Coluna do Dia

Kátya Desessards

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NOTÍCIAS

Sonae Sierra investe mais de R$ 300 milhões em shopping em Goiânia
Dando continuidade a seu plano de expansão no mercado brasileiro, o grupo português Sonae Sierra anunciou o desenvolvimento de seu 13º shopping center. O empreendimento está localizado em Goiânia/GO e demandará mais de R$ 300 milhões em investimentos. Com o anúncio, a Sonae Sierra passa a ter quatro empreendimentos em fase de desenvolvimento no País. Os outros três estão localizados em Manaus/AM, Londrina/PR e Uberlândia/MG. O shopping goianiense será construído em uma área de 280 mil m², na região norte da cidade e sua área de influência atingirá uma população de aproximadamente 1,7 milhão de pessoas. O centro de compras terá 78,5 mil m² de ABL - Área Bruta Locável - e contará com 260 operações, sendo dez lojas-âncora.

Preço recorde para a carne bovina exportada
Na comparação com junho, quando foram embarcadas 106,89 mil toneladas, houve um aumento de 13,6%. Porém, em relação a julho de 2007, quando os embarques alcançaram 126,72 mil toneladas, tem-se uma retração de 4,2%. As informações são da Scot Consultoria. Já em faturamento foram US$390,80 milhões em julho deste ano. Aumento de 16,8% em relação aos US$334,73 milhões de junho e de 43,3%, em relação aos US$272,79 de julho de 2007. O preço médio da carne in natura atingiu patamar recorde: US$3.218,58/tec. Aumento de 55,5% em relação a julho do ano passado. A valorização da carne bovina reduz o impacto da frouxidão cambial. No entanto, o boi em dólares, ao longo do mesmo período, subiu mais do que a carne. Em São Paulo, maior Estado exportador, a arroba do boi gordo saiu de US$33,04 em julho de 2007, para US$58,21 em julho de 2008. Um reajuste de 76,2%.

Receita Estadual apreende carga irregular de bebidas no interior do RS
A Receita Estadual apreendeu carga irregular de bebidas em São Borja/RS, durante inspeção de rotina das Unidades Volantes. Mais de 13 mil garrafas estavam sendo descarregadas em uma loja comercial do município. Ao verificar a carga, foi constatado que as mercadorias estavam sem o selo do IPI, sendo, declaradas inidôneas as notas fiscais. A Receita Estadual autuou a carga, sendo que a apreensão equivale a R$ 5.510,01 em ICMS e R$ 6.612,01, em multa. As mercadorias foram encaminhadas à sede da Receita Federal, em São Borja.

Carrefour investe em promoções para aumentar vendas no Dia dos Pais
O Carrefour, maior varejista do País, preparou uma série de promoções para o período do Dia dos Pais. Em relação ao ano passado, a expectativa é um crescimento de 25% nas vendas de Eletrônicos, 15% em Têxteis e 6% no Bazar. O destaque é o Festival de Tecnologia, no departamento de Eletro. São produtos de Informática, Celular, Foto, TV e Som, com parcelamento em até 12 vezes sem juros no Cartão Carrefour.

Novo diretor da Despesa Pública gaúcha é empossado hoje
Toma posse hoje, dia 7/8, o novo Diretor do Departamento da Despesa Pública Estadual, José Alfredo Pezzi Parode, agente fiscal do Tesouro do Estado. Parode, que assume no lugar de Mateus Bandeira, agora Secretário Estadual de Planejamento e Gestão, dará prosseguimento aos programas de ajuste fiscal com foco nas medidas do Programa Estruturante Fazendo Mais com Menos. A solenidade de posse será às 10h30min, no Gabinete do Secretário da Fazenda. José Alfredo Pezzi Parode nasceu em 24/11/1953. Formado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, é Agente Fiscal do Tesouro do Estado, servindo na Secretaria da Fazenda há 25 anos. Em 1987, especializou-se em Finanças na PUC e fez curso de Gestão em Políticas Públicas pela FDRH. Parode também já trabalhou no Badesul e na extinta Corlac. Na Secretaria da Fazenda, já foi Diretor Administrativo Financeiro, Diretor do Departamento da Receita, Chefe da Divisão de Programação Financeira, Chefe da Divisão de Programação Orçamentária. Até a posse, era Diretor Adjunto do Tesouro do Estado.

