, entre outros”, finaliza.
FONTE: Assessoria de imprensa do Governo do Estado do Paraná
Maior site de cinema da América Latina lança novo serviço
O e-Pipoca, site especializado em cinema, acaba de lançar mais um serviço: trata-se do "Star_Monitor", uma ferramenta feita especialmente para aqueles que trabalham na indústria do audiovisual brasileiro: atores, atrizes, diretores, produtores e ainda todos os que fazem parte das equipes de produções nacionais, seja na TV ou no cinema. Em resumo, o "Star-Monitor" é um grande banco de dados de artistas e técnicos, mas com um diferencial inédito: o próprio artista pode manipular ou atualizar seus dados, de forma que cada novo trabalho sempre estará em destaque. Além disso, o "Star-Monitor" é também o melhor caminho para que cada profissional seja encontrado no mercado.A partir de uma interface moderna e ao mesmo tempo amigável, o "Star-Monitor" guia cada profissional para deixar sua "página" sempre atualizada. O acesso para cadastro no "Star-Monitor" se dá de algumas maneiras, e bem simples. Ao entrar no site e-Pipoca, o menu principal já traz o ícone "Star-Monitor" (http://starmonitor.epipoca.uol.com.br/). Outra forma é fazer uma busca pelo nome desejado. Ao encontrá-lo, a página apresenta um ícone identificado como "Editar Infos". Basta clicar nele e seguir todos os passos para cadastramento.Tudo começa pelo perfil do artista, no qual ele inclui informações pessoais relevantes como: formação profissional; características físicas; habilidades dramáticas, esportivas e musicais; e também referências sobre seu trabalho. Por meio de simples cliques ou alguns formulários a serem preenchidos, cada artista pode escrever sua própria biografia, incluir o nome de um filme no qual atuou e esteja faltando na base de dados (além de corrigir, em alguns casos, uma informação já existente), bem como o nome do personagem que interpretou (em caso de ator ou atriz). Diretores, roteirista e ainda todos os outros profissionais têm como apontar os prêmios e indicações recebidas em suas diversas categorias. O "Star-Monitor" ainda permite que cada profissional insira curiosidades sobre a carreira e monte suas próprias galerias de imagens (divididas em GENTE e FILMES), além de criar um índice de links para websites preferidos. Um canal de grande importância é aquele em que ficam cadastrados todos os contatos. Nele, cada artista poderá indicar todas as formas pelas quais será encontrado por produtores ou agências de casting: contatos pessoais ou profissionais - como o da própria produtora ou mesmo de um empresário.Para breve, o "Star-Monitor" incluirá dois novos canais: Vídeos, no qual poderão ser apontados links de trailers ou trechos de filmes nos quais cada artista aparece; e Fórum, um espaço dedicado a troca de informações entre os profissionais para indicar produções em andamento, testes de casting e outras ofertas de trabalho.
Tecnologia - "Star-Monitor" - O "Star-Monitor" foi desenvolvido por uma equipe especializada em tecnologia para internet, baseada no conceito de Web 2.0. As ferramentas, além de muito simples para usuários, garantem total segurança em relação às informações que ali serão incluídas. A idéia partiu do jornalista e crítico de cinema Marcos Petrucelli, que é também o criador do site e-Pipoca e comentarista de cinema da rádio CBN. "A inspiração veio principalmente do site americano IMDB", diz Petrucelli. "Mas muitos atores, diretores e técnicos costumavam escrever para o site pedindo para incluir ou corrigir uma informação. Então tive a idéia de investir numa ferramenta que possibilitasse ao próprio artista manipular seus dados", conta.O "Star-Monitor" é o único serviço do gênero no Brasil e chega justamente quando a produção cinematográfica nacional está em crescimento acelerado. Este é também o primeiro serviço do e-Pipoca por assinatura, mas que estará livre para acesso pelos primeiros 30 dias.Sobre o e-Pipoca - O e-Pipoca foi criado pelo jornalista Marcos Petrucelli em 1997. O site foi o primeiro totalmente dedicado ao cinema no país, tendo conquistado a credibilidade dos usuários e diversos prêmios - como dois troféus IBest. Atualmente fazendo parte dos sites parceiros de conteúdo do UOL, o e-Pipoca possui uma base de dados com aproximadamente 30 mil títulos e mais de 500 mil nomes de profissionais indexados - destes, cerca de 45% são brasileiros.
Fonte: Marcos Petrucelli, diretor do e-Pipoca e comentarista da Rádio CBN.
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