Indústria Gaúcha cresceu 7,8 no primeiro semestre
O maior crédito, as contratações e o aumento dos salários impulsionam as vendas. A restrição segue sendo o desempenho das empresas voltadas para as exportações. O primeiro semestre de 2008 fechou com um crescimento de 7,8% no IDIRS - Índice de Desempenho Industrial no RS, o melhor resultado desde 2003. O faturamento das empresas gaúchas, porém, não acompanhou o mesmo ritmo, tendo alcançado 5,6%, uma desaceleração acentuada em relação aos seis primeiros meses de 2007, que chegou a 9,6%. Os números foram divulgados, dia 4/8, pelo presidente da Fiergs - Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul -, Paulo Tigre. "Até o momento, a indústria gaúcha está refletindo a boa fase no cenário interno. O maior crédito, as contratações e o aumento dos salários impulsionam as vendas. A restrição segue sendo o desempenho das empresas voltadas para as exportações", disse Tigre. Em relação ao mercado de trabalho, o destaque no semestre foi a expansão da massa de salário, 11,7%, na esteira do aumento de 4,6% no emprego, a maior taxa desde 2001, e dos maiores salários pagos por trabalhador, que estão 7% acima do resultado do mesmo período do ano passado. "O bom momento da indústria gaúcha está se refletindo no mercado de trabalho, tanto com o maior nível de contratação quanto com maiores salários", informou o presidente da Fiergs. O Índice de Difusão de Emprego indica que, em relação ao primeiro semestre do ano passado, 68,3% das empresas gaúchas estão com nível superior de contratação de funcionários, o que também é uma marca histórica para os primeiros seis meses, desde 2003. Os setores que mais registraram contratações no Estado, até agora, foram Máquinas e Equipamentos (29,4%), Veículos Automotores (16,2%) e Alimentos e Bebidas (5,4%). Quem mais fechou vagas foram: Madeira (-9,5%), Calçados (-6,5%) e Couro (-5,7%). A alta da taxa de juros deve inibir um pouco o mercado de crédito no país, com reflexos sobre a indústria no segundo semestre. A expectativa é que o IDI encerre o ano em 7%.

Biocombustível não compete com alimento
O plantio de matérias-primas para a fabricação de biocombustíveis, como a mamona, o girassol e a soja, não ameaça a produção de alimentos em propriedades de agricultura familiar, segundo José Graziano da Silva, representante regional para a América Latina e o Caribe da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Em entrevista concedida à Ansa, Graziano, que foi coordenador do programa Fome Zero, afirmou que "o mais importante para os trabalhadores da agricultura familiar não é o que se planta, mas a remuneração obtida com as vendas dos seus produtos". "Esses produtores precisam de mercado, pois somente assim, poderão superar a condição de pobreza e melhorar o nível de sua renda", afirmou. Nesse sentido, o representante da FAO destacou, como uma importante ação, o Programa de Aquisição de Alimentos. Por meio dele, a Conab -Companhia Nacional de Abastecimento -, compra o excedente gerado nas propriedades de agricultura familiar, o que proporciona, ao trabalhador rural, ganhos maiores e colabora para a formação de estoques de alimentos cujos preços estão em alta no mercado internacional, como arroz e feijão. Na semana passada, durante a cerimônia de posse da diretoria da Petrobras Biocombustível, subsidiária da estatal petrolífera criada para produzir combustíveis de matriz orgânica, o presidente Lula anunciou que 58% de toda a matéria-prima já adquirida para colocar em funcionamento uma das unidades da empresa, na Bahia, tem origem na agricultura familiar. Para Graziano, contudo, não há risco de que a área usada para plantar comida passe a abrigar cultivos de matérias para o biocombustível. "O modelo do Brasil é bastante especial, pois existe a conciliação de culturas. Hoje, um mesmo produtor consegue produzir feijão e mamona em sua propriedade", disse ele. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos consumidos no Brasil.

Café do Centro foca expansão em Curitiba
O Café do Centro, empresa torrefadora de cafés gourmet e especiais, foca sua expansão em Curitiba/PR, onde é parceira da rede de supermercados Angeloni. A expectativa da torrefadora é alcançar um crescimento de 50% no volume de vendas no Estado, neste ano. A empreitada faz parte da estratégia adotada pela empresa com o objetivo de se tornar a marca de cafés gourmet mais vendida na região. É a primeira vez que os produtos do Café do Centro chegam a supermercados, já que antes sua venda estava restrita apenas a lojas especializadas.

Produtor de feijão lucra mais que o de soja
O melhor negócio da safra de grãos, que será concluída no próximo mês de setembro, foi alcançado pelos produtores de feijão, que obtiveram um lucro de 18,36% nas vendas, superando até o da soja que, embora tenha preço definido pelo agronegócio no exterior, rendeu menos de 16%. A análise é do superintendente de Gestão da Oferta da Conab, Carlos Eduardo Tavares. Os números se baseiam na situação de mercado do último mês de maio, período que serve de parâmetro para o fechamento da safra. "Essa informação é uma das variáveis que ajuda o produtor a decidir sobre o tipo de cultura que irá cultivar na próxima safra", diz ele. O lucro do produtor de feijão surpreendeu. Em maio, a saca de 60 kg era comercializada no Paraná a R$ 112,34, enquanto o custo de produção total chegava R$ 91,68, ou seja, um lucro de R$ 20,66. Por outro lado, na mesma época, o produtor de soja obtinha um resultado de R$ 6,59 (15,9%) para uma venda de R$ 41,40 a saca de 60 kg, e um custo total de R$ 34,81. "O feijão é susceptível à oferta. Caso haja uma elevação significativa de produção, os preços caem rapidamente. Pela característica do produto nacional, não se consegue comercializar no mercado internacional, elevando os estoques finais, ocasionando a queda dos preços", acredita Tavares.

Aliansce prepara captação de R$ 400 milhões
A Aliansce, joint-venture entre o grupo brasileiro Nacional Iguatemi e a GGp - General Growth Properties -, segunda maior proprietária de shopping centers dos Estados Unidos, prepara uma captação de R$ 400 milhões, em duas operações, uma de R$ 220 milhões e outra de R$ 180 milhões. O valor é o mesmo que será aplicado nesse ano, na abertura de quatro novos shopping centers, em Duque de Caxias/RJ, Belém/PA, Brasília/DF e Belo Horizonte/MG. O de Duque de Caxias/RJ deve ser inaugurado em outubro, com 176 lojas. Para o início do próximo ano, está programada a inauguração dos shoppings de Brasília (150 lojas) e de Belém (250 lojas). O de Belo Horizonte, tem previsão de abertura no final de 2009. A Aliansce planeja investir, em 2009, mais R$ 240 milhões, parte para a construção de um shopping em Maceió/AL em conjunto com o grupo Multiplan. Também está prevista a renovação do shopping Santa Úrsula, localizado em Ribeirão Preto/SP, que foi adquirido também em parceria com o Multiplan. Além disso, os investimentos contemplam uma série de expansões nos demais centros de compra da empresa.

Conab divulga levantamento de cana-de-açúcar
A Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - vai divulgar, dia 28/8, o resultado da pesquisa de campo referente ao segundo levantamento da safra 2008/09 de cana-de-açúcar. Os técnicos da instituição terminaram a pesquisa na semana passada. O primeiro levantamento, em abril, mostrou que a produção nacional de cana poderia variar de 558,1 milhões a 579,8 milhões de toneladas. A estimativa de moagem exigiu o trabalho de 50 técnicos da Conab, que percorreram as principais regiões produtoras do País, desde o dia 27 de junho. No estudo serão consideradas a preparação da colheita na região Norte-Nordeste, que começa em agosto e segue até fevereiro, além do percentual de moagem estimado para o Centro-Sul.Office Depot tem números fracos no trimestreA Office Depot, segunda maior varejista de materiais de escritório dos Estados Unidos, disse que no segundo trimestre de 2008 suas vendas totais caíram 1% na comparação anual, para US$ 3,6 bilhões. O resultado final da empresa foi negativo em US$ 2 milhões, contra um lucro líquido de US$ 106 milhões, no mesmo período de 2007. Em outro comunicado, o grupo varejista mexicano Gigante, disse ter feito uma proposta de US$ 430 milhões pelos 50% de participação que a Office Depot tem na joint-venture entre as duas empresas no México. A compra daria a Gigante o controle total da Office Depot do México, e estaria condicionada à permissão para expandir o negócio pela América Latina. Como a oferta não foi solicitada, não existe nenhuma garantia de que a transação efetivamente ocorrerá.

Balança comercial tem superávit de US$ 3,3 bilhões em julho
No mês de julho de 2008, a balança comercial brasileira registrou um saldo comercial positivo (diferença entre as exportações e as importações), de US$ 3,304 bilhões (média diária de US$ 143,7 milhões), segundo melhor desempenho do ano, ficando atrás apenas do resultado de maio (US$ 4,073 bilhões). Pelo desempenho médio diário, o superávit em julho foi 10,9% maior em relação a junho de 2008 (média diária de US$ 129,5 milhões), e 5,5% menor que o apresentado em julho de 2007 (média diária de US$ 152 milhões). Nos 23 dias úteis do mês passado, foram registrados novos valores recordes históricos das exportações – US$ 20,453 bilhões, com média diária de US$ 889,3 milhões – e das importações – US$ 17,149 bilhões, com média diária de US$ 745,6 milhões. Desempenhos que, conseqüentemente, resultaram na maior corrente de comércio mensal da história econômica do país (soma das exportações com as importações): US$ 37,602 bilhões. Pelo critério da média diária, o valor das exportações em julho, foi 38,6% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 641,8 milhões), e 0,4% melhor que a performance em junho último, quando a média diária das exportações chegou a US$ 885,4 milhões. As exportações nos meses de julho de 2007 (22 dias úteis), e de junho de 2008 (21 dias úteis), totalizaram US$ 14,119 bilhões e US$ 18,594 bilhões, respectivamente. As importações brasileiras no mês de julho cresceram 52,2% em relação à média diária apresentada em julho de 2007 (US$ 489,8 milhões), e recuaram 1,4% na comparação com a média diária registrada no mês de junho de 2008 (US$ 756 milhões). Os desembarques internacionais somaram US$ 10,776 bilhões em julho do ano passado e US$ 15,875 bilhões em junho de 2008.

Argentina tem forte desaceleração no consumo
Um levantamento realizado pela consultoria CCR mostra que as vendas de alimentos, bebidas, higiene e limpeza tiveram em junho o menor crescimento do ano na Argentina. A alta na comparação anual foi de 3,6%, contra 8,4% em maio (contra maior de 2007), e muito abaixo das taxas superiores a 9% registradas nos meses anteriores. No primeiro semestre do ano, as vendas acumularam uma alta de 7,2%, em relação ao mesmo período de 2007, fazendo com que a CCR mantivesse sua projeção de crescimento de 5,5% no consumo de produtos básicos.

Tempestade Edouard pode espalhar ferrugem asiática nos EUA
As tempestades e os ventos de 104 quilômetros por hora provocados pela tempestade tropical Edouard, podem espalhar os esporos do fungo da ferrugem asiática para lavouras no interior dos Estados Unidos. Neste ano, a doença foi encontrada em 27 condados de 12 estados ao longo da costa do Golfo do México, número que é menos da metade do encontrado na mesma época do ano passado na região. "Por causa do Edouard, há chances de a doença ser transportada mais para o norte, no Kansas e sul de Nebraska", informa o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em um relatório publicado em sua página na internet. A tempestade chegou ao continente no dia 5/8, em Galveston, no Texas, na divisa com a Louisiana. Embora a ferrugem nunca tenha causado grandes estragos nas lavouras americanas de soja, o Serviço de Estudos Econômicos do USDA, calcula que as perdas potenciais poderiam ficar entre US$ 200 milhões e US$ 2 bilhões, dependendo da severidade e da extensão dos focos. A doença é causada pelo fungo Phakospora pachyrhizi e causa a desfolha prematura da planta, reduzindo drasticamente a produtividade das lavouras. As informações são da Dow Jones.

Saft investe em ERP para aumentar operação
Para modernizar a plataforma tecnológica e revisar os processos de trabalho, a Cartonagem Saft adotou o software de gestão ERP Cigam e10, buscando visão geral dos negócios e mais segurança nos dados, com benefícios observados pela empresa que tem como meta a estratégia para suportar o crescimento de suas operações. A Saft aderiu ao Cigam e10 para controlar e rastrear seus materiais, programando sua produção e otimizando seus sistemas de gestão, para automatizar o faturamento de venda de produtos terceirizados e controlar todos os setores da empresa. O investimento em ERP da Saft consistiu em melhorar as práticas da empresa, reduzindo estoques e dominando plenamente, o rastreamento de seus produtos. A Cigam, que forneceu o software, implantou os módulos de gestão financeira, gestão de materiais, compras e suprimentos, contabilidade, faturamento e PCP – planejamento e engenharia em controle de produção. A empresa optou pela Cigam por ser a melhor proposta em relação às funcionalidades, benefícios e treinamento para acompanhamento técnico no processo de implementação do software.

Setor moveleiro realiza pesquisa

O CGI Moveleiro – Centro Gestor de Inovação Moveleiro - está apoiando o desenvolvimento de um estudo, que visa analisar como as metodologias de gestão de informações no processo estratégico das empresas podem estar relacionadas com os desempenhos organizacionais. Estão disponibilizando as escalas que permitem que seja feita uma auto-avaliação do posicionamento das empresas do setor. Ao final do estudo, as empresas participantes receberão os seus resultados, comparativamente às demais empresas do setor. As empresas interessadas podem obter informações pelo telefone +55 54 3452.1188 ou pelo e-mail cgi@cgimoveis.com.br. O estudo está sob a responsabilidade da USC – Universidade de Caxias do Sul. Para que a pesquisa seja precisa, é necessário que sejam preenchidos todos os campos, até o final do questionário. Lembramos que este processo não deverá durar mais de 10 minutos e em nenhum momento as empresas serão identificadas.

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ÍNDICES ECONÔMICOS

- O IPA - Índice de Preços por Atacado - registrou variação de 1,28%. No mês anterior, a taxa alcançou 2,29%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,44%. No mês anterior, a taxa foi de 0,99%. A principal contribuição para a desaceleração partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 5,64%, em junho, para -2,54%, em julho. O índice de Bens Finais (ex), obtido após a exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,65%. No mês anterior, o resultado foi de 0,52%.

- O IGP-DI - O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna - elevou-se 1,12%, em julho, taxa inferior à registrada em junho, de 1,89%. Os componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de junho para julho: IPA, de 2,29% para 1,28%, IPC, de 0,77% para 0,53%, e INCC, de 1,92% para 1,46%. Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União. O período de coleta de preços para o IGP-DI de julho foi do dia 1º a 31 do mês passado.

- O IPC-S – Índice de Preços ao Consumidor - de 31 de julho de 2008 apresentou variação de 0,53%, taxa 0,14 ponto percentual (p.p.) abaixo da apurada com base na coleta encerrada em 22 de julho. Este foi o menor resultado desde a quarta semana de março de 2008, quando o índice registrou variação de 0,45%.

- O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - registrou, em julho, taxa de variação de 1,46%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,92%. O grupo Serviços teve sua taxa de variação reduzida, de 1,43%, no mês anterior, para 1,05%, nesta apuração. O grupo Mão-de-Obra também apresentou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 2,25%, em junho, para 1,14%, em julho. A desaceleração foi conseqüência dos impactos decrescentes dos reajustes salariais nas cidades de São Paulo, Goiânia, Florianópolis, Fortaleza e Brasília e crescentes em Porto Alegre e Curitiba. A taxa do grupo Materiais avançou de 1,68% para 1,88%.

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ANÁLISE SETORIAL

Eleições municipais injetarão R$ 1,8 bilhão na economia
Até outubro, as eleições devem injetar R$ 1,81 bilhão na economia dos 5.564 municípios brasileiros. Só a indústria gráfica, este ano, deve faturar R$ 44 milhões aqui. Outros setores, como agências de publicidade, profissionais de mídia, institutos de pesquisa, gráficas, luz e som, locação de veículos, entre outros, também têm motivos para comemorar o período.Paulo Bahia, cientista político da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro -, concorda que a eleição desencadeia uma rede produtiva capaz de mobilizar empregos temporários e de fortalecer o orçamento das empresas. "A dinâmica dos setores de serviços e da indústria de mídia aumenta bastante no período," resume.
Para o economista da Fundação Getúlio Vargas/RJ, Marcelo Néri, a democracia brasileira está amadurecendo e a população aprende a votar. "Votar é um exercício que se aprimora com o tempo. O truque da cesta básica já está ultrapassado. Foi substituído pelo cartão-bonificação, um método menos oportunista, porque a assistência permanece depois das eleições", diz Néri.
Com as novas regras, os candidatos precisaram criar estratégias de campanha mais criativas e comedidas. Essas determinações restringiram um pouco a atuação dos políticos, que hoje não podem, por exemplo, espalhar outdoors nem afixar cartazes em locais públicos.
Aumentou a cobrança e a fiscalização. Candidatos, agora, precisam abrir empresa. Todo o material gráfico deve incluir CNPJ ou CPF dos candidatos e dos responsáveis pela confecção do produto. Além disso, o TSE exige que os panfletos informem a tiragem.
O presidente da Abigraf - Associação Brasileira da Indústria Gráfica -, Alfried Plöger, acredita que os gastos de campanha serão mais comedidos. Em uma estimativa mais otimista, Plöger aposta em um incremento de até R$ 400 milhões para a indústria gráfica brasileira no período. O Rio, segundo o presidente, deve responder por 11% desse montante. ¬"Nas eleições passadas, os candidatos podiam inventar de tudo. Eu já vi candidato distribuir santinhos de avião", lembra. A lei que obriga a manter a cidade limpa, também induziu os políticos a conter gastos. ¬"Antes, porém, era fácil encontrar pelas ruas banners, outdoors, santinhos, panfletos, além da distribuição descontrolada de lapiseiras, canetas, camisetas, agendas, blocos. Todo e qualquer tipo de brinde", destaca Plöger.

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MERCADO DE AÇÕES

Debêntures da Bicleasing iniciam negociações no Bovespa Fix
Começaram a ser negociadas ontem, dia 6/8, no Bovespa Fix – Mercado de Renda Fixa da BM&FBOVESPA –, as debêntures da terceira emissão, série única, da BIC Arrendamento Mercantil S.A., com o nome de pregão Bicleasing e código LBIC-D31. A série é composta por 15 mil papéis ao preço inicial de R$ 10 mil cada, totalizando R$ 150 milhões. As debêntures possuem remuneração de 115% do CDI - Certificado de Depósito Interbancário -, receberam classificação de risco Aa3.br, atribuída pela agência Moody´s e serão amortizadas em sua totalidade no vencimento, previsto para 1/07/2010. Com o ingresso das debêntures da Bicleasing, o Bovespa Fix passa a listar 159 séries, que representam R$ 112,4 bilhões.
Sobre Bovespa Fix - Criado em 2001, o Bovespa Fix é um ambiente integrado de negociação, liquidação e custódia de títulos de renda fixa, onde as operações são fechadas no sistema eletrônico pelo melhor preço, obedecendo à ordem cronológica de entrada das ofertas. O site www.bovespafix.com.br apresenta todas as ofertas e também, os negócios fechados, com defasagem de apenas quinze minutos, dos ativos negociados: debêntures, CRIs, FIDCs e notas promissórias.

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CURIOSIDADE

Quer uma lembrança do mito Jimi Hendrix?
Os adoradores do mito do rock Jimi Hendrix poderão fazer seus lances para ter a mítica guitarra do ídolo. A guitarra, uma Fender Stratocaster 1965, é carregada de histórias e foi usada por Hendrix no Finsbury Astoria, em Londres, em março de 1967. Jimi Hendrix (19421970) usou neste show fluído de isqueiro e queimou a guitarra, deixou o público perplexo com a ousadia, ele teve que ser levado para o hospital com queimaduras nas mãos. A guitarra foi recuperada e guardada pelo seu agente de imprensa Tony Garland. Com esse ato visionário, Garland, conseguiu preservar uma relíquia. O leilão, que terá outros objetos do astro do rock, será no dia 4/9. Interessados em participar podem obter informações pelo site www.ideageneration.co.uk. E preparem o bolso. Preço estimado de saída: US$ 1 milhão.

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OBSERVATÓRIO

O E-Press.biz Economia & Mercado, tem a seção – Observatório - para a livre exposição de seus leitores e das assessorias de imprensa.

China é o país que mais importa produtos do agronegócio brasileiro
A economia mundial passa por uma transformação. O ingresso da China, com uma população de 1,3 bilhão de habitantes, no eixo das potências econômicas, desestabilizou o equilíbrio mundial que havia entre demanda e oferta de alimentos. O crescimento médio em torno de 9,2%, nos últimos dez anos, com a inclusão de centena de milhões de chineses no mercado de consumo, alterou o panorama mundial pela demanda por alimentos.
Hoje, o PIB - Produto Interno Bruto - da China, é de US$ 3,2 trilhões. Este ano a economia deve crescer 10%, contra 11,5%, em 2007. Indústrias e serviços são responsáveis por 89% de toda a economia, e a agricultura, 11%. Em 2006, o mercado chinês importou US$ 47 bilhões de produtos agropecuários. Deste total, o Brasil exportou US$ 3,7 bilhões, valor que se elevou em 23,5% em 2007, quando foram vendidos para a China, US$ 4,6 bilhões em produtos do agronegócio.
O saldo da balança comercial do agronegócio é superavitário, contrariando o resultado do fluxo global de comércio entre Brasil e China. Enquanto a balança comercial entre os dois países registrou déficit de US$ 1,8 bilhão no ano passado, o agronegócio brasileiro consegue impor um resultado positivo para o Brasil de US$ 4,2 bilhões. Os principais produtos do agronegócio importados da China são: têxteis (fios, linhas e tecidos) de algodão, papel, calçados de couro e alho.
Ranking das exportações - Em 2008, a China pulou do terceiro lugar para o topo do ranking dos países de destino das exportações do agronegócio brasileiro. Está à frente dos Estados Unidos e dos Países Baixos, estes últimos concentram as importações por serem entrepostos. Isto é, as mercadorias exportadas para lá são reexportadas para outros países.
Até maio deste ano, a China comprou US$ 3 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro, valor 86,62% superior em comparação com o mesmo período de 2007. A pauta de exportações é concentrada em um único produto, a soja em grão. No ano passado, esta commodity representou 60,6% do total exportado para aquele país, o que correspondeu à cifra de US$ 2,83 bilhões. Em seguida, aparece a celulose, com US$ 423 milhões; o couro bovino, com US$ 413 milhões; o óleo de soja em bruto, com US$ 310 milhões; o fumo não manufaturado, com US$ 271 e a madeira serrada, com US$ 117 milhões.

(FONTE: Assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)


Preço do petróleo recua e barril fica abaixo dos US$ 120
Os preços internacionais do petróleo voltaram a retroceder ontem em Nova York, onde o barril de WTI terminou abaixo de US$ 120, pela primeira vez em três meses, influenciado pelo enfraquecimento da demanda de combustíveis, devido à desaceleração da economia mundial. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o West Texas Intermediate (WTI) para entrega em setembro, fechou o pregão de ontem cotado a US$ 119,17, uma desvalorização de US$ 2,24 em comparação ao fechamento da última segunda-feira. Durante o pregão, o WTI foi negociado entre US$ 118 e US$ 121,23. Em Londres, o contrato para setembro do petróleo tipo Brent, caiu US$ 2,98, ou 2,53%, para US$ 117,70, sendo negociado entre US$ 116,91 e US$ 120,05. "Os preços do petróleo retrocedem quando os sinais de debilidade da demanda se multiplicam", resumiu Phil Flynn, da Alaron Trading. "O petróleo e derivados estão em forte queda, com expectativas de poucos danos da tempestade tropical Edouard na infra-estrutura da produção e refinamento", afirmou Addison Armstrong, analista da Tradition Energy, em comunicado.
O barril de petróleo já perdeu cerca de US$ 28 na bolsa de Nova York, em comparação ao recorde de US$ 147,27, alcançado no dia 11 de julho - ou seja, quase 20% do seu valor. Os analistas atribuem a queda da commodity aos temores acerca da saúde da economia mundial e do seu potencial impacto sobre o consumo de energia, mais caro do que nunca. Em uma nova comprovação da retração econômica, a produção industrial caiu mais do que o previsto no Reino Unido, atingindo as piores cifras desde dezembro de 2005. Ao passo que a demanda de energia nos Estados Unidos, maior consumidor mundial de petróleo, mostra sinais de esgotamento. "A atenção do mercado está centrada cada vez mais no desequilíbrio crescente entre uma oferta mais abundante e a demanda", disse Mike Fitzpatrick, da MF Global. Por outro lado, a tempestade tropical Edouard - que chegou na manhã de ontem à costa do Golfo do México - poupou relativamente a zona de produção, onde concentram-se um quarto das instalações petroleiras norte-americanas, informou Fizpatrick. Ao contrário do que temiam os investidores, a tempestade não se converteu em furacão, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) norte-americano.

(FONTE: AFP e Reuters)

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